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Yoga e a saúde da coluna vertebral: Cinco posturas para aliviar dores nas costas

Imagem ilustrativa para o texto "Yoga e a saúde da coluna vertebral: Cinco posturas para aliviar dores nas costas" publicado no blog da Arimo.

Yoga e a saúde da coluna vertebral podem andar lado a lado. Por isso, separamos algumas informações, dicas e posturas que podem te ajudar a aliar a prática ao seu bem-estar.


Se há alguns anos as dores na coluna eram algo característico do envelhecimento, hoje em dia é seguro dizer que nenhuma faixa etária foge disso.

Desde as crianças até os idosos estão vulneráveis a esse tipo de dor. E os motivos são diversos, como uso de celulares e tablets, falta de consciência corporal, sedentarismo e desgaste por esforço.

Mas é importante notar também que também podemos aliviar isso através de novos hábitos. 

Investir em uma vida saudável através da prática de exercícios físicos, por exemplo, já pode ser de grande ajuda.

E o yoga pode ser uma ferramenta transformadora nesse sentido.

Por isso, separamos algumas informações, dicas e posturas que mostram como o yoga e a saúde da coluna vertebral podem se relacionar positivamente.

  • Saúde da coluna vertebral: hábitos que trazem dores nas costas
  • Hábitos sedentários causam dores na coluna
  • Dores na coluna, posturas e posições prolongadas em ambientes de trabalho/estudo
  • O yoga e a saúde da coluna vertebral: criando consciência corporal
  • Yoga e a saúde da coluna vertebral: posturas e técnicas para aliviar dores nas costas
  • Postura do gato/vaca
  • Postura da ponte
  • Postura da cobra
  • Postura da criança
  • Postura do cão olhando para baixo
  • Existe algum risco na prática do yoga para a saúde da coluna vertebral?

Saúde da coluna vertebral: hábitos que trazem dores nas costas

Você sabia que é estimado que 80% da população mundial já teve ou terá dores na coluna?

O dado é apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e chama atenção para a necessidade de cuidarmos melhor da saúde da coluna vertebral.

E para isso, é preciso observar nossos hábitos diários, que, muitas vezes, parecem inofensivos, mas podem impactar negativamente a coluna.

Spoiler: até mesmo o uso prolongado de celular pode trazer malefícios e causar essas dores nas costas.

Então, além de observar nossos hábitos, precisamos também corrigir aqueles que estão errados e que tornam nosso corpo um ambiente propício para dores na coluna.

A lista desses costumes pode ser longa, mas hoje vamos focar em três que são bem comuns na vida de qualquer pessoa:

  • Hábitos sedentários
  • Posturas e posições prolongadas durante trabalho/estudo
  • Uso prolongado de celular e tablet

Hábitos sedentários causam dores na coluna

Os hábitos sedentários são alguns desses aspectos que prejudicam a saúde da coluna vertebral.

Afinal, sem a prática de exercícios físicos, não conseguimos fortalecer essa região para que aguente algumas rotinas — como passar muito tempo na frente do computador, por exemplo.

Então, uma vida inativa é quase sinônimo de dores nas costas.

O bom é que você precisa apenas deixar o sedentarismo de lado para diminuir as chances de sofrer com isso.

Além do yoga, que aprofundaremos ao longo desse texto, os exercícios de fortalecimento de core são ótimos para quem busca aliviar dores na coluna.

Dores na coluna, posturas e posições prolongadas em ambientes de trabalho/estudo

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Business professionals. Young handsome man looking at digital tablet while working with colleagues in the modern office. Business meeting. Team building concept

Muitas vezes para trabalhar e estudar passamos horas sentadas.

E este, por si só, já é um hábito a se evitar.

Mas, vale lembrar, que neste processo acabamos relaxando de manter uma postura alinhada, e nos colocamos em posições pouco confortáveis para a coluna.

Portanto, além de buscar uma vida fisicamente ativa, é preciso também priorizar pausas durante esses momentos.

Assim, podemos levantar, esticar as pernas, e até mesmo fazer alguns alongamentos, para que o estudo ou o trabalho não signifique, inevitavelmente, dores nas costas.

Apesar de ser uma condição mais comum em pessoas que trabalham em ambientes corporativos, segundo esta leitura sugerida, é preciso cuidado em todas as profissões.

Afinal, mesmo que alguém não passe tanto tempo sentado, pode ter problemas em manter uma postura alinhada durante o trabalho.

Uso prolongado de celular e tablet e o perigo que significam para a coluna

Outro hábito prejudicial para a saúde da coluna, que é relativamente recente, é o do uso prolongado do celular e do tablet.

Isto porque, enquanto utilizamos esses dispositivos, é comum projetarmos a cabeça em um ângulo de 25 graus.

Em entrevista ao O Globo, o neurocirurgião Francisco Sampaio Júnior, afirma que essa curvatura faz com que os discos intervertebrais cervicais recebam uma carga duas vezes maior do que deveriam.

Com isso, há um desgaste prematuro dessa região.

Agora some essa informação ao grande volume de usuários de celulares e tablets em todas as faixas etárias.

Até as crianças estão vulneráveis nesse sentido. E o neurocirurgião entrevistado conta que já tem pacientes com idade inferior a 10 anos.

Para os pequenos, esse é um ponto muito preocupante, já que ainda estão em período de desenvolvimento ósseo, articular e muscular.

Por isso, é importante não apenas determinar quanto tempo as crianças passam em frente às telas, mas também incentivar a prática de exercícios, para fortalecer seus corpos.

E não é porque as outras faixas etárias têm maior autonomia que devem relaxar sobre o uso do celular e de tablets.

Para pessoas idosas, dores nas costas e condições médicas que afetam a coluna já são problemas comuns e esperados, já que é quando há desgaste da região. 

Mas cada vez mais pessoas abaixo dessa faixa etária sofrem com dores na coluna e o uso de telefones/tablets podem piorar isso — tanto a curto quanto a longo prazo.

E para diminuir os efeitos negativos, o médico indica digitar e gravar mensagens com os dispositivos na altura dos olhos.

Assim, evitamos a tal curvatura da coluna, que vem sendo chamada de “pescoço de smartphone”.

O yoga e a saúde da coluna vertebral: criando consciência corporal

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Um benefício que podemos alcançar através do yoga e que pode afetar positivamente a saúde da coluna vertebral é a consciência corporal.

Pode parecer algo sem muita importância, mas o simples fato de percebermos nossa postura ao longo do dia, mesmo fora da aula de yoga, é bem importante.

Afinal, assim podemos corrigir, por exemplo, o alinhamento da coluna em momentos que acabamos mantendo posturas prejudiciais por costume de fazer isso.

É algo comum de acontecer quando estamos concentrados no trabalho ou estudo, mexendo em celulares e outros dispositivos eletrônicos e até quando relaxamos no sofá.

Quantas vezes você já não se viu deslizando pela cama ou sofá enquanto assiste uma série? As posições dessas ocasiões até podem parecer confortáveis para aquele momento.

Mas, posteriormente, pode prejudicar a saúde da sua coluna.

E o yoga pode ajudar a corrigir esses hábitos que nos colocam em posições — literalmente — que podem nos fazer mal.

A prática busca sempre manter o alinhamento ideal do corpo. E só de você encontrar esse alinhamento durante a atividade, já está ajudando a saúde da coluna. 

O interessante é que, geralmente, praticantes de yoga levam os conhecimentos da prática para além da aula, incluindo também no dia a dia. E é especialmente importante aplicar essa lógica na questão de alinhamento corporal.

De início, você pode até levar um tempo para começar a perceber como está seu corpo e sua postura. Mas, aos poucos, essa consciência corporal pode se tornar cada vez mais natural. 

Yoga e a saúde da coluna vertebral: posturas e técnicas para aliviar dores nas costas

Além da consciência corporal, é possível também prevenir e diminuir dores nas costas através da prática de yoga.

Não só pela questão da atividade incentivar um alinhamento adequado do corpo, mas porque existem asanas que visam justamente alongar as costas.

Como consequência disso, ainda é possível melhorar a mobilidade corporal

Esse tipo de postura pode ser uma ferramenta muito potente para manter a saúde da coluna vertebral

Um alerta importante: antes de se jogar nas poses de yoga, é aconselhável que você busque ajuda médica, em caso de dores nas costas.

Esses incômodos podem indicar alguma condição médica, e, consequentemente, exigir tratamento focado em diagnósticos específicos.

Nesses casos, o yoga funciona como uma medida complementar.

1) Postura do gato/vaca

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É possível sentir alívio de dores e rigidez nas costas instantaneamente no caso de algumas posturas do yoga. E a postura do gato/vaca — no sânscrito, marjaryasana — é um desses asanas.

A pose consiste basicamente em ficar na posição de quatro apoios enquanto reveza:

  • primeiro inspirando e olhando para cima, conforme eleva o quadril para cima
  • depois expirando e olhando para baixo, levando o queixo na direção do peito e curvando a coluna para cima.

Lendo assim até parece algo bem básico, certo? Mas é preciso ter atenção a pontos específicos dessa execução para que a postura seja realizada seguramente.

É preciso estar com as mãos na mesma direção dos ombros e os joelhos na direção do quadril, por exemplo.

Os dedos das mãos precisam também estar bem afastados, para que não sobrecarregue os punhos durante o período de realização do asana.

Executada corretamente, a postura ajuda a diminuir dores nas costas e também melhora a circulação sanguínea entre as vértebras da coluna.

2) Postura da ponte

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A postura da ponte — também chamada de Setu Bandha Sarvangasana — é uma dessas que tem um trabalho focado não apenas nas costas, mas em todo o corpo.

E, consequentemente, sua realização também impacta o corpo inteiro.

De acordo com o Yoga Journal, a postura pode auxiliar no alívio de dores na lombar e até mesmo na melhora da chamada cifose.

Para realizá-la, você deve deitar com as costas no tapete, pés apoiados também no tapete e na direção do quadril. Apoie as palmas das mãos no chão, em ambos os lados do seu corpo.

Com esses quatro pontos de apoio, você deve elevar o seu quadril enquanto inspira, e abaixar enquanto expira

3) Postura do cão olhando para cima

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A postura da cão olhando para cima — ou Urdhva-Mukha-Svãnãsana — é ótima para quem busca fortalecer os músculos das costas e melhorar a postura. Esses são alguns dos principais benefícios que podemos alcançar através da postura. 

De acordo com o Yoga Journal, esse asana pode ainda neutralizar os efeitos negativos de passar horas trabalhando sentado de frente para o computador.

Para realizar a pose do cão olhando para cima, é preciso primeiramente se deitar com a barriga sobre o tapete. Em seguida, você afastar os pés e alinhá-los com o quadril. Já as mãos devem ficar ao lado do corpo, um pouco abaixo do peito. 

Apoiando todos os dedos dos pés e as mãos no chão, você deve criar impulso para elevar o torso, o abdomên e a cabeça na direção do teto, expandindo o peitoral.

4) Postura do cão olhando para baixo

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A postura do cão olhando para baixo — ou adho mukha svanasana — também é uma pose que pode ajudar nas dores nas costas.

No caso deste asana, o alívio acontece através do alongamento da coluna, que pode ser alcançado através da execução correta.

Começamos a postura do cão olhando para baixo nos quatro apoios: mãos e joelhos sobre o tapete. É como se você fosse realizar a postura do gato/vaca. Mas aqui, na sequência, você irá colocar os dedos dos pés no chão e levantar os joelhos e o quadril, formando um triângulo com seu corpo e o chão.

Os joelhos podem ficar flexionados, caso você não consiga esticar as pernas, mas o olhar deve focar nos seus pés.

5) Postura da criança

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A balasana ou a chamada postura da criança é uma das alternativas mais restaurativas dessa lista.

Isto porque não apenas alonga os músculos da coluna, como também é extremamente relaxante para o corpo, como um todo, e a mente.

E o melhor é que a realização dessa postura é bem fácil e intuitiva.

Basicamente, você se ajoelha sobre o tapete, mantendo os dedões dos pés juntos. Em seguida, sente-se sobre os calcanhares, afaste seus joelhos até que estejam alinhados com o quadril, expire e leve seu corpo para frente, encaixado entre suas pernas.

Existe algum risco na prática do yoga para a saúde da coluna vertebral?

Para quem não tem tanto conhecimento sobre yoga, pode ser que as posturas assustem e pareçam, de certa forma, perigosas.

Mas tudo é uma questão de orientação adequada.

Isso quer dizer que, assim como qualquer outra atividade física, há risco no yoga, quando ele é realizado de forma irresponsável.

Ou seja: quando você decide praticar por conta própria, sem ter noção do que realmente está fazendo, ou quando a instrução não é qualificada, por exemplo.

Há ainda a possibilidade de acidentes.

Novamente, isso é uma característica comum a qualquer tipo de exercício físico. Até mesmo atividades que pareçam menos propensas a gerar lesões — como caminhadas e zumba — podem causar esse tipo de problema.

Por isso, em todo exercício é importante você se informar sobre os cuidados necessários. No caso do yoga, o principal é encontrar profissionais que sejam formados para ensinar yoga

Além de assegurar uma prática segura, essas pessoas também podem encontrar a melhor forma de incluir a atividade em sua rotina.

Afinal, é importante levar em conta suas particularidades na hora de praticar um exercício.

Seja uma limitação de mobilidade, uma dor pontual ou mesmo o objetivo da sua prática. E somente profissionais com conhecimento sobre a execução do yoga e de seus impactos no corpo, é que saberão adequar a atividade para a realidade de cada pessoa.


Imagem ilustrativa para o texto "Yoga e a saúde da coluna vertebral: Cinco posturas para aliviar dores nas costas" publicado no blog da Arimo.

Você pode aprender essas posturas nas aulas de yoga para iniciantes da Arimo. É totalmente grátis!

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Yoga para crianças: benefícios e dicas para iniciar os pequenos na prática

Os pequenos também podem praticar e trazemos aqui opiniões profissionais sobre o yoga para crianças: de benefícios a dicas para iniciar os pequenos na prática.


O yoga pode até parecer uma atividade física voltada para pessoas adultas.

Mas a verdade é que não existe uma idade exata para se iniciar na prática.

Até mesmo crianças podem se aventurar pelo universo que envolve asanas, pranayamas e a busca para equilibrar mente, corpo e espírito.

É comum que pais e tutores optem por integrar exercícios como danças, natação e artes marciais à vida dos pequenos.

Mas o yoga também pode ser uma opção interessante para as crianças.

Afinal, através da prática elas também mexem o corpo, socializam, aprendem mais sobre elas próprias e o mundo ao seu redor, além de ter suas mentes estimuladas.

Para oferecer uma visão mais ampla sobre o yoga para crianças, a Arimo traz respostas para questionamentos comuns, benefícios da prática e dicas para implementá-la.

  • Yoga para crianças é perigoso?
  • Existem asanas que não são indicados para as crianças realizarem?
  • Meditação no yoga: as crianças conseguem fazer?
  • Crianças alcançam os mesmos benefícios que os adultos com o yoga?
  • Benefícios do yoga para crianças: atividade pode ser encarada como uma brincadeira
  • A importância de tutores e professores no yoga para crianças
  • Como os pranayamas podem ajudar as crianças?
  • Benefícios do yoga para crianças: foge de hábitos sedentários
  • Benefícios do yoga para crianças: interações sociais e socialização

Yoga para crianças é perigoso?

Poses elaboradas e posturas com uma execução aparentemente difícil. Os asanas podem gerar certo receio em pais, mães e tutores, no geral, e colocar em questão: yoga para crianças é perigoso?

Então, vamos começar a discussão já em busca da resposta para esse questionamento.

E, para isso, a Arimo conversou com Nina Tassi, professora de educação física e de yoga.

De acordo com Nina,

“toda prática sem orientação ou mal orientada oferece perigo para qualquer praticante de qualquer idade”. E o contrário também é verdade, toda prática bem orientada, por um professor devidamente capacitado, não oferece perigo.”

Evite possíveis riscos no yoga para as crianças

Então, se você pretende incluir o yoga na rotina de uma criança e se preocupa com possíveis riscos, lembre-se: o foco é encontrar profissionais com qualificação adequada.

Uma dica é buscar por professores e professoras que já tenham experiência com os pequenos. Vale ainda agendar uma aula-teste que você possa acompanhar a criança e conversar com outros tutores de alunos que já estejam fazendo as aulas.

Não esqueça de sempre perguntar para a criança sobre o que ela achou da atividade.

Afinal, é de suma importância que ela goste do exercício físico que irá praticar. 

Além disso, o diálogo permite que você saiba se há algo que está incomodando durante a realização da atividade.

Existem asanas que não são indicados para crianças realizarem?

A professora Nina Tassi também antecipa que não há exatamente contraindicações para crianças no yoga. E que as posturas da prática são possíveis para todos os praticantes, independente de idade.

Claro que em alguns casos, como o de limitação de mobilidade, é preciso adaptar as posturas para as especificidades de quem pratica. Mas, mesmo desta forma, a prática continua amplamente inclusiva.

A professora Nina Tassi detalha:

“para qualquer praticante existe um processo pedagógico, uma progressão do asana menos complexo para o mais complexo. As crianças são naturalmente curiosas, estão descobrindo o mundo e o seu próprio mundo (corpo). Por isso, desafiá-las e encorajá-las através de asanas, pranayamas e exercícios meditativos pode ser muito interessante e divertido.”

Meditação no yoga: as crianças conseguem fazer?

Se até pessoas adultas encontram dificuldades para desacelerar a mente e meditar, como as crianças podem ter esse tipo de controle?

Muitas pessoas podem se perguntar se os pequenos conseguem realmente meditar.

E a resposta que podemos oferecer é que sim, crianças conseguem meditar durante o yoga, e podem até ter certa facilidade em fazê-lo.

Tudo depende da técnica e de como a meditação é oferecida para elas.

A professora Nina Tassi explica.

“As crianças são muito criativas. Por isso, exercícios meditativos guiados em que imaginamos lugares, sensações e pessoas fazem sucesso com as crianças. Indiretamente elas percebem que estão no controle dos seus pensamentos e não o contrário, o que é extremamente positivo quando falamos de saúde mental.”

Trata-se de uma ferramenta de autoconhecimento e autocuidado, de acordo com Nina. E isso se reflete na forma como essas crianças podem se relacionar com o mundo.

Crianças alcançam os mesmos benefícios que os adultos com o yoga?

As técnicas usadas para aulas de yoga para crianças e adultos podem até ser diferentes, para que cada público compreenda os ensinamentos da prática. 

Mas os benefícios alcançados através do yoga por pessoas em ambas as fases da vida não são tão diferentes assim.

Os estudos sobre o efeito da atividade na vida de crianças ainda engatinha. Existe em uma menor proporção, se comparado às pesquisas sobre os impactos do yoga em pessoas adultas. Mas, de acordo com Nina, até o momento, o que se constatou é que os pequenos e os mais velhos conseguem alcançar os mesmos benefícios.

“Todavia a criança possui maior capacidade de aprendizagem e interiorização de conhecimentos,” explica Nina. Com base em um estudo brasileiro sobre o tema, a professora de yoga conta que isso acontece por um motivo específico: a fase de desenvolvimento.

Como a infância se trata de um período de formação, há maiores chances de mudanças de hábitos e comportamentos.

“Por esse motivo, não somente os benefícios físicos da prática podem ser mais efetivos na infância — melhora do equilíbrio, flexibilidade e força, por exemplo. Mas os benefícios cognitivos e emocionais também. De maneira que o modo de ser e conduzir a vida passa a ter grandes chances de ser positivamente afetado.”

Benefícios do yoga para crianças: atividade pode ser encarada como uma brincadeira

Quem tem contato com crianças sabe que tudo para elas pode se tornar uma brincadeira.

E tudo que é brincadeira se torna mais atrativo. 

Na hora de praticar um exercício físico, esse olhar lúdico dos pequenos, é um ótimo aliado.

Afinal, o que para adultos pode se apresentar como um desafio árduo ou uma obrigação, para a criançada pode ser um momento de pura diversão.

E no caso do yoga, isso pode ser potencializado. Principalmente por causa dos asanas, já que as posturas costumam ser completamente diferentes do que as crianças estão acostumadas a fazer.

A ideia de realizar essas poses, para elas, pode se tornar uma grande brincadeira.

Os nomes dos asanas — que fazem alusão a aspectos da vida e da natureza — também complementam o divertimento da atividade. Os pequenos certamente vão se animar em aprender e realizar posturas como a do cão, da árvore, do gato e da montanha, por exemplo.

Afinal são conceitos dos quais eles já têm conhecimento.

“O Yoga para crianças precisa ser interessante para os pequenos e, ao mesmo tempo, tratar de temáticas socioemocionais. Por isso precisa ser lúdico e concreto, o que conseguimos fazer através de brincadeiras, histórias e rodas de conversas,” explica a professora de yoga Nina Tassi.

Então, de acordo com a profissional, essa visão das crianças não só é algo mais natural para a fase da vida que vivem.

É também necessária para que consigam compreender e processar tudo que o yoga pode oferecer, visto que elas possuem uma perspectiva diferente do mundo.

A importância de tutores e professores no yoga para crianças

Vale lembrar também sobre a importância de pais, tutores e professores de yoga na hora de apresentar a atividade para a criançada.

Para que elas aprendam que exercício físico não é só um cuidado com a saúde, mas também uma forma de diversão e aprendizado diferenciado.

Na hora de apresentar o yoga aos pequenos, podemos relacionar a atividade à brincadeira de estátua, por exemplo.

Uma estátua mais maleável, onde você pode se mexer, mas deve manter as posturas por determinado período de tempo.

Como as crianças não têm completa noção sobre algumas coisas, cabe à quem ensina o yoga a elas a missão de adaptar o exercício.

Essa pessoa deve tornar a atividade compreensível e, principalmente, divertida.

Como os pranayamas podem ajudar as crianças?

Os pranayamas — exercícios de respiração — também podem ser atrativos nas aulas de yoga para crianças.

Novamente: tudo depende de como essas partes da prática são apresentadas aos pequenos.

“Crianças são como pequenos cientistas ou detetives, mostrar a elas como o nosso próprio corpo pode nos ensinar é fantástico. É claro que podemos aprender com livros mas, se aprendemos com a vida, esse conhecimento se torna muito mais significativo,” conta Nina.

A professora de yoga conta que, por isso, gosta de fazer experiências com seus pequenos alunos durante suas aulas: “ensinando as crianças a se perceberem, a sentirem seus coraçõezinhos batendo fortes e acelerados quando estamos muito cansados, ou muito animados, ou muito tristes, e como conseguimos acalmar esse coraçãozinho através da respiração.”

Desta forma, ela oferece ferramentas de autoconhecimento, autocontrole e bem-estar, além de ensinar sobre nossa biologia e permitir maior autonomia às crianças.

“Há algumas semanas um aluno do 1º ano, de 6 anos, veio me contar que durante uma prova de matemática se sentiu muito nervoso e nem conseguia pensar direito para responder as questões, mas se lembrou da técnica respiratória que eu ensinei e conseguiu se acalmar. Essa criança conseguiu identificar seus próprios níveis elevados de ansiedade e controlar a situação, essa autonomia é interessantíssima para quem está descobrindo o mundo e se descobrindo.”

A professora conta ainda que também já ouviu relatos de crianças que ajudam essas técnicas para familiares em situações de certo descontrole emocional. 

Essas experiências mostram que as crianças têm noção de que os conhecimentos do yoga não precisam ficar limitados apenas às aulas.

E conseguem, por conta própria, aplicar esses novos conhecimentos às situações do dia a dia em que julgam necessário.

Algo que nos faz lembrar de não subestimar as crianças e sua capacidade de entender e mudar o mundo.

Benefícios do yoga para crianças: foge de hábitos sedentários

Também é bom lembrar que mesmo as crianças precisam de atividade física para manter uma saúde de qualidade. Isto porque os hábitos sedentários devem ser evitados desde a infância, para melhora:

  • da aptidão física (cardiorrespiratória e muscular)
  • saúde cardiometabólica (pressão arterial, dislipidemias, glicose e resistência à insulina)
  • saúde óssea
  • cognição (desempenho acadêmico e função executiva)
  • saúde mental (redução dos sintomas de depressão)
  • redução da adiposidade

Esses são benefícios apontados nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde para atividade física e comportamento sedentário.

O documento diz ainda que as crianças precisam realizar atividades aeróbicas de moderada a vigorosa intensidade. E estes exercícios devem ser feitos por cerca de uma hora por pelo menos três dias na semana.

Além disso, os pequenos também precisam de atividades que fortalecem os músculos e os ossos.

E onde o yoga entra nessa história?

Bom, o yoga pode ser parte dessa rotina física que a OMS determina como ideal para o período da infância. Seja como a única atividade física praticada pela criança ou como parte de um conjunto de exercícios.

Temos maior facilidade de ter uma vida ativa em demais fases da vida, quando começamos durante a infância. Portanto, quando começamos a praticar yoga ainda pequenos, podemos nos manter longe de hábitos sedentários ao longo dos anos seguintes.

E isto pode ser muito útil para nossa saúde, quando olhamos para os benefícios que o yoga oferece para nossos corpo e mentes.

Benefícios do yoga para crianças: interações sociais e socialização

As aulas de yoga para crianças também são ótimas formas de socialização. Seja entre os próprios pequenos ou entre eles e adultos, como pais e tutores que podem participar da prática.

No caso de pais e tutores que realizam o exercício com as crianças, o momento se torna uma forma de estreitar a relação, se cuidar e se divertir juntos.

É uma via benéfica de duas mãos. Tanto os pequenos aproveitam quanto os mais velhos. Caso você tenha pouco tempo disponível na rotina, por exemplo, pode se exercitar e passar tempo com as crianças de uma vez só, otimizando tempo de qualidade.

Mas voltando para a criançada, esse momento de interações sociais ajuda a ampliar suas visões de mundo.

Durante a aula, podem perceber as diferenças entre elas e outros alunos, e aprender a respeitar essas diferenças.

Além disso, as rodas de conversa das aulas também são super importantes.

“As rodas de conversa são um espaço seguro de escuta, com respeito e calma, que as crianças gostam e precisam. Ali, eu e todos os outros alunos nos dispomos a escutar. E mesmo que não tenhamos respostas ou soluções, acolhemos cada fala, trabalhando respeito, empatia e o quanto cada história importa,” explica Nina Tassi.

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Qual é o papel do yoga na saúde cardiovascular?

Conheça o papel do yoga na promoção de saúde cardiovascular, os benefícios que ela oferece e dicas para alcançar esses aspectos positivos.


É de amplo conhecimento que o yoga oferece um grande leque de benefícios aos seus praticantes.

E, entre esses pontos positivos, estão as possíveis melhorias para nossa saúde física.

A prática não se limita apenas ao bem-estar mental, ao equilíbrio emocional, psicológico e espiritual. É comprovado que as atividades dentro do yoga podem ajudar nossos corpos a alcançarem um bom funcionamento.

E as funções cardiovasculares fazem parte desses impactos positivos que podemos sentir quando começamos a praticar o yoga como exercício e filosofia de vida.

  • Relembrando o que é o sistema vascular e suas funções
  • Atenção para a gravidade das doenças cardiovasculares
  • Hipertensão arterial
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou derrame cerebral
  • Infarto ou ataque cardíaco
  • Afinal, qual é o papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular?
  • Yoga no combate ao sedentarismo
  • Yoga para prevenir e ajudar no tratamento da pressão alta
  • Yoga para diminuir sintomas de fibrilação atrial e insuficiência cardíaca
  • Yoga para diminuir o estresse
  • O papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular: e os medicamentos?

Relembrando o que é o sistema vascular e suas funções

Antes de mais nada, é importante relembrar o que é exatamente o sistema cardiovascular e suas funções. 

É um papo que provavelmente te lembrará de livros didáticos, mas que não deixa de ser super importante. Afinal, assim podemos entender melhor como esse aspecto da nossa saúde pode ser impactado pelo yoga.

Primeiramente, vale lembrar que o sistema cardiovascular é formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos. E, juntos, esses dois órgãos, têm como principal função o transporte de sangue para o corpo.

O coração é o responsável por bombear o sangue, enquanto os vasos sanguíneos são as vias pelas quais esse sangue transita dentro do nosso organismo.

Essa, claro, é uma explicação muito resumida.

Isto porque o sistema cardiovascular conta com outras características. Mas hoje vamos focar nesses aspectos básicos de seu funcionamento.

Outra coisa importante para citarmos aqui é que, apesar de o sistema cardiovascular contar com uma função chave aparentemente simples, existem complicações.

E nossos hábitos — de alimentação, atividade física, ritmo de vida — podem refletir diretamente em nossa saúde cardiovascular. Tanto para o bem quanto para o mal.

Atenção para a gravidade das doenças cardiovasculares

De acordo com informações do Ministério da Saúde, “as doenças cardiovasculares (DCV) são a causa número um de mortes no planeta.”

E no Brasil também não é diferente. Essas doenças lideram as causas de óbitos no país.

Por aí já começamos a entender a importância de incentivarmos a promoção da saúde cardiovascular.

Mas quais são essas doenças que fazem tantas vítimas por todo o mundo? Alguns exemplos de doenças cardiovasculares são:

  • Hipertensão arterial 
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC)/Derrames cerebrais
  • Infarto

Hipertensão arterial

De acordo com o Ministério da Saúde, esta doença é caracterizada “pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias”.

Algo que dificulta o bombeamento do sangue por parte do coração, e, consequentemente, sua distribuição pelo nosso organismo.

Apesar de o sedentarismo e uma dieta desequilibrada contribuírem para a hipertensão, como aponta Drauzio Varella em entrevista, vale chamar atenção para outro aspecto: o genético.

Isto porque, em 90% dos casos de hipertensão, a doença é herdada dos pais.

Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou derrame cerebral

O Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como AVC ou derrame, ocorre por conta de dificuldades no transporte do sangue para o cérebro.

Seja por entupimento ou rompimento das artérias. Em ambos os casos, inclusive, a hipertensão, citada anteriormente, pode ser uma das causas. Portanto, essas doenças e eventos podem influenciar um ao outro diretamente.

Consequências de hábitos do dia a dia, como colesterol alto e sedentarismo, também aumentam os riscos de derrame.

Mas não apenas.

A idade avançada também é uma característica do grupo de principais vítimas desse acidente. Além disso, o AVC tem maior incidência em homens.

Infarto ou ataque cardíaco

Das diferentes doenças cardiovasculares, o infarto — ou ataque cardíaco — é a mais letal no Brasil.

De acordo com o Ministério da Saúde, anualmente, o país registra cerca de 300 mil a 400 mil casos! E 5 entre 7 casos, o resultado é de óbito.

O infarto ocorre por causa da “morte de células do músculo do coração devido a formação de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.”

Alguns fatores que podem contribuir para que essas células morram são:

  • rotina alimentar ruim/não adequada
  • hábitos sedentários
  • altos níveis de estresse
  • colesterol alto

Afinal, qual é o papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular?

Podemos dizer que não existe apenas um papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular, mas diferentes papéis. A prática pode nos ajudar direta ou indiretamente: desde a prevenção até o tratamento de doenças cardiovasculares.

O yoga como aliado na promoção da saúde vascular

Mas é importante lembrar que independente do papel que o yoga exerça, a prática não significa milagres. Ela pode sim ser de grande ajuda, mas, dependendo dos hábitos que temos, pode acabar tendo seus benefícios para a saúde cardiovascular frustrados.

Portanto, a primeira coisa que devemos ter em mente é que um papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular é a de aliado. Ou seja, a atividade deve fazer parte de um estilo de vida que promova a saúde cardiovascular — e a saúde, no geral.

1) Yoga no combate ao sedentarismo

Um dos primeiros aspectos desse estilo de vida que traz o yoga como aliado é o corpo ativo. Uma vida em que não haja espaço para o sedentarismo entre seus hábitos.

Afinal, o sedentarismo é um dos fatores que aumentam as chances de termos doenças cardiovasculares.

E o yoga pode entrar na nossa rotina justamente para quebrar com hábitos sedentários e nos afastar da possibilidade de desenvolver alguma dessas doenças ou acidentes.

Novamente: agindo como um aliado.

Além disso, vale notar que nesta leitura sugerida, uma especialista ressalta, assim como pontua a OMS, que qualquer exercício é melhor do que nenhum exercício.

Então, mesmo que não houvesse benefício direto por parte do yoga na saúde cardiovascular, sua prática, mesmo que indiretamente, já ajudaria.

Mas o melhor é que o yoga tem sim benefícios que afetam diretamente nosso sistema cardiovascular de maneira positiva.

2) Yoga para movimentar a população idosa

Um grupo que pode ter dificuldade de encontrar um exercício físico ideal para sair do sedentarismo é o da população idosa.

Isto porque, na terceira idade, acabamos encontrando maiores dificuldades e riscos em movimentos do corpo.

Considerando isso, o yoga pode ser uma opção interessante para movimentar a população idosa.

Principalmente quando se trata de uma prática pensada especificamente para eles.

É o caso do yoga com uso de acessórios para tornar a atividade mais acessível, um yoga com foco restaurativo e até mesmo em um ritmo mais lento.

3) Yoga para prevenir e ajudar no tratamento da pressão alta

Outra forma do yoga agir na promoção da saúde cardiovascular é na prevenção e tratamento da pressão alta — ou hipertensão.

Os resultados de um estudo divulgado em 2022, mostram que o yoga é eficiente na redução média da pressão arterial.

Na pesquisa, um grupo praticou yoga por 15 minutos, antes de 30 minutos de atividades aeróbicas. Já o segundo grupo realizou 15 minutos de alongamentos, antes dos 30 minutos de aeróbica.

Tudo isso em um período de três meses.

E foram as pessoas que praticaram yoga que registraram redução na pressão arterial e outros níveis, como o de glicose.

Um dos motivos que podem justificar a ocorrência dessas reduções, de acordo com os autores do estudo, é a relação entre a atividade e seu impacto no chamado sistema nervoso autônomo.

Isso porque o yoga ajuda a diminuir o estresse, que, por sua vez, impacta negativamente a pressão arterial. 

4) Yoga para diminuir sintomas de fibrilação atrial e insuficiência cardíaca

As condições que provocam a aceleração e irregularidade na frequência cardíaca — o que atrapalha o bombeamento do sangue — também podem ver melhora diante do yoga. 

É o caso da chamada fibrilação cardíaca, que por tornar irregular e acelerar a frequência cardíaca, provoca má circulação do sangue.

Também é o caso da insuficiência cardíaca.

De acordo com esta leitura sugerida, praticar yoga duas vezes por semana e em um ritmo mais lento pode diminuir episódios de fibrilação atrial.

Além disso, o texto aponta que há estudos que registraram níveis menores de marcadores de inflamação em pacientes que têm insuficiência cardíaca. 

5) Yoga para diminuir o estresse

Qualquer exercício físico é capaz de diminuir o estresse de seus praticantes. Isto porque a prática deste tipo de atividade libera neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar, como a serotonina.

E isso, por si só, já mostra como o yoga— assim como qualquer outra atividade — pode afetar positivamente na prevenção e tratamento de doenças e acidentes cardiovasculares.

Mas, é importante lembrar que o yoga vai além do movimento do corpo.

A prática também promove a redução do estresse através de seu foco no equilíbrio físico, mental e espiritual.

Ela atua através de aspectos como a proposta de focar no momento presente e da meditação, que pode ajudar a diminuir o ritmo mental e a ansiedade.

Orientação adequada é necessária para evitar posturas prejudiciais

Vale notar, porém, que é importante uma orientação adequada na prática de yoga para evitar posturas que podem ser prejudiciais.

Isto porque há asanas que não são ideais para quem tem pressão alta. Um exemplo disso são as posturas invertidas.

Então, se você tem pressão alta, informe a quem te instrui no yoga sobre isso.

Assim, profissionais podem encontrar a melhor rotina de posturas para seu caso. E isso vale tanto para aulas online quanto presenciais.

Não deixe de buscar uma orientação profissional para realizar uma atividade segura e que atinja os benefícios desejados. 

O papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular: e os medicamentos?

O yoga na promoção da saúde cardiovascular também pode assumir um papel extremamente interessante: o de diminuir a necessidade de medicamentos.

Vale ressaltar aqui que não se trata de começar a praticar yoga e simplesmente parar de tomar remédios para condições e/ou doenças cardiovasculares.

Mas é possível que a prática regular da atividade e seus benefícios diminuam sintomas anteriormente tratados exclusivamente por medicamentos.

É o que relata uma geriatra nesta leitura sugerida.

Então, o yoga pode funcionar como aliado no tratamento da saúde cardiovascular também neste sentido. 

Só é muito importante lembrarmos que quem deve determinar quais e quantos remédios você deve tomar, é o profissional médico que acompanha seu caso.

E somente essa pessoa poderá avaliar se o yoga pode realmente diminuir o número de medicamentos para sua condição.


Este texto tem como objetivo oferecer uma visão sobre o trabalho do yoga como aliado na promoção da saúde cardiovascular. Mas sua leitura não substitui a orientação qualificada e médica. Procure profissionais da área para entender o seu caso e encontrar tratamentos que sejam eficazes especificamente para ele.

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10 minutos de exercício todos: isso dá resultados?

Estudo recente responde a um questionamento importante: se exercitar por 10 minutos dá resultado?


Tem vezes que a rotina é tão corrida que mal dá tempo de se dedicar ao seu próprio bem-estar, certo? 

Mas é importante saber que qualquer momento livre que você tenha em seu dia a dia pode proporcionar uma vida mais saudável. Até mesmo poucos minutos.

Caso você só tenha 10 minutos livre no dia, por exemplo, você pode assistir a vídeos, ler, praticar skin care, e até mesmo realizar uma atividade física.

Mas como será que esse período tão curto impacta positivamente nosso corpo e nossa mente? Será que se exercitar por 10 minutos dá resultado?

Pesquisadores já dão conta de responder essa pergunta, e hoje vamos analisar as pontuações deles e de autoridades sobre o assunto.

Confira o resumo do texto:

  • 10 minutos é melhor do que nada: a visão da OMS e o combate ao sedentarismo
  • Afinal, se exercitar por dez minutos dá resultado?
  • De 10 em 10 minutos: encaixando o exercício em diferentes momentos da rotina
  • Na prática: exercícios que você pode fazer em 10 minutos
  • Aposte em exercícios de maior intensidade
  • A desigualdade de acesso à rotina de exercícios físicos

10 minutos é melhor do que nada: a visão da OMS e o combate ao sedentarismo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ter uma rotina de exercícios físicos pode prevenir e ajudar no controle de algumas doenças.

É o caso de doenças cardíacas, da diabetes tipo 2 e até mesmo do câncer.

Além disso, as atividades físicas ajudam também a diminuir sintomas de depressão e transtornos de ansiedade.

A importância de manter corpo e mente ativos, portanto, é enorme. E por isso, a OMS tem o compromisso de incentivar os exercícios físicos e combater o sedentarismo.

Com essa missão em mente, a organização determinou diretrizes para atividades físicas e comportamento sedentário.

O documento aponta que, para adultos de 18 a 64 anos, a recomendação é a seguinte:

  • Pelo menos 150 a 300 minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade
  • Pelo menos 75 a 150 minutos de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade
  • Uma combinação equivalente de atividade física de moderada e vigorosa intensidade ao longo da semana para benefícios substanciais à saúde

Vale lembrar que: esses períodos são equivalentes à recomendação semanal.

Ou seja, se você pratica exercício de intensidade moderada, pode dedicar 20 minutos diários à atividade, ou se exercitar por 30 minutos durante cinco dias.

Assim, totaliza os ideias 150 minutos.

A dinâmica da sua rotina física vai de acordo com recomendação profissional — seja da área ou de médicos — e, claro, da sua disponibilidade de tempo.

Esse último fator, inclusive, pode comprometer a saúde de muitas pessoas. Afinal, nem todo mundo tem cerca de 20 minutos do dia disponíveis para a prática de exercício. Se este é o seu caso, há uma outra importante constatação da OMS.

“Qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma”. Então, se você tem cinco ou dez minutos em que pode, ao menos, caminhar, já pode ser considerado uma forma de cuidado com a saúde.

Afinal, se exercitar por 10 minutos dá resultado?

É importante notar que, mesmo que qualquer tempinho de atividade física seja melhor do que nada, é preciso realmente questionar que tipo de resultado isso nos traz.

É possível emagrecer? Você consegue conquistar força muscular e melhorar a mobilidade e a flexibilidade?

De acordo com estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Cambridge, não 10, mas 11 minutos de atividade física podem salvar vidas.

A pesquisa constatou que uma em cada dez mortes prematuras poderiam ser evitadas, caso praticássemos exercícios por 11 minutos diários (ou 75 minutos semanais).

Entre os benefícios vistos ao longo do estudo, estão:

  • Redução no risco de desenvolver doenças cardíacas e derrames em 17% e câncer em 7%
  • Redução da gordura corporal e da pressão arterial

Apesar dos resultados positivos, os pesquisadores mantém a indicação de aumentar gradativamente o tempo gasto com atividades físicas. Afinal, assim podemos potencializar o que começamos a garantir com esses 11 minutos de exercícios diários.

Não espere resultados imediatos e muito expressivos

Mesmo que você alcance esses resultados, é esperado que haja uma demora maior no processo.

Afinal de contas, você está dedicando menos tempo à atividade física.

Por isso, não espere resultados imediatos e nem tão expressivos quanto poderiam ser, caso você estivesse praticando regularmente a atividade dentro das recomendações da OMS.

Quando falamos sobre saúde física e mental, no geral, os resultados também são garantidos, mas até certo ponto. O ideal é que, se você tem apenas dez minutos do seu dia para se exercitar, faça isso.

Mas também não deixe de ajustar sua rotina para que aos poucos aumente o tempo de atividade física.

É sim importante estarmos ativos em qualquer momento disponível. Mas mais importante é fazer desta atividade a mais efetiva possível quando o assunto é cuidado com a saúde e combate ao sedentarismo.

De 10 em 10 minutos: encaixando o exercício em diferentes momentos da rotina

Uma estratégia interessante é dividir os exercícios físicos em diferentes momentos da rotina. Até porque é comum que a gente tenha diferentes períodos livres ao longo do dia, dependendo do ritmo de trabalho, estudo e da própria vida.

Vamos supor que você consiga acordar 15 minutos mais cedo. Nesse curto momento, você pode dedicar dez minutos a um exercício de alongamento, para acordar e iniciar o dia já com mais energia.

Se após esses 10 minutos matinais, você só tiver mais dez minutos disponíveis à noite, vale, por exemplo, fazer uma caminhada, corrida ou pular corda.

Aumente gradativamente o tempo gasto nas atividades

Nesta leitura sugerida, uma outra estratégia para os 10 minutos diários de exercício físico é usar este tempo como ponto de partida.

No texto, a Dra. Poonam Desai sugere que você comece praticando exercícios por 10 minutos, e, gradativamente aumente o tempo gasto na atividade.

Pode começar com 10 minutos, praticar 12 no dia seguinte, 15 no outro, e assim por diante.

Na prática: exercícios que você pode fazer em 10 minutos

Considerando principalmente as estratégias do tópico anterior, separamos aqui alguns exercícios físicos que você pode praticar em 10 minutos. 

Vale lembrar que, com a orientação adequada, você pode combinar mais de uma dessas atividades, seja em dias diferentes ou momentos diferentes do dia.

1) Yoga

O yoga é uma ótima opção para quem tem pouco tempo disponível na agenda. Você pode buscar orientação adequada através de aulas online e aplicativos, garantindo assim uma prática mais segura e adaptável ao seu dia a dia

Há ainda o fato de que você não precisa de muito além de um local tranquilo e quieto para realizar a atividade.

Portanto, qualquer lugar com essas características pode funcionar para a prática, e você tem mais opções para encaixar uma rápida sessão da atividade na sua rotina.

2) Caminhada

Como se trata de uma atividade muito rotineira, a caminhada pode ser adaptada a diversos momentos do seu dia.

Você pode caminhar antes de almoçar, caso trabalhe na rua, pode estender o caminho nas suas idas e vindas da rua para casa, e assim vai. 

O importante é que você esteja sempre com um tênis adequado para a atividade. Assim, não prejudica seu corpo na tentativa de melhorar a saúde.

Pular corda: A corda também pode funcionar bem para quem tem a agenda apertada. Afinal, você precisa de pouco para a atividade: apenas uma corda, tênis e roupa arejada.

Você pode levar o acessório para a rua e praticar em parques, praças e centros públicos de atividade física, assim como também praticar em casa. 

3) Aposte em exercícios de maior intensidade

Além dos exercícios citados acima, também é possível investir em exercícios de maior intensidade. Isto porque esta é uma outra estratégia para conquistar resultados ao praticar exercícios em curtos períodos de tempo.

O bom é que muitos desses exercícios podem ser realizados até mesmo dentro de casa. Assim, você pode praticá-los sempre que tiver um momento livre.

Flexão de braços: Sobrou um tempinho depois do trabalho? Você pode gastá-lo fazendo algumas flexões de braços. Para aumentar a intensidade, de acordo com leitura sugerida, é possível diminuir o intervalo entre uma série e outra.

Corrida: A corrida também funciona para quem quer uma atividade de maior intensidade. Você pode praticar tanto em uma esteira, na academia ou em casa, quanto na rua. O melhor deste último caso é que você não gasta nada para isso. Mas, lembrando: assim como no caso da caminhada, é super importante praticar com tênis adequado para não prejudicar sua saúde.

A desigualdade de acesso à rotina de exercícios físicos

“Na maioria dos países, meninas e mulheres são menos ativas do que meninos e homens.”

Além disso, há diferença significativa também nos níveis de atividades físicas entre grupos econômicos — alta e baixa renda — e entre países e regiões do mundo.

As tristes informações foram levantadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e constam entre as Diretrizes da OMS para atividade física e comportamento sedentário.

E podemos refletir sobre possíveis justificativas para esse cenário.

No caso de mulheres adultas, por exemplo, pode contar o fato de que muitas acumulam funções — estudo/trabalho e tarefas de casa. E com isso acabam sem muito tempo ou motivação para se dedicar a atividades físicas.

No caso da diferença econômica e social conta também que muitas vezes a atividade física não é acessível. O que pode afetar também o nível de importância dada por essas pessoas. 

Mas por que isso tudo é relevante para o assunto abordado aqui?

Bom, apesar de não ser ideal, a prática de exercícios por períodos curtos pode ser um início para quem sofre com essas desigualdades. 

Além disso, lembra das orientações da OMS? Quando fazemos alguma atividade, mesmo que por pouco tempo, já é melhor do que quando não fazemos atividade alguma.

E neste momento, há muitas pessoas pelo mundo que estão neste local de não ter acesso a prática de exercícios físicos e seus benefícios. 

Então, sempre que possível, vale incentivar as pessoas ao seu redor a procurar uma atividade física. Nem que seja algo rápido. Nem que a prática leve apenas 10 minutos. Ou 11, como o estudo de Cambridge constatou ser adequado para até mesmo diminuir mortes prematuras.

Conscientize sua rede de amigos e familiares sobre os benefícios desses poucos minutos de atividade e ajude essa desigualdade a diminuir. 


Este texto não substitui orientação qualificada. Procure a ajuda de um profissional da área de preparação física para encontrar a melhor rotina de exercícios para o seu dia a dia. 

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Como aplicar a filosofia do yoga no dia a dia?

Imagem ilustrativa do texto "Como aplicar a filosofia do yoga no dia a dia?" para o blog da Arimo.

Para além do exercício físico: conheça dicas para aplicar a filosofia do yoga no dia a dia.


O yoga vai muito além da prática de algumas posturas, da meditação e da utilização de um tapetinho durante todo esse processo.

Esses passos até fazem parte do exercício físico que envolve o yoga.

Mas a verdade é que esta atividade não se limita aos movimentos do corpo: inclui também atividade mental e espiritual.

Nesses últimos casos, se trata de uma mentalidade própria à atividade que também não se restringe ao momento em que você está praticando yoga.

A filosofia dessa prática também pode fazer parte de nossas rotinas mais diversas, se fazendo presente até mesmo em nossas vidas profissionais, afetivas e amorosas.

Mas como aplicar a filosofia do yoga no dia a dia? Te damos algumas dicas nos tópicos a seguir.

  • O que a filosofia do yoga nos ensina?
  • A não-violência do yoga para além da atividade física
  • A mentalidade da não-violência 
  • Para além do outro: a não-violência na relação consigo
  • Comunicação Não-Violenta
  • Não-violência na alimentação
  • Não-violência ambiental 
  • Filosofia do yoga no dia a dia: rotinas de trabalho
  • Filosofia do yoga no dia a dia: relações de afeto

O que a filosofia do yoga nos ensina?

O yoga em si já é definido como uma filosofia. Afinal existe uma base teórica para todas aquelas movimentações e posturas que realizamos durante a prática. 

Mas o que seria essa base teórica? O que ela nos ensina?

Existem cinco fatores que podem resumir  a mentalidade yogui. Um conjunto de diretrizes, que orienta o pensamento de praticantes da atividade. São os chamados Yamas.

Os cinco Yamas

1) Não-violência

A ideia de que não devemos causar sofrimento a nenhum ser.

E não se resume apenas à violência física.

Essa mentalidade propõe que nossos pensamentos, palavras e atitudes também sejam de não-violência.

2) Verdade benevolente

Neste caso, a proposta é que a verdade seja o centro de nossa comunicação com o mundo.

Mas sem tornar isso uma possível forma de ferir as pessoas.

Sabe aquela história de que a verdade machuca?

Então se isso já é um fato para algumas pessoas e situações, por que causar ainda mais dor com as palavras escolhidas para comunicar essa verdade?

Não há necessidade, e a prática da verdade benevolente foca justamente nessa linha de pensamento.

3) Não roubar

Esta parece uma regra moral muito simples, mas este yama vai além do básico.

Não se trata de roubo físico ou de coisas materiais.

Aqui falamos também sobre praticar esses roubos mentalmente — algo que devemos evitar sempre.

4) Pureza

É comum encontrar definições do Yama de pureza como celibato, mas essa visão pode ser limitante nos contextos atuais do yoga.

Neste caso, a pureza fala também sobre não levar uma vida baseada exclusivamente nos prazeres físicos, além de reconhecer o divino que reside em você e em outros seres.

5) Não acumular posses

Apego e acúmulo andam lado a lado, e esse deve ser um caminho a se evitar. 

Principalmente quando se trata de coisas materiais e desnecessárias à nossa sobrevivência.

A não-violência do yoga para além da atividade física

Imagem ilustrativa do texto "Como aplicar a filosofia do yoga no dia a dia?" para o blog da Arimo.

A não-violência é um dos yamas mais amplos quando pensamos em formas de aplicar a filosofia do yoga no dia a dia — indo desde a comunicação até a rotina alimentar. 

Mas, antes de qualquer coisa, a não-violência física para com o outro é essencial.

Algumas pessoas podem ter dificuldade de praticar esse aspecto — seja por problemas com controle de raiva, contexto de vida e criação, transtornos psicológicos.

Nesses casos, a orientação médica é extremamente necessária para quebrar com o ciclo de violência.

Agora, se você vive uma relação violenta ou já passou por uma situação de violência, seja pontual ou frequente, é preciso entender que você não merece isso.

E esse pode não ser um entendimento prático. Muitas vezes é necessário também a ajuda de profissionais e orientação psicológica.

É importante também que você busque ajuda para sair dessa situação, seja através da intervenção de alguma autoridade/instituição pública ou com o apoio de amigos e familiares.

E se você já presenciou alguma situação de violência, não deixe de denunciar. 

A mentalidade da não-violência

Além da não-violência física, precisamos chamar atenção também para a não-violência como mentalidade. Ou seja, as diferentes formas de não causar dano aos seres, sejam eles humanos ou demais seres vivos.

A ideia é adotar atitudes menos reativas e mais reflexivas. Desta forma temos a oportunidade de processar situações de forma mais racional e objetiva. 

Como consequência desse tipo de postura, beneficiamos nossas relações com as pessoas, com o mundo e até com você mesmo.

Por atingir todo tipo de relação em nossas vidas, inclusive, a mentalidade da não-violência é tão presente neste texto.

Ela é como se fosse a base para uma perspectiva de vida mais humanizada e gentil — necessária para tudo e todos.

Vale notar que o fato de adotar atitudes não-violentas não torna uma pessoa passiva. Pelo contrário, com essa mentalidade, estamos ativamente agindo para que não causemos dano a alguém ao longo do processo.

Comunicação Não-Violenta

A Comunicação Não-Violenta (CVN) é um conjunto de quatro técnicas que visa evitar conflitos agressivos no trato com o outro.

  1. Observação: propõe que você observe a situação, avalie com calma, para não tomar atitudes precipitadas.
  2. Sentimento: Analisar como verdadeiramente nos sentimos diante das situações para não confundir com sentimentos alheios que podemos absorver. 
  3. Necessidades: É necessário também avaliar o que há por trás dos sentimentos. Trata-se de uma necessidade pessoal, como uma espécie de estratégia, ou uma necessidade humana?
  4. Pedido: Após as avaliações anteriores, comunicar um pedido, torna-se mais fácil se comunicar. Você se entende melhor, conseguindo se expressar de forma menos reativa e confusa. Como se trata de uma comunicação mais direta, quem ouve pode ter maior facilidade de entender.  

Não-violência na alimentação

Imagem ilustrativa do texto "Como aplicar a filosofia do yoga no dia a dia?" para o blog da Arimo.

Apesar de não ser conhecida com este nome, a não-violência na alimentação vem crescendo cada vez mais em números de adeptos. Trata-se do veganismo.

Essa rotina alimentar exclui completamente todo tipo de derivados de animais, visando diminuir o dano causado a esses seres.

Se você não tem condições — seja física ou financeira — de aderir ao veganismo, não ache que você não pode contribuir. Diminuir o dano também é um processo de não-violência, e você pode praticá-lo diminuindo o consumo de derivados animais. 

Não-violência ambiental

Imagem ilustrativa do texto "Como aplicar a filosofia do yoga no dia a dia?" para o blog da Arimo.

A ideia de não causar dano a nenhum ser vai além das pessoas e animais. Trata-se de ter uma atitude em benefício de todo o meio ambiente. 

Para praticar a não-violência ambiental podemos incluir no dia a dia:

Para além do outro: a não-violência na relação consigo

Imagem ilustrativa do texto "Como aplicar a filosofia do yoga no dia a dia?" para o blog da Arimo.

Quando falamos sobre não causar dano, é comum relacionarmos isso ao outro. Mas é importante termos uma mentalidade de não-violência na relação que temos conosco. 

Mas como?

Entre algumas formas de praticar a não-violência consigo, podemos destacar:

  • Ter mais paciência consigo
  • Ser gentil com você mesmo
  • Perdoar seus próprios erros
  • Se avaliar de forma mais objetiva possível
  • Evitar a autodepreciação

Obviamente que nem todas as pessoas terão facilidade de aplicar essa filosofia por conta própria. Afinal, condições psicológicas e vivências podem dificultar esse processo. 

Nesses casos, a orientação psicológica é imprescindível. Uma pessoa qualificada nessa área pode ser uma grande ajuda para você praticar a não-violência consigo.

Filosofia do yoga no dia a dia: rotinas de trabalho

Nas rotinas de trabalho, os tópicos da filosofia do yoga podem ser implementados de diferentes formas, por diferentes perspectivas.

E a tão falada não-violência não fica de fora.

O essencial, nesses casos, é avaliar a situação com calma e de forma objetiva, como citado no tópico acima. Desta forma, é possível evitar conflitos desnecessários e entender os problemas para encontrar as melhores formas de solucioná-los — individual ou coletivamente.

Assim impactamos positivamente o clima do ambiente de trabalho, e melhoramos as relações que se dão nesse ambiente.

O não acúmulo de posses também é um aspecto interessante de aplicarmos no trabalho. Isto porque no sistema que vivemos, o acúmulo e as posses estão diretamente ligados com o produto do nosso ofício: o dinheiro.

Então, a aplicação dessa parte da filosofia diz respeito a mudar nosso pensamento sobre o que o trabalho significa para nós. Ao invés de se tratar unicamente de uma forma de conquistar bens materiais, rever como uma maneira de sobrevivência, qualidade de vida, ajuda ao próximo.

Desta forma, podemos entender melhor a real importância do trabalho para nós e aqueles que estão ao nosso redor.

Isso não quer dizer que não podemos ter bens materiais ou que não podemos investir na qualidade desses itens, comprando algo mais caro. Seu trabalho te dá a possibilidade de conquistar as coisas e você deve sim adquirir aquilo que deseja.

A proposta aqui é que você reflita sobre o que pode ser desnecessário para a sua vida, e que não baseie seu trabalho em apenas acumular posses. 

Filosofia do yoga no dia a dia: relações de afeto

Imagem ilustrativa do texto "Como aplicar a filosofia do yoga no dia a dia?" para o blog da Arimo.

Relações familiares, amorosas e afetuosas, no geral, também podem se beneficiar da filosofia do yoga.

Em todos os casos anteriores, a não-violência acaba esbarrando com a verdade benevolente, ou seja, o cuidado para falar a verdade sem machucar o outro.

Mas, se tratando de relações de afeto, inevitavelmente acabamos dando uma importância maior para esse combo de fatores. Afinal, quem deseja machucar alguém que se gosta?

Se esse é um pensamento que passa por sua mente, vale notar que se trata de uma atitude tóxica para a relação.

É completamente possível comunicar uma verdade usando palavras que não têm como objetivo causar sofrimento ao outro.

Claro que a intenção nem sempre vai ditar como as pessoas recebem algumas informações.

Mas você pode fazer o seu melhor para que a exposição de uma verdade dolorida para o outro, seja feita de forma benevolente.

Você não precisa omitir algo, apenas usar da empatia para utilizar palavras que não são grosseiras ou maldosas.

Desta forma, inclusive, é possível que quem está ouvindo consiga aceitar melhor o que você está comunicando. Isto porque virá não apenas de uma pessoa que ela gosta, mas de um lugar de cuidado e carinho.  

O Yama da pureza também pode ter alguma relação com os afetos.

Através dele, podemos valorizar além de prazeres físicos/sexuais em relações amorosas. Enxergando a outra pessoa e o divino que há dentro dela, e que ela compartilha com você.

Inclusive, esse compartilhamento do divino, a sua essência real, também pode ser uma forma de pureza em outras relações afetuosas, como amizades e relacionamentos familiares.


Este texto tem caráter introdutório. A leitura dele não substitui o aprofundamento nos estudos e conhecimentos do yoga.

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Musculação e Yoga: Como aliar essas duas práticas?

Imagem ilustrativa para o texto "Musculação e Yoga: Como aliar essas duas práticas?" publicado no blog da Arimo.

Quer combinar as práticas de musculação e yoga? Te oferecemos uma visão ampla sobre cada uma das atividades e o potencial de ambas juntas.


Musculação e yoga.

As duas atividades parecem tão opostas quanto dois lados de uma mesma moeda. Mas isso é só à primeira vista. Olhando com mais atenção, é possível visualizar que ambas as práticas físicas têm suas semelhanças e até mesmo se complementam.

Por isso, neste texto, vamos listar informações úteis para que você conheça melhor cada uma das atividades e entenda como podem se unir em sua rotina física.

  • Semelhanças divididas entre musculação e yoga
  • As principais diferenças que distinguem musculação e yoga
  • Como combinar musculação e yoga
  • Combine yoga e musculação focando na melhora do alinhamento corporal
  • Utilizando a musculação para despertar e o yoga para relaxar
  • Lesionou o corpo durante a musculação? Invista em um yoga restaurativo
  • Yoga para aumentar a consciência corporal
  • Benefícios que podemos alcançar unindo musculação e yoga

Semelhanças divididas entre musculação e yoga

Como mencionado anteriormente, musculação e yoga podem parecer dois opostos extremos dentro do universo da atividade física. Mas fato é que existem semelhanças entre os dois exercícios.

Por exemplo, você já parou para pensar que ambas as atividades podem ajudar a aumentar sua resistência física? Pois bem, vamos começar exatamente por aí.

1) Aumento de força e resistência física

Como a musculação é comumente relacionada ao volume dos músculos, é mais fácil relacionar aumento de força e resistência física à ela do que ao yoga.

Mas a verdade é que ambas as atividades podem proporcionar  esse benefício aos seus praticantes.

2) Influencia positivamente nosso humor

Todo exercício físico conta com o potencial de aliviar sintomas de estresse e melhorar a disposição mental e psicológica.

Afinal, através dessas atividades nosso corpo libera serotonina — um  neurotransmissor que promove sensação de bem-estar e opera na regulação do nosso humor.

E no caso do yoga e da musculação não poderia ser diferente. As duas atividades podem ajudar seus praticantes a desestressar e provocar sensações positivas — seja durante, antes ou depois do exercício.

3) Benefícios para saúde cardiovascular e pressão arterial

Voltando aos pontos comuns que afetam diretamente o corpo físico, temos ainda benefícios para a saúde cardiovascular ou pressão arterial.

Isto porque ambas as atividades podem ajudar a melhorar a saúde do coração, além de servir como ferramenta para controlar a pressão arterial [1, 2]. Portanto, ao praticar ambos os exercícios, é possível aumentar as chances de alcançar esses aspectos da saúde.

As principais diferenças que distinguem musculação e yoga

Imagem ilustrativa para o texto "Musculação e Yoga: Como aliar essas duas práticas?" publicado no blog da Arimo.

As diferenças entre musculação e yoga são muito mais fáceis de se identificar do que suas semelhanças. Mas vale destacar aqui alguns pontos que distinguem uma atividade da outra, como:

  • Desenvolvimento de hipertrofia
  • Forma de trabalho muscular
  • Exercício com base no desenvolvimento físico e mental

1) Hipertrofia

A hipertrofia é um dos fatores que pode diferenciar musculação e yoga. A prática milenar até pode ser uma ferramenta para alcançar um corpo definido e tonificado.

Mas não é uma atividade que geralmente aumenta o volume dos músculos, como acontece na musculação. Vale lembrar que, na musculação isso acontece por causa da sobrecarga de peso nos exercícios. 

2) Trabalho muscular

Diferente da musculação, que foca no trabalho isolado de uma musculatura, o yoga pode movimentar e exercitar diversos grupos musculares simultaneamente.

As musculaturas trabalhadas no yoga vão sempre variar de acordo com o asana realizado, mas dificilmente uma postura trabalhará apenas uma musculatura isolada, como no caso da musculação.

3) Exercício para além do corpo físico

Claro que qualquer atividade pode ser uma forma de exercitar a mente, mas poucos exercícios têm esse tipo de atividade como uma de suas bases de desenvolvimento.

A musculação, por exemplo, não faz parte desse grupo de atividades. Mas o yoga sim.

A prática milenar tem como objetivo não apenas trabalhar o corpo físico, como também a mente e o espírito, buscando equilibrar esses lados de nossas vidas.

Como combinar musculação e yoga?

Antes de se iniciar em uma prática de exercício físico é sempre interessante consultar especialistas no assunto.

E se você busca aliar musculação e yoga, mesmo que conheça amplamente uma das modalidades, é importante buscar a melhor forma de combiná-las.

Por isso, antes de mais nada, a primeira dica é buscar orientação profissional.

Aliando yoga e musculação: primeiramente busque orientação profissional 

Se você já pratica yoga, vale conversar com quem te instrui para saber maiores detalhes sobre como a musculação pode complementar o yoga. E o mesmo é válido, para caso você já pratique musculação e deseja entrar no mundo do yoga.

Isto porque vai depender do seu objetivo em aliar essas duas atividades. É fortalecimento muscular? Relaxamento físico e psicológico? Tudo isso pode influenciar nos seus treinos e modalidades escolhidas.

Caso você não pratique nenhuma dessas atividades e já queira começar com ambas, também é interessante buscar orientação profissional. Até porque, para iniciantes, a prática dessas duas atividades pode causar uma sobrecarga prejudicial à saúde. 

1) Combine yoga e musculação focando na melhora do alinhamento corporal

Um aspecto importante para a musculação é o alinhamento corporal. Isto porque, ao praticarmos os exercícios sem estar com a coluna reta, podemos nos lesionar e causar diferentes dores pelo corpo.

E o yoga pode nos ajudar justamente neste ponto. Afinal, a prática milenar tem em sua base de trabalho físico o alinhamento corporal.

Ao praticar yoga, treinamos nosso corpo para assumir o alinhamento mais próximo do ideal não só durante a atividade, mas ao longo de todo o dia. 

E é assim que a musculação pode se beneficiar da prática simultânea do yoga, já que a atividade prepara seu corpo para uma execução mais segura dos exercícios.

2) Utilizando a musculação para despertar e o yoga para relaxar

Uma outra estratégia interessante na combinação de musculação e yoga é destinar as atividades para momentos diferentes do seu dia ou rotina. Assim, você pode, por exemplo, utilizar o yoga para despertar e encontrar disposição física para encarar o dia, deixando o yoga para um momento de relaxamento.

Vale lembrar que, mesmo que você tenha pouco tempo disponível na sua rotina, esta é uma rotina possível. Até porque, a prática de yoga não requer um longo período diário de dedicação. Então você pode adaptar a realização de ambos de acordo com suas necessidades a cada dia. 

Passou por um dia muito tenso? Invista em uma prática de yoga mais longa, com um trabalho focado nas principais regiões afetadas por isso — sejam elas físicas ou mentais.

Precisa de bastante energia para um dia de trabalho que será mais puxado? Busque orientação de quem te instrui na musculação, e peça indicação de exercícios que não sobrecarreguem tanto seu corpo e te deem maior disposição.

3) Lesionou o corpo durante a musculação? Invista em um yoga restaurativo

As lesões decorrentes da prática de musculação não são incomuns. E para que você não fique parado no período de recuperação, é interessante investir em um yoga restaurativo.

Não necessariamente a modalidade de yoga que recebe este nome, mas qualquer prática dentro da atividade que te ajude a restaurar o corpo durante o momento de lesão.

Desta forma, você movimenta e trabalha o corpo, sem perder a consistência de uma rotina de exercício físico. 

4) Yoga para aumentar a consciência corporal

Ainda pensando na questão de lesões, um outro aspecto que pode ajudar é a consciência corporal.

Isso porque quando conhecemos melhor nosso corpo, identificamos nossos limites, e, mais do que tudo, respeitamos esses aspectos, podemos evitar lesões.

E o aumento da consciência corporal é justamente um dos benefícios de destaque do yoga. Afinal, a prática incentiva a respeitar o ritmo individual de cada corpo e mente, assim como propõe o olhar para si mesmo.

O melhor é que esses fatores não se limitam à prática de yoga, mas também se estendem para qualquer atividade física — incluindo a musculação.

Com isso, a consciência corporal adquirida no yoga pode nos ajudar a entender e respeitar nossos corpos e limites durante a musculação.

O que, por sua vez, pode evitar lesões. Principalmente aquelas causadas por sobrecarga.

Benefícios que podemos alcançar unindo musculação e yoga

Imagem ilustrativa para o texto "Musculação e Yoga: Como aliar essas duas práticas?" publicado no blog da Arimo.

Lembra das diferenças entre yoga e musculação que apontamos no início do texto?

Estes são pontos importantes para entender que tipo de benefícios são possíveis de alcançar através da união de musculação e yoga.

Até porque, onde uma atividade pode faltar, a outra pode compensar.

Se você busca não só fortalecer o corpo, mas também ganhar mobilidade e flexibilidade, por exemplo, yoga e musculação podem ser o combo que você procura.

Apesar de ambas as atividades melhorarem o nível de força e resistência física, o yoga trabalha a flexibilidade de forma muito mais pontual.

Além disso, a musculação pode provocar enrijecimento muscular e aplicar pressão nos músculos e articulações. E esses fatores podem causar dor e até comprometer a mobilidade de algumas regiões do corpo. 

Nestes casos, o yoga pode ser um complemento importante para a atividade.

Isto porque a prática milenar promove justamente o contrário: o alongamento e a liberação de tensão nos músculos e articulações.

Outro ponto positivo para uma rotina física baseada em yoga e musculação diz respeito a dinâmica dessa rotina. Na musculação, existem os diferentes exercícios e aparelhos. Já no yoga há uma gama diversa de asanas, pranayamas, etc.

Mas, ao praticar essas modalidades isoladamente, podemos sentir que estamos presos em uma rotina repetitiva. Algo que pode mudar com a introdução de uma nova e diversificada atividade.

O benefício pode ainda se estender para o aspecto físico, em caso de sobrecarga de alguma região do corpo, decorrente justamente de possíveis movimentos repetitivos.

Além desses fatores, vale lembrar que yoga e musculação dividem alguns benefícios. E a prática conjunta dessas atividades pode potencializar as chances de praticantes alcançarem esses pontos positivos.

Recapitulando, ao combinar musculação e yoga, você pode:

  • Implementar mobilidade e flexibilidade
  • Tornar a rotina física mais dinâmica
  • Potencializar os benefícios divididos pelas atividades

Atenção! Não esqueça de consultar profissionais especializados antes de iniciar a prática conjunta de musculação e yoga.

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Respiração e Bem-estar: como estão relacionados?

Te contamos um pouco mais sobre a importância de praticar exercícios de respiração para o bem-estar físico, mental e espiritual!


Em momentos de ansiedade, nervosismo ou outras sensações negativas, é comum escutarmos aquela frase: “respira fundo”.

Ao fazer isso uma única vez, pode ser que a sensação não passe imediatamente, mas a repetição certamente pode ajudar. 

O mesmo vale para a prática rotineira de exercícios de respiração, já que eles te preparam para ter maior autocontrole em situações que mexem com o emocional.

Esses são apenas dois exemplos básicos que revelam a importância de praticar exercícios de respiração para o bem-estar.

No entanto, vale lembrar que o potencial das técnicas de respiração não se limita apenas a aspectos emocionais e mentais, abrangendo também nossa saúde física. 

Para realçar todo esse poder dos exercícios de respiração, desenvolvemos este texto. Confira o resumo dos tópicos abordados:

  • O que são exercícios de respiração?
  • Exercícios de respiração ajudam na melhora do sono?
  • Exercícios de respiração podem aliviar sintomas de ansiedade?
  • Qual é a relação entre exercícios de respiração e pressão arterial?
  • Estou experimentando sequelas da Covid-19: exercícios de respiração podem ajudar?
  • Exercícios de respiração para quem tem dificuldade de atingir o orgasmo
  • Exercícios de respiração no yoga: conheça os pranayamas

O que são exercícios de respiração?

Inspirar e expirar é algo tão natural e instintivo para nós, que dificilmente prestamos atenção neste ato. 

Você já reparou em como você respira? Já percebeu se, na hora de expirar, você usa exclusivamente o nariz ou se utiliza a boca neste processo?

Esses detalhes podem não parecer relevantes para algumas pessoas, mas só o fato de você saber identificá-los já é de grande importância.

Isso porque a partir do momento em que a respiração se torna um ato consciente, pode ganhar também o caráter de exercício.

É a partir da atenção para esse aspecto básico do funcionamento do nosso corpo que podemos entender a influência dele em nosso dia a dia.

Como a respiração pode ajudar a aliviar a ansiedade, por exemplo, ou até mesmo encontrar foco para realizar alguma tarefa. 

Ao entender como isso funciona, é possível desenvolver e aplicar técnicas de respiração com essas — e outras finalidades —. E é exatamente esse conjunto que configura os tais exercícios de respiração.

Em resumo, podemos dizer que exercícios de respiração são técnicas utilizadas para aprimorar o processo que envolve a inspiração e a expiração do ar.

Com eles, porém, você não apenas respira da maneira mais adequada, mas também pode alcançar diferentes benefícios de saúde — física, emocional e mental.

Exercícios de respiração ajudam na melhora do sono?

Adormecer na hora correta, dormir bem e por tempo o suficiente, manter uma rotina de sono saudável. Para muitas pessoas, tudo isso parece difícil diante de insônia, mente agitada e preocupada e uma vida corrida. 

Mas a respiração pode ser a solução de boa parte desses problemas, refletindo diretamente na melhora do sono. 

E a respiração profunda, especificamente, pode ser uma importante ferramenta nesse processo.

Isto porque por meio dela é possível desacelerar e distanciar sua mente de distrações que impedem que o sono venha. Com isso, se cria um ambiente interno adequado para adormecer.

Então se você encontra dificuldade para dormir, vale tentar algumas respirações profundas.

Uma dica desta leitura sugerida, da CNN, é: expirar por um tempo mais longo do que o comum, e concentrar sua atenção no processo ativo de respirar profundamente.

Vale lembrar que o sono de qualidade também garante outros benefícios.

Portanto, exercícios de respiração para dormir também refletem em aspectos como:

  • maior disposição para tarefas diárias
  • diminuição da pressão arterial
  • redução de estresse

No texto da CNN, também é sugerido que a respiração ativa faça parte da sua higiene do sono. Ou seja, que esses exercícios sejam parte da sua rotina diária pré-sono.

Exercícios de respiração podem aliviar sintomas de ansiedade?

E não é só na hora de dormir que os exercícios de respiração ajudam. Na verdade, a respiração consciente é poderosa em diversos momentos difíceis, incluindo aqueles em que os sintomas de ansiedade estão gritantes.

Não à toa, exercícios de respiração são frequentemente indicados no tratamento desse tipo de transtorno.

Lembra que falamos que o exercício de respiração ajuda a encontrar foco?

Esse é um ponto central para entender a relação entre controle da respiração e sintomas de ansiedade.

Afinal, como a professora Ana Ribeiro falou à Arimo em entrevista, anteriormente, a mente ansiosa é caracterizada por ser exageradamente ativa, e, portanto, desfocada.

Por isso, para fugir desse estado mental, é incentivado que você mantenha uma respiração consciente e fixe seus pensamentos em um foco diferente daquele que causa sofrimento psicológico.

No caso deste foco, algumas técnicas propõem que você, inclusive, imagine uma imagem que traga paz e positividade, focando nela enquanto respira profundamente.

Desta forma, você consegue diminuir o fluxo de pensamentos — sejam eles bons ou ruins — e acalmar a mente. Mesmo que minimamente, assim podemos sentir um alívio nos sintomas de ansiedade.

Mas lembre-se que: exercícios de respiração não são a única forma de fazer isso, e nem devem ser.

Para diagnóstico e tratamento de transtornos de ansiedade é necessário que você faça um acompanhamento profissional psicológico.

Qual é a relação entre exercícios de respiração e pressão arterial?

Como falamos anteriormente, uma boa noite de sono reflete também no controle positivo da pressão arterial.

E, como a qualidade do sono também é influenciada pela respiração, já podemos começar a entender como a pressão arterial e exercícios de respiração se relacionam.

Mas é importante ressaltar que não é só através da higiene do sono que exercícios de respiração melhoram os níveis de pressão arterial.

De acordo com a Escola de Medicina de Harvard (HMS), o simples ato de respirar profundamente já é um passo para controlar a pressão.

De acordo com artigo no site da HMS:

“a respiração abdominal profunda estimula a troca total de oxigênio — isto é, a troca benéfica do oxigênio que entra pelo dióxido de carbono que sai. Não surpreendentemente, pode diminuir o batimento cardíaco e diminuir ou estabilizar a pressão arterial.”

Vale lembrar que exercícios de respiração são uma ferramenta no controle da pressão arterial, mas devem ser orientados por profissionais qualificados.

Além disso, a orientação dessas pessoas é essencial para identificar se, além desses exercícios, você precisa fazer outro tipo de tratamento para essa condição física.

Estou experimentando sequelas da Covid-19: exercícios de respiração podem ajudar?

Para pessoas que tiveram Covid-19 e estão experimentando sequelas da contaminação pelo vírus, exercícios de respiração podem funcionar até mesmo como uma fisioterapia respiratória.

Ou seja, os exercícios funcionam como uma espécie de processo de recuperação.

Se você está ainda com dificuldades para respirar, por exemplo, os exercícios podem ajudar a fortalecer os músculos do sistema respiratório.

Dessa forma, você pode dar um empurrãozinho na recuperação desse aspecto afetado pelo vírus. 

Exercícios de respiração para quem tem dificuldade de atingir o orgasmo

Pode parecer que sexo e respiração não são assuntos que se relacionam tão intimamente. Mas a verdade é que uma respiração consciente pode permitir que este momento seja mais prazeroso para você. 

De acordo com publicação na Folha SP, inclusive, os exercícios de respiração podem ser uma forma de ajudar pessoas que enfrentam dificuldades de alcançar o orgasmo.

Mas como?

Lembra do tal foco que a respiração consciente promove? Pois então, esse foco pode ser direcionado, certo?

Então, experimente focar no seu corpo e sua energia sexual. Essa espécie de meditação íntima, pode oferecer uma reconexão com sua sexualidade e seus desejos.

O texto da Folha indica a chamada Respiração do Lama como opção para se reconectar com sua energia sexual. Vale buscar não só mais informações sobre essa técnica, como também profissionais que podem te falar mais sobre como aplicá-la.

Exercícios de respiração no yoga: conheça os pranayamas

Uma atividade física que tem em sua base a prática de exercícios de respiração é o yoga, onde são chamados de pranayamas, e geralmente acompanham os asanas.

Note que falamos “geralmente”. Isso porque você pode sim praticar pranayamas separadamente das posturas de yoga, com diferentes objetivos.

Para você ter noção, existem pranayamas que ajudam a relaxar, aquecer o corpo, melhorar o sistema respiratório e até mesmo — pasme — a emagrecer.

Relaxamento, foco e alívio de dor de cabeça

No quesito relaxamento, alguns exercícios de respiração do yoga auxiliam porque propõem uma respiração profunda e mais lenta, acalmando a mente e proporcionando foco. O chamado Nadi Shodhana — ou respiração das narinas alternadas — é um exemplo desse tipo de pranayama. 

Além disso, esse tipo de respiração consciente também é frequentemente associado ao alívio de dores de cabeça.

Aquecimento corporal

Para aquecer o corpo, o yoga sugere exercícios de respiração que façam exatamente o contrário daqueles que relaxam: propondo uma respiração acelerada. Pranayamas que seguem esse tipo de técnica acabam exigindo mais do seu físico, consequentemente, aumentando a temperatura corporal. Um exemplo desse tipo de exercício de respiração é o  Kapalabhati Pranayama — ou pranayama da mente brilhante.

Emagrecimento

O trabalho abdominal exigido para alguns pranayamas é também a razão para que o exercício ajude no emagrecimento. Mas a relação aqui é mais sobre associação da respiração com hábitos saudáveis e consequências positivas sobre nossas rotinas.

Fortalecimento de músculos do sistema respiratório

Por fim, todo tipo de pranayama trabalha ativamente os músculos respiratórios, fortalecendo-os e melhorando o funcionamento do sistema respiratório, como um todo.

Quer saber mais sobre pranayamas? Confira a postagem do blog inteiramente dedicada a estas técnicas.


Vale lembrar que este texto tem caráter informativo e não substitui orientação médica qualificada. Se você está em busca de tratar alguma condição física ou mental, busque ajuda especializada, e utilize os exercícios de respiração como ferramenta de apoio ao tratamento.

Mas, fora isso, pratique uma respiração ativa e consciente e experimente todos os benefícios que isso pode te proporcionar.

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Yoga laico: afinal, a prática é ou não religiosa?

Conversamos com a professora Nina Tassi sobre o termo yoga laico e a relação entre prática e religião.


Você já escutou falar no chamado yoga laico? O termo ganhou atenção ao longo do início de 2023 ao se tornar alvo de uma discussão acalorada entre usuários do Twitter.

De um lado, a autora da publicação diz que deseja praticar o tal yoga laico — nas palavras da mesma: “só o exercício, sem a venda casada com o misticismo.”

Do outro lado, as respostas foram variadas, indo desde de concordâncias até aquelas pessoas que acreditam que o yoga laico em questão é um desrespeito à origem cultural da prática.

Então, o que é correto? 

O debate levanta pontos importantes e questionamentos legítimos.

E a conclusão de cada pessoa sobre o assunto tende a ser particular às suas crenças e valores. Mas, apesar disso, trazemos aqui algumas informações que podem te ajudar a formar sua própria opinião sobre o tema.

Confira abaixo o resumo deste texto:

  • Laicidade e o yoga laico
  • Entendendo yoga laico através da diferença entre religião e espiritualidade 
  • O yoga laico ignora as origens da prática?
  • Um yoga laico é um yoga embranquecido e colonizado?
  • Yoga laico e o papel de quem te instrui na prática
  • Quando realizamos apenas os asanas, estamos praticando yoga?
  • Yoga laico também pode ser espiritual

Laicidade e o yoga laico

Para entender o que realmente significa um yoga laico, é extremamente importante entendermos primeiro o que é a chamada laicidade.

De acordo com definição no dicionário, aquilo que é laico não faz parte de instituição ou ordem religiosa, assim como não recebe influência de qualquer religião.

Isso não quer dizer que pessoas com crenças religiosas não possam participar de práticas ou instituições laicas. Significa apenas que onde há laicidade, suas crenças pessoais não devem interferir.

O Brasil, por exemplo, é um Estado Laico. O que significa que o país não adota uma religião única ou considerada oficial, e deve promover o respeito a todas as religiões. Além disso, decisões que dizem respeito ao Estado não devem ser influenciadas por crenças e diretrizes religiosas.

Agora vamos aplicar essas definições ao yoga.

A laicidade é possível na prática?

Em tese, podemos dizer que sim.

Afinal, você não precisa fazer parte de uma religião específica para praticar yoga, e a atividade não exclui pessoas com base em suas religiões.

Já a parte de influências religiosas pode variar.

E a Arimo chamou a professora de yoga Nina Tassi para explicar um pouco melhor sobre isso.

Arimo: A forma como a relação entre yoga e práticas religiosas é transmitida para praticantes pode mudar de acordo com quem instrui a prática?

Nina Tassi: Com certeza sim. Não só a relação entre o Yoga e práticas religiosas, como tudo sobre o Yoga. Já fiz aulas de Yoga com diferentes professores e, ainda que seguissem uma mesma vertente, as aulas eram completamente diferentes. Isso já acontece em qualquer aula, mas o Yoga é uma filosofia de vida com mais de 5 mil anos, a quantidade de livros, estudos e interpretações é enorme, e a minha interpretação desses materiais é, provavelmente, muito diferente da interpretação de outros tantos professores.

Entendendo yoga laico através da diferença entre religião e espiritualidade 

Outra forma de entender o chamado yoga laico é separar religião de espiritualidade. Isto porque o yoga é, de fato, uma prática que busca equilibrar corpo, mente e espírito. Mas isso não quer dizer que uma religião precisa orientar essa jornada. 

Até porque a busca do equilíbrio no yoga se trata mais de uma conexão sua consigo do que com uma divindade especificamente religiosa.

É sobre espiritualidade, e não sobre religiosidade.

Afinal a religião pode limitar seus adeptos às próprias diretrizes e mentalidades pregadas. Já a espiritualidade é um caminho mais livre, onde você pode — ou não — fazer parte de uma religião, enquanto busca por propósito na vida e compreensão de si e do mundo.

O yoga, por exemplo, pode ser o caminho escolhido para isso.

Portanto, espiritualidade e yoga andam lado a lado. E a professora Nina Tassi detalha essa relação, em face da constante associação entre yoga e religião.

Arimo: Afinal, qual é a relação entre yoga e religião?

Nina: O Yoga está diretamente ligado à espiritualidade, não à religião. Ricardo Lindemann, na apresentação do livro A Senda do Yoga de Maria Laura Garcia Parker, diz que a palavra “Yoga” significa, em sânscrito, “união”, referindo-se a reintegração do ser humano com a própria consciência ou essência espiritual. Portanto, nesse caminho de autoconhecimento é importante que nossas crenças nos tornem pessoas melhores e cada vez mais conscientes de nós mesmos, do outro e do mundo.

Um yoga laico ignora as origens da prática?

“É extremamente importante que saibamos que o Yoga e o Hinduísmo se relacionam porque se originam há milhares de anos na mesma cultura — a cultura indiana.”

A pontuação da professora Nina Tassi levanta uma questão super importante para entender a laicidade no yoga: suas origens.

Na discussão que ocorreu no Twitter, inclusive, esse foi um ponto muito pautado pelas pessoas. Afinal, quando buscamos um yoga laico, isso não quer dizer que estamos distanciando a prática de seu contexto de criação?

De acordo com a professora, não necessariamente. Isto porque ela explica que “[o yoga e o hinduísmo] são independentes.” Ou seja, você não precisa praticar um para ser adepto de outro. 

Voltamos novamente ao fato de que a prática de yoga não exige qualquer prática religiosa, assim como não exclui religiões.

“Ricardo Lindemann, mais uma vez, na apresentação do livro A Senda do Yoga de Maria Laura Garcia Parker, diz que o Yoga é essencialmente um caminho de libertação, e não existe liberdade quando só uma crença é a correta. Não só é possível, como é necessário um Yoga laico,” afirma Nina Tassi.

Um yoga laico é um yoga embranquecido e colonizado?

A instrutora de yoga também oferece sua visão sobre outro ponto importante dessa discussão: o que aponta o yoga laico como um yoga colonizado e branco.

E, portanto, um yoga que renega a origem asiática da atividade, além de apropriar culturalmente a prática.

A questão é extremamente delicada. 

Arimo: Na discussão que se originou no Twitter sobre o chamado yoga laico, uma pessoa pontuou que a ideia de um yoga sem “misticismo” é um yoga colonizado e embranquecido. Como professora, você também enxerga dessa forma?

Nina Tassi: Não. Acredito que é muito importante encontrarmos um meio termo, o Yoga não é meramente uma metodologia de treino, mas também não é uma seita. É essencial que respeitemos a história do Yoga e a sua filosofia, que entendamos a prática para além do tapetinho, um estilo de vida consciente e crítico do ponto de vista corporal, social, ambiental, político(…), mas é igualmente essencial que essa filosofia seja acessível e adaptável para todos os corpos, classes sociais, crenças e século XXI.

Yoga laico e o papel de quem te instrui na prática

Como dito anteriormente, a forma como aprendemos e absorvemos o yoga pode variar muito, de acordo com quem nos ensina.

São diversas as modalidades da prática e as possibilidades de interpretação de seus textos e funções. Além disso, há pessoas que, de fato, relacionam a prática da atividade com a religião hindu, por exemplo. E tudo isso pode afetar a forma como a atividade nos é transmitida.

Com isso, podemos dar dois conselhos: manter a mente aberta e não desrespeite seus limites.

A mente aberta porque é possível que você encontre uma nova afinidade em um modo de pensar e ver o mundo que não era inicialmente o seu.

Você pode, por exemplo, passar a acreditar na existência de uma energia vital inerente ao ser humano.

Já o conselho de não desrespeitar seus limites é para que você não se deixe levar por pressões alheias.

Se você não se sente bem com a mentalidade proposta por quem te instrui, você não precisa se adequar a ela. É possível buscar um yoga que te abrace e seja receptivo às suas particularidades.

Quando realizamos apenas os asanas, estamos praticando yoga?

Apesar de ser amplamente conhecido por suas posturas, o yoga não se resume a esse tipo de exercício. Apenas para mencionar outras características que definem a prática, podemos citar também os pranayamas (exercícios de respiração), a meditação e os mudras (gestos feitos com as mãos).

Então, sabendo disso, já podemos responder à pergunta deste tópico. A realização isolada de asanas, sem esses outros exercícios, não é definida como yoga. É mais como uma sessão de alongamentos.

Afinal, além dos exercícios físicos, o yoga também abrange aspectos mentais — como o trabalho de foco, relaxamento, etc — e espirituais — conexão interna e com o universo.

Então, se você realmente não tem interesse na forma conjunta como o yoga trabalha — corpo, mente e espírito — talvez seja o momento de buscar outra atividade.

Aulas de alongamento mesmo são uma opção, assim como o pilates e outros exercícios que focam especialmente no aspecto físico.

A própria instrutora de yoga Nina Tassi reforça essa visão. 

Arimo: É possível focar só no exercício físico proposto pelo yoga? 

Nina: Sim, é possível, mas eu não chamaria de Yoga. O Yoga envolve mente, corpo e espírito, portanto a prática de exercícios físicos é importante, mas não é tudo.

Yoga laico também pode ser espiritual

Por fim, podemos falar sobre como o yoga laico e a espiritualidade não se anulam. Na verdade, os dois se complementam.

Lembre-se da diferença entre religião e espiritualidade que mencionamos anteriormente.

Uma é formada por um conjunto de mentalidades e a outra é mais livre, permitindo que você explore diferentes pensamentos e práticas.

E o yoga pode fazer parte desse explorar justamente por ser uma prática que também visa o bem-estar e o equilíbrio espiritual.

A discussão é complexa, mas vale a pena para entendermos melhor o contexto histórico e atual do yoga. 


É importante ressaltar que a discussão sobre yoga laico é um campo aberto. Novas visões e opiniões são sempre bem vindas, e devem sempre ser analisadas cuidadosamente. Além disso, é necessário reforçar que o respeito ao yoga como uma prática cultural indiana é imprescindível. 

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5 vezes em que os caminhos da Copa do Mundo e do Yoga se cruzaram

Imagem ilustrativa do texto "5 vezes em que os caminhos da Copa do Mundo e do Yoga se cruzaram" publicado  no blog da Arimo.

Os universos da Copa do Mundo e do Yoga podem parecer opostos, mas aqui estão 5 vezes em que estiveram mais próximos do que você poderia imaginar.


Copa do Mundo e Yoga. Quem lê esses dois termos juntos deve até estranhar. Afinal, o que tem a ver uma competição de futebol e uma prática milenar que visa conectar seus adeptos com o momento presente?

A princípio, os dois universos podem mesmo parecer opostos e distantes. Mas não precisa deixar a imaginação viajar muito neste assunto para entender os benefícios que podem ser alcançados quando os caminhos da Copa do Mundo e do Yoga se cruzam.

Vamos pela lógica: para desempenharem bem em campo, uma das coisas que os jogadores precisam é concentração total no que está acontecendo. A tal conexão com o momento presente é essencial para que mantenham o foco no jogo.

Quando falamos sobre os benefícios físicos proporcionados pelo Yoga, a história não é muito diferente. A consciência corporal adquirida através da prática também pode ajudar na hora de se movimentar durante o jogo. Com ela, os competidores podem adquirir melhor conhecimento de seus próprios movimentos, além de maior noção espacial. Sendo ambos essenciais para entender suas posições em campo e as possibilidades de jogadas.

São esses e outros benefícios que vêm estreitando a relação entre essas duas atividades. E, para você conhecer exemplos práticos disso, separamos aqui 5 vezes em que os caminhos da Copa do Mundo e do Yoga se cruzaram:

  • Danilo, lateral da seleção brasileira, é praticante de yoga
  • Yoga foi aliado da seleção alemã em ano de vitória
  • Copa do Mundo no Catar: seleção inglesa pratica yoga em primeiro dia no país sede
  • Seleção da Bélgica leva especialista em yoga e bem-estar para o Catar
  • O impacto contínuo do yoga na seleção alemã

Danilo, lateral da seleção brasileira, é praticante de yoga

Não precisa ir muito longe para encontrar uma conexão entre a Copa do Mundo e a prática de yoga. Na própria seleção brasileira, esses dois universos se encontram graças ao lateral-direito Danilo.

Em entrevista ao GE, em 2021, o jogador contou que mantém uma maior frequência na atividade fora das temporadas de jogos. Durante a quarentena, por exemplo, com a paralisação de campeonatos, Danilo teve o yoga como um forte aliado. E através da prática, pôde alcançar maior mobilidade.

Além do yoga, o lateral também é adepto de exercícios de respiração e da meditação. E na prática dessas atividades, ele conta com a companhia de duas figuras super especiais: seus filhos. 

Engajado na causa de saúde e cuidado mental, o craque também reconhece a grande responsabilidade dos pais no crescimento e educação das crianças.

Após falar sobre a relação entre yoga e a melhora na mobilidade corporal, Danilo também mencionou os benefícios mentais da prática. Pouco antes de embarcar para o Catar, em uma coletiva, ele definiu a atividade e outras terapias como uma “preparação de vida”.

De acordo com reportagem do Jornal Extra, o lateral-direito da seleção brasileira vê no yoga também uma forma de se desconectar das pressões do futebol. 

Vale lembrar que, após lesão durante o primeiro jogo da rodada de grupos da Copa do Mundo, Danilo foi poupado nos dois jogos seguintes. O craque volta ao campo na partida contra a Coreia do Sul, nas oitavas de final.

Yoga foi aliado da seleção alemã em ano de vitória

Imagem ilustrativa do texto "5 vezes em que os caminhos da Copa do Mundo e do Yoga se cruzaram" publicado  no blog da Arimo.

Os brasileiros certamente não gostam de lembrar da Copa do Mundo de 2014. Menos ainda do desempenho da seleção alemã durante a competição. Afinal, foi nesse cenário que o placar 7×1 marcou toda a nação — gerando até hoje dezenas de memes.

E não apenas isso. Foi também em 2014 que a Alemanha conquistou o tetracampeonato em terras brasileiras. 

O que muitos não imaginam é o aliado com quem o time alemão contou durante a campanha vitoriosa: o yoga.

A prática, porém, chegou à seleção da Alemanha anos antes da conquista no campeonato, com a chegada de Patrick Broome ao time, ainda em 2005. Desde então, o instrutor de yoga atua como professor oficial da atividade para o time.

Em entrevista, Broome já revelou que a prática de yoga não é obrigatória dentro da preparação do time, e que nem todos os jogadores participam. Mas que alguns são presenças frequentes nas aulas.

Mario Götze é um deles. E, de acordo com o professor de yoga, o jogador procurou por ele para uma sessão rápida, antes da final no Brasil, onde marcou o gol da vitória alemã. 

Yoga, Brasil e a flexibilidade

Sobre a Copa do Mundo no Brasil, o instrutor já afirmou também que o país proporcionou um benefício importante para a vitória da seleção alemã: flexibilidade. 

E essa é uma perspectiva interessante porque essa flexibilidade mencionada por Broome provavelmente diz respeito ao clima do país. Isso porque temperaturas mais altas influenciam de forma positiva o fator flexibilidade — que também é aprimorado através do yoga.

Em outra entrevista, o profissional também informou não ter conhecimento de outros instrutores de yoga acompanhando seleções durante a Copa de 2014. E que a inclusão da prática, mesmo que eletiva, na preparação do time, já renderam até mesmo críticas à comissão alemã.

Copa do Mundo no Catar: seleção inglesa pratica yoga em primeiro dia no país sede

Outro time tradicional do futebol mundial que, recentemente, conectou os caminhos da Copa do Mundo e do yoga foi a Inglaterra. 

Em seu primeiro dia no Catar, a seleção abriu o processo de preparação para os jogos praticando a atividade no hotel em que está hospedada. As imagens da sessão de yoga, que foram divulgadas pelo instagram oficial do time inglês, e apontam que o foco do treino foi no alongamento dos jogadores.

Mas há reportagens, como a do tabloide The Sun, que afirmam que a prática também está sendo utilizada pelos jogadores para fins de relaxamento.

Já o jornal The Telegraph publicou um vídeo em que mostra os jogadores praticando yoga para se recuperar da partida contra o País de Gales. Nas imagens, é possível verificar a utilização de uma variedade de acessórios de prática, como blocos, rolos e faixas.

A participação da seleção inglesa nas aulas de yoga oferecidas também parece ampla, incluindo até mesmo um dos destaques do time: o capitão Henry Kane.

Ainda no vídeo também podemos ver os craques executando alguns asanas específicos, como o trikonasana (postura do triângulo) e o Phalakasana (postura da prancha). Vale lembrar que ambas as poses ajudam também no fortalecimento do core, que, por sua vez, ajuda a:

  • Melhorar equilíbrio e sustentação do corpo
  • Promover maior consciência corporal
  • Diminuir riscos de lesões
  • Atenuar dores nas costas
  • Facilitar execução de demais atividades físicas
  • Melhorar a postura do indivíduo.

Ou seja, além de ajudar na prevenção de possíveis lesões em campo, parte do treino de yoga do time inglês também prepara os jogadores para um melhor desempenho pessoal nas partidas — o que interfere diretamente na performance da equipe.

Seleção da Bélgica leva especialista em yoga e bem-estar para o Catar

Após a Alemanha com Patrick Broome, na Copa sediada pelo Brasil, em 2022 foi a vez da Bélgica levar um instrutor de yoga para a competição.

De acordo com matéria no First Post, a seleção contou com o acompanhamento de Vinay Menon. O especialista em yoga, que já atua como técnico de bem-estar no clube inglês Chelsea, assumiu o mesmo posto dentro da comissão da seleção belga. 

A atuação de Vinay Menon inclui não apenas os asanas, como visto na maior parte dos exemplos deste texto, mas também a preparação mental. Com base na filosofia do yoga, o especialista trabalha individualmente com os jogadores. O objetivo é aliviar as pressões psicológicas que cada um enfrenta ao longo da competição.

Além do cuidado com a saúde física e mental do time, Vinay Menon também tem uma presença representativa na Copa do Mundo de 2022. Isto porque ele é o único indiano oficialmente associado à Fifa nesta edição da competição, de acordo com o The New Indian Express.

Em entrevistas, o guru do yoga afirma ainda que acredita que até a Copa do Mundo de 2030, a seleção indiana já estará dentro da competição. Inclusive, se isso realmente acontecer, Vinay Menon já adiantou que tem interesse em trabalhar em conjunto com o time indiano.

Vale lembrar que a Índia nunca participou da Copa do Mundo, e o cenário previsto pelo guru já faria história no futebol do país e do mundo.

O impacto contínuo do yoga na seleção alemã

E cá está ela de novo: a seleção alemã. Sabemos que não é o assunto favorito no Brasil, mas vamos lembrar que o time já está fora do caminho da nossa seleção no campeonato.

Mas é difícil ignorar a importância da Alemanha na conexão da Copa do Mundo e do Yoga, já que foi ela a precursora da atividade dentro do futebol e da competição.

Então, vamos focar aqui no fato de que a presença do yoga na rotina do time alemão acabou impactando, a longo prazo, a vida dos jogadores que passaram pela seleção. 

O atual goleiro e capitão do time da Alemanha, Manuel Neuer, por exemplo, já comentou sobre como se utiliza de atividades como o yoga e o pilates para se recuperar de jogos. Mas, de acordo com postagens que mostram sua vida pessoal, o yoga parece estar em sua vida para além de um treino unicamente profissional.

Em matéria para o site Fitbook sobre seus exercícios favoritos para praticar em casa, estão incluídos: Trikonasa (postura do triângulo) e Ardha Chandrasana (postura da meia lua).

Outro jogador do time alemão que inclui o yoga em sua rotina pessoal é Mario Götze. É comum ver, nas redes sociais do craque, fotos e vídeos em que executa as posturas da prática.

Assim como Danilo, do Brasil, Götze também promoveu o yoga como uma forma de se manter física e mentalmente saudável durante o período de quarentena. Em vídeo publicado no instagram, inclusive, o jogador mostra toda uma sessão da atividade praticada por ele enquanto ficava em casa.

O zagueiro alemão Per Mertesacker também já se pronunciou sobre os benefícios do yoga em sua vida profissional, em particular. Segundo ele, a prática não só o ajudou na recuperação de lesões, mas também a prolongar sua carreira como jogador.

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O que é Yoga Facial? Os exercícios que prometem potencializar sua rotina de skincare

Imagem ilustrativa para o texto "O que é  Yoga Facial? Os exercícios que prometem potencializar sua rotina de skincare" para o blog da Arimo.

Você sabe o que é Yoga Facial? Conheça os exercícios faciais que prometem agregar ainda mais à sua rotina de cuidado com a pele do rosto.


Que existem as mais diversas modalidades de yoga, você provavelmente já sabe. Talvez saiba também que cada tipo trabalha com formas diferentes de conectar corpo, mente e espírito. Mas você sabia que é possível praticar yoga apenas exercitando os músculos do rosto e áreas adjacentes?

Hoje você conhecerá o chamado Yoga Facial, que vem ganhando as redes com seus resultados surpreendentes.

Um spoiler do bem: esses exercícios têm tudo para potencializar sua rotina de skincare e agregar às ideias de autocuidado! E a melhor parte é que essa atividade não toma muito do seu tempo.

Para entender melhor como funciona o Yoga Facial, hoje falaremos sobre:

  • O que é o Yoga Facial?
  • Por que o Yoga Facial é uma atividade importante?
  • Quais são os benefícios do Yoga Facial?
  • Yoga Facial e ginástica facial são a mesma coisa?
  • O Yoga Facial é tão milagroso quanto parece?
  • Como incluir o Yoga Facial na sua rotina?
  • Busque ajuda de uma pessoa profissional em Yoga Facial
  • Inclua o Yoga Facial na sua rotina de skincare
  • Torne o Yoga Facial parte dos seus rituais de autocuidado

O que é o Yoga Facial?

Quando pensamos em Yoga, naturalmente associamos à uma prática majoritariamente física, mas que inclui forte carga mental e espiritual. Quando o assunto é Yoga Facial, no entanto, a ideia que pode surgir para muitas pessoas é a de um estilo de procedimento estético. Mas vai além disso.

De acordo com esta leitura sugerida, do Yoga Journal, o Yoga facial combina uma série de ações. São elas:

  • exercícios faciais (movimentação muscular)
  • massagem facial
  • acupressão facial
  • relaxamento facial (alívio de pontos de tensão)

Entre essas atividades, o termo menos usual talvez seja “acupressão facial”. Para quem desconhece, trata-se de uma técnica que se utiliza de pressão manual exercida, majoritariamente, com a ponta dos dedos. E, no caso do Yoga Facial, obviamente, a técnica é aplicada no rosto e em áreas próximas.

A acupressão facial e as demais atividades que fazem parte do Yoga Facial incluem ainda exercícios de respiração (pranayamas). Nada mais natural, visto que, as modalidades de yoga que exercitam todo o corpo também ressaltam a importância da respiração em sua execução.

Então, em resumo, o Yoga Facial é uma modalidade de yoga voltada para exercitar os músculos do rosto e áreas adjacentes, como o pescoço. A atividade se alia ainda aos pranayamas para realçar o fator relaxante da prática.

Por que o Yoga Facial é uma atividade importante?

Quando você pesquisa sobre Yoga Facial, é muito comum encontrar um questionamento: se exercitamos todo o corpo, por que não exercitar o rosto? E essa é uma questão que faz total sentido. Afinal, assim como nos braços, nas pernas, costas — e no corpo inteiro, realmente —, no rosto também temos músculos.

Se exercitamos os músculos dos braços, por exemplo, podemos conquistar maior resistência para tarefas do dia a dia, como carregar peso. Quando exercitamos os músculos das pernas, então, podemos ter mais força para suportar caminhadas. Mas e quando exercitamos o rosto?

Bom, a importância dos músculos faciais também abrange atividades diárias. A mastigação, por exemplo, é uma delas, assim como a formação de expressões faciais. 

Então, quando você exercita os músculos da face através do Yoga Facial, você também está ajudando na execução dessas funções.

Quais são os benefícios do Yoga Facial?

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Os benefícios da atividade, no entanto, vão além do auxílio na hora da mastigação e da formação de expressões faciais. São associados aos impactos positivos do Yoga Facial:

  • Redução das linhas de expressão e rugas
  • Aspecto de firmeza na pele
  • Ativa, fortalece e tonifica os músculos do rosto e regiões adjacentes
  • Aspecto rejuvenescedor
  • Previne a formação de rugas, marcas de expressão e flacidez
  • Ajuda na circulação sanguínea da região

Esses são alguns dos benefícios citados, por exemplo, pela criadora do chamado Método Alessandra Scavone (MASC). E, apesar de destacar os benefícios físicos, há também outros que podemos citar, como o relaxamento.

Com a combinação dos exercícios físicos e de respiração (pranayamas), o Yoga Facial também ajuda a aliviar pontos de tensão e a relaxar. Além disso, quando você dedica um momento do seu dia a essa atividade, também está se concentrando no momento presente, como propõe o yoga, e se conectando consigo, em uma espécie de atividade de autocuidado.

Yoga Facial e ginástica facial são a mesma coisa?

Para quem tem mais proximidade com atividades de cuidado com a pele, talvez o conceito de Yoga Facial possa se confundir com o de ginástica facial. Mas já adiantamos de cara que esses dois processos são diferentes.

Em resumo, a ginástica facial visa o fortalecimento da musculatura do rosto e trabalha apenas com exercícios de movimentação facial. 

o Yoga Facial se apropria de movimentos já utilizados em modalidades mais tradicionais de yoga. Como já mencionamos anteriormente, a atividade se utiliza não apenas de exercícios por movimentação do rosto, mas também de massagens e manobras, como a acupressão.

A atividade pode ajudar também no rejuvenescimento, mas este não é exclusivamente seu objetivo. O Yoga Facial também pode ser realizado para alcançar relaxamento, auxiliar em tratamentos para condições que afetam os músculos faciais e até para conexão consigo.

Então, apesar de dividirem semelhanças, Yoga Facial e ginástica facial não são as mesmas coisas.

Para entender melhor, indicamos o vídeo abaixo, com a fala da fonoaudióloga Andréa Borsato, que inclui também maiores detalhes sobre a chamada fonoaudiologia estética.

O Yoga Facial é tão milagroso quanto parece?

Ao pesquisar sobre yoga facial é comum encontrar a promessa de “correções” milagrosas para algumas características do rosto, como assimetria ou marcas de expressão. Mas lembre-se que não há nada de errado com essas coisas. 

É interessante refletir se essas características realmente te incomodam ou se você é socialmente induzido a isso. Dependendo da sua resposta para essa reflexão — e sobre como você se sente sobre ela —, aí sim, vale testar esses exercícios.

Ainda assim, vale lembrar que, dependendo da sua expectativa sobre o Yoga Facial, pode rolar um sentimento de frustração com relação ao resultado. Afinal, não é da noite para o dia que você vai conseguir ver todos os benefícios listados anteriormente. 

Para melhor entender como esses exercícios de Yoga Facial podem mudar de fato o seu rosto, é interessante conversar com uma pessoa com propriedade no assunto. Assim ela pode te orientar sobre quais exercícios e produtos podem funcionar adequadamente na sua pele, em que medida a prática agirá no seu rosto e em que ritmo os resultados podem aparecer.

Além disso, vale lembrar também que a prática de Yoga Facial deve ser combinada com outros hábitos de cuidado com a pele. O uso de protetor solar, por exemplo, não deixa de ser essencial, mesmo quando você pratica a atividade com frequência. Então não deixe de buscar orientação especializada no assunto.

Como incluir o Yoga Facial na sua rotina?

Você se interessou pela prática de Yoga Facial e não sabe exatamente como incluir a atividade na sua rotina? Temos algumas dicas para você.

  • Busque ajuda de uma pessoa profissional em Yoga Facial
  • Inclua o Yoga Facial na sua rotina de skincare
  • Torne o Yoga Facial parte dos seus rituais de autocuidado

Mas antes de falar sobre cada uma delas, temos uma boa notícia: você não precisa de muito tempo para praticar Yoga Facial. 

De acordo com Alessandra Scavone, criadora do MASC, isso acontece porque os músculos da face são menores do que os do resto do corpo. Por isso, para fortalecer e tonificar os músculos faciais, acabamos gastando menos tempo. 

As sessões diárias de Yoga Facial, inclusive, podem levar cerca de 10 minutos apenas.

Vamos às dicas?

Busque ajuda de uma pessoa profissional em Yoga Facial

É essencial que você, antes de se jogar na prática, busque ajuda de um profissional especializado. Essa é a indicação para qualquer início no yoga e demais atividades. Por que seria diferente com esta modalidade?

A importância de um diálogo com alguém instruído no assunto reside no fato de que é essa pessoa que saberá exatamente como o Yoga Facial pode te beneficiar. Afinal, existem diferentes tipos de pele, existem condições particulares a cada praticante, e esses aspectos também influenciam na prática.

Sabemos que existem diversos vídeos e tutoriais na internet que ensinam algumas formas de praticar Yoga Facial. E não há nada de errado em conferir esses conteúdos.

Mas lembre-se que, ao copiar os movimentos vistos nesses materiais, você pode executar algo de forma inadequada, prejudicando a sua saúde.

Então, nossa dica é que você assista a esses vídeos e leve dúvidas a uma pessoa profissional antes de começar a praticar. Pergunte a forma correta de executar determinado exercício e questione se a rotina que você viu funciona para todas as pessoas.

Inclua o Yoga Facial na sua rotina de skincare

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Rotinas de skincare — ou cuidado com a pele, no português — estão cada vez mais populares, e o Yoga Facial pode fazer parte disso. Até porque alguns profissionais especializados nesta modalidade de yoga indicam que a prática seja mesmo realizada com o auxílio de alguns produtos para a pele.

Então, que tal unir o útil ao agradável?

Se você separa cerca de 20 minutinhos do seu dia para cuidar da pele, vale a pena estender para 30 minutos. Faça desses dez minutos adicionais um momento para relaxar e se conectar com o momento presente e você.

Esse tempinho a mais pode potencializar os cuidados que você já vem dedicando ao seu rosto.

Torne o Yoga Facial parte dos seus rituais de autocuidado

Assim como no caso de tornar o Yoga Facial parte da rotina de skincare, é interessante torná-lo também parte dos seus rituais de autocuidado. E aí vai de cada um entender como isso pode funcionar. Até porque o sinônimo de autocuidado pode variar de acordo com cada pessoa.

Para algumas, autocuidado é, ao fim do dia, comer algo gostoso e saudável enquanto assiste algo que gosta. Nesses casos, você pode continuar assistindo aquela série, enquanto pratica o Yoga Facial.

Para as pessoas que curtem um momento de relaxamento antes de dormir, vale colocar uma música calma ou praticar o Yoga Facial em silêncio, antes de se deitar.

Se você é do time que tem pouco tempo a noite, quem sabe não vale incluir o Yoga Facial na sua rotina matinal? Você pode praticar ainda na cama, durante aqueles dez minutinhos que você demora para propriamente levantar e começar seu dia.

Para quem tem criança em casa, o Yoga Facial pode ainda ser uma ótima atividade conjunta. Os pequenos certamente vão se divertir bastante com as caretas que vão fazer durante a prática. E, enquanto isso, você cuida de você e deles.

Claro que essas são apenas algumas dicas. Mas prefira sempre as opiniões profissionais para formar sua rotina de Yoga Facial.