Publicado em

5 dicas para alcançar mobilidade e flexibilidade com o yoga

Separamos para você 5 dicas para alcançar mobilidade e flexibilidade com o yoga!


Você sabia que é possível aprimorar sua mobilidade e flexibilidade com exercícios de yoga?

Essas habilidades — que, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, não são as mesmas coisas —, podem te ajudar na prática, mas também podem ser alcançadas através dela.

Por isso, resolvemos preparar um guia com 5 dicas para alcançar mobilidade e flexibilidade com o yoga.

Além disso, você encontra neste texto informações adicionais sobre as duas habilidades e o funcionamento do seu corpo, para que você possa dedicar seu melhor na prática.

Então, chega mais e vem com a gente descobrir mais sobre os tópicos abaixo:

  • Mobilidade x Flexibilidade: definições e diferenças
  • Flexibilidade e mobilidade para iniciantes no yoga
  • 5 Dicas práticas para alcançar mobilidade e flexibilidade com o yoga

Mobilidade x Flexibilidade: definições e diferenças

É fato que a mobilidade e a flexibilidade ajudam muito durante a prática de yoga.

Mas também é verdade que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, mobilidade e flexibilidade são coisas diferentes.

Mas o que distingue uma da outra?

A chave para entender essa diferenciação se encontra na região corporal que cada habilidade contempla.

Como posso identificar minha mobilidade?

A mobilidade diz respeito à capacidade de movimentação proporcionada pelas articulações, ou seja, o movimento possibilitado pelo encontro entre dois ossos.

Naturalmente, cada pessoa apresenta um nível de facilidade nesse tipo de movimentação.

A mobilidade de cada um pode ainda variar de acordo com a região do corpo.

Uma pessoa pode ter uma mobilidade nos joelhos e ter maior dificuldade nos ombros, por exemplo.

Sabendo disso, já dá para deduzir: cada pessoa também terá um desenvolvimento particular dentro do yoga — e demais exercícios físicos.

A prática de asanas durante o yoga é uma forma de identificar seu nível de mobilidade, entender como seu corpo funciona e quais são suas limitações.

Na realização da postura da borboleta — ou baddha konasana, como também é conhecida —, por exemplo, você pode avaliar sua capacidade de mobilidade nos joelhos. Isso porque, a pose exige bastante das articulações desta região.

Postura da borboleta

Mas lembre-se que cada pessoa terá um avanço.

A prática de yoga pode ajudar na melhora da mobilidade, então uma dificuldade de realização de determinado asana pode não significar uma mobilidade definitivamente limitada.

Em caso de dúvida e, principalmente, dores, ao realizar uma postura, busque a orientação de sua instrutora ou seu instrutor de yoga.

Outro lembrete importante é sobre buscar ajuda médica ao identificar uma grande dificuldade de mobilidade ou até mesmo uma mobilidade excessiva.

Essas condições, conhecidas como hipomobilidade e hipermobilidade, podem influenciar não apenas seus movimentos no yoga, mas toda a sua rotina diária.

Como posso identificar minha flexibilidade?

Se a mobilidade contempla a capacidade das articulações, a flexibilidade é sobre o comprimento dos músculos.

Obviamente, a flexibilidade também contempla as articulações, já que estas possuem diversos músculos em sua composição de movimento.

Mas o ponto principal desta habilidade é a amplitude de movimentação dos músculos, sem causar danos ao seu corpo.

Assim como no caso da mobilidade dentro do yoga, a flexibilidade também pode ser avaliada quando realizamos alguns asanas.

Durante a postura da pinça — ou Paschimottanasana —, por exemplo, seu nível de flexibilidade fica bem evidente, já que se trata de um movimento de alongamento tanto da parte superior quanto inferior do seu corpo.

É natural que, inicialmente, você encontre dificuldade em alcançar a flexibilidade exigida para esse exercício.

Postura da pinça

Não é todo mundo que de cara conseguirá segurar os pés com as mãos e encostar o peito nas pernas, por exemplo. Na verdade, é comum que você sinta seu corpo rígido, de início.

Novamente: cada pessoa terá uma evolução particular dentro da prática.

Os trabalhos de alongamento podem ajudar a aprimorar a flexibilidade, mas cada praticante de yoga terá seu próprio ritmo na melhora da própria capacidade.

Flexibilidade e mobilidade para iniciantes no yoga

É importante lembrar que é natural também que iniciantes no yoga encontrem um grau de dificuldade de movimentação maior.

Isso acontece principalmente quando a pessoa sai de uma vida sedentária — sem um trabalho físico voltado para essas capacidades — para entrar em um momento mais ativo.

Como reforçado acima, a flexibilidade e a mobilidade são capacidades particulares de cada pessoa.

Portanto, não adianta olhar para o lado durante a prática e comparar seu nível de movimento ao de colegas de prática.

Respeite sempre seus limites e, caso você busque aprimorar justamente flexibilidade e mobilidade, avalie sua prática com quem te instrui no yoga.

5 Dicas para alcançar mobilidade e flexibilidade com o yoga

O primeiro passo para melhorar sua mobilidade e sua flexibilidade você já deu.

Afinal, o conhecimento sobre o funcionamento do seu corpo é imprescindível para o trabalho dessas capacidades. 

Então, agora vamos à prática! Separamos para você 5 dicas para aprimorar sua capacidade de movimentação dentro da prática do yoga:

  1. Utilizar acessórios
  2. Aquecer o corpo antes da prática
  3. Prestar atenção na sua respiração
  4. Notar regiões de dificuldades e trabalhar nelas
  5. Prolongar tempo de execução de asanas

Confira abaixo os detalhes de cada uma dessas dicas!

1) Use acessórios de yoga para ajudar na mobilidade e flexibilidade

Além da evolução natural decorrente da prática de asanas, dentro do yoga existem outras formas de apoio para sua capacidade de flexibilidade e mobilidade.

E uma das opções mais populares talvez seja o uso de acessórios.

Blocos de yoga no trabalho de limitações físicas

Através deles você pode até compensar suas limitações de flexibilidade e mobilidade, como é possível fazer com os blocos de yoga.

Ao utilizar esses acessórios — que já foram tema de outra publicação aqui no blog — você pode alcançar uma capacidade física que não alcançaria sem o material de apoio.

Nas posturas de flexão para frente, por exemplo, ao invés de tocar o chão ou os pés com as mãos, você pode tocar uma das três faces do bloco.

O acessório, nesses casos, permite que a pessoa praticante não vá além dos seus limites, e, ainda assim, trabalhe bem a flexibilidade.

E não pense que a utilização dos blocos de yoga é algo negativo, e voltado apenas para iniciantes ou pessoas com algum tipo de limitação.

Esse e outros materiais de apoio podem te ajudar também a alcançar o alinhamento ideal e o conforto desejado na realização de asanas.

O resultado, a médio e longo prazo, é o aprimoramento gradual da sua flexibilidade.

Quando o assunto é mobilidade, por sua vez, os blocos e outros acessórios também podem ser de extrema utilidade.

Isso porque o material de apoio pode facilitar a execução de asanas para praticantes que tenham algum tipo de limitação — seja por lesão ou condição física permanente.

Em resumo, os blocos e acessórios de yoga:

  • Facilitam execução de asanas para quem tem dificuldade ou limitação de mobilidade
  • Permitem maior conforto ao longo da prática
  • Ajudam, gradativamente, na evolução da flexibilidade e da mobilidade

Cintos de alongamento para trabalhar flexibilidade

Outro acessório muito utilizado no yoga, que também pode servir para dar uma forcinha na sua flexibilidade ao longo da prática são os cintos de alongamento.

Com eles, você pode encurtar a distância entre seus membros durante a realização de um asana.

Para você visualizar melhor esse tipo de aplicação, pense na execução do Supta Padangusthasana.

Asana Supta Padangusthasana. Fonte: Yoga Journal

Nesta pose, você deve se deitar com a barriga para cima, e, com ambas as pernas esticadas, deve elevar uma delas, segurando-a com as mãos.

Para muitas pessoas, pode ser difícil realizar esta postura.

Então, ao invés de segurar o pé elevado, você pode segurar o cinto de alongamento com ambas as mãos, e prender a parte oposta logo abaixo dos dedos dos pés.

Desta forma, não só a execução do asana se torna mais fácil, como também ajuda a aprimorar sua flexibilidade.

Outros acessórios para alcançar mobilidade e flexibilidade 

Além dos acessórios tradicionais do yoga, existem também outros materiais que podem te ajudar a alcançar mobilidade e flexibilidade.

Rolos de liberação miofascial são um exemplo disso.

Você pode aplicá-los em regiões rígidas do seu corpo, que necessitem de um melhor alongamento muscular — o que vai afetar tanto flexibilidade quanto mobilidade. 

No caso da utilização de rolos, porém, é muito importante a orientação de profissionais qualificados.

Isso porque, caso você não saiba onde aplicar a pressão do rolo, o acessório pode causar mais dor do que alívio.

2) Aqueça o corpo antes da prática

Em qualquer atividade física, somos ensinados a nos aquecer antes de darmos início aos exercícios.

Com o yoga não é diferente, e esse momento de aquecimento pode ser de grande contribuição para uma melhor mobilidade e flexibilidade durante a prática.

Afinal de contas, nossos músculos e articulações apresentam melhor desempenho quando já aquecidos — além de evitar dores posteriores e lesões desnecessárias.

O tipo de aquecimento vai depender de cada pessoa, mas uma sugestão interessante é a realização do Surya Namaskar. A saudação ao sol, como também é conhecida, é uma série de 12 asanas conectados entre si e trabalhados de forma fluida.

E essa sequência já é tradicionalmente usada por praticantes de yoga como um tipo de aquecimento ou uma abertura para a sua prática. 

Aqui no blog já dedicamos uma postagem inteirinha à essa atividade, confira!

3) Preste atenção na sua respiração

A respiração, além de uma peça que compõe o próprio yoga — com os pranayamas —, também pode ser uma ferramenta de orientação para a realização de asanas.

Isso porque, conforme você inspira e expira, seu corpo responde alongando, relaxando e contraindo diferentes partes dele — o que pode facilitar ou não algumas posturas.

Em texto publicado no Yoga Journal, a postura da pinça é utilizada como um exemplo que ajuda bastante a visualizar melhor a utilização da respiração com esse objetivo. 

“Se você prestar atenção, notará que cada inspiração envolve os músculos ao redor do cóccix, na ponta da coluna, puxando ligeiramente a pélvis para trás. E cada expiração relaxa esses músculos e libera a pelve, permitindo que ela gire em torno das articulações do quadril.”

Outro ponto ressaltado no artigo é o fato de que uma vez que você expira pela última vez ao alcançar a pose desejada, você pode experimentar uma sensação de relaxamento e paz interior.

Além disso, como você verá no item a seguir, a respiração pode ainda orientar sua prática de yoga, sendo combinada com a própria realização dos asanas.

4) Note regiões de dificuldades e trabalhe nelas

Como falamos anteriormente, o conhecimento é o primeiro passo para alcançar mobilidade e flexibilidade.

E quando falamos sobre isso, precisamos lembrar da importância do nosso conhecimento sobre nossos próprios corpos.

Uma vez que você passa a identificar seu nível de flexibilidade e mobilidade, é interessante que você trabalhe com mais afinco as regiões que você nota maior dificuldade.

Novamente, este não deve ser um trabalho determinado unicamente por você, e a orientação de profissionais qualificados é de extrema importância.

Isso porque essas pessoas saberão quais asanas e exercícios você deve realizar para alcançar mobilidade e flexibilidade, além de te ajudar a evitar lesões ao longo de sua evolução na prática.

E lembre-se: em caso de dores permanentes, procure ajuda médica, para avaliar o que seu corpo está sinalizando durante a atividade.

5) Prolongue tempo de execução de asanas

É comum que a respiração também sirva para contabilizar o tempo de permanência em um asana.

Muitas vezes, instrutores nos orientam a manter uma postura por algumas respirações.

E isso também pode ajudar a alcançar mobilidade e flexibilidade — geralmente de formas diferentes.

Para quem busca melhorar a flexibilidade, por exemplo, teoricamente pode ser até mais simples. Basta prolongar o tempo de permanência no asana.

Para isso, busque a orientação de profissionais que possam te orientar sobre por quanto tempo manter o asana. 

Mas o ideal é que você não permaneça em uma postura por mais de 30 segundos, e que repita a execução da pose, no máximo, quatro vezes.

Assim você consegue relaxar a musculatura, liberar a tensão da região e proporcionar maior flexibilidade na realização do asana.

Além disso, essas orientações também impedem que você esforce excessivamente os músculos, e cause danos ao seu corpo.

Para quem busca melhorar a mobilidade, no entanto, o tempo de permanência deve ser considerado de outra forma.

Com a ajuda de sua instrutora ou seu instrutor, busque sincronizar inspiração e expiração com os movimentos do passo a passo realizado para chegar ao asana desejado.


A leitura deste guia pode te ajudar a entender melhor o funcionamento do seu copo, mas não substitui a necessidade de orientação profissional qualificada.

Publicado em

O que é Yoga Kundalini e como praticar?

Você sabe o que é Yoga Kundalini? Neste post explicamos sobre essa modalidade que visa canalizar o fluxo de toda a energia travada em seu corpo.


Entre as muitas modalidades de yoga, existem aquelas que têm maior foco no lado espiritual trabalhado durante a prática.

E o Yoga Kundalini é exatamente esse tipo de yoga: sua proposta é canalizar o fluxo de toda energia que fica travada em alguns pontos de seu corpo.

Com isso, a pessoa praticante de Yoga Kundalini pode alcançar seu melhor potencial energético e espiritual.

Mas como esse trabalho é feito na prática?

O que torna o Yoga Kundalini tão diferente das demais modalidades?

Respondemos estas e outras perguntas ao longo deste guia teórico. Nele, você encontra também discussões acerca dos seguintes tópicos:

  • Afinal, o que é Yoga Kundalini?
  • Do que é feito o Yoga Kundalini: exercícios que compõem a prática
  • O despertar dentro do Yoga Kundalini
  • Outras particularidades do Yoga Kundalini

Vamos lá? Para começar, vamos às definições!

Afinal, o que é Yoga Kundalini?

O yoga, como um todo, tem alguns principais objetivos, como a conexão com seu eu interior e com o momento presente.

Mas cada tipo de yoga apresentará uma forma de exercício para alcançar essas finalidades — bem como suas próprias prioridades.

E no caso do Yoga Kundalini podemos dizer que o ponto principal da modalidade está em nosso fluxo interno de energia. 

Para entender melhor, no entanto, podemos observar o significado literal do termo que dá nome a este tipo de yoga.

De origem sânscrita, Kundalini significa “cobra enrolada”.

De acordo com o portal Yoga Journal “no início da religião oriental, acreditava-se que a energia divina era criada na base da espinha. Esta é a energia com a qual nascemos, e Kundalini trabalha para “desenrolar a cobra” e nos conectar a esta energia divina interior.”

A intenção é fazer com que essa energia concentrada na base da espinha flua por seu corpo em movimento de subida.

Isso porque, os exercícios do Kundalini Yoga buscam elevar essa energia pelos seis chakras acima até alcançar o Sahasrara, ou chakra coronário.Então, o Yoga Kundalini não apenas visa a conexão com o seu interior e o momento presente.

A modalidade propõe o encontro com a energia interior — à qual geralmente perdemos o acesso, quando não exercitamos esse contato — e a movimentação dela.

Além disso, o Yoga Kundalini tem como forte característica o aspecto espiritual.

Apesar de todos os tipos de yoga serem ferramentas para o equilíbrio entre corpo, mente e espírito, a Kundalini leva a espiritualidade como prioridade.

E com isso, a prática ganha expressão na individualidade. Afinal cada praticante terá um desenvolvimento e um avanço próprio e particular dentro dessa atividade.

Mas essa é uma definição muito simples e objetiva.

Por isso, é importante ressaltar que, além dos aspectos que trataremos ao longo deste texto, o Yoga Kundalini é uma prática rica em conhecimento.

Portanto, seus ensinamentos vão muito além deste guia.

Do que é feito o Yoga Kundalini: exercícios que compõem a prática

O yoga, como um todo, reúne diferentes tipos de exercícios, que geralmente são combinados de acordo com o objetivo de cada modalidade.

No caso do Kundalini Yoga, além da realização de asanas, cinco atividades são características da prática: 

  1. pranayamas
  2. mantras
  3. kiryas
  4. meditação
  5. mudras

Para quem já é iniciado em outros tipos de yoga, alguns desses termos já são conhecidos.

Mas, independente do seu conhecimento prévio, a seguir você confere uma definição básica sobre cada um desses aspectos definidores do Kundalini Yoga.

1) Pranayamas

Os pranayamas são exercícios de respiração utilizados no yoga.

Isso porque “prana” significa energia vital e “yama” quer dizer controle.

Aqui no blog já tivemos uma postagem inteirinha para falar sobre eles, onde mencionamos, inclusive, o significado do termo, que conecta perfeitamente a atividade ao Kundalini Yoga.

Então os pranayamas dentro dessa modalidade são uma ferramenta a mais para auxiliar no fluxo da energia vital no interior de cada praticante.

2) Mudras

Esse tipo de exercício também não é muito diferente dos pranayamas no que diz respeito a conexão com o Kundalini Yoga e seu foco na energia interior.

Os Mudras são gestos realizados majoritariamente com as mãos e os dedos, e eles funcionam justamente como forma de canalizar e orientar o fluxo da energia vital.

Isso porque, na cultura védica, acredita-se que nossos dedos sejam como antenas de energia, como explica Nina Tassi, instrutora de yoga e parceira da Arimo.

3) Mantras

Os mantras, por sua vez, são padrões vocais, ou seja, uma prática baseada na repetição de palavras e sons — que são considerados sagrados.

Além do alinhamento com o Kundalini Yoga nesse sentido de espiritualidade, os mantras também provocam uma vibração interna que ativa o fluxo energético.

4) Meditação

A prática de meditação, frequentemente relacionada ao yoga, trabalha o equilíbrio mental.

Essa é uma atividade que busca justamente o foco no eu interior, promovendo a quietude, tranquilidade e conexão que o Kundalini Yoga busca.

5) Kriyas

Este talvez seja o termo e prática mais estranha para quem não tem conhecimento prévio sobre o Kundalini Yoga.

Apesar do termo “Kriya” significar atividade, a palavra, na verdade, não caracteriza uma ação independente, mas sim conjuntos.

Os Kriyas são ações compostas por um exercício de respiração, uma postura e um som. É a união de pranayama, asana e mudra. 

Quem já conhece alguns dos ensinamentos do yoga já sabe: esses três exercícios são completamente comuns em outras modalidades de yoga.

Mas é no Kundalini que esses exercícios são trabalhados conjuntamente para que a pessoa praticante estabeleça uma conexão com sua própria consciência.

O despertar dentro do Yoga Kundalini

É através dos exercícios citados acima que pessoas praticantes do Yoga Kundalini alcançam o chamado despertar. 

Isso acontece quando a energia concentrada na base da espinha passa pelos sete chakras.

Esse fluxo energético é caracterizado por gerar uma expansão da consciência.

E trata-se de uma experiência relatada como uma completa transformação na vida de quem a vivencia.

Mas é importante saber que alcançar esse estado de expansão de consciência é parte de um processo. E esse processo será diferente para cada praticante de Yoga Kundalini.

Não existe uma média de tempo exata nem uma receita fixa para que você experiencie o despertar. Por isso você deve buscar a prática apenas caso se identifique com seus ensinamentos e objetivos, incluindo a forte relação que ela tem com a espiritualidade.

Ao buscar sobre o despertar especificamente, você também pode encontrar uma grande variedade de relatos sobre a experiência.

Isso acontece porque além de um desenvolvimento particular de cada pessoa, a prática também entrega uma vivência diferente para cada um durante o despertar.

Enquanto algumas pessoas passam por um momento de leveza, forte conexão consigo e com o universo, outras pessoas podem ter sensações negativas intensificadas.

Por isso existem muitas dúvidas sobre a segurança do despertar do Yoga Kundalini.

É importante ressaltar que a figura de uma pessoa qualificada é imprescindível para te guiar ao longo dessa jornada. Principalmente por se tratar de um processo imprevisível. 

Caso você não tenha preparo para o que sua vivência reserva, talvez seja melhor buscar outras modalidades de yoga.

Outras particularidades do Yoga Kundalini 

Se você já experimentou pesquisar o termo “Yoga Kundalini” nas ferramentas de busca, certamente percebeu algumas particularidades no vestuário de quem pratica essa modalidade.

E aqui respondemos duas perguntas específicas que provavelmente passaram pela sua cabeça diante do primeiro contato com esse tipo de yoga.

Por que usar roupas brancas durante o Yoga Kundalini?

Dentro do Yoga Kundalini, acredita-se que o ato de se vestir de branco para a prática traz proteção para a pessoa praticante.

A cor, que representa paz, tranquilidade e pureza, ajuda ainda na atração de energias positivas — o que tem tudo a ver com a modalidade.

Então se você pretende aderir a esse tipo de yoga, tenha em mente este detalhe, além das dicas, já mencionadas aqui, para se vestir para o yoga.

Lembre-se: roupas confortáveis e de livre transpiração são opções garantidas para uma prática tranquila.

Por que se usa turbante para a prática de Yoga Kundalini?

Outra coisa que você pode perceber entre praticantes de Yoga Kundalini é que alguns utilizam acessórios para a cabeça.

Turbantes também na cor branca são comuns dentro da prática.

Além da representação e poder da cor branca, o acessório ajuda a manter concentrada a energia do chakra coronário e o foco mental.

Isso auxilia a alcançar o objetivo de conexão interior e espiritual proposto pelo Yoga Kundalini, o que justifica o incentivo da utilização de peças para a cabeça durante a prática.

Os turbantes e outros acessórios de cabeça, porém, não são mandatórios nem estritamente necessários para o Yoga Kundalini.

Na verdade, pode ser mais comum ver instrutores utilizando essas peças do que praticantes.

Então a escolha de usar ou não esses acessórios é particular e vai da vontade de cada pessoa. 

Yoga Kundalini na prática

Antes de qualquer coisa, lembramos que é imprescindível que você tenha a orientação adequada para a prática de Yoga Kundalini.

Então, sempre busque a ajuda de alguém qualificado para orientar essa — e qualquer outra — prática.

Mas se você tem curiosidade para saber como funciona, de fato, o Yoga Kundalini na prática, o Youtube pode ser uma ótima ferramenta para te ajudar. 

O canal da Daniela Mattos, por exemplo, oferece uma ampla gama de ensinamentos, exemplos e vídeo aulas que podem ser esclarecedores para quem ainda não conhece muito da prática.

A controvérsia em torno do Yoga Kundalini

Pesquisando sobre o Yoga Kundalini, você também deve esbarrar em alguns artigos que abordam controvérsias ligadas à prática.

Isso porque o responsável por disseminar a modalidade no ocidente, Yogi Bhajan, é acusado por diversas pessoas de abuso — que vai do espiritual até o sexual.

Mas é importante lembrar que apesar da conexão do guru com a prática, os ensinamentos do Yoga Kundalini são anteriores à ele e não atuam em concordância com a conduta de Yogi Bhajan.

E sobre isso fica o alerta: caso você se sinta desconfortável com atitudes de instrutores e/ou qualquer pessoa com quem você pratique: não mantenha silêncio.

Sua manifestação contra qualquer tipo de abuso é importante para tornar o ambiente de prática seguro para você e todas as pessoas ao seu redor.


O Yoga Kundalini fez sentido para você? Esse guia serviu para conhecermos um pouco da prática!

Além do Kundalini, já falamos por aqui também das modalidades do Ashtanga, Iyengar e o Restaurativo!

Publicado em

Outubro rosa: inclusão e bem-estar na prevenção e tratamento ao câncer de mama

Outubro Rosa está aí e te convidamos para conhecer a importância da inclusão de todas as pessoas na campanha, e o papel do bem-estar na prevenção e tratamento à doença.


Desde 1990, o décimo mês do ano tem cor e causa.

O Outubro Rosa é uma campanha criada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, e visa conscientizar e democratizar o acesso a informações sobre o câncer de mama.

E nós da Arimo estamos aqui para ajudar a tornar esse movimento ainda maior.

Pensando nisso, decidimos trazer para o blog um texto com uma proposta diferente.

Além de abordar a campanha do Outubro Rosa, a ideia é ressaltar também  a importância do bem-estar na prevenção ao câncer, e, para pacientes, durante e após o tratamento.

Tudo isso com a inspiração de pessoas que já enfrentaram ou enfrentam a doença.

Então por aqui, você encontrará discussões acerca dos seguintes tópicos:

  • Para quem é o Outubro Rosa?
  • Outubro Rosa e inclusão da população trans e de travestis
  • Atenção aos sinais do seu corpo
  • Posso prevenir o câncer de mama?
  • Como os cuidados com o bem-estar podem ajudar?
  • Quando devo praticar exercícios físicos?
  • Quais são as atividades físicas mais adequadas para praticar durante o tratamento e o pós-operatório?
  • Yoga para pacientes de câncer de mama

Vamos lá?

Para quem é o Outubro Rosa?

Em resumo: para todas, todos, todes. Mas você certamente já percebeu que as representações nas campanhas realizadas dentro do Outubro Rosa focam, quase em sua totalidade, nas mulheres cisgênero, certo?

E existe um motivo para isso.

De acordo com dados da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC): “O câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres.” 

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta ainda que: “para o Brasil, estimam-se 66.280 casos novos de câncer de mama, para cada ano do triênio 2020-2022. Esse valor corresponde a um risco estimado de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres.”

Outro dado importante revelado pelo INCA é que, apesar de também acometer homens, o câncer de mama é muito raro nesse grupo de pessoas.

Para se ter uma ideia, os homens correspondem a apenas 1% dos registros de casos de câncer de mama (vale notar: a estatística não difere populações cis e trans).

Outubro Rosa e inclusão da população trans e de travestis

Ao olharmos as estatísticas, fica fácil entender o porquê das mulheres serem tratadas como o foco da campanha.

Mas é preciso reconhecer que para os diálogos sobre o câncer de mama serem realmente completos, devemos incentivar a inclusão de outros grupos. A começar pela população transexual, que também apresenta dados estatísticos importantes.

De acordo com publicação do jornal Estadão:

“um estudo observacional do University Medical Center, em Amsterdam, publicado em 2019, envolvendo 2.260 mulheres trans e 1.229 homens trans, apontou 15 casos de câncer de mama em mulheres trans, após uma média de 18 anos de tratamento hormonal […] Na população de homens trans, 4 casos foram detectados.”

Então vale a reflexão: costumamos enxergar essas pessoas dentro do Outubro Rosa? Travestis e pessoas trans se veem como público alvo do Outubro Rosa e sabem que também precisam ter atenção sobre o câncer de mama?

Para homens trans, a questão de se ver representado é ainda mais significativa, já que as campanhas não costumam incluir corpos semelhantes aos deles.

Além disso, para a população trans, no geral, existem ainda outras dificuldades, como o despreparo médico em lidar com o cotidiano de algumas dessas pessoas.

É o que aponta a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), que chama atenção ainda para a importância do autoexame para quem faz hormonização regularmente.

É urgente que a população trans e de travestis também seja orientada e incluída de forma prática em ações de prevenção e tratamento ao câncer de mama.

Atenção aos sinais do seu corpo

Deu para entender que, independente de quem você seja, você também deve ser parte dos diálogos do Outubro Rosa, certo?

Consequentemente, você deve ter atenção aos sinais do seu corpo e aos cuidados com ele. 

Quando falamos sobre prevenção ao câncer de mama, inclusive, é comum que nosso primeiro pensamento seja sobre o autoexame. Mas o INCA aponta alguns alertas que seu próprio corpo sinaliza para mostrar que as coisas podem não estar exatamente muito bem.

No site do instituto, por exemplo, a seguinte lista aparece como sintomas frequentes para a doença:

  1. Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher
  2. Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja
  3. Alterações no bico do peito (mamilo)
  4. Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço
  5. Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos

Mas lembre-se: o autoexame e as observações que você faz sobre seu corpo não devem ser um autodiagnóstico.

Se você perceber um ou mais sinais listados acima, procure um médico para avaliar e investigar o seu caso.

Ainda, o mês de outubro é ideal para realizar as mamografias preventivas. Um passo muito importante para detectar esse câncer no início.

Posso prevenir o câncer de mama?

A resposta é sim. O Inca aponta que “cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis”.

Isso inclui a prática de atividades físicas e a manutenção de um peso corporal adequado. Entram para a lista também:

  1. evitar o consumo de bebidas alcoólicas
  2. não fumar e evitar o tabagismo passivo
  3. e para as mamães: amamentar seu bebê durante o maior período de tempo possível.

Por aí já conseguimos enxergar melhor como o bem-estar está atrelado à ideia de prevenção quanto o assunto é câncer de mama.

Mas outros pontos também ressaltam essa relação.

Como os cuidados com o bem-estar podem ajudar?

Como você deve ter percebido, a lista de hábitos que podem diminuir o risco para câncer de mama incluem a prática de atividade física.

E como sempre falamos aqui no blog, esta é uma ferramenta potente para o bem-estar.

Anteriormente, em nosso post especial sobre o Dia Internacional da Mulher, trouxemos o exemplo de Roberta Perez.

E hoje — e sempre —, novamente, celebramos a história dela.

Roberta é a prova de que os cuidados com o bem-estar podem te ajudar mesmo nas fases mais difíceis do câncer de mama.

Afinal, a vida dela se transformou diante dos conhecimentos do yoga.

Em relatos da sua conta no Instagram — a Vai por Mim OficialRoberta conta que o yoga foi como uma terapia para ela após o processo de mastectomia.

Foi através da prática que ela conseguiu aliviar sintomas de depressão e transformar sua visão de mundo.

Desde então Roberta Perez se tornou instrutora de yoga e dedica seu ofício a ajudar pessoas que passam pelos mesmos processos que ela enfrentou.

Exemplo disso, são as dicas práticas de yoga para o pós-mastectomia, quando as pessoas podem encontrar dificuldades até em exercícios respiratórios.

Quando devo praticar exercícios físicos?

Sempre!

Como falamos anteriormente, a atividade física gera um bem-estar físico que pode ser decisivo para evitar o câncer de mama.

E os benefícios dos exercícios se estendem para outros momentos, inclusive quando seu praticante é um paciente, como vimos na experiência da Roberta.

Com ela, conseguimos entender algo importante.

Quando uma pessoa com câncer de mama pratica atividade física, é possível encontrar um bem-estar mental imprescindível para o enfrentamento da doença.

Em vídeo para o canal Instituto Espaço Vida, inclusive, a fisioterapeuta Taluana Jamel afirma que os exercícios físicos podem ajudar também a diminuir efeitos colaterais do tratamento medicamentoso.

E se a atividade física ajuda na prevenção e no enfrentamento ao câncer de mama, no pós-tratamento não é diferente.

Nesses dois casos, os pacientes que praticam atividades físicas conseguem diminuir a fadiga, ansiedade e depressão, e melhorar a função física e a qualidade de vida.

A informação foi divulgada pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva.

Então, se você não é paciente, ou se você é —  independente da fase em que você esteja: as atividades físicas podem te preservar e proteger.

Busque orientação médica para incluir exercícios em sua rotina e garanta qualidade de vida.

Quais são os exercícios mais adequados para praticar durante o tratamento e o pós-operatório?

Antes de qualquer coisa, é importante avisar que: os exercícios para tratamento e pós-operatório só devem entrar na sua vida mediante aprovação médica.

Isso porque, apesar de melhorar seu bem estar, apenas um profissional poderá determinar quais atividades são as ideais para você e seu caso.

Mas existem alguns exercícios que podem ser mais comuns entre as indicações médicas.

No vídeo abaixo, você confere alguns deles com a fisioterapeuta Taluana, como os alongamentos para a coluna e exercícios que visam melhorar a mobilidade.

Yoga para pacientes com câncer de mama

Além dos exercícios mais tradicionais, uma ótima opção pode ser a nossa tão falada e querida yoga.

E a organização norte-americana Breastcancer.org aponta alguns dos benefícios.

“Pesquisas em pacientes com câncer de mama mostraram que o yoga pode ajudar a melhorar o funcionamento físico, reduzir a fadiga, reduzir o estresse, melhorar o sono e melhorar a qualidade de vida.”

O yoga pode funcionar ainda de forma a aliviar dores decorrentes da mastectomia, como dores na região alta das costas, pescoço e ombros.

Confira abaixo o relato de Francisco Kaiut, instrutor do método Kaiut Yoga, sobre a relação da atividade com pacientes no pós-operatório.

Novamente, é importante averiguar a possibilidade de incluir a prática em sua rotina.

E no caso de pacientes com câncer de mama ou em recuperação, além da avaliação médica, vale também consultar instrutores de yoga.

Afinal, como a atividade conta com diversas modalidades, uma pessoa qualificada na área pode apontar qual tipo de yoga é o mais adequado para o seu momento.

Entre as muitas modalidades do yoga, o portal Oncoguia destaca o yoga restaurativo — que inclusive já foi tema de publicação nossa aqui no blog


Recapitulando…

Em suas conversas sobre o câncer de mama — seja durante o Outubro Rosa ou não —, inclua todas as pessoas.

É importante que a informação e orientação circule e alcance tanto pessoas cis quanto pessoas trans.

Tenha atenção para os sinais do seu corpo.

Observação e autoexame são imprescindíveis, mas devem ser sempre avaliados por um profissional médico. Caso encontre algo diferente em seus seios, busque ajuda.

Faça mamografias preventivas anualmente.

Mantenha hábitos saudáveis e pratique atividade física, assim você pode reduzir a possibilidade de desenvolver câncer de mama.

Caso seja paciente, desta forma você pode melhorar sua qualidade de vida e diminuir efeitos colaterais de tratamento e pós-operatório. 

E lembre-se: o yoga pode ser uma ótima opção para te ajudar a alcançar bem-estar físico, mental e espiritual — seja você paciente ou não.

Publicado em

Cinco exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos

Exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos garantem qualidade de vida, para além de uma ferramenta estética. E aqui te contamos um pouco mais sobre cinco deles.


Para muitas pessoas, os exercícios para fortalecimento de pernas e glúteos são sinônimos de beleza.

Isso porque o trabalho nessas regiões pode proporcionar uma estética corporal próxima ou até mesmo dentro dos padrões.

Mas a verdade é que essas atividades vão além de uma ferramenta estética. Elas te permitem entrar em um estilo de vida mais saudável e podem garantir maior consciência corporal.

Mas mais do que tudo, os exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos são sinônimos de qualidade de vida.

Nina Tassi, professora de educação física e parceira da Arimo, explica um pouco mais sobre isso.

“Músculos mais fortes e articulações com maior mobilidade nos trazem autonomia e maior qualidade de vida para realizar atividades com quem amamos, como dançar, fazer trilhas, brincar, correr… Viver é se movimentar e quando me movimento, meus músculos são protagonistas.”

Por essa declaração já dá para entender um pouco melhor sobre a importância desses exercícios, certo?

Então segue com a gente, e entenda um pouco mais sobre os tópicos a seguir!

  • A importância dos exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos
  • Os cuidados necessários na hora dos exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos
  • Exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos na prática:
  • Agachamento 
  • Afundo/Passada
  • Caminhada lateral com band de resistência
  • Ponte para glúteos
  • Clamshell

Confira mais abaixo!

A importância dos exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos

Já sabemos que os exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos beneficiam desde a qualidade de vida dos praticantes até no alcance de um ideal estético.

Mas é importante ressaltar também os motivos que ressaltam a importância dessas conquistas.

A professora de educação física Nina Tassi explica que o trabalho nessas regiões pode ajudar a evitar até mesmo doenças crônicas.

Isso porque quando os músculos estão fragilizados, acabam sobrecarregando as articulações e afetando negativamente os movimentos do praticante — o que pode desencadear nesse tipo de doença.

“De qualquer maneira, não precisamos praticar exercícios físicos por medo, mas por consciência,” lembra Nina.

E a declaração da professora aqui é muito importante. Ela reforça a ideia de que exercícios físicos devem ser encarados mais como uma ferramenta de bem estar corporal e mental, e menos como uma atividade amedrontadora e indesejável.

Então, recapitulando… os exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos podem ajudar a:

  1. promover maior consciência corporal
  2. evitar doenças crônicas
  3. melhorar nossa mobilidade
  4. equilibrar as funcionalidades da parte inferior do corpo
  5. alcançar objetivos estéticos, quando é o objetivo do praticante

Os cuidados necessários na hora dos exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos

Assim como no caso de exercícios físicos, em geral, alguns cuidados também são necessários na hora de fortalecer pernas e glúteos.

Primeiramente, como sempre ressaltamos aqui no blog da Arimo, a orientação de um profissional devidamente qualificado é indispensável.

A professora Nina Tassi ressalta ainda que o acompanhamento profissional é importante até mesmo quando se trata de um contato remoto, como é comum quando o praticante realiza os exercícios em casa. 

E não é à toa.

Segundo Nina, essa figura de um orientador profissional se faz essencial “porque muitas vezes não temos consciência corporal para realizar a movimentação da maneira correta, protegendo as articulações e ativando os músculos corretos.”

Em um simples movimento equivocado, você pode se ver com uma contusão.

E como lembra a professora Nina Tassi: “realizar um exercício de maneira incorreta pode ser mais prejudicial do que não fazer.”

Durante o agachamento, por exemplo, se você não mantém a postura ideal, pode agravar algumas condições pré-existentes da coluna.

E este é outro ponto para termos cuidado: conhecimento do próprio corpo e uma avaliação técnica prévia. 

Na verdade, é um cuidado complementando outro.

Afinal, um profissional qualificado é quem deve avaliar suas condições físicas e determinar em quais exercícios você pode e deve investir.

Pessoas com hérnia de disco, por exemplo, devem evitar o agachamento. Mas sem que saibam disso, podem colocar sua saúde física em risco. 

Então a lição é: busque sempre ajuda de um profissional de educação física com qualificação e não deixe de fazer avaliações recorrentes.

É importante ter em dia tanto as avaliações médicas, em consultório, com acompanhamento médico, quanto as físicas, comuns em academias e realizadas por professores especializados.

Exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos na prática

Agora que já conhece tanto a importância quanto os cuidados necessários para fazer exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos, vamos à prática?

Ou pelo menos às noções dela.

Neste tópico, com a ajuda da professora de educação física Nina Tassi, vamos abordar cinco tipos de exercícios para a região inferior do corpo.

1) Agachamento

Arimo: Como o agachamento atua em nossos corpos?

Nina: Existem diferentes tipos de agachamento, mas o mais comum ativa principalmente a musculatura do quadríceps (parte anterior das coxas).

Como fazer?

Com os pés plantados no chão, você deve manter uma distância de cerca de dois palmos entre eles, mantendo ambos alinhados ao seu quadril.

Essa posição de base é importante porque também determinará o posicionamento de seus joelhos — que devem se alinhar aos seus pés.

Nada de joelhos juntos ou virados para dentro. 

O movimento —  como ressalta a professora Daniella Dias, no vídeo do canal Exercício em Casa — deve ser feito com o quadril, e não com os joelhos, então é necessário ter atenção à movimentação do seu corpo.

Uma vez que seus pés e joelhos estão devidamente alinhados, você deve descer o seu quadril

Confira o passo a passo e algumas dicas de execução no vídeo abaixo:

2) Afundo/Passada

Diferenças: Esses dois são exercícios muito semelhantes, então, antes de entender como impactam nosso corpo, é importante conhecer o que difere um do outro.

Basicamente, o afundo é realizado em uma só posição, estática, e com repetições sem pausa.

A passada, por sua vez, conta com pausas e é realizada em constante movimento, como se estivéssemos caminhando durante a atividade.

Ainda parece um pouco confuso? Confira o vídeo abaixo para melhor visualizar essas diferenças entre os exercícios.

Como fazer?

Afundo: Dê um largo passo à frente, mantendo o pé completamente junto do chão.

O pé que fica mais atrás, por sua vez, deve manter apenas a sua ponta apoiada no chão, para maior mobilidade.

Isso porque é a perna de trás que ditará o movimento durante o exercício, enquanto na perna da frente, sua atenção deve focar na completa estabilidade do joelho.

Com o joelho da frente estabilizado, você deve afundar com o joelho de trás, levando este em direção ao chão.

Desta forma, você deve se atentar ainda para sua postura: é necessário manter o corpo alinhado e evitar quaisquer curvaturas com o tronco.

Observe no vídeo abaixo:

Passada: Como os dois exercícios tem uma base idêntica, para a passada você deve seguir os mesmos passos descritos acima.

Mas, para caracterizar a passada, é necessário adicionar a movimentação e pausas à atividade.

Então você irá fazer um movimento de caminhada, que implementa a pausa naturalmente, e revezar as pernas de apoio e flexão.

Arimo: Como o afundo e a passada atuam em nossos corpos?

Nina: O afundo ou a passada também ativam principalmente o quadríceps, que são 3 músculos localizados na parte anterior da coxa

3) Caminhada lateral com band de resistência

Com os acessórios de apoio cada vez mais populares no cenário das atividades físicas, o band de resistência também vem ganhando cada vez mais adeptos.

Na Arimo, inclusive, o material acaba de ganhar sua primeira linha: a Arimo Action Hip Band, que pode ser usada para o exercício de caminhada lateral.

Arimo: Como a caminhada lateral com band de resistência atua em nossos corpos?

Nina: Se a caminhada for realizada com a flexão de joelhos, pode ativar o quadríceps, além de glúteos

Como fazer?

Apesar de não ser tão simples quanto uma caminhada comum, a caminhada lateral com band de resistência não tem muito mistério.

Você deve envolver ambas as pernas — pode ser na altura das coxas ou na canela, perto dos tornozelos — e caminhar lateralmente.

Confira o vídeo abaixo para melhor visualizar o exercício!

4) Ponte para glúteos

Arimo: Como a ponte para glúteos atua em nossos corpos?

Nina: A ponte ativa principalmente quadríceps e glúteos.

Mas é possível também realizar a posição sem a contração de glúteos, por isso é importante ter atenção a essa musculatura.

Como fazer?

Primeiramente, deite sobre o chão com as pernas flexionadas e os joelhos apontando para cima.

As pernas devem ficar alinhadas aos ombros, mas tenha atenção para não deixar os calcanhares colados ao bumbum.

As mãos devem ficar paralelas às laterais do seu corpo e as mãos apoiadas ao chão.

Nesta posição, mantendo os ombros colados no chão, eleve o quadril de forma que seu peito e seu abdômen fiquem alinhados ao seu joelho.

Não levante o quadril de forma que essas regiões fiquem muito altas, para evitar a sobrecarga da lombar.

No vídeo abaixo, você pode conferir maiores detalhes sobre a realização da ponte para glúteos e erros comuns no exercício.

5) Clamshell

O Clamshell — ou ostra, como pode ser conhecido aqui no Brasil — é outra possibilidade de exercício com as hip bands mencionadas anteriormente.

Arimo: Como o clamshell atua em nossos corpos?

Nina: O clamshell ativa principalmente glúteos e abdômen

Como fazer?

Neste exercício, você deve deitar de lado, mantendo os joelhos flexionados, podendo usar a hip band acima deles.

Para tornar a posição mais confortável, apoie a cabeça sobre o braço que ficar por baixo.

O exercício consiste em, nesta posição, afastar os joelhos um do outro.

Mas é necessário ter atenção para que os pés continuem juntos e para que seu corpo não perca o contato com o chão. Veja abaixo a demonstração no vídeo.


Lembrando que, todos esses exercícios podem ser feitos com ou sem bands de resistência.

Vamos nos fortalecer? 💪

Publicado em

Economia circular: o que é e como funciona?

Você sabe o que é economia circular? O sistema econômico se propõe como alternativa ao forte consumismo e protege o meio ambiente. Vem entender mais com a gente!


Os recursos naturais da Terra estão se esgotando.

A economia atual ressalta as diferenças sociais. A cada ano, nos aproximamos de um limite que compromete não apenas nossas vidas, como também das gerações futuras.

E no meio disso tudo, fica a questão: como mudar um sistema que apenas se fortalece há décadas?

As respostas são inúmeras.

Nos últimos anos, crescem as alternativas, conceitos e linhas de pensamentos que se distanciam da atual lógica econômica. E em oposição a atual economia linear, destaca-se a chamada economia circular.

O termo vem ganhando popularidade, mas você sabe o que realmente é e propõe a economia circular?

Não se preocupe, estamos aqui para te ajudar a entender melhor essa potente solução para nossos problemas — sejam eles ambientais, econômicos ou uma junção dos dois. 

A seguir você confere, com mais detalhes, os seguintes pontos:

  • Por que a economia linear está esvaziando?
  • O que é economia circular?
  • Economia circular: como e por que implementar este sistema?
  • Como a economia circular se diferencia da economia linear?
  • Onde está o sistema circular hoje em dia?

Vamos lá?

Por que a economia linear está esvaziando?

Quando dizemos que a economia linear está esvaziando, a intenção é apontar que o sistema esvazia a si próprio e aos seus recursos.

Mas o que isso realmente significa?

Vamos começar pelos recursos de produção.

A economia linear funciona de forma a utilizar os recursos de forma finita, sem a intenção de reintegrar as matérias primas na cadeia de produção.

Ou seja, se você usa uma matéria prima para a produção de um aparelho eletrônico, na maioria das vezes, este material segue para o consumidor na lógica de uso e descarte, sem reaproveitamento.

Com este sistema, é necessário utilizar novos recursos a cada produção.

E vale lembrar que, atualmente, se produz e se consome em alta escala em basicamente todos os pilares básicos da vida diária.

Então, somando esses dois pontos ao fato de que nossos recursos não são infinitos, já é possível entender o problema, certo? Estamos produzindo e consumindo em níveis que cada vez mais tornam nossos recursos mais escassos.

E não se trata apenas de recursos como matérias primas, mas também aqueles utilizados para a produção, como energia elétrica, que também afeta negativamente o meio ambiente.

Além de, claro, impactar também as nossas vidas por diversos motivos.

O preço baixo deve sair caro à longo prazo

A economia linear atualmente é responsável por produtos de preços acessíveis, mas com vida útil breve, o que incentiva o consumo contínuo e exacerbado.

Este consumo, por sua vez, reforça a tendência à escassez de recursos naturais, que já começa a nos afetar agora mesmo.

Um exemplo disso, é o valor já crescente dos produtos, que ajuda a ressaltar e reforçar diferenças econômicas e sociais.

Existe ainda a consequência a longo prazo, que é o prejuízo aos recursos das gerações futuras.

Caso a economia linear mantenha sua predominância por muito tempo, as próximas gerações provavelmente precisarão buscar soluções para problemas que poderíamos ter evitado.

O que é economia circular?

E a economia circular surge justamente como uma forma de evitar esses problemas — uma opção de mudança.

Mas o que é economia circular propriamente dita?

De acordo com a Fundação Ellen MacArthur — estabelecida para acelerar a transição do sistema linear para o circular —, na economia circular “a atividade econômica contribui para a saúde geral do sistema. O conceito reconhece a importância de que a economia funcione em qualquer escala — para grandes e pequenos negócios, para organizações e indivíduos, globalmente e localmente.”

Além disso, a fundação explica que esse sistema busca também separar dois conceitos que vêm andando juntos: o desenvolvimento econômico e o consumo de recursos finitos.

Isso porque essa união faz parte justamente da origem dos prejuízos da economia linear.

Portanto economia circular preza pela harmonia do coletivo.

E se você tem costume de ler o blog da Arimo, já deve ter percebido que harmonia e coletividade são temas recorrentes por aqui — principalmente quando atrelados à ensinamentos do yoga.

Para conseguir alcançar esse cenário de uma harmonia coletiva, o sistema de economia circular assume uma forma diferente do sistema da economia linear.

A lógica de produção que visa o uso e o simples descarte é substituída pela produção com objetivo de reutilização dos recursos.

A ideia é prolongar a vida útil e eficiência de uma matéria prima e mantê-la no ciclo produtivo.

Ou seja, fazer com que um determinado material possa transitar em diferentes indústrias e setores, dando origem a novos produtos, além de ser reaproveitado pelos próprios consumidores. 

Economia circular: como e por que implementar este sistema?

Então como podemos e por que devemos fazer a transição para a economia circular?

Começando pelo “por que?”, podemos considerar os benefícios deste sistema, já que certamente são seus principais atrativos.

Já entendemos que a preservação do meio ambiente é parte fundamental desse grupo de pontos positivos.

Mas a economia circular também abre espaço para:

  • crescimento econômico, considerando a eficiência dos recursos
  • criação de empregos, considerando a aplicação e reaproveitamento do material, que exige mão de obra
  • diminuição dos prejuízos ambientais, já que a produção se dá de forma não-exploratória
  • transformação social, já que o sistema intui uma lógica de consumo consciente.

Outro ponto importante diz respeito aos benefícios para as próprias indústrias, como aponta o artigo “A economia circular como alternativa à economia linear.”

“As empresas que adotam a economia circular aumentam a competitividade, construindo relações de longo prazo com clientes e fornecedores; minimizam a dependência em relação às matérias primas, que com o passar do tempo se tornam mais escassas e caras; tornam-se mais aptas a enfrentar as adversidades do futuro; passam uma imagem positiva a sociedade e conseguem aumentar a qualidade e reduzir os custos de produção.”

Funcionamento depende da sociedade, indústrias e governo

Mas além dos benefícios, economia circular também é responsabilidade.

E entender isso é essencial para visualizar como deve ser o processo de transição da economia linear para a economia circular.

Isso porque, para que uma substitua a outra, toda a cadeia produtiva deve colaborar para que o sistema circular — que exige, mais do que tudo, colaboração coletiva — funcione.

Em entrevista ao blog Ideia Circular em 2018 — que atua divulgando e apoiando iniciativas da economia circular —, Thais Vojvodic, gerente de sustentabilidade da Coca-Cola explicou.

“Estabelecer uma economia circular é altamente complexo. Essa transição é difícil. O mais difícil é uma mudança de cultura, de lógica, de mindset… A gente só consegue ser sustentável no longo prazo se houver essa mudança de lógica econômica. Isso depende das empresas, das pessoas… É a mudança de mindset de uma cultura, de uma sociedade.”

A visão da gerente é dividida pelas autoras do artigo “A economia circular como alternativa à economia linear”.

Elas ressaltam que é essencial que a sociedade, as indústrias e o governo atuem em consonância.

Na prática, o papel da população na economia circular envolve o comprometimento com:

  • consumo consciente 
  • reaproveitamento de recursos
  • reciclagem/descarte adequado.

Já por parte das empresas, é necessária uma expressiva mudança, onde o foco do funcionamento da produção esteja no bem estar ambiental.

Então, para que o modelo seja eficaz neste propósito, é preciso ainda que as companhias mudem suas prioridades de investimentos para tecnologias e técnicas de menor impacto ao meio ambiente.

Além do papel da sociedade e indústrias nessa transição, existe ainda a importância do governo para tornar a economia circular um sistema possível.

Afinal, o estado também deve assumir responsabilidades para um desenvolvimento seguro e sustentável.

O papel do governo na transição para a economia circular pode acontecer pela conscientização social, democratizando informações sobre o assunto, permitindo que a população tenha acesso e se interesse pela economia circular.

O governo também pode promover uma facilitação de adoção do sistema por empresas.

Seja, revendo leis que dificultem o processo de transição nas indústrias, oferecendo incentivo fiscal e financeiro, ou determinando diretrizes para regulação.

Como a economia circular se diferencia da economia linear?

Em resumo, quais seriam os principais pontos que diferenciam e tornam a economia circular um sistema mais interessante para a sociedade?

Economia circular

  • Produtos desenvolvidos para voltarem a cadeia de produção
  • Reaproveitamento de recursos através do descarte adequado
  • Incentiva a geração de empregos
  • Funcionamento depende da consonância entre sociedade, governo e indústrias

Economia linear

  • Desenvolvimento do produto não visa reaproveitamento de recursos
  • Produtos têm vida útil reduzida, incentivando consumo desenfreado
  • Dificulta descarte sustentável

Onde está o sistema circular hoje em dia? 

Se no momento a economia circular não é uma realidade predominante, ao menos alguns setores, empresas e indivíduos já aplicam a lógica desse sistema econômico.

A moda circular, por exemplo, vem ganhando força atualmente, principalmente pelo bem sucedido modelo de reciclagem de roupas.

Moda circular

Todos aqueles brechós online que você vê se multiplicando nas redes sociais mostram que a reciclagem e reutilização de peças é possível e é um modelo atrativo para o público.

Esses e outros exemplos — como brechós locais, doação e troca de peças de vestuário — introduziram para um público maior a lógica que ressalta a importância de uma moda sustentável.

E desta forma deixam uma contribuição significativa para que mais pessoas busquem um consumo consciente na moda, possibilitado também pela moda circular.

Apesar disso, as marcas e projetos inseridos no sistema circular ainda sofrem com pouca visibilidade entre o grande público.

Você também ainda não conhece marcas de moda que funcionem na lógica circular?

Confira a lista abaixo com alguns exemplos de iniciativas que se encaixam em pelo menos uma fase da cadeia de produção da moda circular.

Mas marcas mais populares também se engajam com o assunto.

A C&A, por exemplo, através do Instituto C&A, incentiva a pesquisa sobre moda circular e até mesmo já lançou um edital para fomentar iniciativas com foco no modelo de produção.

Economia circular na indústria de bebidas

A C&A não é a única grande marca envolvida em iniciativas que, de alguma forma, se enquadrem na lógica da economia circular.

Uma das empresas de maior expressão do mundo, a Coca-Cola também já aplica noções do sistema econômico em sua cadeia de produção.

Em entrevista ao blog Ideia Circular em 2018, a gerente de sustentabilidade da Coca-Cola Thais Vojvodic falou um pouco sobre o compromisso da empresa em reciclar todas as suas embalagens até 2030.

Segundo Thais, na época, a Coa-Cola já trabalhava com mais de 60% de alumínio reciclado em suas latas e 15% de todo o portfólio de embalagens.

A ideia é atingir 30% de produtos com embalagens retornáveis.

Economia circular aplicada na indústria de tecnologias

Até mesmo a HP, uma das mais populares marcas de tecnologia, assumiu a responsabilidade de tornar seu processo de produção circular.

De acordo com o Ideia Circular, a empresa reutiliza plásticos, metais e outros materiais “continuamente para aplicações de alta qualidade.”

Além disso, a companhia também trabalha com pesquisas que buscam alternativas a sistemas e produções que prejudicam o meio ambiente.


Vale lembrar que nem tudo são grandes empresas e marcas e muitas iniciativas de economia circular funcionam de forma local com pequenos produtores.

Quem sabe na sua região já não funcione algum projeto com este sistema?

Publicado em

Quais são as melhores roupas para praticar yoga?

Já se perguntou quais são as melhores roupas para praticar yoga? Hoje te ajudamos a pensar os visuais ideais para a atividade.


Mais que looks: o que você escolhe vestir para praticar um exercício deve ser pensado sempre com base nas suas prioridades.

E no yoga não poderia ser diferente.

A parte visual até pode ser um ponto a se considerar, mas a estética passa longe de ser o que define as melhores roupas para praticar yoga.

E hoje te mostraremos isso.

É importante lembrar que a roupa ideal para uma pessoa pode não ser exatamente a melhor escolha para outra. Mas quando se trata de yoga, alguns aspectos definitivamente definem as melhores opções.

Então, por aqui te ajudaremos a pensar quais são os principais pontos — como modalidades, clima, tecidos — a se considerar  para montar seu vestuário de prática.

Confira abaixo as considerações sobre os seguintes aspectos:

  • As melhores roupas para praticar yoga: escolha conforto
  • Tecidos favoráveis para a prática de yoga
  • As melhores roupas para praticar yoga de acordo com as modalidades
  • Mudanças de clima, mudanças de roupas
  • O que usar para praticar yoga em estúdio
  • Acessórios para o cabelo também ajudam

Vamos lá?

As melhores roupas para praticar yoga: escolha conforto

Antes de qualquer coisa, o seu vestuário para praticar yoga deve obedecer um principal critério: seu próprio conforto.

Como esta é uma atividade muito atrelada ao propósito de um relaxamento físico, mental e espiritual, não faz sentido investir em roupas que dificultem essa sensação.

Por isso, as peças muito apertadas, tecidos pesados e que impedem sua transpiração devem passar longe do seu tapete e da sua prática.

Mas o conforto no yoga não diz respeito apenas à busca por relaxamento, tem a ver também com os movimentos que fazem parte da atividade.

Um tecido menos maleável e mais pesado, como o jeans, por exemplo, não permite que você desempenhe seu melhor em boa parte dos asanas.

Isso porque as posturas do yoga exigem mobilidade e flexibilidade — dois pontos afetados negativamente quando usamos tecidos mais pesados.

Além disso, esse tipo de roupa, quando absorve o suor, tende a ficar mais rígida e, consequentemente, restringe ainda mais nossos movimentos.

Já uma peça excessivamente apertada pode ainda prejudicar sua circulação sanguínea.

Então, com esses alertas já dá para ter uma noção sobre o que deve ser considerado e descartado na hora de se vestir para praticar yoga, certo? Lembre-se:

Evitar 

Roupas muito apertadas, de tecidos mais pesados e que impeçam a transpiração natural do corpo.

Priorize

Roupas soltinhas, mais largas, que permitam a livre mobilidade e transpiração corporal. 

Leggings que não são muito apertadas e que permitam uma alta mobilidade durante as posições.

Tecidos favoráveis para a prática de yoga

Na teoria, com as informações acima, e sabendo sobre a importância do conforto no yoga, você já deve conseguir pensar quais peças podem ser confortáveis para a atividade.

Mas na prática, é interessante entender um pouco mais sobre os aspectos técnicos dessas roupas: existem tecidos que podem ser favoráveis na hora do exercício. 

O algodão

Este é o caso do algodão. O tecido é feito de fibra natural, e somente por este fato já se destaca entre os outros.

Isso porque as roupas feitas de algodão permitem que seu corpo transpire melhor. 

Se você tem costume de olhar as etiquetas das roupas, aliás, já deve ter percebido que algumas contam com descrições como “100% algodão”.

Essa porcentagem também pode ser decisiva na hora de escolher a roupa para se exercitar, já que quanto mais alta for a porcentagem, mais confortável a peça será.

Além disso, o algodão também tem a seu favor a leveza do tecido. Por outro lado, a durabilidade não é tão longa — o que pode contar como desvantagem para roupas deste tipo.

Por isso, esse material fica interessante buscar em camisetas e calças de modelo jogger.

Então as peças de algodão:

  • São leves
  • Permitem a transpiração corporal
  • São confortáveis

O poliéster

Mas o algodão não é o único que pode ser considerado um tecido favorável para a prática de yoga.

O poliéster, apesar de se tratar de uma fibra sintética, também pode ser uma escolha interessante.

Na verdade, por ser uma fibra sintética, as roupas de poliéster contam com uma vantagem de cara: a durabilidade.

O tecido também tem a seu favor o custo benefício e a absorção do suor. Mas este último aspecto também tem seu ponto negativo. A retenção de suor permite uma maior proliferação de bactérias entre as fibras sintéticas, além de intensificar o mau odor.

Por isso, as roupas de poliéster podem ser boas opções para a prática de modalidades de yoga menos intensas.

Mas nos aprofundaremos na questão de tipos de yoga no próximo tópico.

Então as peças de poliéster:

  • Podem ser mais baratas
  • Absorvem o suor
  • Têm maior durabilidade

Além das peças de poliéster puro, existem ainda roupas que misturam este e outros materiais, resultando no sistema dry fit.

Essas roupas são super populares dentro da comunidade de praticantes de exercícios físicos.

Isso porque elas costumam ser mais leves, flexíveis, ajudam no equilíbrio da temperatura corporal e secam com facilidade — o que cai bem para atividades de alto nível de transpiração.

Além do algodão e do poliéster existem ainda tecidos ecologicamente amigáveis.

Esta pode ser uma opção mais custosa e de pouca oferta, mas se encaixa na lógica de yoguis que buscam incluir o equilíbrio entre indivíduo e meio ambiente em seu estilo de vida.

A poliamida e o elastano

A poliamida e o elastano são os materiais presentes na maioria das leggings e tops de exercício.

Assim como o poliéster, eles são fibras sintéticas mas tem um sensorial diferentes, mais maleáveis e geladinhos. Sabe a sensação de encostar na malha de uma legging?

Como são malhas sintéticas, a dissipação de suor não funciona como o do algodão. Por isso, já existem malhas anti-odor para contornar esse problema.

As principais vantagem desses materiais são sua flexibilidade e compressão.

Os tops esportivos vão oferecer sustentação durante a prática de exercícios e as leggings vão permitir uma boa mobilidade devido a sua capacidade de esticar muito bem.

Mas lembre que a legging não deve ficar apertada! Apenas justa no seu corpo.

Então as peças de poliamida e elastano:

  • São flexíveis
  • São sintéticos
  • Absorvem suor
  • Têm maior durabilidade

As melhores roupas para praticar yoga de acordo com as modalidades

Outro ponto que você pode levar em conta na hora de escolher as suas roupas para praticar yoga é a própria atividade.

A modalidade de yoga que você pratica é muito intensa?

Você realiza a atividade sob uma temperatura alta?

Essas perguntas e suas respectivas respostas já podem ajudar bastante a te orientar. Mas também podemos te ajudar.

Confira abaixo algumas dicas sobre os tipos de peças que podem ser uma boa opção para algumas modalidades de yoga.

Hatha yoga

Uma das modalidades mais populares do yoga, o Hatha yoga pode ser bem versátil com relação ao vestuário.

Este não é o tipo de yoga com movimentos enérgicos ou que resulta em uma prática intensa.

Por isso, você pode usar desde uma calça de moletom com uma camisa larga até mesmo leggings e tops, que são peças que se ajustam melhor ao corpo.

Shorts também são opções, para quem preferir.

Ashtanga yoga

O Ashtanga Yoga é uma modalidade que exige do praticante movimentações constantes.

Como nesse tipo de yoga os asanas são interligados, caracterizando uma prática fluida, você deve priorizar roupas que não te travem no meio disso tudo.

As calças leggings e tops, por exemplo, podem ser ótimas opções, já que aderem ao corpo. Desta forma, durante sua prática, você não precisa mexer na roupa para facilitar sua mobilidade.

Shorts e bermudas de tecidos que esticam e não esquentam também facilitam o processo da prática.

Já roupas muito largas ou com um tecido menos maleável, como o moletom, podem interferir mais — e de forma negativa — na realização plena da sua atividade.

Yoga restaurativo

Se o Hatha yoga é um tipo de prática pouco intenso, o Yoga restaurativo consegue ser ainda menos movimentado.

Esta modalidade é conhecida por sua longa permanência nos asanas, então o fator conforto ganha ainda mais importância nesse caso.

Isso porque, para que você consiga se concentrar na realização prolongada de uma postura, é necessário estar longe de incômodos e distrações. 

Assim como no Hatha Yoga, a escolha aqui é bem mais particular, e cada praticante deve seguir a própria preferência para determinar a melhor roupa.

No entanto, as peças mais larguinhas — shorts, bermudas, camisetas, croppeds — podem se destacar na preferência de praticantes, em comparação com roupas mais justas.

Hot yoga

O Hot yoga, por sua vez, é uma das modalidades que mais exige do praticante, já que é uma atividade realizada sob temperatura diferenciada.

Este tipo de yoga ocorre em ambiente aquecido, por isso as pessoas transpiram mais.

Então a questão dos tecidos que não impedem a transpiração ganha ainda mais importância. 

Lembra que o poliéster facilita o mau odor durante a prática? Este também é um ponto a se considerar — e, se possível, evitar — no hot yoga. 

Por outro lado, o material faz parte das peças com sistema dry fit, que, por facilitar a evaporação do suor, pode ser uma escolha interessante nesse caso.

Com relação ao conforto, que é outro aspecto importante da prática: shorts, tops, bermudas e camisetas podem ser as melhores opções.

Essas são peças mais curtas ou que cobrem menos extensões do corpo.

Com isso, a elevação da temperatura corporal também pode ser atenuada durante a prática.

Mudanças de clima, mudanças de roupas 

Se no Hot yoga você pode priorizar roupas mais curtas, a lógica não é muito diferente quando a temperatura cai.

Aqui no blog já falamos sobre como aproveitar o inverno com o yoga, considerando que é uma época em que a preguiça e a indisposição podem se destacar.

E a escolha de roupa pode ser um facilitador neste cenário.

Lembrando que, alguns critérios para a escolha da roupa para praticar não mudam. Você ainda deve priorizar peças que permitam a transpiração corporal e que sejam confortáveis.

Mas manter o seu corpo aquecido também é importante. Até porque a prática aumenta a temperatura de nossos corpos, certo?

Então, caso você opte por roupas que não te aqueçam, o desequilíbrio entre a temperatura do seu corpo e do ambiente será ainda maior.

Por isso, vale priorizar as calças e agasalhos.

Há ainda a opção de praticar com mantas e outros acessórios que ajudam a manter o corpo quentinho enquanto praticamos.

Roupas para praticar yoga em estúdio 

Até essa altura, você já deve ter ideia de quais são suas melhores roupas para praticar yoga, certo?

Ou pelo menos tem noção de que tipo de peça deve entrar no seu guarda-roupa com essa finalidade.

E quando você está treinando em casa, isso já será o suficiente. Mas e quando seu momento de yoga é fora de casa?

Em outros tempos, essa pergunta provavelmente nem mesmo seria feita. Mas como ainda estamos em um período de pandemia, é importante lembrar daqueles acessórios que se tornaram  essenciais para nosso dia a dia.

Se você pratica fora de casa, seja ao ar livre ou em estúdio e academia, a máscara deve ser, obrigatoriamente, parte do figurino.

Use máscara!

Caso você pratique ao ar livre, dependendo do ambiente e do fluxo de pessoas, não necessariamente você deve praticar com a máscara.

O acessório pode te acompanhar apenas nos caminhos de ir e vir entre casa e local de atividade.

Mas se você pratica em algum ambiente fechado, como estúdios de yoga e academia — onde também geralmente as aulas são coletivas —, não há outra forma.

A máscara é necessária.

Para não correr o risco de ficar mais vulnerável, em ambos os casos, tenha sempre mais de uma máscara consigo.

Afinal, quando em contato com água e suor, por exemplo, o acessório tem sua eficácia anulada, então é preciso trocar a máscaras após a prática.

E lembre-se: as máscaras N95/PFF2 são as mais indicadas para a proteção contra o coronavírus atualmente, principalmente quando se trata de ambientes fechados.

Por isso, se possível, invista nesses modelos — que só são confiáveis caso apresentem selo do Inmetro e registro na Anvisa!

Não esqueça do álcool em gel

Em outro momento, o álcool em gel também não seria considerado como parte essencial de seu figurino para praticar yoga.

Mas agora o cenário é outro.

A substância é um acessório que não deve ficar longe de seu alcance.

E se você pratica yoga em um ambiente onde acessórios como tapete e blocos, por exemplo, são compartilhados, a necessidade é ainda maior.

Tenha o álcool em gel com você no caminho de ir e vir da prática externa e até mesmo ao seu lado, durante a aula.

Neste caso, o cuidado nunca é demais.

Acessórios para o cabelo também ajudam

Para ficarem completas, as melhores roupas para praticar yoga também podem incluir acessórios para o cabelo.

Isso porque em algumas modalidades da atividade, ou até mesmo durante a realização de alguns asanas, o movimento do cabelo pode incomodar.

E evitar isso é bem simples, basta usar alguns acessórios para o cabelo! 

Invista nos itens a seguir e tenha uma preocupação a menos durante a prática.

  • Faixas de cabelo
  • Elásticos de cabelo
  • Presilhas

Lembre-se que esse guia serve para qualquer praticante de yoga, independente de gênero!

O importante aqui é entender as prioridades que devem te guiar na escolha para montar um vestuário com as melhores roupas para praticar yoga.

Analisando esses aspectos, você também pode ver se aquela roupa bonita que você tanto gosta ou deseja realmente agregam à uma realização plena da prática.

Qualidade e conforto sempre devem vir em primeiro lugar!

Publicado em

O que é ginástica holística?

Conheça melhor o método de exercício que visa respeitar os limites do corpo e integrar saúde física e emocional.


As pessoas que fogem de exercícios físicos por receio de uma atividade fisicamente muito exigente e exaustiva provavelmente não sabem o que é ginástica holística.

O método desenvolvido pela alemã Dra. Lily Ehrenfried funciona de uma forma diferente de atividades mais tradicionais e populares, como a ginástica aeróbica.

Isso porque a ginástica holística é conhecida e definida principalmente por seu baixo impacto.

Mas como isso funciona na prática? Continue com a gente neste texto que responderemos essas e algumas outras questões que definem o que é ginástica holística.

Confira os seguintes tópicos:

  • O que é ginástica holística? 
  • Características da ginástica holística
  • Ginástica holística na prática

Vamos lá? Para começar, vamos entender as definições!

O que é ginástica holística?

Em resumo, podemos dizer que a ginástica holística é uma forma de reeducação corporal.

A ginástica holística é uma atividade que visa não apenas a diminuição e o tratamento de dores, mas também a prevenção de dores crônicas e outras lesões e condições causadoras de dor física.

Mas este é um resumo ainda superficial sobre a prática, mostrando apenas algumas de suas principais características.

E como métodos holísticos pretendem contemplar e considerar o todo de seu campo de estudo, faremos o mesmo ao definir o que é ginástica holística.

Para quem conhece a Reeducação Postural Global (RPG) e o pilates, talvez seja mais fácil de entender o funcionamento da ginástica holística.

Isso porque as três atividades trabalham a consciência corporal para melhora na qualidade de vida.

Mas o RPG foca apenas no alinhamento da coluna, e o pilates se utiliza de aparelhos próprios da prática. 

Ginástica holística trabalha o indivíduo como um todo

No caso do método desenvolvido há menos de 90 anos pela Dra. Lily Ehrenfried, no entanto, o funcionamento é diferente.

Os exercícios da ginástica holística utilizam de materiais de apoio básicos do dia a dia, facilmente encontrados, além de visar o trabalho do corpo como um todo.

Esse último fator, inclusive, define justamente o caráter holístico da atividade, que entende a integração de nossos corpos. 

Ou seja, a ginástica holística propõe que movimentando uma parte do corpo, você também pode afetar outra região corporal.

É uma lógica até conhecida pelos ensinamentos do yoga, que entendem, por exemplo, que exercícios de respiração — pranayamas — podem trabalhar órgãos internos e melhorar o resultado de suas funções.

Além do corpo físico, a atividade também pode beneficiar a saúde mental, através da sensação de bem-estar que os exercícios provocam.

Desta forma, as pessoas praticantes de ginástica holística podem experimentar menos estresse e ansiedade, e mais relaxamento mental.

Afinal o que é essa reeducação corporal?

Mas por que a ginástica holística é uma reeducação corporal, como mencionamos ali em cima?

Bom, essa definição é baseada em outro aspecto importante da atividade.

Os exercícios que compõem esse método têm como objetivo nos fazer observar e transformar hábitos que causam dores, como movimentos do dia a dia e até a própria postura.

Os 800 movimentos

No total, a ginástica holística reúne cerca de 800 movimentos.

Uma quantidade alta, certo?

Mas ainda maior é o número de combinações com as quais podemos organizar a atividade. Mas não se preocupe, você não deve e nem precisa praticar tudo isso em uma aula. 

A ideia é reunir movimentos que possam auxiliar nos casos particulares de cada praticante.

Com isso, a atividade ganha grande abrangência, dinamismo e permite ainda um benefício sobre o qual falaremos a seguir: a inclusão.

Características da ginástica holística

Além de exercícios que trabalham todo o corpo e nos reeducam quanto a hábitos prejudiciais, outras características definem a ginástica holística. 

1) Intensidade dos movimentos

Caso você se interesse pela ginástica holística, verá, na primeira pesquisa sobre o assunto, que a prática é conhecida por promover intensidade e ritmos diferenciados.

Esta é uma atividade de baixo impacto, o que já permite que seja uma atividade menos intensa e com menor risco de lesões.

Os praticantes ainda são incentivados a desacelerar, realizando os movimentos em um ritmo mais lento e entre pausas.

2) Individualidade

A individualidade também é um ponto forte da ginástica holística por diferentes motivos.

Primeiramente: antes de começar uma aula de GH, você deve ter uma conversa com a professora ou o professor que te orientará durante a atividade.

Desta forma, é possível desenvolver um programa que se encaixe no seu caso particular, atendendo às suas necessidades e objetivos.

Durante a prática, outros dois aspectos ressaltam a individualidade da ginástica holística.

O primeiro deles é o fato do professor ou da professora não demonstrarem como você deve realizar cada movimento.

Ao invés disso, essas pessoas apenas orientam verbalmente para que cada praticante busque a melhor forma de realizar o exercício.

Assim, cada pessoa irá encontrar uma forma própria de executar o movimento proposto.

O segundo aspecto segue essa mesma linha: o respeito aos seus limites.

A ginástica holística não exige que você vá além de suas habilidades e possibilidades.

O importante aqui é conseguir se exercitar, com seus próprios recursos, sem provocar dores, incômodos, e ainda se respeitando.

3) Prática inclusiva: quem pode fazer ginástica holística?

O fato de respeitar limites e incentivar que as pessoas busquem o próprio caminho na prática também tornam a atividade inclusiva.

A adaptabilidade permite a participação de diversas faixas etárias, e pode ajudá-las de forma preventiva, terapêutica e pedagógica. 

De acordo com a Associação Brasileira de Ginástica Holística (ABGH), a atividade é tão abrangente que pode beneficiar desde pessoas gestantes — na adaptação às alterações que essa fase traz — até profissionais da arte — que lidam com a exigência de precisão, flexibilidade e harmonia no trabalho.

Mas e na prática, como a ginástica holística funciona?

Para descobrir a resposta para essa pergunta, existem algumas soluções.

A primeira delas — e mais prática, por estar a um google de distância — é a internet.

Basta dar uma pesquisada pelo termo no Youtube, por exemplo, que você encontra diversos vídeos e até canais dedicados exclusivamente à prática.

O Instituto Patrícia Lacombe, por exemplo, é pioneiro na disseminação da atividade no Brasil e está presente na plataforma com vídeos informativos.

No vídeo abaixo, por exemplo, você pode conferir a própria fisioterapeuta Patrícia Lacombe explicando um pouco mais sobre a ginástica holística e o motivo pelo qual resolveu se dedicar à atividade.

Mas muitos outros profissionais também ensinam sobre a ginástica holística no Youtube, disponibilizando, inclusive, algumas vídeo aulas. 

No vídeo a seguir, a aula foca em movimentos que visam melhora na postura, na respiração e na diminuição de dores na coluna.

Outro ponto interessante das pesquisas e vídeos online é que podemos ter uma melhor noção de como é a prática de reeducar hábitos do dia a dia.

Abaixo, você pode conferir, por exemplo, um vídeo em que a fisioterapeuta Patrícia Lacombe expõe os prejuízos e soluções para o uso frequente de celular. 

É importante lembrar que se você quiser experimentar a atividade através das aulas online, vale tentar entrar em contato com quem oferece essas aulas.

Desta forma, é possível encontrar uma orientação especializada para a sua prática, o que é essencial para que a ginástica holística cumpra sua finalidade: tratar as causas das dores. 

Se você não sabe exatamente o que vem provocando dores frequentes no seu corpo, fica difícil entender quais movimentos trabalhar ao longo do exercício.

Ginástica Holística presencial e a importância da orientação profissional

Por mais que a internet seja um mundo de possibilidades, é importante ressaltar a importância da prática presencial e profissionalmente orientada.

Caso você não se sinta confortável para uma aula em grupo, considerando o fato de que ainda estamos enfrentando uma pandemia, existe a possibilidade de uma aula individual.

Mas seja a prática individual ou em grupo, devemos reconhecer a importância da orientação profissional ao longo do exercício.

Apesar de na ginástica holística não haver demonstração por parte de professores, a figura deles continua sendo essencial.

Afinal, embora você reconheça suas dores e possa buscar por exercícios que auxiliem este tratamento, os profissionais da área têm conhecimento especializado.

E com isso podem entender suas demandas e objetivos para determinar quais movimentos da modalidade são os que melhor se adequam à sua prática. 

Onde posso encontrar Ginástica Holística presencial?

Mas existe um pequeno desafio geográfico que pode impedir algumas pessoas de aderirem às aulas presenciais de ginástica holística: a disponibilidade da atividade pelo Brasil.

De acordo com o site da Associação Brasileira de Ginástica Holística, essas são as regiões que contam com profissionais especializados na atividade:

  • Distrito Federal (Brasília)
  • Paraná (Curitiba, Londrina e Umuarama)
  • São Paulo (Americana, Atibaia, Bragança Paulista, Campinas, Cotia, Franca, Indaiatuba, Avaré, Pedreira, São Paulo, Santo André e Vinhedo)
  • Minas Gerais (Belo Horizonte, Juiz de Fora, São João Del Rei, Santo Antônio do Aventureiro)
  • Maranhão (São Luís)
  • Roraima (Boa Vista)
  • Rio de Janeiro (Resende, Rio de Janeiro, Teresópolis e Cabo Frio)

Caso seu estado ou cidade não constem na lista acima, vale buscar aulas online orientadas por profissionais dessas regiões.

Isso porque essas são as pessoas reconhecidas pela Associação Brasileira de Ginástica Holística como aptas para orientar sessões da atividade.

E se você encontrar outros profissionais oferecendo esse exercício como opção, vale ter atenção para o nível de conhecimento e profissionalização da pessoa na área.

Até porque atualmente os cursos de formação de ginástica holística são oferecidos por poucas pessoas no mundo. 

Aqui no Brasil — e em toda a América do Sul —, por exemplo, apenas a fisioterapeuta Patrícia Lacombe tem autorização para lecionar nesses cursos de formação.

E, com isso, o número de professores e professoras devidamente qualificados para oferecer esse exercício também acaba sendo afetado.


E então, o universo da Ginástica Holística te conquistou? Se você se interessou pela prática, mas ainda está na dúvida, vale a pena buscar um espaço que ofereça aulas testes. Assim você pode decidir se embarca nesse novo mundo com base em uma experiência pessoal.

Publicado em

5 asanas do yoga que são mais complexos do que parecem

Separamos 5 asanas do yoga que são mais complexos do que parecem, para te ajudar a entendê-los melhor e executá-los.


Frequentemente falamos aqui no blog sobre como o yoga pode parecer, para algumas pessoas, mais difícil do que realmente é.

Mas e quando é ao contrário?

Existem asanas que parecem super fáceis de realizar, mas são, na verdade, muito mais complexos do que parecem.

Por isso, nós separamos aqui cinco deles para que você aprenda mais sobre sua execução e desafios.

E já adiantamos que nem sempre complexidade é, necessariamente, sinônimo de dificuldade.

Então a abordagem vai além dos desafios físicos do yoga, abrangendo também as exigências mentais e espirituais de algumas posturas.

No texto a seguir você vai encontrar — e se surpreender com — mais informações sobre os seguintes asanas:

  • Postura do cadáver (Savasana)
  • Pose do triângulo (Trikonasana)
  • Pose de árvore (Vriksasana)
  • Pose da montanha (Tadasana)
  • Pose do camelo (Ustrasana)

Então pega seu tapete, e prepare-se para novos conhecimentos!

1) Savasana (Postura do cadáver): quais são as dificuldades?

Ao buscar pelos termos “Postura do cadáver” e “Savasana”, pessoas desavisadas podem ter uma impressão completamente equivocada sobre o asana.

A julgar pelos resultados da pesquisa, é possível deduzir que, para realizar essa pose, basta deitar e manter braços e pernas esticados e afastados uns dos outros.

E, de fato, para realizar o Savasana você fará essas coisas.

Mas quem já tem maior intimidade com o yoga já sabe que vai bem além disso — e agora você também saberá o porquê

A postura do cadáver pode ser considerada um dos asanas que mais exige do praticante. Mas diferente de outras posturas, o desafio aqui não é apenas físico.

Claro que algumas pessoas podem ter dificuldade em se manter completamente paradas — como pede o asana —, mas a quietude da mente também é importante.

Até porque, o Savasana é conhecido como o exercício de relaxamento final da prática. E é por esse motivo que, com sua execução, buscamos nos livrar das tensões físicas, psicológicas e espirituais.

A complexidade da Postura do cadáver

Então, além de manter o corpo praticamente estático — com exceção do movimento de inspirar e expirar —, você precisa diminuir o ritmo da sua mente.

E apesar de não parecer tão difícil, na prática constatamos o contrário.

O savasana faz parte da lista de asanas do yoga que são mais complexos do que parecem. Isso porque nossa sociedade normalizou tanto um ritmo acelerado de vida, que para muitas pessoas é difícil diminuir essa intensidade.

Visando uma prática de yoga mais rápida, inclusive, há quem pule a postura do cadáver por achar que se trata apenas de alguns minutos em posição deitada — “sem fazer nada”.

Mas a verdade é que este asana pode ajudar a potencializar sua prática.

Ao executá-lo, existe uma entrega por parte da pessoa praticante, que utiliza o momento para criar consciência sobre o corpo, a mente, e o momento em si.

E também por isso, o Savasana é frequentemente usado para dar início a um estado meditativo.

Então a próxima vez que você ouvir que o Savasana é uma das posturas mais fáceis do yoga, lembre-se que, na verdade, este pode ser um asana especialmente desafiador.

E ele exigirá de você toda concentração e consciência possíveis.

O savasana na prática

O objetivo aqui é um relaxamento consciente.

Para isso, você vai se deitar sobre o tapete.

A ideia é que você esteja com o corpo alinhado de forma que os ombros estejam encostados no chão. As pernas devem ficar afastadas. Uma dica da professora Pri Leite, no vídeo abaixo, é deixar os calcanhares em cada ponta do tapete.

Isso porque, segundo a instrutora, as pernas unidas podem tensionar algumas regiões do corpo, ao invés de relaxar, como o asana pretende.

Já os braços, devem estar levemente afastados do corpo e esticados, de preferência com as mãos abertas, viradas para cima, e na altura do quadril. Pri Leite explica ainda que algumas pessoas podem encontrar outras posições para os braços, mas a mais tradicional é a descrita aqui. 

Outro ponto importante é que as mãos estejam sempre abertas e voltadas para cima, assim você mostra abertura aos benefícios da prática que vai chegando ao fim.

2) Trikonasana (Pose do triângulo): quais são as dificuldades?

Pernas afastadas, braço para cima… Em comparação ao Savasana, a imagem do Trikonasana — ou pose do triângulo — se mostra bem mais elaborada.

Mas não necessariamente desafiadora.

Até porque olhando pontos chave do corpo, como braços e pernas, a impressão pode ser de uma postura bem simples. 

Mas então, o que torna o trikonasana um dos asanas que são mais complexos do que parecem?

Em artigo no Yoga Journal, a instrutora Nicki Doane explica que no ocidente é comum que as pessoas tenham alguns músculos inferiores mais tensos, como a parte posterior das coxas.

E esse fator dificulta uma realização mais plena do trikonasana.

Outro aspecto que pode tornar a postura do triângulo mais difícil é a falta de materiais de apoio.

Isso porque, como já falamos muitas vezes aqui no blog, acessórios como blocos de yoga podem melhorar sua flexibilidade ao longo da prática.

E por isso podem ser de grande ajuda principalmente para iniciantes —  principalmente, mas não somente.

É justamente a relação entre acessórios e pouca experiência na prática que pode fazer com que alguns praticantes evitem utilizá-los.

Então é importante lembrar que acessórios não servem apenas para iniciantes, e, na verdade, podem implementar o conforto da prática de pessoas mais experientes.

O Trikonasana na prática

No vídeo abaixo, com a orientação da professora de yoga Gabriela Bez, já conseguimos ver que o trikonasana não é assim tão simples.

Segundo ela, é preciso atenção sobre o alinhamento do corpo.

Um posicionamento de pé errado, por exemplo, pode prejudicar a prática.

O vídeo chama atenção ainda para duas formas de realizar a pose do triângulo: uma que pode facilitar a vida de iniciantes e pessoas com pouca flexibilidade — com o joelho flexionado —, e uma que pode se adequar melhor à pessoas experientes na prática — com os joelhos esticados.

Confira o passo a passo para iniciantes:

  1. Sobre o tapete e em pé, você deve afastar as pernas mantendo os tornozelos alinhados
  2. Gire o pé direito, mantendo o calcanhar direito alinhado com o meio do pé esquerdo
  3. Flexione o joelho direito de forma que não ultrapasse o alinhamento do pé direito
  4. Com as mãos viradas para frente, levante ambos os braços esticados e alinhados à altura dos ombros
  5. Gire os braços para a direita, de forma que a mão possa empurrar o joelho direito e a mão esquerda fique elevada acima de sua cabeça
  6. Vire a cabeça na direção da mão esquerda e mantenha o olhar fixo nela durante a postura

Para quem já tem mais experiência no yoga, o ideal é tentar a forma tradicional de realização da postura.

Nela, ao invés de manter o joelho direito flexionado, você deve deixá-lo esticado como o esquerdo.

Vale ressaltar que ambas as execuções exigem alinhamento completo. Seu quadril e coluna não devem curvar para um lado ou para o outro.

3) Pose de árvore (Vriksasana): quais são as dificuldades?

À primeira vista, pode parecer que é como fazer um número quatro com as pernas — como na brincadeira que testa o equilíbrio de quem bebeu algo alcoólico.

Mas, obviamente, a realização da pose da árvore — ou vriksasana —  passa longe dessa brincadeira, e também faz parte dos asanas que são mais complexos do que parecem.

O único ponto comum entre um e outro é o equilíbrio.

Mas enquanto a brincadeira testa esse aspecto, o asana exige o melhor dele.

E é justamente essa uma das dificuldades encontradas na prática de yoga: conseguir se manter em pé, sem tombar, durante a execução da postura.

Mas novamente, não se trata de uma complexidade apenas física — que inclui ainda a força para se manter sobre apenas um apoio.

Para encontrar o equilíbrio necessário para este asana, é preciso ainda que sua concentração esteja completamente focada no ato, no momento presente.

Caso contrário, a mente dispersa tornará a realização do vriksasana instável.

Como realizar o vriksasana?

Abaixo você confere o passo a passo e a demonstração, em vídeo, da realização do vriksasana — pela instrutora Gabriela Bez.

  1. Com ambos os pés juntos, você deve manter a planta dos pés inteiramente colada ao tapete
  2. Posicionando o calcanhar direito na parte interna da perna esquerda, você deve elevar esse pé o máximo que conseguir.
  3. O ideal é que ele fique o mais próximo possível da virilha. Mas respeite seus limites e eleve o pé até onde conseguir.
  4. Abra os ombros e una as mãos em frente ao peito, formando o Anjali Mudra.*

* Para saber mais sobre mudras, confira este post.

4) Pose da montanha (tadasana): quais são as dificuldades?

O tadasana — ou pose da montanha, como também é chamado — é outro caso dentro dos asanas que são mais complexos do que parecem.

Até porque, quem não tem tanta intimidade com o yoga, pode olhar a postura e acreditar que basta ficar de pé e, algumas vezes, levantar os braços. 

O que essas pessoas não sabem, porém, é que por trás da simplicidade visual da pose da montanha, existe também o desafio da atenção aos detalhes.

Isso porque, para realizar o asana de forma correta, é preciso ajustar partes específicas do corpo.

Além disso, o tadasana exige que todas essas regiões do corpo estejam ativas, e pede também bastante atenção e concentração durante a pose.

Ativação do corpo na prática do tadasana

Mas o que exatamente queremos dizer quando falamos que algumas partes do corpo precisam estar ativas durante o tadasana?

Confira a orientação e o vídeo abaixo para compreender melhor como a pose da montanha funciona na prática!

Queixo: Nem elevado, nem colado ao peito, o queixo deve ficar levemente abaixado, de forma que esteja paralelo ao chão. 

Pés: essa parte do corpo deve estar completamente plantada sobre o tapete, e você pode optar por deixar os pés juntos ou um pouco mais separados.

O importante aqui é manter os dedões alinhados aos calcanhares, e levemente separados dos outros dedos.

Coxas: as coxas devem ficar ativadas, ou seja, com os músculos tensionados.

Região lombar e quadril: enquanto a região lombar deve ficar alinhada à coluna, o quadril deve se alinhar aos ombros, evitando que o corpo se curve para trás durante a pose.

Mãos: viradas para frente, as mãos devem estar bem abertas, ativando todos os dedos.

Peito: Já o peito deve estar aberto. Para isso, você pode girar os ombros para trás e travá-los ao descer.

5) Pose do camelo (Ustrasana): quais são as dificuldades?

O Ustrasana — ou como é comumente conhecido, a pose do camelo — já tem um visual mais elaborado.

Por isso, talvez, algumas pessoas já não esperem tanto que seja uma posição simples.

E de fato, não é.

Como você pode ver no vídeo abaixo, este asana exige que a pessoa praticante consiga certo nível de curvatura com as costas.

E na prática, isso pode ser bem mais complexo do que parece.

Por exigir e trabalhar a flexibilidade, o ustrasana pode ainda ser especialmente desafiador para iniciantes, que podem ainda experimentar certo desconforto com a pose.

Mas independente do nível de experiência na prática de yoga, a pose do camelo certamente implementa a mobilidade da coluna e ajuda no fortalecimento dos músculos da região.

Ustrasana na prática

Apesar de complexidade e nível de dificuldade se confundirem quando se trata do ustrasana, garantimos que você é capaz de realizar esta pose.

Acompanhe o vídeo e o passo a passo para entender como chegar à elaborada postura do camelo.

  1. Fique de joelhos sobre o tapete, mantendo os mesmos alinhados ao quadril
  2. Coloque ambas as mãos sobre seus calcanhares 
  3. Eleve o quadril e mantenha aberta a região do peito

É importante ainda se atentar à pressão que a execução deste asana exerce sobre a região da sua lombar.

O correto é que seu corpo se mantenha alinhado e o peso dele seja sentido na parte superior das costas.


A primeira vista, esses asanas podem parecer mais fáceis do que realmente são.

Com algumas dicas pontuais e prática, aperfeiçoá-los é só questão de tempo.

Namastê!

Publicado em

Yoga no estúdio ou yoga em casa?

Com o afrouxamento das restrições da pandemia, uma dúvida pode surgir: yoga no estúdio ou yoga em casa? Te ajudamos a decidir!


A pandemia de Covid-19 alterou temporariamente a vida de todos nós.

Mas a verdade é que alguns aspectos do nosso dia a dia mudaram para sempre. Após um período tão longo aderindo a novos hábitos, é inevitável que olhemos para as mais simples ações do cotidiano de forma diferente.

E não só ações, mas também as atividades.

Com isso, considerando o afrouxamento das restrições impostas pela pandemia, muitas pessoas podem se ver diante de um dilema: voltar aos estúdios e academias ou manter uma rotina de exercícios em casa?

Yoga no estúdio ou yoga em casa?

A dúvida é completamente comum, afinal agora também enxergamos nossas prioridades de forma diferenciada.

Uma coisa, no entanto, permanece imutável: o yoga continua sendo o caminho para uma vida de maior harmonia e equilíbrio.

E para que você continue sua jornada, montamos este comparativo para te ajudar a decidir qual modelo de prática é melhor para você: em casa ou fora dela?

Por isso, a seguir você pode conferir alguns pontos positivos e negativos de cada um desses espaços, considerando aspectos como:

  • Espaço
  • Rotina individual x Rotina coletiva
  • Socialização x Individualidade
  • Orientação: A presença ou ausência de profissionais
  • Cuidados com a higiene

Yoga no estúdio ou yoga em casa? A questão do espaço

Por mais de um ano, a pandemia de Covid-19 limitou a prática de yoga de muitas pessoas ao ambiente de casa.

Mas mesmo após a queda no número de casos e alívio das restrições, a rotina de exercícios em casa deve manter seu posto de prioridade na preferência de algumas pessoas.

Isso porque o yoga em casa traz maior comodidade — e não é de forma negativa

Em casa é possível ter mais liberdade: você pode escolher e variar os ambientes em que realiza a prática, e até o momento do dia para se dedicar ao exercício.

O yoga em casa pode ainda ser uma boa opção ainda para quem não encontra uma brecha dentro da própria rotina para dedicar a uma ida ao estúdio ou academia, por exemplo.

Por outro lado, o yoga dentro do ambiente doméstico pode exigir um cuidado especial com o espaço escolhido para a prática.

Então se você não tiver o tempo de preparar o cantinho do yoga, com uma limpeza regular, por exemplo, estúdios e academias podem ser melhores para você. 

Vale lembrar que em alguns casos, os espaços coletivos até compartilham acessórios e materiais para seus frequentadores  — o que implica na higienização, que falaremos a seguir.

Mas no mais, basta levar seu tapete, acessórios e vontade de praticar.

Yoga no estúdio ou yoga em casa? Rotina individual x Rotina coletiva

Outro aspecto que pode sobressair para a escolha de manter a prática de yoga dentro de casa é o tempo.

Em casa você conta com a flexibilidade a seu favor.

Você pode tanto determinar dias e horários fixos para a prática, quanto encaixá-la em sua rotina individual.

Novamente, esta pode ser uma boa escolha para quem tem o dia a dia cheio, sem muito tempo para sair de casa e praticar em outro ambiente.

As academias e os estúdios, por sua vez, funcionam em prol de uma rotina coletiva.

Geralmente, esses espaços oferecem dias e horários pré-estabelecidos para praticar. Mas engana-se quem acha que isso é um aspecto completamente negativo.

O cronograma coletivo pode ser benéfico para quem gosta e quem sente que funciona melhor dentro de rotinas pré-determinadas.

Yoga no estúdio ou yoga em casa? Socialização x Individualidade

Quando você mantém uma rotina coletiva de yoga, existe também a possibilidade de socializar através da atividade.

O yoga realmente trabalha muito uma relação particular consigo mesmo, mas quando você divide esse momento com outras pessoas, pode também ganhar maior inspiração através da troca com outros praticantes.

Além disso, a questão da socialização pode ser especialmente positiva nesse retorno após o isolamento social.

Muitas pessoas sentem falta de estar em um ambiente de diálogo e troca.

Então com os devidos cuidados e, se possível, a vacinação, a prática de yoga em estúdios e academias pode ajudar muitos adeptos do exercício.

Em casa a socialização é um pouco mais difícil.

Por mais que você pratique com outra pessoa, não há aquela circulação de diferentes indivíduos que ocorre em espaços voltados para a prática de yoga.

Nesse caso, o yoga em casa pode ser uma boa escolha para quem busca uma prática mais particular e individual.

O ambiente domiciliar pode tornar a prática mais profunda, permitindo que algumas pessoas tenham maior facilidade para estabelecer uma conexão consigo mesmo.

Além disso, por ser um ambiente que ressalta a prática individualizada, algumas pessoas também podem alcançar o estado meditativo mais facilmente, por exemplo.

Então, realmente, quando falamos sobre socialização e individualidade no yoga, cada pessoa deve observar suas prioridades para fazer uma boa escolha.

Yoga no estúdio ou yoga em casa? A questão da orientação

A prática de yoga em casa pode ser confortável e te permitir flexibilidade e individualidade, mas pode te privar de um importante aspecto do yoga: a orientação.

A presença de uma instrutora ou um instrutor pode ser imprescindível para algumas pessoas — seja por causa da modalidade de yoga praticada ou mesmo pelo nível de complexidade da atividade. 

Para iniciantes, por exemplo, a orientação de um profissional é de grande importância, então as aulas de yoga em estúdios e academia podem ser a melhor escolha.

A presença de um profissional pode evitar acidentes e tornar a prática mais segura.

Mas não se trata apenas de segurança: a orientação de um profissional também agrega em conhecimento, já que se trata de alguém mais experiente na filosofia do yoga.

Por isso também, praticantes que têm mais tempo dentro dessa jornada podem se sentir mais à vontade para uma prática solo e em casa.

Yoga no estúdio ou yoga em casa? A questão dos cuidados com a higiene

No contexto da pandemia, os cuidados com a higiene pessoal e pública se tornaram ainda mais prioritários.

E não deve ser diferente na hora de atividades em grupo.

Então, se você pratica em um ambiente coletivo, é importante seguir as regras de convivência à risca. 

Yoga em estúdio ou academia deve incluir:

1) Máscaras:

Para serem utilizadas antes, durante e após a atividade.

É importante também que você leve mais de uma máscara, para trocar conforme suar.

Se for possível, dê preferência às máscaras PFF2/N95, pois elas tem uma maior capacidade de filtragem do ar.

E lembre-se: não é máscara no queixo ou com o nariz para fora, o tecido precisa estar cobrindo todas essas regiões.

2) Álcool em gel:

Não dispense o uso de álcool gel.

Por mais que o ambiente seja higienizado com frequência, a rotatividade do espaço pode ser grande, e não sabemos como cada um está cumprindo as medidas de segurança.

Na situação em que vivemos, o cuidado nunca é demais.

3) Acessórios:

Evite usar acessórios e materiais de apoio compartilhados.

O ideal atualmente é que cada um utilize os próprios tapetes, blocos, cordas, etc.

Mas se não for possível, tenha muito cuidado e sempre higienize o material antes e depois de usar. Precisamos prezar não só pela nossa própria saúde, mas também pela de quem está à nossa volta.

Para quem prefere a prática de yoga em casa, as preocupações de um ambiente compartilhado, naturalmente, não são tão comuns.

Mas isso também não isenta o cuidado e higienização para o local que você escolher praticar em casa — onde a rotatividade pode até ser menor do que a de um estúdio ou academia, mas não é inexistente.

Lembre-se de manter seu cantinho da yoga sempre limpo, assim como seus acessórios e materiais de apoio.

Desta forma você assegura uma atividade mais confortável e saudável para si.

Outros pontos positivos para praticar yoga em estúdio ou academia

Vale lembrar ainda outros aspectos que podem te atrair para o yoga fora de casa, como a diversidade de modalidades.

Existem estúdios que oferecem aulas de diferentes tipos de yoga, e desta forma você pode fazer testes até encontrar aquele que melhor se adequa ao que você busca.

E caso você queira conhecer as diferentes modalidades de yoga, aqui no blog mesmo temos algumas postagens que podem te ajudar.

Vale procurar também por espaços que ofereçam aulas experimentais gratuitas.

Assim, antes de se comprometer com a matrícula e uma nova rotina, você pode conferir se aquela modalidade, aquela aula e aquele ambiente são mesmo o que você deseja.

Outros pontos positivos para praticar yoga em casa

Independente de prós e contras, muitas vezes o que mais pesa na decisão de aderir a uma nova atividade é o preço.

E a prática de yoga em casa costuma ser bem mais em conta para algumas pessoas.

Além das infinitas aulas gratuitas disponíveis em plataformas como o Youtube, existem também opções de planos com bom custo benefício em aplicativos, por exemplo.

Então se você não está podendo investir em aulas presenciais, o yoga em casa pode subir na sua lista de prioridades.

Outro fator a se considerar é a continuidade da pandemia. Mesmo com a vacinação em andamento e a diminuição de casos da Covid-19, muitas pessoas podem se sentir inseguras de voltar a espaços coletivos.

E isso é completamente natural.

Se você ainda não se sente preparada ou preparado, não se cobre, respeite seu tempo e busque maneiras — como o yoga em casa — de manter a atividade.

Também vale misturar

Não esqueça que ainda existe a opção de tornar a prática de yoga algo híbrido.

Você pode pensar em uma rotina de revezamento de espaços — entre o individual e o coletivo.

O importante é respeitar seus limites, seguir as medidas de segurança de cada ambiente e seguir seu caminho para uma vida de equilíbrio.


Então, “yoga no estúdio ou yoga em casa?” continua sendo um dilema para você? Queremos ressaltar aqui que não existe uma resposta correta e única para esta pergunta.

Cada pessoa terá suas próprias prioridades e considerações sobre a experiência de praticar nesses espaços. E é exatamente isso que deve orientar a escolha. 

Esperamos que este comparativo tenha ajudado a pensar no próximo passo da sua jornada no yoga. 

Publicado em

Por que é tão importante cuidar da saúde mental?

O termo saúde mental ganhou as redes durante as Olimpíadas, impulsionado por Simone Biles e Naomi Osaka. Mas o que é saúde mental e como isso pode afetar de atletas a pessoas como eu e você por todo o mundo?


A saúde mental entrou ainda mais em foco durante os Jogos Olímpicos, quando a ginasta Simone Biles resolveu priorizar seu psicológico, ao invés de disputar importantes provas.

A decisão não só deu o que falar, como também serviu para mostrar que qualquer pessoa está sujeita a enfrentar batalhas internas que podem afetar diversos campos de nossas vidas.

Mas o que caracteriza essas batalhas? Quando uma dificuldade é considerada normal e quando se torna uma condição psicológica? E uma das questões mais relevantes: por que é tão importante cuidar da saúde mental?

Pensando em responder essas e outras perguntas, nós da Arimo estamos aqui para te ajudar a conhecer melhor sobre a saúde mental.

Nossa esperança é que, através deste texto, fique mais fácil para você entender o que a saúde mental envolve e como você pode prevenir e cuidar de você e dos seus.

Aqui vamos tratar dos seguintes tópicos:

  • O que é saúde mental?
  • Principais distúrbios mentais: quando os sintomas são preocupantes?
  • Problemas de saúde mental na quarentena
  • Sintomas acima do “normal”: o que fazer?
  • Casos Olímpicos: o que eles revelam?

Nota: O texto traz menção a assuntos delicados que podem ser gatilhos para algumas pessoas. Caso alguma passagem dele cause sensações fortes de tristeza, angústia ou qualquer sentimento negativo forte, busque ajuda profissional.

O que é saúde mental?

O termo saúde mental muitas vezes é assimilado a dificuldades mentais e condições psicológicas, como depressão e ansiedade.

Esta é uma relação bem compreensível, já que um psicológico fragilizado pode mesmo levar a esses tipos de transtornos.

Mas é importante saber o que de fato significa saúde mental.

Não há uma definição padrão pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas é possível entender a saúde mental como a forma como reagimos diante de diferentes situações.

Geralmente, quem está bem psicologicamente consegue, sem profundas angústias, passar por situações complicadas e lidar com os sentimentos negativos que estas podem gerar.

Por isso, essas pessoas também costumam ter maior facilidade em reconhecer seus limites, em entender quando precisam de ajuda — e buscá-la —. Tudo isso resulta em uma relação de bem-estar próprio e com as pessoas ao seu redor.

Em resumo, saúde mental é equilíbrio.

É manter a harmonia entre os sentimentos positivos e negativos que enfrentamos diariamente — o que nos ajuda a ter relações saudáveis, sejam elas interpessoais, profissionais ou até mesmo individuais. 

Com essas considerações, já dá para deduzir um pouco sobre como definimos os problemas de saúde mental, certo?

Principais transtornos mentais: quando os sintomas são preocupantes?

Como você lida com grandes mudanças? Que tipo de sentimentos a expectativa de eventos futuros geram em você?

Essas são apenas duas das muitas perguntas que podem revelar como anda sua saúde mental. Principalmente se você olhar para os principais sintomas dos transtornos mentais mais comuns.

Lembre-se, porém, que as definições abaixo são para ajudar a identificar quando sintomas negativos se tornam realmente preocupantes.

A busca por um profissional da psicologia é imprescindível para diagnóstico e tratamento dos transtornos citados a seguir e outros.

O que é depressão?

Todos nós passamos por momentos difíceis e experimentamos a tristeza diante de diferentes situações.

E com o crescimento dos diálogos sobre transtornos mentais na sociedade, muitas pessoas acabam usando o termo “depressão” de forma equivocada para falar justamente sobre as tristezas “naturais”.

Mas é importante saber diferenciar.

A depressão é principalmente caracterizada pelo profundo sofrimento mental.

A pessoa que passa por um quadro depressivo normalmente não consegue se ater aos momentos e sentimentos bons, tendo dificuldade de enxergar perspectivas positivas de vida.

Elas também apresentam comportamento autodepreciativo, apatia, e pensamentos suicidas.

Esses sintomas podem ainda afetar outras áreas de suas vidas.

A rotina de sono é um exemplo disso.

Pessoas com depressão podem passar por momentos de insônia e até de sonolência exacerbada. Na alimentação, esse desequilíbrio também pode acontecer: variando entre a falta de apetite e o aumento dele.

Até mesmo o desempenho no trabalho e estudo podem ser afetados pela depressão: o transtorno pode comprometer a concentração, a disposição e a iniciativa.

E além de tudo isso, um quadro depressivo pode ainda resultar em problemas de saúde física, causando, por exemplo, sensação de mal estar, taquicardia e dores.

Vale lembrar ainda, que assim como em outros transtornos psicológicos, a depressão pode afetar as pessoas em níveis diferentes: indo do quadro leve, ao moderado e grave.

O que são os transtornos de ansiedade?

Por ser um termo utilizado para definir a sensação de expectativa sobre um evento futuro, a ansiedade também pode confundir.

Aquela expectativa por um passeio que está por vir, ou por um novo passo na vida profissional pode ser completamente normal.

Pelo menos quando isso não leva a sentimentos negativos que te impeçam de fazer algo. É justamente quando a expectativa te paralisa ou prejudica sua rotina, que deve-se prestar mais atenção aos próprios comportamentos.

É comum, mas não é natural que alguém fique tão ansiosa ou ansioso com algo, que acabe não conseguindo fazer coisas simples, como uma viagem em transporte público ou até mesmo sair de casa.

Diferente dessa ansiedade natural, quando tratamos dos transtornos de ansiedade, a sensação não é apenas de expectativa, e sim de medo e preocupações em excesso.

A mente ansiosa acredita que qualquer tipo de ocasião pode resultar em situações difíceis.

Por isso, as pessoas com transtornos de ansiedade têm dificuldade em executar tarefas simples do dia a dia.

O sentimento é tão angustiante que pode impedir a pessoa de trabalhar, se alimentar, manter relacionamentos e até mesmo causar o abuso de álcool e outras substâncias.

Fazem parte dos transtornos de ansiedade:

  1. Transtorno de ansiedade generalizada
  2. Transtorno de pânico
  3. Fobias
  4. Fobia social
  5. Transtorno obsessivo-compulsivo
  6. Estresse pós-traumático

Problemas de saúde mental na quarentena

Antes mesmo do início da pandemia de Covid-19, o Brasil já aparecia como o país com maior número de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo (18,6 milhões).

Os dados da OMS já apontavam também que quando o assunto era depressão, o país era a quarta maior população (11,5 milhões) global.

Com a chegada do coronavírus, as medidas de segurança passaram a afetar diretamente nossas formas de relações, trabalho, rotinas e até mesmo de lazer.

Muitas pessoas tiveram todas as suas atividades resumidas ao ambiente da casa e suas relações sociais foram consideravelmente reduzidas.

Para completar, passamos a conviver mais com o medo de um vírus potencialmente fatal.

No caso dessa sensação de medo, por exemplo, dá para imaginar como isso afeta quem já convive com o excesso desta sensação, certo? E, naturalmente, essas pessoas não foram as únicas impactadas por esse conjunto de condições impostas pelas restrições da pandemia.

A situação exige ainda mais atenção com relação aos sinais que sua mente e corpo dão — assim como ao comportamento de pessoas de seu convívio. 

Mas então o que fazer quando começar a perceber esses sinais?

Sintomas acima do “normal”: o que fazer?

Se você se identificou com as sensações citadas nos itens acima — ou acredita que alguém próximo a você está passando por esse tipo de situação — é preciso agir.

É compreensível que haja receio neste momento.

Normalmente quando enfrentamos esses tipos de transtornos temos dificuldade em tomadas de decisão, principalmente aquelas que podem trazer grandes mudanças.

Até porque muitas vezes nossas mentes levam a crer que não serão mudanças positivas.

Mas buscar ajuda é imprescindível.

Ajuda profissional é o caminho

O apoio psicológico profissional, assim como os próprios transtornos mentais, enfrentam um forte estigma social.

Ambos são associados a ideias pejorativas sobre sanidade, e isso pode afastar muitas pessoas de uma saúde mental de qualidade.

Lembre-se que no Brasil, a população apresenta altos índices de depressão e transtornos de ansiedade. Você não está sozinha ou sozinho, e esse tipo de problema é mais comum do que você pode imaginar.

E mais: não há vergonha nenhuma em precisar e buscar ajuda.

O apoio de um profissional pode ser o primeiro passo para encontrar equilíbrio e uma vida mais feliz — que pode não parecer possível no momento, mas é!

Mas tudo é um processo.

Você pode levar algumas tentativas até encontrar uma psicóloga ou um psicólogo que atendam suas necessidades e entendam suas particularidades.

Automedicação não é uma opção

São os profissionais também que determinarão a necessidade de um tratamento medicamentoso — incluindo o tipo e a dosagem do remédio.

Então não há hipótese que inclua automedicação quando estamos falando de tratamento para transtornos mentais.

O que funciona para você pode não funcionar para outra pessoa.

Além disso, uma dose ou um remédio errado podem piorar o quadro e causar efeitos colaterais nocivos.

Ligue 188 para ajuda imediata

Como falamos, a ajuda psicológica e um possível tratamento com remédios são processos.

E muitas vezes a sensação de desesperança pode ser mais rápida que isso.

Nesses casos, é possível recorrer ao Centro de Valorização da Vida (CVV). Basta ligar 188 para conversar com algum voluntário do CVV.

A linha direta gratuita funciona 24h por dia, durante todos os dias. Você não precisa revelar sua identidade e tem sigilo garantido sobre a conversa. 

Há ainda a possibilidade de buscar esse apoio através do chat online ou de forma  presencial nos postos de atendimento.

De olho nos hábitos

Outra forma de melhorar a condição da sua saúde mental é buscar hábitos saudáveis.

Obviamente esses costumes não garantem, sozinhos, um psicológico equilibrado.

É importante se consultar com um profissional e encontrar um tratamento que sirva como base. Então os hábitos devem vir como forma de apoio ao tratamento.

A prática de atividades físicas, por exemplo, podem beneficiar corpo, mente e espírito.

Aqui no blog, inclusive, já falamos sobre como o yoga é uma ferramenta potente para auxiliar tratamentos para transtornos de ansiedade.

Também devemos ter atenção em nossos hábitos alimentares.

Lembra que lá em cima falamos que tanto depressão quanto transtornos de ansiedade podem trazer alterações no apetite?

Algumas pessoas podem não sentir fome ou vontade de comer, já outras podem ingerir alimentos compulsivamente, principalmente aqueles que nos fazem mal.

Então é importante não apenas manter suas refeições, como também priorizar alimentos saudáveis. 

Casos Olímpicos: o que eles revelam?

Uma dúvida que muitas pessoas podem ter é: se exercícios físicos nos ajudam a manter uma boa saúde mental, como atletas renomados também acabam prejudicados psicologicamente?

A resposta está na relação que a pessoa tem com a atividade.

Recentemente os Jogos Olímpicos jogaram luz sobre casos como o da ginasta Simone Biles — que desistiu de disputar diversas finais olímpicas — e da tenista Naomi Osaka — que antes dos jogos abandonou o torneio de Roland Garros e desistiu de Wimbledon.

Ambas as atletas são potências em suas modalidades: consideradas as melhores do mundo.

Mas isso não significa apenas  vitórias e reconhecimento de seus trabalhos e dedicação.

Elas e outros esportistas precisam lidar com cobranças, expectativas e um alto nível de pressão psicológica que vem de todos os lados — da equipe técnica, do público, e inclusive delas mesmas. 

Os casos de Biles e Osaka revelam que o rendimento físico de atletas de alto nível nem sempre é acompanhado por um desempenho mental saudável.

Além disso, mostra que mesmo quando alguém está no topo pode não estar em seu melhor momento. 

Mas vale lembrar que mesmo que esses exemplos revelem uma verdade ingrata sobre o mundo dos esportes, eles não se limitam apenas a essa área.

As cobranças, expectativas e pressões psicológicas podem ser encontradas em diversos ambientes: trabalho, estudo, e até mesmo em nossos hobbies. 

A verdade é que ninguém está completamente protegido de desequilíbrios na saúde mental.

Mas algumas pessoas estão mais vulneráveis. As mulheres, por exemplo, têm duas vezes mais chances de ter depressão.

E entre as pessoas que já convivem com quadros depressivos, as mulheres também são maioria. 

Simone Biles e Naomi Osaka estão longe de estarem sozinhas nessa batalha. E as duas agora mostram que podemos aprender novos caminhos de encontro a uma saúde mental de qualidade. 

Ao falar publicamente sobre suas questões pessoais e psicológicas, as duas deram um exemplo disso.

As atletas expuseram suas vulnerabilidades e publicamente optaram por priorizar a saúde mental, iniciando um diálogo necessário.

A atitude das duas já reverbera, e certamente  ajudará muitas pessoas a entenderem como se sentem, quando precisam buscar ajuda e como podem auxiliar quem está precisando.


Este texto tem como objetivo informar sobre a importância da saúde mental e as consequências de desequilíbrios emocionais, mas não serve como diagnóstico de transtornos mentais.

Caso você não esteja se sentindo bem busque ajuda profissional qualificada. E se você achar que alguém próximo está precisando de ajuda: aconselhe, informe, esteja presente.