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Como manter uma rotina de exercícios? Dicas para fugir da preguiça e manter um corpo ativo

Separamos aqui algumas dicas sobre como manter uma rotina de exercícios, e te explicamos o porquê da regularidade ser tão importante!


Iniciar uma vida ativa já pode ser um grande desafio para muitas pessoas.

Mas manter uma rotina de exercícios também tem suas dificuldades. Tem dias que bate aquela preguiça, em outros, os compromissos profissionais e pessoais acabam cruzando nossos caminhos.

E, entre imprevistos e indisposições, podemos acabar nos afastando de algo muito importante: a frequência necessária dentro de uma rotina de exercícios.

Pensando nisso, resolvemos te ajudar! Neste texto abordaremos a importância de uma rotina de exercícios regrada, além de dicas para que você esteja no controle, e consiga manter seu corpo ativo sem muitos problemas.

Confira os tópicos que discutiremos por aqui:

  • A importância de estabelecer e cumprir uma rotina de exercícios
  • Orientações da OMS de acordo com cada faixa etária
  • A importância de uma rotina regular de atividade física na vida adulta
  • A importância de uma rotina regular de atividade física na terceira idade
  • A importância de uma rotina regular de atividade física para crianças e adolescentes
  • Dicas práticas para manter uma rotina regular de exercícios

A importância de estabelecer e cumprir uma rotina de exercícios

É de conhecimento geral que o sedentarismo é prejudicial, e que corpo e mente ativos são sinônimos de qualidade de vida.

E muitas pessoas podem reproduzir essas ideias sem mesmo entender o porquê disso.

Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) explica: “a atividade física regular é um fator chave de proteção para prevenção e o controle das doenças não transmissíveis (DNTs), como as doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e vários tipos de cânceres.”

Dentro dessa definição, vale chamar atenção para um termo em especial: “atividade física regular”.

Obviamente que praticar exercícios esporádicos é melhor do que não manter atividade alguma. Mas, como a OMS indica, a frequência com que você pratica esses exercícios é um fator essencial para determinar o impacto positivo em sua vida.

Aqui é importante ressaltar, porém, que quando falamos sobre frequência e regularidade na rotina de exercícios, não significa que você deve praticar, necessariamente, diariamente.

Até porque algumas atividades exigem mais de você do que outras. E praticá-las todos os dias da semana pode causar lesões e outros problemas de saúde.

Com isso, fica ainda mais evidente a necessidade de uma avaliação médica e com profissionais de educação física. Nunca esqueça de buscar orientação adequada para estabelecer sua rotina de exercícios.

Orientações da OMS de acordo com cada faixa etária

Como mencionamos no tópico anterior, a regularidade de uma rotina de exercícios depende de alguns fatores.

E além do tipo de atividade que você pratica, é necessário considerar também as orientações da OMS para cada faixa etária.

Os grupos por idade dividem duas condições comuns. A primeira é que, caso as pessoas não possam seguir as orientações a seguir, procurem praticar pelo menos alguma atividade física, ao invés de manter comportamento sedentário.

A segunda é que todos devem começar aos poucos, dedicando seu tempo a pequenas quantidades de atividade e aumentar a frequência, intensidade e duração aos poucos.

Fora essas condições comuns, cada faixa etária recebe diferentes orientações da OMS.

A importância de uma rotina regular de atividade física na vida adulta

Para as pessoas entre 18 e 64 anos, a organização estipula que o ideal é que pratiquem mais de 300 minutos de atividade física aeróbica de moderada.

É aconselhado também mais de 150 minutos, no caso de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade, e a combinação equivalente de ambos os tipos de atividades.

As durações acima parecem ser muita coisa? Não se preocupe.

O ideal é que você divida todos esses minutos ao longo dos sete dias da semana. E alguém que atue na área de preparação física certamente saberá te ajudar a fazer essa divisão e definir os exercícios que podem entrar na sua rotina.

Com um ritmo de vida exigente e acelerado para grande parte das pessoas nesta faixa etária, o momento de se exercitar pode oferecer diferentes benefícios.

A começar pelo alívio de estresse que as atividades físicas proporcionam.

A importância de uma rotina regular de atividade física na terceira idade

A faixa etária que contempla pessoas a partir de 65 anos já permite uma variação.

Para quem pratica atividade física aeróbica de moderada intensidade, é necessário gastar de 150 a 300 minutos se exercitando por semana.

Já quem se dedica a atividade física aeróbica de vigorosa intensidade é indicado que o faça por 75 a 150 minutos ao longo de sete dias. Lembrando que uma combinação equivalente de ambos os tipos também pode funcionar.

A cartilha da OMS indica ainda que: “idosos devem também fazer atividades de fortalecimento muscular de moderada intensidade ou maior que envolvam os principais grupos musculares em dois ou mais dias da semana, pois estas proporcionam benefícios adicionais para a saúde.” 

Outra forma de se aproximar desses benefícios adicionais é igualar o tempo gasto em exercícios ao da faixa etária adulta (18 – 64 anos).

Para além do cuidado com a saúde física, a rotina de exercícios na terceira idade pode ser especialmente benéfica.

Afinal, através dela, essas pessoas podem ter uma nova oportunidade de socializar, aumentar a auto-estima e diminuir sintomas de transtornos psicológicos comuns, como depressão e ansiedade.

A importância de uma rotina regular de atividade física para crianças e adolescentes

Apesar de ser uma preocupação mais frequente para adultos, as crianças e adolescentes também devem ter uma vida ativa. E talvez esse seja o grupo mais fácil de engajar com essa ideia e da prática dela.

Afinal, muitas das atividades físicas, nessa faixa etária, são encaradas como brincadeira ou um momento de diversão.

Para essas pessoas, o ideal é a prática de cerca de 60 minutos ao dia quando se trata de atividade física de moderada a vigorosa intensidade — sendo a maior parte aeróbica.

A OMS também aconselha que: “atividades aeróbicas de moderada a vigorosa intensidade, assim como aquelas que fortalecem os músculos e ossos devem ser incorporadas em pelo menos três dias na semana.”

Dicas para manter uma rotina de exercícios regular

Agora que você já sabe sobre a importância de praticar atividades físicas de forma frequente, é hora de conhecer algumas dicas para saber como manter uma rotina de exercícios regular:

  1. Estabeleça uma rotina
  2. Valorize a higiene do sono
  3. Priorize atividades que você goste
  4. Dê preferência a ambientes que te deixem confortável
  5. Busque companhia
  6. Estabeleça metas acessíveis

1) Estabeleça uma rotina

A primeira dica é a mais básica: estabeleça uma rotina.

É importante que você tenha dias e horários específicos para se dedicar ao exercício físico de sua escolha.

E isso vai depender de cada pessoa, já que cada um tem sua própria rotina — seja de trabalho ou estudo.

O período da manhã é, muitas vezes, apontado como um bom momento para praticar atividades físicas. Isso porque pode te oferecer a energia necessária para ter um bom dia. Mas o importante é que você tente se adequar às orientações da OMS, independente do momento que escolher praticar.

E em casos de imprevisto: se adapte. Vale diminuir o tempo de prática ou até investir em uma atividade física diferente.

Lembre-se também: a avaliação e a orientação profissional podem te ajudar a determinar essa rotina. 

2) Evite praticar perto da hora de dormir

Ainda pensando na definição de uma rotina de atividade física, é importante entender em quais horários você não deve praticar.

De acordo com o conjunto de hábitos saudáveis chamado de higiene do sono, é importante que você evite a prática de exercícios próxima do horário de dormir. 

O ideal é que haja um intervalo de 4 a 6 horas entre o momento da atividade física e o momento do sono.

Isso porque quando nos exercitamos, deixamos nosso corpo e nossa mente em estado de alerta, e é necessário um intervalo para diminuir esse efeito. 

A atividade física pouco antes de dormir pode se desdobrar em um efeito dominó que inclui noites de pouco descanso e menor disposição para as tarefas do dia seguinte.

A longo prazo, esse combo pode interromper sua frequência de atividade física.

3) Priorize atividades que você goste

Uma dica muito importante é sobre a escolha do exercício que você irá praticar.

Lembra que mais acima falamos sobre como crianças e adolescentes podem enxergar atividades físicas como algo divertido? Bom, na vida adulta não precisa ser diferente.

Por isso é interessante priorizar atividades que você realmente goste de realizar.

De forma automática, algumas pessoas podem optar por exercícios que oferecem resultados mais rapidamente, por exemplo.

Mas alcançar objetivos de forma rápida através de atividades que você não gosta pode ser cansativo e tirar o seu prazer e ânimo de se exercitar.

Então, na hora de escolher uma atividade física, leve em consideração não apenas suas metas, mas também seu gosto pessoal. Aqui no blog temos até algumas dicas de como fazer isso, vale conferir!

Em resumo: uma atividade com a qual você se identifica pode te animar mais em manter uma rotina de exercícios, do que uma atividade que você não gosta.

4) Dê preferência a ambientes que te deixem confortável

O ambiente também conta muito para mantermos uma rotina regular de exercícios. Isso porque, quando não nos sentimos bem em um espaço, é natural o desejo de estar menos presente nele.

Então vale pesquisar bem a academia ou estúdio, antes de começar. Além disso, vale considerar outros espaços para praticar, como sua própria casa ou ao ar livre.

Existem ainda outros fatores que podem influenciar no ambiente, como o som do espaço.

Se música é algo que te motiva, pode ser interessante fazer uma playlist com aquelas que você mais gosta para ajudar na motivação.

5) Busque companhia

Se você é do tipo de pessoa que sente o momento de se exercitar se tornar mais legal na companhia de alguém, não hesite em buscar essa pessoa para te acompanhar. 

Além de estar se ajudando, você pode ainda estar motivando alguém a encontrar um estilo de vida mais saudável.

É lucro para ambos os lados!

E quando um de vocês estiver com aquela preguicinha de se movimentar, pode ser a outra pessoa que te ajudará a manter a regularidade da sua rotina de exercícios.

Mas há também quem tenha dificuldade de se concentrar na atividade física quando está em contato com outra pessoa.

Se esse for o seu caso, não tem problema. O importante mesmo é que você consiga manter a frequência necessária de exercícios.

Quanto a suas amizades: já que você não curte companhia para se exercitar, vale dividir sua experiência e resultados para trazer amigas e amigos para o lado ativo da vida.

6) Estabelecer metas acessíveis

As metas são um ponto importante tanto para começar a praticar atividades físicas quanto para manter a regularidade dessa rotina. Isso porque para garantir resultados, é preciso movimento e, como reforçamos ao longo do texto, regularidade.

Mas não basta simplesmente visar qualquer objetivo, é necessário estabelecer metas acessíveis.

Até porque, se você foca sua energia em um resultado que seu corpo ainda não pode alcançar, a atividade física se torna frustrante. 

Metas graduais podem ainda ser ótimas para você observar seu próprio desenvolvimento na atividade que escolher. Respeite seu ritmo e valorize cada uma de suas conquistas!

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5 modalidades de dança para manter uma vida ativa

Buscando uma forma para manter uma vida mais ativa? Preparamos uma lista com 5 modalidades de dança para você!


Uma vida ativa significa um grande passo em direção a uma boa qualidade de vida.

Mas, para muitas pessoas, encontrar um exercício para deixar o sedentarismo de lado pode ser difícil.

A dificuldade é ainda maior quando falamos sobre quem não curte muito atividades físicas consideradas mais tradicionais e populares, como musculação, lutas e treinos aeróbicos.

Se você é uma dessas pessoas ou conhece alguém assim, fica a pergunta: você já considerou praticar alguma atividade rítmica?

Existem diversas modalidades de dança que podem ajudar a tornar sua vida mais ativa e saudável.

E pensando nisso, nós, da Arimo, preparamos uma listinha com 5 modalidades de dança para manter uma vida ativa.

A seguir você encontra mais informações e dicas sobre:

  • Balé
  • Jazz
  • Dança de rua
  • Dança do ventre
  • Zumba

Mas antes de embarcar nos detalhes sobre essas atividades, vale considerar a dança, como um todo. Coloque suas músicas favoritas para tocar e vem com a gente!

Por que escolher a dança como atividade física?

O que faz uma pessoa escolher a dança como atividade física?

A pergunta pode ter mais de uma resposta e listamos aqui alguns aspectos que podem ser atrativos para quem considera e opta por esse exercício.

A dança se distancia da ideia tradicional de exercício físico

Como falamos antes, a dança aparece como uma opção de atividade física para muitas pessoas que não curtem a ideia de praticar exercícios mais tradicionais.

Então, se você busca algo que se distancie dessa ideia clássica do que é se exercitar, uma modalidade rítmica pode ser uma ótima opção.

Dança e diversão andam lado a lado

Além de ser uma atividade considerada mais dinâmica, a dança também se destaca por sua relação com uma noção de diversão.

Por isso, a atividade também pode dar um outro tom ao momento de praticar exercício — principalmente considerando que há quem veja rotinas de exercícios físicos como algo chato ou uma obrigação não muito agradável.

A dança pode ser executada com ou sem companhia

Vale considerar ainda que a dança, em sua diversidade de modalidades, pode ser realizada com ou sem companhia.

Se você prefere praticar individualmente, há estilos em que você não precisa da parceria de alguém ao seu lado. 

Ainda para quem prefere uma dança individual: existem aplicativos e vídeo aulas on-line que permitem que você pratique solo, e ainda tenha uma orientação com profissionais especializados e adequados.

Já para quem busca uma atividade mais social, a dança também serve perfeitamente.

E isso inclui não apenas as modalidades que trabalham coreografias em dupla ou grupos, mas também a própria coletividade das aulas.

Em estúdios e academias, por exemplo, mesmo que com foco no seu desenvolvimento individual, a atividade promove senso de coletividade e diálogo.

Então, vem conhecer 5 modalidades de dança para manter uma vida ativa

1) Balé

Começando pelo clássico. O Balé é uma das formas de dança mais tradicionais tanto na arte quanto no âmbito da atividade física.

Esta é uma modalidade que se desdobra em mais tipos de dança, como o Balé Moderno e Contemporâneo.

Mas o que caracteriza cada uma dessas modalidades?

Balé Clássico

Movimentos

O Balé Clássico é baseado em posições pré-determinadas.

Ou seja, nesta — e em outras modalidades, como você verá — diferentes coreografias contêm movimentos iguais.

No caso do Balé Clássico, são cinco as posições básicas realizadas com os pés, e quatro executadas com os braços.

Mas a atividade, extremamente técnica, apresenta inclui outros movimentos e outras posições.

Trabalho

Quando pensamos em praticantes de balé, provavelmente a primeira coisa que vem à mente é alguém na ponta dos pés, correto?

Não é à toa: a execução do balé clássico foca justamente no trabalho de pontas.

Além disso, esse estilo também visa a fluidez de movimentos — uma característica comum entre os diferentes estilos de Balé.

Balé Moderno e Contemporâneo

Derivações

O Balé Moderno deriva diretamente do Balé Clássico e, por isso, divide características com a primeira modalidade.

O trabalho de pontas e a fluidez de movimentos são exemplos desses pontos comuns entre ambos os estilos.

Em contrapartida, as diferenças também são notáveis.

No Balé Moderno, os movimentos são mais livres. Existe uma mistura de técnica e expressão criativa muito forte, evidenciando individualidades de seus praticantes e professores.

Já a modalidade Contemporânea é derivada da Moderna, e inclui a influência do mundo urbano e seus ritmos e estilos de dança.

2) Jazz

Quando falamos sobre Jazz, é comum a relação com o Balé.

Há quem pense que é uma adaptação do Balé Clássico com ritmos menos tradicionais.

Mas a verdade é que o Jazz que conhecemos hoje em dia, aquele que ocupa estúdios e academias, se baseia majoritariamente no Balé Clássico e na Dança Contemporânea. 

Esses estilos são os que servem de base para a técnica do Jazz.

O blog Ana Botafogo Maison aponta que a modalidade se originou ainda no século XIX, da mistura entre as culturas negras e americanas/europeias — incluindo o Balé Clássico.

Desde então, o estilo de dança vem se desenvolvendo e ganhando novos contornos.

Apesar de uma de suas principais formas ter se desenvolvido paralelamente ao gênero musical Jazz, atualmente a modalidade de dança Jazz comporta outros ritmos.

Este é um estilo de dança muito atrelado ao improviso e à expressão corporal pessoal.

Mas isso não quer dizer que não há características executadas por todas as pessoas que praticam Jazz. Até porque, como já mencionamos, a base dessa modalidade reside em movimentos do Balé Clássico e Dança Moderna.

Além disso, técnicas e movimentos da cultura popular, como o Swing, também fazem parte do corpo do Jazz.

Essa é uma atividade que movimenta todo o corpo e, por isso, proporciona um ótimo trabalho muscular — especialmente para braços e pernas.

3) Dança de rua

Muitas pessoas, quando pensam em dança de rua, visualizam as acrobacias e os movimentos ousados de b-boys e b-girls.

E, de fato, estão parcialmente corretas: essas são características do break dance, um estilo que faz parte da Dança de rua, mas não traduz toda sua abrangência.

Afinal, a Dança de rua contempla uma ampla variedade de estilos que se popularizaram nos meios urbanos.

Alguns dos estilos considerados Dança de rua são:

  • Break dance
  • Popping
  • Locking

Talvez esses termos não tenham te remetido a muita coisa.

Mas certamente você já viu alguns de seus movimentos e já ouviu alguns dos ritmos que embalam essas danças.

Até porque, esses estilos estão cada vez mais presentes na cultura popular — seja isolados ou mesclados —, tomando conta de coreografias de divas pop e balés de artistas musicais, por exemplo. 

E apesar de cada um dos estilos acima trabalhar o corpo de uma forma, eles se utilizam de características semelhantes, como movimentos precisos, simétricos, e que utilizam de certa força para sua execução.

Assim como no Jazz, a cultura negra — dos Estados Unidos — é o berço da Dança de rua.

E o ritmo que domina seus estilos é o hip-hop.

Mas a música pop também se encontra com essas expressões urbanas já há alguns anos.

Por se tratar de uma modalidade bem intensa, a queima de calorias é um de seus benefícios mais conhecidos.

Mas, além disso, quem opta por manter uma vida ativa através da Dança de rua pode ainda desenvolver melhor coordenação motora, consciência e expressão corporal.

4) Dança do ventre

Das modalidades citadas aqui, a Dança do ventre certamente é a mais antiga.

Não se sabe ao certo quando esse estilo de dança foi criado, mas há possibilidade de datar do Antigo Egito e até mesmo antes deste período.

E entre as diversas histórias que cercam a Dança do ventre, a mais difundida é a de sua relação com o feminino e rituais dedicados às divindades.

Narrativa que desconstrói a ideia de que é um tipo de dança focado em servir os desejos dos homens.

De acordo com artigo:

“A dança do ventre é ligada ao rito de fertilidade, é a modalidade de dança que melhor simboliza a essência da criação, onde se agradecia o milagre da vida, louvando, com dança e oração, o prazer, o nascimento e a sensualidade feminina. Apesar de ter ficado conhecida como uma dança originária da Arábia, essa “nova” mania foi criada como ritual de fecundidade há sete mil anos, por sacerdotisas egípcias”.

De lá para cá, a Dança do ventre deixou seu berço de origem e tomou conta do Ocidente, ampliando o alcance de seus conceitos e ensinamentos.

O que não mudou, porém, é o foco do trabalho corporal dessa atividade.

Como o próprio nome diz, a Dança do ventre tem uma execução de movimentos concentrada na região do ventre.

Os movimentos consistem, basicamente, em contrações de abdômen e encaixe do quadril, e por trabalhar essa parte do corpo, em sua tradição de origem, a dança também era utilizada para preparação para o parto e para corrigir problemas hormonais.

Além dessas funções, outros pontos que podem atrair praticantes para a Dança do ventre são o trabalho dos chakras e a estimulação de órgãos reprodutores.

5) Zumba

A última modalidade que temos para indicar é, talvez, a mais popular atualmente dentro de ambientes como academias. E alguns aspectos podem contribuir para isso.

Afinal a Zumba é uma novidade. Diferente dos estilos de dança citados acima, a Zumba é uma modalidade que foi criada muito recentemente: nos anos 90!

Além disso, outro motivo para o aumento da popularidade desta modalidade se dá também pela crescente força dos ritmos latinos nos últimos anos.

Mas o que difere a Zumba de outros estilos de dança?

Ritmos

Como mencionado acima, a Zumba é embalada por ritmos latinos.

Inicialmente, a atividade era marcada por músicas de ritmos como salsa, reggaeton, merengue e cumbia.

Mas, com sua chegada por aqui, a Zumba também ganhou contornos brasileiros, adotando também o funk e o axé.

Coreografias

As coreografias idealizadas dentro da Zumba também são pensadas de forma diferente.

Isso porque a modalidade tem como objetivo unir movimentos de dança e rotinas aeróbicas.

Por isso é muito comum que você veja alguns movimentos se repetirem nas mais diversas coreografias para diferentes músicas.

Outros aspectos sobre a Zumba

Além dos diferenciais da Zumba, é importante também informar sobre demais aspectos definidores e resultados da modalidade.

A começar por seus benefícios.

A zumba ajuda a tonificar os músculos de seus praticantes, além de promover maior flexibilidade e resistência, queimar calorias e melhorar a circulação sanguínea.

Vale notar ainda que pessoas de todas as idades estão aptas a praticar Zumba, tornando a atividade não apenas benéfica para a qualidade de vida, mas também inclusiva.

Para conhecer mais sobre a Zumba e descobrir onde pode encontrar profissionais e aulas perto de você, consulte o site oficial da marca.

Mitos sobre a dança

Além dos cinco estilos de dança que trouxemos para você, existe uma diversidade de outras modalidades e ritmos a serem explorados.

Mas mesmo uma atividade divertida e dinâmica, como a dança, pode carregar alguns estigmas.

E aqui desmistificamos alguns para que você termine esse texto já dançando.

Mito: A dança não é inclusiva

Verdade: Muitas pessoas podem associar a dança a noções preconceituosas e, frequentemente, capacitistas.

Colocando em termos mais simples, essas ideias acabam excluindo da atividade pessoas com diferentes tipos de mobilidade, condições físicas e até psicológicas.

Mas a verdade é que a dança, é realmente inclusiva e, quando orientada da forma correta, permite que todas as pessoas participem. 

Mito: Dança não é atividade física

Verdade: Lembra que falamos que a dança é muito associada à diversão?

Por isso, há quem nem a considere uma atividade física. Mas adiantamos: essa crença está completamente equivocada.

A dança trabalha grupos musculares, aprimora flexibilidade e mobilidade, pode ajudar na circulação sanguínea, queima calorias… Então o que tornaria essa modalidade diferente das demais atividades físicas?

Vale lembrar que existe ainda a profissionalização na dança, em diversos tipos dela.

Então, para que ela seja uma atividade física de qualidade para você, é de suma importância encontrar aulas orientadas por essas pessoas profissionalizadas.

Mito: Dança é coisa de mulher 

Verdade: Essa é uma ideia ultrapassada que teima em persistir em nossa sociedade.

Falamos ali em cima sobre como a Dança do Ventre é frequentemente relacionada a algo exclusivamente feminino. E esta modalidade certamente carrega uma carga mais forte deste preconceito, mas é preciso admitir que demais estilos de dança também carregam essa ideia consigo.

E mais importante é desmistificar isso.

A dança, assim como qualquer outra atividade física, é coisa de mulher, de homem, e qualquer outra identidade com a qual uma pessoa pode se identificar.

Não só no âmbito da atividade física, mas também no que diz respeito à expressão de cada indivíduo.

Os benefícios da dança são os mesmos para quem a pratica, independente de sua identidade. E os homens que se aventuram nesta arte-atividade, certamente saem ganhando uma liberdade diferenciada.

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Invertidas do yoga: o que você precisa saber sobre essas posturas

Mulher fazendo uma postura de yoga de ponta cabeça.

Você conhece as posturas invertidas do yoga? Então vem com a gente porque hoje falaremos sobre elas, seus efeitos e desafios!


Você sabe o que são as posturas invertidas do yoga? O termo pode não ser auto explicativo logo de cara, mas uma vez desvendado, certamente fica mais fácil entender do que se trata.

Segundo a parceira da Arimo e professora de Yoga, Nina Tassi, não há exatamente uma regra que defina as posturas invertidas do yoga. Mas é comum que essas posições, em sua maioria, sejam aquelas em que sua realização se dá de ponta-cabeça.

Ou seja, inverte-se a posição tradicional e, com isso, as pernas ficam acima da cabeça

E você certamente já viu algum exemplo desse tipo de asana, certo?

Talvez tenha até se intimidado por sua aparente complexidade.

Mas hoje estamos aqui para simplificar não só a ideia de execução das posturas invertidas do yoga, mas também seu conceito, benefícios e demais aspectos.

Neste guia sobre posturas invertidas do yoga, exploraremos os seguintes tópicos:

  • O que são posturas invertidas do yoga?
  • Dúvidas comuns sobre as posturas invertidas do yoga?
  • Posturas invertidas do yoga: iniciantes também podem praticar?
  • Conheça algumas posições invertidas do yoga

Segue com a gente para descobrir mais sobre esse rico grupo de asanas!

O que são posturas invertidas do yoga?

Muitas pessoas iniciantes ou que estão interessadas em começar no yoga, podem se deparar com posições aparentemente muito desafiadoras em suas pesquisas.

E as posturas invertidas do yoga podem fazer parte deste grupo, considerando que o grupo é composto por muitas posturas em que é necessário manter os pés acima da cabeça.

Quando falamos assim, pode até parecer que se trata apenas de posturas em que você fica de cabeça para baixo, mas já de início vamos desmistificar isso.

Até porque, um dos asanas invertidos mais conhecidos — até mesmo fora do yoga — é a postura da vela. E como você verá no vídeo abaixo, a também chamada Sarvangasana não propõe que você fique de ponta-cabeça.

Mas deixaremos para explorar melhor esta posição mais à frente.

O importante agora é que você entenda o básico. É difícil identificar um consenso em torno da definição de posturas invertidas do yoga. E isso ocorre porque este grupo de asanas está sujeito a interpretação de cada mestre e educador da área.

Mas, realmente, as poses em que os pés ficam acima da cabeça são parte expressiva das posturas invertidas.

Outro ponto que Nina Tassi levanta é sobre a diversidade desse grupo de posturas:

“As variações são praticamente ilimitadas. Existem vários tipos de velas, pontes, paradas de cabeças, paradas de cotovelos e paradas de mãos,” conta a instrutora.

Nada muito misterioso até aqui, certo?

Mas algumas dúvidas podem ser comuns para quem desconhece as posturas invertidas. E vamos te ajudar a sanar algumas delas. A começar sobre os possíveis benefícios a se alcançar através desses asanas.

Dúvidas comuns sobre as posturas invertidas do yoga

Para nos ajudar nessa missão, chamamos a parceira da Arimo e professora de yoga Nina Tassi.

Com seu conhecimento sobre a atividade, ela solucionou algumas dúvidas que podem surgir sobre as tais posições invertidas. 

Benefícios

Arimo: Qual é o objetivo dos asanas invertidos? Existe um benefício em comum entre essas posições?

Nina: Existem pouquíssimos estudos que buscaram comprovar cientificamente os benefícios de tais posições. Mas o que se sabe é que, durante a execução das invertidas, a pressão da coluna lombar é consideravelmente diminuída, além de provocar uma melhora do equilíbrio, da consciência corporal e fortalecimento da musculatura do core.

Nível de dificuldade

Arimo: As posturas invertidas do yoga podem parecer muito desafiadoras para algumas pessoas. Essa impressão é, de fato, real?

Nina: As invertidas têm sua especificidade, assim como as posições de equilíbrio ou de flexibilidade e, portanto, podem ser mais facilmente realizadas por algumas pessoas.

É algo bastante individual, envolvendo consciência corporal, força na musculatura do core e vontade de estar de ponta cabeça. Falo de “vontade” porque muitas pessoas não se sentem bem nessa posição, muitas pessoas têm medo, e está tudo bem, não é necessário realizar a invertida para ser considerado “yogue”.

Arimo: Existem asanas não-invertidos que podem ter uma execução mais difícil, se comparada com a realização das invertidas?

Nina: Apesar de os conceitos de “fácil” e “difícil” serem bem subjetivos, podemos dizer que sim, existem asanas bastante complexos que não são invertidas.

É o caso do Hanumanasana (Posição do macaco ou espacate), que exige muita flexibilidade da musculatura de membros inferiores, ou o Kurmasana (Posição da tartaruga), que requer muita mobilidade e flexibilidade de quadril, ou ainda o Bakasana (Posição do corvo), que necessita de muita força de membros superiores e de core.

Contra-indicações

Arimo: Ao pesquisar em ferramentas de busca, é comum encontrar resultados que apontam algumas contra-indicações para a execução de posturas invertidas. Uma delas chama atenção que é a de que pessoas em período de menstruação não devem apostar nesses asanas. Isso é verdade? Existe alguma outra contra-indicação para posturas invertidas do yoga?

Nina: Não existe comprovação científica de que a posição invertida atrapalhe o ciclo menstrual. O que existe são crenças e experiências pessoais, até porque a menstruação não depende da gravidade, nem é algo impuro ou tóxico que nos prejudicaria se “voltasse”. 

Algumas pessoas realizam invertidas com muita dificuldade, o que pode ser um grande desconforto durante o período menstrual. Por outro lado, muitas pessoas realizam com facilidade, e pode ser bastante prazeroso realizar uma invertida, principalmente por conta do alívio da pressão na coluna lombar.

O importante é sentir e respeitar o seu corpo, não existe contra indicação.

Mulher em um parque realizando uma postura invertida do yoga, de ponta cabeça.

Posturas invertidas do yoga: iniciantes também podem praticar?

A notícia de que não há restrições para a execução de posturas invertidas pode ter te animado a sair daqui já para praticar algumas dessas posições.

Mas vamos com calma.

Principalmente se você ainda não tem muita intimidade com o yoga e suas asanas, é preciso avaliar como essas posturas podem aparecer na sua rotina.

Então, outra dúvida que pode surgir é: iniciantes também podem praticar as posturas invertidas do yoga?

De acordo com a professora Nina Tassi, tudo depende da experiência de cada iniciante.

Isso porque “[alguns] iniciantes no Yoga podem já ter tido experiências com outras práticas corporais que lhes garantem consciência corporal e preparo físico para fazer as invertidas. Mas também pode ser que isso não seja verdade, por isso é muito importante que professor e aluno estejam atentos à singularidade de cada prática. É importante que a prática nos faça bem, de acordo com a realidade de cada um,” explica a professora de Yoga.

Caso você esteja ainda começando no yoga, então, não deixe de alinhar com quem te instrui na prática. Afinal, é essa pessoa que poderá te orientar para uma atividade segura e que corresponda exatamente aos seus objetivos, sem desrespeitar seus limites.

Conheça algumas posturas invertidas do yoga

Uma vez que você recebe a devida orientação de seu instrutor ou sua instrutora, é hora de começar a experimentar as posturas invertidas na prática.

Para este momento, te apresentamos aqui três posições que podem vir a figurar na sua rotina de yoga.

1) Sarvangasana – Postura da Vela

A Postura da Vela é, provavelmente, a primeira posição invertida que muitas pessoas praticantes de yoga experimentam.

De acordo com a professora Pri Leite, é um asana que estimula a tireóide, a próstata e órgãos abdominais durante sua execução.

Apesar de parecer uma postura de fácil realização, pode ser desafiadora para quem tem alguma dificuldade de mobilidade.

Mas no vídeo abaixo, você encontra algumas dicas de como entrar nesta posição respeitando seus limites. Mas lembre-se: cada pessoa tem suas próprias particularidades.

A forma correta e segura de realizar este e demais asanas é sempre com o auxílio e orientação de uma pessoa profissional.

2) Sirsasana – Invertida sobre a cabeça

Diferente da Postura da vela, a Sirsasana — e suas variações — são um pouco mais desafiadoras para quem não tem hábito com as invertidas.

Isso porque nesse grupo de asanas você fica não apenas de cabeça para baixo, mas também sobre a cabeça, como o próprio nome da postura indica. 

No vídeo a seguir você confere um passo a passo que pode auxiliar muitas pessoas a conseguirem realizar esse grupo de asanas.

3) Vrishkasana – Invertida sobre os antebraços ou Postura do pavão

A invertida sobre os antebraços é uma daquelas posturas que pode assustar à primeira vista.

Afinal, manter-se de cabeça para baixo, como é o caso aqui, pode ser realmente desafiador para muitas pessoas.

Mas é importante relembrar que o yoga é um caminho de desenvolvimento pessoal. E o mesmo vale para seus asanas. Pode ser que inicialmente você não consiga realizar esta postura, mas com a devida orientação, isso pode ser apenas um momento passageiro.

Confira o vídeo abaixo para entender as diferentes formas de se preparar para e entrar na Postura do pavão.


O conceito e a execução de Posturas invertidas podem ser, de fato, complexos.

Mas isso não quer dizer que precisam ser um problema para as pessoas que praticam yoga.

Converse com quem te orienta, se prepare física e psicologicamente, e descubra em primeira mão os efeitos das posturas invertidas do yoga podem ter na sua vida.

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O que são chakras e como influenciam nossa vida?

Nesta postagem te ajudamos a entender o que são os chakras, onde estão localizados, como funcionam e impactam nossas vidas!


Você certamente já ouviu ou leu o termo “chakra”, certo? Mas você sabe o que são os chakras e o que cada um significa? Sabe como isso pode impactar — tanto de forma positiva como negativa — em sua vida e sua rotina?

As perguntas podem ser muitas, principalmente para quem não tem qualquer conhecimento sobre esse conceito.

Mas vamos te ajudar, respondendo algumas dessas dúvidas. Hoje falaremos sobre os chamados centros energéticos que podem determinar desde sintomas físicos até sentimentos e sensações psicológicas.

Antes de descobrir sobre essa influência energética, porém, vamos ao básico.

A seguir, você confere a definição e demais informações essenciais para responder a grande questão: o que são chakras?

Confira um resumo das seções deste texto:

  • Afinal, o que são Chakras?
  • Quais são os principais Chakras?
  • Por que os chakras são tão importantes, mas pouco sabemos sobre?
  • Qual é a função dos Chakras?
  • O que os Chakras têm a ver com o Yoga?
  • Onde os Chakras estão localizados?
  • Como trabalhar os Chakras: Yoga Kundalini

Afinal, o que são chakras?

Para começarmos a entender o que são chakras, um bom caminho é entender a origem da própria palavra.

O termo vem do sânscrito é quer dizer “roda”. Os chakras, no entendimento de sua origem, representam discos giratórios de luz, que se localizam em diferentes partes do nosso corpo, e agem na recepção, emissão, e fluxo geral de energias.

É comum que você encontre uma variedade quando o assunto é o número de Chakras existentes, indo de centenas a apenas sete.

Mas, caso você realize uma pesquisa sobre o tema, verá que o conhecimento sobre os SETE chakras — localizados ao longo da nossa coluna vertebral — é o mais reconhecido.

Até mesmo dentro do Yoga, em tradições como a Kundalini, que já abordamos aqui no blog.

Quais são os principais Chakras?

Os sete principais Chakras são:

  1. Chakra Básico ou Chakra Raiz
  2. Chakra Esplênico ou Chakra do Baço
  3. Chakra do Plexo Solar
  4. Chakra Cardíaco ou Chakra do Coração
  5. Chakra Laríngeo ou Chakra da Garganta
  6. Chakra Frontal ou Chakra do Terceiro Olho
  7. Chakra Coronário ou Chakra da Coroa

Mais a frente você confere maiores detalhes sobre cada um deles. Antes, vamos tirar algumas possíveis dúvidas.

Para quem não conhece a potência dessas antenas energéticas, é comum que surjam algumas dúvidas.

Primeiramente, por que os chakras são tão importantes, mas pouco sabemos sobre?

Por que os chakras são tão importantes, mas pouco sabemos sobre? Qual é a função deles? O que os chakras têm a ver com o yoga?

Então vamos por partes, para responder cada uma dessas perguntas.

Bom, é comum que conhecimentos de tradições não-ocidentais não sejam amplamente trabalhados neste lado do mundo. Acredita-se, por exemplo, que os ensinamentos sobre Chakras tenham sido passados oralmente muito antes de seu primeiro registro físico, em escrituras hindus datadas antes de Cristo.

Então, levou anos para que o ocidente escutasse falar em Chakras e começasse a trabalhar essas áreas no corpo.

A importância, por sua vez, diz respeito à vida diária do indivíduo. E aqui já começamos a responder outra dúvida.

Qual é a função dos Chakras?

A importância e a função dos Chakras são noções extremamente próximas. Isso porque, como os Chakras são considerados emissores e receptores de energia, acredita-se que eles são responsáveis pelo equilíbrio físico e emocional de alguém.

Desta forma, se um Chakra apresenta desequilíbrio energético, a consequência pode ser desde sintomas físicos — como dores e incômodos — até sentimentos e sensações.

De acordo com o livro Chakras: Kundalini, de Jen Solis, já até estamos habituados aos efeitos dos Chakras em nossas rotinas, mesmo sem saber sobre essa relação.

“Podemos sentir-nos atordoados, desmotivados e até deprimidos. Estas são, é claro, as consequências de um desequilíbrio da energia negativa,” explica a autora. 

E só por aí já dá para entender um pouco sobre a importância dessas rodas energéticas em nosso corpo, certo?

Em O Livro dos Chakras, da Energia e dos Corpos Sutis, Joan P. Miller afirma ainda que os Chakras têm algumas funções principais. São elas:

  1. revigorar o corpo astral e, consequentemente, o corpo físico;
  2. levar à conscientização e ao desenvolvimento dos níveis psicológicos;
  3. transmitir energia em cada nível astral. Cada corpo astral, embora ligado a um Chakra distinto, tem todos os Chakras que utilizam uma frequência diferente, específica a esse nível astral;

Mas para que tudo isso aconteça, é necessário que os Chakras estejam abertos para receber as energias.

Por isso é importante o trabalhos como de meditação e do yoga, já que nos permitem entender melhor nosso próprio corpo e guiá-lo para seu melhor funcionamento.

O que os Chakras têm a ver com o Yoga?

São muitas as conexões entre os Chakras e o Yoga. Para começar, os dois ensinamentos se originam na cultura hindu e se misturam facilmente. No geral, principalmente no ocidente, é comum que algumas modalidades de Yoga abordem os Chakras mais diretamente do que outras.

Como é o caso do Kundalini Yoga, que tem todo o seu trabalho baseado no fluxo de energia através dos Chakras, com objetivo em seu equilíbrio e consequente despertar da consciência.

Onde os sete Chakras estão localizados?

Esta é uma dúvida que já respondemos: os sete principais Chakras se encontram ao longo de nossa coluna vertebral. Mas informar apenas isso não traduz tudo o que eles representam, nem em que partes específicas da coluna estão. Então vamos explorar cada um dos Chakras separadamente.

1) Chakra Base ou Chakra Raiz

O Chakra Base, também conhecido como Chakra Raiz  — ou Muladhara, em sânscrito —, é aquele que se localiza na base da coluna ou períneo.

Ele é simbolizado pela cor vermelha e é responsável por nossos instintos de sobrevivência, como a fome e o sono, por exemplo.

Então, quando nossa alimentação e rotina de sono estão alteradas, isso pode resultar em um desequilíbrio do Chakra de Base. E isso pode causar problemas físicos e psicológicos.

Além disso, o Chakra Raiz é também onde se concentra a energia divina, que através do trabalho do Yoga Kundalini, busca subir pelos demais Chakras até o Chakra Coronário, para alcançar o despertar da consciência.

2) Chakra Esplênico ou Chakra do Baço

O Chakra Esplênico se localiza na região do baço. Inclusive, é por isso que recebe este nome, e também é chamado de Chakra do Baço.

No sânscrito, ele recebe o nome de Swadhistana.

Simbolizado pela cor laranja, esse Chakra é responsável pela energia de desejo, especialmente o sexual. Mas também rege também outros prazeres, podendo resultar ou não em tendências a vícios — dependendo do nível de equilíbrio do Chakra.

Essas tendências viciosas, inclusive, podem se fortalecer quando nosso foco está voltado para o excesso.

Então, evitar qualquer consumo excessivo pode ajudar no equilíbrio do Chakra do Baço.

3) Chakra do Plexo Solar

Como o nome diz, o Chakra do Plexo Solar se encontra exatamente nessa região. Ali entre o umbigo e o próprio plexo solar.

A cor amarela é a que simboliza esse Chakra — também chamado de Manipura, no sânscrito.

Ele rege a personalidade de cada um de nós, nossas emoções e relações internas, consigo mesmo. Obviamente é um Chakra que também influencia no trato com outras pessoas, já que quando não estamos bem conosco, tendemos a replicar em nossas relações.

Mas o Chakra do Plexo Solar orienta as características e tendências únicas de cada indivíduo.

4) Chakra do Coração ou Chakra Cardíaco

Se emoções e relações estão sob o cuidado do Chakra do Plexo Solar, algumas pessoas podem se perguntar o que o Chakra do Coração rege.

Também chamado de  Chakra Cardíaco e Anahata, ele é representado na cor verde ou rosa, e remete ao amor e empatia pelo próximo.

Por isso, quando está desequilibrado, pode voltar o foco do indivíduo para si mesmo e para o ego, ressaltando individualismo e egoísmo.

5) Chakra Laríngeo ou Chakra da Garganta

Diferente dos Chakras localizados na parte inferior, que regem instintos, os da parte superior têm a ver com nossas subjetividades. O Chakra Laríngeo — também conhecido como Chakra da Garganta ou, no sânscrito Vishuddha —, por exemplo, é atribuído a nossa capacidade de expressão.

Ele rege desde nossa comunicação verbal até outras formas de expressão, como as criativas e artísticas.

Simbolizado pelo azul, o Chakra da Garganta pode ser negativamente impactado quando não estamos vivendo nossas verdades e não estabelecemos comunicações genuínas.

6) Chakra Frontal ou Chakra do Terceiro Olho

Chamado de Chakra Frontal, Chakra do Terceiro Olho e até de Ajna Chakra, como no sânscrito, ele fica localizado no centro da testa.

Sua função tem a ver com a intuição do indivíduo, com a capacidade mental e psicológica. Através do trabalho com o Chakra Frontal e sua harmonização, é possível estabilizar a mente para torná-la um ambiente saudável.

Desta forma, pensamentos positivos e com foco na evolução pessoal podem se tornar mais frequentes.

Representado pela cor anil, o Chakra do Terceiro Olho, quando ativado e equilibrado, permite maior autoconhecimento e consequente poder de decisão sobre os próprios caminhos.

7) Chakra Coronário ou Chakra da Coroa

O sétimo e último dos principais Chakras é o Chakra Coronário ou Chakra da Coroa, representado pela cor violeta.

Do sânscrito, o Sahasrara Chakra fica no topo da cabeça e rege nossa espiritualidade. É o Chakra responsável por conectar toda a energia que nos flui com um poder superior divino.

É nele que se estabelece nossa conexão com o universo.

O equilíbrio deste centro energético pode nos proporcionar a sensação de um propósito maior. E quando em harmonia com os demais Chakras, pode levar o indivíduo ao despertar, uma espécie de conexão íntima consigo e o universo.

Como trabalhar os Chakras: Yoga Kundalini

Para ativar e equilibrar seus Chakras, você deve implementar uma série de hábitos que beneficiem a função de cada um.

Um exemplo que falamos logo acima é o do Chakra da Garganta.

Uma vez que você vive com verdade, se expressando e se comunicando de forma genuína, você também está trabalhando essa energia de forma positiva.

Mas existem também outras formas de trabalhar e conhecer melhor o funcionamento dos Chakras.

E o Yoga Kundalini é parte disso.

Afinal, essa modalidade de yoga é baseada na ideia de que a energia que entra em nosso corpo através do Chakra Básico deve passar por cada um dos Chakras e chegar até o Coronário, para encontrar o desejado despertar da consciência.

A prática, inclusive, implementa mudras e mantras específicos para cada um dos Chakras. 

Confira nossas postagens sobre o Yoga Kundalini, mudras e mantras para descobrir mais sobre essas ferramentas que podem te ajudar a encontrar o equilíbrio buscado.

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O que é Calistenia: guia prático para iniciantes

mulher realizando um exercício de prancha

Você sabe o que é Calistenia? Descubra mais sobre a atividade que propõe exercícios com o peso do próprio corpo!


Se você é o tipo de pessoa que não se habitua à musculação tradicional, uma solução possível é apostar em alternativas.

E uma delas vem ganhando popularidade recentemente: a Calistenia. Mas você sabe o que é Calistenia? Conhece seus exercícios e como funcionam?

Então vem com a gente neste guia prático para iniciantes na Calistenia.

Aqui te contamos mitos, verdades, definições e até oferecemos algumas dicas de exercícios para que você não precise mais adiar seu começo dentro da atividade.

A seguir você confere os seguintes tópicos:

  • Começando do começo: o que é Calistenia?
  • Mitos e verdades sobre a Calistenia
  • O que é Calistenia na prática: Dicas de exercícios
  • Recapitulando

Confira!

Começando do começo: o que é Calistenia?

Em uma resposta objetiva, a Calistenia é uma modalidade de exercício físico em que você se utiliza do peso do seu corpo para fortalecê-lo. O fato da ferramenta utilizada na Calistenia ser o corpo da própria pessoa praticante é o que diferencia este de outros tipos de exercícios.

Vamos pegar a musculação mais tradicional para que a compreensão fique mais fácil.

Se você entrar na área de musculação de uma academia verá halteres e outros diversos aparelhos em que você pode regular a quantidade de peso com a qual vai trabalhar.

Mas os pesos que você utiliza ali são externos.

A Calistenia, por sua vez, abdica dessas placas de peso e halteres. Mas isso não quer dizer que, nesta modalidade, os treinos dispensam qualquer tipo de aparelho.

Sabe aquela barra para flexão de braço super comum em praças de bairro e centros comunitários de exercício? Ela é um exemplo clássico de aparelhos que podem ser utilizados em treinos de calistênicos.

Afinal, apesar de a barra estar ali para você se segurar, o peso que você levanta na hora de flexionar os braços é o do seu próprio corpo.

Esse exemplo nos ajuda a entender ainda que a Calistenia é uma técnica que permeia diferentes treinos.

É possível que quase toda pessoa que pratica exercícios físicos tenha realizado, ao menos uma vez, pelo menos um tipo de exercício de Calistenia. Seja ele um agachamento, uma flexão com barra ou até mesmo uma prancha.

Então, apesar de ser um treino que vem ganhando popularidade hoje em dia, a Calistenia  já faz parte de rotinas de exercícios físicos há muito mais tempo.

Até porque, a técnica não é exatamente uma novidade. E a maioria de nós só não sabia, talvez, que existe um nome específico para esse tipo de atividade.

Mitos e verdades sobre a Calistenia

Quando buscamos pelo termo “Calistenia” em ferramentas de pesquisa online, nos deparamos com imagens que podem assustar.

São pessoas desafiando a gravidade em exercícios aparentemente muito complexos, como a chamada bandeira humana (vale pesquisar para ver), e corpos extremamente secos e definidos. 

Essa primeira impressão de dificuldade e de pouca inclusão pode afastar da prática muitas pessoas interessadas. Então, pensando nisso, separamos alguns mitos e verdades sobre a Calistenia para você.

Mito: Somente pessoas jovens, magras e com alto nível de força muscular, podem praticar Calistenia.

Verdade: Primeiramente, a aptidão para a prática de calistenia nada tem a ver com nível de força. Na real, esses exercícios buscam justamente aprimorar sua força muscular. Além disso, exercícios calistênicos podem ser bastante inclusivos, permitindo que qualquer pessoa — independente de peso, condição física e idade — realize a prática.

Um exemplo disso é esse vídeo que separamos para você.

Mito: Os exercícios de Calistenia são muito difíceis.

Verdade: Toda modalidade de exercício físico conta com diferentes níveis de dificuldade, e na Calistenia não é diferente.

Você pode começar por exercícios mais básicos, como o agachamento, e avançar progressivamente para outros que te desafiem mais. Mas é importante saber que a Calistenia não é feita apenas de exercícios de alto nível de dificuldade.

Mito: Não é necessário orientação para praticar Calistenia.

Verdade: Por ser um tipo de exercício que podemos praticar em qualquer lugar — em casa, ao ar livre ou até mesmo na própria academia — pode surgir a impressão que a ajuda profissional não é necessária na Calistenia.

Mas isso não é verdade.

Assim como nos demais exercícios, um movimento realizado de forma errada pode te custar uma lesão ou até mesmo um avanço não adequado dentro da atividade. Então, a orientação de uma pessoa profissional e qualificada é sim importante e necessária para praticar Calistenia.

Inclusive, em entrevista à BBC, um professor afirmou que a orientação profissional é imprescindível para adequar o treino às particularidades de cada praticante.

Benefícios da Calistenia

Além de proporcionar uma melhor qualidade de vida, a Calistenia pode proporcionar benefícios físicos e mentais, como qualquer outro exercício. 

Na parte física, essa modalidade pode te permitir queimar calorias e ganhar massa muscular.

Mas é sempre bom ressaltar que, na Calistenia, a queima de caloria é algo mais fácil de se alcançar do que o ganho de massa muscular. E ambos vão depender da intensidade e volume de exercícios que você realiza.

Para determinar um treino que se adeque ao seu objetivo na prática, nós lembramos: busque orientação profissional qualificada.

Desta forma, você não corre o risco de apostar em uma carga e tipos de exercícios que não correspondem ao que você busca e aquilo que seu corpo tolera. 

No espectro psicológico, assim como demais atividades físicas, a Calistenia pode te ajudar a diminuir o estresse e proporcionar uma sensação de bem-estar.

Mas vale lembrar: essa parte mental só será eficaz se você não permitir que o treino calistênico se torne motivo de ansiedade. Isso porque a busca por um avanço rápido pode fazer parte da experiência de muitas pessoas, e isso acaba dificultando o aproveitamento da prática.

Respeite seu ritmo.

O avanço gradual pode ser uma ótima forma de entender o funcionamento do seu corpo e aprimorar sua consciência corporal.

O que é Calistenia na prática: Dicas de exercícios

Agora que você já conhece a definição e entendeu que nem tudo é o que parece na Calistenia, vamos à prática?

Bom, não a prática propriamente dita. Aqui oferecemos alguns exemplos que podem integrar as rotinas de exercícios calistênicos — desde os básicos até os mais intimidadores. São eles:

  1. Agachamento
  2. Flexão de braços em barra fixa
  3. Elevação de pernas em barras paralelas
  4. Bandeira humana

Vamos lá?

1) Agachamento

Um exercício muito comum tanto para praticantes quanto não-praticantes exclusivos da Calistenia é o agachamento. Nele, você deve manter os pés afastados e alinhados ao quadril.

Desta forma, você consegue sustentar o peso do seu corpo ao realizar o movimento de agachamento, levando quadril para trás

É importante lembrar ainda que, para que não haja problemas durante e após o exercício, sua coluna deve estar reta e seu olhar direcionado para frente. 

No vídeo abaixo, a educadora física Daniela Buscariol demonstra um passo a passo e, de quebra, dá algumas dicas sobre o que fazer e o que não fazer no agachamento.

Confira!

2) Flexão de braços em barra fixa ou paralela

Por ser um exercício tradicional e facilmente visto, muitas pessoas podem ter a impressão de que a barra fixa é quase instintiva: segurar a barra e puxar o peso do corpo.

Mas é preciso ter atenção para como você realiza essa atividade para evitar incômodos no momento e após sua realização.

No vídeo abaixo você pode conferir as orientações de outra educadora física: a Carol Borba.

E já de início ela ressalta algo muito importante para a flexão em barra fixa — o posicionamento das mãos.

Algumas pessoas desavisadas podem achar que neste exercício basta segurar a barra naturalmente. Mas é importante que as suas mãos estejam alinhadas aos seus ombros.

E, para quem é iniciante, pode facilitar também manter as palmas viradas para você. 

Confira o vídeo para orientações mais detalhadas e mais dicas, como as que podem te ajudar a se acostumar com possíveis dificuldades e incômodos do exercício.

3) Elevação de pernas em barras paralelas

As barras paralelas são conhecidas, pela maioria, como um aparelho da ginástica olímpica, mas ela também tem seu uso na Calistenia.

Um exemplo disso é a elevação de pernas em barras paralelas. 

O exercício pode ser uma boa aposta para quem está entrando no nível intermediário da Calistenia. Isso porque ele exige uma resistência muscular que algumas pessoas iniciantes podem ainda não ter experimentado.

Nesta atividade, por exemplo, você trabalha as partes superior e inferior do corpo simultaneamente.

Segurando as barras, você deve elevar as pernas esticadas e retas até a altura do seu quadril. 

Confira o vídeo abaixo para que você possa visualizar melhor o exercício.

4) Bandeira humana

Já para quem está no nível avançado da Calistenia, uma possibilidade de exercício interessante é a bandeira humana.

Este é um daqueles exercícios que encontramos facilmente quando pesquisamos por “Calistenia”, e parecem impossíveis de executar.

E não são. 

Definitivamente, a bandeira humana exige resistência muscular e controle corporal que nem todas as pessoas praticantes têm. Mas podem adquirir.

Confira abaixo um vídeo com dicas de preparação e um passo a passo para conseguir realizar a tão admirada bandeira humana.

A intensidade da Calistenia: da rotina iniciante até a avançada

Os dois exercícios acima, mais tradicionais e simples, podem ser uma boa escolha para iniciantes. O agachamento, trabalhando a parte inferior do corpo, e a barra fixa, estimulando a parte superior. 

Obviamente, esses não são os únicos exercícios para iniciantes.

E a rotina de quem está começando na prática deve ser determinada por alguém profissional no ramo, podendo incluir outros exercícios. 

Além disso, outra característica que define os níveis de treino — iniciante, intermediário e avançado — é a intensidade e repetição de séries. No caso dos iniciantes, o volume de exercícios é menor, e a pessoa desenvolverá progressivamente para os outros níveis.

Mas isso não quer dizer que só fazem parte de rotinas para iniciantes. 

Inclusive, pessoas em nível intermediário e avançado também podem e podem realizar exercícios mais “simples”, como o agachamento e a barra fixa, adaptando ao volume adequado para seu nível de treino.

Recapitulando…

Então, agora, você já sabe! O que é Calistenia?

  • Calistenia é o nome do grupo de exercícios em que a pessoa usa o peso do próprio corpo, ao invés de acessórios como placas de pesos e halteres.
  • Para praticar exercícios calistênicos, não há restrição de gênero, idade, condição ou forma física. Mas é importante a consulta e instrução de uma pessoa profissional para realizar essa modalidade.
  • Entre os benefícios da Calistenia estão a perda calórica, leve ganho de massa muscular, melhor consciência corporal,sensação de bem-estar e diminuição de estresse.
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O que é Raja Yoga?

Você sabe o que é Raja Yoga? Conheça mais sobre a prática focada na conexão consigo e com o divino, e seus potenciais para transformação interior.


Se você já conhece um pouquinho sobre yoga, sabe que uma vida harmoniosa é um dos principais objetivos da prática.

A harmonia consigo, com aqueles ao seu redor, ambiente e universo, como um todo, é de grande valor para as pessoas chamadas de yoguis. E na modalidade denominada Raja Yoga não é diferente — pelo menos não nesse aspecto.

Mas o que é Raja Yoga? Como esta modalidade se difere de outras como, Ashtanga Yoga e Yoga Restaurativo? 

Bom, neste texto, nosso objetivo é responder exatamente a essas — e outras — dúvidas que podem surgir para quem não conhece o Raja Yoga.

Se você se encaixa nesse perfil ou até mesmo busca aprofundar um pouco o conhecimento já adquirido, siga com a gente neste guia introdutório sobre Raja Yoga.

No texto a seguir, você encontra os seguintes tópicos:

  • Afinal, o que é o Raja Yoga?
  • Como praticar Raja Yoga?
  • O sistema do Raja Yoga
  • Quem pode praticar o Raja Yoga?
  • Dicas para quem quer fazer Raja Yoga
  • Os benefícios do Raja Yoga

Então, vamos lá?

O que é o Raja Yoga, afinal?

Há anos o yoga vem se tornando um termo guarda-chuva para as muitas modalidades que obedecem sua filosofia. Cada uma à sua maneira, com focos, trabalhos e objetivos diferentes.

E no caso do Raja Yoga, de forma bem resumida, podemos dizer que é uma prática com maior foco na transformação interior e na meditação.

Repare que ressaltamos o foco nesses aspectos.

Afinal, diversas modalidades de yoga incluem a meditação em sua prática e visam também uma transformação para além da forma física. Ambos são possíveis em basicamente qualquer prática yogui.

Mas é o Raja Yoga que tem essas duas características como pontos decisivos e definidores.

A meditação no Raja Yoga é, basicamente, uma ferramenta para acessar a tal transformação interna. É através dela que praticantes desta modalidade podem alcançar um despertar interior — algo semelhante ao objetivo do Yoga Nidra.

No Raja Yoga, porém, o despertar permite que as pessoas praticantes se reconectem com energias positivas e com sua real identidade.

Isso porque, na modalidade, acredita-se que conforme amadurecemos e passamos por diferentes experiências, podemos nos distanciar de quem realmente somos. É o que Márcia Medeiros, do canal Brahma Kumaris Brasil, explica em vídeo de introdução sobre o Raja Yoga.

Ela também aponta que, quando estamos tomados de negatividade, isso transparece em nossas ações. Desta forma, podemos prejudicar a nós mesmos, às pessoas ao nosso redor e ao universo, como um todo.

Por isso o Raja Yoga busca também a renovação energética. Para que possamos atrair e vibrar positividade.

A filosofia da modalidade acredita ainda que, com positividade e conexão consigo, você se aproxima também do divino espiritual.

Então qual é a diferença do Raja Yoga para outras modalidades?

Em resumo, o principal ponto de diferenciação entre Raja Yoga e outras modalidades é justamente o foco.

Em algumas modalidades, encontraremos um trabalho muito mais centrado na movimentação física, principalmente através dos asanas.

E apesar desse aspecto fazer parte também do Raja Yoga, é como se fosse parte de um todo e um complemento à meditação e ao estado meditativo.

No Yoga Nidra, por exemplo, a meditação também é de grande importância. Mas o método como essa atividade é trabalhado em ambas as modalidades segue modelos diferentes. Ou melhor, sistemas diferentes. Mas falaremos mais sobre o sistema que rege o Raja Yoga no próximo tópico.

E respondendo a pergunta inicial desta seção: o Raja Yoga se difere de outras modalidades por ter seu foco na meditação e no trabalho interno e mental.

Como praticar Raja Yoga?

Se você se interessou pela explicação acima — que, inclusive, é básica e bem introdutória —, certamente também quer descobrir como isso funciona na prática, certo?

Já adiantamos que, assim como em qualquer outra modalidade e filosofia de yoga, é necessário estudo, aprofundamento e compromisso com o trabalho executado e seus objetivos.

O sistema do Raja Yoga

Mas podemos também adiantar para você alguns pontos que definem a prática do Raja Yoga.

Um exemplo disso é o sistema que esta modalidade obedece: os oito braços ou oito passos do yoga. 

Se você não conhece, já abordamos parte dessas etapas em uma publicação dedicada à relação e diferenças entre meditação e yoga. E hoje retomamos esse tema para falar sobre a totalidade dos oito passos do Raja Yoga. São eles:

  1. Yama
  2. Niyama
  3. Asana
  4. Paranyama
  5. Pratyahara
  6. Dharana
  7. Dhyana
  8. Samadhi

Não entendeu muita coisa? Tudo bem, nós explicamos.

Essas quatro primeiras etapas trabalham a relação de quem pratica com o universo exterior, enquanto a outra metade foca no trabalho interior da pessoa praticante.

No caso do primeiro e do segundo passo, Yama e Niyama, você passa a se orientar por dez diferentes princípios.

As diretrizes do Yama

O Yama, que visa o auto-controle e a ética que deve orientar sua vida, obedece às seguintes diretrizes:

  • Não-violência: ou seja, não causar sofrimento a nenhum ser, seja através de pensamentos, palavras ou ações.
  • Verdade benevolente: falar sempre a verdade, mas usando as palavras corretas para não machucar — até para não ferir a proposta de não-violência.
  • Não roubar: não apenas fisicamente, mas também mentalmente.
  • Pureza: muitas pesquisas definirão esse ponto como o celibato. Mas é mais do que isso. Trata-se de afastar seu foco dos prazeres físicos e reconhecer a divindade que há em você e em outros seres.
  • Não acumular posses: ou seja, não ter apego e acumular coisas que não são necessárias à sua vida.

As diretrizes do Niyama

O segundo passo, o Niyama, por sua vez, trabalha a moral e a disciplina.

Suas diretrizes ajudam a pessoa que pratica Raja Yoga a melhor observar os próprios comportamentos.

  • Manter mente, corpo e ambiente limpos
  • Buscar o contentamento com a vida, estabelecendo um equilíbrio mental
  • Agir com rigidez, disciplina, paciência e fervor
  • Estudar as escrituras sagradas
  • Entregar-se ao divino

A importância dos asanas e pranayamas

Os asanas e pranayamas (posturas e exercícios de respiração) são comuns a qualquer prática de yoga.

Mas no Raja Yoga, essas práticas são, respectivamente, o terceiro e o quarto passo do sistema de oito braços do yoga. Isso porque ambos auxiliam no equilíbrio e controle da mente através do trabalho de condução energética.

Conexão interior: do Pratyahara ao Samadhi

O Pratyahara é o 5º passo do yoga, e o ensinamento que nos incentiva a internalizar nossas próprias ações, tomando uma postura contemplativa sobre nosso próprio corpo e ações.

O Dharana (6º passo), por sua vez, trata da concentração ao longo do exercício, e propõe a busca de um único foco para a sua atenção.

O 7º passo, o Dhyana, é a meditação propriamente dita.

Este é um processo que você só consegue alcançar através da preparação nas quatro primeiras etapas, e aprofundado com o Pratyahara e do Dharana.

Neste momento, a intenção é a permanência da atenção em um só foco, sem permitir que aspectos externos interrompam o estado de mergulho em seu interior.

Por fim, o Samadhi (8º braço do yoga) é o estado de plena consciência, a chamada iluminação. É nele que você pode sentir uma conexão completa com o divino e o universo.

Quem pode praticar o Raja Yoga?

O Raja Yoga é inclusivo.

Considerando os conceitos que o definem e o funcionamento da prática, é possível dizer que não há restrições para quem pode aderir a esta modalidade.

Mas existem grupos específicos que, certamente, podem tirar maior proveito desse tipo de yoga, do que outros.

Se você busca desacelerar seu ritmo de vida, por exemplo, a característica contemplativa do Raja Yoga pode ser um benefício para esse processo. O mesmo vale para caso você esteja passando por um momento de insatisfação — seja pessoal, profissional ou com outros tipos de relação e atividades.

Afinal, os oito braços que compõem a prática podem te ajudar a observar, compreender e transformar. Não apenas incômodos seus, mas a própria energia que envolve esses aspectos.

Até mesmo quem busca uma orientação espiritual pode se encontrar na Raja Yoga.

Caso você tenha se interessado pela prática, vale ao menos tentar uma aula-teste, para entender se é realmente uma atividade que se encaixa no seu momento de vida.

Dicas para quem quer fazer Raja Yoga

Como ressaltado anteriormente, o Raja Yoga requer compreensão e comprometimento.

Então, antes de tudo, saiba que esta modalidade exigirá de você estudo e certo preparo. Principalmente para quem não lida da melhor forma com disciplina e rigidez. Mas lembre-se: esses dois aspectos resultam em profundas e benéficas mudanças.

É importante ressaltar também que você deve buscar orientação qualificada, seja de livros ou instrutores de yoga. Através deles você pode encontrar maior facilidade no estudo da prática.

Caso você não pratique Raja Yoga em um estúdio ou academia, vale também buscar sempre um cantinho reservado e tranquilo. Como a prática exige muito da sua capacidade de atenção e conexão interior, o ideal é que você pratique em um lugar quieto e longe de movimentações.

Então algumas dicas que podem te ajudar no Raja Yoga são:

  • Ter disciplina
  • Estudar a prática
  • Trabalhar sob orientação qualificada
  • Encontrar um espaço tranquilo para a prática.

Os benefícios do Raja Yoga

O compromisso com o Raja Yoga e sua prática permitem que as pessoas que integram essa modalidade acessem diversos benefícios.

Já falamos da transformação e conexão consigo e o divino. Mas se você deduziu que estes não são os únicos pontos positivos dessa atividade, você acertou!

Lembra do que falamos sobre renovação de energias?

Esse também é um benefício que praticantes de Raja Yoga alcançam conforme evoluem dentro da atividade. E uma vez que as energias negativas são substituídas pelas positivas, você se relaciona melhor consigo, com as pessoas e com tudo ao seu redor.

Até porque os oito braços do yoga irão te preparar justamente para isso.

A renovação energética e essas etapas que definem o yoga também são capazes de controlar o fluxo de pensamentos — principalmente os negativos e danosos.

Desta forma eles ajudam a diminuir tensões, ansiedades, e demais sensações e experiências que causam sofrimento.

Além de tudo isso, o autoconhecimento é também uma consequência mais que bem vinda.


É importante ressaltar que o texto acima funciona como um guia básico e introdutório sobre o Raja Yoga e não substitui leituras e aprendizados tradicionais.

Caso você tenha se interessado pela prática, busque um espaço que ofereça aulas-testes dessa modalidade e converse com a instrutora ou instrutor responsável.

Conhecer o Raja Yoga é respeitar suas origens e o passo inicial para uma vida de harmonia e transformação.

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Dicas de presentes para quem faz yoga

Datas comemorativas se aproximando e você não sabe com o que presentear alguém especial? Separamos dicas de presentes para quem faz yoga!


Presentear alguém especial nem sempre é fácil, mas as atividades profissionais e de lazer das pessoas podem ajudar bastante na escolha.

Por isso, pensando em facilitar essa tarefa para o público da Arimo, separamos aqui uma lista com dicas de presentes para quem faz yoga.

Aqui você confere um compilado de itens super interessantes para quem está nessa jornada em busca de equilíbrio e melhor qualidade de vida. 

A seguir, você encontra opções tanto para um público geral quanto para tipos específicos de praticantes de yoga.

  • Dicas de presentes para quem quer começar no yoga
  • Dicas de presentes para quem já faz yoga e quer elevar a prática 
  • Dicas de presentes para quem faz yoga e demais exercícios
  • Dicas de presentes para relaxar no final da prática 
  • Dicas de presentes para quem faz yoga: acessórios que complementam a prática

Caso você não tenha muito conhecimento sobre o yoga, não se preocupe: isso não vai te atrapalhar na escolha dos presentes. Tratamos de, além das dicas, separar algumas informações mais técnicas e específicas também.

E se você é também um praticante, quem sabe os itens abaixo não te dão ideias para se presentear?

Dicas de presentes para quem quer começar no yoga

A pessoa que decide iniciar no yoga pode achar que precisa de diversos itens e acessórios.

Mas a verdade é que, inicialmente, o que é realmente essencial para uma prática segura e confortável é o básico: o tapete de yoga.

Ao adquirir o acessório, não há mais desculpas para adiar o início na prática. Por isso, este pode ser um ótimo incentivo para quem quer começar no yoga. 

Aqui no blog, os tapetes de yoga contam com uma postagem completa sobre seus principais tipos e características.

Mas pensando no perfil de pessoas que querem, mas ainda não começaram a praticar a atividade, separamos dois modelos específicos, que estão disponíveis na loja da Arimo.

1) Tapete de Yoga PVC

Arimo Start Tapete de Yoga PVC

Os tapetes de yoga de PVC são, comumente, os que apresentam melhor custo benefício.

Por isso, acabam não apenas sendo os mais buscados, mas também os preferidos para iniciantes. Afinal, nem sempre queremos comprometer valores altos quando ainda estamos começando em uma atividade e não temos certeza de como nos adaptaremos a isso.

Entre os principais tipos de tapete de yoga presentes no mercado, o tapete de PVC não é exatamente o de melhor qualidade ecologicamente amigável.

Por isso, se você optar por esse tipo de acessório, busque opções de PVC reciclável e faça o descarte em um lugar adequado para tal.

Aqui na Arimo, por exemplo, atuamos também na reciclagem dos produtos vendidos.

Na compra do Arimo Start Tapete de Yoga PVC, você pode devolver o acessório, e nós o redirecionamos para centros de reciclagem de Curitiba, onde fica a sede da Arimo.

2) Tapete de Yoga TPE

Se a pessoa que você irá presentear busca o equilíbrio com o meio ambiente, um tapete de yoga de TPE pode ser a opção mais interessante.

O custo é, de fato, superior ao dos tapetes de PVC, mas o acessório de TPE é uma opção ecologicamente amigável.

Isso porque este modelo é biodegradável, reciclável e livre de toxinas.

Além disso, os tapetes de yoga de TPE também contam com amortecimento, longa durabilidade — o que compensa o valor — e absorvem o suor durante a prática.

Eles também são antiderrapantes e de fácil higienização — o bom combo água e sabão já bastam.

Na loja da Arimo, esse tipo de tapete é representado pelo Arimo Balance Tapete de Yoga TPE.

3) Faixa para alongamento

Outra opção de presentes para quem quer começar ou já é iniciante no yoga são as faixas de alongamento.

Este acessório ajuda a manter um alinhamento correto durante a realização das posturas. E como muitas pessoas iniciantes não conseguem isso logo de cara, a faixa pode ser de grande ajuda para uma prática de qualidade.

Além disso, a faixa de alongamento também permite que você realize algumas poses que, sem o acessório, são mais difíceis e incômodas para iniciantes.

Por ser ajustável, o acessório não conta com muitas restrições com relação a quem o utiliza.

Confira a nossa Balance Yoga Strap Faixa para Alongamento!

Dicas de presentes para quem já faz yoga e quer elevar a prática

As opções de tapete também se encaixam no perfil de praticantes que já fazem yoga há algum tempo e desejam elevar a prática.

Este é o caso do tapete de PU + Borracha natural e de Cortiça + TPE.

Uma das principais características que esses dois tipos de tapete dividem é a qualidade ecológica. A matéria prima utilizada para a feitura de ambos vem de árvores com poder de regeneração.

1) Tapete Eco Cortiça e TPE

Na loja da Arimo, você pode encontrar o Arimo Eco Tapete de Yoga Cortiça TPE, que além do yoga, se encaixa perfeitamente também em atividades como pilates e funcional.

2) Tapete Pro PU + Borracha Natural

Lá você também pode conferir o Arimo Pro Tapete de Yoga com Linhas PU + Borracha Natural.

Este modelo, um pouco mais pesado, conta com aderência extrema, sendo uma das melhores opções para práticas mais intensas, como a de Ashtanga Vinyasa Yoga.

3) Roda para yoga

Se a pessoa que você irá presentear já conta com um bom tapete, outro item interessante é a roda para yoga.

O acessório é relativamente novo, por isso, muitas pessoas podem ainda nem conhecê-lo. 

A roda para yoga é utilizada principalmente em exercícios e asanas que visam o alongamento das costas e do peitoral. Além disso, é também altamente indicada para o alívio de dores nas mesmas regiões do corpo.

Então se você sabe que a pessoa presenteada sofre com esse tipo de dores, o acessório pode ser um presente ainda mais especial e útil.

Aqui na Arimo, o acessório ainda combina suas funcionalidades com a qualidade ecológica. Confira a nossa Arimo Eco Roda de Cortiça para Yoga!

Dicas de presentes para quem faz yoga e demais exercícios

A prática de yoga combinada a outros exercícios físicos é extremamente benéfica para seus adeptos.

Há quem combine yoga com dança, yoga com corrida e até mesmo yoga com o popular Crossfit. E para esse pessoal também existem opções diferenciadas.

1) Hip Bands

As chamadas hip bands, por exemplo, podem se encaixar bem na rotina de quem pratica yoga e alguma outra atividade que exige muito dos joelhos e pernas, como a corrida. Isso porque, com o acessório, você pode aprimorar o preparo físico através de exercícios como ostra e caminhada lateral com band de resistência.

Na loja da Arimo, inclusive, você pode encontrar a Arimo Action Hip Band, em três diferentes cores.

2) Corda

O que já foi uma brincadeira de criança, para adultos pode ser um sinônimo de melhor qualidade de vida.

Pular corda ganha novos contornos quando encaramos a atividade como um exercício físico. E isso inclui a própria corda.

Você pode optar por presentear com uma corda tradicional, que conta com um bom custo benefício. Apesar desse ponto positivo, o acessório é mais lento — sendo melhor aproveitado por quem tem dificuldades de coordenação motora.

As queridinhas atuais, no entanto, são as cordas de rolamento. Isso porque, além de mais ágil, esse tipo de corda gira sem que você precise dobrar os punhos — evitando incômodos e dores na região.

A Arimo Action Corda de Alumínio conta ainda com alças de contato agradável com a pele, são fáceis de higienizar e antiderrapantes. E tudo isso torna a atividade mais confortável e segura.

3) Tapetes

Os tapetes também podem ser utilizados em outras atividades.

Se a pessoa a se presentear pratica yoga e pilates, por exemplo, um tapete durável, de alta aderência e proteção de articulações pode ser ideal.

O Arimo Balance Tapete de Yoga TPE é a nossa indicação.

Dica de presentes para relaxar no final da prática

Para quem faz yoga, o relaxamento é parte fundamental e, geralmente, um dos objetivos da prática.

Mas se livrar das tensões não precisa ser uma consequência apenas do yoga.

Se você busca presentear alguém que vive sob muito cansaço, tensão e estresse, a sugestão é um kit de massageadores. O combo contém uma bola e um peanut de cortiça para a automassagem.

A rigidez das peças permite que a pessoa consiga, com o peso do próprio corpo, fazer a descompressão muscular e articular, e realizar uma liberação miofascial, com movimentos pequenos e suaves.

Desta forma, é possível potencializar o relaxamento após a prática de yoga e demais exercícios.

Interessou? Confira o nosso Kit Arimo Eco Massageadores!

Dicas de presentes para quem faz yoga: acessórios

Além dos acessórios que fazem parte da prática de yoga, outras opções interessantes de presentes são os itens que complementam o momento da atividade.

Vale investir em bolsas para levar acessórios e roupas para a academia ou estúdio, as próprias roupas de prática e até uma simples garrafinha de água.

1) Bolsas

As bolsas, além de servirem para o transporte de itens de prática, podem ainda ser úteis em outros momentos.

As maiores podem te acompanhar em uma viagem, por exemplo.

Aqui na loja da Arimo, por sua vez, a Arimo Balance Bolsa de Yoga pode levar desde seu tapete de yoga até suas compras do mercado ou da feira.

Na hora de escolher o modelo, uma dica especial: priorize as bolsas com alças mais largas, que tornam o transporte de itens mais confortável.

2) Garrafinha

Para quem visa um presente mais básico, a garrafinha de água também é uma boa opção. Nesse caso, vale investir em uma garrafa térmica, como a Arimo Eco Garrafa térmica Frio 24h / Quente 12h.

Como o próprio nome diz, nossa garrafinha pode conservar líquidos quentes por até 12 horas, e os frios, por até 24 horas!

Essa característica torna a garrafa ideal para práticas esportivas, no geral. 

Mas o acessório também conta com outros pontos positivos: 

  • não sua, evitando a preocupação de molhar sua bolsa
  • tampa antiderramamento, que impede que o líquido vaze
  • não enferruja, garantindo que a qualidade do líquido não seja comprometida.

De natal a aniversários: independente da data comemorativa, esses presentes farão alguém que pratica yoga feliz. Garanta o sorriso daquela pessoa querida e qualquer um dos itens acima na loja da Arimo.

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O que é Hoʻoponopono e como praticar

Você sabe o que Hoʻoponopono? Nesta postagem, te introduzimos à prática da cultura havaiana que vem gerando cada vez mais curiosidade.


Se você tem costume de ler o blog da Arimo, já deve ter percebido a frequência com a qual mencionamos o yoga e os exercícios físicos por aqui.

Mas hoje, a proposta será um pouco diferente: quem se destaca nesta postagem é a cultura havaiana, através do Hoʻoponopono.

Mas o que é Hoʻoponopono e como você pode praticar?

Estamos aqui justamente para te ajudar a encontrar essas respostas, além de oferecer uma leitura simplificada sobre essa prática que vem gerando cada vez mais curiosidade.

E não é à toa. Afinal, o termo, em si, e sua grafia são bem diferentes do que temos costume de nos deparar no dia a dia — exceto, talvez, para quem está ou já esteve no Havaí.

Neste caso, você provavelmente se deparou com a palavra estampando uma publicação ou fachada de estabelecimentos por lá.

Isso ocorre não apenas pelo fato de que a prática de Hoʻoponopono é parte da cultura havaiana, mas também por ser um aspecto tão importante para a sociedade local.

Mas antes de adentrarmos nessa discussão, vamos a definição do termo e sua funcionalidade.

Afinal, o que é Hoʻoponopono?

O termo Ho’oponopono tem origem havaiana, e une dois vocábulos que, juntos, buscam traduzir um ato de consertar, endireitar, revisar algo.

Seja este algo uma relação, um problema ou uma situação particular.

Caso você já tenha pesquisado sobre o Ho’oponopono, provavelmente já viu que a prática é comumente apontada como um tipo de oração ou mantra.

E não é difícil entender o porquê. Afinal, os mantras são práticas vocais baseadas na repetição de palavras e sons considerados sagrados (para quem se interessou, aqui no blog temos um texto com mais detalhes sobre).

E o Ho’oponopono da identidade própria — como é chamada a prática desenvolvida a partir da originária havaiana — trabalha justamente desta forma.

Ao repetir quatro breves frases, a prática de Ho’oponopono busca te encaminhar para um processo de autoperdão, autocura e paz interior.

As frases proferidas em uma prática de Ho’oponopono da identidade própria são as seguintes:

Sinto muito

Me perdoe

Eu te amo

Sou grato

Você pode encontrar algumas variações quanto a ordem das frases.

E dentro de cursos de Ho’oponopono da identidade própria você pode se deparar com outras afirmações que trabalham a limpeza, cura e paz interior.

Mas a ideia central é que, através da repetição dessas quatro frases citadas acima, você consiga aceitar sua responsabilidade diante de um problema ou situação difícil. 

Ho’oponopono resolve meus problemas num passe de mágica?

É ao se conscientizar sobre determinadas atitudes — sejam elas suas ou alheias — que você pode encontrar perdão, amor, gratidão e, mais do que tudo, paz interior.

Falando assim, pode parecer que a resolução dos problemas se dá em um passe de mágica.

Mas não é bem assim, trata-se de um processo, uma reformulação dos seus pensamentos.

O Dr. Hew Len, um dos principais responsáveis pela disseminação do Ho’oponopono, explica melhor em uma entrevista concedida no Japão.

“Ho’oponopono é sobre apagar as memórias que criam problemas para nós […] e a única forma que esses problemas podem ser resolvidos é olhando para mim e dizendo para a divindade dentro de mim: “me desculpe, por favor, me perdoe””, conta Lew.

Confira abaixo a entrevista completa.

Então, quando falamos sobre Ho’oponopono da identidade própria, tratamos da conscientização dos atos — sejam eles seus ou de outras pessoas — e nossa responsabilidade para resolvê-los.

Só assim podemos encontrar perdão, amor, gratidão, e, mais do que tudo, paz interior para seguir em frente sem demais sofrimentos. 

Basta repetir essas frases para praticar Ho’oponopono?

A prática de Ho’oponopono pareceu muito simples para você? Se você olhar pelo lado de que se trata da repetição de quatro frases, realmente pode parecer fácil.

Mas quando lembramos do objetivo do Ho’oponopono, fica visível a complexidade dele.

Afinal, perdoar — seja a outras pessoas ou a si mesmo — nem sempre é uma tarefa fácil, menos ainda assumir responsabilidades. E é exatamente isso que a prática propõe.

Para que você consiga atingir a paz interior visada pelo Ho’oponopono, é preciso acreditar no poder dessas palavras.

E isso não necessariamente caracteriza um ritual religioso específico. Independente de qual seja sua crença, o Ho’oponopono pode ser aplicado.

Afinal, ele trata do ato de reconhecer que a resposta para seus problemas e conflitos estão também dentro de você

Isso, para algumas pessoas, pode levar algum tempo.

Consequentemente, cada pessoa poderá sentir os resultados e impactos do Ho’oponopono em períodos de tempo diferentes. Então é preciso respeitar seu processo.

Além de repetir as frases, é necessário também acreditar no que está fazendo, dedicar intenção à sua prática e ter paciência para alcançar o que se deseja.

Isso tudo sem esquecer que o conhecimento e o respeito sobre as origens da prática também são mais que bem-vindos. 

A origem do Ho’oponopono

Para entender melhor o que Ho’oponopono significa — para além das definições verbais —, é preciso olhar para sua sociedade de origem. 

Na cultura havaiana, o Ho’oponopono é um conceito basicamente intrínseco à sociedade local.

Ou seja, é algo quase natural ao comportamento das pessoas inseridas neste contexto. Isso porque a prática é muito antiga, e, ao longo de eras, foi historicamente vivenciada e praticada entre cidadãos da região.

Como consequência disso, o Ho’oponopono original vai além da repetição daquelas quatro frases e a intenção que elas carregam. Os mantras que conhecemos hoje até fazem parte da prática, mas de forma menos literal.

É como se a ideia por trás daquelas frases servisse como base para a estrutura social e as relações entre as pessoas.

Um artigo publicado pela BBC Travel afirma que para entender o Ho’oponopono, é preciso entender a filosofia de vida havaiana.

Pessoas que não fazem parte desta cultura, devem enxergar a prioridade que os praticantes de origem dão a união e as relações harmoniosas. 

Mas então você pode perguntar: e o que exatamente união e relações harmoniosas tem a ver com cura e autoperdão?

No próprio artigo da BBC Travel, alguns exemplos são citados.

E entre eles se destaca o senso de comunidade dessa cultura.

A crença no conceito de Ho’oponopono faz com que a família se reúna para resolver um conflito ou problema mesmo quando poderia se considerar que a responsabilidade é de apenas uma pessoa do grupo.

Já em casos de desentendimentos entre pessoas, famílias ou grupos, os envolvidos se reúnem para dialogar e entrar em comum acordo.

Mas, segundo o artigo, independente dos envolvidos ou da natureza dos casos, um aspecto prevalece: a importância dos mais velhos neste processo.

São eles que discutem e encontram uma solução para a situação — que é aceita por todo o grupo.

A transformação para o Ho’oponopono que conhecemos hoje

Como já falamos, o Ho’oponopono em sua cultura de origem se mistura ao comportamento de toda uma sociedade.

Sabe o senso de comunidade que permeia essa cultura?

Ele é a base para um convívio de diálogo aberto. Isso aproxima as pessoas, prioriza as relações pessoais harmoniosas e evita que conflitos se perpetuem.

Atualmente, no entanto, o Ho’oponopono que conhecemos parece focar muito mais na experiência do indivíduo do que na experiência coletiva. Mas não se engane: uma coisa não anula a outra.

A prática do Ho’oponopono da identidade própria pode até trazer o indivíduo para o centro, mas não deixa de impactar suas relações e pessoas ao seu redor.

O que vemos no Ho’oponopono da identidade própria é uma adaptação da prática originária, mas com o apelo de inclusão a sociedades além da havaiana.

De acordo com artigo, Morrnah Nalamaku Simeona — uma descendente dos chamados kahunas: xamãs havaianos que lideravam a prática de Ho’oponopono — foi a responsável por essa adaptação.

E atualmente, seu discípulo, Dr. Hew Len, é um dos principais nomes por trás da prática.

O trabalho de ambos tornou conhecido um novo conceito de Ho’oponopono pelo mundo. Este modelo que conhecemos, em que o indivíduo é quem assume a responsabilidade de resolução dos problemas.

Então, esse processo de transformação para o Ho’oponopono da identidade própria realmente traz uma mudança de foco.

Enquanto na tradição, a prática era liderada por pessoas mais velhas buscando resolver a situação de alguém, atualmente, a prática incentiva que a própria pessoa busque essa resolução.

Apesar de diferentes, no entanto, as duas práticas visam o mesmo lugar de paz interior, cura e harmonia.

Em que situações o Ho’oponopono se faz necessário?

No Ho’oponopono da identidade própria, você pode recitar os mantras sempre que sentir angústia diante de uma situação. E também não existe muita restrição ou delimitações.

Se você sente alívio repetindo os mantras uma só vez, então isso é o que você precisa para aquele momento. Mas se esse não for o seu caso, vale recitar as frases mais vezes.

O importante é que sua intenção e dedicação estejam presentes nesse ato.

Você pode realizar o Ho’oponopono da identidade própria verbalizando as quatro frases ou apenas mentalizando-as. Isso também vai depender da preferência e necessidade de cada pessoa praticante.

Além de proferir as palavras para você, a prática também pode ser dedicada a outras pessoas, coisas, e ao universo como um todo.

Onde posso me informar mais sobre o Ho’oponopono?

Este texto tem como objetivo simplificar o entendimento básico sobre Ho’oponopono. Mas a prática desta técnica contém diversas complexidades, que são mais exploradas em cursos e oficinas.

É importante, porém, ter atenção para os ensinamentos oferecidos nesse tipo de ambiente.

Nesta leitura, podemos até dar a impressão de que qualquer pessoa pode praticar e ensinar o Ho’oponopono. Mas por ser uma prática pertencente a uma cultura — para muitos — estrangeira, ela tem seu próprio contexto. 

Obviamente, praticar o autoperdão, a limpeza da mente e encontrar a cura é um caminho democrático, que inclui a todos.

Mas é preciso também entender a filosofia que engloba essa técnica, sua forma de moldar comportamentos e sua filosofia.

Atualmente, poucos profissionais são credenciados pela IZI LLC — organização representativa e responsável pela disseminação da prática — para lecionar Ho’oponopono.

Segundo informações do site da própria instituição, o Brasil recebeu aulas de apenas cinco instrutores. E apenas dois deles eram brasileiros e residentes no país.

Confira a lista completa e programação oficial no site da IZI LLC.

Caso você tenha se interessado em aprofundar os conhecimentos sobre o Ho’oponopono da identidade própria, temos outra dica. No mesmo site, você pode encontrar um artigo de autoria do próprio Dr. Hew Len — com tradução para português! —, onde ele discorre sobre a prática.

Garantimos que vale a pena conferir!

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Tipos de exercícios para emagrecer

Quer perder alguns quilinhos? Te ajudamos nessa missão com uma lista de tipos de exercícios cardio para emagrecer. Vem!


A busca por emagrecimento é um forte motor que leva as pessoas a procurarem por formas de perder quilos.

Isso ocorre por diversos motivos, seja por necessidade — frequentemente vinculada à questões de saúde — ou por vontade, o que normalmente ocorre quando a pessoa decide se encaixar em um padrão estético e padrão de saúde diferentes. 

Mas o fato é que: independente da motivação de cada um, a perda de quilos é prioridade na vida de muitos, e é necessário ressaltar a importância de um emagrecimento saudável e responsável.

Não sabe como fazer isso? Então você veio ao lugar certo.

Hoje compartilharemos com você uma lista com tipos de exercícios cardio para emagrecer — e umas dicas do que pode ajudar nessa missão.

Mas antes de tudo, é importante lembrar: as dicas citadas abaixo podem funcionar melhor para umas pessoas do que para outras.

Além disso, cada pessoa tem seu próprio metabolismo, e, consequentemente, um ritmo particular. Então nada de exigir de si que essas atividades tenham resultados em um determinado período de tempo. 

Ao invés disso, aproveite esse momento para avaliar sua evolução, e, quem sabe, até mesmo retratá-la. Você certamente já viu imagens de antes e depois pelas redes sociais.

Obviamente você não precisa compartilhar com ninguém este seu processo, mas pode ser super interessante e até recompensador perceber suas mudanças e que tipo de exercícios funcionam para você.

Antes de entrarmos na lista, é importante lembrar também que, para qualquer tipo de atividade física, você precisa consultar um profissional antes.

Nem nós da Arimo, nem você pode determinar quais exercícios você deve praticar, qual série melhor se encaixa nos seus objetivos e limitações.

Então, a não ser que você tenha formação na área, procure um médico e uma pessoa que atue na preparação física.

Mas mais pra frente falamos melhor sobre esses importantes detalhes.

O que são os exercícios cardio? 

Antes disso, vamos a uma definição importante: afinal, o que são os exercícios cardio?

Para você entender essa atividade, é preciso saber primeiro o que são exercícios aeróbicos. Isso porque o treino cardio reúne diversos exercícios aeróbicos — ou seja, exercícios em que o oxigênio é o combustível dos músculos, diferente dos exercícios anaeróbicos.

Como os grupos musculares exigem mais oxigênio durante a realização de exercícios aeróbicos, o coração — que permite a distribuição de oxigênio em nosso corpo — assume um ritmo mais acelerado.

E é exatamente essa aceleração dos batimentos que caracterizam os exercícios cardio — também chamados de exercícios cardiovasculares.

Portanto, os exercícios cardio são aqueles que elevam o ritmo do seu coração e também da sua respiração, exigindo maior transporte de oxigênio para grupos de músculos.

Mas quais exercícios são esses?

Com toda essa explicação técnica, algumas pessoas podem se confundir ou não saber exatamente que exercícios se caracterizam como cardio.

Mas é mais simples do que pode parecer. Até porque corrida, caminhada e natação, por exemplo, são exercícios cardio.

Cinco tipos de exercícios cardio para emagrecer

Agora que você já consegue identificar melhor um exercício cardio, vamos ao objetivo principal deste texto?

Preparamos para você uma lista com tipos de exercícios cardio para emagrecer, que consiste no seguinte conjunto:

  • Caminhada
  • Corrida
  • Polichinelo
  • Natação
  • Pular corda

1) Caminhada

Um clássico. A caminhada é, provavelmente, uma das atividades físicas mais tradicionais.

É através dela que muitas pessoas deixam o sedentarismo de lado para iniciar uma vida mais ativa e saudável. E o emagrecimento também pode fazer parte disso.

De acordo com o portal ABM Saúde, é necessário que você caminhe por, no mínimo, uma hora, para conseguir perder peso com a atividade, pelo menos três vezes por semana.

Mas é bom lembrar que, caso você seja iniciante na prática, caminhar por uma hora pode ser uma tarefa difícil e um esforço excessivo para seu corpo.

Então respeite seus limites e se permita evoluir.

Apesar de ser relativamente simples, a caminhada também exige e desenvolve seu preparo físico. Então não vá além de seus limites.

E lembre-se que a prática de caminhada vai além de uma ferramenta para emagrecimento: te permite uma maior qualidade de vida.

Outra dica para quem busca emagrecer através da caminhada é alternar o ritmo do exercício. Isso porque, quando você divide a caminhada entre momentos de passadas mais rápidas e mais lentas, você também queima mais energia e calorias.

2) Corrida

Tão simples quanto a caminhada, a corrida também é um tipo de exercício cardio para emagrecer.

Obviamente a atividade não serve unicamente para emagrecimento, mas é forte o seu potencial para diminuição do peso.

De acordo com o portal GE, você pode queimar entre 150 kcal e 300kcal em uma corrida de cerca de 30 minutos. Tudo depende da intensidade da atividade.

Outra forma de intensificar o exercício e aumentar o gasto calórico é intercalando corrida e caminhada.

Esse revezamento entre uma e outra atividade pode ainda te ajudar a conseguir manter o momento de exercício por mais tempo. 

O bom da corrida e da caminhada — estejam elas juntas ou não — é que as atividades são democráticas.

Você não necessariamente precisa estar em uma academia e sobre uma esteira para praticá-las. O que você realmente precisa para praticar são roupas confortáveis e um tênis adequado.

Vale lembrar que, assim como na caminhada, na corrida você deve respeitar seus limites.

O exercício pode parecer uma brincadeira de criança, mas pode ser desafiador para muitas pessoas. E se você tiver dificuldades em manter a corrida por longos períodos, tenha paciência, com a prática você chega lá.

Uma forma de progredir na corrida — e de quebra emagrecer — é mantendo a constância.

É importante que você não fique muitos dias sem correr, portanto é interessante investir em uma rotina com o exercício orientada por profissional.

3) Polichinelo

Outro exercício cardio para emagrecer é o polichinelo. Considerando este e os exemplos anteriores, você pode perceber como esse tipo de exercício é dos mais tradicionais. 

No blog da personal trainer Denize Terra, ela conta que você pode realizar o polichinelo indicado como complemento a outras atividades. E realmente, o exercício pode ajudar a aumentar suas chances de emagrecimento, quando faz parte de uma rotina de atividade física.

Você pode, por exemplo, usar o polichinelo para aquecer o corpo para uma caminhada ou uma corrida.

Ou mesmo para uma pausa dentro de outras atividades, como musculação.

4) Natação

Os exemplos de tipos de exercícios cardio para emagrecer citados acima são bastante semelhantes.

Mas isso não impede que a natação, e toda sua distinção em relação a eles, entre para essa lista.

Mas para que você consiga emagrecer nadando, é necessário encarar a atividade para além de um hobby. Com a ajuda de uma pessoa profissional na área de preparo físico, você pode elaborar um treino de natação.

Nele é importante ter uma duração e uma distância determinadas para corresponder ao seu intuito de emagrecimento. 

E por isso é tão importante o acompanhamento profissional.

Essa pessoa qualificada é quem poderá entender como seu corpo funciona e traçar um plano responsável e saudável para que você alcance seu objetivo.

Como aponta o portal GE, a cada hora de natação, é possível queimar cerca de 600 calorias. 

Mas para que a perda de peso ocorra de forma consistente, assim como no caso dos exercícios citados acima, é preciso incluir também uma dieta saudável.

Mais à frente trataremos sobre o assunto, mas antes vamos fechar essa lista com…

5) Pular corda

Sim, pular corda também entra para a listinha de tipos de exercícios cardio para emagrecer, reforçando a noção de quão simples e tradicionais esses exercícios são.

De acordo com o professor de educação física Marcio Atalla, pular corda só fica atrás das corridas, quando o assunto é queima de calorias. O profissional afirma em seu site que é possível queimar cerca de 13 calorias a cada salto.

Vale lembrar que essas são médias gerais, mas cada pessoa pode encontrar um resultado diferente dentro da prática.

Mesmo com a prática constante, é possível que algumas pessoas encontrem mais dificuldade em perder peso e até mesmo em aprimorar seu condicionamento físico.

Além dos exercícios cardio: alimentação e dietas saudáveis

Agora que você já conhece alguns dos tipos de exercícios cardio para emagrecer, é importante ressaltar o imprescindível.

Para que a perda de peso seja efetiva, esses exercícios devem ser combinados com uma alimentação saudável e responsável.

A exemplo, disso, um estudo publicado na Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, observa o efeito desses hábitos em casos de pessoas com obesidade. “A combinação entre dieta de baixa caloria e exercício físico de intensidade moderada e regular, tal como circuito e a caminhada parecem ser benéficos no tratamento da obesidade”.

E isso também vale para demais casos, mas é preciso relembrar: a alimentação deve ser saudável e responsável.

Aquelas dietas extremas, excessivamente restritivas e sem lógica para nosso padrão de corpo e condicionamento físico não devem nem mesmo ser consideradas aqui.

Então, se o seu objetivo com um treino cardio é o emagrecimento, busque a ajuda de profissional nutricionista para determinar qual deve ser seu novo cardápio.

É essa pessoa quem pode te orientar de forma devida, além de avaliar quais alimentos devem compor sua alimentação neste momento.


Lembre-se que buscar orientação profissional qualificada quando iniciar uma nova atividade física é sempre necessário.

Além de consultar nutricionistas, você pode encontrar ajuda também com outras especialidades médicas, que podem avaliar se o treino cardio é a melhor opção para você, e até se você tem alguma limitação que pode dificultar a realização desses exercícios.

Novamente, não esqueça da importância de preparadores físicos, que também podem auxiliar nessa jornada.

O importante aqui é que você não apenas ganhe conhecimento sobre esse tipo de exercício físico, mas que também entenda a necessidade de um emagrecimento responsável.

Cuide-se!

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Yoga Nidra: Conheça mais sobre o sono yogui

Você sabe o que é Yoga Nidra? Venha descobrir mais detalhes sobre essa poderosa técninca de relaxamento!


Yoga Nidra, sono yogui ou yoga do sono. Não importa qual termo você prefere ou usa, o fato é que esta modalidade de yoga é extremamente poderosa no sentido de relaxar seus praticantes.

Então se você ainda não ouviu falar sobre ela, ou mesmo já conhece, mas quer entender maiores detalhes, este é o seu lugar.

Caso você venha passando por momentos de estresse e está buscando algo para realocar sua energia para seu bem-estar e relaxamento, este artigo também é para você.

Ao longo deste texto responderemos algumas perguntas que certamente te ajudarão a entender um pouco melhor sobre o interessante yoga nidra.

  • Afinal, o que é o Yoga Nidra?
  • Como funciona o Yoga Nidra na prática?
  • Por que a voz que nos guia é importante?
  • Existem dicas que podem ajudar a praticar o yoga nidra?
  • Dormi durante o Yoga Nidra, e agora?
  • Yoga Nidra é a mesma coisa que meditação guiada?
  • Quais pontos positivos o yoga nidra me oferece?

Interessou? Então segue com a gente para descobrir quais são os mistérios por trás dessa prática!

Afinal, o que é o Yoga Nidra?

Para começar a entender um pouco mais sobre esse tipo de yoga, propomos uma rápida experiência.

Abra a ferramenta de busca de sua escolha e procure pela palavra Yoga Nidra.

Agora observe quais expressões — além do próprio termo yoga nidra — mais aparecem na página. 

Você deve ter percebido que as palavras “sono” e “relaxamento” são bem frequentes nos resultados, certo? Esse detalhe faz completo sentido quando você entende a base e o funcionamento dessa prática.

O yoga nidra é focado no relaxamento profundo — tanto físico, quanto mental e emocional.

E dentro do yoga nidra, este é um estado alcançado quando a pessoa praticante não está nem dormindo nem acordada. É como se fosse uma espécie de espaço entre o sono e o despertar — como se seu corpo dormisse, mas sua mente mantivesse a atividade.

Este é o chamado sono yogui, uma tradução literal do termo sânscrito.

A definição ainda parece um pouco complicada?

Não se preocupe, com a descrição da prática de yoga nidra, você certamente já começará a visualizar como a técnica funciona.

Como funciona o yoga nidra na prática?

É bem mais simples do que você deve estar imaginando.

A prática de yoga nidra geralmente acontece com as pessoas praticantes deitadas. Para quem já tem algum conhecimento sobre asanas, você deve se deitar sobre seu tapete realizando o Savasana: a postura do cadáver.

Para quem não conhece bem esses termos ainda, não precisa se assustar.

A postura do cadáver nada mais é do que se deitar com os braços levemente afastados do corpo, as palmas das mãos viradas para cima, e os pés, também afastados, alinhados ao seu quadril.  

Mas não se engane: essa pose não é apenas se deitar sobre um tapete. Ela exige um importante nível de concentração, o que é extremamente importante para a prática de yoga nidra.

Isso porque, você deverá manter seu corpo parado e a mente focada nas orientações que receberá de sua instrutora ou seu instrutor.

Por que a voz que nos guia é importante?

A voz da orientação no yoga nidra é de grande importância para alcançar o tal espaço entre sono e despertar, que traz a sensação de relaxamento profundo. 

Afinal, imagine a situação: você se deita em savasana e fecha os olhos buscando relaxar.

Além do grupo de muitas pessoas que podem encontrar dificuldade em manter a pose e a concentração no próprio corpo — como serão instruídas —, existem ainda as pessoas que podem acabar dormindo.

Por isso a voz de quem te instrui é tão importante: ela irá te guiar para longe de ambas as possibilidades, e de encontro ao relaxamento proposto.

Você receberá instruções para focar em sua respiração e em partes específicas de seu corpo, por exemplo. Desta forma, você consegue canalizar sua concentração, diminuir o ritmo da sua mente, e, consequentemente, relaxar.

A ideia é que você esteja consciente o suficiente para seguir as instruções, mas em um estado de relaxamento a nível próximo do sono.

No vídeo abaixo, você pode conferir uma sessão guiada pela professora Pri Leite.

Existem dicas que podem ajudar a praticar yoga nidra?

Se você conhece outras modalidades de yoga, já deve saber que sempre há aquelas dicas que nos ajudam durante a prática.

O uso de roupas leves e confortáveis, por exemplo, é um consenso em qualquer tipo de yoga. E não poderia ser diferente no yoga nidra.

Mas outras dicas também são importantes para se atentar antes de começar a praticar.

Priorize locais tranquilos

Como o yoga, no geral, tem uma relação muito próxima com o relaxamento, é comum que te orientem a encontrar um espaço tranquilo para praticar.

Mas no caso do yoga nidra, esse ponto é quase uma exigência.

Afinal, você dificilmente conseguirá avançar na modalidade, dedicando seus momentos de prática em um local de movimento e agitação.

Então, caso você não pratique em estúdios ou academias, o melhor é começar encontrando um espaço confortável, tranquilo e, de preferência, quieto, para seu yoga nidra.

Não tenha medo de usar acessórios

Se você conhece o yoga restaurativo, já sabe que acessórios podem ser de grande ajuda para manter posturas por um tempo prolongado.

E no yoga nidra a intenção é justamente que você passe toda a prática em apenas uma posição. Logicamente, os acessórios podem tornar essa tarefa mais fácil.

Você pode usar blocos, bolsters, almofadas, rolos, e até mesmo mantas.

Vai do que te trouxer conforto para manter o savasana por toda a prática.

Afinal, uma vez confortável, é muito mais fácil encontrar relaxamento. Então se está frio, se aqueça com uma manta. Se você sente necessidade de usar algum acessório próprio do yoga para manter a postura: use.

O importante é estar confortável para conseguir relaxar. Mas mais importante ainda é consultar quem te guia na prática para não posicionar nenhum acessório de forma equivocada.

Estabeleça uma rotina para sua prática

A rotina é outro ponto que pode ajudar na prática e avanço dentro do yoga nidra.

Mantendo uma frequência diária, por exemplo, a tendência é que você garanta mais facilidade para alcançar os objetivos e benefícios dessa modalidade.

Dormi durante o Yoga Nidra, e agora?

Como falamos mais acima, muitas pessoas podem acabar dormindo durante a prática de yoga nidra.

É mais comum do que você pode imaginar, e até bem compreensível, se você considerar que o objetivo da prática é estar justamente entre o sono e o despertar.

Por isso, não se culpe caso você durma durante a prática.

Até porque, é provável que a voz que esteja orientando sua sessão seja responsável por te despertar — mais um motivo que ressalta a importância de quem te guia no yoga nidra.

Caso você não acorde com a voz de quem te guia: também não se preocuope. Com tempo e prática, seu corpo e sua mente se habituarão com as exigências da atividade.

Então, complementando o item anterior, mais uma dica: aceite suas distrações durante a prática de yoga nidra.

Sono e pensamentos exteriores à atividade são normais.

E conforme você torna a prática mais consistente e frequente, esses momentos tendem a fazer cada vez menos parte do seu momento com o yoga nidra.

Yoga Nidra é a mesma coisa que meditação? 

Deitar, fechar os olhos e se deixar orientar pela voz de uma pessoa para alcançar relaxamento.

Essa descrição não soa semelhante à da meditação? E realmente é. Yoga nidra e meditação andam lado a lado, apesar de apresentarem pontos que podem diferenciar ambas as atividades.

É importante lembrar que quando falamos sobre meditação, incluímos um grande número de diferentes práticas.

Existem meditações com entoação de mantras, meditações com foco na respiração, mas é a meditação guiada que principalmente complementa o yoga nidra.

Isso porque o yoga nidra muitas vezes é utilizado como uma atividade pré-meditação.

Graças ao relaxamento proveniente deste tipo de yoga, as pessoas podem ter maior facilidade de manter um ritmo de atividade física e mental menos intenso — o que é imprescindível para alcançar o estado meditativo

Por outro lado, as orientações verbais durante o yoga nidra podem ser consideradas como uma forma de meditação guiada, que compõe a técnica de relaxamento da atividade.

Então o entendimento das duas práticas realmente se confunde. Mas o fato é que: yoga nidra e meditação são complementares.

Algumas características do yoga nidra e da meditação ajudam a distinguir o funcionamento de cada momento das práticas.

Exemplo disso é o fato de que, geralmente, realizamos meditações enquanto estamos sentados.

Normalmente, durante a meditação, estamos realizando o padmasana — aquela conhecida posição de lótus. Já no yoga nidra, como já mencionamos, o asana fixo costuma ser o savasana — ou postura do cadáver.

Existem variações para isso, mas, tradicionalmente, essas são as posições mais utilizadas em cada uma dessas práticas.

O  estado de consciência também pode diferenciar yoga nidra e meditação.

No yoga nidra você é guiado para um lugar entre sono e despertar, que apresentam estados de consciência diferentes do estado meditativo — objetivo e resultado da meditação.

Quais pontos positivos o yoga nidra me oferece?

Bom, chegando até aqui, você já entendeu que o relaxamento é um objetivo e um dos pontos principais do yoga nidra, certo?

Então começamos essa lista por ele. O relaxamento é o primeiro ponto positivo que o yoga nidra pode te oferecer — tanto durante quanto após a prática.

Durante o yoga nidra, é comum que o relaxamento seja tanto que você se sinta mais leve.

A sensação pode ainda se prolongar para além da prática, tornando seu estado mental mais tranquilo para atividades diárias. Com isso, é comum que a pessoa praticante experimente uma vida de menos estresse e até mesmo de maior fluxo de criatividade.

O foco na respiração e em partes específicas do seu corpo — característico do yoga nidra — também afetam nosso dia a dia de forma positiva. Afinal, com isso, você melhora também sua consciência corporal.

Outra melhoria que praticantes de yoga nidra podem experimentar é a do sono.

Como a atividade ajuda a reestruturar nossa mente e nossos pensamentos, os obstáculos para um sono de qualidade podem ser eliminados com o yoga nidra.

Desta forma, a solução para um caso de insônia provocado por ansiedade, por exemplo, pode encontrar auxílio nessa prática de yoga.

Então, alguns dos benefícios que podem ser alcançados com o yoga nidra incluem:

  1. Relaxamento
  2. Diminuição no nível de estresse
  3. Aumento no fluxo criativo
  4. Maior consciência corporal
  5. Melhora na qualidade do sono

Interessante esse tal de sono yogui, certo? E mais do que isso, esta técnica tem o poder de transformar seus praticantes. Caso tenha se interessado por essa modalidade, não deixe de buscar por uma aula teste para experimentar, na prática, o que é o yoga nidra.