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Rivalidade feminina: o que é, como nos afeta e como evitar?

Discutimos sobre a rivalidade feminina, lógica que impõe disputas nada saudáveis entre mulheres e meninas desde muito cedo.


Qual mulher nunca se sentiu, de alguma forma, inferiorizada por falas e atitudes maldosas de outras mulheres?

Por muito tempo, esse tipo de cenário foi normalizado a ponto de mulheres não desejarem suas semelhantes em seus círculos sociais. Há algum tempo era comum ver aquelas que se vangloriavam por ter amizade apenas com homens, sob o argumento de que “mulheres são falsas e invejosas”.

Mas recentemente, com discussões feministas se tornando mais populares, esse tipo de pensamento vem sendo desconstruído entre quem se dispõe a entender melhor as dinâmicas entre mulheres.

E nessa busca por entendimento, a rivalidade feminina ganhou destaque. O termo é autoexplicativo e se refere à essa tendência, incutida a socialização feminina, em que mulheres subestimam, inferiorizam e difamam umas às outras.

Hoje em dia, é sabido que a rivalidade feminina é nociva e problemática. Mas qual é o motivo para ter resistido por tanto tempo? A quem beneficia? Como podemos nos distanciar disso?

Hoje te convidamos a refletir sobre esses temas que vêm distanciando mulheres de uma convivência de sororidade.

  • O que é rivalidade feminina?
  • A quem beneficia e a quem prejudica a rivalidade feminina?
  • Somente mulheres reproduzem rivalidade feminina?
  • Quais comportamentos caracterizam rivalidade feminina?
  • Existe rivalidade masculina?
  • Desconstruindo a rivalidade feminina: complexidades do processo
  • Dicas para evitar a reprodução da rivalidade feminina
  • Rivalidade feminina na cultura pop

O que é rivalidade feminina?

A rivalidade feminina consiste em diferentes práticas que visam colocar as mulheres umas contra as outras. O curioso desse comportamento é que é praticado pelas próprias mulheres.

Mas existe algo de muito masculino nisso. Afinal, a rivalidade feminina é uma estratégia e um resultado da lógica patriarcal que embasa todas as relações da nossa sociedade.

Rivalidade feminina e patriarcado andam lado a lado

A ideia central da rivalidade feminina é que mulheres são pessoas menos dignas. Por isso, você, mulher, deve menosprezar suas semelhantes, para se diferenciar delas e mostrar aos homens que você, sim, é digna.

Digna de valor, de confiança, de desejo, de oportunidades, e por aí vai.

Mas a verdade é que você não é única nesse sentido. E nem deve ser. Todas as mulheres devem ser tratadas com dignidade e respeito, devem ser valorizadas e ter igualdade de acesso a oportunidades.

Não deveria ser naturalizado que, para viver em um contexto de igualdade com o gênero oposto, você precise rivalizar com o semelhante.

Percebe como a lógica da rivalidade feminina gira em torno da aprovação dos homens?

É por isso que ela pode ser considerada uma estratégia: porque ela mantém o homem no centro das relações, mantém a ordem patriarcal. 

A rivalidade feminina também pode ser considerada um resultado do patriarcado porque é uma estratégia desse sistema que se prova bem-sucedida há eras.

A quem beneficia e a quem prejudica a rivalidade feminina?

Com a manutenção da ordem patriarcal na sociedade, a rivalidade feminina beneficia única e exclusivamente aos homens. Quanto aos prejuízos, são as mulheres as mais prejudicadas.

Mas como a rivalidade feminina prejudica as mulheres?

  • Afastando-as umas das outras
  • Fazendo com que se sintam mal sobre si mesmas (física e mentalmente)
  • Criando vivências solitárias
  • Reforçando padrões de beleza
  • Minando suas autoestimas
  • Criando conflitos desnecessários
  • Reforçando ideias machistas
  • Fazendo com que se sintam culpadas por situações em que não são culpadas
  • Tornando-as dependentes de aprovação masculina
  • Desenvolvendo quadros médicos como ansiedade e depressão

Os exemplos acima são, claro, apenas uma parte de um todo muito mais complexo. Mas dão conta de mostrar a necessidade de mudar esse cenário. E o melhor é que já está mudando. 

Apenas o fato de a rivalidade feminina se tornar pauta de conversas em todo o mundo já diz bastante sobre a conscientização quanto a esse problema. Ainda não é o suficiente para acabar com ele, mas é um início para esse processo.

Somente mulheres reproduzem rivalidade feminina?

As mulheres podem até protagonizar situações de rivalidade feminina, mas é importante ressaltar que não são as únicas a reproduzir esse tipo de pensamento.

Como dito anteriormente, a rivalidade feminina tem tudo a ver com a ordem patriarcal da sociedade. E homens — de qualquer grupo social — também podem incentivar e reproduzir ideias carregadas dessa competição entre mulheres.

Quem nunca ouviu um homem inferiorizando uma mulher diante de outra? Quem nunca notou um homem fazendo uma comparação entre mulheres mesmo quando a comparação não cabia?

Em grupos masculinos, quantas vezes as mulheres não são elencadas em ordem de melhor a pior de acordo com seus atributos físicos? As famigeradas listas de meninas mais bonitas da escola ou da turma, por exemplo, entram nesse cenário. Assim como qualquer comparação entre mulheres feita por homens.

E tudo isso são atitudes que reforçam o machismo e reproduzem a ideia de rivalidade feminina, atingindo diretamente a vivência de meninas e mulheres.

Quais comportamentos caracterizam rivalidade feminina?

Algumas pessoas podem ter dificuldade em distinguir o que caracteriza rivalidade feminina e o que caracteriza competições saudáveis. Para se orientar nesse sentido, basta fazer uma avaliação, é importante se questionar.

O meu pensamento desvaloriza ou inferioriza a outra mulher? Estou reproduzindo alguma ideia machista com relação a ela? A disputa aqui é necessária ou a ocasião pode incluir uma harmonia entre as mulheres envolvidas? Por que estou julgando essa mulher?

Vale notar que, mesmo com essas perguntas, ainda há possibilidade de um julgamento equivocado, que pode levar a reprodução dessa competição nociva entre mulheres. 

Por isso, confira abaixo alguns exemplos pontuais que caracterizam rivalidade feminina.

  • Comentários que julgam vivências e características de outra mulher
  • Listas que elencam mulheres entre melhores e piores em algum quesito
  • Comparação entre meninas da mesma família (a infância e a relação entre familiares formam as crianças e pode reforçar ideias de rivalidade entre as pequenas)
  • Elogios que mais comparam com outras mulheres do que elogiam
  • Situações em que reforçam a ideia de que mulheres precisam disputar pela atenção e/ou afeto de alguém, especialmente um homem
  • Comentários e atitudes que, em algum nível, prejudicam a mulher

Esses são apenas exemplos específicos e que são muito frequentes em nosso dia a dia, e não dão conta de definir toda a subjetividade da rivalidade feminina. Afinal, é algo tão intrínseco à nossa socialização, que nossos comportamentos podem conter pequenas doses de rivalidade feminina sem mesmo percebermos. Por isso é muito importante a atenção contínua sobre seu olhar diante de outra mulher.

Existe rivalidade masculina?

Podemos concordar que competição é algo inerente a nossa sociedade. Precisamos estar sempre nos destacando e ser a melhor pessoa em todos os âmbitos: na escola, entre os irmãos/na família, no trabalho, nos relacionamentos.

Esse é um pensamento incentivado em todos os meios em que convivemos, e homens também estão sujeitos a esse tipo de competição.

Mas isso não quer dizer que a competição entre homens se assemelhe à rivalidade feminina.

Ordem social não impõe rivalidade entre homens 

Primeiramente porque a competição não é incentivada entre si.

Na sociedade atual,  não existe uma ordem cultural dita competição entre homens — salvo exceções de grupos sociais específicos, como homens de orientação sexual e/ou raças/etnias que fogem ao padrão hetero/branco, por exemplo.

Competição entre homens existe, mas não se assemelha à rivalidade feminina 

Graças a rivalidade feminina, a ordem patriarcal se mantém. O que quer dizer que homens são o centro dessa sociedade e se beneficiam da posição de poder que ocupam.

Além disso, por ser figura central da sociedade, os acessos são facilitados aos homens.

Então, por mais que homens também entrem em lógicas de competição inerentes a essa sociedade, não se chega perto da realidade de rivalidade feminina vivida pelas mulheres.

Desconstruindo a rivalidade feminina: complexidades do processo

É preciso reconhecer que desconstruir a ideia de rivalidade feminina não é um processo fácil, pelo contrário, é complexo. Afinal, trata-se de uma característica de base na socialização feminina — você cresce internalizando ideias e comportamentos que reforçam essa lógica.

Por esse motivo, é preciso estar sempre atenta para suas relações com outras mulheres. Aquela implicância que você não sabe identificar a razão, por exemplo, pode ser justificada por isso. O mesmo vale para aqueles comentários que, para você são inofensivos, mas que, em algum nível, podem prejudicar a imagem de uma mulher. 

Às vezes, as atitudes mais simples podem esconder pensamentos de rivalidade feminina.

Além disso, também devemos entender que, por mais que você esteja num processo de desconstrução sobre isso, nem todas as mulheres estão na mesma página. Então é preciso paciência e a tão falada sororidade.

O que você pode fazer nesses casos é conscientizar e ajudar nessa desconstrução ou se distanciar, quando achar necessário.

Dicas para evitar a reprodução da rivalidade feminina

A autovigilância é extremamente importante para evitar a reprodução da rivalidade feminina. Esse é o primeiro passo não só para desconstruir ideias que incentivam essa competição desnecessária entre mulheres, mas também para notarmos nossas ideias que são afetadas por essa lógica.

1) Começando na infância

É comum que pais e familiares estimulem rivalidade entre irmãs, primas e demais meninas da família. É aí que começam a incutir as ideias de rivalidade feminina em nossas vivências, ainda na infância, um momento de formação para nós. Por isso, é importante que pais, tutores e familiares tratem as meninas de suas famílias de forma igualitária, descartem comparações e estimulem amizade e admiração entre elas.

2) Fuja dos julgamentos

Por mais leve que soe, julgamento é julgamento. E quando julgamos outras mulheres, há uma grande possibilidade de estarmos reproduzindo ideias machistas e relacionadas à rivalidade feminina. 

3) Olhe com gentileza para outras mulheres

Ao invés de julgar, é importante ter gentileza no nosso olhar diante de outras mulheres. É preciso reconhecer que viemos de contextos e vivências diferentes, e que isso impacta diretamente nossas relações com o mundo. Portanto seja gentil com a próxima e busque entender suas particularidades. 

4) Celebre a admiração 

Através desse olhar mais gentil, você já consegue melhorar sua percepção sobre as mulheres. Com isso, é possível que essas mulheres também passem a ser alvo de sua admiração. E isso deve ser celebrado. Não deixe de admirar uma mulher porque a sociedade diz que ela não é digna disso. Admire e seja admirada sem medo.

5) Incentive todas essas práticas entre as mulheres que te cercam 

Além de seguir essas dicas, é importante também incentivar essas práticas entre as mulheres que te cercam. A conscientização é um passo importante para diminuir e erradicar a rivalidade feminina, criando uma corrente de relações positivistas entre mulheres.

Rivalidade feminina na cultura pop

“Quantas de vocês já se sentiram pessoalmente vitimadas por Regina George?”.

A frase é de uma cena icônica de Meninas Malvadas, de 2004. O filme é um marco da cultura pop recente no sentido de representar as diversas facetas da rivalidade feminina — desde suas consequências até a necessidade de desconstrução.

Meninas malvadas é um exemplo positivo da utilização da cultura pop para conscientizar sobre a competição entre mulheres. E ocupa esse lugar de forma muito necessária. Isto porque, na mídia, a rivalidade feminina tem lugar em produtos culturais voltados para mulheres de todas as idades.

Até os contos de fadas revelam isso — vide a figura das madrastas malvadas que colocavam irmãs umas contra as outras e que rivalizavam sobre beleza com enteadas. Esses exemplos negativos formaram muitas meninas, o que faz com que suas relações com outras meninas e mulheres reflitam essas ideias. Pelo menos até que, em algum momento, se conscientizem sobre a problemática, e busquem se desconstruir.

Os exemplos negativos incluem também filmes, desenhos e séries que trazem grupos de garotas populares que são colocadas como superiores às outras. Mesmo que a outra em questão seja a mocinha, o grupo das populares acaba sendo visto como um ideal, já que geralmente trazem atributos físicos que se encaixam nos padrões de beleza.

Na música, esse problema também ocorre, principalmente no pop. O gênero é conhecido por rivalizar com cantoras — estejam elas engajadas ou não nessa competição, podendo ficar apenas entre seus fãs.

No Brasil, o principal exemplo atual é a rivalidade Anitta x Ludmilla. Nos EUA já vimos Britney Spears e Christina Aguilera e Taylor Swift e Katy Perry. E a verdade é que todas elas podem coexistir no mercado e ser bem-sucedidas, sem precisar se engajar em competições pouco saudáveis umas com as outras.

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Por que precisamos de conexão social para o bem-estar?

Imagem ilustrativa para o texto "Por que precisamos de conexão social para o bem-estar?" publicado no blog da Arimo.

Realmente precisamos de conexão social para o bem-estar? A Arimo traz pontos para você refletir sobre como essa questão se encaixa na sua vida.


Amizades, romances, relações familiares e de trabalho. Esses são apenas alguns exemplos de vínculos que nos ajudam a entender o quão presente as conexões sociais estão em nossas vidas. 

Há pessoas que sentem menor necessidade de interação com esses grupos, e há quem precise estar sempre perto de outras pessoas para se sentir bem.

Mas fato é que todos precisamos de conexão social para viver. E prova disso são os diversos estudos que mostram a importância das relações sociais para se sentir bem e ter uma vida de qualidade.

Para te ajudar a entender a importância dessa conexão social e analisar como isso se aplica em sua vida, a Arimo traz hoje algumas reflexões. Confira os tópicos abordados no resumo abaixo.

  • Por que precisamos de conexão social para o bem-estar?
  • O que é amizade de baixa manutenção?
  • Como melhorar sua conexão social?
  • Solidão traz perigo para a saúde física e mental, e é problema em todo o mundo
  • Como fica a conexão social para pessoas com ansiedade e fobia social?
  • Quando a conexão social não é necessária?

Por que precisamos de conexão social para o bem-estar?

Apesar de muito se falar sobre a importância da conexão social para o bem-estar, a razão para isso pode ser desconhecida para algumas pessoas.

Faz sentido que a proximidade com pessoas queridas te alegre e traga ânimo e segurança para diferentes aspectos da vida. Mas em termos específicos: como essas relações podem nos beneficiar?

Falta de interações sociais pode desencadear sofrimento mental

Ao se sentir sozinha, é comum que você também tenha a sensação de falta de esperança, abandono, tristeza e frustração. E tudo isso pode ainda caracterizar e/ou desencadear quadros clínicos de sofrimento mental, como depressão e ansiedade.

O impacto da solidão e/ou falta de conexões sociais na nossa saúde mental é mais conhecido do que o impacto na saúde física. E isto se deve, em partes, pelo período de pandemia de Covid-19, quando nossas relações ficaram, em sua maioria, restritas ao ambiente online — e, em alguns casos, nem isso.

Solidão é associada a problemas de saúde física

Além da importância para a saúde mental, a conexão social também tem a ver com a saúde física. Segundo reportagem da CNN Brasil, solidão e isolamento são frequentemente associados à menor eficácia do sistema imunológico e a doenças cardiovasculares, como a hipertensão.

Em matéria da BBC, a solidão também é apontada como um fator agravador para o aumento da pressão sanguínea e o maior risco de acidente vascular cerebral e morte prematura.

Isolamento pode caracterizar sofrimento mental

Assim como o isolamento pode causar sofrimento mental, o sofrimento mental também pode causar isolamento. É comum que pessoas com quadros de depressão se afastem de todos. Por isso, vale ter atenção para seu comportamento de isolamento e o de demais pessoas ao seu redor. Além da companhia de alguém, é possível que haja também a necessidade de ajuda médica profissional.

O que é amizade de baixa manutenção?

Imagem ilustrativa para o texto "Por que precisamos de conexão social para o bem-estar?" publicado no blog da Arimo.

Você já escutou alguém dizendo que tem pouco tempo até mesmo para interagir com amigos?

Apesar de a solidão não ser característica de uma única faixa etária, é fácil ver adultos relatando esse tipo de situação.

Para algumas pessoas, uma relação distante com amigos traz a sensação de solitude. Mas, para outras, a distância não afeta a conexão com a outra pessoa.

Sabe aquele amigo que você passa dias, semanas, meses e até mesmo anos sem uma troca frequente, mas, quando retomam o contato, a amizade segue a mesma? Esse é um exemplo do que hoje em dia é chamado de amizade de baixa manutenção.

Impacto das redes sociais na percepção das relações

O tema vem se tornando cada vez mais discutido principalmente nas redes sociais. E é justamente essa presença crônica online, característica das redes sociais, que traz diferentes percepções sobre as relações. Afinal, o ambiente online dá a impressão de que precisamos responder com rapidez e a qualquer momento em que se é abordado.

E a verdade é que ninguém precisa estar disponível online o tempo inteiro porque isso nem mesmo é saudável.

Então, a amizade de baixa manutenção tem mais a ver com nossas expectativas sobre as relações com o outro do que com uma categoria de amizade.

É importante se fazer presente na vida de amigos. Isto nos ajuda a mostrar o valor dado a conexão com a outra pessoa. Mas a baixa frequência de troca com pessoas queridas não torna a relação menos importante, menos valorizada ou superficial. É preciso sempre levar em conta a disponibilidade da outra pessoa e circunstâncias subjetivas, como a saúde mental, que afeta bastante a disponibilidade emocional e afetiva.

Como melhorar sua conexão social?

Independentemente da percepção sobre as nossas relações, existem maneiras de melhorar nossa conexão social.

Relacionamentos exigem empenho, e algumas dicas podem ajudar a facilitar nessa dedicação necessária.

1) Você está mesmo sem tempo?

A primeira dica é avaliar se você realmente está sem tempo para encontrar e conversar com amigos e familiares.

Isto porque, muitas vezes, vivendo no automático, acabamos desconsiderando períodos de tempo livre que facilmente poderiam ser ocupados com um tempo de qualidade ao lado de alguém querido.

Não se cobre, caso queira, nesses momentos, um tempo sozinha. Mas lembre-se que a presença de amigos em sua rotina é importante. Não apenas para lhe causar bem-estar, mas para compartilhar bem-estar com essas pessoas.

2) Uma mensagem pode salvar o dia

Às vezes, uma amizade não precisa de muito: apenas uma mensagem pode salvar o dia. Apesar de não parecer tão importante, um “Oi, como você está” pode ser exatamente o que você ou um amigo/familiar precisam ouvir. Afinal, assim, demonstramos interesse e preocupação sobre a outra pessoa, trazendo a sensação de valorização da amizade.

Vale também chamar o amigo/familiar para conversar sobre ocorridos do dia, dividir acontecimentos da rotina um com o outro. Tudo isso ajuda a estreitar a relação, não exige muito tempo disponível, e ainda caracteriza a interação social que tanto precisamos.

3) Inclua os encontros na sua rotina

Uma ótima forma de manter a conexão social com pessoas queridas é incluir os encontros com elas em sua rotina. E isso pode acontecer de diferentes formas. 

  • marcar de ver amigos/familiares em uma frequência semanal ou mensal
  • aderir a atividades como hobbies ou exercícios físicos ao lado de amigos/familiares
  • conversar com amigos/familiares durante tempo livre no transporte público
  • marcar de assistir séries/filmes ou jogar algo juntos, seja presencialmente ou remotamente

Solidão traz perigo para a saúde física e mental e é problema em todo o mundo

Imagem ilustrativa para o texto "Por que precisamos de conexão social para o bem-estar?" publicado no blog da Arimo.

Sem conexões sociais, o isolamento e a solidão ganham espaço em nossas vidas. E esse é um movimento que vem se tornando cada vez mais comum no mundo inteiro.

O problema é tão grande que ganhou atenção da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a CNN Brasil, em 2023, a OMS classificou a solidão como prioridade de saúde global. 

Para se ter ideia, o texto afirma que, em pesquisa realizada em 142 países, 1 em cada 4 pessoas adultas relatam se sentir muito ou bastante solitárias. E que crianças e adolescentes não fogem desse sentimento desolador.

Os dados dão conta de compreender que, mesmo em uma sociedade hiperconectada, as conexões não têm sido necessariamente de qualidade.

Além disso, esse cenário pode ajudar a adoecer a população mundial, afinal, como vimos anteriormente, a falta de conexão social afeta diretamente a saúde das pessoas.

Para contornar a situação, a OMS trabalhará, nos próximos três anos, analisando dados científicos para determinar estratégias para melhorar a conexão social entre as pessoas.

Como fica a conexão social para pessoas com ansiedade e fobia social?

Há quem sinta medo, ansiedade e forte desconforto diante da simples ideia de interagir com alguém. Essa é uma característica do que chamamos de ansiedade social.

De acordo com a leitura sugerida, no blog do Dr. Drauzio Varella, a ansiedade social é mais comum do que se imagina. Todas as pessoas podem sentir isso diante de alguma situação de interação social que lhe cause certo desconforto e/ou preocupação.

Nesses casos, é importante nos prepararmos mentalmente para essas situações — seja uma apresentação em público, uma entrevista de emprego ou um encontro. Afinal, dependendo do nível de ansiedade, é possível controlá-la.

Você pode investir em técnicas de relaxamento e atividades que te façam sentir maior segurança para qualquer que seja a interação social que te aguarda. 

Mas existem pessoas que, mesmo com preparação e tentativa de relaxamento, podem se sentir sufocadas pela ideia de uma conexão social. Nesses casos, é importante atenção e orientação profissional porque pode se tratar de um quadro médico de ansiedade ou fobia social. 

Como já falamos aqui no blog, o sentimento de ansiedade é natural até certo ponto. Quando essa ansiedade passa a ser tão forte que nos impede de realizar as mais simples tarefas, precisamos de ajuda profissional. Quando falamos de fobia social, a lógica é semelhante.

Você evita frequentar alguns locais porque sabe que exigem certo nível de interação social? Foge de diálogos básicos até mesmo com pessoas próximas a você? Você sente que essa ansiedade te impede de viver a vida plenamente e se relacionar com as pessoas?

Se você respondeu sim para essas perguntas, é importante buscar ajuda profissional porque é possível se recuperar desse quadro. O acompanhamento psicológico e, às vezes, tratamento medicamentoso, podem ser a porta de entrada para uma vida de menos ansiedade diante de conexões sociais.

Quando a conexão social não é necessária?

Imagem ilustrativa para o texto "Por que precisamos de conexão social para o bem-estar?" publicado no blog da Arimo.

Com tantos benefícios relacionados à conexão social, será que existe alguma ocasião em que essas relações não são incentivadas?

Surpreendentemente, sim, existe ocasião em que uma conexão social pode não ser positiva. Isto acontece quando as relações interpessoais não são saudáveis.

E aqui precisamos ressaltar que relacionamentos tóxicos são possíveis em todas as esferas da vida. Pode ocorrer entre familiares, entre amigos, entre parceiros afetivos e colegas de trabalho.

São esses tipos de conexões que devemos evitar, priorizando relações com quem nos quer bem e traduz isso em suas interações.

O que caracteriza uma relação tóxica?

Vale lembrar que é possível que haja dificuldade em identificar quando se está vivendo uma relação nociva. 

Por isso, tenha atenção a alguns aspectos que podem servir como sinais para esse tipo de conexão social negativa.

Esteja alerta caso a outra pessoa:

  • Cause constante sensação de humilhação
  • Te ameace e/ou o intimide
  • Tente controlar você, suas vontades, gostos e relações 
  • Menospreze seus sentimentos
  • Manipule emocionalmente 
  • Seja agressiva verbal e fisicamente

Relacionamentos tóxicos têm salvação?

Por mais querida que a pessoa seja a você, se o comportamento dela se encaixa nos itens acima, é preciso reconhecer que o relacionamento não vai bem. 

Nesses casos, há dois principais caminhos para reverter a situação: se afastar completamente e trabalhar na melhora dessa relação. Isto porque mesmo relacionamentos que não são saudáveis podem mudar.

Para que essa segunda opção seja possível, no entanto, é preciso que ambas as partes estejam emocionalmente dispostas. É preciso reconhecer o problema e se dispor a resolvê-lo juntos — um trabalho que exigirá grandes mudanças de mentalidade  e comportamento.

Trabalhos terapêuticos como os voltados para a família e casais podem ser de grande ajuda nesse processo. A orientação de psicólogos em ambiente de trabalho também pode ser importante para mediar relações nocivas.

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Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

Yoga e viagens combinam? Descubra como manter a prática em movimento mesmo longe da sua rotina tradicional.


É  comum que algumas pessoas deixem um pouco de lado a rotina de exercícios quando estão de férias e viajando. E tudo bem! Às vezes realmente precisamos de uma folga de tudo aquilo que dita a ordem do nosso dia a dia. Sair da rotina é importante.

Mas quando falamos de atividade física, especialmente o yoga, a regularidade também é importante. Por isso, vale descobrir maneiras de manter a prática em movimento mesmo quando se está longe de casa ou dando um tempo de sua rotina tradicional.

  • Yoga e viagens: dicas básicas para manter a prática em movimento longe de casa
  • Dicas para conciliar yoga e viagens
  • Aulas online de yoga para fazer nas viagens
  • Yoga e viagens: quando a prática orienta seu destino 
  • Yoga e viagens: ótima oportunidade de aprendizado para praticantes 

Yoga e viagens: dicas básicas para manter a prática em movimento longe de casa

Se você deseja conciliar yoga e viagens, sua principal tarefa certamente será o planejamento. Afinal, quando não estamos em casa, a tendência é sairmos da rotina e focar em outras atividades.

Por isso, para incluir a prática no seu dia a dia, é preciso pensar como fazê-lo, considerando as particularidades de cada viagem.

Tenha o yoga como uma parte prazerosa da viagem

A primeira dica é fazer do yoga uma parte prazerosa da viagem, e não uma obrigação.

Esta observação vale principalmente para quem está viajando de férias ou folga, já que é quando buscamos descanso e diversão.

Para isso, vale levar a prática para um ambiente diferente e que te inspire, ao invés de te desanimar e/ou remeter a rotina tradicional e mais cansativa.

O que preciso levar?

Sabemos que os acessórios são ótimos aliados na prática de yoga, mas quando estamos fora de casa e/ou em trânsito, levá-los pode ser um problema.

Por isso, o importante para praticar yoga durante suas viagens é investir no básico. Se possível, leve apenas um tapete. Para a maioria das pessoas, o tapete é tudo que alguém precisa para praticar.

Claro que há casos de mobilidade reduzida em que a pessoa praticante precisa de um ou outro acessório. E a dica se mantém a mesma: leve consigo o básico. Você não deve ignorar suas necessidades, mas evite excessos.

Pratique em novos cenários

Para ajudar a tornar a prática mais prazerosa, como mencionamos no primeiro item, leve o yoga para novos cenários. Uma boa opção é apostar na atividade ao ar livre, especialmente em ambientes em que você possa estar em contato com a natureza — seja praia ou parques naturais. 

Essa mudança torna a prática de yoga mais especial e diferenciada, já que muitas pessoas não podem ter esse contato rotineiramente. 

Dicas para conciliar yoga e viagens:

1)Invista em uma sequência fixa

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

Não quer enferrujar durante a viagem? Uma forma de manter o yoga em movimento longe das aulas tradicionais, é investir em uma sequência fixa.

Você não precisa diversificar tanto em termos de asanas e pranayamas, se não quiser. O importante é manter a regularidade na prática para não parar seu avanço.

Por isso, vale consultar quem te orienta no yoga e determinar uma sequência fixa para fazer enquanto estiver viajando. 

Um profissional qualificado pode ainda determinar a frequência da realização dessa atividade e te orientar em caso de possíveis dúvidas. 

Saudação ao sol é uma opção popular

Muitos praticantes de yoga, por exemplo, investem na Saudação ao sol para praticar enquanto estão viajando. É uma sequência interessante por seu nível de complexidade e por ser, preferencialmente, realizada logo cedo.

Esse último aspecto é positivo para ocasiões de viagem.

Isto porque, ao  praticar yoga pela manhã, você começa o dia com movimento, trazendo tranquilidade e relaxamento para as atividades do dia que vêm a seguir.

2) Procure aulas e profissionais locais

Se você faz parte do time que não gosta muito de praticar solo, é interessante procurar aulas e profissionais locais de yoga.

Desta forma, você mantém a regularidade da sua prática e o seu avanço dentro da atividade. Mas não só isso, esta é uma grande oportunidade de apoiar a comunidade yogui local.

Quando você viaja e pratica yoga em aulas oferecidas no local de destino, você está apoiando os talentos locais. Este aspecto é positivo por diversos motivos.

Primeiro porque você está reforçando essa noção de comunidade dentro do yoga, segundo porque você tem a oportunidade de expandir seus conhecimentos.

3) Pesquise antes de se jogar

Por isso, antes de embarcar em sua próxima viagem, vale pesquisar os profissionais e espaços que oferecem aulas de yoga.

Verifique as avaliações e as experiências de outras pessoas para ajudar na escolha.

4) Novas modalidades de yoga durante viagens

Lembra que falamos que é interessante tornar o yoga uma parte prazerosa da viagem?

A primeira dica para isso é levar a prática para diferentes espaços, diversificar os ambientes.

5) Mude o aspecto de foco da sua prática 

Mas você também pode diversificar os estilos da sua prática. Se você geralmente se dedica a uma modalidade de yoga mais focada no trabalho físico, vale testar um estilo com maior foco no aspecto mental e espiritual. 

Vale, por exemplo, deixar o Ashtanga de lado e investir no Kriya Yoga. Caso você esteja em um ambiente de baixas temperaturas, pode tentar praticar o Hot Yoga para aquecer. 

6) Yoga para recuperar 

Também é interessante trabalhar o yoga como uma ferramenta de recuperação de possíveis lesões adquiridas durante a sua rotina normal. 

Você pode fazê-lo através de asanas voltados especificamente para a região lesionada ou mesmo através da prática de Yoga Restaurativo. 

Orientação profissional é essencial

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

Mas lembre-se: é extremamente importante que você faça essas mudanças sob orientação profissional. Converse com quem te instrui na prática para avaliar quais modalidades podem se encaixar na sua rotina de viagem de forma positiva. 

Aulas online de yoga para fazer nas viagens

Há quem prefira continuar a fazer aulas com orientadores fixos. Há também casos em que você pode ter dificuldades em encontrar aulas e profissionais locais que se encaixem nas suas preferências e necessidades. Mas não se preocupe, você não precisa parar de praticar yoga por esses motivos. 

Aulas online oferecem flexibilidade de horários

Nesses casos, é indicado que você busque aulas online de yoga. Desta forma, você não para de praticar durante a viagem, e pode ainda adequar a atividade para o horário de sua preferência.

Inclusive, esse é o principal benefício das aulas remotas e online: elas oferecem maior flexibilidade de horários.

Oferta de yoga online é ampla

A oferta de aulas de yoga online é extremamente ampla. Você encontra em diversas plataformas, com diferentes abordagens e formatos.

Há aulas disponíveis gratuitamente no Youtube, e há também diversos aplicativos gratuitos e pagos com esse mesmo objetivo.

Não quer deixar de praticar com quem já te orienta no yoga? Vale solicitar aulas remotas com esse mesmo profissional — sejam elas ao vivo ou gravadas. 

Clientes Arimo saem na frente

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

Quem é cliente Arimo sai na frente quando o assunto é aulas online. Isto porque oferecemos um curso completo com dez aulas simples, acessíveis e rápidas. Esse último aspecto, inclusive, torna as vídeo-aulas perfeitas para quem está viajando.

O curso é especialmente voltado para iniciantes, mas funciona muito bem para quem já conhece o yoga e quer manter a frequência da prática durante suas viagens.

Então, se você é cliente Arimo, considere que sua folga conta com uma preocupação a menos: as suas aulas de yoga já estão garantidas.

Yoga e viagens: quando a prática orienta seu destino 

Para algumas pessoas, o yoga também pode ser o fator que define o destino da viagem. É assim que muitas pessoas acabam dedicando seus momentos de folga e de férias à retiros de yoga, por exemplo.

Claro que você não precisa sair de casa ou ir para muito longe para participar de um retiro de yoga. Mas fazer uma viagem que inclua esse tipo de atividade pode ser uma oportunidade muito interessante para quem busca desacelerar.

Viagens para esses tipos de retiros geralmente proporcionam ambientes tranquilos e melhores condições para entrar em contato com seu eu interior e o universo. 

Se você quer viajar e tornar essa atividade um momento de espiritualidade e desenvolvimento no yoga, vale pesquisar as opções.

Isto porque existem diferentes modalidades de retiros, incluindo até mesmo aqueles que propõem um período de completo silêncio. 

Informação é a chave

Por esse motivo, é importante você conhecer as abordagens de cada um dos retiros, para entender com qual ou quais deles mais se identifica. Ou descobrir quais deles oferecem uma experiência mais próxima daquela que você tem como objetivo.

Também é importante buscar relatos de quem já passou pelos retiros, já que, desta forma, você também pode descobrir se é mesmo aquilo que deseja.

A informação é a chave para fugir de experiências que não se encaixam nos seus objetivos e evitar vivências que não sejam genuínas. 

Por isso, em sua pesquisa, é interessante que dê preferência para mídias conhecidas e de referência. Mas não esqueça de avaliar TODAS as opções. Somente conhecendo os retiros e as experiências que eles proporcionam, é que você conseguirá avaliar se ele é válido para você.

Yoga e viagens: ótima oportunidade de aprendizado para praticantes 

Imagem ilustrativa para o texto Yoga e Viagens: Dicas para manter a prática em movimento na sua próxima viagem. Publicado no blog da Arimo.

O movimento físico é sempre necessário para avançar dentro do yoga, mas o conhecimento teórico também é muito importante. E uma viagem, um momento de folga ou de férias, pode ser o momento ideal para se aprofundar nos conhecimentos milenares da prática.

Livros sobre Yoga na bagagem

Uma opção para adquirir ou aprofundar conhecimentos no yoga é através da leitura.

Sabe aquele livro sobre yoga que está na sua estante esperando apenas uma folga na rotina corrida para ser lido? É hora de colocá-lo na mala e levar para a viagem.

Lembre-se que não é preciso tirar tempo do descanso e da diversão para se dedicar a essa leitura. Você pode ler antes de dormir, no caminho da viagem ou entre um passeio e outro. E essa dica vale para os demais conteúdos que citaremos a seguir.

Assista conteúdos sobre yoga

Você sabia que as plataformas de streaming estão recheadas de conteúdo sobre yoga, meditação e bem-estar? E não falamos apenas sobre vídeo-aulas, mas também documentários e ficções sobre esses assuntos.

A Arimo já trouxe um guia para te ajudar a se orientar nesse universo de novidades. Esta pode ser um momento oportuno para sair um pouco das indicações do algoritmo e se jogar em conteúdos diferentes e do seu interesse. 

Yoga para os ouvidos

Outra maneira de consumir yoga e seus ensinamentos é através de podcasts. As plataformas de áudio também oferecem uma grande quantidade e variedade de conteúdos.

Nelas, você pode tanto praticar uma aula guiada quanto aprender mais sobre a prática de yoga.

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Equilibrando Trabalho e Vida Pessoal: Estratégias para o Bem-Estar

Você já analisou sua rotina para saber se anda equilibrando trabalha e vida pessoal? A Arimo te ajuda a traçar estratégias para o bem-estar.


Você já reparou que está cada vez mais difícil traçar um limite entre vida profissional e vida pessoal?

Com aplicativos de mensagens, o acesso a conversas e envios referente ao trabalho fica disponível quase que 24 horas por dia. A qualquer momento, mesmo em seu descanso, você pode ser impactado por uma demanda de trabalho e afins. 

Algumas vezes, esse comportamento se estende por toda a nossa presença online, em diferentes redes sociais.

Ao mesmo tempo, as empresas também incentivam que os funcionários “vistam a camisa”. E não seria um problema se falássemos apenas de dedicação ao trabalho. A questão é que “vestir a camisa” muitas vezes significa ir além de suas atribuições, cargas horárias e limites para se dedicar quase que inteiramente ao trabalho.

As pessoas se tornam não só verdadeiras representantes das companhias em que trabalham, mas uma extensão dessas empresas.

A balança fica cada vez mais leve no lado da vida pessoal, e mais pesada do lado profissional. Mas o que fazer para equilibrar esses dois aspectos tão fundamentais para nós?

A Arimo traz aqui um breve guia com análises, reflexões e dicas para encontrar estratégias para o bem estar através desse equilíbrio. 

  • Como identificar sinais de desequilíbrio?
  • Estabelecer limites entre vida pessoal e trabalho
  • Como gerenciar seu tempo de forma eficaz?
  • Produtividade e bem-estar precisam estar lado a lado
  • A Arte de delegar e dizer “não”
  • A arte de delegar tarefas e funções
  • A arte de dizer “não”

Como identificar sinais de desequilíbrio?

Às vezes, estamos vivendo tanto no piloto automático, que nem mesmo notamos que a vida profissional está invadindo o espaço da vida pessoal. 

Por isso, antes de mais nada, precisamos incentivar que as pessoas tenham mais atenção sobre como gastam seu tempo. Desta forma, é possível ter maior consciência de quais pontos da sua vida precisam de mais cuidado.

Atenção à sua rotina

Uma forma de identificar isso, é colocando no papel — ou mesmo no bloco de notas do celular. O importante é dispor as informações de forma que você as visualize facilmente. 

Você pode fazer uma lista diária ou semanal de todos as tarefas e afazeres, por exemplo. Assim você consegue ver se a vida profissional e a vida pessoal estão, de fato, desequilibradas. Se for o caso, vale verificar quais âmbitos da vida pessoal precisam de mais dedicação.

Vale considerar as seguintes questões nesse planejamento inicial:

  • Saúde física e mental: Há tempo na sua rotina para a prática de exercícios e visitas regulares a médicos?
  • Prazer na vida: seu dia a dia permite que você tenha um hobby, se divirta e encontre amigos e família?

Escute seu corpo

Outra forma de identificar sinais de desequilíbrio entre vida profissional e pessoal é escutar seu corpo. Isto porque, na maioria das vezes, esse desequilíbrio afeta nossa saúde.

Não é à toa que se fala tanto sobre burnout. Este é um dos estágios mais avançados quando o assunto é desequilíbrio de vida profissional e pessoal. É quando o estresse do lado profissional nos incapacita física e mentalmente — mesmo que de forma parcial. 

Mas antes de chegar no nível de burnout, o profissional pode nos afetar com sintomas como:

  • Dores de cabeça e musculares
  • Indisposição física e mental
  • Falta de foco 

Estabelecer limites entre vida pessoal e trabalho

Uma vez que você consegue identificar o que vem causando desequilíbrio entre vida pessoal e profissional, é hora de partir para a prática. E uma maneira de equilibrar os dois lados da balança é estabelecer limites entre vida pessoal e trabalho.

Respeito ao horário de trabalho

O primeiro passo é respeitar e exigir respeito ao horário de trabalho. 

Como falamos na introdução do texto, com a praticidade dos aplicativos de mensagens, a qualquer momento podemos receber notificações sobre trabalho. Por isso, é importante que você coloque esse limite para si e para as pessoas com quem você trabalha.

O ideal é responder às demandas profissionais apenas durante seu horário de expediente.

Quem trabalha com atendimento nesses aplicativos pode, inclusive, deixar no seu perfil uma mensagem com seus horários e dias de trabalho. 

Também é válido desligar a sincronização do aplicativo de e-mails durante o período em que não está trabalhando.

É importante que, mesmo que receba notificações, e-mails e mensagens, você só verifique e gaste seu tempo e psicológico com eles durante o expediente de trabalho. 

Faça pausas

Ainda durante o horário de trabalho, também é importante reconhecer a importância e de fazer pausas.

Afinal, um período de descanso nos ajuda a aliviar o estresse, desanuviar a mente, e até melhorar a produtividade.

Respeito ao seu limite de produtividade 

Além de respeitar seu horário, também é interessante que você tenha maior consciência e respeito aos seus limites de produtividade. Isto quer dizer que de nada adianta aceitar novas demandas quando sabe que não conseguirá cumpri-las.

Para não se prejudicar nessa equação, determine também suas prioridades dentro das demandas.

Comunicação direta

Todas essas sugestões passam a funcionar melhor quando temos uma dinâmica de comunicação direta e clara no trabalho.

Desta forma, seus colegas também podem respeitar sua forma de trabalho.

Como gerenciar seu tempo de forma eficaz?

Gerenciamento de tempo também é uma ferramenta importante para quem busca equilibrar vida pessoal e vida profissional.

Há quem consiga resolver esse problema mais facilmente, apenas com a identificação de qual parte da vida precisa de mais atenção.

Para essas pessoas, técnicas que podem ser eficazes incluem a utilização de post-its e outras formas de lembrete — como despertadores. Desta forma, você pode otimizar o seu tempo de forma mais prática. 

A boa e velha lista de afazeres (ou To Do List) também pode ser eficiente. Não só para visualização, mas como incentivo para zerar as tarefas profissionais.

Mas e quando isso não é o suficiente?

Para algumas pessoas, a ideia de colocar a rotina no papel pode não ser o suficiente para encontrar soluções para equiparar o peso da vida pessoal e o da vida profissional. 

Nesse último caso, é interessante que esse grupo de pessoas conheça os diferentes métodos de gerenciamento de tempo. 

Método pomodoro

O método pomodoro propõe uma lógica de trabalho e/ou estudo com pausas. Quando usamos esse tipo de técnica, dedicamos a atenção total ao trabalho por 25 minutos. Nos 5 minutos seguintes, você pode descansar.

Acabou os 5 minutos de pausa? Comece mais um período de 25 minutos de trabalho/estudo. Repita esse processo quatro vezes, e, no quarto intervalo de descanso, prolongue a pausa por 15 minutos. Depois recomece.

Essa técnica pode ser especialmente interessante para quem experimenta dificuldade de foco ou se sente facilmente cansado com suas tarefas profissionais.

Além disso, a lógica de trabalho pausada pode ser revigorante porque a pessoa trabalha sabendo que poderá descansar, mesmo que rapidamente, em seguida.

Outras técnicas de gerenciamento de tempo

Confira outras técnicas de gerenciamento de tempo:

  • Método GTD (Getting things done)
  • Matriz de Eisenhower
  • Método RPM (Rapid Planning Method)
  • Método Eat that Frog

Produtividade e bem-estar precisam estar lado a lado

De nada adianta produtividade no trabalho, se sua vida pessoal é impactada negativamente por isso.

Todas essas técnicas de gerenciamento de tempo, por exemplo, precisam ser utilizadas com a consciência de que não somos apenas produtividade e que limites precisam ser respeitados.

O primeiro ponto, referente a produtividade, retoma a discussão central do texto: precisamos equilibrar profissional e pessoal.

Além disso, é preciso reconhecer quando um método está, de fato, funcionando. E não apenas em termos de produtividade,  mas no sentido de nos permitir que o trabalho e a vida pessoal estejam ambos em bom estado. É aí que entra também o respeito aos limites, que já mencionamos anteriormente. 

É interessante levar para a sua vida a lógica de que sua produtividade no trabalho deve equivaler ao seu bem-estar. Os dois precisam estar lado a lado.

A Arte de delegar tarefas e funções 

Um papel que deve ser ressaltado quando falamos sobre equilíbrio profissional/pessoal é o desempenhado por quem delega as funções no trabalho.

Isto porque, além de você colocar limites entre os dois âmbitos da vida, o ideal mesmo é que esse equilíbrio seja incentivado no próprio ambiente profissional. E quem atua na gestão e delegação de funções pode proporcionar isso justamente no planejamento das tarefas de cada um.

Se você é essa pessoa, é importante que você leve em consideração alguns pontos.

  • As funções desempenhadas por cada pessoa, para não delegar além do que ela é contratada para fazer
  • A capacidade e habilidades do profissional sob seu comando, delegando demandas para incentivar a melhora da pessoa, mas sem trabalhos em excesso
  • Colocar-se no lugar dos profissionais e saber ouvi-los. Desta forma você entende melhor a posição tomada pelas pessoas, além de conhecê-las melhor para entender como lidar em ambiente de trabalho.

Lembre-se: respeito e empatia são grandes características de um bom profissional que atua delegando tarefas e funções.

A arte de dizer não 

O que também pode ajudar, principalmente no sentido de impor limites no trabalho, é o ato de dizer “não”.

Esse é um ponto controverso, considerando que negar uma demanda de trabalho pode ser visto como arrogante e insolente. Além disso, nem todas as pessoas se sentem seguras para se expressar com honestidade no ambiente de trabalho. E isto acontece porque vivemos em uma sociedade em que o assédio moral é muito normalizado.

Mas é importante lembrarmos que dizer “não” deve ser parte dos processos de trabalho. E não precisa ser diretamente à pessoa. Você pode buscar ajuda de responsáveis pelos Recursos Humanos da empresa. Essas pessoas têm como função mediar e solucionar situações como atribuições de trabalho indevidas e casos de assédios — de qualquer natureza.

O importante é identificar essas situações, se negar a passar por elas, e buscar ajuda para apoiar essa decisão.

Para algumas pessoas, dizer “não” e comunicar esse tipo de situação pode ser difícil. Afinal, muitas vezes somos incentivados a agradar em ambiente profissional, e isso pode se confundir em aceitar toda situação que tentarem te submeter.

Por isso, aqui vão algumas dicas que a Arimo já abordou no blog para te ajudar a dizer “não” com assertividade

  • Comunique-se sempre de forma educada 
  • Aprenda a escutar o outro, para se posicionar de acordo
  • Tenha transparência nas suas palavras
  • Atente-se ao contexto do ambiente — ponto especialmente importante para locais de trabalho
  • Caso seja preciso, insista em seu posicionamento e reafirme sua visão de forma mais acessível para quem está te escutando.
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O que é o Yoga do Riso?

Saiba o que é o Yoga do Riso, prática dinâmica, traz o riso para a atividade, combinando com técnicas de métodos tradicionais.


A princípio, yoga e riso podem parecer pertencentes a dois extremos completamente distantes.

O yoga é caracterizado por suas posturas elaboradas e por ser uma atividade física tomada por calmaria e quietude. Já o riso é conhecido por ser uma reação e entusiasmada. Mas a verdade é que ambos podem, sim, convergir. Esse ponto em comum, inclusive, tem nome: é o Yoga do Riso.

Essa é uma prática diferenciada, e ainda pouco discutida quando o assunto é yoga, mas merece a sua atenção por seu funcionamento e objetivos.

Bateu a curiosidade? Confira abaixo os tópicos que abordarão o Yoga do Riso ao longo do texto.

  • O que é o Yoga do Riso e como essa prática surgiu?
  • Como funciona a prática de Yoga do Riso?
  • Yoga do Riso realmente traz resultados?
  • Existem contraindicações para o Yoga do Riso?
  • Yoga do Riso vs. Risoterapia: Qual é a diferença entre os métodos 
  • A importância do riso em sua vida
  • Benefícios associados ao Yoga do Riso
  • Rir é sinônimo de felicidade?

O que é o Yoga do Riso e como essa prática surgiu?

O Yoga do Riso nada mais é do que uma modalidade de yoga baseada na atividade de rir.

A princípio, a ideia pode soar estranha, mas basta olhar para o efeito do riso em nosso corpo para começar a entender a lógica da atividade. Isto porque, quando rimos, expiramos o ar inspirado por mais tempo, trazendo uma sensação de calmaria.

Por aí, já começamos a entender como o riso e o yoga se relacionam para promover bem-estar.

Mas como todo o conceito dessa modalidade surgiu?

A origem do Yoga do Riso

Mais à frente, você vai ver que, apesar do nome, esse tipo de yoga não necessariamente tem a ver com diversão e humor. Mas esses fatores foram importantes no desenvolvimento da prática.

De acordo com reportagem da revista The New Yorker, a atividade surgiu da vontade de Madan Kataria de escrever um artigo sobre como rir seria o melhor remédio. A partir desta ideia, ele começou a organizar clubes do riso, onde pessoas contavam piadas para provocar risadas em uma experiência coletiva. 

Quando as piadas pararam de ter graça, se tornaram repetitivas e se esgotaram, então, ele propôs algo diferente aos participantes: rir sem motivos. E hoje essa é a lógica central do Yoga do Riso: rir sem que a risada seja provocada por uma piada ou coisa do tipo. Rir voluntariamente.

Como funciona a prática de Yoga do Riso?

Esqueça as posturas de yoga que você conhece. Pelo menos por hora. Afinal, durante o Yoga do Riso elas não são estritamente necessárias porque esta  não é uma modalidade física convencional dentro da tradição yogui.

Aspectos definidores do Yoga do Riso

A movimentação física aqui se concentra em outros aspectos, principalmente nos listados abaixo.

  • Riso
  • Exercícios de respiração 
  • Palmas

Os dois primeiros itens são totalmente complementares dentro do Yoga do Riso. Isto porque a risada funciona também como um exercício de respiração. E os pranayamas tradicionais do yoga podem ser trabalhados de forma diferenciada quando associados ao riso.

Para que você visualize melhor, parte da prática é baseada em inspirar, segurar o ar e rir ao expirar. 

1) Palmas para aliviar dores

As Palmas podem parecer alheias ao restante dessa atividade. Mas, de acordo com esta leitura sugerida, atua como forma de ativar pontos específicos das mãos (de acupressão), que ajudam no alívio de dores.

2) Cânticos e alongamentos também podem fazer parte da atividade 

Além desses três fatores que guiam o Yoga do Riso, a modalidade também pode incluir outras atividades. É o caso da entoação de cânticos, palavras e frases, alongamentos.

Prática coletiva pode beneficiar a nível individual 

Outra característica marcante do Yoga do Riso é o fato de ser uma prática geralmente coletiva.

Nada impede que você realize uma sessão sem companhia, mas, é importante lembrar que o riso contagia, e a presença de outras pessoas pode te beneficiar individualmente. 

Yoga do Riso realmente traz resultados?

O riso, por si só, já é uma ferramenta de bem-estar. Por isso, quando unido aos princípios do yoga, esse potencial pode ser intensificado. 

Mas o riso, quando é forçado, tem o mesmo efeito?

A questão é totalmente válida, já que, até que você se contagie pela risada do outro, durante o Yoga do Riso, a prática funciona à base de te fazer se forçar a rir.

Mas, de acordo com o estudo, isso não impede de acessar benefícios promovidos por uma risada natural e provocada por um momento de diversão. 

Os estudos ainda são considerados inconclusivos, mas é interessante lembrar que, mesmo a risada forçada, acaba se tornando natural ao longo da prática de yoga.

Existem contraindicações para o Yoga do Riso?

Apesar de não significar, necessariamente, uma forma de diversão, é comum que o Yoga do Riso seja visto desta forma. Portanto, é comum que as pessoas deduzam que não há contraindicações para esta prática.

Afinal, que mal faz rir? Uma modalidade de yoga baseada no riso soa bastante inofensiva. 

Mas é preciso notar que não são todas as pessoas que podem praticar esse tipo de yoga. Isto porque, a movimentação realizada durante a atividade pode ser prejudicial em alguns casos, como para pessoas recém operadas.

Nesta circunstância, é aconselhado verificar com médico quando, após o procedimento, é permitido realizar a atividade.

Também entram para a lista de casos de contraindicações para Yoga do Riso:

  • Epilepsia
  • Pressão sanguínea alta
  • Hérnias 
  • Lesões musculoesqueléticas
  • Tosse contínua

A lista não acaba por aí, por isso, é indicado que faça uma avaliação médica para verificar se pode ou não aderir ao Yoga do Riso. E o mesmo vale para qualquer outro tipo de atividade física.

Yoga do Riso vs. Risoterapia: Qual é a diferença entre os métodos

Para quem conhece a chamada Risoterapia, a ideia do Yoga do Riso pode remeter a certa semelhança. E, de fato, os dois métodos se esbarram em alguns sentidos, como o fato de ambos promoverem bem-estar através da risada.

Os dois métodos também dividem os mesmos benefícios para a saúde física.

Mas então, quais são as diferenças? O que exatamente distingue Yoga do Riso e Risoterapia? São duas as principais características que mostram que Yoga do Riso e Risoterapia não são a mesma coisa.

Exercício  vs. Humor

É verdade que o riso é contagiante. Com isso, durante uma prática de Yoga do Riso, é comum que você ache graça de toda a situação e se contagie pela risada de demais praticantes.

Mas este não é, necessariamente, o objetivo do Yoga do Riso. A modalidade propõe um riso sem motivo porque foca no exercício de respiração.

É nesse ponto que a Risoterapia se distingue. Isto porque, esse tipo de terapia alternativa tem como objetivo trabalhar com o bom-humor das pessoas, e provocar o riso como reação positiva e de alegria.

Riso induzido ou voluntário vs. Riso provocado

A natureza da risada nessas duas atividades também se difere. Como no Yoga do Riso, não é necessário ver graça em algo para rir, a risada é induzida/voluntária. Ou seja, você ri porque a prática exige isso, é faz isso de forma estratégica.

No caso da Risoterapia, são utilizadas diferentes formas para provocar o riso em seus pacientes — através de piadas, filmes, séries, brincadeiras, músicas, etc. 

Então, enquanto no Yoga do Riso, rir é uma ação, na Risoterapia, rir é uma reação.

A importância do riso em sua vida

Vamos fazer um exercício rápido. Pense: quais são as sensações que você associa ao riso?

Agora, avalie quais foram essas sensações e se elas são positivas ou negativas.

A maioria delas é positiva, certo? Alegria, felicidade, realização, ânimo, diversão. Esses são apenas alguns sentimentos que provocam riso, e, por sua natureza, já dá para entender o motivo de tamanha importância em nossas vidas.

Mas não se trata apenas de alegria. O riso é sinônimo de outros benefícios.

Rir alivia o estresse

De acordo com artigo da BBC, o riso é capaz de aliviar o estresse e/ou tensão de algumas situações. Por isso, inclusive, algumas pessoas riem diante de situações incômodas ou quando estão nervosas. É uma resposta do seu corpo para amenizar essas sensações negativas. Com isso, o indivíduo experimenta uma sensação de alívio, em algum nível.

Rir também afeta positivamente a saúde física

O mesmo texto da BBC ressalta ainda que o riso pode impactar a saúde física de forma positiva. Isto porque o riso pode ajudar a melhorar a pressão sanguínea, defesas imunológicas e quadros mentais, como depressão e ansiedade.

Segundo esta leitura sugerida, a liberação de endorfina, dopamina e serotonina aumenta quando rimos. Esses neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar podem ainda aliviar dores.

Benefícios associados ao Yoga do Riso

Além dos benefícios de rir, citados anteriormente, o Yoga do Riso também ajuda a:

  • Melhorar a capacidade pulmonar 
  • Tonificar os músculos abdominais
  • Melhorar a saúde cardiovascular 
  • Movimentar o corpo
  • Melhorar a qualidade do sono
  • Reduzir sintomas de burnout, depressão, ansiedade e quadros de sofrimento mental
  • Relaxar os músculos 

Rir é sinônimo de felicidade?

Como já vimos aqui, o riso nem sempre é a resposta a uma situação ou sentimento positivo. O ato de rir pode ser uma tentativa do nosso corpo de aliviar a tensão, por exemplo. Então, quando rimos, não estamos, necessariamente, felizes.

Relação entre riso e saúde mental é complexa

Esse é um equívoco comum quando falamos sobre saúde mental, inclusive. 

Algumas pessoas acham que, porque alguém está rindo, não está passando por algum sofrimento mental, como depressão e ansiedade. Mas não se engane, a relação entre riso e saúde mental é mais complexa do que parece.

Quem está passando por quadros de sofrimentos mentais pode, sim, rir, se divertir e experimentar sentimentos positivos pontualmente. Portanto, tenha atenção aos sentimentos mais profundos e frequentes — tanto os próprios quanto os alheios.

Se a tristeza profunda for uma presença mais forte na vida de qualquer pessoa, é necessário buscar ajuda psicológica profissional.

Vale lembrar também que, o ato de rir, e tudo que isso envolve — mental e fisicamente — é o que promove benefícios no Yoga do Riso. Por isso, mesmo uma pessoa em quadro de sofrimento mental, pode experimentar, em algum nível, esses pontos positivos da prática.

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A Importância do Autocuidado para Pais e Cuidadores

Pouco se fala sobre a importância do autocuidado para pais e cuidadores, mas esta é uma discussão que merece sua atenção. Por isso a Arimo traz detalhes sobre a pauta e dicas para implementá-la.


Você já parou para refletir como aquelas pessoas que cuidam de outras podem se cuidar?

Mães e pais, tutores e cuidadores — seja de crianças ou pessoas com necessidades especiais — têm em suas mãos um trabalho árduo, que exige grande dedicação.

A dedicação é tanta que, muitas vezes, essas pessoas são vistas apenas como o trabalho de cuidado que desempenham.

Perde-se a identidade, os desejos, e a sociedade faz acreditar que nem mesmo necessitam de cuidados. Por isso, muitos pais e cuidadores são negligenciados e também acabam se negligenciando. 

Por esse motivo é tão importante ampliar a discussão sobre a importância do autocuidado para pais e cuidadores. E a Arimo traz hoje uma reflexão sobre o tema, além de dicas para implementar os tais cuidados que essas pessoas tanto necessitam.

  • O que é trabalho de cuidado?
  • Afinal, qual é a importância do autocuidado para pais e cuidadores?
  • Como reconhecer os sinais de esgotamento?
  • Estabelecer limites saudáveis sem sentir culpa: o cuidado consigo e com o outro
  • Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Yoga e meditação 
  • Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Exercícios de respiração 
  • Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Higiene do sono
  • Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Hobbies
  • Criar uma rede de apoio: o que é e como funciona?

O que é trabalho de cuidado?

O Enem 2023 tomou a frente de uma discussão que é pouco ampla no Brasil, e necessita da atenção de todos: a invisibilidade do trabalho de cuidado.

A avaliação, jogou luz, especificamente, sobre a atuação das mulheres, visto que elas formam a maioria dentro do trabalho de cuidado. Este, que, na maioria das vezes, nem mesmo é remunerado.

Para se ter noção, segundo a Exame, uma pesquisa da Oxfam Brasil aponta que mulheres e meninas de todo o mundo representam maioria no trabalho de cuidado, seja remunerado ou não.

Esse é um contexto importante e que não devemos descartar. Fato é que mulheres são mais impactadas pelos problemas que envolvem essa categoria de trabalho.

Mas, aqui, ampliaremos também a discussão para as demais pessoas que atuam nesse segmento. 

Falamos sobre mães, mas também sobre pais, tutores e cuidadores — sejam eles responsáveis por crianças, idosos ou qualquer pessoa com necessidades especiais. 

Entram para a lista de trabalho de cuidado:

  • trabalho doméstico
  • serviço prestado por/em creches e berçários
  • cuidadores de pessoas com necessidades especiais
  • serviços prestados em hospitais

Afinal, qual é a importância do autocuidado para pais e cuidadores?

Para a sociedade, todas essas atribuições são naturais, especialmente às mulheres. Mas a verdade é que, para desempenhar esse trabalho de cuidado, é necessário também se cuidar.

Mas por que?

Cuidar de si é também cuidar do outro

Segundo a Dra. Lisa Damour, quando você se cuida, pode aumentar sua capacidade para cuidar de alguém. A lógica é simples: se você estiver bem física e mentalmente, tem maior disposição para cuidar de quem precisa da sua assistência.

E não só disposição, mas paciência, saúde e preparo físico, ânimo, tranquilidade, clareza mental, vontade.

Se você está com alguma lesão, pode ter dificuldade em desempenhar determinadas funções. Caso esteja enfrentando algum quadro psicológico, pode ser mais difícil entender e atender às necessidades de terceiros.

Além disso, quando o autocuidado é um hábito, você dá o exemplo para a pessoa de quem cuida, que isso é algo importante.

Alívio do estresse

Quem está dentro do universo do trabalho de cuidado, sabe bem o estresse que esse tipo de ocupação pode render.

E o autocuidado para essas pessoas pode ser justamente a garantia de um momento para aliviar esse estresse, ansiedade e qualquer sensação negativa que o trabalho envolva.

Seu bem-estar importa

Para além do cuidado com o outro, é preciso lembrar que seu bem-estar importa. Assim como qualquer outra pessoa, você merece ter uma vida que não seja só o trabalho de cuidado.

A norma social vai dizer que viver exclusivamente para cuidar de alguém é nobre, e também incentivar essa lógica.

Por isso, é importante lembrar a si mesmo que sem bem-estar deve ser garantido, independentemente de como isso afeta quem está ao seu redor.

Lembre-se: para além do reconhecimento, pais e cuidadores merecem e devem ter também diversão, dignidade, tempo livre e condições de se ver como um indivíduo.

Como reconhecer os sinais de esgotamento?

Não é difícil identificar quando sentimos que esgotamos as energias do nosso corpo. Afinal, dores e falta de disposição geralmente diminuem nosso ritmo e, às vezes, nos impedem de realizar diferentes tarefas, até mesmo aquelas que nos trazem prazer.

Mas o esgotamento vai muito além do físico, e nem sempre, conseguimos entender que o que sentimos são sintomas de uma exaustão mental. Além disso, o senso comum pode levar muitas pessoas a acreditarem que o trabalho de cuidado não é um trabalho como qualquer outro. E por isso, não gera estresse e exaustão como eles — o que não é verdade.

Por isso, é importante conhecer os sinais de esgotamento:

  • Dificuldade de lembrar das coisas
  • Ansiedade constante
  • Insônia ou excesso de sono
  • Dificuldade de concentração
  • Queda no rendimento 
  • Desânimo mesmo para atividades prazerosas
  • Queda no desejo sexual

Além disso, os sintomas físicos também podem se manifestar quando se trata de esgotamento mental.

Vale chamar atenção ainda para a diferença entre a exaustão e o chamado burnout. Isto porque o burnout está necessariamente relacionado ao trabalho e ao estresse gerado pelas atividades profissionais.

Com isso, o burnout se torna uma possibilidade não só porque o cuidado é um trabalho para muitas pessoas. Mas também porque há quem divida funções, se dedicando ao trabalho de cuidado e a atividades profissionais mais tradicionalmente reconhecidas.

Estabelecer limites saudáveis sem sentir culpa: o cuidado consigo e com o outro

Uma forma de autocuidado que todas as pessoas devem passar a reconhecer e pôr em prática são os limites saudáveis.

No caso de pais e cuidadores, a importância é ainda mais significativa porque essas pessoas tendem a anular parte de suas vontades e vidas para priorizar a de terceiros.

Por esse motivo, é importante, primeiramente, estabelecer limites saudáveis consigo. Identificar suas limitações e respeitá-las.

Percebeu que não consegue dedicar o tempo desejado à uma tarefa? Você pode repensar como fazer isso: buscar a ajuda de companheiros e uma rede de apoio e buscar novas formas de gerenciar seu tempo, por exemplo.

Sabemos que para muitas pessoas, opções como ter a ajuda de uma profissional doméstica em casa não é acessível. Por isso, é importante analisar sua rotina, planejá-la e respeitar os seus limites.

Aprenda a dizer não

Estabelecer limites saudáveis também significa dizer não para algumas situações e pedidos. Justamente porque é comum nos anularmos diante das necessidades alheias, mas é extremamente importante saber equilibrar com as nossas próprias necessidades. 

Dizer não nem sempre é negativo, vale sempre lembrar disso.

Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Yoga e meditação

Estresse, esgotamento físico e mental… que outras formas de autocuidado para pais e cuidadores podem evitar esse tipo de impacto negativo?

As técnicas de relaxamento certamente entram para essa lista.

As atividades listadas abaixo tem o potencial não apenas de aliviar o estresse, mas também de melhorar a qualidade da saúde de seus praticantes.

1) Yoga

Tema de diversas postagens aqui no blog da Arimo, o yoga é um exemplo disso. A atividade ajuda a melhorar e manter a saúde física e mental, além de equilibrar esses dois lados da vida e o espiritual.

São diversos os pontos positivos do yoga, incluindo os fatos de:

  • Não exigir um longo tempo diário de seus praticantes, portanto pode ser encaixada naquela brecha que surge na rotina.
  • Poder ser uma prática individual, como um momento para si; ao lado de amigos, como uma forma de cuidado e socialização; e com a pessoa cuidada, estendendo os benefícios não apenas para si.

2) Meditação

A meditação segue uma lógica semelhante ao do yoga, mas com foco voltado para o aspecto mental e espiritual do indivíduo. 

É uma ótima opção para quem busca desacelerar em algum momento da intensa rotina de um trabalho de cuidado.

Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Exercícios de respiração

Sejam pranayamas ou técnicas não aplicadas no yoga, os exercícios de respiração também são importantes. Isto porque, esse tipo de atividade pode servir como uma solução instantânea para determinadas situações.

Afinal, nem sempre que estamos diante do estresse, podemos parar o que estamos fazendo e meditar ou praticar yoga.

Por isso, exercícios de respiração podem ser muito eficientes para o alívio do estresse.

Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Yoga e meditação: Higiene do sono

A Higiene do sono é outra opção que pode ajudar a relaxar. O melhor é que esta técnica pode ser implementada na sua rotina e na rotina da casa/família.

O ato de desacelerar aos poucos, perto do horário de dormir, ajuda não apenas a ter um sono de qualidade. Esse tipo de hábito também pode funcionar como um momento diário de relaxamento e conexão consigo.

Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Hobbies

Para as pessoas que buscam trazer não apenas o relaxamento, mas a diversão para sua rotina, vale também investir em hobby.

Esta é uma solução com diversos atrativos. Isto porque, o hobby:

  • Ajuda a reduzir o estresse
  • Pode melhorar a saúde física e mental
  • Permite que você desenvolva habilidades — novas ou não
  • Promove diversão e um tempo de conexão consigo

Além dos benefícios citados acima, os hobbies costumam ser atividades que você consegue manejar dentro da rotina. Ou seja, você tem maior liberdade para determinar quando praticá-los, e modificar datas e horários, em caso de imprevistos. 

Criar uma rede de apoio: o que é e como funciona?

A sensação de estar sozinha, sem alguém com quem contar, pode ser sufocante. E sentir isso na prática, não ter a quem recorrer em um momento de necessidade, é ainda mais difícil.

Por isso, além de práticas relaxantes e que ajudam a reduzir o estresse, também é importante se cercar de pessoas que se importam e podem te ajudar. É importante criar uma rede de apoio.

O que é uma rede de apoio?

A rede de apoio nada mais é que o grupo de pessoas com quem você sabe que realmente pode contar para diversas situações. Pode ser a pessoa com quem você divide sua vida, familiares e amigos. São aquelas pessoas que, no caso de você precisar de um tempo para você, podem passar um tempo com seu filho, por exemplo. Ou aquela pessoa que pode te fazer companhia, enquanto você desempenha algum trabalho de cuidado. Ou mesmo alguém que possa escutar um desabafo.

E assim como essas pessoas são parte da sua rede de apoio, você também pode se tornar parte da rede de apoio delas. Afinal, reciprocidade é importante.

Saber pedir ajuda é uma forma de autocuidado

Pais e cuidadores podem tentar resolver tudo sozinhos, sem ajuda de outras pessoas, por acharem que o trabalho e cuidado é sua responsabilidade. E, apesar de realmente ser responsabilidade dessas pessoas, é preciso reconhecer quando precisam de ajuda, e pedir por essa ajuda.

Entender que você nem sempre vai dar conta de tudo, e buscar auxílio de alguém, é também uma forma de autocuidado.

Vale lembrar que não podemos exagerar, no sentido de buscar a rede de apoio em qualquer situação. É preciso trabalhar sua maturidade para entender quando realmente a ajuda é necessária, e quando você pode resolver a questão por si só.

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Como arranjar a sua casa de acordo com os princípios do Feng Shui?

Já se perguntou como arranjar a sua casa de acordo com os princípios do Feng Shui? A Arimo traz informações para te ajudar nessa missão!


Você já parou para pensar como a organização, decoração e planejamento da sua casa podem influenciar no seu dia a dia? Isso tudo pode trazer não apenas conforto, mas sensação de bem-estar, e até alívio de estresse.

Para alguns, essas informações podem soar como novidade, mas adeptos de Feng Shui estão familiarizados com esse conceito faz tempo.

A técnica vem sendo aplicada na China há eras e cresceu tanto que tomou conta de casas localizadas do outro lado do mundo. Mas antes de colocá-la em prática, é importante entender como arranjar a sua casa de acordo com os princípios do Feng Shui. Por isso, a Arimo montou esse guia introdutório juntamente para te ajudar nisso!

Confira abaixo os tópicos abordados neste texto.

  • O que é Feng Shui?
  • Feng Shui tem comprovação científica?
  • Quais são os princípios do Feng Shui?
  • Existem diferentes tipos de Feng Shui?
  • Como escolher a escola de Feng Shui que melhor se encaixa nos seus objetivos?
  • Quais são os benefícios do Feng Shui?
  • Como arranjar a sua casa de acordo com os princípios do Feng Shui?
  • Posso aplicar a lógica do Feng Shui em outros espaços além da casa?
  • É preciso seguir à risca as sugestões do Feng Shui?

O que é Feng Shui?

O Feng Shui é uma filosofia chinesa milenar, que visa a harmonia entre indivíduos e os locais que ocupam. Dentro desse conceito, acredita-se que esses espaços abrigam uma energia vital, e que essa energia deve ser trabalhada justamente para promover a harmonia. E não apenas isso, mas ressaltar a energia positiva que corre ali.

No Feng Shui, acredita-se também que, para melhorar o fluxo de energias positivas, é preciso um planejamento estratégico do espaço.

E esse planejamento pode ir desde a escolha do local onde você vai morar até as cores das paredes da sua casa. A filosofia considera itens como para a direção da porta principal da sua casa, localização de determinados móveis e até mesmo a necessidade de algum item de decoração específico.

Parte desse planejamento começa antes mesmo de você ter uma casa, se inicia no processo de escolha de uma residência.

Isso reflete o Feng Shui antigo, que visava principalmente a determinação de locais para a construção de espaços espirituais, como lápides. É o que aponta especialista na arte, em entrevista à CNN.

Mas, ao longo dos anos, a filosofia ganhou adaptações, e deixou de focar apenas nesses ambientes voltados para a espiritualidade. A intenção se tornou a melhora na relação com qualquer espaço em que habitamos.

De acordo com o Feng Shui, casas localizadas em becos sem saída, por exemplo, recebem os ventos malignos da rua. Mas, quem vive nesse tipo de local não está fadado à infelicidade. 

Com as adaptações modernas, a arte passou a incorporar soluções, como o uso de alguns itens. No caso de moradias em becos sem saída, por exemplo, utiliza-se de um espelho pequeno e retangular posicionado na fachada da residência. Isto porque acredita-se que o espelho reflete os tais ventos malignos e os direciona para fora de casa novamente.

Feng Shui tem comprovação científica?

Sem estudos o suficiente que comprovem cientificamente sua eficácia, o Feng Shui é considerado uma pseudociência, mas também pode ser visto como aspecto cultural apenas.

De toda forma, é uma filosofia que vem ganhando novos adeptos para além de sua esfera local e cultural na China.

Quais são os princípios do Feng Shui?

Os princípios do Feng Shui são aqueles aspectos da filosofia que orientam seu funcionamento. Ou seja, são fatores que revelam como essa arte é pensada e determina como ela deve ser aplicada em nosso dia a dia e ambientes que ocupamos.

Os princípios do Feng Shui são:

  • Qi/Chi
  • YinYang
  • Os cinco elementos da natureza

1) O Qi no Feng Shui

O conceito de Qi — também conhecido como Chi — se refere à energia vital que habita e se movimenta em tudo que existe no universo.

Essa energia precisa ser trabalhada para que haja um equilíbrio entre seus aspectos positivos e negativos. Portanto, no Feng Shui, o Qi tem como objetivo encontrar equilíbrio para os ambientes em que vivemos, e permitir o melhor fluxo possível de energia nesses espaços.

Isso é feito através da escolha da localização de uma casa e do posicionamento de móveis e itens de decoração.

Yin Yang no Feng Shui

O conceito de Yin e Yang também trabalha com o equilíbrio. A escuridão do Yin representa calmaria, enquanto a claridade de Yang representa atividade.

E ambos devem coexistir, fazer parte do outro. No Feng Shui, esse conceito pode ser associado às cores dos ambientes de uma casa, por exemplo.

Nesse sentido, um quarto, que visa tranquilidade para adormecer, deve conter mais cores escuras e sóbrias do que aquelas quentes e que te colocam em alerta. Essas últimas cores devem ser aplicadas em ambientes para a realização de atividades, como prática de exercícios.

Os cinco elementos da natureza

Os cinco elementos da natureza — água, madeira, fogo, terra e metal — também orientam a filosofia do Feng Shui.

Neste caso, também busca-se o equilíbrio entre os elementos, mas, é possível que especialistas decidam por focar em um grupo de até três itens para pensar um ambiente.

Existem diferentes tipos de Feng Shui?

A arte milenar do Feng Shui tem origem na China, e hoje em dia é conhecida e aplicada por todo o mundo. Esse contato com novas culturas, pensamentos e sociedades, influenciou diretamente a forma como a filosofia do Feng Shui se desenvolveu e mudou ao longo dos anos. Não só internacionalmente, mas, mesmo dentro do território chinês, há diferentes tipos e escolas de Feng Shui.

De acordo com a Feng Shui Society, a filosofia se divide em dois principais eixos: a escola clássica ou tradicional, e a escola contemporânea.

No Feng Shui clássico ou tradicional, são duas as principais divisões. A primeira delas é o método da forma, que considera o formato das coisas, como a casa, seus arredores e até mesmo os móveis e itens de decoração. Já o segundo método é o da bússola, que leva em conta cálculos referentes à posição e direção em que o espaço está localizado. 

A abordagem contemporânea do Feng Shui, no entanto, vai além e contempla diversos métodos, muitas vezes relacionados às adaptações ocidentais.

Como escolher a escola de Feng Shui que melhor se encaixa nos seus objetivos?

Como visto no item anterior, as escolas de Feng Shui envolvem conceitos complexos. Por isso, caso você não tenha conhecimento sobre cada uma delas, pode ser bem difícil entender qual é a melhor para aplicar. Neste caso, é de extrema importância que você busque a orientação de profissionais especializados na filosofia do Feng Shui.

Essas pessoas certamente poderão te ajudar a avaliar suas prioridades e objetivos na aplicação do Feng Shui, e entender qual método te servirá melhor.

Quais são os benefícios do Feng Shui?

Apesar de não haver comprovações científicas da aplicação do Feng Shui, existem alguns aspectos que demonstram benefícios dessa arte.

O próprio objetivo geral do Feng Shui é um exemplo disso. Afinal, buscar o equilíbrio de um ambiente pode trazer tranquilidade e alívio de estresse.

Isso pode acontecer tanto pela atividade em si, que pode funcionar como um hobby, quanto pelo resultado do processo.

Neste último caso, podemos considerar resultados como o desenvolvimento de espaços mais aconchegantes, seguros, confortáveis e relaxantes dentro de casa, que também podem ajudar a desestressar.

Tudo isso ajuda a melhorar a nossa relação com o ambiente que ocupamos, o que também se torna um benefício.

Afinal, quem é que gosta de chegar em casa e não se sentir bem no próprio lar?

A sensação de satisfação com seu próprio ambiente pode ajudar bastante na melhora da qualidade de vida.

Além disso, acredita-se que os benefícios do Feng Shui incluem:

  • Melhora no fluxo de energia vital dentro do ambiente
  • Proteção do ambiente contra energias negativas
  • Melhora na relação entre pessoas que vivem no mesmo espaço

Como arranjar a sua casa de acordo com os princípios do Feng Shui?

Existem infinitas maneiras de arranjar a sua casa de acordo com o Feng Shui. Mas, nessa seção, vamos considerar aquelas mais acessíveis e básicas.

Cores

As cores são muito importantes na composição de um espaço e de como nos sentimos nele.

Avalie como cada cor te faz sentir e entenda qual delas se adequa melhor aos espaços em que você pretende utilizar o Feng Shui. E leve sempre em consideração a função daquele ambiente. 

Caso não possa pintar as paredes, invista no design de interiores. Use as cores nas cortinas, móveis e itens de decoração, no geral. O importante é trazer equilíbrio através desses elementos.

Os cinco elementos

De acordo com especialista, é interessante ter os cinco elementos da natureza no ambiente.

Água – Aquários, fontes, cascatas e piscinas

Fogo – Velas, lareiras, iluminação e cores quentes

Terra – Pedras naturais, cristais e cerâmica.

Madeira – Plantas e artes que representam a natureza

Metal – Elementos de prata, bronze, cobre e qualquer coisa feita de metal.

Mas não basta apenas ter esses elementos no ambiente, é preciso equilibrá-los.

Segundo o Feng Shui, uma casa rica em itens do elemento de fogo, por exemplo, pode aumentar a energia, mas também pode aumentar o nível de raiva. Além disso, alguns elementos se complementam e podem gerar o equilíbrio almejado.

  • Madeira alimenta o fogo e corta a terra
  • Fogo cria a terra, absorve a água e derrete o metal
  • Metal carrega a água e corta a madeira
  • Água nutre a madeira e apaga o fogo
  • Terra forma o metal

Organização e não-acúmulo

Outro aspecto importante do Feng Shui diz respeito à organização do local. Segundo sua filosofia, a desorganização e acúmulo de matéria concentram energias negativas no ambiente.

Por isso, é necessário manter o ambiente sempre arrumado e analisar a necessidade de manter ou não alguns elementos nele.

Posso aplicar a lógica do Feng Shui em outros espaços além da casa?

Apesar de ser comum o uso do Feng Shui em ambientes domésticos, isso não impede que a filosofia também contemple outros espaços.

Você pode levar os princípios dessa arte para o ambiente de trabalho, para locais de prática de hobby, e por aí vai.

O importante é que você tenha a liberdade de poder fazer alterações no local, para adequá-lo ao que o Feng Shui determina. 

Nesses casos, vale novamente buscar uma orientação especializada. Isto porque, ambientes com funções diferentes têm necessidades também diferentes.

E profissionais da área são quem melhor saberão como implementar o Feng Shui para além da sua casa. 

É preciso seguir à risca todas as sugestões do Feng Shui?

Mesmo quem acredita no funcionamento do Feng Shui e se compromete a adequar sua rotina às indicações da filosofia, pode ter dificuldade em fazê-lo.

Por isso, é importante notar que não é estritamente necessário seguir à risca todas as sugestões do Feng Shui.

Nem sempre, por exemplo, é possível viver em uma casa localizada em um ambiente favorável segundo os princípios do Feng Shui.

Nesses casos, você pode consultar pessoas especializadas na filosofia para entender como pode contrabalancear a energia negativa do local. Isto porque o Feng Shui, em sua aplicação contemporânea, adotou diversos símbolos, itens e acessórios com esse objetivo.

A utilização de um espelho em casas localizadas em becos sem saída, citada anteriormente, é um exemplo disso.


O Feng Shui é uma arte e filosofia extremamente complexa. O texto acima dá conta apenas de apresentar o básico de seu pensamento, e não contempla toda a sua profundidade. Por isso, incentivamos que, caso tenha se interessado em aplicar em sua casa, estude sobre e busque orientação profissional.

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Meditação Body Scan: o que é, benefícios e como praticar?

Saiba o que é a Meditação Body Scan, como ela pode ser benéfica para você e confira dicas para inserir a prática em sua rotina.


A chamada Meditação Body Scan pode soar misteriosa para quem não tem familiaridade com a prática. O nome em inglês não é exatamente intuitivo. Mas, apesar disso, a atividade é bem mais simples do que muitas pessoas podem imaginar.

Diferentemente da maioria das modalidades de meditação, o objetivo aqui é muito mais o exercício da atenção do que o relaxamento em si. No entanto, isso não quer dizer que a Meditação Body Scan não seja uma ferramenta potente para quem busca uma prática para relaxar.

Na verdade, a Meditação Body Scan une o melhor dos dois mundos: atenção plena e relaxamento em uma só modalidade. 

Para que você conheça melhor essa prática, a Arimo traz este guia introdutório sobre a Meditação Body Scan. Confira abaixo os tópicos que te guiarão ao longo do texto.

  • O que é a Meditação Body Scan?
  • Como praticar a Meditação Body Scan?
  • Meditação Body Scan e Yoga Nidra são a mesma coisa?
  • Quais são as principais dicas para praticar a Meditação Body Scan?
  • Meditação Body Scan pode ajudar a aliviar dores?
  • Quais são os possíveis benefícios da Meditação Body Scan?
  • Percebi uma dor durante a Meditação Body Scan, o que devo fazer?

O que é a Meditação Body Scan?

A Meditação Body Scan é uma prática de atenção plena. A ideia é que, durante a atividade, a pessoa medite através de uma espécie de escaneamento do próprio corpo.

Mas o que isto quer dizer?

Quando pensamos na palavra “escanear”, é comum imaginarmos a digitalização de documentos e papéis, no geral.

Afinal, o termo ficou popular por aqui através do scanner, uma ferramenta utilizada para transformar uma folha física em uma imagem digital.

Esse funcionamento do scanner é importante para compreendermos também como ocorre o escaneamento corporal da Meditação Body Scan.

Para digitalizar uma folha de papel, o scanner examina toda a folha, capturando cada um dos detalhes nela.

Na Meditação Body Scan, a ideia é a mesma: você analisa separadamente cada parte do seu corpo, voltando o foco para áreas específicas ao longo da atividade.

Para melhor visualizar, também podemos utilizar a analogia do raio-x. O escaneamento corporal é como uma radiografia do corpo inteiro.

Para além do foco e do relaxamento

Por ter esse exercício de foco, inclusive, é que a Meditação Body Scan é considerada uma prática de atenção plena. Afinal, você não só foca em uma parte do corpo específica, você também a sente.

Pode parecer algo simples, mas pare para pensar: ao longo do dia, você se atenta a cada região do seu corpo? 

Muitas pessoas reparam em certas regiões do próprio corpo apenas quando sentem dores ou incômodos. E um dos objetivos da Meditação Body Scan é justamente tornar isso parte da sua rotina.

Desta forma, a prática deixa de ser apenas um exercício de foco e ferramenta de relaxamento, se tornando também uma atividade de conexão consigo e de autoconhecimento.

Como praticar a Meditação Body Scan?

Mesmo com a definição acima, algumas pessoas podem ter dificuldade em entender e visualizar como exatamente funciona a Meditação Body Scan.

Por isso, temos aqui um guia prático e resumido de como realizar esse tipo de prática.

Passo a passo da Meditação Body Scan

1) Deite-se ou sente-se em uma posição completamente confortável e de forma que consiga esticar seu corpo.

Lembre-se que a ideia aqui é examinar cada parte do seu corpo, algo que pode levar tempo e exige conforto.

2) Feche os olhos e volte sua atenção para a respiração.

O primeiro ponto de foco, para melhor concentração, deve ser no inspirar e expirar.

3) Escolha uma das extremidades do seu corpo para focar.

É comum que as pessoas iniciem essa meditação pelos pés, mas você também pode começar pelas mãos ou cabeça.

Preste atenção na região escolhida por alguns segundos e tente perceber as sensações: sentiu algum incômodo ou dor física?

Sentiu alguma emoção específica?

4) Reconheça essas sensações

Caso sejam negativas, imagine que elas estão indo embora.

Não espeque que, através disso, elas simplesmente sumam. Mas é importante você identificá-las e tentar relaxar, mesmo diante dessas sensações ruins.

5) Sentiu que não consegue manter o foco?

Sua mente está dispersa?

Não se cobre, e tente, aos poucos, voltar sua atenção para onde deve naquele momento. Lembre-se: foco é um exercício contínuo.

Por fim, siga para a outra parte do corpo e repita o mesmo processo. Caso tenha começado pelo pé direito, por exemplo, siga para o esquerdo e, depois, vá subindo para outras partes do seu corpo gradualmente.

Ao fim da prática, respire, sinta todo o corpo e abra os olhos. Caso sinta a necessidade, se alongue.

Meditação Body Scan e Yoga Nidra são a mesma coisa?

Para quem tem familiaridade com o chamado Yoga Nidra, pode haver uma confusão.

Isto porque o escaneamento corporal e o Yoga Nidra podem ser considerados práticas bastante semelhantes.

Nos dois casos, é preciso que você se deite — na posição do cadáver — ou encontre uma posição confortável e foque em partes específicas do seu corpo. Esse é o básico do escaneamento corporal e do Yoga Nidra. 

Apesar disso, a realização de cada uma das atividades apresenta diferenças.

Diferenças entre Meditação Body Scan e Yoga Nidra

Diferentemente do Yoga Nidra, a meditação Body Scan não busca o chamado sono yogui.

Este é um estado entre o sono e o despertar, que esta modalidade de yoga propõe para relaxamento corporal, mental e emocional.

Na Body Scan, você precisa estar mental e fisicamente ativo para identificar as sensações do seu corpo.

Além disso, o Yoga Nidra é conhecido por ser uma prática guiada.

Na Meditação Body Scan, por sua vez, não é necessário que a pessoa que pratica seja guiada por alguém, ela pode simplesmente seguir suas próprias orientações.

Quais são as principais dicas para praticar a Meditação Body Scan?

Agora que você já sabe como a Meditação Body Scan funciona, aqui vão algumas dicas para praticá-la.

Priorize locais tranquilos

Como se trata de uma prática que exige muito do foco de quem pratica, a primeira grande dica para a Meditação Body Scan é buscar um local tranquilo.

Dê preferência para locais silenciosos e sem muito movimento, para que você não tenha muita dificuldade em manter sua atenção onde precisa.

Não se cobre sobre foco ou resultados

É comum que, de início, você encontre dificuldade para ter o foco necessário, e também não sinta qualquer resultado diante da prática.

Mas é importante que você não se cobre sobre isso. É uma questão de hábito e de exercício, por isso é importante reconhecer seu processo e respeitar seu ritmo e avanços.

Inclua a Body Scan na sua rotina

Uma forma de avançar na prática e ter maior facilidade para realizá-la, inclusive, é incluí-la na sua rotina.

Como mencionado anteriormente, vencer as dificuldades desse tipo de meditação é uma questão de exercício, e a rotina pode ajudar bastante nesse sentido.

Uma possibilidade interessante é fazer do escaneamento corporal parte da sua higiene do sono. Isto porque a prática tem uma característica relaxante que pode ajudar corpo e mente perto da hora de dormir.

Meditação Body Scan pode ajudar a aliviar dores?

A Meditação Body Scan conta com alguns possíveis benefícios, e, sim, o alívio de dores faz parte desse grupo. O mais interessante é que isso pode acontecer por diferentes motivos.

Alívio de estresse

O estresse pode estar ligado a uma rotina intensa, preocupações, frustrações e outras diversas situações negativas.

Esse estresse, por sua vez, pode nos afetar mental e fisicamente de diversas formas, inclusive com dores musculares causadas por músculos tensionados.

Mas, quando desaceleramos com a Meditação Body Scan, podemos experimentar um alívio desse estresse, e consequentemente, alívio dessas dores.

Identificação de dores

Para alívio de dores, é preciso, primeiramente, identificar a dor ou o incômodo. Pode parecer algo simples, mas nem sempre é.

Uma dor de cabeça, por exemplo, pode ter diferentes causas, e identificar onde dói é essencial para entender o quadro e tratá-lo.

O mesmo vale para as demais partes do corpo. Desta forma você pode identificar se é algo muscular ou não, se é um incômodo pontual, se é resultado de algum movimento específico e assim por diante.

Nesses casos, o alívio da dor por meio da Meditação Body Scan é algo mais indireto. Afinal, a prática ajuda a identificar, para um tratamento fora da atividade. Trata-se de gerenciamento desses incômodos/dores.

De acordo com artigo da Escola de Medicina de Harvard, inclusive, esse é o melhor tipo de meditação para condições de dor.

Quais são os possíveis benefícios da Meditação Body Scan?

Além do alívio de dores, também existem outros benefícios que podem ser alcançados através da Meditação Body Scan. São eles:

  • Melhora da consciência corporal
  • Alívio de estresse
  • Melhora na compreensão e gerenciamento de emoções
  • Relaxamento
  • Melhora do sono

Percebi uma dor durante a Meditação Body Scan, o que devo fazer?

Durante o dia, com o ritmo acelerado de vida, podemos acabar normalizando algumas sensações negativas.

Podemos apenas aceitar que estamos sentindo algum incômodo, por exemplo, não agindo sobre ou apenas recorrendo a medicamentos que podem ajudar pontualmente, mas não necessariamente agem na raiz do problema.

É comum perceber dores durante a Meditação Body Scan

Durante a varredura da meditação, é comum que você perceba melhor algumas dessas dores e incômodos. Isto acontece porque durante a prática, você desacelera e volta sua atenção para o corpo.

Mas o que fazer quando isso acontece?

O básico: buscar ajuda médica.

Ajuda médica profissional é essencial

Pode ser que essas sensações sejam apenas fruto de estresse, mas também é possível que você esteja enfrentando um quadro sem mesmo saber disso. E um profissional da área médica poderá te ajudar em qualquer que seja o caso. 

A partir do momento em que você detecta essa dor/incômodo e leva essa queixa a um profissional, é possível investigar, diagnosticar e tratar. 

Como mencionamos anteriormente, a própria meditação Body Scan pode aliviar algumas dores, mas não todas. Então não deixe de priorizar seu bem-estar. Procure por ajuda especializada, e garanta uma saúde de melhor qualidade mesmo durante a prática.

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O poder da gratidão: Como agradecer pode te proporcionar maior qualidade de vida?

Cada vez mais o poder da gratidão vem sendo estudado e discutido. Por isso, a Arimo traz um panorama sobre benefícios, dificuldades e problemas que esse conceito pode trazer.


Quando escutamos o termo “gratidão” atualmente, é comum associarmos a um grupo específico de pessoas.

Aquelas que veem o lado positivo de todo tipo de situação, que aparentemente estão constantemente felizes e agradecem ao universo por tudo que lhes ocorre.

Claro que essas pessoas correspondem a um estereótipo. Mas fato é que, para muitos, o estilo de vida que levam vem representando o que é a gratidão.

E até mesmo afastando outras pessoas da ideia de olhar para a vida com um olhar de agradecimento.

Independente de qual lado desses dois extremos você esteja — ou mesmo no meio dele, vale a reflexão sobre o assunto.

Será que é mesmo saudável viver esse estilo de vida? É possível se sentir grata por tudo? É necessário? Essas são questões indispensáveis quando analisamos a importância e a necessidade de incluir a gratidão em nosso dia a dia.

Por isso, hoje a Arimo traz um texto reflexivo e informativo, para te ajudar a entender que papel a gratidão pode desempenhar na sua vida. Confira os tópicos que abordam o tema:

  • O que é gratidão?
  • Como a gratidão pode te proporcionar melhor qualidade de vida?
  • Expressar gratidão e o impacto no outro
  • Preciso mesmo agradecer por tudo que me ocorre?
  • Em tempos de valorização da gratidão, é preciso normalizar reações negativas
  • Dicas para praticar a gratidão: registre os motivos para agradecer
  • Dicas para praticar a gratidão: esteja consciente no momento presente
  • Dicas para praticar a gratidão: seja gentil consigo e com os outros

O que é gratidão?

A resposta para essa pergunta pode parecer óbvia, mas é importante ampliarmos a discussão, principalmente levando em consideração os estereótipos citados no início do texto.

Gratidão nada mais é que o sentimento de apreciar uma situação ou uma atitude. Por exemplo, você pode se sentir grata diante de um ato gentil de alguém em relação a você. Você também pode se sentir grata por vivenciar um acontecimento inspirador, como a realização do sonho de alguém querido. Você pode sentir gratidão até mesmo em simplesmente acordar e perceber que se sente bem, descansada e com energia para o dia.

Os motivos para a gratidão são muitos e sempre variam de acordo com a vida e a rotina de cada pessoa.

Gratidão é algo constante?

Se você sente que não tem muito a agradecer, vale olhar com cuidado para os acontecimentos da sua vida e analisar se isso é realmente verdade.

Isto porque, vivemos em um ritmo tão acelerado e automático, que muitas vezes as situações que nos inspiram gratidão podem passar despercebidas.

Vale notar também que é comum que o número de coisas que nos inspiram gratidão na vida variem. Pode ser que em um dia você esteja sem perspectiva, e não veja muito ao que agradecer. Mas, no dia seguinte, diante de mudanças — internas e/ou externas — você perceba diversos motivos para se sentir grata.

Portanto, a gratidão não é e nem precisa ser algo constante. É claro que é ótimo que você consiga encontrar motivos para agradecer diariamente, mesmo quando esses motivos pareçam pequenos. Mas não se cobre de tornar isso uma obrigação na sua vida.

Como a gratidão pode te proporcionar melhor qualidade de vida?

A gratidão vem sendo tema de estudos científicos há anos, buscando entender o impacto desse sentimento na vida das pessoas.

E o que essas pesquisas dão conta de explicar, até o momento, é que a gratidão pode realmente melhorar a qualidade de vida de alguém.

É o que afirma artigo publicado no site da Escola de Medicina de Harvard.

De acordo com o texto, um dos estudos propôs que um grupo de pessoas registrassem semanalmente motivos pelos quais se sentiam gratos. Outro grupo registrou coisas que os irritavam. 

O resultado foi que o primeiro grupo se sentiu mais otimista sobre a vida, ao fim do experimento.

Mas não para por aí. As pessoas que registraram os motivos de sua gratidão praticaram mais exercício e precisaram de menos consultas médicas, comparadas àquelas que registraram momentos negativos.

Curioso, não?

O exemplo desse estudo é interessante porque revela a importância do foco que temos em nossas vidas. Quando passamos a ter um olhar mais atento para reconhecer as coisas boas que nos ocorrem, consequentemente sentimos gratidão, e o impacto positivo é geral.

E a ciência explica esse impacto positivo. De acordo com matéria da CNN, o sentimento de gratidão ativa a dopamina e a serotonina, neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar

O que pode surpreender é a relação da gratidão com a diminuição do nível de hormônios como o cortisol, que afeta diretamente no estresse.

Então, é possível afirmar que a gratidão pode, sim, melhorar a sua qualidade de vida.

Expressar gratidão e o impacto no outro

Além de reconhecer as boas coisas que nos acontecem, expressar a gratidão por esses momentos também pode trazer benefícios.

Não só a você, mas a quem está envolvido na situação com você.

Basta pensar em situações simples do dia a dia para entender. Não é bom escutar que alguém está feliz por sua companhia, aliviado com uma ajuda sua ou satisfeito com o seu trabalho?

O agradecimento por esse tipo de situação nos faz sentir bem.

E o mesmo vale para o outro.

É claro que o agradecimento é uma questão de educação, que não se limita apenas a situações em que você está satisfeita.

Mas é recompensador para quem escuta um simples “obrigado”. E, quando você está especialmente grata a situação ou atitude, seu agradecimento pode fazer completa diferença no dia de quem recebe esse sentimento. 

É uma atitude simples, mas que pode contribuir para a autoestima e o bem-estar do outro, e deve ser mais normalizada e incentivada. 

Preciso mesmo agradecer por tudo que me ocorre?

Uma questão muito importante quando falamos sobre gratidão diz respeito a quando o agradecimento se torna quase que compulsório.

Muitas vezes, todos esses pontos positivos de se mostrar uma pessoa grata podem te fazer sentir que precisa agradecer por tudo.

E quando falamos tudo, é tudo mesmo, incluindo aquelas coisas que, geralmente, não te inspiram qualquer sentimento positivo.

É verdade que situações difíceis e dolorosas podem, sim, trazer ensinamentos aos quais podemos nos beneficiar. Com isso, podemos também sentir algum tipo de gratidão sobre a tal lição aprendida. Mas isso não quer dizer que você precisa agradecer por algo que te fez sentir mal.

Gratidão compulsória pode beirar a positividade tóxica

Na verdade, esse tipo de situação pode beirar a positividade tóxica. Isto porque você se vê na necessidade de olhar positivamente para algo que não te impactou de forma positiva.

Não é algo natural, mas sim forçado.

Vamos considerar um exemplo, para melhor compreensão dessa situação: suponha que você estava mexendo no celular na rua e te roubaram o aparelho. 

Esse acontecimento pode, sim, servir para te deixar em alerta quando estiver na rua e precisar mexer no celular futuramente.

Mas isso não faz com que o momento te inspire um sentimento positivo e de gratidão.

Claro que, quando você não sofre nada físico, há como agradecer por isso. Mas, ainda assim, trata-se de uma situação de violência e de perda, que pode gerar traumas, e, no geral, é negativa. E você não precisa agradecer por isso.

Em tempos de valorização da gratidão, é preciso normalizar reações negativas

Equilíbrio é a chave para tudo na vida, e não é diferente com relação a gratidão. Por isso, mencionamos anteriormente o perigo de mirar na gratidão e acabar acertando na positividade tóxica.

Para evitar esse tipo de armadilha, é preciso reconhecer que a dor e a dificuldade são partes da experiência humana, assim como as reações negativas à elas.

Você tem todo o direito de se sentir triste, com raiva e frustrada diante de situações e vivências que te inspiram esse tipo de emoção.

Você deve se permitir viver essas emoções negativas porque elas são tão humanas e naturais quanto os sentimentos positivos. Então, é muito importante que ambos estejam presentes na sua vivência, mesmo que alguns sentimentos não sejam agradáveis.

Equilíbrio e gratidão precisam andar lado a lado

Mas também é sempre importante lembrar do equilíbrio, para que as reações negativas também não se tornem compulsórias.

Ou seja, para que não se torne um hábito que você reaja de forma negativa a qualquer situação — seja ela inconveniente ou não.

Até porque, quando isso acontece, você pode estar vivendo algum tipo de transtorno psicológico, como depressão e ansiedade, sem mesmo saber.

Dificuldade em sentir gratidão pode sugerir sofrimento mental

Isso acontece porque esses transtornos têm como principais características padrões de pensamentos negativos. É o que diz a Associação Americana de Ansiedade e Depressão.

De acordo com a organização, a tendência da mente que vive com esse tipo de quadro, é focar excessivamente no lado negativo de uma experiência e praticamente desconsiderar a parte positiva da mesma.

Não quer dizer que, se você não se sente grata, está automaticamente vivendo episódios de ansiedade ou depressão. Mas é verdade que pode haver uma relação, então é preciso ter atenção sobre suas emoções/reações e investigá-las com ajuda profissional, em caso de dúvidas.

Dicas para praticar a gratidão:

1) registre os motivos para agradecer

Seja você alguém que enfrenta ou não dificuldades para reconhecer aspectos positivos da vida, algumas dicas podem ajudar a se conectar mais frequentemente com o sentimento de gratidão.

Uma delas é o registro de motivos para agradecer, e o melhor é que existem diversas formas de fazer isso.

Uma delas é registrar diariamente em um diário, caderno ou bloco de notas do celular. Você pode, inclusive, tornar isso parte da sua rotina, como dentro da higiene do sono.

A ideia é desacelerar, ao final do dia, e, antes de dormir, anotar aquilo de bom que te ocorreu naquele dia.

Você também pode fazer isso com uma periodicidade menor, mantendo um registro semanal ou mensal. Neste caso, seria como um balanço e coisas que te impactaram positivamente nesses períodos.

Você também pode fazer isso mentalmente. A ideia é parar durante um momento do dia, semana ou mês, e tentar relembrar as coisas que te inspiraram gratidão.

Mas é preciso reconhecer que o registro físico tem uma vantagem: você pode voltar a ele em outros momentos. Quando você não está se sentindo bem, por exemplo, pode reler essas anotações. Isto pode te ajudar a enxergar que coisas boas acontecem e que aquele momento difícil é apenas temporário.

2) Esteja consciente no momento presente

Estar consciente do momento presente também é uma atitude que pode te aproximar da gratidão.

Isto porque, uma vez que você está vivendo plenamente uma situação, você tende a enxergar e valorizar mais facilmente as sensações positivas que isso traz, incluindo o sentimento de agradecimento.

3) Seja gentil consigo e com os outros

Gratidão tem a ver com gentilezas.

Ser gentil consigo é importante porque assim podemos respeitar nossos limites. Se não nos sentimos gratas sobre algo, por exemplo, faz toda a diferença quando não nos obrigamos a esse sentimento.

Já a gentileza com o outro traz positividade para a sua vida e impacta positivamente a vida de outra pessoa. Por isso, expressar sua gratidão ao outro também é importante.

Já pensou que o seu “obrigado” pode se tornar o motivo de alguém se sentir grato um dia?

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Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

Com as temperaturas cada vez mais altas, é preciso pensar nos cuidados ao fazer exercícios no verão. Confira as dicas e informações que a Arimo separou para encarar as altas temperaturas.


O aquecimento global é inquestionável e já sentimos na pele. Para se ter ideia, de acordo com matéria do G1, no Brasil, estamos vivenciando recordes de altas temperaturas, em um nível nunca antes registrado na história.

Com ondas de calor cada vez mais frequentes no país, discute-se inclusive a tendência desse clima se tornar o novo normal por aqui.

Se o verão já é quente no país, imagina com essa nova tendência?

Para além de políticas e estratégias para amenizar o sofrimento da população diante dessa situação, é preciso também que cada pessoa se atente ao que vivemos.

Desta forma, é possível pensar formas para que o impacto dessas ondas de calor seja o menor possível em nossas rotinas — o que inclui a rotina de exercícios físicos.

Vale lembrar que durante a realização de atividades físicas já experimentamos um aumento na temperatura corporal. Some isto a um ambiente de altas temperaturas e encontre a receita perfeita para colocar a sua saúde e bem-estar em risco. 

Pensando nisso, a Arimo desenvolveu esse guia sobre cuidados ao fazer exercícios no verão e em períodos de altas temperaturas. Confira os tópicos que o texto abordará:

  • Que tipo de prejuízos o calor pode causar na sua rotina de exercícios? 
  • Como agir em casos de emergências?
  • Cuidados ao fazer exercícios no verão
  • Cuidados ao fazer exercícios no verão: atividades ao ar livre
  • Melhor momento do dia para fazer exercícios no verão
  • Como se manter bem hidratado durante o verão?
  • A importância da alimentação na rotina física em tempos de altas temperaturas

Que tipo de prejuízos o calor pode causar na sua rotina de exercícios?

Os perigos a que somos submetidos ao fazer exercícios no verão são diversos.

E com as ondas de calor mais frequentes, prometendo altas temperaturas daqui em diante, é ainda mais importante se informar e se cuidar para evitar esses prejuízos.

1) Desidratação

A desidratação é uma possível consequência negativa quando nos exercitamos no calor.

Não é muito difícil de entender, afinal, enquanto fazemos uma atividade física, transpiramos, e isso ocorre em maior volume sob altas temperaturas.

Agora pense nessa perda de líquido sem a devida reposição? Por isso é tão importante se hidratar nessas situações. De acordo com matéria do GE, inclusive, dependendo da intensidade do exercício, é importante ingerir água antes, durante e depois da atividade.

2) Exaustão

As altas temperaturas exigem mais do nosso corpo.

Isto porque, quando está muito quente, nosso organismo precisa realizar um esforço extra para resfriar e manter a temperatura corporal próxima do ideal (cerca de 37º).

Com o esforço físico de um exercício, então, você pode acabar esbarrando na exaustão por calor, que pode elevar a temperatura corporal para além de 38º. Segundo o Centro Médico da Universidade de Rochester, esta situação pode ainda causar sensação de fraqueza e tontura, dificuldade de bombeamento do sangue e até mesmo desmaios.

3) Insolação

A insolação é muito associada à exposição do corpo ao sol por longos períodos de tempo e à não utilização de protetor solar.

E isso tudo é verdade. Esse é um risco alto para quem, por exemplo, pratica exercícios físicos ao ar livre. Mas não somente.

A falta de ventilação em um ambiente fechado também pode causar insolação, assim como a desidratação e exaustão por calor.

Outros perigos de exercícios físicos sob altas temperaturas:

  • Maior risco de desenvolvimento de câncer de pele
  • Dor de cabeça
  • Risco de parada cardíaca
  • Doenças de pele

Como agir em casos de emergências?

Independentemente de você estar ou não tomando os devidos cuidados, acidentes acontecem e você pode se ver diante de casos de emergência. Quando isso acontece, não há dúvidas: procure ajuda médica imediatamente.

Mas, há também medidas de primeiros socorros que podem ajudar. No caso de insolação, por exemplo, o Ministério da Saúde indica que é necessário buscar um local fresco, ventilado e na sombra. As medidas incluem ainda:

  • Ingestão de água e líquidos (não alcoólicos) gelados
  • remoção do máximo de peças de roupas possível
  • repouso e recostar-se, mantendo a cabeça elevada
  • refrescar o corpo com água fria com borrifadas

No caso da desidratação, é preciso lembrar que não se pode ingerir um grande volume de água imediatamente. Isto porque, quando estamos desidratados e bebemos água em excesso, podemos experimentar náuseas e até vômitos — eliminando ainda mais líquido.

O ideal é tomar pequenos goles e entre intervalos pequenos.

Mas lembre-se que, independentemente do cuidado imediato, é importante, sim, ir a um posto ou emergência médica.

Desta forma, é possível analisar o nível de dano causado por esses quadros e receber tratamentos medicamentosos com atuação mais rápida.

Cuidados ao fazer exercícios no verão

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

Para evitar os perigos citados anteriormente — e até os que não estão listados aqui — podemos ter alguns cuidados ao fazer exercício no verão ou sob altas temperaturas.

Invista em roupas leves

Tecidos grossos e/ou que não permitam a livre transpiração do seu corpo podem funcionar como um acelerador no aquecimento corporal.

Por isso, invista em roupas leves e de tecidos que permitam transpiração

Tenha água ao seu alcance

Na hora de se exercitar, não deixe de ter uma garrafinha de água ao seu alcance e tome antes mesmo de sentir sede.

Não ignore as sensações e sinais que o seu corpo dá. Não se esqueça que também é importante que você se hidrate antes e depois da atividade.

Priorize horários de temperaturas mais amenas

Mesmo com ondas de calor, há horários em que a temperatura está mais amena, é são esses momentos que você deve priorizar para praticar exercícios.

Se puder, faça sua atividade física antes das 9h e depois das 16h.

Cuidados ao fazer exercícios no verão: atividades ao ar livre

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

As dicas acima também são importantes para quem pratica atividades físicas ao ar livre. Mas essas pessoas precisam estar especialmente atentas a outros cuidados com a saúde durante o verão e altas temperaturas.

Isso não quer dizer que pessoas que praticam em locais fechados não devem seguir as medidas listadas abaixo, pelo contrário. Aqui estão algumas dicas que são especialmente importante para atividades ao ar livre, mas que servem para todas as práticas, independentemente de onde são realizadas

Use protetor solar

O uso do protetor solar não é opcional. Você precisa aplicar o produto (FPS 30 ou mais) para evitar que a exposição ao sol seja prejudicial.

Mesmo em ambientes fechados, esse é um cuidado indispensável para se proteger das altas temperaturas.

Priorize locais com sombras e frescos

Se é possível passar por dificuldades causadas pelo aumento da temperatura corporal em um local fechado e refrigerado, imagine ao ar livre?

Por isso, é super importante que você escolha bem onde realizar a atividade, e priorize locais com sobras e frescos. 

Reduza a intensidade da atividade

É muito importante entender que, especialmente em condições climáticas incômodas, como no verão, precisamos nos poupar e respeitar nossos limites.

Seja ao ar livre ou não, saiba reduzir a intensidade do exercício para evitar exaustão e demais problemas causados pelo calor.

Melhor momento do dia para fazer exercícios no verão

Como dito anteriormente, existe, sim, um momento ideal para praticar exercício no verão. E esse momento ocorre quando a temperatura ambiente está mais baixa, ou seja, antes das 9 da manhã e após as 4 da tarde.

Se você tem a possibilidade de mudar o horário do treino para esses períodos, é interessante que o faça. Mas e quando não é possível?

Vale lembrar que a prática de exercícios físicos pode garantir uma saúde de melhor qualidade. Então, não desanime ou deixe de praticar. Nesses casos, vale conversar com preparadores físicos e especialistas para encontrar um treino mais equilibrado. Ou seja, que, mesmo diante dos esforços extra do seu corpo, não te leve à exaustão.

Como se manter bem hidratado durante o verão?

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

A água é a sua melhor amiga quando o assunto é hidratação. Então, não deixe de estar sempre acompanhada dela. Vai para a academia? Leve uma garrafa de água. Vai caminhar ou fazer uma corrida? Esteja com uma garrafa de água. Vai praticar exercícios em casa mesmo? Tenha água ao seu alcance.

Mas é somente ela que pode te ajudar durante o verão e épocas de altas temperaturas?

A resposta é: não. A água é, sim, essencial, mas ela também pode ser complementada com outros líquidos.

1) Beba isotônicos e/ou água de coco

Uma opção interessante para se hidratar ao fazer exercícios no verão é beber isotônicos e/ou água de coco.

As duas bebidas funcionam melhor para quem pratica atividade física intensa e/ou por mais de 1 hora.

Isto porque não repõem apenas o líquido, mas também sais minerais perdidos na transpiração.

2) Sucos naturais

Os sucos naturais também podem servir para fortalecer após uma atividade física vigorosa.

Mas, mesmo com uma rotina de exercícios leves, você também pode se beneficiar da ingestão de sucos naturais.

3) Chás gelados

Os chás gelados também podem ser uma opção interessante para dias de calor, especialmente se a intenção é se refrescar.

4) Evite bebidas alcoólicas

Quando bate aquele calor, muitas pessoas recorrem às bebidas alcoólicas. Claro que é muito raro ver alguém que busque se hidratar, durante a atividade física, com esse tipo de bebida.

Mas é importante lembrar que a hidratação anterior e posterior ao exercício também são importantes. Por isso, evite bebidas alcoólicas durante esses períodos.

Esses líquidos tendem a ser diuréticos, ou seja, te fazem eliminar ainda mais líquido. 

A importância da alimentação na rotina física em tempos de altas temperaturas

Assim como a hidratação é importante dentro dos cuidados ao fazer exercícios no verão, a alimentação também desempenha um papel essencial.

Algumas pessoas podem não saber, por exemplo, que alguns alimentos elevam a temperatura interna do corpo, o que pode acabar nos prejudicando. Itens estimulantes, como o café, não aquecem só pela temperatura da bebida, mas também por acelerar o metabolismo.

Alimentos ricos em ômega 3, como o Salmão, também entram para a lista, ao lado de pimenta vermelha, nozes, linhaça, chá verde e vegetais crus. 

Você não precisa cortar completamente esses alimentos e bebidas da sua rotina durante o verão ou épocas de temperaturas altas. Mas é interessante que diminua o volume de consumo e balanceie com aqueles que podem te oferecer benefícios nesses momentos. Para saber como fazer isso, não há dúvidas: busque ajuda de profissionais especializados em nutrição.

A prioridade em tempos quentes deve ser para uma rotina alimentar balanceada. Isto porque nessa época nosso corpo precisa de mais energia para manter uma temperatura segura e saudável. De acordo com esta leitura sugerida, isso pode afetar a digestão, tornando-a mais lenta. Por isso, é importante investir em alimentos grelhados e assados, ao invés de frituras, por exemplo. Ultraprocessados também devem ser evitados.


Este é um texto introdutório, e sua leitura não substitui a orientação médica e profissional qualificada. Busque ajuda de quem te orienta na prática de exercícios físicos, consulte os médicos necessários e garanta uma atividade física segura — seja sob altas temperaturas ou não.