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Conheça 11 asanas para iniciantes no yoga

Nós da Arimo e a instrutora Nina Tassi separamos 11 asanas para iniciantes no yoga aprenderem. Vem conferir quais são eles!


À primeira vista, o yoga pode ser uma atividade intimidadora.

E não é à toa: aquelas posturas complexas e que aparentemente exigem muito do corpo realmente podem assustar.

Mas nós, aqui da Arimo, nos juntamos à instrutora Nina Tassi para te apresentar 11 asanas para iniciantes no yoga.

Vale ressaltar que essa parceria já dá frutos em outras áreas da Arimo, e atualmente, aqui no site da loja, você pode conferir o Curso Introdutório ao Yoga da Arimo.

As dez aulas, ministradas por Nina, serão liberadas semanalmente na plataforma Juntos, exclusivamente para clientes da Arimo. 

Mas qualquer pessoa — independente de ser ou não ser cliente — pode acessar o conteúdo da primeira aula, que já está disponível e servirá de base para este guia prático.

Quem se interessar pelo curso completo, e quiser maiores informações, vale dar uma conferida em nossa postagem sobre aulas grátis de yoga!

Mas vamos ao que interessa? Os asanas! Por aqui, você conhecerá mais sobre as posturas listadas abaixo.

  • Montanha sentada / Hastã-Uttana-Upavisthasana 
  • Torção da coluna / Ardha-Matsyendrãsana 
  • Leão / Vajrãsana 
  • Prece maometana / Balãsana 
  • Vaca / Mãrjãriyãsana 
  • Gato / Mãrjãriyãsana 
  • Mesa / Mãrjãriyãsana 
  • Cachorro olhando para baixo / Adho-Mukha-Svãnãsana 
  • Cachorro olhando para cima / Urdhva-Mukha-Svãnãsana 
  • Pinça / Pãda-Hastãsana 
  • Montanha em pé / Hastã-Uttãnãsana

Asanas para iniciantes no yoga: por que essa sequência?

A instrutora Nina Tassi, que nos guia ao longo do curso introdutório da Arimo, foi quem organizou as 11 posições dentro dessa sequência.

E, segundo ela, a intenção era fazer desta prática uma atividade simples e acessível, por isso escolheu asanas que são relativamente fáceis de se realizar.

“Do meu ponto de vista, se for uma prática excludente não faz sentido. Não é esse o objetivo, mas sim que o maior número possível de pessoas possa ser beneficiado pelo yoga,” explica Nina.

A instrutora entende que para algumas pessoas, uma prática mais interessante é composta por posturas mais complexas e desafiadoras.

Mas ela ressalta a importância de poder “adaptar a atividade para que seja acessível e, de alguma maneira, democrática: para todos os tipos de corpos, para todos os níveis de flexibilidade e de força.”

A sequência é segura?

Outro fator positivo da sequência elaborada por Nina para o curso é a segurança.

Sempre ressaltamos aqui no blog a importância do acompanhamento profissional durante os exercícios físicos.

E como isso se torna mais difícil quando realizamos as atividades em casa, por exemplo, a questão da segurança ganha ainda mais relevância. 

Mas, se tratando desta série de posturas, em específico, Nina garante: “qualquer pessoa consegue fazer — mesmo que eu não esteja junto, mesmo que eu não esteja olhando, é 100% seguro fazer essa sequência porque ela é simples.”

Antes de Praticar

Vamos primeiro às orientações. Antes de começar a prática em si, certifique-se de encontrar um ambiente agradável para a atividade. Vale levar em conta:

Espaço

Considerando que você precisará estender o tapete de yoga, além de se movimentar para realizar as posturas.

Por isso, também é importante evitar lugares que contenham objetos que possam atrapalhar a fluidez da atividade e/ou provocar acidentes, como móveis e acessórios da casa.

Conforto

Priorize lugares arejados, já que o exercício aumenta a temperatura corporal.

Tranquilidade

A preferência é que a prática ocorra em ambientes silenciosos, mas existe também a possibilidade de colocar uma música mais calma e até um mantra para embalar a atividade.

Evite também lugares que concentrem movimentos de outras pessoas no momento da prática, já que isso pode afetar seu foco no exercício.

Outros pontos importantes antes de começar a sequência de posturas diz respeito a roupa que você deve usar e o momento em que deve praticar. 

Priorize sempre roupas confortáveis, evitando aquelas que apertam o corpo e tecidos que não permitem a transpiração. 

Já o momento da prática de yoga vai da preferência de cada um.

Pode ser ao acordar, durante o dia, em algum intervalo dentro da rotina de trabalho e estudo.E caso você queira praticar antes de dormir, vale a pena prestar atenção se a atividade afeta seu sono.

Isso porque, tradicionalmente, exercícios físicos deixam a mente e o corpo alertas, dificultando que você adormeça.

A importância da respiração

Uma vez que o ambiente está preparado, vale um último lembrete, antes de iniciar sua prática: a respiração é um fator importante na atividade.

Isso porque, além de auxiliar no relaxamento e ser um dos pontos de orientação do yoga, ela marca o tempo do exercício.

É necessário que você permaneça por cinco respirações em cada uma das posições a seguir.

Se você ainda não sabe como fazer isto, é simples: inspire e expire uma vez, depois inspire e expire pela segunda vez, e continue até a quinta repetição.

E lembre-se: a respiração deve ser apenas pelo nariz, já que é mais relaxante.

Na prática: 11 asanas para iniciantes no yoga

Agora que já cobrimos as dicas do que fazer antes da prática do yoga, vamos aprender 11 asanas para iniciantes?

1) Postura da Montanha sentada / Hastã-Uttana-Upavisthasana

Ao sentar sobre seu tapete, você deve, primeiramente, cruzar as pernas.

Em seguida, apoie a mão e o antebraço direitos — o máximo que puder — sobre o chão, ao lado do seu corpo.

A mão esquerda deve ser elevada, ficando acima da sua cabeça. Desta forma, você sentirá o alongamento da musculatura lateral do seu corpo.

Após cinco respirações, você deve fazer o mesmo para o lado esquerdo.

2) Postura da Torção da coluna / Ardha-Matsyendrãsana

Para realizar a postura da torção da coluna, você levará a mão esquerda à frente do seu corpo, apoiando-a sobre o chão de forma centralizada em relação a você.

Já a mão direita, é levada para trás do corpo, também apoiada no chão.

E para finalizar, você deve direcionar seu olhar para trás. É como se você estivesse girando seu corpo na mesma direção da sua mão direita.

Desta forma, você consegue, assim como o nome do asana sugere, torcer sua coluna.

E após as cinco respirações necessárias, você deve trocar de lado: deixando a mão direita na frente do corpo, enquanto a mão esquerda e o olhar seguem para trás.

A realização desta posição ajuda a aprimorar sua flexibilidade e mobilidade. 

Lembrete: respeite seus limites e não force seu corpo, principalmente em casos de dores acentuadas.

3) Postura do Leão / Vajrãsana

Para realizar a Postura do Leão, se ajoelhe sobre o tapete e, em seguida, sente-se sobre seus tornozelos.

As mãos devem ficar apoiadas sobre as suas pernas, enquanto você alinha sua coluna por completo.

Além de ser um asana bastante relaxante, através dessa posição você também consegue fortalecer a região lombar.

Para mulheres que sofrem de cólicas menstruais, a postura também pode trazer alívio.

Mas vale lembrar também que, se você tem alguma lesão nos membros inferiores, a realização do asana pode ser incômoda.

4) Postura da Prece maometana / Balãsana

Mantendo a posição das pernas, você deve esticar seu corpo para frente, para realizar a postura da prece maometana.

Com os braços esticados, você deixará suas mãos à frente do seu corpo, apoiadas no chão, assim como a sua testa.

Desta forma você consegue trazer relaxamento para sua coluna e pode diminuir possíveis dores concentradas nessa região.

5)Postura da Vaca e 6)Postura do Gato/ Mãrjãriyãsana

Para passar da postura da prece maometana para a postura da vaca e a postura do gato, você deve transicionar para a posição dos seis apoios.

Isso quer dizer que você deve manter as duas mãos, os dois joelhos e os dois pés apoiados sobre o chão.

As mãos devem estar alinhadas aos ombros, e os joelhos/pés ao quadril.

Desta forma você conseguirá realizar tanto a postura da vaca quanto a postura do gato, que você verá, são muito semelhantes — e especialmente complementares.

No caso da postura da vaca, você deve olhar para cima, e permitir que sua coluna arqueie, acompanhando o movimento da sua cabeça.

A professora Nina Tassi descreve este alinhamento como a sensação de que uma linha está puxando seu umbigo na direção do chão. 

Após cinco respirações, você pode passar para a postura do gato.

Nela, você deve levar o queixo na direção do seu peito, e assim, a curvatura das suas costas se inverte. É como se a tal linha que puxa o umbigo para baixo, na postura da vaca, estivesse agora puxando suas costas para cima.

7) Postura da Mesa / Mãrjãriyãsana

Agora a linha não puxa nem o umbigo, nem as costas. Para a postura da mesa, você deve voltar à posição dos seis apoios, com a coluna reta.

Assim, você deve levantar a perna direita, deixando-a elevada e também reta. E se você se sentir bem e confortável, também pode levantar o braço esquerdo e esticá-lo à frente do seu corpo, alinhado ao seu rosto.

Após marcar as cinco respirações, repita o movimento, mas dessa vez mantenha a perna esquerda elevada.

8) Postura do Cachorro olhando para baixo / Adho-Mukha-Svãnãsana

De volta à posição dos seis apoios, você agora deve elevar seu corpo.

Os pés permanecem plantados no chão, assim como as mãos, enquanto você levanta o quadril, para chegar até a postura do cachorro olhando para baixo.

A ideia é que seu corpo forme uma espécie de triângulo.  Sua cabeça deve ficar entre os braços e o olhar voltado para suas pernas. 

Você pode ainda ficar na ponta dos pés e flexionar os joelhos para frente.

Nesta posição, você estimula o fortalecimento dos braços, pernas e coluna, além de alongar os músculos abdominais.

9)Postura do Cachorro olhando para cima / Urdhva-Mukha-Svãnãsana

Ao flexionar os cotovelos, você consegue, em um movimento fluido, abaixar seu corpo novamente e levar o quadril de encontro ao chão, onde suas mãos devem permanecer apoiadas.

A diferença em relação à posição anterior é que, na postura do cachorro olhando para cima, seus braços devem ficar completamente esticados, suas pernas devem ficar coladas ao tapete, e você deve olhar para cima.

10)Postura da Pinça / Pãda-Hastãsana

Agora, em outro movimento de fluidez, você deve apoiar novamente os pés no chão, mas dessa vez, a ideia é que você caminhe com eles para frente, em direção às suas mãos, para realizar a postura da pinça.

Nela, você pode abraçar as pernas, ou mesmo manter pés e mãos unidos sobre o chão.

Como esta é uma postura que contrai o abdômen, a região é massageada e tonificada com a realização do exercício.

11)Postura da Montanha em pé / Hastã-Uttãnãsana

Após a postura da pinça, você deve finalizar a sequência com a postura da montanha em pé.

Para isso, você eleva seu tronco vagarosamente e por completo.

Com os braços esticados, você levanta as mãos até que ambas se encontrem bem em cima da sua cabeça.

Mantendo as mãos unidas, você segura a postura por cinco respirações e finaliza a sequência. Ou a primeira repetição dela.

Repita a sequência mais vezes

De acordo com a instrutora Nina Tassi, é importante que você repita esta sequência, pelo menos, três vezes.

Desta forma, você permite que seu corpo entenda melhor os estímulos da prática, colaborando para seu avanço dentro do yoga.

Perceba que os asanas selecionados por Nina, para esta sequência, são perfeitamente interligados.

Isso torna a prática mais fluida, dinâmica e facilita justamente o processo de repetições e até mesmo a memorização das posturas.


Esperamos que com este guia prático tenha ajudado a desmistificar o yoga como uma atividade extremamente complexa e difícil.

E não esqueça de conferir a primeira aula do Curso Introdutório ao Yoga da Arimo, que já está disponível gratuitamente na plataforma Juntos.

Namastê!

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Saudação ao sol: o que você precisa saber sobre essa série

Conheça mais sobre a série de asanas que visa reverenciar o Astro Rei, e pode ser executada integrada a outras modalidades e até de forma independente.


Você sabe o que é Surya Namaskar? E Saudação ao Sol? Independente da resposta, você veio ao lugar certo porque hoje te explicaremos um pouco mais sobre essa prática revitalizadora que compõe o yoga.

E independente do seu nível de vivência na prática, nossa missão é permitir que você, leitor, compreenda como esta série funciona e sua importância para aqueles que aderem a ela.

Já de início, aqui, te adiantamos que Surya Namaskar e Saudação ao Sol são a mesma coisa.

Literalmente.

O termo Surya Namaskar, de origem sânscrita, significa Saudação do Sol, e designa uma série de posturas praticada dentro de modalidades de yoga que visam uma atividade mais dinâmica e fluida.

Um exemplo que pode ajudar na compreensão desse significado é o termo Namastê.

A palavra também tem origem no sânscrito e é geralmente usada para saudar e cumprimentar colegas de yoga, certo?

É a reverência de uma alma para a outra. E a lógica do Surya Namaskar é exatamente esta, mas voltando sua saudação e profundo respeito ao astro Rei.

Para quem já tem algum conhecimento sobre o yoga e seus termos técnicos, a explicação acima já pode ajudar a entender melhor sobre a Saudação ao Sol.

Mas para os iniciantes, este guia traz bastante novidades interessantes.

Pensando em te ajudar nesta breve jornada de aprendizado, abordaremos os seguintes tópicos:

Conhecimentos teóricos

  • Afinal, o que é a Saudação ao Sol?
  • Quais são os 12 asanas da Saudação ao sol?
  • Como funciona a Saudação ao Sol?
  • A saudação ao Sol é um complemento ou a própria modalidade?
  • Em que tipos de yoga podemos integrar a saudação ao Sol?
  • Qual é a relação entre respiração e Surya Namaskar?
  • Por que fazer a saudação ao sol?

Conhecimentos práticos

  • Executando a saudação ao Sol

Vamos lá?

Afinal, o que é a Saudação ao Sol?

Ali em cima já definimos a Saudação ao Sol como uma série de posturas que faz parte dos tipos de yoga que trabalham com movimento fluido e séries específicas.

Por isso, você provavelmente deve se deparar com o termo “saudação ao Sol” quando estiver em contato com ou pesquisando sobre modalidades como Ashtanga e Vinyasa yoga.

Em sua essência, a série é composta por um total de 12 asanas fixos.

E esse número não é à toa: as 12 posturas representam o número de horas do período diurno.

E ao executar essas poses, em busca de sintonia com o astro reverenciado, você irá justamente fazer alusão ao seu ciclo, desde o nascimento até o pôr do sol.

Quais são os 12 asanas da saudação ao Sol?

Basta uma pesquisa rápida em nossa amada fonte de conhecimento instantâneo — o google — para ver que diferentes portais irão te mostrar diferentes séries de saudação ao Sol.

E isso é natural, visto que a sequência pode mudar de acordo com a modalidade e necessidade de seu praticante.

Mas aqui neste artigo, trabalharemos com a série definida pela professora de yoga Maria Laura Garcia Packer, no livro “A Senda Do Yoga”. Veja: 

  1. Pramanasana (Postura da prece)
  2. Hasta uttanasana (Postura das mãos estendidas)
  3. Padahastasana (Postura da cegonha)
  4. Asva Sancalāsana (Postura do Corredor)
  5. Santolanasana (Postura do equilíbrio)
  6. Ashtanga Namaskara (Postura da saudação com oito membros)
  7. Bhujangasana (Postura da cobra)
  8. Adho Mukha Svanasana (Postura do cachorro olhando para baixo)
  9. Asva Sancalasana (Postura do corredor)
  10. Padahastasana
  11. Hasta uttanasana
  12. Pramanasana

(Iniciantes, não se preocupem: vamos detalhar cada um desses asanas mais para frente)

A série citada acima mostra uma sequência fixa de asanas, mas lembra que falamos sobre as diferentes sequências de saudação ao sol?

“Podemos e devemos fazer adaptações para que a prática seja acessível a diferentes pessoas com diferentes corpos e diferentes níveis de habilidade,” explica a parceira do blog da Arimo e instrutora de yoga Nina Tassi.

Foi Nina também quem nos auxiliou a desenvolver este artigo.

E, ao lado dela, primeiro vamos responder algumas perguntas e nos aprofundar no significado e importância da série que saúda o sol.

Só então veremos um pouco mais sobre a execução de cada um dos asanas citados anteriormente.

Como funciona a Saudação ao Sol?

De acordo com a instrutora de yoga,

“a saudação ao Sol é o primeiro vinyasa (sequência fixa e ritmada) da tradição védica que, além de envolver a prática de asanas (posições), representa um ritual de profunda reverência ao Astro Rei. Por esse motivo, é aconselhável que, sempre que possível, se realize a sequência com o corpo voltado para o sol.”

Além disso, a instrutora ressalta um complemento importante à série: os mantras.

Segundo ela, originalmente, a saudação ao Sol inclui ainda a recitação de mantras, e cada postura tem o próprio padrão vocal.

A saudação ao Sol é um complemento ou a própria modalidade?

Por ser uma série com um objetivo específico, muitas pessoas podem encarar a saudação ao Sol como parte de um todo, uma parcela de sua sessão diária de yoga, por exemplo.

E não estão erradas.

A saudação ao sol é, de fato, um componente de uma prática, mas não só isso. E esse é outro ponto interessante sobre o funcionamento do Surya Namaskar: ela não te prende em apenas uma rotina fixa de exercícios.

Você pode trabalhar essa sequência antes e depois de sua sessão de yoga, assim como pode ter uma rotina de yoga composta unicamente pela Saudação ao Sol.

E somente você saberá quando aplicar a série de uma forma ou de outra.

“A saudação ao sol pode ser parte de uma prática que envolva outros estilos de yoga ou pode ser a prática em si, depende de como eu me sinto, do que o meu corpo precisa naquele momento, não existe certo ou errado nesse sentido,” explica Nina Tassi.

Em que tipos de yoga podemos integrar a saudação ao Sol?

Não existem muitas limitações quando se trata da saudação ao Sol.

Como dito anteriormente, esta é uma série que deve ser realizada quando você sentir que é necessário. 

Mas a instrutora Nina Tassi aprofunda:

“a saudação ao Sol, por ser uma sequência fixa e ritmada, faz parte do Vinyasa Yoga. Mas nada impede de realizá-la antes ou depois de uma prática de outro estilo de Yoga, muitos professores inclusive recomendam. Isso porque todos os estilos de práticas yoguis advêm dos mesmos textos sagrados, seguem os mesmos princípios. É como se bebêssemos de fontes diferentes que oferecem água de um mesmo rio.”

Qual é a relação entre respiração e a Saudação ao Sol?

Aqui no blog já falamos sobre o Ashtanga Yoga, e quem já conhece sabe sobre a importância da respiração para as modalidades ritmadas do yoga.

A respiração ajuda no foco, no ritmo e, no caso da saudação ao Sol, orienta as mudanças de postura.

Isso quer dizer que ao iniciar a série na postura da prece, expirando, você passa para para a postura das mãos estendidas inspirando.

E assim por diante, sempre intercalando expiração e inspiração a cada novo asana.

Por que fazer a saudação ao Sol?

Benefícios? Temos! Assim, como toda prática de yoga, a saudação ao Sol também apresenta pontos positivos particulares.

A atividade é uma ótima forma de iniciar o dia ativando corpo, mente e espírito, assim como pode funcionar bem para desacelerar seu ritmo, após uma intensa carga de trabalho e/ou estudo.

Mas a série também vai além. Segundo a instrutora Nina Tassi,

“a saudação ao Sol é muitas vezes indicada como aquecimento durante as aulas [de yoga], isso porque é uma sequência bastante completa, promove o aquecimento das articulações, o alongamento de grandes grupos musculares e, se realizada com atenção à respiração, também é capaz de massagear diversos órgãos, podendo melhorar o funcionamento do sistema digestivo.” 

Interessante, né? E de quebra, a prática da saudação ao Sol também ativa o sistema circulatório, promove maior oxigenação das células e libera endorfina e dopamina — hormônios que dão aquela gostosa sensação de satisfação e bem estar após uma atividade física.

Na prática: executando a saudação ao Sol

Agora que você já entende a teoria, vamos para a prática? 

Lembrando que este é um guia introdutório e não dispensa a orientação de um professor de yoga para execução da atividade.

Então, se você é iniciante no yoga, a prática dos passos a seguir pode não ser ideal para fazer sozinha ou sozinho.

Mas certamente o texto pode ajudar para que você chegue à aula já conhecendo um pouco mais sobre o que será exigido de você.

Segundo o livro “A Senda do Yoga”:

1) Postura da prece

Inicialmente, você começará exalando o ar e unindo as mãos em frente ao seu corpo, realizando a postura da prece.

Permitindo uma sensação de calmaria em seu coração.

2) Postura das mãos estendidas

Em seguida, você exala enquanto eleva os braços e estira o corpo para frente, permitindo uma maior abertura peitoral.

Através deste asana, a postura das mãos estendidas, você consegue, entre outros benefícios, relaxar os músculos do peito e do abdômen.

Além disso, a inalação faz com que o abdômen seja massageado durante esta postura, o que pode levar a uma melhor digestão.

3) Postura da cegonha

Exalando, você deve agora inclinar o corpo para frente e descer até que você consiga segurar os tornozelos.

O peito deve ficar colado às pernas. Mas é comum que algumas pessoas não consigam, inicialmente, executar a postura (da cegonha) exatamente desta forma, já que exige bastante flexibilidade. Então, lembre-se de respeitar seus limites.

Quem enfrenta episódios de constipação pode se beneficiar com esta pose, visto que tonifica o abdômen.

4) Postura do corredor

Ao inalar, mantendo a fluidez dos movimentos, você levará a perna direita para trás, encostando o joelho no chão, enquanto a perna esquerda ficará flexionada rente ao seu corpo.

O pé esquerdo deve ficar entre suas mãos — ambas apoiadas no chão.

Neste asana, a postura do corredor, você consegue melhorar funções digestivas, excretoras, fortalecimento da coluna e abertura peitoral.

5) Postura do equilíbrio

Retendo o ar e mantendo os pulmões cheios, você deve agora esticar a perna direita, tirando seu joelho direito do chão.

Já a perna esquerda, antes flexionada, faz o mesmo movimento da direita. Desta forma, você chega a postura do equilíbrio: o corpo em linha reta, ambas as pernas esticadas para trás, mãos plantadas no chão e braços esticados.

E assim você consegue um relaxamento para sua coluna vertebral.

6) Postura da saudação com oito membros

Ao exalar, você levará seus joelhos, peito e queixo ao chão, formando a postura da saudação com oito membros.

Desta forma, você permite um profundo relaxamento dos músculos posteriores.

7) Postura da cobra

Inalando, você deve manter todo o seu corpo junto do chão, exceto cabeça e peito. 

Você deve elevar ambos, apoiando as mãos no chão, semi-flexionando os braços e formando a postura da cobra.

8) Postura do cachorro olhando para baixo

Agora você deve exalar e elevar seu corpo.

Com as mãos firmes sobre o chão, você eleva seu quadril, consequentemente, esticando também as pernas, e os calcanhares também devem se manter plantados no chão.

Esta é a postura do cachorro olhando para baixo e se assemelha a um triângulo. Nela você também deve manter a coluna reta e a cabeça alinhada aos braços.

Os próximos passos remontam a sequência inicial desta série, mas sua execução acontece de outra forma.

Você realizará do primeiro ao quarto asana na ordem inversa, ou seja, do quarto passo, para o terceiro e assim até chegar ao primeiro. 

Além disso, essa parte enfatiza o equilíbrio, trabalhando o lado oposto ao utilizado até então. 

9) Postura do corredor (outra perna)

Por isso, você, inalando, volta para a postura do corredor.

Mas dessa vez, a perna que fica esticada para trás é a esquerda.

O pé direito fica entre suas mãos, que novamente devem se apoiar no chão.

10) Posição da cegonha

Visando voltar até a postura inicial, você deve exalar, alinhando o pé direito ao esquerdo, e esticar ambas as pernas.

O corpo deve novamente ser inclinado para frente até que você consiga segurar os tornozelos e manter o peito junto das pernas, na postura da cegonha.

11) Postura das mãos estendidas

Inalando, agora você eleva corpo e braços para cima, novamente na postura das mãos estendidas.

12) Postura da prece

E, por fim, você fecha a sequência com a postura da prece, exalando o ar e unindo as mãos em frente ao seu corpo.

E então você pode repetir a série.


“Não existem contraindicações para a da saudação ao Sol, mas é importante ter o acompanhamento de um professor devidamente capacitado, como em toda prática de exercícios físicos, para garantir que a prática seja realizada de maneira correta e para que, se necessário, adaptações sejam feitas de acordo com a individualidade do aluno,”

finaliza a instrutora Nina Tassi.

Pronta para tentar sua Saudação ao sol?

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Aulas grátis de yoga: onde encontrar?

Manter corpo e mente ativos nem sempre requer gastos, e as aulas grátis de yoga podem ser uma ótima opção para você que busca harmonia e movimento! Aqui, vamos dar dicas de algumas plataformas onde você pode encontrar aulas de yoga grátis.


Engana-se quem acha que yoga é para quem esbanja dinheiro.

Primeiro porque a prática incentiva justamente o desapego material.

Segundo, porque cresce não apenas a demanda, mas também a oferta de aulas grátis de yoga. As opções são muitas: vão desde aulas locais e comunitárias, até vídeo aulas disponíveis online.

E é pensando nesta segunda possibilidade que resolvemos ajudar os iniciantes na prática a encontrar uma forma acessível de alcançar uma vida de mais harmonia e saúde.

E, para isso, é importante que você conheça as plataformas que disponibilizam aulas grátis de yoga, como funcionam e seus benefícios.

Então, na semana do 21 de junho, que comemoramos o Dia do Yoga, trazemos um apanhado de canais e aplicativos online para você praticar sem precisar gastar nada!

Além disso, a data comemorativa reserva também uma novidade especial para os clientes da Arimo: a partir do dia 21, você poderá ter acesso a um curso gratuito de yoga para iniciantes, ministrado por nossa parceira e instrutora Nina Tassi.

Interessou?

Segue com a gente neste texto e te daremos mais detalhes não só sobre o que vem por aí, mas também sobre o que já há de disponível!

Neste artigo você encontra informações sobre as seguintes plataformas:

  • Aulas grátis de yoga no Youtube
  • Aulas grátis de yoga no Instagram
  • Aulas grátis de yoga por aplicativos
  • Aulas grátis de yoga com o curso da Arimo

Pega seu tapete, seu celular e vem com a gente!

Aulas grátis de yoga no Youtube

Quando falamos de conteúdo em vídeo gratuito e acessível, provavelmente o Youtube é a plataforma que melhor atende às expectativas.

Basta buscar uma palavra chave, para se ver diante de uma infinidade de opções.

Para aprender e praticar o yoga não é diferente.

Você pode pesquisar por nível de conhecimento na prática, por asanas e pranayamas específicos e até pelo estilo da sua preferência. Dificilmente a plataforma te deixará na mão.

Não importa qual seja a sua pesquisa, o Youtube terá uma vídeo aula que se encaixa na sua demanda.

Canal Pri Leite Yoga

Alguns canais já são até tradicionais, como o da professora Pri Leite, que reúne mais de 1 milhão de inscritos.

Por lá, a instrutora contempla uma diversa gama de práticas, indo de aulas mais suaves até as mais intensas, como as de Power Yoga.

Além disso, seu canal também conta com séries de aulas voltadas para fins e públicos específicos — yoga para gestantes, pessoas 60+, yoga para autocuidado, depressão, e outros.

Vale muito a pena conferir o trabalho e praticar com a ajuda de Pri Leite!

Canal Carlo Guaragna

Para quem busca algo em tempo real, outra opção no youtube é o canal Carlo Guaragna Yoga, que transmite aulas ao vivo, de segunda a quinta, às 19h30.

E se você perder Por lá, o instrutor não apenas instrui a prática, como também aprofunda os conhecimentos teóricos em vídeos mais longos. 

O canal também conta com uma grande variedade de séries, diferentes tipos de práticas e um foco especial em importantes aspectos do yoga: a meditação e a respiração.

Além disso, semanalmente é liberada uma nova prática de meditação guiada por lá.

Canal Yoga na Maré

Outra iniciativa bem legal que você pode encontrar o Youtube é o Yoga na Maré.

O canal tem uma atualização média de, pelo menos, um vídeo por semana, e conta com aulões ao vivo.

O mais interessante do projeto, é que ele vai além das telas e do online.

Seu objetivo principal é tornar acessível uma saúde física e mental de qualidade para moradores do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. E, durante a pandemia, este projeto passou a se estender a qualquer pessoa que tenha acesso ao Youtube. 

Outros canais interessantes para você experimentar são: Yoga para você, Fernanda Yoga, Yoga Mudra e Yoga em casa

Aulas grátis de yoga no Instagram

Para quem é mais ligado na rede social de fotos — o Instagram — ou busca aprender a prática com demonstrações mais rápidas, também não faltam opções.

Até mesmo os canais citados anteriormente desenvolvem conteúdos exclusivos para o Insta, onde normalmente os vídeos são mais curtos e objetivos.

Por isso também, os materiais publicados no Insta muitas vezes podem servir mais como uma introdução rápida — e que requer aprofundamento para uma prática segura.

Além disso, o conteúdo da rede social também pode funcionar como um apoio, quando você já tem conhecimento sobre a prática. 

Como é uma rede social de fotos e vídeos, a pesquisa e o estudo através do Instagram pode ser uma grande ajuda para praticantes de qualquer nível.

Isso porque, através do uso de hashtags, por exemplo, a plataforma permite que você tenha acesso a diversos conteúdos, de diferentes criadores.

Desta forma, você pode ver como cada pessoa executa um mesmo asana, pode aprender sequências diferentes, e ainda se inspirar com os mais diversos praticantes.

Interessou? Seguem algumas sugestões de contas sobre yoga para você seguir no Instagram:

Nina Tassi | Ale Toledo | Yoga Marginal | Yoga para Todes Brasil | Ana Ribeiro 

Aulas grátis de yoga por aplicativos

As opções de plataformas para acessar aulas grátis de yoga são muitas.

E quando se trata de aplicativos não é diferente.

Basta pesquisar “yoga” na loja de aplicações do seu dispositivo, que você se vê diante de uma lista extensa — que vai desde apps até jogos.

Com essa diversidade, fica até difícil saber qual é a opção ideal para você, né? Mas podemos te ajudar com algumas sugestões e dicas. 

Primeiramente, é importante estar atento para quais aplicativos oferecem aulas, de fato, gratuitas. Isso porque muitos serviços só são grátis durante o período de teste.

Para poupar tempo, vale dar uma olhada na seção de comentários sobre o app, onde os usuários costumam relatar e avaliar suas experiências.

Ler a seção “sobre este app” dos aplicativos também ajuda a focar em um que funcione melhor para você. Ali, os desenvolvedores geralmente resumem os recursos oferecidos pelo app, incluindo informações como modalidades e exercícios contemplados e sistema para acompanhamento de evolução.

Outra dica interessante é sobre o idioma desses aplicativos. Caso você se sinta confortável também com aulas em inglês, sua gama de opções fica ainda mais ampla, já que são muitos os aplicativos neste idioma.

Mas, se apenas o português funciona para você, é importante ter atenção: nem todos os apps apresentam essa opção.

Ioga – Posturas e Aulas

Entre as opções acessíveis — gratuitas e em português — o aplicativo Ioga – Posturas e Aulas é um pacote completo.

Como a maioria das aplicações, em seu primeiro acesso, você deve configurar seu perfil.

Quando você disponibiliza essas informações para o aplicativo, você informa quem é e o que busca. E a partir disso, o sistema consegue oferecer um plano de exercícios que pode melhor te atender, e cumprir seu objetivo com a prática.

Um bônus do Ioga – Posturas e Aulas é que as demonstrações dos asanas é bem detalhada. As posturas são descritas passo a passo, retratadas por imagens, e contam ainda com demonstrações por vídeos.

É importante alertar que, para algumas funções, como as aulas, é necessário estar conectado à internet. E para acessar os vídeos também é preciso estar online, já que, para reproduzi-los, o aplicativo tem de fazer o download deles.

Hatha yoga para iniciantes – Daily asanas de videos

Com o Hatha yoga para iniciantes – Daily asanas de videos, você passará pelo mesmo processo de configuração inicial, mas com fatores diferentes.

O aplicativo te oferece planos de treinos que diferem em seus objetivos — para iniciantes, corpo flexível, força corporal, aquecimento, alongamento, foco nas costas e na

Outra opção interessante deste app é que você pode criar um programa próprio e personalizado!

Diferente do aplicativo anterior, no entanto, as demonstrações de posturas do app Hatha yoga para iniciantes têm foco na comunicação via áudios e descrições.

Aulas grátis de yoga com o curso da Arimo

Em mais um passo para te ajudar a encontrar o estilo de vida que você busca e merece, a Arimo desenvolveu um novo projeto.

Agora, ao adquirir qualquer item da loja, você ganha acesso ao Curso de Yoga Arimo: um conjunto de aulas teórico-práticas de introdução à prática yogui, ministrado pela instrutora Nina Tassi.

No total, serão dez vídeo aulas, de 20 minutos cada, que serão lançadas semanalmente.

E o mais legal é que a primeira aula será gratuita e liberada para todos, independente de ser ou não cliente da Arimo.

Quem ainda não têm produtos da marca, por exemplo, pode fazer um teste, assistindo a primeira aula e, então, adquirir um tapete de yoga, para já mergulhar nos conhecimentos que o curso oferece.

E por falar em conhecimento, este é um ponto importante a ressaltar sobre o projeto.

Além de ensinar asanas e pranayamas, e introduzir os alunos a diferentes estilos da prática, as aulas também visam os saberes que constroem o yoga. Por isso, o curso conta ainda com material de leitura para os alunos.

Junto das vídeo aulas, você ganha acesso a breves textos temáticos sobre cada aula com uma lista dos asanas (em sânscrito e português) realizados no vídeo.

Você pode estar se perguntando o que diferencia este curso das demais opções já citadas.

E sobre isso podemos ressaltar três pontos!

Diferenciais do curso

  1. O curso da Arimo é pensado para ser uma opção acessível para todos os corpos. Então aquele sentimento de exclusão que algumas pessoas podem sentir, ao iniciar na prática, passa longe das vídeo aulas.
  2. Além disso, a linearidade do curso também é um ponto forte. As aulas são introdutórias, mas os assuntos não são dispersos — cada aula se relaciona com a anterior, facilitando uma compreensão total dos conteúdos.
  3. O terceiro ponto é especialmente importante: a garantia de uma prática assegurada por uma profissional qualificada. 

Segundo a própria instrutora Nina Tassi, não se trata apenas da segurança do praticante — que pode acabar se lesionando, sem o auxílio de um profissional. 

“Para que eu entenda o contexto, e aproveite 100% da prática, é importante eu estar com alguém que tem conhecimento, e que está constantemente estudando o tema. É algo que precisa ser feito com responsabilidade, mas existem várias outras facetas também que merecem atenção: a meditação, as práticas dos pranayamas, a recitação de mantras, os mudras, a história do yoga.”

Curso de Yoga para iniciantes da Arimo: as aulas

Como o curso tem um caráter introdutório sobre o yoga, as dez aulas são estruturadas justamente para apresentar noções básicas da prática para os alunos. 

Na primeira aula, por exemplo, você terá uma visão geral sobre a prática.

A intenção é sanar as dúvidas e tabus que cercam o yoga, e apresentar uma primeira sequência de posturas para iniciantes. 

A segunda aula, por sua vez, traz um papo sobre os exercícios respiratórios que compõem a prática de yoga, e, claro, o aprendizado de um deles.

Já na terceira semana de curso, você entenderá um pouco mais sobre a importância da meditação no yoga, incluindo uma prática orientada pela instrutora.

O curso inclui ainda os seguintes temas:

  • Estilos de Yoga
  • Existe um Yoga certo? 
  • Consequências e objetivos do Yoga
  • Hatha Yoga
  • Ashtanga Vinyasa Yoga
  • O que são e para que servem os asanas?
  • Mudras
  • Meu corpo é minha casa

Apesar do foco no módulo introdutório, o curso te guia por uma evolução natural dentro do yoga.

A cada semana você aprenderá uma sequência de asanas, indo das posturas iniciantes até as intermediárias em dez aulas.

Você encontra a primeira aula nesse link!


O yoga e seus benefícios te aguardam, e a melhor parte disso é que você não precisa sair de casa e nem gastar dinheiro para dar o passo inicial de encontro à prática.

De quebra, você ainda ganha mais um dia para comemorar: neste 21 de junho, Dia do Yoga, pegue seu tapete, respire fundo e viva o momento presente e a harmonia que você merece.

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Dicas para dia dos namorados: exercícios para fazer com quem você ama

Ter a companhia da pessoa amada durante o momento da atividade física pode ser um ótimo incentivo. Quer aderir? Trazemos dicas para vocês!


Às vezes tudo o que você precisa para iniciar ou manter uma rotina de exercícios é uma companhia. E não se trata apenas de ter uma pessoa para te apoiar.

Em entrevista à BBC, a psicanalista Alejandra Menassa explicou que a sensação de bem estar, criada pela liberação de endorfina, pode ser potencializada, quando compartilhada com alguém próximo.

Isso porque a afetividade entre ambos os praticantes torna a atividade mais agradável. 

Além disso, dividir uma rotina de exercícios físicos com alguém que você ama também é uma ótima forma de se conectar com o outro.

Até porque, em uma sociedade cada vez mais intensa em termos de ritmo de vida, o tempo de qualidade dedicado a alguém especial se torna ainda mais escasso.

E se tantos casais, familiares e amigos dividem hobbies e interesses, por que não compartilhar a prática de uma atividade física?

Inicialmente, para algumas pessoas, a ideia pode não parecer muito interessante e atrativa, mas vamos te ajudar a enxergar de outra forma.

Separamos aqui algumas dicas bem legais sobre exercícios perfeitos para fazer com quem se ama!

Por aqui você encontrará dicas sobre:

  • Acroyoga
  • Artes marciais
  • Treino funcional
  • Pilates
  • Caminhada e corrida
  • Danças

Então chama aquela pessoa que é sua companheira de vida, a melhor amiga, seu pet ou quem mais você quiser ao seu lado nessa jornada.

Dicas para o dia dos namorados: Acroyoga

Para quem busca uma atividade mais serena para dividir com a pessoa amada, o yoga pode ser uma ótima opção.

E esta prática, que contempla uma grande variedade de modalidades, conta com um tipo de atividade voltada especificamente para a execução em conjunto: o Acroyoga.

Se você já viu fotos de casais, em que um está sustentando o outro em poses acrobáticas, já tem alguma noção do que se trata a prática.

Por definição, como o próprio nome diz, o acroyoga combina acrobacias e yoga.

As poses originadas a partir dessa combinação geralmente são realizadas em duplas, e sempre uma das pessoas estará suspensa pela outra.

Nas redes sociais, as fotos que retratam a prática de acroyoga geram bastante admiração e curiosidade. Mas a atividade vai muito além das aparências.

Através dela, você não só mantém seu corpo ativo, como também exercita, por exemplo, a confiança em seu parceiro ou sua parceira. Afinal, é preciso confiar na habilidade da sua dupla, e ter certeza de que ela, assim como você, conseguirá exercer bem a própria função e evitar lesões.

Outro aspecto interessante do Acroyoga é a conexão que permite entre os praticantes.

Além de confiar em quem executa as poses com você, ao longo da rotina de exercícios, você e sua dupla definitivamente desenvolverão uma relação mais próxima e até mesmo uma sintonia mais acentuada.

Por contar com essas especificações, o Acroyoga se difere completamente das modalidades mais tradicionais do yoga, que visam um desenvolvimento individual.

Com o acroyoga, o foco é em evoluir em conjunto, dividindo a caminhada para uma vida de mais equilíbrio e harmonia.

Como começar no Acroyoga?

Mas é importante lembrar também que, apesar de se tratar de uma atividade super interessante, é preciso cuidado antes de chamar sua dupla e começar as acrobacias.

O ideal é que você consulte um médico antes, para averiguar a condição de suas articulações e a saúde da sua coluna, por exemplo.

Só então, é interessante buscar a instrução de um profissional da prática para desenvolver uma rotina personalizada para vocês.

Também vale ressaltar a importância de um profissional devidamente capacitado para a instrução do casal ou da dupla.

Isso porque, como em qualquer outra atividade, o instrutor será responsável pela segurança da atividade. E como se trata de um exercício que envolve acrobacias, a segurança é um fator ainda mais importante para as pessoas envolvidas.

Dicas para o dia dos namorados: Artes marciais

Assim como o yoga, as artes marciais contemplam uma gama extensa e variada de atividades físicas.

E a companhia da pessoa amada no momento desse exercício pode ser um ótimo incentivo.

A ideia de praticar uma luta com um parceiro ou uma parceira, pode parecer estranha inicialmente, mas é bom lembrar que o objetivo da prática não é machucar o outro.

Na verdade, esse tipo de treino visa a defesa pessoal e a defesa através do ataque, e não lesionar sua dupla.

E a partir do momento em que se entende isso, também compreendemos como a confiança pode ser explorada dentro da prática.

Da mesma forma como o Acroyoga exige que um praticante encontre confiança na outra pessoa, as artes marciais também envolvem o mesmo fator.

Compartilhar dessa mesma atividade também pode promover uma maior proximidade para você e sua dupla, parceiro ou parceira.

Além de dedicarem o tempo de vocês ao mesmo objetivo, vocês estarão aprendendo técnicas e aprimorando habilidades: tudo isso lado a lado.

Vale considerar ainda o papel do incentivo de uma pessoa amada durante momentos de desafios.

Essa conexão de apoio certamente te dará mais segurança para progredir dentro de qualquer que seja a arte marcial escolhida para praticar.

Outro ponto importante a se levar em consideração é em relação às mulheres dentro desse tipo de esporte.

A partir do momento em que você, que se relaciona com uma mulher,  passa a praticar com ela, você também mostra apoio à presença dela dentro de ambientes que, muitas vezes, são dominados por homens.

O apoio se estende ainda à independência e segurança da mulher.

Apesar de treinarem juntos, a prática de artes marciais pode dar mais autonomia à sua companheira na hora de se defender.

Dicas para o dia dos namorados: Treino funcional

Para quem busca dinamismo e uma opção divertida de atividade física, o treino funcional pode não ser a primeira alternativa que vem à mente.

Mas o exercício pode ganhar exatamente essas características quando trabalhado em casal e/ou dupla.

Isso porque, segundo relato do educador físico João Paulo Manechini ao portal Go Outside, a presença de uma outra pessoa pode tornar a atividade mais estimulante.

Mas é preciso ter atenção para que toda a animação e diversão do exercício compartilhado não tire seu foco do objetivo real da atividade.

Mesmo ao lado de quem amamos, em meio a conversas e uma competição saudável, a disciplina é indispensável.

E isso não apenas pensando em alcançar resultados, mas também porque a dispersão pode causar acidentes e até mesmo eventuais lesões.

No caso do treino funcional, as opções de exercícios para executar em dupla são muitas, o que proporciona ainda maior variedade para sua prática.

Você pode investir em diferentes séries a cada dia. O vídeo abaixo, por exemplo, mostra uma sequência bem simples que inclui modalidades de exercícios amplamente conhecidos, como abdominal, agachamento e prancha.

Além dos exercícios e da companhia, vale ainda colocar aquela música que você e sua dupla curtem, para tornar o momento da atividade ainda mais divertido e produtivo.

Dicas para o dia dos namorados: Pilates

Apesar de ser frequentemente considerado um exercício individual, com foco no relaxamento e desenvolvimento pessoal, o Pilates também é uma opção interessante para duplas.

E quando falamos da companhia para esta atividade, não é apenas sobre a presença de um instrutor ou uma instrutora, mas sim de alguém para realizar os exercícios com você.

Mas isso também não dispensa a presença e auxílio de um profissional capacitado para orientar a dupla.

Na aula de pilates acima, por exemplo, você consegue ver como é possível adequar a atividade para usar apenas o peso do próprio corpo, e com o auxílio de outra pessoa.

Isso faz com que o exercício se torne mais acessível, já que dispensa acessórios.

E como a própria aula incentiva, permite também que seja uma boa opção para manter a atividade em casa.

Diferente do treino funcional, o mais indicado é que a prática seja realizada em silêncio — o que pode ser um grande desafio para alguns casais e duplas.

Mas o desafio também pode se traduzir em uma maior conexão entre os praticantes, assim como em uma melhor concentração sobre seus movimentos, a sintonia do exercício, e o relaxamento que este proporciona.

A execução do Pilates em dupla, porém, se assemelha às outras atividades já citadas aqui no texto quando diz respeito ao desenvolvimento de seus praticantes.

Isso porque, quando trabalhamos bem junto com outra pessoa, o desempenho é potencializado, trazendo resultados mais rápidos.

Dicas para o dia dos namorados: Caminhadas e corridas

A caminhada e a corrida definitivamente estão na lista de exercícios mais tradicionais.

E talvez por isso, sua prática em dupla não seja novidade para ninguém.

Na verdade, os dois exercícios são bem conhecidos por suas qualidades comunitárias, ou seja, que inclui duas ou mais pessoas.

No caso da caminhada, existe sempre a possibilidade de se tornar um exercício menos massivo.

Afinal, ao lado de alguém que você gosta, você pode caminhar até mesmo enquanto joga um pouco de conversa fora — além de proporcionar os benefícios citados anteriormente em outras atividades, como o dinamismo.

O ideal, para trabalhar em conjunto durante caminhadas e corridas, é estar em sintonia. E para isso, o diálogo entre as pessoas envolvidas também ganha importância, já que ambas podem conversar e entrar em um acordo sobre o ritmo que manterão durante o exercício.

Mas novamente, é importante não se dispersar do objetivo da atividade.

Quando você conversa com alguém enquanto caminha ou corre, por exemplo, você pode não ter uma dedicação 100% durante a atividade, o que pode prejudicar sua evolução. 

Uma dica é deixar esse diálogo, e até mesmo outras conversas, para um momento indispensável para ambas as atividades: a hora do alongamento.

Dicas para o dia dos namorados: Danças

Enquanto estamos em quarentena, sair para dançar com quem gostamos ainda não é uma possibilidade.

Mas você pode saciar essa vontade com uma sessão de dança em casa. E além de se divertir, você pode também se exercitar através disso.

O que não falta são opções de danças como atividades físicas que podem embalar não apenas o seu dia dos namorados, como também o cotidiano conjunto.

E a escolha do tipo de dança vai da preferência pessoal de cada casal e/ou dupla.

Aqui no blog, inclusive já abordamos diferentes modalidades.

E deixamos a dica, se você quer tentar algo diferente, para sair um pouco da rotina, vale experimentar o Yoga Dance. A prática ressalta a união natural de ambas as atividades e propõe meditação e renovação de energia de uma forma bem divertida.


Para concluir…

Com essas dicas, já dá pra montar toda uma programação temática para passar mais um tempinho com quem amamos, certo?

Praticar exercícios juntos é dividir tempo de qualidade e ainda descobrir novas formas de desenvolvimento com quem queremos que evolua ao nosso lado.

E lembre-se: a evolução em conjunto é sempre especial e compensadora.


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Saiba a importância da união entre yoga e ecologia

Neste dia 5 de junho, comemoramos o dia do meio ambiente. Mas a união entre yoga e ecologia é eficaz e compensadora todos os dias. Saiba o por quê!


Você já parou para refletir sobre a união entre yoga e ecologia? As duas mentalidades podem parecer, inicialmente, parte de dois assuntos completamente diferentes.

São campos de conhecimentos que não apresentam um vínculo tão óbvio, para muitas pessoas. Mas a verdade é que: o cuidado com o meio ambiente é parte inerente dos valores do yoga.

Ainda parece difícil de enxergar essa relação? Então vamos te ajudar a entender melhor.

O yoga, por definição, tem como objetivo equilibrar corpo, mente e espírito.

E, para isso, uma série de valores orientam a prática, incluindo a não-violência, ou seja, aquilo que causa sofrimento ao outro.

Aqui no blog já até falamos sobre um aspecto específico deste valor: a alimentação. Neste caso, abordamos a não-violência com animais, contemplando a relação entre yoga e dietas não-carnívoras — que também impactam de forma positiva o meio ambiente.

Mas existe ainda uma grande diversidade de hábitos ecologicamente amigáveis que podem formar o estilo de vida yogi.

Vale lembrar também, que nem todas as pessoas poderão integrar, logo de primeira, todos esses costumes em suas vidas.

É importante primeiro compreender a importância da união entre yoga e ecologia, para então observar o que é acessível para seu estilo de vida.

Só então você terá conhecimento e domínio suficiente para adequar seu dia a dia àquilo que é melhor para você, como parte deste meio ambiente que tentamos proteger.

Além de uma lição importante para este Dia do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, este é um aprendizado para todos os dias. E a seguir, você encontra os seguintes tópicos:

  • O que preciso saber para praticar a união entre yoga e ecologia?
  • Mudanças de hábitos são bem vindas
  • Produtos ecológicos: quais materiais priorizar?
  • União entre yoga e ecologia é com a Arimo

Confira abaixo!

O que preciso saber para praticar a união entre yoga e ecologia?

Como falado anteriormente, a união entre yoga e ecologia contempla uma gama diversa de aspectos das nossas vidas diárias.

Você pode aderir a uma nova dieta, procurar formas de transportes menos agressivas ao meio ambiente, e priorizar a utilização de produtos recicláveis, por exemplo.

Mas, inicialmente, muitas pessoas podem questionar a relação de todos esses hábitos com o yoga. E aí é imprescindível a compreensão de que o yoga não é apenas a prática, os asanas e pranayamas.

Na verdade, a atividade física é apenas um momento de maior concentração da sua energia para os saberes do yogis. Porque o objetivo do yoga, em si, é que seus conhecimentos formem um estilo de vida harmonioso e saudável.

A partir do momento em que você entende verdadeiramente a amplitude do yoga, verá que não é tão estranho, e que alguns costumes ecológicos têm tudo a ver com a prática.

Mas que costumes são esses?

Mudanças de hábitos são bem vindas

Alimentação consciente

As dietas não-carnívoras, como vegetariana e vegana, podem ser a primeira coisa que vem à nossa mente quando pensamos em alimentação não-violenta.

E de fato, essas são soluções muito interessantes para quem busca priorizar uma alimentação menos agressiva ao meio ambiente.

Mas definitivamente, essas dietas não são as únicas.

Vale ainda diminuir o consumo de carnes e evitar alimentos industrializados. Segundo o especialista Tales Nunes, é importante ainda priorizar alimentos frescos e que você consiga monitorar a origem, consumindo assim alimentos de qualidade e fugindo de agrotóxicos.

Transportes ecologicamente amigáveis

O transporte menos agressivo ao meio ambiente também pode ser praticado de diferentes formas.

Vale investir em uma bicicleta, para percorrer distâncias mais curtas, e  priorizar o transporte público, diminuindo a emissão de poluentes por pessoa.

Ainda nessa lógica, é possível pensar em esquemas de carona, algo que se tornou mais acessível hoje em dia através de aplicativos voltados para a aprimoração da mobilidade urbana.

Consumo consciente

Somando a não-violência ao desapego — outro valor incentivado pelo yoga —, chegamos a outro ítem importante da lista: o consumo consciente.

Isso porque a partir dos dois fatores, você pode entender o que é realmente necessário para você e adquirir itens que não ferem seus valores.

Um exemplo disso é a prática da moda consciente, que incentiva compras em brechós e de origem não-exploratória.

A economia de água e energia também podem e devem ser incluídas no consumo consciente.

Além disso, contam também os materiais utilizados para a fabricação dos seus arredores. É importante priorizar produtos ecologicamente amigáveis, mas nos aprofundaremos nessa questão a partir do próximo tópico.

Produtos ecológicos: quais materiais priorizar?

Você já pensou na procedência da madeira dos móveis na sua casa?

Ou na quantidade de embalagens plásticas não-reutilizáveis que você adquire?

Até mesmo na escolha de seus acessórios de yoga, é possível priorizar materiais que não agridem o meio ambiente.

E se você não tem conhecimento sobre quais materiais são esses, tudo bem. Estamos aqui para ajudar nisso também!

1. Plásticos recicláveis

Presente em basicamente todos os nossos ambientes, os produtos feitos de plásticos não são exatamente ideais, considerando seu prejuízo ambiental.

Mas os plásticos recicláveis podem atenuar os danos.

Segundo a empresa Propeq, entram para essa lista: as garrafas PET, plásticos filmes — presentes em sacolas de supermercado, por exemplo —, e o plástico rígido, que compõe embalagens de produtos de limpeza e potes de alimentos.

2. Bioplásticos

Outra opção para os produtos de plásticos são aqueles que são produzidos a partir do chamado bioplástico.

Este tipo de material pode ser caracterizado de duas maneiras.

A primeira é quando ele é derivado de alguma fonte renovável de matéria-prima, como o milho, a cana de açúcar, e outras fontes de origem vegetal.

A segunda definição do bioplástico diz respeito a sua decomposição: quando a degradação do produto ocorre de forma natural e não afeta negativamente o meio ambiente.

Produtos feitos de plásticos PLA (ácido polilático), PHA (polihidroxialcanoatos), PHB (poli-hidroxibutirato) são o conjunto de ambas as definições de bioplásticos.

Esses materiais têm origem em fontes renováveis, além de serem também biodegradáveis. Então vale ficar de olho nas especificações técnicas dos produtos e priorizar aqueles feitos a partir dos materiais citados acima.

3. TPE (Elastômero termoplástico)

Essa espécie de borracha sintética já até apareceu aqui no blog, isso porque, é o material utilizado para os tapetes de yoga da Arimo, como o Arimo Balance.

O TPE (elastômero termoplástico) combina propriedades de borracha e elástico, é biodegradável, reciclável e livre de toxinas.

4. Cortiça

Este é outro material recorrente no blog da Arimo, por estar presente na composição de diversos dos nossos produtos.

A cortiça aparece em blocos, tapetes, rolos… Mas daremos uma atenção maior a esses produtos específicos a seguir.

Aqui, queremos garantir que você entenda o motivo da cortiça se enquadrar em um material a se priorizar no seu dia a dia.

Para quem conhece a origem da cortiça, pode parecer estranho que ela apareça nesta lista. Isso porque sua matéria-prima é extraída de uma árvore: o Sobreiro.

Mas vale lembrar que o Sobreiro tem forte poder de regeneração. Desta forma, a árvore não morre durante o processo de extração de sua casca. Mas é importante que seja respeitado o tempo ideal entre cada extração.

A produção deste tipo de revestimento também emite taxas reduzidas de CO2, fortalecendo sua qualidade ecologicamente amigável.

União entre yoga e ecologia é com a Arimo

Como falado anteriormente, alguns desses materiais não só são temas recorrentes em nossos textos como também são presenças garantidas em nossos produtos.

A Arimo entende a importância de um compromisso com materiais ecológicos e isso transparece nos produtos da marca.

Dessa forma, a Arimo possibilita também que mais pessoas tenham acesso a uma vida melhor equilibrada com o meio ambiente. E mais: ajuda seus clientes a praticar a união entre yoga e ecologia.

Caso você queira conhecer um pouco mais sobre os produtos ecológicos da Arimo, vale dar uma conferida na Linha Eco.

Pensando no momento presente, mas também no futuro, esta linha conta com 50 ofertas no site.

Lá você encontra tapetes de cortiça e TPE de variadas cores, blocos, rolo e roda de yoga também de cortiça.

A linha inclui ainda uma variedade de garrafas térmicas.

Isso porque, ao adquirir uma dessas, você pode poupar a utilização de mais de 300 garrafinhas de água a cada ano. Vantagem para você e para o meio ambiente!

Mas as opções de cortiça não são as únicas ecológicas dentro da loja da Arimo.

Lá você também encontra os produtos de TPE. Lembra que falamos dessa borracha sintética mais acima? Este material está presente na linha Arimo Balance Tapete de Yoga TPE.

Nossa evolução reside da união entre yoga e ecologia

Vale lembrar que a união entre yoga e ecologia deve ser um fio condutor não apenas na sua escolha de acessórios para a própria prática de yoga e outras atividades.

A intenção deste texto é ressaltar a importância de ter os valores do yoga em comunhão com o meio ambiente sempre, sendo prioridade dentro do seu consumo — de acordo com suas condições financeiras — e estilo de vida.

Definitivamente é importante viver o momento presente, como propõe o yoga.

Mas mais do que isso, é preciso buscar sempre evoluir e incentivar a evolução daqueles que estão à sua volta.

E o processo evolução de um ser, não deve significar prejuízo do processo alheio. Até porque podemos progredir dentro de um meio ambiente saudável. Então, por que fazer o contrário?

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O que é o Ashtanga Yoga?

Conhecido por seu dinamismo, o Ashtanga Yoga vem ganhando o público. E neste post te explicamos um pouco mais sobre o motivo desta popularidade.


Engana-se quem acha que, para encontrar o equilíbrio proposto pelo yoga, é necessário imergir em uma prática estática e não muito dinâmica.

E o Ashtanga Yoga está aqui para provar isto.

A modalidade é conhecida justamente por seu dinamismo, atrelado à proposta de uma prática mais movimentada.

E é bom ressaltar que isso não significa que a prática tem menos foco no momento presente, ou que seus movimentos podem tornar a mente mais dispersa — algo que o yoga busca combater —. Na verdade, o Ashtanga Yoga apenas trabalha tudo isso de uma maneira diferente.

E aqui neste post te mostraremos quais diferenças são essas e como a modalidade funciona.

A seguir, você encontra os seguintes tópicos:

  • O que é o Ashtanga Yoga e o que difere a prática das demais?
  • O que é Ashtanga Yoga: o tristana
  • As séries que compõem o Ashtanga Yoga
  • É verdade que o Ashtanga Yoga é mais difícil do que outras modalidades?
  • Ashtanga Yoga na prática: o protagonismo do praticante
  • Ashtanga Yoga na prática: a importância da orientação qualificada
  • Dicas para praticar Ashtanga Yoga

Vamos lá?

O que é o Ashtanga Yoga e o que difere a prática das demais?

O Ashtanga Yoga, também conhecido como Ashtanga Vinyasa Yoga, é uma modalidade que trabalha, no total, seis diferentes séries fixas de posturas (asanas).

Este tipo de yoga é caracterizado especialmente por sua qualidade energética e por sua interligação entre os asanas.

Isso porque, as poses não são executadas de forma estática e isoladas. As posturas, no Ashtanga Yoga, são integradas através de movimentos de transição.

O termo “Vinyasa”, que ajuda a intitular a prática, diz respeito justamente a esses movimentos entre uma postura e outra, e a sincronização deles com a sua respiração.

Essas características são os principais pontos de diferenciação entre o Ashtanga Yoga e as demais práticas.

Por exemplo, enquanto o Yoga Restaurativo, foca em uma permanência mais longa e estática de um asana, o Ashtanga Yoga visa uma permanência breve em cada postura e a transição entre um asana e o outro, por meio da execução de um movimento sincronizado com a respiração.

O Ashtanga Yoga também pode ser facilmente diferenciado do Iyengar yoga, e até mesmo do Hatha Yoga.

No caso da modalidade Iyengar, a diferença é que esta prática propõe uma execução mais lenta das posturas.

Já no caso do Hatha Yoga, a relação é um pouco mais difusa. Isso porque, o Ashtanga Yoga integra ensinamentos do Hatha em sua prática, e a diferença está na execução em si. Diferente do Ashtanga, o Hatha Yoga trabalha os asanas com intervalos entre uma postura e outra.

As nomenclaturas semelhantes podem causar confusão, mas Vinyasa Yoga e Ashtanga Vinyasa Yoga não são as mesmas modalidades.

O Vinyasa Yoga até se assemelha ao Ashtanga em termos de fluidez de movimentos, mas a execução dos asanas não segue uma sequência fixa.

Uma vez que você compreende essas divergências entre as práticas, certamente fica mais fácil de entender seu funcionamento.

Mas, a seguir, detalhamos para você quais são realmente os elementos que definem o que é Ashtanga Yoga.

O que é Ashtanga Yoga: o tristana

Antes de mais nada, o Ashtanga Yoga compreende o conceito de tristana.

Isto é, um trio de aspectos definidores da prática.

Sabe a respiração sincronizada com os movimentos de transição?

Esta é a base do Ashtanga Yoga, que trabalha uma forma de respiração específica: a respiração Ujjayi, também conhecida como respiração vitoriosa.

Nesta modalidade, você realiza tanto a inspiração quanto a expiração pelo nariz.

Desta forma, você consegue fazer com que o ar passe pela glote, reproduzindo um som que os praticantes de Ashtanga definem como semelhante ao som do mar.

Este tipo de respiração revela ainda um outro aspecto importante do Ashtanga Yoga: os Bandhas. Estes são bloqueios corporais que impedem a dispersão da energia e a conduzem para pontos específicos, como garganta e baixo ventre.

Como já falamos, as posturas e sua forma de execução também definem o Ashtanga Yoga, e estas são a segunda parte da tristana.

Falaremos mais sobre as posturas e sequências no próximo tópico. Mas antes é importante abordar também o terceiro aspecto da tristana: o chamado Drsti.

O Drishti contempla o foco do olhar durante a prática de Ashtanga Yoga.

Com a dinâmica da modalidade, o foco poderia ser um problema para seus praticantes, mas o Drishti instrui o indivíduo justamente para que não se disperse com distrações externas.

E, para isso, trabalha o foco no olhar em pontos fixos e específicos.

No total, são nove pontos de foco, voltados principalmente para o próprio corpo do praticante, como a ponta do nariz, o umbigo, dedão das mãos e pés, e dedo médio.

As séries que compõem o Ashtanga Yoga

Uma das principais características do Ashtanga Yoga é a utilização de sequências fixas na prática.

Mas isso você já sabe, certo? Vale lembrar também que a modalidade é composta por seis séries fixas diferentes.

Para ficar mais fácil de entender, é como se o Ashtanga Yoga trabalhasse seis rotinas de dança.

Cada uma delas com uma sequência de passos (os asanas, neste caso) diferentes, e com grau de complexidade gradativo.

Vale ressaltar que quando falamos de grau de complexidade, não significa que a prática se torna mais difícil com o passar do tempo — um mito que abordaremos mais à frente no texto.

Na verdade, a lógica é que o praticante se habitue à dinâmica do Ashtanga Yoga, e entenda seu próprio ritmo de aprendizagem ao longo deste processo, podendo avançar, assim, para as séries seguintes.

Nesta prática, você começa trabalhando uma série primária, a chamada Yoga Chikitsa.

E uma vez que você compreende esta sequência e passa a dominá-la, pode avançar para a série intermediária, que é sucedida pelas sequências avançadas.

E não se preocupe: você não terá de memorizar toda uma série de uma só vez.

Assim como a evolução entre uma sequência e outra, o aprendizado e a compreensão de cada série é gradual. Você irá trabalhar cada uma delas ao seu tempo, aprendendo pouco a pouco cada um dos asanas e sua ordem de execução.

É importante que você saiba também que chegar às séries intermediária e avançadas não exclui a possibilidade e/ou necessidade de voltar à sequência primária.

Segundo o blog Lotus Viajante, “todo mundo que pratica Ashtanga, mesmo nas séries mais avançadas, seguem praticando pelo menos uma vez por semana a primeira. Ela realmente deve ser fundamental.”

Se você quiser dar uma chance a uma série inicial ou entender de forma mais visual, a professora Déborah Dias explica tudo certinho no vídeo abaixo.

É verdade que o Ashtanga Yoga é mais difícil do que outras modalidades?

É verdade que o Ashtanga Yoga exige bastante da capacidade física de seus praticantes, já que a dinâmica da modalidade é mais acelerada e intensa do que em outros tipos de yoga.

Mas isso não significa, obrigatoriamente, um elevado nível de dificuldade, até porque o Ashtanga Yoga também contempla iniciantes.

Essa dinâmica mais intensa pode servir a quem tem proximidade com atividades físicas de ritmo mais acelerado.

Além disso, este pode ser um critério para aderir ou não à prática.

Você deseja algo mais focado no relaxamento tradicional? Então talvez o Ashtanga Yoga não seja a melhor opção para você.

Mas se você busca uma nova forma para equilibrar físico, mental, espiritual e energético, a modalidade pode ser de grande ajuda.

Ainda sobre o mito da dificuldade do Ashtanga Yoga: esse fator pode depender do seu nível de conhecimento sobre o yoga. Se você já pratica alguma modalidade ou tem conhecimento sobre posturas da prática, o Ashtanga Yoga pode ser mais fácil.

Isso porque você já deve estar habituado aos asanas — ou parte deles — que vão compor sua sequência.

Mas se, para você, o yoga é um universo completamente novo, a dificuldade pode ser tão natural quanto em qualquer outro tipo de yoga. Mas no caso do Ashtanga Yoga, além de conhecer as posturas, você também passará pelo processo de memorizá-las para a execução das séries.

No caso de iniciantes, vale ressaltar a importância do instrutor de yoga na introdução e orientação do aluno ao longo desta prática.

Mas falaremos mais sobre a orientação dentro do Ashtanga Yoga a seguir.

Ashtanga yoga na prática: o protagonismo do praticante

Anteriormente, comentamos sobre as seis séries que compõem o Ashtanga Yoga, certo?

A evolução do praticante entre essas séries ressalta também um aspecto importante da modalidade: a individualidade e o protagonismo do praticante.

Isso porque cada pessoa tem um ritmo próprio, o que faz com que a evolução de cada um se dê em momentos diferentes.

Isso quer dizer que, mesmo quando o Ashtanga Yoga é realizado em grupo, os praticantes podem estar em diferentes níveis de compreensão da prática, bem como trabalhando séries diferentes.

Ou seja, é completamente normal que, em uma aula com diversos alunos, uma pessoa esteja executando a série primária, enquanto, ao seu lado, alguém pratica as séries mais avançadas.

Nesta mistura de diferentes momentos, cresce a importância do foco individual de cada um em seus próprios movimentos, desenvolvimentos e no próprio momento presente.

E claro, você, como praticante do Ashtanga Yoga, terá as ferramentas para executar suas séries de maneira consciente e presente.

Afinal, só de ler este texto você já conhece os conceitos de respiração Ujjayi e Drishti.

A prática da respiração Ujjayi e o conhecimento dos Drishti certamente te ajudarão durante seu desenvolvimento. Mas existe outro fator fundamental para a prática de Ashtanga Yoga: a orientação.

Ashtanga Yoga na prática: a importância da orientação qualificada

O instrutor assume um papel de destaque nesta modalidade, mesmo que, muitas vezes, de forma quase que passiva.

Isso porque, em algumas práticas, ele pode estar presente apenas para corrigir uma postura, ou te ajudar a encontrar o alinhamento ideal.

Diferente de outras modalidades de yoga, no Ashtanga, o professor não está ali como um guia que te indica cada ação que você deve realizar. Uma vez que você aprende os asanas de sua sequência, o profissional atua mais como um suporte para seu desenvolvimento.

Desta forma, o protagonismo do praticante também é reforçado, já que sua evolução se torna ainda mais independente.

E apesar dessa menor dependência do aluno em relação ao professor, é de suma importância que você conheça o profissional que te apoiará ao longo deste caminho.

Afinal, ele será o responsável por te passar os asanas e as sequências que te permitirão evoluir. E mais importante: evoluir de forma segura e respeitando o seu ritmo.

Por isso, busque profissionais com a qualificação necessária e adequada para o ensino de Ashtanga Yoga.

Dicas para praticar Ashtanga Yoga

Por ser uma modalidade com aspectos bem característicos, outras dúvidas podem surgir: que tipo de alimentação deve anteceder a prática? Qual tipo de roupa devo usar para minha atividade?

Mas não existe muito mistério.

Inclusive, temos um texto completo com orientações sobre alimentação anterior e posterior à prática de yoga.

Então, apenas para reforçar: foque sempre em uma refeição e lanches leves. Principalmente porque, pela qualidade mais intensa do Ashtanga Yoga, o processo de digestão pode atrapalhar seu exercício e causar sensações incômodas.

A dinâmica do Ashtanga Yoga também deve ser levada em conta na hora de escolher a roupa para a prática.

Evite tecidos pesados e roupas apertadas, e priorize sempre roupas confortáveis e com materiais mais leves.

Desta forma, você poderá se movimentar melhor durante a prática, e não comprometerá sua mobilidade, flexibilidade, circulação sanguínea, e nem a transpiração de seu corpo.


Parece bastante coisa, mas lembra que no Ashtanga Yoga cada um tem a liberdade de seguir um ritmo individual?

Não se cobre e não se compare com seus companheiros de caminho. Pense que absorver e compreender os ensinamentos do Ashtanga Yoga vai além do tempo, e não existe pressa para chegar ao próximo asana ou alcançar a próxima série, e próximos avanços.

Seu processo é singular e importante, e toda a caminhada pelo Ashtanga Yoga contará com novos ensinamentos fundamentais para seu desenvolvimento.

E se você ainda não tem certeza se deve mesmo mergulhar de cabeça nesta modalidade, as portas do blog da Arimo estão sempre abertas.

Entre, leia, e conheça mais sobre o Ashtanga Yoga e outras atividades que podem te aproximar de uma vida mais harmoniosa e saudável.


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Como complementar minha rotina de exercícios com o yoga?

Sozinho, o yoga já é uma potência transformadora. Mas o yoga como atividade complementar, aliado a outros exercícios, também pode te surpreender. Quer saber mais? Segue com a gente!


Estamos sempre falando aqui no blog sobre como o yoga pode oferecer os mais diversos benefícios a seus praticantes. Mas a verdade é que a prática acrescenta não apenas ao desenvolvimento pessoal, mas também aprimora atividades. E hoje vamos abordar aqui o poder do yoga como atividade complementar.

Talvez este não seja um assunto falado com tanta frequência — ou pelo menos a frequência necessária para dar à prática o devido reconhecimento por isso — mas é até bem simples de entender.

Mas como complementar minha rotina de exercícios com o yoga?

Parando para analisar, não é difícil compreender como o yoga pode ajudar a combater a ansiedade antes de uma competição esportiva, por exemplo. E também fica fácil de visualizar como a prática pode preparar seu corpo para um melhor desempenho em outras atividades.

Mas como tudo isso acontece? Qual é a explicação e de que formas práticas o yoga pode ajudar seu praticante em outros exercícios?

Siga com a gente neste texto, e te contamos um pouco mais sobre este que nem mesmo é um mistério, mas sim um tema que gera dúvidas e curiosidades.

Benefícios do yoga como prática complementar

Assim como são muitos e diversos os benefícios do yoga, sua prática ganha novos contornos quando se une a outras atividades.

Mas quais são os pontos positivos resultantes dessa combinação?

1. Redução dos efeitos da hipertensão

Segundo estudo do HG SMS Hospital, na Índia, a união entre yoga e exercícios aeróbicos podem reduzir os efeitos da hipertensão.

O experimento avaliou 750 voluntários que foram divididos em três grupos: 225 pessoas se dedicaram apenas a exercícios aeróbicos, 240 praticaram exclusivamente o yoga, enquanto 285 participantes praticaram ambas as atividades.

E foi nesse último grupo que os pesquisadores observaram que a combinação de yoga e exercícios aeróbicos é duas vezes mais eficaz em reduzir os efeitos da hipertensão.

2. Redução nos níveis de estresse

O mesmo estudo revelou ainda que, assim como quando o yoga é praticado independentemente, sua combinação com exercícios aeróbicos resulta também na redução nos níveis de estresse.

E esse ponto vale tanto para o estresse mental quanto o físico e vascular.

3. Pode ajudar pacientes com doença arterial coronariana

Ainda na avaliação do HG SMS Hospital, foi constatado também que combinado com exercícios aeróbicos, o yoga pode ajudar no tratamento da doença arterial coronariana.

4. Redução de dores musculares

Assim como existem os benefícios da combinação entre yoga e outras atividades físicas, há também o impacto positivo do yoga sobre outros exercícios.

Um exemplo disso é a redução de dores musculares, resultantes de diversas atividades físicas, e que podem ser aliviadas através da prática do yoga.

5. Ajuda no preparo físico

Seguindo a mesma lógica desse sistema de troca entre as atividades praticadas por uma pessoa, o yoga pode beneficiar ainda o preparo físico.

Isso porque a prática de yoga fortalece sua musculatura e promove melhora na flexibilidade e na respiração.

E a melhora nesses e outros aspectos, gerados pelo yoga, podem potencializar seu desempenho em demais exercícios.

Vale lembrar ainda que o yoga também contempla aspectos psicológicos, reduzindo sintomas de ansiedade e depressão, que também podem afetar o desempenho em outras atividades.

Como atrelar o yoga a outras atividades?

Para complementar sua rotina de exercícios com o yoga, diversas combinações de exercícios podem revelar o poder dessa aliança.

Essas combinações podem ser feitas nos dias de descanso. Ou seja, naqueles dias que você não realiza a atividade aeróbica.

Segundo o estudo ‘O yoga como treino complementar para atletas amadores’, publicado na Revista de Saúde da AJES, o yoga atrelado a outro exercício físico pode aprimorar “flexibilidade, equilíbrio, agilidade, resistência, fortalecimento do core e da concentração.”

Esses ganhos podem ser diferentes ainda de acordo com a atividade com a qual o yoga trabalha simultaneamente.

A exemplo disso, o estudo avalia o papel da prática atrelada até mesmo ao mountain bike.

Por esse tema, você pode ver como as atividades que, aparentemente, não se relacionam em nada, podem dialogar e, juntas, impactar positivamente a vida de seus praticantes.

Yoga como atividade complementar ao mountain bike e exercícios com bicicleta

No caso específico da combinação entre yoga e mountain bike, o estudo considerou a experiência de um homem de 59 anos, que há quatro anos é competidor amador na modalidade.

O indivíduo, que pratica yoga três vezes por semana, relatou melhora na respiração, no foco durante a atividade, fortalecimento do core, e alongamento dos músculos mais trabalhados durante o mountain bike.

E continua: “consegue alongar o corpo e sentir sua musculatura mais relaxada após as práticas, bem como a percepção de uma melhora na sua amplitude articular.”

Além do mountain bike, ciclistas no geral podem se beneficiar de um treino complementar composto pelo yoga.

Isso porque a atividade pode aliviar a tensão nos ombros, quadril, lombar e quadríceps, resultantes de longos períodos de tempo na bicicleta.

Yoga como atividade complementar para atletas

Um exemplo que mostra a eficácia do yoga como atividade complementar para atletas é o da seleção brasileira de handebol durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Eles utilizaram a prática e a meditação para diminuir o sentimento de pressão e ansiedade por jogar em casa.

A implementação do yoga nos treinos da seleção tinha como objetivo preparar os atletas para ignorar influências externas e focar apenas nos acontecimentos dentro de quadra.

E neste sentido, buscando o preparo para competições e avaliações, o potencial do yoga também pode ser aproveitado em diferentes modalidades esportivas.

No vídeo acima, Luigi Turisco, um dos preparadores físicos da seleção de handebol, conta justamente que trabalha a prática do yoga também com atletas de nado sincronizado e judô.

No nado sincronizado, por exemplo, as posturas invertidas podem ser uma boa ferramenta de preparo.

Já no judô, a mobilidade resultante da prática de yoga pode impactar positivamente a performance do atleta e/ou praticante amador.

Yoga como atividade complementar ao Crossfit

Segundo o portal Planeta Crossfit, algumas poses específicas (postura de alongamento intenso com os pés afastados, postura do cisne, e outras) do yoga podem ajudar bastante na prática do Crossfit.

Isso porque o Crossfit envolve movimentos rápidos e repetitivos, o que acaba resultando em tensões musculares e nas articulações.

Para que você não sinta efeitos negativos sobre essas regiões do corpo, a flexibilidade que o yoga traz, pode ser de grande ajuda.

Yoga como atividade complementar à corrida

Para os corredores, o yoga pode ser trabalhado tanto no preparo físico quanto no alívio de tensões pós-corridas.

E a diferença de momentos para a prática podem ajudar de diferentes formas. Mas independente disso, o yoga aliado à corrida promove aumento na flexibilidade, mobilidade, força muscular, e ainda pode prevenir lesões.

A instrutora Pri Leite, explicou ao Leia Agora que o yoga proporciona ainda melhor rendimento aos corredores, bem como um alinhamento correto do corpo para a atividade.

Normalmente, a prática de yoga voltada para corredores tem foco específico em algumas partes do corpo.

Pernas, joelhos, quadril e tornozelo são algumas das regiões corporais mais trabalhadas na prática, já que são delas que mais exigimos durante a corrida.

Vale lembrar que esse foco não necessariamente se aplica apenas aos corredores, e pessoas que, por algum motivo, busquem fortalecer essas partes do corpo também podem aderir às práticas voltadas para quem corre.

Yoga como atividade complementar à dança

Duas práticas que lidam diretamente com a subjetividade de cada indivíduo, a dança e o yoga também têm grande potencial quando complementares.

Na verdade, segundo um dos mais respeitados instrutores de yoga, B.K.S. Iyengar afirma que: “yoga, sendo a raiz de toda a arte, é complementar e suplementar para dança.” É uma relação natural.

Em ambas as práticas, você pode aprimorar sua flexibilidade.

Mas é no yoga que você pode encontrar maior facilidade para um caminho em direção ao foco e a consciência corporal exigidos pelas posturas e movimentos da dança.

O yoga também pode ajudar o praticante de dança a melhorar sua respiração e aliviar os músculos tensionados ao longo da prática.

Yoga e dança funcionam tão bem juntos que há ainda a junção de ambos em uma só prática: o yoga dance.

“Quando dançamos com essa consciência, de nos mover de momento a momento com presença, a Dança se torna uma forma dinâmica de Yoga, como uma meditação em movimento que nos cura, nos liberta e abre espaço para toda a energia criativa que quer se mover através de nós” – Fernanda Cunha, idealizadora do yoga dance.

O papel do instrutor na complementação de atividades

Com todas essas ideias de combinações de atividades citadas acima, é natural que você queira logo buscar as atividades ideais para complementar com o yoga.

Mas é sempre importante ressaltar o papel do instrutor nestes caminhos.

A combinação equivocada de uma atividade com o yoga, ou um grande volume de exercícios, pode acabar prejudicando seu corpo.

Então lembre-se de buscar a orientação de um preparador físico ou profissional do ramo para encontrar o equilíbrio certo para sua rotina de exercícios.

São esses profissionais qualificados, que conhecem as especificações técnicas de cada exercício, e que saberão oferecer as possíveis combinações para cada pessoa e seus objetivos.

Yoga também complementa tratamentos de saúde

Vale lembrar que além de complementar atividades, o yoga também trabalha em sintonia com tratamentos de saúde.

E, inclusive, atualmente é reconhecido e oferecido pelo  Sistema Único de Saúde (SUS) como uma prática integrativa e complementar — ao lado de outros recursos terapêuticos tradicionais, como reiki, quiropraxia e musicoterapia.

Nesses casos, o yoga e outras práticas são vistos como alternativas que utilizam “recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão.

Em alguns casos, também pode ser usada como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas.”


Curiosidade saciada sobre a utilização do yoga como atividade complementar a outros exercícios? Esperamos que sim! E esperamos também que este artigo tenha te inspirado a buscar novas formas de bem estar e autocuidado.

Não esqueça de consultar um profissional antes de se entregar aos benefícios do yoga e qualquer outra atividade que você deseja combinar com a prática.

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Acessórios para yoga: 5 opções para acompanhar sua prática

Prepare-se para conhecer mais sobre os acessórios para yoga: blocos, rolos, roda e toalha de yoga e cinto de alongamento.


Para inserir o yoga em sua vida não é preciso muita coisa além de vontade e iniciativa.

Mas os acessórios para yoga definitivamente podem ajudar a tornar essa prática mais confortável e acessível para muitas pessoas.

E isso não se aplica apenas aos iniciantes no yoga, que podem, por exemplo, implementar sua flexibilidade utilizando blocos de yoga.

Praticantes de diversos níveis se beneficiam desses suportes, que também podem assumir papéis diferentes, dependendo da modalidade de yoga.

Seja para tornar a prática mais segura — o que pode depender até do material que o acessório é feito — ou diminuir alguma limitação de mobilidade: os acessórios para yoga são ótimos acompanhantes ao longo da prática.

E este guia informativo te mostrará exatamente isso.

Está na dúvida sobre qual ou quais acessórios adquirir? Não sabe qual a funcionalidade de cada um deles e os benefícios que podem oferecer?

Então você veio ao lugar certo para encontrar suas respostas.

Já adiantamos que você ainda verá aqui que alguns acessórios para yoga dividem semelhanças e benefícios.

E te certificamos que perceberá também que cada um deles tem sua particularidade e pode te servir de uma maneira diferente.

Siga com a gente e saiba mais sobre:

  • Blocos de yoga
  • Rolo
  • Roda de yoga
  • Toalha para yoga
  • Cinto de alongamento

Blocos de yoga: implementando flexibilidade e acessibilidade

Os blocos de yoga são tão interessantes que já protagonizaram um texto só deles aqui no blog.

E te contamos os motivos por trás disso.

Essencialmente, os blocos de yoga funcionam como facilitadores de posturas (asanas), ou seja, eles te ajudam a executar e manter as posições do yoga.

Isso acontece porque, ao utilizá-los, você consegue melhorar sua flexibilidade para movimentos e posturas.

Por essa característica, os blocos de yoga ajudam ainda a incluir na prática pessoas que tenham algum tipo de limitação de mobilidade.

Além disso, eles também são muito visados por iniciantes, que normalmente enfrentam algumas dificuldades ao começar no yoga.

Se você tem interesse em adquirir um ou mais blocos, vale levar em consideração alguns pontos. A começar pela matéria-prima do acessório.

Se você busca algo ecologicamente amigável, a melhor opção pode ser o de cortiça.  Aqui na Arimo, temos o Eco Bloco Yoga Cortiça da Arimo, por exemplo, que é feito de material retirado do Sobreiro, uma árvore que tem poder de autorregeneração natural.

Além da qualidade ecológica, este bloco de cortiça é:

  1. antiderrapantes
  2. antimicrobiano
  3. antibacteriano

Mas existem ainda outros tipos de blocos de yoga.

Os que são feitos de EVA contam com a leveza do acessório a seu favor, apesar de não ser um material biodegradável.

Criados na década de 70, os blocos de madeira são os originais. Eles podem ser uma boa opção para quem não precisa transportar o acessório, já que são os mais pesados.

Para saber mais sobre os blocos de yoga, não esqueça de conferir nossa postagem!

Rolo: liberando tensões e melhorando posturas

Apesar de usados como acessórios para yoga, os rolos não são exclusivos da prática.

Na verdade, este é um suporte que pode ser indicado para automassagem e liberação de tensão muscular tanto para o pré quanto para o pós de qualquer atividade física.

Mas especialmente para o pós, já que pode ajudar a relaxar pontos tencionados ao longo do exercício, e evitar dores posteriores.

Como utilizar os rolos no yoga?

No yoga, você também pode utilizar os rolos da forma descrita acima. Mas a usabilidade ganha outros contornos com a prática.

O acessório serve tanto para melhorar sua postura na execução dos asanas, como funciona também como uma ferramenta para aliviar dores.

O yoga restaurativo, por exemplo, é uma modalidade na qual o rolo se encaixa perfeitamente.

Isso porque a prática visa o relaxamento corporal, mental e emocional através da utilização de acessórios, e da fixação de posturas por um tempo mais longo.

Então, no yoga restaurativo você pode utilizar os rolos para sustentar alguma parte de seu corpo que precisa estar suspensa durante esses minutos da postura.

Para aliviar dores, os rolos são utilizados em asanas específicos do yoga.

Este é o caso da postura da ponte (ou Setu Bandha Sarvangasana), executada com o acessório para aliviar dores na lombar.

Apesar do vídeo abaixo estar em inglês, a imagem pode ser bem autoexplicativa.

A postura é a da ponte, e une as ideias do yoga restaurativo e a do alívio da dor.

Para que a execução desta pose cumpra seu propósito, é necessário que você deite sobre o tapete, flexionando os joelhos de forma que eles fiquem apontando para cima, e seus pés estejam em total contato com o tapete.

Então, você eleva os quadris e posiciona o rolo abaixo do cóccix. Os ombros e braços também devem ficar colados ao chão, e você deve manter a posição por alguns minutos.

Os alongamentos também entram para a lista de utilidades dos rolos no yoga.

Vale tentar a postura do gato (Marjaryasana) usando o rolo como um apoio para as mãos, e até a postura da criança (balasana), rolando o acessório com as mãos.

Se você se interessou, na loja da Arimo você encontra o Arimo Eco Rolo Yoga Cortiça, um acessório ecologicamente amigável, resistente e antiderrapante.

Roda de yoga

A roda de yoga é um dos mais recentes acessórios para yoga.

Segundo o portal Boa Forma, ele foi criado há cerca de seis anos apenas. Mas desde então, vem ganhando popularidade não só no yoga, mas em diversas rotinas de atividades físicas, e conquistando cada vez mais adeptos.

Normalmente utilizada no yoga e no pilates, a roda, assim como o rolo, também é indicado para exercícios que visam o alívio das dores. Especialmente as dores nas costas.

E isso porque o acessório foi desenvolvido com base no contorno da coluna vertebral, como aponta o portal.

Apesar de novo, o acessório já está disponível na loja da Arimo. A Arimo Eco Roda de Cortiça para Yoga apresenta a mesma qualidade ecologicamente amigável dos blocos e rolos da marca.

E ela é indicada para treinamentos de alongamento de costas e peitoral, com o intuito de potencializar os resultados do exercício.

Mas como essa utilização acontece na prática?

O vídeo abaixo também está em inglês, mas mostra um alongamento realizado com roda de yoga através da postura do peixe (Matsyasana).

Sentando-se sobre o seu tapete, você manterá os pés completamente colados ao chão e os joelhos flexionados.

A roda deve ficar atrás de você, para que você possa reclinar o corpo até que a região superior das suas costas estejam apoiadas sobre o acessório.

As mãos podem ficar entrelaçadas atrás da sua cabeça.

Desta forma, você poderá sentir melhor o efeito da roda entre seus ombros, quando você inclinar mais o corpo na direção do acessório. E você deve fazê-lo até que suas mãos encostem na roda, para só então retornar à posição inicial.

O exercício é quase como um abdominal sentado, mas ao invés de focar do abdômen, essa atividade visa alongar a parte superior das suas costas.

Toalha para yoga

A toalha para yoga também já apareceu aqui no blog não apenas uma, mas duas vezes.

A primeira delas em uma postagem exclusivamente sobre as toalhas, e a segunda vez em um texto sobre tapetes de yoga.

Neste segundo caso, você pode se perguntar: mas o que a toalha para yoga tem a ver com tapetes? E esta é uma resposta simples: essa é uma dupla frequente para muitos praticantes.

Isso porque a toalha pode funcionar como um complemento para o tapete. Quando utilizados juntos, ela promove:

  1. maior conforto na hora da prática
  2. absorção do suor, mantendo o tapete limpo
  3. estabilidade para superfícies irregulares, como a areia da praia

Além disso, há também quem utilize a toalha para yoga como o próprio tapete, muitas vezes de forma provisória.

Cinto de alongamento

Um dos acessórios para yoga que pode ser de grande ajuda, especialmente para quem encontra dificuldades em manter algumas posturas, é o cinto de alongamento.

Este é um suporte que permite maior acessibilidade e alinhamento nos asanas, se traduzindo em uma qualidade diferenciada para a prática de yoga.

O fator acessibilidade se dá porque, com o cinto, você consegue executar posturas que você ou não consegue ou tem dificuldades para realizar.

Já o alinhamento ocorre porque o acessório impede que suas costas se curvem, naquele movimento tão natural, para alguns praticantes.

Com o cinto, suas costas sempre estarão com o alinhamento correto para a postura.

Por fim: a qualidade da sua prática.

Diante dos benefícios citados anteriormente, você consegue não apenas aprimorar sua atividade no yoga, como também perceber seus avanços. E, consequentemente, você ganha maior noção corporal para seus exercícios.

Um outro ponto interessante, é que não há muita limitação com relação a quem pode usar.

Esses cintos de alongamento são acessórios ajustáveis, e essa característica permite que ele se adapte a qualquer praticante de yoga, independente do nível de prática em que a pessoa se encontra.

No vídeo abaixo, você pode ver uma explicação detalhada sobre a utilização do cinto, apresentada pela instrutora Grace.

E uma explicação essencial que ela oferece é sobre a atenção que você deve ter para não preparar o acessório com sua faixa torcida.

Para isso, você deve pegar em uma das pontas do cinto e, segurando-a, passar a mão por toda a extensão do acessório. Assim você evita justamente fechá-lo com a faixa enrolada.

Como usar o cinto de alongamento na prática?

O vídeo mostra também a execução da postura para meditação (sukhasana) e da postura do barco (navasana).

E através dele você pode ver a diferença que o cinto pode exercer na sua prática.

Ao envolver seu corpo com o cinto, na postura para a meditação, a faixa deve ficar apoiada no alto ou meio das suas costas, enquanto a outra parte deve se fechar em torno da sua canela, um pouco abaixo dos joelhos.

E você precisa ajustar o cinto para que, nesta posição, o apoio de suas pernas sobre a corda puxem as suas costas para frente.

E o que você ganha com isso?

Um alinhamento ideal para a postura (sem costas curvadas!), e, consequentemente, um melhor alongamento e uma prática mais profunda.

Esses são os principais benefícios da utilização do cinto de alongamento.

E se você adquirí-lo, perceberá que se aplica não apenas ao sukhasana, mas a qualquer asana em que o cinto se encaixar.

O que podemos adiantar é que esses asanas não são poucos, e até mesmo a clássica flexão para a frente sentada pode ser aprimorada com a utilização de um cinto de alongamento.


Para concluir!

Esperamos que ao final deste texto, você já esteja considerando quais acessórios adquirir.

Então não esqueça de conferir a loja da Arimo para encontrar tapetes, toalhas, rolos, rodas e blocos de yoga de alta qualidade e que não agridem o meio ambiente.

Lembre-se que os acessórios para yoga são suportes para a prática, mas não são estritamente necessários para que você se exercite.

Eles atuam de forma a melhorar sua performance, permitir que você alcance o melhor do seu potencial e promover conforto e alívio de dores antes, durante e depois da prática.

E se você sentir alguma dor muito forte ao utilizar qualquer um desses suportes, entre em contato com sua instrutora ou seu instrutor.

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O que é o yoga restaurativo e como praticá-lo?

Com o relaxamento como objetivo principal, não é à toa que a popularidade do yoga restaurativo vem crescendo. E neste post te contaremos tudo que você precisa saber sobre a prática.


Você já ouviu falar no yoga restaurativo? Se sim, provavelmente você já percebeu que a prática está cada vez mais popular no meio do yoga.

Mas se você ainda não a conhece, saiba que está no lugar certo. Neste post te contaremos tudo que você precisa saber sobre a prática que vem se tornando cada vez mais buscada.

Você pode até se perguntar o motivo desse crescimento na procura pelo yoga restaurativo. Mas não é muito difícil de entender. Afinal, nada mais natural que uma prática que visa o relaxamento ganhe força.

Principalmente quando vivemos dias cada vez menos tranquilos e mais tensos.

Faz ainda mais sentido quando observamos o contexto da pandemia. No último ano, passamos a conviver não apenas com a insegurança, mas com o temor, e o aumento nos níveis de estresse e condições psicológicas.

E, como consequência, muitas pessoas passaram também a procurar formas de aliviar esses sentimentos e sintomas.

Mas como o yoga restaurativo pode nos ajudar?

Continue com a gente que te contamos um pouco melhor sobre o suporte que esta prática pode oferecer. Neste texto, você encontrará informações sobre:

  • O que é o yoga restaurativo
  • Os acessórios utilizados na prática
  • Os benefícios que a modalidade oferece
  • Posturas para praticar no yoga restaurativo
  • Onde realizar sua prática
  • O método restaurativo brasileiro

Vamos lá?

Afinal, o que é o yoga restaurativo?

O yoga restaurativo é uma prática focada especificamente no relaxamento corporal, mental e emocional.

E para alcançar esse estado de harmonia, tem suas próprias regras e se utiliza de fatores pouco comuns a outras modalidades do yoga.

A exemplo dessas particularidades, temos um dos principais aspectos do yoga restaurativo: a pouca movimentação.

Diferente de práticas como o vinyasa yoga — que trabalha sequências de posturas e o movimento que as interliga —, o yoga restaurativo foca na longa permanência das posições.

Ou seja, ao invés de uma prática mais fluida e movimentada, você imerge em um momento mais estático, e fica nas mesmas posições por períodos de tempo mais longos (de 5 minutos ou mais).

A níveis de comparação e semelhança, o yoga restaurativo se aproxima mais do yin yoga.  As duas atividades compartilham o foco em um momento de desaceleração, e nos aspectos meditativos da prática.

Mas como isso pode ajudar no relaxamento? E como consigo me manter na mesma posição por tanto tempo?

A utilização de acessórios no yoga restaurativo

Bom, como o yoga restaurativo busca justamente relaxar o praticante, não faz muito sentido que a atividade exija de você grandes esforços físicos, correto?

Por isso, normalmente a prática é realizada com o auxílio de acessórios.

Aqui no blog já falamos sobre alguns deles, como blocos, tapetes e toalhas de yoga. E você pode utilizá-los, mas dentro desta lista, a opção mais frequente é o tapete, já que é sobre ele que você vai realizar e manter essas posturas.

Mas você ainda deve contar com outros auxílios, acessórios que não são sempre usados dentro da prática e que podem ser até mais acessíveis que os citados anteriormente. Este é o caso das mantas/cobertores.

Nos vídeos ao longo deste texto você poderá conferir a utilização destes acessórios, mas já adiantamos que normalmente eles são dobrados ou enrolados. Desta forma, criamos apoios confortáveis para nosso corpo.

E o conforto é um ponto importante para esta modalidade. Já que a longa permanência nas posturas é um dos pilares do yoga restaurativo, é compreensível que você preze por uma prática confortável.

Por isso, quando você escolher as mantas para sua prática, priorize sempre os tecidos mais macios.

Vale lembrar que o uso desses acessórios visa facilitar a prática e torná-la o mais relaxante possível para você. Mas, eles não são estritamente necessários.

Caso você se sinta melhor realizando a atividade sem acessórios, e se este for o cenário de melhor relaxamento para você, aposte nisso.

Os benefícios do yoga restaurativo

Aqui no blog, estamos sempre falando sobre os benefícios do yoga: que não são poucos.

No caso do yoga restaurativo, não é diferente. Na verdade, a modalidade promove benefícios já falados por aqui, como:

  1. relaxamento profundo
  2. redução de dores musculares esqueléticas
  3. redução de dores crônicas
  4. ajuda na recuperação de lesões e doenças
  5. melhora a qualidade do sono.

No caso do relaxamento profundo, trata-se de uma consequência natural da prática, que se interliga diretamente à melhora da qualidade de sono.

Afinal, corpo e mente relaxados são a melhor receita para uma boa noite de sono, certo?

Já os benefícios que tratam diretamente do corpo, se relacionam ao fato da prática não exigir grandes esforços físicos. Por isso, ela pode ser utilizada como ferramenta na recuperação de lesões e doenças.

Além disso, o baixo nível de esforço combinado à adaptabilidade do yoga restaurativo permite ainda que a modalidade seja uma boa opção também para gestantes.

Por essas características, já dá pra entender o motivo da popularidade desta modalidade, certo?

Yoga restaurativo na prática

Você já conhece os benefícios oferecidos pelo yoga restaurativo, seus objetivos e até mesmo sua forma de trabalho.

Mas agora é hora de você visualizar como tudo isso funciona na prática.

E para isso separamos alguns asanas para tornar esses conhecimentos mais visualmente práticos para você. É só dar o play para ver a explicação completa das asanas.

1. Savasana (postura do cadáver)

O Savasana, ou postura do cadáver, é uma das posições que parecem mais práticas e fáceis do yoga.

Mas no caso do yoga restaurativo, no qual você precisa prolongar suas posturas, algumas pessoas podem encontrar dificuldade para realizar.

Para facilitar a estadia e o conforto nesta posição, a professora Miila Derzett, pioneira da modalidade no Brasil, insere a utilização de acessórios.

Uma almofada cilíndrica vai abaixo dos joelhos, enquanto um rolinho feito com a manta fica sob os tornozelos.

Para finalizar a estabilidade, outra manta dobrada deve ficar sob sua cabeça. E a dobra, a parte arredondada, deve ficar junto de seu pescoço e ombros.

A permanência na postura pode se tornar mais aconchegante também com mantas envolvendo suas mãos.

2. Balasana (Postura da criança)

Naturalmente o Balasana, ou postura da criança, já é um dos asanas mais utilizados para alcançar o relaxamento na prática.

E com o auxílio de acessórios e a permanência prolongada nesta posição, você potencializa este aspecto de tranquilidade e relaxamento.

Para isso, você vai dobrar os joelhos sobre o tapete e sentar sobre seus calcanhares, de forma que ambos fiquem levemente separados, enquanto os dedões dos pés se tocam.

A instrutora Luciana Prakash explica que para facilitar esta posição, você pode se sentar sobre um bloco, deixando ele abaixo do quadril e entre seus pés.

Outra forma de facilitar o processo é posicionar uma almofada entre os quadris e os calcanhares.

Com os joelhos afastados, você deve ainda posicionar, entre suas pernas, um bolster ou uma pilha de acessórios sobre os quais você possa se deitar.

3. Viparita Karani (Posição da ação invertida)

O Viparita Karani também pode trazer um relaxamento diferenciado, quando a permanência nele é prolongada e auxiliada por acessórios.

No caso do vídeo, a instrutora de yoga Luciana Lobo explica, de forma detalhada, como chegar nesta postura.

Em Virasana, você pode apoiar um dos braços sobre o chão e virar levemente o corpo, de forma que você role, e pare uma vez que estiver deitado sobre o tapete.

Nesta posição, você deverá apoiar os quadris sobre o bolster (ou alguma pilha macia que dê apoio ao seu corpo) e esticar as pernas para cima, encostando os tornozelos na parede.

Os pés devem ficar levemente afastados, para que consigam segurar outro bolster.

Para o apoio da cabeça, você pode usar uma manta dobrada, como apontado na postura anterior. E o mesmo vale para as mãos, que podem ficar relaxadas ao lado de sua cabeça.

Onde e quando praticar yoga restaurativo?

Por ser uma prática que visa o relaxamento, o ideal é que você busque um local tranquilo para a prática do seu yoga restaurativo.

Desta forma, você pode encontrar mais facilidade não apenas em manter as posturas por longos períodos, mas também focar sua atenção e energia na sua própria respiração.

Com essa característica de longa permanência, o yoga restaurativo pode ser um desafio para quem ainda encontra dificuldade em se concentrar.

Então um lugar quieto e sem muito movimento definitivamente irá te ajudar a ter foco no seu agora.

Também é interessante que você busque por um lugar que seja relativamente espaçoso, considerando que o yoga restaurativo pode exigir mais espaço para a realização das posturas.

Se você pretende praticar em casa, existe a possibilidade de fazê-lo até mesmo na cama.

Há quem goste de praticar o yoga restaurativo antes de dormir, buscando desacelerar e relaxar o corpo para o sono. E há também quem o faça logo que acorda, podendo iniciar seu dia já em harmonia.

Mas não existe um horário específico certo para todas as pessoas. Assim como o yoga, como um todo, a modalidade é personalizável.

E para adaptá-la à você, vale pensar: em que parte do seu dia você poderia dedicar um tempo a esse trabalho? Em que momento da sua rotina esse relaxamento profundo poderia ser bem vindo?

Além disso, é importante também que você tenha os acessórios à mão, caso vá praticar com a ajuda deles.

Antes de começar a atividade, separe e prepare seu tapete, mantas, toalhas, blocos e bolsters. Desta forma, você diminui ainda mais a necessidade de movimentações durante a prática.

Vale ainda pedir a ajuda de alguém para posicionar os acessórios.

Mas, caso você pratique em um estúdio ou centro de atividades, o trabalho provavelmente será ainda menor. E sua instrutora, ou seu instrutor, devem facilitar o processo para você e seus colegas de prática: promovendo um ambiente tranquilo e acolhedor.

O método restaurativo brasileiro

Além do yoga, o método restaurativo pode ainda abranger outros campos de saberes, formando toda uma filosofia de vida.

Em entrevista ao portal Sagres, a idealizadora do método brasileiro, Miila Derzett explicou um pouco melhor sobre essa composição.

“O método restaurativo é construído com diversas epistemologias. Eu junto vários tijolos, na psicologia de estudo comportamental eu trago vários aspectos para treinar como, compaixão, empatia. Eu trago da yoga a questão postural, mas também a questão de toda filosofia do espaço, essas questões éticas, exercícios respiratórios. Também trago estudo da filosofia e antropologia para que a gente consiga se territorializar mais nessa prática no Brasil e do contexto que a gente vive aqui.”

Além disso, o método restaurativo destaca e incentiva uma vida tal qual a própria prática: com pausas e descanso.

Um tanto quanto diferente do estilo de vida em que nossa sociedade está concentrada, certo?

Está aí mais uma resposta para o motivo da crescente popularidade do yoga restaurativo.

Apesar de não ser algo que corresponde facilmente a nossas rotinas diárias, o movimento de desaceleração é parte de uma busca cada vez mais comum.

As pessoas precisam de pausas e descanso, precisam de momentos de relaxamento para corpo, mente e emocional. Seja por um período específico de tempo ou incorporando essa noção integralmente à suas rotinas.


Caso o yoga restaurativo tenha te interessado, busque plataformas online e centros de atividade que ofereçam a prática.

E para concluir

Se você ainda está na dúvida se deve ou não aderir à esta modalidade, lembre-se que, basicamente, o yoga restaurativo busca:

  1. desacelerar
  2. longa permanência de posturas
  3. respiração profunda

Podendo oferecer benefícios como:

  1. relaxamento profundo do corpo, mente e emocional
  2. redução de dores
  3. melhora a qualidade do sono.

Acreditamos que, através deste texto, já deu para entender como o yoga restaurativo se tornou um dos queridinhos dos praticantes, certo?

Agora a pergunta que fica é: a modalidade tem chances de alcançar mais um praticante e integrar a sua rotina diária?

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O que comer antes e após o yoga?

Uma alimentação equilibrada também é parte da mentalidade do yoga. Mas o que devemos e podemos comer antes e após a prática?


Você já se perguntou o que deve e pode comer antes e após o yoga? Já parou para pensar sobre a influência dos alimentos em sua jornada na busca por equilíbrio?

Te garantimos que se você ainda não fez isso, em algum momento você deverá fazer essas perguntas, e procurar por suas respectivas respostas.

Felizmente para você, estamos aqui para já te ajudar a desfazer qualquer dúvida relacionada a alimentação dos praticantes de yoga.

Praticantes de atividades como musculação muitas vezes seguem rotinas alimentares bem específicas, certo?

O combo de frango com batata doce, por exemplo, se tornou um fenômeno entre pessoas que treinam para ganhar massa muscular. E atualmente existem ainda os suplementos alimentares que ajudam a condicionar seu corpo ao melhor desempenho durante o exercício físico.

No yoga, a teoria não é muito diferente: a alimentação é sim um complemento importante para a prática.

Mas os elementos que fazem parte dessa complementação são singulares, e pensados de acordo com a mentalidade do yoga.

A prioridade é sempre a leveza, então se você está acostumado com o tal frango com batata doce, é preciso repensar o cardápio que antecede e sucede a sua prática.

Mas tudo bem, nós te ajudamos!

O que comer antes e após o yoga: vale jejum?

É isso mesmo que você leu. Dentro da disciplina do yoga, existe a prática executada em jejum.

Apesar de ser algo mais comum em países asiáticos, onde o yoga se originou, há também adeptos no ocidente que preferem praticar a atividade sem antes ingerir qualquer alimento.

A ideia não é muito incentivada em outros tipos de atividade, por isso pode causar estranheza.

Mas a nutricionista Nanda Escariz garante que o jejum é mais presente em nossas vidas do que imaginamos.

“Praticamos jejuns naturalmente enquanto dormimos e muitas religiões possuem rituais de jejum há séculos, então historicamente temos a comprovação de que não há risco em praticar yoga em jejum,” afirma Nanda.

Segundo a nutricionista, porém, há grupos de pessoas a quem não se costuma recomendar o jejum prolongado: gestantes, lactantes, crianças e idosos.

Pessoas que têm episódios de pressão arterial baixa e hipoglicemia também entram para esta lista.

Então, se você se encaixa em algum dos grupos citados, é imprescindível que priorize seu bem estar antes, durante e após a prática: se alimente bem e devidamente.

Tá, mas o que posso comer antes da prática de yoga?

A resposta é simples: alimentos leves.

Se você não pode ou não deseja aderir ao jejum antes da prática, você deve se atentar aos alimentos que consome neste período. E a escolha ideal pode variar de acordo com o horário que você reserva para a atividade.

A nutricionista Nanda Escariz exemplifica, para que você entenda melhor:

“se a prática for pela manhã, [é preciso] fazer uma refeição nutritiva e preferencialmente com alguma fonte de gordura, como o azeite de oliva”

Já para as práticas noturnas, ela aconselha frutas como o abacate e ressalta: esse lanche deve ser feito até 3 horas antes de você dormir.

Isso porque, sem um intervalo seguro entre a refeição/lanche e o horário de dormir, o sono restaurador é atrapalhado pelo trabalho de digestão. E esse empecilho acaba interferindo na metabolização de hormônios importantes para nossa saúde.

Além disso, é necessário se atentar também ao intervalo seguro entre a refeição e a prática de yoga.

Segundo a nutricionista, o intervalo depende do tipo de refeição que antecede a sua prática.

  • Alimentos leves podem ser ingeridos de 30 a 40 minutos antes do yoga
  • Refeições completas como café da manhã, almoço e jantar (principalmente sendo rico em fibras), devem ser feitas entre 1h30 e 2 horas antes da atividade.

Ela adiciona ainda que — independente do horário —, se sua intenção é se jogar na prática logo após de uma refeição, você pode investir em uma alimentação líquida.

“Pode ser um suco de folhosos com uma fruta de sua preferência, um açaí natural não adoçado, com uma banana, ou até um chazinho com uma colher de café de óleo de coco,” conta. O importante é que mesmo essa alimentação líquida não ultrapasse a medida de 200 ml (equivalente a um copo/xícara).

“A importância em respeitar esse tempo entre a refeição e a prática da yoga é para que a comida não pese no organismo e que a digestão não atrapalhe a prática. A depender do volume de comida, algumas pessoas podem ter refluxo, azia e até náusea,” explica Nanda.

O que comer antes e após o yoga: dietas não-carnívoras

Para muitos, dietas não-carnívoras como a vegetariana e a vegana, são caminhos quase naturais para os praticantes de yoga.

Mas o que faz desses estilos de vida tão coerentes com os ensinamentos do yoga?

Talvez quem não tenha amplo conhecimento sobre ambos os assuntos, faça conexão no que diz respeito à ideia de uma vida mais equilibrada, difundida por ambos os saberes.

E em certa medida essa é uma justificativa aceitável. Mas vai muito além, e a resposta pode ser encontrada na interpretação dos ensinamentos do yoga.

O professor de yoga Oberom, se debruçou sobre a relação entre a prática e o veganismo ao longo do livro o Vegan Yoga – O Ashtanga Yoga de Patanjali sob a perspectiva vegana.

E em entrevista ao portal Cultura Veg, Oberom explicou um pouco mais sobre o assunto.

“Toda atividade que gera sofrimento no outro, aprisiona,” afirma. E a lógica também vale quando o outro não é um ser humano, mas sim um animal.

“No alicerce da senda do yoga está esse conjunto de “normas”, que é realmente o que diferencia a/o praticante de yoga de outras práticas que envolvem trabalho físico. São elas os yamas e os niyamas, que envolvem não-violência, veracidade, não-roubar, não-promiscuidade, desapego, pureza, contentamento, disciplina, auto-estudo e sincera entrega à Consciência Maior. […] A não adoção do veganismo infringe cada uma dessas setas norteadoras,” reflete.

Para Oberom, a dieta vegana não é um pré-requisito para que alguém se desenvolva dentro do yoga, mas “é algo que infalivelmente terá que se observar com o decorrer do desenvolvimento no Yoga, pois, do contrário, se estará negligenciando seu próprio desenvolvimento dentro do caminho.”

Gunas? Entenda o que o yoga diz sobre os alimentos

Outra parte da filosofia de vida do yoga que pode não incentivar o consumo de carne é o que chamamos de gunas.

Gunas são matérias e energias que influenciam a mente de forma direta.

Segundo os ensinamentos do yoga, temos três gunas:

  • Sattva, que traz pureza e equilíbrio
  • Rajas, que traz mudanças e sentimentos intensos
  • Tamas, que inclui em suas características a inércia e a destruição.

Na alimentação, cada um desses gunas compreende diferentes tipos de alimentos.

E pela definição acima já dá para ter uma ideia sobre o tipo de dieta incentivada pelo yoga, certo?

A alimentação sátvica tem o foco em te trazer energia e vitalidade, além de visar uma melhor digestão dos alimentos. E por isso inclui comidas como sementes, grãos, alimentos integrais, vegetais (crus ou cozidos), frutas, sucos naturais, verduras e produtos à base de soja.

Sentiu falta da carne nesta lista? Bom, a carne faz parte dos alimentos que correspondem ao Tamas, e ao lado de enlatados e produtos processados, consomem mais sua energia do que te fornecem.

Já o seu amado café corresponde ao Rajas, que compreende alimentos estimulantes.

Por definição, consumir alimentos deste grupo pode trazer inquietação e, consequentemente, desequilibrar mente e corpo — o que não combina tanto com a filosofia do yoga.

Levando em conta as questões dos gunas, a carne passa longe da alimentação ideal.

Mas, para quem não consegue deixar uma dieta carnívora de lado, seja por motivos de saúde ou de dificuldades pessoais, existe também uma outra opção.

Há praticantes de yoga que optam também pela diminuição do consumo de carne. E com isso conseguem experimentar não apenas uma prática, mas também um estilo de vida que consideram mais adequado.

O papel da alimentação no yoga

Além de definir alimentos específicos que melhor se encaixam no estilo de vida do yoga, os ensinamentos da prática abordam também o papel da alimentação para a atividade.

E, com isso, incentiva seus adeptos a refletirem sobre o que é realmente necessidade e o que é costume, quando o assunto é comida.

Para isso, é importante se perguntar: minha alimentação anda atrelada somente a sensação de prazer, principalmente o prazer imediato?

Como não só quando sinto fome, mas também quando sinto apenas vontade?

Caso as respostas sejam positivas, existe a necessidade de mudança. E você deve se atentar a outros aspectos.

É importante não somente priorizar o sattva na sua rotina alimentar, mas também reeducar sua mente para que a alimentação seja para satisfazer suas necessidades, e não suas vontades.

Outra parte importante da alimentação no yoga é o momento da refeição. Como a filosofia da prática incentiva a concentração total no agora, sua alimentação deve reter atenção plena.

E para isso vale reservar um lugar tranquilo para comer, mastigar bem e calmamente, e se permitir entender quando já comeu o suficiente.

E o que vale comer após a prática de yoga?

Esta pergunta, que foi colocada lá no início do texto, só aparece no fim deste artigo. E essa não é uma coincidência.

Isso porque, após toda a explicação sobre o papel da alimentação e as definições da filosofia do yoga, você mesmo já pode responder a essa questão.

Foque em alimentos leves e compreendidos dentro do conceito de sattva!

Vale ressaltar que, assim como no pré-yoga, no pós também existe um espaço de tempo ideal para se alimentar.

“O yoga é uma prática que envolve nosso corpo integralmente e também a nossa espiritualidade. É um momento de conexão e para que você aproveite a prática, recomendo aguardar pelo menos 20 minutos até fazer uma refeição,” aconselha a nutricionista Nanda Escariz.

Ela explica ainda que, no caso de você terminar a prática e já bater aquela fome, vale buscar um lanchinho leve, e fazer uma refeição mais robusta após 20 ou 30 minutos.

Recapitulando…

Para reforçar, vamos recapitular!

A alimentação é um aspecto importante para o estilo de vida do yoga. E para melhor aderí-lo, você deve repensar sua rotina alimentar, priorizando a necessidade, e não a vontade de comer.

Além disso, é necessário também reformular o seu consumo.

Há quem prefira cortar carnes ou ao menos diminuir a presença da mesma em sua rotina. Mas o ideal é expandir o espaço de alimentos compreendidos no conceito de sattva.

Para o pré-yoga você pode optar pela prática sob jejum. Mas caso esta não seja sua escolha, vale comer coisas leves (de 30 a 40 minutos antes da atividade).

Enquanto as refeições completas (café da manhã, almoço e jantar) devem ser feitas com 1h30 a 2 horas de antecedência.

E se a fome bater poucos minutos antes da atividade: invista em uma alimentação líquida.

Já para o pós-yoga, vale esperar de 20 a 30 minutos para uma refeição completa.

Mas se seu estômago reclamar antes disso, tenha em mente sempre a leveza. Não só a dos movimentos e do estado de consciência do yoga, mas também de sua alimentação.

E aí, você já sabe o que comer antes e após o yoga?