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Desmistificando o Hot Yoga: Verdades e Mitos

A Arimo traz um breve apanhado de informações, desmistificando o Hot Yoga, e apontando as verdades e mitos acerca da atividade física.


A prática de yoga sob altas temperaturas está cada vez mais em alta. Para se ter noção sobre esse crescente interesse sobre o Hot Yoga, basta olhar os números.

Nas redes sociais, o termo #HotYoga soma milhões de postagens e visualizações. Somente no Instagram a hashtag concentra quase 2 milhões de publicações, e, no TikTok, a tag conta com 176,4 milhões de visualizações.

Para além das redes sociais, no último ano, o Hot Yoga foi também uma das modalidades mais pesquisadas no Google. É o que aponta a ferramenta de análise de tendências Google Trends, ao traçar comparação entre os principais tipos de yoga, conforme mostra a imagem abaixo.

Essas informações não só corroboram o crescente interesse das pessoas sobre esse tipo de yoga, mas também revelam a necessidade de maiores explicações sobre a atividade. Certamente, muitas dessas pesquisas caracterizam a procura por um melhor entendimento sobre o funcionamento do Hot Yoga. Afinal, esta é uma prática cercada de ideias equivocadas.

Por isso, hoje a Arimo traz um breve apanhado de informações, desmistificando o Hot Yoga, e apontando as verdades e mitos acerca da atividade física.

Confira abaixo os tópicos que analisaremos ao longo do texto.

  • Desmistificando o Hot Yoga: verdades e mitos e a importância de distinguí-los
  • Probabilidade de lesões é mais baixa durante aulas de Hot Yoga
  • Hidratação é essencial à prática de Hot Yoga
  • Água é o suficiente para me hidratar para uma aula de Hot Yoga
  • Queimamos mais calorias no Hot Yoga
  • Mulheres e homens podem praticar Hot Yoga juntos?
  • Existem roupas e acessórios mais apropriados para a prática de Hot Yoga
  • Hot Yoga ajuda a desintoxicar através da transpiração
  • Condições médicas podem impedir a prática de Hot Yoga
  • Prática de Hot Yoga pode reduzir sintomas de depressão

Desmistificando o Hot Yoga: verdades e mitos e a importância de distinguí-los

O conhecimento é sempre uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento — seja ele pessoal, profissional, tecnológico, etc. Essa é uma máxima que devemos priorizar o tempo todo em nossas vidas, inclusive quando falamos sobre atividades físicas, como o yoga.

Por esse motivo, entender o que é mito e o que é verdade sobre o Hot Yoga é tão importante. Dessa forma, você garante uma prática de qualidade e segura, podendo evitar riscos de lesões e demais problemas que afetam a saúde física.

Os equívocos sobre o Hot Yoga também podem afastar algumas pessoas das aulas sob altas temperaturas. Por isso, a desmistificação dessa atividade pode ainda auxiliar a tornar a comunidade do Hot Yoga mais ampla. E isso é interessante não apenas para a modalidade, mas para os próprios praticantes, no que diz respeito a novos desafios e benefícios.

Então, se ainda há dúvidas sobre essa modalidade, confira os tópicos abaixo para melhor entender o que é realmente verdade sobre o Hot Yoga.

Probabilidade de lesões é mais baixa durante aulas de Hot Yoga

Falso!

É verdade que a alta temperatura ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo para os músculos, o que é associado ao aumento de elasticidade na hora da prática. Mas isso não significa que, com essa maior elasticidade, a pessoa obrigatoriamente se torna menos suscetível a lesões.

Menor percepção de dor pode ser perigosa

Isso porque algumas pessoas são menos flexíveis do que as outras, e, mesmo em uma aula de Hot Yoga, podem encontrar dificuldades em realizar determinadas posturas. Nesses casos, há quem acabe forçando o corpo além dos limites. Principalmente porque, de acordo com especialistas da Universidade Columbia, nos EUA, as altas temperaturas podem diminuir nossa percepção de dor.

Com isso, é comum essa ultrapassagem dos próprios limites em aulas de Hot Yoga, o que acaba aumentando o risco de lesões.

Por isso, enquanto você pratica Hot Yoga, é especialmente importante observar seu corpo e o que ele realmente aguenta fazer na ocasião.

Claro que parte do desenvolvimento no Yoga é realmente superar os próprios limites — sejam eles físicos ou mentais. Mas isso não dispensa a necessidade de se fazer isso de forma segura. É preciso respeitar seus limites, além do que: não há pressa para conseguir realizar essa ou aquela postura.

É importante valorizar cada avanço no seu desenvolvimento na prática, independentemente do ritmo em que isso acontece.

Hidratação é essencial à prática de Hot Yoga

Verdadeiro!

A hidratação é imprescindível antes, durante e depois de uma sessão de hot yoga. Isso se dá porque, diante de altas temperaturas, seu corpo acaba transpirando mais na tentativa de equilibrar sua temperatura.

Então, quando você transpira, perde líquido e precisa repor para não correr o risco de uma desidratação — principalmente em caso de temperaturas muito altas. Vale lembrar que a temperatura pode variar entre 29º e 40º, excedendo um pouco, em alguns casos. Bem quente, considerando que a atividade física já aquece seu corpo, certo?

Por isso, a garrafa de água deve ser sua melhor amiga durante a prática de Hot Yoga.

É interessante que você beba água antes mesmo de sentir sede. Para isso, é interessante conversar com quem instrui a aula para determinar pequenas pausas para hidratação ao longo da prática.

Água é o suficiente para me hidratar para uma aula de Hot Yoga

Parcialmente verdadeiro.

Isso pode parecer confuso, mas nem sempre a água é o suficiente para evitar a desidratação durante uma aula de Hot Yoga. Isso acontece porque, ao perdemos líquidos, acabamos perdendo também eletrólitos, que são minerais presentes no nosso corpo.

Água de coco é uma grande aliada da hidratação

Para repor líquidos e eletrólitos é necessário uma hidratação diferenciada, algo proporcionado, por exemplo, pela água de coco. As bebidas isotônicas também ajudam nesse sentido, mas é preciso saber escolhê-las. Afinal, muitas dessas bebidas são ricas em corantes e açúcar, coisas das quais devemos fugir.

Adicionar limão à água podem ajudar

Se a água de coco não é uma opção acessível para você, também é possível apostar em uma espécie de água saborizada de limão. De acordo com artigo do Jornal Metrópoles, a mistura de 200 ml de água e metade de um limão ajudam a hidratar o organismo. Mas lembre-se: não se deve adoçar essa água.

Alimentos também hidratam

Esta é uma opção que não funciona para o momento da prática, mas que é muito benéfica para o pré e pós-aula de Hot Yoga. Comer frutas e vegetais pode ajudar bastante na hidratação, principalmente se tratando de alimentos ricos em água.

Queimamos mais calorias no Hot Yoga

Falso!

A aula de Hot Yoga pode parecer mais difícil para muitas pessoas, já que as condições acabam exigindo maior esforço em algumas posturas. Por isso, pode haver uma impressão de que, com esse maior esforço se queimam mais calorias.

Mas isso não é verdade. É uma ideia equivocada muito comum, mas  Hot Yoga não queima mais calorias que as demais modalidades de Yoga.

Intensidade da prática é que determina queima de calorias

Isso quer dizer que, se você usa o yoga também com o intuito de emagrecer, o Hot Yoga é tão eficaz quanto qualquer outro tipo de yoga. O que realmente determinará o volume de calorias queimadas é a intensidade da prática, não necessariamente a modalidade.

De acordo com a Escola Medicina de Harvard, uma pessoa de 56 kg queima cerca de 120 calorias em uma prática de 30 minutos de yoga. Isso vale para as mais diversas modalidades da prática, incluindo o Hot Yoga.

Existem roupas e acessórios mais apropriados para a prática de Hot Yoga

Verdadeiro!

Assim como em outros tipos de yoga, existem roupas que são consideradas mais apropriadas para a prática de Hot Yoga.

Roupas menores podem ser uma boa opção

No geral, yoga exige uma vestimenta leve e feita de tecidos que permitam transpiração. E, no caso do Hot Yoga, não é muito diferente. Você também pode optar por roupas menores e que cubram menos o corpo, o que pode permitir sua livre transpiração.

Seu conforto precisa estar em primeiro lugar

Além do material utilizado para a feitura da roupa, também é importante alertar para o seu conforto ao se vestir. É importante que, acima de tudo, você se sinta bem com o que está usando.

Priorize tecidos respiráveis e fibras naturais

Então, se roupas mais curtas não te deixam confortável, vale apostar especialmente em looks com tecidos respiráveis e fibras naturais. Nesse último caso, você ainda alia vestimenta, prática e sustentabilidade.

Mulheres e homens podem praticar Hot Yoga juntos

Verdadeiro!

Algumas pessoas podem achar que mulheres e homens não podem ou não devem praticar Hot Yoga juntos. Isto porque é comum que as pessoas pratiquem com roupas mais curtas, na tentativa de amenizar o calor que sentem durante a atividade.

Concepção geralmente está associada a ideias machistas

Mas a vestimenta, na ocasião da prática, não impede que pessoas de diferentes gêneros pratiquem juntas. Até porque esse é um equívoco que frequentemente condena apenas a vestimenta de mulheres.

Respeito é necessário em todas as situações e ambientes

O respeito ao outro é necessário dentro do ambiente do Hot Yoga e em todos os outros espaços — sejam eles de prática de exercícios, de trabalho ou até mesmo domésticos. E isso não deve ser influenciado pela roupa que a outra pessoa está usando. Respeito é necessário diante de toda situação.

Novamente o conforto é importante para praticantes de Hot Yoga

É comum, no entanto, que mulheres se sintam mais vulneráveis a olhares e atitudes machistas e maldosas. Nesses casos, é possível procurar aulas voltadas apenas para mulheres, onde há uma sensação de segurança maior.

Vale sempre lembrar que o seu conforto deve vir em primeiro lugar durante a prática de Hot Yoga. E não se limita apenas à roupa, mas ao ambiente, no geral. E se uma turma mista não te permite se sentir segura, é interessante buscar a alternativa mais adequada para você.

Hot Yoga ajuda a desintoxicar através da transpiração

Parcialmente verdadeiro.

E quando falamos parcialmente, é mesmo parcialmente. Isto porque, quando transpiramos, liberamos mais água do que outros elementos. Afinal, o suor é composto justamente de água e alguns sais minerais.

Então, durante uma aula de Hot Yoga, o nível de desintoxicação não é exatamente alto. Principalmente se anterior à prática você consumiu altos níveis de substâncias caracterizadas como toxinas.

Maioria das toxinas são eliminadas por outros processos fisiológicos

Se você tomar algum tipo de bebida alcoólica e fizer uso de alguma medicação, por exemplo, não é durante o Hot Yoga que vai eliminar essas substâncias. Até porque, isso é feito através de outros processos fisiológicos no fígado, nos rins e intestinos.

Não importa o quanto você transpire durante a aula, isso não será suficiente para a desintoxicação desse tipo de substância. Se submeter a altas temperaturas com esse intuito, só irá te desidratar.

Para desintoxicar, priorize orientação profissional

Então, quando você buscar um processo de desintoxicação, vale procurar orientação médica para fazê-lo da maneira apropriada. Desta forma, você não se coloca em risco e alcança seu objetivo de forma adequada.

Condições médicas podem impedir a prática de Hot Yoga

Verdadeiro!

Apesar de o Hot Yoga não influenciar na eliminação de substâncias como medicamentos, é preciso cuidado. Pessoas que fazem tratamentos medicamentosos precisam buscar orientação médica para avaliar se a prática impacta de alguma forma negativa no processo.

O Hot Yoga também pode ser desaconselhado para pessoas que vivem com algumas condições médicas. Segundo artigo da Forbes, se você tem problemas cardíacos, pressão baixa e hipoglicemia, também é preciso buscar orientação para verificar se é possível praticar Hot Yoga.

Prática de Hot Yoga pode reduzir sintomas de depressão

Verdadeiro!

Recentemente foram divulgados os resultados de um estudo que registrou significativa melhora nos sintomas de depressão em praticantes de Hot Yoga.

Segundo um dos autores do estudo, é preciso aprofundar a pesquisa até para entender se esse benefício é mais expressivo no Hot Yoga, se comparado às demais modalidades. 

O estudo sugere que até mesmo uma sessão de Hot Yoga por semana pode ser benéfica para seus praticantes.

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O que é SUP Yoga?

Hoje a Arimo te apresenta o chamado SUP Yoga, uma modalidade praticada sobre as águas. Parece impossível? Esse guia introdutório prova que não!


O yoga é um universo em si. Suas práticas são as mais diversas, indo das modalidades que misturam a atividade com dança até tipos de yoga que focam quase exclusivamente no desenvolvimento mental e espiritual.

Por isso, não é de se surpreender que o yoga seja praticado até mesmo na água. Afinal, esse tipo de atividade realmente tem o intuito de aproximar indivíduo, natureza e o universo. Mas como fazer isso?

Se pararmos para analisar as posturas do yoga, a realização desses asanas parecem impossíveis de se executar nas águas. Mas a verdade é que não é impossível, e alguns acessórios podem ser tão essenciais que embasam a prática do chamado SUP Yoga. Você já ouviu falar nessa modalidade?

Hoje a Arimo te apresenta um guia introdutório de SUP Yoga! Confira abaixo os tópicos explorados ao longo do texto.

  • Afinal, o que é SUP Yoga?
  • Quais são os benefícios do SUP Yoga?
  • Posso praticar SUP Yoga com qualquer prancha?
  • Onde posso praticar SUP Yoga?
  • Aquecimento do SUP Yoga
  • Riscos e precauções na hora de praticar SUP Yoga
  • Mitos sobre SUP Yoga: apenas pessoas magras podem praticar
  • Mitos sobre SUP Yoga: só quem já praticou Stand Up Paddle pode praticar

Afinal, o que é SUP Yoga?

Para quem não conhece o significado de SUP, a ideia de uma modalidade chamada SUP Yoga pode parecer muito misteriosa. Mas não se trata de um bicho de sete cabeças.

Por isso, é importante entender separadamente como cada uma dessas coisas funciona, para, depois, unir esses dois conhecimentos.

O que é SUP?

Você certamente já viu imagens de pessoas em pé em cima de uma prancha e cruzando mar e rios com um remo em mãos. Esta imagem nada mais é do que a descrição do SUP, também chamado de Stand Up Paddle.

Ou seja, SUP é uma atividade física de remo sobre prancha em pé. E, apesar de muitas pessoas não saberem, a lógica de funcionamento do SUP é base para uma diversa gama de esportes e atividades físicas. Entram para a lista modalidades como o Wave (SUP com surfe), o Sprint (Corrida com SUP), e, claro, o SUP Yoga (Yoga com SUP).

O que é o SUP Yoga?

Agora já fica mais fácil entender o que é o SUP Yoga, certo? Trata-se de uma prática de yoga realizada na água, sobre uma prancha e com o auxílio de remo.

Ou seja, o SUP Yoga é uma modalidade aquática de yoga. Esta é uma relativamente nova, considerando que vem se popularizando principalmente nos últimos dez anos!

O remo como acessório na prática de SUP Yoga

Vale notar que o remo assume um papel mais secundário, se comparado ao Stand Up Paddle tradicional. Claro que você utiliza o remo para se deslocar sobre a água, mas ele se torna um acessório no SUP Yoga — podendo ou não ser utilizado durante os asanas.

Quem os utiliza para realizar uma postura, faz isso como quem usa um bloco de yoga ou faixa, funciona realmente como um acessório que ajuda na prática. 

Quais são os benefícios do SUP Yoga?

No geral, os benefícios do yoga são semelhantes para as tantas modalidades que essa atividade contempla. E no caso do SUP Yoga não é diferente. A prática ajuda a diminuir o estresse, a encontrar equilíbrio mental, e trabalha aspectos físicos como mobilidade e flexibilidade.

Mas há alguns benefícios que se destacam dentro do SUP Yoga.

Melhora do equilíbrio e coordenação motora

Se outros tipos de yoga também melhoram o equilíbrio e a coordenação motora de seus praticantes, imagine o SUP Yoga? A atividade é realizada em uma superfície que não é constantemente estável, e, com isso, acaba trabalhando ainda mais e aprimorando essas habilidades.

Fortalecimento muscular e do core

É justamente o esforço para manter o equilíbrio que se soma ao trabalho muscular das posturas do yoga e, juntos, oferecem um fortalecimento especial. A modalidade fortalece os músculos, no geral, mas principalmente os do core, que são mais trabalhados na busca por estabilidade.

Posso praticar SUP Yoga com qualquer prancha?

Quando falamos sobre pranchas e água, é comum vir à mente a imagem de uma prancha de surfe. Mas é preciso ressaltar que nem toda prancha utilizada para surfar serve para a prática de SUP Yoga.

Invista em pranchas próprias para SUP tradicional ou SUP Yoga

O Yoga sobre as águas exige uma prancha que permita o equilíbrio e a movimentação do indivíduo. Por isso, há, inclusive, pranchas desenvolvidas especificamente para a realização do SUP Yoga. Mas você não precisa adquirir uma dessas, podendo investir em pranchas de SUP tradicional.

Características importantes na hora de escolher sua prancha

Na hora de escolher a prancha de SUP Yoga é necessário levar em consideração alguns aspectos, como a largura e a estabilidade que ela oferece. Além disso, também é interessante investir em pranchas que tenham cobertura em um material que seja confortável para seus apoios (mãos, pés, joelhos, etc).

A  prancha para SUP Yoga também deve ter igual espessura ao longo de todo o seu comprimento. Esta característica ajuda no equilíbrio.

O que também auxilia na estabilidade são as pontas da prancha. Por isso, é preciso optar por modelos que tenham pontas largas e arredondadas, diferentemente das utilizadas no surfe, que são finas.

Também é importante levar em conta sua altura e peso na hora de buscar por uma prancha. A prática de SUP Yoga segura e confortável é aquela em que a prancha não te limita.

Onde posso praticar SUP Yoga?

Por se tratar de uma modalidade de yoga praticada na água, o SUP Yoga pode ser realizado em basicamente qualquer ambiente aquático. 

Os locais mais comuns para se praticar SUP Yoga são:

  • Mar
  • Riacho/Rio
  • Piscina 

Mas se engana quem acha que é só se jogar nas águas de qualquer um desses lugares. Há condições que tornam o ambiente mais adequado para a prática de SUP Yoga.

Água no SUP Yoga: fuja da agitação

O espaço ideal para praticar SUP Yoga é em águas calmas. Se você pretende se dedicar à essa modalidade em piscinas e rios é muito mais prático, afinal a água nesses ambientes é menos agitada.

No mar, no entanto, é preciso deixar as ondas para quem pratica SUP Wave. Se a sua intenção é o SUP Yoga, vá para além das ondas. Mas não por conta própria, é extremamente importante ir na companhia de instrutores qualificados na prática. 

São essas pessoas que saberão os melhores pontos do local para a prática segura de SUP Yoga.

Condições climáticas no SUP Yoga

É preciso também ter atenção para o clima, antes de pegar a prancha e ir na direção de uma prática de yoga diretamente conectada com a natureza através das águas. Isto porque é indicado realizar esse tipo de atividade em locais com pouco vento.

Pense no desafio de se equilibrar sobre a prancha na água. Agora adicione o vento nessa equação. Não parece mais complexo de realizar algumas posturas?

Além disso, o vento pode dificultar a locomoção antes, durante e depois da prática. Com isso, a figura de instrutores volta a ser ressaltada como de suma importância. Isto porque esses profissionais podem direcionar os alunos adequadamente de acordo com as condições climáticas.

Aquecimento do SUP Yoga

Assim como em outros tipos de exercícios físicos, é importante se aquecer antes de começar a prática. E o importante é ressaltar como se dão os exercícios de aquecimento no SUP Yoga.

Eles poderiam ocorrer já na água, em cima da prancha, mas o mais indicado é que isso seja feito em terra firme. Caso faça na piscina, a borda e os arredores podem ser o melhor lugar. Se for fazer na praia, a faixa de areia é o lugar para se aquecer. Em rios, lagos, riachos, e demais locais, é importante encontrar um local de solo minimamente estável e próximo de onde você irá praticar.

Riscos e precauções na hora de praticar SUP Yoga

É preciso notar que todo tipo de yoga pode oferecer algum risco, mesmo que mínimo, à integridade de seus praticantes. E é por isso que aqui, no blog da Arimo, destacamos tanto a importância da orientação adequada. Profissionais qualificados para instruir aulas de SUP Yoga são essenciais para garantir a segurança da prática.

Além disso, a orientação médica também é importante. Isto porque pessoas com algumas condições físicas e médicas podem ter alguma restrição para atividades realizadas na água.

As quedas também são possíveis em toda modalidade de yoga. A diferença é que no SUP Yoga, você cai na água. Para esse risco, aqui vão duas dicas: coletes salva-vidas e profundidade da água.

Uso do colete salva-vidas é muito importante

Use colete salva-vidas independentemente de você saber nadar ou não. Afinal, dependendo da profundidade e do estado mental, a queda pode surpreender e trazer reações inesperadas, que colocam em risco sua integridade.

A mobilidade pode ficar comprometida pela peça adicional, mas é possível adaptar os asanas para essa realidade.

Atenção à profundidade da água

Nem águas muito profundas nem muito rasas. É preciso encontrar uma profundidade que te permita cair sem bater em algo — fundo da piscina, chão, pedras — e sem ir muito fundo. Esse último caso pode gerar o risco de afogamento ou incômodo, já que, mesmo sabendo nadar, nossos reflexos podem não ser tão ágeis diante de uma queda inesperada.

Instrutores devem prezar por esse equilíbrio. Afinal, não se trata apenas da integridade física de seus alunos, mas do estado psicológico também. Somente de saber que não corre o risco de um afogamento, a pessoa já pode se sentir mais relaxada e segura para a prática de SUP Yoga.

Mitos sobre SUP Yoga: apenas pessoas magras podem praticar

O SUP Yoga pode ser cercado de mitos e aqui vamos ajudar a desfazer alguns deles. O primeiro é a equivocada ideia de que apenas pessoas magras podem praticar essa modalidade.

Algumas pessoas podem associar corpos magros a esse tipo de atividade por acreditar que os demais corpos não têm facilidade de equilíbrio, flexibilidade e mobilidade. Além disso, o yoga, como um todo, é muito relacionado a imagem de magreza, algo que reflete na concepção que pessoas de fora desse universo têm das modalidades.

Mas a verdade é que as pessoas podem praticar SUP Yoga independentemente do peso. A prancha, por exemplo, pode ser essencial para tornar essa prática ainda mais acessível para as diversidades corporais.

Mitos sobre SUP Yoga: só quem já praticou Stand Up Paddle pode praticar

Não é verdade que só pode praticar SUP Yoga quem já pratica ou praticou Stand Up Paddle. Essas pessoas podem até ter mais facilidade em realizar as posturas propostas por essa modalidade, afinal estão mais habituadas ao equilíbrio exigido.

Mas esse fator não restringe a prática apenas a quem tem algum costume com a atividade. Pessoas que nunca praticaram podem receber um treinamento especial para iniciantes que permite praticar sem qualquer prejuízo.

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Chandra Namaskar: Como realizar a Saudação à Lua?

Você conhece Chandra Namaskar: a Saudação à Lua? Entende a diferença entre esta e a Saudação ao Sol? Sabe como praticar? A Arimo traz um guia para você conhecer melhor essa prática.


A sequência da Saudação ao Sol é uma prática muito comum e conhecida dentro do universo do Yoga. Mas, o que muitas pessoas — até mesmo yoguis—, podem não saber, é que ela tem um oposto complementar. Você sabia que existe a chamada Saudação à Lua?

Parando para analisar, faz total sentido, considerando que o yoga é uma prática que busca o equilíbrio. Então, nada mais lógico que, diante da existência da Saudação ao Sol, haja também a prática da Saudação à Lua, certo?

Mas é verdade que essa prática ainda é pouco conhecida e é interessante que mais pessoas passem a conhecê-la. Por isso, a Arimo traz hoje esse guia introdutório para você.

Afinal, como a sequência de asanas da Saudação à Lua funciona? Quais posturas entram para essa prática? Como podemos implementar a Saudação à Lua na nossa rotina? Você encontra as respostas para essas e outras perguntas a seguir.

  • O que é a Saudação à Lua ou Chandra Namaskar?
  • Por que a Saudação à Lua não é tão conhecida?
  • Quais são as principais diferenças entre a Saudação à Lua e a Saudação ao Sol?
  • Quais são os asanas que fazem parte da Saudação à Lua?
  • Que tipo de benefícios o Chandra Namaskar pode oferecer?
  • As fases da lua afetam a realização de Chandra Namaskar?
  • Posso realizar a Saudação à Lua a qualquer momento do dia?
  • Onde praticar Chandra Namaskar?
  • Como incluir a Saudação à Lua na sua rotina?

O que é a Saudação à Lua ou Chandra Namaskar?

No sânscrito, o termo Chandra pode ser traduzido para “Lua”, enquanto Namaskara significa “saudação”. E é a partir desta tradução literal que nomeamos como Saudação à Lua, uma parte da prática moderna do yoga.

Em resumo, podemos dizer que a Saudação à Lua é uma sequência de asanas elaborada com o intuito de reverenciar à lua — como o próprio nome sugere.

Chandra Namaskar complementa o Surya Namaskar

A série de posturas de Chandra Namaskar funciona como um oposto à Saudação ao Sol, ou a chamada Surya Namaskar.

Enquanto a Saudação ao Sol visa aquecer o corpo, nos enchendo da energia solar, a Saudação à Lua busca esfriar o corpo e trazer a energia refrescante da Lua.

Trata-se de duas práticas diferentes, mas que são bem complementares — a ponto de serem consideradas como yin (Chandra Namaskar) e yang (Surya Namaskar).

Prática propõe uma execução de asanas mais lenta e foco no momento presente

Por ser uma sequência de asanas que visa acalmar e desacelerar, o ritmo da Saudação à Lua é diferenciado. A ideia é que quem pratica essa sequência faça isso de forma lenta, com total atenção nos movimentos executados e no momento presente.

Por isso, inclusive, o Chandra Namaskar é considerado como uma prática até mais meditativa do que o Surya Namaskar, por exemplo.

Segundo artigo do Yoga Journal, a sincronia entre movimentos e respiração deixa de ser uma exigência nesse tipo de prática. O que facilita essa maior concentração no momento presente e movimentos.

Por que a Saudação à Lua não é tão conhecida?

A Saudação à Lua certamente é ainda pouco conhecida, principalmente se compararmos ao nível de popularidade da Saudação ao Sol.

Mas é muito importante reforçar que isso não quer dizer que uma sequência é melhor do que a outra ou que é menos eficiente em seus objetivos.

Na verdade, de acordo com artigo do Yoga Journal, o fato de a Saudação à Lua ser menos conhecida é simples: sua origem recente. Segundo o texto, os primeiros registros divulgados de Chandra Namaskar datam do século XX, mais precisamente no fim da década de 60. 

Trata-se, portanto, de uma atividade relativamente nova dentro de uma prática milenar, como o yoga.

Saudação ao Sol é mais antiga

A Saudação ao Sol, por outro lado, começou a se popularizar ainda nos anos de 1920. A diferença de algumas décadas poderia não ser tão significativa, mas é. Além disso, acredita-se que, mesmo antes dessa popularização, a Saudação ao Sol já era praticada por alguns mestres hindus.

Apesar de parecer uma justificativa rasa, é necessário notar a importância de conhecimentos antigos dentro do yoga. São eles que embasam a maior parte dos ensinamentos passados de mestres para praticantes por todo o mundo.

Além disso, o maior tempo de existência também permite maior profundidade em estudos e entendimento sobre como determinadas práticas funcionam. Isto é, seus benefícios, formas de realização e até contraindicações, quando for o caso.

Por isso, ao olharmos para a origem de Chandra Namaskar e do Surya Namaskar, começamos a entender como um se destaca diante do outro.

Quais são as principais diferenças entre a Saudação à Lua e a Saudação ao Sol?

Ao conhecer a Saudação à Lua já é possível traçar a principal diferença entre ela e a Saudação ao Sol: seus objetivos. Mas a distinção entre uma prática e outra não se limita a isso.

1) Sequências de asanas

Outra grande diferença entre Chandra e Surya Namaskar está nas sequências de asanas.

Isto porque a Saudação ao Sol é composta por uma série fixa de 12 posturas, enquanto a Saudação à Lua pode ter diversas variações em suas séries.

2) Ritmo e permanências

O dinamismo da Saudação ao Sol não está presente na Saudação à Lua.

Na prática preferencialmente noturna, a ideia é que você mantenha lentidão e observação em seus movimentos.

Além disso, indica-se também uma maior permanência em cada asana, diferentemente do Surya Namaskar, em que você conecta as posturas de forma rápida e fluida.

Quais são os asanas que fazem parte da Saudação à Lua?

Como dito anteriormente, as posturas que fazem parte da Saudação à Lua podem mudar, diferentemente do que ocorre com a série fixa da Saudação ao Sol.

Por isso, é possível encontrar diversas variações de Chandra Namaskar ao pesquisar sobre essa prática. Mas aqui vamos focar em uma sequência interessante. Isto porque, além de proporcionar a tranquilidade e o alongamento buscados pela Saudação à Lua, ela também simula visualmente as fases da lua.

De frente para a extremidade mais longa do seu tapete, siga esses passos:

1 – Comece de pé, unindo as mãos em Namastê na frente de seu peito

2 – Utkata Konasana (Postura da Deusa)

3 – Trikonasana (Postura do Triângulo)

4 – Parsvottanasana (Postura da Pirâmide)

5 – Anjaneyanasana (Postura da Lua Crescente) 

6 – Skandasana (Variação da Postura do Guerreiro 2)

7 – Malasana (Postura da Guirlanda)

Ao finalizar o passo 7 (Malasana), você irá repetir os asanas, mas exercitando o lado oposto ao trabalhado anteriormente. Se você começou alongando o lado direito do corpo, então é preciso equilibrar e fazer o mesmo com o lado esquerdo.

Para a segunda parte da Saudação à Lua, no entanto, você não deve voltar ao passo um. Na verdade, você começa de onde parou, ou seja, a partir do Malasana.

Assim que finalizar o Malasana de um lado, você inicia a mesma postura utilizando o lado oposto e refazendo, em ordem decrescente, os passos citados acima. Ou seja, se você inicia com o lado direito e faz os asanas de 1 a 7. Uma vez que chega à sétima postura, você faz do passo 7 ao 1, dessa vez com o lado esquerdo do corpo.

Para melhor visualizar esse processo, confira o vídeo abaixo.

Que tipo de benefícios o Chandra Namaskar pode oferecer?

A Saudação à Lua pode oferecer tanto benefícios físicos quanto mentais. Esses últimos já mencionamos no texto. Entram para a lista: tranquilidade, calmaria, alívio de estresse e melhores condições para uma boa noite de sono.

Mas vale notar também o potencial físico de Chandra Namaskar. A série de posturas ajuda a fortalecer e alongar os principais grupos musculares do corpo, além de facilitar a flexibilidade.

Também são associados aos benefícios da Saudação à Lua as melhorias nos sistemas respiratório, circulatório e digestivo.

As fases da lua afetam a realização de Chandra Namaskar?

Além do impacto mental e físico, a Saudação à Lua também pode afetar nosso lado espiritual de diferentes formas durante o ciclo lunar.

De acordo com o vídeo acima, da instrutora Nana Frisoli, a lua nova é o momento de praticar Chandra Namaskar visando novos objetivos. Já durante a lua cheia, é importante visar a concretização de objetivos e a liberação daquilo que já não te faz bem.

Posso realizar a Saudação à Lua a qualquer momento do dia?

Assim como é indicado que a Saudação ao Sol seja realizada pela manhã, indica-se também que a Saudação à Lua seja feita durante a noite. Preferencialmente, de forma que você consiga ver a lua.

É algo lógico, quando é considerado o nome de cada uma dessas sequências. E parece ainda mais óbvio quando olhamos os impactos dessas séries em nossa vida.

Chandra Namaskar pode fazer parte da higiene do sono

No caso da Saudação à Lua, por exemplo, o objetivo é desacelerar, encontrar tranquilidade e calmaria. E isso não é exatamente um caminho ideal para uma noite de sono de qualidade? Não pode ser, por exemplo, a rotina noturna de alguém, funcionando como parte da chamada higiene do sono?

Então é totalmente compreensível que se indique a realização noturna de Chandra Namaskar. Mas precisa ser uma exigência? Na verdade, não.

Saudação à Lua durante o pôr do sol

Sabe aquele momento em que o sol está se pondo e a Lua já está visível?

Em artigo do Yoga Journal, esse período é apontado por especialista como ideal para a realização da Saudação à Lua. Isto porque não é noite nem dia totalmente, é um momento de equilíbrio entre luz e sombra, que reflete no seu interior durante a prática.

Chandra Namaskar em momentos de estresse

É claro que existe uma ideia de conexão com a lua, de reverência à ela. Mas, como a prática não se limita ao espiritual, também pode ser utilizada para outros momentos de necessidade.

Se você está sob forte pressão ou estresse, por exemplo, pode tentar se acalmar pela lenta e tranquila prática da Saudação à Lua.

Onde praticar Chandra Namaskar?

Como dito no item anterior, é indicado que você pratique Chandra Namaskar em um ambiente em que se possa ver a lua. Afinal, esse é um momento de conexão e reverência importante.

Além disso, também é indicado que a realização dessa Saudação à Lua aconteça ao ar livre.

Mas é importante relembrar que nada disso é algo obrigatório. O que realmente importa, no fim das contas, é se dedicar à atividade dentro do que suas condições permitem.

Ambiente sem distrações é necessário

Se você só puder praticar a Saudação à Lua dentro do seu quarto, por exemplo, sem problemas.

Mas é importante preparar o ambiente de prática para que seja o mais tranquilo possível, sem distrações visuais, sonoras ou de qualquer outro tipo. Desta forma, é possível encontrar o estado meditativo que a atividade propõe.

Como incluir a Saudação à Lua na sua rotina?

Uma forma muito interessante de incluir a Saudação à Lua na sua rotina é torná-la parte da Higiene do Sono.

Afinal, muitas pessoas têm pouco tempo livre após longas jornadas de trabalho e tarefas domésticas que precisam ser realizadas a noite.

Com isso, a Saudação à Lua pode ser uma forma de se exercitar ao mesmo tempo em que diminui a agitação que te acompanhou durante o dia.

Além disso, a médio e longo prazo, essa rotina ajuda seu cérebro a entender que está na hora de desacelerar para, em breve, dormir.

Realize a Saudação à Lua quando puder

Também é possível fazer de Chandra Namaskar parte da sua prática diária/semanal de yoga, mesmo que esta não seja durante a noite. O interessante é que essa sequência seja realizada em um momento em que você possa diminuir o ritmo da suas atividades rotineiras.

Chandra Namaskar para tutores

Para pais e tutores, também há maneira de incluir Chandra Namaskar em seu dia a dia. Pode ser interessante praticar a Saudação à Lua quando os pequenos estiverem na escola/creche.

Vale também realizar a série de posturas em algum momento com as crianças, de forma a educá-las sobre autocontrole emocional.

Saudação durante rotina de estudo/trabalho

Para quem está estudando ou trabalhando, também é possível incluir a atividade no meio da rotina.

Dê preferência para momentos que exijam menos da sua energia, e use a série de asanas como uma pausa para alongamento corporal.

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O que é o conceito de Santosha?

A ideia de um pleno contentamento com a vida pode resumir o que é o conceito de Santosha. Mas o que isso realmente significa na nossa vida? E como incluir no dia a dia? A Arimo te ajuda a encontrar as respostas!


Em algum momento da vida, você já escutou falar em Santosha? O termo pode parecer estranho para muitas pessoas, mas quem está inserido no universo do yoga já pode ter tido algum tipo de contato com esse conceito.

Apesar disso, independentemente de alguém conhecer o termo e seu significado, ainda há diversos equívocos relacionados ao conceito de Santosha.

Por isso, hoje a Arimo apresenta essa ideia para quem não conhece, desmistifica para quem já conhece, e oferece diferentes perspectivas para aprofundar as noções sobre Santosha. Seja na teoria ou na vida prática.

Venha conhecer melhor esse conceito que explora a ideia de um contentamento pleno com a vida e suas atuais condições e circunstâncias. Confira abaixo os tópicos abordados ao longo deste texto.

  • O que é o conceito de Santosha: origem e definições
  • Quais são os benefícios de viver sob o conceito de Santosha?
  • Como o conceito de Santosha conversa com os ensinamentos do Yoga?
  • Santosha é sinônimo de acomodação?
  • O conceito de Santosha pode caminhar para a positividade tóxica?
  • Dicas para incluir o conceito de Santosha na sua rotina
  • A relação entre Santosha e saúde mental
  • Santosha é “para quem pode”?

O que é o conceito de Santosha: origem e definições

Para entender um conceito, é sempre interessante compreendermos primeiro sua origem e significado. No caso de Santosha, estamos falando de um termo de origem sânscrita, que une dois conceitos.

O primeiro deles é “San”, que, no sânscrito, traduz a noção de “totalmente”, “completamente”, “inteiro”.

“Tosha”, por sua vez, significa “contentamento”, “aceitação”, “satisfação”.

Por isso, a tradução literal de Santosha carrega o significado de estar completamente satisfeito e contente com algo. Trata-se de um estado mental e de espírito em que você consegue entender suas circunstâncias ou as circunstâncias de uma situação e aceitá-las como são.

Mesmo quando essas circunstâncias não se aproximam da realidade que você desejou para si.

O que ocorre com as expectativas e os desejos no conceito do Santosha?

Quando estamos plenamente contentes com nossa vida, existe um impacto na nossa perspectiva de mundo. O que acontece, então, com as expectativas que criamos e os desejos que temos, quando vivemos sob o conceito de Santosha?

Na prática, acredita-se que o Santosha traz uma vivência sem expectativas frustradas. Afinal, nos satisfazemos com as coisas como são, ao invés de querer algo diferente.

Também por esse motivo, o conceito de Santosha é comumente relacionado à uma vida de menos desejos. 

Isso não quer dizer que a pessoa que vive sob esse conceito abandona suas vontades e necessidades. Mas sim que passamos a distinguir o que é realmente uma necessidade e o que é um desejo. 

A partir disso, trabalha-se para que a intensidade dos desejos seja reduzida e melhor controlada, passando a ter um impacto mais tênue em nossa rotina.

Quais são os benefícios de viver sob o conceito de Santosha?

De acordo com o item acima, é possível entender os pontos positivos que o Santosha traz para a sua vida. Mas vale notar que esses benefícios variam de acordo com a realidade de cada pessoa.

Apesar disso, é possível listar alguns benefícios mais gerais, que podem ser proporcionados pela aplicação do conceito de Santosha.

  • Sensação de satisfação
  • Maior autocontrole dos sentimentos
  • Menos expectativas frustradas
  • Maior concentração no momento presente 
  • Acesso ao sentimento de gratidão
  • Menor dependência de fatores externos para se sentir bem

Como o conceito de Santosha conversa com os ensinamentos do Yoga?

Não é à toa que o Santosha é uma ideia mais popular dentro do universo do Yoga. Afinal, esse conceito é parte dos ensinamentos da prática, e se encaixa dentro do que chamamos de Niyama.

Yoga é parte dos Niyamas do Raja Yoga

O Niyama é conhecido como um dos oito braços do Yoga — mais especificamente o Raja Yoga —, que funcionam com um sistema da prática.

Cada um desses braços do yoga conta com diferentes diretrizes e objetivos. E, no caso do Niyama, a ideia é trabalhar a moral e a disciplina de seus praticantes. 

Dentro do conjunto de práticas do Niyama, o conceito de Santosha dialoga diretamente com a disciplina e controle sobre seus desejos e expectativas.

Santosha não precisa ser exclusivo da modalidade Raja

Então, Yoga e Santosha estão intrinsecamente conectados. E, apesar de ser especialmente abordado dentro do Raja Yoga, o conceito não é exclusivo dessa modalidade.

Praticantes de demais tipos de yoga e pessoas que simplesmente se conectam com essa ideia podem praticá-la. Basta se dedicar a estudar o Santosha, se aprofundar no conceito e encaixá-lo em sua rotina dentro de suas possibilidades.

Santosha é sinônimo de acomodação?

É comum que as pessoas associem a ideia de contentamento com passividade, resignação e acomodação. E talvez esse seja o principal equívoco sobre o conceito de Santosha.

Isso porque Santosha não é sinônimo de acomodação, de acordo com os ensinamentos do Yoga.  

Não faria nem sentido, já que a prática de yoga visa justamente levar a um caminho de evolução pessoal e espiritual.

Mas como essa busca por evolução dialoga com contentamento?

De acordo com essa leitura sugerida, o Santosha propõe um olhar positivo mesmo quando a realidade não é a desejada. Não quer dizer que o desejo deixa de existir, mas que, naquele momento, não é um problema que ele não tenha sido realizado. 

O desejo ainda pode existir e ainda pode ser realizado. Mas, quando isso não acontece, você pode enxergar algo positivo na situação.

Santosha é sobre aceitar e ainda vislumbrar possibilidade de melhora 

Vamos considerar aqui um exemplo que pode ajudar a entender melhor. Imagine que você tem o desejo de receber uma promoção no trabalho após um ano na mesma função, mas, ao fim desse período não recebe.

O conceito de Santosha propõe que você entenda que aquelas circunstâncias não eram as ideais para a tal promoção. Mas você ainda tem um emprego, e ainda pode conseguir a promoção desejada em outro momento. E, nesse meio tempo, você pode ainda evoluir como pessoa e profissional para melhor exercer o cargo desejado.

Portanto, podemos dizer que o Santosha é sobre aceitar circunstâncias, e vislumbrar possibilidade de melhora mesmo quando o cenário não é como aquele que projetamos.

O conceito de Santosha pode caminhar para a positividade tóxica?

Por outro lado, é preciso reconhecer que emoções são naturais aos humanos, incluindo aquelas que nos fazem acessar sentimentos negativos.

Considerando o exemplo do item anterior: você tem todo o direito de se chatear caso não consiga a promoção desejada depois de tanto empenho e dedicação no trabalho.

Assim como você pode sentir frustração diante de qualquer situação em que o resultado seja diferente do desejado.

E quando falamos sobre isso, também abrimos a discussão sobre a positividade tóxica em que o Santosha esbarra. Afinal, é preciso espaço para vivenciar e expressar sentimentos que não são positivos, mas são totalmente naturais.

E a positividade tóxica é justamente baseada em ignorar essas experiências negativas e focar unicamente no “lado positivo” das situações. Com isso, não se reconhece que algumas experiências trazem mais malefícios do que benefícios.

Sabe aquela pessoa que você acha que é a mais evoluída espiritualmente? Ela também vivencia sentimentos negativos, e não há nada de errado nisso. Ela não deixa de ter um desenvolvimento espiritual por se sentir triste ou frustrada quando não consegue o que quer.

Por isso, se você tem um compromisso de praticar o conceito de Santosha em sua rotina, é preciso muita atenção para não cair na lógica da positividade tóxica.

Dicas para incluir o conceito de Santosha na sua rotina

É complexo estabelecer regras para a incluir o conceito de Santosha na sua rotina, já que a aplicação depende muito das particularidades da vida de cada pessoa. 

Mas podemos citar aqui algumas práticas que podem ser trabalhadas para que o contentamento do Santosha se faça presente.

  • Analisar a energia e tempo gastos  com pensamentos sobre desejar ou desgostar de algo, e diminuir, em caso de necessidade
  • Se possível, tentar encontrar pontos positivos em situações que, inicialmente, parecem negativas
  • Praticar a gratidão diariamente
  • Se questionar e distinguir desejos e vontades
  • Praticar o desapego material
  • Buscar autocontrole das suas emoções 
  • Viver o momento presente, evitando gastar energia com futuro e passado, já que estão fora do seu alcance

A relação entre Santosha e saúde mental

Na teoria, o conceito de Santosha soa como um sonho para qualquer pessoa. Afinal, quem não quer viver com a sensação de plena satisfação com a própria vida? Este é o mundo ideal.

Mas é preciso reconhecer também que há um problema nisso. Isto porque a questão da saúde mental também tem muito a ver com nossas expectativas, vontades e perspectivas sobre nossa realidade. E quando estamos vivenciando algum quadro de distúrbio mental, nossa visão sobre tudo isso acaba mudando.

Frustração e culpa podem surgir no caminho do Santosha

A depressão e a ansiedade podem ser fatores que dificultam o reconhecimento de aspectos positivos da vida. Por isso, nesses casos, a busca por uma vida baseada no Santosha pode trazer frustração e culpa.

Então, mesmo que a pessoa deseje seguir o caminho do Santosha, será necessário mais do que apenas a aplicação desse conceito. Na verdade, nesses casos, o Santosha pode funcionar melhor como um adicional ao acompanhamento terapêutico tradicional.

É interessante que você leve o conceito para a terapia para verificar com profissional da área se a lógica pode te beneficiar num processo de melhora desses quadros.

Santosha é “para quem pode”?

Já entendemos que o Santosha não anula um caminho para evolução pessoal, espiritual, profissional e qualquer outro desenvolvimento que seja.

Mas é interessante levantar possíveis problemáticas para um conceito que propõe o contentamento com as circunstâncias. Isto porque as circunstâncias vão variar de pessoa para pessoa, e algumas podem ser mais fáceis de se viver do que outras. 

Condições de vida podem influenciar a aplicação do Santosha

Por isso, é totalmente válido questionar se o Santosha “é para quem pode”. É mais fácil viver sob essa regra quando se tem uma condição de vida confortável, sem preocupações financeiras, por exemplo. 

O mesmo vale para quem vive em um ambiente familiar e doméstico saudável, e todo tipo de circunstância básica de vida que não é nociva à nossa saúde física e mental.

É preciso analisar quando é possível aplicar o Santosha

Ao considerarmos as diferentes condições de vida, principalmente para a realidade brasileira, podemos afirmar que o Santosha pode, sim, ter aplicação mais fácil na vida de algumas pessoas.

Então, se você não faz parte deste grupo, é interessante que analise quando o conceito realmente faz sentido para suas vivências.

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O que ouvir enquanto pratico yoga?

No silêncio, ao som de músicas tradicionais ou de mantras, afinal, o que devo ouvir enquanto pratico yoga? A Arimo te ajuda a responder a essa pergunta.


O som é uma parte importante na composição da atmosfera de um ambiente.

Seja para trabalho, para relaxar, praticar um hobby ou uma atividade física, o que você escuta faz diferença na hora de realizar a atividade pretendida.

Afinal, o som pode te ajudar a se concentrar, a se sentir mais à vontade e até melhorar seu humor. Mas também pode dificultar o foco, irritar e causar incômodos.

Por isso, é importante selecionar bem o que escutar enquanto realiza qualquer atividade. E quando o assunto é yoga não poderia ser diferente.

A prática, na verdade, exige um cuidado ainda mais minucioso. Isto porque é uma atividade praticada para alcançar um estado mental e de espírito de calma e harmonia. Músicas muito agitadas, por exemplo, podem não combinar com essa proposta.

Então, o que ouvir enquanto pratico yoga? 

Essa é uma resposta que vai variar de acordo com cada pessoa e prática. Por isso, hoje a Arimo te ajuda a responder a essa questão de acordo com sua própria realidade.

  • É melhor praticar yoga em silêncio ou com algum som?
  • O que ouvir enquanto pratico yoga: taças tibetanas
  • O que ouvir enquanto pratico yoga: mantras
  • Benefícios dos mantras no yoga
  • O silêncio na prática de yoga
  • O que é mouna?
  • O que não ouvir enquanto pratico yoga?

É melhor praticar yoga em silêncio ou com algum som?

Estamos tão acostumados a uma vida corrida, de muitos estímulos visuais e sonoros, que quando a proposta é desacelerar esse ritmo, dúvidas acabam surgindo. 

Quando começamos a praticar yoga, por exemplo, algo comum a se questionar é: devo realizar a atividade em silêncio ou com algum som?

Afinal, é bem comum que as pessoas associem a prática à quietude. Afinal, trata-se de um momento para silenciar a mente, diminuir o fluxo de pensamentos e focar apenas no momento presente. Então, há uma lógica na ideia de praticar yoga em silêncio.

Mas a verdade é que o som que embala essa atividade vai variar de acordo com diferentes critérios. 

  • Quem instrui a aula: Professores de yoga são quem geralmente determinam o som desse momento.
  • Modalidade: há modalidades de yoga que exigem completo silêncio, como o yoga restaurativo. Já em outros tipos de yoga, como o Yoga Dance, o som é praticamente indispensável.
  • Preferência pessoal: quando há autonomia de escolha, você pode ouvir aquilo que mais gosta e faz sentido para a prática
  • Objetivo: Há quem pratique yoga para exercitar o corpo, há quem pratique para relaxar. E o som influencia bastante no alcance desses objetivos, por isso este também pode ser um critério de escolha.

Então, em resumo, podemos dizer que não há uma única resposta quando se pergunta: “é melhor praticar yoga em silêncio ou com algum som?”.

Se sua prática é solo, vale avaliar seu objetivo e preferência, antes de cravar uma resposta.

Agora, se você pratica yoga em aulas conjuntas, vale conversar com a turma e quem instrui vocês. Afinal, o grupo pode experimentar diferentes sons e formas de silenciar, para entender o que preferem e o que funciona melhor para as aulas.

O que ouvir enquanto pratico yoga?

1) Taças tibetanas

Se você prefere deixar o completo silêncio de lado e praticar yoga ao som de algo, abre-se um leque de possibilidades. E dentro desse conjunto, existe a sonoridade das chamadas taças tibetanas.

O que são taças tibetanas?

As taças tibetanas são objetos de origem asiática e milenar. A forma delas se assemelha a de tigelas que usamos para armazenar alimentos.

Mas a finalidade dessas taças não poderia ser mais diferente: elas são utilizadas para ajudar no relaxamento e no alcance do estado meditativo. Esses itens são usados até mesmo em sessões para aliviar dores e liberar tensões musculares.

Acredita-se que esses benefícios são atingidos com o uso das taças tibetanas por causa da vibração que elas emitem — ressoando no corpo — ao serem tocadas.

Contraindicações das taças tibetanas

Apesar de serem ferramentas creditadas como potentes por seus utilizadores, há algumas contraindicações ao uso das taças tibetanas.

De acordo com essa leitura sugerida, pessoas com implante metálico, por exemplo, precisam ter especial atenção para a necessidade de precauções.

Pessoas gestantes também devem ter cuidado quando a prática de yoga envolve taças tibetanas. A autorização médica é necessária nesses casos.

De toda forma, vale sempre avaliar com quem te instrui na prática se alguma condição física ou mental que você apresenta pode ser afetada negativamente por essas vibrações.

2) Mantras

Para quem opta por uma prática sonora, uma outra opção interessante é a utilização de mantras.

Os mantras são práticas vocais em que se repetem palavras, frases e sons sagrados, com o objetivo de torná-los uma realidade em nossas vidas.

Verbalizando os mantras

A entoação de mantras vai muito além do yoga, mas dentro da atividade, você pode utilizar de duas formas. A primeira delas é você verbalizá-los.

Essa é uma maneira que pode ser especialmente benéfica para quem pratica, já que acredita-se que a entoação de mantras provoca uma vibração que ativa o fluxo de energia.

Mantras entoados por terceiros

Outra maneira de introduzir os mantras na sua prática de yoga é escutando a entoação de terceiros.

Pode ser na voz de quem te instrui no yoga, por exemplo.

Mantras musicados

Mas também é possível escutar músicas que trazem essas repetições sagradas.

Existem diversos mantras que são adaptados para diferentes melodias, que podem embalar sua prática.

Orientação profissional é indispensável

Independentemente de qual tipo de mantra você optar por utilizar na prática, é essencial que você tenha orientação profissional para isso. Afinal, alguns momentos da atividade vão exigir maior concentração, e o som pode, sim, acabar distraindo.

Verifique sempre com quem te instrui na prática quando é o momento ideal para incluir a entoação de dizeres sagrados — como no início ou fim da atividade.

Benefícios dos mantras no yoga

No geral, os mantras nos ajudam a encontrar um estado meditativo e a melhorar a concentração. Mas, não somente.

Segundo os estudiosos da área, os mantras ajudam a materializar em nossas vidas aquilo que entoamos. E como cada mantra tem um objetivo específico, os benefícios alcançados através dessa técnica podem diferir de acordo com cada repetição sagrada.

Os diferentes benefícios dos mantras

Acredita-se, por exemplo, que o mantra Om potencialize as sensações e efeitos do yoga. Por isso, essa é uma repetição tão associada à atividade. Mas, além disso, também pode ajudar a alcançar maior concentração e foco em atividades diárias.

Para quem busca acalmar a mente, a entoação do Om Namah Shivaya pode ajudar. O mantra é usado também para renovação de energia, substituindo as negativas pelas positivas.

Intenção é chave para alcançar os objetivos

Vale notar que, não basta apenas fazer essas repetições sagradas sem a devida fé nos mantras. É preciso colocar toda a sua intenção na entoação desses dizeres.

Buscar conhecimento é sempre importante

Assim como no caso de qualquer outra técnica do yoga, é sempre importante aprofundar seus conhecimentos. Com os mantras não poderia ser diferente.

Conhecer os mantras, seus objetivos e suas complexidades te ajuda a entender quais são aqueles que você realmente precisa, e em que momento utilizá-los.

Por isso, o estudo sobre os mantras é bastante benéfico.

O silêncio na prática de yoga

Segundo matéria da BBC, mesmo sem estímulos sonoros, nossa mente não para.

O fluxo de pensamentos é constante. E durante a prática de yoga, buscamos justamente desacelerar esse ritmo e promover foco no momento presente, ao invés de focar no mar de pensamentos que corre em nosso interior.

Então, como algumas pessoas podem achar interessante o silêncio na prática, quando ele não necessariamente desacelera esse fluxo?

Desafio é importante na prática

A primeira justificativa está no desafio.

Afinal, vencer o ritmo dos próprios pensamentos quando se está em silêncio é exatamente isso: um desafio. E a prática de yoga não é feita apenas de relaxamento e harmonia, é também superação.

Desenvolvimento do autocontrole

Além disso, quando você consegue se superar nesse sentido, há gratas recompensas. Uma delas é o desenvolvimento do autocontrole.

Você passa a ter maior autonomia sobre o fluxo de pensamentos não apenas durante o yoga, mas em momentos rotineiros, o que pode ajudar em diversas situações.

Auxílio na redução de estresse

O autocontrole em situações além do yoga, por sua vez, desencadeia no auxílio da redução do estresse.

Por isso, podemos dizer que há uma corrente de benefícios que podem ser alcançados através de uma prática de yoga silenciosa.

O que é mouna?

Não é à toa que o silêncio é tão comumente associado ao yoga. A atividade inclui a prática de uma técnica chamada mouna/mauna, que significa nada mais nada menos que: silêncio.

Mas engana-se quem acha que se trata do silêncio comum, aquele que é caracterizado apenas pela ausência de som. 

Silêncio de dentro para fora

Quando o assunto é mouna/mauna, estamos falando de silêncio profundo. Silêncio este que começa de dentro para fora.

O silêncio interno é o silêncio da mente, que busca nos tirar de um constante diálogo interior, e nos colocar em um lugar de observação interior.

Mouna/Mauna pode ajudar no autocontrole

Através dessa observação, você consegue entender como sua mente funciona, o que pode facilitar no autocontrole citado no item anterior.

A técnica meditativa do mouna/mauna aplicada no yoga segue etapas progressivas. Desta forma, a pessoa pode ir aos poucos dominando tal prática. 

Mas, no fim, o objetivo segue o mesmo: promover a quietude primeiro dentro de si, para então alcançar os benefícios de uma vida mais conscientemente silenciosa.

O que não ouvir enquanto pratico yoga?

Agora que você já sabe algumas opções do que ouvir durante a prática de yoga, é interessante também conhecer o que evitar durante a atividade.

Por isso, aqui vão algumas dicas sobre o que não ouvir enquanto você pratica yoga.

Evite músicas altas

Se você opta por uma prática de yoga musical, existe um fator que você sempre deve levar em consideração: o volume dos sons. 

É preciso sempre evitar o volume alto da música ou som escolhido. Afinal, a música alta pode distrair e dificultar a realização plena da prática. Por isso, mesmo que você vá escutar um mantra ou utilizar as taças tibetanas, é interessante que o som esteja baixo.

Fuja das músicas com ritmo agitado e letras

Como dito anteriormente, a música pode representar uma grande distração. E quando ela vem em um ritmo agitado e contém letras, isso se potencializa. O ritmo porque nos distancia da tranquilidade que o yoga necessita para uma realização plena, e tem como objetivo para acalmar a mente. 

Já as letras, a música cantada, e não apenas instrumental, acaba atraindo nossa atenção, como em uma troca, um diálogo. Com isso, a nossa mente também se distancia de um dos objetivos do yoga: olhar para si e focar no seu interior e no momento presente.

Há ainda a possibilidade de atrair, através de letras de músicas, energias indesejadas. A lógica é a mesma proposta pelos mantras: a de que estamos atraindo aquilo que escutamos ou entoamos durante a prática. Por isso, algumas músicas não-instrumentais podem alcançar objetivos diferentes dos que você deseja alcançar.

Evite lugares barulhentos

O ambiente da prática também pode definir o som que acompanha a atividade.

Lugares agitados e barulhentos também contribuem para distrair e tornar a prática menos eficaz. Por isso, evite esses espaços.

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Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

Yoga e viagens combinam? Descubra como manter a prática em movimento mesmo longe da sua rotina tradicional.


É  comum que algumas pessoas deixem um pouco de lado a rotina de exercícios quando estão de férias e viajando. E tudo bem! Às vezes realmente precisamos de uma folga de tudo aquilo que dita a ordem do nosso dia a dia. Sair da rotina é importante.

Mas quando falamos de atividade física, especialmente o yoga, a regularidade também é importante. Por isso, vale descobrir maneiras de manter a prática em movimento mesmo quando se está longe de casa ou dando um tempo de sua rotina tradicional.

  • Yoga e viagens: dicas básicas para manter a prática em movimento longe de casa
  • Dicas para conciliar yoga e viagens
  • Aulas online de yoga para fazer nas viagens
  • Yoga e viagens: quando a prática orienta seu destino 
  • Yoga e viagens: ótima oportunidade de aprendizado para praticantes 

Yoga e viagens: dicas básicas para manter a prática em movimento longe de casa

Se você deseja conciliar yoga e viagens, sua principal tarefa certamente será o planejamento. Afinal, quando não estamos em casa, a tendência é sairmos da rotina e focar em outras atividades.

Por isso, para incluir a prática no seu dia a dia, é preciso pensar como fazê-lo, considerando as particularidades de cada viagem.

Tenha o yoga como uma parte prazerosa da viagem

A primeira dica é fazer do yoga uma parte prazerosa da viagem, e não uma obrigação.

Esta observação vale principalmente para quem está viajando de férias ou folga, já que é quando buscamos descanso e diversão.

Para isso, vale levar a prática para um ambiente diferente e que te inspire, ao invés de te desanimar e/ou remeter a rotina tradicional e mais cansativa.

O que preciso levar?

Sabemos que os acessórios são ótimos aliados na prática de yoga, mas quando estamos fora de casa e/ou em trânsito, levá-los pode ser um problema.

Por isso, o importante para praticar yoga durante suas viagens é investir no básico. Se possível, leve apenas um tapete. Para a maioria das pessoas, o tapete é tudo que alguém precisa para praticar.

Claro que há casos de mobilidade reduzida em que a pessoa praticante precisa de um ou outro acessório. E a dica se mantém a mesma: leve consigo o básico. Você não deve ignorar suas necessidades, mas evite excessos.

Pratique em novos cenários

Para ajudar a tornar a prática mais prazerosa, como mencionamos no primeiro item, leve o yoga para novos cenários. Uma boa opção é apostar na atividade ao ar livre, especialmente em ambientes em que você possa estar em contato com a natureza — seja praia ou parques naturais. 

Essa mudança torna a prática de yoga mais especial e diferenciada, já que muitas pessoas não podem ter esse contato rotineiramente. 

Dicas para conciliar yoga e viagens:

1)Invista em uma sequência fixa

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

Não quer enferrujar durante a viagem? Uma forma de manter o yoga em movimento longe das aulas tradicionais, é investir em uma sequência fixa.

Você não precisa diversificar tanto em termos de asanas e pranayamas, se não quiser. O importante é manter a regularidade na prática para não parar seu avanço.

Por isso, vale consultar quem te orienta no yoga e determinar uma sequência fixa para fazer enquanto estiver viajando. 

Um profissional qualificado pode ainda determinar a frequência da realização dessa atividade e te orientar em caso de possíveis dúvidas. 

Saudação ao sol é uma opção popular

Muitos praticantes de yoga, por exemplo, investem na Saudação ao sol para praticar enquanto estão viajando. É uma sequência interessante por seu nível de complexidade e por ser, preferencialmente, realizada logo cedo.

Esse último aspecto é positivo para ocasiões de viagem.

Isto porque, ao  praticar yoga pela manhã, você começa o dia com movimento, trazendo tranquilidade e relaxamento para as atividades do dia que vêm a seguir.

2) Procure aulas e profissionais locais

Se você faz parte do time que não gosta muito de praticar solo, é interessante procurar aulas e profissionais locais de yoga.

Desta forma, você mantém a regularidade da sua prática e o seu avanço dentro da atividade. Mas não só isso, esta é uma grande oportunidade de apoiar a comunidade yogui local.

Quando você viaja e pratica yoga em aulas oferecidas no local de destino, você está apoiando os talentos locais. Este aspecto é positivo por diversos motivos.

Primeiro porque você está reforçando essa noção de comunidade dentro do yoga, segundo porque você tem a oportunidade de expandir seus conhecimentos.

3) Pesquise antes de se jogar

Por isso, antes de embarcar em sua próxima viagem, vale pesquisar os profissionais e espaços que oferecem aulas de yoga.

Verifique as avaliações e as experiências de outras pessoas para ajudar na escolha.

4) Novas modalidades de yoga durante viagens

Lembra que falamos que é interessante tornar o yoga uma parte prazerosa da viagem?

A primeira dica para isso é levar a prática para diferentes espaços, diversificar os ambientes.

5) Mude o aspecto de foco da sua prática 

Mas você também pode diversificar os estilos da sua prática. Se você geralmente se dedica a uma modalidade de yoga mais focada no trabalho físico, vale testar um estilo com maior foco no aspecto mental e espiritual. 

Vale, por exemplo, deixar o Ashtanga de lado e investir no Kriya Yoga. Caso você esteja em um ambiente de baixas temperaturas, pode tentar praticar o Hot Yoga para aquecer. 

6) Yoga para recuperar 

Também é interessante trabalhar o yoga como uma ferramenta de recuperação de possíveis lesões adquiridas durante a sua rotina normal. 

Você pode fazê-lo através de asanas voltados especificamente para a região lesionada ou mesmo através da prática de Yoga Restaurativo. 

Orientação profissional é essencial

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

Mas lembre-se: é extremamente importante que você faça essas mudanças sob orientação profissional. Converse com quem te instrui na prática para avaliar quais modalidades podem se encaixar na sua rotina de viagem de forma positiva. 

Aulas online de yoga para fazer nas viagens

Há quem prefira continuar a fazer aulas com orientadores fixos. Há também casos em que você pode ter dificuldades em encontrar aulas e profissionais locais que se encaixem nas suas preferências e necessidades. Mas não se preocupe, você não precisa parar de praticar yoga por esses motivos. 

Aulas online oferecem flexibilidade de horários

Nesses casos, é indicado que você busque aulas online de yoga. Desta forma, você não para de praticar durante a viagem, e pode ainda adequar a atividade para o horário de sua preferência.

Inclusive, esse é o principal benefício das aulas remotas e online: elas oferecem maior flexibilidade de horários.

Oferta de yoga online é ampla

A oferta de aulas de yoga online é extremamente ampla. Você encontra em diversas plataformas, com diferentes abordagens e formatos.

Há aulas disponíveis gratuitamente no Youtube, e há também diversos aplicativos gratuitos e pagos com esse mesmo objetivo.

Não quer deixar de praticar com quem já te orienta no yoga? Vale solicitar aulas remotas com esse mesmo profissional — sejam elas ao vivo ou gravadas. 

Clientes Arimo saem na frente

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

Quem é cliente Arimo sai na frente quando o assunto é aulas online. Isto porque oferecemos um curso completo com dez aulas simples, acessíveis e rápidas. Esse último aspecto, inclusive, torna as vídeo-aulas perfeitas para quem está viajando.

O curso é especialmente voltado para iniciantes, mas funciona muito bem para quem já conhece o yoga e quer manter a frequência da prática durante suas viagens.

Então, se você é cliente Arimo, considere que sua folga conta com uma preocupação a menos: as suas aulas de yoga já estão garantidas.

Yoga e viagens: quando a prática orienta seu destino 

Para algumas pessoas, o yoga também pode ser o fator que define o destino da viagem. É assim que muitas pessoas acabam dedicando seus momentos de folga e de férias à retiros de yoga, por exemplo.

Claro que você não precisa sair de casa ou ir para muito longe para participar de um retiro de yoga. Mas fazer uma viagem que inclua esse tipo de atividade pode ser uma oportunidade muito interessante para quem busca desacelerar.

Viagens para esses tipos de retiros geralmente proporcionam ambientes tranquilos e melhores condições para entrar em contato com seu eu interior e o universo. 

Se você quer viajar e tornar essa atividade um momento de espiritualidade e desenvolvimento no yoga, vale pesquisar as opções.

Isto porque existem diferentes modalidades de retiros, incluindo até mesmo aqueles que propõem um período de completo silêncio. 

Informação é a chave

Por esse motivo, é importante você conhecer as abordagens de cada um dos retiros, para entender com qual ou quais deles mais se identifica. Ou descobrir quais deles oferecem uma experiência mais próxima daquela que você tem como objetivo.

Também é importante buscar relatos de quem já passou pelos retiros, já que, desta forma, você também pode descobrir se é mesmo aquilo que deseja.

A informação é a chave para fugir de experiências que não se encaixam nos seus objetivos e evitar vivências que não sejam genuínas. 

Por isso, em sua pesquisa, é interessante que dê preferência para mídias conhecidas e de referência. Mas não esqueça de avaliar TODAS as opções. Somente conhecendo os retiros e as experiências que eles proporcionam, é que você conseguirá avaliar se ele é válido para você.

Yoga e viagens: ótima oportunidade de aprendizado para praticantes 

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

O movimento físico é sempre necessário para avançar dentro do yoga, mas o conhecimento teórico também é muito importante. E uma viagem, um momento de folga ou de férias, pode ser o momento ideal para se aprofundar nos conhecimentos milenares da prática.

Livros sobre Yoga na bagagem

Uma opção para adquirir ou aprofundar conhecimentos no yoga é através da leitura.

Sabe aquele livro sobre yoga que está na sua estante esperando apenas uma folga na rotina corrida para ser lido? É hora de colocá-lo na mala e levar para a viagem.

Lembre-se que não é preciso tirar tempo do descanso e da diversão para se dedicar a essa leitura. Você pode ler antes de dormir, no caminho da viagem ou entre um passeio e outro. E essa dica vale para os demais conteúdos que citaremos a seguir.

Assista conteúdos sobre yoga

Você sabia que as plataformas de streaming estão recheadas de conteúdo sobre yoga, meditação e bem-estar? E não falamos apenas sobre vídeo-aulas, mas também documentários e ficções sobre esses assuntos.

A Arimo já trouxe um guia para te ajudar a se orientar nesse universo de novidades. Esta pode ser um momento oportuno para sair um pouco das indicações do algoritmo e se jogar em conteúdos diferentes e do seu interesse. 

Yoga para os ouvidos

Outra maneira de consumir yoga e seus ensinamentos é através de podcasts. As plataformas de áudio também oferecem uma grande quantidade e variedade de conteúdos.

Nelas, você pode tanto praticar uma aula guiada quanto aprender mais sobre a prática de yoga.

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Yoga para Ciclistas: Nove Asanas para melhorar a performance e a recuperação

A Arimo traz um guia introdutório para você conhecer mais sobre o yoga para ciclistas, com dicas para melhorar sua performance e trabalhar também na sua recuperação.


A relação entre yoga e ciclismo pode não ser muito evidente para a maioria das pessoas. Afinal, como uma prática que envolve posturas, meditação e foco no momento presente e no eu interior pode influenciar nas suas sessões de pedaladas?

As duas atividades parecem ser opostas. O ciclismo propõe um movimento constante e, muitas vezes, velocidade. O yoga, por outro lado, visa desacelerar o ritmo do corpo e da mente.

Mas essas características que distanciam os dois tipos de exercícios também podem ser bastante complementares. E é nesse ponto que a ideia de yoga para ciclistas surge. A prática de bem estar pode proporcionar melhora na performance e uma diferente forma para possível necessidade de recuperação. 

Para te ajudar a entender melhor como o yoga e o ciclismo se relacionam, se complementam, e podem te trazer benefícios, trazemos este breve guia introdutório. Confira o resumo deste texto nos tópicos abaixo.

  • Principais benefícios do yoga para ciclistas
  • Ciclistas podem alcançar outros benefícios através do yoga?
  • Por que o yoga é uma ferramenta interessante para ciclistas?
  • Devo praticar yoga antes ou depois das pedaladas?
  • Posturas de yoga para melhorar a mobilidade do ciclista
  • Posturas de yoga para melhorar o fortalecimento do ciclista
  • Yoga para recuperação pós-pedal

Principais benefícios do yoga para ciclistas

A prática de exercícios físicos nos tiram de rotinas sedentárias e são extremamente benéficas para nosso bem-estar físico e mental. Quando combinamos yoga e ciclismo, não é diferente.

Apesar de as práticas serem bem diferentes, juntas, podem tornar a qualidade de vida de seus praticantes ainda mais positiva. 

O melhor é que essas duas atividades se complementam muito bem. Um exemplo disso é o fato de que a prática de yoga pode melhorar seu desempenho no ciclismo, te preparar para esse tipo de exercícios e até recuperar de eventuais lesões.

Mas quais são exatamente os benefícios do yoga para ciclistas?

Yoga ajuda a melhorar a mobilidade e a flexibilidade 

Assim como em outros tipos de exercícios físicos, como a musculação, os movimentos repetitivos do ciclismo podem afetar negativamente nossa capacidade de mobilidade.

Isto porque, a atividade pode acarretar no enrijecimento e no encurtamento dos músculos.

O yoga pode ser benéfico para ciclistas justamente por ser uma prática que promove a melhora na mobilidade.

A lógica também funciona para a flexibilidade,  que, através do yoga, pode ser alcançada e melhorar a vida de ciclistas.

Exercícios de respiração do yoga são bem-vindos

Uma respiração consciente e adequada podem tornar a pedalada muito mais eficiente para seu corpo e mente. E a união entre yoga e ciclismo pode proporcionar este efeito através dos pranayamas, que nada mais são que exercícios de respiração consciente. 

Existem diferentes pranayamas com diferentes objetivos. Então, é preciso conhecer esses exercícios e seus efeitos no corpo antes de incluí-los na rotina de ciclismo. Vale consultar profissionais da área para isso!

O ideal é dar preferência para aqueles pranayamas que proporcionam maior energia e troca de ar. Isto porque, com a respiração normal que praticamos ao longo do dia a dia, podemos sentir falta de ar durante a pedalada.

Ciclistas podem alcançar outros benefícios através do yoga?

Engana-se quem acha que os benefícios do yoga para ciclistas param em melhor desempenho através da respiração e melhora na flexibilidade e mobilidade. Os pontos positivos dessa união vão muito além.

Confira abaixo uma lista com outros benefícios que podem ser alcançados no yoga para ciclistas:

  • Melhora do foco na atividade
  • Alívio de dores geradas pela prática do exercício
  • Fortalecimento muscular
  • Melhora do equilíbrio
  • Redução de dores musculares e de cabeça
  • Melhora na saúde cardiovascular
  • Prevenção de lesões
  • Melhora da resistência física
  • Ajuda na recuperação de lesões
  • Melhora a mobilidade
  • Proporciona maior equilíbrio muscular, ao trabalhar áreas que o ciclismo não trabalha
  • Ajuda a acelerar o ritmo das pedaladas

Por que o yoga é uma ferramenta interessante para ciclistas?

Para além dos benefícios dessa união, algumas pessoas ainda podem ficar na dúvida sobre o motivo do yoga ser uma ferramenta interessante para ciclistas. E uma das possíveis respostas é o potencial oferecido pelas posturas da atividade para aumentar a qualidade de suas pedaladas.

Isto porque, como já falamos aqui no blog da Arimo, o yoga pode aliviar pontos de tensão que são muito característicos do ciclismo. São eles: ombros, quadril, lombar e quadríceps.

O trabalho dessas áreas durante a realização das posturas do yoga pode ser vital para diminuir dores e até mesmo evitar possíveis lesões. Com isso, o yoga para ciclistas se torna uma ferramenta de melhoria na qualidade da atividade. Vale muito testar!

Devo praticar yoga antes ou depois das pedaladas?

O que deve vir antes: yoga ou ciclismo? Existe uma ordem certa para realizar esses exercícios de forma combinada?

A resposta depende do seu objetivo com essas práticas e exige um planejamento cuidadoso com a orientação de quem te instrui no yoga. Afinal, essa pessoa pode avaliar seu caso, sua condição física, e entender qual ordem servirá melhor para você.

O que você deve saber é que a ordem de realização das atividades segue a lógica de aquecimento e alongamento.

É mais comum que as pessoas façam yoga após a prática de ciclismo. E o motivo para isso está no tópico logo acima: o potencial do yoga para aliviar tensões e dores.

Quando você pratica yoga após pedalar, você pode amenizar esses impactos negativos do ciclismo. A atividade funciona como uma forma de alongamento. Você pode liberar as tensões de regiões do corpo muito exercidas durante as pedaladas, como ombros, quadril, lombar e quadríceps.

Por esse motivo, a combinação de yoga e ciclismo pode ser especialmente benéfica para quem está se iniciando no mundo das pedaladas. Afinal, é comum que, nesta fase, você sinta esses impactos físicos com maior intensidade. Mas nada impede que praticantes de ciclismo, que estão mais avançados na atividade, incluam o yoga em sua rotina física.

Quero fazer yoga antes de pedalar, posso?

Para quem opta por realizar o yoga antes do ciclismo, é preciso entender como essa combinação pode funcionar. Isto porque os efeitos são diferentes. O yoga antes da pedalada é mais eficaz como uma forma de aquecimento para a atividade seguinte.

Isso porque você não está reparando possíveis danos advindos das pedaladas, mas prevenindo que esses danos venham a ocorrer.

Então você pode, sim, fazer yoga antes de pedalar. Mas é importante conferir com um profissional se isso funciona mesmo para você.

Posturas de yoga para melhorar a mobilidade do ciclista

O yoga é conhecido por melhorar a mobilidade de seus praticantes. E esse fator é especialmente importante para quem combina a atividade ao ciclismo. Por isso, separamos aqui três posturas de yoga para melhorar a mobilidade do ciclista.

1) Cachorro olhando para baixo (Adho Mukha Svanasana)

A pose do cachorro olhando para baixo é uma das opções para quem quer melhorar a mobilidade. O melhor é que a postura também pode funcionar para alívio de tensões em áreas como ombros, pescoço e costas, que são alvos comuns de lesões no ciclismo.

2) Postura do triângulo (Trikonasana)

A pose do triângulo movimenta diferentes partes do corpo e pode ser um pouco mais desafiadora para algumas pessoas justamente por isso. Mas vale a pena! Essa postura pode oferecer melhora na mobilidade da coluna, quadril e ombros, regiões que também são muito trabalhadas durante as pedaladas.

3) Pose do pombo (Kapotasana)

A pose do pombo também tem foco no trabalho de abertura e mobilidade do quadril. Por isso, também é uma opção interessante para ciclistas que estejam buscando melhorar a  mobilidade através do yoga.

Posturas de yoga para melhorar o fortalecimento do ciclista

O fortalecimento do corpo através do yoga também pode ser um benefício experimentado por ciclistas. Por isso, aqui vão três asanas que podem te ajudar nessa missão.

1) Postura da rã (Mandukasana)

A postura da rã é interessante para ciclistas por seu trabalho na área de quadril e região lombar. A execução desse asana promove o fortalecimento dessas regiões do corpo, ajudando melhorar a resistência física para as pedaladas.

2) Prancha lateral (Vasisthasana)

Apesar de bastante desafiadora, a pose de prancha lateral é extremamente benéfica para ciclistas que também praticam yoga. Isto porque a postura fortalece a região dos ombros, que podem ficar enrijecidos e tensionados após uma sessão de ciclismo.

3) Pose da cobra (Bhujangasana)

Para quem está precisando abrir e fortalecer a parte superior das costas, os ombros e os braços, a pose da cobra também é uma ótima opção. A postura ajuda ainda a melhorar o alinhamento corporal — fator importante para uma pedalada de qualidade.

Yoga para recuperação pós-pedal

Como já mencionamos, o yoga é uma ferramenta potente para recuperação pós-pedalada, podendo amenizar algumas dores provocadas pelo ciclismo. E algumas posturas do yoga são especialmente eficazes nesse sentido.

1) Postura da criança (Balasana)

A postura da criança é um desses asanas que podem te ajudar na recuperação pós-pedal. Esta pose ajuda a relaxar os ombros e a alongar as costas e o quadril, áreas que são afetadas nas sessões de pedalada. No caso do quadril, acontece principalmente pelo longo tempo sentado, e a realização da Balasana pode trazer grande alívio.

2) Pose da ponte com apoio (Setu Bandhasana)

A utilização de acessórios também é uma boa opção para a prática de yoga na recuperação do pós-pedalada. Isto porque esses itens podem nos ajudar a alcançar melhores resultados com um esforço um pouco reduzido, além de relaxamento.

Este é o caso da ponte com apoio. Nela, você utiliza um bloco para manter o quadril elevado, trazendo alívio de tensão na coluna lombar.

3) Postura do coelho (Shashankasana)

A postura do coelho também pode ser interessante para ciclistas por ajudar no alongamento das áreas superiores do corpo que são muito trabalhadas nas pedaladas. É o caso da coluna, dos braços e dos ombros.


Lembre-se: apesar deste guia trazer sugestões de posturas, é extremamente importante a avaliação profissional para verificar se você pode incorporar essas poses na sua rotina. Isto porque algumas pessoas podem apresentar limitações físicas, mobilidade reduzida, e uma dificuldade inicial em realizar alguns movimentos. Por isso, não deixe de buscar orientação profissional dentro do yoga para ciclistas.

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O que é o Yoga do Riso?

Saiba o que é o Yoga do Riso, prática dinâmica, traz o riso para a atividade, combinando com técnicas de métodos tradicionais.


A princípio, yoga e riso podem parecer pertencentes a dois extremos completamente distantes.

O yoga é caracterizado por suas posturas elaboradas e por ser uma atividade física tomada por calmaria e quietude. Já o riso é conhecido por ser uma reação e entusiasmada. Mas a verdade é que ambos podem, sim, convergir. Esse ponto em comum, inclusive, tem nome: é o Yoga do Riso.

Essa é uma prática diferenciada, e ainda pouco discutida quando o assunto é yoga, mas merece a sua atenção por seu funcionamento e objetivos.

Bateu a curiosidade? Confira abaixo os tópicos que abordarão o Yoga do Riso ao longo do texto.

  • O que é o Yoga do Riso e como essa prática surgiu?
  • Como funciona a prática de Yoga do Riso?
  • Yoga do Riso realmente traz resultados?
  • Existem contraindicações para o Yoga do Riso?
  • Yoga do Riso vs. Risoterapia: Qual é a diferença entre os métodos 
  • A importância do riso em sua vida
  • Benefícios associados ao Yoga do Riso
  • Rir é sinônimo de felicidade?

O que é o Yoga do Riso e como essa prática surgiu?

O Yoga do Riso nada mais é do que uma modalidade de yoga baseada na atividade de rir.

A princípio, a ideia pode soar estranha, mas basta olhar para o efeito do riso em nosso corpo para começar a entender a lógica da atividade. Isto porque, quando rimos, expiramos o ar inspirado por mais tempo, trazendo uma sensação de calmaria.

Por aí, já começamos a entender como o riso e o yoga se relacionam para promover bem-estar.

Mas como todo o conceito dessa modalidade surgiu?

A origem do Yoga do Riso

Mais à frente, você vai ver que, apesar do nome, esse tipo de yoga não necessariamente tem a ver com diversão e humor. Mas esses fatores foram importantes no desenvolvimento da prática.

De acordo com reportagem da revista The New Yorker, a atividade surgiu da vontade de Madan Kataria de escrever um artigo sobre como rir seria o melhor remédio. A partir desta ideia, ele começou a organizar clubes do riso, onde pessoas contavam piadas para provocar risadas em uma experiência coletiva. 

Quando as piadas pararam de ter graça, se tornaram repetitivas e se esgotaram, então, ele propôs algo diferente aos participantes: rir sem motivos. E hoje essa é a lógica central do Yoga do Riso: rir sem que a risada seja provocada por uma piada ou coisa do tipo. Rir voluntariamente.

Como funciona a prática de Yoga do Riso?

Esqueça as posturas de yoga que você conhece. Pelo menos por hora. Afinal, durante o Yoga do Riso elas não são estritamente necessárias porque esta  não é uma modalidade física convencional dentro da tradição yogui.

Aspectos definidores do Yoga do Riso

A movimentação física aqui se concentra em outros aspectos, principalmente nos listados abaixo.

  • Riso
  • Exercícios de respiração 
  • Palmas

Os dois primeiros itens são totalmente complementares dentro do Yoga do Riso. Isto porque a risada funciona também como um exercício de respiração. E os pranayamas tradicionais do yoga podem ser trabalhados de forma diferenciada quando associados ao riso.

Para que você visualize melhor, parte da prática é baseada em inspirar, segurar o ar e rir ao expirar. 

1) Palmas para aliviar dores

As Palmas podem parecer alheias ao restante dessa atividade. Mas, de acordo com esta leitura sugerida, atua como forma de ativar pontos específicos das mãos (de acupressão), que ajudam no alívio de dores.

2) Cânticos e alongamentos também podem fazer parte da atividade 

Além desses três fatores que guiam o Yoga do Riso, a modalidade também pode incluir outras atividades. É o caso da entoação de cânticos, palavras e frases, alongamentos.

Prática coletiva pode beneficiar a nível individual 

Outra característica marcante do Yoga do Riso é o fato de ser uma prática geralmente coletiva.

Nada impede que você realize uma sessão sem companhia, mas, é importante lembrar que o riso contagia, e a presença de outras pessoas pode te beneficiar individualmente. 

Yoga do Riso realmente traz resultados?

O riso, por si só, já é uma ferramenta de bem-estar. Por isso, quando unido aos princípios do yoga, esse potencial pode ser intensificado. 

Mas o riso, quando é forçado, tem o mesmo efeito?

A questão é totalmente válida, já que, até que você se contagie pela risada do outro, durante o Yoga do Riso, a prática funciona à base de te fazer se forçar a rir.

Mas, de acordo com o estudo, isso não impede de acessar benefícios promovidos por uma risada natural e provocada por um momento de diversão. 

Os estudos ainda são considerados inconclusivos, mas é interessante lembrar que, mesmo a risada forçada, acaba se tornando natural ao longo da prática de yoga.

Existem contraindicações para o Yoga do Riso?

Apesar de não significar, necessariamente, uma forma de diversão, é comum que o Yoga do Riso seja visto desta forma. Portanto, é comum que as pessoas deduzam que não há contraindicações para esta prática.

Afinal, que mal faz rir? Uma modalidade de yoga baseada no riso soa bastante inofensiva. 

Mas é preciso notar que não são todas as pessoas que podem praticar esse tipo de yoga. Isto porque, a movimentação realizada durante a atividade pode ser prejudicial em alguns casos, como para pessoas recém operadas.

Nesta circunstância, é aconselhado verificar com médico quando, após o procedimento, é permitido realizar a atividade.

Também entram para a lista de casos de contraindicações para Yoga do Riso:

  • Epilepsia
  • Pressão sanguínea alta
  • Hérnias 
  • Lesões musculoesqueléticas
  • Tosse contínua

A lista não acaba por aí, por isso, é indicado que faça uma avaliação médica para verificar se pode ou não aderir ao Yoga do Riso. E o mesmo vale para qualquer outro tipo de atividade física.

Yoga do Riso vs. Risoterapia: Qual é a diferença entre os métodos

Para quem conhece a chamada Risoterapia, a ideia do Yoga do Riso pode remeter a certa semelhança. E, de fato, os dois métodos se esbarram em alguns sentidos, como o fato de ambos promoverem bem-estar através da risada.

Os dois métodos também dividem os mesmos benefícios para a saúde física.

Mas então, quais são as diferenças? O que exatamente distingue Yoga do Riso e Risoterapia? São duas as principais características que mostram que Yoga do Riso e Risoterapia não são a mesma coisa.

Exercício  vs. Humor

É verdade que o riso é contagiante. Com isso, durante uma prática de Yoga do Riso, é comum que você ache graça de toda a situação e se contagie pela risada de demais praticantes.

Mas este não é, necessariamente, o objetivo do Yoga do Riso. A modalidade propõe um riso sem motivo porque foca no exercício de respiração.

É nesse ponto que a Risoterapia se distingue. Isto porque, esse tipo de terapia alternativa tem como objetivo trabalhar com o bom-humor das pessoas, e provocar o riso como reação positiva e de alegria.

Riso induzido ou voluntário vs. Riso provocado

A natureza da risada nessas duas atividades também se difere. Como no Yoga do Riso, não é necessário ver graça em algo para rir, a risada é induzida/voluntária. Ou seja, você ri porque a prática exige isso, é faz isso de forma estratégica.

No caso da Risoterapia, são utilizadas diferentes formas para provocar o riso em seus pacientes — através de piadas, filmes, séries, brincadeiras, músicas, etc. 

Então, enquanto no Yoga do Riso, rir é uma ação, na Risoterapia, rir é uma reação.

A importância do riso em sua vida

Vamos fazer um exercício rápido. Pense: quais são as sensações que você associa ao riso?

Agora, avalie quais foram essas sensações e se elas são positivas ou negativas.

A maioria delas é positiva, certo? Alegria, felicidade, realização, ânimo, diversão. Esses são apenas alguns sentimentos que provocam riso, e, por sua natureza, já dá para entender o motivo de tamanha importância em nossas vidas.

Mas não se trata apenas de alegria. O riso é sinônimo de outros benefícios.

Rir alivia o estresse

De acordo com artigo da BBC, o riso é capaz de aliviar o estresse e/ou tensão de algumas situações. Por isso, inclusive, algumas pessoas riem diante de situações incômodas ou quando estão nervosas. É uma resposta do seu corpo para amenizar essas sensações negativas. Com isso, o indivíduo experimenta uma sensação de alívio, em algum nível.

Rir também afeta positivamente a saúde física

O mesmo texto da BBC ressalta ainda que o riso pode impactar a saúde física de forma positiva. Isto porque o riso pode ajudar a melhorar a pressão sanguínea, defesas imunológicas e quadros mentais, como depressão e ansiedade.

Segundo esta leitura sugerida, a liberação de endorfina, dopamina e serotonina aumenta quando rimos. Esses neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar podem ainda aliviar dores.

Benefícios associados ao Yoga do Riso

Além dos benefícios de rir, citados anteriormente, o Yoga do Riso também ajuda a:

  • Melhorar a capacidade pulmonar 
  • Tonificar os músculos abdominais
  • Melhorar a saúde cardiovascular 
  • Movimentar o corpo
  • Melhorar a qualidade do sono
  • Reduzir sintomas de burnout, depressão, ansiedade e quadros de sofrimento mental
  • Relaxar os músculos 

Rir é sinônimo de felicidade?

Como já vimos aqui, o riso nem sempre é a resposta a uma situação ou sentimento positivo. O ato de rir pode ser uma tentativa do nosso corpo de aliviar a tensão, por exemplo. Então, quando rimos, não estamos, necessariamente, felizes.

Relação entre riso e saúde mental é complexa

Esse é um equívoco comum quando falamos sobre saúde mental, inclusive. 

Algumas pessoas acham que, porque alguém está rindo, não está passando por algum sofrimento mental, como depressão e ansiedade. Mas não se engane, a relação entre riso e saúde mental é mais complexa do que parece.

Quem está passando por quadros de sofrimentos mentais pode, sim, rir, se divertir e experimentar sentimentos positivos pontualmente. Portanto, tenha atenção aos sentimentos mais profundos e frequentes — tanto os próprios quanto os alheios.

Se a tristeza profunda for uma presença mais forte na vida de qualquer pessoa, é necessário buscar ajuda psicológica profissional.

Vale lembrar também que, o ato de rir, e tudo que isso envolve — mental e fisicamente — é o que promove benefícios no Yoga do Riso. Por isso, mesmo uma pessoa em quadro de sofrimento mental, pode experimentar, em algum nível, esses pontos positivos da prática.

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Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

Com as temperaturas cada vez mais altas, é preciso pensar nos cuidados ao fazer exercícios no verão. Confira as dicas e informações que a Arimo separou para encarar as altas temperaturas.


O aquecimento global é inquestionável e já sentimos na pele. Para se ter ideia, de acordo com matéria do G1, no Brasil, estamos vivenciando recordes de altas temperaturas, em um nível nunca antes registrado na história.

Com ondas de calor cada vez mais frequentes no país, discute-se inclusive a tendência desse clima se tornar o novo normal por aqui.

Se o verão já é quente no país, imagina com essa nova tendência?

Para além de políticas e estratégias para amenizar o sofrimento da população diante dessa situação, é preciso também que cada pessoa se atente ao que vivemos.

Desta forma, é possível pensar formas para que o impacto dessas ondas de calor seja o menor possível em nossas rotinas — o que inclui a rotina de exercícios físicos.

Vale lembrar que durante a realização de atividades físicas já experimentamos um aumento na temperatura corporal. Some isto a um ambiente de altas temperaturas e encontre a receita perfeita para colocar a sua saúde e bem-estar em risco. 

Pensando nisso, a Arimo desenvolveu esse guia sobre cuidados ao fazer exercícios no verão e em períodos de altas temperaturas. Confira os tópicos que o texto abordará:

  • Que tipo de prejuízos o calor pode causar na sua rotina de exercícios? 
  • Como agir em casos de emergências?
  • Cuidados ao fazer exercícios no verão
  • Cuidados ao fazer exercícios no verão: atividades ao ar livre
  • Melhor momento do dia para fazer exercícios no verão
  • Como se manter bem hidratado durante o verão?
  • A importância da alimentação na rotina física em tempos de altas temperaturas

Que tipo de prejuízos o calor pode causar na sua rotina de exercícios?

Os perigos a que somos submetidos ao fazer exercícios no verão são diversos.

E com as ondas de calor mais frequentes, prometendo altas temperaturas daqui em diante, é ainda mais importante se informar e se cuidar para evitar esses prejuízos.

1) Desidratação

A desidratação é uma possível consequência negativa quando nos exercitamos no calor.

Não é muito difícil de entender, afinal, enquanto fazemos uma atividade física, transpiramos, e isso ocorre em maior volume sob altas temperaturas.

Agora pense nessa perda de líquido sem a devida reposição? Por isso é tão importante se hidratar nessas situações. De acordo com matéria do GE, inclusive, dependendo da intensidade do exercício, é importante ingerir água antes, durante e depois da atividade.

2) Exaustão

As altas temperaturas exigem mais do nosso corpo.

Isto porque, quando está muito quente, nosso organismo precisa realizar um esforço extra para resfriar e manter a temperatura corporal próxima do ideal (cerca de 37º).

Com o esforço físico de um exercício, então, você pode acabar esbarrando na exaustão por calor, que pode elevar a temperatura corporal para além de 38º. Segundo o Centro Médico da Universidade de Rochester, esta situação pode ainda causar sensação de fraqueza e tontura, dificuldade de bombeamento do sangue e até mesmo desmaios.

3) Insolação

A insolação é muito associada à exposição do corpo ao sol por longos períodos de tempo e à não utilização de protetor solar.

E isso tudo é verdade. Esse é um risco alto para quem, por exemplo, pratica exercícios físicos ao ar livre. Mas não somente.

A falta de ventilação em um ambiente fechado também pode causar insolação, assim como a desidratação e exaustão por calor.

Outros perigos de exercícios físicos sob altas temperaturas:

  • Maior risco de desenvolvimento de câncer de pele
  • Dor de cabeça
  • Risco de parada cardíaca
  • Doenças de pele

Como agir em casos de emergências?

Independentemente de você estar ou não tomando os devidos cuidados, acidentes acontecem e você pode se ver diante de casos de emergência. Quando isso acontece, não há dúvidas: procure ajuda médica imediatamente.

Mas, há também medidas de primeiros socorros que podem ajudar. No caso de insolação, por exemplo, o Ministério da Saúde indica que é necessário buscar um local fresco, ventilado e na sombra. As medidas incluem ainda:

  • Ingestão de água e líquidos (não alcoólicos) gelados
  • remoção do máximo de peças de roupas possível
  • repouso e recostar-se, mantendo a cabeça elevada
  • refrescar o corpo com água fria com borrifadas

No caso da desidratação, é preciso lembrar que não se pode ingerir um grande volume de água imediatamente. Isto porque, quando estamos desidratados e bebemos água em excesso, podemos experimentar náuseas e até vômitos — eliminando ainda mais líquido.

O ideal é tomar pequenos goles e entre intervalos pequenos.

Mas lembre-se que, independentemente do cuidado imediato, é importante, sim, ir a um posto ou emergência médica.

Desta forma, é possível analisar o nível de dano causado por esses quadros e receber tratamentos medicamentosos com atuação mais rápida.

Cuidados ao fazer exercícios no verão

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

Para evitar os perigos citados anteriormente — e até os que não estão listados aqui — podemos ter alguns cuidados ao fazer exercício no verão ou sob altas temperaturas.

Invista em roupas leves

Tecidos grossos e/ou que não permitam a livre transpiração do seu corpo podem funcionar como um acelerador no aquecimento corporal.

Por isso, invista em roupas leves e de tecidos que permitam transpiração

Tenha água ao seu alcance

Na hora de se exercitar, não deixe de ter uma garrafinha de água ao seu alcance e tome antes mesmo de sentir sede.

Não ignore as sensações e sinais que o seu corpo dá. Não se esqueça que também é importante que você se hidrate antes e depois da atividade.

Priorize horários de temperaturas mais amenas

Mesmo com ondas de calor, há horários em que a temperatura está mais amena, é são esses momentos que você deve priorizar para praticar exercícios.

Se puder, faça sua atividade física antes das 9h e depois das 16h.

Cuidados ao fazer exercícios no verão: atividades ao ar livre

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

As dicas acima também são importantes para quem pratica atividades físicas ao ar livre. Mas essas pessoas precisam estar especialmente atentas a outros cuidados com a saúde durante o verão e altas temperaturas.

Isso não quer dizer que pessoas que praticam em locais fechados não devem seguir as medidas listadas abaixo, pelo contrário. Aqui estão algumas dicas que são especialmente importante para atividades ao ar livre, mas que servem para todas as práticas, independentemente de onde são realizadas

Use protetor solar

O uso do protetor solar não é opcional. Você precisa aplicar o produto (FPS 30 ou mais) para evitar que a exposição ao sol seja prejudicial.

Mesmo em ambientes fechados, esse é um cuidado indispensável para se proteger das altas temperaturas.

Priorize locais com sombras e frescos

Se é possível passar por dificuldades causadas pelo aumento da temperatura corporal em um local fechado e refrigerado, imagine ao ar livre?

Por isso, é super importante que você escolha bem onde realizar a atividade, e priorize locais com sobras e frescos. 

Reduza a intensidade da atividade

É muito importante entender que, especialmente em condições climáticas incômodas, como no verão, precisamos nos poupar e respeitar nossos limites.

Seja ao ar livre ou não, saiba reduzir a intensidade do exercício para evitar exaustão e demais problemas causados pelo calor.

Melhor momento do dia para fazer exercícios no verão

Como dito anteriormente, existe, sim, um momento ideal para praticar exercício no verão. E esse momento ocorre quando a temperatura ambiente está mais baixa, ou seja, antes das 9 da manhã e após as 4 da tarde.

Se você tem a possibilidade de mudar o horário do treino para esses períodos, é interessante que o faça. Mas e quando não é possível?

Vale lembrar que a prática de exercícios físicos pode garantir uma saúde de melhor qualidade. Então, não desanime ou deixe de praticar. Nesses casos, vale conversar com preparadores físicos e especialistas para encontrar um treino mais equilibrado. Ou seja, que, mesmo diante dos esforços extra do seu corpo, não te leve à exaustão.

Como se manter bem hidratado durante o verão?

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

A água é a sua melhor amiga quando o assunto é hidratação. Então, não deixe de estar sempre acompanhada dela. Vai para a academia? Leve uma garrafa de água. Vai caminhar ou fazer uma corrida? Esteja com uma garrafa de água. Vai praticar exercícios em casa mesmo? Tenha água ao seu alcance.

Mas é somente ela que pode te ajudar durante o verão e épocas de altas temperaturas?

A resposta é: não. A água é, sim, essencial, mas ela também pode ser complementada com outros líquidos.

1) Beba isotônicos e/ou água de coco

Uma opção interessante para se hidratar ao fazer exercícios no verão é beber isotônicos e/ou água de coco.

As duas bebidas funcionam melhor para quem pratica atividade física intensa e/ou por mais de 1 hora.

Isto porque não repõem apenas o líquido, mas também sais minerais perdidos na transpiração.

2) Sucos naturais

Os sucos naturais também podem servir para fortalecer após uma atividade física vigorosa.

Mas, mesmo com uma rotina de exercícios leves, você também pode se beneficiar da ingestão de sucos naturais.

3) Chás gelados

Os chás gelados também podem ser uma opção interessante para dias de calor, especialmente se a intenção é se refrescar.

4) Evite bebidas alcoólicas

Quando bate aquele calor, muitas pessoas recorrem às bebidas alcoólicas. Claro que é muito raro ver alguém que busque se hidratar, durante a atividade física, com esse tipo de bebida.

Mas é importante lembrar que a hidratação anterior e posterior ao exercício também são importantes. Por isso, evite bebidas alcoólicas durante esses períodos.

Esses líquidos tendem a ser diuréticos, ou seja, te fazem eliminar ainda mais líquido. 

A importância da alimentação na rotina física em tempos de altas temperaturas

Assim como a hidratação é importante dentro dos cuidados ao fazer exercícios no verão, a alimentação também desempenha um papel essencial.

Algumas pessoas podem não saber, por exemplo, que alguns alimentos elevam a temperatura interna do corpo, o que pode acabar nos prejudicando. Itens estimulantes, como o café, não aquecem só pela temperatura da bebida, mas também por acelerar o metabolismo.

Alimentos ricos em ômega 3, como o Salmão, também entram para a lista, ao lado de pimenta vermelha, nozes, linhaça, chá verde e vegetais crus. 

Você não precisa cortar completamente esses alimentos e bebidas da sua rotina durante o verão ou épocas de temperaturas altas. Mas é interessante que diminua o volume de consumo e balanceie com aqueles que podem te oferecer benefícios nesses momentos. Para saber como fazer isso, não há dúvidas: busque ajuda de profissionais especializados em nutrição.

A prioridade em tempos quentes deve ser para uma rotina alimentar balanceada. Isto porque nessa época nosso corpo precisa de mais energia para manter uma temperatura segura e saudável. De acordo com esta leitura sugerida, isso pode afetar a digestão, tornando-a mais lenta. Por isso, é importante investir em alimentos grelhados e assados, ao invés de frituras, por exemplo. Ultraprocessados também devem ser evitados.


Este é um texto introdutório, e sua leitura não substitui a orientação médica e profissional qualificada. Busque ajuda de quem te orienta na prática de exercícios físicos, consulte os médicos necessários e garanta uma atividade física segura — seja sob altas temperaturas ou não. 

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Slow Vinyasa: como é a prática?

Você conhece o Slow Vinyasa? A Arimo traz um guia introdutório dessa modalidade de yoga, destacando seus benefícios, desafios e as suas diferenças em relação ao Vinyasa Yoga tradicional.


Slow Vinyasa. Para quem já faz parte do universo do yoga, esse termo pode ser familiar. Afinal, o Vinyasa Yoga é uma modalidade popular entre os praticamentes. Mas seria Slow Vinyasa a mesma coisa que Vinyasa Yoga?

Em tese, poderíamos dizer que sim, já que o Slow Vinyasa é uma derivação do Vinyasa yoga. Mas, por outro lado, as duas modalidades têm suas diferenças, que podem distanciar bastante uma prática da outra.

Para te ajudar a entender melhor as semelhanças e diferenças entre essas duas modalidades, a Arimo traz um breve guia de introdução ao Slow Vinyasa. O texto traz ainda benefícios, características marcantes e indicações ao Slow Vinyasa.

Confira os tópicos que serão abordado ao longo deste guia:

  • O que é o Slow Vinyasa?
  • Quais são as principais semelhanças entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional?
  • Quais são as principais diferenças entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional?
  • Quais são os benefícios adicionais oferecidos pelo Slow Vinyasa?
  • Slow Vinyasa é mais fácil do que o Vinyasa Yoga tradicional?
  • O Slow Vinyasa é interessante para que tipo de praticante de yoga?
  • O Slow Vinyasa pode ser um primeiro passo na direção da prática de Vinyasa Yoga?

O que é o Slow Vinyasa?

Se você já conhece o Vinyasa Yoga tradicional, já conhece parte da lógica do Slow Vinyasa. Mas, mesmo que esse não seja o caso, explicamos com mais detalhes sobre essas duas atividades.

O Vinyasa Yoga tradicional é uma modalidade de yoga caracterizada por ser uma prática dinâmica e fluida. Isto porque, os asanas são conectados. Não é como em outros tipos de yoga, nas quais você realiza uma postura, pára e se arruma para realizar outra.

No Vinyasa Yoga tradicional, quando você sai de um asana, você já está entrando no asana seguinte. Não há pausas. O movimento é contínuo. 

Além disso, a transição de uma postura para a outra é marcada também pela sincronização entre o movimento e a respiração. 

E o Slow Vinyasa funciona exatamente da mesma forma. Mas, como se trata de uma derivação, do Vinyasa Yoga tradicional, há um adicional: o ritmo.

O termo inglês “slow” significa “devagar” e é exatamente isto que define o Slow Vinyasa. Trata-se de uma prática de Vinyasa Yoga em um ritmo desacelerado.

No Slow Vinyasa, os praticantes passam mais tempo realizando cada asana, e as próprias transições entre uma postura e outra são mais lentas. 

Tudo isso também é acompanhado da sincronização entre movimentação corporal e respiração profunda, característica da prática de Vinyasa Yoga tradicional. 

Esse combo, que resulta em uma prática mais lenta, pode se mostrar como uma atividade extremamente relaxante para seus praticantes.

Quais são as principais semelhanças entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional?

Como apontado no tópico anterior, o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional têm basicamente a mesma lógica de base. Afinal, uma prática é derivada da outra. 

1) Dinamismo e fluidez são pontos chave das práticas

Por isso, ambas as atividades propõem uma prática marcada pelo dinamismo e pela fluidez. 

Dinamismo porque se trata de uma atividade de movimento constante e que pode trazer as mais diversas combinações de séries de posturas. E fluidez porque os movimentos são contínuos e conectados entre si.

2) Ambas as modalidades trabalham com sequências de asanas

Esses dois fatores revelam mais uma característica que define o modo de trabalho tanto do Slow Vinyasa quanto do Vinyasa Yoga: as sequências de asanas.

Isso quer dizer que, em ambas as modalidades, os praticantes realizam sequências de posturas. É como se fosse uma espécie de coreografia de dança. Uma dança lenta, precisa e relaxante.

3) Vinyasa tradicional e slow trazem sincronização de movimento e respiração

Além disso, vale lembrar que em ambas as práticas, esses movimentos de asanas e transições precisam estar sincronizados com a respiração.

4) Benefícios compartilhados

Há ainda os benefícios compartilhados pelo Vinyasa Yoga tradicional e pelo Slow Vinyasa, como o trabalho da concentração e do foco.

\As duas modalidades exigem muito dessas aptidões de seus praticantes, e o treino geralmente se traduz em uma melhora desses fatores. Não só durante a prática, mas também na aplicação de foco e concentração no dia a dia.

A melhora da flexibilidade também é um benefício compartilhado por ambas as modalidades. No caso do Slow Vinyasa, a melhora pode ser ainda maior, considerando que a permanência mais duradoura em cada asana ajuda a alongar os músculos.

Há ainda o benefício de reduzir o estresse, comum não só entre as modalidades de Vinyasa, mas em todos os tipos de yoga.

Quais são as principais diferenças entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional?

Agora que já sabemos as semelhanças, é hora de olharmos para os pontos que diferenciam as duas práticas. A começar pela principal diferença entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional: o ritmo.

1) O ritmo é o que diferencia Slow Vinyasa e Vinyasa yoga tradicional

Se engana quem acha que, obrigatoriamente, o Vinyasa tradicional é uma prática de agilidade. Algumas aulas, a depender de professores e praticantes, podem até ser um pouco mais aceleradas. Mas esta não é uma regra para o Vinyasa yoga.

É preciso ressaltar que o ritmo acelerado não é uma característica que é inerente ao Vinyasa tradicional, mas é sim uma possibilidade dentro da prática.

A diferença quando falamos sobre o Slow Vinyasa é que o ritmo é sim uma regra. Afinal, a proposta dessa modalidade é justamente desacelerar a prática tradicional de Vinyasa. 

2) Duração de permanência nos asanas também muda

Ainda olhando para o fator ritmo, vale lembrar que o tempo que se passa em cada asana também muda do Vinyasa Yoga tradicional para o Slow Vinyasa. Na variação Slow, a permanência em cada postura e as transições entre uma e outra são mais longas.

3) Realização dos asanas exige ainda mais foco

Como o Slow Vinyasa é uma prática mais lenta e passamos mais tempo em cada postura, o foco se torna um desafio diferenciado. Isto porque também é preciso manter o foco mental por mais tempo em cada asanas — algo que pode ser difícil, já que estamos habituados a uma prática e uma vida de ritmos mais acelerados. 

4) Queima de calorias pode ser diferente

De acordo com essa leitura sugerida, uma aula de 1h de Vinyasa tradicional pode eliminar ao menos 450 calorias. Já o Slow Vinyasa, por ser uma prática mais vagarosa, pode oferecer uma queima diferenciada.

Quais são os benefícios adicionais oferecidos pelo Slow Vinyasa?

O Slow Vinyasa e seu ritmo desacelerado conferem benefícios adicionais aos seus praticantes, além daqueles já citados anteriormente.

Slow Vinyasa exige ainda mais foco no momento presente

Um desses benefícios, por exemplo, é o fato de se tornar uma prática mais “mindful”.

Ou seja, uma prática em que o momento presente se torna ainda mais importante.

Isso não quer dizer que, em outras modalidades de yoga, o momento presente seja menos relevante. Pelo contrário. Mas, no caso do Slow Vinyasa, como se passa mais tempo nas posturas, você precisa desse foco ainda mais afiado. E a prática pode ser o caminho para justamente afiar o foco.

Consciência corporal adicional

O tempo mais longo de permanência nas posturas também ajuda a nos tornarmos ainda mais conscientes de nossos movimentos e limitações.

A consciência corporal pode se tornar ainda mais presente no Slow Vinyasa porque, enquanto mantemos as posturas e respirações, temos mais tempo para perceber nosso funcionamento.

Ritmo desacelerado pode ser mais relaxante

Este é um benefício adicional que vai depender de cada praticante. Mas o fato de se tratar de uma prática mais lenta pode sim ser mais relaxante para algumas pessoas.

Afinal, você pode realizar cada uma das posturas com calma, tendo mais tempo para apreciá-las e se preparar para o asana seguinte.

Slow Vinyasa é mais fácil do que o Vinyasa Yoga tradicional?

Por se tratar de uma atividade mais lenta, muitas pessoas podem enxergar o Slow Vinyasa como uma forma mais fácil de praticar o Vinyasa yoga tradicional.

E esta visão até pode fazer sentido para alguns praticantes. 

Iniciantes, por exemplo, podem ter maior facilidade com o Slow Vinyasa. Até porque nesta modalidade, eles têm mais tempo para aprender cada postura, respiração e sincronização de ambos e corrigir em caso de equívocos.

Mas é preciso notar que também há seus desafios.

O fato de ser uma modalidade em que os asanas são sustentados por mais tempo também pode ser uma dificuldade para iniciantes, por exemplo.

Principalmente se estamos falando de pessoas que vêm de uma vida de sedentarismo, que impacta negativamente a força e a resistência corporal.

Ou seja, quem não pratica qualquer atividade física, pode achar difícil manter algumas posturas por um tempo a mais.

O foco exigido pelo Slow Vinyasa também pode tornar a prática mais desafiadora para pessoas que têm dificuldade em se concentrar em um movimento por um período mais longo.

Por isso, é difícil dizer que o Slow Vinyasa é mais fácil do que o Vinyasa Yoga tradicional. O nível de dificuldade da modalidade vai depender de cada praticante, sua experiência na atividade e suas características particulares. 

E, em alguns casos, a modalidade desacelerada do Vinyasa pode ser até mais difícil.

O Slow Vinyasa é interessante para que tipo de praticante de yoga?

O Slow Vinyasa é uma opção interessante para basicamente para todo tipo de praticante de yoga. Mas há alguns casos em que a modalidade pode ser especialmente adequada.

Slow Vinyasa é uma boa opção para iniciantes

Como mencionamos anteriormente, o Slow Vinyasa é uma boa opção para iniciantes dentro do universo do yoga.

Através de uma prática mais lenta, essas pessoas podem ter mais tempo para entender o funcionamento da prática e aprender detalhes de execução de asanas e pranayamas.

Além disso, alguns orientadores de Slow Vinyasa focam em práticas com grau de dificuldade menor, o que torna a atividade acessível para quem não tem experiência anterior.

Praticantes experientes que desejam novos desafios podem se beneficiar

O equívoco de achar que Slow Vinyasa é mais fácil pode fazer com que algumas pessoas achem que somente iniciantes devem investir nessa modalidade.

Mas a verdade é que os desafios dessa atividade podem ser especialmente interessantes para praticantes mais experientes de yoga.

Além disso, esses praticantes também podem se beneficiar da desaceleração. Tanto para fins de relaxamento quanto para trazer maior atenção para seus movimentos. Até porque, a experiência pode tornar os movimentos mais automáticos e menos conscientes.

O Slow Vinyasa pode ser um primeiro passo na direção da prática de Vinyasa Yoga?

O Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional podem fazer parte de uma rotina única de yoga. Para muitos iniciantes nessa atividade, é preciso tempo para se familiarizar com o funcionamento da prática.

E, como o tempo é o que o Slow Vinyasa oferece, pode ser interessante começar por essa modalidade.

Após esse processo de se familiarizar com a atividade, algumas pessoas podem sentir a necessidade de tornar a prática um pouco mais ágil. Nesses casos, o Vinyasa Yoga tradicional pode ser o passo seguinte desses praticantes dentro de sua trajetória no yoga.

E isso não quer dizer que Slow e Vinyasa tradicional não podem coexistir em uma rotina física. Na verdade, quem opta pelo Vinyasa, pode até mesmo revezar entre uma modalidade e outra na mesma prática.

Você pode começar a prática diária com uma sequência de Slow Vinyasa para aquecer o corpo e então partir para a prática tradicional. Ou fazer o contrário: iniciar com o Vinyasa yoga tradicional, e terminar a atividade com o Slow Vinyasa, para relaxar.

Há também a possibilidade de variar dependendo do seu humor, da sua disposição física e mental. As possibilidades são muitas e a orientação de um profissional da área é essencial para planejar uma rotina de Vinyasa que contemple suas particularidades e objetivos.