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Exercícios de baixo impacto com alto retorno para o bem-estar: quais praticar?

Algumas pessoas podem não conhecer, mas há exercícios de baixo impacto com alto retorno para o bem-estar — e a Arimo traz um guia com dicas sobre essas atividades.


Quanto mais falamos sobre a importância de adotarmos rotinas regulares de exercícios físicos, mais precisamos falar também sobre como adequar essas atividades às nossas necessidades. Isto porque nossas particularidades definem que tipos de exercícios podemos e devemos fazer.

E dentro desses diferentes estilos de atividades, há uma que merece especial atenção: os exercícios de baixo impacto. Eles caracterizam modalidades muito benéficas para pessoas consideradas sedentárias, que estão com algum tipo de lesão — ou se recuperando disso — e até idosos.

Mas somente esses grupos devem praticar exercícios de baixo impacto? Afinal, o que são esses exercícios de baixo impacto e para que servem? Te ajudarmos a entender a resposta para essas e outras perguntas nos tópicos abaixo. 

  • O que são exercícios de baixo impacto?
  • Exercício de baixo impacto é sinônimo de baixa intensidade?
  • Somente pessoas com necessidades específicas devem praticar exercícios de baixo impacto?
  • Apesar do baixo impacto, orientação ainda é importante
  • Na água: exercícios de baixo impacto com alto retorno para o bem-estar
  • Yoga: baixo impacto com o alto retorno para o bem-estar
  • Existe treino cardio de baixa intensidade?
  • O baixo impacto do Tai chi como ferramenta de melhora para a saúde
  • Exercícios de baixo impacto com alto retorno para o bem-estar: para além da saúde física

O que são exercícios de baixo impacto?

Em resumo, podemos dizer que os exercícios de baixo impacto são aqueles que não causam sobrecarga nas articulações.

Diferença entre exercício de baixo e alto impacto

Para visualizar melhor, basta pensar nas atividades consideradas de alto impacto, como crossfit, corridas e pular corda. Percebe que todas essas modalidades são mais explosivas nas articulações, em especial, na área inferior do corpo?

Agora, pense na realização de exercícios como natação, caminhadas, yoga e hidroginástica. Entende que elas permitem uma maior leveza nas articulações, se comparadas às atividades de alto impacto?

Essa diferença na carga recebida pelas articulações é que define se um exercício é de alto ou de baixo impacto. É o que aponta artigo publicado no site do Dr. Drauzio Varella.

Por que optar por atividades de baixo impacto?

Essa definição de exercícios de baixo impacto nos ajuda a entender também o motivo pelo qual algumas pessoas optam por esse tipo de atividade.

Afinal, o menor impacto nas articulações significa também menor risco de lesões nessas regiões do corpo.

Além disso, há pessoas que só podem praticar exercícios de baixo impacto, já que possuem necessidades específicas. Quem está lesionado ou se recuperando de lesões, por exemplo, se beneficia dos exercícios de baixo impacto por manterem a atividade física mesmo em um momento de vulnerabilidade.

Também entram para essa lista: pessoas idosas, sedentárias, gestantes e com algum tipo de questão médica que afeta diretamente as articulações, como artrose.

Exercício de baixo impacto é sinônimo de baixa intensidade?

Quando falamos sobre exercícios de baixo impacto é comum que haja uma confusão entre essas atividades e as de baixa intensidade. Mas é preciso desmistificar isso.

Exercício de baixo impacto não é sinônimo de baixa intensidade.

O baixo impacto apenas diminui a sobrecarga das articulações durante exercícios, e isso não quer dizer que a atividade se torna menos intensa por isso.

A intensidade de um exercício é determinada pela exigência física dele, e não pelo impacto dos movimentos sobre as articulações.

Baixa intensidade e baixo impacto podem coincidir

Há, claro, exercícios de baixa intensidade que também são de baixo impacto, e vice-versa. Mas é preciso notar: não é uma regra. 

Caminhadas, por exemplo, principalmente as mais breves, são tipos de exercícios que são tanto de baixo impacto quanto de baixa intensidade.

Já a natação é um exemplo de atividade de baixo impacto que geralmente apresenta níveis de intensidade médio ou alto.

Somente pessoas com necessidades específicas devem praticar exercícios de baixo impacto?

Como mencionado anteriormente, há pessoas que só podem praticar exercícios de baixo impacto. Mas isso não significa que apenas essas pessoas devem incluir esse tipo de atividade na sua rotina.

Na verdade, qualquer pessoa pode se beneficiar da utilização de exercícios de baixo impacto, até mesmo quem é adepto daqueles treinos mais pesados.

De acordo com matéria da revista Women’s Health Brasil, a inclusão do baixo impacto em uma rotina de alto impacto pode diminuir risco de lesões.

Além disso, a combinação desses dois tipos de atividade também pode ajudar a reduzir os excessos dentro de uma rotina de exercícios.

Apesar do baixo impacto, orientação ainda é importante

O baixo impacto em um exercício realmente representa menor risco para a saúde de seus participantes. Mas isso não extingue a necessidade de orientação para incluir essas atividades na rotina física.

Busque orientação médica

É preciso, primeiramente, buscar orientação médica para entender suas particularidades — quadros médicos, possíveis limitações físicas, lesões.

Só a partir dessa compreensão é que se pode saber se determinados exercícios funcionam para você. Afinal, há atividades de baixo impacto que podem afetar outros quadros médicos.

Não dispense a orientação de profissionais de educação física

Na hora de realizar os exercícios também é importante contar com a ajuda de profissional da área de educação física. Desta forma, é possível evitar equívocos na execução de movimentos e possíveis problemas decorrentes desses erros.

Além disso, esses profissionais também podem identificar se determinado exercício está dando o resultado desejado e quando é necessário alterações de séries.

Na água: exercícios de baixo impacto com alto retorno para o bem-estar

Por que a hidroginástica é tão indicada para pessoas idosas? Por que exercícios na água são bons para quem tem ou está passando por problemas com as articulações?

A resposta para essas perguntas pode ser resumida em um termo: flutuação. É o que aponta o artigo Efeitos Fisiológicos e Evidências Científicas Da Eficácia Da Fisioterapia Aquática.

No texto, se explica que a flutuação é a força que age contra a gravidade.

“O auxílio da flutuação diminui a sobrecarga articular e favorece uma atuação equilibrada dos músculos, proporcionando um ambiente de fácil movimentação e que pode potencializar a realização de exercícios que não seriam possíveis em solo,” afirma o artigo.

Benefícios promovidos por exercícios realizados dentro da água

Além do alívio das articulações, exercícios físicos realizados na água também promovem benefícios como:

  • Aumento do fluxo sanguíneo e sua circulação
  • Alto gasto calórico
  • Condições para reabilitação de lesões
  • Melhora no equilíbrio
  • Redução da pressão sanguínea durante a após a atividade
  • Fortalecimento muscular e ósseo

Por esses motivos, as atividades físicas que realizamos submersos na água são exercícios de baixo impacto com alto retorno para o bem-estar.

Para se ter ideia, até mesmo a corrida aquática pode promover esses benefícios sem comprometer as articulações — algo que não aconteceria fora da água.

Dica da Arimo

Aqui fica uma dica da Arimo de exercícios para realizar na água: natação e hidroginástica.

As duas atividades são amplamente populares e suas aulas são facilmente encontradas nas mais diversas academias, clubes e centros de treinamento.

Yoga: baixo impacto com o alto retorno para o bem-estar

A leveza do yoga pode confundir e fazer com que as pessoas pensem que todas as modalidades dessa atividade são de baixo impacto. Mas isso não é verdade. Há tipos de yoga que podem, sim, afetar negativamente as articulações.

Por isso, aqui fica o alerta: busque praticar modalidades mais gentis com essa região do corpo, como o chamado Yoga Restaurativo, por exemplo.

Se não há aulas dessa modalidade perto de você, vale buscar as ofertas de tipos de yoga mais tradicionais. Mas não sem comunicar a quem instrui a prática sobre a sua necessidade de especial cuidado com as articulações. A partir dessa comunicação, o profissional em questão pode adaptar a aula para você, de acordo com as suas particularidades.

Benefícios do yoga

As práticas mais leves do yoga, além de ajudarem a se exercitar sem sobrecarregar as articulações, também promovem uma série de benefícios. É o caso de:

  • Melhora do equilíbrio, flexibilidade e mobilidade
  • Alívio do estresse
  • Fortalecimento muscular
  • Alívio de dores no corpo
  • Melhora da circulação sanguínea

Dica da Arimo

Algo que pode auxiliar na proteção das articulações durante uma prática de yoga é a escolha de um bom tapete.

Isto porque o acessório pode ajudar a proteger essas partes do corpo, como é o caso do Arimo Pro Mini Tapete de Yoga Pu Lines.

Existe treino cardio de baixa intensidade?

Quando pensamos em treinos cardio, é muito comum associarmos a atividades de alto impacto. Mas o que poucos podem saber é que esse tipo de exercício também pode ser de baixo impacto. 

Trata-se de exercícios que todos conhecemos, sem mesmo saber que podem ser considerados cardio.

É o caso de alguns exercícios na água, como natação e hidroginástica. Também entram para a lista: caminhadas, ciclismo/pedaladas e remo.

Benefícios dos treinos cardio

Não é porque o treino cardio se torna de baixo impacto que ele perde seus benefícios, pelo contrário. Entram para a lista de aspectos positivos que essas atividades podem causar:

  • Melhora na saúde do coração
  • Queima de calorias
  • Desenvolvimento de condicionamento físico
  • Criação de resistência física
  • Aumenta a massa muscular

Benefícios estes que tornam o cardio uma boa opção para quem busca se exercitar e cuidar das articulações.

Dica da Arimo

Se você curte a ideia de um treino cardio, mas precisa cuidar das articulações, comunique a quem te acompanha na preparação física.

Desta forma, a pessoa em questão pode desenvolver uma série composta apenas por exercícios de baixo impacto.

O baixo impacto do Tai chi como ferramenta de melhora para a saúde

Para quem busca uma versão mais tranquila, mais “zen” dos exercícios de baixo impacto, uma opção muito interessante é o Tai chi.

A arte marcial é conhecida pelos movimentos executados lentamente, que justamente caracterizam o baixo impacto da atividade. Isto porque os movimentos desta modalidade não são explosivos, nem provocam choques das articulações.

Benefícios do Tai chi

O Tai chi pode promover benefícios muito semelhantes aos promovidos pelo yoga. Entram para a lista de impactos positivos dessa atividade:

  • Equilíbrio mental
  • Melhora da consciência corporal
  • Fortalecimento muscular
  • Melhora na flexibilidade, mobilidade e coordenação motora
  • Ativação do sistema circulatório

Dica da Arimo

Se você está há muito tempo sem realizar qualquer tipo de exercício, vale buscar aulas de Tai chi para iniciar uma rotina física de forma mais leve. 

Exercícios de baixo impacto com alto retorno para o bem-estar: para além da saúde física

Além do bem-estar físico, os exercícios de baixo impacto também trazem benefícios para a saúde mental e emocional. 

Nas dicas de exercícios acima, você já pôde conferir alguns deles, como o alívio do estresse característico do yoga e tai chi. Mas os aspectos positivos se estendem até mesmo para o alívio de sintomas de depressão e ansiedade.

Vale contar também que algumas pessoas podem vivenciar um aumento no nível de autoestima. Isto porque, muitas pessoas que se dedicam aos exercícios de baixo impacto, possuem alguma limitação que as impede de praticar atividades de alto impacto.

Portanto, quando se veem aptos a realizar outros tipos de exercícios, sentem-se bem. Não apenas pela possibilidade de se exercitar, mas também por experimentar os benefícios físicos das atividades.

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Artes Marciais podem melhorar a saúde mental?

A ideia de misturar lutas e saúde mental pode ser conflituosa para algumas pessoas, mas a verdade é que podem andar lado a lado, e a Arimo te explica como!


Para quem conhece os benefícios dos exercícios físicos para a saúde física e mental, a ideia de que as artes marciais ajudam nesse sentido pode não surpreender. Afinal, essas práticas de combate e defesa pessoal também são atividades físicas.

Mas algumas pessoas também podem se perguntar se as artes marciais não nos tornam mais agressivos, por exemplo. Algo que definitivamente prejudica a qualidade da nossa saúde mental.

Então, quando o assunto é artes marciais e saúde mental, quais são os principais benefícios? Hoje a Arimo te ajuda a entender melhor sobre isso.

Confira abaixo os tópicos abordados ao longo do texto?

  • O que são artes marciais?
  • Quais são as artes marciais mais populares?
  • Artes marciais e saúde mental: quais são os benefícios dessa combinação?
  • As artes marciais são práticas inclusivas?
  • Existe contraindicação para a prática de artes marciais?
  • As artes marciais podem nos tornar mais agressivos?
  • Artes marciais são práticas voltadas para homens?
  • Artes marciais no empoderamento femino
  • Em caso de assédio, busque ajuda

O que são artes marciais?

Antes de começarmos a entender um pouco melhor a relação entre artes marciais e saúde mental, é importante sabermos exatamente o que são essas práticas. Afinal, o que define arte marcial? Quais são as atividades que se encaixam nessa categoria.

As artes marciais são práticas físicas de combate que tem como principais objetivos a autodefesa de seus praticantes a submissão de adversários.

As atividades que se encaixam nessa categoria seguem filosofias e tradições próprias. Além disso, contemplam uma série de técnicas (golpes, quedas, movimentos, em geral) que definem cada uma delas.

Origens das artes marciais

O termo “marcial” tem relação com Marte, o deus da guerra, e se refere a arte da guerra. 

Claro que essa é uma definição ocidental. Mas, mesmo em outras partes do mundo, as práticas consideradas artes marciais também recebem nomenclaturas referentes a guerra. Isto porque, de acordo com a Academia Dragão Chinês, a maioria dessas atividades foram desenvolvidas com o objetivo de serem usadas em conflitos físicos. E a utilização dessas práticas como exercício físico é algo mais recente.

Apesar de ser recorrente a relação feita entre artes marciais e lutas de origem asiática, existe uma diversidade enorme de origens (geográfica e cultural). Há práticas que foram mais desenvolvidas e popularizadas, inclusive, no Brasil.

Toda luta é arte marcial?

De acordo com cartilha da Sociedade de Pediatria de São Paulo, toda arte marcial é uma luta, mas nem toda luta é arte marcial.

Isto porque a luta visa o combate direto com o adversário. É algo mais físico e que pode carregar menos valores e diretrizes.

Mas este não é o caso de atividades como boxe, krav magá e esgrima.

Apesar do fato de que essas atividades visam o combate com o adversário,  elas obedecem regras que incluem o respeito ao outro e às regras da luta.

Esses são exemplos de lutas que são consideradas artes marciais.

Quais são as artes marciais mais populares?

Quando pesquisamos imagens de artes marciais é muito frequente encontrarmos fotos e ilustrações de pessoas utilizando quimonos. Isto tem a ver com as atividades mais populares dentro dessa categoria, já que utilizam esse tipo de vestimenta. 

É o caso de práticas como o Jiu-jitsu, Judô e Karatê. Essas são atividades amplamente praticadas no Brasil. Mas não são as únicas.

Por aqui, também são muito praticados o boxe, a capoeira e o muay thai (boxe tailandês). 

Esses últimos exemplos, inclusive, provam que o quimono não é uma exigência para que uma atividade de combate seja considerada arte marcial e conquiste adeptos.

Além desses exemplos, também entram para a lista de artes marciais as seguintes atividades: 

  • Taekwondo
  • Luta greco-romana
  • Aikido
  • Kung Fu
  • MMA
  • Kickboxing
  • Hapkido
  • Tai Chi Chuan
  • Kenjutsu
  • Krav Magá
  • Sambô

Artes marciais e saúde mental: quais são os benefícios dessa combinação?

A primeira coisa a considerar para avaliar os benefícios da união de artes marciais e saúde mental é lembrar que as atividades dessa categoria são exercícios físicos. Isso, por si só, já garante que praticantes se beneficiem, já que exercícios físicos comprovadamente melhoram nosso estado mental.

Atividades físicas ajudam a diminuir sintomas de depressão, ansiedade, podem melhorar a socialização, trazem sensação de bem-estar. Os benefícios são muitos.

Mas quais são os pontos positivos especificamente relacionados às artes marciais?

De acordo com artigo da Revista Tatame, há estudos com diferentes tipos de benefícios relacionados à prática de artes marciais. Entre eles, se destacam a melhora na autoestima, e a diminuição de pensamentos negativos e sensação de medo para praticantes regulares dessas atividades.

Os efeitos no humor são, no geral, positivos para quem se aventura nesse tipo de exercício físico. 

Evidências ainda são preliminares

Há estudos que relacionam também as artes marciais a melhora na saúde mental de pessoas com quadros específicos. É o caso de pesquisas realizadas com pessoas diagnosticadas com TDAH (Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade).

Apesar de evidenciar a necessidade de estudos mais aprofundados, algumas pesquisas já dão indícios de benefícios, mesmo que indiretamente.

Um exemplo é o estudo que mostra que a prática de artes marciais pode ajudar crianças a melhorar suas habilidades de socialização. 

Entram para a lista de benefícios melhoria no controle de foco e do equilíbrio mental.

Outro estudo aponta como esse tipo de benefício causa melhora na qualidade de vida e autoestima dessas crianças.

E tudo isso impacta positivamente o estado mental de quem pratica algum tipo de arte marcial.

São evidências ainda preliminares, mas animadoras, e encorajam a utilização das artes marciais para auxiliar na melhora na saúde mental.

As artes marciais são práticas inclusivas?

Algumas pessoas podem achar que artes marciais são práticas voltadas para um público muito específico. Afinal, a imagem de praticantes é geralmente associada a homens com porte físico semelhante, e pouco diverso.

Mas a verdade é que, com o devido acompanhamento e orientação, as artes marciais podem, sim, ser bastante inclusivas.

Podem praticar desde crianças e pessoas idosas até pessoas com alguma deficiência física ou intelectual.

Para isso, é preciso que instrutores e professores de artes marciais reconheçam as particularidades de seus praticantes. A partir de então, poderão adaptar o treinamento para cada necessidade especial. Há, inclusive, aulas especiais voltadas para cada um dos grupos citados anteriormente.

E todas as pessoas, independentemente de limitações físicas, podem experimentar benefícios físicos e mentais com a prática de artes marciais.

Existe contraindicação para a prática de artes marciais?

Como no caso de todas as atividades físicas, é necessário avaliação antes de começar a praticar. 

Um dos principais agravantes para que a avaliação impeça alguém de aderir a uma atividade de arte marcial é a possibilidade de lesões. Isto porque esportes de combate, no geral, apresentam algum nível de risco à integridade física de seus praticantes.

Por isso, pessoas com algumas condições e limitações físicas podem ser desencorajadas a aderir a esse tipo de atividade.

As artes marciais podem nos tornar mais agressivos?

As lutas, no geral, estão muito relacionadas à ideia de violência e agressividade. E não é diferente quando o assunto são as artes marciais.

Apesar de se tratar de uma atividade frequentemente praticada como um exercício físico, as artes marciais ainda são ligadas à agressividade.

E algumas pessoas podem achar, inclusive, que esses exercícios podem tornar alguém violento ou mais agressivo.

Estudos sugerem que artes marciais podem amenizar agressividade

Há diversas pesquisas que mostram exatamente o contrário, que as artes marciais podem até mesmo amenizar a agressividade.

Em estudo publicado pela UERJ foi verificado que a prática de artes marciais pode até mesmo ajudar a diminuir comportamentos agressivos em adolescentes durante jogos nas aulas de educação física, quando há maior incidência desse comportamento.

O estudo ressalta que é necessária a realização de pesquisas mais complexas, mas já dá um vislumbre sobre a relação entre artes marciais e agressividade.

Essa revelação pode ser relacionada à disciplina e ao respeito às regras, fatores que embasam a prática de artes marciais.

Violência deve ser desencorajada por instrutores

Vale notar que o ambiente e o contexto de aprendizado das artes marciais também influencia na reprodução de comportamentos agressivos.

Portanto, é imprescindível que professores e tutores trabalhem desencorajando a violência para seus alunos e conscientizando sobre o uso das artes marciais apenas dentro do ambiente devido.

Ou seja, que as técnicas ensinadas só sejam colocadas em práticas no contexto de aulas e competições, e não no dia a dia.

Artes marciais são práticas voltadas para homens?

Quem acha que as artes marciais são práticas voltadas apenas para homens está totalmente por fora do atual cenário.

Apesar de as lutas terem se popularizado especialmente entre o público masculino, hoje em dia há um crescente número de mulheres que tomam conta de ringues, tatames e aulas de artes marciais.

Olimpíadas registram recorde de mulheres nas artes marciais

Para se ter ideia, de acordo com matéria no blog da Venum, as Olimpíadas de Tóquio (2020/21) registraram recorde de participação feminina em esportes de combate.

Elas representaram 45% de todos os competidores de judô, boxe, luta e taekwondo. 

O salto na participação feminina também foi visto no UFC, um dos maiores eventos de competição de MMA (Mixed Martial Arts).

Desde 2013, quando a atleta Ronda Rousey ajudou a popularizar a categoria para mulheres, o aumento de lutas femininas foi de 60%.

Evolução ainda precisa avançar para incluir mais mulheres

A crescente ocupação feminina desses espaços representa uma importante evolução dentro dos esportes de combate. Mas é preciso um esforço maior para que mais mulheres se sintam encorajadas e acolhidas dentro dos ambientes de prática.

Se você é uma mulher que quer praticar esse tipo de atividade e ainda não se sente totalmente confortável com o ambiente, vale procurar uma aula especial. Existem diversas academias e centros de treinamento que oferecem aulas exclusivas para o público feminino.

Artes marciais no empoderamento feminino

Além dos benefícios para a saúde mental já citados, as artes marciais podem beneficiar especialmente as mulheres. Isto porque podem se tornar uma ferramenta de empoderamento feminino.

Isso acontece porque muitas vezes, entre mulheres, questões psicológicas estão associadas a sensação de impotência. Principalmente quando estamos falando de casos em que essas mulheres se sentem, em algum nível, ameaçadas fisicamente.

Considerando esse cenário, a prática de artes marciais pode ajudar a construir uma sensação de segurança e de possibilidade de autodefesa. Com isso, se constrói e se reforça também a autoestima feminina, refletindo diretamente em uma melhora da saúde mental.

Em caso de assédio, busque ajuda

Assim como em qualquer atividade, mulheres estão sujeitas a casos de assédios diversos — desde o moral até o sexual. No caso das artes marciais, a proximidade de corpos durante a prática e a exigência de um respeito inquestionável à mestres pode levar a esse tipo de situação indesejada.

Por isso, em caso de desconforto sobre esse tipo de questão, é aconselhável que a mulher busque ajuda. É imprescindível que esses comportamentos sejam reportados aos responsáveis pelo ambiente de prática e, em casos criminosos, à polícia.

O apoio de outras mulheres praticantes também deve ser encorajado. O espaço de prática das artes marciais deve ser um ambiente seguro para todas as pessoas que venham a ocupá-lo.

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Yoga para Ciclistas: Nove Asanas para melhorar a performance e a recuperação

A Arimo traz um guia introdutório para você conhecer mais sobre o yoga para ciclistas, com dicas para melhorar sua performance e trabalhar também na sua recuperação.


A relação entre yoga e ciclismo pode não ser muito evidente para a maioria das pessoas. Afinal, como uma prática que envolve posturas, meditação e foco no momento presente e no eu interior pode influenciar nas suas sessões de pedaladas?

As duas atividades parecem ser opostas. O ciclismo propõe um movimento constante e, muitas vezes, velocidade. O yoga, por outro lado, visa desacelerar o ritmo do corpo e da mente.

Mas essas características que distanciam os dois tipos de exercícios também podem ser bastante complementares. E é nesse ponto que a ideia de yoga para ciclistas surge. A prática de bem estar pode proporcionar melhora na performance e uma diferente forma para possível necessidade de recuperação. 

Para te ajudar a entender melhor como o yoga e o ciclismo se relacionam, se complementam, e podem te trazer benefícios, trazemos este breve guia introdutório. Confira o resumo deste texto nos tópicos abaixo.

  • Principais benefícios do yoga para ciclistas
  • Ciclistas podem alcançar outros benefícios através do yoga?
  • Por que o yoga é uma ferramenta interessante para ciclistas?
  • Devo praticar yoga antes ou depois das pedaladas?
  • Posturas de yoga para melhorar a mobilidade do ciclista
  • Posturas de yoga para melhorar o fortalecimento do ciclista
  • Yoga para recuperação pós-pedal

Principais benefícios do yoga para ciclistas

A prática de exercícios físicos nos tiram de rotinas sedentárias e são extremamente benéficas para nosso bem-estar físico e mental. Quando combinamos yoga e ciclismo, não é diferente.

Apesar de as práticas serem bem diferentes, juntas, podem tornar a qualidade de vida de seus praticantes ainda mais positiva. 

O melhor é que essas duas atividades se complementam muito bem. Um exemplo disso é o fato de que a prática de yoga pode melhorar seu desempenho no ciclismo, te preparar para esse tipo de exercícios e até recuperar de eventuais lesões.

Mas quais são exatamente os benefícios do yoga para ciclistas?

Yoga ajuda a melhorar a mobilidade e a flexibilidade 

Assim como em outros tipos de exercícios físicos, como a musculação, os movimentos repetitivos do ciclismo podem afetar negativamente nossa capacidade de mobilidade.

Isto porque, a atividade pode acarretar no enrijecimento e no encurtamento dos músculos.

O yoga pode ser benéfico para ciclistas justamente por ser uma prática que promove a melhora na mobilidade.

A lógica também funciona para a flexibilidade,  que, através do yoga, pode ser alcançada e melhorar a vida de ciclistas.

Exercícios de respiração do yoga são bem-vindos

Uma respiração consciente e adequada podem tornar a pedalada muito mais eficiente para seu corpo e mente. E a união entre yoga e ciclismo pode proporcionar este efeito através dos pranayamas, que nada mais são que exercícios de respiração consciente. 

Existem diferentes pranayamas com diferentes objetivos. Então, é preciso conhecer esses exercícios e seus efeitos no corpo antes de incluí-los na rotina de ciclismo. Vale consultar profissionais da área para isso!

O ideal é dar preferência para aqueles pranayamas que proporcionam maior energia e troca de ar. Isto porque, com a respiração normal que praticamos ao longo do dia a dia, podemos sentir falta de ar durante a pedalada.

Ciclistas podem alcançar outros benefícios através do yoga?

Engana-se quem acha que os benefícios do yoga para ciclistas param em melhor desempenho através da respiração e melhora na flexibilidade e mobilidade. Os pontos positivos dessa união vão muito além.

Confira abaixo uma lista com outros benefícios que podem ser alcançados no yoga para ciclistas:

  • Melhora do foco na atividade
  • Alívio de dores geradas pela prática do exercício
  • Fortalecimento muscular
  • Melhora do equilíbrio
  • Redução de dores musculares e de cabeça
  • Melhora na saúde cardiovascular
  • Prevenção de lesões
  • Melhora da resistência física
  • Ajuda na recuperação de lesões
  • Melhora a mobilidade
  • Proporciona maior equilíbrio muscular, ao trabalhar áreas que o ciclismo não trabalha
  • Ajuda a acelerar o ritmo das pedaladas

Por que o yoga é uma ferramenta interessante para ciclistas?

Para além dos benefícios dessa união, algumas pessoas ainda podem ficar na dúvida sobre o motivo do yoga ser uma ferramenta interessante para ciclistas. E uma das possíveis respostas é o potencial oferecido pelas posturas da atividade para aumentar a qualidade de suas pedaladas.

Isto porque, como já falamos aqui no blog da Arimo, o yoga pode aliviar pontos de tensão que são muito característicos do ciclismo. São eles: ombros, quadril, lombar e quadríceps.

O trabalho dessas áreas durante a realização das posturas do yoga pode ser vital para diminuir dores e até mesmo evitar possíveis lesões. Com isso, o yoga para ciclistas se torna uma ferramenta de melhoria na qualidade da atividade. Vale muito testar!

Devo praticar yoga antes ou depois das pedaladas?

O que deve vir antes: yoga ou ciclismo? Existe uma ordem certa para realizar esses exercícios de forma combinada?

A resposta depende do seu objetivo com essas práticas e exige um planejamento cuidadoso com a orientação de quem te instrui no yoga. Afinal, essa pessoa pode avaliar seu caso, sua condição física, e entender qual ordem servirá melhor para você.

O que você deve saber é que a ordem de realização das atividades segue a lógica de aquecimento e alongamento.

É mais comum que as pessoas façam yoga após a prática de ciclismo. E o motivo para isso está no tópico logo acima: o potencial do yoga para aliviar tensões e dores.

Quando você pratica yoga após pedalar, você pode amenizar esses impactos negativos do ciclismo. A atividade funciona como uma forma de alongamento. Você pode liberar as tensões de regiões do corpo muito exercidas durante as pedaladas, como ombros, quadril, lombar e quadríceps.

Por esse motivo, a combinação de yoga e ciclismo pode ser especialmente benéfica para quem está se iniciando no mundo das pedaladas. Afinal, é comum que, nesta fase, você sinta esses impactos físicos com maior intensidade. Mas nada impede que praticantes de ciclismo, que estão mais avançados na atividade, incluam o yoga em sua rotina física.

Quero fazer yoga antes de pedalar, posso?

Para quem opta por realizar o yoga antes do ciclismo, é preciso entender como essa combinação pode funcionar. Isto porque os efeitos são diferentes. O yoga antes da pedalada é mais eficaz como uma forma de aquecimento para a atividade seguinte.

Isso porque você não está reparando possíveis danos advindos das pedaladas, mas prevenindo que esses danos venham a ocorrer.

Então você pode, sim, fazer yoga antes de pedalar. Mas é importante conferir com um profissional se isso funciona mesmo para você.

Posturas de yoga para melhorar a mobilidade do ciclista

O yoga é conhecido por melhorar a mobilidade de seus praticantes. E esse fator é especialmente importante para quem combina a atividade ao ciclismo. Por isso, separamos aqui três posturas de yoga para melhorar a mobilidade do ciclista.

1) Cachorro olhando para baixo (Adho Mukha Svanasana)

A pose do cachorro olhando para baixo é uma das opções para quem quer melhorar a mobilidade. O melhor é que a postura também pode funcionar para alívio de tensões em áreas como ombros, pescoço e costas, que são alvos comuns de lesões no ciclismo.

2) Postura do triângulo (Trikonasana)

A pose do triângulo movimenta diferentes partes do corpo e pode ser um pouco mais desafiadora para algumas pessoas justamente por isso. Mas vale a pena! Essa postura pode oferecer melhora na mobilidade da coluna, quadril e ombros, regiões que também são muito trabalhadas durante as pedaladas.

3) Pose do pombo (Kapotasana)

A pose do pombo também tem foco no trabalho de abertura e mobilidade do quadril. Por isso, também é uma opção interessante para ciclistas que estejam buscando melhorar a  mobilidade através do yoga.

Posturas de yoga para melhorar o fortalecimento do ciclista

O fortalecimento do corpo através do yoga também pode ser um benefício experimentado por ciclistas. Por isso, aqui vão três asanas que podem te ajudar nessa missão.

1) Postura da rã (Mandukasana)

A postura da rã é interessante para ciclistas por seu trabalho na área de quadril e região lombar. A execução desse asana promove o fortalecimento dessas regiões do corpo, ajudando melhorar a resistência física para as pedaladas.

2) Prancha lateral (Vasisthasana)

Apesar de bastante desafiadora, a pose de prancha lateral é extremamente benéfica para ciclistas que também praticam yoga. Isto porque a postura fortalece a região dos ombros, que podem ficar enrijecidos e tensionados após uma sessão de ciclismo.

3) Pose da cobra (Bhujangasana)

Para quem está precisando abrir e fortalecer a parte superior das costas, os ombros e os braços, a pose da cobra também é uma ótima opção. A postura ajuda ainda a melhorar o alinhamento corporal — fator importante para uma pedalada de qualidade.

Yoga para recuperação pós-pedal

Como já mencionamos, o yoga é uma ferramenta potente para recuperação pós-pedalada, podendo amenizar algumas dores provocadas pelo ciclismo. E algumas posturas do yoga são especialmente eficazes nesse sentido.

1) Postura da criança (Balasana)

A postura da criança é um desses asanas que podem te ajudar na recuperação pós-pedal. Esta pose ajuda a relaxar os ombros e a alongar as costas e o quadril, áreas que são afetadas nas sessões de pedalada. No caso do quadril, acontece principalmente pelo longo tempo sentado, e a realização da Balasana pode trazer grande alívio.

2) Pose da ponte com apoio (Setu Bandhasana)

A utilização de acessórios também é uma boa opção para a prática de yoga na recuperação do pós-pedalada. Isto porque esses itens podem nos ajudar a alcançar melhores resultados com um esforço um pouco reduzido, além de relaxamento.

Este é o caso da ponte com apoio. Nela, você utiliza um bloco para manter o quadril elevado, trazendo alívio de tensão na coluna lombar.

3) Postura do coelho (Shashankasana)

A postura do coelho também pode ser interessante para ciclistas por ajudar no alongamento das áreas superiores do corpo que são muito trabalhadas nas pedaladas. É o caso da coluna, dos braços e dos ombros.


Lembre-se: apesar deste guia trazer sugestões de posturas, é extremamente importante a avaliação profissional para verificar se você pode incorporar essas poses na sua rotina. Isto porque algumas pessoas podem apresentar limitações físicas, mobilidade reduzida, e uma dificuldade inicial em realizar alguns movimentos. Por isso, não deixe de buscar orientação profissional dentro do yoga para ciclistas.

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Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

Com as temperaturas cada vez mais altas, é preciso pensar nos cuidados ao fazer exercícios no verão. Confira as dicas e informações que a Arimo separou para encarar as altas temperaturas.


O aquecimento global é inquestionável e já sentimos na pele. Para se ter ideia, de acordo com matéria do G1, no Brasil, estamos vivenciando recordes de altas temperaturas, em um nível nunca antes registrado na história.

Com ondas de calor cada vez mais frequentes no país, discute-se inclusive a tendência desse clima se tornar o novo normal por aqui.

Se o verão já é quente no país, imagina com essa nova tendência?

Para além de políticas e estratégias para amenizar o sofrimento da população diante dessa situação, é preciso também que cada pessoa se atente ao que vivemos.

Desta forma, é possível pensar formas para que o impacto dessas ondas de calor seja o menor possível em nossas rotinas — o que inclui a rotina de exercícios físicos.

Vale lembrar que durante a realização de atividades físicas já experimentamos um aumento na temperatura corporal. Some isto a um ambiente de altas temperaturas e encontre a receita perfeita para colocar a sua saúde e bem-estar em risco. 

Pensando nisso, a Arimo desenvolveu esse guia sobre cuidados ao fazer exercícios no verão e em períodos de altas temperaturas. Confira os tópicos que o texto abordará:

  • Que tipo de prejuízos o calor pode causar na sua rotina de exercícios? 
  • Como agir em casos de emergências?
  • Cuidados ao fazer exercícios no verão
  • Cuidados ao fazer exercícios no verão: atividades ao ar livre
  • Melhor momento do dia para fazer exercícios no verão
  • Como se manter bem hidratado durante o verão?
  • A importância da alimentação na rotina física em tempos de altas temperaturas

Que tipo de prejuízos o calor pode causar na sua rotina de exercícios?

Os perigos a que somos submetidos ao fazer exercícios no verão são diversos.

E com as ondas de calor mais frequentes, prometendo altas temperaturas daqui em diante, é ainda mais importante se informar e se cuidar para evitar esses prejuízos.

1) Desidratação

A desidratação é uma possível consequência negativa quando nos exercitamos no calor.

Não é muito difícil de entender, afinal, enquanto fazemos uma atividade física, transpiramos, e isso ocorre em maior volume sob altas temperaturas.

Agora pense nessa perda de líquido sem a devida reposição? Por isso é tão importante se hidratar nessas situações. De acordo com matéria do GE, inclusive, dependendo da intensidade do exercício, é importante ingerir água antes, durante e depois da atividade.

2) Exaustão

As altas temperaturas exigem mais do nosso corpo.

Isto porque, quando está muito quente, nosso organismo precisa realizar um esforço extra para resfriar e manter a temperatura corporal próxima do ideal (cerca de 37º).

Com o esforço físico de um exercício, então, você pode acabar esbarrando na exaustão por calor, que pode elevar a temperatura corporal para além de 38º. Segundo o Centro Médico da Universidade de Rochester, esta situação pode ainda causar sensação de fraqueza e tontura, dificuldade de bombeamento do sangue e até mesmo desmaios.

3) Insolação

A insolação é muito associada à exposição do corpo ao sol por longos períodos de tempo e à não utilização de protetor solar.

E isso tudo é verdade. Esse é um risco alto para quem, por exemplo, pratica exercícios físicos ao ar livre. Mas não somente.

A falta de ventilação em um ambiente fechado também pode causar insolação, assim como a desidratação e exaustão por calor.

Outros perigos de exercícios físicos sob altas temperaturas:

  • Maior risco de desenvolvimento de câncer de pele
  • Dor de cabeça
  • Risco de parada cardíaca
  • Doenças de pele

Como agir em casos de emergências?

Independentemente de você estar ou não tomando os devidos cuidados, acidentes acontecem e você pode se ver diante de casos de emergência. Quando isso acontece, não há dúvidas: procure ajuda médica imediatamente.

Mas, há também medidas de primeiros socorros que podem ajudar. No caso de insolação, por exemplo, o Ministério da Saúde indica que é necessário buscar um local fresco, ventilado e na sombra. As medidas incluem ainda:

  • Ingestão de água e líquidos (não alcoólicos) gelados
  • remoção do máximo de peças de roupas possível
  • repouso e recostar-se, mantendo a cabeça elevada
  • refrescar o corpo com água fria com borrifadas

No caso da desidratação, é preciso lembrar que não se pode ingerir um grande volume de água imediatamente. Isto porque, quando estamos desidratados e bebemos água em excesso, podemos experimentar náuseas e até vômitos — eliminando ainda mais líquido.

O ideal é tomar pequenos goles e entre intervalos pequenos.

Mas lembre-se que, independentemente do cuidado imediato, é importante, sim, ir a um posto ou emergência médica.

Desta forma, é possível analisar o nível de dano causado por esses quadros e receber tratamentos medicamentosos com atuação mais rápida.

Cuidados ao fazer exercícios no verão

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

Para evitar os perigos citados anteriormente — e até os que não estão listados aqui — podemos ter alguns cuidados ao fazer exercício no verão ou sob altas temperaturas.

Invista em roupas leves

Tecidos grossos e/ou que não permitam a livre transpiração do seu corpo podem funcionar como um acelerador no aquecimento corporal.

Por isso, invista em roupas leves e de tecidos que permitam transpiração

Tenha água ao seu alcance

Na hora de se exercitar, não deixe de ter uma garrafinha de água ao seu alcance e tome antes mesmo de sentir sede.

Não ignore as sensações e sinais que o seu corpo dá. Não se esqueça que também é importante que você se hidrate antes e depois da atividade.

Priorize horários de temperaturas mais amenas

Mesmo com ondas de calor, há horários em que a temperatura está mais amena, é são esses momentos que você deve priorizar para praticar exercícios.

Se puder, faça sua atividade física antes das 9h e depois das 16h.

Cuidados ao fazer exercícios no verão: atividades ao ar livre

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

As dicas acima também são importantes para quem pratica atividades físicas ao ar livre. Mas essas pessoas precisam estar especialmente atentas a outros cuidados com a saúde durante o verão e altas temperaturas.

Isso não quer dizer que pessoas que praticam em locais fechados não devem seguir as medidas listadas abaixo, pelo contrário. Aqui estão algumas dicas que são especialmente importante para atividades ao ar livre, mas que servem para todas as práticas, independentemente de onde são realizadas

Use protetor solar

O uso do protetor solar não é opcional. Você precisa aplicar o produto (FPS 30 ou mais) para evitar que a exposição ao sol seja prejudicial.

Mesmo em ambientes fechados, esse é um cuidado indispensável para se proteger das altas temperaturas.

Priorize locais com sombras e frescos

Se é possível passar por dificuldades causadas pelo aumento da temperatura corporal em um local fechado e refrigerado, imagine ao ar livre?

Por isso, é super importante que você escolha bem onde realizar a atividade, e priorize locais com sobras e frescos. 

Reduza a intensidade da atividade

É muito importante entender que, especialmente em condições climáticas incômodas, como no verão, precisamos nos poupar e respeitar nossos limites.

Seja ao ar livre ou não, saiba reduzir a intensidade do exercício para evitar exaustão e demais problemas causados pelo calor.

Melhor momento do dia para fazer exercícios no verão

Como dito anteriormente, existe, sim, um momento ideal para praticar exercício no verão. E esse momento ocorre quando a temperatura ambiente está mais baixa, ou seja, antes das 9 da manhã e após as 4 da tarde.

Se você tem a possibilidade de mudar o horário do treino para esses períodos, é interessante que o faça. Mas e quando não é possível?

Vale lembrar que a prática de exercícios físicos pode garantir uma saúde de melhor qualidade. Então, não desanime ou deixe de praticar. Nesses casos, vale conversar com preparadores físicos e especialistas para encontrar um treino mais equilibrado. Ou seja, que, mesmo diante dos esforços extra do seu corpo, não te leve à exaustão.

Como se manter bem hidratado durante o verão?

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

A água é a sua melhor amiga quando o assunto é hidratação. Então, não deixe de estar sempre acompanhada dela. Vai para a academia? Leve uma garrafa de água. Vai caminhar ou fazer uma corrida? Esteja com uma garrafa de água. Vai praticar exercícios em casa mesmo? Tenha água ao seu alcance.

Mas é somente ela que pode te ajudar durante o verão e épocas de altas temperaturas?

A resposta é: não. A água é, sim, essencial, mas ela também pode ser complementada com outros líquidos.

1) Beba isotônicos e/ou água de coco

Uma opção interessante para se hidratar ao fazer exercícios no verão é beber isotônicos e/ou água de coco.

As duas bebidas funcionam melhor para quem pratica atividade física intensa e/ou por mais de 1 hora.

Isto porque não repõem apenas o líquido, mas também sais minerais perdidos na transpiração.

2) Sucos naturais

Os sucos naturais também podem servir para fortalecer após uma atividade física vigorosa.

Mas, mesmo com uma rotina de exercícios leves, você também pode se beneficiar da ingestão de sucos naturais.

3) Chás gelados

Os chás gelados também podem ser uma opção interessante para dias de calor, especialmente se a intenção é se refrescar.

4) Evite bebidas alcoólicas

Quando bate aquele calor, muitas pessoas recorrem às bebidas alcoólicas. Claro que é muito raro ver alguém que busque se hidratar, durante a atividade física, com esse tipo de bebida.

Mas é importante lembrar que a hidratação anterior e posterior ao exercício também são importantes. Por isso, evite bebidas alcoólicas durante esses períodos.

Esses líquidos tendem a ser diuréticos, ou seja, te fazem eliminar ainda mais líquido. 

A importância da alimentação na rotina física em tempos de altas temperaturas

Assim como a hidratação é importante dentro dos cuidados ao fazer exercícios no verão, a alimentação também desempenha um papel essencial.

Algumas pessoas podem não saber, por exemplo, que alguns alimentos elevam a temperatura interna do corpo, o que pode acabar nos prejudicando. Itens estimulantes, como o café, não aquecem só pela temperatura da bebida, mas também por acelerar o metabolismo.

Alimentos ricos em ômega 3, como o Salmão, também entram para a lista, ao lado de pimenta vermelha, nozes, linhaça, chá verde e vegetais crus. 

Você não precisa cortar completamente esses alimentos e bebidas da sua rotina durante o verão ou épocas de temperaturas altas. Mas é interessante que diminua o volume de consumo e balanceie com aqueles que podem te oferecer benefícios nesses momentos. Para saber como fazer isso, não há dúvidas: busque ajuda de profissionais especializados em nutrição.

A prioridade em tempos quentes deve ser para uma rotina alimentar balanceada. Isto porque nessa época nosso corpo precisa de mais energia para manter uma temperatura segura e saudável. De acordo com esta leitura sugerida, isso pode afetar a digestão, tornando-a mais lenta. Por isso, é importante investir em alimentos grelhados e assados, ao invés de frituras, por exemplo. Ultraprocessados também devem ser evitados.


Este é um texto introdutório, e sua leitura não substitui a orientação médica e profissional qualificada. Busque ajuda de quem te orienta na prática de exercícios físicos, consulte os médicos necessários e garanta uma atividade física segura — seja sob altas temperaturas ou não. 

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Banho de Floresta: o que é e como praticar?

Imagem ilustrativa para o texto "Banho de Floresta: o que é e como praticar?", postado no blog da Arimo.

Banho de Floresta é uma vivência de conexão com a natureza que vem ganhando o mundo, mas ainda é pouco conhecida por aqui. Confira o que é e como praticar essa atividade!


Com frequência escutamos as pessoas falarem sobre a necessidade de se conectar com a natureza.

Há quem, diante de situações de estresse, busque ir à praia ou às cachoeiras para se isolar em um ambiente de tranquilidade. Até porque, diante da grandeza natural do mundo, conseguimos colocar em perspectiva o nível de importância que nossos problemas têm ou ganham em nosso inconsciente.

Esse movimento de ir em busca da natureza para reencontrar equilíbrio e desacelerar é completamente válido. Principalmente em um momento em que vivemos em um ritmo tão frenético.

Por esse motivo também, práticas com esse intuito vem ganhando espaço na vida das pessoas por todo o mundo. E é nesse contexto que muitas pessoas conhecem o chamado Banho de Floresta, também conhecido como Silvoterapia.

Talvez esses termos não te sejam familiares, até porque designam algo que só agora está se tornando de fato conhecido por aqui. Apesar disso, é bem possível que as práticas de Banho de Floresta sejam conhecidas por você, mesmo que sem esse nome.

Bateu a curiosidade? Confira abaixo os tópicos abordados ao longo deste artigo:

  • Banho de Floresta: o que é?
  • Qual é a origem do Banho de Floresta?
  • Como praticar o Banho de Floresta?
  • É possível praticar Banho de Floresta no Brasil?
  • Quais são os benefícios possíveis para quem faz Banho de Floresta?
  • É preciso algum cuidado na prática de Banho de Floresta?

Banho de Floresta: o que é?

Quando se fala em banho, a primeira coisa — ou uma das — que vem à mente é a água, certo? Mas no caso do Banho de Floresta, este não é um fator decisivo. Isto porque a prática que se originou no Japão diz respeito a uma atividade muito simples de conexão com a natureza.

Para realizar o chamado Banho de Floresta, basta ir a uma floresta e aproveitar o momento, apreciando a natureza que te rodeia. Você pode caminhar entre as árvores, fazer uma trilha ou uma corrida pelo ambiente, sempre mantendo uma consciência presente de seus arredores.

A prática vale até para quem gosta de estar em contato com a natureza, mas não curte tanto a ideia de uma trilha, caminhada ou corrida nesse ambiente. É possível, por exemplo, simplesmente escolher uma parte da floresta para se sentar e absorver o ambiente. Isso mesmo, só ficar ali, sentada, observando tudo e se permitindo desviar o foco de coisas que, naquele momento, estão longe de você. Focando apenas no que você consegue ver, ouvir e sentir ali.

O importante é que você possa estar nesse ambiente natural de forma presente, ou seja, que esteja na floresta realmente vivendo a experiência que o local proporciona. É importante você se abrir para perceber o visual da floresta e para ouvir os sons que a natureza traz, por exemplo.

Essa não é uma experiência tão estranha, certo? Por isso, mencionamos que muitas pessoas podem praticar o chamado Banho de Floresta sem mesmo saber que existe um nome para essa atividade.

Afinal, quem nunca disse ou ouviu alguém dizer que estava precisando de um tempinho “no mato” para desestressar e recarregar as energias? Essa é uma mentalidade bem mais comum do que o termo “Banho de Floresta”, que ainda é tão pouco conhecido.

Qual é a origem do Banho de Floresta?

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No fim das contas, não existe só um termo para designar essa atividade.

O Banho de Floresta é conhecido também como Silvoterapia e Shinrin-yoku. Este último é o termo de origem da atividade, que começou a ser explorada como prática medicinal no Japão na década de 80, de acordo com a Organização Nacional de Turismo do Japão.

A organização explica ainda que o Banho de Floresta ganhou força nesse momento porque a população passou por uma forte desconexão com a natureza.

A jornada de trabalho se tornou mais intensa, o volume de estímulos cresceu, trazendo sobrecarga sensorial, e as cidades foram ficando mais “pobres de verde”. 

É preciso lembrar que a evolução humana se deu dentro desse ambiente de natureza. Portanto, o processo de uma vida tomada de fatores artificiais tem sido árduo para nós.

Artificialização da vida que culminou na busca por natureza

Desde então, a calmaria das florestas se tornou menos presente na vida das pessoas justamente quando mais precisavam disso.

E, no Japão, logo ganhou popularidade e se tornou tema de estudos sobre os efeitos na saúde das pessoas.

Apesar disso, vale notar que a procura por tranquilidade na natureza e nas florestas não é algo exclusivo do país asiático. A origem da prática como uma terapia até pode ser creditada ao território, mas a atividade remonta hábitos de diferentes culturas e tempos.

Como praticar o Banho de Floresta?

Como falamos, é necessário muito pouco para praticar o Banho de Floresta. Basicamente, você precisa mesmo é da vontade e do acesso a um ambiente florestal. Mas, uma vez que você tem tudo isso, como proceder? 

1) Busque orientação especializada

A orientação especializada é importante principalmente se você não tem costume de circular nesse tipo de local.

O ideal é estar com alguém que conheça aquele ambiente, mas não só isso. A experiência também pode ser diferenciada quando há instrução do que fazer na floresta. 

Alguns profissionais podem te ajudar com orientações pontuais sobre atenção plena, por exemplo, ou guiar meditações e atividades como yoga.

2) Afaste-se da hiperconexão

Outro passo importante para embarcar em uma jornada de Banho de Floresta, é se afastar da hiperconexão em que nos encontramos atualmente.

Fazer um detox digital é um exemplo desse afastamento. Você pode tanto não levar o celular para a floresta quanto levá-lo e deixá-lo desligado ou em modo avião.

Mas o ideal é que você se concentre no ambiente físico em que você se encontra, ao invés do virtual que o celular proporciona. E isso inclui ainda a visualização do local. As fotos com o celular ficam para trás e os registros devem ser todos mentais.

3) Pratique atenção plena

A atenção plena também é importante para a prática de Banho de Floresta.

Isto porque, é através da consciência presente que podemos absorver melhor a experiência e nos afastarmos da agitação mental provocada pelo ritmo de vida diário. 

A diminuição do ritmo da nossa mente ajuda não só a acalmar ansiedades, mas também ajuda a perceber acontecimentos com maior facilidade. Você passa a escutar sons, identificar padrões visuais e enxergar acontecimentos que, em outra ocasião, passariam despercebidos. 

Tudo isso ajuda justamente na conexão com a natureza que tanto precisamos para encontrar bem-estar.

É possível praticar Banho de Floresta no Brasil?

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Apesar de ter ganhado popularidade através da terapia e estudos desenvolvidos no Japão, o Banho de Floresta não se limita ao país.

Você pode realizar o banho em qualquer lugar do mundo que seja seguro para a presença e a circulação de pessoas.

Portanto, quando falamos de Brasil, o que não faltam são opções, independentemente de onde você esteja. Então, sim, o Banho de Floresta é completamente possível no Brasil. E algumas organizações até mesmo estão se articulando para tornar a atividade mais conhecida por aqui.

A Fiocruz e o Instituto Brasileiro de Ecopsicologia (IBE) participam, desde 2021, de uma cooperação técnica e científica para desenvolver a prática no Brasil. 

“A iniciativa brasileira chamou a atenção do pesquisador japonês [Yoshifumi Miyazaki] que se dispôs para contribuir com a Fiocruz e o IBE com o projeto de implementação do banho de floresta no Brasil. Yoshifumi é reconhecido como o responsável pelos principais estudos sobre o shinrin-yoku, ao provar cientificamente os benefícios desta prática em centenas de pessoas.”

É o que afirma artigo no portal da Fiocruz.

Então, é possível esperar que nos próximos anos o Banho de Floresta se torne não só mais discutido por aqui, como também ganhe cada vez mais adeptos. 

Se você gostou da ideia da atividade, já pode até pesquisar para decidir qual das muitas florestas brasileiras pode ser o cenário do seu início nessa jornada.

Você pode buscar por algo acessível e perto de casa. Outra opção é investir no chamado turismo de bem-estar e procurar um destino de viagem, que tenha florestas onde você possa praticar essa atividade.

Quais são os benefícios possíveis para quem faz Banho de Floresta?

Apesar de se tratar de um campo de pesquisa relativamente recente, já é possível atribuir ao Banho de Floresta alguns impactos positivos na saúde.

Algumas pessoas podem pensar que os benefícios do Banho de Floresta se limitam ao âmbito psicológico. Afinal, uma forte característica da atividade é o seu potencial para minimizar o estresse que vivenciamos e acabamos acumulando em nosso acelerado ritmo de vida.

Mas não se trata apenas de redução de estresse. A Organização Nacional de Turismo do Japão também aponta que a prática contribui para a melhora nos seguintes aspectos da vida:

  • qualidade do sono
  • pressão alta
  • humor
  • tensão muscular
  • capacidade de foco

Em resumo, o Banho de Floresta pode ajudar na saúde mental e física, e, no Japão, já é até mesmo recomendado por alguns médicos.

Internacionalmente, porém, a atividade enfrenta certa resistência por parte de uma parcela da comunidade científica. Para esse grupo de pessoas, estar na floresta não é o bastante para sentir os impactos positivos — principalmente os físicos — atribuídos ao Banho de Floresta. Nesses casos, os benefícios são geralmente atribuídos à caminhada que você faz na floresta ou para chegar até ela, ou a demais exercícios físicos realizados no período em que está na floresta.

É preciso algum cuidado na prática de Banho de Floresta?

Imagem ilustrativa para o texto "Banho de Floresta: o que é e como praticar?", postado no blog da Arimo.

É preciso lembrar que nem todo mundo vai se sair bem ao simplesmente entrar em uma floresta. Esse é um ambiente que muitas pessoas não têm contato frequente, e, com isso, acabam ficando mais vulneráveis.

Uma forma de sanar esse problema é buscar a orientação especializada, como falamos anteriormente. Pessoas que têm hábito de fazer Banho de Floresta ou mesmo de explorar as florestas podem te auxiliar com dicas específicas para cada local.

Mas há alguns cuidados que você deve sempre levar em consideração.

Avise alguém sobre sua atividade

Mesmo que você vá acompanhada de alguém, é importante que mais pessoas saibam para onde você está indo e o intuito dessa atividade. Assim, em caso de qualquer imprevisto, terá pessoas que poderão te ajudar, mesmo que de longe.

Cheque as condições climáticas

Se o dia promete chuvas ou sol muito forte, é interessante que você não se aventure pela floresta, menos ainda sem os devidos equipamentos para enfrentar essas situações.

Para não se surpreender quando já estiver no local, antes de qualquer Banho de Floresta, cheque as condições climáticas. 

Leve itens básicos e invista em roupas confortáveis

As condições climáticas estão boas para o Banho de Floresta? Não esqueça de levar consigo alguns itens básicos: água, alimentos, filtro solar, recipiente para descartar lixo e kit de primeiros socorros.

Ainda considerando condições climáticas e conforto: invista em roupas que sejam confortáveis para estar ao ar livre.

Com esses detalhes, você se livra de algumas preocupações que poderiam surgir diante da ideia de estar em um ambiente de natureza que você não tem hábito de frequentar. Desta forma, você pode sentir maior segurança e conforto para realizar o banho.


Não esqueça: informação nunca é demais! Então, antes de começar a praticar o Banho de Floresta, se informe, estude e busque a orientação de quem já faz essa atividade e guia demais pessoas nessa jornada.

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Caminhadas Matinais: por que investir nessa atividade?

As caminhadas matinais podem ser uma ótima forma de começar o dia, e a Arimo traz alguns dados que reforçam essa máxima.


Para muitas pessoas, a ideia de se exercitar logo pela manhã pode soar como um pesadelo.

Mas há também quem não troque um exercício físico matinal por nada.

E é possível entender os dois lados. Mas você já parou para pensar se há algum benefício específico para quem tem uma rotina física ativa logo cedo?

Ou ainda mais específico: já pensou sobre os benefícios das caminhadas matinais?

Se você é uma pessoa que circula pelas ruas durante a manhã, certamente já teve seu caminho cruzado com pessoas que mantêm esse hábito. E podemos garantir que essas pessoas têm acesso a um amplo número de benefícios. Afinal, as caminhadas matinais são extremamente benéficas.

Mas o que torna essa atividade tão positiva para seu corpo e sua mente? A Arimo separou aqui alguns motivos para você investir nas caminhadas matinais, e algumas dicas sobre como tornar essa atividade um hábito. Confira o resumo do texto nos tópicos abaixo:

  • Caminhadas matinais dão ânimo para encarar as tarefas diárias
  • Temperatura amena das caminhadas matinais é benéfica
  • Caminhadas matinais podem otimizar o seu tempo
  • Caminhar pela manhã pode reduzir a pressão?
  • Boa noite de sono pode garantir uma caminhada matinal melhor
  • Dicas para transformar as caminhadas matinais em um hábito
  • Dicas simples para tornar as caminhadas matinais mais prazerosas

Caminhadas matinais dão ânimo para encarar as tarefas diárias

Como falamos anteriormente, as caminhadas matinais são uma ótima forma de começar o dia.

Esta pode ser uma atividade muito importante para te dar a energia necessária para encarar as tarefas diárias que vem a seguir.

Liberação de endorfina é um dos benefício

Primeiro porque o exercício físico ajuda na liberação de endorfina. Ou seja, você começa o seu dia já com aquela sensação de satisfação e bem-estar, que o exercício físico proporciona. E isso também vale para caminhadas matinais.

Então, a prática dessas caminhadas pela manhã pode ser um grande diferencial para que você inicie o dia de bom-humor e com energia. 

Você já começa suas tarefas no ritmo

Além disso, quando você pratica caminhada antes das demais atividades do dia, na hora de realizá-las, já está em um outro ritmo. Já quando você começa o dia trabalhando ou estudando logo de cara, precisa pegar o ritmo já durante essas tarefas.

Em ambos os casos, o fato de você caminhar pela manhã pode ser especialmente benéfico se, em seguida, você precisar trabalhar ou estudar. Até mesmo se em seguida você se dedicar a algum hobby, a sua energia certamente estará mais alta.

Exercícios também são conhecidos por ajudar a melhorar a concentração e as habilidades de aprendizado. Isso independentemente do horário em que são praticados, o que inclui a manhã. 

Temperatura amena das caminhadas matinais é benéfica

Você já parou para notar a diferença de temperatura de quando você acorda para o restante do dia? É comum que o clima pela manhã seja mais ameno, principalmente em regiões mais quentes. Por isso, a caminhada matinal pode ser uma ótima alternativa para quem quer se exercitar, mas fica incomodado com a temperatura durante o restante do dia.

Caminhada matinal benéfica e sem sofrimento

As primeiras horas da luz do dia são ideais. Isso porque, após as 10h a exposição ao sol fica perigosa.

Além disso, por se tratar de um período de temperaturas mais altas, algumas pessoas podem ter dificuldade em caminhar tranquilamente. O calor pode incomodar e até mesmo causar mal-estar.

Portanto, você mantém seu corpo ativo com as caminhadas matinais, sem os riscos de uma exposição ao sol perigosa.

Aqueça seu corpo para encarar o dia

Já no período de temperaturas baixas, o problema pode ser a coragem para sair da cama e se aventurar em caminhadas matinais.

O que é completamente natural. Mas lembre-se: esta é uma forma de manter seu corpo aquecido, o que ajuda bastante a encontrar energia para seguir com seu dia.

Caminhadas matinais podem otimizar o seu tempo

Há quem tenha grande dificuldade em encaixar a prática de exercícios físicos em uma rotina corrida e ocupada.

Muitas pessoas também podem se ver cansadas demais durante a noite, após trabalho e estudo, e acabam sem disposição para se exercitar à noite ou pós-expediente.

Nesses casos, uma solução interessante é incluir caminhadas matinais nessa rotina. Não precisa nem ser por muito tempo ou acordar extremamente cedo.

Talvez acordar 20 ou 30 minutos mais cedo já seja o suficiente para você encontrar algum tempinho para caminhar pela manhã.

Outra dica para uma caminhada matinal em uma rotina atarefada, é usar dos momentos que já fazem parte do seu dia a dia.

Você pode caminhar até a estação de trem e metrô diariamente, se utilizar esses transportes. Se você usa ônibus, uma ideia é caminhar até um ponto à frente daquele que é mais próximo de você — se a distância não for absurda, claro.

Caminhar pela manhã pode reduzir a pressão?

De acordo com estudo, pessoas idosas podem se beneficiar de forma específica quando o assunto é sobre caminhadas matinais. Isso porque, pesquisas sugerem que a atividade “tem um efeito significativo” na redução da pressão.

“Além da caminhada, os pesquisadores sugerem fazer outras terapias, como tai chi, ioga e musicoterapia, como forma de solução para superar a hipertensão,” afirma o texto.

Claro que, se você ou uma pessoa conhecida sofrem com pressão alta, não é indicado que utilizem as caminhadas matinais como único tratamento. Não sem o aval de profissionais. Isto porque, por mais que um tratamento não-medicamentoso seja ótimo para a saúde, há casos em que os remédios são necessários.

Então, antes de simplesmente adotar as caminhadas matinais por conta própria, busque orientação médica para verificar se você pode mesmo fazer isso. Em alguns casos, é possível até trabalhar com um tratamento combinado, tendo a atividade física alinhada ao uso de remédios para a pressão.

Não esqueça: o cuidado consigo é importante, mas, mais importante é que ele seja feito de maneira responsável.

Boa noite de sono pode garantir uma caminhada matinal melhor

Como você viu até aqui, as caminhadas matinais são, de fato, uma ótima ferramenta para manter uma saúde física e mental de qualidade. Mas existe um fator que pode prejudicar a eficácia dessa atividade: o sono.

Você já acordou sentindo cansaço por não dormir bem e se sentiu sem disposição para fazer qualquer coisa imediatamente ou ao longo do dia? Se você tem as caminhadas matinais como atividade física, essa situação é um risco que você corre. Sem uma noite bem dormida, você pode encontrar dificuldade para ter disposição para caminhar logo cedo.

Então aqui vai uma dica: Quer apostar nas caminhadas matinais? Planeje uma rotina que te permita dormir por tempo o suficiente para acordar com disposição na manhã seguinte.

Se você tem dificuldade em pegar no sono, por exemplo, vale investir na chamada Higiene do sono. Isto porque o conjunto de práticas é voltado justamente para desacelerar seu ritmo e te preparar diariamente para o momento em que você precisa dormir.

Dicas para transformar as caminhadas matinais em um hábito

Para transformar as caminhadas matinais em um hábito, você pode investir em algumas estratégias. A começar pelo horário em que você acorda.

1) Acorde entre 20 e 30 minutos antes 

Muitas vezes, aquela preguiça da manhã pode falar mais alto. Mas, quando você acorda com alguns minutos de antecedência, você tem tempo para vencer a vontade de ficar na cama e dormir aqueles 5 minutinhos a mais.

Portanto, nossa primeira dica é que você acorde entre 20 e 30 minutos antes de sair para caminhar. Assim, você consegue não só driblar a preguiça, como também se preparar com calma. Neste período você pode tomar um banho, arrumar cabelo, assistir ou ler o jornal, ou até tomar uma vitamina para não sair de barriga vazia.

2) Adiante tudo o que puder na noite ou dia anterior

Também é interessante que você adiante o que puder na noite ou dia anterior. Parte da sua higiene do sono, por exemplo, pode ser a escolha de roupas para sua caminhada matinal da manhã seguinte.

Se você não caminha todos os dias no mesmo lugar, você pode ainda planejar com antecedência para onde irá no dia seguinte. O importante é que você esteja com sua atividade preparada e planejada. Desta forma, pela manhã, você tem menos coisas para se preocupar e mais prática para realizar.

3) Mantenha a rotina

A atividade física pode se tornar mais difícil e penosa para seus praticantes quando não faz parte de uma rotina. Por isso, para que o hábito das caminhadas matinais seja desenvolvido, é importante a consistência na rotina dessa atividade.

Claro que em alguns dias você terá imprevistos que te impedirão de acordar cedo e sair para caminhar um pouco. Mas quanto mais frequente essa atividade for no seu dia a dia, mais facilidade você encontrará para manter esse hábito.

Dicas simples para tornar as caminhadas matinais mais prazerosas

Outras dicas que podemos oferecer são algumas bem simples, que podem te ajudar a encarar as caminhadas matinais como algo positivo na sua rotina.

Planeje uma playlist animadora

A trilha sonora pode fazer toda a diferença. Por isso, vale planejar uma playlist que te dê ânimo para caminhar cedinho. Não importa se são músicas lentas, animadas ou apenas instrumentais, o importante é que sirvam de incentivo para você. Vale até mesmo começar a ouvi-la já em casa, para começar a pegar o ritmo da atividade.

Não gosta de exercícios solo? Busque companhia

Para quem não gosta de se exercitar sozinho, uma boa ideia é buscar companhia para as caminhadas matinais. Pode ser desde parceiro ou parceira a familiares e amigos. É uma ótima alternativa porque além de você estar cuidando da sua própria saúde, incentiva também a outra pessoa a se cuidar.

Mas é importante lembrar que ter companhia também pode servir como distração. Então é importante que você e a pessoa que estará ao seu lado estejam em total sintonia e que, de preferência, deixem para conversar em um outro momento.

Não deixe de se aquecer e alongar

Aquecimento e alongamento são duas etapas essenciais para uma rotina física saudável. Por isso, antes de sua caminhada matinal, é importante se aquecer para preparar o seu corpo.

Com o aquecimento, você aumenta a temperatura corporal e muscular e a frequência cardíaca, fatores que ajudam seu corpo a entender que é hora de se movimentar.

Já o alongamento ajuda a proteger seu corpo após a realização das caminhadas matinais.


As dicas e informações acima são introdutórias e básicas. Caso você não tenha o hábito das caminhadas matinais, vale procurar orientação profissional para identificar suas necessidades e estratégias para adotar a atividade.

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É ruim perder massa magra?

Durante um processo de emagrecimento, é comum se perguntar: é ruim perder massa magra? A Arimo te ajuda a encontrar as diferentes respostas para esse questionamento.


Quando falamos sobre emagrecimento, é preciso levar a conversa para além de dietas — principalmente as restritivas — e a idealização de corpos magros.

É comum encontrar na internet imagens de antes e depois de processos de emagrecimento impressionantes. Mas é extremamente importante ter atenção para o que envolve esse processo.

Um aspecto de extrema importância, por exemplo, é o que chamamos de massa magra. Este é um fator que sempre deve ser considerado em discussões sobre emagrecimento.

Muitas vezes, na pressa para perder peso, as pessoas podem nem pensar sobre o quão importante pode essa massa magra enquanto se perde calorias.

Mas essa é uma meta que todas as pessoas que estão em um processo de emagrecimento devem ter.

E a Arimo te ajuda a entender o porquê disso.

Ao longo deste texto, respondemos algumas questões sobre a importância da massa magra, processos de emagrecimento e dicas para melhores resultados. Confira o resumo do artigo nos tópicos abaixo.

  • O que é massa magra?
  • É ruim perder massa magra?
  • Como alguém perde massa magra?
  • Perder gordura é sempre aconselhável?
  • Como posso perder peso enquanto mantenho massa magra?
  • A perda de massa magra após os 50 anos
  • Grupos de atenção

O que é massa magra?

Antes de tudo, algo que precisamos entender é a definição de massa magra. Afinal, o que significa isso e qual é a importância dela para o funcionamento do nosso corpo?

Bom, pense no corpo humano e desconsidere a gordura (independente do nível dela) presente neste corpo. O que resta é o que chamamos de massa magra, ou seja, músculos, órgãos, ossos, sangue, e assim por diante.

Perceba que os músculos são os que primeiro citamos aqui como parte da composição da massa magra. Escolhemos apontar desta forma porque muitas vezes, quando o assunto é emagrecimento, a massa magra é relacionada justamente aos músculos.

Quando falamos sobre perder peso, mantendo massa magra, estamos falando principalmente em manter os músculos saudáveis. Sem esquecer, claro, dos demais componentes da massa magra, como ossos, etc.

Com essa definição, já é possível entender parte da importância da tal massa magra, certo? 

É ruim perder massa magra?

Apenas confirmando o que o item anterior já dava a entender: sim, é ruim perder massa magra.

Agora a dúvida que pode surgir é: por que é ruim perder massa magra?

Perda de massa magra pode aumentar risco de lesões

As razões para evitar de perder massa magra são muitas, incluindo fadiga e até mesmo aumento no risco de lesões.

É o que aponta o estudo “Mudanças na composição corporal na perda de peso: estratégias e suplementação para manutenção da massa corporal magra, uma breve revisão”.

Saúde mental também é afetada pela perda de massa magra

Também entram para a lista de prejuízos da perda de massa magra impactos negativos na saúde mental e na disposição de realizar atividades cotidianas.

Além disso, o estudo também indica que a perda de massa magra pode resultar no ganho de massa gorda, ou seja, de gordura corporal. Nesse caso, acaba havendo um desequilíbrio entre esses dois índices — algo que pode levar a outros diferentes problemas de saúde.

Então, sempre que estiver em um processo de emagrecimento, vale dois lembretes. O primeiro é que você deve evitar a perda de massa magra, e o segundo é que você deve manter um equilíbrio entre massa magra e massa gorda.

E somente profissionais podem entender a maneira certa de fazer isso.

Como alguém perde massa magra?

Para evitar perder a chamada massa magra, então, é importante também saber como uma pessoa pode perdê-la. 

E um dos erros mais comuns durante processos de emagrecimento é o de buscar resultados rápidos em pouco tempo.

Isto porque muitas vezes essa busca leva a dietas altamente restritivas e uma rotina exagerada de exercícios — duas coisas das quais você deve fugir!

Dietas exigem acompanhamento médico

Para começar, as dietas restritivas já são contraindicadas porque são muito difíceis de se manter. Por mais que a restrição seja a de só ingerir alimentos saudáveis e balanceados, uma pessoa que não tem esses hábitos pode ter grande dificuldade em seguir esse tipo de rotina alimentar.

E, com isso, a dieta pode gerar frustração e menor resultado.

Por esse motivo, as dietas restritivas só são válidas quando orientadas por profissionais e, na maioria das vezes, indicadas para um período específico, e não permanentemente.

Também é importante lembrar outros malefícios das dietas restritivas, como indisposição, fraqueza e queda de cabelo. Também é comum que esse tipo de rotina alimentar cause perda de massa muscular — justamente o que se busca evitar durante um processo de emagrecimento.

Rotina exagerada de exercícios é um problema

Além da alimentação, a rotina de exercício também influencia no ganho ou na perda de massa magra. Para manter um nível positivo, é preciso evitar rotinas exageradas. 

De acordo com artigo da Lionel University, exercício aeróbico de longa duração (+75 minutos), por exemplo, pode reduzir a massa muscular.

O texto ressalta que isso não quer dizer que esse tipo de exercício seja negativo e sempre leve à diminuição de massa magra. Mas é importante contextualizar e reconhecer o perigo de sessões de exercício prolongadas além do necessário.

Perder gordura é sempre aconselhável?

Que perder massa magra não é interessante, já sabemos. Mas e quanto a chamada massa gorda?

Algo que devemos levar em consideração aqui é que não só a perda de massa magra pode ser prejudicial. Para algumas pessoas, perder gordura também pode não ser ideal, sabia?

Isto porque a gordura corporal também é importante para o funcionamento do nosso metabolismo. Ela é responsável por nos dar energia e ajuda no equilíbrio da temperatura corporal, por exemplo.

Por isso é tão importante ter o acompanhamento de profissionais médicos quando você deseja emagrecer.

Afinal, muitas pessoas têm esse desejo quando nem mesmo é necessário. E, mesmo se necessário, são esses profissionais que poderão identificar as melhores estratégias para que você atinja um peso adequado.

Como posso perder peso enquanto mantenho massa magra?

Agora que você já sabe mais sobre a massa magra e fatores que a afetam negativamente, é hora de saber como mantê-la durante os processos de emagrecimento.

Por isso, separamos aqui 4 dicas que são super importantes para alcançar esse objetivo.

1) Equilibrar dieta e exercícios

Uma rotina de exercícios sem uma alimentação saudável pode não resultar na perda de peso desejada. Já a dieta sem exercícios pode levar à perda de massa magra. Por isso, para perder peso e manter massa magra, é de suma importância que você equilibre dieta e exercícios — sem excessos.

Priorize uma rotina de exercícios planejada com profissional e que tenha um aumento gradual de intensidade. Foque também em uma rotina alimentar estruturada por profissional na área.

2) Manter uma rotina alimentar saudável e rica em proteína

A rotina alimentar ideal para perder peso e manter massa magra é aquela que é saudável e rica em proteínas. Fuja de alimentos processados e industrializados!

3) Fique de olho no seu nível de vitamina D

A vitamina D também tem sua importância para a massa magra. Isto porque, ela ajuda a melhorar a força muscular. De acordo com essa leitura sugerida, a deficiência de vitamina D, muito frequente entre adultos, pode ser relacionada a uma fraca saúde muscular.

4) Respeite seu corpo e limites

Além de todos esses cuidados, também é super importante saber respeitar seu corpo e limites. Como já falamos anteriormente, rotinas exageradas de exercício, por exemplo, podem causar malefícios que incluem a perda de massa magra. O mesmo vale para dietas altamente restritivas e sem acompanhamento médico.

Por isso, respeite seu corpo e seus limites. Entenda que cada pessoa tem um metabolismo e um ritmo próprio, e tentar emagrecer em pouco tempo pode te prejudicar mais do que ajudar a alcançar seu objetivo.

A perda de massa magra após os 50 anos

A idade é outro aspecto importante para se considerar quando falamos sobre manter massa magra durante processos de emagrecimento. Isto porque durante a vida adulta, pode ser mais fácil perder massa magra do que parece, e, a partir dos 50 anos, esse problema pode se intensificar.

De acordo com artigo no blog do Dr. Dráuzio Varella, é nessa fase da vida que passamos por um processo natural e progressivo de perda de massa muscular. É o que chamamos de sarcopenia.

A sarcopenia, inclusive, é um dos agravantes para lesões e quedas em pessoas idosas, já que esse grupo de pessoas passam por perda de massa muscular, e, consequentemente, perdem força.

Esses dados revelam o quão importante é para pessoas idosas manterem um estilo de vida saudável, marcado por prática de exercícios físicos e rotina alimentar equilibrada. Também ressalta a necessidade de cuidados específicos para pessoas nessa idade, incluindo acompanhamento médico.

Mesmo que ao longo da vida você já tenha o hábito de controlar os níveis de massa magra do seu corpo, é importante averiguar isso durante a melhor idade. Não deixe de buscar orientação profissional para isso.

Grupos de atenção

Assim como no caso de pessoas idosas, há alguns grupos de atenção que devem ter especial cuidado quando buscam emagrecimento e manutenção da massa magra.

Crianças e adolescentes, por exemplo, devem passar por esse tipo de processo com um acompanhamento médico específico para suas idades. 

Pessoas grávidas também necessitam de cuidados especiais, assim como aquelas que estiverem amamentando. Afinal, a saúde delas impacta diretamente na saúde dos bebês.

Em caso de condições médicas e doenças crônicas, também é importante buscar orientação médica para que o processo seja o mais saudável possível.

Isso não quer dizer que pessoas que estão fora desse grupo de atenção não necessitam de acompanhamento médico enquanto emagrecem. Pelo contrário. Mas é importante ressaltar a necessidade de olhar as especificidades de cada caso, para que você emagreça de forma saudável e mantenha a massa magra necessária.

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Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular

Imagem ilustrativa para o texto "Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular". Publicado no blog da Arimo.

Não sabe quando usar calor e quando usar frio? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular e de lesões, no geral.


Você certamente já recebeu a recomendação de utilizar uma compressa de água para curar alguma dor ou lesão.

Talvez tenha escutado alguém citar bolsa de água quente como opção para aliviar cólicas menstruais ou gelo para tratar uma região lesionada após um treino, por exemplo.

Afinal, esse tipo de cuidado é extremamente comum dentro da cultura popular, e não à toa. Por muito tempo, essa foi uma alternativa para as pessoas mais antigas, que, muitas vezes, não tinham fácil acesso a tratamentos de saúde mais avançados.

Mas, mesmo atualmente, com mais opções para cuidar da saúde, essas opções mais tradicionais ainda têm seu valor. São práticas, rápidas, baratas, e continuam amplamente acessíveis.

Por isso, é importante saber utilizá-las da maneira adequada. E hoje, vamos trazer algumas informações sobre quando usar calor e quando usar frio, e as diferenças entre ambas na recuperação muscular e de demais lesões. 

Para facilitar a leitura, a Arimo separou o tema em alguns tópicos, onde detalharemos diferentes aspectos. Confira:

  • Quando usar o calor na recuperação de lesões?
  • Como fazer compressas de água quente?
  • Quando usar elementos frios para a recuperação de lesões?
  • Imersão em água gelada
  • Como fazer compressas de gelo?
  • Quando não usar o calor?
  • Quando não usar elementos frios?
  • Quando não usar nem as compressas quentes nem as compressas frias

Quando usar o calor na recuperação de lesões?

Imagem ilustrativa para o texto "Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular". Publicado no blog da Arimo.

Antes de simplesmente colocar uma bolsa de água quente sobre uma região lesionada, é preciso entender que esse tipo de tratamento tem especificidades.

Por exemplo, você sabia que o calor não é indicado em caso de qualquer tipo de dor ou lesão?

Para se ter noção, utilizar compressa de água quente em lesões logo após a ocorrência da dita lesão pode atrapalhar o processo de cura.

Indica-se, na verdade, que as compressas de água quente sejam realizadas quando você se machuca e não trata a lesão em cerca de 48 horas.

A partir desse momento, então, está liberado o uso de calor para cuidar da região lesionada.

É o que aponta artigo com especialista publicado no site do Dr. Drauzio Varella.

Diante dessa informação você já pode ter uma noção de quantas pessoas podem acabar se prejudicando, quando, na verdade, estão tentando se cuidar.

E essa é apenas uma das diversas particularidades quando falamos sobre utilização de calor na recuperação de lesões.

As compressas de água quente também podem ser utilizadas nos seguintes casos:

  • situações infecções, como furúnculos e terçol, por exemplo;
  • hematomas e inchaços, em caso de lesões não tratadas em 48 horas
  • dores crônicas
  • distensões musculares
  • congestão
  • dores de cabeça que afetam os seios da face
  • torcicolo
  • cólicas abdominais da tensão pré-menstrual (TPM)
  • dor de dente
  • espasmos musculares
  • dores musculares, incluindo aquelas geradas após um treino

Mas, tenha sempre em mente que: na dúvida, e, em caso de reações adversas, é imprescindível buscar ajuda médica. Isto porque profissionais da área são capazes de identificar se esse é, de fato, o tratamento ideal para o seu caso. Ou se é preciso incluir algum outro tipo de estratégia para curar a lesão.

Como fazer compressas de água quente?

Quando o assunto é compressa de água quente, é comum associarmos a ideia àquelas bolsas térmicas.

Em algumas regiões, inclusive, o item recebe até mesmo o nome de bolsa de água quente, tamanho é seu uso para tal.

E essa é realmente uma das maneiras que podemos utilizar para fazer uma compressa de água quente. Mas saiba que não é a única.

É possível também usar o calor na recuperação de lesões, fazendo compressas úmidas, por exemplo. Algo bem comum em tratamentos para a região dos olhos.

Mas como fazer essas compressas?

No caso da bolsa térmica, é importante ter cuidado para não aplicar a superfície diretamente na pele, quando está muito quente. Afinal, pode causar queimaduras.

Além disso, é preciso ter atenção para identificar se o tratamento está aliviando a dor ou causando algum outro incômodo.

Então, é aconselhável que, ao utilizar a bolsa térmica para tratamento com calor, você:

  • utilize uma toalha ou algum outro tecido para apoiar a bolsa na região da dor
  • tenha atenção para que o calor não queime sua pele
  • respeite seus limites, para que o tratamento não se torne um novo problema.

Para fazer uma compressa úmida de água quente, você pode seguir esses passos:

  1. Esquentar água – não precisa ferver nem ficar extremamente quente, visto que vai estar em contato direto com a pele. Água morna já basta.
  2. Molhar uma toalha, gaze ou outro tipo de tecido — a depender da região e necessidade — na água aquecida.
  3. Dobrar e aplicar sobre a região dolorida.
  4. Deixe agir por cerca de 15 minutos e depois retire 

Quando usar elementos frios para a recuperação de lesões?

Imagem ilustrativa para o texto "Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular". Publicado no blog da Arimo.

Assim como o calor pode ser muito útil para o tratamento de algumas condições físicas, há outras que se beneficiam de elementos frios.

E aqui falamos não apenas de compressas, mas também imersões e outros tratamentos crioterápicos.

Diferentemente do calor, o frio é indicado para situações imediatas. Acabou de lesionar uma região durante o treino?

O gelo pode ser a melhor opção para aquele momento e para as próximas 48 horas.

Sabe quando você se machuca e formam-se hematomas e inchaços? Isso ocorre por causa de vazamentos de líquidos como sangue e linfa.

E, quando você expõe essa região lesionada a uma temperatura baixa, há uma redução desses fluxos.

A temperatura alta, por sua vez, ocasiona exatamente o contrário: ela estimula o fluxo sanguíneo.

Por isso o calor costuma ser indicado para tratar lesões apenas após 48 horas desde o ocorrido.

E geralmente cabem aos tratamentos a frio a missão de diminuir o incômodo imediato e nesses primeiros dois dias.

Também por esses motivos, compressas de gelo são aconselhadas nessas primeiras 48 horas em casos como:

  • pancadas
  • quedas
  • torções
  • após vacina, caso a região que recebeu a injeção fique dolorida
  • lesões articulares
  • dores agudas
  • após atividades físicas

O interessante da compressa fria é conhecida por agir como uma forma de analgésico e anti-inflamatório. Então, mais um motivo para aplicar a baixa temperatura assim que se lesionar ou sentir alguma região muscular estressada.

Vale lembrar que, apesar disso, esse tipo de tratamento não necessariamente substitui medicações analgésicas e anti-inflamatórias.

Novamente: na dúvida, busque ajuda orientação médica para entender seu caso e cuidar dele adequadamente.

Imersão em água gelada

Um dos tratamentos a frio que tem se tornado cada vez mais popular é a imersão em água gelada.

A prática é bastante utilizada na recuperação de atletas profissionais — especialmente entre jogadores de futebol.

Isto porque segue a mesma lógica citada anteriormente: a de que a temperatura baixa ajuda a diminuir o fluxo sanguíneo.

E que, desta forma, freia dores, hematomas e inchaços.

Mas chama atenção que, apesar de sua crescente popularidade, a técnica ainda precisa provar seus efeitos na recuperação desses atletas.

É o que aponta publicação no Jornal da USP, que conta com a perspectiva de especialista do departamento de Educação Física da universidade.

Fato é que ainda há poucos estudos que atestem a eficácia desse tipo de tratamento.

E é necessário que haja um maior aprofundamento nesse tema para averiguar em que medida a imersão em água fria pode afetar positivamente na recuperação muscular.

Como fazer compressas de gelo?

As compressas de gelo, por sua vez, já contam com seus efeitos mais concretos. E existem diversas formas de aplicá-las.

Você pode, até mesmo, pegar aquele saco de legumes ou frutas congelados, envolver em uma toalha e posicioná-los sobre a região dolorida.

O mesmo vale para bolsas térmicas que podem ir ao congelador, para gelar.

E, caso nenhuma das opções acima seja acessível para você no momento da dor, há também uma solução ainda mais simples: a sacola plástica.

Basta você pegar uma dessas sacolas plásticas de compras, colocar gelo dentro dela, fechar, envolver em uma toalha e aplicar sobre a área lesionada.

Perceba que em todas essas aplicações ressaltamos a utilização de uma toalha ou um tecido para envolver a fonte de friagem.

Isso porque, assim como as compressas quentes, as geladas também podem ocasionar queimaduras na pele.

Vale lembrar também que em todos os casos é preciso respeitar o limite de tempo para a exposição da pele e da lesão à temperatura baixa.

É aconselhável que a compressa de gelo seja mantida por cerca de 15 minutos a 20 minutos. 

Quando não usar o calor?

É preciso lembrar também que há contraindicações quando falamos  tratamentos que utilizam o calor.

Por isso, compressas com água quente não são aconselhadas em alguns casos.

  • Durante a gravidez, na região da barriga. Isto porque pode aumentar a temperatura do útero e prejudicar  saúde 
  • Lesões recentes (menos de 48 horas) e agudas

Quando não usar elementos frios?

Os elementos que esfriam lesões também contam com alguns pontos de contraindicação, como no caso de pessoas com problemas de circulação.

Afinal, a temperatura baixa funciona de forma a desacelerar o fluxo sanguíneo, podendo piorar a situação.

Por este mesmo motivo, também não se aconselha o uso de compressas geladas antes da realização de exercícios físicos. 

Quando não usar nem as compressas quentes nem as compressas frias

Imagem ilustrativa para o texto "Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular". Publicado no blog da Arimo.

Apesar de ser um tratamento eficaz para muitas lesões, as compressas não são ideais para todo e qualquer caso.

Existem algumas situações em que você deve, inclusive, evitar a utilização de compressas, sejam elas quentes ou frias.

Feridas abertas

Quando a região lesionada apresenta algum tipo de feridas aberta, por exemplo, não é indicado que se faça uso de compressas.

Nem as quentes, nem as geladas.

Pessoas diabéticas: cuidado com os pés 

As pessoas diabéticas podem ter uma percepção de sensibilidade diferente nos pés.

Por isso não é aconselhável que façam compressas quentes ou frias nesta região.

Afinal, podem não sentir a ocorrência de queimaduras — que sim, também podem ocorrer em casos de tratamento a frio.


Este texto não substitui orientação médica qualificada.

As compressas e tratamentos por temperaturas são soluções rápidas e práticas, e, se você optar por elas, vale ter atenção para os efeitos. Caso não perceba melhora em 7 dias, é ainda mais importante buscar ajuda profissional.

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Qual é o papel do yoga na saúde cardiovascular?

Conheça o papel do yoga na promoção de saúde cardiovascular, os benefícios que ela oferece e dicas para alcançar esses aspectos positivos.


É de amplo conhecimento que o yoga oferece um grande leque de benefícios aos seus praticantes.

E, entre esses pontos positivos, estão as possíveis melhorias para nossa saúde física.

A prática não se limita apenas ao bem-estar mental, ao equilíbrio emocional, psicológico e espiritual. É comprovado que as atividades dentro do yoga podem ajudar nossos corpos a alcançarem um bom funcionamento.

E as funções cardiovasculares fazem parte desses impactos positivos que podemos sentir quando começamos a praticar o yoga como exercício e filosofia de vida.

  • Relembrando o que é o sistema vascular e suas funções
  • Atenção para a gravidade das doenças cardiovasculares
  • Hipertensão arterial
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou derrame cerebral
  • Infarto ou ataque cardíaco
  • Afinal, qual é o papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular?
  • Yoga no combate ao sedentarismo
  • Yoga para prevenir e ajudar no tratamento da pressão alta
  • Yoga para diminuir sintomas de fibrilação atrial e insuficiência cardíaca
  • Yoga para diminuir o estresse
  • O papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular: e os medicamentos?

Relembrando o que é o sistema vascular e suas funções

Antes de mais nada, é importante relembrar o que é exatamente o sistema cardiovascular e suas funções. 

É um papo que provavelmente te lembrará de livros didáticos, mas que não deixa de ser super importante. Afinal, assim podemos entender melhor como esse aspecto da nossa saúde pode ser impactado pelo yoga.

Primeiramente, vale lembrar que o sistema cardiovascular é formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos. E, juntos, esses dois órgãos, têm como principal função o transporte de sangue para o corpo.

O coração é o responsável por bombear o sangue, enquanto os vasos sanguíneos são as vias pelas quais esse sangue transita dentro do nosso organismo.

Essa, claro, é uma explicação muito resumida.

Isto porque o sistema cardiovascular conta com outras características. Mas hoje vamos focar nesses aspectos básicos de seu funcionamento.

Outra coisa importante para citarmos aqui é que, apesar de o sistema cardiovascular contar com uma função chave aparentemente simples, existem complicações.

E nossos hábitos — de alimentação, atividade física, ritmo de vida — podem refletir diretamente em nossa saúde cardiovascular. Tanto para o bem quanto para o mal.

Atenção para a gravidade das doenças cardiovasculares

De acordo com informações do Ministério da Saúde, “as doenças cardiovasculares (DCV) são a causa número um de mortes no planeta.”

E no Brasil também não é diferente. Essas doenças lideram as causas de óbitos no país.

Por aí já começamos a entender a importância de incentivarmos a promoção da saúde cardiovascular.

Mas quais são essas doenças que fazem tantas vítimas por todo o mundo? Alguns exemplos de doenças cardiovasculares são:

  • Hipertensão arterial 
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC)/Derrames cerebrais
  • Infarto

Hipertensão arterial

De acordo com o Ministério da Saúde, esta doença é caracterizada “pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias”.

Algo que dificulta o bombeamento do sangue por parte do coração, e, consequentemente, sua distribuição pelo nosso organismo.

Apesar de o sedentarismo e uma dieta desequilibrada contribuírem para a hipertensão, como aponta Drauzio Varella em entrevista, vale chamar atenção para outro aspecto: o genético.

Isto porque, em 90% dos casos de hipertensão, a doença é herdada dos pais.

Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou derrame cerebral

O Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como AVC ou derrame, ocorre por conta de dificuldades no transporte do sangue para o cérebro.

Seja por entupimento ou rompimento das artérias. Em ambos os casos, inclusive, a hipertensão, citada anteriormente, pode ser uma das causas. Portanto, essas doenças e eventos podem influenciar um ao outro diretamente.

Consequências de hábitos do dia a dia, como colesterol alto e sedentarismo, também aumentam os riscos de derrame.

Mas não apenas.

A idade avançada também é uma característica do grupo de principais vítimas desse acidente. Além disso, o AVC tem maior incidência em homens.

Infarto ou ataque cardíaco

Das diferentes doenças cardiovasculares, o infarto — ou ataque cardíaco — é a mais letal no Brasil.

De acordo com o Ministério da Saúde, anualmente, o país registra cerca de 300 mil a 400 mil casos! E 5 entre 7 casos, o resultado é de óbito.

O infarto ocorre por causa da “morte de células do músculo do coração devido a formação de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.”

Alguns fatores que podem contribuir para que essas células morram são:

  • rotina alimentar ruim/não adequada
  • hábitos sedentários
  • altos níveis de estresse
  • colesterol alto

Afinal, qual é o papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular?

Podemos dizer que não existe apenas um papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular, mas diferentes papéis. A prática pode nos ajudar direta ou indiretamente: desde a prevenção até o tratamento de doenças cardiovasculares.

O yoga como aliado na promoção da saúde vascular

Mas é importante lembrar que independente do papel que o yoga exerça, a prática não significa milagres. Ela pode sim ser de grande ajuda, mas, dependendo dos hábitos que temos, pode acabar tendo seus benefícios para a saúde cardiovascular frustrados.

Portanto, a primeira coisa que devemos ter em mente é que um papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular é a de aliado. Ou seja, a atividade deve fazer parte de um estilo de vida que promova a saúde cardiovascular — e a saúde, no geral.

1) Yoga no combate ao sedentarismo

Um dos primeiros aspectos desse estilo de vida que traz o yoga como aliado é o corpo ativo. Uma vida em que não haja espaço para o sedentarismo entre seus hábitos.

Afinal, o sedentarismo é um dos fatores que aumentam as chances de termos doenças cardiovasculares.

E o yoga pode entrar na nossa rotina justamente para quebrar com hábitos sedentários e nos afastar da possibilidade de desenvolver alguma dessas doenças ou acidentes.

Novamente: agindo como um aliado.

Além disso, vale notar que nesta leitura sugerida, uma especialista ressalta, assim como pontua a OMS, que qualquer exercício é melhor do que nenhum exercício.

Então, mesmo que não houvesse benefício direto por parte do yoga na saúde cardiovascular, sua prática, mesmo que indiretamente, já ajudaria.

Mas o melhor é que o yoga tem sim benefícios que afetam diretamente nosso sistema cardiovascular de maneira positiva.

2) Yoga para movimentar a população idosa

Um grupo que pode ter dificuldade de encontrar um exercício físico ideal para sair do sedentarismo é o da população idosa.

Isto porque, na terceira idade, acabamos encontrando maiores dificuldades e riscos em movimentos do corpo.

Considerando isso, o yoga pode ser uma opção interessante para movimentar a população idosa.

Principalmente quando se trata de uma prática pensada especificamente para eles.

É o caso do yoga com uso de acessórios para tornar a atividade mais acessível, um yoga com foco restaurativo e até mesmo em um ritmo mais lento.

3) Yoga para prevenir e ajudar no tratamento da pressão alta

Outra forma do yoga agir na promoção da saúde cardiovascular é na prevenção e tratamento da pressão alta — ou hipertensão.

Os resultados de um estudo divulgado em 2022, mostram que o yoga é eficiente na redução média da pressão arterial.

Na pesquisa, um grupo praticou yoga por 15 minutos, antes de 30 minutos de atividades aeróbicas. Já o segundo grupo realizou 15 minutos de alongamentos, antes dos 30 minutos de aeróbica.

Tudo isso em um período de três meses.

E foram as pessoas que praticaram yoga que registraram redução na pressão arterial e outros níveis, como o de glicose.

Um dos motivos que podem justificar a ocorrência dessas reduções, de acordo com os autores do estudo, é a relação entre a atividade e seu impacto no chamado sistema nervoso autônomo.

Isso porque o yoga ajuda a diminuir o estresse, que, por sua vez, impacta negativamente a pressão arterial. 

4) Yoga para diminuir sintomas de fibrilação atrial e insuficiência cardíaca

As condições que provocam a aceleração e irregularidade na frequência cardíaca — o que atrapalha o bombeamento do sangue — também podem ver melhora diante do yoga. 

É o caso da chamada fibrilação cardíaca, que por tornar irregular e acelerar a frequência cardíaca, provoca má circulação do sangue.

Também é o caso da insuficiência cardíaca.

De acordo com esta leitura sugerida, praticar yoga duas vezes por semana e em um ritmo mais lento pode diminuir episódios de fibrilação atrial.

Além disso, o texto aponta que há estudos que registraram níveis menores de marcadores de inflamação em pacientes que têm insuficiência cardíaca. 

5) Yoga para diminuir o estresse

Qualquer exercício físico é capaz de diminuir o estresse de seus praticantes. Isto porque a prática deste tipo de atividade libera neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar, como a serotonina.

E isso, por si só, já mostra como o yoga— assim como qualquer outra atividade — pode afetar positivamente na prevenção e tratamento de doenças e acidentes cardiovasculares.

Mas, é importante lembrar que o yoga vai além do movimento do corpo.

A prática também promove a redução do estresse através de seu foco no equilíbrio físico, mental e espiritual.

Ela atua através de aspectos como a proposta de focar no momento presente e da meditação, que pode ajudar a diminuir o ritmo mental e a ansiedade.

Orientação adequada é necessária para evitar posturas prejudiciais

Vale notar, porém, que é importante uma orientação adequada na prática de yoga para evitar posturas que podem ser prejudiciais.

Isto porque há asanas que não são ideais para quem tem pressão alta. Um exemplo disso são as posturas invertidas.

Então, se você tem pressão alta, informe a quem te instrui no yoga sobre isso.

Assim, profissionais podem encontrar a melhor rotina de posturas para seu caso. E isso vale tanto para aulas online quanto presenciais.

Não deixe de buscar uma orientação profissional para realizar uma atividade segura e que atinja os benefícios desejados. 

O papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular: e os medicamentos?

O yoga na promoção da saúde cardiovascular também pode assumir um papel extremamente interessante: o de diminuir a necessidade de medicamentos.

Vale ressaltar aqui que não se trata de começar a praticar yoga e simplesmente parar de tomar remédios para condições e/ou doenças cardiovasculares.

Mas é possível que a prática regular da atividade e seus benefícios diminuam sintomas anteriormente tratados exclusivamente por medicamentos.

É o que relata uma geriatra nesta leitura sugerida.

Então, o yoga pode funcionar como aliado no tratamento da saúde cardiovascular também neste sentido. 

Só é muito importante lembrarmos que quem deve determinar quais e quantos remédios você deve tomar, é o profissional médico que acompanha seu caso.

E somente essa pessoa poderá avaliar se o yoga pode realmente diminuir o número de medicamentos para sua condição.


Este texto tem como objetivo oferecer uma visão sobre o trabalho do yoga como aliado na promoção da saúde cardiovascular. Mas sua leitura não substitui a orientação qualificada e médica. Procure profissionais da área para entender o seu caso e encontrar tratamentos que sejam eficazes especificamente para ele.

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10 minutos de exercício todos: isso dá resultados?

Estudo recente responde a um questionamento importante: se exercitar por 10 minutos dá resultado?


Tem vezes que a rotina é tão corrida que mal dá tempo de se dedicar ao seu próprio bem-estar, certo? 

Mas é importante saber que qualquer momento livre que você tenha em seu dia a dia pode proporcionar uma vida mais saudável. Até mesmo poucos minutos.

Caso você só tenha 10 minutos livre no dia, por exemplo, você pode assistir a vídeos, ler, praticar skin care, e até mesmo realizar uma atividade física.

Mas como será que esse período tão curto impacta positivamente nosso corpo e nossa mente? Será que se exercitar por 10 minutos dá resultado?

Pesquisadores já dão conta de responder essa pergunta, e hoje vamos analisar as pontuações deles e de autoridades sobre o assunto.

Confira o resumo do texto:

  • 10 minutos é melhor do que nada: a visão da OMS e o combate ao sedentarismo
  • Afinal, se exercitar por dez minutos dá resultado?
  • De 10 em 10 minutos: encaixando o exercício em diferentes momentos da rotina
  • Na prática: exercícios que você pode fazer em 10 minutos
  • Aposte em exercícios de maior intensidade
  • A desigualdade de acesso à rotina de exercícios físicos

10 minutos é melhor do que nada: a visão da OMS e o combate ao sedentarismo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ter uma rotina de exercícios físicos pode prevenir e ajudar no controle de algumas doenças.

É o caso de doenças cardíacas, da diabetes tipo 2 e até mesmo do câncer.

Além disso, as atividades físicas ajudam também a diminuir sintomas de depressão e transtornos de ansiedade.

A importância de manter corpo e mente ativos, portanto, é enorme. E por isso, a OMS tem o compromisso de incentivar os exercícios físicos e combater o sedentarismo.

Com essa missão em mente, a organização determinou diretrizes para atividades físicas e comportamento sedentário.

O documento aponta que, para adultos de 18 a 64 anos, a recomendação é a seguinte:

  • Pelo menos 150 a 300 minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade
  • Pelo menos 75 a 150 minutos de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade
  • Uma combinação equivalente de atividade física de moderada e vigorosa intensidade ao longo da semana para benefícios substanciais à saúde

Vale lembrar que: esses períodos são equivalentes à recomendação semanal.

Ou seja, se você pratica exercício de intensidade moderada, pode dedicar 20 minutos diários à atividade, ou se exercitar por 30 minutos durante cinco dias.

Assim, totaliza os ideias 150 minutos.

A dinâmica da sua rotina física vai de acordo com recomendação profissional — seja da área ou de médicos — e, claro, da sua disponibilidade de tempo.

Esse último fator, inclusive, pode comprometer a saúde de muitas pessoas. Afinal, nem todo mundo tem cerca de 20 minutos do dia disponíveis para a prática de exercício. Se este é o seu caso, há uma outra importante constatação da OMS.

“Qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma”. Então, se você tem cinco ou dez minutos em que pode, ao menos, caminhar, já pode ser considerado uma forma de cuidado com a saúde.

Afinal, se exercitar por 10 minutos dá resultado?

É importante notar que, mesmo que qualquer tempinho de atividade física seja melhor do que nada, é preciso realmente questionar que tipo de resultado isso nos traz.

É possível emagrecer? Você consegue conquistar força muscular e melhorar a mobilidade e a flexibilidade?

De acordo com estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Cambridge, não 10, mas 11 minutos de atividade física podem salvar vidas.

A pesquisa constatou que uma em cada dez mortes prematuras poderiam ser evitadas, caso praticássemos exercícios por 11 minutos diários (ou 75 minutos semanais).

Entre os benefícios vistos ao longo do estudo, estão:

  • Redução no risco de desenvolver doenças cardíacas e derrames em 17% e câncer em 7%
  • Redução da gordura corporal e da pressão arterial

Apesar dos resultados positivos, os pesquisadores mantém a indicação de aumentar gradativamente o tempo gasto com atividades físicas. Afinal, assim podemos potencializar o que começamos a garantir com esses 11 minutos de exercícios diários.

Não espere resultados imediatos e muito expressivos

Mesmo que você alcance esses resultados, é esperado que haja uma demora maior no processo.

Afinal de contas, você está dedicando menos tempo à atividade física.

Por isso, não espere resultados imediatos e nem tão expressivos quanto poderiam ser, caso você estivesse praticando regularmente a atividade dentro das recomendações da OMS.

Quando falamos sobre saúde física e mental, no geral, os resultados também são garantidos, mas até certo ponto. O ideal é que, se você tem apenas dez minutos do seu dia para se exercitar, faça isso.

Mas também não deixe de ajustar sua rotina para que aos poucos aumente o tempo de atividade física.

É sim importante estarmos ativos em qualquer momento disponível. Mas mais importante é fazer desta atividade a mais efetiva possível quando o assunto é cuidado com a saúde e combate ao sedentarismo.

De 10 em 10 minutos: encaixando o exercício em diferentes momentos da rotina

Uma estratégia interessante é dividir os exercícios físicos em diferentes momentos da rotina. Até porque é comum que a gente tenha diferentes períodos livres ao longo do dia, dependendo do ritmo de trabalho, estudo e da própria vida.

Vamos supor que você consiga acordar 15 minutos mais cedo. Nesse curto momento, você pode dedicar dez minutos a um exercício de alongamento, para acordar e iniciar o dia já com mais energia.

Se após esses 10 minutos matinais, você só tiver mais dez minutos disponíveis à noite, vale, por exemplo, fazer uma caminhada, corrida ou pular corda.

Aumente gradativamente o tempo gasto nas atividades

Nesta leitura sugerida, uma outra estratégia para os 10 minutos diários de exercício físico é usar este tempo como ponto de partida.

No texto, a Dra. Poonam Desai sugere que você comece praticando exercícios por 10 minutos, e, gradativamente aumente o tempo gasto na atividade.

Pode começar com 10 minutos, praticar 12 no dia seguinte, 15 no outro, e assim por diante.

Na prática: exercícios que você pode fazer em 10 minutos

Considerando principalmente as estratégias do tópico anterior, separamos aqui alguns exercícios físicos que você pode praticar em 10 minutos. 

Vale lembrar que, com a orientação adequada, você pode combinar mais de uma dessas atividades, seja em dias diferentes ou momentos diferentes do dia.

1) Yoga

O yoga é uma ótima opção para quem tem pouco tempo disponível na agenda. Você pode buscar orientação adequada através de aulas online e aplicativos, garantindo assim uma prática mais segura e adaptável ao seu dia a dia

Há ainda o fato de que você não precisa de muito além de um local tranquilo e quieto para realizar a atividade.

Portanto, qualquer lugar com essas características pode funcionar para a prática, e você tem mais opções para encaixar uma rápida sessão da atividade na sua rotina.

2) Caminhada

Como se trata de uma atividade muito rotineira, a caminhada pode ser adaptada a diversos momentos do seu dia.

Você pode caminhar antes de almoçar, caso trabalhe na rua, pode estender o caminho nas suas idas e vindas da rua para casa, e assim vai. 

O importante é que você esteja sempre com um tênis adequado para a atividade. Assim, não prejudica seu corpo na tentativa de melhorar a saúde.

Pular corda: A corda também pode funcionar bem para quem tem a agenda apertada. Afinal, você precisa de pouco para a atividade: apenas uma corda, tênis e roupa arejada.

Você pode levar o acessório para a rua e praticar em parques, praças e centros públicos de atividade física, assim como também praticar em casa. 

3) Aposte em exercícios de maior intensidade

Além dos exercícios citados acima, também é possível investir em exercícios de maior intensidade. Isto porque esta é uma outra estratégia para conquistar resultados ao praticar exercícios em curtos períodos de tempo.

O bom é que muitos desses exercícios podem ser realizados até mesmo dentro de casa. Assim, você pode praticá-los sempre que tiver um momento livre.

Flexão de braços: Sobrou um tempinho depois do trabalho? Você pode gastá-lo fazendo algumas flexões de braços. Para aumentar a intensidade, de acordo com leitura sugerida, é possível diminuir o intervalo entre uma série e outra.

Corrida: A corrida também funciona para quem quer uma atividade de maior intensidade. Você pode praticar tanto em uma esteira, na academia ou em casa, quanto na rua. O melhor deste último caso é que você não gasta nada para isso. Mas, lembrando: assim como no caso da caminhada, é super importante praticar com tênis adequado para não prejudicar sua saúde.

A desigualdade de acesso à rotina de exercícios físicos

“Na maioria dos países, meninas e mulheres são menos ativas do que meninos e homens.”

Além disso, há diferença significativa também nos níveis de atividades físicas entre grupos econômicos — alta e baixa renda — e entre países e regiões do mundo.

As tristes informações foram levantadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e constam entre as Diretrizes da OMS para atividade física e comportamento sedentário.

E podemos refletir sobre possíveis justificativas para esse cenário.

No caso de mulheres adultas, por exemplo, pode contar o fato de que muitas acumulam funções — estudo/trabalho e tarefas de casa. E com isso acabam sem muito tempo ou motivação para se dedicar a atividades físicas.

No caso da diferença econômica e social conta também que muitas vezes a atividade física não é acessível. O que pode afetar também o nível de importância dada por essas pessoas. 

Mas por que isso tudo é relevante para o assunto abordado aqui?

Bom, apesar de não ser ideal, a prática de exercícios por períodos curtos pode ser um início para quem sofre com essas desigualdades. 

Além disso, lembra das orientações da OMS? Quando fazemos alguma atividade, mesmo que por pouco tempo, já é melhor do que quando não fazemos atividade alguma.

E neste momento, há muitas pessoas pelo mundo que estão neste local de não ter acesso a prática de exercícios físicos e seus benefícios. 

Então, sempre que possível, vale incentivar as pessoas ao seu redor a procurar uma atividade física. Nem que seja algo rápido. Nem que a prática leve apenas 10 minutos. Ou 11, como o estudo de Cambridge constatou ser adequado para até mesmo diminuir mortes prematuras.

Conscientize sua rede de amigos e familiares sobre os benefícios desses poucos minutos de atividade e ajude essa desigualdade a diminuir. 


Este texto não substitui orientação qualificada. Procure a ajuda de um profissional da área de preparação física para encontrar a melhor rotina de exercícios para o seu dia a dia.