Publicado em

O que você precisa saber sobre os 5 pranas

Você conhece os chamados 5 pranas? Neste guia, a Arimo te introduz ao conceito da energia vital, apresenta suas subdivisões e seus impactos em nosso funcionamento.


Você já parou para pensar na força que nos motiva a vivenciar as experiências mais básicas da vida, como respirar, pensar e se movimentar? De acordo com os ensinamentos do yoga, tudo isso se converge na ideia de prana.

Hoje falaremos sobre essa energia que corre em nosso interior, e pode ser conhecida em suas 5 diferentes formas. É o que chamamos de 5 pranas. Você já ouviu falar em alguma dessas coisas? Independentemente da resposta para essa pergunta, a Arimo traz um guia para te ajudar a entender melhor sobre esse conceito.

Confira abaixo os tópicos temáticos que orientam o texto.

  • Afinal, o que é prana?
  • O que são os cinco pranas?
  • Onde encontramos cada um dos 5 vayus?
  • É possível controlar os 5 pranas?
  • Como o prana e o yoga se relacionam?
  • Preciso praticar Kriya Yoga ou Yoga Kundalini para melhorar o fluxo dos 5 vayus?
  • Qual é a importância de manter o equilíbrio entre os 5 pranas?

Afinal, o que é prana?

Lembra que falamos logo acima que atividades básicas da vida, como respirar e pensar, convergem na ideia de prana? Isso ocorre porque o conceito de prana se resume naquilo que consideramos a energia vital. Ou seja, prana é a energia que nos move para as coisas mais essenciais da vida.

Algo que já reside na própria palavra. De origem sânscrita, o termo pode ser traduzido como força da vida, energia, e princípio vital, como aponta o site Yogapedia.

Dentro de que seres o prana se faz presente?

Por se tratar dessa energia que nos move, é compreensível que as pessoas pensem que ela se encontra apenas dentro de nós, humanos. Mas a verdade é que, de acordo com os ensinamentos tradicionais, o prana está presente em todo o universo. Com isso, é possível dizer que o prana está presente em todos os seres e até mesmo em objetos inanimados.

Como o prana se forma?

Segundo o jornal The New Indian Express, essa energia vital é formada por uma combinação dos cinco elementos. Quatro deles — água, ar, fogo e terra — são mais conhecidos. Mas as tradições yoguis também consideram o quinto elemento, o chamado éter. Juntos, esses cinco elementos representam a criação.

O que são os cinco pranas?

Quando falamos sobre os 5 pranas, estamos falando dos chamados vayus. E não se preocupe, caso você desconheça esse conceito, te ajudamos a entender.

Assim como prana, vayu é um termo de origem sânscrita. De acordo com o site Yogapedia, a melhor tradução para essa palavra é: vento. Mas o que o vento tem a ver com nossa energia vital?

Tradições hindu e yogui apontam que esses cinco vayus representam os movimentos realizados pelo prana. 

Quais são os 5 vayus?

Lembra que falamos que o prana, a energia vital, é composto pelos cinco elementos? Então, cada um desses elementos é representado por um desses ventos, ou vayus, que recebem nomes particulares.

Os cinco vayus são:

  • Udana – que se relaciona principalmente com o elemento do éter/espaço
  • Prana – que se relaciona principalmente com o elemento do ar
  • Samana – que se relaciona principalmente com o elemento do fogo
  • Apana – que se relaciona principalmente com o elemento da terra
  • Vyana – que se relaciona principalmente com o elemento da água

Onde encontramos cada um dos 5 vayus?

Cada um desses cinco vayus citados anteriormente movimentam a energia em áreas específicas do corpo humano.

Udana

O Udana Vayu é um movimento de energia que ocorre acima do coração, contemplando a região da garganta para cima. O equilíbrio permite principalmente uma boa comunicação e expressão verbal, mas não só isso. Udana também é responsável pelo crescimento e outros fatores do corpo físico, como ficar de pé.

Prana

A movimentação de energia vital que recebe o mesmo nome da própria energia vital ocorre ao longo de todo o corpo, mas especialmente na região do peito. É onde reside o movimento de energia do coração.

O Prana Vayu é conhecido por ser o movimento energético que ocorre durante absorções de diferentes tipos — desde a inalação até a absorção de alimentos e sentimentos.

Samana

O Samana Vayu corresponde à movimentação de energia na área do Chakra do Plexo Solar, e é conhecido por ser responsável pelo equilíbrio energético.

Samana Vayu também opera nas diferentes formas de digestão que nosso corpo, mente e espírito realizam. Atua na digestão de alimentos, mas também no processamento de experiências e sentimentos, que são absorvidos durante o Prana, por exemplo.

Apana

Apana Vayu é conhecido por ser o oposto do Prana Vayu. Então, se o Prana é a absorção, o Apana é a eliminação. Por isso, e por ser uma energia que se move para baixo, o Apana se movimenta na região da pélvis. Essa é uma movimentação energética responsável por processos de eliminação como o da urina e o da menstruação.

Vyana

Diferentemente dos demais Vayus, o Vyana Vayu não se concentra especificamente em uma área do corpo. Este é um movimento que ocorre por todo o ser, e é responsável pelas funções circulatórias do organismo — desde a nível sanguíneo até a de nutrientes. 

É possível controlar os 5 pranas?

Quem já está familiarizado com o universo do yoga, sabe que parte da prática tem como foco o movimento e controle energético. Então, sim, é possível controlar os 5 pranas.

O que algumas pessoas podem não saber é que o controle, o cultivo e o movimento da energia vital do corpo pode ocorrer de diferentes maneiras.

Alimentação e os 5 pranas

Uma das maneiras de melhorar o fluxo dos 5 vayus é através da alimentação. Uma dieta balanceada e nutritiva é essencial para um Samana Vayu saudável, afinal, trata da absorção alimentar. Pelo mesmo motivo, esse tipo de alimentação também ajuda no Apana Vayu.

É bastante lógico, quando paramos para analisar, considerando que estamos falando aqui de funções do organismo. Claro que os 5 pranas vão além disso, atingindo o aspecto mental e espiritual de cada pessoa. 

Mas fato é que, olhar para esse funcionamento através de conhecimentos que já temos — como é o caso da relação entre alimentação e saúde física — ajuda em um melhor entendimento.

A importância da hidratação para o Vyana Vayu

Além da alimentação, a hidratação também tem sua importância. Mais especificamente, se manter hidratada é também ajudar nas funções do Vyana Vayu, que rege a circulação no corpo.

Isso acontece porque a hidratação estimula as funções circulatórias do organismo. Então, beber água e manter o corpo hidratado é uma forma de controlar e melhorar o chamado Vyana Vayu.

Pranayamas e os 5 pranas

Você também pode optar pela prática de pranayamas. As diversas variações de exercício de respiração são muito eficientes para ajudar nesse movimento energético.

Vale conferir com especialistas quais pranayamas são mais adequados para cada tipo de vayu. Esses profissionais serão capazes também de te ajudar a entender quando há um desequilíbrio de energia em que se faz necessária a prática de pranayamas.

Como o prana e o yoga se relacionam?

Como mencionado anteriormente, há diversas maneiras de movimentar a energia vital. E o yoga é uma delas. Além dos pranayamas, esse movimento energético também é possível através da movimentação físicas dos asanas.

Existem até mesmo modalidades de yoga que focam especificamente na movimentação do prana, é o caso do Yoga Kundalini e Kriya Yoga.

O prana no Yoga Kundalini

No caso do chamado Yoga Kundalini, o prana é o objeto central para alcançar o objetivo principal da prática, que é o despertar.

O despertar é um estado de expansão de consciência. Ele ocorre quando, através dos exercícios do yoga, você faz com que a energia vital passe pelos sete chakras, de cima para baixo, até alcançar o chakra coronário.

Apesar de ser diferente para cada pessoa, é comum relatos que apontam o despertar como um momento de leveza, forte conexão consigo e sensações intensas. Podendo estas sensações serem também negativas.

O prana no Kriya Yoga

Se no Yoga Kundalini, o foco é ascender o prana até o chakra coronário, no caso do Kriya Yoga, o objetivo é ter um controle ativo dessa energia vital. Essa modalidade de yoga promove a capacitação de seus praticantes para que conquistem a habilidade de movimentar o prana.

Assim como no Yoga Kundalini, no Kriya Yoga, para alcançar o objetivo, é preciso passar por um processo de aprofundamento em si. A modalidade inclui quatro passos pelos quais os praticantes devem passar e dominar, antes de seguir para a etapa seguinte.

Preciso praticar Kriya Yoga ou Yoga Kundalini para melhorar o fluxo dos 5 vayus?

As práticas de Kriya Yoga e Yoga Kundalini são ótimas para quem busca uma solução para melhorar o fluxo dos 5 vayus ou 5 pranas. Mas é importante ressaltar que essas duas modalidades não são as únicas atividades yoguis que ajudam nesse sentido.

Outras modalidades de yoga também são eficazes 

Você pode buscar diferentes modalidades de yoga para aprimorar o estado dos 5 pranas. Isto porque, os exercícios que fazem parte das práticas de yoga, mesmo quando não são realizados no intuito de melhorar os pranas, acabam atuando dessa forma.

Então, você não precisa praticar, exclusivamente, Kriya Yoga ou Yoga Kundalini. Sua prática de Hatha Yoga, Raja Yoga, Hot Yoga — realmente, qualquer tipo — também são eficazes quando o assunto é melhorar o fluxo dos 5 vayus.

Qual é a importância de manter o equilíbrio entre os 5 pranas?

Quando um dos 5 pranas está desequilibrado, é possível não apenas que a pessoa sinta efeitos negativos físicos e mentais. Também é provável que esse desalinhamento prejudique o equilíbrio dos demais vayus. Por isso, é importante ter uma atenção especial para identificar possíveis sinais de desequilíbrio.

É claro que nem todas as pessoas conseguem notar isso sozinhas, então é importante que haja um acompanhamento e orientação profissional nesse sentido. Se você pratica yoga sob a orientação de especialistas, por exemplo, vale conversar sobre quando sentir que algo não está certo com seu corpo, mente e espírito.

Rotina composta de atividades específicas pode ser a chave

Através dessa orientação também é interessante traçar um plano de atividades que ajudem a reestruturar o equilíbrio dos 5 pranas. 

Vale lembrar que alimentação, hidratação, exercícios físicos e de respiração e meditação são ferramentas que ajudam a equilibrar cada um dos 5 vayus. Por isso, é interessante que essas atividades estejam presentes no seu dia a dia.

Publicado em

O que é Brahma Muhūrta?

Você já ouviu falar em Brahma Muhūrta? A Arimo traz um guia sobre esse conceito e sua relação com um horário ideal para a prática de yoga.


Contagem de tempo, tradições hindu, prática de yoga e visão de mundo. Tudo isso se encontra no conceito do que é chamado de Brahma Muhūrta.

Para a maior parte das pessoas, esse não é exatamente fácil deduzir o significado desse termo sânscrito ou suas aplicações na vida cotidiana. Por isso, a Arimo traz um guia para te apresentar ao Brahma Muhūrta, os principais temas que se associam diretamente a esse conceito e possíveis aplicações práticas.

Afinal, o que significa o termo Brahma Muhūrta? Para que ele serve? Como posso aplicar a noção dele na minha rotina? Ajudamos você a encontrar a resposta para essas e algumas outras perguntas. Confira abaixo as questões que orientam o texto.

  • O que é Muhūrta?
  • O que é Brahma Muhūrta?
  • O horário chamado de Brahma Muhūrta pode mudar?
  • Quais são os benefícios do Brahma Muhūrta?
  • Qual é a relação entre Brahma Muhūrta e doshas?
  • Como o Brahma Muhūrta influencia no yoga?
  • O que fazer durante o Brahma Muhūrta?
  • O que devo evitar de fazer durante o Brahma Muhūrta?
  • Como aproveitar o Brahma Muhūrta: encaixando o momento na sua rotina?
  • Existe algum tipo de contraindicação no Brahma Muhūrta?

Vamos lá?


O que é Muhūrta?

A ideia de que tempo é relativo e percebido de diferentes maneiras não é novidade. Na verdade, diferentes sociedades e culturas, principalmente do passado, viveram sob diferentes óticas do tempo. E, consequentemente, diferentes formas de contagem de tempo foram desenvolvidas.

Muhūrta: Uma das unidades de tempo hindu

É nesse contexto que o chamado Muhūrta se originou. E é muito importante entender sobre esse conceito para conhecer o que chamamos de Brahma Muhūrta.

O termo Muhūrta significa algo próximo de “período de tempo”. Mais especificamente um período de cerca de 48 minutos.

Esses 48 minutos, ou muhūrtas, são considerados uma unidade de tempo na tradição hindu — uma das, já que esta não é a única.

Existem outros muhūrtas além do Brahma Muhūrta?

Dentro dessa forma de contar o tempo, existem 30 períodos de tempo pré-determinados. Com isso, podemos dizer que, em um dia, existe um total de 30 muhūrtas.

Apesar do grande número de muhūrtas, há um que tem uma ampla popularidade para aqueles que incorporam os conhecimentos hindus em suas vidas: é o Brahma Muhūrta.

O que é Brahma Muhūrta?

Agora que você já sabe que Muhūrta é uma medida de tempo, já é possível deduzir algumas coisas, certo? Se o conceito discutido aqui é chamado de Brahma Muhūrta, nada mais natural que se trate de um desses 30 períodos do dia, não é mesmo? Mas que momento do dia é este?

Para saber que período é este, vamos primeiro entender o significado de Brahma. De acordo com o Yogapedia, no sânscrito, esse termo significa sagrado, sacro, além de representar também o deus criador. Portanto, quando falamos sobre Brahma Muhūrta, estamos falando sobre um momento especialmente sagrado do dia.

Quando ocorre e quanto tempo dura o Brahma Muhūrta?

Para algumas pessoas isso pode significar diferentes momentos. Mas, dentro da tradição hindu, existe um período muito específico que carrega essa santidade. É o período que antecede o nascer do sol, mais precisamente dois muhūrtas antes do sol nascer, ou seja, 96 minutos (ou 1h 36m).

O Brahma Muhūrta e sua energia de renovação

Por se tratar de um período de mudança do dia para a noite, acredita-se que o Brahma Muhūrta é tomado por energia de renovação. E é por isso também que, para as pessoas que têm esse conceito aplicado em suas vidas, o Brahma Muhūrta é o momento ideal para práticas espirituais. Afinal, é um momento em que você está se renovando, liberando suas energias e acolhendo novas energias. 

Então, se você está sentindo que precisa renovar suas energias, é interessante considerar a prática de uma atividade durante o Brahma Muhūrta. Mas não qualquer atividade. É necessário que seja algo que te coloca positivamente em maior conexão consigo e com o universo. 

Dê preferência para atividades contemplativas e que melhoram o bem-estar, como o yoga e demais práticas relaxantes e de consciência ativa. Abordaremos essas aplicações mais a frente.

O horário chamado de Brahma Muhūrta pode mudar?

Você já teve a impressão de que o sol nasceu em determinado horário em um dia, e, em outro, isso ocorreu em um momento diferente? Isso é completamente normal, afinal, o nascer do sol acontece mesmo em diferentes momentos ao longo do ano. Isto ocorre em reflexo da rotação da terra em relação ao sol.

Portanto, se o sol nasce em horários diferentes durante o ano, o Brahma Muhūrta  também muda. O que não se altera é o período em que o Brahma Muhūrta comporta, é sempre 96 minutos antes de os primeiros raios de sol se tornarem visíveis.

É possível prever o horário do nascer do sol e do Brahma Muhūrta?

Apesar de o horário do nascimento do sol variar, isso não quer dizer que esse momento seja imprevisível. Pelo contrário, existem cálculos que permitem identificar o momento em que o sol nascerá em cada dia. Além disso, atualmente, aplicativos e sites que fornecem a previsão do clima também contam com informações sobre o horário em que ocorre o nascer do sol. Está tudo a um clique de distância.

Com a facilidade de prever o nascimento do sol, existe também a facilidade de saber exatamente quando o Brahma Muhūrta ocorre a cada dia.

Quais são os benefícios do Brahma Muhūrta?

Como mencionamos anteriormente, o Brahma Muhūrta é conhecido por ser um momento do dia que traz renovação de energia. E esse pode ser o primeiro benefício da lista de pontos positivos associados a este momento do dia: renovação e aumento de energia.

Por isso, quem acorda durante o Brahma Muhūrta, seja para realizar alguma atividade espiritual ou não, pode se sentir com maior disposição para as tarefas diárias. Claro que isso não é uma regra. Afinal, outros fatores também afetam a nossa energia, como sono e saúde — física e mental — de qualidade. 

Brahma Muhūrta não se limita apenas a aumento de energia

Mas, de fato, a maior energia é um dos benefícios associados ao Brahma Muhūrta. Além disso, de acordo com os conhecimentos hindus, o Brahma Muhūrta também pode ajudar a:

  • melhorar a produtividade e criatividade
  • diminuir dores
  • criar condições para ter maior concentração
  • melhorar digestão e metabolismo
  • reduzir os sintomas de ansiedade e depressão

Qual é a relação entre Brahma Muhūrta e doshas?

Você já escutou falar sobre Doshas? Esse é um conceito ayurvédico que se relaciona com o conceito de Brahma Muhūrta.

O que são doshas?

Os Doshas são as três combinações dos cinco elementos (água, ar, fogo terra e éter) que se manifestam fisicamente em nossos corpos.

  • Vata – que combina éter e ar
  • Pitta – que combina fogo e água
  • Kapha – que combina água e terra

Mas o que isso tem a ver com o Brahma Muhūrta?

Bom, de acordo com os ensinamentos da Ayurveda, cada dosha domina um período do dia. E o período do Brahma Muhūrta, aqueles 96 minutos antes de o sol nascer, é dominado pela energia Vata, que vai das 2 às 6 da manhã. 

O momento Vata do dia é especialmente importante para atividades em que você esteja em posição de recepção. Ou seja, receber energias, pensamentos, reflexões. É um período de se aprofundar em si mesmo. E por isso faz tanto sentido que Vata e Brahma Muhūrta  estejam tão conectados.

Como o Brahma Muhūrta influencia no yoga?

É justamente o fato de o Brahma Muhūrta ser um ótimo momento para atividades espirituais e profundas que torna este um ótimo momento para a prática de yoga. Na verdade, há fontes que dizem que o Brahma Muhūrta é o momento ideal para a prática de yoga.

E relembrando o que já falamos aqui, não é tão surpreendente que o Brahma Muhūrta se mostre tão especial para a atividade. Afinal, como falamos, este é o momento do dia em que há um forte fluxo de energia de renovação, e, por isso, aconselha-se a realização de atividades espirituais e de conexão consigo e com o universo. E o yoga representa tudo isso.

Quais tipos de yoga são interessantes de se evitar durante o Brahma Muhūrta?

Mas é preciso ter atenção para o tipo de prática de yoga performada durante o Brahma Muhūrta. Isto porque esse é um período de atividade mais gentil. Algumas modalidades como Hot Yoga, Yoga Flow e Power Yoga são mais intensas, então é aconselhável evitá-las nesse período do dia.

Quais modalidades de yoga são interessantes de praticar durante o Brahma Muhūrta?

É importante que você dê preferência para tipos de yoga mais lentos, mais relaxantes e menos intensos, como é o caso do Hatha Yoga e Yoga Restaurativo. Outra opção é priorizar modalidades de yoga com foco no trabalho psicológico e espiritual, como o Yoga Kundalini.

O que fazer durante o Brahma Muhūrta?

Além de praticar yoga, existem outras atividades que você pode praticar durante o Brahma Muhūrta. O importante é focar em coisas que não exijam grande esforço, seja ele físico ou da sua energia.

Meditação durante o Brahma Muhūrta

Assim como o yoga, a meditação é uma atividade de introspecção, autoconexão e autodesenvolvimento. Por isso, o Brahma Muhūrta é um ótimo período do dia para a prática de meditação. Além disso, o momento pode ser um facilitador para você, que tem dificuldade de meditar, já que é um período silencioso do dia. 

Brahma Muhūrta é um ótimo momento para aprendizado e leitura

O período de Brahma Muhūrta também é considerado ideal para aprendizado e leitura — novamente atividades de recepção. Então, vale buscar iniciar o dia com leituras e estudos que te interessam.

Olhando para si durante Brahma Muhūrta

Uma outra opção para quem acordar antes do sol nascer é dedicar o momento à introspecção. Pode parecer estranho, mas passar um tempo consigo e olhando para dentro é importante. Isso nos ajuda a identificar sentimentos, encontrar respostas e ainda é uma maneira de começar o dia de forma mais vagarosa e tranquila.

O que devo evitar de fazer durante o Brahma Muhūrta?

Além de práticas de yoga intensas, existem outras coisas que você deve evitar de fazer durante o Brahma Muhūrta.

Atividades estressantes funcionam durante o Brahma Muhūrta?

A primeira delas é evitar atividades estressantes. Fuja de conversas que exijam muita disposição mental e emocional, por exemplo. Assim, você não inicia seu dia já com sentimentos negativos.

É aconselhável se alimentar durante o período de Brahma Muhūrta?

Também é importante evitar se alimentar nesse período. Mas, se você tem alguma condição que exige que você se alimente logo cedo, não se limite por causa do Brahma Muhūrta e siga as instruções médicas.

Como aproveitar o Brahma Muhūrta: encaixando o momento na sua rotina

É verdade que o Brahma Muhūrta é um momento que nem todas as pessoas vão conseguir aproveitar. Afinal é realmente muito cedo e há quem tenha dificuldade de acordar em horários assim.

Dormir cedo também é importante

Primeiramente, para aproveitar o Brahma Muhūrta, é importante também dormir cedo. De nada adianta você deitar tarde e acordar durante o período de Brahma Muhūrta. Você pode até se sentir com disposição nas primeiras horas, mas, ao longo do dia, certamente vai sentir suas forças e energias se esgotando. O que é natural, já que precisamos de sono de qualidade para nos sentirmos bem.

Faça do Brahma Muhūrta a primeira fase da sua rotina

A partir do momento em que você começar a dormir mais cedo, será mais fácil se adaptar ao horário do Brahma Muhūrta. E, desta forma, pode também torná-lo a primeira fase da sua rotina. E aí, vai da sua preferência o que fazer com esse momento. Como vimos anteriormente, pode ser desde uma prática de yoga até uma leitura.

Existe algum tipo de contraindicação no Brahma Muhūrta?

É sempre importante reconhecer seus limites. E há algumas pessoas, em certas condições, que podem não se beneficiar tanto de estar acordadas durante Brahma Muhūrta. Se você tem alguém que te orienta na prática de yoga ou meditação, vale conversar com ela para saber se é o seu caso.

Mas, por exemplo, pessoas grávidas podem não se beneficiar desse momento do dia, assim como pessoas idosas e crianças.

Vale também considerar sua rotina. Se acordar tão cedo é algo que não funciona com o seu ritmo diário, pode ser que você consiga se dedicar ao Brahma Muhūrta em outro momento da vida. E não há nada de errado nisso.


Lembre-se: este texto funciona como um guia introdutório e não substitui o estudo aprofundado no Brahma Muhūrta. 

Publicado em

Desmistificando o Hot Yoga: Verdades e Mitos

A Arimo traz um breve apanhado de informações, desmistificando o Hot Yoga, e apontando as verdades e mitos acerca da atividade física.


A prática de yoga sob altas temperaturas está cada vez mais em alta. Para se ter noção sobre esse crescente interesse sobre o Hot Yoga, basta olhar os números.

Nas redes sociais, o termo #HotYoga soma milhões de postagens e visualizações. Somente no Instagram a hashtag concentra quase 2 milhões de publicações, e, no TikTok, a tag conta com 176,4 milhões de visualizações.

Para além das redes sociais, no último ano, o Hot Yoga foi também uma das modalidades mais pesquisadas no Google. É o que aponta a ferramenta de análise de tendências Google Trends, ao traçar comparação entre os principais tipos de yoga, conforme mostra a imagem abaixo.

Essas informações não só corroboram o crescente interesse das pessoas sobre esse tipo de yoga, mas também revelam a necessidade de maiores explicações sobre a atividade. Certamente, muitas dessas pesquisas caracterizam a procura por um melhor entendimento sobre o funcionamento do Hot Yoga. Afinal, esta é uma prática cercada de ideias equivocadas.

Por isso, hoje a Arimo traz um breve apanhado de informações, desmistificando o Hot Yoga, e apontando as verdades e mitos acerca da atividade física.

Confira abaixo os tópicos que analisaremos ao longo do texto.

  • Desmistificando o Hot Yoga: verdades e mitos e a importância de distinguí-los
  • Probabilidade de lesões é mais baixa durante aulas de Hot Yoga
  • Hidratação é essencial à prática de Hot Yoga
  • Água é o suficiente para me hidratar para uma aula de Hot Yoga
  • Queimamos mais calorias no Hot Yoga
  • Mulheres e homens podem praticar Hot Yoga juntos?
  • Existem roupas e acessórios mais apropriados para a prática de Hot Yoga
  • Hot Yoga ajuda a desintoxicar através da transpiração
  • Condições médicas podem impedir a prática de Hot Yoga
  • Prática de Hot Yoga pode reduzir sintomas de depressão

Desmistificando o Hot Yoga: verdades e mitos e a importância de distinguí-los

O conhecimento é sempre uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento — seja ele pessoal, profissional, tecnológico, etc. Essa é uma máxima que devemos priorizar o tempo todo em nossas vidas, inclusive quando falamos sobre atividades físicas, como o yoga.

Por esse motivo, entender o que é mito e o que é verdade sobre o Hot Yoga é tão importante. Dessa forma, você garante uma prática de qualidade e segura, podendo evitar riscos de lesões e demais problemas que afetam a saúde física.

Os equívocos sobre o Hot Yoga também podem afastar algumas pessoas das aulas sob altas temperaturas. Por isso, a desmistificação dessa atividade pode ainda auxiliar a tornar a comunidade do Hot Yoga mais ampla. E isso é interessante não apenas para a modalidade, mas para os próprios praticantes, no que diz respeito a novos desafios e benefícios.

Então, se ainda há dúvidas sobre essa modalidade, confira os tópicos abaixo para melhor entender o que é realmente verdade sobre o Hot Yoga.

Probabilidade de lesões é mais baixa durante aulas de Hot Yoga

Falso!

É verdade que a alta temperatura ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo para os músculos, o que é associado ao aumento de elasticidade na hora da prática. Mas isso não significa que, com essa maior elasticidade, a pessoa obrigatoriamente se torna menos suscetível a lesões.

Menor percepção de dor pode ser perigosa

Isso porque algumas pessoas são menos flexíveis do que as outras, e, mesmo em uma aula de Hot Yoga, podem encontrar dificuldades em realizar determinadas posturas. Nesses casos, há quem acabe forçando o corpo além dos limites. Principalmente porque, de acordo com especialistas da Universidade Columbia, nos EUA, as altas temperaturas podem diminuir nossa percepção de dor.

Com isso, é comum essa ultrapassagem dos próprios limites em aulas de Hot Yoga, o que acaba aumentando o risco de lesões.

Por isso, enquanto você pratica Hot Yoga, é especialmente importante observar seu corpo e o que ele realmente aguenta fazer na ocasião.

Claro que parte do desenvolvimento no Yoga é realmente superar os próprios limites — sejam eles físicos ou mentais. Mas isso não dispensa a necessidade de se fazer isso de forma segura. É preciso respeitar seus limites, além do que: não há pressa para conseguir realizar essa ou aquela postura.

É importante valorizar cada avanço no seu desenvolvimento na prática, independentemente do ritmo em que isso acontece.

Hidratação é essencial à prática de Hot Yoga

Verdadeiro!

A hidratação é imprescindível antes, durante e depois de uma sessão de hot yoga. Isso se dá porque, diante de altas temperaturas, seu corpo acaba transpirando mais na tentativa de equilibrar sua temperatura.

Então, quando você transpira, perde líquido e precisa repor para não correr o risco de uma desidratação — principalmente em caso de temperaturas muito altas. Vale lembrar que a temperatura pode variar entre 29º e 40º, excedendo um pouco, em alguns casos. Bem quente, considerando que a atividade física já aquece seu corpo, certo?

Por isso, a garrafa de água deve ser sua melhor amiga durante a prática de Hot Yoga.

É interessante que você beba água antes mesmo de sentir sede. Para isso, é interessante conversar com quem instrui a aula para determinar pequenas pausas para hidratação ao longo da prática.

Água é o suficiente para me hidratar para uma aula de Hot Yoga

Parcialmente verdadeiro.

Isso pode parecer confuso, mas nem sempre a água é o suficiente para evitar a desidratação durante uma aula de Hot Yoga. Isso acontece porque, ao perdemos líquidos, acabamos perdendo também eletrólitos, que são minerais presentes no nosso corpo.

Água de coco é uma grande aliada da hidratação

Para repor líquidos e eletrólitos é necessário uma hidratação diferenciada, algo proporcionado, por exemplo, pela água de coco. As bebidas isotônicas também ajudam nesse sentido, mas é preciso saber escolhê-las. Afinal, muitas dessas bebidas são ricas em corantes e açúcar, coisas das quais devemos fugir.

Adicionar limão à água podem ajudar

Se a água de coco não é uma opção acessível para você, também é possível apostar em uma espécie de água saborizada de limão. De acordo com artigo do Jornal Metrópoles, a mistura de 200 ml de água e metade de um limão ajudam a hidratar o organismo. Mas lembre-se: não se deve adoçar essa água.

Alimentos também hidratam

Esta é uma opção que não funciona para o momento da prática, mas que é muito benéfica para o pré e pós-aula de Hot Yoga. Comer frutas e vegetais pode ajudar bastante na hidratação, principalmente se tratando de alimentos ricos em água.

Queimamos mais calorias no Hot Yoga

Falso!

A aula de Hot Yoga pode parecer mais difícil para muitas pessoas, já que as condições acabam exigindo maior esforço em algumas posturas. Por isso, pode haver uma impressão de que, com esse maior esforço se queimam mais calorias.

Mas isso não é verdade. É uma ideia equivocada muito comum, mas  Hot Yoga não queima mais calorias que as demais modalidades de Yoga.

Intensidade da prática é que determina queima de calorias

Isso quer dizer que, se você usa o yoga também com o intuito de emagrecer, o Hot Yoga é tão eficaz quanto qualquer outro tipo de yoga. O que realmente determinará o volume de calorias queimadas é a intensidade da prática, não necessariamente a modalidade.

De acordo com a Escola Medicina de Harvard, uma pessoa de 56 kg queima cerca de 120 calorias em uma prática de 30 minutos de yoga. Isso vale para as mais diversas modalidades da prática, incluindo o Hot Yoga.

Existem roupas e acessórios mais apropriados para a prática de Hot Yoga

Verdadeiro!

Assim como em outros tipos de yoga, existem roupas que são consideradas mais apropriadas para a prática de Hot Yoga.

Roupas menores podem ser uma boa opção

No geral, yoga exige uma vestimenta leve e feita de tecidos que permitam transpiração. E, no caso do Hot Yoga, não é muito diferente. Você também pode optar por roupas menores e que cubram menos o corpo, o que pode permitir sua livre transpiração.

Seu conforto precisa estar em primeiro lugar

Além do material utilizado para a feitura da roupa, também é importante alertar para o seu conforto ao se vestir. É importante que, acima de tudo, você se sinta bem com o que está usando.

Priorize tecidos respiráveis e fibras naturais

Então, se roupas mais curtas não te deixam confortável, vale apostar especialmente em looks com tecidos respiráveis e fibras naturais. Nesse último caso, você ainda alia vestimenta, prática e sustentabilidade.

Mulheres e homens podem praticar Hot Yoga juntos

Verdadeiro!

Algumas pessoas podem achar que mulheres e homens não podem ou não devem praticar Hot Yoga juntos. Isto porque é comum que as pessoas pratiquem com roupas mais curtas, na tentativa de amenizar o calor que sentem durante a atividade.

Concepção geralmente está associada a ideias machistas

Mas a vestimenta, na ocasião da prática, não impede que pessoas de diferentes gêneros pratiquem juntas. Até porque esse é um equívoco que frequentemente condena apenas a vestimenta de mulheres.

Respeito é necessário em todas as situações e ambientes

O respeito ao outro é necessário dentro do ambiente do Hot Yoga e em todos os outros espaços — sejam eles de prática de exercícios, de trabalho ou até mesmo domésticos. E isso não deve ser influenciado pela roupa que a outra pessoa está usando. Respeito é necessário diante de toda situação.

Novamente o conforto é importante para praticantes de Hot Yoga

É comum, no entanto, que mulheres se sintam mais vulneráveis a olhares e atitudes machistas e maldosas. Nesses casos, é possível procurar aulas voltadas apenas para mulheres, onde há uma sensação de segurança maior.

Vale sempre lembrar que o seu conforto deve vir em primeiro lugar durante a prática de Hot Yoga. E não se limita apenas à roupa, mas ao ambiente, no geral. E se uma turma mista não te permite se sentir segura, é interessante buscar a alternativa mais adequada para você.

Hot Yoga ajuda a desintoxicar através da transpiração

Parcialmente verdadeiro.

E quando falamos parcialmente, é mesmo parcialmente. Isto porque, quando transpiramos, liberamos mais água do que outros elementos. Afinal, o suor é composto justamente de água e alguns sais minerais.

Então, durante uma aula de Hot Yoga, o nível de desintoxicação não é exatamente alto. Principalmente se anterior à prática você consumiu altos níveis de substâncias caracterizadas como toxinas.

Maioria das toxinas são eliminadas por outros processos fisiológicos

Se você tomar algum tipo de bebida alcoólica e fizer uso de alguma medicação, por exemplo, não é durante o Hot Yoga que vai eliminar essas substâncias. Até porque, isso é feito através de outros processos fisiológicos no fígado, nos rins e intestinos.

Não importa o quanto você transpire durante a aula, isso não será suficiente para a desintoxicação desse tipo de substância. Se submeter a altas temperaturas com esse intuito, só irá te desidratar.

Para desintoxicar, priorize orientação profissional

Então, quando você buscar um processo de desintoxicação, vale procurar orientação médica para fazê-lo da maneira apropriada. Desta forma, você não se coloca em risco e alcança seu objetivo de forma adequada.

Condições médicas podem impedir a prática de Hot Yoga

Verdadeiro!

Apesar de o Hot Yoga não influenciar na eliminação de substâncias como medicamentos, é preciso cuidado. Pessoas que fazem tratamentos medicamentosos precisam buscar orientação médica para avaliar se a prática impacta de alguma forma negativa no processo.

O Hot Yoga também pode ser desaconselhado para pessoas que vivem com algumas condições médicas. Segundo artigo da Forbes, se você tem problemas cardíacos, pressão baixa e hipoglicemia, também é preciso buscar orientação para verificar se é possível praticar Hot Yoga.

Prática de Hot Yoga pode reduzir sintomas de depressão

Verdadeiro!

Recentemente foram divulgados os resultados de um estudo que registrou significativa melhora nos sintomas de depressão em praticantes de Hot Yoga.

Segundo um dos autores do estudo, é preciso aprofundar a pesquisa até para entender se esse benefício é mais expressivo no Hot Yoga, se comparado às demais modalidades. 

O estudo sugere que até mesmo uma sessão de Hot Yoga por semana pode ser benéfica para seus praticantes.

Publicado em

O que é SUP Yoga?

Hoje a Arimo te apresenta o chamado SUP Yoga, uma modalidade praticada sobre as águas. Parece impossível? Esse guia introdutório prova que não!


O yoga é um universo em si. Suas práticas são as mais diversas, indo das modalidades que misturam a atividade com dança até tipos de yoga que focam quase exclusivamente no desenvolvimento mental e espiritual.

Por isso, não é de se surpreender que o yoga seja praticado até mesmo na água. Afinal, esse tipo de atividade realmente tem o intuito de aproximar indivíduo, natureza e o universo. Mas como fazer isso?

Se pararmos para analisar as posturas do yoga, a realização desses asanas parecem impossíveis de se executar nas águas. Mas a verdade é que não é impossível, e alguns acessórios podem ser tão essenciais que embasam a prática do chamado SUP Yoga. Você já ouviu falar nessa modalidade?

Hoje a Arimo te apresenta um guia introdutório de SUP Yoga! Confira abaixo os tópicos explorados ao longo do texto.

  • Afinal, o que é SUP Yoga?
  • Quais são os benefícios do SUP Yoga?
  • Posso praticar SUP Yoga com qualquer prancha?
  • Onde posso praticar SUP Yoga?
  • Aquecimento do SUP Yoga
  • Riscos e precauções na hora de praticar SUP Yoga
  • Mitos sobre SUP Yoga: apenas pessoas magras podem praticar
  • Mitos sobre SUP Yoga: só quem já praticou Stand Up Paddle pode praticar

Afinal, o que é SUP Yoga?

Para quem não conhece o significado de SUP, a ideia de uma modalidade chamada SUP Yoga pode parecer muito misteriosa. Mas não se trata de um bicho de sete cabeças.

Por isso, é importante entender separadamente como cada uma dessas coisas funciona, para, depois, unir esses dois conhecimentos.

O que é SUP?

Você certamente já viu imagens de pessoas em pé em cima de uma prancha e cruzando mar e rios com um remo em mãos. Esta imagem nada mais é do que a descrição do SUP, também chamado de Stand Up Paddle.

Ou seja, SUP é uma atividade física de remo sobre prancha em pé. E, apesar de muitas pessoas não saberem, a lógica de funcionamento do SUP é base para uma diversa gama de esportes e atividades físicas. Entram para a lista modalidades como o Wave (SUP com surfe), o Sprint (Corrida com SUP), e, claro, o SUP Yoga (Yoga com SUP).

O que é o SUP Yoga?

Agora já fica mais fácil entender o que é o SUP Yoga, certo? Trata-se de uma prática de yoga realizada na água, sobre uma prancha e com o auxílio de remo.

Ou seja, o SUP Yoga é uma modalidade aquática de yoga. Esta é uma relativamente nova, considerando que vem se popularizando principalmente nos últimos dez anos!

O remo como acessório na prática de SUP Yoga

Vale notar que o remo assume um papel mais secundário, se comparado ao Stand Up Paddle tradicional. Claro que você utiliza o remo para se deslocar sobre a água, mas ele se torna um acessório no SUP Yoga — podendo ou não ser utilizado durante os asanas.

Quem os utiliza para realizar uma postura, faz isso como quem usa um bloco de yoga ou faixa, funciona realmente como um acessório que ajuda na prática. 

Quais são os benefícios do SUP Yoga?

No geral, os benefícios do yoga são semelhantes para as tantas modalidades que essa atividade contempla. E no caso do SUP Yoga não é diferente. A prática ajuda a diminuir o estresse, a encontrar equilíbrio mental, e trabalha aspectos físicos como mobilidade e flexibilidade.

Mas há alguns benefícios que se destacam dentro do SUP Yoga.

Melhora do equilíbrio e coordenação motora

Se outros tipos de yoga também melhoram o equilíbrio e a coordenação motora de seus praticantes, imagine o SUP Yoga? A atividade é realizada em uma superfície que não é constantemente estável, e, com isso, acaba trabalhando ainda mais e aprimorando essas habilidades.

Fortalecimento muscular e do core

É justamente o esforço para manter o equilíbrio que se soma ao trabalho muscular das posturas do yoga e, juntos, oferecem um fortalecimento especial. A modalidade fortalece os músculos, no geral, mas principalmente os do core, que são mais trabalhados na busca por estabilidade.

Posso praticar SUP Yoga com qualquer prancha?

Quando falamos sobre pranchas e água, é comum vir à mente a imagem de uma prancha de surfe. Mas é preciso ressaltar que nem toda prancha utilizada para surfar serve para a prática de SUP Yoga.

Invista em pranchas próprias para SUP tradicional ou SUP Yoga

O Yoga sobre as águas exige uma prancha que permita o equilíbrio e a movimentação do indivíduo. Por isso, há, inclusive, pranchas desenvolvidas especificamente para a realização do SUP Yoga. Mas você não precisa adquirir uma dessas, podendo investir em pranchas de SUP tradicional.

Características importantes na hora de escolher sua prancha

Na hora de escolher a prancha de SUP Yoga é necessário levar em consideração alguns aspectos, como a largura e a estabilidade que ela oferece. Além disso, também é interessante investir em pranchas que tenham cobertura em um material que seja confortável para seus apoios (mãos, pés, joelhos, etc).

A  prancha para SUP Yoga também deve ter igual espessura ao longo de todo o seu comprimento. Esta característica ajuda no equilíbrio.

O que também auxilia na estabilidade são as pontas da prancha. Por isso, é preciso optar por modelos que tenham pontas largas e arredondadas, diferentemente das utilizadas no surfe, que são finas.

Também é importante levar em conta sua altura e peso na hora de buscar por uma prancha. A prática de SUP Yoga segura e confortável é aquela em que a prancha não te limita.

Onde posso praticar SUP Yoga?

Por se tratar de uma modalidade de yoga praticada na água, o SUP Yoga pode ser realizado em basicamente qualquer ambiente aquático. 

Os locais mais comuns para se praticar SUP Yoga são:

  • Mar
  • Riacho/Rio
  • Piscina 

Mas se engana quem acha que é só se jogar nas águas de qualquer um desses lugares. Há condições que tornam o ambiente mais adequado para a prática de SUP Yoga.

Água no SUP Yoga: fuja da agitação

O espaço ideal para praticar SUP Yoga é em águas calmas. Se você pretende se dedicar à essa modalidade em piscinas e rios é muito mais prático, afinal a água nesses ambientes é menos agitada.

No mar, no entanto, é preciso deixar as ondas para quem pratica SUP Wave. Se a sua intenção é o SUP Yoga, vá para além das ondas. Mas não por conta própria, é extremamente importante ir na companhia de instrutores qualificados na prática. 

São essas pessoas que saberão os melhores pontos do local para a prática segura de SUP Yoga.

Condições climáticas no SUP Yoga

É preciso também ter atenção para o clima, antes de pegar a prancha e ir na direção de uma prática de yoga diretamente conectada com a natureza através das águas. Isto porque é indicado realizar esse tipo de atividade em locais com pouco vento.

Pense no desafio de se equilibrar sobre a prancha na água. Agora adicione o vento nessa equação. Não parece mais complexo de realizar algumas posturas?

Além disso, o vento pode dificultar a locomoção antes, durante e depois da prática. Com isso, a figura de instrutores volta a ser ressaltada como de suma importância. Isto porque esses profissionais podem direcionar os alunos adequadamente de acordo com as condições climáticas.

Aquecimento do SUP Yoga

Assim como em outros tipos de exercícios físicos, é importante se aquecer antes de começar a prática. E o importante é ressaltar como se dão os exercícios de aquecimento no SUP Yoga.

Eles poderiam ocorrer já na água, em cima da prancha, mas o mais indicado é que isso seja feito em terra firme. Caso faça na piscina, a borda e os arredores podem ser o melhor lugar. Se for fazer na praia, a faixa de areia é o lugar para se aquecer. Em rios, lagos, riachos, e demais locais, é importante encontrar um local de solo minimamente estável e próximo de onde você irá praticar.

Riscos e precauções na hora de praticar SUP Yoga

É preciso notar que todo tipo de yoga pode oferecer algum risco, mesmo que mínimo, à integridade de seus praticantes. E é por isso que aqui, no blog da Arimo, destacamos tanto a importância da orientação adequada. Profissionais qualificados para instruir aulas de SUP Yoga são essenciais para garantir a segurança da prática.

Além disso, a orientação médica também é importante. Isto porque pessoas com algumas condições físicas e médicas podem ter alguma restrição para atividades realizadas na água.

As quedas também são possíveis em toda modalidade de yoga. A diferença é que no SUP Yoga, você cai na água. Para esse risco, aqui vão duas dicas: coletes salva-vidas e profundidade da água.

Uso do colete salva-vidas é muito importante

Use colete salva-vidas independentemente de você saber nadar ou não. Afinal, dependendo da profundidade e do estado mental, a queda pode surpreender e trazer reações inesperadas, que colocam em risco sua integridade.

A mobilidade pode ficar comprometida pela peça adicional, mas é possível adaptar os asanas para essa realidade.

Atenção à profundidade da água

Nem águas muito profundas nem muito rasas. É preciso encontrar uma profundidade que te permita cair sem bater em algo — fundo da piscina, chão, pedras — e sem ir muito fundo. Esse último caso pode gerar o risco de afogamento ou incômodo, já que, mesmo sabendo nadar, nossos reflexos podem não ser tão ágeis diante de uma queda inesperada.

Instrutores devem prezar por esse equilíbrio. Afinal, não se trata apenas da integridade física de seus alunos, mas do estado psicológico também. Somente de saber que não corre o risco de um afogamento, a pessoa já pode se sentir mais relaxada e segura para a prática de SUP Yoga.

Mitos sobre SUP Yoga: apenas pessoas magras podem praticar

O SUP Yoga pode ser cercado de mitos e aqui vamos ajudar a desfazer alguns deles. O primeiro é a equivocada ideia de que apenas pessoas magras podem praticar essa modalidade.

Algumas pessoas podem associar corpos magros a esse tipo de atividade por acreditar que os demais corpos não têm facilidade de equilíbrio, flexibilidade e mobilidade. Além disso, o yoga, como um todo, é muito relacionado a imagem de magreza, algo que reflete na concepção que pessoas de fora desse universo têm das modalidades.

Mas a verdade é que as pessoas podem praticar SUP Yoga independentemente do peso. A prancha, por exemplo, pode ser essencial para tornar essa prática ainda mais acessível para as diversidades corporais.

Mitos sobre SUP Yoga: só quem já praticou Stand Up Paddle pode praticar

Não é verdade que só pode praticar SUP Yoga quem já pratica ou praticou Stand Up Paddle. Essas pessoas podem até ter mais facilidade em realizar as posturas propostas por essa modalidade, afinal estão mais habituadas ao equilíbrio exigido.

Mas esse fator não restringe a prática apenas a quem tem algum costume com a atividade. Pessoas que nunca praticaram podem receber um treinamento especial para iniciantes que permite praticar sem qualquer prejuízo.

Publicado em

Chandra Namaskar: Como realizar a Saudação à Lua?

Você conhece Chandra Namaskar: a Saudação à Lua? Entende a diferença entre esta e a Saudação ao Sol? Sabe como praticar? A Arimo traz um guia para você conhecer melhor essa prática.


A sequência da Saudação ao Sol é uma prática muito comum e conhecida dentro do universo do Yoga. Mas, o que muitas pessoas — até mesmo yoguis—, podem não saber, é que ela tem um oposto complementar. Você sabia que existe a chamada Saudação à Lua?

Parando para analisar, faz total sentido, considerando que o yoga é uma prática que busca o equilíbrio. Então, nada mais lógico que, diante da existência da Saudação ao Sol, haja também a prática da Saudação à Lua, certo?

Mas é verdade que essa prática ainda é pouco conhecida e é interessante que mais pessoas passem a conhecê-la. Por isso, a Arimo traz hoje esse guia introdutório para você.

Afinal, como a sequência de asanas da Saudação à Lua funciona? Quais posturas entram para essa prática? Como podemos implementar a Saudação à Lua na nossa rotina? Você encontra as respostas para essas e outras perguntas a seguir.

  • O que é a Saudação à Lua ou Chandra Namaskar?
  • Por que a Saudação à Lua não é tão conhecida?
  • Quais são as principais diferenças entre a Saudação à Lua e a Saudação ao Sol?
  • Quais são os asanas que fazem parte da Saudação à Lua?
  • Que tipo de benefícios o Chandra Namaskar pode oferecer?
  • As fases da lua afetam a realização de Chandra Namaskar?
  • Posso realizar a Saudação à Lua a qualquer momento do dia?
  • Onde praticar Chandra Namaskar?
  • Como incluir a Saudação à Lua na sua rotina?

O que é a Saudação à Lua ou Chandra Namaskar?

No sânscrito, o termo Chandra pode ser traduzido para “Lua”, enquanto Namaskara significa “saudação”. E é a partir desta tradução literal que nomeamos como Saudação à Lua, uma parte da prática moderna do yoga.

Em resumo, podemos dizer que a Saudação à Lua é uma sequência de asanas elaborada com o intuito de reverenciar à lua — como o próprio nome sugere.

Chandra Namaskar complementa o Surya Namaskar

A série de posturas de Chandra Namaskar funciona como um oposto à Saudação ao Sol, ou a chamada Surya Namaskar.

Enquanto a Saudação ao Sol visa aquecer o corpo, nos enchendo da energia solar, a Saudação à Lua busca esfriar o corpo e trazer a energia refrescante da Lua.

Trata-se de duas práticas diferentes, mas que são bem complementares — a ponto de serem consideradas como yin (Chandra Namaskar) e yang (Surya Namaskar).

Prática propõe uma execução de asanas mais lenta e foco no momento presente

Por ser uma sequência de asanas que visa acalmar e desacelerar, o ritmo da Saudação à Lua é diferenciado. A ideia é que quem pratica essa sequência faça isso de forma lenta, com total atenção nos movimentos executados e no momento presente.

Por isso, inclusive, o Chandra Namaskar é considerado como uma prática até mais meditativa do que o Surya Namaskar, por exemplo.

Segundo artigo do Yoga Journal, a sincronia entre movimentos e respiração deixa de ser uma exigência nesse tipo de prática. O que facilita essa maior concentração no momento presente e movimentos.

Por que a Saudação à Lua não é tão conhecida?

A Saudação à Lua certamente é ainda pouco conhecida, principalmente se compararmos ao nível de popularidade da Saudação ao Sol.

Mas é muito importante reforçar que isso não quer dizer que uma sequência é melhor do que a outra ou que é menos eficiente em seus objetivos.

Na verdade, de acordo com artigo do Yoga Journal, o fato de a Saudação à Lua ser menos conhecida é simples: sua origem recente. Segundo o texto, os primeiros registros divulgados de Chandra Namaskar datam do século XX, mais precisamente no fim da década de 60. 

Trata-se, portanto, de uma atividade relativamente nova dentro de uma prática milenar, como o yoga.

Saudação ao Sol é mais antiga

A Saudação ao Sol, por outro lado, começou a se popularizar ainda nos anos de 1920. A diferença de algumas décadas poderia não ser tão significativa, mas é. Além disso, acredita-se que, mesmo antes dessa popularização, a Saudação ao Sol já era praticada por alguns mestres hindus.

Apesar de parecer uma justificativa rasa, é necessário notar a importância de conhecimentos antigos dentro do yoga. São eles que embasam a maior parte dos ensinamentos passados de mestres para praticantes por todo o mundo.

Além disso, o maior tempo de existência também permite maior profundidade em estudos e entendimento sobre como determinadas práticas funcionam. Isto é, seus benefícios, formas de realização e até contraindicações, quando for o caso.

Por isso, ao olharmos para a origem de Chandra Namaskar e do Surya Namaskar, começamos a entender como um se destaca diante do outro.

Quais são as principais diferenças entre a Saudação à Lua e a Saudação ao Sol?

Ao conhecer a Saudação à Lua já é possível traçar a principal diferença entre ela e a Saudação ao Sol: seus objetivos. Mas a distinção entre uma prática e outra não se limita a isso.

1) Sequências de asanas

Outra grande diferença entre Chandra e Surya Namaskar está nas sequências de asanas.

Isto porque a Saudação ao Sol é composta por uma série fixa de 12 posturas, enquanto a Saudação à Lua pode ter diversas variações em suas séries.

2) Ritmo e permanências

O dinamismo da Saudação ao Sol não está presente na Saudação à Lua.

Na prática preferencialmente noturna, a ideia é que você mantenha lentidão e observação em seus movimentos.

Além disso, indica-se também uma maior permanência em cada asana, diferentemente do Surya Namaskar, em que você conecta as posturas de forma rápida e fluida.

Quais são os asanas que fazem parte da Saudação à Lua?

Como dito anteriormente, as posturas que fazem parte da Saudação à Lua podem mudar, diferentemente do que ocorre com a série fixa da Saudação ao Sol.

Por isso, é possível encontrar diversas variações de Chandra Namaskar ao pesquisar sobre essa prática. Mas aqui vamos focar em uma sequência interessante. Isto porque, além de proporcionar a tranquilidade e o alongamento buscados pela Saudação à Lua, ela também simula visualmente as fases da lua.

De frente para a extremidade mais longa do seu tapete, siga esses passos:

1 – Comece de pé, unindo as mãos em Namastê na frente de seu peito

2 – Utkata Konasana (Postura da Deusa)

3 – Trikonasana (Postura do Triângulo)

4 – Parsvottanasana (Postura da Pirâmide)

5 – Anjaneyanasana (Postura da Lua Crescente) 

6 – Skandasana (Variação da Postura do Guerreiro 2)

7 – Malasana (Postura da Guirlanda)

Ao finalizar o passo 7 (Malasana), você irá repetir os asanas, mas exercitando o lado oposto ao trabalhado anteriormente. Se você começou alongando o lado direito do corpo, então é preciso equilibrar e fazer o mesmo com o lado esquerdo.

Para a segunda parte da Saudação à Lua, no entanto, você não deve voltar ao passo um. Na verdade, você começa de onde parou, ou seja, a partir do Malasana.

Assim que finalizar o Malasana de um lado, você inicia a mesma postura utilizando o lado oposto e refazendo, em ordem decrescente, os passos citados acima. Ou seja, se você inicia com o lado direito e faz os asanas de 1 a 7. Uma vez que chega à sétima postura, você faz do passo 7 ao 1, dessa vez com o lado esquerdo do corpo.

Para melhor visualizar esse processo, confira o vídeo abaixo.

Que tipo de benefícios o Chandra Namaskar pode oferecer?

A Saudação à Lua pode oferecer tanto benefícios físicos quanto mentais. Esses últimos já mencionamos no texto. Entram para a lista: tranquilidade, calmaria, alívio de estresse e melhores condições para uma boa noite de sono.

Mas vale notar também o potencial físico de Chandra Namaskar. A série de posturas ajuda a fortalecer e alongar os principais grupos musculares do corpo, além de facilitar a flexibilidade.

Também são associados aos benefícios da Saudação à Lua as melhorias nos sistemas respiratório, circulatório e digestivo.

As fases da lua afetam a realização de Chandra Namaskar?

Além do impacto mental e físico, a Saudação à Lua também pode afetar nosso lado espiritual de diferentes formas durante o ciclo lunar.

De acordo com o vídeo acima, da instrutora Nana Frisoli, a lua nova é o momento de praticar Chandra Namaskar visando novos objetivos. Já durante a lua cheia, é importante visar a concretização de objetivos e a liberação daquilo que já não te faz bem.

Posso realizar a Saudação à Lua a qualquer momento do dia?

Assim como é indicado que a Saudação ao Sol seja realizada pela manhã, indica-se também que a Saudação à Lua seja feita durante a noite. Preferencialmente, de forma que você consiga ver a lua.

É algo lógico, quando é considerado o nome de cada uma dessas sequências. E parece ainda mais óbvio quando olhamos os impactos dessas séries em nossa vida.

Chandra Namaskar pode fazer parte da higiene do sono

No caso da Saudação à Lua, por exemplo, o objetivo é desacelerar, encontrar tranquilidade e calmaria. E isso não é exatamente um caminho ideal para uma noite de sono de qualidade? Não pode ser, por exemplo, a rotina noturna de alguém, funcionando como parte da chamada higiene do sono?

Então é totalmente compreensível que se indique a realização noturna de Chandra Namaskar. Mas precisa ser uma exigência? Na verdade, não.

Saudação à Lua durante o pôr do sol

Sabe aquele momento em que o sol está se pondo e a Lua já está visível?

Em artigo do Yoga Journal, esse período é apontado por especialista como ideal para a realização da Saudação à Lua. Isto porque não é noite nem dia totalmente, é um momento de equilíbrio entre luz e sombra, que reflete no seu interior durante a prática.

Chandra Namaskar em momentos de estresse

É claro que existe uma ideia de conexão com a lua, de reverência à ela. Mas, como a prática não se limita ao espiritual, também pode ser utilizada para outros momentos de necessidade.

Se você está sob forte pressão ou estresse, por exemplo, pode tentar se acalmar pela lenta e tranquila prática da Saudação à Lua.

Onde praticar Chandra Namaskar?

Como dito no item anterior, é indicado que você pratique Chandra Namaskar em um ambiente em que se possa ver a lua. Afinal, esse é um momento de conexão e reverência importante.

Além disso, também é indicado que a realização dessa Saudação à Lua aconteça ao ar livre.

Mas é importante relembrar que nada disso é algo obrigatório. O que realmente importa, no fim das contas, é se dedicar à atividade dentro do que suas condições permitem.

Ambiente sem distrações é necessário

Se você só puder praticar a Saudação à Lua dentro do seu quarto, por exemplo, sem problemas.

Mas é importante preparar o ambiente de prática para que seja o mais tranquilo possível, sem distrações visuais, sonoras ou de qualquer outro tipo. Desta forma, é possível encontrar o estado meditativo que a atividade propõe.

Como incluir a Saudação à Lua na sua rotina?

Uma forma muito interessante de incluir a Saudação à Lua na sua rotina é torná-la parte da Higiene do Sono.

Afinal, muitas pessoas têm pouco tempo livre após longas jornadas de trabalho e tarefas domésticas que precisam ser realizadas a noite.

Com isso, a Saudação à Lua pode ser uma forma de se exercitar ao mesmo tempo em que diminui a agitação que te acompanhou durante o dia.

Além disso, a médio e longo prazo, essa rotina ajuda seu cérebro a entender que está na hora de desacelerar para, em breve, dormir.

Realize a Saudação à Lua quando puder

Também é possível fazer de Chandra Namaskar parte da sua prática diária/semanal de yoga, mesmo que esta não seja durante a noite. O interessante é que essa sequência seja realizada em um momento em que você possa diminuir o ritmo da suas atividades rotineiras.

Chandra Namaskar para tutores

Para pais e tutores, também há maneira de incluir Chandra Namaskar em seu dia a dia. Pode ser interessante praticar a Saudação à Lua quando os pequenos estiverem na escola/creche.

Vale também realizar a série de posturas em algum momento com as crianças, de forma a educá-las sobre autocontrole emocional.

Saudação durante rotina de estudo/trabalho

Para quem está estudando ou trabalhando, também é possível incluir a atividade no meio da rotina.

Dê preferência para momentos que exijam menos da sua energia, e use a série de asanas como uma pausa para alongamento corporal.

Publicado em

O que é o conceito de Santosha?

A ideia de um pleno contentamento com a vida pode resumir o que é o conceito de Santosha. Mas o que isso realmente significa na nossa vida? E como incluir no dia a dia? A Arimo te ajuda a encontrar as respostas!


Em algum momento da vida, você já escutou falar em Santosha? O termo pode parecer estranho para muitas pessoas, mas quem está inserido no universo do yoga já pode ter tido algum tipo de contato com esse conceito.

Apesar disso, independentemente de alguém conhecer o termo e seu significado, ainda há diversos equívocos relacionados ao conceito de Santosha.

Por isso, hoje a Arimo apresenta essa ideia para quem não conhece, desmistifica para quem já conhece, e oferece diferentes perspectivas para aprofundar as noções sobre Santosha. Seja na teoria ou na vida prática.

Venha conhecer melhor esse conceito que explora a ideia de um contentamento pleno com a vida e suas atuais condições e circunstâncias. Confira abaixo os tópicos abordados ao longo deste texto.

  • O que é o conceito de Santosha: origem e definições
  • Quais são os benefícios de viver sob o conceito de Santosha?
  • Como o conceito de Santosha conversa com os ensinamentos do Yoga?
  • Santosha é sinônimo de acomodação?
  • O conceito de Santosha pode caminhar para a positividade tóxica?
  • Dicas para incluir o conceito de Santosha na sua rotina
  • A relação entre Santosha e saúde mental
  • Santosha é “para quem pode”?

O que é o conceito de Santosha: origem e definições

Para entender um conceito, é sempre interessante compreendermos primeiro sua origem e significado. No caso de Santosha, estamos falando de um termo de origem sânscrita, que une dois conceitos.

O primeiro deles é “San”, que, no sânscrito, traduz a noção de “totalmente”, “completamente”, “inteiro”.

“Tosha”, por sua vez, significa “contentamento”, “aceitação”, “satisfação”.

Por isso, a tradução literal de Santosha carrega o significado de estar completamente satisfeito e contente com algo. Trata-se de um estado mental e de espírito em que você consegue entender suas circunstâncias ou as circunstâncias de uma situação e aceitá-las como são.

Mesmo quando essas circunstâncias não se aproximam da realidade que você desejou para si.

O que ocorre com as expectativas e os desejos no conceito do Santosha?

Quando estamos plenamente contentes com nossa vida, existe um impacto na nossa perspectiva de mundo. O que acontece, então, com as expectativas que criamos e os desejos que temos, quando vivemos sob o conceito de Santosha?

Na prática, acredita-se que o Santosha traz uma vivência sem expectativas frustradas. Afinal, nos satisfazemos com as coisas como são, ao invés de querer algo diferente.

Também por esse motivo, o conceito de Santosha é comumente relacionado à uma vida de menos desejos. 

Isso não quer dizer que a pessoa que vive sob esse conceito abandona suas vontades e necessidades. Mas sim que passamos a distinguir o que é realmente uma necessidade e o que é um desejo. 

A partir disso, trabalha-se para que a intensidade dos desejos seja reduzida e melhor controlada, passando a ter um impacto mais tênue em nossa rotina.

Quais são os benefícios de viver sob o conceito de Santosha?

De acordo com o item acima, é possível entender os pontos positivos que o Santosha traz para a sua vida. Mas vale notar que esses benefícios variam de acordo com a realidade de cada pessoa.

Apesar disso, é possível listar alguns benefícios mais gerais, que podem ser proporcionados pela aplicação do conceito de Santosha.

  • Sensação de satisfação
  • Maior autocontrole dos sentimentos
  • Menos expectativas frustradas
  • Maior concentração no momento presente 
  • Acesso ao sentimento de gratidão
  • Menor dependência de fatores externos para se sentir bem

Como o conceito de Santosha conversa com os ensinamentos do Yoga?

Não é à toa que o Santosha é uma ideia mais popular dentro do universo do Yoga. Afinal, esse conceito é parte dos ensinamentos da prática, e se encaixa dentro do que chamamos de Niyama.

Yoga é parte dos Niyamas do Raja Yoga

O Niyama é conhecido como um dos oito braços do Yoga — mais especificamente o Raja Yoga —, que funcionam com um sistema da prática.

Cada um desses braços do yoga conta com diferentes diretrizes e objetivos. E, no caso do Niyama, a ideia é trabalhar a moral e a disciplina de seus praticantes. 

Dentro do conjunto de práticas do Niyama, o conceito de Santosha dialoga diretamente com a disciplina e controle sobre seus desejos e expectativas.

Santosha não precisa ser exclusivo da modalidade Raja

Então, Yoga e Santosha estão intrinsecamente conectados. E, apesar de ser especialmente abordado dentro do Raja Yoga, o conceito não é exclusivo dessa modalidade.

Praticantes de demais tipos de yoga e pessoas que simplesmente se conectam com essa ideia podem praticá-la. Basta se dedicar a estudar o Santosha, se aprofundar no conceito e encaixá-lo em sua rotina dentro de suas possibilidades.

Santosha é sinônimo de acomodação?

É comum que as pessoas associem a ideia de contentamento com passividade, resignação e acomodação. E talvez esse seja o principal equívoco sobre o conceito de Santosha.

Isso porque Santosha não é sinônimo de acomodação, de acordo com os ensinamentos do Yoga.  

Não faria nem sentido, já que a prática de yoga visa justamente levar a um caminho de evolução pessoal e espiritual.

Mas como essa busca por evolução dialoga com contentamento?

De acordo com essa leitura sugerida, o Santosha propõe um olhar positivo mesmo quando a realidade não é a desejada. Não quer dizer que o desejo deixa de existir, mas que, naquele momento, não é um problema que ele não tenha sido realizado. 

O desejo ainda pode existir e ainda pode ser realizado. Mas, quando isso não acontece, você pode enxergar algo positivo na situação.

Santosha é sobre aceitar e ainda vislumbrar possibilidade de melhora 

Vamos considerar aqui um exemplo que pode ajudar a entender melhor. Imagine que você tem o desejo de receber uma promoção no trabalho após um ano na mesma função, mas, ao fim desse período não recebe.

O conceito de Santosha propõe que você entenda que aquelas circunstâncias não eram as ideais para a tal promoção. Mas você ainda tem um emprego, e ainda pode conseguir a promoção desejada em outro momento. E, nesse meio tempo, você pode ainda evoluir como pessoa e profissional para melhor exercer o cargo desejado.

Portanto, podemos dizer que o Santosha é sobre aceitar circunstâncias, e vislumbrar possibilidade de melhora mesmo quando o cenário não é como aquele que projetamos.

O conceito de Santosha pode caminhar para a positividade tóxica?

Por outro lado, é preciso reconhecer que emoções são naturais aos humanos, incluindo aquelas que nos fazem acessar sentimentos negativos.

Considerando o exemplo do item anterior: você tem todo o direito de se chatear caso não consiga a promoção desejada depois de tanto empenho e dedicação no trabalho.

Assim como você pode sentir frustração diante de qualquer situação em que o resultado seja diferente do desejado.

E quando falamos sobre isso, também abrimos a discussão sobre a positividade tóxica em que o Santosha esbarra. Afinal, é preciso espaço para vivenciar e expressar sentimentos que não são positivos, mas são totalmente naturais.

E a positividade tóxica é justamente baseada em ignorar essas experiências negativas e focar unicamente no “lado positivo” das situações. Com isso, não se reconhece que algumas experiências trazem mais malefícios do que benefícios.

Sabe aquela pessoa que você acha que é a mais evoluída espiritualmente? Ela também vivencia sentimentos negativos, e não há nada de errado nisso. Ela não deixa de ter um desenvolvimento espiritual por se sentir triste ou frustrada quando não consegue o que quer.

Por isso, se você tem um compromisso de praticar o conceito de Santosha em sua rotina, é preciso muita atenção para não cair na lógica da positividade tóxica.

Dicas para incluir o conceito de Santosha na sua rotina

É complexo estabelecer regras para a incluir o conceito de Santosha na sua rotina, já que a aplicação depende muito das particularidades da vida de cada pessoa. 

Mas podemos citar aqui algumas práticas que podem ser trabalhadas para que o contentamento do Santosha se faça presente.

  • Analisar a energia e tempo gastos  com pensamentos sobre desejar ou desgostar de algo, e diminuir, em caso de necessidade
  • Se possível, tentar encontrar pontos positivos em situações que, inicialmente, parecem negativas
  • Praticar a gratidão diariamente
  • Se questionar e distinguir desejos e vontades
  • Praticar o desapego material
  • Buscar autocontrole das suas emoções 
  • Viver o momento presente, evitando gastar energia com futuro e passado, já que estão fora do seu alcance

A relação entre Santosha e saúde mental

Na teoria, o conceito de Santosha soa como um sonho para qualquer pessoa. Afinal, quem não quer viver com a sensação de plena satisfação com a própria vida? Este é o mundo ideal.

Mas é preciso reconhecer também que há um problema nisso. Isto porque a questão da saúde mental também tem muito a ver com nossas expectativas, vontades e perspectivas sobre nossa realidade. E quando estamos vivenciando algum quadro de distúrbio mental, nossa visão sobre tudo isso acaba mudando.

Frustração e culpa podem surgir no caminho do Santosha

A depressão e a ansiedade podem ser fatores que dificultam o reconhecimento de aspectos positivos da vida. Por isso, nesses casos, a busca por uma vida baseada no Santosha pode trazer frustração e culpa.

Então, mesmo que a pessoa deseje seguir o caminho do Santosha, será necessário mais do que apenas a aplicação desse conceito. Na verdade, nesses casos, o Santosha pode funcionar melhor como um adicional ao acompanhamento terapêutico tradicional.

É interessante que você leve o conceito para a terapia para verificar com profissional da área se a lógica pode te beneficiar num processo de melhora desses quadros.

Santosha é “para quem pode”?

Já entendemos que o Santosha não anula um caminho para evolução pessoal, espiritual, profissional e qualquer outro desenvolvimento que seja.

Mas é interessante levantar possíveis problemáticas para um conceito que propõe o contentamento com as circunstâncias. Isto porque as circunstâncias vão variar de pessoa para pessoa, e algumas podem ser mais fáceis de se viver do que outras. 

Condições de vida podem influenciar a aplicação do Santosha

Por isso, é totalmente válido questionar se o Santosha “é para quem pode”. É mais fácil viver sob essa regra quando se tem uma condição de vida confortável, sem preocupações financeiras, por exemplo. 

O mesmo vale para quem vive em um ambiente familiar e doméstico saudável, e todo tipo de circunstância básica de vida que não é nociva à nossa saúde física e mental.

É preciso analisar quando é possível aplicar o Santosha

Ao considerarmos as diferentes condições de vida, principalmente para a realidade brasileira, podemos afirmar que o Santosha pode, sim, ter aplicação mais fácil na vida de algumas pessoas.

Então, se você não faz parte deste grupo, é interessante que analise quando o conceito realmente faz sentido para suas vivências.

Publicado em

O que ouvir enquanto pratico yoga?

No silêncio, ao som de músicas tradicionais ou de mantras, afinal, o que devo ouvir enquanto pratico yoga? A Arimo te ajuda a responder a essa pergunta.


O som é uma parte importante na composição da atmosfera de um ambiente.

Seja para trabalho, para relaxar, praticar um hobby ou uma atividade física, o que você escuta faz diferença na hora de realizar a atividade pretendida.

Afinal, o som pode te ajudar a se concentrar, a se sentir mais à vontade e até melhorar seu humor. Mas também pode dificultar o foco, irritar e causar incômodos.

Por isso, é importante selecionar bem o que escutar enquanto realiza qualquer atividade. E quando o assunto é yoga não poderia ser diferente.

A prática, na verdade, exige um cuidado ainda mais minucioso. Isto porque é uma atividade praticada para alcançar um estado mental e de espírito de calma e harmonia. Músicas muito agitadas, por exemplo, podem não combinar com essa proposta.

Então, o que ouvir enquanto pratico yoga? 

Essa é uma resposta que vai variar de acordo com cada pessoa e prática. Por isso, hoje a Arimo te ajuda a responder a essa questão de acordo com sua própria realidade.

  • É melhor praticar yoga em silêncio ou com algum som?
  • O que ouvir enquanto pratico yoga: taças tibetanas
  • O que ouvir enquanto pratico yoga: mantras
  • Benefícios dos mantras no yoga
  • O silêncio na prática de yoga
  • O que é mouna?
  • O que não ouvir enquanto pratico yoga?

É melhor praticar yoga em silêncio ou com algum som?

Estamos tão acostumados a uma vida corrida, de muitos estímulos visuais e sonoros, que quando a proposta é desacelerar esse ritmo, dúvidas acabam surgindo. 

Quando começamos a praticar yoga, por exemplo, algo comum a se questionar é: devo realizar a atividade em silêncio ou com algum som?

Afinal, é bem comum que as pessoas associem a prática à quietude. Afinal, trata-se de um momento para silenciar a mente, diminuir o fluxo de pensamentos e focar apenas no momento presente. Então, há uma lógica na ideia de praticar yoga em silêncio.

Mas a verdade é que o som que embala essa atividade vai variar de acordo com diferentes critérios. 

  • Quem instrui a aula: Professores de yoga são quem geralmente determinam o som desse momento.
  • Modalidade: há modalidades de yoga que exigem completo silêncio, como o yoga restaurativo. Já em outros tipos de yoga, como o Yoga Dance, o som é praticamente indispensável.
  • Preferência pessoal: quando há autonomia de escolha, você pode ouvir aquilo que mais gosta e faz sentido para a prática
  • Objetivo: Há quem pratique yoga para exercitar o corpo, há quem pratique para relaxar. E o som influencia bastante no alcance desses objetivos, por isso este também pode ser um critério de escolha.

Então, em resumo, podemos dizer que não há uma única resposta quando se pergunta: “é melhor praticar yoga em silêncio ou com algum som?”.

Se sua prática é solo, vale avaliar seu objetivo e preferência, antes de cravar uma resposta.

Agora, se você pratica yoga em aulas conjuntas, vale conversar com a turma e quem instrui vocês. Afinal, o grupo pode experimentar diferentes sons e formas de silenciar, para entender o que preferem e o que funciona melhor para as aulas.

O que ouvir enquanto pratico yoga?

1) Taças tibetanas

Se você prefere deixar o completo silêncio de lado e praticar yoga ao som de algo, abre-se um leque de possibilidades. E dentro desse conjunto, existe a sonoridade das chamadas taças tibetanas.

O que são taças tibetanas?

As taças tibetanas são objetos de origem asiática e milenar. A forma delas se assemelha a de tigelas que usamos para armazenar alimentos.

Mas a finalidade dessas taças não poderia ser mais diferente: elas são utilizadas para ajudar no relaxamento e no alcance do estado meditativo. Esses itens são usados até mesmo em sessões para aliviar dores e liberar tensões musculares.

Acredita-se que esses benefícios são atingidos com o uso das taças tibetanas por causa da vibração que elas emitem — ressoando no corpo — ao serem tocadas.

Contraindicações das taças tibetanas

Apesar de serem ferramentas creditadas como potentes por seus utilizadores, há algumas contraindicações ao uso das taças tibetanas.

De acordo com essa leitura sugerida, pessoas com implante metálico, por exemplo, precisam ter especial atenção para a necessidade de precauções.

Pessoas gestantes também devem ter cuidado quando a prática de yoga envolve taças tibetanas. A autorização médica é necessária nesses casos.

De toda forma, vale sempre avaliar com quem te instrui na prática se alguma condição física ou mental que você apresenta pode ser afetada negativamente por essas vibrações.

2) Mantras

Para quem opta por uma prática sonora, uma outra opção interessante é a utilização de mantras.

Os mantras são práticas vocais em que se repetem palavras, frases e sons sagrados, com o objetivo de torná-los uma realidade em nossas vidas.

Verbalizando os mantras

A entoação de mantras vai muito além do yoga, mas dentro da atividade, você pode utilizar de duas formas. A primeira delas é você verbalizá-los.

Essa é uma maneira que pode ser especialmente benéfica para quem pratica, já que acredita-se que a entoação de mantras provoca uma vibração que ativa o fluxo de energia.

Mantras entoados por terceiros

Outra maneira de introduzir os mantras na sua prática de yoga é escutando a entoação de terceiros.

Pode ser na voz de quem te instrui no yoga, por exemplo.

Mantras musicados

Mas também é possível escutar músicas que trazem essas repetições sagradas.

Existem diversos mantras que são adaptados para diferentes melodias, que podem embalar sua prática.

Orientação profissional é indispensável

Independentemente de qual tipo de mantra você optar por utilizar na prática, é essencial que você tenha orientação profissional para isso. Afinal, alguns momentos da atividade vão exigir maior concentração, e o som pode, sim, acabar distraindo.

Verifique sempre com quem te instrui na prática quando é o momento ideal para incluir a entoação de dizeres sagrados — como no início ou fim da atividade.

Benefícios dos mantras no yoga

No geral, os mantras nos ajudam a encontrar um estado meditativo e a melhorar a concentração. Mas, não somente.

Segundo os estudiosos da área, os mantras ajudam a materializar em nossas vidas aquilo que entoamos. E como cada mantra tem um objetivo específico, os benefícios alcançados através dessa técnica podem diferir de acordo com cada repetição sagrada.

Os diferentes benefícios dos mantras

Acredita-se, por exemplo, que o mantra Om potencialize as sensações e efeitos do yoga. Por isso, essa é uma repetição tão associada à atividade. Mas, além disso, também pode ajudar a alcançar maior concentração e foco em atividades diárias.

Para quem busca acalmar a mente, a entoação do Om Namah Shivaya pode ajudar. O mantra é usado também para renovação de energia, substituindo as negativas pelas positivas.

Intenção é chave para alcançar os objetivos

Vale notar que, não basta apenas fazer essas repetições sagradas sem a devida fé nos mantras. É preciso colocar toda a sua intenção na entoação desses dizeres.

Buscar conhecimento é sempre importante

Assim como no caso de qualquer outra técnica do yoga, é sempre importante aprofundar seus conhecimentos. Com os mantras não poderia ser diferente.

Conhecer os mantras, seus objetivos e suas complexidades te ajuda a entender quais são aqueles que você realmente precisa, e em que momento utilizá-los.

Por isso, o estudo sobre os mantras é bastante benéfico.

O silêncio na prática de yoga

Segundo matéria da BBC, mesmo sem estímulos sonoros, nossa mente não para.

O fluxo de pensamentos é constante. E durante a prática de yoga, buscamos justamente desacelerar esse ritmo e promover foco no momento presente, ao invés de focar no mar de pensamentos que corre em nosso interior.

Então, como algumas pessoas podem achar interessante o silêncio na prática, quando ele não necessariamente desacelera esse fluxo?

Desafio é importante na prática

A primeira justificativa está no desafio.

Afinal, vencer o ritmo dos próprios pensamentos quando se está em silêncio é exatamente isso: um desafio. E a prática de yoga não é feita apenas de relaxamento e harmonia, é também superação.

Desenvolvimento do autocontrole

Além disso, quando você consegue se superar nesse sentido, há gratas recompensas. Uma delas é o desenvolvimento do autocontrole.

Você passa a ter maior autonomia sobre o fluxo de pensamentos não apenas durante o yoga, mas em momentos rotineiros, o que pode ajudar em diversas situações.

Auxílio na redução de estresse

O autocontrole em situações além do yoga, por sua vez, desencadeia no auxílio da redução do estresse.

Por isso, podemos dizer que há uma corrente de benefícios que podem ser alcançados através de uma prática de yoga silenciosa.

O que é mouna?

Não é à toa que o silêncio é tão comumente associado ao yoga. A atividade inclui a prática de uma técnica chamada mouna/mauna, que significa nada mais nada menos que: silêncio.

Mas engana-se quem acha que se trata do silêncio comum, aquele que é caracterizado apenas pela ausência de som. 

Silêncio de dentro para fora

Quando o assunto é mouna/mauna, estamos falando de silêncio profundo. Silêncio este que começa de dentro para fora.

O silêncio interno é o silêncio da mente, que busca nos tirar de um constante diálogo interior, e nos colocar em um lugar de observação interior.

Mouna/Mauna pode ajudar no autocontrole

Através dessa observação, você consegue entender como sua mente funciona, o que pode facilitar no autocontrole citado no item anterior.

A técnica meditativa do mouna/mauna aplicada no yoga segue etapas progressivas. Desta forma, a pessoa pode ir aos poucos dominando tal prática. 

Mas, no fim, o objetivo segue o mesmo: promover a quietude primeiro dentro de si, para então alcançar os benefícios de uma vida mais conscientemente silenciosa.

O que não ouvir enquanto pratico yoga?

Agora que você já sabe algumas opções do que ouvir durante a prática de yoga, é interessante também conhecer o que evitar durante a atividade.

Por isso, aqui vão algumas dicas sobre o que não ouvir enquanto você pratica yoga.

Evite músicas altas

Se você opta por uma prática de yoga musical, existe um fator que você sempre deve levar em consideração: o volume dos sons. 

É preciso sempre evitar o volume alto da música ou som escolhido. Afinal, a música alta pode distrair e dificultar a realização plena da prática. Por isso, mesmo que você vá escutar um mantra ou utilizar as taças tibetanas, é interessante que o som esteja baixo.

Fuja das músicas com ritmo agitado e letras

Como dito anteriormente, a música pode representar uma grande distração. E quando ela vem em um ritmo agitado e contém letras, isso se potencializa. O ritmo porque nos distancia da tranquilidade que o yoga necessita para uma realização plena, e tem como objetivo para acalmar a mente. 

Já as letras, a música cantada, e não apenas instrumental, acaba atraindo nossa atenção, como em uma troca, um diálogo. Com isso, a nossa mente também se distancia de um dos objetivos do yoga: olhar para si e focar no seu interior e no momento presente.

Há ainda a possibilidade de atrair, através de letras de músicas, energias indesejadas. A lógica é a mesma proposta pelos mantras: a de que estamos atraindo aquilo que escutamos ou entoamos durante a prática. Por isso, algumas músicas não-instrumentais podem alcançar objetivos diferentes dos que você deseja alcançar.

Evite lugares barulhentos

O ambiente da prática também pode definir o som que acompanha a atividade.

Lugares agitados e barulhentos também contribuem para distrair e tornar a prática menos eficaz. Por isso, evite esses espaços.

Publicado em

Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

Yoga e viagens combinam? Descubra como manter a prática em movimento mesmo longe da sua rotina tradicional.


É  comum que algumas pessoas deixem um pouco de lado a rotina de exercícios quando estão de férias e viajando. E tudo bem! Às vezes realmente precisamos de uma folga de tudo aquilo que dita a ordem do nosso dia a dia. Sair da rotina é importante.

Mas quando falamos de atividade física, especialmente o yoga, a regularidade também é importante. Por isso, vale descobrir maneiras de manter a prática em movimento mesmo quando se está longe de casa ou dando um tempo de sua rotina tradicional.

  • Yoga e viagens: dicas básicas para manter a prática em movimento longe de casa
  • Dicas para conciliar yoga e viagens
  • Aulas online de yoga para fazer nas viagens
  • Yoga e viagens: quando a prática orienta seu destino 
  • Yoga e viagens: ótima oportunidade de aprendizado para praticantes 

Yoga e viagens: dicas básicas para manter a prática em movimento longe de casa

Se você deseja conciliar yoga e viagens, sua principal tarefa certamente será o planejamento. Afinal, quando não estamos em casa, a tendência é sairmos da rotina e focar em outras atividades.

Por isso, para incluir a prática no seu dia a dia, é preciso pensar como fazê-lo, considerando as particularidades de cada viagem.

Tenha o yoga como uma parte prazerosa da viagem

A primeira dica é fazer do yoga uma parte prazerosa da viagem, e não uma obrigação.

Esta observação vale principalmente para quem está viajando de férias ou folga, já que é quando buscamos descanso e diversão.

Para isso, vale levar a prática para um ambiente diferente e que te inspire, ao invés de te desanimar e/ou remeter a rotina tradicional e mais cansativa.

O que preciso levar?

Sabemos que os acessórios são ótimos aliados na prática de yoga, mas quando estamos fora de casa e/ou em trânsito, levá-los pode ser um problema.

Por isso, o importante para praticar yoga durante suas viagens é investir no básico. Se possível, leve apenas um tapete. Para a maioria das pessoas, o tapete é tudo que alguém precisa para praticar.

Claro que há casos de mobilidade reduzida em que a pessoa praticante precisa de um ou outro acessório. E a dica se mantém a mesma: leve consigo o básico. Você não deve ignorar suas necessidades, mas evite excessos.

Pratique em novos cenários

Para ajudar a tornar a prática mais prazerosa, como mencionamos no primeiro item, leve o yoga para novos cenários. Uma boa opção é apostar na atividade ao ar livre, especialmente em ambientes em que você possa estar em contato com a natureza — seja praia ou parques naturais. 

Essa mudança torna a prática de yoga mais especial e diferenciada, já que muitas pessoas não podem ter esse contato rotineiramente. 

Dicas para conciliar yoga e viagens:

1)Invista em uma sequência fixa

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

Não quer enferrujar durante a viagem? Uma forma de manter o yoga em movimento longe das aulas tradicionais, é investir em uma sequência fixa.

Você não precisa diversificar tanto em termos de asanas e pranayamas, se não quiser. O importante é manter a regularidade na prática para não parar seu avanço.

Por isso, vale consultar quem te orienta no yoga e determinar uma sequência fixa para fazer enquanto estiver viajando. 

Um profissional qualificado pode ainda determinar a frequência da realização dessa atividade e te orientar em caso de possíveis dúvidas. 

Saudação ao sol é uma opção popular

Muitos praticantes de yoga, por exemplo, investem na Saudação ao sol para praticar enquanto estão viajando. É uma sequência interessante por seu nível de complexidade e por ser, preferencialmente, realizada logo cedo.

Esse último aspecto é positivo para ocasiões de viagem.

Isto porque, ao  praticar yoga pela manhã, você começa o dia com movimento, trazendo tranquilidade e relaxamento para as atividades do dia que vêm a seguir.

2) Procure aulas e profissionais locais

Se você faz parte do time que não gosta muito de praticar solo, é interessante procurar aulas e profissionais locais de yoga.

Desta forma, você mantém a regularidade da sua prática e o seu avanço dentro da atividade. Mas não só isso, esta é uma grande oportunidade de apoiar a comunidade yogui local.

Quando você viaja e pratica yoga em aulas oferecidas no local de destino, você está apoiando os talentos locais. Este aspecto é positivo por diversos motivos.

Primeiro porque você está reforçando essa noção de comunidade dentro do yoga, segundo porque você tem a oportunidade de expandir seus conhecimentos.

3) Pesquise antes de se jogar

Por isso, antes de embarcar em sua próxima viagem, vale pesquisar os profissionais e espaços que oferecem aulas de yoga.

Verifique as avaliações e as experiências de outras pessoas para ajudar na escolha.

4) Novas modalidades de yoga durante viagens

Lembra que falamos que é interessante tornar o yoga uma parte prazerosa da viagem?

A primeira dica para isso é levar a prática para diferentes espaços, diversificar os ambientes.

5) Mude o aspecto de foco da sua prática 

Mas você também pode diversificar os estilos da sua prática. Se você geralmente se dedica a uma modalidade de yoga mais focada no trabalho físico, vale testar um estilo com maior foco no aspecto mental e espiritual. 

Vale, por exemplo, deixar o Ashtanga de lado e investir no Kriya Yoga. Caso você esteja em um ambiente de baixas temperaturas, pode tentar praticar o Hot Yoga para aquecer. 

6) Yoga para recuperar 

Também é interessante trabalhar o yoga como uma ferramenta de recuperação de possíveis lesões adquiridas durante a sua rotina normal. 

Você pode fazê-lo através de asanas voltados especificamente para a região lesionada ou mesmo através da prática de Yoga Restaurativo. 

Orientação profissional é essencial

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

Mas lembre-se: é extremamente importante que você faça essas mudanças sob orientação profissional. Converse com quem te instrui na prática para avaliar quais modalidades podem se encaixar na sua rotina de viagem de forma positiva. 

Aulas online de yoga para fazer nas viagens

Há quem prefira continuar a fazer aulas com orientadores fixos. Há também casos em que você pode ter dificuldades em encontrar aulas e profissionais locais que se encaixem nas suas preferências e necessidades. Mas não se preocupe, você não precisa parar de praticar yoga por esses motivos. 

Aulas online oferecem flexibilidade de horários

Nesses casos, é indicado que você busque aulas online de yoga. Desta forma, você não para de praticar durante a viagem, e pode ainda adequar a atividade para o horário de sua preferência.

Inclusive, esse é o principal benefício das aulas remotas e online: elas oferecem maior flexibilidade de horários.

Oferta de yoga online é ampla

A oferta de aulas de yoga online é extremamente ampla. Você encontra em diversas plataformas, com diferentes abordagens e formatos.

Há aulas disponíveis gratuitamente no Youtube, e há também diversos aplicativos gratuitos e pagos com esse mesmo objetivo.

Não quer deixar de praticar com quem já te orienta no yoga? Vale solicitar aulas remotas com esse mesmo profissional — sejam elas ao vivo ou gravadas. 

Clientes Arimo saem na frente

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

Quem é cliente Arimo sai na frente quando o assunto é aulas online. Isto porque oferecemos um curso completo com dez aulas simples, acessíveis e rápidas. Esse último aspecto, inclusive, torna as vídeo-aulas perfeitas para quem está viajando.

O curso é especialmente voltado para iniciantes, mas funciona muito bem para quem já conhece o yoga e quer manter a frequência da prática durante suas viagens.

Então, se você é cliente Arimo, considere que sua folga conta com uma preocupação a menos: as suas aulas de yoga já estão garantidas.

Yoga e viagens: quando a prática orienta seu destino 

Para algumas pessoas, o yoga também pode ser o fator que define o destino da viagem. É assim que muitas pessoas acabam dedicando seus momentos de folga e de férias à retiros de yoga, por exemplo.

Claro que você não precisa sair de casa ou ir para muito longe para participar de um retiro de yoga. Mas fazer uma viagem que inclua esse tipo de atividade pode ser uma oportunidade muito interessante para quem busca desacelerar.

Viagens para esses tipos de retiros geralmente proporcionam ambientes tranquilos e melhores condições para entrar em contato com seu eu interior e o universo. 

Se você quer viajar e tornar essa atividade um momento de espiritualidade e desenvolvimento no yoga, vale pesquisar as opções.

Isto porque existem diferentes modalidades de retiros, incluindo até mesmo aqueles que propõem um período de completo silêncio. 

Informação é a chave

Por esse motivo, é importante você conhecer as abordagens de cada um dos retiros, para entender com qual ou quais deles mais se identifica. Ou descobrir quais deles oferecem uma experiência mais próxima daquela que você tem como objetivo.

Também é importante buscar relatos de quem já passou pelos retiros, já que, desta forma, você também pode descobrir se é mesmo aquilo que deseja.

A informação é a chave para fugir de experiências que não se encaixam nos seus objetivos e evitar vivências que não sejam genuínas. 

Por isso, em sua pesquisa, é interessante que dê preferência para mídias conhecidas e de referência. Mas não esqueça de avaliar TODAS as opções. Somente conhecendo os retiros e as experiências que eles proporcionam, é que você conseguirá avaliar se ele é válido para você.

Yoga e viagens: ótima oportunidade de aprendizado para praticantes 

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

O movimento físico é sempre necessário para avançar dentro do yoga, mas o conhecimento teórico também é muito importante. E uma viagem, um momento de folga ou de férias, pode ser o momento ideal para se aprofundar nos conhecimentos milenares da prática.

Livros sobre Yoga na bagagem

Uma opção para adquirir ou aprofundar conhecimentos no yoga é através da leitura.

Sabe aquele livro sobre yoga que está na sua estante esperando apenas uma folga na rotina corrida para ser lido? É hora de colocá-lo na mala e levar para a viagem.

Lembre-se que não é preciso tirar tempo do descanso e da diversão para se dedicar a essa leitura. Você pode ler antes de dormir, no caminho da viagem ou entre um passeio e outro. E essa dica vale para os demais conteúdos que citaremos a seguir.

Assista conteúdos sobre yoga

Você sabia que as plataformas de streaming estão recheadas de conteúdo sobre yoga, meditação e bem-estar? E não falamos apenas sobre vídeo-aulas, mas também documentários e ficções sobre esses assuntos.

A Arimo já trouxe um guia para te ajudar a se orientar nesse universo de novidades. Esta pode ser um momento oportuno para sair um pouco das indicações do algoritmo e se jogar em conteúdos diferentes e do seu interesse. 

Yoga para os ouvidos

Outra maneira de consumir yoga e seus ensinamentos é através de podcasts. As plataformas de áudio também oferecem uma grande quantidade e variedade de conteúdos.

Nelas, você pode tanto praticar uma aula guiada quanto aprender mais sobre a prática de yoga.

Publicado em

Yoga para Ciclistas: Nove Asanas para melhorar a performance e a recuperação

A Arimo traz um guia introdutório para você conhecer mais sobre o yoga para ciclistas, com dicas para melhorar sua performance e trabalhar também na sua recuperação.


A relação entre yoga e ciclismo pode não ser muito evidente para a maioria das pessoas. Afinal, como uma prática que envolve posturas, meditação e foco no momento presente e no eu interior pode influenciar nas suas sessões de pedaladas?

As duas atividades parecem ser opostas. O ciclismo propõe um movimento constante e, muitas vezes, velocidade. O yoga, por outro lado, visa desacelerar o ritmo do corpo e da mente.

Mas essas características que distanciam os dois tipos de exercícios também podem ser bastante complementares. E é nesse ponto que a ideia de yoga para ciclistas surge. A prática de bem estar pode proporcionar melhora na performance e uma diferente forma para possível necessidade de recuperação. 

Para te ajudar a entender melhor como o yoga e o ciclismo se relacionam, se complementam, e podem te trazer benefícios, trazemos este breve guia introdutório. Confira o resumo deste texto nos tópicos abaixo.

  • Principais benefícios do yoga para ciclistas
  • Ciclistas podem alcançar outros benefícios através do yoga?
  • Por que o yoga é uma ferramenta interessante para ciclistas?
  • Devo praticar yoga antes ou depois das pedaladas?
  • Posturas de yoga para melhorar a mobilidade do ciclista
  • Posturas de yoga para melhorar o fortalecimento do ciclista
  • Yoga para recuperação pós-pedal

Principais benefícios do yoga para ciclistas

A prática de exercícios físicos nos tiram de rotinas sedentárias e são extremamente benéficas para nosso bem-estar físico e mental. Quando combinamos yoga e ciclismo, não é diferente.

Apesar de as práticas serem bem diferentes, juntas, podem tornar a qualidade de vida de seus praticantes ainda mais positiva. 

O melhor é que essas duas atividades se complementam muito bem. Um exemplo disso é o fato de que a prática de yoga pode melhorar seu desempenho no ciclismo, te preparar para esse tipo de exercícios e até recuperar de eventuais lesões.

Mas quais são exatamente os benefícios do yoga para ciclistas?

Yoga ajuda a melhorar a mobilidade e a flexibilidade 

Assim como em outros tipos de exercícios físicos, como a musculação, os movimentos repetitivos do ciclismo podem afetar negativamente nossa capacidade de mobilidade.

Isto porque, a atividade pode acarretar no enrijecimento e no encurtamento dos músculos.

O yoga pode ser benéfico para ciclistas justamente por ser uma prática que promove a melhora na mobilidade.

A lógica também funciona para a flexibilidade,  que, através do yoga, pode ser alcançada e melhorar a vida de ciclistas.

Exercícios de respiração do yoga são bem-vindos

Uma respiração consciente e adequada podem tornar a pedalada muito mais eficiente para seu corpo e mente. E a união entre yoga e ciclismo pode proporcionar este efeito através dos pranayamas, que nada mais são que exercícios de respiração consciente. 

Existem diferentes pranayamas com diferentes objetivos. Então, é preciso conhecer esses exercícios e seus efeitos no corpo antes de incluí-los na rotina de ciclismo. Vale consultar profissionais da área para isso!

O ideal é dar preferência para aqueles pranayamas que proporcionam maior energia e troca de ar. Isto porque, com a respiração normal que praticamos ao longo do dia a dia, podemos sentir falta de ar durante a pedalada.

Ciclistas podem alcançar outros benefícios através do yoga?

Engana-se quem acha que os benefícios do yoga para ciclistas param em melhor desempenho através da respiração e melhora na flexibilidade e mobilidade. Os pontos positivos dessa união vão muito além.

Confira abaixo uma lista com outros benefícios que podem ser alcançados no yoga para ciclistas:

  • Melhora do foco na atividade
  • Alívio de dores geradas pela prática do exercício
  • Fortalecimento muscular
  • Melhora do equilíbrio
  • Redução de dores musculares e de cabeça
  • Melhora na saúde cardiovascular
  • Prevenção de lesões
  • Melhora da resistência física
  • Ajuda na recuperação de lesões
  • Melhora a mobilidade
  • Proporciona maior equilíbrio muscular, ao trabalhar áreas que o ciclismo não trabalha
  • Ajuda a acelerar o ritmo das pedaladas

Por que o yoga é uma ferramenta interessante para ciclistas?

Para além dos benefícios dessa união, algumas pessoas ainda podem ficar na dúvida sobre o motivo do yoga ser uma ferramenta interessante para ciclistas. E uma das possíveis respostas é o potencial oferecido pelas posturas da atividade para aumentar a qualidade de suas pedaladas.

Isto porque, como já falamos aqui no blog da Arimo, o yoga pode aliviar pontos de tensão que são muito característicos do ciclismo. São eles: ombros, quadril, lombar e quadríceps.

O trabalho dessas áreas durante a realização das posturas do yoga pode ser vital para diminuir dores e até mesmo evitar possíveis lesões. Com isso, o yoga para ciclistas se torna uma ferramenta de melhoria na qualidade da atividade. Vale muito testar!

Devo praticar yoga antes ou depois das pedaladas?

O que deve vir antes: yoga ou ciclismo? Existe uma ordem certa para realizar esses exercícios de forma combinada?

A resposta depende do seu objetivo com essas práticas e exige um planejamento cuidadoso com a orientação de quem te instrui no yoga. Afinal, essa pessoa pode avaliar seu caso, sua condição física, e entender qual ordem servirá melhor para você.

O que você deve saber é que a ordem de realização das atividades segue a lógica de aquecimento e alongamento.

É mais comum que as pessoas façam yoga após a prática de ciclismo. E o motivo para isso está no tópico logo acima: o potencial do yoga para aliviar tensões e dores.

Quando você pratica yoga após pedalar, você pode amenizar esses impactos negativos do ciclismo. A atividade funciona como uma forma de alongamento. Você pode liberar as tensões de regiões do corpo muito exercidas durante as pedaladas, como ombros, quadril, lombar e quadríceps.

Por esse motivo, a combinação de yoga e ciclismo pode ser especialmente benéfica para quem está se iniciando no mundo das pedaladas. Afinal, é comum que, nesta fase, você sinta esses impactos físicos com maior intensidade. Mas nada impede que praticantes de ciclismo, que estão mais avançados na atividade, incluam o yoga em sua rotina física.

Quero fazer yoga antes de pedalar, posso?

Para quem opta por realizar o yoga antes do ciclismo, é preciso entender como essa combinação pode funcionar. Isto porque os efeitos são diferentes. O yoga antes da pedalada é mais eficaz como uma forma de aquecimento para a atividade seguinte.

Isso porque você não está reparando possíveis danos advindos das pedaladas, mas prevenindo que esses danos venham a ocorrer.

Então você pode, sim, fazer yoga antes de pedalar. Mas é importante conferir com um profissional se isso funciona mesmo para você.

Posturas de yoga para melhorar a mobilidade do ciclista

O yoga é conhecido por melhorar a mobilidade de seus praticantes. E esse fator é especialmente importante para quem combina a atividade ao ciclismo. Por isso, separamos aqui três posturas de yoga para melhorar a mobilidade do ciclista.

1) Cachorro olhando para baixo (Adho Mukha Svanasana)

A pose do cachorro olhando para baixo é uma das opções para quem quer melhorar a mobilidade. O melhor é que a postura também pode funcionar para alívio de tensões em áreas como ombros, pescoço e costas, que são alvos comuns de lesões no ciclismo.

2) Postura do triângulo (Trikonasana)

A pose do triângulo movimenta diferentes partes do corpo e pode ser um pouco mais desafiadora para algumas pessoas justamente por isso. Mas vale a pena! Essa postura pode oferecer melhora na mobilidade da coluna, quadril e ombros, regiões que também são muito trabalhadas durante as pedaladas.

3) Pose do pombo (Kapotasana)

A pose do pombo também tem foco no trabalho de abertura e mobilidade do quadril. Por isso, também é uma opção interessante para ciclistas que estejam buscando melhorar a  mobilidade através do yoga.

Posturas de yoga para melhorar o fortalecimento do ciclista

O fortalecimento do corpo através do yoga também pode ser um benefício experimentado por ciclistas. Por isso, aqui vão três asanas que podem te ajudar nessa missão.

1) Postura da rã (Mandukasana)

A postura da rã é interessante para ciclistas por seu trabalho na área de quadril e região lombar. A execução desse asana promove o fortalecimento dessas regiões do corpo, ajudando melhorar a resistência física para as pedaladas.

2) Prancha lateral (Vasisthasana)

Apesar de bastante desafiadora, a pose de prancha lateral é extremamente benéfica para ciclistas que também praticam yoga. Isto porque a postura fortalece a região dos ombros, que podem ficar enrijecidos e tensionados após uma sessão de ciclismo.

3) Pose da cobra (Bhujangasana)

Para quem está precisando abrir e fortalecer a parte superior das costas, os ombros e os braços, a pose da cobra também é uma ótima opção. A postura ajuda ainda a melhorar o alinhamento corporal — fator importante para uma pedalada de qualidade.

Yoga para recuperação pós-pedal

Como já mencionamos, o yoga é uma ferramenta potente para recuperação pós-pedalada, podendo amenizar algumas dores provocadas pelo ciclismo. E algumas posturas do yoga são especialmente eficazes nesse sentido.

1) Postura da criança (Balasana)

A postura da criança é um desses asanas que podem te ajudar na recuperação pós-pedal. Esta pose ajuda a relaxar os ombros e a alongar as costas e o quadril, áreas que são afetadas nas sessões de pedalada. No caso do quadril, acontece principalmente pelo longo tempo sentado, e a realização da Balasana pode trazer grande alívio.

2) Pose da ponte com apoio (Setu Bandhasana)

A utilização de acessórios também é uma boa opção para a prática de yoga na recuperação do pós-pedalada. Isto porque esses itens podem nos ajudar a alcançar melhores resultados com um esforço um pouco reduzido, além de relaxamento.

Este é o caso da ponte com apoio. Nela, você utiliza um bloco para manter o quadril elevado, trazendo alívio de tensão na coluna lombar.

3) Postura do coelho (Shashankasana)

A postura do coelho também pode ser interessante para ciclistas por ajudar no alongamento das áreas superiores do corpo que são muito trabalhadas nas pedaladas. É o caso da coluna, dos braços e dos ombros.


Lembre-se: apesar deste guia trazer sugestões de posturas, é extremamente importante a avaliação profissional para verificar se você pode incorporar essas poses na sua rotina. Isto porque algumas pessoas podem apresentar limitações físicas, mobilidade reduzida, e uma dificuldade inicial em realizar alguns movimentos. Por isso, não deixe de buscar orientação profissional dentro do yoga para ciclistas.

Publicado em

O que é o Yoga do Riso?

Saiba o que é o Yoga do Riso, prática dinâmica, traz o riso para a atividade, combinando com técnicas de métodos tradicionais.


A princípio, yoga e riso podem parecer pertencentes a dois extremos completamente distantes.

O yoga é caracterizado por suas posturas elaboradas e por ser uma atividade física tomada por calmaria e quietude. Já o riso é conhecido por ser uma reação e entusiasmada. Mas a verdade é que ambos podem, sim, convergir. Esse ponto em comum, inclusive, tem nome: é o Yoga do Riso.

Essa é uma prática diferenciada, e ainda pouco discutida quando o assunto é yoga, mas merece a sua atenção por seu funcionamento e objetivos.

Bateu a curiosidade? Confira abaixo os tópicos que abordarão o Yoga do Riso ao longo do texto.

  • O que é o Yoga do Riso e como essa prática surgiu?
  • Como funciona a prática de Yoga do Riso?
  • Yoga do Riso realmente traz resultados?
  • Existem contraindicações para o Yoga do Riso?
  • Yoga do Riso vs. Risoterapia: Qual é a diferença entre os métodos 
  • A importância do riso em sua vida
  • Benefícios associados ao Yoga do Riso
  • Rir é sinônimo de felicidade?

O que é o Yoga do Riso e como essa prática surgiu?

O Yoga do Riso nada mais é do que uma modalidade de yoga baseada na atividade de rir.

A princípio, a ideia pode soar estranha, mas basta olhar para o efeito do riso em nosso corpo para começar a entender a lógica da atividade. Isto porque, quando rimos, expiramos o ar inspirado por mais tempo, trazendo uma sensação de calmaria.

Por aí, já começamos a entender como o riso e o yoga se relacionam para promover bem-estar.

Mas como todo o conceito dessa modalidade surgiu?

A origem do Yoga do Riso

Mais à frente, você vai ver que, apesar do nome, esse tipo de yoga não necessariamente tem a ver com diversão e humor. Mas esses fatores foram importantes no desenvolvimento da prática.

De acordo com reportagem da revista The New Yorker, a atividade surgiu da vontade de Madan Kataria de escrever um artigo sobre como rir seria o melhor remédio. A partir desta ideia, ele começou a organizar clubes do riso, onde pessoas contavam piadas para provocar risadas em uma experiência coletiva. 

Quando as piadas pararam de ter graça, se tornaram repetitivas e se esgotaram, então, ele propôs algo diferente aos participantes: rir sem motivos. E hoje essa é a lógica central do Yoga do Riso: rir sem que a risada seja provocada por uma piada ou coisa do tipo. Rir voluntariamente.

Como funciona a prática de Yoga do Riso?

Esqueça as posturas de yoga que você conhece. Pelo menos por hora. Afinal, durante o Yoga do Riso elas não são estritamente necessárias porque esta  não é uma modalidade física convencional dentro da tradição yogui.

Aspectos definidores do Yoga do Riso

A movimentação física aqui se concentra em outros aspectos, principalmente nos listados abaixo.

  • Riso
  • Exercícios de respiração 
  • Palmas

Os dois primeiros itens são totalmente complementares dentro do Yoga do Riso. Isto porque a risada funciona também como um exercício de respiração. E os pranayamas tradicionais do yoga podem ser trabalhados de forma diferenciada quando associados ao riso.

Para que você visualize melhor, parte da prática é baseada em inspirar, segurar o ar e rir ao expirar. 

1) Palmas para aliviar dores

As Palmas podem parecer alheias ao restante dessa atividade. Mas, de acordo com esta leitura sugerida, atua como forma de ativar pontos específicos das mãos (de acupressão), que ajudam no alívio de dores.

2) Cânticos e alongamentos também podem fazer parte da atividade 

Além desses três fatores que guiam o Yoga do Riso, a modalidade também pode incluir outras atividades. É o caso da entoação de cânticos, palavras e frases, alongamentos.

Prática coletiva pode beneficiar a nível individual 

Outra característica marcante do Yoga do Riso é o fato de ser uma prática geralmente coletiva.

Nada impede que você realize uma sessão sem companhia, mas, é importante lembrar que o riso contagia, e a presença de outras pessoas pode te beneficiar individualmente. 

Yoga do Riso realmente traz resultados?

O riso, por si só, já é uma ferramenta de bem-estar. Por isso, quando unido aos princípios do yoga, esse potencial pode ser intensificado. 

Mas o riso, quando é forçado, tem o mesmo efeito?

A questão é totalmente válida, já que, até que você se contagie pela risada do outro, durante o Yoga do Riso, a prática funciona à base de te fazer se forçar a rir.

Mas, de acordo com o estudo, isso não impede de acessar benefícios promovidos por uma risada natural e provocada por um momento de diversão. 

Os estudos ainda são considerados inconclusivos, mas é interessante lembrar que, mesmo a risada forçada, acaba se tornando natural ao longo da prática de yoga.

Existem contraindicações para o Yoga do Riso?

Apesar de não significar, necessariamente, uma forma de diversão, é comum que o Yoga do Riso seja visto desta forma. Portanto, é comum que as pessoas deduzam que não há contraindicações para esta prática.

Afinal, que mal faz rir? Uma modalidade de yoga baseada no riso soa bastante inofensiva. 

Mas é preciso notar que não são todas as pessoas que podem praticar esse tipo de yoga. Isto porque, a movimentação realizada durante a atividade pode ser prejudicial em alguns casos, como para pessoas recém operadas.

Nesta circunstância, é aconselhado verificar com médico quando, após o procedimento, é permitido realizar a atividade.

Também entram para a lista de casos de contraindicações para Yoga do Riso:

  • Epilepsia
  • Pressão sanguínea alta
  • Hérnias 
  • Lesões musculoesqueléticas
  • Tosse contínua

A lista não acaba por aí, por isso, é indicado que faça uma avaliação médica para verificar se pode ou não aderir ao Yoga do Riso. E o mesmo vale para qualquer outro tipo de atividade física.

Yoga do Riso vs. Risoterapia: Qual é a diferença entre os métodos

Para quem conhece a chamada Risoterapia, a ideia do Yoga do Riso pode remeter a certa semelhança. E, de fato, os dois métodos se esbarram em alguns sentidos, como o fato de ambos promoverem bem-estar através da risada.

Os dois métodos também dividem os mesmos benefícios para a saúde física.

Mas então, quais são as diferenças? O que exatamente distingue Yoga do Riso e Risoterapia? São duas as principais características que mostram que Yoga do Riso e Risoterapia não são a mesma coisa.

Exercício  vs. Humor

É verdade que o riso é contagiante. Com isso, durante uma prática de Yoga do Riso, é comum que você ache graça de toda a situação e se contagie pela risada de demais praticantes.

Mas este não é, necessariamente, o objetivo do Yoga do Riso. A modalidade propõe um riso sem motivo porque foca no exercício de respiração.

É nesse ponto que a Risoterapia se distingue. Isto porque, esse tipo de terapia alternativa tem como objetivo trabalhar com o bom-humor das pessoas, e provocar o riso como reação positiva e de alegria.

Riso induzido ou voluntário vs. Riso provocado

A natureza da risada nessas duas atividades também se difere. Como no Yoga do Riso, não é necessário ver graça em algo para rir, a risada é induzida/voluntária. Ou seja, você ri porque a prática exige isso, é faz isso de forma estratégica.

No caso da Risoterapia, são utilizadas diferentes formas para provocar o riso em seus pacientes — através de piadas, filmes, séries, brincadeiras, músicas, etc. 

Então, enquanto no Yoga do Riso, rir é uma ação, na Risoterapia, rir é uma reação.

A importância do riso em sua vida

Vamos fazer um exercício rápido. Pense: quais são as sensações que você associa ao riso?

Agora, avalie quais foram essas sensações e se elas são positivas ou negativas.

A maioria delas é positiva, certo? Alegria, felicidade, realização, ânimo, diversão. Esses são apenas alguns sentimentos que provocam riso, e, por sua natureza, já dá para entender o motivo de tamanha importância em nossas vidas.

Mas não se trata apenas de alegria. O riso é sinônimo de outros benefícios.

Rir alivia o estresse

De acordo com artigo da BBC, o riso é capaz de aliviar o estresse e/ou tensão de algumas situações. Por isso, inclusive, algumas pessoas riem diante de situações incômodas ou quando estão nervosas. É uma resposta do seu corpo para amenizar essas sensações negativas. Com isso, o indivíduo experimenta uma sensação de alívio, em algum nível.

Rir também afeta positivamente a saúde física

O mesmo texto da BBC ressalta ainda que o riso pode impactar a saúde física de forma positiva. Isto porque o riso pode ajudar a melhorar a pressão sanguínea, defesas imunológicas e quadros mentais, como depressão e ansiedade.

Segundo esta leitura sugerida, a liberação de endorfina, dopamina e serotonina aumenta quando rimos. Esses neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar podem ainda aliviar dores.

Benefícios associados ao Yoga do Riso

Além dos benefícios de rir, citados anteriormente, o Yoga do Riso também ajuda a:

  • Melhorar a capacidade pulmonar 
  • Tonificar os músculos abdominais
  • Melhorar a saúde cardiovascular 
  • Movimentar o corpo
  • Melhorar a qualidade do sono
  • Reduzir sintomas de burnout, depressão, ansiedade e quadros de sofrimento mental
  • Relaxar os músculos 

Rir é sinônimo de felicidade?

Como já vimos aqui, o riso nem sempre é a resposta a uma situação ou sentimento positivo. O ato de rir pode ser uma tentativa do nosso corpo de aliviar a tensão, por exemplo. Então, quando rimos, não estamos, necessariamente, felizes.

Relação entre riso e saúde mental é complexa

Esse é um equívoco comum quando falamos sobre saúde mental, inclusive. 

Algumas pessoas acham que, porque alguém está rindo, não está passando por algum sofrimento mental, como depressão e ansiedade. Mas não se engane, a relação entre riso e saúde mental é mais complexa do que parece.

Quem está passando por quadros de sofrimentos mentais pode, sim, rir, se divertir e experimentar sentimentos positivos pontualmente. Portanto, tenha atenção aos sentimentos mais profundos e frequentes — tanto os próprios quanto os alheios.

Se a tristeza profunda for uma presença mais forte na vida de qualquer pessoa, é necessário buscar ajuda psicológica profissional.

Vale lembrar também que, o ato de rir, e tudo que isso envolve — mental e fisicamente — é o que promove benefícios no Yoga do Riso. Por isso, mesmo uma pessoa em quadro de sofrimento mental, pode experimentar, em algum nível, esses pontos positivos da prática.