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Diminuir a jornada? Tudo o que você precisa saber sobre a semana de 4 dias de trabalho

Já pensou em como seria uma semana de 4 dias de trabalho? Algumas empresas brasileiras já testam o sistema e te contamos um pouco sobre seu funcionamento.


Quem nunca desejou que a semana de trabalho fosse mais curta?

Basta um feriado para percebermos o quão bem nos faria ter um tempo livre a mais ao longo da semana de trabalho.

A ideia pode até parecer impossível, considerando o ritmo de vida que temos atualmente.

Mas a verdade é que é sim possível diminuir a carga horária ou administrá-la de uma forma diferente para se encaixar em uma semana de 4 dias de trabalho.

Tanto é possível que este novo regime de trabalho já começou a ser aderido em diferentes partes do mundo.

E no Brasil também há empresas que começam a testar a semana de 4 dias de trabalho.

O melhor é que nos períodos de teste mundo afora, já se constatam melhoras para os trabalhadores e até mesmo para as empresas.

Mas, afinal, quais seriam os pontos positivos de uma semana de 4 dias de trabalho?

Quais são os benefícios disso para as empresas? Como é possível implementar essa jornada de trabalho?

Você confere a resposta para esses e outros questionamentos nos tópicos a seguir.

  • Como funciona a semana de 4 dias de trabalho?
  • Como implementar uma semana de 4 dias de trabalho?
  • Ter uma semana de 4 dias de trabalho reduz o salário?
  • Redução da jornada de trabalho pode prejudicar a produtividade?
  • A semana de 4 dias de trabalho pode ajudar no bem-estar do trabalhador?
  • Como as empresas podem se beneficiar da semana de 4 dias de trabalho?
  • O que a lei diz sobre a semana de 4 dias de trabalho?
  • A semana de 4 dias de trabalho pode causar efeitos negativos nos trabalhadores?

Como funciona a semana de 4 dias de trabalho?

A semana de 4 dias de trabalho pode ser implementada de diferentes maneiras, sendo uma escolha da empresa o formato ideal para seu funcionamento.

Entre os testes já iniciados pelo mundo, há empresas que optam por adiantar ou prolongar o fim de semana.

Há até mesmo jornadas de trabalho que dividem a semana útil em dois períodos.

1) Fim de semana adiantado

Nesse caso, a semana útil vai de segunda a quinta-feira, e os trabalhadores têm o período de sexta a domingo para descansar.

2) Fim de semana prolongado

Já as empresas que preferem prolongar o fim de semana, determinam que a folga dos trabalhadores vai de sábado a segunda-feira.

Desta forma, os quatro dias de trabalho são de terça a sexta-feira.

3) Semana útil dividida por folga

No caso da semana útil dividida em dois períodos, as empresas optam por dar um dia de folga no meio da semana de trabalho.

Ou seja, o trabalhador pode até ter uma jornada mais tradicional, de segunda a sexta, mas com folgas em dias como quarta-feira.

Além da organização por dias de trabalho, há também as organizações feitas pensando em horas trabalhadas por dia.

Trabalhando 40 horas em 4 dias

Algumas empresas podem manter o regime de 40 horas por dia ao longo da semana de 4 dias de trabalho — prolongando a jornada diária.

Semana de 4 dias de trabalho com jornada reduzida

Outras empresas podem optar por reduzir a jornada de trabalho junto dos dias úteis da semana.

Mantendo as 8 horas tradicionais aqui no Brasil, por exemplo, algumas companhias podem propor uma semana de trabalho de 32 horas em 4 dias.

As opções são muitas e a empresa deve avaliar qual é a melhor opção para que seja mantida a produtividade e beneficie todos os trabalhadores participantes.

Como implementar uma semana de 4 dias de trabalho?

Além de determinar os modelos para uma semana de 4 dias de trabalho, as empresas também devem entender como implementar essa jornada de trabalho.

Afinal, não se trata de apenas trabalhar um dia a menos. Trata-se de trabalhar um dia a menos e manter o ritmo de produtividade.

Para isso, é preciso uma adaptação que começa pela mentalidade da empresa e dos funcionários.

Todos precisam entender que é necessário manter o mesmo ritmo em menos dias. E para que isso realmente aconteça na prática, é necessário também adaptar suas rotinas e reorganizar suas tarefas.

Cabe à empresa, inclusive, fornecer as ferramentas para que seus colaboradores consigam realmente se adaptar à nova jornada de trabalho. 

Treinamentos para gerenciar melhor o tempo são ótimos exemplos de como a empresa pode auxiliar nesse processo de transição.

Ter uma semana de 4 dias de trabalho reduz o salário?

A ideia central dessa semana de 4 dias de trabalho é que, mesmo com alguma redução na jornada de trabalho, a pessoa continue recebendo o mesmo.

Afinal, a lógica é que se mantenha o mesmo ritmo de produtividade. 

O que se aconselha é que, independente de qual seja a mudança, se registre no contrato profissional.

Desta forma, o trabalhador mantém seus direitos garantidos por lei.

E, caso o contratante decida voltar à jornada de trabalho anterior, os colaboradores devem receber um aumento equivalente ao aumento na jornada de trabalho.

Então, podemos afirmar que a semana de 4 dias de trabalho não é um sinônimo de redução de salário.

Essa diferente jornada de trabalho pode, na verdade, significar um aumento expressivo na qualidade de vida de quem tem o privilégio de aderí-la.

Redução da jornada de trabalho pode prejudicar a produtividade?

É claro que é preciso pensar formas de medir a produtividade de acordo com cada empresa, cada segmento da empresa e seus funcionários.

E o resultado disso é totalmente relativo.

Há empresas que podem funcionar super bem com a jornada de 4 dias de trabalho, enquanto outras podem se ver, de alguma forma, prejudicadas por isso.

Mas, o que os testes vêm mostrando até o momento é uma perspectiva positiva sobre a produtividade após a implementação da semana de 4 dias de trabalho.

Segundo a CNN, testes realizados com funcionários públicos da Islândia, inclusive, apontaram que a semana de 4 dias de trabalho não causou qualquer queda na produtividade.

No Reino Unido, os resultados desse tipo de testes também são positivos. Um projeto-piloto conduzido em 70 empresas constatou que 95% das participantes mantiveram os mesmos níveis de produtividade ou melhoraram.

E isso apenas na metade do programa.

Um dos motivos para a produtividade se manter ou aumentar pode ser o fato de que, em algumas empresas, há um período ocioso ao longo da semana ou dias de trabalho.

Ou seja, o profissional, mesmo em horário de trabalho, não produz.

Nesse caso, a semana de 4 dias de trabalho pode concentrar a produção, e permitir uma folga a mais para esse trabalhador.

Tudo isso, sem prejudicar a produtividade.

Além disso, há de se considerar também que com menos dias de trabalho, há mais espaço para o colaborador cuidar de si e se dedicar a outros aspectos da vida.

O que pode se traduzir em bem-estar no trabalho, e uma mente mais saudável até mesmo para produzir.

A semana de 4 dias de trabalho pode ajudar no bem-estar do trabalhador?

É preciso notar também que além de uma mente saudável para trabalhar, a semana de 4 dias de trabalho também pode ajudar no bem-estar de cada indivíduo.

Afinal, com um dia a mais de folga, é possível passar mais tempo com a família, se dedicar a um hobby, cuidar da saúde e até mesmo simplesmente desestressar.

E alguns dos testes conduzidos mundo afora constataram justamente um aumento na sensação de bem-estar e diminuição de estresse entre os participantes.

Algo extremamente importante, considerando o crescimento no número de pessoas que identificam sinais de esgotamento profissional — o famoso burnout — em suas vidas.

Um outro benefício interessante diz respeito ao bem-estar das mulheres, especificamente.

Isto porque um estudo conduzido no Reino Unido deu conta de comprovar que homens se dedicam a mais tarefas domésticas, quando têm uma jornada de trabalho reduzida.

E são justamente essas tarefas que costumam sobrecarregar as mulheres.

Portanto, a semana de 4 dias úteis pode ajudar até mesmo na igualdade de gênero, em algum nível.

Com essas constatações de testes e projetos-pilotos, é possível afirmar que a semana de 4 dias de trabalho pode melhorar expressivamente o bem-estar do trabalhador.

Como as empresas podem se beneficiar da semana de 4 dias de trabalho?

Até aqui, podemos concordar que a semana de 4 dias de trabalho é de interesse, principalmente, do trabalhador.

Afinal, boa parte dos benefícios podem ser experimentados por essas pessoas.

Mas e quanto aos contratantes? Como as empresas podem se beneficiar de uma jornada de trabalho pouco convencional como essa?

1) Produtividade se mantém

Primeiramente, vale relembrar os dados sobre produtividade mencionados anteriormente.

Com níveis de produtividade iguais ou maiores, as semanas de 4 dias de trabalho já se mostram como uma opção interessante para as empresas.

2) Menos gastos

Vale lembrar também a questão dos custos.

Apesar de não envolver corte de salários dos funcionários, pode haver redução de gastos.

Os benefícios diários, como refeição e transporte, por exemplo, são menores, já que trata-se de um dia a menos de trabalho.

E o mesmo pode valer para gastos como energia do local — algo que pode beneficiar, inclusive, o meio ambiente.

3) Menos licenças médicas

Alguns testes envolvendo a semana de 4 dias de trabalho já mostram até mesmo que há menor incidência de licenças médicas com essa jornada reduzida.

Algo que também afeta negativamente as finanças das empresas.

O que a lei diz sobre a semana de 4 dias de trabalho?

A Constituição brasileira determina que a jornada de trabalho deve ser de até 44 horas semanais e oito horas diárias.

Portanto, não há impedimentos para a semana de 4 dias de trabalho.

Pelo contrário.

Mas precisamos olhar também para a realidade propriamente dita do mercado de trabalho no Brasil, onde há cargas horárias superiores a isso.

E é neste caso que encontramos o primeiro problema sobre a semana de 4 dias de trabalho: nem todos podem ser contemplados por ela.

Não apenas porque há empregos em que a jornada de trabalho supera a determinação por lei. Mas também porque há setores e funções que dificilmente se encaixam em uma rotina de trabalho com diárias reduzidas.

A semana de 4 dias de trabalho pode causar efeitos negativos nos trabalhadores?

Até o momento podemos dizer que a semana de 4 dias de trabalho é majoritariamente positiva.

Seja para os trabalhadores ou para as empresas, há benefícios expressivos — pelo menos para aquelas rotinas que podem obedecer a essa jornada reduzida.

Mas é preciso reconhecer também que há alguns efeitos negativos quando estamos falando sobre a semana de 4 dias úteis.

E um deles é a pressão psicológica para produzir em 4 dias o que você geralmente produz em 5.

Apesar de testes provarem que é completamente possível, algumas pessoas podem se sentir pressionadas, e ter seu desempenho profissional comprometido.

E não só isso. Essas pessoas também podem ver seus níveis de estresse crescerem diante dessa pressão adicional.

Por isso é tão importante um processo de adaptação dentro das empresas que optarem por uma jornada de 4 dias úteis.

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Qual é a diferença entre Yoga e Reiki?

Imagem ilustrativa para o texto "Qual é a diferença entre Yoga e Reiki?" para o blog da Arimo.

Na dúvida sobre qual é a diferença entre yoga e reiki? A Arimo traz um guia introdutório com pontos importantes para distinguir essas duas práticas


O fato de yoga e reiki serem tipos de terapias podem confundir algumas pessoas sobre quais são seus objetivos e formas de ação. 

Afinal, qual é a diferença entre Yoga e Reiki? Quais são as filosofias de cada prática e como elas podem ajudar na promoção do bem-estar de alguém? É possível combinar esses dois exercícios?

As perguntas podem ser muitas, mas a Arimo oferece a resposta para alguns desses questionamentos. O texto a seguir traz um compilado de informações úteis para que você entenda como yoga e reiki se relacionam, se diferenciam, e podem te ajudar a alcançar uma qualidade de vida positiva.

  • O que é o yoga?
  • O que é o reiki?
  • Posso praticar reiki no meu próprio corpo?
  • Qual é a principal semelhança entre yoga e reiki?
  • Qual é a diferença entre yoga e reiki?
  • Algumas formas de praticar o reiki
  • É possível aliar yoga e reiki na promoção do bem-estar?
  • O reiki pode se tornar uma experiência negativa?

O que é o yoga?

De uma forma bem resumida, podemos dizer que yoga é uma filosofia de vida que busca promover o equilíbrio entre corpo, mente e espírito.

Algo alcançado com uma mentalidade focada principalmente no momento presente e na benevolência em relação a si mesmo, aos outros e ao universo, como um todo.

A filosofia pode ser resumida em cinco principais fatores:

  • Não-violência: não causar sofrimento a nenhum ser
  • Verdade benevolente: falar a verdade com cuidado, sem machucar quem está escutando
  • Não roubar 
  • Pureza: não viver se baseando em prazeres físicos
  • Não acumular posses: se afastar do acúmulo e do apego à itens materiais e desnecessários à nossa vida.

Além dos aspectos teóricos, que devem basear a vida yogui, há ainda os exercícios físicos que essa filosofia propõe. É aí que entram todas aquelas posturas que se tornaram tão representativas da atividade, os chamados asanas.

E não só as poses fazem parte disso. Também entram nesse conjunto de movimentos físicos do yoga:

  • pranayamas: exercícios de respiração
  • mudras: gestos majoritariamente realizados com as mãos e os dedos
  • mantras: vocalização de palavras e sons considerados sagrados

Há no yoga ainda práticas que envolvem mais a mente do que o corpo, que é o caso da meditação.

Todos esses aspectos citados acima se unem a outras particularidades para formar uma filosofia. E quando essa filosofia é aplicada nas nossas vivências, podemos alcançar bem-estar físico, mental, emocional e espiritual.

Com todos esses benefícios, algumas pessoas podem achar que o yoga é a resposta para todos os males. E para alguns isso até pode ser verdade. Mas não podemos descartar a importância de cuidados tradicionais com nossa saúde.

É preciso ressaltar que, em caso de sofrimento mental e físico, a atividade pode auxiliar a melhorar a qualidade de vida. Mas a ajuda profissional e tradicional também é essencial.

O que é o reiki?

Imagem ilustrativa para o texto "Qual é a diferença entre Yoga e Reiki?" para o blog da Arimo.

O reiki também é uma prática que visa o bem-estar do corpo, da mente e do espírito.

Mas a prática propõe uma forma de trabalhar isso de uma forma um pouco diferente. Até porque obedece uma filosofia também distinta.

No reiki, acredita-se que dentro de nós existe uma energia vital que é responsável pelo nosso bem-estar. E para trabalhar essa energia, é necessário tocar pontos específicos do corpo.

Diferentemente do yoga, em que você se move para trabalhar energia, corpo e mente, no reiki, geralmente quem faz a movimentação é outra pessoa — através do toque.

Para que você consiga imaginar e visualizar melhor, podemos comparar o reiki com a massagem.

Você se deita sobre uma superfície e uma pessoa com conhecimento na área tocará partes do seu corpo para liberar bloqueios de energia que também afetam nosso corpo físico.

A diferença é que no reiki não há pressão no toque. Trata-se de um toque leve, que transfere energia de uma pessoa para a outra.

E para que isso funcione da forma adequada, é exigido que a pessoa que está realizando o reiki em outra pessoa tenha qualificação na prática.

Afinal, não basta tocar o corpo do outro mentalizando coisas boas.

É preciso saber o que está fazendo: onde tocar, quais chakras atingir, qual padrão de movimento suas mãos devem realizar e identificar regiões que necessitam de cuidado.

Então, se você está pensando em testar o reiki ou aderir à prática, incentivamos que você pesquise bem sobre o local e profissional que fará isso. Procure pessoas que já passaram pelas mãos de tal profissional, para se certificar de que você está indo de encontro a uma experiência positiva. 

E lembre-se: não se sentiu confortável com algum toque ou situação? Não hesite em se afastar. Sua segurança deve estar em primeiro lugar.

Posso praticar reiki no meu próprio corpo? 

Algumas pessoas podem se interessar em realizar o reiki no seu próprio corpo. Mas é preciso ressaltar que, para isso, é preciso conhecimento.

O mais interessante é que realmente outra pessoa possa realizar a terapia alternativa em você.

Desta forma, você pode manter o corpo parado e focar sua mente na cura que está buscando.

Mas, se você realmente deseja optar por praticar reiki em si, não deixe de estudar e procurar cursos de formação na área. Assim você garante a eficácia desejada na terapia, além de novos conhecimentos que podem abrir seus horizontes.

Qual é a principal semelhança entre yoga e reiki?

Imagem ilustrativa para o texto "Qual é a diferença entre Yoga e Reiki?" para o blog da Arimo.

Podemos dizer que a principal semelhança entre yoga e reiki diz respeito a um de seus principais objetivos: a promoção do bem-estar.

Claro que cada uma é uma ferramenta diferente para alcançar uma qualidade de vida positiva. E falaremos dessas diferenças mais à frente. Mas, fato é que ambas as práticas visam justamente essa qualidade de vida.

Então, se yoga e reiki têm um principal ponto em comum, podemos dizer que é o potencial de promover o bem-estar na vida de seus praticantes.

Mas há também algumas outras semelhanças entre yoga e reiki. Um exemplo disso é a crença de que há uma energia vital em nosso corpo, e que ela necessita ser trabalhada para encontrarmos equilíbrio. Além do reiki, modalidades do yoga como o Kundalini e o Kriya também trabalham com esta noção.

Muitas pessoas podem confundir yoga e reiki como algum tipo de religião, já que trabalham espiritualidade e estado meditativo. Mas, a verdade é que as duas atividades não configuram nenhum tipo de religião. Qualquer pessoa, com qualquer crença, pode realizar ambas as práticas.

Além disso, tanto o yoga quanto o reiki fazem parte do grupo de práticas denominadas terapias alternativas. Inclusive, ambas estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) como forma de auxiliar em tratamentos médicos tradicionais.

Qual é a diferença entre yoga e reiki?

Imagem ilustrativa para o texto "Qual é a diferença entre Yoga e Reiki?" para o blog da Arimo.

Quando falamos sobre a diferença entre yoga e reiki, falamos no plural. Existe não só uma, mas várias diferenças entre as duas práticas. A começar por suas origens e tempos de existência.

1) Tempo de existência e origem

Enquanto o yoga é uma prática milenar, que data eras antes de Cristo, o reiki é mais recente, tendo origem no fim do século XIX. 

Esse desenvolvimento inicial do reiki se deu no Japão. Já o yoga tem sua origem geográfica questionada por alguns estudiosos, mas é frequentemente atribuída à Índia.

Hoje em dia, porém, ambas as atividades ultrapassaram as barreiras entre Oriente e Ocidente, e ganharam uma forte aderência fora de seus países e continentes de origem.

2) Yoga e Reiki: movimento e paralisação

Apesar de ambas as práticas trabalharem com a ideia de desaceleração do corpo e da mente, o yoga se relaciona mais com o movimento físico. 

Parte essencial dos aspectos que compõem o yoga traz o movimento corporal, seja através da execução de posturas, vocalização de mantras, e realização de pranayamas e mudras.

Já o reiki se relaciona mais com uma ideia quase que de imobilidade física por parte de quem está recebendo o tratamento.

Como já mencionado, até há a possibilidade de você realizar o reiki em si, mas é mais comum receber a terapia pelas mãos — literalmente — de outra pessoa. E, neste último caso, é necessário que você esteja com o corpo bem estático, e a movimentação venha por parte de quem está aplicando os toques.

Essa diferenciação também pode nos remeter a ideia de atividade e passividade. Sendo o yoga uma prática mais ativa, já que você é quem realiza as movimentações corporais, e o reiki, algo mais passivo.

Algumas formas de praticar o reiki

Imagem ilustrativa para o texto "Qual é a diferença entre Yoga e Reiki?" para o blog da Arimo.

Agora que você já tem alguma ideia sobre o que é o reiki, e como ele se difere do yoga, é possível que você se interesse em saber algumas formas de praticar reiki. Por isso, separamos aqui algumas possibilidades para você:

Reiki presencial

Esta é a forma mais tradicional de prática de reiki. É aquela em que você se deita sobre uma superfície e recebe o tratamento por parte de um profissional qualificado na área.

As sessões individuais de reiki também são as mais tradicionais. Através dela, você recebe um tratamento totalmente focado em você e nas suas particularidades. Mas existe também a possibilidade de sessões de reiki em grupo.

No caso do reiki em grupo, é interessante que os participantes estejam em harmonia, buscando um mesmo objetivo.

Reiki à distância

Nem toda pessoa que realiza reiki está apta para realizá-lo à distância, somente aquelas que têm ampla experiência e tempo de aplicação da atividade.

De acordo com essa leitura sugerida, inclusive, para que alguém consiga realizar a terapia à distância, ela precisa saber algumas particularidades de que receberá o tratamento. É necessário, por exemplo, conhecer o rosto da pessoa, algo que pode ser solucionado com o envio de uma foto. Nome e data de nascimento também entram para a lista.

Reiki yoga

Outra possibilidade dentro do reiki é uma novidade: o chamado reiki yoga, que combina os ensinamentos de ambas as atividades em uma só prática.

De acordo com essa leitura sugerida, o reiki yoga se assemelha a uma espécie de yoga restaurativo que conta com algumas adições do reiki. 

É uma prática que, assim como o yoga, se utiliza de posturas, mas, assim como o reiki, é mais parada e necessita de maior interferência de instrutores.

É possível aliar yoga e reiki na promoção do bem-estar?

Como yoga e reiki são duas práticas que visam o bem-estar, é completamente possível aliar suas atividades para promover o bem-estar.

Uma das formas de fazer isso, você já sabe: é através do reiki yoga. Mas é preciso ressaltar que o reiki yoga é algo bem recente. Para se ter noção, nem mesmo há uma formação de professores voltada especificamente para esse tipo de yoga. Por isso, pode ser difícil encontrar aulas dessa modalidade.

Então, uma opção interessante para muitas pessoas é ter o yoga e o reiki como atividades paralelas em suas vidas. 

Ao optar por realizar ambas as atividades paralelamente você pode buscar uma pessoa profissional que tenha formação em ambas as práticas. Assim, você consegue alinhar com ela seus objetivos e a forma como yoga e reiki serão trabalhadas paralelamente.

Mas, mesmo que você pratique essas atividades com profissionais diferentes, é válido conversar com ambos para fazer esse alinhamento. 

É super importante que quem está te guiando nesses caminhos saiba o que você busca com cada um deles.

O reiki pode se tornar uma experiência negativa?

Apesar do reiki ser uma prática que visa o bem-estar, é possível que a experiência proporcionada pela terapia se torne algo negativo.

Uma dessas possibilidades é quando não nos sentimos à vontade com o toque que recebemos.

E aqui é muito importante ressaltar o respeito aos sinais que nosso corpo nos oferece. A pessoa que está realizando o reiki em você pode ter a melhor das intenções.

Mas se, por algum motivo, não está se sentindo bem naquela situação, é importante respeitar isso.

Além disso, é preciso reconhecer que há a possibilidade de alguém se aproveitar do reiki para tocar inadequadamente quem está recebendo. É preciso atenção. 

Por isso incentivamos tanto que pesquise e se informe sobre a prática, antes de aderir à ela. Saiba quem irá realizar a terapia e o que pode ser considerado adequado dentro da atividade.

Outra possibilidade do reiki se transformar em uma experiência negativa é quando não se acredita propriamente nele e em seu potencial. Esse tipo de situação pode gerar frustração e sentimentos negativos tanto em quem recebe a terapia quanto em quem a realiza.


Lembrete: o texto acima é de caráter introdutório e não dispensa o estudo aprofundado sobre o yoga ou o reiki.

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Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular

Imagem ilustrativa para o texto "Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular". Publicado no blog da Arimo.

Não sabe quando usar calor e quando usar frio? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular e de lesões, no geral.


Você certamente já recebeu a recomendação de utilizar uma compressa de água para curar alguma dor ou lesão.

Talvez tenha escutado alguém citar bolsa de água quente como opção para aliviar cólicas menstruais ou gelo para tratar uma região lesionada após um treino, por exemplo.

Afinal, esse tipo de cuidado é extremamente comum dentro da cultura popular, e não à toa. Por muito tempo, essa foi uma alternativa para as pessoas mais antigas, que, muitas vezes, não tinham fácil acesso a tratamentos de saúde mais avançados.

Mas, mesmo atualmente, com mais opções para cuidar da saúde, essas opções mais tradicionais ainda têm seu valor. São práticas, rápidas, baratas, e continuam amplamente acessíveis.

Por isso, é importante saber utilizá-las da maneira adequada. E hoje, vamos trazer algumas informações sobre quando usar calor e quando usar frio, e as diferenças entre ambas na recuperação muscular e de demais lesões. 

Para facilitar a leitura, a Arimo separou o tema em alguns tópicos, onde detalharemos diferentes aspectos. Confira:

  • Quando usar o calor na recuperação de lesões?
  • Como fazer compressas de água quente?
  • Quando usar elementos frios para a recuperação de lesões?
  • Imersão em água gelada
  • Como fazer compressas de gelo?
  • Quando não usar o calor?
  • Quando não usar elementos frios?
  • Quando não usar nem as compressas quentes nem as compressas frias

Quando usar o calor na recuperação de lesões?

Imagem ilustrativa para o texto "Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular". Publicado no blog da Arimo.

Antes de simplesmente colocar uma bolsa de água quente sobre uma região lesionada, é preciso entender que esse tipo de tratamento tem especificidades.

Por exemplo, você sabia que o calor não é indicado em caso de qualquer tipo de dor ou lesão?

Para se ter noção, utilizar compressa de água quente em lesões logo após a ocorrência da dita lesão pode atrapalhar o processo de cura.

Indica-se, na verdade, que as compressas de água quente sejam realizadas quando você se machuca e não trata a lesão em cerca de 48 horas.

A partir desse momento, então, está liberado o uso de calor para cuidar da região lesionada.

É o que aponta artigo com especialista publicado no site do Dr. Drauzio Varella.

Diante dessa informação você já pode ter uma noção de quantas pessoas podem acabar se prejudicando, quando, na verdade, estão tentando se cuidar.

E essa é apenas uma das diversas particularidades quando falamos sobre utilização de calor na recuperação de lesões.

As compressas de água quente também podem ser utilizadas nos seguintes casos:

  • situações infecções, como furúnculos e terçol, por exemplo;
  • hematomas e inchaços, em caso de lesões não tratadas em 48 horas
  • dores crônicas
  • distensões musculares
  • congestão
  • dores de cabeça que afetam os seios da face
  • torcicolo
  • cólicas abdominais da tensão pré-menstrual (TPM)
  • dor de dente
  • espasmos musculares
  • dores musculares, incluindo aquelas geradas após um treino

Mas, tenha sempre em mente que: na dúvida, e, em caso de reações adversas, é imprescindível buscar ajuda médica. Isto porque profissionais da área são capazes de identificar se esse é, de fato, o tratamento ideal para o seu caso. Ou se é preciso incluir algum outro tipo de estratégia para curar a lesão.

Como fazer compressas de água quente?

Quando o assunto é compressa de água quente, é comum associarmos a ideia àquelas bolsas térmicas.

Em algumas regiões, inclusive, o item recebe até mesmo o nome de bolsa de água quente, tamanho é seu uso para tal.

E essa é realmente uma das maneiras que podemos utilizar para fazer uma compressa de água quente. Mas saiba que não é a única.

É possível também usar o calor na recuperação de lesões, fazendo compressas úmidas, por exemplo. Algo bem comum em tratamentos para a região dos olhos.

Mas como fazer essas compressas?

No caso da bolsa térmica, é importante ter cuidado para não aplicar a superfície diretamente na pele, quando está muito quente. Afinal, pode causar queimaduras.

Além disso, é preciso ter atenção para identificar se o tratamento está aliviando a dor ou causando algum outro incômodo.

Então, é aconselhável que, ao utilizar a bolsa térmica para tratamento com calor, você:

  • utilize uma toalha ou algum outro tecido para apoiar a bolsa na região da dor
  • tenha atenção para que o calor não queime sua pele
  • respeite seus limites, para que o tratamento não se torne um novo problema.

Para fazer uma compressa úmida de água quente, você pode seguir esses passos:

  1. Esquentar água – não precisa ferver nem ficar extremamente quente, visto que vai estar em contato direto com a pele. Água morna já basta.
  2. Molhar uma toalha, gaze ou outro tipo de tecido — a depender da região e necessidade — na água aquecida.
  3. Dobrar e aplicar sobre a região dolorida.
  4. Deixe agir por cerca de 15 minutos e depois retire 

Quando usar elementos frios para a recuperação de lesões?

Imagem ilustrativa para o texto "Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular". Publicado no blog da Arimo.

Assim como o calor pode ser muito útil para o tratamento de algumas condições físicas, há outras que se beneficiam de elementos frios.

E aqui falamos não apenas de compressas, mas também imersões e outros tratamentos crioterápicos.

Diferentemente do calor, o frio é indicado para situações imediatas. Acabou de lesionar uma região durante o treino?

O gelo pode ser a melhor opção para aquele momento e para as próximas 48 horas.

Sabe quando você se machuca e formam-se hematomas e inchaços? Isso ocorre por causa de vazamentos de líquidos como sangue e linfa.

E, quando você expõe essa região lesionada a uma temperatura baixa, há uma redução desses fluxos.

A temperatura alta, por sua vez, ocasiona exatamente o contrário: ela estimula o fluxo sanguíneo.

Por isso o calor costuma ser indicado para tratar lesões apenas após 48 horas desde o ocorrido.

E geralmente cabem aos tratamentos a frio a missão de diminuir o incômodo imediato e nesses primeiros dois dias.

Também por esses motivos, compressas de gelo são aconselhadas nessas primeiras 48 horas em casos como:

  • pancadas
  • quedas
  • torções
  • após vacina, caso a região que recebeu a injeção fique dolorida
  • lesões articulares
  • dores agudas
  • após atividades físicas

O interessante da compressa fria é conhecida por agir como uma forma de analgésico e anti-inflamatório. Então, mais um motivo para aplicar a baixa temperatura assim que se lesionar ou sentir alguma região muscular estressada.

Vale lembrar que, apesar disso, esse tipo de tratamento não necessariamente substitui medicações analgésicas e anti-inflamatórias.

Novamente: na dúvida, busque ajuda orientação médica para entender seu caso e cuidar dele adequadamente.

Imersão em água gelada

Um dos tratamentos a frio que tem se tornado cada vez mais popular é a imersão em água gelada.

A prática é bastante utilizada na recuperação de atletas profissionais — especialmente entre jogadores de futebol.

Isto porque segue a mesma lógica citada anteriormente: a de que a temperatura baixa ajuda a diminuir o fluxo sanguíneo.

E que, desta forma, freia dores, hematomas e inchaços.

Mas chama atenção que, apesar de sua crescente popularidade, a técnica ainda precisa provar seus efeitos na recuperação desses atletas.

É o que aponta publicação no Jornal da USP, que conta com a perspectiva de especialista do departamento de Educação Física da universidade.

Fato é que ainda há poucos estudos que atestem a eficácia desse tipo de tratamento.

E é necessário que haja um maior aprofundamento nesse tema para averiguar em que medida a imersão em água fria pode afetar positivamente na recuperação muscular.

Como fazer compressas de gelo?

As compressas de gelo, por sua vez, já contam com seus efeitos mais concretos. E existem diversas formas de aplicá-las.

Você pode, até mesmo, pegar aquele saco de legumes ou frutas congelados, envolver em uma toalha e posicioná-los sobre a região dolorida.

O mesmo vale para bolsas térmicas que podem ir ao congelador, para gelar.

E, caso nenhuma das opções acima seja acessível para você no momento da dor, há também uma solução ainda mais simples: a sacola plástica.

Basta você pegar uma dessas sacolas plásticas de compras, colocar gelo dentro dela, fechar, envolver em uma toalha e aplicar sobre a área lesionada.

Perceba que em todas essas aplicações ressaltamos a utilização de uma toalha ou um tecido para envolver a fonte de friagem.

Isso porque, assim como as compressas quentes, as geladas também podem ocasionar queimaduras na pele.

Vale lembrar também que em todos os casos é preciso respeitar o limite de tempo para a exposição da pele e da lesão à temperatura baixa.

É aconselhável que a compressa de gelo seja mantida por cerca de 15 minutos a 20 minutos. 

Quando não usar o calor?

É preciso lembrar também que há contraindicações quando falamos  tratamentos que utilizam o calor.

Por isso, compressas com água quente não são aconselhadas em alguns casos.

  • Durante a gravidez, na região da barriga. Isto porque pode aumentar a temperatura do útero e prejudicar  saúde 
  • Lesões recentes (menos de 48 horas) e agudas

Quando não usar elementos frios?

Os elementos que esfriam lesões também contam com alguns pontos de contraindicação, como no caso de pessoas com problemas de circulação.

Afinal, a temperatura baixa funciona de forma a desacelerar o fluxo sanguíneo, podendo piorar a situação.

Por este mesmo motivo, também não se aconselha o uso de compressas geladas antes da realização de exercícios físicos. 

Quando não usar nem as compressas quentes nem as compressas frias

Imagem ilustrativa para o texto "Compressa quente ou fria? Saiba as diferenças entre ambas na recuperação muscular". Publicado no blog da Arimo.

Apesar de ser um tratamento eficaz para muitas lesões, as compressas não são ideais para todo e qualquer caso.

Existem algumas situações em que você deve, inclusive, evitar a utilização de compressas, sejam elas quentes ou frias.

Feridas abertas

Quando a região lesionada apresenta algum tipo de feridas aberta, por exemplo, não é indicado que se faça uso de compressas.

Nem as quentes, nem as geladas.

Pessoas diabéticas: cuidado com os pés 

As pessoas diabéticas podem ter uma percepção de sensibilidade diferente nos pés.

Por isso não é aconselhável que façam compressas quentes ou frias nesta região.

Afinal, podem não sentir a ocorrência de queimaduras — que sim, também podem ocorrer em casos de tratamento a frio.


Este texto não substitui orientação médica qualificada.

As compressas e tratamentos por temperaturas são soluções rápidas e práticas, e, se você optar por elas, vale ter atenção para os efeitos. Caso não perceba melhora em 7 dias, é ainda mais importante buscar ajuda profissional.

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Como aplicar a Lei da Atração em sua vida diária?

Saiba como aplicar a Lei da Atração em sua vida diária. A Arimo separou dicas para facilitar a prática no seu dia a dia e até mesmo durante o expediente de trabalho.


Você certamente já ouviu falar na Lei da Atração.

Resumidamente, se trata da ideia de que você consegue conquistar aquilo que deseja a partir do momento em que você foca seu pensamento neste objetivo.

Basicamente, a lei diz que você atrai o que você transmite. Seja para o mundo, para as pessoas ao seu redor, e, principalmente, para si.

O conceito se popularizou especialmente através do livro O Segredo, de Rhonda Byrne, e, posteriormente, pelo filme de mesmo nome.

E, desde então, vem ganhando adeptos de todo o tipo e em todo o mundo.

E não é à toa. Afinal a ideia de conseguir algo através da força desse desejo é tentadora, certo? Mas como essa tal lei funciona? Ela pode se transformar em algo negativo? Como aplicar a Lei da Atração em sua vida diária?

Você encontra a resposta para essas e outras perguntas por aqui! Para facilitar sua leitura, separamos o texto em alguns pontos-chave para você.

  • O que é a Lei da Atração?
  • Para ter, basta querer?
  • Como aplicar a Lei da Atração em sua vida diária: reafirme seus desejos
  • Como aplicar a Lei da atração na rotina de trabalho
  • A lei da atração pode se tornar algo negativo?
  • Conteúdos que podem te informar mais sobre a Lei da Atração

O que é a Lei da Atração?

Como resumimos logo no início do texto, a Lei da Atração é a ideia de que, se você foca seu pensamento em um desejo, você consegue realizá-lo.

Então, se trata de uma maneira de alcançar seus objetivos através de:

  • foco
  • pensamentos positivos
  • determinação
  • ação para alcançar seus desejos.

Se você quer muito uma promoção no trabalho, por exemplo, você pode iniciar determinando o objetivo exato.

Você quer apenas um aumento de salário ou uma evolução de cargo?

Uma vez que você define isso, é preciso determinação, pensamentos positivos e ação para conquistar este objetivo.

Obviamente, que entregar um trabalho de qualidade ainda é necessário, mas, segundo a Lei da Atração, você também pode facilitar esse processo com seus pensamentos.

Através daquilo que você transmite/manifesta.

É preciso, então, estar sempre pensando que conseguirá sua promoção no trabalho, e visualizá-la mentalmente com frequência.

Afinal, a lei determina que quando você está sempre em contato com alguma ideia, você acaba atraindo a realização dela em sua vida.

Para ter, basta querer?

Mas se engana quem acredita que se trata apenas de uma questão de desejo. 

Para ter, basta querer?

Considerando o tópico anterior, podemos responder de forma bem simples que não, para ter, não basta querer.

Não basta apenas determinar resoluções de ano novo, por exemplo, e desejar que elas se tornem realidade de um dia para o outro.

Isto porque a Lei da Atração propõe um querer ativo. 

Ou seja, você precisa fazer o possível para alcançar seu objetivo.

Tanto trabalhando em pequenas metas para que ele se realize quanto praticando o que a Lei da Atração propõe: pensamentos positivos, foco e determinação.

Reconheça sua realidade

Além disso, algo que poucas pessoas abordam quando promovem a Lei da Atração são determinadas limitações que cada pessoa pode vivenciar.

Não se trata de pessimismo.

Assim como não quer dizer que, para algumas pessoas, alguns desejos são impossíveis de se alcançar.

Mas, para que a Lei da Atração funcione sem frustrações e outros sentimentos negativos — como a positividade tóxica — é preciso considerar realidades diferentes.

Aplique a Lei da Atração no seu contexto

Se você deseja algo que está muito distante da realidade que você está vivendo, pode ser interessante reavaliar o objetivo. Não precisa abandoná-lo, mas é prudente repensar: será que não há outro objetivo que pode me aproximar deste desejo atual?

1) Divida seus objetivos em diferentes metas, se preciso

Voltando ao exemplo da promoção no trabalho: vamos supor que você esteja atualmente em um cargo iniciante em uma empresa e deseja chegar ao cargo mais alto.

A curto prazo essa mudança pode não ser tão prática.

Mas, você pode dividir em diferentes metas, e praticar a Lei da Atração em cada uma delas. 

2) Reafirme seus desejos

As afirmações são essenciais para a Lei da Atração.

Até porque, afirmar e reafirmar seus desejos é algo que facilita esses objetivos a estarem vivos em sua mente. E este é um passo importante no conceito da Lei da Atração.

Além disso, não basta ter seu objetivo claro e presente em seu imaginário frequentemente, é interessante também visualizar esses desejos, reafirmando-os diariamente.

Claro que cada pessoa terá formas específicas para tornar isso uma realidade em sua rotina.

Mas há algumas estratégias que podem ser adaptadas para o dia a dia de quase qualquer pessoa.

3) Usando as telas ao seu favor

Uma dessas estratégias é a utilização das telas de dispositivos eletrônicos.

No celular, por exemplo, você pode determinar um alarme ou lembrete diário, e, nele, escrever seu desejo ou palavras-chave que te lembrem deste objetivo.

No computador ou demais telas, você também pode fixar lembretes na tela principal. E, desta forma, você fica sempre em contato com seu objetivo.

4) Anote diariamente suas metas

Você também pode anotar diariamente seus objetivos em um papel. Pode ser em um journal, um diário, ou até mesmo um papel avulso.

E você deve escrever quantas vezes achar necessário.

Desta forma, você não apenas manifesta tal desejo, como também volta seu foco para ele e dedica parte do seu dia em uma atividade com a intenção de realizá-lo. 

5) Separe um momento do dia para mentalizar

A mentalização também é bem importante. Então, vale separar um momento do seu dia para se dedicar a mentalizar seu objetivo e a realização dele.

Neste momento, pode ajudar se você fizer isso em um local quieto e sem distrações, como uma espécie de meditação.

Assim, você consegue exercer o foco nesse pensamento ativo e positivo.

Como aplicar a Lei da atração na rotina de trabalho

As dicas anteriores também funcionam muito bem para as rotinas de trabalho. Mas é interessante que você adapte cada uma delas para sua rotina profissional.

Anotando objetivos em locais que você pode acessar

Se você não tem acesso às telas durante o expediente de trabalho, por exemplo, vale anotar seu objetivo em algum lugar que possa visualizar com frequência.

Pode ser uma agenda ou caderno que você utilize durante o dia ou até em um post-it que fique na sua linha de visão.

E caso a privacidade seja um problema para você em ambiente de trabalho, também vale deixar seu objetivo anotado em um papel e guardá-lo consigo.

Assim, quando tiver uma pausa ou um momento só, você pode pegar o papel, ler e tomar aquela meta para si.

Equilíbrio entre a Lei da Atração e o momento presente é essencial

Essas estratégias podem ser especialmente importantes.

Isto porque durante o trabalho precisamos voltar o nosso foco para atividades específicas. E, com isso, pode ser que fique um pouco mais difícil acessar pensamentos positivos sobre nossas metas de vida.

Então, se você não quer deixar que a Lei da Atração esteja presente apenas em momentos em que você está em casa, por exemplo, vale levar para o trabalho.

Mas lembre-se: sempre respeitando seus horários, suas tarefas e limitações durante o expediente.

Até porque, de que adianta focar tanto em determinados objetivos e acabar prejudicando seu momento presente? Equilíbrio é imprescindível.

A Lei da Atração pode se tornar algo negativo?

O conceito proposto pela Lei da Atração determina que atraímos aquilo que desejamos, certo?

E, apesar desta lei ter se popularizado entre pessoas que buscam algo positivo para suas vidas, ela não se limita apenas aos desejos positivos.

De acordo com a lógica deste conceito, a Lei da Atração pode se tornar algo negativo a partir do momento em que você deseja algo negativo para si.

E não precisa nem ser um desejo consciente — basta que a ideia dele esteja frequentemente em seu inconsciente. 

Afinal, como já mencionamos anteriormente, não basta querer, é preciso desejar ativamente.

Para que um desejo positivo se manifeste em sua vida, você precisa sempre reafirmá-lo e deixar que a ideia e a realização dele estejam vivos em sua mente.

E o mesmo vale para coisas negativas.

Se você não consegue afastar pensamentos negativos, como, por exemplo, o de que não irá conseguir algo, pode acabar atraindo isso.

Claro que, quando falamos sobre pensamentos negativos, não se trata apenas da vontade da pessoa.

Esses pensamentos podem ser intrusivos e resultados de algum transtorno mental.

Então, nesses casos, vale averiguar se você precisa de uma ajuda médica. Não só para não atrair coisas negativas para si, mas porque é preciso prezar por sua saúde mental.

A Lei da Atração e a positividade tóxica

A Lei da Atração também pode se tornar algo negativo quando acaba se tornando uma questão de positividade tóxica.

Se você não sabe do que se trata, podemos resumir.

Positividade tóxica é quando pensamentos que deveriam ser positivos passam a se tornar uma obrigação e algo não-natural ou forçado — o que acaba se transformando em algo negativo.

Um exemplo que podemos considerar é sobre o movimento de autoaceitação corporal.

Há quem encontre muita dificuldade em aceitar a ideia de que seu corpo é belo.

Então, quando essa pessoa vê as redes sociais e o mundo dizendo o contrário, não há identificação. E quando, apesar disso, nos forçamos a nos identificar, acabamos tendo uma experiência negativa.

Dentro da lógica da Lei da Atração não é diferente. Quando esse conceito passa a ser uma obrigação ou algo não-genuíno, essa ideia passa a ser algo negativo para a sua vida também.

Conteúdos que podem te informar mais sobre a Lei da Atração

É preciso lembrar que a leitura deste texto não substitui um estudo mais aprofundado sobre a Lei da Atração. E se este assunto te interessou, é possível se informar mais sobre através de diversos livros, filmes e demais conteúdos.

Por isso, separamos também algumas mídias que podem te ajudar a compreender melhor a Lei da Atração.

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Como aprender a dizer “não” com assertividade

Precisando de dicas para aprender a dizer ‘não’? A Arimo separou algumas para te ajudar a lembrar a sempre respeitar os seus próprios limites.


Muito se fala sobre aproveitar todas as oportunidades que o universo oferece, e dizer ‘sim’ para a vida com mais frequência.

E essas duas coisas podem realmente ser benéficas para vivermos experiências diferentes e positivas.

Mas é extremamente importante falarmos também sobre aprender a dizer ‘não’. Isto porque muitas pessoas sentem uma enorme dificuldade em fazer isso. Seja por medo de desagradar alguém, por receio de parecer uma pessoa chata ou até mesmo para evitar conflitos.

E quando esse tipo de situação se torna um hábito, podemos cair em uma armadilha bem chata: a de desrespeitar nossos limites e ceder às vontades alheias.

Não se engane: saber ceder é sim importante. Mas é preciso ter equilíbrio, entender exatamente o que você quer, saber quando é necessário ceder e aprender a dizer o tão temido ‘não’, quando precisar.

Este pode ser um caminho difícil, mas não é nada que não podemos facilitar com algumas ferramentas e novas perspectivas.

Por isso, a Arimo oferece algumas dicas para aprender a dizer ‘não’.

  • O autoconhecimento e a importância dos limites pessoais
  • Dicas para aprender a dizer ‘não’: ajuda psicológica é um dos caminhos
  • Identificando e respeitando limites emocionais
  • Identificando e respeitando limites físicos
  • Dicas para aprender a dizer ‘não’ com assertividade
  • Estratégias para comunicar seus limites de forma eficaz
  • Recapitulando… Dicas para aprender a dizer ‘não’

A importância dos limites pessoais

Você já parou para pensar em todas as vezes que cedeu à ideia de alguém e se sentiu mal por isso?

Você pode acabar sentindo culpa, se ver em situações delicadas e indesejadas, se sentir extremamente desconfortável e até triste.

Tudo porque, em alguns momentos, ceder ao outro pode significar desrespeitar nossos limites.

E por mais que sair da zona de conforto seja importante, é preciso também entender que estar em algumas situações, sem o devido preparo para elas, pode ser mais prejudicial do que benéfico.

Então, é sim muito importante você conhecer suas limitações pessoais.

Entender que não é porque uma pessoa se sente bem fazendo algo, que você também precisa se sentir. E aprender que o mesmo vale para o outro.

A partir dessa percepção, você pode tornar suas relações mais saudáveis através da compreensão e do respeito — tanto de si quanto das outras pessoas.

E, consequentemente, encontrar na vida uma possibilidade de vivências mais leves, onde até mesmo as experiências mais desafiadoras podem ser positivas e fontes de grandes aprendizados.

Mas, para que isso tudo aconteça, é preciso que você esteja em um contato mais íntimo consigo, e que o autoconhecimento seja um hábito na sua vida. O que, para muitas pessoas, pode ser uma tarefa complicada.

Dicas para aprender a dizer ‘não’: ajuda psicológica é um dos caminhos

Para quem tem dificuldades em interpretar os próprios sentimentos e entender seus limites pessoais, uma dica inicial importante é a de buscar ajuda psicológica.

A terapia é uma oportunidade incrível para explorar mais da sua mente, seus sentimentos e limites pessoais.

Há quem ache um pouco extremo a ideia de procurar ajuda psicológica profissional para aprender a dizer ‘não’. Mas é uma questão de perspectiva.

É interessante que você encare o profissional em questão como alguém para te orientar nessa busca por autoconhecimento.

Alguém que pode facilitar o caminho dentro da sua mente, para que você consiga identificar mais facilmente o que é um limite ou uma zona de conforto, por exemplo.

Mas, se você optar por essa possibilidade, vale lembrar que o autoconhecimento não é algo instantâneo, e faz parte de todo um processo.

E a experiência de cada pessoa é que vai determinar quanto tempo esse processo deve levar.  

Então não espere uma duração exata e foque no principal: assim que você inicia esse caminho, você já começa a entender a si e seus limites.

Identificando e respeitando limites emocionais

Além da ajuda psicológica, também é importante notar como você se sente diante das possibilidades de dizer ‘sim’ ou ‘não’.

Identificar limites emocionais e físicos também pode facilitar nessas tomadas de decisões.

Então, aqui fica uma outra dica para você que tem dificuldade em dizer ‘não’: procure perceber quando você se sente bem ou mal ao decidir algo. 

Se você disse não para algo e isso te fez sentir em paz, vale entender o porquê dessa sensação.

Desta forma, você pode identificar quais limites foram respeitados, para manter esse comportamento em situações futuras.

O mesmo vale para o caso de você negar algo e se sentir mal com isso. Você está se sentindo mal por ter feito algo que não se sente bem para fazer ou porque você fez algo apenas para não desagradar alguém?

Esse tipo de questionamento nos ajuda não só a aprender a dizer não.

Assim você também entende quando deve aceitar algo, quando e como deve expressar seus pensamentos e sentimentos.

Tudo isso, sem precisar entrar em grandes conflitos consigo.

É uma questão de respeitar os sinais que seu inconsciente oferece. Até porque até mesmo aquilo que chamamos de intuição pode ser útil na hora de dizer ‘sim’ ou ‘não’. Afinal, trata-se de uma comunicação entre as diferentes partes de você. 

Identificando e respeitando limites físicos

Vale lembrar também que não estamos falando apenas de limites emocionais. Há ainda os limites físicos, que podem ser ainda mais expressivos.

Vamos supor que você esteja iniciando um novo treino na academia, por exemplo. É claro que começar algo novo é desafiador. E algumas pessoas — muitas vezes por questões psicológicas, como ansiedade — podem enfrentar grande dificuldade no simples ato de dar esse primeiro passo em uma novidade.

Mas algumas pessoas podem encontrar limitações até mesmo físicas neste sentido.

Acontece quando sentimos incômodos muito fortes, durante esse novo treino, ou simplesmente não conseguimos realizar a atividade proposta.

Nesses casos, é preciso entender quando seu corpo não está preparado para este novo passo, respeitar isso, e, principalmente, comunicar a quem te orienta na atividade. E lembre-se: essa pessoa também deve respeitar esse seu limite.

A lógica também se aplica para quando sentimos dores e incômodos físicos durante longos períodos de estudo e trabalho — e quaisquer outros tipos de afazeres.

Quando isso acontece, é preciso dizer não ao impulso de continuar naquela atividade sem intervalos e interrupções.

Além destes casos, que são mais literais, há outras situações em que seu corpo pode dar sinais de que você deve dizer ‘não’.

Isso pode acontecer, por exemplo, quando precisamos tomar uma decisão e isso nos causa sensações físicas negativas. Há quem sinta enjoo e dores de cabeça e de estômago.

E, claro, isso está também ligado aos nossos limites emocionais e psicológicos. Mas, como são expressados fisicamente, podemos não associar uma coisa à outra.

De toda forma, esse tipo de situação nos faz voltar à uma das primeiras dicas: ajuda psicológica pode ajudar — e muito — nesses casos.

Quem sabe você já não chega na terapia oferecendo uma visão do que você percebe como padrão de comportamento quando o assunto é dizer ‘sim’ ou ‘não’ a algo?

Dicas para aprender a dizer ‘não’ com assertividade

Algumas pessoas podem achar que uma comunicação direta é sinônimo de grosseria. Mas não precisa ser assim — saber usar da assertividade é imprescindível.

Assertividade diz respeito à capacidade de se comunicar de forma direta, honesta e adequada a situação. Por isso, quando falamos em aprender a dizer ‘não’ é tão importante que isso seja feito de forma assertiva.

Também pelo fator assertividade, é tão importante as noções de autoconhecimento citadas anteriormente. Afinal, é quando nos conhecemos bem que entendemos nossas ideias, valores e desejos, e podemos comunicá-los adequadamente.

Algumas dicas para aprender a dizer ‘não’ com assertividade são:

1) Educação acima de tudo

Afinal, essa é a base de uma comunicação saudável. 

2) Aprenda a escutar

Pode ser que o contraponto que alguém oferece ao seu ‘não’ mude sua visão.

E pode ser que isso também não aconteça.

Mas é importante aprender a escutar a perspectiva alheia. Assim você mostra que, mesmo que a negativa se mantenha, você é capaz de considerar opiniões divergentes.

3) Transparência nas palavras

Tente transformar sua opinião nas palavras mais transparentes possíveis, evitando especulações e interpretações errôneas. 

Atenção: essa dica pode ser especialmente útil para relações interpessoais e de trabalho

4) Tenha atenção ao contexto e ao ambiente

Além da transparência nas palavras, é preciso também saber qual tipo de comunicação é mais adequada para o contexto e o ambiente.

Há situações em que você precisará de uma comunicação mais formal, então, mantenha esse tipo de troca.

Diálogos informais podem permitir que você se expresse melhor, mas nem sempre são adequados.

5) Insista, se for preciso

Nem todas as pessoas estão preparadas para lidar com um ‘não’.

Então, se for preciso, insista.

Repita a decisão negativa quantas vezes necessárias. Caso a pessoa não entenda, pode ser interessante comunicar a mesma coisa de diferentes formas.

Estratégias para comunicar seus limites de forma eficaz

Como limites são pessoais e apresentam diferentes níveis, cada caso precisa das próprias estratégias.

Mas há alguns pontos que podem ser mais comuns — alguns deles até mesmo já citados neste texto, como é o caso da transparência nas comunicações.

Além de explicar suas motivações de forma adequada, você também pode pensar estratégias para apoiar isso.

Pessoas que convivem com algum tipo de doença ou condição médica, por exemplo, podem ter suas atividades e vidas limitadas por isso.

Nestes casos, vale apresentar laudos e orientações médicas para seu caso específico em ambientes de trabalho e de estudo. Assim, você pode respeitar seus limites e incentivar que pessoas do seu convívio façam o mesmo.

Mas atenção: esse tipo de estratégia também precisa ser executada de forma responsável, até por ser uma questão de exposição sua.

Caso tenha receio de como esses documentos podem ser recebidos, vale pedir orientação do profissional médico que acompanha o seu caso.

Há também quem tenha dificuldade em comunicar limites a alguns grupos sociais, como famílias e amigos. Nesses casos, por se tratar de relações afetivas — que carregam carga emocional —, é possível que haja, por exemplo, sensação de medo.

Seja por se expor demais, de se indispor com alguém, gerar conflito e até magoar a outra pessoa.

Os motivos podem variar. 

Tratando-se de um ciclo afetivo tóxico, por exemplo, por mais difícil que seja comunicar seus limites, é necessário. E, se preciso, você também deve procurar ajuda profissional para saber como fazer isso.

Mas, quando falamos de um grupo social saudável, pode ser mais fácil do que você imagina.

Afinal, ali estão pessoas que te apoiam e te querem bem.

Por isso, comunicar seus limites pode ser uma questão de saber como fazê-lo. Some assertividade ao afeto e certamente haverá um caminho de comunicação e respeito aos seus limites.

Recapitulando… Dicas para aprender a dizer ‘não’

  • Busque se entender: autoconhecimento é essencial para saber seus próprios limites — sejam eles emocionais, físicos, psicológicos, etc
  • Na jornada por autoconhecimento, procure ajuda psicológica
  • Aprender a dizer ‘não’ com assertividade é importante
  • Tenha educação ao dizer ‘não’
  • Saiba escutar as perspectivas alheias
  • Use as palavras mais transparentes possíveis
  • Mantenha um diálogo adequado ao contexto e ambiente
  • Insista em dizer ‘não’, se for preciso
  • Em casos específicos, apresente documentos que apoiem sua decisão em dizer ‘não’
  • Estabeleça e comunique limites em grupos sociais, como os de familiares e de amizade

Sugestão da Arimo: Podcast Tá Mutado #77 Preferiria não!

Lembre-se: esse texto não substitui uma orientação profissional. Se você tem dificuldade para dizer ‘não’, procure um profissional com formação adequada para te auxiliar neste processo. 

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5 Formas de Terapias alternativas para aliviar o estresse

Imagem ilustrativa para o texto "5 Formas de Terapias alternativas para aliviar o estresse". Publicado no blog da Arimo.

Conheça 5 formas de terapias para aliviar o estresse e viver uma vida mais leve e satisfatória.


Às vezes, tudo o que você precisa é tirar o foco das obrigações, das preocupações e problemas, e aliviar o estresse da vida diária. 

Mas como fazer isso?

Há quem não encontre tempo em uma rotina corrida, há quem ache que é preciso uma quantidade grande de dinheiro.

Algumas pessoas podem até mesmo achar que não merecem ou precisam de um momento de descanso para a mente.

Mas a verdade é que qualquer pessoa merece encontrar uma fonte para alívio de estresse. E algumas terapias podem ser justamente o caminho para uma vida mais leve.

Por isso, nos tópicos a seguir, você confere informações úteis sobre 5 formas de terapias alternativas para aliviar o estresse.

  • O que é terapia alternativa?
  • Acupuntura: uma das 5 formas de terapias alternativas para aliviar o estresse 
  • Chás como terapia alternativa para aliviar o estresse
  • Cerimônia do chá
  • Massagem terapêutica para aliviar dores e estresse
  • Fitoterapia para aliviar o estresse: utilizando remédios à base de plantas medicinais
  • Música também pode ser terapia: conheça a musicoterapia

O que é terapia alternativa?

Terapia alternativa é um termo guarda-chuva para uma série de cuidados com a saúde e o bem-estar dos indivíduos.

Essas práticas são caracterizadas por aplicar teorias e experimentos culturais, considerando todas as perspectivas da vida de um indivíduo.

Desde questões do corpo físico até o lado psicológico/mental e espiritual.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse grupo de práticas recebe também o nome de medicinas tradicionais, complementares e integrativas (MTCI).

Essa nomenclatura é adotada para a implementação desse tipo de terapia mundo afora.

E, aqui no Brasil, as práticas integrativas e complementares já fazem parte até mesmo da oferta de tratamentos do SUS.

Atualmente, as chamadas terapias alternativas garantidas no Sistema Único de Saúde são:

  • Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura
  • Medicina Antroposófica
  • Homeopatia
  • Plantas Medicinais e Fitoterapia
  • Termalismo Social/Crenoterapia
  • Arteterapia
  • Ayurveda
  • Biodança
  • Dança Circular
  • Meditação
  • Musicoterapia
  • Naturopatia
  • Osteopatia
  • Quiropraxia
  • Reflexoterapia
  • Reiki
  • Shantala
  • Terapia Comunitária Integrativa
  • Yoga
  • Apiterapia
  • Aromaterapia
  • Bioenergética
  • Constelação familiar
  • Cromoterapia
  • Geoterapia
  • Hipnoterapia
  • Imposição de mãos
  • Ozonioterapia
  • Terapia de Florais

O Ministério da Saúde aponta que esse tipo de terapia é baseada em uma “visão ampliada do processo saúde/doença e da promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado.”

Vale lembrar que, além das mais de 20 práticas integrativas e complementares contempladas pelo SUS, há ainda um número amplo de outras medicinas alternativas.

E hoje, vamos voltar nosso foco especialmente para 5 formas de terapias alternativas para aliviar o estresse.

Acupuntura: uma das 5 formas de terapias alternativas para aliviar o estresse 

Imagem ilustrativa para o texto "5 Formas de Terapias alternativas para aliviar o estresse". Publicado no blog da Arimo.

Uma das terapias alternativas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é a acupuntura.

Sim, aquela prática tradicional chinesa que propõe inserir agulhas finas em determinados pontos do corpo humano.

Essa técnica é capaz de ajudar no alívio de diversas dores físicas através da liberação de neurotransmissores, quando os neurônios são atingidos pela agulha.

Além disso, a prática também pode diminuir a liberação do chamado hormônio do estresse, o cortisol.

Para muitas pessoas com medo de agulhas, isso soa como um pesadelo. E, por esse motivo, pode ser que a ideia de espetar agulhas pelo corpo passe bem longe da ideia de relaxamento e alívio de estresse.

Nesses casos, o paciente pode tentar dois caminhos.

O primeiro deles é enfrentar o medo com auxílio e orientação do profissional que realizará a acupuntura nele. Já que esta é uma pessoa qualificada para lidar com situações adversas da técnica.

E a segunda opção, para quem teme as agulhas, é buscar pela realização da técnica sem elas. Porque, sim, existe essa possibilidade.

Em alguns casos, as agulhas podem ser substituídas por métodos como imãs e lasers de baixa potência, por exemplo, posicionados nos mesmos pontos-chaves que receberiam as agulhas. 

Apesar de ser considerada uma pseudociência — ou seja, sem comprovação científica —, a acupuntura pode até mesmo ajudar no tratamento de transtornos de ansiedade.

Chás como terapia alternativa para aliviar o estresse

Imagem ilustrativa para o texto "5 Formas de Terapias alternativas para aliviar o estresse". Publicado no blog da Arimo.

Para algumas pessoas o simples ato de tomar um chá quentinho em um ambiente aconchegante após um dia agitado já é relaxante o suficiente.

Mas a terapia com chás não só potencializa esse momento de tranquilidade, como também se utiliza das propriedades das matérias primas da bebida.

Para atingir os benefícios oferecidos pelas matérias primas dos chás, inclusive, é aconselhável que ele seja o mais natural possível.

Ou seja, menos industrializado/processado.

Isto porque o processo de industrialização faz com que esses chás de saquinho encontrados no mercado percam algumas de suas propriedades medicinais e benéficas para a saúde.

Então, vamos supor que você queira tomar algo para melhorar a digestão e opte por um chá de hortelã. O ideal é que você faça o chá com a própria erva, ao invés de comprar a bebida já pronta.

E o mesmo vale para qualquer outro chá. Seja ele feito de uma só matéria prima ou da mistura de mais de uma.

Cerimônia do chá

Em algumas culturas asiáticas, como a chinesa e a japonesa, a feitura de chá pode se encaixar ainda em uma terapia alternativa específica.

É a chamada Cerimônia do chá.

O nome é bem autoexplicativo: trata-se de uma cerimônia para preparar, tomar chá, e, em caso de companhias, servir a bebida. Vale notar que esta é uma explicação muito simples e reduzida de toda a profundidade da Cerimônia do chá.

Até porque este é um momento de ações com propósito, sempre voltadas para alcançar e promover a tranquilidade, o respeito, a harmonia e a pureza. 

Para isso, é preciso seguir à risca algumas regras definidas pelas culturas onde a cerimônia se originou. Isto inclui desde a escolha de um local quieto e da louça utilizada para a feitura do chá até o ato de inspirar confiança durante o processo.

Por não serem essas as únicas regras da Cerimônia do chá, é aconselhável que busque aprender de fontes confiáveis.

Seja através de livros tradicionais ou pessoas que tenham essa vivência. 

Mas é bem interessante optar pelo ensinamento de alguém que já tenha o hábito dessa cerimônia.

E, de preferência, alguém que seja de alguma das culturas originárias da cerimônia. Assim, você pode também dialogar sobre formas de participar da cerimônia em total respeito com a cultura, caso não seja a sua de origem.

Massagem terapêutica para aliviar dores e o estresse

Imagem ilustrativa para o texto "5 Formas de Terapias alternativas para aliviar o estresse". Publicado no blog da Arimo.

Assim como a terapia com chá, a massagem também pode ser, por si só, uma forma de aliviar o estresse, dependendo de sua modalidade.

Afinal, existem diversos tipos de massagens que são relaxantes. Mas há também a terapia que é realizada através de massagens.

A chamada massagem terapêutica é focada na melhora de sintomas de alguma condição médica e no tratamento de ditas condições.

Além disso, auxilia também no alívio do estresse.

Inclusive, é por isso que esse tipo de terapia deve ser realizada por uma pessoa com qualificação profissional. Para que o objetivo da massagem terapêutica seja alcançado e para evitar que essa terapia cause mais prejuízo do que benefício ao paciente.

Algo que pode acontecer em caso de condições médicas em que a massagem não é indicada.

Algo importante a se notar durante a terapia é se você sente especial dor em algum ponto.

Isto porque esse tipo de massagem não deve ser dolorida e, em alguns casos, é até aconselhável que seja mais leve. É o que aponta matéria do site da Escola de Medicina de Harvard.

Então, se sentiu dor durante a massagem terapêutica, avise a quem está fazendo, para que a pessoa procure entender a causa disso.

Fitoterapia para aliviar o estresse: utilizando remédios à base de plantas medicinais

Imagem ilustrativa para o texto "5 Formas de Terapias alternativas para aliviar o estresse". Publicado no blog da Arimo.

A fitoterapia consiste na utilização de plantas medicinais para aliviar condições médicas.

E o interessante é que isso acontece através de medicamentos desenvolvidos a partir dessas plantas que contém propriedades medicinais.

Então, esse tipo de terapia é um pouco diferente, por exemplo, da terapia dos chás. Já que com os chás é preciso priorizar a bebida o mais natural possível, enquanto na fitoterapia essas matérias primas passam por processos de industrialização ou manipulação.

Isso quer dizer que, na fitoterapia, partes de plantas medicinais, como raízes e sementes, são transformadas e assumem novas formas: a de medicamentos.

Essas matérias primas podem se tornar comprimidos, cápsulas, gel, extrato e até mesmo tintura.

Como qualquer outro tipo de medicamento sintético, os fitoterápicos também precisam ser utilizados com cautela.

Não é porque é algo mais natural que basta você procurar na internet sobre suas funções e comprar em uma farmácia, por exemplo. 

Para ter acesso a esses remédios é preciso prescrição médica. Desta forma, é possível evitar reações adversas a esse tipo de medicamento.

Além disso, algo sobre o qual a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chama atenção diz respeito à segurança desses remédios. 

Quando se trata de um fitoterápico industrializado, é preciso notar se há aprovação da agência. Já nos casos de fitoterápicos desenvolvidos em farmácias de manipulação, é o estabelecimento que necessita de uma autorização da Anvisa para esse tipo de produção.

Caso tenha se interessado pela fitoterapia, vale lembrar que ela também está disponível no SUS. 

O melhor é que, de acordo com esta leitura sugerida, diversos remédios fitoterápicos podem auxiliar na diminuição do estresse.

Além de agir diretamente, em casos de medicamentos com propriedades relaxantes, há ainda alguns que complementam hábitos saudáveis que promovem uma vida menos estressante.

Música também pode ser terapia: conheça a musicoterapia

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Outra terapia alternativa oferecida pelo Sistema Único de Saúde também ajuda a aliviar o estresse é a musicoterapia.

E apesar de parecer algo simples, tem uma ampla gama de complexidade.

Para começar, a musicoterapia pode ser ativa ou passiva por parte do paciente. Ativa quando ele participa das atividades como cantar, compor, criar e explorar as possibilidades dos instrumentos disponíveis.

Já a passividade na musicoterapia é quando o paciente é principalmente conduzido em situações musicais.

Seja ouvindo músicas com o musicoterapeuta ou criando playlists para se expressar.

E para que tudo isso funcione de forma a diminuir o estresse e outros benefícios da musicoterapia — como redução de sintomas de ansiedade — é preciso orientação qualificada.

Ou seja, é necessário um musicoterapeuta de formação, pessoas que tenham estudado especificamente a musicoterapia e se qualificado para exercê-la.

Esses profissionais são capazes de identificar que tipo de musicoterapia cada paciente necessita. Não só se tratando da terapia ativa ou passiva, mas também das modalidades individual e em grupo.

Por isso, se você quer testar a musicoterapia, não deixe de dar a importância devida à quem irá te acompanhar e orientar neste processo.

Vale notar que os estudos sobre a musicoterapia vem averiguando a atividade como ferramenta na redução de estresse em pessoas com diferentes condições médicas.

Dependentes químicos, pessoas em tratamento de câncer e pessoas ansiosas são alguns dos grupos específicos que podem se beneficiar deste tipo de terapia alternativa.


Este texto tem como objetivo apresentar novas perspectivas para autocuidado e alívio de estresse. Sua leitura não substitui a avaliação e orientação médica qualificada. Caso esteja sentindo que seu estresse está em níveis além do aceitável, busque ajuda profissional.

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Yoga e a saúde da coluna vertebral: Cinco posturas para aliviar dores nas costas

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Yoga e a saúde da coluna vertebral podem andar lado a lado. Por isso, separamos algumas informações, dicas e posturas que podem te ajudar a aliar a prática ao seu bem-estar.


Se há alguns anos as dores na coluna eram algo característico do envelhecimento, hoje em dia é seguro dizer que nenhuma faixa etária foge disso.

Desde as crianças até os idosos estão vulneráveis a esse tipo de dor. E os motivos são diversos, como uso de celulares e tablets, falta de consciência corporal, sedentarismo e desgaste por esforço.

Mas é importante notar também que também podemos aliviar isso através de novos hábitos. 

Investir em uma vida saudável através da prática de exercícios físicos, por exemplo, já pode ser de grande ajuda.

E o yoga pode ser uma ferramenta transformadora nesse sentido.

Por isso, separamos algumas informações, dicas e posturas que mostram como o yoga e a saúde da coluna vertebral podem se relacionar positivamente.

  • Saúde da coluna vertebral: hábitos que trazem dores nas costas
  • Hábitos sedentários causam dores na coluna
  • Dores na coluna, posturas e posições prolongadas em ambientes de trabalho/estudo
  • O yoga e a saúde da coluna vertebral: criando consciência corporal
  • Yoga e a saúde da coluna vertebral: posturas e técnicas para aliviar dores nas costas
  • Postura do gato/vaca
  • Postura da ponte
  • Postura da cobra
  • Postura da criança
  • Postura do cão olhando para baixo
  • Existe algum risco na prática do yoga para a saúde da coluna vertebral?

Saúde da coluna vertebral: hábitos que trazem dores nas costas

Você sabia que é estimado que 80% da população mundial já teve ou terá dores na coluna?

O dado é apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e chama atenção para a necessidade de cuidarmos melhor da saúde da coluna vertebral.

E para isso, é preciso observar nossos hábitos diários, que, muitas vezes, parecem inofensivos, mas podem impactar negativamente a coluna.

Spoiler: até mesmo o uso prolongado de celular pode trazer malefícios e causar essas dores nas costas.

Então, além de observar nossos hábitos, precisamos também corrigir aqueles que estão errados e que tornam nosso corpo um ambiente propício para dores na coluna.

A lista desses costumes pode ser longa, mas hoje vamos focar em três que são bem comuns na vida de qualquer pessoa:

  • Hábitos sedentários
  • Posturas e posições prolongadas durante trabalho/estudo
  • Uso prolongado de celular e tablet

Hábitos sedentários causam dores na coluna

Os hábitos sedentários são alguns desses aspectos que prejudicam a saúde da coluna vertebral.

Afinal, sem a prática de exercícios físicos, não conseguimos fortalecer essa região para que aguente algumas rotinas — como passar muito tempo na frente do computador, por exemplo.

Então, uma vida inativa é quase sinônimo de dores nas costas.

O bom é que você precisa apenas deixar o sedentarismo de lado para diminuir as chances de sofrer com isso.

Além do yoga, que aprofundaremos ao longo desse texto, os exercícios de fortalecimento de core são ótimos para quem busca aliviar dores na coluna.

Dores na coluna, posturas e posições prolongadas em ambientes de trabalho/estudo

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Business professionals. Young handsome man looking at digital tablet while working with colleagues in the modern office. Business meeting. Team building concept

Muitas vezes para trabalhar e estudar passamos horas sentadas.

E este, por si só, já é um hábito a se evitar.

Mas, vale lembrar, que neste processo acabamos relaxando de manter uma postura alinhada, e nos colocamos em posições pouco confortáveis para a coluna.

Portanto, além de buscar uma vida fisicamente ativa, é preciso também priorizar pausas durante esses momentos.

Assim, podemos levantar, esticar as pernas, e até mesmo fazer alguns alongamentos, para que o estudo ou o trabalho não signifique, inevitavelmente, dores nas costas.

Apesar de ser uma condição mais comum em pessoas que trabalham em ambientes corporativos, segundo esta leitura sugerida, é preciso cuidado em todas as profissões.

Afinal, mesmo que alguém não passe tanto tempo sentado, pode ter problemas em manter uma postura alinhada durante o trabalho.

Uso prolongado de celular e tablet e o perigo que significam para a coluna

Outro hábito prejudicial para a saúde da coluna, que é relativamente recente, é o do uso prolongado do celular e do tablet.

Isto porque, enquanto utilizamos esses dispositivos, é comum projetarmos a cabeça em um ângulo de 25 graus.

Em entrevista ao O Globo, o neurocirurgião Francisco Sampaio Júnior, afirma que essa curvatura faz com que os discos intervertebrais cervicais recebam uma carga duas vezes maior do que deveriam.

Com isso, há um desgaste prematuro dessa região.

Agora some essa informação ao grande volume de usuários de celulares e tablets em todas as faixas etárias.

Até as crianças estão vulneráveis nesse sentido. E o neurocirurgião entrevistado conta que já tem pacientes com idade inferior a 10 anos.

Para os pequenos, esse é um ponto muito preocupante, já que ainda estão em período de desenvolvimento ósseo, articular e muscular.

Por isso, é importante não apenas determinar quanto tempo as crianças passam em frente às telas, mas também incentivar a prática de exercícios, para fortalecer seus corpos.

E não é porque as outras faixas etárias têm maior autonomia que devem relaxar sobre o uso do celular e de tablets.

Para pessoas idosas, dores nas costas e condições médicas que afetam a coluna já são problemas comuns e esperados, já que é quando há desgaste da região. 

Mas cada vez mais pessoas abaixo dessa faixa etária sofrem com dores na coluna e o uso de telefones/tablets podem piorar isso — tanto a curto quanto a longo prazo.

E para diminuir os efeitos negativos, o médico indica digitar e gravar mensagens com os dispositivos na altura dos olhos.

Assim, evitamos a tal curvatura da coluna, que vem sendo chamada de “pescoço de smartphone”.

O yoga e a saúde da coluna vertebral: criando consciência corporal

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Um benefício que podemos alcançar através do yoga e que pode afetar positivamente a saúde da coluna vertebral é a consciência corporal.

Pode parecer algo sem muita importância, mas o simples fato de percebermos nossa postura ao longo do dia, mesmo fora da aula de yoga, é bem importante.

Afinal, assim podemos corrigir, por exemplo, o alinhamento da coluna em momentos que acabamos mantendo posturas prejudiciais por costume de fazer isso.

É algo comum de acontecer quando estamos concentrados no trabalho ou estudo, mexendo em celulares e outros dispositivos eletrônicos e até quando relaxamos no sofá.

Quantas vezes você já não se viu deslizando pela cama ou sofá enquanto assiste uma série? As posições dessas ocasiões até podem parecer confortáveis para aquele momento.

Mas, posteriormente, pode prejudicar a saúde da sua coluna.

E o yoga pode ajudar a corrigir esses hábitos que nos colocam em posições — literalmente — que podem nos fazer mal.

A prática busca sempre manter o alinhamento ideal do corpo. E só de você encontrar esse alinhamento durante a atividade, já está ajudando a saúde da coluna. 

O interessante é que, geralmente, praticantes de yoga levam os conhecimentos da prática para além da aula, incluindo também no dia a dia. E é especialmente importante aplicar essa lógica na questão de alinhamento corporal.

De início, você pode até levar um tempo para começar a perceber como está seu corpo e sua postura. Mas, aos poucos, essa consciência corporal pode se tornar cada vez mais natural. 

Yoga e a saúde da coluna vertebral: posturas e técnicas para aliviar dores nas costas

Além da consciência corporal, é possível também prevenir e diminuir dores nas costas através da prática de yoga.

Não só pela questão da atividade incentivar um alinhamento adequado do corpo, mas porque existem asanas que visam justamente alongar as costas.

Como consequência disso, ainda é possível melhorar a mobilidade corporal

Esse tipo de postura pode ser uma ferramenta muito potente para manter a saúde da coluna vertebral

Um alerta importante: antes de se jogar nas poses de yoga, é aconselhável que você busque ajuda médica, em caso de dores nas costas.

Esses incômodos podem indicar alguma condição médica, e, consequentemente, exigir tratamento focado em diagnósticos específicos.

Nesses casos, o yoga funciona como uma medida complementar.

1) Postura do gato/vaca

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É possível sentir alívio de dores e rigidez nas costas instantaneamente no caso de algumas posturas do yoga. E a postura do gato/vaca — no sânscrito, marjaryasana — é um desses asanas.

A pose consiste basicamente em ficar na posição de quatro apoios enquanto reveza:

  • primeiro inspirando e olhando para cima, conforme eleva o quadril para cima
  • depois expirando e olhando para baixo, levando o queixo na direção do peito e curvando a coluna para cima.

Lendo assim até parece algo bem básico, certo? Mas é preciso ter atenção a pontos específicos dessa execução para que a postura seja realizada seguramente.

É preciso estar com as mãos na mesma direção dos ombros e os joelhos na direção do quadril, por exemplo.

Os dedos das mãos precisam também estar bem afastados, para que não sobrecarregue os punhos durante o período de realização do asana.

Executada corretamente, a postura ajuda a diminuir dores nas costas e também melhora a circulação sanguínea entre as vértebras da coluna.

2) Postura da ponte

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A postura da ponte — também chamada de Setu Bandha Sarvangasana — é uma dessas que tem um trabalho focado não apenas nas costas, mas em todo o corpo.

E, consequentemente, sua realização também impacta o corpo inteiro.

De acordo com o Yoga Journal, a postura pode auxiliar no alívio de dores na lombar e até mesmo na melhora da chamada cifose.

Para realizá-la, você deve deitar com as costas no tapete, pés apoiados também no tapete e na direção do quadril. Apoie as palmas das mãos no chão, em ambos os lados do seu corpo.

Com esses quatro pontos de apoio, você deve elevar o seu quadril enquanto inspira, e abaixar enquanto expira

3) Postura do cão olhando para cima

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A postura da cão olhando para cima — ou Urdhva-Mukha-Svãnãsana — é ótima para quem busca fortalecer os músculos das costas e melhorar a postura. Esses são alguns dos principais benefícios que podemos alcançar através da postura. 

De acordo com o Yoga Journal, esse asana pode ainda neutralizar os efeitos negativos de passar horas trabalhando sentado de frente para o computador.

Para realizar a pose do cão olhando para cima, é preciso primeiramente se deitar com a barriga sobre o tapete. Em seguida, você afastar os pés e alinhá-los com o quadril. Já as mãos devem ficar ao lado do corpo, um pouco abaixo do peito. 

Apoiando todos os dedos dos pés e as mãos no chão, você deve criar impulso para elevar o torso, o abdomên e a cabeça na direção do teto, expandindo o peitoral.

4) Postura do cão olhando para baixo

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A postura do cão olhando para baixo — ou adho mukha svanasana — também é uma pose que pode ajudar nas dores nas costas.

No caso deste asana, o alívio acontece através do alongamento da coluna, que pode ser alcançado através da execução correta.

Começamos a postura do cão olhando para baixo nos quatro apoios: mãos e joelhos sobre o tapete. É como se você fosse realizar a postura do gato/vaca. Mas aqui, na sequência, você irá colocar os dedos dos pés no chão e levantar os joelhos e o quadril, formando um triângulo com seu corpo e o chão.

Os joelhos podem ficar flexionados, caso você não consiga esticar as pernas, mas o olhar deve focar nos seus pés.

5) Postura da criança

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A balasana ou a chamada postura da criança é uma das alternativas mais restaurativas dessa lista.

Isto porque não apenas alonga os músculos da coluna, como também é extremamente relaxante para o corpo, como um todo, e a mente.

E o melhor é que a realização dessa postura é bem fácil e intuitiva.

Basicamente, você se ajoelha sobre o tapete, mantendo os dedões dos pés juntos. Em seguida, sente-se sobre os calcanhares, afaste seus joelhos até que estejam alinhados com o quadril, expire e leve seu corpo para frente, encaixado entre suas pernas.

Existe algum risco na prática do yoga para a saúde da coluna vertebral?

Para quem não tem tanto conhecimento sobre yoga, pode ser que as posturas assustem e pareçam, de certa forma, perigosas.

Mas tudo é uma questão de orientação adequada.

Isso quer dizer que, assim como qualquer outra atividade física, há risco no yoga, quando ele é realizado de forma irresponsável.

Ou seja: quando você decide praticar por conta própria, sem ter noção do que realmente está fazendo, ou quando a instrução não é qualificada, por exemplo.

Há ainda a possibilidade de acidentes.

Novamente, isso é uma característica comum a qualquer tipo de exercício físico. Até mesmo atividades que pareçam menos propensas a gerar lesões — como caminhadas e zumba — podem causar esse tipo de problema.

Por isso, em todo exercício é importante você se informar sobre os cuidados necessários. No caso do yoga, o principal é encontrar profissionais que sejam formados para ensinar yoga

Além de assegurar uma prática segura, essas pessoas também podem encontrar a melhor forma de incluir a atividade em sua rotina.

Afinal, é importante levar em conta suas particularidades na hora de praticar um exercício.

Seja uma limitação de mobilidade, uma dor pontual ou mesmo o objetivo da sua prática. E somente profissionais com conhecimento sobre a execução do yoga e de seus impactos no corpo, é que saberão adequar a atividade para a realidade de cada pessoa.


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Você pode aprender essas posturas nas aulas de yoga para iniciantes da Arimo. É totalmente grátis!

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Yoga para crianças: benefícios e dicas para iniciar os pequenos na prática

Os pequenos também podem praticar e trazemos aqui opiniões profissionais sobre o yoga para crianças: de benefícios a dicas para iniciar os pequenos na prática.


O yoga pode até parecer uma atividade física voltada para pessoas adultas.

Mas a verdade é que não existe uma idade exata para se iniciar na prática.

Até mesmo crianças podem se aventurar pelo universo que envolve asanas, pranayamas e a busca para equilibrar mente, corpo e espírito.

É comum que pais e tutores optem por integrar exercícios como danças, natação e artes marciais à vida dos pequenos.

Mas o yoga também pode ser uma opção interessante para as crianças.

Afinal, através da prática elas também mexem o corpo, socializam, aprendem mais sobre elas próprias e o mundo ao seu redor, além de ter suas mentes estimuladas.

Para oferecer uma visão mais ampla sobre o yoga para crianças, a Arimo traz respostas para questionamentos comuns, benefícios da prática e dicas para implementá-la.

  • Yoga para crianças é perigoso?
  • Existem asanas que não são indicados para as crianças realizarem?
  • Meditação no yoga: as crianças conseguem fazer?
  • Crianças alcançam os mesmos benefícios que os adultos com o yoga?
  • Benefícios do yoga para crianças: atividade pode ser encarada como uma brincadeira
  • A importância de tutores e professores no yoga para crianças
  • Como os pranayamas podem ajudar as crianças?
  • Benefícios do yoga para crianças: foge de hábitos sedentários
  • Benefícios do yoga para crianças: interações sociais e socialização

Yoga para crianças é perigoso?

Poses elaboradas e posturas com uma execução aparentemente difícil. Os asanas podem gerar certo receio em pais, mães e tutores, no geral, e colocar em questão: yoga para crianças é perigoso?

Então, vamos começar a discussão já em busca da resposta para esse questionamento.

E, para isso, a Arimo conversou com Nina Tassi, professora de educação física e de yoga.

De acordo com Nina,

“toda prática sem orientação ou mal orientada oferece perigo para qualquer praticante de qualquer idade”. E o contrário também é verdade, toda prática bem orientada, por um professor devidamente capacitado, não oferece perigo.”

Evite possíveis riscos no yoga para as crianças

Então, se você pretende incluir o yoga na rotina de uma criança e se preocupa com possíveis riscos, lembre-se: o foco é encontrar profissionais com qualificação adequada.

Uma dica é buscar por professores e professoras que já tenham experiência com os pequenos. Vale ainda agendar uma aula-teste que você possa acompanhar a criança e conversar com outros tutores de alunos que já estejam fazendo as aulas.

Não esqueça de sempre perguntar para a criança sobre o que ela achou da atividade.

Afinal, é de suma importância que ela goste do exercício físico que irá praticar. 

Além disso, o diálogo permite que você saiba se há algo que está incomodando durante a realização da atividade.

Existem asanas que não são indicados para crianças realizarem?

A professora Nina Tassi também antecipa que não há exatamente contraindicações para crianças no yoga. E que as posturas da prática são possíveis para todos os praticantes, independente de idade.

Claro que em alguns casos, como o de limitação de mobilidade, é preciso adaptar as posturas para as especificidades de quem pratica. Mas, mesmo desta forma, a prática continua amplamente inclusiva.

A professora Nina Tassi detalha:

“para qualquer praticante existe um processo pedagógico, uma progressão do asana menos complexo para o mais complexo. As crianças são naturalmente curiosas, estão descobrindo o mundo e o seu próprio mundo (corpo). Por isso, desafiá-las e encorajá-las através de asanas, pranayamas e exercícios meditativos pode ser muito interessante e divertido.”

Meditação no yoga: as crianças conseguem fazer?

Se até pessoas adultas encontram dificuldades para desacelerar a mente e meditar, como as crianças podem ter esse tipo de controle?

Muitas pessoas podem se perguntar se os pequenos conseguem realmente meditar.

E a resposta que podemos oferecer é que sim, crianças conseguem meditar durante o yoga, e podem até ter certa facilidade em fazê-lo.

Tudo depende da técnica e de como a meditação é oferecida para elas.

A professora Nina Tassi explica.

“As crianças são muito criativas. Por isso, exercícios meditativos guiados em que imaginamos lugares, sensações e pessoas fazem sucesso com as crianças. Indiretamente elas percebem que estão no controle dos seus pensamentos e não o contrário, o que é extremamente positivo quando falamos de saúde mental.”

Trata-se de uma ferramenta de autoconhecimento e autocuidado, de acordo com Nina. E isso se reflete na forma como essas crianças podem se relacionar com o mundo.

Crianças alcançam os mesmos benefícios que os adultos com o yoga?

As técnicas usadas para aulas de yoga para crianças e adultos podem até ser diferentes, para que cada público compreenda os ensinamentos da prática. 

Mas os benefícios alcançados através do yoga por pessoas em ambas as fases da vida não são tão diferentes assim.

Os estudos sobre o efeito da atividade na vida de crianças ainda engatinha. Existe em uma menor proporção, se comparado às pesquisas sobre os impactos do yoga em pessoas adultas. Mas, de acordo com Nina, até o momento, o que se constatou é que os pequenos e os mais velhos conseguem alcançar os mesmos benefícios.

“Todavia a criança possui maior capacidade de aprendizagem e interiorização de conhecimentos,” explica Nina. Com base em um estudo brasileiro sobre o tema, a professora de yoga conta que isso acontece por um motivo específico: a fase de desenvolvimento.

Como a infância se trata de um período de formação, há maiores chances de mudanças de hábitos e comportamentos.

“Por esse motivo, não somente os benefícios físicos da prática podem ser mais efetivos na infância — melhora do equilíbrio, flexibilidade e força, por exemplo. Mas os benefícios cognitivos e emocionais também. De maneira que o modo de ser e conduzir a vida passa a ter grandes chances de ser positivamente afetado.”

Benefícios do yoga para crianças: atividade pode ser encarada como uma brincadeira

Quem tem contato com crianças sabe que tudo para elas pode se tornar uma brincadeira.

E tudo que é brincadeira se torna mais atrativo. 

Na hora de praticar um exercício físico, esse olhar lúdico dos pequenos, é um ótimo aliado.

Afinal, o que para adultos pode se apresentar como um desafio árduo ou uma obrigação, para a criançada pode ser um momento de pura diversão.

E no caso do yoga, isso pode ser potencializado. Principalmente por causa dos asanas, já que as posturas costumam ser completamente diferentes do que as crianças estão acostumadas a fazer.

A ideia de realizar essas poses, para elas, pode se tornar uma grande brincadeira.

Os nomes dos asanas — que fazem alusão a aspectos da vida e da natureza — também complementam o divertimento da atividade. Os pequenos certamente vão se animar em aprender e realizar posturas como a do cão, da árvore, do gato e da montanha, por exemplo.

Afinal são conceitos dos quais eles já têm conhecimento.

“O Yoga para crianças precisa ser interessante para os pequenos e, ao mesmo tempo, tratar de temáticas socioemocionais. Por isso precisa ser lúdico e concreto, o que conseguimos fazer através de brincadeiras, histórias e rodas de conversas,” explica a professora de yoga Nina Tassi.

Então, de acordo com a profissional, essa visão das crianças não só é algo mais natural para a fase da vida que vivem.

É também necessária para que consigam compreender e processar tudo que o yoga pode oferecer, visto que elas possuem uma perspectiva diferente do mundo.

A importância de tutores e professores no yoga para crianças

Vale lembrar também sobre a importância de pais, tutores e professores de yoga na hora de apresentar a atividade para a criançada.

Para que elas aprendam que exercício físico não é só um cuidado com a saúde, mas também uma forma de diversão e aprendizado diferenciado.

Na hora de apresentar o yoga aos pequenos, podemos relacionar a atividade à brincadeira de estátua, por exemplo.

Uma estátua mais maleável, onde você pode se mexer, mas deve manter as posturas por determinado período de tempo.

Como as crianças não têm completa noção sobre algumas coisas, cabe à quem ensina o yoga a elas a missão de adaptar o exercício.

Essa pessoa deve tornar a atividade compreensível e, principalmente, divertida.

Como os pranayamas podem ajudar as crianças?

Os pranayamas — exercícios de respiração — também podem ser atrativos nas aulas de yoga para crianças.

Novamente: tudo depende de como essas partes da prática são apresentadas aos pequenos.

“Crianças são como pequenos cientistas ou detetives, mostrar a elas como o nosso próprio corpo pode nos ensinar é fantástico. É claro que podemos aprender com livros mas, se aprendemos com a vida, esse conhecimento se torna muito mais significativo,” conta Nina.

A professora de yoga conta que, por isso, gosta de fazer experiências com seus pequenos alunos durante suas aulas: “ensinando as crianças a se perceberem, a sentirem seus coraçõezinhos batendo fortes e acelerados quando estamos muito cansados, ou muito animados, ou muito tristes, e como conseguimos acalmar esse coraçãozinho através da respiração.”

Desta forma, ela oferece ferramentas de autoconhecimento, autocontrole e bem-estar, além de ensinar sobre nossa biologia e permitir maior autonomia às crianças.

“Há algumas semanas um aluno do 1º ano, de 6 anos, veio me contar que durante uma prova de matemática se sentiu muito nervoso e nem conseguia pensar direito para responder as questões, mas se lembrou da técnica respiratória que eu ensinei e conseguiu se acalmar. Essa criança conseguiu identificar seus próprios níveis elevados de ansiedade e controlar a situação, essa autonomia é interessantíssima para quem está descobrindo o mundo e se descobrindo.”

A professora conta ainda que também já ouviu relatos de crianças que ajudam essas técnicas para familiares em situações de certo descontrole emocional. 

Essas experiências mostram que as crianças têm noção de que os conhecimentos do yoga não precisam ficar limitados apenas às aulas.

E conseguem, por conta própria, aplicar esses novos conhecimentos às situações do dia a dia em que julgam necessário.

Algo que nos faz lembrar de não subestimar as crianças e sua capacidade de entender e mudar o mundo.

Benefícios do yoga para crianças: foge de hábitos sedentários

Também é bom lembrar que mesmo as crianças precisam de atividade física para manter uma saúde de qualidade. Isto porque os hábitos sedentários devem ser evitados desde a infância, para melhora:

  • da aptidão física (cardiorrespiratória e muscular)
  • saúde cardiometabólica (pressão arterial, dislipidemias, glicose e resistência à insulina)
  • saúde óssea
  • cognição (desempenho acadêmico e função executiva)
  • saúde mental (redução dos sintomas de depressão)
  • redução da adiposidade

Esses são benefícios apontados nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde para atividade física e comportamento sedentário.

O documento diz ainda que as crianças precisam realizar atividades aeróbicas de moderada a vigorosa intensidade. E estes exercícios devem ser feitos por cerca de uma hora por pelo menos três dias na semana.

Além disso, os pequenos também precisam de atividades que fortalecem os músculos e os ossos.

E onde o yoga entra nessa história?

Bom, o yoga pode ser parte dessa rotina física que a OMS determina como ideal para o período da infância. Seja como a única atividade física praticada pela criança ou como parte de um conjunto de exercícios.

Temos maior facilidade de ter uma vida ativa em demais fases da vida, quando começamos durante a infância. Portanto, quando começamos a praticar yoga ainda pequenos, podemos nos manter longe de hábitos sedentários ao longo dos anos seguintes.

E isto pode ser muito útil para nossa saúde, quando olhamos para os benefícios que o yoga oferece para nossos corpo e mentes.

Benefícios do yoga para crianças: interações sociais e socialização

As aulas de yoga para crianças também são ótimas formas de socialização. Seja entre os próprios pequenos ou entre eles e adultos, como pais e tutores que podem participar da prática.

No caso de pais e tutores que realizam o exercício com as crianças, o momento se torna uma forma de estreitar a relação, se cuidar e se divertir juntos.

É uma via benéfica de duas mãos. Tanto os pequenos aproveitam quanto os mais velhos. Caso você tenha pouco tempo disponível na rotina, por exemplo, pode se exercitar e passar tempo com as crianças de uma vez só, otimizando tempo de qualidade.

Mas voltando para a criançada, esse momento de interações sociais ajuda a ampliar suas visões de mundo.

Durante a aula, podem perceber as diferenças entre elas e outros alunos, e aprender a respeitar essas diferenças.

Além disso, as rodas de conversa das aulas também são super importantes.

“As rodas de conversa são um espaço seguro de escuta, com respeito e calma, que as crianças gostam e precisam. Ali, eu e todos os outros alunos nos dispomos a escutar. E mesmo que não tenhamos respostas ou soluções, acolhemos cada fala, trabalhando respeito, empatia e o quanto cada história importa,” explica Nina Tassi.

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Os Cinco tipos de cansaço: qual é a melhor forma para descansar de verdade?

Foto ilustrativa para o post "Os Cinco tipos de cansaço: qual é a melhor forma para descansar de verdade?" para o blog da Arimo.

Você conhece os diferentes tipos de cansaço e a melhor forma para descansar de verdade? A Arimo traz algumas informações e dicas para recarregar as forças.


Quando falamos sobre cansaço, é comum relacionarmos a ideia de dores e esgotamento físico. Mas a verdade é que existem diferentes tipos de cansaço, não apenas aquele decorrente de algum esforço do seu corpo.

Afinal, quem nunca sentiu aquele cansaço mental, após horas de trabalho e estudo, ou mesmo diante da vida, no geral?

Vivemos em uma sociedade que incentiva um ritmo acelerado e um volume exagerado para tudo, desde o ato de produzir até o de consumir.

E não há corpo ou mente que não se esgote diante desse estilo de vida.

Por isso, é importante conhecermos os tipos de cansaço existentes. Assim, podemos não apenas identificar o que está nos desgastando e de que área da vida precisamos cuidar melhor, mas também firmar estratégias para recuperar as forças.

Pensando nisso, a Arimo traz para você uma lista com os tipos de cansaço e a melhor forma para descansar de verdade.  Confira o resumo do texto a seguir:

  • Tipos de cansaço e a melhor forma para descansar: dormir basta?
  • O que é cansaço físico?
  • Como combater o cansaço físico?
  • Cansaço mental: o que é?
  • Como se recuperar do cansaço mental?
  • O que é cansaço social?
  • O que fazer quando sentimos cansaço social?
  • Existe algum tipo de cansaço relacionado às telas que usamos diariamente?
  • Como descansar do cansaço sensorial?
  • Cansaço espiritual tem a ver com religião?
  • Bloqueio criativo pode ter a ver com cansaço?
  • O estigma que alguns tipos de cansaço carregam

Tipos de cansaço e a melhor forma para descansar: dormir basta?

Certamente o sono é uma das primeiras coisas que pensamos em fazer quando nos sentimos cansados.

E, de fato, dormir pode ser revigorante.

Mas quem nunca foi dormir cansado e acordou da mesma forma?

Isso acontece porque, diferente do que muitas pessoas podem pensar, dormir não é a única solução para o cansaço. Primeiro porque muitas vezes estamos tão agitados que dormir não é o suficiente.

Em segundo lugar, vale notar que nem todo tipo de esgotamento pode ser aliviado diante de um sono de qualidade.

Isto porque há diferentes tipos de cansaço e a melhor forma para descansar de verdade diante de cada um deles.

O que é cansaço físico?

O cansaço físico é, certamente, o tipo de cansaço mais popular. Afinal, é quando sentimos que nosso corpo está sem forças, esgotado, após algum tipo de esforço físico.

E até mesmo crianças podem se sentir cansadas desta forma, especialmente quando as brincadeiras envolvem correr e pular.

Nas outras fases da vida, é comum nos sentirmos cansados quando:

  • dormimos menos do que deveríamos
  • trabalhamos com atividades que envolvem esforço físico
  • passamos muito tempo em uma só posição durante o trabalho ou estudo
  • enfrentamos um longo período no transporte público
  • desrespeitamos nossos limites físicos em atividades diárias

E esses são apenas alguns dos exemplos.

É importante ressaltarmos dois pontos sobre o cansaço físico. Primeiramente, ele não é o único tipo que causa dores, indisposição e demais sensações negativas.

E em segundo lugar, ele pode ser agravado por hábitos de nossa rotina, como o sedentarismo. 

Como combater o cansaço físico?

Quando pensamos em descanso, principalmente físico, é comum pensarmos que dormir é a solução. E, apesar de realmente ser, é preciso desmistificar a ideia de que essa é a única forma de descansar de verdade.

Isto porque, para descansar o seu corpo, é preciso mais do que apenas dormir.

Até porque, muitas vezes, mesmo dormindo, continuamos com a sensação de cansaço — algo que acontece, muitas vezes, por acumularmos diferentes tipos de esgotamento.

E falaremos disso mais a frente.

Mas aqui vamos focar em formas de descansar fisicamente. Tirar um cochilo, quando possível, é efetivo, mas você também pode, por exemplo, buscar atividades relaxantes.

Vale uma leitura e até mesmo assistir algo que você gosta, e, de preferência, em um ambiente tranquilo.

Mas, se você quer algo ainda mais certeiro para descansar o corpo: invista em atividade física.

Pode parecer uma solução estranha para descansar o corpo. Afinal, quando praticamos exercícios físicos, acabamos também nos cansando.

Mas é importante saber que a atividade física regular pode agir de forma a prevenir o cansaço. Isto porque, um corpo ativo é mais resistente. 

Ainda adotando as atividades físicas como forma de descansar, é possível ressaltar o yoga como uma opção para quem busca uma prática de intensidade mais baixa.

Além disso, o exercício também ajuda a descansar a mente. É um combo super interessante.

O melhor dessa estratégia é que, além de descansar de diferentes formas, você também foge do sedentarismo e promove uma saúde de melhor qualidade para si.

Então, para descansar o corpo, vale:

  • Dormir mais
  • Investir em atividades relaxantes de lazer
  • Praticar atividade física

Cansaço mental: o que é?

Foto ilustrativa para o post "Os Cinco tipos de cansaço: qual é a melhor forma para descansar de verdade?" para o blog da Arimo.

Assim como a sobrecarga de esforço físico causa o cansaço físico, a sobrecarga de esforço mental também causa seu próprio tipo de esgotamento: o cansaço mental.

Isso pode acontecer quando dedicamos muito tempo ao estudo e ao trabalho sem ter um momento para relaxar, por exemplo.

Mas também é possível sentir-se mentalmente cansado diante de situações estressantes e de preocupações.

Este tipo de cansaço pode ser confundido com o físico, já que ele também pode provocar fraqueza no corpo. Inclusive, os dois também ocorrem juntos. 

Então, caso surja dúvida sobre o tipo de cansaço que está sentindo, vale refletir com o que tem se esforçado mais. E essa é uma dica que vale para qualquer sensação de esgotamento.

Afinal, desta forma, podemos identificar os tipos de cansaço e a melhor forma para descansar de verdade.

Como se recuperar do cansaço mental?

O cansaço mental é extremamente relativo e pessoal, assim como as maneiras para se recuperar dele. Mas uma estratégia que pode ser eficaz é a de gerenciar o tempo dedicado às atividades que te desgastam mentalmente.

E a implementação de pausas em uma rotina cansativa pode ajudar muito.

Se o estudo é motivo do seu cansaço mental, por exemplo, vale dividir seus horários. Uma dica é o chamado método pomodoro. Resumidamente, esta técnica consiste em dividir estudo e/ou trabalho em períodos de 25 minutos de foco, seguidos por pausas de 5 minutos para descanso.

É importante usar o cronômetro e seguí-lo regradamente, para que o método funcione propriamente e você não se sobrecarregue por impulso ou costume.

O que é cansaço social?

Foto ilustrativa para o post "Os Cinco tipos de cansaço: qual é a melhor forma para descansar de verdade?" para o blog da Arimo.

Nossas relações sociais também podem causar um esgotamento.

É o chamado cansaço social.

Ele acontece quando acabamos nos esforçando muito para manter essas relações.

Quando tentamos nos encaixar de todas as formas nas expectativas alheias ou quando o relacionamento exige além do que temos a oferecer, por exemplo. 

Também nos sentimos socialmente exaustos até quando passamos tempo demais em situações que pedem que estejamos em constante contato social com outras pessoas.

Pode ser no trabalho, na escola/faculdade e até em reuniões de amigos e familiares.

E antes que você se culpe por isso, saiba que esse tipo de cansaço é normal, mas é pouco falado e conhecido pelas pessoas.

O que fazer quando sentimos cansaço social?

Mas também é necessário ter atenção para entender o que causa o cansaço social.

É uma questão relacionada a pessoas específicas ou é uma questão pessoal sua?

Caso seja a primeira opção, vale:

  • perceber se a situação é causada por relações tóxicas, e se afastar, se for o caso.
  • passar mais tempo na companhia de quem te faz bem
  • buscar ajuda profissional para lidar com relações indesejadas, como em caso de relações de trabalho.

Porém, se for o caso de uma questão pessoal sua, vale investigar mais a fundo. Isto porque esse cansaço social pode estar atrelado a sintomas de transtornos mentais, que nos fazem ter uma visão equivocada sobre nós e os outros.

Com isso, podemos sentir que não somos dignos de afeto, sentimos necessidade de nos isolar, e acabamos nos afastando até de quem amamos.

Entenda que querer um tempo longe de interações sociais é natural para muitas pessoas.

Mas é preciso atenção para identificar a frequência dessa necessidade. E a orientação psicológica é muito importante para saber se esse cansaço social está em um nível normal ou não.

Existe algum tipo de cansaço relacionado às telas que usamos diariamente?

Foto ilustrativa para o post "Os Cinco tipos de cansaço: qual é a melhor forma para descansar de verdade?" para o blog da Arimo.

Vivemos atualmente em uma realidade multitelas. Computador, celular, TV e até mesmo a leitura de um livro pode ser feita através da tela de um dispositivo eletrônico.

E toda a luz emitida em nossa direção nestes processos também podem causar cansaço.

Algumas pessoas podem ter noção disso por sentir a vista cansada. Mas vai além disso.

As telas nos colocam em estado de alerta a todo o momento. É por isso, inclusive, que é indicado não mexer no celular no momento em que vai dormir ou está se preparando para isso.

Afinal, aquele estímulo das telas dificulta o entendimento do cérebro sobre o momento de relaxar e descansar.

O mesmo vale para os estímulos sonoros em excesso.

Eles e os estímulos visuais, como os das telas, configuram o chamado do cansaço sensorial, que causa falta de foco, cansaço na vista, e alerta constante.

Como descansar do cansaço sensorial?

E, bom, a forma de descansar desse tipo de esgotamento é um dos mais simples: diminuir os estímulos.

Procure determinar um momento da sua rotina para ficar longe das telas, offline.

Pode ser o momento em que está praticando exercício físico, durante uma leitura, enquanto está na companhia de alguém querido, e, principalmente, antes de dormir.

Cansaço espiritual tem a ver com religião?

Foto ilustrativa para o post "Os Cinco tipos de cansaço: qual é a melhor forma para descansar de verdade?" para o blog da Arimo.

A ideia de espiritualidade geralmente é ligada à religião. Mas precisamos considerar o que realmente a espiritualidade significa: propósito.

E quando sentimos um esgotamento que afeta esse propósito, podemos caracterizar como um cansaço espiritual.

É comum que essa exaustão nos tire esperança, e provoque sentimentos extremos, como o de abandono por algo maior — seja Deus, universo ou nossa própria vida.

E assim como em outros tipos de cansaço, a sensação de esgotamento espiritual também pode estar relacionada com alguma questão psicológica.

Então, em caso de se sentir desta forma, vale buscar orientação profissional adequada. E não apenas a orientação de uma figura de referência dentro da sua religião, se esse for o caso.

Algo que pode fazer com que esse cansaço diminua é o ato de fazer o bem. Pode parecer algo genérico e muito simples.

Mas, por mais simples que seja um ato de cuidado com o outro, a atitude nos traz sentimentos positivos e propósitos.

Bloqueio criativo pode ter a ver com cansaço?

Foto ilustrativa para o post "Os Cinco tipos de cansaço: qual é a melhor forma para descansar de verdade?" para o blog da Arimo.

Quem precisa criar, seja a trabalho ou por hobby, provavelmente já viveu um momento de bloqueio criativo. E sim, isso pode ter a ver com esgotamento.

Existe até mesmo o chamado cansaço criativo.

Ele acontece quando encontramos dificuldade na criação, gerando sentimentos como o de frustração e de insuficiência, falta de energia e questionamentos sobre a qualidade da sua criação. 

Podemos até mesmo passar a evitar o contato com a atividade de criação que nos causa esse cansaço.

O que pode nos prejudicar, em caso de trabalho, e nos afastar de atividades prazerosas, caso se trate de um hobby.

Para lidar com isso é necessário diminuir o ritmo e tomar um tempo para recarregar as energias e inspirações através de atividades que exijam menos de si.

Principalmente as de lazer.

O estigma que alguns tipos de cansaço carregam

De todos esses tipos de cansaço, todos que não sejam o físico passam por uma estigmatização. Ou seja, eles são descredibilizados socialmente.

Seja por falta de informação ou por falta de entendimento sobre a seriedade desses esgotamentos.

Mas é importante que a informação sobre esses tipos de cansaço circule, para que as pessoas consigam identificar o que lhes causa mal.

Até porque muitas vezes nos sentimos esgotados, sem saber exatamente o motivo para isso.

Não deixe que o estigma carregado pelos cansaços menos conhecidos, impeçam você e as pessoas ao seu redor de descansar verdadeiramente.

Não ignore os sinais que seu corpo e mente lhe dão sobre o esforço que estão fazendo e o cansaço que isso causa. Cuide-se e priorize o seu descanso. Independente de qual seja a melhor forma encontrada por você para fazer isso.

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Qual é o papel do yoga na saúde cardiovascular?

Conheça o papel do yoga na promoção de saúde cardiovascular, os benefícios que ela oferece e dicas para alcançar esses aspectos positivos.


É de amplo conhecimento que o yoga oferece um grande leque de benefícios aos seus praticantes.

E, entre esses pontos positivos, estão as possíveis melhorias para nossa saúde física.

A prática não se limita apenas ao bem-estar mental, ao equilíbrio emocional, psicológico e espiritual. É comprovado que as atividades dentro do yoga podem ajudar nossos corpos a alcançarem um bom funcionamento.

E as funções cardiovasculares fazem parte desses impactos positivos que podemos sentir quando começamos a praticar o yoga como exercício e filosofia de vida.

  • Relembrando o que é o sistema vascular e suas funções
  • Atenção para a gravidade das doenças cardiovasculares
  • Hipertensão arterial
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou derrame cerebral
  • Infarto ou ataque cardíaco
  • Afinal, qual é o papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular?
  • Yoga no combate ao sedentarismo
  • Yoga para prevenir e ajudar no tratamento da pressão alta
  • Yoga para diminuir sintomas de fibrilação atrial e insuficiência cardíaca
  • Yoga para diminuir o estresse
  • O papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular: e os medicamentos?

Relembrando o que é o sistema vascular e suas funções

Antes de mais nada, é importante relembrar o que é exatamente o sistema cardiovascular e suas funções. 

É um papo que provavelmente te lembrará de livros didáticos, mas que não deixa de ser super importante. Afinal, assim podemos entender melhor como esse aspecto da nossa saúde pode ser impactado pelo yoga.

Primeiramente, vale lembrar que o sistema cardiovascular é formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos. E, juntos, esses dois órgãos, têm como principal função o transporte de sangue para o corpo.

O coração é o responsável por bombear o sangue, enquanto os vasos sanguíneos são as vias pelas quais esse sangue transita dentro do nosso organismo.

Essa, claro, é uma explicação muito resumida.

Isto porque o sistema cardiovascular conta com outras características. Mas hoje vamos focar nesses aspectos básicos de seu funcionamento.

Outra coisa importante para citarmos aqui é que, apesar de o sistema cardiovascular contar com uma função chave aparentemente simples, existem complicações.

E nossos hábitos — de alimentação, atividade física, ritmo de vida — podem refletir diretamente em nossa saúde cardiovascular. Tanto para o bem quanto para o mal.

Atenção para a gravidade das doenças cardiovasculares

De acordo com informações do Ministério da Saúde, “as doenças cardiovasculares (DCV) são a causa número um de mortes no planeta.”

E no Brasil também não é diferente. Essas doenças lideram as causas de óbitos no país.

Por aí já começamos a entender a importância de incentivarmos a promoção da saúde cardiovascular.

Mas quais são essas doenças que fazem tantas vítimas por todo o mundo? Alguns exemplos de doenças cardiovasculares são:

  • Hipertensão arterial 
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC)/Derrames cerebrais
  • Infarto

Hipertensão arterial

De acordo com o Ministério da Saúde, esta doença é caracterizada “pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias”.

Algo que dificulta o bombeamento do sangue por parte do coração, e, consequentemente, sua distribuição pelo nosso organismo.

Apesar de o sedentarismo e uma dieta desequilibrada contribuírem para a hipertensão, como aponta Drauzio Varella em entrevista, vale chamar atenção para outro aspecto: o genético.

Isto porque, em 90% dos casos de hipertensão, a doença é herdada dos pais.

Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou derrame cerebral

O Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como AVC ou derrame, ocorre por conta de dificuldades no transporte do sangue para o cérebro.

Seja por entupimento ou rompimento das artérias. Em ambos os casos, inclusive, a hipertensão, citada anteriormente, pode ser uma das causas. Portanto, essas doenças e eventos podem influenciar um ao outro diretamente.

Consequências de hábitos do dia a dia, como colesterol alto e sedentarismo, também aumentam os riscos de derrame.

Mas não apenas.

A idade avançada também é uma característica do grupo de principais vítimas desse acidente. Além disso, o AVC tem maior incidência em homens.

Infarto ou ataque cardíaco

Das diferentes doenças cardiovasculares, o infarto — ou ataque cardíaco — é a mais letal no Brasil.

De acordo com o Ministério da Saúde, anualmente, o país registra cerca de 300 mil a 400 mil casos! E 5 entre 7 casos, o resultado é de óbito.

O infarto ocorre por causa da “morte de células do músculo do coração devido a formação de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.”

Alguns fatores que podem contribuir para que essas células morram são:

  • rotina alimentar ruim/não adequada
  • hábitos sedentários
  • altos níveis de estresse
  • colesterol alto

Afinal, qual é o papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular?

Podemos dizer que não existe apenas um papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular, mas diferentes papéis. A prática pode nos ajudar direta ou indiretamente: desde a prevenção até o tratamento de doenças cardiovasculares.

O yoga como aliado na promoção da saúde vascular

Mas é importante lembrar que independente do papel que o yoga exerça, a prática não significa milagres. Ela pode sim ser de grande ajuda, mas, dependendo dos hábitos que temos, pode acabar tendo seus benefícios para a saúde cardiovascular frustrados.

Portanto, a primeira coisa que devemos ter em mente é que um papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular é a de aliado. Ou seja, a atividade deve fazer parte de um estilo de vida que promova a saúde cardiovascular — e a saúde, no geral.

1) Yoga no combate ao sedentarismo

Um dos primeiros aspectos desse estilo de vida que traz o yoga como aliado é o corpo ativo. Uma vida em que não haja espaço para o sedentarismo entre seus hábitos.

Afinal, o sedentarismo é um dos fatores que aumentam as chances de termos doenças cardiovasculares.

E o yoga pode entrar na nossa rotina justamente para quebrar com hábitos sedentários e nos afastar da possibilidade de desenvolver alguma dessas doenças ou acidentes.

Novamente: agindo como um aliado.

Além disso, vale notar que nesta leitura sugerida, uma especialista ressalta, assim como pontua a OMS, que qualquer exercício é melhor do que nenhum exercício.

Então, mesmo que não houvesse benefício direto por parte do yoga na saúde cardiovascular, sua prática, mesmo que indiretamente, já ajudaria.

Mas o melhor é que o yoga tem sim benefícios que afetam diretamente nosso sistema cardiovascular de maneira positiva.

2) Yoga para movimentar a população idosa

Um grupo que pode ter dificuldade de encontrar um exercício físico ideal para sair do sedentarismo é o da população idosa.

Isto porque, na terceira idade, acabamos encontrando maiores dificuldades e riscos em movimentos do corpo.

Considerando isso, o yoga pode ser uma opção interessante para movimentar a população idosa.

Principalmente quando se trata de uma prática pensada especificamente para eles.

É o caso do yoga com uso de acessórios para tornar a atividade mais acessível, um yoga com foco restaurativo e até mesmo em um ritmo mais lento.

3) Yoga para prevenir e ajudar no tratamento da pressão alta

Outra forma do yoga agir na promoção da saúde cardiovascular é na prevenção e tratamento da pressão alta — ou hipertensão.

Os resultados de um estudo divulgado em 2022, mostram que o yoga é eficiente na redução média da pressão arterial.

Na pesquisa, um grupo praticou yoga por 15 minutos, antes de 30 minutos de atividades aeróbicas. Já o segundo grupo realizou 15 minutos de alongamentos, antes dos 30 minutos de aeróbica.

Tudo isso em um período de três meses.

E foram as pessoas que praticaram yoga que registraram redução na pressão arterial e outros níveis, como o de glicose.

Um dos motivos que podem justificar a ocorrência dessas reduções, de acordo com os autores do estudo, é a relação entre a atividade e seu impacto no chamado sistema nervoso autônomo.

Isso porque o yoga ajuda a diminuir o estresse, que, por sua vez, impacta negativamente a pressão arterial. 

4) Yoga para diminuir sintomas de fibrilação atrial e insuficiência cardíaca

As condições que provocam a aceleração e irregularidade na frequência cardíaca — o que atrapalha o bombeamento do sangue — também podem ver melhora diante do yoga. 

É o caso da chamada fibrilação cardíaca, que por tornar irregular e acelerar a frequência cardíaca, provoca má circulação do sangue.

Também é o caso da insuficiência cardíaca.

De acordo com esta leitura sugerida, praticar yoga duas vezes por semana e em um ritmo mais lento pode diminuir episódios de fibrilação atrial.

Além disso, o texto aponta que há estudos que registraram níveis menores de marcadores de inflamação em pacientes que têm insuficiência cardíaca. 

5) Yoga para diminuir o estresse

Qualquer exercício físico é capaz de diminuir o estresse de seus praticantes. Isto porque a prática deste tipo de atividade libera neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar, como a serotonina.

E isso, por si só, já mostra como o yoga— assim como qualquer outra atividade — pode afetar positivamente na prevenção e tratamento de doenças e acidentes cardiovasculares.

Mas, é importante lembrar que o yoga vai além do movimento do corpo.

A prática também promove a redução do estresse através de seu foco no equilíbrio físico, mental e espiritual.

Ela atua através de aspectos como a proposta de focar no momento presente e da meditação, que pode ajudar a diminuir o ritmo mental e a ansiedade.

Orientação adequada é necessária para evitar posturas prejudiciais

Vale notar, porém, que é importante uma orientação adequada na prática de yoga para evitar posturas que podem ser prejudiciais.

Isto porque há asanas que não são ideais para quem tem pressão alta. Um exemplo disso são as posturas invertidas.

Então, se você tem pressão alta, informe a quem te instrui no yoga sobre isso.

Assim, profissionais podem encontrar a melhor rotina de posturas para seu caso. E isso vale tanto para aulas online quanto presenciais.

Não deixe de buscar uma orientação profissional para realizar uma atividade segura e que atinja os benefícios desejados. 

O papel do yoga na promoção da saúde cardiovascular: e os medicamentos?

O yoga na promoção da saúde cardiovascular também pode assumir um papel extremamente interessante: o de diminuir a necessidade de medicamentos.

Vale ressaltar aqui que não se trata de começar a praticar yoga e simplesmente parar de tomar remédios para condições e/ou doenças cardiovasculares.

Mas é possível que a prática regular da atividade e seus benefícios diminuam sintomas anteriormente tratados exclusivamente por medicamentos.

É o que relata uma geriatra nesta leitura sugerida.

Então, o yoga pode funcionar como aliado no tratamento da saúde cardiovascular também neste sentido. 

Só é muito importante lembrarmos que quem deve determinar quais e quantos remédios você deve tomar, é o profissional médico que acompanha seu caso.

E somente essa pessoa poderá avaliar se o yoga pode realmente diminuir o número de medicamentos para sua condição.


Este texto tem como objetivo oferecer uma visão sobre o trabalho do yoga como aliado na promoção da saúde cardiovascular. Mas sua leitura não substitui a orientação qualificada e médica. Procure profissionais da área para entender o seu caso e encontrar tratamentos que sejam eficazes especificamente para ele.