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Como alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal?

Imagem ilustrativa do texto "Como alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal?" publicado no blog da Arimo.

Saiba mais sobre o que é desenvolvimento pessoal, o que você pode fazer para alcançá-lo e como tudo isso pode melhorar sua qualidade de vida.


Desenvolvimento pessoal. O termo pode evocar a ideia das mais diversas práticas, indo desde cuidado com a saúde mental, através de psicoterapia, até o investimento na busca por autoconhecimento.

Essas diferentes possibilidades de desenvolvimento pessoal já revelam como o processo para alcançá-lo pode ser extremamente particular.

Ou seja, cada pessoa viverá isso de uma maneira distinta. Até pode haver semelhanças, como nos fatores que orientam esses processos, mas fato é que a tendência é que a cada pessoa viva isso de uma forma específica.

Hoje traremos aqui algumas dessas possibilidades de desenvolvimento pessoal, como é possível alcançá-lo e como tudo isso pode melhorar sua qualidade de vida.

Confira abaixo os tópicos que abordarão cada aspecto do desenvolvimento pessoal neste texto:

  • O que é desenvolvimento pessoal?
  • Existe diferença entre desenvolvimento pessoal e inteligência emocional?
  • Quais aspectos podem ajudar no desenvolvimento pessoal?
  • A importância de uma orientação no processo de desenvolvimento pessoal
  • A psicoterapia é a única opção de orientação no desenvolvimento pessoal?
  • Dicas para alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal
  • Afinal, por que devemos buscar o desenvolvimento pessoal?

O que é desenvolvimento pessoal?

Desenvolvimento pessoal é o processo que nos submetemos para buscar melhorar em diferentes âmbitos de nossa vida. A ideia por trás desse conceito visa o aprimoramento do indivíduo, entendendo que precisamos estar em constante evolução. 

Por esse motivo, o desenvolvimento pessoal exige constante autoanálise e autoconhecimento.

Afinal, é preciso se entender e se reconhecer para identificar em que áreas podemos melhorar e como podemos fazer isso.

Existe um tempo certo para buscar o desenvolvimento pessoal?

Algumas pessoas podem achar que por alcançarem determinada idade, não há mais o que se desenvolver. Apesar de comum, essa ideia é completamente equivocada.

A verdade é que, por mais que você seja uma pessoa experiente, o desenvolvimento pessoal não deixa de ser possível ou necessário. Pelo contrário.

Pessoas que não se consideram tão experientes assim, também não devem achar que o desenvolvimento pessoal só vem com o tempo. Nunca é cedo para isso. Nunca é tarde para isso.

Não há um momento errado para buscar desenvolvimento pessoal. Isto porque, sempre vamos nos beneficiar de melhorias na nossa qualidade de vida. E é exatamente isso que o desenvolvimento pessoal permite: aprimorar a qualidade de vida.

Desenvolvimento pessoal só impacta a nossa individualidade?

É verdade que o desenvolvimento pessoal é um processo individual, mas isso não quer dizer que impacte apenas assuntos da individualidade. 

O processo pode aprimorar nossas relações com outras pessoas, nossas habilidades profissionais e até abrir portas para novas experiências. 

As possibilidades são realmente múltiplas e sempre benéficas para você e sua relação com tudo que está ao seu redor.

Existe diferença entre desenvolvimento pessoal e inteligência emocional?

Quando falamos sobre desenvolvimento pessoal, é comum que as pessoas foquem em suas subjetividades. Mas, como mencionado anteriormente, desenvolver o seu lado pessoal não é focar apenas na individualidade, menos ainda apenas nas emoções.

Por isso, existe, sim, uma diferença entre desenvolvimento pessoal e inteligência emocional. Apesar disso, essas duas ideias são complementares.

A inteligência emocional pode ser um importante pilar do desenvolvimento pessoal, inclusive. Isso porque, através dela, é possível melhorar aspectos intrínsecos ao processo do desenvolvimento, como veremos a seguir.

Mas, antes disso, é importante reforçar a distinção entre esses dois conceitos.

Lembrando: o desenvolvimento pessoal visa melhorar nossa qualidade de vida, através do aprimoramento de diferentes aspectos de nossa individualidade, e impactando ate nossas experiências coletivas.

A inteligência emocional, por sua vez, visa compreender e processar as emoções — as próprias e as alheias. E, a partir disso, podemos usar essas emoções para orientar nossos pensamentos e atitudes.

Quais aspectos podem ajudar no desenvolvimento pessoal?

Imagem ilustrativa do texto "Como alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal?" publicado no blog da Arimo.

Como dito na introdução do texto, o desenvolvimento pessoal é algo bastante individualizado. E, para traçar estratégias para esse processo, é preciso olhar para si e entender quais aspectos necessitam de um trabalho de melhoria.

Portanto, cada pessoa terá uma experiência diferente ao longo do processo de desenvolvimento pessoal. Afinal, cada uma terá necessidades diferentes.

Mas, algumas dessas necessidades são comuns a quase todas as pessoas. E é importante observarmos essas áreas de nossas vidas para averiguar se precisamos colocá-las como alvo do desenvolvimento pessoal.

É o caso de:

  • Autoconhecimento
  • Habilidades profissionais
  • Qualidade da saúde física e saúde mental
  • Nível de autoestima
  • Relacionamento consigo e demais pessoas
  • Gerenciamento de tempo

Claro que esse é um resumo muito restrito. Existem muitos aspectos a se analisar, mas esses seis citados acima são um ótimo início para quem ainda não tem o hábito de se analisar para buscar melhorias.

Quando você começa a perceber, por exemplo, que tem frequentes pensamentos negativos sobre sua aparência, personalidade ou habilidades, há necessidade de trabalhar a autoestima.

Mas também pode ser que isso esteja relacionado a alguma questão de saúde mental. Neste caso, é importante buscar a ajuda médica indicada para que o quadro seja revertido e haja melhora.

E se eu não souber identificar onde preciso melhorar?

Se você nem mesmo consegue identificar onde melhorar, se sente perdida sobre si mesma, há, então, necessidade de aprimorar o autoconhecimento.

Vale notar que esse é um dos principais pilares do desenvolvimento pessoal, já que é a partir dele que podemos entender o que realmente precisamos. 

A importância de uma orientação no processo de desenvolvimento pessoal

Vamos manter aqui a ideia de quando não conseguimos identificar o que precisamos melhorar em nossa vida. Como é possível entender, então, que precisamos melhorar o autoconhecimento?

Podemos separar um momento para tentar nos autoanalisar. Tente se questionar sobre aspectos como os que mencionamos anteriormente:

  • Você considera saudável sua relação consigo e/ou com as outras pessoas?
  • Você se sente bem consigo? Consegue identificar os pontos positivos da sua personalidade?
  • Você se valoriza como profissional?
  • Você sente que aproveita bem o seu tempo?
  • Você vem sentindo e ignorando dores/desconfortos físicos ou sofrimentos mentais?

Algumas vezes é só uma questão de parar, olhar para dentro e conversar consigo. Algo que muitas pessoas podem não ter o hábito de fazer. 

Mas há quem, mesmo fazendo isso, encontre dificuldade. Nesses casos, a orientação pode ser essencial para avançar no processo de desenvolvimento pessoal. 

A orientação pode ser através de psicoterapia, por exemplo. Esse tipo de tratamento é extremamente benéfico porque não visa apenas o autoconhecimento.  Com ele, você pode aprimorar a saúde mental como um todo. 

Se você estiver passando por algum transtorno mental, a psicoterapia pode ainda reverter esse quadro. Mas, se esse não for o caso, o acompanhamento certamente te ajudará a visualizar melhor sua vida e a aprimorar suas tomadas de decisões. Isto porque você terá a ajuda de uma pessoa especificamente instruída para auxiliar no processo de autoconhecimento e cura.

Esses efeitos, portanto, fazem da psicoterapia uma estratégia super eficiente quando o assunto é desenvolvimento pessoal.

A psicoterapia é a única opção de orientação no desenvolvimento pessoal?

Há quem encontre orientação também dentro da religião e de diferentes estilos de vida. Até mesmo através da ajuda de coaches. 

Mas lembre-se: é sempre importante ter atenção para não cair em armadilhas. Afinal, há quem se aproveite desse momento de busca e de vulnerabilidade.

Portanto, é importante que você não apenas busque orientação onde se sentir bem recebida. É preciso se informar sobre os profissionais que vão lhe oferecer essa orientação. Busque saber sobre a reputação dessas pessoas e sobre as experiências que outras viveram com elas.

Também é importante conhecer a abordagem e conceitos que esses profissionais utilizam. Assim você pode ver se realmente se identifica com o trabalho dessa pessoa e se ela poderá te oferecer a orientação que você busca.

Dicas para alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal

Imagem ilustrativa do texto "Como alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal?" publicado no blog da Arimo.

A orientação por psicoterapia e a prática de autoanálise são duas dicas que já abordamos aqui sobre como alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal. Mas, obviamente, essas não são as únicas soluções.

1) Cuidado com a saúde física

Além da saúde mental, a saúde física também faz parte do desenvolvimento pessoal. Afinal, ao cuidar dessa parte da sua vida, você também está se aprimorando. 

Para isso, você pode

  • ir ao médico periodicamente, e não apenas em caso de necessidade
  • manter uma rotina de exercícios físicos 
  • focar em uma alimentação saudável e de qualidade

2) Focar em relações saudáveis 

Quando você tem relações saudáveis — consigo e com os outros — também está cuidando do desenvolvimento pessoal. 

Claro que há relações que a gente não consegue evitar, como de trabalho, e, às vezes, até mesmo familiares. Por isso, o ponto aqui é focar naquelas que são, de fato, saudáveis, e não apenas excluir aquelas que não são.

Algumas pessoas, no entanto, podem precisar de orientação para identificar relações não-saudáveis, e entender como lidar com isso. 

3) Invista nos seus pontos fortes

Uma vez com autoconhecimento, é possível entender quais são seus pontos fortes.

A partir disso, também é possível investir para utilizá-los em seu benefício. 

Se você tem facilidade de comunicação, por exemplo, pode buscar cursos e formas de trabalhar para melhorar ainda mais essa habilidade. Você também pode procurar oportunidades de trabalho que exijam boa comunicação,  e até mesmo usar disso para melhorar suas relações interpessoais.

O importante é identificar pontos fortes, ter confiança e investir neles.

4) Planeje como passar seu tempo

Vivemos em um ritmo tão acelerado e cheio de tantas responsabilidades, que é muito comum sentir que não temos tempo.

E saber gerenciar seu tempo também é desenvolvimento pessoal. Através disso, você pode evitar a sobrecarga de tarefas, encontrar momentos para descanso, e para colocar em prática as dicas citadas anteriormente.

Afinal, por que devemos buscar o desenvolvimento pessoal?

A pergunta que melhor se encaixa aqui é: por que não devemos buscar o desenvolvimento pessoal?

Afinal, através das práticas que se encaixam nessa ideia, você está constantemente buscando melhorar, se aprimorar, e viver melhor.

A única parte em que isso pode se tornar prejudicial é quando vira uma obsessão. O excesso pode fazer com que o desenvolvimento pessoal provoque ansiedade, por exemplo. Mas, a própria ideia de desenvolvimento pessoal, foge desse tipo de equívoco. 

Caso ainda reste dúvidas: devemos buscar o desenvolvimento pessoal porque ele tem como objetivo melhorar a sua vida. O foco é aprimorar sua qualidade de vida, suas experiências e relações. É essencialmente uma ideia que visa o bem-estar, que impacta positivamente todos os âmbitos da vida — desde o lado pessoal até o profissional.

Desenvolvimento é interessante até para empresas

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Por esse último caso, inclusive, o desenvolvimento pessoal é benéfico até para empresas e o ambiente de trabalho.

Funcionários que estão bem desenvolvidos nesse sentido, podem apresentar resultados mais interessantes, e trabalhar melhor em equipe. 

Ou seja, é interessante até que as próprias empresas incentivem e ofereçam ferramentas para o desenvolvimento pessoal de seus funcionários.


Lembre-se: o texto acima contém dicas e informações gerais. O processo de desenvolvimento pessoal será sempre diferente para cada pessoa, dependendo de suas particularidades.

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O que é Alimentação baseada em plantas/plant-based?

Você já ouviu falar na chamada Alimentação baseada em plantas ou alimentação plant-based? Te contamos o que você precisa saber sobre esse hábito alimentar.


Cada vez mais escutamos falar em vegetarianismo, veganismo e outras dietas que fogem do padrão alimentar em que fomos educados.

Com isso, também vemos cada vez mais pessoas aderindo a esses hábitos alimentares que muitas vezes se tornam estilos de vida.

Mas você já ouviu falar em alimentação baseada em plantas? Esta é uma rotina alimentar que também está crescendo em popularidade e adeptos.

Para se ter ideia, segundo a Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), o consumo de alimentos plant-based no Brasil cresceu 70% de 2015 para 2020.

Mesmo assim, esse tipo de alimentação ainda não é de amplo conhecimento. Por isso, a Arimo traz aqui um guia introdutório com as principais características, benefícios e alertas sobre a alimentação plant-based.

Confira abaixo os tópicos que detalharemos ao longo do texto:

  • O que é uma alimentação baseada em plantas ou plant-based?
  • Afinal, o que comem as pessoas adeptas da alimentação plant-based?
  • Quais são os benefícios de uma alimentação baseada em plantas?
  • Alimentação plant-based pode trazer prejuízos à saúde?
  • Por que investir em uma alimentação baseada em plantas?
  • Dicas para aderir à uma alimentação baseada em plantas

O que é uma alimentação baseada em plantas ou plant-based?

É muito comum que as pessoas deduzam que a alimentação baseada em plantas ou plant-based seja a mesma coisa que uma alimentação vegetariana e vegana.

Afinal, esses dois tipos de dietas realmente se utilizam muito de alimentos vegetais ou derivados deles.

Mas, já de início, precisamos desmistificar essa ideia e desfazer essa confusão porque há, sim, diferenças entre essas três rotinas alimentares.

Diferenças entre plant-based, vegetarianismo e veganismo

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A alimentação plant-based tem foco justamente nos alimentos derivados de plantas, mas não exige que seus adeptos excluam completamente os derivados de animais.

É o que define a Escola de Medicina de Harvard.

A ideia, então, é consumir alimentos que tenham pouco ou nenhum ingrediente derivado de animal, assim como a redução no consumo de carnes, laticínios e ovos.

Nessa lógica, a dieta é até semelhante à do vegetarianismo, que determina o corte de todas as carnes, mas ainda permite o consumo de alguns derivados de animais.

No caso dessa rotina, vai depender do tipo de vegetarianismo (pescetarianismo, lactovegetarianismo, ovovegetarianismo, ovolactovegetarianismo) que cada pessoa segue.

O veganismo, por sua vez, vai da alimentação ao estilo de vida.

Isto porque pessoas veganas não só excluem completamente todo alimento derivado de animais — incluindo até mesmo mel. Elas também deixam de consumir todo tipo de produto que tenha ingredientes derivados de animais ou que tenham sido testados em animais. Elimina-se a chamada crueldade animal de seus consumos.

Foco ao invés de completa restrição

Então, podemos entender que a grande diferença da alimentação plant-based é o seu foco, e, não necessariamente as restrições, como é o caso do vegetarianismo e veganismo.

Afinal, o que comem as pessoas adeptas da alimentação plant-based?

Os termos “plant-based” ou “à base de plantas” podem também gerar confusão em quem não conhece bem esse tipo de rotina alimentar.

Afinal, as pessoas adeptas dessa alimentação só comem folhas? Trata-se de uma dieta com base em verduras e legumes?

A resposta é: não. Ou melhor, não apenas.

É preciso lembrar da diversidade de insumos derivados das plantas, e entender que eles podem ser mais integrados às nossas rotinas.

Seja substituindo carne animal ou não.

Grãos, por exemplo, ainda são subutilizados pela maioria de nós, apesar de também serem fontes de proteínas.

Então, o que a alimentação plant-based faz é integrar e priorizar essas opções naturais aos nossos hábitos.

Em linhas gerais, legumes, verduras, grãos, frutas e sementes são alguns dos ingredientes que caracterizam uma alimentação baseada em plantas. Mas não se consome apenas esses alimentos, a rotina alimentar também inclui seus derivados.

Abaixo você confere uma lista com alimentos que caracterizam o fator “à base de plantas”, mas podem não vir à mente imediatamente quando falamos dessa alimentação:

  • Feijões
  • Gergelim
  • Milho
  • Nozes
  • Linhaça
  • Cereais integrais
  • Aveia
  • Quinoa
  • Tofu
  • Manteiga vegetal
  • Amendoim
  • Cogumelos
  • Grão de bico
  • Ervilha
  • Azeite e demais óleos vegetais
  • Ervas
  • Castanhas

Como esses alimentos aparecem na rotina alimentar?

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Esses ingredientes são consumidos na alimentação plant-based de diversas formas.

Fica realmente a critério da criatividade, experimentação e acessibilidade de quem pratica esse tipo de dieta.

É possível integrá-los diretamente às refeições, como é o caso de saladas com vegetais e verduras. Mas também é possível utilizar esses ingredientes de diferentes formas, como:

  • saladas de frutas e de grãos
  • sucos e vitaminas
  • molhos
  • chás
  • suflês
  • pastas
  • vitaminas
  • tortas
  • massas
  • aperitivos
  • proteínas vegetais
  • guacamole
  • temperos
  • carnes a base de plantas

Quais são os benefícios de uma alimentação baseada em plantas?

Segundo a Escola de Medicina de Harvard, a alimentação plant-based é completa e oferece “todas as proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais necessários para uma saúde ideal”.

A publicação relata também que esse tipo de rotina alimentar costuma ser rica em fibras e fitonutrientes. Dois componentes que impactam positivamente a saúde de diferentes formas, incluindo:

  • redução a absorção de colesterol, de gorduras e de açúcares
  • diminuição de inflamação e doenças cardíacas.

Mas outros benefícios também vêm sendo relacionados à alimentação plant-based.

De acordo com a organização Nutrition Australia, em comparação com uma alimentação onívora, há maior chances de redução no risco de condições crônicas, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e até alguns tipos de câncer.

“Os principais benefícios para os pacientes que decidem iniciar uma dieta baseada em vegetais são a possibilidade de reduzir o número de medicamentos que tomam para tratar uma variedade de condições crônicas, reduzir o peso corporal, diminuir o risco de câncer e reduzir o risco de morte e de doença cardíaca isquêmica.”

É o que afirma artigo publicado na National Library of Medicine, revista que é referência na divulgação de informações da área medicinal.

Benefícios na saúde mental

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Vale lembrar ainda que a presença de alguns alimentos na nossa vida diária pode ajudar a melhorar até mesmo a nossa saúde mental.

Como já mencionamos aqui no blog, este é o caso do consumo frequente de alimentos como grãos integrais, frutas e castanhas — justamente aqueles que caracterizam a alimentação plant-based.

Alimentação plant-based pode trazer prejuízos à saúde?

Assim como em qualquer outro tipo de dieta — não significando uma forma de controle de peso —, é preciso cautela na hora de aderir.

Isto porque precisamos sempre priorizar nossa saúde na hora da alimentação.

No caso da alimentação plant-based, é preciso um planejamento para que não acarrete em qualquer deficiência nutricional, como a de vitamina B12.

Este é um caso comum entre pessoas que cortam ou reduzem o consumo de carne e derivados de animais. Isto porque é uma vitamina encontrada nesses alimentos.

Neste caso, pelo fato de se tratar de uma alimentação que não exclui completamente as carnes e derivados de animais, é possível equilibrar o consumo.

Mas também há possibilidade de repor a vitamina B12 de outras formas, como a medicamentosa.

Por isso é tão importante manter um acompanhamento médico. Profissionais do ramo podem avaliar sua saúde, identificar possíveis necessidades advindas da alimentação plant-based e traçar um plano para melhoras.

Por que investir em uma alimentação baseada em plantas?

Além dos benefícios à saúde, é importante ressaltar outros motivos para se aderir a uma alimentação baseada em plantas.

E aqui podemos ressaltar duas razões que têm a ver com um impacto positivo no meio ambiente. Porque, sim, é possível minimizar os efeitos negativos no meio-ambiente que estão intrinsecamente relacionados ao ritmo e estilo de vida que vivemos hoje em dia.

Pesquisas sobre alimentação à base de plantas apontam que esse hábito alimentar pode levar a redução de até 75% das emissões que causam o aquecimento global.

Além disso, também pode diminuir no mesmo nível percentual a poluição da água e o uso da terra. Tudo isso comparado a rotinas alimentares que incluem carnes.

Como a alimentação baseada em plantas inclui derivados de animais — mesmo que em menor quantidade — os percentuais são diferentes. Mas a lógica nos ajuda a entender como a diminuição do consumo de itens de origem animal pode ser essencial para diminuir o impacto negativo que a indústria alimentícia deixa no meio ambiente. 

Claro que quando falamos de indústrias, falamos também de empresas, capital, e um sistema que necessita de mudanças. E nem sempre essas mudanças estão à mão do consumidor.

Mas, uma vez que essas empresas perdem a demanda de um público que se conscientiza e decide parar de consumir seus produtos, é possível haver um movimento de mudança por conta da própria empresa. Para, assim, adequar sua lógica de produção às exigências do público.

É um cenário ideal, mas não impossível. Afinal, perceba quantas marcas categorizadas como “veganas” e/ou “livre de crueldade animal” foram criadas/ganharam popularidade nos últimos anos, com a popularidade desses estilos de vida.

Apesar de o consumo consciente ser de extrema importância, não devemos nos culpar e exigir apenas dos indivíduos a consciência que todo um sistema deveria ter.

Dicas para aderir à uma alimentação baseada em plantas

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Olhando todas essas informações sobre a alimentação baseada em plantas, podemos ter dificuldade em visualizar como aderí-la. Pode haver a impressão de que é algo extremamente trabalhoso e até mesmo custoso, por se tratar de algo nichado. Mas temos aqui algumas dicas que podem te ajudar a adequar sua rotina a esse tipo de alimentação.

1) Comece aos poucos

Para algumas pessoas, a mudança de uma rotina alimentar onívora (que inclui todo tipo de alimento, da origem vegetal a animal) para o plant-based pode ser difícil.

Por isso, a primeira dica é que comece aos poucos. Você pode começar apenas incluindo os alimentos e ingredientes que fazem parte da rotina plant-based e ainda não estão no seu cardápio, por exemplo.

O importante é você se acostumar com esses alimentos, entender como prepará-los e começar como um experimento mesmo. E aos poucos.

2) Busque orientação profissional

Mas é extremamente importante que, mesmo começando aos poucos, você busque a orientação de profissionais para aderir a esse tipo de alimentação da forma adequada. Nutricionistas podem estudar seu histórico de saúde e pensar uma dieta feita para você e suas particularidades.

Desta forma, você pode garantir que a sua alimentação baseada em plantas se encaixe no que seu corpo especificamente necessita, sempre priorizando uma saúde de qualidade.

3) Invista em itens de pequenos produtores

Essa é uma dica para quem não sabe onde adquirir os alimentos e ingredientes da alimentação baseada em plantas.

É interessante que você invista em itens de pequenos produtores, priorizando feiras de rua e coletivos de produtores independentes.

Desta forma, você auxilia profissionais que não estão incluídos na grande indústria e ainda pode encontrar produtos mais em conta.

Nos mercados e nas demais grandes lojas, vale ter atenção às embalagens desses produtos, quando industrializados. Priorize aqueles que são atestados como naturais e evite os ultraprocessados.


Lembre-se: este texto tem caráter puramente introdutório. As dietas plant-based apresentam uma complexidade mais ampla e precisam ser bem estudadas antes de serem inseridas na sua rotina. Caso tenha interesse em se aprofundar no assunto e aderir a essa alimentação, busque orientação profissional.

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Banho de Floresta: o que é e como praticar?

Imagem ilustrativa para o texto "Banho de Floresta: o que é e como praticar?", postado no blog da Arimo.

Banho de Floresta é uma vivência de conexão com a natureza que vem ganhando o mundo, mas ainda é pouco conhecida por aqui. Confira o que é e como praticar essa atividade!


Com frequência escutamos as pessoas falarem sobre a necessidade de se conectar com a natureza.

Há quem, diante de situações de estresse, busque ir à praia ou às cachoeiras para se isolar em um ambiente de tranquilidade. Até porque, diante da grandeza natural do mundo, conseguimos colocar em perspectiva o nível de importância que nossos problemas têm ou ganham em nosso inconsciente.

Esse movimento de ir em busca da natureza para reencontrar equilíbrio e desacelerar é completamente válido. Principalmente em um momento em que vivemos em um ritmo tão frenético.

Por esse motivo também, práticas com esse intuito vem ganhando espaço na vida das pessoas por todo o mundo. E é nesse contexto que muitas pessoas conhecem o chamado Banho de Floresta, também conhecido como Silvoterapia.

Talvez esses termos não te sejam familiares, até porque designam algo que só agora está se tornando de fato conhecido por aqui. Apesar disso, é bem possível que as práticas de Banho de Floresta sejam conhecidas por você, mesmo que sem esse nome.

Bateu a curiosidade? Confira abaixo os tópicos abordados ao longo deste artigo:

  • Banho de Floresta: o que é?
  • Qual é a origem do Banho de Floresta?
  • Como praticar o Banho de Floresta?
  • É possível praticar Banho de Floresta no Brasil?
  • Quais são os benefícios possíveis para quem faz Banho de Floresta?
  • É preciso algum cuidado na prática de Banho de Floresta?

Banho de Floresta: o que é?

Quando se fala em banho, a primeira coisa — ou uma das — que vem à mente é a água, certo? Mas no caso do Banho de Floresta, este não é um fator decisivo. Isto porque a prática que se originou no Japão diz respeito a uma atividade muito simples de conexão com a natureza.

Para realizar o chamado Banho de Floresta, basta ir a uma floresta e aproveitar o momento, apreciando a natureza que te rodeia. Você pode caminhar entre as árvores, fazer uma trilha ou uma corrida pelo ambiente, sempre mantendo uma consciência presente de seus arredores.

A prática vale até para quem gosta de estar em contato com a natureza, mas não curte tanto a ideia de uma trilha, caminhada ou corrida nesse ambiente. É possível, por exemplo, simplesmente escolher uma parte da floresta para se sentar e absorver o ambiente. Isso mesmo, só ficar ali, sentada, observando tudo e se permitindo desviar o foco de coisas que, naquele momento, estão longe de você. Focando apenas no que você consegue ver, ouvir e sentir ali.

O importante é que você possa estar nesse ambiente natural de forma presente, ou seja, que esteja na floresta realmente vivendo a experiência que o local proporciona. É importante você se abrir para perceber o visual da floresta e para ouvir os sons que a natureza traz, por exemplo.

Essa não é uma experiência tão estranha, certo? Por isso, mencionamos que muitas pessoas podem praticar o chamado Banho de Floresta sem mesmo saber que existe um nome para essa atividade.

Afinal, quem nunca disse ou ouviu alguém dizer que estava precisando de um tempinho “no mato” para desestressar e recarregar as energias? Essa é uma mentalidade bem mais comum do que o termo “Banho de Floresta”, que ainda é tão pouco conhecido.

Qual é a origem do Banho de Floresta?

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No fim das contas, não existe só um termo para designar essa atividade.

O Banho de Floresta é conhecido também como Silvoterapia e Shinrin-yoku. Este último é o termo de origem da atividade, que começou a ser explorada como prática medicinal no Japão na década de 80, de acordo com a Organização Nacional de Turismo do Japão.

A organização explica ainda que o Banho de Floresta ganhou força nesse momento porque a população passou por uma forte desconexão com a natureza.

A jornada de trabalho se tornou mais intensa, o volume de estímulos cresceu, trazendo sobrecarga sensorial, e as cidades foram ficando mais “pobres de verde”. 

É preciso lembrar que a evolução humana se deu dentro desse ambiente de natureza. Portanto, o processo de uma vida tomada de fatores artificiais tem sido árduo para nós.

Artificialização da vida que culminou na busca por natureza

Desde então, a calmaria das florestas se tornou menos presente na vida das pessoas justamente quando mais precisavam disso.

E, no Japão, logo ganhou popularidade e se tornou tema de estudos sobre os efeitos na saúde das pessoas.

Apesar disso, vale notar que a procura por tranquilidade na natureza e nas florestas não é algo exclusivo do país asiático. A origem da prática como uma terapia até pode ser creditada ao território, mas a atividade remonta hábitos de diferentes culturas e tempos.

Como praticar o Banho de Floresta?

Como falamos, é necessário muito pouco para praticar o Banho de Floresta. Basicamente, você precisa mesmo é da vontade e do acesso a um ambiente florestal. Mas, uma vez que você tem tudo isso, como proceder? 

1) Busque orientação especializada

A orientação especializada é importante principalmente se você não tem costume de circular nesse tipo de local.

O ideal é estar com alguém que conheça aquele ambiente, mas não só isso. A experiência também pode ser diferenciada quando há instrução do que fazer na floresta. 

Alguns profissionais podem te ajudar com orientações pontuais sobre atenção plena, por exemplo, ou guiar meditações e atividades como yoga.

2) Afaste-se da hiperconexão

Outro passo importante para embarcar em uma jornada de Banho de Floresta, é se afastar da hiperconexão em que nos encontramos atualmente.

Fazer um detox digital é um exemplo desse afastamento. Você pode tanto não levar o celular para a floresta quanto levá-lo e deixá-lo desligado ou em modo avião.

Mas o ideal é que você se concentre no ambiente físico em que você se encontra, ao invés do virtual que o celular proporciona. E isso inclui ainda a visualização do local. As fotos com o celular ficam para trás e os registros devem ser todos mentais.

3) Pratique atenção plena

A atenção plena também é importante para a prática de Banho de Floresta.

Isto porque, é através da consciência presente que podemos absorver melhor a experiência e nos afastarmos da agitação mental provocada pelo ritmo de vida diário. 

A diminuição do ritmo da nossa mente ajuda não só a acalmar ansiedades, mas também ajuda a perceber acontecimentos com maior facilidade. Você passa a escutar sons, identificar padrões visuais e enxergar acontecimentos que, em outra ocasião, passariam despercebidos. 

Tudo isso ajuda justamente na conexão com a natureza que tanto precisamos para encontrar bem-estar.

É possível praticar Banho de Floresta no Brasil?

Imagem ilustrativa para o texto "Banho de Floresta: o que é e como praticar?", postado no blog da Arimo.

Apesar de ter ganhado popularidade através da terapia e estudos desenvolvidos no Japão, o Banho de Floresta não se limita ao país.

Você pode realizar o banho em qualquer lugar do mundo que seja seguro para a presença e a circulação de pessoas.

Portanto, quando falamos de Brasil, o que não faltam são opções, independentemente de onde você esteja. Então, sim, o Banho de Floresta é completamente possível no Brasil. E algumas organizações até mesmo estão se articulando para tornar a atividade mais conhecida por aqui.

A Fiocruz e o Instituto Brasileiro de Ecopsicologia (IBE) participam, desde 2021, de uma cooperação técnica e científica para desenvolver a prática no Brasil. 

“A iniciativa brasileira chamou a atenção do pesquisador japonês [Yoshifumi Miyazaki] que se dispôs para contribuir com a Fiocruz e o IBE com o projeto de implementação do banho de floresta no Brasil. Yoshifumi é reconhecido como o responsável pelos principais estudos sobre o shinrin-yoku, ao provar cientificamente os benefícios desta prática em centenas de pessoas.”

É o que afirma artigo no portal da Fiocruz.

Então, é possível esperar que nos próximos anos o Banho de Floresta se torne não só mais discutido por aqui, como também ganhe cada vez mais adeptos. 

Se você gostou da ideia da atividade, já pode até pesquisar para decidir qual das muitas florestas brasileiras pode ser o cenário do seu início nessa jornada.

Você pode buscar por algo acessível e perto de casa. Outra opção é investir no chamado turismo de bem-estar e procurar um destino de viagem, que tenha florestas onde você possa praticar essa atividade.

Quais são os benefícios possíveis para quem faz Banho de Floresta?

Apesar de se tratar de um campo de pesquisa relativamente recente, já é possível atribuir ao Banho de Floresta alguns impactos positivos na saúde.

Algumas pessoas podem pensar que os benefícios do Banho de Floresta se limitam ao âmbito psicológico. Afinal, uma forte característica da atividade é o seu potencial para minimizar o estresse que vivenciamos e acabamos acumulando em nosso acelerado ritmo de vida.

Mas não se trata apenas de redução de estresse. A Organização Nacional de Turismo do Japão também aponta que a prática contribui para a melhora nos seguintes aspectos da vida:

  • qualidade do sono
  • pressão alta
  • humor
  • tensão muscular
  • capacidade de foco

Em resumo, o Banho de Floresta pode ajudar na saúde mental e física, e, no Japão, já é até mesmo recomendado por alguns médicos.

Internacionalmente, porém, a atividade enfrenta certa resistência por parte de uma parcela da comunidade científica. Para esse grupo de pessoas, estar na floresta não é o bastante para sentir os impactos positivos — principalmente os físicos — atribuídos ao Banho de Floresta. Nesses casos, os benefícios são geralmente atribuídos à caminhada que você faz na floresta ou para chegar até ela, ou a demais exercícios físicos realizados no período em que está na floresta.

É preciso algum cuidado na prática de Banho de Floresta?

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É preciso lembrar que nem todo mundo vai se sair bem ao simplesmente entrar em uma floresta. Esse é um ambiente que muitas pessoas não têm contato frequente, e, com isso, acabam ficando mais vulneráveis.

Uma forma de sanar esse problema é buscar a orientação especializada, como falamos anteriormente. Pessoas que têm hábito de fazer Banho de Floresta ou mesmo de explorar as florestas podem te auxiliar com dicas específicas para cada local.

Mas há alguns cuidados que você deve sempre levar em consideração.

Avise alguém sobre sua atividade

Mesmo que você vá acompanhada de alguém, é importante que mais pessoas saibam para onde você está indo e o intuito dessa atividade. Assim, em caso de qualquer imprevisto, terá pessoas que poderão te ajudar, mesmo que de longe.

Cheque as condições climáticas

Se o dia promete chuvas ou sol muito forte, é interessante que você não se aventure pela floresta, menos ainda sem os devidos equipamentos para enfrentar essas situações.

Para não se surpreender quando já estiver no local, antes de qualquer Banho de Floresta, cheque as condições climáticas. 

Leve itens básicos e invista em roupas confortáveis

As condições climáticas estão boas para o Banho de Floresta? Não esqueça de levar consigo alguns itens básicos: água, alimentos, filtro solar, recipiente para descartar lixo e kit de primeiros socorros.

Ainda considerando condições climáticas e conforto: invista em roupas que sejam confortáveis para estar ao ar livre.

Com esses detalhes, você se livra de algumas preocupações que poderiam surgir diante da ideia de estar em um ambiente de natureza que você não tem hábito de frequentar. Desta forma, você pode sentir maior segurança e conforto para realizar o banho.


Não esqueça: informação nunca é demais! Então, antes de começar a praticar o Banho de Floresta, se informe, estude e busque a orientação de quem já faz essa atividade e guia demais pessoas nessa jornada.

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Saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz?

Imagem ilustrativa para o texto "Saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz?" publicado no blog da Arimo.

Ter a saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz? É possível alcançar um estado de felicidade constante com saúde mental de qualidade? A Arimo te convida a refletir sobre essas questões.


“Saúde mental em dia”. Você certamente já viu essa máxima espalhada pela internet e nas redes sociais, em perfis de pessoas que difundem ideias de bem-estar.

E não se engane, não há problema algum em buscar uma saúde mental de qualidade e se orgulhar, quando alcança esse objetivo.

Mas você já parou para pensar na problemática que essa pressão por uma “saúde mental em dia” pode causar?

As pessoas que declaram ter essa saúde mental em dia, realmente têm?

Isso significa que elas são felizes? É possível chegar em um momento da vida em que a saúde mental está 100% e você está feliz o tempo todo?

Essas são perguntas que podem nos levar a respostas não muito agradáveis.

Mas é importante termos o conhecimento sobre elas para entendermos as ferramentas que precisamos para lidar com qualquer adversidade. Por isso, a Arimo traz hoje algumas reflexões para você sobre a tal saúde mental em dia.

Confira o resumo do artigo nos tópicos abaixo:

  • Saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz?
  • A felicidade é algo constante?
  • É possível se sentir triste mesmo quando a saúde mental parece estar em dia?
  • A busca pela felicidade e a tal saúde mental em dia pode levar à positividade tóxica?
  • O yoga pode ser um caminho para encontrar a dita felicidade?
  • O que pode me ajudar a viver momentos felizes?

Saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz?

Quando pensamos na saúde mental como sinônimo de felicidade, já colocamos um peso enorme sobre nós.

Já pensou como é não se ver em um estado mental saudável e ainda sentir culpa por não conseguir se sentir feliz diante disso?

Esse é um cenário que muitas pessoas podem vivenciar justamente pela ideia de que, para viver um momento de felicidade, é preciso ter uma saúde mental em dia.

É verdade que quando não estamos bem mentalmente, podemos ter dificuldade de perceber ou sentir coisas positivas.

Uma pessoa ansiosa, por exemplo, pode se ver presa em expectativas e não conseguir identificar situações que poderiam fazê-la se sentir bem. Alguém com um caso depressivo vive um momento de tristeza prolongada, e também pode ter dificuldade em vivenciar a felicidade.

Mas mesmo essas pessoas podem se sentir felizes.

Isto porque, essas são condições médicas. Esses quadros podem até influenciar no seu estado emocional, mas não são os próprios estados emocionais. Portanto, mesmo alguém em sofrimento psíquico pode vivenciar a felicidade.

E o mesmo vale para o oposto. Alguém que não está passando por nenhum desses quadros, também pode vivenciar tristeza e sentimentos negativos.

Por isso, saúde mental em dia não é sinônimo de ser ou de estar feliz.

Acreditar que saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz só nos coloca mais pressão para alcançar uma vida inalcançável de constante felicidade e sentimentos positivos.

E esse tipo de mentalidade acaba prejudicando nossa noção de felicidade e nos afastando de experienciar reais momentos felizes.

A felicidade é algo constante?

É comum confundirmos a ideia de felicidade com algo constante em nossas vidas.

Muitas vezes usamos termos como “pessoa feliz”, “casal feliz”, “feliz no trabalho” como se a felicidade fosse uma característica.

Como se fosse possível “ser” feliz constantemente. Mas a verdade é que a felicidade é um estado emocional momentâneo.

Por existir essa confusão na hora de entender o que é felicidade e por quanto tempo ela pode durar, acabamos também nos encontrando em constante insatisfação.

Afinal, quando você acredita que é possível ser feliz o tempo todo, e não se vê vivendo isso, acaba esbarrando na frustração e tristeza.

Lidar com adversidades também é importante

Por isso, é importante sempre se lembrar de que a felicidade não é um sentimento constante ou eterno — e nem deve ser.

Tente normalizar a ideia de estar feliz, ao invés de ser feliz. Apenas essa mudança de pensamento já pode ajudar bastante.

Claro que todos desejamos nos sentir bem o tempo inteiro, mas isso é humanamente impossível, e precisamos saber lidar com as adversidades. É assim que aprendemos a encontrar novas formas de crescer e nos reinventar.

É possível se sentir triste mesmo quando a saúde mental parece estar em dia?

Imagem ilustrativa para o texto "Saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz?" publicado no blog da Arimo.

Algo que podemos ter certa dificuldade de entender é o fato de que a tristeza faz parte da experiência humana. Por mais que doa e nos leve a momentos de dificuldade, se sentir triste é também uma vivência que nos faz reavaliar nossa vida, relações e pensamentos.

E assim como a felicidade, a tristeza também é um estado emocional momentâneo.

É importante falar sobre isso porque sempre que nos sentimos tristes, pode parecer que esse sentimento nunca irá embora.

E a tendência é que a tristeza, eventualmente, seja superada e dê lugar a autoreflexão, mudanças de comportamento e até mesmo a felicidade.

É completamente normal você se sentir bem com sua saúde mental, e, diante de alguma situação adversa, sentir algum nível de tristeza.

A perda de alguém querido ou problemas no trabalho e em relações sociais, por exemplo, fatalmente fará com que você se sinta triste, independentemente de você estar mentalmente bem.

Então, é completamente possível se sentir triste quando a saúde mental parece estar em dia. Nesses casos, você pode ter até uma facilidade maior para passar por esse momento de tristeza.

Em caso de tristeza prolongada, busque ajuda

Mas e quando a tristeza não passa?

Esse é um cenário completamente possível, e algumas pessoas podem passar por momentos de sofrimento psíquico prolongado.

E quando percebemos que esse sentimento negativo não passa, é extremamente importante buscar ajuda profissional.

Afinal, longos períodos de tristeza podem caracterizar quadros médicos, como depressão, que, com o tratamento adequado, podem ser controlados e superados.

A busca pela felicidade e a tal saúde mental em dia pode levar à positividade tóxica?

Voltemos à ideia de que felicidade e saúde mental andam lado a lado, e que podemos alcançar uma felicidade constante.

Quando você vive com essa mentalidade, pode acabar se obrigando a vivenciar algo que não está naturalmente em suas experiências. É quando nos deparamos com a problemática positividade tóxica.

Para te ajudar a visualizar isso, vamos considerar que você está em um emprego que te traz realização pessoal e profissional.

Se repentinamente te demitem desse local, é completamente natural que você se sinta triste. Mas a ideia de que você está mentalmente bem e precisa estar constantemente feliz, pode te fazer buscar um lado positivo para essa situação.

E pode até haver um lado bom disso tudo. Mas a ideia de que você não pode, por nenhum momento, se sentir triste por algo que gostava e perdeu, é exatamente um caminho de positividade tóxica.

Permita-se sentir até mesmo os sentimentos negativos

Imagem ilustrativa para o texto "Saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz?" publicado no blog da Arimo.

O importante aqui é ressaltar que se sentir triste é natural e que você deve se permitir esse e outros sentimentos negativos.

É importante reconhecer e viver suas próprias emoções, sejam elas positivas ou não.

O que podemos concluir é que não é a busca pela felicidade ou pela tal saúde mental em dia que te coloca diante da positividade tóxica.

O que te leva a esse caminho prejudicial é como você encara felicidade e saúde mental, é uma questão de mentalidade. E quanto mais você reconhece e respeita suas emoções, mais você tende a se distanciar de uma positividade tóxica.

O yoga pode ser um caminho para encontrar a dita felicidade?

A relação entre o yoga e a felicidade pode não ser algo tão facilmente enxergado pela maioria de nós. Mas a verdade é que um dos principais pontos da filosofia yogui é um fator determinante para ser feliz: a vivência do momento presente.

Nesta leitura sugerida, Kátia Poles, professora da Faculdade de Ciências da Saúde da UFLA, explica a razão disso.

Para a especialista, a satisfação com a vida só pode ser vivenciada no tempo em que estamos. Por isso, quando vivemos em função de sentimentos positivos do passado e possíveis sensações futuras, acabamos nos prendendo a um estado de infelicidade.

Afinal, acabamos focando apenas em uma felicidade que está distante de nós e condicionada a um tempo em que não estamos vivendo.

Considerando esse ponto, o yoga pode ser uma ferramenta importante para alcançar momentos de felicidade. Isto porque a prática incentiva que tenhamos nosso foco no momento presente não só durante a atividade, mas o tempo inteiro. 

Ao exercitar essa presença no momento presente, portanto, você pode ter maior facilidade para perceber e viver os momentos de felicidade que surgirem.

Vale lembrar que práticas como a atenção plena também podem ser um facilitador nesse sentido, já que trabalham com a mesma lógica de foco no momento presente.

Mas também é importante ressaltar que o yoga e a atenção plena não são garantias de encontrar a felicidade. Essas são atividades que podem ajudar a alcançar esses momentos, mas não podemos nos apoiar apenas nisso. Até porque, dessa forma, podemos também nos encontrar num ambiente de positividade tóxica.

O que pode me ajudar a viver momentos felizes?

Imagem ilustrativa para o texto "Saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz?" publicado no blog da Arimo.

Agora que você já entende que a felicidade é uma questão de momentos, e não de ser feliz, você pode buscar maneiras de encontrar esses momentos felizes.

Vale lembrar que esses itens não são sinônimos de felicidade, mas podem ser maneiras de encontrá-la.

1) Saúde mental em dia/Orientação psicológica

A tal saúde mental em dia pode ajudar, mas, como já falamos, não é garantia de uma felicidade constante e é importante lembrar. Mas, sim, uma saúde mental de qualidade pode te ajudar a identificar e viver mais plenamente os momentos felizes.

A orientação psicológica também é essencial, principalmente se você não está com a saúde mental em dia. Apenas o fato de estar buscando ajuda profissional, já te coloca no caminho para encontrar momentos de felicidade.

2) Prática regular de atividade física

Uma rotina regular de atividade física também pode ajudar a viver momentos felizes. A começar já no momento da prática, considerando que exercícios físicos liberam endorfina e trazem sensação de bem-estar instantânea.

3) Desacelere

Vivemos em um ritmo tão acelerado atualmente, que podemos acabar perdendo deixas e não perceber a felicidade que está diante de nós.

Por isso, é muito importante entender quando precisamos desacelerar um pouco, e fazê-lo. Desta forma podemos identificar,  entender e vivenciar mais facilmente nossas emoções.

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O que é Eneagrama? Descubra quais das nove personalidades pode ser a sua

Você sabe o que é Eneagrama? Conheça o conceito que mapeia nove personalidades e propõe ajudar no autoconhecimento.


Testes de personalidade podem parecer algo divertido para passar o tempo e para identificar com qual personagem daquela série você mais se parece. Mas e se esse tipo de atividade te ajudasse a entender um pouco mais sobre você?

Essa é a ideia de alguns tipos de testes de personalidade. O mais popular talvez seja o chamado MBTI, que considera 16 tipos de personalidades. Mas hoje vamos falar sobre um diferente, que também pode ser interessante para quem quer se entender melhor: o Eneagrama.

  • O que é um Eneagrama?
  • Como posso descobrir meu eneatipo?
  • Quais são as nove personalidades consideradas pelo Eneagrama?
  • Como são as pessoas de eneatipo perfeccionista?
  • Como são as pessoas de eneatipo ajudante prestativo?
  • Como são as pessoas de eneatipo bem-sucedido?
  • Como são as pessoas de eneatipo intenso romântico?
  • Como são as pessoas de eneatipo observador?
  • Como são as pessoas de eneatipo questionador?
  • Como são as pessoas de eneatipo otimista/entusiasta?
  • Como são as pessoas de eneatipo poderoso/confrontador?
  • Como são as pessoas de eneatipo mediador/pacificador?
  • Meu eneatipo será sempre o mesmo?
  • Como o Eneagrama pode me ajudar?
  • Não me identifiquei ou não gostei do conceito de Eneagrama. E agora?

O que é um Eneagrama?

Um Eneagrama é uma figura geométrica, mas, para muitas pessoas, é também uma forma de encontrar autoconhecimento. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBIE), foi criada há mais de 5 mil anos.

E o significado do termo — do grego, a união das palavras “nome” e “desenhado” — já dá conta de entender o funcionamento dessa ferramenta para se conhecer.

Isso porque a figura de um Eneagrama apresenta nove pontas, que representam nove tipos de personalidades. Ou seja, o Eneagrama mapeia nove personalidades com características diferentes — os chamados eneatipos.

Nove pontas, nove tipos de personalidade e autoconsciência

A ideia é que, através da identificação com um dos nove eneatipos, a pessoa consiga se entender melhor Consiga compreender suas emoções, as origens delas, e como elas influenciam suas atitudes e decisões.

Entre os fatores que você passa a conhecer melhor também estão: motivações, ciclos emocionais viciosos, mecanismos de defesa e até as chamadas crenças limitantes.

Essa consciência de si nada mais é que uma forma de autoconhecimento e de melhorar a maneira como você lida com situações da vida.

Sejam essas situações adversas ou não.

Eneagrama é uma técnica pseudocientífica

Vale lembrar que o Eneagrama faz parte de um grupo de práticas que chamamos de pseudociência. Isso quer dizer que, apesar de ter diversos adeptos mundo afora, e crescente número de estudos a respeito, não há base científica para corroborar seu funcionamento.

Este é um detalhe importante para ressaltar, já que muitas pessoas podem levar esse tipo de teste como uma verdade absoluta sobre si.

Os resultados podem ser reveladores, e, a identificação, imediata. Mas esse pode ser apenas o início de uma jornada de autoconhecimento.

Como posso descobrir meu eneatipo?

Existem diversos sites que oferecem testes gratuitos de Eneagrama, e você pode utilizá-los livremente para avaliar com qual eneatipo você se identifica.

Para escrever esse texto, por exemplo, utilizei o teste do meueneagrama.com.

Nele, você precisa informar alguns dados pessoais — como nome, e-mail, telefone — antes de realizar o teste. Então, se você prefere não compartilhar essas informações, é interessante buscar outra alternativa.

Lá no meueneagrama.com, você encontra também um perfil completo e detalhado sobre cada um dos eneatipos, e um blog todo dedicado a essa pseudociência.

Mas, novamente, você não precisa usar esse site especificamente, e pode buscar outros sites e publicações que te ajudem a mapear sua personalidade.

Honestidade acima de tudo

Independentemente de onde você realizar o teste para descobrir seu eneatipo, é super importante que você o faça com completa honestidade.

Responda as perguntas com sua verdade, mesmo que algumas delas não caracterizem comportamentos dos quais você se orgulha.

Afinal, a honestidade é um componente importante do processo de autoconhecimento. Somente através dela você pode visualizar com clareza todos os seus atributos.

Tanto os que são considerados positivos quanto aqueles que são vistos como um tipo de defeito.

E é somente com a consciência total dessas informações sobre si, que é possível atuar para melhorar traços da sua personalidade. 

O mesmo vale quando estamos falando das qualidades. A partir do momento em que você passa a conhecê-las, pode buscar maneiras de ressaltar ainda mais essas características.

Por isso, ao realizar o teste do eneagrama, tente se desprender do que alguém acharia das suas respostas. Foque apenas em usar o máximo possível da sinceridade, para encontrar o eneatipo que melhor te descreve.

Quais são as nove personalidades consideradas pelo Eneagrama?

Como dito anteriormente, o Eneagrama define as pessoas dentro de nove diferentes tipos de personalidades, que chamamos de eneatipos. 

Esses eneatipos são perfis que contemplam, cada um, um grupo distinto de características, incluindo pontos fortes e alguns pontos negativos.

Mas quais são eles?

1 – Perfeccionista

2 – Ajudante/Prestativo

3 – Bem-sucedido

4 – Intenso/romântico

5 – Observador

6 – Questionador

7 – Otimista/Entusiasta

8 – Poderoso/Confrontador

9 – Mediador/Pacificador

Como são as pessoas de eneatipo perfeccionista?

A pessoa do eneatipo perfeccionista é uma idealista. É conhecida por ser alguém organizado, responsável, ético, muito crítico, teimoso e realista.

Por ser perfeccionista, acaba controlando ao máximo a impulsividade. Desta forma consegue manter o próprio controle e um comportamento que julga adequado.

Como são as pessoas de eneatipo ajudante prestativo?

Prestativo.

O termo já entrega exatamente quem se encaixa nesse eneatipo. São pessoas, acima de tudo, generosas. Também costumam ser caracterizados como alguém compreensivo, atencioso e prestativo.

Por outro lado, essas pessoas costumam ter dificuldade em se concentrar em si, olhando mais para a vida e necessidades dos outros do que as próprias.

Como são as pessoas de eneatipo bem-sucedido?

O eneatipo bem-sucedido é atribuído a pessoas que são orientadas pela busca ao sucesso.

São aquelas que demonstram alto nível de autoconfiança, ambição e energia para realizar o que necessitam para alcançar seus objetivos.

Geralmente o eneatipo bem-sucedido também é atribuído a alguém que dá muita importância à como é visto pelos outros. 

Como são as pessoas de eneatipo intenso/romântico?

Pessoas que se identificam com o eneatipo intenso/romântico são também muito emotivas, honestas, criativas e calmas.

Por serem muito críticas, costumam estar sempre se comparando com os outros.

Como são as pessoas de eneatipo observador?

No entendimento do eneagrama, a personalidade de um observador inclui características como: curiosidade, alta capacidade de concentração e independência.

São pessoas que gostam de objetividade e são cheias de boas ideias.

O observador, por outro lado, tem tendência ao isolamento e podem se irritar facilmente.

Como são as pessoas de eneatipo questionador?

Lealdade, cautela, responsabilidade e dedicação são alguns dos pontos que orientam a vida de uma pessoa considerada questionadora, de acordo com este eneatipo.

São pessoas que costumam se sentir inseguras e desconfiadas, por isso se atentam aos detalhes.

Como são as pessoas de eneatipo otimista/entusiasta?

Se o seu eneatipo é otimista/entusiasta, então você provavelmente se identifica como alguém flexível, divertido, prático, inovador e idealista.

Tende a ser também uma pessoa muito produtiva.

Mas, por ver o lado bom da vida frequentemente, o otimismo dessas pessoas pode acabar se tornando exagerado e fora da realidade. 

Como são as pessoas de eneatipo poderoso/confrontador?

O eneatipo poderoso/confrontador é atribuído à quem tem uma personalidade forte, são pessoas práticas, protetoras, resolutas e determinadas.

São conhecidas por sua assertividade e tendência ao controle das situações, e, por isso, podem intimidar os outros.

Como são as pessoas de eneatipo mediador/pacificador?

Se você é considerado um mediador/pacificador, segundo o eneagrama, certamente é considerado alguém fácil de se conviver.

Afinal, são pessoas pacientes, adaptáveis e receptivas.

Mas essas características em excesso também trazem dificuldades. Pessoas desse eneatipo podem achar difícil impor limites e acabar sendo passivas demais.

Meu eneatipo será sempre o mesmo?

De acordo com o entendimento do Eneagrama sobre as personalidades, o eneatipo é algo imutável.

Isso não quer dizer que você não possa mudar ao longo da vida. Apenas que, mesmo com mudanças de comportamento e pensamentos, as pessoas ainda mantêm traços que definem quem são. 

Também não quer dizer que esses traços serão mantidos da mesma forma por toda a sua vida.

Posso mudar, mesmo mantendo o mesmo eneatipo?

Quem é do eneatipo prestativo, por exemplo, pode deixar de se preocupar muito mais com as necessidades alheias do que com as próprias. É possível que essa pessoa aprenda a equilibrar ambas.

Mas, de acordo com o eneagrama, esse equilíbrio requer um trabalho constante. E demais características desse eneatipo também devem ser consideradas.  

Algo que também pode ocorrer é encontrar resultados diferentes ao realizar o teste por diferentes níveis de autoconhecimento. 

Se você não se conhece bem, pode se identificar com um eneatipo, e, em um momento em que está mais consciente de si, chegar a outro resultado.

O fato de o eneatipo não mudar, inclusive, diferencia essa técnica de autoconhecimento do chamado MBTI, o teste das 16 personalidades. Nesse último, você pode encontrar diferentes resultados ao longo da vida, de acordo com o momento em que está vivendo.

Como o Eneagrama pode me ajudar?

Por se tratar de uma forma de criar consciência sobre você, seus pensamentos e comportamentos, o eneagrama te ajuda de diferentes formas.

Eneagrama pode ajudar a melhorar a vida profissional 

Quando você passa a conhecer seu eneatipo, por exemplo, pode identificar seus principais pontos positivos e como isso pode impactar sua vida profissional. Se você tende a ser uma pessoa de liderança, pode buscar cargos e atividades que te coloquem nessa posição.

Os pontos negativos também são importantes nesse momento. Assim, você pode traçar um paralelo com sua rotina de trabalho e identificar o que necessita de mais atenção ou melhora.

Esse é apenas um exemplo, focado no lado profissional.

Conhecer seu eneatipo é autoconhecimento e isso muda tudo

Mas, de acordo com a ideia do eneagrama, o autoconhecimento pode auxiliar também na sua relação consigo e com as pessoas do seu convívio.

O importante aqui, independentemente do aspecto da vida, é que ter consciência sobre você é transformador. E uma vez que você começa a se conhecer melhor, pode trabalhar para realçar os lados positivos da sua personalidade e melhorar aqueles que são considerados negativos. 

Não me identifiquei ou não gostei do conceito de Eneagrama. E agora?

Se você não se identificou com o conceito de Eneagrama ou o que seu eneatipo diz sobre você, não tem problema algum.

Desconsiderar o resultado do Eneagrama não te impede de encontrar autoconhecimento de outras formas.

Na verdade, mesmo que você se identifique e leve o resultado do Eneagrama para sua vida, é super importante que você vá além dele.

Outros testes de personalidade

Se você gostou desse conceito de personalidades pré-determinadas, vale testar seu MBTI para identificar qual das 16 personalidades é a sua. Você pode também buscar um profissional para conhecer seu dosha.

Uma outra alternativa é o Goleman EQ Test, que calcula seu nível em quatro aspectos que compõem a chamada inteligência emocional. O teste avalia, com pontuação de 1 a 10, sua capacidade de autoconhecimento, autogestão, consciência social e gestão de relacionamentos.

Todas essas são formas de olhar para si, seus pensamentos e comportamentos, e entender a origem e o funcionamento deles. Mas, novamente, não são as únicas maneiras de fazer isso.

Mergulhando em si com psicoterapia

A psicoterapia é sempre uma ferramenta especialmente importante no caminho para o autoconhecimento. Mesmo que você faça todos os testes citados anteriormente, e até encontre algumas respostas neles, é preciso mergulhar em si. E mais do que isso, fazê-lo sob a orientação de uma pessoa profissional no ramo.

Como existem diferentes abordagens para terapia, é preciso pesquisar cada uma delas para entender com que tipo de profissional você quer viver esse processo. Mas, uma vez que você inicia essa jornada guiada, já está um passo adiante de se conhecer melhor.

Isso porque, a terapia dá conta de entender seus comportamentos, pensamentos, traumas, e sua forma de lidar com o mundo. A partir desse conhecimento, são pensadas soluções para aliviar o estresse emocional que tudo isso causa.


Lembre-se: o eneagrama é uma pseudociência. Caso sinta que sua necessidade por autoconhecimento vai além de personalidades pré-determinadas, procure orientação profissional. 

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Caminhadas Matinais: por que investir nessa atividade?

As caminhadas matinais podem ser uma ótima forma de começar o dia, e a Arimo traz alguns dados que reforçam essa máxima.


Para muitas pessoas, a ideia de se exercitar logo pela manhã pode soar como um pesadelo.

Mas há também quem não troque um exercício físico matinal por nada.

E é possível entender os dois lados. Mas você já parou para pensar se há algum benefício específico para quem tem uma rotina física ativa logo cedo?

Ou ainda mais específico: já pensou sobre os benefícios das caminhadas matinais?

Se você é uma pessoa que circula pelas ruas durante a manhã, certamente já teve seu caminho cruzado com pessoas que mantêm esse hábito. E podemos garantir que essas pessoas têm acesso a um amplo número de benefícios. Afinal, as caminhadas matinais são extremamente benéficas.

Mas o que torna essa atividade tão positiva para seu corpo e sua mente? A Arimo separou aqui alguns motivos para você investir nas caminhadas matinais, e algumas dicas sobre como tornar essa atividade um hábito. Confira o resumo do texto nos tópicos abaixo:

  • Caminhadas matinais dão ânimo para encarar as tarefas diárias
  • Temperatura amena das caminhadas matinais é benéfica
  • Caminhadas matinais podem otimizar o seu tempo
  • Caminhar pela manhã pode reduzir a pressão?
  • Boa noite de sono pode garantir uma caminhada matinal melhor
  • Dicas para transformar as caminhadas matinais em um hábito
  • Dicas simples para tornar as caminhadas matinais mais prazerosas

Caminhadas matinais dão ânimo para encarar as tarefas diárias

Como falamos anteriormente, as caminhadas matinais são uma ótima forma de começar o dia.

Esta pode ser uma atividade muito importante para te dar a energia necessária para encarar as tarefas diárias que vem a seguir.

Liberação de endorfina é um dos benefício

Primeiro porque o exercício físico ajuda na liberação de endorfina. Ou seja, você começa o seu dia já com aquela sensação de satisfação e bem-estar, que o exercício físico proporciona. E isso também vale para caminhadas matinais.

Então, a prática dessas caminhadas pela manhã pode ser um grande diferencial para que você inicie o dia de bom-humor e com energia. 

Você já começa suas tarefas no ritmo

Além disso, quando você pratica caminhada antes das demais atividades do dia, na hora de realizá-las, já está em um outro ritmo. Já quando você começa o dia trabalhando ou estudando logo de cara, precisa pegar o ritmo já durante essas tarefas.

Em ambos os casos, o fato de você caminhar pela manhã pode ser especialmente benéfico se, em seguida, você precisar trabalhar ou estudar. Até mesmo se em seguida você se dedicar a algum hobby, a sua energia certamente estará mais alta.

Exercícios também são conhecidos por ajudar a melhorar a concentração e as habilidades de aprendizado. Isso independentemente do horário em que são praticados, o que inclui a manhã. 

Temperatura amena das caminhadas matinais é benéfica

Você já parou para notar a diferença de temperatura de quando você acorda para o restante do dia? É comum que o clima pela manhã seja mais ameno, principalmente em regiões mais quentes. Por isso, a caminhada matinal pode ser uma ótima alternativa para quem quer se exercitar, mas fica incomodado com a temperatura durante o restante do dia.

Caminhada matinal benéfica e sem sofrimento

As primeiras horas da luz do dia são ideais. Isso porque, após as 10h a exposição ao sol fica perigosa.

Além disso, por se tratar de um período de temperaturas mais altas, algumas pessoas podem ter dificuldade em caminhar tranquilamente. O calor pode incomodar e até mesmo causar mal-estar.

Portanto, você mantém seu corpo ativo com as caminhadas matinais, sem os riscos de uma exposição ao sol perigosa.

Aqueça seu corpo para encarar o dia

Já no período de temperaturas baixas, o problema pode ser a coragem para sair da cama e se aventurar em caminhadas matinais.

O que é completamente natural. Mas lembre-se: esta é uma forma de manter seu corpo aquecido, o que ajuda bastante a encontrar energia para seguir com seu dia.

Caminhadas matinais podem otimizar o seu tempo

Há quem tenha grande dificuldade em encaixar a prática de exercícios físicos em uma rotina corrida e ocupada.

Muitas pessoas também podem se ver cansadas demais durante a noite, após trabalho e estudo, e acabam sem disposição para se exercitar à noite ou pós-expediente.

Nesses casos, uma solução interessante é incluir caminhadas matinais nessa rotina. Não precisa nem ser por muito tempo ou acordar extremamente cedo.

Talvez acordar 20 ou 30 minutos mais cedo já seja o suficiente para você encontrar algum tempinho para caminhar pela manhã.

Outra dica para uma caminhada matinal em uma rotina atarefada, é usar dos momentos que já fazem parte do seu dia a dia.

Você pode caminhar até a estação de trem e metrô diariamente, se utilizar esses transportes. Se você usa ônibus, uma ideia é caminhar até um ponto à frente daquele que é mais próximo de você — se a distância não for absurda, claro.

Caminhar pela manhã pode reduzir a pressão?

De acordo com estudo, pessoas idosas podem se beneficiar de forma específica quando o assunto é sobre caminhadas matinais. Isso porque, pesquisas sugerem que a atividade “tem um efeito significativo” na redução da pressão.

“Além da caminhada, os pesquisadores sugerem fazer outras terapias, como tai chi, ioga e musicoterapia, como forma de solução para superar a hipertensão,” afirma o texto.

Claro que, se você ou uma pessoa conhecida sofrem com pressão alta, não é indicado que utilizem as caminhadas matinais como único tratamento. Não sem o aval de profissionais. Isto porque, por mais que um tratamento não-medicamentoso seja ótimo para a saúde, há casos em que os remédios são necessários.

Então, antes de simplesmente adotar as caminhadas matinais por conta própria, busque orientação médica para verificar se você pode mesmo fazer isso. Em alguns casos, é possível até trabalhar com um tratamento combinado, tendo a atividade física alinhada ao uso de remédios para a pressão.

Não esqueça: o cuidado consigo é importante, mas, mais importante é que ele seja feito de maneira responsável.

Boa noite de sono pode garantir uma caminhada matinal melhor

Como você viu até aqui, as caminhadas matinais são, de fato, uma ótima ferramenta para manter uma saúde física e mental de qualidade. Mas existe um fator que pode prejudicar a eficácia dessa atividade: o sono.

Você já acordou sentindo cansaço por não dormir bem e se sentiu sem disposição para fazer qualquer coisa imediatamente ou ao longo do dia? Se você tem as caminhadas matinais como atividade física, essa situação é um risco que você corre. Sem uma noite bem dormida, você pode encontrar dificuldade para ter disposição para caminhar logo cedo.

Então aqui vai uma dica: Quer apostar nas caminhadas matinais? Planeje uma rotina que te permita dormir por tempo o suficiente para acordar com disposição na manhã seguinte.

Se você tem dificuldade em pegar no sono, por exemplo, vale investir na chamada Higiene do sono. Isto porque o conjunto de práticas é voltado justamente para desacelerar seu ritmo e te preparar diariamente para o momento em que você precisa dormir.

Dicas para transformar as caminhadas matinais em um hábito

Para transformar as caminhadas matinais em um hábito, você pode investir em algumas estratégias. A começar pelo horário em que você acorda.

1) Acorde entre 20 e 30 minutos antes 

Muitas vezes, aquela preguiça da manhã pode falar mais alto. Mas, quando você acorda com alguns minutos de antecedência, você tem tempo para vencer a vontade de ficar na cama e dormir aqueles 5 minutinhos a mais.

Portanto, nossa primeira dica é que você acorde entre 20 e 30 minutos antes de sair para caminhar. Assim, você consegue não só driblar a preguiça, como também se preparar com calma. Neste período você pode tomar um banho, arrumar cabelo, assistir ou ler o jornal, ou até tomar uma vitamina para não sair de barriga vazia.

2) Adiante tudo o que puder na noite ou dia anterior

Também é interessante que você adiante o que puder na noite ou dia anterior. Parte da sua higiene do sono, por exemplo, pode ser a escolha de roupas para sua caminhada matinal da manhã seguinte.

Se você não caminha todos os dias no mesmo lugar, você pode ainda planejar com antecedência para onde irá no dia seguinte. O importante é que você esteja com sua atividade preparada e planejada. Desta forma, pela manhã, você tem menos coisas para se preocupar e mais prática para realizar.

3) Mantenha a rotina

A atividade física pode se tornar mais difícil e penosa para seus praticantes quando não faz parte de uma rotina. Por isso, para que o hábito das caminhadas matinais seja desenvolvido, é importante a consistência na rotina dessa atividade.

Claro que em alguns dias você terá imprevistos que te impedirão de acordar cedo e sair para caminhar um pouco. Mas quanto mais frequente essa atividade for no seu dia a dia, mais facilidade você encontrará para manter esse hábito.

Dicas simples para tornar as caminhadas matinais mais prazerosas

Outras dicas que podemos oferecer são algumas bem simples, que podem te ajudar a encarar as caminhadas matinais como algo positivo na sua rotina.

Planeje uma playlist animadora

A trilha sonora pode fazer toda a diferença. Por isso, vale planejar uma playlist que te dê ânimo para caminhar cedinho. Não importa se são músicas lentas, animadas ou apenas instrumentais, o importante é que sirvam de incentivo para você. Vale até mesmo começar a ouvi-la já em casa, para começar a pegar o ritmo da atividade.

Não gosta de exercícios solo? Busque companhia

Para quem não gosta de se exercitar sozinho, uma boa ideia é buscar companhia para as caminhadas matinais. Pode ser desde parceiro ou parceira a familiares e amigos. É uma ótima alternativa porque além de você estar cuidando da sua própria saúde, incentiva também a outra pessoa a se cuidar.

Mas é importante lembrar que ter companhia também pode servir como distração. Então é importante que você e a pessoa que estará ao seu lado estejam em total sintonia e que, de preferência, deixem para conversar em um outro momento.

Não deixe de se aquecer e alongar

Aquecimento e alongamento são duas etapas essenciais para uma rotina física saudável. Por isso, antes de sua caminhada matinal, é importante se aquecer para preparar o seu corpo.

Com o aquecimento, você aumenta a temperatura corporal e muscular e a frequência cardíaca, fatores que ajudam seu corpo a entender que é hora de se movimentar.

Já o alongamento ajuda a proteger seu corpo após a realização das caminhadas matinais.


As dicas e informações acima são introdutórias e básicas. Caso você não tenha o hábito das caminhadas matinais, vale procurar orientação profissional para identificar suas necessidades e estratégias para adotar a atividade.

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O wellness foi longe demais?

Quando o autocuidado vira um tipo de obsessão e o bem-estar se torna alvo de produção para o lucro, será que o wellness foi longe demais?


Muito se fala sobre autocuidado hoje em dia, certo? Falamos mais sobre a importância de terapias tradicionais e métodos menos ortodoxos, cuidados com a saúde mental e física, e tudo que  nos ajuda a atingir uma qualidade de vida positiva. Todas essas coisas são, de fato, mais do que necessárias. Mas você já parou para pensar que o wellness pode se tornar uma fixação e levar a extremos que causam prejuízo ao invés de bem-estar?

A pergunta que fica é: o wellness foi longe demais?

Para algumas pessoas, a resposta é sim. E por esse motivo precisamos ter cada vez mais atenção quando o assunto é a busca por bem-estar. É preciso reflexão constante sobre o que é apresentado como ferramenta para melhora na qualidade de vida, e o que realmente é eficaz e nos faz bem.

Para ampliar sua perspectiva sobre o wellness — e seu respectivo lado negativo —, separamos esse artigo em algumas reflexões. Confira os temas nos tópicos abaixo:

  • Afinal, é possível afirmar que o wellness foi longe demais?
  • Quando o wellness se torna uma Fixação
  • Wellness também pode ser excludente?
  • Wellness e o culto ao corpo (magro)
  • Wellness virou uma indústria?
  • Wellness em ambiente de trabalho pode ser negativo?
  • Wellness e saúde mental: quando o impacto é negativo
  • Como fazer do wellness algo positivo para mim?

Afinal, é possível afirmar que o wellness foi longe demais?

Considerando que a ideia de wellness é trazer bem-estar para nossas vidas, algumas pessoas podem ainda ter dúvidas sobre seus possíveis malefícios. Por isso, vamos fazer um teste rápido. Confira as afirmações abaixo e reflita: você já se identificou com alguma delas?

  • Já me senti inferior a influencers de bem-estar — ou pessoas que mantêm esse estilo de vida — por não conseguir manter os mesmos hábitos saudáveis.
  • Me vejo como uma pessoa preguiçosa por não dedicar tanto tempo a atividades de autocuidado.
  • Já insisti em atividades que prometem bem-estar, mesmo quando não me senti bem ou não percebi resultado ao realizá-las.
  • Sinto que as pessoas que seguem rotinas de bem-estar me julgam por não me dedicar ao autocuidado da mesma forma que elas.
  • As dicas de bem-estar que vejo na internet não se encaixam na minha rotina. Por isso acho que manter uma boa saúde física e mental está distante de mim.
  • Sinto culpa quando o objetivo de alguma atividade de bem-estar não é alcançado.
  • Considerando o que conheço de wellness, acho que é necessário uma quantia de dinheiro que não tenho para manter o bem-estar.

Esses são alguns pensamentos que podem surgir diante dessa incessante busca por uma qualidade de vida positiva. E não está tudo bem.

Caso você já tenha se identificado ou ainda se identifique com alguma dessas situações, o wellness já foi longe demais para você. O que era para te fazer bem e tornar sua vida mais leve e saudável, acabou causando exatamente o contrário.

Quando o wellness se torna uma Fixação

Um outro sinal importante para se atentar quando o assunto é wellness é o nível de sua preocupação com isso. Afinal, a pressão que a busca por bem-estar pode exercer sobre alguém muitas vezes resulta em uma fixação por autocuidado. É aquela mesma ideia que falamos anteriormente: algo que era pra te beneficiar, acaba prejudicando.

Isso acontece quando, por exemplo, você planeja sua vida em função desses passo a passos de bem-estar que vê na internet e na rotina de outras pessoas. 

Entre as práticas mais populares estão:

Não se engane. Todas essas práticas podem ser benéficas para as pessoas, dependendo de seus gostos e contextos pessoais. Mas e quando todas essas — e as outras — dicas de wellness tomam tanto tempo da sua atenção e vida que se torna uma obsessão?

É possível, e as consequências são sérias. Afinal, muitas pessoas podem enxergar nesse conjunto de práticas de bem-estar a única forma de viver de maneira saudável. E isso não é verdade.

A obsessão sobre wellness também faz com você planeje sua rotina milimetricamente, sem espaço para espontaneidade e imprevistos. A ideia de não seguir essa rotina também passa longe.

Mas planejamento não significa, necessariamente, atingir um objetivo. E diversos motivos podem fazer com que tenha dificuldade em seguir essa rotina, gerando frustração e culpa desnecessárias.

Além disso, o que funciona para uma pessoa, pode não funcionar para outra. Você pode ver uma influencer vivendo muito bem ao incluir rituais de skin care na rotina dela. Se você não curtir esse tipo de prática, não encontrar produtos acessíveis ou não ver resultados na sua tentativa, uma fixação em skin care irá trazer frustração.

Wellness também pode ser excludente?

Outra reflexão válida, quando o assunto é wellness e suas respectivas práticas, diz respeito à acessibilidade.

Afinal, quem é que tem tanto tempo e recurso financeiro para incluir todas essas atividades em sua rotina do dia a dia? Nem todo mundo, certo? 

Por isso, as pessoas que não tem essas condições de buscar o bem-estar nesses moldes se tornam menos dignas de uma boa qualidade de vida? Não. Mas essa pode ser a impressão que essas pessoas podem ter sobre si mesmas, diante de uma sociedade cada vez mais padronizada até quando falamos sobre bem-estar.

O wellness, portanto, pode sim ser excludente. Pelo menos quando falamos sobre práticas e atividades que não contemplam todas as pessoas.

Wellness e o culto ao corpo (magro)

O conceito de wellness muitas vezes vem atrelado a ideias de um corpo saudável. Mas como saber se essas ideias são adequadas quando vivemos em uma sociedade em que a ideia de corpo saudável é tão deturpada?

Faça um teste no seu navegador e pesquise o termo “corpo saudável”. Grande parte dos resultados de imagens — se não todos os principais — retratam corpos magros, certo?

É preciso lembrar que magreza e corpos definidos não são sinônimos de saúde em dia. Além disso, a busca por esses ideais físicos podem também podem prejudicar a sua saúde mental.

Então, o wellness vai longe demais também quando determina um padrão único de corpo ou com pouca variedade, focando exclusivamente em magreza. Isto porque pode impactar negativamente nossa saúde mental e física. Seja com a pressão psicológica ou atitudes extremas — dietas, rotina exagerada de exercícios — para se encaixar num padrão físico.

Wellness virou uma indústria?

Quando procuramos sobre wellness e autocuidado, também é comum encontrarmos uma lista de diferentes produtos que prometem fortalecer nosso autocuidado. E muitos itens podem realmente ajudar, mas é preciso se atentar ao fato de que esse nicho de mercado vem crescendo.

Como as pessoas parecem procurar cada vez mais por formas de cuidar de si mesmas, cria-se uma indústria para suprir essa demanda.

Para se ter ideia, de acordo com esta leitura sugerida, o mercado global de wellness em 2018 foi estimado em US$ 4,5 trilhões. Isso corresponde a mais de 50% da economia de saúde (US$ 7,3 trilhões) em todo o mundo.

Nesse contexto, vale lembrar que nem sempre os produtos oferecidos ao público são exatamente aquilo que prometem ser.

Além disso, reflita sempre se você realmente precisa de algum produto para alcançar um objetivo. Afinal, muitos desses itens vendem a ideia de resultados facilitados ou mais rápidos, e, às vezes, os processos longos são necessários. Principalmente  para você entender seu corpo, sua mente e suas necessidades.

Por isso, vale atenção extra aos produtos que você vê por aí como ferramentas de bem-estar. Em caso de medicamentos dentro desse universo, também é preciso sempre escutar a opinião de um profissional da área para se certificar se funciona para seu caso. 

Wellness em ambiente de trabalho pode ser negativo?

Com a merecida valorização do bem-estar, algumas empresas implementaram atividades de wellness em suas rotinas. E apesar de ser uma atitude incrível, é preciso ter olhar crítico. Afinal, essas companhias podem alegar que oferecem o melhor ambiente de trabalho possível e, por isso, não são responsáveis por possíveis falhas ou problemas de produtividade dos funcionários.

É o que aponta os estudos da “síndrome do wellness”, de Carl Cederstrom e Andre Spicer, que adotam uma visão crítica da busca por bem-estar em todas as esferas da vida.

No ambiente profissional, por exemplo, vamos supor que você trabalha em uma empresa que é referência de local de trabalho descontraído. Lá, durante o expediente, você pode jogar algo com os amigos, levar os pets para fazer companhia ou até tirar um cochilo para descansar. 

Apesar de parecer o sonho de qualquer trabalhador, esse ambiente não impede que a pessoa passe por um processo de esgotamento. O famoso burnout pode ocorrer até mesmo porque o ambiente é tão convidativo, que você passa horas ali trabalhando apenas para mostrar produtividade. Para justificar à empresa que o investimento deles no seu bem-estar é válido.

Com isso, a empresa pode se eximir de qualquer responsabilidade. A culpa recai inteiramente sobre você. E aí entramos novamente no ciclo de frustração, culpa e pressão psicológica.

Esse é apenas um exemplo de como o bem-estar no ambiente de trabalho pode ser usado por empresas de forma capciosa contra você.

Isso não quer dizer que as empresas não devem investir em oferecer um ambiente de trabalho que proporcione bem-estar a seus funcionários. O que precisamos nos atentar nesses casos é como isso é feito, além de fugir de armadilhas mentais que podem mais prejudicar do que beneficiar sua qualidade de vida.

Wellness e saúde mental: quando o impacto é negativo

Para muitas pessoas, a busca por bem-estar pode levar a caminhos que levam a uma saúde mental de péssima qualidade.

Já falamos aqui várias vezes sobre pressão psicológica, frustração e culpa. Esses são alguns dos sentimentos que podem te acompanhar em um processo de busca por autocuidado que não é adequado para você. E, em alguns casos, pode piorar ou causar sofrimentos psíquicos caracterizados como depressão e ansiedade.

Como fazer do wellness algo positivo para mim?

É preciso reforçar que o autocuidado não é algo negativo. Aqui na Arimo, inclusive, incentivamos práticas de wellness e publicamos frequentemente sobre elas no blog. Mas a chave é sempre o nível que essas atividades de bem-estar ocupam em nossas vidas.

Não é porque o yoga é cheio de benefícios, por exemplo, que você deve voltar todos os aspectos da sua vida exclusivamente para essa prática e todo o universo que a envolve. É necessário equilíbrio e reflexão. Nesse último caso, é interessante olhar de forma objetiva para essas ferramentas de bem-estar na sua vida e verificar se está mesmo fazendo bem.

Além disso, algo importante na busca por uma saúde física e mental de qualidade é visar constantemente o autoconhecimento. Isto porque quando você sabe o que seu corpo e sua mente precisam, fica um pouco mais fácil encontrar os processos adequados para você.

Caso não fique mais fácil, não se preocupe: busque ajuda de profissionais de sua confiança. Essas pessoas certamente poderão te ajudar a pensar diferentes rotinas, atividades e formas de alcançar o seu bem-estar. Aquele que é feito para você exclusivamente, e não necessariamente reflete o que a indústria do wellness e influencers desse nicho te fazem acreditar que você precisa.

Então, em resumo, para que a busca por bem-estar realmente resulte em benefícios, vale investir em:

  • autoconhecimento
  • atividades que te dão prazer
  • olhar para si (e para as outras pessoas) com gentileza e respeito
  • atividades que melhoram sua saúde física
  • uma forma física de qualidade saudável, ao invés de magra
  • pesquisar a fundo sobre produtos da indústria de wellness
  • respeitar os seus processos
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Como desenvolver a inteligência emocional: Descubra os 5 aspectos fundamentais

Você já refletiu sobre como desenvolver a inteligência emocional? Não sabe exatamente o que é esse conceito? Te ajudamos a entender 5 aspectos fundamentais.


Inteligência emocional. O termo pode ainda não ser de conhecimento geral, assim como seu significado. Mas, definitivamente, o conceito de inteligência emocional vem ganhando cada vez mais espaço entre as discussões sobre autoconhecimento e, principalmente, saúde mental.

E não é à toa. A ideia de inteligência emocional está diretamente conectada à construção do nosso autoconhecimento e à busca por melhora da saúde mental. É comum que até mesmo você trabalhe a inteligência emocional sem nem saber o que ela é.

Mas hoje a Arimo te ajuda a entender um pouco mais sobre esse conceito e sua importância para a vida diária. Além de trazer também algumas dicas para entender como aproveitar melhor esse aspecto na sua rotina.

Confira o resumo do texto nos tópicos abaixo:

  • O que é inteligência emocional?
  • Como saber se preciso melhorar a inteligência emocional?
  • Quais são os pilares da inteligência emocional?
  • Como posso melhorar minha inteligência emocional?
  • Existe um momento certo para buscar a melhora da inteligência emocional?
  • Como a inteligência emocional pode me ajudar na vida pessoal?
  • Como a inteligência emocional pode me ajudar na vida profissional?

O que é inteligência emocional?

A inteligência é comumente relacionada a uma alta capacidade de raciocínio e conhecimento. E quando falamos sobre inteligência emocional, a ideia não é tão diferente.

De acordo com artigo sobre o tema, a inteligência emocional trata da habilidade de entender o significado das emoções, tanto as suas quanto as de outras pessoas. E a partir disso, processar essas emoções, e usá-las para orientar seus pensamentos e atitudes — seja na sua relação consigo ou com os outros. 

Para você entender melhor, vamos fazer um teste. Você lembra de sentir frustração diante de alguma situação, mas não entende exatamente a origem disso e nem sabe como se livrar dessa sensação? Você pode até saber a quem essa frustração está direcionada e que situação gerou esse sentimento. Mas é possível que não entenda por que uma pessoa ou situação específica te levou a sentir dessa forma.

Pode ser que você já tenha passado por algo semelhante, e a situação atual seja algum tipo de gatilho para a frustração. E o motivo para essas duas situações se conectarem pode estar tanto explícito quanto guardado dentro de diferentes camadas de emoções.

Fato é que: quando você tem dificuldade de compreender a origem de emoções e isso afeta sua vida diária e emocional, você pode estar em falta com a tal inteligência emocional.

Como saber se preciso melhorar a inteligência emocional?

É importante lembrar que a inteligência emocional vai variar de pessoa para pessoa, e que é difícil usar o outro como medida para se analisar nesse sentido.

Por isso, se você está em dúvida sobre seu nível de inteligência emocional, vale considerar dois pontos. 

O primeiro deles é que, em caso de dúvida, sempre é válido buscar a confirmação. E se você já tiver um nível de inteligência emocional desejável, os exercícios — dicas que traremos abaixo — não vão atrapalhar em nada.

Outra opção é fazer um teste. Vale lembrar que o resultado desse tipo de teste é apenas um indicativo e não significa uma verdade absoluta. Mas, vale a pena tentar.

O teste oferecido pela CNBC está em inglês, mas você pode traduzir através da ferramenta de tradução do seu navegador.

Quais são os pilares da inteligência emocional?

Ao buscar sobre os principais aspectos da inteligência emocional, você pode encontrar diferentes números de fatores. Isto ocorre porque esse é um conceito relativamente novo.

Aqui vamos considerar 5 pilares, que são os fatores apontados pelo escritor e Ph.D. de Harvard Daniel Goleman, responsável por popularizar o conceito de inteligência emocional. 

Os 5 aspectos fundamentais da inteligência emocional são:

1) Autoconsciência

Quando falamos sobre autoconsciência estamos falando da necessidade de compreender a si mesmo da forma mais profunda possível.

Ou seja, se conscientizar sobre a origem de seus sentimentos e reações, compreender e respeitar seu processo de autoconhecimento e desenvolvimento. 

2) Autogestão

A partir do momento em que você passa a conhecer e entender suas emoções e seus sentimentos, é possível trabalhá-los.

Ou seja, você consegue manejar e gerenciar melhor suas emoções e controlá-las diante de situações adversas.

3) Motivação

A autoconsciência e autogestão juntas permitem que você consiga encontrar maior facilidade para alcançar seus objetivos.

Isto porque juntos esses dois aspectos trazem motivação para a sua vida. E não apenas para atingir metas, mas para romper com ciclos viciosos e prejudiciais.

A motivação é responsável por nos permitir mudanças para crescer mental e emocionalmente.

4) Empatia

A empatia também tem um papel importante na inteligência emocional.

Não adianta você se conhecer e se respeitar, se não consegue fazer o mesmo pelo outro. Por isso, é sempre importante ter consideração sobre sentimentos, atitudes e contextos — principalmente os subjetivos, como os sociais — das outras pessoas.

Assim, você consegue também entender suas ações e reações, e considerá-las para melhorar a relação que vocês mantêm.

5) Habilidades sociais

As habilidades sociais, portanto, são aquelas que trazem equilíbrio entre todos os aspectos citados anteriormente.

E, com isso, melhoram suas interações em diferentes esferas sociais da sua vida.

Como posso melhorar minha inteligência emocional?

É importante ressaltar que o caminho para melhorar a inteligência emocional é completamente individualizado. Ou seja, cada pessoa vai vivenciar essa experiência de maneiras diferentes.

Olhar para dentro e buscar se entender é uma constante nesse processo, mas cada pessoa terá uma necessidade ao longo disso.

Orientação psicológica

Há quem precise de orientação profissional nesse momento. Isto porque podemos encontrar dificuldade para entender nossas emoções, a origem delas, e saber processá-las de forma saudável.

Diminuir o ritmo

Há também casos em que a pessoa nem precisa da orientação profissional especificamente para melhorar a inteligência emocional. Muitas vezes, com o ritmo de vida acelerado, acabamos não notando como realmente nos sentimos diante de determinadas situações — sejam profissionais ou pessoais. Por isso, o simples ato de diminuir seu ritmo, já pode ajudar a melhorar suas percepções.

Atividades que ajudem a reflexão

Outras pessoas podem necessitar de alguma atividade que ajude no processo de reflexão. É o caso de quem vê na escrita de um diário a possibilidade de se entender melhor. Há que também consiga fazer isso através de meditações, rodas de conversas e cursos que exijam de sua capacidade de refletir sobre si.

Esses são apenas alguns exemplos. As formas como acessamos nossos sentimentos, pensamentos e emoções, no geral, são totalmente individualizadas.

Uma dica interessante e gratuita é o curso de gestão emocional oferecido gratuitamente pelo governo, que foca especificamente na ideia de inteligência emocional.

Existe um momento certo para buscar a melhora da inteligência emocional?

A inteligência emocional é algo que está sujeito a mudanças. Você pode se sentir completamente apta a lidar com suas emoções em um momento da vida, e, diante de novas experiências, perceber que já não se sente tão bem equipada para isso.

E tudo bem.

É importante notar que não existe um momento certo para buscar a melhora da inteligência emocional. Você deve fazer isso sempre que sentir a necessidade e perceber que não está lidando bem com situações, principalmente aquelas que parecem simples.

Lembre-se:

  • sentir que sua inteligência emocional não está alinhada com o que você precisa para lidar com a vida não é sinônimo de imaturidade.
  • pessoas de todas as idades são capazes de exercitar inteligência emocional, desde crianças até idosos. E incentivar isso à pessoas ao seu redor é super importante.

Não se apresse

Outro lembrete necessário: o tempo que precisamos para processar emoções e pensamentos também é diferente para cada pessoa. Traumas, contextos sociais e raciais são alguns fatores que impactam diretamente esse processo, por exemplo. Então não ignore esses pontos.

Tudo isso para dizer: você não deve se cobrar para alcançar uma inteligência emocional ideal em tempo recorde. 

Ter esse pensamento com você, inclusive, já é um passo adiante nesse caminho de autoconhecimento. Isso não quer dizer que você não deve se cobrar para melhorar, apenas que deve respeitar suas particularidades e considerá-las dentro de qualquer cobrança nesse sentido.

Como a inteligência emocional pode me ajudar na vida pessoal?

Como já mencionado, a inteligência emocional nos ajuda a ampliar nosso autoconhecimento. E isso, por si só, já é motivo o suficiente para buscar essa inteligência. Isto porque o autoconhecimento é uma porta de entrada para uma qualidade de vida positiva.

Através do autoconhecimento você passa a se entender melhor, podendo se respeitar mais e se relacionar melhor com o mundo. Afinal, você se conhecendo consegue identificar quais situações e relações te fazem bem ou mal, pode investir em atividades que melhoram seu humor, e até identificar quando precisa de ajuda/orientação médica.

Então, os benefícios da inteligência emocional na sua vida pessoal vão desde uma melhor relação consigo e demais pessoas, até maior cuidado com sua saúde.

Como a inteligência emocional pode me ajudar na vida profissional?

As relações interpessoais não se resumem apenas à vida pessoal, certo? Elas também permeiam nossa vida profissional. E por isso a inteligência emocional também pode ajudar em seu trabalho.

Através da inteligência emocional você pode identificar suas emoções no ambiente profissional, já que geralmente são diferentes do contexto de vida pessoal. Com isso, você pode evitar aborrecimentos e conflitos, ou fazer com que o impacto dessas emoções na sua vida seja menor.

Afinal, quem nunca esteve em uma situação incômoda no trabalho e viu isso tirar suas energias para qualquer outra atividade do dia a dia, fora do ambiente profissional?

Além disso, a inteligência emocional também é uma aliada para nos entendermos quanto a fatores como produtividade, esgotamento mental e capacidade de concentração. Estes são pontos importantes para saber se sua rotina profissional está realmente boa ou necessita de alguma mudança. Sendo uma dessas mudanças possíveis a busca por ajuda para melhorar a inteligência emocional.

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É ruim perder massa magra?

Durante um processo de emagrecimento, é comum se perguntar: é ruim perder massa magra? A Arimo te ajuda a encontrar as diferentes respostas para esse questionamento.


Quando falamos sobre emagrecimento, é preciso levar a conversa para além de dietas — principalmente as restritivas — e a idealização de corpos magros.

É comum encontrar na internet imagens de antes e depois de processos de emagrecimento impressionantes. Mas é extremamente importante ter atenção para o que envolve esse processo.

Um aspecto de extrema importância, por exemplo, é o que chamamos de massa magra. Este é um fator que sempre deve ser considerado em discussões sobre emagrecimento.

Muitas vezes, na pressa para perder peso, as pessoas podem nem pensar sobre o quão importante pode essa massa magra enquanto se perde calorias.

Mas essa é uma meta que todas as pessoas que estão em um processo de emagrecimento devem ter.

E a Arimo te ajuda a entender o porquê disso.

Ao longo deste texto, respondemos algumas questões sobre a importância da massa magra, processos de emagrecimento e dicas para melhores resultados. Confira o resumo do artigo nos tópicos abaixo.

  • O que é massa magra?
  • É ruim perder massa magra?
  • Como alguém perde massa magra?
  • Perder gordura é sempre aconselhável?
  • Como posso perder peso enquanto mantenho massa magra?
  • A perda de massa magra após os 50 anos
  • Grupos de atenção

O que é massa magra?

Antes de tudo, algo que precisamos entender é a definição de massa magra. Afinal, o que significa isso e qual é a importância dela para o funcionamento do nosso corpo?

Bom, pense no corpo humano e desconsidere a gordura (independente do nível dela) presente neste corpo. O que resta é o que chamamos de massa magra, ou seja, músculos, órgãos, ossos, sangue, e assim por diante.

Perceba que os músculos são os que primeiro citamos aqui como parte da composição da massa magra. Escolhemos apontar desta forma porque muitas vezes, quando o assunto é emagrecimento, a massa magra é relacionada justamente aos músculos.

Quando falamos sobre perder peso, mantendo massa magra, estamos falando principalmente em manter os músculos saudáveis. Sem esquecer, claro, dos demais componentes da massa magra, como ossos, etc.

Com essa definição, já é possível entender parte da importância da tal massa magra, certo? 

É ruim perder massa magra?

Apenas confirmando o que o item anterior já dava a entender: sim, é ruim perder massa magra.

Agora a dúvida que pode surgir é: por que é ruim perder massa magra?

Perda de massa magra pode aumentar risco de lesões

As razões para evitar de perder massa magra são muitas, incluindo fadiga e até mesmo aumento no risco de lesões.

É o que aponta o estudo “Mudanças na composição corporal na perda de peso: estratégias e suplementação para manutenção da massa corporal magra, uma breve revisão”.

Saúde mental também é afetada pela perda de massa magra

Também entram para a lista de prejuízos da perda de massa magra impactos negativos na saúde mental e na disposição de realizar atividades cotidianas.

Além disso, o estudo também indica que a perda de massa magra pode resultar no ganho de massa gorda, ou seja, de gordura corporal. Nesse caso, acaba havendo um desequilíbrio entre esses dois índices — algo que pode levar a outros diferentes problemas de saúde.

Então, sempre que estiver em um processo de emagrecimento, vale dois lembretes. O primeiro é que você deve evitar a perda de massa magra, e o segundo é que você deve manter um equilíbrio entre massa magra e massa gorda.

E somente profissionais podem entender a maneira certa de fazer isso.

Como alguém perde massa magra?

Para evitar perder a chamada massa magra, então, é importante também saber como uma pessoa pode perdê-la. 

E um dos erros mais comuns durante processos de emagrecimento é o de buscar resultados rápidos em pouco tempo.

Isto porque muitas vezes essa busca leva a dietas altamente restritivas e uma rotina exagerada de exercícios — duas coisas das quais você deve fugir!

Dietas exigem acompanhamento médico

Para começar, as dietas restritivas já são contraindicadas porque são muito difíceis de se manter. Por mais que a restrição seja a de só ingerir alimentos saudáveis e balanceados, uma pessoa que não tem esses hábitos pode ter grande dificuldade em seguir esse tipo de rotina alimentar.

E, com isso, a dieta pode gerar frustração e menor resultado.

Por esse motivo, as dietas restritivas só são válidas quando orientadas por profissionais e, na maioria das vezes, indicadas para um período específico, e não permanentemente.

Também é importante lembrar outros malefícios das dietas restritivas, como indisposição, fraqueza e queda de cabelo. Também é comum que esse tipo de rotina alimentar cause perda de massa muscular — justamente o que se busca evitar durante um processo de emagrecimento.

Rotina exagerada de exercícios é um problema

Além da alimentação, a rotina de exercício também influencia no ganho ou na perda de massa magra. Para manter um nível positivo, é preciso evitar rotinas exageradas. 

De acordo com artigo da Lionel University, exercício aeróbico de longa duração (+75 minutos), por exemplo, pode reduzir a massa muscular.

O texto ressalta que isso não quer dizer que esse tipo de exercício seja negativo e sempre leve à diminuição de massa magra. Mas é importante contextualizar e reconhecer o perigo de sessões de exercício prolongadas além do necessário.

Perder gordura é sempre aconselhável?

Que perder massa magra não é interessante, já sabemos. Mas e quanto a chamada massa gorda?

Algo que devemos levar em consideração aqui é que não só a perda de massa magra pode ser prejudicial. Para algumas pessoas, perder gordura também pode não ser ideal, sabia?

Isto porque a gordura corporal também é importante para o funcionamento do nosso metabolismo. Ela é responsável por nos dar energia e ajuda no equilíbrio da temperatura corporal, por exemplo.

Por isso é tão importante ter o acompanhamento de profissionais médicos quando você deseja emagrecer.

Afinal, muitas pessoas têm esse desejo quando nem mesmo é necessário. E, mesmo se necessário, são esses profissionais que poderão identificar as melhores estratégias para que você atinja um peso adequado.

Como posso perder peso enquanto mantenho massa magra?

Agora que você já sabe mais sobre a massa magra e fatores que a afetam negativamente, é hora de saber como mantê-la durante os processos de emagrecimento.

Por isso, separamos aqui 4 dicas que são super importantes para alcançar esse objetivo.

1) Equilibrar dieta e exercícios

Uma rotina de exercícios sem uma alimentação saudável pode não resultar na perda de peso desejada. Já a dieta sem exercícios pode levar à perda de massa magra. Por isso, para perder peso e manter massa magra, é de suma importância que você equilibre dieta e exercícios — sem excessos.

Priorize uma rotina de exercícios planejada com profissional e que tenha um aumento gradual de intensidade. Foque também em uma rotina alimentar estruturada por profissional na área.

2) Manter uma rotina alimentar saudável e rica em proteína

A rotina alimentar ideal para perder peso e manter massa magra é aquela que é saudável e rica em proteínas. Fuja de alimentos processados e industrializados!

3) Fique de olho no seu nível de vitamina D

A vitamina D também tem sua importância para a massa magra. Isto porque, ela ajuda a melhorar a força muscular. De acordo com essa leitura sugerida, a deficiência de vitamina D, muito frequente entre adultos, pode ser relacionada a uma fraca saúde muscular.

4) Respeite seu corpo e limites

Além de todos esses cuidados, também é super importante saber respeitar seu corpo e limites. Como já falamos anteriormente, rotinas exageradas de exercício, por exemplo, podem causar malefícios que incluem a perda de massa magra. O mesmo vale para dietas altamente restritivas e sem acompanhamento médico.

Por isso, respeite seu corpo e seus limites. Entenda que cada pessoa tem um metabolismo e um ritmo próprio, e tentar emagrecer em pouco tempo pode te prejudicar mais do que ajudar a alcançar seu objetivo.

A perda de massa magra após os 50 anos

A idade é outro aspecto importante para se considerar quando falamos sobre manter massa magra durante processos de emagrecimento. Isto porque durante a vida adulta, pode ser mais fácil perder massa magra do que parece, e, a partir dos 50 anos, esse problema pode se intensificar.

De acordo com artigo no blog do Dr. Dráuzio Varella, é nessa fase da vida que passamos por um processo natural e progressivo de perda de massa muscular. É o que chamamos de sarcopenia.

A sarcopenia, inclusive, é um dos agravantes para lesões e quedas em pessoas idosas, já que esse grupo de pessoas passam por perda de massa muscular, e, consequentemente, perdem força.

Esses dados revelam o quão importante é para pessoas idosas manterem um estilo de vida saudável, marcado por prática de exercícios físicos e rotina alimentar equilibrada. Também ressalta a necessidade de cuidados específicos para pessoas nessa idade, incluindo acompanhamento médico.

Mesmo que ao longo da vida você já tenha o hábito de controlar os níveis de massa magra do seu corpo, é importante averiguar isso durante a melhor idade. Não deixe de buscar orientação profissional para isso.

Grupos de atenção

Assim como no caso de pessoas idosas, há alguns grupos de atenção que devem ter especial cuidado quando buscam emagrecimento e manutenção da massa magra.

Crianças e adolescentes, por exemplo, devem passar por esse tipo de processo com um acompanhamento médico específico para suas idades. 

Pessoas grávidas também necessitam de cuidados especiais, assim como aquelas que estiverem amamentando. Afinal, a saúde delas impacta diretamente na saúde dos bebês.

Em caso de condições médicas e doenças crônicas, também é importante buscar orientação médica para que o processo seja o mais saudável possível.

Isso não quer dizer que pessoas que estão fora desse grupo de atenção não necessitam de acompanhamento médico enquanto emagrecem. Pelo contrário. Mas é importante ressaltar a necessidade de olhar as especificidades de cada caso, para que você emagreça de forma saudável e mantenha a massa magra necessária.

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Slow Vinyasa: como é a prática?

Você conhece o Slow Vinyasa? A Arimo traz um guia introdutório dessa modalidade de yoga, destacando seus benefícios, desafios e as suas diferenças em relação ao Vinyasa Yoga tradicional.


Slow Vinyasa. Para quem já faz parte do universo do yoga, esse termo pode ser familiar. Afinal, o Vinyasa Yoga é uma modalidade popular entre os praticamentes. Mas seria Slow Vinyasa a mesma coisa que Vinyasa Yoga?

Em tese, poderíamos dizer que sim, já que o Slow Vinyasa é uma derivação do Vinyasa yoga. Mas, por outro lado, as duas modalidades têm suas diferenças, que podem distanciar bastante uma prática da outra.

Para te ajudar a entender melhor as semelhanças e diferenças entre essas duas modalidades, a Arimo traz um breve guia de introdução ao Slow Vinyasa. O texto traz ainda benefícios, características marcantes e indicações ao Slow Vinyasa.

Confira os tópicos que serão abordado ao longo deste guia:

  • O que é o Slow Vinyasa?
  • Quais são as principais semelhanças entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional?
  • Quais são as principais diferenças entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional?
  • Quais são os benefícios adicionais oferecidos pelo Slow Vinyasa?
  • Slow Vinyasa é mais fácil do que o Vinyasa Yoga tradicional?
  • O Slow Vinyasa é interessante para que tipo de praticante de yoga?
  • O Slow Vinyasa pode ser um primeiro passo na direção da prática de Vinyasa Yoga?

O que é o Slow Vinyasa?

Se você já conhece o Vinyasa Yoga tradicional, já conhece parte da lógica do Slow Vinyasa. Mas, mesmo que esse não seja o caso, explicamos com mais detalhes sobre essas duas atividades.

O Vinyasa Yoga tradicional é uma modalidade de yoga caracterizada por ser uma prática dinâmica e fluida. Isto porque, os asanas são conectados. Não é como em outros tipos de yoga, nas quais você realiza uma postura, pára e se arruma para realizar outra.

No Vinyasa Yoga tradicional, quando você sai de um asana, você já está entrando no asana seguinte. Não há pausas. O movimento é contínuo. 

Além disso, a transição de uma postura para a outra é marcada também pela sincronização entre o movimento e a respiração. 

E o Slow Vinyasa funciona exatamente da mesma forma. Mas, como se trata de uma derivação, do Vinyasa Yoga tradicional, há um adicional: o ritmo.

O termo inglês “slow” significa “devagar” e é exatamente isto que define o Slow Vinyasa. Trata-se de uma prática de Vinyasa Yoga em um ritmo desacelerado.

No Slow Vinyasa, os praticantes passam mais tempo realizando cada asana, e as próprias transições entre uma postura e outra são mais lentas. 

Tudo isso também é acompanhado da sincronização entre movimentação corporal e respiração profunda, característica da prática de Vinyasa Yoga tradicional. 

Esse combo, que resulta em uma prática mais lenta, pode se mostrar como uma atividade extremamente relaxante para seus praticantes.

Quais são as principais semelhanças entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional?

Como apontado no tópico anterior, o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional têm basicamente a mesma lógica de base. Afinal, uma prática é derivada da outra. 

1) Dinamismo e fluidez são pontos chave das práticas

Por isso, ambas as atividades propõem uma prática marcada pelo dinamismo e pela fluidez. 

Dinamismo porque se trata de uma atividade de movimento constante e que pode trazer as mais diversas combinações de séries de posturas. E fluidez porque os movimentos são contínuos e conectados entre si.

2) Ambas as modalidades trabalham com sequências de asanas

Esses dois fatores revelam mais uma característica que define o modo de trabalho tanto do Slow Vinyasa quanto do Vinyasa Yoga: as sequências de asanas.

Isso quer dizer que, em ambas as modalidades, os praticantes realizam sequências de posturas. É como se fosse uma espécie de coreografia de dança. Uma dança lenta, precisa e relaxante.

3) Vinyasa tradicional e slow trazem sincronização de movimento e respiração

Além disso, vale lembrar que em ambas as práticas, esses movimentos de asanas e transições precisam estar sincronizados com a respiração.

4) Benefícios compartilhados

Há ainda os benefícios compartilhados pelo Vinyasa Yoga tradicional e pelo Slow Vinyasa, como o trabalho da concentração e do foco.

\As duas modalidades exigem muito dessas aptidões de seus praticantes, e o treino geralmente se traduz em uma melhora desses fatores. Não só durante a prática, mas também na aplicação de foco e concentração no dia a dia.

A melhora da flexibilidade também é um benefício compartilhado por ambas as modalidades. No caso do Slow Vinyasa, a melhora pode ser ainda maior, considerando que a permanência mais duradoura em cada asana ajuda a alongar os músculos.

Há ainda o benefício de reduzir o estresse, comum não só entre as modalidades de Vinyasa, mas em todos os tipos de yoga.

Quais são as principais diferenças entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional?

Agora que já sabemos as semelhanças, é hora de olharmos para os pontos que diferenciam as duas práticas. A começar pela principal diferença entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional: o ritmo.

1) O ritmo é o que diferencia Slow Vinyasa e Vinyasa yoga tradicional

Se engana quem acha que, obrigatoriamente, o Vinyasa tradicional é uma prática de agilidade. Algumas aulas, a depender de professores e praticantes, podem até ser um pouco mais aceleradas. Mas esta não é uma regra para o Vinyasa yoga.

É preciso ressaltar que o ritmo acelerado não é uma característica que é inerente ao Vinyasa tradicional, mas é sim uma possibilidade dentro da prática.

A diferença quando falamos sobre o Slow Vinyasa é que o ritmo é sim uma regra. Afinal, a proposta dessa modalidade é justamente desacelerar a prática tradicional de Vinyasa. 

2) Duração de permanência nos asanas também muda

Ainda olhando para o fator ritmo, vale lembrar que o tempo que se passa em cada asana também muda do Vinyasa Yoga tradicional para o Slow Vinyasa. Na variação Slow, a permanência em cada postura e as transições entre uma e outra são mais longas.

3) Realização dos asanas exige ainda mais foco

Como o Slow Vinyasa é uma prática mais lenta e passamos mais tempo em cada postura, o foco se torna um desafio diferenciado. Isto porque também é preciso manter o foco mental por mais tempo em cada asanas — algo que pode ser difícil, já que estamos habituados a uma prática e uma vida de ritmos mais acelerados. 

4) Queima de calorias pode ser diferente

De acordo com essa leitura sugerida, uma aula de 1h de Vinyasa tradicional pode eliminar ao menos 450 calorias. Já o Slow Vinyasa, por ser uma prática mais vagarosa, pode oferecer uma queima diferenciada.

Quais são os benefícios adicionais oferecidos pelo Slow Vinyasa?

O Slow Vinyasa e seu ritmo desacelerado conferem benefícios adicionais aos seus praticantes, além daqueles já citados anteriormente.

Slow Vinyasa exige ainda mais foco no momento presente

Um desses benefícios, por exemplo, é o fato de se tornar uma prática mais “mindful”.

Ou seja, uma prática em que o momento presente se torna ainda mais importante.

Isso não quer dizer que, em outras modalidades de yoga, o momento presente seja menos relevante. Pelo contrário. Mas, no caso do Slow Vinyasa, como se passa mais tempo nas posturas, você precisa desse foco ainda mais afiado. E a prática pode ser o caminho para justamente afiar o foco.

Consciência corporal adicional

O tempo mais longo de permanência nas posturas também ajuda a nos tornarmos ainda mais conscientes de nossos movimentos e limitações.

A consciência corporal pode se tornar ainda mais presente no Slow Vinyasa porque, enquanto mantemos as posturas e respirações, temos mais tempo para perceber nosso funcionamento.

Ritmo desacelerado pode ser mais relaxante

Este é um benefício adicional que vai depender de cada praticante. Mas o fato de se tratar de uma prática mais lenta pode sim ser mais relaxante para algumas pessoas.

Afinal, você pode realizar cada uma das posturas com calma, tendo mais tempo para apreciá-las e se preparar para o asana seguinte.

Slow Vinyasa é mais fácil do que o Vinyasa Yoga tradicional?

Por se tratar de uma atividade mais lenta, muitas pessoas podem enxergar o Slow Vinyasa como uma forma mais fácil de praticar o Vinyasa yoga tradicional.

E esta visão até pode fazer sentido para alguns praticantes. 

Iniciantes, por exemplo, podem ter maior facilidade com o Slow Vinyasa. Até porque nesta modalidade, eles têm mais tempo para aprender cada postura, respiração e sincronização de ambos e corrigir em caso de equívocos.

Mas é preciso notar que também há seus desafios.

O fato de ser uma modalidade em que os asanas são sustentados por mais tempo também pode ser uma dificuldade para iniciantes, por exemplo.

Principalmente se estamos falando de pessoas que vêm de uma vida de sedentarismo, que impacta negativamente a força e a resistência corporal.

Ou seja, quem não pratica qualquer atividade física, pode achar difícil manter algumas posturas por um tempo a mais.

O foco exigido pelo Slow Vinyasa também pode tornar a prática mais desafiadora para pessoas que têm dificuldade em se concentrar em um movimento por um período mais longo.

Por isso, é difícil dizer que o Slow Vinyasa é mais fácil do que o Vinyasa Yoga tradicional. O nível de dificuldade da modalidade vai depender de cada praticante, sua experiência na atividade e suas características particulares. 

E, em alguns casos, a modalidade desacelerada do Vinyasa pode ser até mais difícil.

O Slow Vinyasa é interessante para que tipo de praticante de yoga?

O Slow Vinyasa é uma opção interessante para basicamente para todo tipo de praticante de yoga. Mas há alguns casos em que a modalidade pode ser especialmente adequada.

Slow Vinyasa é uma boa opção para iniciantes

Como mencionamos anteriormente, o Slow Vinyasa é uma boa opção para iniciantes dentro do universo do yoga.

Através de uma prática mais lenta, essas pessoas podem ter mais tempo para entender o funcionamento da prática e aprender detalhes de execução de asanas e pranayamas.

Além disso, alguns orientadores de Slow Vinyasa focam em práticas com grau de dificuldade menor, o que torna a atividade acessível para quem não tem experiência anterior.

Praticantes experientes que desejam novos desafios podem se beneficiar

O equívoco de achar que Slow Vinyasa é mais fácil pode fazer com que algumas pessoas achem que somente iniciantes devem investir nessa modalidade.

Mas a verdade é que os desafios dessa atividade podem ser especialmente interessantes para praticantes mais experientes de yoga.

Além disso, esses praticantes também podem se beneficiar da desaceleração. Tanto para fins de relaxamento quanto para trazer maior atenção para seus movimentos. Até porque, a experiência pode tornar os movimentos mais automáticos e menos conscientes.

O Slow Vinyasa pode ser um primeiro passo na direção da prática de Vinyasa Yoga?

O Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional podem fazer parte de uma rotina única de yoga. Para muitos iniciantes nessa atividade, é preciso tempo para se familiarizar com o funcionamento da prática.

E, como o tempo é o que o Slow Vinyasa oferece, pode ser interessante começar por essa modalidade.

Após esse processo de se familiarizar com a atividade, algumas pessoas podem sentir a necessidade de tornar a prática um pouco mais ágil. Nesses casos, o Vinyasa Yoga tradicional pode ser o passo seguinte desses praticantes dentro de sua trajetória no yoga.

E isso não quer dizer que Slow e Vinyasa tradicional não podem coexistir em uma rotina física. Na verdade, quem opta pelo Vinyasa, pode até mesmo revezar entre uma modalidade e outra na mesma prática.

Você pode começar a prática diária com uma sequência de Slow Vinyasa para aquecer o corpo e então partir para a prática tradicional. Ou fazer o contrário: iniciar com o Vinyasa yoga tradicional, e terminar a atividade com o Slow Vinyasa, para relaxar.

Há também a possibilidade de variar dependendo do seu humor, da sua disposição física e mental. As possibilidades são muitas e a orientação de um profissional da área é essencial para planejar uma rotina de Vinyasa que contemple suas particularidades e objetivos.