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Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

Com as temperaturas cada vez mais altas, é preciso pensar nos cuidados ao fazer exercícios no verão. Confira as dicas e informações que a Arimo separou para encarar as altas temperaturas.


O aquecimento global é inquestionável e já sentimos na pele. Para se ter ideia, de acordo com matéria do G1, no Brasil, estamos vivenciando recordes de altas temperaturas, em um nível nunca antes registrado na história.

Com ondas de calor cada vez mais frequentes no país, discute-se inclusive a tendência desse clima se tornar o novo normal por aqui.

Se o verão já é quente no país, imagina com essa nova tendência?

Para além de políticas e estratégias para amenizar o sofrimento da população diante dessa situação, é preciso também que cada pessoa se atente ao que vivemos.

Desta forma, é possível pensar formas para que o impacto dessas ondas de calor seja o menor possível em nossas rotinas — o que inclui a rotina de exercícios físicos.

Vale lembrar que durante a realização de atividades físicas já experimentamos um aumento na temperatura corporal. Some isto a um ambiente de altas temperaturas e encontre a receita perfeita para colocar a sua saúde e bem-estar em risco. 

Pensando nisso, a Arimo desenvolveu esse guia sobre cuidados ao fazer exercícios no verão e em períodos de altas temperaturas. Confira os tópicos que o texto abordará:

  • Que tipo de prejuízos o calor pode causar na sua rotina de exercícios? 
  • Como agir em casos de emergências?
  • Cuidados ao fazer exercícios no verão
  • Cuidados ao fazer exercícios no verão: atividades ao ar livre
  • Melhor momento do dia para fazer exercícios no verão
  • Como se manter bem hidratado durante o verão?
  • A importância da alimentação na rotina física em tempos de altas temperaturas

Que tipo de prejuízos o calor pode causar na sua rotina de exercícios?

Os perigos a que somos submetidos ao fazer exercícios no verão são diversos.

E com as ondas de calor mais frequentes, prometendo altas temperaturas daqui em diante, é ainda mais importante se informar e se cuidar para evitar esses prejuízos.

1) Desidratação

A desidratação é uma possível consequência negativa quando nos exercitamos no calor.

Não é muito difícil de entender, afinal, enquanto fazemos uma atividade física, transpiramos, e isso ocorre em maior volume sob altas temperaturas.

Agora pense nessa perda de líquido sem a devida reposição? Por isso é tão importante se hidratar nessas situações. De acordo com matéria do GE, inclusive, dependendo da intensidade do exercício, é importante ingerir água antes, durante e depois da atividade.

2) Exaustão

As altas temperaturas exigem mais do nosso corpo.

Isto porque, quando está muito quente, nosso organismo precisa realizar um esforço extra para resfriar e manter a temperatura corporal próxima do ideal (cerca de 37º).

Com o esforço físico de um exercício, então, você pode acabar esbarrando na exaustão por calor, que pode elevar a temperatura corporal para além de 38º. Segundo o Centro Médico da Universidade de Rochester, esta situação pode ainda causar sensação de fraqueza e tontura, dificuldade de bombeamento do sangue e até mesmo desmaios.

3) Insolação

A insolação é muito associada à exposição do corpo ao sol por longos períodos de tempo e à não utilização de protetor solar.

E isso tudo é verdade. Esse é um risco alto para quem, por exemplo, pratica exercícios físicos ao ar livre. Mas não somente.

A falta de ventilação em um ambiente fechado também pode causar insolação, assim como a desidratação e exaustão por calor.

Outros perigos de exercícios físicos sob altas temperaturas:

  • Maior risco de desenvolvimento de câncer de pele
  • Dor de cabeça
  • Risco de parada cardíaca
  • Doenças de pele

Como agir em casos de emergências?

Independentemente de você estar ou não tomando os devidos cuidados, acidentes acontecem e você pode se ver diante de casos de emergência. Quando isso acontece, não há dúvidas: procure ajuda médica imediatamente.

Mas, há também medidas de primeiros socorros que podem ajudar. No caso de insolação, por exemplo, o Ministério da Saúde indica que é necessário buscar um local fresco, ventilado e na sombra. As medidas incluem ainda:

  • Ingestão de água e líquidos (não alcoólicos) gelados
  • remoção do máximo de peças de roupas possível
  • repouso e recostar-se, mantendo a cabeça elevada
  • refrescar o corpo com água fria com borrifadas

No caso da desidratação, é preciso lembrar que não se pode ingerir um grande volume de água imediatamente. Isto porque, quando estamos desidratados e bebemos água em excesso, podemos experimentar náuseas e até vômitos — eliminando ainda mais líquido.

O ideal é tomar pequenos goles e entre intervalos pequenos.

Mas lembre-se que, independentemente do cuidado imediato, é importante, sim, ir a um posto ou emergência médica.

Desta forma, é possível analisar o nível de dano causado por esses quadros e receber tratamentos medicamentosos com atuação mais rápida.

Cuidados ao fazer exercícios no verão

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

Para evitar os perigos citados anteriormente — e até os que não estão listados aqui — podemos ter alguns cuidados ao fazer exercício no verão ou sob altas temperaturas.

Invista em roupas leves

Tecidos grossos e/ou que não permitam a livre transpiração do seu corpo podem funcionar como um acelerador no aquecimento corporal.

Por isso, invista em roupas leves e de tecidos que permitam transpiração

Tenha água ao seu alcance

Na hora de se exercitar, não deixe de ter uma garrafinha de água ao seu alcance e tome antes mesmo de sentir sede.

Não ignore as sensações e sinais que o seu corpo dá. Não se esqueça que também é importante que você se hidrate antes e depois da atividade.

Priorize horários de temperaturas mais amenas

Mesmo com ondas de calor, há horários em que a temperatura está mais amena, é são esses momentos que você deve priorizar para praticar exercícios.

Se puder, faça sua atividade física antes das 9h e depois das 16h.

Cuidados ao fazer exercícios no verão: atividades ao ar livre

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As dicas acima também são importantes para quem pratica atividades físicas ao ar livre. Mas essas pessoas precisam estar especialmente atentas a outros cuidados com a saúde durante o verão e altas temperaturas.

Isso não quer dizer que pessoas que praticam em locais fechados não devem seguir as medidas listadas abaixo, pelo contrário. Aqui estão algumas dicas que são especialmente importante para atividades ao ar livre, mas que servem para todas as práticas, independentemente de onde são realizadas

Use protetor solar

O uso do protetor solar não é opcional. Você precisa aplicar o produto (FPS 30 ou mais) para evitar que a exposição ao sol seja prejudicial.

Mesmo em ambientes fechados, esse é um cuidado indispensável para se proteger das altas temperaturas.

Priorize locais com sombras e frescos

Se é possível passar por dificuldades causadas pelo aumento da temperatura corporal em um local fechado e refrigerado, imagine ao ar livre?

Por isso, é super importante que você escolha bem onde realizar a atividade, e priorize locais com sobras e frescos. 

Reduza a intensidade da atividade

É muito importante entender que, especialmente em condições climáticas incômodas, como no verão, precisamos nos poupar e respeitar nossos limites.

Seja ao ar livre ou não, saiba reduzir a intensidade do exercício para evitar exaustão e demais problemas causados pelo calor.

Melhor momento do dia para fazer exercícios no verão

Como dito anteriormente, existe, sim, um momento ideal para praticar exercício no verão. E esse momento ocorre quando a temperatura ambiente está mais baixa, ou seja, antes das 9 da manhã e após as 4 da tarde.

Se você tem a possibilidade de mudar o horário do treino para esses períodos, é interessante que o faça. Mas e quando não é possível?

Vale lembrar que a prática de exercícios físicos pode garantir uma saúde de melhor qualidade. Então, não desanime ou deixe de praticar. Nesses casos, vale conversar com preparadores físicos e especialistas para encontrar um treino mais equilibrado. Ou seja, que, mesmo diante dos esforços extra do seu corpo, não te leve à exaustão.

Como se manter bem hidratado durante o verão?

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

A água é a sua melhor amiga quando o assunto é hidratação. Então, não deixe de estar sempre acompanhada dela. Vai para a academia? Leve uma garrafa de água. Vai caminhar ou fazer uma corrida? Esteja com uma garrafa de água. Vai praticar exercícios em casa mesmo? Tenha água ao seu alcance.

Mas é somente ela que pode te ajudar durante o verão e épocas de altas temperaturas?

A resposta é: não. A água é, sim, essencial, mas ela também pode ser complementada com outros líquidos.

1) Beba isotônicos e/ou água de coco

Uma opção interessante para se hidratar ao fazer exercícios no verão é beber isotônicos e/ou água de coco.

As duas bebidas funcionam melhor para quem pratica atividade física intensa e/ou por mais de 1 hora.

Isto porque não repõem apenas o líquido, mas também sais minerais perdidos na transpiração.

2) Sucos naturais

Os sucos naturais também podem servir para fortalecer após uma atividade física vigorosa.

Mas, mesmo com uma rotina de exercícios leves, você também pode se beneficiar da ingestão de sucos naturais.

3) Chás gelados

Os chás gelados também podem ser uma opção interessante para dias de calor, especialmente se a intenção é se refrescar.

4) Evite bebidas alcoólicas

Quando bate aquele calor, muitas pessoas recorrem às bebidas alcoólicas. Claro que é muito raro ver alguém que busque se hidratar, durante a atividade física, com esse tipo de bebida.

Mas é importante lembrar que a hidratação anterior e posterior ao exercício também são importantes. Por isso, evite bebidas alcoólicas durante esses períodos.

Esses líquidos tendem a ser diuréticos, ou seja, te fazem eliminar ainda mais líquido. 

A importância da alimentação na rotina física em tempos de altas temperaturas

Assim como a hidratação é importante dentro dos cuidados ao fazer exercícios no verão, a alimentação também desempenha um papel essencial.

Algumas pessoas podem não saber, por exemplo, que alguns alimentos elevam a temperatura interna do corpo, o que pode acabar nos prejudicando. Itens estimulantes, como o café, não aquecem só pela temperatura da bebida, mas também por acelerar o metabolismo.

Alimentos ricos em ômega 3, como o Salmão, também entram para a lista, ao lado de pimenta vermelha, nozes, linhaça, chá verde e vegetais crus. 

Você não precisa cortar completamente esses alimentos e bebidas da sua rotina durante o verão ou épocas de temperaturas altas. Mas é interessante que diminua o volume de consumo e balanceie com aqueles que podem te oferecer benefícios nesses momentos. Para saber como fazer isso, não há dúvidas: busque ajuda de profissionais especializados em nutrição.

A prioridade em tempos quentes deve ser para uma rotina alimentar balanceada. Isto porque nessa época nosso corpo precisa de mais energia para manter uma temperatura segura e saudável. De acordo com esta leitura sugerida, isso pode afetar a digestão, tornando-a mais lenta. Por isso, é importante investir em alimentos grelhados e assados, ao invés de frituras, por exemplo. Ultraprocessados também devem ser evitados.


Este é um texto introdutório, e sua leitura não substitui a orientação médica e profissional qualificada. Busque ajuda de quem te orienta na prática de exercícios físicos, consulte os médicos necessários e garanta uma atividade física segura — seja sob altas temperaturas ou não. 

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Slow Vinyasa: como é a prática?

Você conhece o Slow Vinyasa? A Arimo traz um guia introdutório dessa modalidade de yoga, destacando seus benefícios, desafios e as suas diferenças em relação ao Vinyasa Yoga tradicional.


Slow Vinyasa. Para quem já faz parte do universo do yoga, esse termo pode ser familiar. Afinal, o Vinyasa Yoga é uma modalidade popular entre os praticamentes. Mas seria Slow Vinyasa a mesma coisa que Vinyasa Yoga?

Em tese, poderíamos dizer que sim, já que o Slow Vinyasa é uma derivação do Vinyasa yoga. Mas, por outro lado, as duas modalidades têm suas diferenças, que podem distanciar bastante uma prática da outra.

Para te ajudar a entender melhor as semelhanças e diferenças entre essas duas modalidades, a Arimo traz um breve guia de introdução ao Slow Vinyasa. O texto traz ainda benefícios, características marcantes e indicações ao Slow Vinyasa.

Confira os tópicos que serão abordado ao longo deste guia:

  • O que é o Slow Vinyasa?
  • Quais são as principais semelhanças entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional?
  • Quais são as principais diferenças entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional?
  • Quais são os benefícios adicionais oferecidos pelo Slow Vinyasa?
  • Slow Vinyasa é mais fácil do que o Vinyasa Yoga tradicional?
  • O Slow Vinyasa é interessante para que tipo de praticante de yoga?
  • O Slow Vinyasa pode ser um primeiro passo na direção da prática de Vinyasa Yoga?

O que é o Slow Vinyasa?

Se você já conhece o Vinyasa Yoga tradicional, já conhece parte da lógica do Slow Vinyasa. Mas, mesmo que esse não seja o caso, explicamos com mais detalhes sobre essas duas atividades.

O Vinyasa Yoga tradicional é uma modalidade de yoga caracterizada por ser uma prática dinâmica e fluida. Isto porque, os asanas são conectados. Não é como em outros tipos de yoga, nas quais você realiza uma postura, pára e se arruma para realizar outra.

No Vinyasa Yoga tradicional, quando você sai de um asana, você já está entrando no asana seguinte. Não há pausas. O movimento é contínuo. 

Além disso, a transição de uma postura para a outra é marcada também pela sincronização entre o movimento e a respiração. 

E o Slow Vinyasa funciona exatamente da mesma forma. Mas, como se trata de uma derivação, do Vinyasa Yoga tradicional, há um adicional: o ritmo.

O termo inglês “slow” significa “devagar” e é exatamente isto que define o Slow Vinyasa. Trata-se de uma prática de Vinyasa Yoga em um ritmo desacelerado.

No Slow Vinyasa, os praticantes passam mais tempo realizando cada asana, e as próprias transições entre uma postura e outra são mais lentas. 

Tudo isso também é acompanhado da sincronização entre movimentação corporal e respiração profunda, característica da prática de Vinyasa Yoga tradicional. 

Esse combo, que resulta em uma prática mais lenta, pode se mostrar como uma atividade extremamente relaxante para seus praticantes.

Quais são as principais semelhanças entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional?

Como apontado no tópico anterior, o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional têm basicamente a mesma lógica de base. Afinal, uma prática é derivada da outra. 

1) Dinamismo e fluidez são pontos chave das práticas

Por isso, ambas as atividades propõem uma prática marcada pelo dinamismo e pela fluidez. 

Dinamismo porque se trata de uma atividade de movimento constante e que pode trazer as mais diversas combinações de séries de posturas. E fluidez porque os movimentos são contínuos e conectados entre si.

2) Ambas as modalidades trabalham com sequências de asanas

Esses dois fatores revelam mais uma característica que define o modo de trabalho tanto do Slow Vinyasa quanto do Vinyasa Yoga: as sequências de asanas.

Isso quer dizer que, em ambas as modalidades, os praticantes realizam sequências de posturas. É como se fosse uma espécie de coreografia de dança. Uma dança lenta, precisa e relaxante.

3) Vinyasa tradicional e slow trazem sincronização de movimento e respiração

Além disso, vale lembrar que em ambas as práticas, esses movimentos de asanas e transições precisam estar sincronizados com a respiração.

4) Benefícios compartilhados

Há ainda os benefícios compartilhados pelo Vinyasa Yoga tradicional e pelo Slow Vinyasa, como o trabalho da concentração e do foco.

\As duas modalidades exigem muito dessas aptidões de seus praticantes, e o treino geralmente se traduz em uma melhora desses fatores. Não só durante a prática, mas também na aplicação de foco e concentração no dia a dia.

A melhora da flexibilidade também é um benefício compartilhado por ambas as modalidades. No caso do Slow Vinyasa, a melhora pode ser ainda maior, considerando que a permanência mais duradoura em cada asana ajuda a alongar os músculos.

Há ainda o benefício de reduzir o estresse, comum não só entre as modalidades de Vinyasa, mas em todos os tipos de yoga.

Quais são as principais diferenças entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional?

Agora que já sabemos as semelhanças, é hora de olharmos para os pontos que diferenciam as duas práticas. A começar pela principal diferença entre o Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional: o ritmo.

1) O ritmo é o que diferencia Slow Vinyasa e Vinyasa yoga tradicional

Se engana quem acha que, obrigatoriamente, o Vinyasa tradicional é uma prática de agilidade. Algumas aulas, a depender de professores e praticantes, podem até ser um pouco mais aceleradas. Mas esta não é uma regra para o Vinyasa yoga.

É preciso ressaltar que o ritmo acelerado não é uma característica que é inerente ao Vinyasa tradicional, mas é sim uma possibilidade dentro da prática.

A diferença quando falamos sobre o Slow Vinyasa é que o ritmo é sim uma regra. Afinal, a proposta dessa modalidade é justamente desacelerar a prática tradicional de Vinyasa. 

2) Duração de permanência nos asanas também muda

Ainda olhando para o fator ritmo, vale lembrar que o tempo que se passa em cada asana também muda do Vinyasa Yoga tradicional para o Slow Vinyasa. Na variação Slow, a permanência em cada postura e as transições entre uma e outra são mais longas.

3) Realização dos asanas exige ainda mais foco

Como o Slow Vinyasa é uma prática mais lenta e passamos mais tempo em cada postura, o foco se torna um desafio diferenciado. Isto porque também é preciso manter o foco mental por mais tempo em cada asanas — algo que pode ser difícil, já que estamos habituados a uma prática e uma vida de ritmos mais acelerados. 

4) Queima de calorias pode ser diferente

De acordo com essa leitura sugerida, uma aula de 1h de Vinyasa tradicional pode eliminar ao menos 450 calorias. Já o Slow Vinyasa, por ser uma prática mais vagarosa, pode oferecer uma queima diferenciada.

Quais são os benefícios adicionais oferecidos pelo Slow Vinyasa?

O Slow Vinyasa e seu ritmo desacelerado conferem benefícios adicionais aos seus praticantes, além daqueles já citados anteriormente.

Slow Vinyasa exige ainda mais foco no momento presente

Um desses benefícios, por exemplo, é o fato de se tornar uma prática mais “mindful”.

Ou seja, uma prática em que o momento presente se torna ainda mais importante.

Isso não quer dizer que, em outras modalidades de yoga, o momento presente seja menos relevante. Pelo contrário. Mas, no caso do Slow Vinyasa, como se passa mais tempo nas posturas, você precisa desse foco ainda mais afiado. E a prática pode ser o caminho para justamente afiar o foco.

Consciência corporal adicional

O tempo mais longo de permanência nas posturas também ajuda a nos tornarmos ainda mais conscientes de nossos movimentos e limitações.

A consciência corporal pode se tornar ainda mais presente no Slow Vinyasa porque, enquanto mantemos as posturas e respirações, temos mais tempo para perceber nosso funcionamento.

Ritmo desacelerado pode ser mais relaxante

Este é um benefício adicional que vai depender de cada praticante. Mas o fato de se tratar de uma prática mais lenta pode sim ser mais relaxante para algumas pessoas.

Afinal, você pode realizar cada uma das posturas com calma, tendo mais tempo para apreciá-las e se preparar para o asana seguinte.

Slow Vinyasa é mais fácil do que o Vinyasa Yoga tradicional?

Por se tratar de uma atividade mais lenta, muitas pessoas podem enxergar o Slow Vinyasa como uma forma mais fácil de praticar o Vinyasa yoga tradicional.

E esta visão até pode fazer sentido para alguns praticantes. 

Iniciantes, por exemplo, podem ter maior facilidade com o Slow Vinyasa. Até porque nesta modalidade, eles têm mais tempo para aprender cada postura, respiração e sincronização de ambos e corrigir em caso de equívocos.

Mas é preciso notar que também há seus desafios.

O fato de ser uma modalidade em que os asanas são sustentados por mais tempo também pode ser uma dificuldade para iniciantes, por exemplo.

Principalmente se estamos falando de pessoas que vêm de uma vida de sedentarismo, que impacta negativamente a força e a resistência corporal.

Ou seja, quem não pratica qualquer atividade física, pode achar difícil manter algumas posturas por um tempo a mais.

O foco exigido pelo Slow Vinyasa também pode tornar a prática mais desafiadora para pessoas que têm dificuldade em se concentrar em um movimento por um período mais longo.

Por isso, é difícil dizer que o Slow Vinyasa é mais fácil do que o Vinyasa Yoga tradicional. O nível de dificuldade da modalidade vai depender de cada praticante, sua experiência na atividade e suas características particulares. 

E, em alguns casos, a modalidade desacelerada do Vinyasa pode ser até mais difícil.

O Slow Vinyasa é interessante para que tipo de praticante de yoga?

O Slow Vinyasa é uma opção interessante para basicamente para todo tipo de praticante de yoga. Mas há alguns casos em que a modalidade pode ser especialmente adequada.

Slow Vinyasa é uma boa opção para iniciantes

Como mencionamos anteriormente, o Slow Vinyasa é uma boa opção para iniciantes dentro do universo do yoga.

Através de uma prática mais lenta, essas pessoas podem ter mais tempo para entender o funcionamento da prática e aprender detalhes de execução de asanas e pranayamas.

Além disso, alguns orientadores de Slow Vinyasa focam em práticas com grau de dificuldade menor, o que torna a atividade acessível para quem não tem experiência anterior.

Praticantes experientes que desejam novos desafios podem se beneficiar

O equívoco de achar que Slow Vinyasa é mais fácil pode fazer com que algumas pessoas achem que somente iniciantes devem investir nessa modalidade.

Mas a verdade é que os desafios dessa atividade podem ser especialmente interessantes para praticantes mais experientes de yoga.

Além disso, esses praticantes também podem se beneficiar da desaceleração. Tanto para fins de relaxamento quanto para trazer maior atenção para seus movimentos. Até porque, a experiência pode tornar os movimentos mais automáticos e menos conscientes.

O Slow Vinyasa pode ser um primeiro passo na direção da prática de Vinyasa Yoga?

O Slow Vinyasa e o Vinyasa Yoga tradicional podem fazer parte de uma rotina única de yoga. Para muitos iniciantes nessa atividade, é preciso tempo para se familiarizar com o funcionamento da prática.

E, como o tempo é o que o Slow Vinyasa oferece, pode ser interessante começar por essa modalidade.

Após esse processo de se familiarizar com a atividade, algumas pessoas podem sentir a necessidade de tornar a prática um pouco mais ágil. Nesses casos, o Vinyasa Yoga tradicional pode ser o passo seguinte desses praticantes dentro de sua trajetória no yoga.

E isso não quer dizer que Slow e Vinyasa tradicional não podem coexistir em uma rotina física. Na verdade, quem opta pelo Vinyasa, pode até mesmo revezar entre uma modalidade e outra na mesma prática.

Você pode começar a prática diária com uma sequência de Slow Vinyasa para aquecer o corpo e então partir para a prática tradicional. Ou fazer o contrário: iniciar com o Vinyasa yoga tradicional, e terminar a atividade com o Slow Vinyasa, para relaxar.

Há também a possibilidade de variar dependendo do seu humor, da sua disposição física e mental. As possibilidades são muitas e a orientação de um profissional da área é essencial para planejar uma rotina de Vinyasa que contemple suas particularidades e objetivos. 

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Alinhando corpo e mente: Cinco asanas do Yoga para melhorar sua postura

Imagem ilustrativa do texto "Alinhando corpo e mente: Cinco asanas do Yoga para melhorar sua postura" publicado no blog da Arimo.

Afinal, o yoga pode ajudar a melhorar sua postura? Como a atividade atua nesse sentido? A Arimo te conta um pouco mais sobre a relação entre yoga e postura. 


O yoga já é conhecido como uma ferramenta para alinhar corpo, mente e espírito e por aprimorar o alinhamento dos chakras.

Mas será que essa atividade também é uma possibilidade para quem busca uma postura corporal adequada?

Já adiantamos que sim, o yoga pode ajudar a melhorar sua postura. E essa é uma resposta que muitas pessoas já conhecem. O que algumas pessoas podem não saber é exatamente como o yoga pode fazer isso: são posturas específicas? Funciona da mesma forma para todo mundo?

Pensando em te ajudar a encontrar a resposta para esses e outros questionamentos, a Arimo traz um breve guia introdutório sobre a relação entre yoga e postura. Confira um resumo nos tópicos a seguir:

  • Como o yoga pode ajudar a melhorar sua postura?
  • Tenho dificuldade em manter a postura correta durante o yoga. E agora?
  • Asanas do yoga para ajudar a melhorar a postura
  • Por que uma postura adequada é tão importante?
  • Existe uma única postura correta para tudo?
  • A postura adequada para ficar de pé
  • Posturas adequadas para realizar tarefas sentado
  • Bumbum empinado: um erro comum
  • Quais problemas uma postura inadequada podem me causar?

Como o yoga pode ajudar a melhorar sua postura?

Imagem ilustrativa do texto "Alinhando corpo e mente: Cinco asanas do Yoga para melhorar sua postura" publicado no blog da Arimo.

Para entender como o yoga pode ajudar a melhorar sua postura, é interessante olhar para o ponto que relaciona a atividade e a melhora na saúde. E esse ponto é o fortalecimento dos músculos da região na coluna e a melhora na flexibilidade e no equilíbrio. É o que aponta artigo publicado no site da Escola de Medicina de Harvard.

Vale lembrar que todos esses objetivos são parte do conjunto de diversos benefícios que os praticantes de yoga podem alcançar através da prática da atividade.

1) Invista no fortalecimento das costas e na flexibilidade

Então, se você quer melhorar a postura através do yoga, vale procurar práticas voltadas para o fortalecimento da musculatura da coluna e para aprimorar a flexibilidade. 

2) Busque um programa de yoga voltado para o seu caso

Uma boa opção, é explicar sua necessidade para quem te instrui na prática, para que esse profissional desenvolva programas com asanas específicos para o que você busca.

3) Consciência corporal pode ser de grande ajuda

Além do impacto direto da prática recorrente desses asanas, existe um outro benefício que o yoga promove e pode ajudar a melhorar sua postura: a consciência corporal. Através dela, passamos a ter mais atenção ao nosso corpo e movimentos.

Desta forma, podemos também notar quando estamos com uma postura desfavorável e corrigir.

Mas, se o yoga não é muito o seu tipo de exercício físico, não se preocupe, há outras formas de treinar seu corpo para manter uma postura saudável.

Na verdade, atividades físicas, no geral, têm o potencial de melhorar a postura. Isto porque, através dos exercícios, é possível fortalecer a musculatura da região da coluna e abdômen, que ajudam na sustentação da própria coluna.

Tenho dificuldade em manter a postura correta durante o yoga. E agora?

Para quem está começando uma jornada dentro do universo do yoga, pode ser que a sustentação de uma postura alinhada seja difícil.

Até mesmo durante a prática, é comum que algumas pessoas acabem relaxando um pouco, perdendo o alinhamento ideal para realizar a atividade.

Orientação profissional é importante

Esse é um dos motivos que ressalta a importância de praticar sob a orientação de profissionais da área.

Afinal, se você está com uma postura que prejudica a prática de yoga, essa pessoa pode te orientar a corrigir o erro e até mesmo dar alguma dica para evitar que isso se repita.

Falta de alinhamento postural pode causar lesões

Além disso, quando não temos a coluna alinhada durante a realização de alguns asanas, podemos acabar sentindo incômodo e dores.

Tanto na hora da prática, quanto posteriormente. Em alguns casos, pode gerar até mesmo lesões.

Utilize acessórios que ajudem a manter a postura adequada

Algo que pode auxiliar você a manter uma postura correta durante o yoga, além da ajuda de profissionais, é fazer a atividade com a ajuda de apoios. Manter o corpo colado à parede, por exemplo, pode ser de grande ajuda para você treinar o seu corpo a manter um alinhamento correto para a sua coluna durante a atividade.

Existem ainda outros acessórios que podem auxiliar na postura alinhada, como é o caso das faixas e cintos de alongamento.

Em caso de dúvida e dificuldade em manter o corpo alinhado, busque sempre a ajuda de quem te instrui na prática do yoga.

Asanas do yoga para ajudar a melhorar a postura

Agora que você já conhece alguns pontos-chave da relação entre yoga e postura, é hora de irmos à prática.

Separamos aqui cinco asanas que podem ser exatamente o que você precisa para o yoga ajudar a melhorar sua postura.

Mas antes de listá-las, um lembrete importante: tenha sempre atenção para não sobrecarregar outras regiões do corpo, ao priorizar o alinhamento da coluna e a postura adequada.

1) Postura da cobra

Imagem ilustrativa do texto "Alinhando corpo e mente: Cinco asanas do Yoga para melhorar sua postura" publicado no blog da Arimo.

A Pose da cobra, ou Bhujangasana,  que fortalece a musculatura na área da coluna vertebral. Por isso seu potencial de ajudar na melhora da postura é grande.

2) Postura da montanha

Imagem ilustrativa do texto "Alinhando corpo e mente: Cinco asanas do Yoga para melhorar sua postura" publicado no blog da Arimo.

Outra opção de asana que trabalha diretamente no fortalecimento da coluna e na melhora do equilíbrio e da postura é a Pose da montanha, também chamada Tadasana.

Um bônus para este asana é sua simples execução, algo que pode ajudar iniciantes no yoga.

3) Postura do triângulo estendido

Imagem ilustrativa do texto "Alinhando corpo e mente: Cinco asanas do Yoga para melhorar sua postura" publicado no blog da Arimo.

Se você quer uma postura que trabalhe fortalecimento das costas e flexibilidade juntas também há opções. Uma delas é a chamada Pose do triângulo estendido, ou Utthita Trikonasana. 

4) Postura do bebê feliz

Outra opção para quem busca flexibilidade e músculos fortes nas costas é a postura do bebê feliz, também chamada de Ananda Balasana.

Vale experimentar!

5) Postura da borboleta

Imagem ilustrativa do texto "Alinhando corpo e mente: Cinco asanas do Yoga para melhorar sua postura" publicado no blog da Arimo.

Apesar de apresentar um grau de dificuldade diferente para algumas pessoas, a pose da borboleta também pode ser uma ferramenta eficaz para melhorar a postura.

Assim como a posse da cobra e da montanha, ela trabalha fortalecendo a musculatura das costas.

Mas atenção: quem já possui alguma lesão na coluna pode encontrar dificuldade em executar ou até mesmo fazer parte de um grupo de contraindicação.

Por que uma postura adequada é tão importante?

Você já parou para se perguntar por que é tão exigido de nós, desde a infância, uma boa postura?

Muitas pessoas podem achar que se trata de uma questão estética. Mas vai muito além disso. Ter uma postura adequada significa qualidade de vida, já que impacta diretamente na nossa saúde.

Boa postura melhora o equilíbrio

De acordo com a Escola de Medicina de Harvard, a postura considerada boa traz equilíbrio, o que auxilia também na movimentação do nosso corpo.

O equilíbrio é necessário, por exemplo, para evitar casos de lesões durante a prática de exercícios físicos, já que diminui riscos de quedas. Além disso, ter equilíbrio postural é a chave para realizar as mais diversas tarefas diárias sem prejuízo da saúde: desde uma simples caminhada até afazeres domésticos e de trabalho. 

Postura pode impactar em dores no corpo

Outra importante razão para manter uma postura adequada é evitar dores. 

Você já se viu deslizando pela cadeira ao longo de um dia de estudo ou trabalho, e, posteriormente sentiu dores pelo corpo? Ou passou muito tempo de pé, sem observar sua postura, e depois sentiu incômodos em determinadas áreas?

É exatamente nessas situações mundanas que uma postura adequada pode te poupar de dores e até mesmo problemas de saúde decorrentes de repetição ou tempo excessivo em uma posição desfavorável.

Por isso é tão importante que você observe suas atividades diárias e busque informação sobre qual é a postura ideal para cada uma delas.

Existe uma única postura correta para tudo?

É super importante ressaltar o fato de que não existe uma única postura correta para tudo. Diferentes atividades e diferentes posições vão exigir diferentes posturas. A forma correta para ler enquanto você está sentada, por exemplo, não é a mesma forma correta para assistir TV enquanto está sentada.

O que há de comum na maior parte dos casos é que a postura apontada como ideal é aquela que mantém sua coluna alinhada. Algo muito trabalhado no yoga, diga-se de passagem.

No geral, é importante notar como você se mantém diante das diferentes atividades diárias. Você passa muito tempo em uma só posição durante o trabalho ou os estudos? Realiza alguma atividade repetitiva com frequência? Tudo isso exige posturas especificamente adequadas, então é muito importante se informar sobre cada uma para aplicar no seu dia a dia.

A postura adequada para ficar de pé

Vamos começar pelo básico: ficar de pé. Mais à frente, você verá um erro muito comum quando falamos de uma postura adequada quando estamos de pé. Mas agora vamos focar na opção correta.

Para ficar de pé em uma postura adequada, você deve:

  • manter a coluna reta
  • deixar o pescoço em posição neutra, sem estar apontando para frente ou jogado para trás
  • deixar os ombros para trás e nivelados
  • manter o queixo paralelo ao chão, sem elevar ou abaixar o rosto
  • contrair levemente abdômen
  • manter o bumbum alinhado à coluna, sem curvatura
  • manter os joelhos levemente relaxados, sem forçá-los
  • evitar hiperextensão da panturrilha
  • manter os pés afastados, mas alinhados ao quadril.

Se você trabalha de pé ou passa muito tempo nesta posição ao longo do dia, este passo a passo é uma dica importante para se ter sempre em mente.

Posturas adequadas para realizar tarefas sentado

Agora, se você passa muito tempo sentado, existem outros fatores nos quais você prestar atenção para evitar uma postura prejudicial.

  • Mantenha os pés no chão ou sobre um apoio 
  • Evite cruzar as pernas para não sobrecarregar nenhuma parte do seu corpo
  • Costas retas e apoiadas contra o encosto do assento
  • Caso esteja lendo um livro tenha um apoio próprio para leitura, assim você evita de forçar muito o pescoço e as costas
  • Caso esteja trabalhando com uma tela de computador/notebook, mantenha a tela na altura da sua visão

Bumbum empinado: um erro comum

Um erro muito comum quando falamos sobre boa postura é o impulso que algumas pessoas têm de elevar o peitoral e empinar o bumbum. A pose pode até parecer elegante, mas não é a ideal e pode causar 

Experimente fazer isso de frente para o espelho e você verá que, quando nos mantemos nessa posição, estamos curvando a coluna. E isso passa longe do ideal de coluna ereta e alinhada.

E se você sente que seu corpo assume essa posição naturalmente, sem que você consiga corrigir, é interessante buscar ajuda médica. Isto porque a curva mais acentuada na região lombar pode caracterizar quadros de lordose, que, em alguns casos, necessitam tratamento.

Quais problemas uma postura inadequada podem me causar?

Quando temos o hábito de manter uma postura inadequada, os problemas de saúde que podemos experimentar são dos mais variados. Podemos sentir desde incômodos pontuais, como dor nos ombros e pescoço, até desenvolver quadros de problemas posturais, como a hipercifose.

Abaixo, listamos alguns problemas que a má postura pode causar. Mas, vale lembrar que existem casos que não se trata apenas de uma postura inadequada. Predisposição genética, doenças ou limitações físicas, e até mesmo a junção de diferentes quadros podem resultar nos casos abaixo.

  • Hipercifose
  • Dores nas costas, pescoço, ombros e cabeça
  • Lombalgia
  • Fadiga muscular
  • Hiperlordose

Imagem ilustrativa do texto "Alinhando corpo e mente: Cinco asanas do Yoga para melhorar sua postura" publicado no blog da Arimo.

Em caso de dúvidas, uma opção interessante é consultar um ortopedista para verificar a saúde da sua coluna e a possível necessidade de cuidados especiais. Preze pela sua saúde e pelo seu bem-estar.

Você também pode aprender essas posturas nas aulas de yoga para iniciantes da Arimo. É totalmente grátis!

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Quais são os três Bandhas no Yoga?

Imagem ilustrativa do texto "Quais são os três Bandhas no Yoga?" publicado no blog da Arimo.

Você sabe qual é o papel dos Bandhas no yoga? Conhece cada um deles? Separamos informações úteis e benefícios dessas técnicas de bloqueio energético que podem mudar sua qualidade de vida.


Para quem não está inserido no universo do yoga, algumas palavras, termos e práticas podem soar completamente estranhos.

Exatamente pela falta de conhecimento sobre este conjunto de técnicas e hábitos. E os chamados Bandhas certamente estão dentro deste conjunto de conceitos que podem causar certa confusão à primeira vista.

Mas é realmente só à primeira vista. Basta começar a praticar e conhecer o yoga para verificar que esta é uma atividade muito comum. E mais que isso: é uma técnica que pode melhorar não apenas a qualidade da atividade, como também sua qualidade de vida.

E se você chegou até aqui sem saber o que, afinal, é um Bandha, sem problemas: a Arimo está aqui justamente para ampliar suas noções sobre esse aspecto do yoga. Para isso, elaboramos um breve guia introdutório do tema, com os seguintes tópicos para orientar:

  • O que são os Bandhas?
  • Quantos tipos de Bandhas existem?
  • Quais são os cinco principais tipos de Bandhas?
  • Mula Bandha
  • Uddiyana Bandha
  • Jalandhara Bandha
  • Quais são os Bandas secundários e para que servem?
  • O grande bloqueio
  • Os Bandhas são parte de todas as modalidades de yoga?
  • É seguro realizar Bandhas sem a devida orientação?

O que são os Bandhas?

A palavra Bandha pode ser traduzida para termos como “tranca”, “fecho” ou “selo”. E seu significado dentro da prática do yoga é exatamente o mesmo: trancar, fechar, bloquear. No caso, trata-se de uma técnica para bloquear o corpo de quem está praticando, para impedir a saída da energia vital.

Além do objetivo de bloquear e selar o corpo, os Bandhas também são utilizados com outro intuito: o de movimentar a energia vital.

É através dessa técnica que, dentro do yoga, é possível direcionar a energia para pontos específicos do corpo.

Mas como é que essa técnica funciona?

As técnicas dos chamados Bandhas são descritas como formas de contrações musculares. É através do movimento de contrair determinada parte do corpo, que a pessoa que está praticando yoga consegue tanto bloquear seu corpo como movimentar sua energia vital.

Trata-se de uma movimentação física  que movimenta também o interior e o abstrato que existe em cada um de nós. E é algo que necessita de um trabalho constante para se notar os efeitos práticos ao longo da realização do yoga e durante a vida diária, como um todo.

Quantos tipos de Bandhas existem?

É muito importante notar que, apesar de representar um conceito único, as técnicas de Bandhas se diferenciam. Ao pesquisar, você pode encontrar artigos que nomeiam de três a seis Bandhas — cada um concentrado em uma parte do corpo, visando objetivos e benefícios também diferentes.

De acordo com o Yogapedia, a classificação dos Bandhas inclui três Bandhas principais e outros dois secundários.

Há ainda o grande bloqueio, que é um tipo de Bandha à parte. Mas vamos detalhar essas técnicas e suas respectivas definições e diferenças no próximo tópico.

Inicialmente, é necessário entender que, no geral, todos os Bandhas são formas de se purificar, alcançar o equilíbrio e manter a energia vital dentro de si e percorrendo os sete chakras. Este último aspecto, inclusive, sendo um dos passos para o início do despertar do Kundalini.

Em resumo, no geral, os Bandhas são mais um conjunto de ferramentas do yoga para melhorar a qualidade de vida de seus praticantes.

Quais são os principais tipos de Bandhas?

Imagem ilustrativa do texto "Quais são os três Bandhas no Yoga?" publicado no blog da Arimo.

Como mencionado no tópico anterior, existem Bandhas que são considerados os principais. São eles:

  1. Mula Bandha
  2. Uddiyana Bandha
  3. Jalandhara Bandha

1) Mula Bandha

O Mula Bandha visa promover o fluxo de energia para a região do reto, área onde se localiza o chamado chakra básico.

A realização dessa técnica pode ser diferente para cada pessoa, de acordo com a sua anatomia.

Para homens, por exemplo, é necessário contrair os músculos do períneo, entre os testículos e o ânus. Já para as mulheres, é preciso contrair a região do assoalho pélvico, atrás do colo do útero.

Também conhecido como fecho da raiz, esse tipo de Bandha pode ajudar a encontrar estabilidade, calma, além de melhorar a concentração, de acordo com o Yoga International

2) Uddiyana Bandha

Se o Mula Bandha é realizado para movimentar energia no chakra básico, que é o primeiro dos sete, os demais Bandhas se concentram nos chakras acima.

E, no caso do Uddiyana Bandha, é o chakra do plexo solar. 

A contração se dá na região dos músculos abdominais, à medida em que o praticante realiza algo que se assemelha a uma inspiração, mas sem, necessariamente, inspirar.

Ao fazer isso, abdômen e órgãos internos são empurrados para trás e para cima, enquanto as costelas são projetadas sobre o abdômen.

O movimento ajuda a melhorar a capacidade dos órgãos impactados e auxilia na circulação sanguínea. Mas, de acordo com o Yoga International, há algumas contraindicações para esse tipo de Bandha, como pessoas com úlcera, pressão alta, grávidas e durante o período menstrual.

3) Jalandhara Bandha

O Jalandhara Bandha, por sua vez, se concentra na região do pescoço, onde fica localizado o chakra laríngeo. Para realizar esse Bandha — também chamado de trava do queixo/garganta — basta levar o queixo na direção do peito.

De acordo com o Yogapedia, essa técnica ajuda a melhorar as funções das glândulas tireóide e paratireóide. Este Bandha também pode impactar positivamente os sistemas respiratório e cardiovascular.

Quais são os Bandhas secundários e para que servem?

Os Bandhas secundários — Hasta Bandha e Pada Bandha — promovem de forma bastante semelhante o equilíbrio durante a prática de yoga.

O Hasta Bandha consiste em criar uma base de apoio sólida com as mãos durante a realização de alguns asanas, como é o caso do cão de cabeça para baixo.

Como você acaba distribuindo igualmente seu peso sobre as mãos, essa técnica pode evitar e diminuir dores e incômodos dos pulsos, durante a prática de yoga.

Já o Pada Bandha atua de forma semelhante, mas usando os pés. Ao apoiar ambos os pés completamente no chão, você consegue alcançar maior estabilidade para desenvolver as posturas do yoga. Além disso, pode trazer fortalecimento aos pés e tonificar os músculos inferiores do corpo.

O grande bloqueio

Além dos três Bandhas principais e os dois secundários, existe ainda o Maha Bandha, que é conhecido como o grande bloqueio. Esta técnica consiste na união dos três principais Bandhas, ou seja, a realização conjunta dessas três técnicas.

Vale chamar atenção para o fato de que a realização do grande bloqueio se apresenta como um grande desafio para algumas pessoas.

E é extremamente necessário que você domine cada uma das três técnicas antes de realizar o Maha Bandha.

Por isso, antes de se aventurar em desenvolver o Maha Bandha durante sua prática de yoga, é muito importante que você tenha a orientação adequada para tal esse aprendizado.

Como se realiza o Maha Bandha?

Na hora de realizá-lo, você deve seguir a ordem dos chakras, começando por cima e descendo.  Ou seja, comece pelo Jalandhara Bandha. Uma vez que você já está realizando esta técnica, passe para o Uddiyana Bandha, e, por fim, conclua com o Mula Bandha.

Para soltar esses bloqueios, você deve fazer o caminho inverso, começando pela liberação do Mula, passando pelo Uddiyana e finalizando com o Jalandhara. 

Mas lembre-se: não realize essa técnica conjunta antes de dominar as três individualmente

Os Bandhas são parte de todas as modalidades de yoga?

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Se você pratica yoga e nunca teve contato com os Bandhas, não quer dizer que sua atividade está incorreta. Isto porque essas técnicas são tradicionais do Hatha Yoga. 

Por isso, modalidades que se distanciam do guarda-chuva do Hatha Yoga não necessariamente incluem os Bandhas em suas rotinas.

E mesmo dentro do Hatha Yoga, é possível que a atividade e as técnicas de Bandhas não se encontrem. 

A presença dos Bandhas acaba dependendo muito de quem instrui a prática. Essa pessoa é quem define se as técnicas são válidas para determinada aula, alunos e/ou contextos. 

É importante lembrar também a relação entre Bandhas e espiritualidade — a crença na energia vital, nos chakras e seus poderes de mudança. 

Isso porque há tipos de yoga que excluem ou não focam no fator da espiritualidade. E essas modalidades podem também não incluir as técnicas de Bandhas em suas práticas.

Fato é que, os Bandhas podem estar em basicamente todo tipo de yoga. Mas é importante entender sua necessidade e aplicação em cada uma dessas modalidades, considerando sempre a preparação de seus praticantes. 

É seguro realizar Bandhas sem a devida orientação?

É sempre importante ressaltar a necessidade de orientação adequada para qualquer tipo de prática. Com o yoga e as técnicas que a compõem não é diferente.

Para praticar yoga e os Bandhas é sim necessário ter orientação de uma pessoa profissional na área. Assim você garante a segurança da sua prática, evitando lesões e frustrações por não conseguir realizar determinada atividade/técnica.

Além disso, quem te orienta na prática pode avaliar o seu desenvolvimento e o  seu avanço no domínio das técnicas. Desta forma, consegue determinar quando você pode dar um passo a mais na direção de novos desafios. Sejam eles dentro do yoga ou especificamente na realização dos Bandhas.

Lembrando ainda que o grande bloqueio, chamado de Maha Bandha, por exemplo, exige o domínio dos três principais Bandhas individualmente para ser realizado da forma devida.

Em sua trajetória pelo Yoga, é possível também que você se depare com profissionais que só ensinam os Bandhas para praticantes que julguem devidamente preparados para isso. Isto porque se trata de uma técnica que exige habilidade física e mental que algumas pessoas podem ter dificuldade em acessar.

Então, em resumo, não se pode afirmar que é exatamente seguro realizar os Bandhas sem a orientação devida. Preze sempre por sua segurança e um desenvolvimento correto dentro da prática. Busque o auxílio de profissionais adequados para te guiar neste caminho.

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7 coisas que você precisa saber sobre Yoga e fibromialgia

Imagem ilustrativa do texto 7 coisas que você precisa saber sobre Yoga e fibromialgia para o blog da Arimo.

Você sabe como yoga e fibromialgia se relacionam? A atividade pode ajudar muito no controle dos sintomas dessa condição, e a Arimo te conta mais detalhes sobre isso!


A fibromialgia ainda é uma condição médica muito subestimada entre aqueles que não a conhecem bem.

Isto porque se trata de uma síndrome de difícil diagnóstico e muitas vezes seus sintomas são considerados apenas psicológicos, como se não fossem reais.

Fato é que as dores não só são reais, como também acometem cerca de 2% a 3% da população brasileira, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

O que uma parcela desse grupo talvez não saiba é que o yoga pode ser uma ferramenta importante para lidar com dores e demais dificuldades da fibromialgia.

A atividade, assim como outros exercícios físicos, são potentes ferramentas de controle dos sintomas.

Por isso, A Arimo separou x tópicos com informações que você precisa saber para entender melhor a relação entre yoga e fibromialgia. Confira o resumo do texto, por tópicos, abaixo:

  1. O que é a fibromialgia?
  2. A dor no corpo é o único sintoma da fibromialgia?
  3. Qual é a relação entre fibromialgia e transtornos mentais?
  4. Exercícios físicos pioram as dores da fibromialgia?
  5. Yoga e fibromialgia: a prática ajuda no controle dos sintomas?
  6. Existem asanas específicos para aliviar as dores da fibromialgia?
  7. A prática de yoga é o suficiente para controlar os sintomas da fibromialgia?

1) O que é a fibromialgia?

A fibromialgia é uma condição médica crônica conhecida por gerar uma dor generalizada.

As pessoas que sofrem com essa síndrome, normalmente relatam dores por todo o corpo, sem distinção.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, quem sofre com fibromialgia pode até encontrar dificuldades para identificar se a origem das dores é muscular ou articular.

Condição crônica pode ter sintomas controlados

Independentemente da origem da dor, vale ressaltar aqui o fato de se tratar de uma condição crônica.

Até o momento não foi descoberta uma cura para a fibromialgia, e, apesar deste fato preocupar, à primeira vista, é preciso notar também que a síndrome e seus sintomas podem ser controlados.

Com os cuidados adequados, pessoas que sofrem com fibromialgia podem até mesmo viver uma vida sem sintoma algum.

Por isso é importante um acompanhamento médico adequado.

A Sociedade Brasileira de Reumatologia afirma que “a Fibromialgia não é uma doença progressiva. Ela nunca é fatal e não causa danos às articulações, aos músculos, ou órgãos internos”.

Mas como saber se dores constantes no corpo são frutos de fibromialgia e não de outras condições médicas?

Diagnóstico de fibromialgia pode ser difícil

Por não se tratar de algo localizado, o diagnóstico da fibromialgia é complexo.

Há casos em que as pessoas passam por diferentes especialidades de médicos e ainda assim não são diagnosticadas. Isto porque, os exames realizados não apontam qualquer enfermidade.

O fato de não haver um exame específico para identificar a fibromialgia também é um dos principais fatores para dificultar esse diagnóstico.

Para completar, ainda não há definição sobre o que causa a fibromialgia.

Então, se você ou alguém conhecido estiver passando por uma situação parecida, é importante considerar uma consulta com reumatologistas. Estes são os profissionais que geralmente cuidam de casos de fibromialgia.

2) A dor no corpo é o único sintoma da fibromialgia?

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Vale notar ainda que, além das dores pelo corpo, a fibromialgia também pode se manifestar em outros sintomas. O cansaço, por exemplo, é um deles. O sono não reparador também. Neste último caso, por mais que a pessoa durma por um longo período, acaba acordando com o sentimento de cansaço.

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, também entram para a lista de sintomas:

  • insônia
  • movimentos da perna durante o sono
  • dor abdominal
  • queimações e formigamentos
  • dor de cabeça

Além do físico, a fibromialgia pode ainda afetar negativamente aspectos da saúde como memória e concentração e até se relacionar com a depressão e a ansiedade.

3) Qual é a relação entre fibromialgia e transtornos mentais?

Um dado revelado pela Sociedade Brasileira de Reumatologia impressiona e revela a relação entre fibromialgia e transtornos mentais. De acordo com a associação, “a depressão é muito frequente na fibromialgia, estando presente em até 50% dos pacientes.”

Os pacientes que convivem com essas duas condições podem se ver em um ciclo nocivo, onde a fibromialgia alimenta a depressão, e a depressão alimenta a fibromialgia.

Esse ciclo ocorre porque, de acordo com a SBR, as nossas emoções influenciam nossa percepção de dor. E são justamente os sentimentos negativos que intensificam a dor. Por isso, quem tem depressão e fibromialgia, pode sentir esses incômodos aumentarem em casos de episódios depressivos.

Como dito anteriormente, a ansiedade é outro transtorno que pode ser acentuado com a fibromialgia. Nesta leitura sugerida, inclusive, uma pessoa que sofre com a condição crônica, relata que passou a ter mais crises de ansiedade.

Levando em conta essa relação entre essas condições médicas, é extremamente importante buscar ajuda profissional para tratar cada uma delas separadamente.

A prática de yoga, por exemplo, pode ajudar em ambos os casos, como terapia complementar. Mas é importante que haja acompanhamento profissional e tratamentos adequados tanto para a condição física quanto para a mental.

4) Exercícios físicos pioram as dores da fibromialgia?

Sabendo o que é a fibromialgia, algumas pessoas podem deduzir que a prática de exercícios físicos pode piorar as dores.

Mas a verdade é que manter uma vida longe do sedentarismo pode ser a chave para diminuir a intensidade dos sintomas da fibromialgia.

De acordo com cartilha da Sociedade Brasileira de Reumatologia sobre fibromialgia, “a atividade física deve ser sempre iniciada de forma gradual, com incrementos progressivos ao longo do programa. O ideal é que seja realizada de três a cinco vezes por semana, durante 30 a 60 minutos.”

Esse começo gradual se dá pelo fato de que, dependendo do condicionamento físico da pessoa, pode haver piora das dores inicialmente.

Então a piora dos sintomas até pode ocorrer, mas não porque a atividade física faz mal, mas por reflexo do sedentarismo. E mesmo nestes casos, um início mais lento pode ajudar.

Portanto, os exercícios físicos não são um perigo para quem tem fibromialgia. Pelo contrário, são verdadeiras ferramentas de bem-estar para quem convive com as dores e demais sintomas dessa síndrome.

5) Yoga e fibromialgia: a prática ajuda no controle dos sintomas?

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O yoga é uma dos possíveis exercícios que auxiliam quem sofre com a fibromialgia, de acordo com publicação no site da Escola de Medicina de Harvard

“Uma meta-análise de 17 estudos que incluiu mais de 1.600 participantes concluiu que o yoga pode melhorar a função diária entre pessoas com curvatura da coluna vertebral relacionada à osteoporose e fibromialgia. Praticar yoga também melhorou o humor e o bem-estar psicossocial,” afirma o artigo.

Além disso, como já mencionamos, pessoas que tendem ao sedentarismo e sofrem com a fibromialgia podem experimentar dores ao iniciar uma atividade física.

E o yoga, por se tratar de uma prática mais leve, pode ser uma opção interessante para esse grupo de pessoas. É o que aponta este artigo de revisão sobre a relação entre yoga e fibromialgia.

O artigo também afirma que para além das dores físicas, o yoga também pode ajudar a enfrentar os “aspectos afetivos e emocionais da dor”.

Efeitos estes que podem ser sentidos através da inclusão de técnicas de relaxamento e meditação na prática.

Rotina física deve ser pensada com base em cada caso particular

Mas é importante lembrar que, assim como no caso de qualquer outra condição médica, a forma como a fibromialgia afeta cada pessoa varia.

Então é preciso que a prática de yoga seja pensada exclusivamente para cada caso, com base em suas respectivas particularidades.

Desta forma, quem te orienta no yoga pode entender suas possíveis limitações e adaptar diversos aspectos e posturas, tornando a prática mais inclusiva e eficaz para você.

Além disso, também é importante que quem sofre com a fibromialgia passe por avaliação médica para determinar se o yoga pode ajudar a controlar os sintomas. E, se não for o caso, entender qual é o melhor exercício físico para ajudar nesse processo.

6) Existem asanas específicos para aliviar as dores da fibromialgia?

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Lembre-se que cada caso é um caso quando falamos da aplicação do yoga para controlar os sintomas da fibromialgia. Por isso, é difícil cravar quais asanas são os ideais para quem sofre com a síndrome.

E também por esse motivo é importante a avaliação médica e profissional já mencionada. Especialistas podem identificar pontos de tensão acentuada pelas dores da fibromialgia, e, a partir disso, determinar uma série de posturas que ajude nesse sentido.

Nesta leitura sugerida, ressaltamos duas dicas importantes para quem tem fibromialgia e quer praticar yoga para controlar os sintomas.

A primeira é que sejam trabalhados os dois lados do corpo igualmente, independentemente de onde a dor esteja. Isto porque ajuda a manter o equilíbrio.

A outra dica é manter o corpo aquecido, já que o frio pode causar justamente a tensão muscular que mencionamos anteriormente como causadora do aumento das dores.

7) A prática de yoga é o suficiente para controlar os sintomas da fibromialgia?

Novamente é preciso ressaltar como a fibromialgia pode afetar em níveis diferentes quem sofre com ela.

Por este motivo, o controle de sintomas se dá também de formas diferentes, de acordo com cada caso.

É difícil afirmar que o yoga é o suficiente para controlar os sintomas de fibromialgia, considerando tudo isso. E vale lembrar que médicos e especialistas na área são as únicas pessoas capazes de determinar se a prática, sozinha, é o bastante.

De toda forma, o yoga é uma ferramenta interessante para quem busca cuidados não-medicamentosos. Além disso, como já mencionamos, a prática pode impactar positivamente não apenas a saúde física, mas também o bem-estar, no geral.


Recapitulando:

A fibromialgia é uma condição médica crônica que causa dor por todo o corpo de quem sofre com ela. Não há conhecimento sobre uma causa exata dessa síndrome, e também não há cura para ela. Mas existem formas de controlar seus sintomas, incluindo medicamentos e a prática de exercícios, como o yoga, que pode ajudar a diminuir dores e implementar o bem-estar.

Não se esqueça: em caso de suspeita de fibromialgia, procure por especialistas em reumatologia para o devido diagnóstico, acompanhamento e tratamentos.

Você é uma pessoa com Fibromialgia ou quer apoiar a causa? Conheça o coletivo Fibromigas, uma rede de mulheres lutando por apoio, conscientização e direitos para pessoas com Fibromialgia viverem com menos dor.

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Como manifestar o bem próprio e o alheio com a Meditação Metta?

Você sabe o que é a Meditação Metta? Hoje a Arimo te conta um pouco mais sobre essa prática conhecida como a meditação da bondade amorosa. Confira!


Talvez você ainda não tenha escutado falar em uma tal de Meditação Metta. Por outro lado, essa talvez seja uma prática que se encaixa no que você busca, em sua jornada para uma vida de maior equilíbrio, autocuidado e iluminação.

Ela é conhecida também como a meditação da bondade amorosa, e é ensinada há milênios.

Mas qual é a diferença desta para os demais tipos de meditação? Ela faz parte de algum tipo de doutrina e/ou religião? E, afinal, como a chamada Meditação Metta pode melhorar minha qualidade de vida?

Essas são apenas algumas das muitas perguntas que podem surgir para pessoas que conhecem pouca coisa ou nada sobre a Meditação Metta.

E, por isso, respondemos esses e outros questionamentos nos tópicos a seguir:

  • O que é a Meditação Metta?
  • Qual é a origem da Meditação Metta?
  • Qual é a diferença entre a Meditação Metta e outras modalidades de meditação?
  • Quais são as oito frases utilizadas na Meditação Metta?
  • Dicas para praticar a Meditação Metta
  • Como a Meditação Metta pode ajudar a melhorar minha qualidade de vida?

O que é a Meditação Metta?

A Meditação Metta é também chamada de meditação da bondade amorosa ou meditação do amor incondicional.

Ambos os termos resumem bem o que essa prática propõe: a manifestação de um amor grandioso que deve ser emanado de dentro para fora

Começa por você, passa pelas pessoas queridas, alcançando até pessoas com quem você tem algum tipo de atrito, e, enfim, engloba todo o universo e seus seres.

Isto porque a Meditação Metta incentiva que seus praticantes não tenham foco apenas dentro de si, mas também em tudo aquilo que os cerca. 

Para isso, ao invés de canalizar sua energia apenas para o seu interior e o momento presente, você deve se concentrar em frases que irá mentalizar.

Frases estas que evocam o bem para você e para quem mais você desejar.

Mas, vale ressaltar, que não se trata de qualquer afirmação com intuito benevolente. A Meditação Metta é composta por 8 frases fixas — que abordaremos mais à frente.

Então, em resumo, a Meditação Metta é um tipo de meditação com foco na mentalização de frases e sentimentos positivos.

E através de sua prática, busca-se desejar e levar o bem para si e para outras pessoas, caracterizando uma modalidade menos individual e mais ampla.

Qual é a origem da Meditação Metta?

Talvez o termo “Meta” não seja tão estranho para quem está habituado às redes sociais, considerando que este é o nome da empresa responsável por Facebook e Instagram. Há alguns anos o termo “metaverso” também ganhou popularidade. Mas já de início te avisamos que a utilização desses termos nada tem a ver com o significado de “Metta” da Meditação Metta.

Isso porque, no caso da Meditação, o termo deriva de seu significado no Pali, um idioma sagrado do Budismo.

Então, sim, podemos afirmar que uma das origens conhecidas da Meditação Metta é na tradição budista.

No Pali, Metta é um termo que significa conceitos como bondade, boa vontade, benevolência e amizade.

Além disso, Metta também corresponde à bondade amorosa, nome pelo qual a meditação budista também ficou conhecida — principalmente no Ocidente.

É preciso citar também que há estudos que sugerem que, mesmo antes do budismo, a Meditação Metta já existia e era praticada por outras tradições indianas.

E esta é uma segunda perspectiva sobre a origem dessa prática — tradições religiosas antigas da Índia.

Atualmente, a chamada Meditação Metta ainda é vinculada com a religião budista. Mas vale notar que há quem pratique essa atividade sem necessariamente aderir ao budismo.

Além disso, a modalidade Metta também pode se relacionar com os ensinamentos e o estilo de vida incentivados pelo yoga, e demais filosofias que visam o equilíbrio e unificação entre indivíduo e universo.

Qual é a diferença entre a Meditação Metta e outras modalidades de meditação?

Até aqui, você já deve ter percebido que esta é uma modalidade de meditação um tanto diferente das demais práticas mais tradicionais, certo? Mas quais são esses diferenciais, exatamente?

Separamos aqui três principais pontos que diferenciam a Meditação Metta de tipos tradicionais de meditação. São eles:

  • o objetivo que vai além da própria evolução
  • a atividade durante a prática
  • a verbalização/mentalização de afirmações específicas

1) É uma meditação que visa o bem próprio e o alheio

É comum que a meditação tradicional vise o bem de quem a realiza. Terceiros até podem sentir algum impacto disso, visto que a prática pode trazer mais leveza à pessoa, influenciando em seus relacionamentos.

Mas fato é que o foco é na evolução do indivíduo que se dedica à meditação.

No caso da Meditação Metta, o amor incondicional também é direcionado a si. Mas, como mencionamos anteriormente, essa modalidade também visa desejar o bem para o outro. Este é seu grande diferencial.

Então, enquanto você medita, não busca apenas evolução e positividade para si, mas para qualquer pessoa ou ser que você mentalize.

2) É uma meditação ativa

As meditações mais comuns atualmente são aquelas silenciosas e abstratas.

Mas, a Meditação Metta é o que chamamos de meditação ativa.

Isto porque enquanto você pratica essa atividade, você está ativamente desejando e imaginando algo positivo.

O que é bem diferente de modalidades mais tradicionais de meditação, nas quais o esvaziamento da mente é um dos principais objetivos.

3) É uma meditação que trabalha com afirmações específicas

O desejo ativo da Meditação Metta é mentalizado e até mesmo algumas vezes verbalizado através de frases específicas.

São afirmações que procuram justamente alcançar o objetivo citado na primeira diferenciação desta prática: promover o bem a si e aos outros. 

Você confere no tópico seguinte quais são essas afirmações.

Quais são as oito frases utilizadas na Meditação Metta?

É comum que as pessoas que praticam a Meditação Metta utilizem uma sequência de oito frases no total. Essas afirmações não precisam estar em uma ordem específica, mas são elas que traçam a trajetória de amor benevolente dos praticantes dessa modalidade de meditação.

As oito afirmações da Meditação Metta são:

  • Que eu seja feliz
  • Que eu não sofra
  • Que eu encontre as verdadeiras causas da felicidade
  • Que eu supere as causas do sofrimento
  • Que eu supere toda ignorância, carma negativo e negatividades
  • Que eu tenha lucidez
  • Que eu tenha a capacidade de trazer benefício aos seres
  • Que eu encontre nisso a felicidade

Perceba que essas frases colocam a pessoa que as mentaliza como o objeto desses desejos. Isso acontece porque é incentivado que, antes de direcionar a bondade amorosa à outras pessoas, você comece direcionando esse sentimento a si próprio.

A intenção é que, a partir do momento em que você consegue se amar de forma incondicional, transcenda esse amor para demais pessoas e criaturas. Quando se chega nessa fase, você pode substituir o “eu” das frases acima, pelo nome e termo que você acha que precisa.

Você pode começar desejando coisas boas para pessoas queridas, algo mais natural, para então focar até mesmo em quem não te traz bons sentimentos. Afinal, a evolução dessa pessoa também impactará positivamente a vida de outras pessoas.

  • Que [nome desejado] seja feliz
  • Que [nome desejado] não sofra
  • Que [nome desejado] encontre as verdadeiras causas da felicidade
  • Que [nome desejado] supere as causas do sofrimento
  • Que [nome desejado] supere toda ignorância, carma negativo e negatividades
  • Que [nome desejado] tenha lucidez
  • Que [nome desejado] tenha a capacidade de trazer benefício aos seres
  • Que [nome desejado] encontre nisso a felicidade

Até que, enfim, você substitua você e demais pessoas por todo o universo e seus seres.

Dicas para praticar a Meditação Metta

Primeiramente, é preciso ressaltar a importância de buscar uma orientação específica, caso você nunca tenha feito a Meditação Metta e queira começar este processo.

Procure orientação qualificada

Não é uma questão de que nem todo mundo possa praticar essa atividade, pelo contrário.

Mas uma pessoa que estudou e se especializou neste tipo de meditação certamente terá as ferramentas necessárias para te orientar propriamente nesse início. 

Até porque, pode até parecer fácil, mas a Meditação Metta também  pode ter seus desafios. Algumas pessoas podem não ter facilidade em desejar o bem a si, praticar o autoperdão ou mesmo desejar evolução para quem lhe traz sentimentos negativos.

E tudo isso faz parte dos objetivos da Meditação Metta.

Tendo isso em mente, considere as orientações deste texto como uma simples apresentação da modalidade.

Busque um local de quietude, tranquilidade e conforto

Não é porque a Meditação Metta é uma modalidade mais ativa que é possível praticá-la em qualquer condição, especialmente diante de distrações. Isto porque é preciso profunda concentração para que seus desejos realmente se manifestem de forma a trazer paz, gratidão, autoaceitação e autoperdão.

Por isso, é imprescindível encontrar um local de quietude e tranquilidade para praticar a meditação. Assim, você tem menos chances de se dispersar de seu foco. Afinal, não se trata apenas de mentalizar frases, é preciso também colocar sua completa intenção nesses desejos, o que exige bastante concentração.

O conforto também ganha importância aqui. Visto que, se você passar muito tempo em alguma posição desconfortável, acaba se distraindo e até mesmo precisando parar a prática para se reposicionar. E a quebra desse fluxo de consciência pode afetar a atividade.

Como a Meditação Metta pode ajudar a melhorar minha qualidade de vida?

Os benefícios vivenciados por quem pratica a Meditação Metta podem ir além daqueles encontrados nas oito afirmações da prática. De acordo com o portal Health Line, são seis os principais pontos positivos que alguém pode alcançar através da prática:

  • mais alegria/Felicidade
  • maior confiança
  • mais amor (por si e pelos outros)
  • maior sentimento de gratidão
  • aumento na estima (por si e pelas outras pessoas)
  • mais compaixão

Dessa lista, vale destacar a gratidão como uma maneira de acessar sentimentos positivos. É o que afirma a Escola de Medicina de Harvard. De acordo com publicação em seu site, “a gratidão ajuda as pessoas a sentir emoções mais positivas, saborear boas experiências, melhorar sua saúde, lidar com adversidades e construir relacionamentos fortes.”

Além disso, a gratidão é uma forte representação da benevolência e do amor incondicional.

No geral, a Meditação Metta traz uma vida mais grata, tomada por paz e bondade amorosa. Tudo isso podendo não só viver dentro de você, mas dentro das pessoas que você busca afetar positivamente. Trata-se de uma prática caridosa e com o intuito de mudar completamente o seu universo.

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Yoga pode ajudar na concentração e memória?

Imagem ilustrativa para o texto "Yoga pode ajudar na concentração e memória?" publicado no blog da Arimo.

Já pensou na função do yoga para concentração e memória? Aqui te contamos um pouco mais sobre essa relação e seus benefícios, além de trazer dicas. Confira!


Os benefícios do yoga vão muito além de um corpo flexível, mais forte, e uma mente equilibrada. Isto já é de conhecimento amplo.

Mas você tem alguma ideia sobre o potencial do yoga para concentração e memória?

Assim como qualquer exercício físico que beneficia o corpo, a atividade milenar e seu exercício mental também podem ajudar nesse sentido.

Mas como isso ocorre?

Que ensinamentos do yoga podem facilitar nossa concentração? Como essa atividade pode influenciar positivamente nossa memória?

A Arimo te ajuda a encontrar as respostas para essas e outras perguntas a seguir. Abaixo, você confere os tópicos que abordaremos hoje.

  • Qual é a relação entre o yoga e a concentração?
  • Como o yoga pode ajudar na melhora da concentração?
  • Apenas o yoga é o suficiente para melhorar a concentração?
  • Como o yoga pode ajudar na melhora da memória?
  • Apenas o yoga é o suficiente para melhorar a memória?
  • Por que o yoga é uma boa opção para melhorar a concentração e a memória?

Qual é a relação entre o yoga e a concentração?

Para algumas pessoas, a prática de yoga não costuma estar atrelada à ideia de desenvolver concentração.

Mas basta considerar um dos principais aspectos dessa atividade para começar a entender o quão próximo os dois conceitos estão.

Afinal de contas, o yoga não propõe que praticantes exercitem a capacidade de se manter no momento presente?

E o que essa presença no momento presente exige de você?

Concentração e foco.

O foco no momento presente

Pode ser que, de início, você encontre certa dificuldade para se concentrar e ter foco naquele momento e nada mais.

Mas é verdade que o exercício frequente dessas capacidades, auxiliam no seu desenvolvimento.

Portanto, ter uma rotina de exercícios físicos que inclui a prática de yoga pode sim ajudar a melhorar sua concentração — mesmo que aos poucos.

O alívio do estresse

A falta de concentração pode ocorrer por diversos motivos.

Podemos citar aqui desde o uso excessivo do celular e redes sociais até o estresse.

No primeiro caso, o yoga não é exatamente uma solução direta para melhorar a concentração, mas, no caso do estresse, sim.

Então, além do foco no momento presente, a capacidade do yoga de diminuir a sensação e os sintomas de estresse, também podem impactar positivamente sua concentração.

Como o yoga pode ajudar na melhora da concentração?

Imagem ilustrativa para o texto "Yoga pode ajudar na concentração e memória?" publicado no blog da Arimo.

A prática do yoga, como um todo, conta com diferentes fatores que podem ajudar a melhorar sua concentração. Mas aqui vamos destacar dois pontos principais: a meditação e os pranayamas.

Meditação

Pode parecer confuso que a meditação aprimore a concentração, já que muitas pessoas têm dificuldade em não se distrair mesmo durante a meditação.

Mas, de acordo com esta leitura sugerida, há um crescente número de estudos que apontam que a meditação funciona como um treinamento para a nossa mente.

Através dela, é possível modificar os padrões do cérebro.  

Então, se você se distrai fácil, a prática de meditação pode te ajudar a conseguir ter maior foco.

E não se preocupe se isso parecer distante mesmo durante o ato de meditar. Afinal, é uma questão de treinamento e algumas pessoas podem levar mais tempo do que outras para sentir os efeitos positivos da meditação na sua concentração.

Pranayamas

Os pranayamas — exercícios de respiração — também exigem concentração para a sua realização ao mesmo tempo em que melhoram sua capacidade de se concentrar.

Uma possível forma de entender isso se dá ao fato de que a respiração em um pranayama é uma respiração consciente.

Então, você precisa voltar sua atenção para o ato de respirar, para realizar os pranayamas.

Desta forma, você aprende a treinar sua mente para focar em um objetivo específico.

Além disso, há exercícios de respiração que ajudam a acalmar a mente e sintomas de ansiedade, consequentemente afastando distrações.

Existem ainda alguns pranayamas que auxiliam justamente na capacidade de concentração, como é o caso da respiração da abelha (Bhramari Pranayama).

Apenas o yoga é o suficiente para melhorar a concentração?

Imagem ilustrativa para o texto "Yoga pode ajudar na concentração e memória?" publicado no blog da Arimo.

É importante saber também que o yoga não é — e nem deve ser — a única solução para a dificuldade de se concentrar em algo.

Na verdade, são muitas as possíveis formas de melhorar a concentração, e tudo depende do que está causando o problema para você.

Pouco sono/cansaço

Há quem não consiga se concentrar após dormir pouco ou ter um sono agitado.

Neste caso, é importante você ter atenção para sua rotina noturna e avaliar se há algo que necessita alteração. 

Por exemplo: você fica mexendo no celular até dormir? Isso pode manter sua mente em alerta, dificultar que o sono chegue e impedir que você durma o suficiente para descansar.

Neste caso, você pode impor limites para si no uso do celular antes de ir para a cama.

Falta de organização/procrastinação

Falta de organização e procrastinação também podem afetar negativamente a concentração de algumas pessoas.

Por isso, é interessante conhecer diferentes métodos de organização para identificar qual se encaixa melhor na sua rotina e permite que você se concentre melhor.

Influência do ambiente

O ambiente em que estamos é outro aspecto que impacta nossa capacidade de organização.

Trabalhar em um local barulhento ou com muito movimento, por exemplo, pode ser sinônimo de distração.

Se mudar isso está ao seu alcance, não deixe de fazê-lo. Mas se este não é o caso, há coisas que podem ajudar, como fones com cancelamento de ruído.

Peça ajuda

Preocupações, dores emocionais e questões psicológicas também entram para a lista de possíveis razões para termos dificuldades de concentração.

Nesses casos, é extremamente importante que você busque ajuda qualificada de profissionais como psicólogos e psiquiatras.

Como o yoga pode ajudar na melhora da memória?

Agora que você já sabe como yoga e concentração podem se relacionar, é hora de entender melhor sobre a conexão entre a atividade milenar e a memória.

E já adiantamos que esses três fatores têm muito em comum.

Uma publicação no portal da Escola de Medicina de Harvard compara o yoga a um treinamento de levantamento de peso.

Enquanto os pesos fortalecem seus músculos, o yoga fortalece áreas do seu cérebro que são responsáveis pela memória e outros aspectos da mente.

“Quando você pratica yoga, suas células cerebrais desenvolvem novas conexões e ocorrem mudanças na estrutura e na função do cérebro, resultando em habilidades cognitivas aprimoradas, como aprendizado e memória,” afirma o artigo.

O texto também aponta para as descobertas científicas em torno da relação entre yoga e memória.

De acordo com o artigo, já existem estudos que apontam que praticantes regulares de yoga mostraram ter um hipocampo mais espesso, em comparação com não-praticantes.

Vale notar que o hipocampo é uma parte do cérebro que atua diretamente na memória e no aprendizado. Região esta que, se reduzida, acabam impactando negativamente essas habilidades.

“Essas áreas do cérebro geralmente encolhem com a idade, mas os praticantes de yoga mais velhos mostraram menos encolhimento do que aqueles que não praticavam yoga. Isso sugere que a yoga pode neutralizar os declínios relacionados à idade na memória e outras habilidades cognitivas.”

Em resumo, conforme você fortalece e estimula o crescimento da área do cérebro responsável pela memória, você também reduz as chances dessa região diminuir com o tempo.

Algo extremamente importante para um envelhecimento de maior qualidade.

Além de ser uma excelente notícia para quem busca cuidados preventivos ou apoio em tratamentos que focam na melhoria de sua capacidade de memorizar.

Apenas o yoga é o suficiente para melhorar a memória?

Imagem ilustrativa para o texto "Yoga pode ajudar na concentração e memória?" publicado no blog da Arimo.

Assim como no caso da falta de concentração, os problemas com a memória também podem ter diferentes origens. A

quele que é mais comum e conhecido, certamente é a falta de memória vivenciada ao longo do envelhecimento, causada pelo impacto negativo no hipocampo.

Perda de memória no envelhecimento

Nesse caso, o yoga pode sim ajudar, principalmente se estamos falando de uma pessoa que já fazia yoga antes de começar a vivenciar esses problemas.

Mas, de acordo com os estudos ressaltados pela Escola de Medicina de Harvard, pessoas mais velhas, no geral, podem registrar melhor na memória através do yoga.

Mas é importante lembrar que, mesmo essas pessoas, devem buscar uma orientação médica para acompanhar o caso.

Profissionais da área saberão quando apenas o yoga é o suficiente para barrar os problemas de memória. 

Doenças que afetam a memória

Além disso, existem as doenças que afetam a capacidade de memorização, que precisam de tratamentos específicos.

E apenas profissionais podem diagnosticar e indicar o melhor caminho para cuidar de pacientes nessas condições.

Memória x questões psicológicas

A memória também pode ser impactada negativamente por questões psicológicas como estresse, ansiedade, TDAH e depressão.

Nesses casos, o yoga até pode ajudar, mas não é uma garantia de melhora total.

Até porque essas questões também precisam de tratamentos específicos para além do complemento do yoga.

Por que o yoga é uma boa opção para melhorar a concentração e a memória?

Os benefícios do yoga são muitos. E, como agora você sabe, incluem também a melhora na concentração e na memória.

Esse fato já é o suficiente para determinar a prática como uma opção interessante para quem está buscando aprimorar essas áreas do cérebro.

Mas existem outros fatores que contam a favor do yoga nessa missão. E um deles diz respeito à acessibilidade do yoga.

O yoga é uma atividade que pode ser praticada por qualquer pessoa, independentemente de limitações físicas ou mentais.

Tudo é uma questão de adaptação e orientação qualificada por parte de profissionais que saibam oferecer a prática de acordo com as particularidades de cada pessoa.

Além disso, o yoga também pode ser financeiramente acessível.

É possível encontrar aulas gratuitas em plataformas de vídeo como o Youtube, aulas particulares e online por valores sociais, além da oferta presencial também por preços baixos.

Vale também considerar que o yoga é uma prática que conecta todos os seus aspectos.

Enquanto você melhora concentração e memória, você também estará trabalhando para diminuir sintomas de ansiedade, depressão e estresse.

No aspecto físico, a prática te ajuda ainda a fortalecer os músculos, aumentar a flexibilidade e a mobilidade, e reduzir impactos de problemas como pressão alta.

Por todos esses motivos, o yoga é uma ótima opção, caso você esteja procurando alguma atividade com o objetivo de melhorar sua concentração e sua memória.


Lembrete: optando por utilizar o yoga para concentração e memória, não deixe de buscar orientação médica, caso note alguma dificuldade em desenvolver essas habilidades. Cuide-se.

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Qual é a diferença entre Yoga e Reiki?

Imagem ilustrativa para o texto "Qual é a diferença entre Yoga e Reiki?" para o blog da Arimo.

Na dúvida sobre qual é a diferença entre yoga e reiki? A Arimo traz um guia introdutório com pontos importantes para distinguir essas duas práticas


O fato de yoga e reiki serem tipos de terapias podem confundir algumas pessoas sobre quais são seus objetivos e formas de ação. 

Afinal, qual é a diferença entre Yoga e Reiki? Quais são as filosofias de cada prática e como elas podem ajudar na promoção do bem-estar de alguém? É possível combinar esses dois exercícios?

As perguntas podem ser muitas, mas a Arimo oferece a resposta para alguns desses questionamentos. O texto a seguir traz um compilado de informações úteis para que você entenda como yoga e reiki se relacionam, se diferenciam, e podem te ajudar a alcançar uma qualidade de vida positiva.

  • O que é o yoga?
  • O que é o reiki?
  • Posso praticar reiki no meu próprio corpo?
  • Qual é a principal semelhança entre yoga e reiki?
  • Qual é a diferença entre yoga e reiki?
  • Algumas formas de praticar o reiki
  • É possível aliar yoga e reiki na promoção do bem-estar?
  • O reiki pode se tornar uma experiência negativa?

O que é o yoga?

De uma forma bem resumida, podemos dizer que yoga é uma filosofia de vida que busca promover o equilíbrio entre corpo, mente e espírito.

Algo alcançado com uma mentalidade focada principalmente no momento presente e na benevolência em relação a si mesmo, aos outros e ao universo, como um todo.

A filosofia pode ser resumida em cinco principais fatores:

  • Não-violência: não causar sofrimento a nenhum ser
  • Verdade benevolente: falar a verdade com cuidado, sem machucar quem está escutando
  • Não roubar 
  • Pureza: não viver se baseando em prazeres físicos
  • Não acumular posses: se afastar do acúmulo e do apego à itens materiais e desnecessários à nossa vida.

Além dos aspectos teóricos, que devem basear a vida yogui, há ainda os exercícios físicos que essa filosofia propõe. É aí que entram todas aquelas posturas que se tornaram tão representativas da atividade, os chamados asanas.

E não só as poses fazem parte disso. Também entram nesse conjunto de movimentos físicos do yoga:

  • pranayamas: exercícios de respiração
  • mudras: gestos majoritariamente realizados com as mãos e os dedos
  • mantras: vocalização de palavras e sons considerados sagrados

Há no yoga ainda práticas que envolvem mais a mente do que o corpo, que é o caso da meditação.

Todos esses aspectos citados acima se unem a outras particularidades para formar uma filosofia. E quando essa filosofia é aplicada nas nossas vivências, podemos alcançar bem-estar físico, mental, emocional e espiritual.

Com todos esses benefícios, algumas pessoas podem achar que o yoga é a resposta para todos os males. E para alguns isso até pode ser verdade. Mas não podemos descartar a importância de cuidados tradicionais com nossa saúde.

É preciso ressaltar que, em caso de sofrimento mental e físico, a atividade pode auxiliar a melhorar a qualidade de vida. Mas a ajuda profissional e tradicional também é essencial.

O que é o reiki?

Imagem ilustrativa para o texto "Qual é a diferença entre Yoga e Reiki?" para o blog da Arimo.

O reiki também é uma prática que visa o bem-estar do corpo, da mente e do espírito.

Mas a prática propõe uma forma de trabalhar isso de uma forma um pouco diferente. Até porque obedece uma filosofia também distinta.

No reiki, acredita-se que dentro de nós existe uma energia vital que é responsável pelo nosso bem-estar. E para trabalhar essa energia, é necessário tocar pontos específicos do corpo.

Diferentemente do yoga, em que você se move para trabalhar energia, corpo e mente, no reiki, geralmente quem faz a movimentação é outra pessoa — através do toque.

Para que você consiga imaginar e visualizar melhor, podemos comparar o reiki com a massagem.

Você se deita sobre uma superfície e uma pessoa com conhecimento na área tocará partes do seu corpo para liberar bloqueios de energia que também afetam nosso corpo físico.

A diferença é que no reiki não há pressão no toque. Trata-se de um toque leve, que transfere energia de uma pessoa para a outra.

E para que isso funcione da forma adequada, é exigido que a pessoa que está realizando o reiki em outra pessoa tenha qualificação na prática.

Afinal, não basta tocar o corpo do outro mentalizando coisas boas.

É preciso saber o que está fazendo: onde tocar, quais chakras atingir, qual padrão de movimento suas mãos devem realizar e identificar regiões que necessitam de cuidado.

Então, se você está pensando em testar o reiki ou aderir à prática, incentivamos que você pesquise bem sobre o local e profissional que fará isso. Procure pessoas que já passaram pelas mãos de tal profissional, para se certificar de que você está indo de encontro a uma experiência positiva. 

E lembre-se: não se sentiu confortável com algum toque ou situação? Não hesite em se afastar. Sua segurança deve estar em primeiro lugar.

Posso praticar reiki no meu próprio corpo? 

Algumas pessoas podem se interessar em realizar o reiki no seu próprio corpo. Mas é preciso ressaltar que, para isso, é preciso conhecimento.

O mais interessante é que realmente outra pessoa possa realizar a terapia alternativa em você.

Desta forma, você pode manter o corpo parado e focar sua mente na cura que está buscando.

Mas, se você realmente deseja optar por praticar reiki em si, não deixe de estudar e procurar cursos de formação na área. Assim você garante a eficácia desejada na terapia, além de novos conhecimentos que podem abrir seus horizontes.

Qual é a principal semelhança entre yoga e reiki?

Imagem ilustrativa para o texto "Qual é a diferença entre Yoga e Reiki?" para o blog da Arimo.

Podemos dizer que a principal semelhança entre yoga e reiki diz respeito a um de seus principais objetivos: a promoção do bem-estar.

Claro que cada uma é uma ferramenta diferente para alcançar uma qualidade de vida positiva. E falaremos dessas diferenças mais à frente. Mas, fato é que ambas as práticas visam justamente essa qualidade de vida.

Então, se yoga e reiki têm um principal ponto em comum, podemos dizer que é o potencial de promover o bem-estar na vida de seus praticantes.

Mas há também algumas outras semelhanças entre yoga e reiki. Um exemplo disso é a crença de que há uma energia vital em nosso corpo, e que ela necessita ser trabalhada para encontrarmos equilíbrio. Além do reiki, modalidades do yoga como o Kundalini e o Kriya também trabalham com esta noção.

Muitas pessoas podem confundir yoga e reiki como algum tipo de religião, já que trabalham espiritualidade e estado meditativo. Mas, a verdade é que as duas atividades não configuram nenhum tipo de religião. Qualquer pessoa, com qualquer crença, pode realizar ambas as práticas.

Além disso, tanto o yoga quanto o reiki fazem parte do grupo de práticas denominadas terapias alternativas. Inclusive, ambas estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) como forma de auxiliar em tratamentos médicos tradicionais.

Qual é a diferença entre yoga e reiki?

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Quando falamos sobre a diferença entre yoga e reiki, falamos no plural. Existe não só uma, mas várias diferenças entre as duas práticas. A começar por suas origens e tempos de existência.

1) Tempo de existência e origem

Enquanto o yoga é uma prática milenar, que data eras antes de Cristo, o reiki é mais recente, tendo origem no fim do século XIX. 

Esse desenvolvimento inicial do reiki se deu no Japão. Já o yoga tem sua origem geográfica questionada por alguns estudiosos, mas é frequentemente atribuída à Índia.

Hoje em dia, porém, ambas as atividades ultrapassaram as barreiras entre Oriente e Ocidente, e ganharam uma forte aderência fora de seus países e continentes de origem.

2) Yoga e Reiki: movimento e paralisação

Apesar de ambas as práticas trabalharem com a ideia de desaceleração do corpo e da mente, o yoga se relaciona mais com o movimento físico. 

Parte essencial dos aspectos que compõem o yoga traz o movimento corporal, seja através da execução de posturas, vocalização de mantras, e realização de pranayamas e mudras.

Já o reiki se relaciona mais com uma ideia quase que de imobilidade física por parte de quem está recebendo o tratamento.

Como já mencionado, até há a possibilidade de você realizar o reiki em si, mas é mais comum receber a terapia pelas mãos — literalmente — de outra pessoa. E, neste último caso, é necessário que você esteja com o corpo bem estático, e a movimentação venha por parte de quem está aplicando os toques.

Essa diferenciação também pode nos remeter a ideia de atividade e passividade. Sendo o yoga uma prática mais ativa, já que você é quem realiza as movimentações corporais, e o reiki, algo mais passivo.

Algumas formas de praticar o reiki

Imagem ilustrativa para o texto "Qual é a diferença entre Yoga e Reiki?" para o blog da Arimo.

Agora que você já tem alguma ideia sobre o que é o reiki, e como ele se difere do yoga, é possível que você se interesse em saber algumas formas de praticar reiki. Por isso, separamos aqui algumas possibilidades para você:

Reiki presencial

Esta é a forma mais tradicional de prática de reiki. É aquela em que você se deita sobre uma superfície e recebe o tratamento por parte de um profissional qualificado na área.

As sessões individuais de reiki também são as mais tradicionais. Através dela, você recebe um tratamento totalmente focado em você e nas suas particularidades. Mas existe também a possibilidade de sessões de reiki em grupo.

No caso do reiki em grupo, é interessante que os participantes estejam em harmonia, buscando um mesmo objetivo.

Reiki à distância

Nem toda pessoa que realiza reiki está apta para realizá-lo à distância, somente aquelas que têm ampla experiência e tempo de aplicação da atividade.

De acordo com essa leitura sugerida, inclusive, para que alguém consiga realizar a terapia à distância, ela precisa saber algumas particularidades de que receberá o tratamento. É necessário, por exemplo, conhecer o rosto da pessoa, algo que pode ser solucionado com o envio de uma foto. Nome e data de nascimento também entram para a lista.

Reiki yoga

Outra possibilidade dentro do reiki é uma novidade: o chamado reiki yoga, que combina os ensinamentos de ambas as atividades em uma só prática.

De acordo com essa leitura sugerida, o reiki yoga se assemelha a uma espécie de yoga restaurativo que conta com algumas adições do reiki. 

É uma prática que, assim como o yoga, se utiliza de posturas, mas, assim como o reiki, é mais parada e necessita de maior interferência de instrutores.

É possível aliar yoga e reiki na promoção do bem-estar?

Como yoga e reiki são duas práticas que visam o bem-estar, é completamente possível aliar suas atividades para promover o bem-estar.

Uma das formas de fazer isso, você já sabe: é através do reiki yoga. Mas é preciso ressaltar que o reiki yoga é algo bem recente. Para se ter noção, nem mesmo há uma formação de professores voltada especificamente para esse tipo de yoga. Por isso, pode ser difícil encontrar aulas dessa modalidade.

Então, uma opção interessante para muitas pessoas é ter o yoga e o reiki como atividades paralelas em suas vidas. 

Ao optar por realizar ambas as atividades paralelamente você pode buscar uma pessoa profissional que tenha formação em ambas as práticas. Assim, você consegue alinhar com ela seus objetivos e a forma como yoga e reiki serão trabalhadas paralelamente.

Mas, mesmo que você pratique essas atividades com profissionais diferentes, é válido conversar com ambos para fazer esse alinhamento. 

É super importante que quem está te guiando nesses caminhos saiba o que você busca com cada um deles.

O reiki pode se tornar uma experiência negativa?

Apesar do reiki ser uma prática que visa o bem-estar, é possível que a experiência proporcionada pela terapia se torne algo negativo.

Uma dessas possibilidades é quando não nos sentimos à vontade com o toque que recebemos.

E aqui é muito importante ressaltar o respeito aos sinais que nosso corpo nos oferece. A pessoa que está realizando o reiki em você pode ter a melhor das intenções.

Mas se, por algum motivo, não está se sentindo bem naquela situação, é importante respeitar isso.

Além disso, é preciso reconhecer que há a possibilidade de alguém se aproveitar do reiki para tocar inadequadamente quem está recebendo. É preciso atenção. 

Por isso incentivamos tanto que pesquise e se informe sobre a prática, antes de aderir à ela. Saiba quem irá realizar a terapia e o que pode ser considerado adequado dentro da atividade.

Outra possibilidade do reiki se transformar em uma experiência negativa é quando não se acredita propriamente nele e em seu potencial. Esse tipo de situação pode gerar frustração e sentimentos negativos tanto em quem recebe a terapia quanto em quem a realiza.


Lembrete: o texto acima é de caráter introdutório e não dispensa o estudo aprofundado sobre o yoga ou o reiki.

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Qual é o tamanho ideal do tapete de yoga para você?

Não sabe qual é o tamanho ideal de tapete de yoga para você? Te ajudamos com informações para que você faça a melhor escolha!


Engana-se quem acha que na escolha de um tapete de yoga tudo o que importa é o material dele.

Este é sim um aspecto importante quando você está pesquisando preços, por exemplo.

O material do tapete também pode refletir sua relação com o meio ambiente, sua personalidade, e até seu nível de conhecimento dentro da prática.

Mas a verdade é que o tamanho e a espessura do tapete também são super importantes quando estamos procurando o acessório que melhor nos servirá na prática. 

Talvez essa não seja uma novidade para quem já tem mais intimidade com o yoga. Mas é válido reforçar essa discussão. 

Afinal, muitas pessoas podem achar que existe um único tamanho e tipo ideal de tapete de yoga. Quando, na verdade, existem diferentes tamanhos e tipos ideais. Tudo depende de você e suas características pessoais: desde sua altura até possíveis questões de saúde física.

Por isso, a Arimo separou algumas informações para te ajudar a entender qual é o tamanho ideal de tapete de yoga para você. Consideramos aqui aspectos como altura, 

Confira os tópicos a seguir:

  • O tamanho ideal de tapete de yoga para quem tem por volta de 1,59m de altura
  • O tamanho ideal de tapete de yoga para quem tem por volta de 1,79m de altura
  • O tamanho ideal de tapete de yoga para quem tem até 1,82m de altura
  • Tenho mais de 1,82m de altura: e agora?
  • Quem deve investir em tapetes de yoga com 4mm de espessura 
  • Quem deve investir em tapetes de yoga com 5mm de espessura
  • Quem deve investir em tapetes de yoga com 6mm de espessura
  • Outras informações que devemos levar em conta na escolha do tapete

O tamanho ideal de tapete de yoga para quem tem por volta de 1,59m de altura

Como você verá ao longo dos tópicos a seguir, o tamanho ideal de tapete de yoga para cada altura é sempre alguns centímetros maior do que você mede.

Assim, todo o seu copo é acomodado pelo acessório.

Claro que você também pode adquirir um que seja um pouco menor do que isso.

Mas para uma prática mais confortável para seu corpo — principalmente em posturas deitadas — , é interessante que o tamanho do tapete esteja próximo da sua altura.

Um teste interessante, inclusive, é fazer o Savasana — ou postura do cadáver — sobre o tapete, para se certificar de que você fica confortável sobre ele.

No caso de quem tem por volta de 1,59m é interessante investir em um tapete de cerca de 1,65m.

Ou seja, este é um acessório ideal para pessoas com 1,59m, aquelas que medem menos que isso e aquelas que tem uma altura um pouco acima disso.

Aqui na Arimo, uma opção que funciona bem é o Arimo Start Tapete de Yoga PVC. Afinal, suas dimensões são de 1,66m x 60 cm.

Este tapete também conta com espessura de 5mm, o que confere conforto para as articulações, sem comprometer seu equilíbrio durante as atividades.

Além da questão da altura, a Arimo indica este tipo de tapete para quem realiza sua prática de yoga — ou outros exercícios com tapete — junto de crianças. Então, fica a dica para mães, pais, e tutores, no geral, que querem introduzir o yoga para crianças aos seus pequenos.

O tamanho ideal de tapete de yoga para quem tem por volta de 1,60m de altura

Se você tem cerca de 1,60m de altura, o tapete citado acima pode não ser a melhor escolha para você.

Ao invés dele, é interessante que você busque opções de tapete de cerca de 1,80m de comprimento.

Na loja da Arimo, há algumas opções que podem se encaixar bem para as pessoas que medem por volta de 1,79m (ou menos).

E todas essas opções contam com dimensão de 1,81m x 61cm.

É o caso, por exemplo, do Arimo Balance Tapete de Yoga TPE. Com uma espessura de 6mm, este tapete oferece conforto para as articulações e ainda é biodegradável.

Além disso, é também a opção mais leve desse grupo: ideal para quem carrega o tapete por distâncias mais longas.

O Arimo Eco Tapete de Yoga Cortiça TPE, por sua vez, é uma boa para quem busca uma opção ecologicamente amigável.

Este é o que mais se destaca entre o trio deste tópico.

Outras características dignas de destaque deste acessório são o fato de ser atóxico, bactericida e antifúngico.

Por fim, uma outra opção interessante para pessoas com cerca de 1,79m é o Arimo Pro Tapete de Yoga com Linhas PU + Borracha Natural.

O material de alta resistência permite um maior tempo de uso com este acessório.

Além disso, ele é também uma boa opção para quem precisa de maior aderência no tapete durante a prática.

O tamanho ideal de tapete de yoga para quem tem até 1,82m de altura

Para quem mede até 1,82m, é interessante buscar por modelos de tapetes que meçam um pouco mais que isso. Uma opção com 1,83m, por exemplo, já é o suficiente para pessoas dessa altura.

Aqui na Arimo, essa opção é o Arimo Balance Tapete de Yoga TPE Plus, que conta com 1,83m x 66cm.

O tal “plus” do nome desse modelo remete justamente ao seu comprimento acima da média dos tapetes de yoga. 

Vale lembrar que este acessório não serve apenas para o grupo de pessoas mais altas.

Se você tem uma altura abaixo de 1,82m, também pode fazer bom proveito desta opção.

Isto porque, um tapete mais comprido pode oferecer mais conforto para realizar asanas, no caso do yoga, e demais movimentos, em outras atividades físicas.

Além da questão da altura, o peso também pode definir o quão ideal é um tapete para alguém.

E um acessório mais largo, como é o caso deste, também funciona para pessoas plus size.

Tenho mais de 1,82m de altura: e agora?

Se as opções acima englobam pessoas de até 1,82m de altura, o que fazer quando se mede mais que isso? Não posso praticar yoga, então?

Não é bem assim.

A dificuldade para encontrar um tapete que acomode todo o seu corpo é, de fato, um pouco maior.

Mas não deixe que isso te impeça de praticar yoga ou demais atividades que precisem de um tapete para sua realização.

Algumas opções possíveis são:

  • Investir no tapete de maior comprimento que você achar
  • Utilizar um complemento ao tapete, como uma toalha. Mas lembre-se: é preciso ter um equilíbrio entre as espessuras desses acessórios, para não comprometer a prática e sua segurança.
  • Procurar lojas que aceitem encomendas. Neste caso, você pode tentar algo individual ou se juntar com companheiros de prática que também necessitem de algo sob medida.

Quem deve investir em tapetes de yoga com 4mm de espessura

Quanto menor a espessura do tapete de yoga, maior é a proximidade entre seus pés e o chão, certo?

Com isso, as pessoas que optam por tapetes de yoga com cerca de 4mm de espessura terão maior desafio na hora de exercícios que exigem equilíbrio.

Então, se você busca exercitar justamente isso, os tapetes mais finos são os ideais para você.

Além disso, pessoas que praticam yoga a mais tempo também podem se adaptar melhor a tapetes de yoga com cerca de 4mm.

Afinal, com mais tempo na atividade, é comum que praticantes tenham mais facilidade de executar as posturas, sendo o equilíbrio um menor desafio para essas pessoas.

Se este for o seu caso, vale conferir o Arimo Balance Slim Tapete de Yoga TPE 4 mm. O tapete é um dos maiores da marca, medindo 1,81 cm x 61cm.

Quem deve investir em tapetes de yoga com 5mm de espessura

Se você ainda não se sente completamente pronto para um tapete mais fino, vale investir em um que tenha uma espessura meio termo.

É o caso dos acessórios que contam com 5mm de espessura.

Com eles, quem encontra maior dificuldade no quesito equilíbrio pode se dar melhor. Além disso, com essa dimensão, ele também ajuda a proteger as articulações ao longo da prática de exercícios — incluindo o yoga.

Aqui na Arimo, existem duas linhas de tapete que apresentam esse tipo de espessura: os Start e os Pro

Vale lembrar que a linha Start é voltada especialmente para quem está começando no yoga. Já a linha Pro é válida para praticantes mais experientes e atividades que exigem bastante aderência do tapete.

Quem deve investir em tapetes de yoga com 6mm de espessura

Os tapetes mais grossos, como os de 6mm, são ideais para as pessoas que buscam um acessório que proteja seus joelhos e suas demais articulações.

Vale notar que a diferença de espessura entre os exemplos dados aqui é bem pequena, de apenas 1mm ou 2mm.

Mas essa pequena diferença é extremamente importante.

Um tapete mais grosso, por exemplo, pode ser uma ferramenta importante para tornar mais segura a prática de pessoas idosas — que geralmente têm articulações mais desgastadas. O mesmo vale para outros praticantes que também tenham alguma questão física nas articulações.

Isto acontece porque, por ter uma camada mais espessa entre o seu corpo e o chão, o tapete acaba amortecendo o impacto. 

Além da segurança, esse tipo de tapete também oferece maior conforto para quem o utiliza.

Enquanto, por outro lado, pode dificultar a execução de posturas que exigem mais equilíbrio do praticante. Mas isso pode ser compensado com a utilização de outros acessórios de prática.

O importante é priorizar aquilo que torna a sua prática mais difícil. E se no seu caso são as articulações, tapetes mais grossos podem ser a melhor opção.

Por ser mais grosso, esse tipo de tapete tende ainda a ter uma durabilidade maior.

Na Arimo, as linhas que contam com tapetes mais espessos são: a Balance e Balance Plus e a Eco.

Outras informações que devemos levar em conta na escolha do tapete

Além de considerar aspectos como altura, peso, questões de saúde física, e até experiência na prática, existem também outras informações que devemos considerar.

Trata-se de critérios que também podem facilitar nossa escolha quando estamos procurando por um tapete de yoga ideal para nós. 

1) Preço

Não tem como fugir.

O preço do tapete é um dos principais aspectos considerados na hora da escolha. E nem todo mundo pode investir um valor alto nesse acessório.

Então, se esse for o seu caso, pesquise bastante e compare preços.

Mas busque uma opção que melhor se adeque ao seu perfil e gosto, considerando as dicas acima e as seguintes.

2) Modalidade de yoga praticada

A modalidade de yoga também pode influenciar no tipo de tapete ideal para você.

Caso você pratique Hot Yoga, Ashtanga Vinyasa Yoga ou outro tipo intenso, no qual você acaba suando muito: dê preferência aos tapetes antiderrapantes.

Assim você torna a prática mais segura.

Caso esteja na dúvida de qual tapete combina melhor com a modalidade, peça orientação para quem te instrui ou demais instrutores de yoga.

3) É ecologicamente amigável?

Muitas pessoas podem optar pelo consumo ecologicamente consciente.

Nestes casos, é possível investir em tapetes de yoga que sejam justamente ecologicamente amigáveis, como é o caso dos tapetes de cortiça.

Assim como aqueles feitos de TPE e de PU + borracha natural.

4) Onde vou praticar?

Seu local de utilização do tapete de yoga também pode ser um definidor da melhor opção para você. Isto porque alguns modelos são mais aptos para determinadas superfícies.

Os tapetes mais finos, por exemplo, podem ser interessantes para superfícies mais irregulares, como chão de carpete e areia da praia. 

Já os tapetes mais grossos são mais fáceis de se utilizar em superfícies duras, já que conferem amortecimento.

Então, podem ser mais interessantes para o chão de casa ou do estúdio em que você pratica.

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Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular

Imagem ilustrativa para o texto "Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular". Publicado no blog da Arimo.

Não sabe quando usar calor e quando usar frio? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular e de lesões, no geral.


Você certamente já recebeu a recomendação de utilizar uma compressa de água para curar alguma dor ou lesão.

Talvez tenha escutado alguém citar bolsa de água quente como opção para aliviar cólicas menstruais ou gelo para tratar uma região lesionada após um treino, por exemplo.

Afinal, esse tipo de cuidado é extremamente comum dentro da cultura popular, e não à toa. Por muito tempo, essa foi uma alternativa para as pessoas mais antigas, que, muitas vezes, não tinham fácil acesso a tratamentos de saúde mais avançados.

Mas, mesmo atualmente, com mais opções para cuidar da saúde, essas opções mais tradicionais ainda têm seu valor. São práticas, rápidas, baratas, e continuam amplamente acessíveis.

Por isso, é importante saber utilizá-las da maneira adequada. E hoje, vamos trazer algumas informações sobre quando usar calor e quando usar frio, e as diferenças entre ambas na recuperação muscular e de demais lesões. 

Para facilitar a leitura, a Arimo separou o tema em alguns tópicos, onde detalharemos diferentes aspectos. Confira:

  • Quando usar o calor na recuperação de lesões?
  • Como fazer compressas de água quente?
  • Quando usar elementos frios para a recuperação de lesões?
  • Imersão em água gelada
  • Como fazer compressas de gelo?
  • Quando não usar o calor?
  • Quando não usar elementos frios?
  • Quando não usar nem as compressas quentes nem as compressas frias

Quando usar o calor na recuperação de lesões?

Imagem ilustrativa para o texto "Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular". Publicado no blog da Arimo.

Antes de simplesmente colocar uma bolsa de água quente sobre uma região lesionada, é preciso entender que esse tipo de tratamento tem especificidades.

Por exemplo, você sabia que o calor não é indicado em caso de qualquer tipo de dor ou lesão?

Para se ter noção, utilizar compressa de água quente em lesões logo após a ocorrência da dita lesão pode atrapalhar o processo de cura.

Indica-se, na verdade, que as compressas de água quente sejam realizadas quando você se machuca e não trata a lesão em cerca de 48 horas.

A partir desse momento, então, está liberado o uso de calor para cuidar da região lesionada.

É o que aponta artigo com especialista publicado no site do Dr. Drauzio Varella.

Diante dessa informação você já pode ter uma noção de quantas pessoas podem acabar se prejudicando, quando, na verdade, estão tentando se cuidar.

E essa é apenas uma das diversas particularidades quando falamos sobre utilização de calor na recuperação de lesões.

As compressas de água quente também podem ser utilizadas nos seguintes casos:

  • situações infecções, como furúnculos e terçol, por exemplo;
  • hematomas e inchaços, em caso de lesões não tratadas em 48 horas
  • dores crônicas
  • distensões musculares
  • congestão
  • dores de cabeça que afetam os seios da face
  • torcicolo
  • cólicas abdominais da tensão pré-menstrual (TPM)
  • dor de dente
  • espasmos musculares
  • dores musculares, incluindo aquelas geradas após um treino

Mas, tenha sempre em mente que: na dúvida, e, em caso de reações adversas, é imprescindível buscar ajuda médica. Isto porque profissionais da área são capazes de identificar se esse é, de fato, o tratamento ideal para o seu caso. Ou se é preciso incluir algum outro tipo de estratégia para curar a lesão.

Como fazer compressas de água quente?

Quando o assunto é compressa de água quente, é comum associarmos a ideia àquelas bolsas térmicas.

Em algumas regiões, inclusive, o item recebe até mesmo o nome de bolsa de água quente, tamanho é seu uso para tal.

E essa é realmente uma das maneiras que podemos utilizar para fazer uma compressa de água quente. Mas saiba que não é a única.

É possível também usar o calor na recuperação de lesões, fazendo compressas úmidas, por exemplo. Algo bem comum em tratamentos para a região dos olhos.

Mas como fazer essas compressas?

No caso da bolsa térmica, é importante ter cuidado para não aplicar a superfície diretamente na pele, quando está muito quente. Afinal, pode causar queimaduras.

Além disso, é preciso ter atenção para identificar se o tratamento está aliviando a dor ou causando algum outro incômodo.

Então, é aconselhável que, ao utilizar a bolsa térmica para tratamento com calor, você:

  • utilize uma toalha ou algum outro tecido para apoiar a bolsa na região da dor
  • tenha atenção para que o calor não queime sua pele
  • respeite seus limites, para que o tratamento não se torne um novo problema.

Para fazer uma compressa úmida de água quente, você pode seguir esses passos:

  1. Esquentar água – não precisa ferver nem ficar extremamente quente, visto que vai estar em contato direto com a pele. Água morna já basta.
  2. Molhar uma toalha, gaze ou outro tipo de tecido — a depender da região e necessidade — na água aquecida.
  3. Dobrar e aplicar sobre a região dolorida.
  4. Deixe agir por cerca de 15 minutos e depois retire 

Quando usar elementos frios para a recuperação de lesões?

Imagem ilustrativa para o texto "Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular". Publicado no blog da Arimo.

Assim como o calor pode ser muito útil para o tratamento de algumas condições físicas, há outras que se beneficiam de elementos frios.

E aqui falamos não apenas de compressas, mas também imersões e outros tratamentos crioterápicos.

Diferentemente do calor, o frio é indicado para situações imediatas. Acabou de lesionar uma região durante o treino?

O gelo pode ser a melhor opção para aquele momento e para as próximas 48 horas.

Sabe quando você se machuca e formam-se hematomas e inchaços? Isso ocorre por causa de vazamentos de líquidos como sangue e linfa.

E, quando você expõe essa região lesionada a uma temperatura baixa, há uma redução desses fluxos.

A temperatura alta, por sua vez, ocasiona exatamente o contrário: ela estimula o fluxo sanguíneo.

Por isso o calor costuma ser indicado para tratar lesões apenas após 48 horas desde o ocorrido.

E geralmente cabem aos tratamentos a frio a missão de diminuir o incômodo imediato e nesses primeiros dois dias.

Também por esses motivos, compressas de gelo são aconselhadas nessas primeiras 48 horas em casos como:

  • pancadas
  • quedas
  • torções
  • após vacina, caso a região que recebeu a injeção fique dolorida
  • lesões articulares
  • dores agudas
  • após atividades físicas

O interessante da compressa fria é conhecida por agir como uma forma de analgésico e anti-inflamatório. Então, mais um motivo para aplicar a baixa temperatura assim que se lesionar ou sentir alguma região muscular estressada.

Vale lembrar que, apesar disso, esse tipo de tratamento não necessariamente substitui medicações analgésicas e anti-inflamatórias.

Novamente: na dúvida, busque ajuda orientação médica para entender seu caso e cuidar dele adequadamente.

Imersão em água gelada

Um dos tratamentos a frio que tem se tornado cada vez mais popular é a imersão em água gelada.

A prática é bastante utilizada na recuperação de atletas profissionais — especialmente entre jogadores de futebol.

Isto porque segue a mesma lógica citada anteriormente: a de que a temperatura baixa ajuda a diminuir o fluxo sanguíneo.

E que, desta forma, freia dores, hematomas e inchaços.

Mas chama atenção que, apesar de sua crescente popularidade, a técnica ainda precisa provar seus efeitos na recuperação desses atletas.

É o que aponta publicação no Jornal da USP, que conta com a perspectiva de especialista do departamento de Educação Física da universidade.

Fato é que ainda há poucos estudos que atestem a eficácia desse tipo de tratamento.

E é necessário que haja um maior aprofundamento nesse tema para averiguar em que medida a imersão em água fria pode afetar positivamente na recuperação muscular.

Como fazer compressas de gelo?

As compressas de gelo, por sua vez, já contam com seus efeitos mais concretos. E existem diversas formas de aplicá-las.

Você pode, até mesmo, pegar aquele saco de legumes ou frutas congelados, envolver em uma toalha e posicioná-los sobre a região dolorida.

O mesmo vale para bolsas térmicas que podem ir ao congelador, para gelar.

E, caso nenhuma das opções acima seja acessível para você no momento da dor, há também uma solução ainda mais simples: a sacola plástica.

Basta você pegar uma dessas sacolas plásticas de compras, colocar gelo dentro dela, fechar, envolver em uma toalha e aplicar sobre a área lesionada.

Perceba que em todas essas aplicações ressaltamos a utilização de uma toalha ou um tecido para envolver a fonte de friagem.

Isso porque, assim como as compressas quentes, as geladas também podem ocasionar queimaduras na pele.

Vale lembrar também que em todos os casos é preciso respeitar o limite de tempo para a exposição da pele e da lesão à temperatura baixa.

É aconselhável que a compressa de gelo seja mantida por cerca de 15 minutos a 20 minutos. 

Quando não usar o calor?

É preciso lembrar também que há contraindicações quando falamos  tratamentos que utilizam o calor.

Por isso, compressas com água quente não são aconselhadas em alguns casos.

  • Durante a gravidez, na região da barriga. Isto porque pode aumentar a temperatura do útero e prejudicar  saúde 
  • Lesões recentes (menos de 48 horas) e agudas

Quando não usar elementos frios?

Os elementos que esfriam lesões também contam com alguns pontos de contraindicação, como no caso de pessoas com problemas de circulação.

Afinal, a temperatura baixa funciona de forma a desacelerar o fluxo sanguíneo, podendo piorar a situação.

Por este mesmo motivo, também não se aconselha o uso de compressas geladas antes da realização de exercícios físicos. 

Quando não usar nem as compressas quentes nem as compressas frias

Imagem ilustrativa para o texto "Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular". Publicado no blog da Arimo.

Apesar de ser um tratamento eficaz para muitas lesões, as compressas não são ideais para todo e qualquer caso.

Existem algumas situações em que você deve, inclusive, evitar a utilização de compressas, sejam elas quentes ou frias.

Feridas abertas

Quando a região lesionada apresenta algum tipo de feridas aberta, por exemplo, não é indicado que se faça uso de compressas.

Nem as quentes, nem as geladas.

Pessoas diabéticas: cuidado com os pés 

As pessoas diabéticas podem ter uma percepção de sensibilidade diferente nos pés.

Por isso não é aconselhável que façam compressas quentes ou frias nesta região.

Afinal, podem não sentir a ocorrência de queimaduras — que sim, também podem ocorrer em casos de tratamento a frio.


Este texto não substitui orientação médica qualificada.

As compressas e tratamentos por temperaturas são soluções rápidas e práticas, e, se você optar por elas, vale ter atenção para os efeitos. Caso não perceba melhora em 7 dias, é ainda mais importante buscar ajuda profissional.