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Quatro diferenças entre Yoga e tai chi chuan

Imagem ilustrativa do texto "Quatro diferenças entre Yoga e tai chi chuan" para o blog da Arimo.

Você sabe quais são as diferenças entre yoga e Tai chi chuan? Venha conhecer mais sobre essas duas práticas, suas semelhanças e o que as difere.


Quem olha os movimentos do Tai chi chuan e as poses do yoga pode até mesmo confundir essas duas práticas. Mas é preciso ressaltar que, apesar de dividirem algumas semelhanças, elas passam longe de ser a mesma coisa. 

Na verdade, quando analisamos suas principais características, funcionamentos e até mesmo alguns objetivos, fica bem fácil de entender isso. Fica fácil visualizar uma realidade comum a ambas as atividades: Tai chi chuan não é yoga e yoga não é Tai chi chuan.

Mas para conseguir analisar é necessário conhecer. E por isso trazemos neste texto definições e maiores detalhes sobre as semelhanças e diferenças entre yoga e Tai chi chuan. O assunto é abordado de acordo com os seguintes tópicos:

  • O que é Tai chi chuan?
  • As famílias do Tai chi chuan
  • O que é yoga?
  • Diferenças entre yoga e tai chi chuan: As origens
  • Diferenças entre yoga e tai chi chuan: Os tipos de prática
  • Diferenças entre yoga e tai chi chuan: As posturas
  • Diferenças entre yoga e Tai chi chuan: Os acessórios
  • Semelhanças entre yoga e tai chi chuan: A meditação
  • Semelhanças entre yoga e tai chi chuan: Os benefícios

O que é Tai chi chuan?

Quando pensamos em Tai chi chuan é comum remetermos aos movimentos executados de forma lenta, com repetições e sequências. À primeira vista, a prática pode parecer até mesmo a coreografia para uma dança.

Mas, na verdade, a definição é um tanto distante disso. De acordo com a Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental (SBTCCCO), o chamado Tai chi chuan é uma arte marcial! 

Com origem na China, essa é uma prática milenar, que, segundo a SBTCCCO, caracteriza uma atividade física de baixo impacto que qualquer pessoa pode fazer — sem restrições.

A prática é baseada na execução de algumas posturas. Para muitas pessoas, inclusive, é nesse ponto que Tai chi chuan e yoga se confundem — e falaremos das distinções dessas atividades mais adiante.

No caso do Tai chi chuan, se você pesquisar sobre suas posturas, verá que há diferentes definições sobre elas. Alguns resultados apontarão que são 9 poses, outros 13 e até mesmo mais de 30 posturas. Isso vai depender do estilo de Tai chi e do nível do praticante.

Mas o mais comum, principalmente se tratando de práticas para iniciantes, são as sequências de 13 posturas básicas do Tai chi chuan Estilo Yang.

Algo essencial à compreensão teórica e prática do Tai chi chuan é um símbolo que muitas pessoas podem nem saber que se relaciona com a atividade.

Estamos falando aqui sobre o yin yang, que representa dois aspectos diferentes necessários para formar uma unidade. E, na prática, representando o físico e o espiritual, segundo a filosofia taoísta.

As famílias do Tai chi chuan

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Outra característica importante do Tai chi chuan diz respeito às suas subdivisões. Se no yoga temos as diferentes modalidades, no Tai chi temos as diferentes famílias.

E o termo “família” aqui não serve apenas para distinguir as diferentes tradições da prática. Não se trata de um sentido figurado, mas sim literal. Isto porque as famílias que dão nomes às práticas de Tai chi chuan são aquelas que foram responsáveis por desenvolver um método particular e disseminá-lo.

Atualmente, são considerados tradicionais cinco estilos — ou famílias — da prática. São eles:

  • Tai chi chuan Estilo Chen
  • Tai chi chuan Estilo Yang
  • Tai chi chuan Estilo Wu
  • Tai chi chuan Estilo Wu
  • Tai chi chuan Estilo Sun

Entre essas cinco famílias, o Tai chi chuan Estilo Chen é conhecido por ser o método inicial da prática. Portanto, este é também o estilo mais antigo entre as tradições conhecidas atualmente.

Isso, porém, não quer dizer que a mais antiga seja também a família de Tai chi mais popular e praticada no mundo. Quem ocupa essa posição é o Tai chi chuan Estilo Yang, que foi, inclusive, desenvolvido a partir dos ensinamentos da família Chen.

Da mesma forma, discípulos da família Yang também desenvolveram seus próprios métodos, como é o caso do estilo Wu, por exemplo.

O que é yoga?

Quem não conhece muito bem o yoga, pode acreditar que a atividade pode ser definida apenas como a execução de algumas poses. Mas engana-se quem visualiza a prática como algo tão simples.

Por trás das poses — ou asanas, como no sânscrito —, existem conhecimentos teóricos milenares, que buscam equilibrar mente, corpo e espírito.

Aquelas poses que dão popularidade ao yoga fazem parte desse conhecimento milenar. Elas, aliadas a exercícios de respiração, meditação, entonação de mantras, execução de mudras, entre outros exercícios, são as ferramentas para atingir o equilíbrio buscado. 

Isso porque esses movimentos fazem fluir a nossa energia interna, bem como nos ajudam a voltar o foco e a mente agitada para o momento presente. Além disso, o trabalho contínuo dentro do yoga também beneficia nosso corpo, promovendo movimento e implementação de mobilidade e flexibilidade.

Diferenças entre yoga e Tai chi chuan:

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1) As origens

Mesmo que a origem do Tai chi chuan tenha poucas evidências registradas, uma das grandes diferenças entre yoga e Tai chi chuan está justamente em suas origens.

É verdade que ambos são conhecidos por carregarem conhecimentos do continente asiático, mas isso não quer dizer que nasceram no mesmo local. Enquanto o Tai chi chuan é proveniente da China, a origem geográfica do Yoga é atribuída à Índia.

Além disso, vale considerar também o contexto dessas origens locais. Afinal, o Tai chi chuan é parte do conjunto de atividades denominadas artes marciais. Ou seja, a prática é uma modalidade de autodefesa — que inclusive, muitas vezes é apontada como derivada do Kung Fu.

O contexto em que se origina o yoga, no entanto, é diferente. Os primeiros registros da prática, por exemplo, se encontram nos Vedas, que são os textos sagrados do hinduísmo. 

Vale notar, no entanto, que ao longo dos anos, o yoga se tornou uma atividade muitas vezes dissociada da religião. 

2) Os tipos de prática 

Apesar de tanto yoga quanto Tai chi chuan promoverem o fluxo energético interno, seus funcionamentos são atribuídos a dois tipos de práticas diferentes.

O yoga é uma atividade física, mental e espiritual, e atualmente é considerada também como um tipo de terapia alternativa. Já o Tai chi chuan é considerado uma arte marcial, ou seja, é definido como um exercício de autodefesa.

Mas, mesmo se tratando de práticas diferentes, tendo origens diferentes, yoga e Tai chi chuan ganharam uma semelhança ao longo dos anos e principalmente em sua disseminação no ocidente.

Ambas as atividades são muito mais vistas como formas de alcançar o bem-estar, do que, necessariamente, uma prática religiosa e de autodefesa.

3) As posturas

Como falamos anteriormente, as posturas do Tai chi chuan podem variar de acordo com estilo e fase em que o praticante está dentro da atividade. Então, em teoria, a arte marcial chinesa não se difere tanto da lógica do yoga, que também tem variações de asanas de acordo com modalidades e nível de prática.

Mas, basta olhar para algumas posturas do Tai chi chuan para entender que na hora de praticar, a atividade pode sim ser bem diferente do yoga.

Lembra que falamos que o Tai chi é uma arte marcial chinesa? Pois então, suas posturas foram desenvolvidas a partir em situações de embate, com o objetivo de defesa. E não à toa movimentos como o de esquivar e empurrar, por exemplo, são a base das posturas dessa atividade.

No caso do yoga, as inspirações para os asanas parecem infinitas, indo desde aspectos da natureza — postura da árvore — a arquétipos — postura do guerreiro. Até porque, como uma prática em constante desenvolvimento, diferentes posturas seguem surgindo dentro da atividade.

4) Os acessórios

Sabemos que para uma prática confortável e segura de yoga, ao menos um tapete de prática é aconselhável. A atividade, no entanto, se torna mais acessível com a utilização de outros acessórios, como blocos e faixas.

O Tai chi chuan, por sua vez, não faz uso de nenhum desses acessórios. E nem por isso deixa de ser acessível, muito pelo contrário. A arte marcial pode ser praticada por qualquer pessoa, sem restrições, como mencionado no início deste texto.

Semelhanças entre yoga e Tai chi chuan: A meditação

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Entre algumas das semelhanças divididas por yoga e Tai chi chuan, a meditação é uma opção. Isto porque, como a arte marcial chinesa é geralmente focada na autodefesa, nem sempre a prática é caracterizada como meditativa. Mas pode ser.

No caso do yoga é exatamente ao contrário. A atividade pode até não ser associada à prática de meditação em alguns casos, mas é muito mais comum que seja. Afinal, meditar é uma forma de alcançar o equilíbrio entre corpo, mente e espírito, bem como o foco no momento presente, que o yoga tanto busca.

Por esses motivos, tanto Tai chi chuan quanto yoga são considerados tipos de meditação em movimento.

Semelhanças entre yoga e Tai chi chuan: Os benefícios

Uma grande semelhança entre yoga e Tai chi chuan é encontrada no grupo de benefícios que ambas as atividades podem oferecer a seus praticantes.

Ao praticar yoga e Tai chi chuan você pode:

  • Fortalecer a musculatura
  • Ativar o sistema circulatório
  • Alcançar equilíbrio mental
  • Aliviar o estresse
  • Melhorar a flexibilidade, mobilidade e coordenação motora
  • Aprimorar a consciência corporal
  • Experimentar alívio de sintomas de ansiedade e depressão
  • Melhorar o equilíbrio

Alguns desses benefícios, inclusive, são reconhecidos apontados por uma autoridade no assunto saúde: a Escola de Medicina de Harvard.


Este texto tem caráter introdutório e não compreende toda a complexidade do Tai chi chuan e do yoga. Se você se interessou por alguma dessas atividades, procure por aulas perto de você, e lembre-se: profissionais qualificados são essenciais para garantir sua segurança e desenvolvimento dentro de ambas as práticas.

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Alongar importa? Três alongamentos para fazer sempre após se exercitar

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Por que alongar após o exercício? Esta é uma dúvida que muitas pessoas podem ter, mas hoje te ajudamos a entender os benefícios desse pós-atividade física.


Por que alongar após o exercício? Para muitas pessoas essa pode ser uma dúvida bem comum. Até porque, há quem acredite que os alongamentos são apenas um complemento dos exercícios, e, portanto, uma parte opcional das atividades físicas. Mas não é bem assim, e se alongar é essencial para proteger seu corpo.

Para pessoas que são adeptas de práticas como yoga e pilates, talvez a importância do alongamento já seja de mais fácil entendimento. Mas ainda assim é importante ressaltar o motivo pelo qual devemos dedicar um tempinho em relaxar e alongar os músculos antes de finalizar a atividade.

Por isso, preparamos este conteúdo para que você entenda e inclua os alongamentos na sua rotina de exercícios.

Confira o resumo deste artigo:

  • Diferenças entre aquecimento e alongamento
  • Por que alongar após o exercício?
  • Alongamento e relaxamento
  • Benefícios que você pode alcançar ao alongar após o exercício
  • O alongamento também pode ser realizado antes da atividade física?
  • Dicas para se alongar após o exercício: alongamento para realizar sentado
  • Dicas para se alongar após o exercício: alongamento para as laterais do pescoço
  • Dicas para se alongar após o exercício: alongamento com hip band

Diferenças entre aquecimento e alongamento

Há quem ainda confunda aquecimento e alongamento. Mas é preciso entender que essas duas formas de se exercitar têm suas diferenças. Você sabia, por exemplo, que alongamentos podem servir como aquecimento, mas que exercícios de aquecimento nem sempre são alongamentos?

Se você achou confuso, não tem problema. Temos a didática de uma autoridade no assunto para te ajudar a entender.

A professora de Educação Física Nina Tassi, em sua primeira aula no curso de fortalecimento da Arimo, define e diferencia alongamento e aquecimento. Segundo ela, aquecimento diz respeito à movimentação que realizamos para preparar o corpo para uma atividade física.

“Dessa maneira eu vou aumentando, devagar, a temperatura corporal, a temperatura da minha musculatura, vou aumentando a minha frequência cardíaca. Devagarinho, para meu corpo perceber o que está acontecendo,” explica a professora Nina.

E se engana quem acha que se trata apenas de uma questão física. Obviamente o aquecimento nos ajuda a evitar lesões durante o exercício, mas é também no momento em que aquecemos o corpo que preparamos a mente. 

Então, o aquecimento também serve como um aviso aos nossos sistemas de que estamos entrando naquele momento de exercício. Com isso, podemos, por exemplo, encontrar o foco e a concentração que a atividade nos irá exigir. 

Por esses motivos, o aquecimento é realizado antes, e não após um exercício físico.

Já os alongamentos são exercícios que aumentam o comprimento dos nossos músculos, afetando diretamente nossa capacidade de flexibilidade. 

Voltando ao exemplo do yoga, ao saber disso, fica mais fácil entender como praticantes dessa atividade conseguem realizar posturas em que seus corpos parecem elásticos. Afinal, entre outras coisas, a atividade trabalha com diversas formas de alongamentos, e a frequência desse tipo de exercício acaba aprimorando a flexibilidade de quem pratica yoga.

Por que alongar após o exercício?

Assim como existe a necessidade de preparar seu corpo para realizar uma atividade física, também é necessário proteger seu corpo no pós-atividade. E é neste momento que o alongamento deve entrar na sua rotina de exercícios físicos.

A professora Nina explica o porquê: “durante o fortalecimento, quando eu estou fazendo um exercício que gera força, eu estou contraindo minha musculatura. Se eu só contrair e só fizer exercício de força, o que acontece? Eu vou encurtar essa musculatura.”

Quando isso acontece, acabamos reduzindo também nossa capacidade de mobilidade. Você pode encontrar dificuldade em realizar alguns movimentos dentro da sua rotina de exercícios e para além dela. A nova limitação de mobilidade pode afetar até mesmo o que você faz fora do ambiente de treino.

Então, quando você se alongar após o exercício, estará também evitando o encurtamento da musculatura e os problemas que isso causa.

Outro benefício do alongamento pós-treino é o alívio de possíveis dores musculares que podem suceder a prática.

Alongamento e relaxamento

Além de proteger sua musculatura, o alongamento após a realização de exercícios físicos ajuda ainda a relaxar. O efeito do relaxamento pode se estender para o corpo, no geral, e para a própria mente, o psicológico. Mas fato é que, nos músculos, essa sensação pode ser ainda mais revigorante, dado ao esforço realizado anteriormente. 

Então, se até o momento, o alongamento não era parte da sua rotina de atividade física, está na hora de mudar isso. Sempre que estiver acabando seu treino ou sua série, lembre-se de reservar um tempo para se alongar. 

Mesmo que esteja com pouco tempo para isso, não deixe de dedicar alguns minutinhos para proteger e relaxar seu corpo.

Outro lembrete: o alongamento pós-exercício pode ser diferente dependendo da atividade que você pratica. Além disso, casos particulares de cada praticante — como eventuais lesões e limitação de mobilidade, por exemplo — também podem influenciar na escolha do exercício. Por isso, busque sempre orientação profissional para saber quais alongamentos são os mais indicados para você.

Benefícios que você pode alcançar ao alongar após o exercício

Então, em resumo, estes são os principais benefícios que você pode alcançar ao alongar após o exercício:

O alongamento também pode ser realizado antes da atividade física?

Assim como falamos anteriormente, o alongamento pode servir como um tipo de aquecimento feito antes do exercício físico. Então, sim, o alongamento pode ser realizado antes da atividade física.

Mas, como a intenção do aquecimento é justamente aquecer o corpo e prepará-lo para o estado de alerta que exige a atividade física, é interessante investir em alongamentos mais intensos e dinâmicos

Apesar disso, é importante voltar a ressaltar aqui que somente uma pessoa profissional da área poderá te orientar nesse sentido. São profissionais que saberão exatamente o efeito de um alongamento pré-treino e/ou exercício no seu desenvolvimento. Até porque existe uma ampla diversidade de atividades físicas e cada uma exigirá um tipo de aquecimento e alongamento.

Então, antes de simplesmente incluir um alongamento como aquecimento de atividades físicas, não esqueça de consultar quem te orienta na sua rotina de exercícios.

É importante pontuar também que: além de utilizar o alongamento dentro da sua rotina de exercícios, você pode também realizá-los para além disso. Vale se alongar durante as horas de trabalho e/ou estudo, ou em qualquer momento em que você sentir alguma parte do corpo tensionada.

Dicas para se alongar após o exercício 

Agora que você já conhece as definições, principais benefícios e particularidades do alongamento, vamos à prática. Utilizaremos aqui alguns exemplos dos exercícios oferecidos pela professora Nina Tassi na aula “A importância do aquecimento e do alongamento” — parte do curso de fortalecimento da Arimo.

Vamos lá?

1) Alongamento para realizar sentado

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Para começarmos, você pode cruzar as pernas na posição de lótus (para quem tem familiaridade com o yoga: padmasana).

Depois disso, apoie a mão direita no chão, ao lado do seu corpo, enquanto levanta o braço esquerdo, com a palma desta mão virada para baixo. A cabeça deve ficar virada para o alto, com o olhar voltado para cima. 

Aguarde por, pelo menos, dez segundos e repita a posição, dessa vez alongando o outro lado. Desta forma, você consegue trabalhar toda a musculatura lateral do seu corpo.

2) Alongamento para as laterais do pescoço

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Em alguns exercícios, a força e a tensão do corpo se concentram principalmente na região do pescoço e dos ombros. Quando você trabalha essa parte do corpo, então, não pode esquecer de alongá-la devidamente, para evitar dores e retração muscular ali.

Para isso, você pode se sentar para realizar o alongamento de forma mais relaxada. Mas você também pode fazê-lo enquanto estiver de pé. 

Com a mão direita, você deve segurar a lateral esquerda da sua cabeça, puxando-a levemente em direção ao ombro. Segure a postura por dez segundos e repita do lado oposto.

3) Alongamento com hip band

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É comum que tenhamos dificuldade em realizar alguns alongamentos. Afinal, esses exercícios exigem uma flexibilidade que, muitas vezes, ainda não temos — atenção para o “ainda”!.

E as chamadas hip bands são acessórios que podem facilitar nossa vida nesse sentido.

As faixas são elásticas e de variados tamanhos, e, por isso, complementam nossos movimentos durante o exercício. Se, por acaso, você não consegue tocar o pé com uma das mãos, ao se alongar, você pode se aproximar disso ao utilizar uma hip band, por exemplo.

Inclusive, na aula, a Nina Tassi utilizou a nossa Arimo Action Hip Band para realizar esse alongamento. Experimente tentar, mesmo que seja com uma faixa provisória.

Você pode começar pela posição de lótus, e, em seguida, esticar apenas uma das pernas à sua frente. Sem as hip bands, você irá apenas levar ambas as mãos em direção ao pé e segurá-lo. 

Já com a ajuda de uma hip band, você pode envolver seu pé com a faixa e segurá-la nas laterais. E após aguardar dez segundos, repetir o mesmo exercício no lado oposto e, depois, com ambas as pernas esticadas.

Esses alongamentos te ajudarão a trabalhar sua musculatura posterior, trabalhando as pernas e as costas. 

Com a hip band, você certamente perceberá que o acessório, além de ajudar a realizar o alongamento, auxilia também no alinhamento da sua coluna enquanto faz isso.


O texto acima é um guia introdutório e não dispensa a orientação profissional. 

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Yoga na Índia: a prática que vai dos retiros à ferramenta política

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Você já parou para imaginar como deve ser a experiência do Yoga na Índia? Compilamos aqui algumas visões interessantes para saciar sua curiosidade.


É muito comum que, ao se iniciar no caminho do yoga, praticantes tenham a curiosidade de ir à Índia — o berço da atividade. Afinal, acabamos ouvindo de professores e colegas de prática que o Yoga na Índia é uma experiência à parte.

E é acreditando nisso que tantas pessoas buscam esse país como destino para o que, internacionalmente, é chamado de yoga tourism (em tradução livre: turismo de yoga). No Brasil, é mais comum você encontrar esse tipo de experiência através do termo “turismo de bem-estar”, que abrange também outras práticas. 

Independente do nome que recebe, fato é que, no Brasil e no mundo, esse estilo de turismo movimenta milhares de pessoas em direção à Índia. Mas o que será que acontece por lá que difere tanto dos espaços em que praticamos yoga por aqui?

O que podemos esperar quando o assunto é yoga na Índia?

As respostas para essas e outras perguntas você encontra aqui. E já adiantamos que vai muito além da prática, algumas vezes, até mesmo esbarrando em ideologias políticas. Inesperado, certo?

Confira abaixo o resumo deste texto:

  • Yoga na Índia: quais são os diferenciais?
  • Onde praticar yoga na Índia?
  • Os retiros de yoga na Índia
  • Como posso praticar yoga na Índia?
  • Para além da prática: o yoga como ferramenta política
  • A relação entre o yoga e a extrema direita

Yoga na Índia: quais são os diferenciais?

Os diferenciais da experiência do yoga na Índia são, geralmente, o principal fator que os viajantes consideram, quando o objetivo da viagem é a própria prática. A ideia é encontrar lá, algo que você pode ter mais dificuldade de encontrar no Brasil ou onde quer que pratique.

Mas, afinal, quais são esses diferenciais?  Em resumo, podemos dizer que se trata de uma experiência completamente imersiva. E isso inclui fatores como:

  • Professores nativos
  • Maior proximidade com a cultura local e do yoga
  • Novos desafios

E por que essas coisas são importantes?

Professores nativos

A ideia de praticar yoga com professores nativos é, para muitas pessoas, um dos principais diferenciais e atrativos em uma viagem de yoga na Índia. Isso porque é de lá que vem os principais nomes do yoga.

E também é lá que muitas dessas pessoas dão aulas.

Na reportagem do vídeo abaixo, por exemplo, você pode conferir a modelo e apresentadora Fernanda Lima em uma viagem à Índia para aulas com a mestre Saraswathi. A professora é a primeira mulher a dar aulas de Ashtanga yoga na índia, e filha de K. Pattabhi Jois, guru que desenvolveu a modalidade em questão.

Perceba que a professora de Fernanda Lima também está presente na viagem aperfeiçoando sua técnica. Então, a questão aqui não é que professores de outras partes do mundo tenham experiências e conhecimentos inferiores aos desses mestres indianos. 

Na  verdade, principalmente os próprios instrutores de yoga são quem tendem a buscar essa conexão mais direta com os grandes nomes indianos.

Então, é compreensível que, independente do seu nível na prática, exista essa vontade de beber direto da fonte.

Maior proximidade com a cultura local e do yoga

A proximidade com a cultura indiana e do yoga, em si, também atrai as pessoas interessadas em praticar yoga na Índia. Aliás, esse fator também influencia quando falamos de professores nativos. Afinal, estas pessoas não só praticam yoga, elas vivem a cultura em que essa atividade nasceu.

E quando você se introduz no espaço natural dessa cultura, pode experimentar o yoga de uma forma diferente. É comum, inclusive, encontrar relatos de pessoas que veem sua vida se transformar após a experiência de praticar yoga na Índia. Justamente porque são expostas a novas maneiras de ver a vida, o mundo e o próprio yoga.

Mas é preciso ter atenção para o que te oferecem como experiência de yoga na Índia. Trata-se de uma vivência real da cultura ou estão te vendendo uma visão entre yoga e Índia que não é verdadeira? Mais à frente, detalharemos esse dilema. 

Novos desafios

Não é como se a sua rotina de yoga não fosse desafiadora.

Mas uma vez que você está em um local novo, com pessoas diversas, diferentes níveis de conhecimento, e em contato com novos aprendizados, as coisas mudam. Isso pode acontecer em um bairro vizinho, uma cidade diferente da sua e em outro país. 

E quando tudo isso acontece na Índia — principalmente considerando os aspectos citados anteriormente — os desafios que você encontra provavelmente serão outros.

Como o yoga é um caminho de constante busca por evolução, desenvolvimento, aperfeiçoamento e harmonia, é natural buscar também esses novos desafios. E por isso, muitas pessoas acabam se interessando em viajar para praticar yoga na Índia.

Onde praticar yoga na Índia?

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De acordo com matéria do Brasil de Fato, atualmente há mais espaços para a prática de yoga no Brasil e nos EUA do que na própria Índia. Mais à frente falaremos mais sobre isso. Mas antes, é importante dizer que, apesar dessa informação surpreendente, você pode encontrar retiros e aulas de yoga espalhados por toda a Índia.

Existe ainda uma cidade, em específico, que concentra uma parte expressiva das pessoas que buscam o país como um destino de turismo voltado para o yoga. Estamos falando de Rishikesh, situada no estado de Uttarakhand, e conhecida como a capital mundial do yoga.

O blog Mochilão a Dois aponta também as seguintes cidades como destinos interessantes para esse tipo de viagem: Goa, Kerala, Maharashtra, Karnataka e Mumbai.

Mas, antes mesmo de decidir qual cidade você deseja visitar, é importante entender que tipo de prática de yoga você procura na Índia. E não falamos só de métodos e modalidades, mas também da própria experiência. 

Como você quer praticar yoga na Índia?

Você prefere se hospedar em um hotel/hostel e praticar em momentos pontuais ou investir em um retiro de yoga, onde a prática é o ponto central da viagem?

Se for o primeiro caso, é interessante pesquisar locais onde você pode encontrar diferentes modalidades. Assim, a experiência de praticar yoga na Índia, que já é bastante imersiva, pode se tornar ainda mais rica, já que você terá acesso a diferentes modalidades. 

Obviamente você não precisa passar todo o tempo que estiver por lá testando tipos de yoga. O interessante é você experimentar e descobrir se você está no caminho — método — que deseja ou se outra prática pode te oferecer a harmonia que seu corpo, mente e espírito buscam.

Agora, se você deseja uma estadia em um retiro, outros fatores devem ser considerados.

Os retiros de yoga na Índia

Os retiros de yoga e meditação não são exclusivos da Índia. Aqui no blog mesmo já abordamos essa experiência e a possibilidade de realizá-la no Brasil, como no caso de retiros vipassana — que é realizado inteiramente em silêncio. 

Mas, é comum que pessoas que querem praticar yoga na Índia busquem pelos chamados Ashram. Não faz ideia do que seja isso? 

De acordo com o site Yogapedia, os Ashram geralmente são locais “isolados, separados do resto da sociedade. São lugares dedicados a atividades espirituais como yoga, meditação ou instrução religiosa.”

Atualmente, existem diferentes tipos de Ashram. Mas, no geral, esse tipo de ambiente funciona com uma dinâmica e rotina próprias. E a programação costuma ter horários pré-determinados para todos acordarem, realizarem as atividades em grupo e até as refeições.

Retiros com mais restrições, mas também mais imersão

No caso dos retiros mais restritos, você deve permanecer todos os dias do programa dentro do Ashram, seguindo a rotina e os horários determinados pelo local. E é comum que a programação inclua acordar bem cedinho (às vezes antes das 5 da manhã), diferentes práticas de yoga, exercícios de respiração, meditação e palestras.

As restrições podem parecer intimidadoras, mas é interessante focar no outro lado dessa experiência. Afinal essas limitações também permitem as circunstâncias necessárias para que seu período no Ashram seja de total imersão em suas atividades.

Como tudo isso ocorre em um ambiente tomado por quietude e calmaria, localizado longe da cidade, os relatos são de uma experiência transformadora. Isto porque visitantes contam que experimentam uma tranquilidade incomum e propícia para um mergulho no próprio interior.

Um pé no Ashram e o outro nas atividades externas

Há ainda os tipos de Ashram que dão maior liberdade aos seus hóspedes. Nesses casos, é apenas recomendada a participação em toda a programação do local. Ou seja, você não tem a obrigação de seguir toda a rotina do retiro à risca.

Além disso, nesse tipo de Ashram os hóspedes também costumam ter permissão para sair e visitar outros lugares. Então, se você busca um local calmo, em que você possa se dividir entre o yoga e o turismo, talvez essa seja a opção ideal.

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Como posso praticar yoga na Índia?

Se você realmente quer viajar para a Índia para se aperfeiçoar no yoga, é preciso entender que, em termos de preparação, esta é como qualquer outra viagem. Ou seja, é preciso pesquisa e planejamento — principalmente se você nunca esteve por lá e não conhece pessoas que já passaram por essa experiência. 

Então, antes de qualquer coisa, se informar é essencial! E a internet é uma ferramenta preciosa neste momento. Não deixe de procurar postagens em blogs e sites de avaliações de viagens para entender a experiência de outras pessoas nesses espaços.

Desta forma, você pode evitar as chamadas furadas. Para isso, você pode levar em consideração alguns fatores que são decisivos para que sua viagem seja bem aproveitada. Aqui vão algumas dicas do que você pode avaliar enquanto procura por uma experiência de yoga na Índia.

  • A aula e o retiro estão em conta ou os valores são pouco acessíveis?
  • Algum tipo de minoria não é respeitada no espaço das práticas?
  • As aulas podem ser realizadas por qualquer pessoa, independente de limitações de mobilidade?
  • O local que oferece as aulas é acessível para quem não fala o idioma local?

E por aí vai. Cada pessoa terá seus próprios critérios para encontrar a experiência mais próxima do ideal.

Para além da prática: o yoga como ferramenta política

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A informação também é importante para entender como o yoga funciona na Índia, como é visto entre cidadãos de lá, e como influencia na política local/internacional. Porque, sim, o yoga é também uma ferramenta política.

Para começar, o yoga é considerado um soft power indiano. Isso quer dizer que a prática tem um potencial expressivo de influenciar o comportamento de pessoas de outras culturas. E, desta forma, acaba tornando positiva a imagem do país — e de seu governo — para o mundo. E é exatamente isto que percebemos quando observamos o quão popular o yoga é internacionalmente.

Um dado interessante para entender esse cenário aparece em uma matéria do Brasil de Fato. De acordo com o texto, a Federação Internacional do Yoga reconhece que a proporção de praticantes de yoga por população é maior nos Estados Unidos do que na própria Índia.

O dado é reforçado por uma pesquisa realizada pelo Pew Research Center, que revela que cerca de 62% da população indiana diz que nunca pratica yoga. E as razões para isso podem variar. Mas um fator crucial é a relação entre o custo desproporcional das aulas de yoga em relação à renda média das pessoas que vivem lá.

Lembra que anteriormente falamos que é importante ter atenção para o tipo de experiência de yoga na Índia que estão te oferecendo?

Agora você pode entender melhor a questão. Afinal, o cenário mostra que muitas vezes vende-se uma experiência que não é vivida pelas próprias pessoas indianas.

Então, até aqui, já dá para entender que o yoga é pouco acessível para a população local e uma frente forte para a influência da Índia no mundo, certo? Neste último caso, como já mencionamos, o governo local se beneficia. E nem sempre esse é um passo positivo para a cultura do yoga e sua difusão no mundo.

A relação entre o yoga e a extrema direita

O atual primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, é filiado da RSS, uma organização de direita e grupo paramilitar que busca propagar o nacionalismo hindu. E aqui vale lembrar que o yoga tem suas raízes na religião hindu, então, parte dos esforços desse governo também incluem a prática.

Modi, por exemplo, criou o Dia Internacional do Yoga (21 de junho) e um ministério que tem, entre seus objetivos, divulgar conhecimentos do yoga e de medicinas alternativas e tradicionais da Índia.

Mas, vale lembrar, que esses esforços são vinculados à uma ideia de nacionalismo hindu, sem considerar as minorias religiosas que vivem na Índia. Este é o caso dos muçulmanos, que têm suas comunidades atacadas por grupos de extrema direita que apoiam o atual governo e sua ideologia.

Por isso, até mesmo a ideia do yoga como um soft power, que poderia ser benéfico para o país e sua população, começa a ser encarada internacionalmente de forma negativa.

Em coluna no The New York Times, o matemático Manil Suri vai mais fundo. “O engajamento físico, a disciplina mental e a sublimação do desejo consagrados no yoga se fundem perfeitamente, mas discretamente, com os princípios mais militaristas de organizações como RSS,” afirma.

Vale lembrar, no entanto, que o yoga não é uma posse da extrema direita e que existem experiências genuínas para vivenciar em práticas realizadas na Índia.

Então, antes de se aventurar por lá, pesquise e entenda exatamente as propostas que te oferecem.

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Quais são os melhores horários para fazer exercício?

Imagem ilustrativa para o texto do blog da Arimo sobre Melhores horários para fazer exercícios físicos.

Os melhores horários para fazer exercício existem de verdade? Eles são os mesmos para todas as pessoas? Venha descobrir!


O melhor momento para praticar uma atividade física existe e, diferente do que a maior parte das pessoas pensam: qualquer um de nós pode fazer uso dele. Isso porque este período não é único, não é imutável.

Precisamos entender que, ao invés de um único melhor horário para isso, temos, cada um, os próprios melhores horários para fazer exercícios físicos — isso mesmo, no plural!

Certamente você já ouviu falar que o ideal é fazer atividades físicas pela manhã, já que assim você pode gerar a energia necessária para encarar o resto do dia. E, de fato, este é um horário ótimo para se exercitar: quando você pode fazer isso.

Mas limitar uma rotina de exercícios a um único momento do dia é tornar uma vida saudável menos acessível e excluir uma parcela grande da população dessa possibilidade.

Para contrapor, vale lembrar, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) defende que: “qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma atividade física”.

Então, se você pode encaixar um exercício físico em qualquer outro momento de sua rotina, já está garantindo para si uma melhor qualidade de vida.

“O importante é que a atividade física aconteça — seja de manhã, à tarde ou à noite. A melhor hora é aquela em que o indivíduo está mais disposto.” É o que diz o Fisiologista e consultor em atividade física, saúde e performance, Turíbio Leite Barros Neto, em entrevista ao site Drauzio Varella.

Considerando essa visão, vamos hoje explorar as diversas possibilidades que fazem de momentos na sua rotina os melhores horários para fazer exercícios físicos.

Confira o resumo deste artigo:

  • Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades pela manhã
  • Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades durante a tarde
  • Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades à noite
  • Dicas para determinar os melhores horários na sua rotina para fazer exercícios

Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades pela manhã

Vamos começar por ele, o período mais popular entre os momentos para se exercitar: a manhã. 

As primeiras horas com a luz do dia é frequentemente indicada como um bom momento para praticar atividades físicas. E isso se dá, principalmente, por dois fatores, que mais tem a ver com planejamento e condicionamento psicológico do que com disposição física. 

Até porque, para se sentir bem o suficiente para se exercitar pela manhã, é preciso que outros momentos da sua rotina permitam isso.

Uma boa noite de sono, por exemplo, é um dos fatores decisivos — e mesmo com o sono em dia, é difícil termos disposição plena para nos exercitarmos de manhã.

Então, vamos considerar aqui dois fatores objetivos que podem ser considerados como benefícios referentes a realização de exercícios físicos em sua rotina matinal. A começar pela liberação de endorfina.

Liberação de endorfina ajuda a encarar o dia

Quem tem hábito de se exercitar já conhece aquela sensação de disposição e bem-estar que experimentamos ao longo e depois de praticarmos exercícios físicos.

A liberação deste hormônio pela manhã, então, é extremamente benéfica para quem vai encarar, em seguida, uma rotina de trabalho ou estudo, por exemplo.

Por isso, se você tem esse período livre, e enfrenta dificuldades para encontrar ânimo para as tarefas diárias, o exercício físico pela manhã pode ser especialmente interessante. 

A manhã, muitas vezes, é o único momento livre de muitas pessoas

Para muitas pessoas, inclusive, o horário da manhã é o único período livre em que podem se exercitar, já que o resto do dia é tomado por demais compromissos.

Então, se esse é o seu caso, não deixe de praticar uma atividade física matinal. 

Reserve, ao menos, 30 minutinhos da sua manhã para despertar seu corpo, sua mente e garantir uma melhor qualidade de vida.

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Dicas para se exercitar pela manhã

Se você ainda não decidiu qual exercício físico praticar ou já se dedica a mais de um, aqui vai uma dica: avalie como cada atividade te impacta. Se você, por exemplo, faz ou quer fazer yoga, vale considerar: o relaxamento que a prática te oferece é ideal para uma rotina pré-trabalho ou estudo? Ou você prefere essa sensação para fechar o dia?

Outra dica importante para quem se exercita pela manhã diz respeito à alimentação.

O ideal é que você não pratique a atividade em jejum, mas que também não tome um café completo antes de começar a se movimentar. De acordo com reportagem da BBC, o indicado é ingerir uma fruta ou algo pouco gorduroso, cerca de 30 minutos antes do exercício. 

Depois desse primeiro desjejum e um período de treino, está liberado um café da manhã completo.

Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades durante a tarde

A tarde não costuma ser um período exatamente super movimentado nas academias e centros de atividade física.

E não à toa, já que este costuma ser um momento em que a maioria das pessoas ainda está desempenhando suas atribuições em seus respectivos compromissos.

Considerando o horário comercial, por exemplo, a parte da tarde ainda reserva algumas horas de trabalho. Quem estuda pela manhã, pode também acabar optando por esse horário para estudo e tarefas de casa. 

Então é comum que muitas pessoas nem possam praticar atividades físicas durante a tarde. Mas aquelas pessoas que podem, definitivamente deveriam considerar esse horário para uma rotina de exercícios. 

Isso porque, à tarde, normalmente já estamos em um ritmo bem diferente daquele em que estivemos durante a manhã. Nosso corpo já está aquecido, mais desperto e bem alimentado, e tudo isso se traduz em energia para se exercitar.

O ideal aqui é apenas determinar uma distância entre seu almoço e o horário de treino, mas falaremos sobre isso no último item deste texto.

Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades à noite

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A transição da tarde para a noite também é um período bem popular para a prática de exercícios. Isso porque, geralmente, é quando as pessoas estão livres de compromissos diários, como o trabalho. 

Além disso, vale considerar também outros benefícios mais técnicos da prática noturna.

De acordo com entrevista concedida pela médica do esporte Dra. Raquel Del Fraro ao G1, por exemplo, este é o período em que atletas registram suas melhores performances.

Outro ponto positivo para quem dedica um tempo ao seu corpo e sua mente à noite é que, diferente do período da manhã, durante a noite seu corpo já está aquecido e mais ágil.

Assim como acontece durante a tarde. 

Por isso, quem mantém uma rotina noturna de exercícios pode sentir maior disposição para realizar tais atividades físicas, assim como experimentar melhor rendimento.

Nesta leitura sugerida, ainda é apontado que o exercício à noite pode ser mais eficiente no tratamento de condições como obesidade e diabetes, do que exercícios pela manhã.

Então, para muitas pessoas os melhores horários para fazer exercícios físicos podem ser realmente no período da noite. Não só por ser um período livre do dia, mas também pelos benefícios que a atividade noturna pode proporcionar.

A liberação de endorfina, por exemplo, citada no início do texto como um benefício para exercícios matinais, também pode funcionar como ponto positivo para atividades noturnas.

Afinal, quem não gosta de finalizar o dia se livrando do estresse e dando lugar a uma sensação de bem-estar? Vale experimentar, para verificar se funciona para você e sua rotina.

Dicas para determinar, na sua rotina, os melhores horários para fazer exercícios

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Além dos prós e contras de cada período do dia, é interessante também considerar alguns fatores para determinar, na sua rotina, os melhores horários para fazer exercícios.

Separamos aqui três deles que podem te ajudar:

  1. Sono
  2. Alimentação
  3. Rotina fixa

Esses três pontos devem conversar com sua rotina de exercícios para que nenhuma parte importante de sua vida seja prejudicada.

O papel do sono na escolha de um horário para se exercitar

Com relação ao sono, já mencionamos aqui no texto: uma noite bem dormida pode ser crucial para que você acorde bem para se exercitar pela manhã, por exemplo.

Mas não apenas.

Um sono de qualidade te garante disposição ao longo de todo o dia.

Além disso, é importante entender também que é preciso ter um espaço entre a prática de exercícios e a hora de dormir. Isso porque, quando nos exercitamos, deixamos nosso corpo e mente em alerta, e quando isso acontece pouco tempo antes de dormir, é possível que tenhamos dificuldade de pegar no sono. 

Então, o ideal é que o espaço entre exercício e sono seja de, pelo menos, três horas. 

O papel da alimentação na escolha de um horário para se exercitar

O momento do seu exercício também deve ter um espaço seguro em relação à sua alimentação. Como falamos no início do texto, não é aconselhável tomar um café da manhã completo antes do treino.

Pelo mesmo motivo, é preciso estabelecer uma distância entre o exercício físico e o almoço e o jantar.

E um dos principais motivos é bem simples: nossa digestão

Quando pulamos da refeição para a atividade física, sem um tempo de descanso, é como se nosso corpo precisasse desviar a atenção da digestão para o esforço muscular.

Como consequência, é comum que esse tipo de situação cause refluxos e prejudique o organismo na função de absorção de nutrientes.

Em leitura sugerida, podemos encontrar alguns indicativos que te ajudam a determinar seu horário de exercício em relação ao horário da refeição.

Neste caso, o especialista sugere de uma hora a uma hora e meia para refeições regulares, e até duas horas, quando você ingere alimentos mais pesados ou em quantidade mais farta.

O papel de uma rotina fixa na escolha de um horário para se exercitar

Algo que também pode melhorar sua qualidade de vida e rendimento é uma rotina fixa de exercícios. Ou seja, manter suas atividades físicas concentradas na mesma faixa de horário todos os dias em que praticar. Mas por que?

A justificativa aqui é o nosso ciclo circadiano. Este termo define o funcionamento de diversas funções fisiológicas humanas — mais especificamente, aquelas que se repetem de forma cíclica dentro de cerca de 24 horas. 

Por determinar como parte do nosso corpo funciona, é de extrema importância que esse ciclo esteja regular. E uma das formas de fazer isso é justamente mantendo suas atividades — sejam elas exercícios físicos ou não — concentradas sempre no mesmo horário.


Apesar de oferecermos uma visão geral de como sua rotina e seu corpo podem determinar os melhores horários para fazer exercícios físicos, cada pessoa tem um funcionamento. Vale lembrar, então, que é preciso considerar suas particularidades — de condições de saúde aos compromissos do dia a dia — a todo o momento em que você está escolhendo o período para a prática dessas atividades. 

O diálogo com uma pessoa especializada na área é super importante para te ajudar a entender seu corpo e estabelecer bons hábitos. E, por isso, o texto acima não substitui esse tipo de orientação.

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O que é Vinyasa Yoga: guia introdutório para a prática

Imagem ilustrativa para o texto: "O que é Vinyasa Yoga", para o blog da Arimo.

Você sabe o que é Vinyasa yoga? Venha conhecer essa prática marcada pelo ritmo, fluidez e versatilidade.


São muitas as modalidades de yoga. Se você pesquisar a fundo, a diversidade é tamanha que há estilos para basicamente todo perfil de praticante. E isso inclui o grupo de pessoas que não se identifica tanto com as variantes mais paradas, pausadas e sem muito ritmo.

Se você é uma pessoa que tem vontade de entrar ou se manter no universo do yoga, mas dentro de uma prática mais fluida, este post é para você.

Bem-vindo ao mundo do Vinyasa yoga!

Neste guia introdutório para a prática de Vinyasa yoga te apresentaremos as noções básicas sobre essa modalidade que pode trazer novos movimentos à sua vida. Para isso, exploraremos os seguintes tópicos:

  • O que é Vinyasa yoga?
  • Qual é a diferença entre Vinyasa yoga e Ashtanga yoga?
  • Quem pode praticar o Vinyasa yoga?
  • Benefícios do Vinyasa yoga
  • Dicas para praticar Vinyasa yoga
  • Dicas para uma boa execução no Vinyasa yoga

Vamos lá?

O que é Vinyasa yoga?

Criada nos Estados Unidos, durante os anos 70, o Vinyasa yoga é uma modalidade que se inspira em outra derivação do Hatha yoga: o Ashtanga Vinyasa Yoga.

Pela similaridade do nome, inclusive, é fácil se confundir em pesquisas iniciais sobre cada estilo. 

Então, fica aí uma dica inicial: tenha atenção ao pesquisar sobre Vinyasa yoga, para não rolar confusão — e no próximo tópico falamos sobre as diferenças entre essas práticas.

Enquanto isso, vamos focar na definição de Vinyasa yoga — que você pode achar mais facilmente em pesquisas como Vinyasa Flow yoga.

O Vinyasa yoga é um estilo caracterizado principalmente por seu caráter dinâmico, marcada por movimentos e sincronização com a respiração. Nela, quem instrui a prática determina uma sequência composta por diferentes asanas.

E a execução destas posturas é realizada de forma fluida. Ou seja, você não sai de uma pose e se arruma para executar a próxima.

No Vinyasa, a ideia é você sair de uma pose já entrando na postura seguinte. Existe uma conexão entre os asanas e esse momento de transição de poses é marcado pela sincronização do movimento que você está fazendo com a sua respiração.

No vídeo a seguir você consegue visualizar melhor como esse processo acontece

Por trabalhar ativamente diferentes funções do seu corpo, esta é uma modalidade que exige bastante foco e concentração de seus praticantes. Este aspecto, inclusive, pode ser considerado como um adicional ao nível de dificuldade da prática. Mas não se assuste.

Tudo é questão de adaptação e cada pessoa terá seu próprio ritmo e desenvolvimento.

Em resumo, podemos definir o Vinyasa yoga como uma prática que:

  • É composta por diferentes sequências de asanas
  • Trabalha a sincronização do movimento com a respiração
  • Exige foco total
  • Trabalha com respirações profundas
  • Apresenta dinamismo e versatilidade diferenciados

Qual é a diferença entre Vinyasa yoga e Ashtanga yoga?

Imagem ilustrativa para o texto: "O que é Vinyasa Yoga", para o blog da Arimo.

Se você já conhece o Ashtanga yoga, certamente percebeu algumas semelhanças com o Vinyasa yoga. Ambas as atividades trabalham com séries de asanas e são caracterizadas como dinâmicas, por exemplo.

Mas então, o que diferencia essas duas modalidades de yoga?

Podemos apontar aqui duas principais diferenças entre Vinyasa yoga e Ashtanga yoga:

  • As sequências
  • A evolução na prática

Sequências

Para começar, uma diferença importante entre Vinyasa e Ashtanga está nas próprias sequências que fazem parte das atividades.

Isso porque o Ashtanga yoga trabalha com sequências fixas de posturas. E o Vinyasa yoga, por sua vez, é mais livre nesse sentido: quem instrui a prática é quem define quais poses entram em quais sequências.

Dessa forma, o Vinyasa yoga se apresenta como uma prática mais diversa e até mesmo inclusiva, já que pode ser adaptada para diferentes casos e finalidades.

A evolução na prática

A questão das sequências também influencia em outra diferença entre as suas modalidades: a evolução de seus praticantes. No Ashtanga, o avanço na atividade depende de como você consegue executar a sequência. 

Enquanto você não domina a série inicial, por exemplo, você não consegue partir para a próxima. É preciso dominar aquele conjunto de posturas para que você possa iniciar uma nova sequência.

Já no caso do Vinyasa yoga essa limitação não precisa definir sua prática.

Novamente, cabe a quem está instruindo a aula entender as necessidades e particularidades de seus alunos, para definir como será a sequência.

E aqui vale ressaltar a importância desse ou dessa profissional. Isso porque é preciso um amplo conhecimento para determinar essas séries de asanas para uma prática segura e que obedeça aos princípios da atividade.

Afinal, nem todas as posturas podem se conectar com a fluidez proposta pelo Vinyasa, assim como determinadas sequências podem não ser sinônimo do equilíbrio buscado.

Quem pode praticar o Vinyasa yoga?

Imagem ilustrativa para o texto: "O que é Vinyasa Yoga", para o blog da Arimo.

A ideia do yoga, em geral, é que todas as pessoas possam praticar e, através da atividade, encontrar um caminho de equilíbrio, harmonia e melhor qualidade de vida.

Com o Vinyasa yoga não é nada diferente.

Quando você assiste a um vídeo de prática de Vinyasa, pode parecer desafiador, já que as pessoas saem de uma postura para a outra de forma muito natural. Mas isso é algo que se adquire, não se assuste.

Antes de fazer a sequência com toda essa naturalidade, você aprenderá cada uma das posturas. O ritmo e a fluidez de execução são coisas que você irá aprimorar ao longo da prática.

Então se desprenda da ideia de que o Vinyasa yoga é para quem já conhece outras modalidades e não serve para iniciantes.

Além disso, vale relembrar algo que falamos no item anterior: o Vinyasa yoga é adaptável, portanto é também uma atividade acessível. Então, se você tem algum tipo de limitação física, por exemplo, uma prática de Vinyasa yoga pode ser pensada justamente para comportar esse seu diferencial.

Desta forma, é possível dizer que basicamente não há um perfil de pessoa que não possa praticar Vinyasa yoga.

Se você tem interesse na prática, busque um ou uma profissional com qualificação nessa modalidade e eles te mostrarão suas possibilidades dentro desta atividade.

Benefícios do Vinyasa yoga

Muitas pessoas acabam também decidindo que tipo de yoga praticar com base nos benefícios que cada modalidade oferece.

E o Vinyasa yoga, assim como demais estilos de yoga, é um caminho para diferentes aspectos positivos na qualidade de vida de seus praticantes. A começar, por exemplo, pela diminuição nos níveis de estresse.

Mas também são considerados benefícios do Vinyasa yoga:

  1. Melhora na flexibilidade e mobilidade corporal
  2. Melhora na capacidade cardiovascular
  3. Queima de calorias

Além disso, vale considerar que, ao trabalhar com total foco e concentração durante as aulas de Vinyasa yoga, a pessoa praticante também pode melhorar essas aptidões.

E aqui não falamos apenas sobre sua rotina de yoga, mas também além dela. 

Ou seja, a partir do momento em que o Vinyasa yoga entra na sua vida, seu foco e sua concentração podem melhorar até mesmo para atividades diárias como estudo e trabalho.

Dicas para praticar o Vinyasa yoga

Por se tratar de uma modalidade fluida, com movimentos contínuos, é extremamente importante que você consiga encontrar as circunstâncias ideais para praticar o Vinyasa yoga.

A chave aqui é entender o que funciona para você durante essa prática. Afinal, a circunstância ideal vai depender de cada pessoa. Vale considerar perguntas como:

  • O que me ajuda a não perder o foco na prática?
  • Que tipo de roupa funciona melhor para mim?
  • Me sinto bem praticando após uma refeição?

E, assim, cada pessoa pode ir entendendo e determinando o que acontece antes, durante e depois da sua prática.

Apesar de não existir uma única resposta para essas perguntas, alguns pontos-chave devem ser levados em consideração.

Dicas para ter foco no Vinyasa yoga

O Vinyasa yoga exige foco total para sua execução. Afinal, a prática não só inclui séries de asanas — que você deve memorizar para realizar —, como também exige uma sincronização entre movimentos e respiração.

Para que esse conjunto seja executado sem prejuízo, é preciso foco. 

Então, se você pratica em casa, por exemplo, pode ser interessante reservar um espaço onde outras pessoas ou seus pets não possam interferir. 

Outra dica para manter o foco diz respeito aos sons. Se sons externos te dispersam da atividade, vale dar play em instrumentais relaxantes no momento da prática ou encontrar um espaço com menor intervenção sonora externa.

Pode parecer uma observação não muito relevante, mas quem usa cabelo grande, por exemplo, pode preferir prender os fios para esse tipo de prática. Assim você não precisa pausar a execução para afastar o cabelo do rosto ou coisas do tipo, que podem interferir no seu foco e até mesmo na execução de sua prática. 

Dicas para uma boa execução no Vinyasa yoga

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Uma vez que você tem um ambiente que funcione bem para a sua prática, é hora determinar o que te ajuda na execução do Vinyasa yoga.

Como essa é uma prática de movimento fluido, é necessário vestir algo que não te trave na hora de realizar um asana ou no momento de transicionar de uma pose para a outra.

E neste quesito de roupas, vale ainda considerar se a roupa vai te esquentar muito ou te deixar, de alguma forma desconfortável ao longo da prática.

Mas não é questão apenas de figurino, os acessórios também são ótimos aliados para o yoga. Então, se você sente necessidade de se utilizar de blocos ou demais materiais de apoio, não deixe de adicioná-los à sua prática.

Dicas para ter conforto e segurança no Vinyasa yoga

Como mencionado nos pontos acima, até mesmo as menores coisas — como roupas e acessórios — podem definir como sua prática funcionará. E quando falamos de conforto, não é diferente. 

Vale procurar um tapete que te permita fazer a transição entre posturas com segurança, sem escorregar.

Apesar de não ser um apoio material, o respeito aos seus limites e corpo também é essencial para uma prática confortável e segura. É preciso entender que o avanço no yoga é gradual e respeitar seu tempo, para que seu momento de prática seja de uma evolução agradável e sem perigos de lesão.

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Yoga no período menstrual: tudo que você precisa saber

Imagem de capa do texto Yoga no período menstrual.

Dúvidas sobre yoga no período menstrual? Te ajudamos a entender melhor o que pode e não pode durante esta parte do seu ciclo.


O Yoga no período menstrual é um tema de muitas opiniões. Você pode encontrar desde praticantes até professoras e professores que não aconselham a atividade durante este momento.

Por outro lado, você também pode se deparar com quem incentive que você não deixe de praticar yoga durante a menstruação.

Então, quando perguntamos se é aconselhável realizar yoga no período menstrual, em que respostas devemos acreditar?

Ao longo deste texto te ajudamos a entender o que é a melhor opção para você, seu corpo e sua mente. Vamos lá?

Confira o resumo deste artigo:

  • Yoga no período menstrual: é hora de conhecer e respeitar seu corpo
  • Sintomas comuns durante a menstruação
  • Benefícios do yoga no período menstrual
  • É verdade que posturas invertidas não são aconselháveis para o período menstrual?
  • Em quais asanas posso investir durante o período menstrual?
  • Yoga durante a TPM: o que posso fazer?

Yoga no período menstrual: é hora de conhecer e respeitar seu corpo

O conhecimento do próprio corpo e o respeito que você dedica a ele devem ser alguns dos pilares que orientam sua prática de yoga. E durante o período de menstruação não é diferente. 

Mas é inevitável reconhecer que nossos corpos mudam durante este espaço de tempo.

Antes da menstruação, é comum que algumas pessoas experienciem inchaços, durante a menstruação, outras pessoas enfrentam cólicas fortes e dores na lombar…

As possibilidades são diversas. Há, inclusive, casos de quem passe por essas mudanças de forma indolor ou sem grandes incômodos.

E é pelo fato desse processo ser particular a cada pessoa, que devemos reconhecer a importância do autoconhecimento.

É através dele que podemos entender o funcionamento do nosso corpo e como ele pode ser afetado durante a prática de yoga.

Caso você tenha conhecimentos avançados de yoga, é possível que consiga determinar quais asanas devem fazer parte da sua atividade durante a menstruação.

Mas, se esse não for o caso, vale expor para quem te instrui na prática, para que essa pessoa adapte sua rotina de yoga ao momento que seu corpo está vivendo.

Então, agora, quando você se perguntar se deve ou não praticar yoga no período menstrual, lembre-se: seu corpo é quem te dará a resposta.

E quem te orienta na prática é quem deve complementar esse diálogo, trazendo os conhecimentos técnicos e aliando ao seu autoconhecimento.

Um outro lembrete importante é: mantenha o respeito sobre aquilo que você conhece de si. Não submeta seu corpo a condições e posturas que prejudicam o processo natural pelo qual você está passando.

O mesmo vale para caso você sinta forte desconforto mesmo com orientações profissionais. Pare a sua prática, escute seu corpo e respeite seus limites.

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Sintomas comuns durante a menstruação

Apesar de cada pessoa passar pelo período de menstruação de uma forma própria, existem sintomas que são mais comuns a esse momento do ciclo. Alguns dos sintomas comuns durante a menstruação são:

  1. Cólicas (dismenorreia primária: causada pelo funcionamento natural do corpo de pessoas que menstruam/ dismenorreia secundária — causada por patologias como endometriose e miomas)
  2. Dores de cabeça e nas costas
  3. Inchaço e retenção de líquidos
  4. Oscilações de humor
  5. Indisposição

Os itens listados acima também podem se fazer presente durante o período pré-menstrual. Na verdade, eles podem ser mais comuns na chamada TPM. 

Durante a menstruação, por sua vez, esses sintomas vão, aos poucos, diminuindo.

É preciso dedicar uma atenção especial ao funcionamento do seu corpo nesses dois períodos. Em caso de incômodos e dores muito fortes, é aconselhável que se busque orientação médica.

E profissionais ginecologistas poderão determinar se o que você enfrenta deve ser tratado com medicações.

Mas, para além de possíveis tratamentos médicos, existe também o yoga, que, assim como diferentes atividades físicas, pode ajudar a aliviar sintomas do período menstrual.

Benefícios do yoga no período menstrual

A lista de benefícios do yoga no período menstrual é quase um espelho da lista de sintomas. Isso porque, algumas das áreas afetadas pela prática contemplam justamente esses problemas.

Confira abaixo alguns dos benefícios do yoga:

1) Alívio das cólicas

De acordo com uma metanálise publicada no Complementary Therapies in Clinical Practice, “yoga é uma intervenção eficaz para aliviar a dor menstrual em mulheres com dismenorreia primária.”

2)Diminuição de dores de cabeça e nas costas

Os asanas são incríveis para aliviarem essas dores. Até mesmo os mais simples, como o cachorro olhando para baixo, a ponte e a prece maometana são ótimos para o alivio de dor nas costas.

Com a respiração funda, eles também vão dar uma sensação de relaxamento.

3) Balanceia as oscilações de humor

A irritabilidade gerada durante o período de pré-menstruação e de menstruação é uma realidade para muitas pessoas. Mas a prática de yoga pode ajudar a balancear as oscilações de humor.

Isso porque as técnicas utilizadas pelo yoga — asanas, pranayamas e meditação, por exemplo — atuam de forma a relaxar corpo e mente. Através de um funcionamento que exige foco e propõe uma diminuição no ritmo físico e mental, praticantes de yoga podem experimentar alívio de estresse.

E isso, em um momento tão delicado como a menstruação, pode ser especialmente positivo.

Outros benefícios do yoga no período menstrual incluem:

  1. Melhor disposição para atividades
  2. Diminuição de inchaço e retenção de líquidos
  3. Fortalecimento do assoalho pélvico (que pode impactar nas cólicas)
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É verdade que posturas invertidas não são aconselháveis para o período menstrual?

Uma afirmação muito comum que você pode encontrar quando pesquisa sobre yoga no período menstrual é que não se deve realizar posturas invertidas nesse momento do ciclo.

Mas vale ponderar sobre essa máxima. Até porque, lembra que falamos ali em cima sobre como cada corpo reage de uma forma ao ciclo da menstruação?

Em conversa sobre posições invertidas, a professora de yoga e parceira da Arimo, Nina Tassi, compartilhou sua visão sobre este tema.

Arimo: Ao pesquisar em ferramentas de busca, é comum encontrar resultados que apontam algumas contra-indicações para a execução de posturas invertidas. Uma delas chama atenção: a de que pessoas em período de menstruação não devem apostar nesses asanas. Isso é verdade?

Nina: Não existe comprovação científica de que a posição invertida atrapalhe o ciclo menstrual. O que existe são crenças e experiências pessoais, até porque a menstruação não depende da gravidade, nem é algo impuro ou tóxico que nos prejudicaria se “voltasse”. 

Algumas pessoas realizam invertidas com muita dificuldade, o que pode ser um grande desconforto durante o período menstrual.

Por outro lado, muitas pessoas realizam com facilidade, e pode ser bastante prazeroso realizar uma invertida, principalmente por conta do alívio da pressão na coluna lombar.

O importante é sentir e respeitar o seu corpo, não existe contra indicação.

A visão da profissional reforça a noção de que praticantes e instrutores devem entender que cada corpo é um corpo. E as particularidades de cada pessoa é que vão determinar se as posturas invertidas devem mesmo ser evitadas. 

Não deixe de tirar suas dúvidas com sua instrutora ou seu instrutor de yoga, e garanta uma prática mais confortável para o seu processo.

Em quais asanas posso investir durante o período menstrual?

Como você já pode imaginar, há diferentes asanas que cada pessoa pode se sentir mais confortável em realizar durante o período menstrual.

Mas, de acordo com o portal Flo, há estudos que comprovam que três posturas podem ser benéficas para quem está passando pela menstruação. São elas:

  1. Posição da cobra (Bhujangasana)
  2. Posição da vaca/do gato (Marjaryasana)
  3. Posição do peixe (Matsyasana)

Isso porque esses asanas ajudam a alongar as costas e fortalecer o assoalho pélvico e, consequentemente, podem ajudar a diminuir cólicas menstruais.

Como executar esses asanas?

Quer saber como realizar essas posturas? Confira os vídeos e as descrições abaixo.

Mas lembre-se: é sempre interessante ter a orientação de profissionais qualificados, principalmente quando você está iniciando na prática. Desta forma, há a possibilidade de  possíveis erros de execução serem corrigidos.

Executando a posição da cobra

Para a posição da cobra, é necessário primeiramente se deitar de bruços, ou seja, com a barriga colada no chão.

Vagarosamente, você deve posicionar suas mãos ao lado do corpo, sobre o chão, na altura do peito, para, então, aos poucos, esticar os braços, levantando a parte superior do seu corpo e alongando as costas.

Abaixo, você confere um vídeo com instruções detalhadas e cuidados específicos para a execução da postura.

Executando a postura do gato

Começamos na posição de quatro apoios — atenção para as mãos, que devem estar alinhadas aos ombros, e aos joelhos, que precisam estar na mesma linha do quadril.

Uma vez que nos posicionamos assim, passamos para a execução da posição da vaca: ao inspirar, você levanta a cabeça e o bumbum, fazendo com que sua barriga desça. É como se algo estivesse te puxando levemente para baixo pelo umbigo.

Em seguida entramos na posição do gato.

Nela, ao expirar, você eleva as costas, no sentido contrário ao que você acabou de fazer. Aqui é como se estivessem te puxando para cima. A coluna deve arquear e sua cabeça vai para baixo.

Confira o vídeo para maiores detalhes sobre a postura.

Executando a postura do peixe

Para a postura do peixe você precisa, primeiro, se deitar de forma reta sobre seu tapete. Com os pés e pernas colados, você posicionará suas mãos abaixo do corpo, posicionando-as por baixo das suas coxas. 

A partir daí, você deve elevar a parte superior do seu corpo, passando a apoiar seu peso sobre seus cotovelos.

Vagarosamente, jogue a cabeça para trás de forma que consiga apoiá-la no chão.

Yoga durante a TPM: o que posso fazer?

Outra fase muito importante para mudanças e sintomas físicos e mentais, durante o ciclo menstrual, é o período pré-menstrual. É nesse momento em que muitas pessoas vivenciam alguns dos principais incômodos dessa fase, como inchaços, cólicas e irritabilidade.

E, assim como no período menstrual, essa parte do ciclo também pode se beneficiar de alguns asanas específicos.

Em um conteúdo desenvolvido exclusivamente para a Arimo, a professora de yoga Nina Tassi listou cinco posições que podem te ajudar durante a TPM:

  1. Posição da vaca/do gato (Marjaryasana)
  2. Posição da mesa (Marjariyasana)
  3. Posição do barco (Navasana)
  4. Posição da pinça invertida (Halasana)
  5. Posição do amor próprio

Confira o vídeo abaixo para conhecer a execução de cada uma dessas posturas.


Lembre-se de respeitar e valorizar seu ciclo e seu corpo.

Em caso de dores e incômodos frequentes, busque orientação médica. E se você se sentir mal com dores e incômodos em práticas de yoga no período menstrual, converse com sua professora ou seu professor.

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Hot yoga: o que é e quais são seus benefícios

Yoga em altas temperaturas? Venha conhecer o hot yoga, seus benefícios e o que exatamente define esta prática.


A primeira coisa que vem à mente da maioria de nós, quando pensamos sobre aulas de yoga, é sobre o ambiente tranquilo e reconfortante.

Por isso, o conceito do Hot Yoga pode soar, além de atípico, inesperado e inusitado para quem tem seu primeiro contato com a prática.

Afinal de contas, quem imagina que sentir altas ondas de calor pode fazer parte de uma prática específica de yoga? E não estamos falando sobre o verão, mas sim sobre ambientes propositalmente aquecidos.

A ideia é, no mínimo, diferente, certo?

Hoje, aqui no blog da Arimo, te contaremos um pouco mais sobre essa atividade: o Hot yoga, seus benefícios e o que define esta prática.

Além disso, abordaremos também seu histórico — um aspecto de grande importância para os caminhos trilhados pelo próprio hot yoga e seus praticantes.

Confira abaixo o resumo deste artigo:

  • Afinal, o que é Hot yoga?
  • Qual é a temperatura em uma aula de Hot Yoga?
  • Quais são os objetivos do Hot yoga?
  • Hot yoga x Bikram yoga
  • Hot yoga e seus benefícios: quais são eles?
  • Dicas: o que pode me ajudar em uma aula de Hot yoga?
  • Vestuário: qual é a roupa mais adequada para o Hot yoga?
  • Acessórios úteis em uma aula de Hot yoga

Afinal, o que é Hot yoga?

Em uma tradução literal do inglês, o termo Hot yoga pode ser entendido como “Yoga quente”.

E essa tradução é o suficiente para entendermos o conceito por trás dessa prática. A ideia do Hot Yoga é que seus praticantes realizem a atividade sob altas temperaturas.

Mas não se trata de uma prática sazonal, com foco no calor do verão e ambientes abertos, ao ar livre.

O Hot yoga pode ser realizado em qualquer época do ano. Até porque esta atividade geralmente é feita em ambientes fechados e climatizados especificamente para seu objetivo.

Os ambientes que recebem sessões de Hot Yoga normalmente são climatizados com aquecedores tradicionais.

Mas, além da temperatura, é importante também regular a umidade deste local. E, assim como a temperatura, este fator também varia de acordo com a aula e quem a leciona.

Uma vez que passamos a entender esse basicão, é hora de avançar um pouco nessa conversa.

Afinal, certamente algumas dúvidas podem estar pairando na sua mente. O quão quente é o ambiente de uma aula de Hot Yoga? E por que é preciso praticar sob altas temperaturas?

Temos as respostas para você.

Qual é a temperatura em uma aula de Hot Yoga?

Esta é uma pergunta com respostas diversas. Isso porque existem variações de Hot Yoga — como Power yoga e Baptiste yoga —, e nem todas são realizadas sob uma mesma temperatura.

Além disso, os próprios professores e professoras podem determinar a temperatura adequada para suas aulas.

Mas, no geral, de acordo com o portal Yoga Journal, a climatização nas modalidades de Hot Yoga podem incluir temperaturas entre 29º e 40º.

Algumas fontes podem apontar ainda modalidades que vão um pouco além disso. 

Lembre-se que: é super importante que você saiba a temperatura da aula antes de se jogar nela. Além disso, vale conversar com quem instrui a prática para entender se você realmente pode praticá-la, considerando histórico e condição de saúde.

Quais são os objetivos do Hot Yoga?

De acordo com o portal Yoga Journal, o Hot yoga é trabalhado em altas temperaturas devido a três importantes fatores.

  1. Trabalhar o corpo de uma forma diferenciada
  2. Desintoxicação através da transpiração
  3. Sair da zona de conforto

Hot yoga x Bikram yoga

Muitas pessoas podem achar que Hot yoga e Bikram yoga são as mesmas coisas.

Mas é importante entender que, apesar de suas semelhanças, essas são práticas diferentes — e por diversos motivos. 

Um deles, por exemplo, é o fato de que o Bikram yoga trabalha com 26 asanas fixos, diferente do Hot yoga, que inclui variadas posturas. A umidade no Bikram yoga — sempre em 40% — também difere dos variados níveis de umidade utilizados pelo Hot yoga.

Mas vai muito além dos aspectos técnicos.

E os históricos das práticas também passam por pontos de convergência e divergência.

O yoga em ambientes aquecidos ficou amplamente conhecido no Ocidente a partir dos anos 80, com o Bikram yoga. A atividade leva este nome devido ao guru que fez dela uma forte tendência — especialmente nos EUA. 

Foi Bikram que começou a ampliar o número de instrutores e instrutoras de Bikram yoga, atraindo centenas de pessoas para seus cursos de formação. Mas também foi o guru que, mais tarde, se tornou mundialmente conhecido pelas acusações de abuso sexual contra suas alunas.

Hot yoga x Bikram yoga na Netflix

O caso foi recentemente explorado no documentário da Netflix Bikram: yogi, guru, predador (2019).

Além de trazer relatos de mulheres que sofreram com os abusos de Bikram, o filme mostra o desenvolvimento da modalidade ensinada por ele e seus desdobramentos. 

“Por causa da sua ganância, ego, narcisismo, ele destruiu a comunidade [de Bikram yoga] em vários níveis. E eu, assim como outros estúdios de Bikram, percebemos que tínhamos que evoluir. No final de 2015, eu mudei o nome [do meu estúdio] para Hot Yoga Pasadena.”

O depoimento é de Val Sklar Robinson (ex-aluna de Bikram) para o documentário da Netflix. E seu relato mostra como a prática ensinada por Bikram vai além dele e das atrocidades cometidas por ele — que incluem ainda acusações de discriminação por gênero e racismo.

O yoga de altas temperaturas transformou a vida de diversas pessoas de forma que elas conseguiram separar guru de ensinamentos.

E desde então, o Hot yoga vem se consolidando como uma prática à parte de sua origem.

O Hot yoga vem como uma alternativa àquelas pessoas que realmente se conectaram com a prática de yoga em ambientes aquecidos, mas que se recusam a compactuar com uma modalidade marcada pela figura controversa de um predador sexual.

Para quem se interessa por esse tipo de prática, vale também o aviso: tenham atenção para como o yoga em altas temperaturas é chamado. Afinal, isso pode refletir o posicionamento do estúdio.

Hot yoga e seus benefícios: quais são eles?

Após esse alerta sobre a questão Hot yoga x Bikram yoga, muitas pessoas podem se perguntar o que faz dessa prática tão especial?

Por que pessoas optaram por continuar desenvolvendo modalidades baseadas nos ensinamentos de Bikram?

Para começar, Bikram não inventou a técnica, mas sim sua aplicação. Os asanas ensinados por ele, bem como seus conhecimentos, são anteriores e tem origem na troca com o guru B. C. Ghosh. 

Além disso, o yoga realizado em ambientes aquecidos tem seus próprios benefícios. E esses pontos positivos foram também determinantes para que alguns estúdios decidissem evoluir para além da prática de Bikram yoga.

Ao pesquisar sobre os benefícios das modalidades de Hot yoga, porém, você encontrará muito mais pesquisas referentes à modalidade Bikram.

Isso porque esse é o tipo de yoga de alta temperatura mais popular. E, ainda assim, as comprovações de estudos não são muitas.

Alguns benefícios atribuídos ao Hot yoga são:

  1. Diminuição na rigidez arterial
  2. Ganho de flexibilidade
  3. Ganho de força
  4. Diminuição em sintomas de estresse
  5. Desintoxicação do corpo através da transpiração

A listagem acima conta com benefícios bem comuns a outras modalidades de yoga.

Mas chama atenção o primeiro ponto. De acordo com estudo, foi constatado diminuição na rigidez arterial em um pequeno grupo de jovens adultos que começaram a praticar Hot yoga.

A longo prazo, isso pode ajudar na diminuição de risco de doenças cardiovasculares.

O mesmo estudo averiguou também uma redução significativa no índice de resistência à insulina em adultos mais velhos.

Apesar disso, um aprofundamento nas pesquisas é importante para afirmar que esses são benefícios próprios do Hot yoga.

Dicas: O que pode me ajudar em uma aula de Hot yoga?

Como você já entendeu, o Hot yoga é uma prática bem desafiadora. Imagine passar mais de uma hora sob forte calor e testar os limites do seu corpo nessa condição? 

Por isso, é importante que você tenha em mente algumas dicas para que sua prática não ultrapasse o limite do desconforto que ela propõe.

E, desta forma, evite os riscos que a atividade pode apresentar para a sua saúde.

1) Hidratação é essencial

A desidratação é um dos riscos do Hot yoga.

Então, para começar, tenha sempre uma garrafa de água com você! O aquecimento da sala fará com que você sue bastante, e é essencial que você reponha a água que está perdendo.

Não deixe de se hidratar. Beba água antes, durante e depois da sua prática de Hot yoga. 

2) Respeite seus limites

Essa é uma dica que pode ser especialmente necessária para iniciantes.

Mas independente do nível de prática, é preciso respeitar os seus limites. As condições da prática de Hot yoga podem trazer incômodos pontuais como sensação de tontura e náusea.

Caso sinta estes ou qualquer outro incômodo, não hesite em fazer uma pausa. Pare, sente-se, e se hidrate

3) Busque orientação profissional

Antes de começar no Hot yoga, é importante que você busque orientação profissional.

Primeiramente, uma orientação médica.

Isso porque, algumas condições físicas podem dificultar a prática de yoga sob alta temperatura. E, após a liberação médica, vale conversar também com quem te instruirá na prática.

Desta forma, esta pessoa pode avaliar o que é válido ou não para você dentro de uma rotina de Hot yoga.

Vestuário: qual é a roupa mais adequada para o Hot yoga?

Outra dica mega importante para quem pretende praticar Hot yoga diz respeito ao vestuário. Afinal, algumas roupas podem tornar a aula mais difícil e até menos segura.

Sempre ressaltamos, aqui no blog, a necessidade de uma vestimenta confortável para as aulas de yoga. E isso pode variar de acordo com a própria pessoa, prática e clima. E, esses dois últimos critérios são exatamente o que define uma roupa ideal para a prática de Hot yoga.

A roupa ideal para Hot yoga é essencialmente fresca. A preferência é que você evite peças de algodão 100% e outros tecidos que retém o suor.

Isso porque elas irão pesar sobre o seu corpo e tornar a prática menos confortável. 

Ao invés disso, invista em roupas que permitam que seu corpo respire, como peças de poliéster. Esse tipo de tecido conta com diferentes tecnologias em sua composição, que ajudam a manter seu corpo seco durante a prática.

Entre as peças mais confortáveis para o Hot yoga estão:

  • Leggings
  • Tops esportivos
  • Shorts

Há ainda espaços em que você pode praticar com roupas menores, caso se sinta confortável para isso.

Nesses casos, você pode usar roupas de banho. Mas é interessante que siga o guia acima para escolher qual roupa de banho utilizar.

Além das roupas, vale acrescentar aqui também acessórios para o cabelo, sejam eles faixas para cabelo ou prendedores. Lembre-se que ter os cabelos presos pode diminuir a sensação de calor, além de diminuir possíveis interferências ao realizar determinadas posturas.

Acessórios úteis em uma aula de Hot yoga

Além das roupas, alguns acessórios também podem ajudar a tornar o Hot yoga mais confortável — dentro das possibilidades da prática. E um deles é um companheiro básico para qualquer aula de yoga: o tapete.

É importante que você utilize um tapete de yoga antiderrapante. Afinal, conforme você suar durante a atividade, tudo o que você menos precisa, é escorregar ao realizar uma postura.

Então, ao buscar um tapete, certifique-se de que ele é antiderrapante.

Você encontra essa característica principalmente em tapetes feitos de cortiça, como o nosso Arimo Eco (cortiça+TPE) ou nos tapetes em PU, como os tapetes da linha PRO da Arimo.

Uma toalha também pode te ajudar bastante ao longo da aula. Ela pode ficar em cima de tapetes que não sejam antiderrapantes ou mesmo servir para te secar após a prática.


Este é um guia introdutório de Hot yoga, seus benefícios e principais características.

Vale lembrar que a leitura deste texto não deve ser o único material de consulta antes de começar na prática.

Busque sempre orientação profissional e garanta uma atividade física saudável e segura para você.

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Yoga com animais: tudo que você precisa saber sobre essas práticas

Você sabia que é possível praticar yoga com animais? Neste post detalhamos para você curiosidades sobre essa atividade inusitada.


Você provavelmente já viu vídeos como este abaixo, onde animaizinhos se juntam a suas donas e seus donos durante o yoga — seja para intervir na atividade ou apenas assistir a ela. Mas você já pensou na possibilidade de esses pets se tornarem uma parte essencial de uma prática de yoga?

Independente da sua resposta para essa pergunta, saiba que isso já é uma realidade! E o que era um conteúdo divertido e viral na internet já se desdobrou em não apenas uma, mas algumas modalidades de yoga.

E para que você conheça esses tipos de atividade, hoje te contaremos um pouco mais sobre o universo do yoga com pets!

Confira abaixo o resumo desse artigo dividido por tópicos:

  • Yoga com animais: o que é?
  • Particularidades: como funciona o yoga com animais?
  • Yoga na presença de animais
  • Na presença de quais animais podemos praticar?
  • Yoga com animais: a prática em conjunto
  • Quero praticar yoga com animais: onde posso fazer isso?
  • Pratique yoga com animais e responsabilidade

Então pega o tapete de yoga, chama seu bichinho e vamos lá!

Yoga com animais: o que é?

Bom, não é nada muito misterioso.

Como o próprio nome já dá a entender, o yoga com animais é simplesmente a adaptação da prática para incluir animais dentro da atividade.

Desta forma, o momento que é de tranquilidade e harmonia para você, pode também ser um momento de diversão e companhia para o seu bichinho.

Mas se você não tem um pet, e essa ideia de yoga com animais também te interessou, não se preocupe.

Mais abaixo no texto você poderá conferir como buscar aulas que te ofereçam esse tipo de experiência.Mas, antes disso, é importante falar sobre a forma como o yoga com animais busca trabalhar a mente, o corpo e o espírito.

Como funciona o yoga com animais?

Assim como as demais modalidades, o yoga com animais deve incluir asanas e poderá contar também com outras técnicas como pranayamas, meditação, mantras, etc.

Mas o principal diferencial deste tipo de atividade está na adaptação pela qual a prática passa.

Isso porque, com a participação dos animais, a realização dessas técnicas certamente será impactada.

Não é muito difícil de entender. Animais, quando percebem movimentações nos humanos, frequentemente encaram aquilo como uma oportunidade de interação. E é exatamente isso que eles podem fazer.

Uma hora ou outra, enquanto você realiza a postura da criança ou qualquer outra pose do yoga, os animais vão interagir com você.

Quando isso acontecer, será necessário que você faça ajustes na postura que realiza. Para que você consiga visualizar melhor, vamos considerar o seguinte exemplo.

Um animalzinho sobe em você enquanto você executa a postura da criança. Neste caso, talvez você precise realinhar seu corpo, para que ele não caia. Consegue entender?

Mas esse não é o único tipo de adaptação de técnicas para praticar yoga com animais. Há também casos em que algumas poses e até mesmo aulas inteiras são adaptadas para que os próprios bichinhos as executem junto dos humanos.

Mas detalharemos sobre esse tipo de prática mais para frente.

Por enquanto vamos lembrar que, o yoga com animais pode ser:

  • Uma prática em que humanos realizam na presença desses bichinhos
  • Uma prática em que humanos e pets realizam juntos as posturas

Mas algo que podemos adiantar é que  o funcionamento de ambos os tipos é altamente diverso.

Isso porque o resultado da prática pode depender do animal em questão e da forma como o bichinho participa e interage ao longo da aula.

Conexão interior x Conexão com a natureza

Agora, vamos considerar algo muito importante.

Essa questão das interações entre animal e humano pode acabar esbarrando na questão da introspecção — uma característica comumente relacionada ao yoga. Como um outro ser é uma presença ativa durante a sua prática, o ato de olhar para dentro pode não ser a mesma coisa, se comparado com a prática tradicional.

Por outro lado, o que você pode não alcançar em conexão consigo mesmo, pode atingir em conexão com a natureza.

E isso de uma forma muito direta, assim como quando você pratica ao ar livre, por exemplo.

É importante lembrar que o yoga é também um momento de se conectar com o universo. E o yoga com animais oferece essa experiência de uma forma completamente atípica, mas extremamente proveitosa para praticantes — humanos e animais. 

Se a ideia de perder um pouco dessa conexão consigo mesmo te incomoda, uma solução é balancear os tipos de prática.

É interessante que você converse com quem te orienta no yoga, para elaborar um plano que inclua o yoga com animais, além de sessões sem os bichinhos.

Então, duas das principais características que pautam a prática de yoga com animais são:

  • Adaptação de posturas
  • Conexão com a natureza
woman practice yoga with dog pug breed enjoy and relax with yoga in bedroom,Recreation with Dog Concept

Yoga na presença de animais

Como já ressaltamos, quando o assunto é yoga com animais, existem duas formas de prática.

A primeira delas é o yoga na presença de animais e a segunda é o yoga realizado em conjunto com os animais. Mas inicialmente vamos focar no primeiro caso.

O yoga na presença de animais é nada mais que uma aula em que os bichinhos são parte do ambiente da prática. A ideia é que a presença deles ali torne o clima mais alegre, trazendo calmaria e diversão para a aula.

Mas não só isso, de acordo com artigo publicado no portal da Escola de Medicina de Harvard.

A publicação afirma que a interação com animais, no geral, “pode ter impactos imediatos e duradouros no bem-estar mental.”

Então, uma aula de yoga que traz essa interação traz também uma energia diferenciada e, de quebra,  pode ajudar a aliviar possíveis sofrimentos mentais nos humanos.

Na presença de quais animais podemos praticar?

Se os animaizinhos podem proporcionar um bem tão grande para praticantes em aulas de yoga, a reciprocidade é essencial.

Então, é sempre importante ter atenção para o tipo de animal que você traz para a sua prática, para que eles não passem por situações de estresse.

O yoga pode ajudar os pets a se acalmarem, assim como faz com os animais.

Mas de nada adianta praticar com um bichinho que não se sente confortável com interações com humanos, no geral, por exemplo.

Por isso, os casos mais comuns de yoga na presença de animais será com aqueles pets mais tradicionais para a maioria de nós: os gatos e os cachorros. Mas engana-se quem acredita que esses são os únicos que se beneficiam do yoga.

Um exemplo disso é o Goat yoga — do inglês, yoga com cabra.

É isso mesmo que você leu.

Em algum lugar do mundo — mais especificamente no Oregon, EUA — se iniciou um movimento de prática de yoga realizada na companhia de cabras e mini-cabras. E o sucesso foi tanto que, segundo reportagem da CNN, em 2017, a aula chegou a ter uma lista de espera de 1,2 mil pessoas.

Desde então, a modalidade atípica do yoga com cabras se espalhou por diversas fazendas mundo afora, inspirando práticas com essa mesma lógica e ambiente, mas diferentes animais.

Hoje em dia há aulas de yoga que podem ser realizadas até mesmo ao lado de porcos.

Então, as possibilidades são realmente amplas.

Muitos bichinhos podem estar presentes em aulas de yoga. Mas o essencial é sempre respeitar seus limites e não submetê-los a situações de estresse — além do óbvio: não explorá-los.

Yoga com animais: a prática em conjunto

O caso do yoga que é praticado em conjunto com animais, por sua vez, pode não ser tão comum de incluir uma grande diversidade de animais.

Isso porque esse tipo de aula requer que você e o bichinho realizem posturas juntos, e que você oriente as movimentações dele também.

E, vale lembrar, que nem todos os animais se sentem confortáveis com esse tipo de interação.

O fato de você determinar quais movimentos os bichinhos farão e em que momento devem fazer, pode tornar o momento estressante para ambos. Além disso, a reação do animal pode não ser positiva.

Por esses motivos, quando você pesquisa sobre esse tipo de yoga com animais, os resultados mais comuns são aulas de yoga com cachorros e gatos. E até mais comuns com cachorros do que gatos, visto que felinos tem toda uma identidade mais independente e autônoma.

No caso do yoga com cachorros, existe uma modalidade que recebe até nome: o Dog yoga — do inglês, Yoga com cachorro.

É neste tipo de atividade que, como falamos ali em cima, ocorrem as adaptações de posturas para que humano e pet se movimentem em sintonia.

Para você visualizar melhor, vamos utilizar o exemplo do savasana — ou a postura do cadáver.

Nesta pose, você deve se deitar com as costas no tapete, com braços e pernas levemente afastados, e palmas das mãos viradas para cima. Mas quando é seu cachorrinho realizando essa pose, você deve deitá-lo também de barriga para cima e acariciar a região exposta.

Esse é um carinho já adorado por muitos cachorros, então o momento se torna ainda mais agradável para eles.

Apesar do vídeo abaixo estar em inglês, confira para entender como a prática pode ser levada. Além disso, fica evidente também o ambiente de relaxamento que é criado para você e seu cachorro.

Quero praticar yoga com animais: onde posso fazer isso?

As aulas de yoga com animais podem não ser muito comuns em estúdios e academias, mas vale a pena pesquisar em locais próximos à você.

Outra opção interessante é apresentar para esses espaços a ideia de aulas — pontuais ou não — deste tipo de atividade.

Ao invés dos ambientes coletivos, o yoga com animais é muito mais comum em práticas individuais. Por isso também, é mais fácil que você encontre praticantes dessa modalidade que realizam o yoga com seu pet em casa.

Esse é um ambiente até mesmo favorável para esse tipo de modalidade, considerando que se trata de um espaço com o qual o animal já está familiarizado.

Até porque, alguns pets, como cachorro — não todos, vale notar —, podem até curtir a ideia de passeios externos, de novos espaços. Mas outros pets, como gatos, podem apresentar resistência diante desta ideia.

Outra opção é buscar espaços especializados, como as fazendas que vimos que oferecem a atividade nos EUA.

Por aqui, no Brasil, você pode ter maior dificuldade em achar esses locais, mas não é completamente impossível.

No vídeo abaixo, por exemplo, você pode conferir que uma aula com gatos é oferecida em um café com a temática toda voltada para os felinos.

Pratique yoga com animais e responsabilidade

Se você optar por uma prática coletiva de yoga com animais, é necessário sempre ter atenção sobre o tratamento desses bichinhos.

É importante lembrar que animais são vidas tão preciosas quanto qualquer outra neste universo, e, portanto, merecem respeito. 

A prática de exploração animal vem em diferentes formas, incluindo as atividades que parecem mais inofensivas. Então, além de buscar a alegria e tranquilidade que o yoga com animais pode proporcionar, não deixe de ter um olhar crítico sobre o espaço e at atividade.

A vida e o bem-estar desses bichinhos dependem de nós.

Caso você perceba algum movimento que coloque os animais em qualquer tipo de risco, procure as autoridades responsáveis.

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Yoga para gestantes: tudo que você precisa saber

Yoga para gestantes não precisa ser um mistério. E hoje a Arimo te apresenta as principais características da atividade neste momento tão importante da vida.


Uma das principais características do yoga é seu poder de incluir toda e qualquer pessoa em suas práticas — independente da modalidade. Não importa se você tem alguma condição que te limite fisicamente ou se você lida com alguma questão psicológica.

Também não importa se você está em uma idade avançada ou se já pratica alguma outra atividade física.

A verdade é que, na diversidade dos tipos de yoga, você sempre encontrará um lugar para pertencer e evoluir.

E não seria diferente para pessoas gestantes.

O período, predominantemente, de nove meses, em que você está carregando aquele serzinho dentro de si também permite que o yoga seja parte de sua rotina.

Este é um momento super especial e que pode ser ainda melhor aproveitado quando você se dedica a olhar para dentro, desacelerar seu ritmo de vida e trilhar um caminho de autocuidado.

Por isso, nós, da Arimo, resolvemos desenvolver esse guia para que você entenda os pontos mais importantes do yoga para gestantes.

A seguir você encontra respostas para as principais questões acerca do assunto, respondidas por estudos e pela nossa parceira e professora de yoga Nina Tassi.

Resumo do artigo:

  • Qual tipo de yoga devo praticar durante a gestação?
  • Perigos, cuidados e contraindicações no yoga para gestantes
  • Qual é o diferencial do yoga para gestantes?
  • Que tipo de benefício uma pessoa gestante pode alcançar com o yoga?
  • Asanas e pranayamas: como as técnicas de yoga podem ajudar na hora do parto?
  • O yoga reforça a conexão entre gestante e bebê?
  • E durante o pós-parto?

Vamos lá?

Qual tipo de yoga devo praticar durante a gestação?

Esta pode ser uma das principais dúvidas para quem busca praticar o yoga durante o período de gestação.

E é completamente natural, já que este é um momento em que você passa por diversas mudanças — desde as hormonais e físicas até as psicológicas.

Então realmente é interessante buscar atividades que sejam desenvolvidas para gestantes ou que possam ser adaptadas para essas pessoas.

Mas a professora de yoga Nina Tassi explica que não existe uma única modalidade específica de yoga que seja indicada para pessoas gestantes. Isso porque, “a gravidez é um processo extremamente único — que cada pessoa vive de uma maneira —, sendo influenciado por questões genéticas, sociais e de personalidade,” afirma.

São muitos critérios a se avaliar na hora de escolher o tipo de atividade ou modalidade de yoga que você irá praticar.

“Por isso não existe um estilo ideal, a ideia é que o yoga seja para todos, independentemente do estilo,” conta Nina.

Isso, no entanto, não quer dizer que todas as técnicas do yoga (asanas, pranayamas, mantras, meditação, mudras, etc) e suas variações sejam indicadas para gestantes.

E falaremos mais sobre isso no tópico a seguir, mas antes disso é importante ressaltar o papel de quem te instrui no yoga durante todo o processo de escolha da modalidade e técnicas utilizadas.

É de extrema importância que você tenha o acompanhamento de uma pessoa com qualificação profissional. Assim você garante uma prática segura para você e seu bebê, respeitando seus limites.

Então, ao invés de buscar um estilo ideal de yoga para seu período de gestação, é interessante buscar primeiro uma instrução profissional.

Desta forma é possível avaliar suas condições de saúde e especificidades como gestante, para só então pensar sua prática e as técnicas que farão parte dela.

Perigos, cuidados e contraindicações no yoga para gestantes

O yoga não é uma atividade perigosa, mas, assim como em qualquer outra prática, pode gerar incômodos físicos e lesões, caso não seja realizado da forma correta.

Então em qualquer tipo de yoga é necessário cuidado e orientação profissional. E no caso do yoga para gestantes há sim a necessidade de uma atenção ainda mais focada nos casos específicos de cada pessoa.

A professora Nina Tassi, por exemplo, explica que “segundo Almeida e Tumelero (2003) não se faz respiração de fogo, posições invertidas ou posturas pesadas. Gestantes devem ser tratadas com muito cuidado, principalmente quando se trata do 1º filho.”

Então, quais são os principais cuidados que uma pessoa gestante deve ter ao praticar yoga?

Nina Tassi responde que

é importantíssimo que gestantes tenham o acompanhamento de um profissional para garantir sua segurança e a do bebê. Os cuidados vão desde o tipo de respiração (pranayama) realizado durante a prática, até as posições indicadas e contraindicadas por conta da gravidez e por conta de especificidades da mãe, como pressão alta ou baixa, por exemplo. De maneira geral, não é recomendado realizar asanas de comprimem o abdômen ou invertidas, nem permanecer em apnéia ou realizar técnicas respiratórias que restrinjam o fluxo de oxigênio.”

Qual é o diferencial do yoga para gestantes?

Um dos principais diferenciais do yoga para gestantes começa em quem pratica esta atividade.

Afinal, a pessoa gestante passa por tantas mudanças, que é necessário ter uma prática adaptável para cada caso, como falamos anteriormente. E é importante ressaltar aqui o fator adaptação — característica que define o yoga para gestantes.

As aulas para grupos de pessoas grávidas é um ótimo exemplo para começar a entender a importância de adaptar essa atividade.

Isso porque, naturalmente, as aulas reúnem pessoas em diferentes estágios da gravidez e condições de gestação. 

Então, nesses casos, é essencial que as instrutoras e os instrutores de yoga conheçam suas alunas e seus alunos. Somente assim poderão adaptar a atividade de acordo com suas respectivas especificidades, mesmo que durante uma prática conjunta. 

Mas essa adaptação não é exclusiva de aulas de yoga em grupo. Mesmo que você pratique apenas na companhia de uma instrutora ou um instrutor, sua prática definitivamente passará por alterações conforme seu processo de gestação avança.

Afinal, as mudanças físicas, alterações hormonais, possíveis incômodos e limitações de movimentação não devem, de forma alguma, ser desrespeitadas.

Por isso, é comum você encontrar vídeo aulas, por exemplo, voltadas especificamente para cada um dos três trimestres da gravidez.

Esses momentos representam importantes pontos no desenvolvimento do feto e, consequentemente, no corpo que ele habita. Por isso, cada trimestre apresenta aspectos próprios que devem ser considerados ao se pensar uma prática de yoga para a pessoa gestante em questão.

Então, em resumo, o principal diferencial do yoga para gestantes é sua capacidade e necessidade de adaptar a prática para cada praticante.

E para isso, é preciso orientação profissional e conhecimento das particularidades de cada fase da gestação e da situação de saúde da pessoa praticante.

Que tipo de benefício uma pessoa gestante pode alcançar com o yoga?

O yoga já é conhecido como uma prática que ajuda a diminuir sintomas de ansiedade e depressão, aliviar dores crônicas, e melhorar o condicionamento físico de seus praticantes.

Mas esses benefícios ganham novos contornos quando seu público alvo são pessoas gestantes.

Esse grupo, por exemplo, enfrenta diferentes tipos de incômodos físicos, que vão desde os conhecidos enjoos de gestação até cólicas e dores nas costas.

Tudo isso é uma resposta do corpo às suas mudanças físicas.

Apesar de natural, dói e incomoda, e o yoga pode ser uma alternativa aos medicamentos — ou uma complementação a eles — para ajudar nesse processo.

“Algumas mulheres relatam muito sono e fraqueza, outras ansiedade e agitação e o yoga é recomendado para todos esses casos,” conta Nina Tassi. 

A professora ressalta ainda a melhora de sofrimentos psicológicos, que podem aparecer ou se intensificar durante a gestação. “Já existem estudos que comprovam o efeito do yoga sobre a saúde mental de grávidas, diminuindo os níveis de estresse, ansiedade e depressão, principalmente no segundo e terceiro trimestre de gravidez.”

Além disso, ela lista também benefícios como fortalecimento muscular, resistência e flexibilidade.

Vale notar, que esses benefícios podem ajudar a criar aquela tão desejada sensação de bem estar e ainda podem diminuir as dores citadas anteriormente.

Então, os benefícios do yoga para gestante incluem:

  1. Melhora das dores causadas pelas alterações físicas
  2. Alívio de sintomas de estresse, ansiedade e depressão
  3. Fortalecimento muscular
  4. Maior resistência e flexibilidade
  5. Aumento de disposição para atividades, no geral
  6. Sensação de bem estar

E apesar de todos esses benefícios serem possíveis de alcançar para qualquer praticante de yoga, pessoas gestantes certamente precisam de doses extras de tudo isso. 

Mas Nina lembra:

“esses ganhos também podem ser alcançados com outras práticas, não é uma exclusividade do yoga.”

Então, se mesmo dentro de uma aula voltada exclusivamente para gestantes, você não se sente bem, não se preocupe.

Há diversas outras atividades que podem te auxiliar a passar pela gestação de forma mais saudável e rodeada de autocuidado.

Asanas e pranayamas: as técnicas de yoga podem ajudar na hora do parto?

Para além de todo o processo de gestação, o yoga também pode refletir de maneira positiva em um dos momentos mais importantes da gravidez.

Sim, o yoga também beneficia praticantes na hora do parto.

De acordo com a professora de yoga Nina Tassi,

“quando estamos falando sobre o parto normal estamos falando de um desgaste físico bastante considerável. Por isso, é muito importante que a pessoa gestante tenha resistência cardiorrespiratória, força muscular e mobilidade articular adequadas para tanto, o que pode ser garantido com asanas e pranayamas sob uma boa orientação,” explica.

Em termos psicológicos, a lógica do yoga em nos trazer para o momento presente pode também tornar o parto — e os momentos que o antecedem e sucedem — ainda mais especiais.

Como o parto também é um momento muito particular para cada pessoa, há quem se beneficie também das técnicas de yoga durante as contrações e momentos antes do parto.

Mas, novamente, isso depende de cada pessoa.

Ninguém deve se sentir na obrigação de praticar um asana ou pranayama quando não se sente à vontade para tal. É de extrema importância o auto respeito nesse momento.

O yoga reforça a conexão entre gestante e bebê?

Algumas modalidades de yoga, mais do que outras, focam especificamente em um trabalho de introspecção, de olhar para dentro e buscar uma conexão consigo.

Então, quando seu corpo é habitado por outro alguém, existe a possibilidade do yoga intensificar a conexão entre vocês?

A professora de yoga Nina Tassi afirma que sim, é possível. E praticantes da atividade também já dividem com o mundo suas experiências de conexão com o bebê durante a prática, como mostra a matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo.

Nela, uma mãe conta que “alguns asanas também permitem uma conexão maior entre ela e Isadora que, de dentro da barriga, responde com movimentos a tudo o que acontece no corpo da mãe.”

A experiência de praticar o yoga em sintonia com o bebê pode ser especialmente benéfica para o bem estar de gestantes.

Mas a professora Nina Tassi reflete também que não se trata apenas desse momento de conexão entre dois seres.

“O yoga é um estilo de vida exatamente sobre relações: a minha relação comigo mesma, com os que estão ao meu redor, com aqueles que nem conheço, com a natureza, com os alimentos, com objetos, enfim, o yoga é uma filosofia de vida que propõe consciência, luz e paz em mim e no mundo. Então sim, sem dúvida a conexão entre gestante e bebê pode ser significativamente reforçada, mas mais que isso, uma ligação de amor e esperança com o mundo pode ser desenvolvida antes mesmo do parto,” explica Nina.

Considerando essa linha de pensamento, é possível ainda considerar a conexão com sua parceira ou seu parceiro, por exemplo, se este for o seu caso.

Um exercício interessante pode ser praticar yoga ao lado dela ou dele.

E no caso de mães solo que queiram essa experiência conjunta, uma boa opção é convidar alguém de confiança — sejam amigas e amigos ou familiares — para praticar com você.

E durante o pós-parto?

Assim como no processo de gestação, durante o pós-parto, a pessoa também passa por mudanças importantes.

Afinal, é neste momento que seu corpo trabalha para retornar ao estado anterior ao da gravidez. Então, durante o pós-parto, também é necessário ter cuidados específicos para a prática de yoga — e qualquer outra atividade física.

Não dispense a orientação de uma pessoa profissional e garanta a sua segurança e saúde.

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Yoga no BBB: A importância da visibilidade no programa

Yoga ganha visibilidade no BBB, um dos programas de maior audiência da TV brasileira. O que isso significa para a prática?


O yoga chegou ao BBB e vem ganhando a atenção do público.

Somente um vídeo da participante Linn orientando a prática com outras colegas de confinamento já conta com mais de 147 mil visualizações. E esse número ganha ainda mais volume com outros registros espalhados por todas as redes sociais.

Mas por que isso é relevante?

A presença do yoga em rede nacional significa maior visibilidade para a prática — que já vem crescendo nos últimos anos.

Mas esse é apenas um dos pontos interessantes para a comunidade yogui diante desse acontecimento. E exploraremos esta e outras conversas nos tópicos a seguir.

  1. Yoga no programa de maior audiência da TV brasileira
  2. Yoga no BBB: atividade é para todas, todos e todes
  3. Yoga pode ser ferramenta para participantes
  4. Desmistificando o yoga: atividade também é força
  5. Yoga pode auxiliar em situações de confinamento
  6. E qual é a modalidade que Linn tem mostrado no reality?

Vamos lá?


Yoga no programa de maior audiência da TV brasileira

Como falamos anteriormente, o yoga dentro do Big Brother Brasil é sinônimo de visibilidade.

Mas é importante ressaltar os parâmetros disso.

Afinal, o BBB é um programa que concentra volumosa audiência.

Para se ter noção, de acordo com o próprio comunicado da Globo à imprensa, mesmo com uma pequena queda, o reality show provocou um crescimento de audiência equivalente a 50% para seu horário de exibição, se comparado com as quatro semanas anteriores. 

Só por aí já conseguimos entender um pouco do tamanho do Big Brother Brasil para a TV brasileira.

E, consequentemente, a importância que ganham os tópicos que são abordados e vistos dentro do programa. 

Nesse contexto, a exposição frequente do público ao yoga pode despertar mais curiosidade sobre a prática entre os telespectadores. Na melhor das hipóteses, a atividade pode ainda ganhar mais adeptos entre o público do reality show — que já entendemos, não é um grupo pequeno.

E isso já vem acontecendo, mesmo que aos poucos.

Em postagens sobre o assunto no Instagram da própria Linn da Quebrada — que protagonizou vídeos de yoga no BBB —, por exemplo, é possível ver pessoas que declaram estar praticando remotamente junto da participante.

Ou seja, a atividade da Linn tem até funcionado como vídeo aula para algumas pessoas.

Mas lembre-se: caso você tenha se animado para praticar por causa do vídeo da Linn e das práticas que rolam no BBB, procure orientação profissional.

Como sempre falamos aqui no blog, profissionais qualificados e autorizados a lecionar sobre o yoga têm um preparo diferenciado. Essas pessoas promovem aulas seguras e podem adequar as práticas de acordo com o caso particular de cada pessoa interessada.

Yoga no BBB: atividade é para todas, todos e todes

Outro ponto importante que podemos ressaltar quando o assunto é yoga no BBB, é a participante que levou a prática para dentro do programa de TV: Linn da Quebrada.

A autodeclarada agitadora cultural é uma travesti, e mostra que o yoga é um espaço que acolhe a todas, todos e todes. Além de desconstruir a ideia frequentemente relacionada ao yoga: a de ser uma atividade voltada exclusivamente para uma elite social, sem abertura para grupos minoritários e fora de padrões imposto pela sociedade.

A prática de yoga de Linn e suas colegas mostra que não deve haver discriminação de corpos ou gêneros nessa atividade. 

Quando olhamos para além da Linn e consideramos o todo da comunidade que ela faz parte — LGBTQIA+ —, sua representatividade ganha ainda mais força.

Isso porque, desta forma, o yoga se apresenta como um hábito saudável e uma ferramenta de autocuidado para um grupo de minoria social.

Obviamente, o yoga é benéfico para qualquer pessoa.

Mas, vale ressaltar que vivemos em um país que registra recordes de violência contra a comunidade LGBTQIA+. E este cenário intensifica o medo e transtornos psicológicos como ansiedade e depressão dentro da sigla. 

Além disso, ainda convivemos com um contexto de pandemia, que também agrava essas condições.

De acordo com estudo conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por exemplo, o período pandêmico provocou um aumento de 55% na piora da saúde mental de pessoas LGBTQIA+.

Então, o fato de Linn da Quebrada praticar yoga dentro do BBB é muito maior do que pode parecer.

Significa mostrar para outras pessoas como ela que existe a possibilidade de uma vida mais saudável — para o corpo e a mente — e acolhedora, e que isso é acessível a elas.

Yoga pode ser ferramenta para participantes durante as provas

Dentro da casa, o yoga também pode ser uma ferramenta para as pessoas que participam do reality show.

Isso porque a atividade pode funcionar como um exercício de preparação para as provas que exigem condicionamento físico, como as de resistência.

Quem pratica yoga pode se sair bem nesse tipo de desafio. Afinal, a lista de práticas e objetivos da atividade incluem:

  1. viver o momento presente
  2. permanência em posturas por determinado período de tempo
  3. exercícios de respiração que podem auxiliar nos dois pontos anteriores.

Ao viver o momento presente, a pessoa participante pode se concentrar melhor no objetivo e tarefas da prova.

Isso pode ser potencializado por exercícios de respiração, os pranayamas, que também podem impactar positivamente no fator resistência.

É importante lembrar que esse tipo de prova geralmente exige que seus participantes permaneçam por longos períodos de tempo na mesma posição. 

Desmistificando o yoga: atividade também é força

Outros benefícios do yoga que pode auxiliar em provas de resistência são a maior  consciência corporal e o fortalecimento muscular e melhora na resistência física.

O primeiro pode ajudar na estratégia de movimentação de participantes ao longo do desafio. Já o fortalecimento muscular e a melhora na resistência física somam bastante na questão da longa permanência em uma prova.

Infelizmente, no entanto, pessoas de dentro e de fora do programa podem não entender o yoga como essa ferramenta adicional aos seus objetivos no reality.

Mas seria extremamente interessante desconstruir a ideia de que o yoga é uma atividade que leva apenas ao bem estar mental e espiritual, ressaltando que o yoga também é força. 

Yoga pode auxiliar em situações de confinamento

Além dos benefícios físicos para provas dentro do BBB, o yoga também pode ajudar bastante quando o assunto é saúde mental durante o confinamento.

O assunto se tornou mais popular durante a pandemia, quando todo o país, em algum momento, passou por algum período de restrição e confinamento.

Para se ter noção, uma pesquisa conduzida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) revelou um aumento no nível de ansiedade entre a população brasileira durante a pandemia.

É o que relata publicação da Agência Brasil, que traz ainda observações realizadas pela coordenadora da pesquisa e professora da UFRGS, Adriane Ribeiro Rosa.

“A principal conclusão da pesquisa foi que, nesse período de pandemia, as pessoas desenvolveram ou aumentaram – quem já tinha – sintomas de estresse, ansiedade ou depressão. Isso foi bem marcante, até porque, quando se comparam os nossos dados com os de outros países, como Itália e China, 80% da população da nossa amostra chegaram a reportar sintomas moderados a graves de ansiedade e 68%, depressão,” conta a professora.

Apesar de estarem tecnicamente isolados da pandemia, participantes do BBB também vivem um tipo de confinamento.

Obviamente, com alguns luxos, mas também com muita preocupação e pressão por conta do jogo. E as sensações provocadas por esses pontos negativos podem ser atenuadas através da prática de yoga.

Não é à toa, por exemplo, que quem assiste ao programa vê a participante Linn atuando como uma espécie de mentora para outras e outros participantes.

Sua postura equilibrada, tranquila, observadora e reflexiva pode ser considerada como característica da comunidade yogui.

E o fato de que a Linn mantém sua rotina de yoga em dia dentro do confinamento proposto pelo programa certamente beneficia seu autocontrole e bem estar lá dentro.

E qual é a modalidade que Linn tem mostrado no reality?

Nos vídeos que viralizaram, Linn aparece compartilhando seus conhecimentos sobre uma prática já abordada aqui no blog: o Surya Namaskar, ou Saudação ao Sol.

Não sabe do que estamos falando? Te explicamos!

O Surya Namaskar é uma sequência composta por 12 posturas de yoga que visam a conexão e sintonia entre praticante e o astro reverenciado.

Além disso, os asanas — como são chamadas as posturas — são ainda complementados por mantras. Ou seja, cada postura é, geralmente, acompanhada por um padrão vocal próprio.

Em conversa com a Arimo, a professora de yoga Nina Tassi explicou que “a saudação ao Sol é […] uma sequência bastante completa, promove o aquecimento das articulações, o alongamento de grandes grupos musculares.” 

A atividade também pode ser responsável por ativar o sistema circulatório, promover maior oxigenação das células e liberar endorfina e dopamina — hormônios que dão aquela gostosa sensação de satisfação e bem estar após uma atividade física.

Tudo isso reitera o que já falamos sobre a potência do yoga como uma ferramenta de preparação para provas que exigem resistência e condicionamento físico, além de garantir sensação de bem estar.

E só com esses benefícios, a Saudação ao Sol — e o yoga, como um todo — podem permitir que Linn vá longe dentro do jogo do Big Brother Brasil 22.

A comunidade yogui, no entanto, já pode se sentir vitoriosa com a visibilidade que a participante trouxe para a prática em apenas duas semanas de confinamento.


Lembramos que é de extrema importância, sobretudo para iniciantes no yoga, a orientação profissional qualificada na hora da atividade.

Por isso, é interessante usar o vídeo da Linn mais como inspiração do que como aula propriamente.

Vale levar a prática da participante para sua instrutora ou seu instrutor, buscar mais informação sobre as modalidades que ela pratica e encontrar o tipo de yoga e atividade que melhor atendem aos seus obejtivos.