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O que é body neutrality ou neutralidade corporal?

Você sabe o que é Body neutrality? Conheça mais sobre o movimento que propõe autoaceitação e respeito ao seu corpo, sem a chamada positividade tóxica. 


Para muitas pessoas, o exercício de se olhar no espelho pode ser difícil.

Isso porque nem sempre estamos confortáveis e em completa satisfação com nosso reflexo, com nossa aparência.

E nos últimos anos, vem crescendo um movimento em resposta a essa experiência nem sempre positiva: o movimento body positive ou positividade corporal. 

Mas o que muitas pessoas desconhecem é o fato de que há uma alternativa que propõe um olhar mais objetivo sobre seu corpo. Se você não está no auge do autoamor, tudo bem.

Mas o ódio a si mesmo também não deve se instaurar. E nesse meio termo é onde você pode encontrar o conceito de body neutrality, também conhecido como neutralidade corporal.

Ainda não entendeu bem sobre o que estamos falando?

Confira abaixo o resumo deste artigo e venha conhecer esse movimento que cresce no mundo virtual, mas se expande no dia a dia de muitas pessoas.

  • O que é Body neutrality ou neutralidade corporal?
  • Qual é a diferença entre Body positive e Bdy neutrality?
  • Então o Body neutrality é melhor do que o movimento Body positive?
  • O que é positividade tóxica e como isso me influencia?
  • Quem deve aderir ao movimento de Body neutrality?

O que é body neutrality ou neutralidade corporal?

Aceitar e amar seu corpo, independente de ele se encaixar nos padrões estéticos, é uma tarefa difícil.

Por anos a sociedade nos ensinou que apenas alguns tipos físicos são válidos e dignos de amor e desejo.

Então, quando chegamos em um momento em que o autoamor é amplamente encorajado, pessoas que não estão dentro dos padrões, naturalmente podem ter dificuldade em admirar seus próprios corpos.

E é neste cenário que o body neutrality, ou a neutralidade corporal, se estabelece.

A ideia do movimento é aceitar sentimentos naturais que experienciamos diante de um histórico preconceito contra determinados corpos

Dentro do movimento, por exemplo, a insatisfação ao se olhar no espelho não é condenada, mas sim vista como algo natural. Afinal, autoaceitação é um processo constante, e nem sempre você vai estar contente com sua própria imagem. 

É natural que em alguns dias sua percepção sobre si mude.

É natural que em alguns dias você não ame totalmente o seu próprio corpo.

E você não deve se punir por nada disso, assim como não deve se condenar por não se encaixar nas normas impostas pela sociedade. O lugar que você pode ocupar é justamente o da neutralidade.

Neutralidade corporal tem a ver com funcionalidade do corpo e auto-respeito 

Duas palavras resumem muito bem toda a abordagem do movimento body neutrality: funcionalidade e respeito. 

Isso porque, ao invés de olhar para si buscando como se encaixar em padrões estéticos, a proposta é que você veja seu corpo como uma ferramenta.  Entenda como ele funciona e o que pode te oferecer.

Perceba que é através dele que você vive o mundo e respeite isso.

Esse tipo de olhar sobre si pode ser o suficiente para que você tenha uma relação mais saudável com o seu corpo. Desta forma, o autoamor não ocupa um lugar de obrigação ou sentimento constante, mas o respeito ao seu corpo deve estar sempre presente.

Então, em resumo, o que é body neutrality? 

  1. É um movimento que normaliza o fato de que nem sempre estaremos felizes com nossa imagem
  2. Pensa o corpo como uma ferramenta: o que seu corpo pode fazer por você?
  3. Afasta o foco da relação entre você e seu corpo do fator estético
  4. Ressalta a importância de respeitar o que seu corpo te oferece

Qual é a diferença entre Body positive e Body neutrality?

Por serem dois movimentos que lidam com um novo olhar sobre nossos corpos, muitas pessoas podem confundi-los.

Mas é importante definir o que é Body neutrality e o que é Body positive, suas semelhanças e diferenças. Até porque, desta forma, cada pessoa pode entender onde melhor se encaixa.

Tanto o movimento body positive quanto o movimento body neutrality trabalham autoaceitação.

Esse é o principal ponto em comum entre ambos. A diferença começa quando observamos a proposta e a abordagem de cada um.

O movimento Body positive propõe que você se desprenda dos conceitos de um corpo ideal, para que, assim, possa aceitar e amar seu corpo como é. A ideia é naturalizar todos os tipos de corpos e encontrar beleza em cada um deles.

E, através dessa abordagem, o objetivo é melhorar a percepção sobre si, aumentar a autoconfiança e autoestima, e proporcionar uma mentalidade em que o amor próprio é possível.

Quando falamos sobre Body neutrality, no entanto, a história é outra, como você já deve ter percebido.

O próprio termo já anuncia sua intenção: neutralidade. Se o autoamor não é uma possibilidade em sua experiência — seja de forma definitiva ou temporária — você também não precisa se condenar por isso.

Basta focar na funcionalidade de seu corpo.

Além disso, o movimento também pode ser o lugar certo para quem não tem sua vida orientada por padrões estéticos. Até porque, o Body neutrality não precisa ser algo de você para você mesmo, e pode também incluir aqueles corpos à sua volta.

Mas falaremos disso mais à frente. 

Primeiro vamos à uma pergunta que pode ser muito comum para quem está conhecendo o movimento Body neutrality.

Então o Body neutrality é melhor do que o movimento Body positive?

Somente quem pode decidir qual movimento melhor representa seus pensamentos e posicionamento é você.

Então, não existe apenas uma única resposta correta quando a questão é decidir entre Body neutrality e Body positive.

O ideal aqui é você realmente parar e analisar com que tipo de abordagem você mais se identifica. 

Além disso, é importante também entender que os dois movimentos não são opostos um ao outro, como muitos podem deduzir. É preciso compreender que ambos propõem que você reavalie a forma como você enxerga seu corpo — seja focando numa abordagem positiva ou neutra.

E essas duas visões podem — e devem — coexistir. Isso porque, desta forma, deixa de existir uma única alternativa para um grupo de pessoas tão diverso. 

Esta foi a posição que o Body positive ocupou por alguns anos, quando a neutralidade corporal ainda não era tão explorada. E, obviamente, esse cenário teve altos e baixos. 

A lista de pontos altos inclui crescimento na representatividade e na melhora da autoestima de muitas pessoas.

Por outro lado, essa ampliação do Body positive se deu de uma forma que abriu precedentes para descontextualização e excessos. E é neste excesso que mora um perigo: a positividade tóxica.

O que é positividade tóxica e como isso me influencia?

Não adianta adotar para si o discurso de que você ama seu corpo e precisa aceitá-lo, se você não acredita nas próprias palavras.

Autoaceitação e autoamor, para muitas pessoas, envolve um processo de desconstrução de visões impostas pela sociedade.

Justamente por isso, pode levar um tempo até que você consiga se ver de forma positiva.

Mas há quem caia na situação de forçar esses sentimentos positivos, se obrigar a vivenciá-los, mesmo que não os sinta. E é aí que o processo de autoaceitação pode levar a um caminho de positividade tóxica.

A positividade tóxica começa quando, além de uma obrigação, a visão positiva sobre um determinado assunto se torna forçada, não-natural. E isso acontece em diversos âmbitos da vida e do dia a dia, incluindo o processo de aceitação de corpos. 

Um exemplo muito prático e fácil de entender acontece nas redes sociais.

Como o movimento body positive, por exemplo, cresceu bastante online, é comum que algumas pessoas tenham suas páginas iniciais repletas de discursos sobre positividade corporal.

Mas o excesso dessa mensagem, para quem não se identifica com ela, pode realmente ser prejudicial.

Em entrevista à BBC, Antonio Rodellar, psicólogo da saúde e especialista em transtornos de ansiedade e hipnose clínica, explica as consequências disso. 

“Todas as emoções que reprimimos são somatizadas, expressadas através do corpo, muitas vezes na forma de doença. Quando negamos uma emoção, ela encontrará uma forma alternativa de se expressar,” falou o psicólogo à BBC.

Então, a positividade tóxica não somente afeta sua saúde mental, como também o seu bem-estar físico.

Se uma pessoa já sofre com sua autoimagem, a positividade tóxica pode trazer ainda mais sofrimento.

E falamos aqui de um sofrimento dispensável e desnecessário. Também por isso, o movimento Body neutrality surgiu e vem crescendo.

O movimento Body positive perdeu o sentido?

Para muitas pessoas, sim, o movimento Body positive perdeu um pouco de sua intenção inicial: pregar a aceitação e amor a todos os corpos. E não se trata apenas da positividade tóxica que vem se espalhando por esse cenário, mas também sua descontextualização.

Isso porque, nos últimos anos, o movimento cresceu de forma a chamar atenção de quem pode ganhar em cima desse conceito.

O body positive segue tendo sua legitimidade social e política, e deve ser um espaço seguro para quem se identifica com o movimento.

Mas é preciso reconhecer que seu conceito ganhou espaço também no mercado, e pode ser apropriado por marcas apenas para atingir um público que há anos carecia de atenção e aceitação.

Com isso, o termo acaba descontextualizado. Nos últimos anos, por exemplo, não foram raras as situações em que campanhas voltadas para corpos fora do padrão focaram em corpos que, pasme, se encaixavam no padrão. 

E não se trata de apenas ignorar a pluralidade de corpos gordos, apostando em um único tipo de modelo.

Aqui falamos sobre usar modelos que são consideradas magras para estrelar campanhas plus size. 

E isso sem contar a falta de outras representatividades corporais.

Afinal, não é só o corpo gordo que sofre com o preconceito. Em diferentes medidas, pessoas negras, pessoas com deficiência, e até mesmo a forma como alguém expressa seu gênero são alvos de atitudes preconceituosas. 

Portanto, é de extrema importância que esses grupos diversos também consigam se sentir parte desses movimentos, passando a olhar para seus corpos de uma forma diferenciada.

Quem deve aderir ao movimento de Body neutrality?

O movimento de Body neutrality não precisa ser algo exclusivo de quem vê seu corpo, de alguma forma, socialmente excluído.

Na verdade, o conceito de neutralidade corporal, idealmente, deveria ser parte da mentalidade de todas as pessoas.

No vídeo abaixo, por exemplo, a nutricionista e pesquisadora Sophie Deram levanta um ponto de extrema importância. Ela diz que a neutralidade corporal deveria, inclusive, ser praticada na área da saúde.

Isso porque muitas vezes profissionais da saúde negligenciam corpos gordos, por exemplo, atribuindo qualquer problema de saúde ao peso da pessoa. 

Então o que podemos entender é que, obviamente, o Body neutrality é pensado para quem sofre com o preconceito estético,

Pessoas que vivenciam dificuldades com autoamor e autoaceitação são, de fato, o foco do movimento.

Mas seu conceito, suas ideias e abordagem têm o poder de também provocar mudança de pensamentos para além desses grupos.

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Hot yoga: o que é e quais são seus benefícios

Yoga em altas temperaturas? Venha conhecer o hot yoga, seus benefícios e o que exatamente define esta prática.


A primeira coisa que vem à mente da maioria de nós, quando pensamos sobre aulas de yoga, é sobre o ambiente tranquilo e reconfortante.

Por isso, o conceito do Hot Yoga pode soar, além de atípico, inesperado e inusitado para quem tem seu primeiro contato com a prática.

Afinal de contas, quem imagina que sentir altas ondas de calor pode fazer parte de uma prática específica de yoga? E não estamos falando sobre o verão, mas sim sobre ambientes propositalmente aquecidos.

A ideia é, no mínimo, diferente, certo?

Hoje, aqui no blog da Arimo, te contaremos um pouco mais sobre essa atividade: o Hot yoga, seus benefícios e o que define esta prática.

Além disso, abordaremos também seu histórico — um aspecto de grande importância para os caminhos trilhados pelo próprio hot yoga e seus praticantes.

Confira abaixo o resumo deste artigo:

  • Afinal, o que é Hot yoga?
  • Qual é a temperatura em uma aula de Hot Yoga?
  • Quais são os objetivos do Hot yoga?
  • Hot yoga x Bikram yoga
  • Hot yoga e seus benefícios: quais são eles?
  • Dicas: o que pode me ajudar em uma aula de Hot yoga?
  • Vestuário: qual é a roupa mais adequada para o Hot yoga?
  • Acessórios úteis em uma aula de Hot yoga

Afinal, o que é Hot yoga?

Em uma tradução literal do inglês, o termo Hot yoga pode ser entendido como “Yoga quente”.

E essa tradução é o suficiente para entendermos o conceito por trás dessa prática. A ideia do Hot Yoga é que seus praticantes realizem a atividade sob altas temperaturas.

Mas não se trata de uma prática sazonal, com foco no calor do verão e ambientes abertos, ao ar livre.

O Hot yoga pode ser realizado em qualquer época do ano. Até porque esta atividade geralmente é feita em ambientes fechados e climatizados especificamente para seu objetivo.

Os ambientes que recebem sessões de Hot Yoga normalmente são climatizados com aquecedores tradicionais.

Mas, além da temperatura, é importante também regular a umidade deste local. E, assim como a temperatura, este fator também varia de acordo com a aula e quem a leciona.

Uma vez que passamos a entender esse basicão, é hora de avançar um pouco nessa conversa.

Afinal, certamente algumas dúvidas podem estar pairando na sua mente. O quão quente é o ambiente de uma aula de Hot Yoga? E por que é preciso praticar sob altas temperaturas?

Temos as respostas para você.

Qual é a temperatura em uma aula de Hot Yoga?

Esta é uma pergunta com respostas diversas. Isso porque existem variações de Hot Yoga — como Power yoga e Baptiste yoga —, e nem todas são realizadas sob uma mesma temperatura.

Além disso, os próprios professores e professoras podem determinar a temperatura adequada para suas aulas.

Mas, no geral, de acordo com o portal Yoga Journal, a climatização nas modalidades de Hot Yoga podem incluir temperaturas entre 29º e 40º.

Algumas fontes podem apontar ainda modalidades que vão um pouco além disso. 

Lembre-se que: é super importante que você saiba a temperatura da aula antes de se jogar nela. Além disso, vale conversar com quem instrui a prática para entender se você realmente pode praticá-la, considerando histórico e condição de saúde.

Quais são os objetivos do Hot Yoga?

De acordo com o portal Yoga Journal, o Hot yoga é trabalhado em altas temperaturas devido a três importantes fatores.

  1. Trabalhar o corpo de uma forma diferenciada
  2. Desintoxicação através da transpiração
  3. Sair da zona de conforto

Hot yoga x Bikram yoga

Muitas pessoas podem achar que Hot yoga e Bikram yoga são as mesmas coisas.

Mas é importante entender que, apesar de suas semelhanças, essas são práticas diferentes — e por diversos motivos. 

Um deles, por exemplo, é o fato de que o Bikram yoga trabalha com 26 asanas fixos, diferente do Hot yoga, que inclui variadas posturas. A umidade no Bikram yoga — sempre em 40% — também difere dos variados níveis de umidade utilizados pelo Hot yoga.

Mas vai muito além dos aspectos técnicos.

E os históricos das práticas também passam por pontos de convergência e divergência.

O yoga em ambientes aquecidos ficou amplamente conhecido no Ocidente a partir dos anos 80, com o Bikram yoga. A atividade leva este nome devido ao guru que fez dela uma forte tendência — especialmente nos EUA. 

Foi Bikram que começou a ampliar o número de instrutores e instrutoras de Bikram yoga, atraindo centenas de pessoas para seus cursos de formação. Mas também foi o guru que, mais tarde, se tornou mundialmente conhecido pelas acusações de abuso sexual contra suas alunas.

Hot yoga x Bikram yoga na Netflix

O caso foi recentemente explorado no documentário da Netflix Bikram: yogi, guru, predador (2019).

Além de trazer relatos de mulheres que sofreram com os abusos de Bikram, o filme mostra o desenvolvimento da modalidade ensinada por ele e seus desdobramentos. 

“Por causa da sua ganância, ego, narcisismo, ele destruiu a comunidade [de Bikram yoga] em vários níveis. E eu, assim como outros estúdios de Bikram, percebemos que tínhamos que evoluir. No final de 2015, eu mudei o nome [do meu estúdio] para Hot Yoga Pasadena.”

O depoimento é de Val Sklar Robinson (ex-aluna de Bikram) para o documentário da Netflix. E seu relato mostra como a prática ensinada por Bikram vai além dele e das atrocidades cometidas por ele — que incluem ainda acusações de discriminação por gênero e racismo.

O yoga de altas temperaturas transformou a vida de diversas pessoas de forma que elas conseguiram separar guru de ensinamentos.

E desde então, o Hot yoga vem se consolidando como uma prática à parte de sua origem.

O Hot yoga vem como uma alternativa àquelas pessoas que realmente se conectaram com a prática de yoga em ambientes aquecidos, mas que se recusam a compactuar com uma modalidade marcada pela figura controversa de um predador sexual.

Para quem se interessa por esse tipo de prática, vale também o aviso: tenham atenção para como o yoga em altas temperaturas é chamado. Afinal, isso pode refletir o posicionamento do estúdio.

Hot yoga e seus benefícios: quais são eles?

Após esse alerta sobre a questão Hot yoga x Bikram yoga, muitas pessoas podem se perguntar o que faz dessa prática tão especial?

Por que pessoas optaram por continuar desenvolvendo modalidades baseadas nos ensinamentos de Bikram?

Para começar, Bikram não inventou a técnica, mas sim sua aplicação. Os asanas ensinados por ele, bem como seus conhecimentos, são anteriores e tem origem na troca com o guru B. C. Ghosh. 

Além disso, o yoga realizado em ambientes aquecidos tem seus próprios benefícios. E esses pontos positivos foram também determinantes para que alguns estúdios decidissem evoluir para além da prática de Bikram yoga.

Ao pesquisar sobre os benefícios das modalidades de Hot yoga, porém, você encontrará muito mais pesquisas referentes à modalidade Bikram.

Isso porque esse é o tipo de yoga de alta temperatura mais popular. E, ainda assim, as comprovações de estudos não são muitas.

Alguns benefícios atribuídos ao Hot yoga são:

  1. Diminuição na rigidez arterial
  2. Ganho de flexibilidade
  3. Ganho de força
  4. Diminuição em sintomas de estresse
  5. Desintoxicação do corpo através da transpiração

A listagem acima conta com benefícios bem comuns a outras modalidades de yoga.

Mas chama atenção o primeiro ponto. De acordo com estudo, foi constatado diminuição na rigidez arterial em um pequeno grupo de jovens adultos que começaram a praticar Hot yoga.

A longo prazo, isso pode ajudar na diminuição de risco de doenças cardiovasculares.

O mesmo estudo averiguou também uma redução significativa no índice de resistência à insulina em adultos mais velhos.

Apesar disso, um aprofundamento nas pesquisas é importante para afirmar que esses são benefícios próprios do Hot yoga.

Dicas: O que pode me ajudar em uma aula de Hot yoga?

Como você já entendeu, o Hot yoga é uma prática bem desafiadora. Imagine passar mais de uma hora sob forte calor e testar os limites do seu corpo nessa condição? 

Por isso, é importante que você tenha em mente algumas dicas para que sua prática não ultrapasse o limite do desconforto que ela propõe.

E, desta forma, evite os riscos que a atividade pode apresentar para a sua saúde.

1) Hidratação é essencial

A desidratação é um dos riscos do Hot yoga.

Então, para começar, tenha sempre uma garrafa de água com você! O aquecimento da sala fará com que você sue bastante, e é essencial que você reponha a água que está perdendo.

Não deixe de se hidratar. Beba água antes, durante e depois da sua prática de Hot yoga. 

2) Respeite seus limites

Essa é uma dica que pode ser especialmente necessária para iniciantes.

Mas independente do nível de prática, é preciso respeitar os seus limites. As condições da prática de Hot yoga podem trazer incômodos pontuais como sensação de tontura e náusea.

Caso sinta estes ou qualquer outro incômodo, não hesite em fazer uma pausa. Pare, sente-se, e se hidrate

3) Busque orientação profissional

Antes de começar no Hot yoga, é importante que você busque orientação profissional.

Primeiramente, uma orientação médica.

Isso porque, algumas condições físicas podem dificultar a prática de yoga sob alta temperatura. E, após a liberação médica, vale conversar também com quem te instruirá na prática.

Desta forma, esta pessoa pode avaliar o que é válido ou não para você dentro de uma rotina de Hot yoga.

Vestuário: qual é a roupa mais adequada para o Hot yoga?

Outra dica mega importante para quem pretende praticar Hot yoga diz respeito ao vestuário. Afinal, algumas roupas podem tornar a aula mais difícil e até menos segura.

Sempre ressaltamos, aqui no blog, a necessidade de uma vestimenta confortável para as aulas de yoga. E isso pode variar de acordo com a própria pessoa, prática e clima. E, esses dois últimos critérios são exatamente o que define uma roupa ideal para a prática de Hot yoga.

A roupa ideal para Hot yoga é essencialmente fresca. A preferência é que você evite peças de algodão 100% e outros tecidos que retém o suor.

Isso porque elas irão pesar sobre o seu corpo e tornar a prática menos confortável. 

Ao invés disso, invista em roupas que permitam que seu corpo respire, como peças de poliéster. Esse tipo de tecido conta com diferentes tecnologias em sua composição, que ajudam a manter seu corpo seco durante a prática.

Entre as peças mais confortáveis para o Hot yoga estão:

  • Leggings
  • Tops esportivos
  • Shorts

Há ainda espaços em que você pode praticar com roupas menores, caso se sinta confortável para isso.

Nesses casos, você pode usar roupas de banho. Mas é interessante que siga o guia acima para escolher qual roupa de banho utilizar.

Além das roupas, vale acrescentar aqui também acessórios para o cabelo, sejam eles faixas para cabelo ou prendedores. Lembre-se que ter os cabelos presos pode diminuir a sensação de calor, além de diminuir possíveis interferências ao realizar determinadas posturas.

Acessórios úteis em uma aula de Hot yoga

Além das roupas, alguns acessórios também podem ajudar a tornar o Hot yoga mais confortável — dentro das possibilidades da prática. E um deles é um companheiro básico para qualquer aula de yoga: o tapete.

É importante que você utilize um tapete de yoga antiderrapante. Afinal, conforme você suar durante a atividade, tudo o que você menos precisa, é escorregar ao realizar uma postura.

Então, ao buscar um tapete, certifique-se de que ele é antiderrapante.

Você encontra essa característica principalmente em tapetes feitos de cortiça, como o nosso Arimo Eco (cortiça+TPE) ou nos tapetes em PU, como os tapetes da linha PRO da Arimo.

Uma toalha também pode te ajudar bastante ao longo da aula. Ela pode ficar em cima de tapetes que não sejam antiderrapantes ou mesmo servir para te secar após a prática.


Este é um guia introdutório de Hot yoga, seus benefícios e principais características.

Vale lembrar que a leitura deste texto não deve ser o único material de consulta antes de começar na prática.

Busque sempre orientação profissional e garanta uma atividade física saudável e segura para você.

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Saúde mental e bem-estar no trabalho: como mantê-los?

Separamos aqui algumas dicas para que você tenha as ferramentas necessárias para manter a saúde mental e o bem-estar no trabalho

A pandemia acendeu um grande alerta sobre saúde e bem-estar no trabalho. Certamente este era um tema que cada vez mais pautava discussões recentemente, mas sua importância se tornou ainda mais evidente nos últimos dois anos.

E não à toa.

Afinal, foi quando o mundo precisou parar e priorizar o trabalho remoto — para quem tinha essa possibilidade, claro — para poupar vidas.

Mas não se tratou apenas de uma mudança de ambientes de trabalho.

As mudanças vieram acompanhadas de rotinas não-planejadas, estresse, preocupações com a própria saúde e a daqueles ao seu redor, além do medo de um vírus mortal.

O resultado? Burn out — o termo que ganhou o mundo nos últimos anos — e ansiedade são duas das respostas mais comuns.

Pode parecer premissa de filme catastrófico ou um texto muito “bad vibes” mas é a realidade que muitas trabalhadoras e muitos trabalhadores enfrentam, principalmente, desde 2020.

Apesar de estarmos passando por um momento de maior controle da pandemia e avanço no plano de vacinação nacional, não devemos nem podemos esquecer sobre isso.

É preciso pensar na saúde e bem-estar no trabalho, e vamos te ajudar nesta missão.

Confira abaixo os pontos que você deve avaliar em sua rotina profissional e as soluções que podem aprimorá-la.

Aqui, dividimos o assunto em dois principais focos: o primeiro traz dicas para você reforçar saúde e bem-estar no trabalho.

O segundo, porém, ressalta o protagonismo das empresas no estabelecimento de ambientes de trabalho saudáveis.

Afinal, nem tudo depende apenas de você.

Confira o resumo deste artigo:

  • Dicas para equilibrar saúde e bem-estar no trabalho
  • Saúde e bem-estar no trabalho presencial
  • Saúde e bem-estar no home office
  • Saúde e bem-estar em regime híbrido de trabalho
  • O papel das empresas no bem-estar e saúde de seus profissionais
  • Como as empresas podem tornar o ambiente de trabalho mais saudável?
  • Por que empresas devem se importar com saúde e bem-estar no trabalho?

Dicas para equilibrar saúde e bem-estar no trabalho

Como falamos na introdução do texto, a pandemia veio para mudar nossos parâmetros também no ambiente de trabalho.

Para se ter noção, um texto como este, há alguns anos atrás, certamente teria foco no trabalho externo. Mas como hoje vivemos um momento em que o trabalho remoto — o famoso home office — e o regime híbrido (home office + presencial) são a realidade de muitas pessoas, é preciso considerar todas essas formas de trabalho.

Para começar, então, vamos às dicas comuns ao trabalho presencial, remoto e híbrido:

  1. Planeje suas tarefas
  2. Faça pausas regulares
  3. Respeite seu corpo
  4. Invista em saúde e bem-estar para além do expediente

1) Planeje suas tarefas

O planejamento de tarefas é uma ótima forma de você se organizar para o trabalho — seja este um planejamento diário, semanal ou mensal.

Fato é que, quando você tem suas tarefas e um plano de execução determinados, você pode também ter maior facilidade de finalizar essas pendências.

Para cada pessoa isso pode funcionar de uma maneira diferente. Mas é interessante que, além de ter esse planejamento em sua mente, você consiga também visualizá-lo.

Vale colocá-los no papel, em um local de fácil visualização durante o expediente, ou até mesmo em anotações de dispositivos como celular e computador.

Assim, além de se lembrar do que você deve fazer naquele dia, semana ou mês, você pode acompanhar seu próprio progresso.

E esse último ponto é muito importante para que você também consiga reavaliar suas tarefas e prazos, caso necessário.

2) Faça pausas regulares

Independente do ambiente em que você trabalha, as pausas são de extrema importância para seu bem-estar ao longo do expediente.

Esses momentos podem ajudar no alívio de picos de estresse, causados pelas tarefas diárias. Assim, quando você retoma o trabalho, pode encontrar maior facilidade e tranquilidade para lidar com seus afazeres.

Você pode determinar horários para essas pausas, tornando estes momentos fixos ao longo das horas trabalhadas.

Obviamente, essa é uma possibilidade muito mais acessível para quem trabalha de forma remota.

Mas, para quem está em regime presencial, essas pausas podem coincidir com idas ao banheiro, por exemplo, ou até mesmo conversas rápidas com colegas de trabalho. O importante é que você tenha alguns minutos de leve distanciamento momentâneo em relação aos seus deveres.

As pausas podem ainda coincidir com um momento para alongar o corpo, já que boa parte dos trabalhos exigem que você passe muito tempo em uma só posição. Desta forma, você pode aliviar possíveis dores e incômodos físicos que podem te afetar não só em sua jornada de trabalho, mas para além dela.

3) Respeite seu corpo

Também é importante que você respeite seu corpo durante o expediente.

Isso quer dizer que você não deve negligenciar necessidades fisiológicas. Se você sentiu vontade de ir ao banheiro, não adie, vá. Se sente sede, bebe água, não deixe para depois.

Também não deixe de se alimentar.

E quando falamos de alimentação, falamos também de qualidade. É interessante evitar um cardápio daquelas opções rápidas que encontramos na rua, como fast foods, e investir em uma alimentação saudável.

Além disso, ainda sobre sua alimentação, uma boa opção é ter seus horários de almoço e lanche pré-determinados, caso seu regime de trabalho permita.

Assim, você pode evitar mal-estares causados pela falta de comida no organismo, além de auxiliar na manutenção de uma rotina geral durante o expediente.

4) Invista em saúde e bem-estar para além do expediente

Quando trabalhamos fora, é comum que toda a nossa rotina seja pensada em função de nossos horários de trabalho.

Nesses casos, nossos cuidados com saúde e bem-estar, podem estar presentes também nas atividades que antecedem e sucedem o expediente.

Uma opção interessante para cuidar tanto da saúde quanto do seu bem-estar psicológico é investir em uma rotina de exercícios — preferencialmente — antes  de iniciar sua jornada de trabalho.

Desta forma, você começa seu dia de trabalho com corpo e mente despertos, e o bom humor e animação provocados pela endorfina liberada durante atividades físicas.

Saúde e bem-estar no trabalho presencial

Se você é do time que continua comparecendo ao trabalho presencialmente, há dicas específicas que também podem te ajudar. Um exemplo bem atual disso é a série de cuidados com relação a pandemia.

É comum que nossas mentes fiquem mais agitadas, durante este período de crise sanitária. Afinal, temos, além das preocupações diárias, receios com relação a nossa própria saúde. 

Então, para evitar que essa seja uma preocupação a mais, se prepare. Carregue sempre com você, pelo menos, duas máscaras e tenha álcool em gel à mão

Outras situações que podem gerar ansiedade ou eventuais conflitos são: atrasos e comunicação falha. Para o primeiro caso, tente sempre sair de casa com alguns minutos a mais de antecedência.

Assim, mesmo eventuais atrasos de percurso podem não ser tão graves.

Já sobre a comunicação, lembre-se de manter diálogos objetivos, tornando sua ideia o mais compreensível possível, e evitando mal entendidos.  

Outro aspecto que pode ajudar diz respeito às relações que você mantém no ambiente de trabalho. Educação e respeito devem ser pilares de qualquer relacionamento, inclusive os profissionais.

Saúde e bem-estar no home office 

Se você é do time que trabalha de casa, já deve ter percebido que vida pessoal e profissional se misturam muito facilmente neste tipo de trabalho.

Por isso, a principal dica para quem está em home office — de forma fixa ou temporária —, é traçar um limite entre esses dois espaços.

E quando falamos sobre limites e espaços, podemos falar quase que literalmente.

É interessante, por exemplo, que você tenha uma espécie de estação de trabalho em um local separado dos movimentos da casa. Assim você tem menos chances de se distrair ou até mesmo misturar tarefas domésticas e suas funções de trabalho.

Uma dica para quem trabalha especificamente no próprio quarto: separe seu ambiente de dormir e seu ambiente de trabalho.

Isso porque quando você estiver em seu momento de relaxamento, seu corpo só entenderá que é hora de desacelerar, se não estiver em um espaço para o qual está programado para estar alerta.

Lembre-se que cuidar de saúde e bem-estar no trabalho, também inclui higiene do sono

Olhando o cenário de maneira realista, é importante reconhecer que, vez ou outra, pessoal e profissional vão sim acabar se esbarrando. Mas é preciso fixar mentalmente que o ideal é você se concentrar em uma coisa de cada vez

Vamos supor que você precise fazer o almoço durante seu horário de trabalho. Neste caso, uma boa opção é pausar o que está fazendo no trabalho para se dedicar unicamente ao almoço.

Desta forma, você consegue não só cozinhar mais rapidamente, como também fazer uma pausa, para retomar o trabalho com um novo ânimo.

E o mesmo vale para demais tarefas domésticas que precisam ser executadas durante seu horário de expediente. 

Saúde e bem-estar em regime híbrido de trabalho

O regime híbrido de trabalho é aquele em que colaboradores dividem seus trabalhos entre o ambiente de casa e da firma.

E naturalmente, para manter saúde e bem-estar nesta situação, você pode combinar as dicas de ambos os tópicos anteriores.

O grande desafio aqui é preparar a mente para se adaptar de forma rápida aos diferentes ambientes.

Isso porque, quando mudamos o espaço de trabalho, podemos levar algum tempo até nos acostumarmos, afetando até mesmo nossa capacidade de foco.

Então, uma dica para quem está revezando seus ambientes de trabalho é manter hábitos semelhantes em ambos os espaços.

Seja o horário de almoço, o momento das pausas ou carregar uma agenda com seus planejamentos. Desta forma, você se ajuda a entender que, independente do local, aquele é seu momento de trabalho.

Mas agora que já falamos bastante do que você pode fazer, vamos ampliar o diálogo? Qual é a responsabilidade das empresas e de empregadores quando o assunto é saúde e bem-estar de colaboradores?

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O papel das empresas na saúde e bem-estar de seus profissionais

Antes de qualquer coisa, é preciso entender que as empresas e corporações exercem um papel de grande importância quando o assunto é saúde e bem-estar no trabalho.

Afinal, o ambiente de trabalho oferecido por essas organizações pode ser determinante para o estado mental de seus colaboradores.

Em entrevista à Folha SP, a professora de psicologia do trabalho da PUC-SP Renata Paparelli ressaltou que é importante entender que grande parte dos transtornos psíquicos surgem justamente em decorrência do trabalho.

E essas questões podem ter origem em fatores como insegurança e excesso de atividade.

Então, cabe aos empregadores a missão inicial de estabelecer um ambiente de trabalho que seja seguro e saudável.

Desta forma, as consequências negativas no bem-estar dos colaboradores podem ser menos frequentes ou de resolução mais acessível para ambos os lados.

Mas como essas empresas podem tornar o ambiente de trabalho mais saudável?

As respostas são diversas e abrangem diferentes tipos de companhias — indo das menores e independentes até as multinacionais.

Em empresas de grande porte, por exemplo, é possível a inclusão de programas voltados para assistência psicológica. De acordo com a Folha SP, a demanda vem crescendo entre as companhias de forma que planos de saúde estão criando programas de saúde mental específicos para as empresas.

Além disso, outras alternativas interessantes para um dia a dia corporativo menos massivo incluem pausas para ginástica laboral e até mesmo meditação.

As empresas menores — assim como as demais —, por sua vez, podem investir em ações como campanhas de conscientização. Além disso, é importante também manter um canal de diálogo aberto, tornando a comunicação uma forma de evitar e resolver possíveis problemas.

O diálogo aberto pode auxiliar ainda através de avaliações de produção.

E quando falamos sobre isso, não se trata de apontar quem produz mais ou menos.

O importante é mapear a qualidade da contribuição de colaboradores da empresa, mostrar reconhecimento, para o caso de resultados positivos, e oferecer orientação, para os casos negativos.

Mas é preciso reconhecer também o mercado de trabalho brasileiro e suas realidades.

E para que as empresas façam sua parte, é necessário conscientizar também a elas sobre a importância de saúde e bem-estar no trabalho. 

Por que empresas devem se importar com saúde e bem-estar no trabalho?

Não é à toa que uma empresa contrata seus colaboradores, certo?

Processos seletivos, entrevistas… Essas são formas de identificar o potencial de candidatas e candidatos. Mas nada disso aflora e se desenvolve bem e de forma duradoura em um ambiente de trabalho tóxico.

Além disso, voltando o olhar para o principal objetivo das empresas — a produtividade — também é possível entender o porquê elas devem se importar.

Afinal, alguém que enfrenta problemas de saúde física e mental devido ao trabalho que executa, significa produtividade comprometida. 

Ou seja, um espaço de trabalho saudável evita faltas por possíveis problemas de saúde, além de incentivar o trabalho de colaboradores — que se sentem valorizados, nestes ambientes.

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Yoga com animais: tudo que você precisa saber sobre essas práticas

Você sabia que é possível praticar yoga com animais? Neste post detalhamos para você curiosidades sobre essa atividade inusitada.


Você provavelmente já viu vídeos como este abaixo, onde animaizinhos se juntam a suas donas e seus donos durante o yoga — seja para intervir na atividade ou apenas assistir a ela. Mas você já pensou na possibilidade de esses pets se tornarem uma parte essencial de uma prática de yoga?

Independente da sua resposta para essa pergunta, saiba que isso já é uma realidade! E o que era um conteúdo divertido e viral na internet já se desdobrou em não apenas uma, mas algumas modalidades de yoga.

E para que você conheça esses tipos de atividade, hoje te contaremos um pouco mais sobre o universo do yoga com pets!

Confira abaixo o resumo desse artigo dividido por tópicos:

  • Yoga com animais: o que é?
  • Particularidades: como funciona o yoga com animais?
  • Yoga na presença de animais
  • Na presença de quais animais podemos praticar?
  • Yoga com animais: a prática em conjunto
  • Quero praticar yoga com animais: onde posso fazer isso?
  • Pratique yoga com animais e responsabilidade

Então pega o tapete de yoga, chama seu bichinho e vamos lá!

Yoga com animais: o que é?

Bom, não é nada muito misterioso.

Como o próprio nome já dá a entender, o yoga com animais é simplesmente a adaptação da prática para incluir animais dentro da atividade.

Desta forma, o momento que é de tranquilidade e harmonia para você, pode também ser um momento de diversão e companhia para o seu bichinho.

Mas se você não tem um pet, e essa ideia de yoga com animais também te interessou, não se preocupe.

Mais abaixo no texto você poderá conferir como buscar aulas que te ofereçam esse tipo de experiência.Mas, antes disso, é importante falar sobre a forma como o yoga com animais busca trabalhar a mente, o corpo e o espírito.

Como funciona o yoga com animais?

Assim como as demais modalidades, o yoga com animais deve incluir asanas e poderá contar também com outras técnicas como pranayamas, meditação, mantras, etc.

Mas o principal diferencial deste tipo de atividade está na adaptação pela qual a prática passa.

Isso porque, com a participação dos animais, a realização dessas técnicas certamente será impactada.

Não é muito difícil de entender. Animais, quando percebem movimentações nos humanos, frequentemente encaram aquilo como uma oportunidade de interação. E é exatamente isso que eles podem fazer.

Uma hora ou outra, enquanto você realiza a postura da criança ou qualquer outra pose do yoga, os animais vão interagir com você.

Quando isso acontecer, será necessário que você faça ajustes na postura que realiza. Para que você consiga visualizar melhor, vamos considerar o seguinte exemplo.

Um animalzinho sobe em você enquanto você executa a postura da criança. Neste caso, talvez você precise realinhar seu corpo, para que ele não caia. Consegue entender?

Mas esse não é o único tipo de adaptação de técnicas para praticar yoga com animais. Há também casos em que algumas poses e até mesmo aulas inteiras são adaptadas para que os próprios bichinhos as executem junto dos humanos.

Mas detalharemos sobre esse tipo de prática mais para frente.

Por enquanto vamos lembrar que, o yoga com animais pode ser:

  • Uma prática em que humanos realizam na presença desses bichinhos
  • Uma prática em que humanos e pets realizam juntos as posturas

Mas algo que podemos adiantar é que  o funcionamento de ambos os tipos é altamente diverso.

Isso porque o resultado da prática pode depender do animal em questão e da forma como o bichinho participa e interage ao longo da aula.

Conexão interior x Conexão com a natureza

Agora, vamos considerar algo muito importante.

Essa questão das interações entre animal e humano pode acabar esbarrando na questão da introspecção — uma característica comumente relacionada ao yoga. Como um outro ser é uma presença ativa durante a sua prática, o ato de olhar para dentro pode não ser a mesma coisa, se comparado com a prática tradicional.

Por outro lado, o que você pode não alcançar em conexão consigo mesmo, pode atingir em conexão com a natureza.

E isso de uma forma muito direta, assim como quando você pratica ao ar livre, por exemplo.

É importante lembrar que o yoga é também um momento de se conectar com o universo. E o yoga com animais oferece essa experiência de uma forma completamente atípica, mas extremamente proveitosa para praticantes — humanos e animais. 

Se a ideia de perder um pouco dessa conexão consigo mesmo te incomoda, uma solução é balancear os tipos de prática.

É interessante que você converse com quem te orienta no yoga, para elaborar um plano que inclua o yoga com animais, além de sessões sem os bichinhos.

Então, duas das principais características que pautam a prática de yoga com animais são:

  • Adaptação de posturas
  • Conexão com a natureza
woman practice yoga with dog pug breed enjoy and relax with yoga in bedroom,Recreation with Dog Concept

Yoga na presença de animais

Como já ressaltamos, quando o assunto é yoga com animais, existem duas formas de prática.

A primeira delas é o yoga na presença de animais e a segunda é o yoga realizado em conjunto com os animais. Mas inicialmente vamos focar no primeiro caso.

O yoga na presença de animais é nada mais que uma aula em que os bichinhos são parte do ambiente da prática. A ideia é que a presença deles ali torne o clima mais alegre, trazendo calmaria e diversão para a aula.

Mas não só isso, de acordo com artigo publicado no portal da Escola de Medicina de Harvard.

A publicação afirma que a interação com animais, no geral, “pode ter impactos imediatos e duradouros no bem-estar mental.”

Então, uma aula de yoga que traz essa interação traz também uma energia diferenciada e, de quebra,  pode ajudar a aliviar possíveis sofrimentos mentais nos humanos.

Na presença de quais animais podemos praticar?

Se os animaizinhos podem proporcionar um bem tão grande para praticantes em aulas de yoga, a reciprocidade é essencial.

Então, é sempre importante ter atenção para o tipo de animal que você traz para a sua prática, para que eles não passem por situações de estresse.

O yoga pode ajudar os pets a se acalmarem, assim como faz com os animais.

Mas de nada adianta praticar com um bichinho que não se sente confortável com interações com humanos, no geral, por exemplo.

Por isso, os casos mais comuns de yoga na presença de animais será com aqueles pets mais tradicionais para a maioria de nós: os gatos e os cachorros. Mas engana-se quem acredita que esses são os únicos que se beneficiam do yoga.

Um exemplo disso é o Goat yoga — do inglês, yoga com cabra.

É isso mesmo que você leu.

Em algum lugar do mundo — mais especificamente no Oregon, EUA — se iniciou um movimento de prática de yoga realizada na companhia de cabras e mini-cabras. E o sucesso foi tanto que, segundo reportagem da CNN, em 2017, a aula chegou a ter uma lista de espera de 1,2 mil pessoas.

Desde então, a modalidade atípica do yoga com cabras se espalhou por diversas fazendas mundo afora, inspirando práticas com essa mesma lógica e ambiente, mas diferentes animais.

Hoje em dia há aulas de yoga que podem ser realizadas até mesmo ao lado de porcos.

Então, as possibilidades são realmente amplas.

Muitos bichinhos podem estar presentes em aulas de yoga. Mas o essencial é sempre respeitar seus limites e não submetê-los a situações de estresse — além do óbvio: não explorá-los.

Yoga com animais: a prática em conjunto

O caso do yoga que é praticado em conjunto com animais, por sua vez, pode não ser tão comum de incluir uma grande diversidade de animais.

Isso porque esse tipo de aula requer que você e o bichinho realizem posturas juntos, e que você oriente as movimentações dele também.

E, vale lembrar, que nem todos os animais se sentem confortáveis com esse tipo de interação.

O fato de você determinar quais movimentos os bichinhos farão e em que momento devem fazer, pode tornar o momento estressante para ambos. Além disso, a reação do animal pode não ser positiva.

Por esses motivos, quando você pesquisa sobre esse tipo de yoga com animais, os resultados mais comuns são aulas de yoga com cachorros e gatos. E até mais comuns com cachorros do que gatos, visto que felinos tem toda uma identidade mais independente e autônoma.

No caso do yoga com cachorros, existe uma modalidade que recebe até nome: o Dog yoga — do inglês, Yoga com cachorro.

É neste tipo de atividade que, como falamos ali em cima, ocorrem as adaptações de posturas para que humano e pet se movimentem em sintonia.

Para você visualizar melhor, vamos utilizar o exemplo do savasana — ou a postura do cadáver.

Nesta pose, você deve se deitar com as costas no tapete, com braços e pernas levemente afastados, e palmas das mãos viradas para cima. Mas quando é seu cachorrinho realizando essa pose, você deve deitá-lo também de barriga para cima e acariciar a região exposta.

Esse é um carinho já adorado por muitos cachorros, então o momento se torna ainda mais agradável para eles.

Apesar do vídeo abaixo estar em inglês, confira para entender como a prática pode ser levada. Além disso, fica evidente também o ambiente de relaxamento que é criado para você e seu cachorro.

Quero praticar yoga com animais: onde posso fazer isso?

As aulas de yoga com animais podem não ser muito comuns em estúdios e academias, mas vale a pena pesquisar em locais próximos à você.

Outra opção interessante é apresentar para esses espaços a ideia de aulas — pontuais ou não — deste tipo de atividade.

Ao invés dos ambientes coletivos, o yoga com animais é muito mais comum em práticas individuais. Por isso também, é mais fácil que você encontre praticantes dessa modalidade que realizam o yoga com seu pet em casa.

Esse é um ambiente até mesmo favorável para esse tipo de modalidade, considerando que se trata de um espaço com o qual o animal já está familiarizado.

Até porque, alguns pets, como cachorro — não todos, vale notar —, podem até curtir a ideia de passeios externos, de novos espaços. Mas outros pets, como gatos, podem apresentar resistência diante desta ideia.

Outra opção é buscar espaços especializados, como as fazendas que vimos que oferecem a atividade nos EUA.

Por aqui, no Brasil, você pode ter maior dificuldade em achar esses locais, mas não é completamente impossível.

No vídeo abaixo, por exemplo, você pode conferir que uma aula com gatos é oferecida em um café com a temática toda voltada para os felinos.

Pratique yoga com animais e responsabilidade

Se você optar por uma prática coletiva de yoga com animais, é necessário sempre ter atenção sobre o tratamento desses bichinhos.

É importante lembrar que animais são vidas tão preciosas quanto qualquer outra neste universo, e, portanto, merecem respeito. 

A prática de exploração animal vem em diferentes formas, incluindo as atividades que parecem mais inofensivas. Então, além de buscar a alegria e tranquilidade que o yoga com animais pode proporcionar, não deixe de ter um olhar crítico sobre o espaço e at atividade.

A vida e o bem-estar desses bichinhos dependem de nós.

Caso você perceba algum movimento que coloque os animais em qualquer tipo de risco, procure as autoridades responsáveis.

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Yoga para gestantes: tudo que você precisa saber

Yoga para gestantes não precisa ser um mistério. E hoje a Arimo te apresenta as principais características da atividade neste momento tão importante da vida.


Uma das principais características do yoga é seu poder de incluir toda e qualquer pessoa em suas práticas — independente da modalidade. Não importa se você tem alguma condição que te limite fisicamente ou se você lida com alguma questão psicológica.

Também não importa se você está em uma idade avançada ou se já pratica alguma outra atividade física.

A verdade é que, na diversidade dos tipos de yoga, você sempre encontrará um lugar para pertencer e evoluir.

E não seria diferente para pessoas gestantes.

O período, predominantemente, de nove meses, em que você está carregando aquele serzinho dentro de si também permite que o yoga seja parte de sua rotina.

Este é um momento super especial e que pode ser ainda melhor aproveitado quando você se dedica a olhar para dentro, desacelerar seu ritmo de vida e trilhar um caminho de autocuidado.

Por isso, nós, da Arimo, resolvemos desenvolver esse guia para que você entenda os pontos mais importantes do yoga para gestantes.

A seguir você encontra respostas para as principais questões acerca do assunto, respondidas por estudos e pela nossa parceira e professora de yoga Nina Tassi.

Resumo do artigo:

  • Qual tipo de yoga devo praticar durante a gestação?
  • Perigos, cuidados e contraindicações no yoga para gestantes
  • Qual é o diferencial do yoga para gestantes?
  • Que tipo de benefício uma pessoa gestante pode alcançar com o yoga?
  • Asanas e pranayamas: como as técnicas de yoga podem ajudar na hora do parto?
  • O yoga reforça a conexão entre gestante e bebê?
  • E durante o pós-parto?

Vamos lá?

Qual tipo de yoga devo praticar durante a gestação?

Esta pode ser uma das principais dúvidas para quem busca praticar o yoga durante o período de gestação.

E é completamente natural, já que este é um momento em que você passa por diversas mudanças — desde as hormonais e físicas até as psicológicas.

Então realmente é interessante buscar atividades que sejam desenvolvidas para gestantes ou que possam ser adaptadas para essas pessoas.

Mas a professora de yoga Nina Tassi explica que não existe uma única modalidade específica de yoga que seja indicada para pessoas gestantes. Isso porque, “a gravidez é um processo extremamente único — que cada pessoa vive de uma maneira —, sendo influenciado por questões genéticas, sociais e de personalidade,” afirma.

São muitos critérios a se avaliar na hora de escolher o tipo de atividade ou modalidade de yoga que você irá praticar.

“Por isso não existe um estilo ideal, a ideia é que o yoga seja para todos, independentemente do estilo,” conta Nina.

Isso, no entanto, não quer dizer que todas as técnicas do yoga (asanas, pranayamas, mantras, meditação, mudras, etc) e suas variações sejam indicadas para gestantes.

E falaremos mais sobre isso no tópico a seguir, mas antes disso é importante ressaltar o papel de quem te instrui no yoga durante todo o processo de escolha da modalidade e técnicas utilizadas.

É de extrema importância que você tenha o acompanhamento de uma pessoa com qualificação profissional. Assim você garante uma prática segura para você e seu bebê, respeitando seus limites.

Então, ao invés de buscar um estilo ideal de yoga para seu período de gestação, é interessante buscar primeiro uma instrução profissional.

Desta forma é possível avaliar suas condições de saúde e especificidades como gestante, para só então pensar sua prática e as técnicas que farão parte dela.

Perigos, cuidados e contraindicações no yoga para gestantes

O yoga não é uma atividade perigosa, mas, assim como em qualquer outra prática, pode gerar incômodos físicos e lesões, caso não seja realizado da forma correta.

Então em qualquer tipo de yoga é necessário cuidado e orientação profissional. E no caso do yoga para gestantes há sim a necessidade de uma atenção ainda mais focada nos casos específicos de cada pessoa.

A professora Nina Tassi, por exemplo, explica que “segundo Almeida e Tumelero (2003) não se faz respiração de fogo, posições invertidas ou posturas pesadas. Gestantes devem ser tratadas com muito cuidado, principalmente quando se trata do 1º filho.”

Então, quais são os principais cuidados que uma pessoa gestante deve ter ao praticar yoga?

Nina Tassi responde que

é importantíssimo que gestantes tenham o acompanhamento de um profissional para garantir sua segurança e a do bebê. Os cuidados vão desde o tipo de respiração (pranayama) realizado durante a prática, até as posições indicadas e contraindicadas por conta da gravidez e por conta de especificidades da mãe, como pressão alta ou baixa, por exemplo. De maneira geral, não é recomendado realizar asanas de comprimem o abdômen ou invertidas, nem permanecer em apnéia ou realizar técnicas respiratórias que restrinjam o fluxo de oxigênio.”

Qual é o diferencial do yoga para gestantes?

Um dos principais diferenciais do yoga para gestantes começa em quem pratica esta atividade.

Afinal, a pessoa gestante passa por tantas mudanças, que é necessário ter uma prática adaptável para cada caso, como falamos anteriormente. E é importante ressaltar aqui o fator adaptação — característica que define o yoga para gestantes.

As aulas para grupos de pessoas grávidas é um ótimo exemplo para começar a entender a importância de adaptar essa atividade.

Isso porque, naturalmente, as aulas reúnem pessoas em diferentes estágios da gravidez e condições de gestação. 

Então, nesses casos, é essencial que as instrutoras e os instrutores de yoga conheçam suas alunas e seus alunos. Somente assim poderão adaptar a atividade de acordo com suas respectivas especificidades, mesmo que durante uma prática conjunta. 

Mas essa adaptação não é exclusiva de aulas de yoga em grupo. Mesmo que você pratique apenas na companhia de uma instrutora ou um instrutor, sua prática definitivamente passará por alterações conforme seu processo de gestação avança.

Afinal, as mudanças físicas, alterações hormonais, possíveis incômodos e limitações de movimentação não devem, de forma alguma, ser desrespeitadas.

Por isso, é comum você encontrar vídeo aulas, por exemplo, voltadas especificamente para cada um dos três trimestres da gravidez.

Esses momentos representam importantes pontos no desenvolvimento do feto e, consequentemente, no corpo que ele habita. Por isso, cada trimestre apresenta aspectos próprios que devem ser considerados ao se pensar uma prática de yoga para a pessoa gestante em questão.

Então, em resumo, o principal diferencial do yoga para gestantes é sua capacidade e necessidade de adaptar a prática para cada praticante.

E para isso, é preciso orientação profissional e conhecimento das particularidades de cada fase da gestação e da situação de saúde da pessoa praticante.

Que tipo de benefício uma pessoa gestante pode alcançar com o yoga?

O yoga já é conhecido como uma prática que ajuda a diminuir sintomas de ansiedade e depressão, aliviar dores crônicas, e melhorar o condicionamento físico de seus praticantes.

Mas esses benefícios ganham novos contornos quando seu público alvo são pessoas gestantes.

Esse grupo, por exemplo, enfrenta diferentes tipos de incômodos físicos, que vão desde os conhecidos enjoos de gestação até cólicas e dores nas costas.

Tudo isso é uma resposta do corpo às suas mudanças físicas.

Apesar de natural, dói e incomoda, e o yoga pode ser uma alternativa aos medicamentos — ou uma complementação a eles — para ajudar nesse processo.

“Algumas mulheres relatam muito sono e fraqueza, outras ansiedade e agitação e o yoga é recomendado para todos esses casos,” conta Nina Tassi. 

A professora ressalta ainda a melhora de sofrimentos psicológicos, que podem aparecer ou se intensificar durante a gestação. “Já existem estudos que comprovam o efeito do yoga sobre a saúde mental de grávidas, diminuindo os níveis de estresse, ansiedade e depressão, principalmente no segundo e terceiro trimestre de gravidez.”

Além disso, ela lista também benefícios como fortalecimento muscular, resistência e flexibilidade.

Vale notar, que esses benefícios podem ajudar a criar aquela tão desejada sensação de bem estar e ainda podem diminuir as dores citadas anteriormente.

Então, os benefícios do yoga para gestante incluem:

  1. Melhora das dores causadas pelas alterações físicas
  2. Alívio de sintomas de estresse, ansiedade e depressão
  3. Fortalecimento muscular
  4. Maior resistência e flexibilidade
  5. Aumento de disposição para atividades, no geral
  6. Sensação de bem estar

E apesar de todos esses benefícios serem possíveis de alcançar para qualquer praticante de yoga, pessoas gestantes certamente precisam de doses extras de tudo isso. 

Mas Nina lembra:

“esses ganhos também podem ser alcançados com outras práticas, não é uma exclusividade do yoga.”

Então, se mesmo dentro de uma aula voltada exclusivamente para gestantes, você não se sente bem, não se preocupe.

Há diversas outras atividades que podem te auxiliar a passar pela gestação de forma mais saudável e rodeada de autocuidado.

Asanas e pranayamas: as técnicas de yoga podem ajudar na hora do parto?

Para além de todo o processo de gestação, o yoga também pode refletir de maneira positiva em um dos momentos mais importantes da gravidez.

Sim, o yoga também beneficia praticantes na hora do parto.

De acordo com a professora de yoga Nina Tassi,

“quando estamos falando sobre o parto normal estamos falando de um desgaste físico bastante considerável. Por isso, é muito importante que a pessoa gestante tenha resistência cardiorrespiratória, força muscular e mobilidade articular adequadas para tanto, o que pode ser garantido com asanas e pranayamas sob uma boa orientação,” explica.

Em termos psicológicos, a lógica do yoga em nos trazer para o momento presente pode também tornar o parto — e os momentos que o antecedem e sucedem — ainda mais especiais.

Como o parto também é um momento muito particular para cada pessoa, há quem se beneficie também das técnicas de yoga durante as contrações e momentos antes do parto.

Mas, novamente, isso depende de cada pessoa.

Ninguém deve se sentir na obrigação de praticar um asana ou pranayama quando não se sente à vontade para tal. É de extrema importância o auto respeito nesse momento.

O yoga reforça a conexão entre gestante e bebê?

Algumas modalidades de yoga, mais do que outras, focam especificamente em um trabalho de introspecção, de olhar para dentro e buscar uma conexão consigo.

Então, quando seu corpo é habitado por outro alguém, existe a possibilidade do yoga intensificar a conexão entre vocês?

A professora de yoga Nina Tassi afirma que sim, é possível. E praticantes da atividade também já dividem com o mundo suas experiências de conexão com o bebê durante a prática, como mostra a matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo.

Nela, uma mãe conta que “alguns asanas também permitem uma conexão maior entre ela e Isadora que, de dentro da barriga, responde com movimentos a tudo o que acontece no corpo da mãe.”

A experiência de praticar o yoga em sintonia com o bebê pode ser especialmente benéfica para o bem estar de gestantes.

Mas a professora Nina Tassi reflete também que não se trata apenas desse momento de conexão entre dois seres.

“O yoga é um estilo de vida exatamente sobre relações: a minha relação comigo mesma, com os que estão ao meu redor, com aqueles que nem conheço, com a natureza, com os alimentos, com objetos, enfim, o yoga é uma filosofia de vida que propõe consciência, luz e paz em mim e no mundo. Então sim, sem dúvida a conexão entre gestante e bebê pode ser significativamente reforçada, mas mais que isso, uma ligação de amor e esperança com o mundo pode ser desenvolvida antes mesmo do parto,” explica Nina.

Considerando essa linha de pensamento, é possível ainda considerar a conexão com sua parceira ou seu parceiro, por exemplo, se este for o seu caso.

Um exercício interessante pode ser praticar yoga ao lado dela ou dele.

E no caso de mães solo que queiram essa experiência conjunta, uma boa opção é convidar alguém de confiança — sejam amigas e amigos ou familiares — para praticar com você.

E durante o pós-parto?

Assim como no processo de gestação, durante o pós-parto, a pessoa também passa por mudanças importantes.

Afinal, é neste momento que seu corpo trabalha para retornar ao estado anterior ao da gravidez. Então, durante o pós-parto, também é necessário ter cuidados específicos para a prática de yoga — e qualquer outra atividade física.

Não dispense a orientação de uma pessoa profissional e garanta a sua segurança e saúde.

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Yoga no BBB: A importância da visibilidade no programa

Yoga ganha visibilidade no BBB, um dos programas de maior audiência da TV brasileira. O que isso significa para a prática?


O yoga chegou ao BBB e vem ganhando a atenção do público.

Somente um vídeo da participante Linn orientando a prática com outras colegas de confinamento já conta com mais de 147 mil visualizações. E esse número ganha ainda mais volume com outros registros espalhados por todas as redes sociais.

Mas por que isso é relevante?

A presença do yoga em rede nacional significa maior visibilidade para a prática — que já vem crescendo nos últimos anos.

Mas esse é apenas um dos pontos interessantes para a comunidade yogui diante desse acontecimento. E exploraremos esta e outras conversas nos tópicos a seguir.

  1. Yoga no programa de maior audiência da TV brasileira
  2. Yoga no BBB: atividade é para todas, todos e todes
  3. Yoga pode ser ferramenta para participantes
  4. Desmistificando o yoga: atividade também é força
  5. Yoga pode auxiliar em situações de confinamento
  6. E qual é a modalidade que Linn tem mostrado no reality?

Vamos lá?


Yoga no programa de maior audiência da TV brasileira

Como falamos anteriormente, o yoga dentro do Big Brother Brasil é sinônimo de visibilidade.

Mas é importante ressaltar os parâmetros disso.

Afinal, o BBB é um programa que concentra volumosa audiência.

Para se ter noção, de acordo com o próprio comunicado da Globo à imprensa, mesmo com uma pequena queda, o reality show provocou um crescimento de audiência equivalente a 50% para seu horário de exibição, se comparado com as quatro semanas anteriores. 

Só por aí já conseguimos entender um pouco do tamanho do Big Brother Brasil para a TV brasileira.

E, consequentemente, a importância que ganham os tópicos que são abordados e vistos dentro do programa. 

Nesse contexto, a exposição frequente do público ao yoga pode despertar mais curiosidade sobre a prática entre os telespectadores. Na melhor das hipóteses, a atividade pode ainda ganhar mais adeptos entre o público do reality show — que já entendemos, não é um grupo pequeno.

E isso já vem acontecendo, mesmo que aos poucos.

Em postagens sobre o assunto no Instagram da própria Linn da Quebrada — que protagonizou vídeos de yoga no BBB —, por exemplo, é possível ver pessoas que declaram estar praticando remotamente junto da participante.

Ou seja, a atividade da Linn tem até funcionado como vídeo aula para algumas pessoas.

Mas lembre-se: caso você tenha se animado para praticar por causa do vídeo da Linn e das práticas que rolam no BBB, procure orientação profissional.

Como sempre falamos aqui no blog, profissionais qualificados e autorizados a lecionar sobre o yoga têm um preparo diferenciado. Essas pessoas promovem aulas seguras e podem adequar as práticas de acordo com o caso particular de cada pessoa interessada.

Yoga no BBB: atividade é para todas, todos e todes

Outro ponto importante que podemos ressaltar quando o assunto é yoga no BBB, é a participante que levou a prática para dentro do programa de TV: Linn da Quebrada.

A autodeclarada agitadora cultural é uma travesti, e mostra que o yoga é um espaço que acolhe a todas, todos e todes. Além de desconstruir a ideia frequentemente relacionada ao yoga: a de ser uma atividade voltada exclusivamente para uma elite social, sem abertura para grupos minoritários e fora de padrões imposto pela sociedade.

A prática de yoga de Linn e suas colegas mostra que não deve haver discriminação de corpos ou gêneros nessa atividade. 

Quando olhamos para além da Linn e consideramos o todo da comunidade que ela faz parte — LGBTQIA+ —, sua representatividade ganha ainda mais força.

Isso porque, desta forma, o yoga se apresenta como um hábito saudável e uma ferramenta de autocuidado para um grupo de minoria social.

Obviamente, o yoga é benéfico para qualquer pessoa.

Mas, vale ressaltar que vivemos em um país que registra recordes de violência contra a comunidade LGBTQIA+. E este cenário intensifica o medo e transtornos psicológicos como ansiedade e depressão dentro da sigla. 

Além disso, ainda convivemos com um contexto de pandemia, que também agrava essas condições.

De acordo com estudo conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por exemplo, o período pandêmico provocou um aumento de 55% na piora da saúde mental de pessoas LGBTQIA+.

Então, o fato de Linn da Quebrada praticar yoga dentro do BBB é muito maior do que pode parecer.

Significa mostrar para outras pessoas como ela que existe a possibilidade de uma vida mais saudável — para o corpo e a mente — e acolhedora, e que isso é acessível a elas.

Yoga pode ser ferramenta para participantes durante as provas

Dentro da casa, o yoga também pode ser uma ferramenta para as pessoas que participam do reality show.

Isso porque a atividade pode funcionar como um exercício de preparação para as provas que exigem condicionamento físico, como as de resistência.

Quem pratica yoga pode se sair bem nesse tipo de desafio. Afinal, a lista de práticas e objetivos da atividade incluem:

  1. viver o momento presente
  2. permanência em posturas por determinado período de tempo
  3. exercícios de respiração que podem auxiliar nos dois pontos anteriores.

Ao viver o momento presente, a pessoa participante pode se concentrar melhor no objetivo e tarefas da prova.

Isso pode ser potencializado por exercícios de respiração, os pranayamas, que também podem impactar positivamente no fator resistência.

É importante lembrar que esse tipo de prova geralmente exige que seus participantes permaneçam por longos períodos de tempo na mesma posição. 

Desmistificando o yoga: atividade também é força

Outros benefícios do yoga que pode auxiliar em provas de resistência são a maior  consciência corporal e o fortalecimento muscular e melhora na resistência física.

O primeiro pode ajudar na estratégia de movimentação de participantes ao longo do desafio. Já o fortalecimento muscular e a melhora na resistência física somam bastante na questão da longa permanência em uma prova.

Infelizmente, no entanto, pessoas de dentro e de fora do programa podem não entender o yoga como essa ferramenta adicional aos seus objetivos no reality.

Mas seria extremamente interessante desconstruir a ideia de que o yoga é uma atividade que leva apenas ao bem estar mental e espiritual, ressaltando que o yoga também é força. 

Yoga pode auxiliar em situações de confinamento

Além dos benefícios físicos para provas dentro do BBB, o yoga também pode ajudar bastante quando o assunto é saúde mental durante o confinamento.

O assunto se tornou mais popular durante a pandemia, quando todo o país, em algum momento, passou por algum período de restrição e confinamento.

Para se ter noção, uma pesquisa conduzida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) revelou um aumento no nível de ansiedade entre a população brasileira durante a pandemia.

É o que relata publicação da Agência Brasil, que traz ainda observações realizadas pela coordenadora da pesquisa e professora da UFRGS, Adriane Ribeiro Rosa.

“A principal conclusão da pesquisa foi que, nesse período de pandemia, as pessoas desenvolveram ou aumentaram – quem já tinha – sintomas de estresse, ansiedade ou depressão. Isso foi bem marcante, até porque, quando se comparam os nossos dados com os de outros países, como Itália e China, 80% da população da nossa amostra chegaram a reportar sintomas moderados a graves de ansiedade e 68%, depressão,” conta a professora.

Apesar de estarem tecnicamente isolados da pandemia, participantes do BBB também vivem um tipo de confinamento.

Obviamente, com alguns luxos, mas também com muita preocupação e pressão por conta do jogo. E as sensações provocadas por esses pontos negativos podem ser atenuadas através da prática de yoga.

Não é à toa, por exemplo, que quem assiste ao programa vê a participante Linn atuando como uma espécie de mentora para outras e outros participantes.

Sua postura equilibrada, tranquila, observadora e reflexiva pode ser considerada como característica da comunidade yogui.

E o fato de que a Linn mantém sua rotina de yoga em dia dentro do confinamento proposto pelo programa certamente beneficia seu autocontrole e bem estar lá dentro.

E qual é a modalidade que Linn tem mostrado no reality?

Nos vídeos que viralizaram, Linn aparece compartilhando seus conhecimentos sobre uma prática já abordada aqui no blog: o Surya Namaskar, ou Saudação ao Sol.

Não sabe do que estamos falando? Te explicamos!

O Surya Namaskar é uma sequência composta por 12 posturas de yoga que visam a conexão e sintonia entre praticante e o astro reverenciado.

Além disso, os asanas — como são chamadas as posturas — são ainda complementados por mantras. Ou seja, cada postura é, geralmente, acompanhada por um padrão vocal próprio.

Em conversa com a Arimo, a professora de yoga Nina Tassi explicou que “a saudação ao Sol é […] uma sequência bastante completa, promove o aquecimento das articulações, o alongamento de grandes grupos musculares.” 

A atividade também pode ser responsável por ativar o sistema circulatório, promover maior oxigenação das células e liberar endorfina e dopamina — hormônios que dão aquela gostosa sensação de satisfação e bem estar após uma atividade física.

Tudo isso reitera o que já falamos sobre a potência do yoga como uma ferramenta de preparação para provas que exigem resistência e condicionamento físico, além de garantir sensação de bem estar.

E só com esses benefícios, a Saudação ao Sol — e o yoga, como um todo — podem permitir que Linn vá longe dentro do jogo do Big Brother Brasil 22.

A comunidade yogui, no entanto, já pode se sentir vitoriosa com a visibilidade que a participante trouxe para a prática em apenas duas semanas de confinamento.


Lembramos que é de extrema importância, sobretudo para iniciantes no yoga, a orientação profissional qualificada na hora da atividade.

Por isso, é interessante usar o vídeo da Linn mais como inspiração do que como aula propriamente.

Vale levar a prática da participante para sua instrutora ou seu instrutor, buscar mais informação sobre as modalidades que ela pratica e encontrar o tipo de yoga e atividade que melhor atendem aos seus obejtivos.

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O que é kriya yoga? Tudo que você precisa saber sobre a prática

Venha conhecer o Kriya Yoga: técnica que visa aproximar praticantes de suas divindades interiores e da felicidade plena.


Apesar de não se tratar de uma religião, o yoga é comumente relacionado à ideia de espiritualidade.

E o Kriya Yoga é uma dessas modalidades que declaradamente conectam a prática yogui ao conceito de evolução espiritual.

Mas se, ao ler isso, você acredita que se deparou com um yoga tradicionalmente religioso, saiba que não é bem por aí. É o que aponta o portal Yogananda, que representa a Self-Realization Fellowship (SRF) — organização fundada por Paramahansa Yogananda para difundir os saberes do Kriya Yoga.

“[Este] ensinamento é especialmente apropriado à época moderna, porque não pede a ninguém que acredite dogmaticamente em Deus, mas que, mediante a prática de Kriya Yoga, cujas técnicas são de eficácia comprovada, descubra por experiência própria a resposta à eterna pergunta: “O que é a Verdade?” – relativa a si mesmo e a Deus.”

Por outro lado, essa modalidade de yoga é conhecida por seus praticantes como uma “ciência sagrada”.

Então, considera-se que o Kriya Yoga une a espiritualidade e a ciência de forma pouco tradicional.

Interessante, certo? Então vem com a gente descobrir mais sobre essa prática transformadora! A seguir você encontra os seguintes tópicos:

  • O que é o Kriya Yoga?
  • Kriya, Raja e Kundalini: há alguma diferença entre essas modalidades?
  • As técnicas do Kriya Yoga
  • A importância da preparação no Kriya Yoga
  • Quem pode me auxiliar no encontro com minha divindade interior?
  • Paramahansa Yogananda e o Kriya Yoga
  • A felicidade plena na conexão divina

O que é o Kriya Yoga?

Como já falamos, o Kriya Yoga é uma modalidade de yoga que visa a conexão de seus praticantes com a divindade interior que habita em cada um de nós.

Mas existe muito mais a se conhecer dentro dessa prática.

A começar por seu nome. “A raiz sânscrita de Kriya é kri — fazer, agir e reagir — a mesma raiz encontrada na palavra karma, o princípio natural de causa e efeito. Desta forma, Kriya Yoga é “união (yoga) com o Infinito através de uma certa ação ou rito”.

Um iogue que segue fielmente sua técnica é gradualmente libertado do carma”. A explicação é de Paramahansa Yogananda em seu livro “Autobiografia de um Iogue”.

Já por aí começamos a entender também outros objetivos que conduzem o Kriya Yoga e suas consequências. Então, além de buscar a conexão com a divindade interior, essa prática também visa a libertação do carma.

Outros dois pontos também essenciais a esse processo são a quietude e o desacelerar da mente, além de um controle ativo da nossa energia vital. Isso quer dizer que, através do Kriya Yoga, praticantes podem tirar o foco do ritmo do mundo exterior e voltar atenção para dentro de si.

E, com isso, passam a ter um maior poder de transformar seu interior e se aproximar da divindade que ali vive. 

Para quem conhece o Raja Yoga e o Yoga Kundalini, pode perceber nesses aspectos alguma similaridade entre essas três modalidades.

E não é à toa.

Afinal, o portal Yogananda, aponta que: “a ciência sagrada do Kriya Yoga contém a essência destilada da Raja Yoga.” Por outro lado, uma das cinco técnicas que compõem o Yoga Kundalini é a chamada Kriya. Então o que difere esses três caminhos no yoga?

Kriya, Raja e Kundalini: há alguma diferença entre essas modalidades?

Uma resposta resumida é: sim, há diferença entre Kriya Yoga, Raja Yoga e Yoga Kundalini.

Na modalidade Kundalini, por exemplo, o Kriya é apenas um dos exercícios que habitam a prática, e é definido como a união de um pranayama, um asana e um mudra.

E a combinação dessas três técnicas visa estabelecer uma conexão entre a pessoa praticante e sua própria consciência.

Outra diferença importante diz respeito ao movimento e fluxo de energia dentro dessas duas modalidades. No Yoga Kundalini, a ideia é elevar a energia vital até o chakra coronário.

Já no Kriya Yoga, acredita-se que “fazendo circular continuamente a corrente vital para cima e para baixo na coluna vertebral, pela técnica especial de Kriya Yoga, é possível acelerar muito nossa evolução e nossa consciência espiritual,” explica o texto no portal Yogananda.

A relação entre Raja e Kriya Yoga, por sua vez, é mais difusa.

Isso porque, como dito anteriormente, o Kriya Yoga tem sua essência fundada nos ensinamentos do Raja Yoga. Mas o Kriya Yoga tem seus próprios passos ou exercícios para alcançar seus objetivos, além de ser considerado uma técnica específica de meditação.

O que podemos afirmar é que, apesar da diferença entre essas três modalidades, todas bebem da mesma fonte.

Além disso, elas visam objetivos muito semelhantes, mas trabalham de formas diferentes para alcançá-los.

As técnicas do Kriya Yoga

Conhecido como um caminho, o Kriya Yoga é composto, naturalmente, por passos.

É como se através de cada uma das técnicas a seguir, a evolução de quem pratica levasse a um destino final. E no caso do Kriya Yoga esse destino é o encontro com seu Deus interior. Mas como isso acontece?

A Self-realization Fellowship (SRF) identifica quatro técnicas que definem o trabalho de praticantes de Kriya Yoga. São elas:

  1. Exercícios de energização
  2. Técnica de concentração de Hong-Sau
  3. Técnica de meditação de Om
  4. Técnica de Kriya

O que se sabe sobre as quatro técnicas?

De acordo com a SRF, “os exercícios de energização são uma série de exercícios psicofísicos desenvolvidos por Paramahansa Yogananda para preparar o corpo para a meditação.”

Não entendeu?

Confira o vídeo abaixo para visualizar do que se trata e compreender melhor essa primeira fase de aprendizado prático do Kriya Yoga.

Apesar de estar em inglês, é possível ativar uma tradução automática na plataforma através das configurações de legenda.

Como a técnica de concentração de Hong-Sau é muito específica, emprestamos aqui a explicação do portal Ananda, autoridade no assunto.

“Comece por inspirar e expirar completamente. Quando a próxima respiração chegar, pronuncie mentalmente Hong. Em seguida, enquanto expira, cante mentalmente Sau. Não tente controlar a respiração, deixe-a fluir naturalmente. […] Para ajudar a manter a concentração, movimente levemente o dedo indicador da mão direita em direção à palma da mão durante a inalação e relaxe o dedo na exalação.”

Lembrando que o trecho acima é apenas uma parte da instrução que auxilia praticantes a realizar a técnica de meditação.

É uma visão básica e introdutória.

E praticantes do Kriya Yoga devem buscar profundidade na prática com a orientação de um guru qualificado.

A técnica de meditação de Om, por sua vez, não é detalhada para as pessoas praticantes antes de passarem pelos dois passos anteriores. Aliás, o preparo para cada um desses processos é uma característica marcante do Kriya Yoga, e mais para frente voltaremos a falar sobre isso.

Por fim, o quarto passo: a técnica de Kriya Yoga, que se trata de avançados pranayamas, ou seja, exercícios de respiração. Mas pelo mesmo motivo da técnica de meditação de Om, o Kriya não é ensinado abertamente, já que é necessário preparo para executá-lo.

A importância da preparação no Kriya Yoga

Já deu para entender que o caminho de evolução no Kriya Yoga depende essencialmente da preparação da pessoa praticante, certo?

Este é um aspecto marcante da prática.

De acordo com o portal Yogananda, “após um período preliminar de estudo e prática das técnicas básicas, os estudantes se qualificam para solicitar iniciação em Kriya Yoga.”

Ou seja, existe um processo preparatório até mesmo antes da prática das técnicas explicadas no tópico anterior. E de acordo com o portal Ananda, essa preparação pode levar até um ano de aulas remotas ou presenciais e estudo literário.

Através dessa característica, podemos entender também a importância dos ensinamentos teóricos dentro do Kriya Yoga.

São eles que vão alinhar a mente de praticantes iniciantes à filosofia da atividade.

Mas a preparação não pauta a evolução apenas de pessoas iniciantes. Quem já começou a trilhar o caminho do Kriya Yoga também passa por novos processos, assim como falamos no tópico acima.

Um exemplo disso é o fato de que os praticantes podem demorar, no mínimo, seis meses para aprender as técnicas de meditação de Om e de Kriya Yoga.

Durante esse período, a prática deve se resumir aos dois primeiros passos já citados: os exercícios de energização e a técnica de concentração de Hong-Sau.

Quem pode me auxiliar no encontro com minha divindade interior?

Aqui no blog sempre estamos ressaltando a importância de buscar profissionais especializados e conhecer a qualificação de quem te orienta. Isso é um elemento essencial a qualquer atividade física — incluindo o Kriya Yoga.

Mas esta modalidade ressalta ainda mais a necessidade não apenas de qualificação, mas autorização para transmitir saberes.

Afinal, se praticantes da atividade precisam de tanto preparo teórico, físico, mental e espiritual, não deve ser diferente com quem ensina esses conhecimentos, certo?

No Kriya Yoga, só pode ensinar a prática quem tem autorização de um dos principais discípulos de Paramahansa Yogananda.

É o que aponta o portal Ananda: “a técnica de Kriya é ensinada através da iniciação por um de nossos Kriyacharyas ou professores de Kriya Yoga que sāo autorizados por Swami Kriyananda, que foi ele próprio autorizado por Paramhansa Yogananda, a passar a técnica de Kriya.”

Paramahansa Yogananda e o Kriya Yoga

O trecho anterior mostra a importância de um grande nome dentro do Kriya Yoga: Paramahansa Yogananda.

Por que, afinal, esta pessoa, que apareceu ao longo de todo o texto, é uma autoridade tão significativa quando o assunto é Kriya Yoga?

Bom, o indiano Paramahansa Yogananda é ninguém menos que o fundador da Self-Realization Fellowship (SRF). A organização é, desde 1920, a principal referência de Kriya Yoga no ocidente, e foi fundada pelo guru justamente com este objetivo.

Então, além de ser uma pessoa de extenso conhecimento, e alguém que já alcançou a dádiva de encontrar sua divindade interior, Paramahansa Yogananda foi também responsável por democratizar o Kriya Yoga.

Graças a ele, os ensinamentos da atividade se tornaram mais acessíveis a qualquer pessoa interessada.

A felicidade plena na conexão divina

Já falamos que uma consequência e um objetivo do Kriya Yoga é a conexão com seu Deus interior.

Mas muitas pessoas podem se questionar: esse é o único benefício dessa modalidade?

Então respondemos: não. Até porque acredita-se que essa conexão tão buscada dentro do Kriya Yoga se desdobra em outros pontos positivos na vida de quem a alcança. S

ua visão do mundo é alterada, sua vida ganha um novo sentido e, ainda mais especial: você experimenta a felicidade plena.

A conexão divina permite que não haja espaço para insatisfações em meio a sensação de felicidade.

O portal Yogananda define esse benefício da seguinte forma: “os ensinamentos de meditação de Kriya Yoga, de Paramahansa Yogananda, nos fornecem as ferramentas necessárias para preencher o vazio – trazer de dentro de nós mesmos toda a paz e alegria da alma.”

E afinal, não é isso que todos nós buscamos?

Bom, o Kriya Yoga pode ser o seu caminho para alcançar essa tão sonhada felicidade plena!


Lembre-se que este texto é um material introdutório sobre a noção geral de Kriya Yoga.

Desta forma, sua leitura não substitui o maior aprofundamento na atividade, especialmente esta que conta com intensos processos bem específicos de preparação para seus praticantes. 

Caso tenha interesse em aderir à busca por seu Deus interior, procure por pessoas devidamente qualificadas para ensinar os muitos conhecimentos do Kriya Yoga.

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Videos de yoga para principiantes: grátis na Arimo

Procurando vídeos de yoga para principiantes? Clique aqui e confira dicas de como buscar e onde encontrar os melhores conteúdos.


Se você é um principiante na jornada pelo yoga, certamente já encontrou uma ou outra dificuldade em realizar os asanas.

A situação pode ser ainda mais comum para aquelas pessoas que praticam a atividade em casa, sem o auxílio de instrutores para correções de possíveis equívocos. 

Mas independente de onde você pratique yoga, a visualização dessa atividade é de extrema importância.

Afinal, a imagem te ajuda a entender como funcionam as posturas e o processo de movimentos necessário para cada uma das poses.

Como consequência, você pode ter uma experiência otimizada no yoga, com uma prática menos arriscada e uma evolução consistente.

Mas por que estamos falando tudo isso? Bom, porque queremos te ajudar a ter um momento de prática seguro e recompensador. E, para isso, hoje trazemos para você vídeos de yoga para principiantes!

Confira abaixo um resumo dos tópicos que você encontra por aqui:

  1. Vídeos de yoga para principiantes: onde posso encontrar?
  2. O que devo considerar quando busco vídeos de yoga para principiantes?
  3. Os melhores vídeos de yoga para principiantes você encontra na Arimo

Vídeos de yoga para principiantes: onde posso encontrar?

O universo das vídeo aulas de yoga é extenso e abrange diversos aplicativos.

Aqui no blog mesmo já exploramos esse espaço online para te mostrar as melhores opções, que podem ser encontradas desde em plataformas de uso comum — como Youtube e Instagram — até aplicações voltadas especificamente para a prática.

E agora o Curso Introdutório ao Yoga da Arimo está disponível em ambos os extremos: tanto na própria plataforma do site quanto também no app.

O conteúdo, anteriormente fechado apenas para clientes, agora está disponível para qualquer pessoa que esteja interessada em buscar uma vida de mais equilíbrio e harmonia.

E o melhor: tudo isso gratuitamente.

A primeira aula já está disponível no canal da Arimo no Youtube e você pode conferir abaixo!

Mas existem outras formas de acessar essa primeira aula e os demais vídeos que compõem o curso.

A primeira delas é através do aplicativo da Arimo — que você pode fazer o download aqui —, e a segunda é acessando o site da marca.

O importante é ressaltar que, independente da opção que você escolher para conferir as aulas, o curso é um abrir de portas para os diversos saberes do yoga.

O que devo considerar quando busco vídeos de yoga para principiantes?

Como mencionamos anteriormente, existem diversas plataformas que oferecem aulas de yoga para principiantes.

Mas é importante ter atenção a alguns aspectos enquanto você busca por esses conteúdos.

1) Fique de olho na qualificação profissional

Conhecer quem idealizou o vídeo é de extrema importância.

E quando falamos isso, não é porque é necessário que você tenha uma relação com essa pessoa. A ideia aqui é que você se informe sobre a qualificação profissional dela.

Isso porque somente desta forma você pode se certificar de que está aprendendo com alguém que realmente se dedicou em aprender os ensinamentos do yoga antes de repassá-los. 

2) Priorize vídeos de profissionais com quem você pode ter contato

Outra dica interessante é sobre o contato com a pessoa que idealiza esses vídeos.

É uma boa que você priorize os vídeos de pessoas com quem você possa entrar em contato. Desta forma, em caso de qualquer sensação diferente ou incômoda, por exemplo, você pode conversar com quem te orienta na prática, mesmo que remotamente.

Essa atitude pode te preservar de equívocos de postura, dores desnecessárias e até mesmo possíveis lesões.

3) Pesquise e se informe sobre a modalidade

São muitas as modalidades de yoga e, consequentemente, a variedade de aulas reflete essa diversidade.

Então, antes de se jogar em vídeos aleatórios de yoga para principiantes, é interessante que você se informe sobre qual modalidade de yoga aquela aula abrange.

Desta forma você pode encontrar o tipo de yoga que melhor se encaixa no seu objetivo com a prática. Aqui no blog temos diversos textos que apresentam algumas dessas modalidades para você.

4) A importância da teoria do yoga para iniciantes na prática

Como já falamos, os vídeos ajudam muitos principiantes no yoga na visualização dos asanas e uma performance otimizada na prática. Mas é importante lembrar que não apenas os vídeos são importantes.

Além disso, consumir conteúdos que se resumem unicamente à realização se asanas pode comprometer sua evolução dentro do yoga.

Isso porque o yoga é uma filosofia milenar — estima-se que a prática exista há, pelo menos, 5 mil anos!

E se tratando de uma filosofia, os saberes vão além das posturas e movimentos que assistimos nas vídeo aulas, abrangendo também estilos de vida pautados em linhas específicas de pensamento.

A não-violência é um exemplo disso.

A ideia é uma das diretrizes do yoga e propõe que os praticantes da atividade não causem sofrimento a outros seres.

Já a modalidade de nome Yoga Kundalini apresenta a ideia de que podemos acessar uma energia vital e controlar seu fluxo através da prática, de forma que a evolução leve a um despertar espiritual.

Esses e outros muitos aspectos teóricos — que também embasam os aspectos práticos — podem passar despercebidos em vídeos de yoga para iniciantes.

A menos que as vídeo aulas abordem esses conceitos, muitas pessoas podem acreditar que a harmonia proposta pelo yoga se dá apenas pela realização de asanas.

Por isso, se você está começando na prática, outra dica interessante é buscar material teórico para complementar sua atividade. Desta forma, o momento do exercício não se torna apenas físico, e pode ser ainda mais transformador.

Os melhores vídeos de yoga para principiantes você encontra na Arimo

Aqui na Arimo, por exemplo, as vídeo aulas, lecionadas por nossa parceira Nina Tassi, trazem exatamente o combo que todo principiante precisa: prática e teoria.

Um dos diferenciais do Curso Introdutório ao Yoga da Arimo é trazer também essas noções e conceitos que vão além dos asanas e pranayamas que compõem uma prática.

Já no primeiro vídeo, inclusive, a professora Nina Tassi apresenta a definição de yoga amparada por um importante livro: “A Senda do Yoga”, de Maria Laura Garcia Packer. E após um breve diálogo sobre o que significa o yoga, Nina apresenta 11 posturas. 

Esse modelo que combina teoria e prática é explorado em cada uma das dez aulas do curso.

Desta forma, quem está assistindo ao vídeo se prepara de uma forma mais completa para a prática da atividade.

Aprende-se não apenas com que são mantras e mudras, por exemplo, mas também o que esses aspectos significam para o yoga, suas funções e importância.

O mesmo vale para asanas e pranayamas, que também são explorados tanto de forma prática quanto de maneira teórica.

Além disso, lembra que demos algumas dicas ali em cima sobre os pontos que devem nortear sua busca por vídeos de yoga para principiantes?

Bom, no curso oferecido pela Arimo, você tem aquelas informações bem delineadas. Até mesmo quando falamos sobre a modalidade de yoga abordada. 

O que encontro no Curso Introdutório ao Yoga da Arimo

No total, o Curso Introdutório ao Yoga da Arimo é composto por dez aulas que atuam de forma a te preparar para um mergulho mais profundo em si e na própria prática. Mas o que exatamente você encontra dentro desse conteúdo?

Você pode conferir o conteúdo do curso abaixo!

Aula 1 – Começando no Yoga

Uma introdução ao conceito de yoga e uma sequência de dez posturas selecionadas especialmente para iniciantes.

Aula 2 – O que são pranayamans?

Introdução à técnica de respiração que é parte essencial ao yoga, prática de pranayama e de sete asanas.

Aula 03 – Para que serve e como começar a meditar?

Explicação sobre a meditação dentro do yoga, exercício de meditação e prática de seis asanas.

Aula 04 – Estilos de Yoga. Existe um Yoga certo?

Apresentação de diferentes modalidades dentro do Hatha Yoga, prática de um pranayama e nove asanas.

Aula 05 – As consequências e os objetivos do Yoga

Discussão sobre os reais objetivos que a prática de yoga envolve. Prática de sete asanas.

Aula 06 – O Hatha Yoga

Introdução a modalidade Hatha Yoga, que dá origem a diferentes outros estilos. Prática de um pranayama e sete asanas.

Aula 07 – Ashtanga Vinyasa Yoga

Introdução à modalidade Ashtanga Vinyasa Yoga, e prática de uma sequência de 12 asanas chamada de Saudação ao Sol.

Aula 08 – O que são e para que servem os asanas?

Aprofundamento na teoria sobre as posturas do yoga, e realização de um pranayama e 9 asanas.

Aula 09 – Mudras e mantras: o que são?

Introdução às técnicas manuais e vocais que compõem uma prática de yoga, e realização de cinco asanas

Aula 10 – Meu corpo é minha casa

Diálogo sobre a jornada dentro do yoga e seu potencial para conectar o indivíduo consigo mesmo. Realização de cinco asanas e meditação.


Se interessou?

Então vem assistir essas aulas, tanto pela web quanto pelo app da Arimo.

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Fortalecimento do core: por que investir nesses exercícios?

Os exercícios para fortalecimento do core estão cada vez mais populares e aqui te contamos por quê você deve incluí-los na sua rotina. 


Fortalecimento do core. O termo vem ganhando popularidade, e, apesar da maioria entender que se trata de um processo dentro do universo do preparo físico, pode haver confusão sobre o significado disso.

O que é, afinal, o core?

E por que é tão importante trabalhar para deixar esta área do corpo mais forte?

Estas duas perguntas são dúvidas frequentes, principalmente para quem não tem muito conhecimento sobre o assunto. Mas basta continuar neste artigo com a gente para descobrir as respostas destas e outras questões que envolvem o fortalecimento do core.

Aqui falaremos sobre:

  • Afinal, o que é o core?
  • Por que o fortalecimento do core é tão importante?
  • Quais benefícios posso alcançar com o fortalecimento do core?
  • Dicas práticas: exercícios para o fortalecimento do core
  • Mais observações sobre o fortalecimento do core

Então sem mais delongas, vamos ao ponto.

Afinal, o que é core?

Respondendo de forma bem objetiva, o core é um conjunto de músculos que fica localizado em torno do tronco. Para que você consiga visualizar e até entender melhor, emprestamos aqui as palavras de um artigo da escola de medicina de Harvard:

“de um modo geral, o core começa na caixa torácica inferior e se estende até as nádegas”.

A região não é tão extensa, como você pode observar, mas os grupos musculares que fazem parte de sua composição é mais complexo.

Afinal, o core reúne um total de 29 pares de músculos. E esses músculos se dividem entre as seguintes partes do corpo:

  1. abdômen
  2. lombar
  3. quadril
  4. pelve.

Por que o fortalecimento do core é tão importante?

Agora que você já sabe o que é e onde se localiza o tão popular core, é hora de entender sua importância.

Por que se tornou tão comum escutarmos sobre exercícios de fortalecimento do core?

A resposta para essa pergunta tem relação direta com dois pontos: o significado do termo core e a função exercida pelos grupos de músculos que o compõem.

E essas duas noções também se justificam.

Isso porque core significa núcleo, centro em inglês.

E os músculos que fazem parte deste núcleo do nosso corpo são responsáveis por uma capacidade básica: nossa estabilidade e equilíbrio. O core atua diretamente na sustentação do corpo humano.

A escola de medicina de Harvard explica que “esses músculos, localizados em grande parte do tronco, são a chave para apoiar a região lombar e ajudá-lo a ficar de pé, sair de uma cadeira, dobrar, levantar e manter o equilíbrio. Portanto, a manutenção regular e os ajustes dos músculos do core são importantes.”

Quais benefícios posso alcançar com o fortalecimento do core?

Mas a estabilidade e a mobilidade não são as únicas coisas boas que resultam do trabalho focado no core.

Os exercícios para fortalecimento do core também podem proporcionar melhor consciência corporal — permitindo, inclusive, que você entenda suas limitações —, diminuir riscos de lesões, no geral, e dores nas costas.

Para quem pratica alguma atividade física, o fortalecimento do core pode ainda auxiliar na execução dos movimentos, diminuindo o nível de dificuldade pessoal. 

Então, em resumo, o fortalecimento do core pode ajudar das seguintes formas:

  1. Melhorar equilíbrio e sustentação do corpo
  2. Promover maior consciência corporal
  3. Diminuir riscos de lesões
  4. Atenuar dores nas costas
  5. Facilitar execução de demais atividades físicas
  6. Melhorar a postura do indivíduo.

Dicas práticas: exercícios para o fortalecimento do core

Já deu para entender o quão importante é investir em exercícios que fortaleçam a musculatura do core, certo?

Por isso resolvemos te ajudar!

Separamos aqui dicas práticas, ou seja, exemplos de exercícios que podem entrar na sua rotina e mudá-la para melhor.

Mas antes de nos jogarmos nas atividades, vale o lembrete: busque uma orientação profissional! As dicas que deixamos aqui servem para te nortear e entender o funcionamento desses exercícios.

Mas isso não substitui as instruções de uma pessoa profissional na área de preparação física.

São elas que irão oferecer uma rotina que se adeque aos seus limites e as suas capacidades, além de garantir uma prática de exercícios mais segura.

Caso você goste especialmente de algum dos exercícios a seguir, por exemplo, leve a ideia para uma pessoa profissional e peça sua opinião e orientação.

1) Exercícios para o fortalecimento do core: Ponte

Vamos começar por algo bem simples: a ponte.

Para realizar este exercício, é necessário que você se deite com a barriga virada para cima e mantenha tanto suas costas quanto seus pés bem fixados ao chão, e os joelhos flexionados.

Uma vez que seus braços estejam alinhados aos ombros, você já pode elevar o quadril, fazendo a chamada ponte, e repetindo esse movimento lentamente.

Essa vagareza em voltar à posição inicial é parte importante de uma prática segura, já que pode evitar lesões em pontos de apoio como os ombros ou até mesmo no pescoço.

Vale lembrar que a ajuda profissional é essencial para determinar quantas repetições serão necessárias, de acordo com sua aptidão física.

É importante também que ao longo da execução deste exercício, seus glúteos e abdômen estejam contraídos, para que a atividade atinja seu objetivo de fortalecimento do core. 

No vídeo abaixo, você pode conferir como deve ser feita a realização da ponte.

2) Exercícios para o fortalecimento do core: Perdigueiro

O exercício perdigueiro exigirá de você um pouco mais de coordenação motora.

Isso porque, durante sua realização, você irá revezar movimentos dos membros superiores e inferiores simultaneamente.

Veja bem, iniciando na posição de quatro apoios, você deverá esticar o braço direito e a perna esquerda ao mesmo tempo. Enquanto o braço deve ficar alinhado ao seu ombro, a perna deve estar na mesma altura do quadril — e o abdômen contraído ao longo de tudo isso.

Em seguida você deve fazer o mesmo com o braço esquerdo e a perna direita, sempre elevando membro superior e seu oposto inferior.

Apesar de parecer uma tarefa fácil, este exercício pode ser desafiador para algumas pessoas.

Neste caso, existe a possibilidade de você realizar a atividade com todo o corpo apoiado no chão, os braços esticados para frente e o rosto voltado para o chão.

3) Exercícios para o fortalecimento do core: Abdominal

Se você achou algum dos exercícios anteriores ainda complicado, existe a opção mais básica e popular: o abdominal.

Como este é um exercício mais comum, pode ser que algumas pessoas tenham mais facilidade de iniciar o fortalecimento do core através dele, e só então introduzindo outros à rotina de atividade física.

Nesse caso não há muito mistério.

Basta deitar-se com a barriga para cima, manter os pés colados ao chão e alinhados ao seu quadril. Nesta posição, você unirá as mãos na nuca, como apoio, e irá elevar o corpo, contraindo o abdômen.

Vale lembrar que assim como todos os outros exercícios citados aqui, o abdominal também conta com diferentes variações que também podem auxiliar no fortalecimento do core.

No vídeo abaixo, você confere uma descrição e orientação mais detalhada sobre a realização mais básica deste exercício.

4) Exercícios para o fortalecimento do core: Prancha

A prancha é um exercício desafiador principalmente para quem não tem hábito de praticar atividades físicas.

Isso porque, apesar de ter o foco no core, a prancha trabalha todo o corpo, então existe um nível de exigência bem grande.

Por isso também deixamos este exercício como a última dica. Assim, se a ideia de realizar a prancha te assusta, de início, você tem outras três opções para investir.

Mas não se deixe levar pelo temor, este exercício pode ser um ótimo desafio e um medidor para você acompanhar sua própria evolução. Afinal, conforme você avançar, sentirá menos dificuldade em executar a prancha.

De toda forma, separamos um vídeo especial que abrange todos os níveis de praticantes, para que você visualize melhor a atividade.

Nela, você deve manter os antebraços apoiados no chão, assim como as pontas dos pés.

Esses dois extremos de apoio servirão para sustentar o peso do seu corpo, que deve se manter elevado. 

Dica especial para iniciantes: Há ainda a possibilidade de um terceiro ponto de apoio, encostando também os joelhos no chão. O importante é que você consiga manter seu corpo alinhado, sem elevar ou abaixar o quadril.

A seguir, você pode conferir as orientações da professora Carol Borba para iniciantes, pessoas em nível intermediário e avançado na prática.

Mais observações sobre o fortalecimento do core

Como você pode ter percebido, os exercícios citados acima têm uma característica comum: a utilização do peso do próprio corpo para trabalhar os músculos.

Por definição, eles são chamados de exercícios de Calistenia e já foram tema de uma postagem completa aqui no site. Para conhecer mais variações e seus benefícios, confira nosso guia prático para iniciantes!

Alguns desses exercícios também são comuns à práticas como o pilates.

Então, quando falamos de fortalecimento do core, não necessariamente estamos falando daqueles treinos tradicionais realizados apenas na academia.

E é importante ressaltar isso para que, pessoas que não se identificam com este tipo de atividade física, entendam que o fortalecimento do core também é para elas.

E é possível encontrar formas de fazer isso em diferentes ambientes e práticas de atividades físicas.

E se essa postagem te animou para buscar o tão falado fortalecimento do core, não esqueça de buscar orientação profissional antes de se jogar na prática. A autopreservação deve ser sempre parte da sua rotina de atividades físicas!

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O que é autocuidado e como praticar?

Você sabe o que é autocuidado? Então vem descobrir mais sobre este conceito que propõe que você preze ativamente por sua saúde física, mental e emocional.


Nos últimos tempos, principalmente diante das mudanças impostas pela pandemia, alguns termos ganharam popularidade e se tornaram temas de mais diálogo e discussões.

Você certamente já ouviu falar no “novo normal”, talvez já tenha escutado sobre “burnout”, mas e o “autocuidado”? Você já viu este termo sendo mencionado nos últimos meses ou anos?

Sendo sua resposta positiva ou negativa, estamos aqui para te ajudar a entender um pouco mais sobre a ampla gama de hábitos que dão significado a esta pequena palavra.

Neste texto respondemos a algumas dúvidas comuns em torno do tema. Como:

  • O que é o autocuidado?
  • Como posso praticar o autocuidado? Dicas práticas!
  • Influências externas podem desafiar práticas de autocuidado?
  • Com o “eu” em foco, o autocuidado foca no ego?

Confira a seguir o nosso guia prático sobre o que é autocuidado e como praticar!

O que é autocuidado?

Em tempos de uma crescente preocupação com a saúde da população — em especial da com a saúde mental — a ideia de autocuidado ganha cada vez mais adeptos.

Mas o que exatamente é esse tal de autocuidado?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), autocuidado é “a capacidade dos indivíduos, famílias e comunidades de promover a saúde, prevenir doenças, manter a saúde e lidar com doenças e deficiências com ou sem o apoio de um profissional de saúde”.

A definição da OMS é objetiva e pontual, focando na independência das pessoas em relação a instituições de saúde.

Mas cresce também a noção popular de autocuidado, que foca ainda em comportamentos e hábitos que as pessoas devem adotar para alcançar seu próprio bem-estar.

Neste último caso, a ideia de autocuidado aposta no poder de cada um de nós quando o assunto é prezar por uma qualidade de vida positiva e se preservar para evitar que essa qualidade de vida seja negativamente impactada.

E isso engloba desde atenção e busca por melhoria da própria saúde, passando por uma rotina restaurativa de sono e chega até mesmo ao cultivo de uma perspectiva de aceitação de quem você é.

Obviamente que esses hábitos podem variar de acordo com cada pessoa, dependendo de condições físicas, rotinas diárias e até os próprios hábitos de cada um de nós.

Uma reportagem da revista Elle, inclusive, ressalta que até mesmo gênero e raça influenciam nessas variações que definem o que é autocuidado para cada pessoa.

Mas vale lembrar também que existem algumas práticas que são gerais, indicações quase que padrão. E falaremos mais sobre elas no próximo tópico.

Mas o importante inicialmente é entender que: em resumo, então, o autocuidado é a prática ativa de cuidado do indivíduo consigo mesmo.

Como posso praticar o autocuidado?

Como já mencionamos, o autocuidado, nessa noção ampla e popular de hábitos em prol do bem-estar, pode variar facilmente de pessoa para pessoa.

Mas algumas indicações servem para basicamente todas as pessoas. Por isso, separamos aqui para vocês algumas dicas práticas e mais comuns de autocuidado.

1) Priorize sua saúde

Um dos primeiros passos para entrar nesse universo do autocuidado é reconhecer a importância de priorizar sua saúde.

E quando mencionamos o termo “saúde” é realmente em toda a sua amplitude: saúde física, mental e emocional. 

O segundo passo, então, é priorizar tudo isso ativamente. Mas como?

Bom, cuidar da sua própria saúde inclui muitas coisas, como uma alimentação balanceada, a prática regular de atividades físicas e uma boa noite de descanso.

E você pode conseguir tudo isso por conta própria. Mas também é importante lembrar que ajuda e orientação profissional podem melhorar a qualidade de suas práticas de autocuidado.

Saiba que: buscar ajuda também é uma atitude de autocuidado!

Se você tem se sentido muito triste sem motivos aparentes, vem experimentando níveis de ansiedade que atrapalham sua rotina: busque ajuda profissional na área de psicologia.

O mesmo vale para o caso de você estar enfrentando dificuldade na resolução de conflitos internos e externos. 

A ajuda psicológica pode te orientar a cultivar uma mente mais saudável e acolhedora, promovendo o autocuidado com sua saúde mental e emocional.

Já a saúde física pode ser aprimorada de diferentes maneiras. Uma delas é, claro, a regularidade de consultas médicas.

Isso quer dizer que você deve buscar ajuda não apenas quando se sente mal, mas também com a frequência necessária para avaliações médicas — que podem, por exemplo, prevenir o desenvolvimento de possíveis problemas de saúde.

Outra forma de prezar por sua saúde física é adotar um estilo de vida saudável. E isso inclui aqueles fatores citados no início do tópico:

  • prática regular de atividade física
  • alimentação balanceada
  • sono restaurativo

Vale notar que a ajuda profissional também é importante para te orientar na adesão desse três pontos acima.

2) Seja gentil com você

O autocuidado também inclui outras atitudes de você para você mesmo, como a autoaceitação e o autoamor. Como os termos já indicam, essas são práticas que propõem que você olhe para dentro, reflita sobre suas próprias questões e particularidades, para melhor se entender, se aceitar e se amar.

Tudo isso pode resumir a atitude de ser gentil consigo — o que é de extrema importância para o autocuidado.

Com essa definição pode até parecer fácil, mas muitas pessoas enfrentam dificuldades em olhar para si desta forma.

E uma solução para este problema está no tópico acima: a ajuda psicológica pode ser de grande importância aqui.

Vale lembrar que ser gentil com você não se trata de diminuir a importância de seus erros ou ignorar aspectos que precisam de melhoria.

É muito mais sobre se perdoar, se entender e buscar evoluir a partir tanto dos pontos positivos quanto dos negativos.

3) Respeite seus limites

A gentileza consigo acaba refletindo em outros aspectos do autocuidado, como o respeito aos seus limites.

E aqui também falamos de diferentes âmbitos.

É preciso respeitar seus limites físicos ao longo de uma atividade física, por exemplo, é necessário respeitar seus limites na hora de trabalhar, para não rolar sobrecarga mental ou física.

Até mesmo em nossos relacionamentos é importante entender o que ultrapassa o limite do saudável para você.

Lembrando que você só poderá saber o que está dentro dos seus limites quando você olhar para si — sempre com gentileza.

4) Reserve tempo para os seus prazeres

Quando falamos sobre respeitar seus limites, por exemplo, esbarramos na ideia de sobrecarga.

Este é um problema que muitas pessoas enfrentam, seja por imposição de terceiros ou da própria pessoa, quando há uma autocobrança muito intensa.

Independente de qual dos casos você pode se encaixar, é importante que você entenda a necessidade de reservar tempo para os seus prazeres.

Então em meio a rotina de trabalho e estudo, por exemplo, você deve incluir também um momento de relaxamento e diversão.

E as possibilidades aqui são infinitas, dependendo sempre do gosto de cada pessoa. Mas vale apostar em um passeio, um momento para assistir algo que te interesse e entretenha, passar tempo com amigos, familiares e animais de estimação, escutar músicas, jogar, ler e até mesmo tirar um cochilo.

5) Se organize para que funcione

Para que todas essas dicas funcionem é preciso um certo nível de organização e até mesmo preparo psicológico.

Mas calma, não é nada complexo.

Uma lista, talvez, possa te ajudar. Isso porque, dessa forma, você pode visualizar melhor as práticas que farão parte da sua rotina de autocuidado, além de avaliar se você está mesmo seguindo essas orientações.

Novamente, a organização vai depender de como cada pessoa prefere fazer isso.

Influências externas podem desafiar práticas de autocuidado?

Como você já viu nas dicas práticas, o autocuidado traz o protagonismo para a própria pessoa impactada pelas atitudes.

Até mesmo a própria palavra já aponta para isso — através do prefixo “auto”.

E realmente, quando falamos de autocuidado, cada um é responsável por buscar seu próprio bem-estar. Mas engana-se quem acredita que este é um caminho solitário ou que depende apenas das suas próprias atitudes.

Para entender melhor, podemos considerar nossas relações, por exemplo.

Quando nossos relacionamentos — sejam de afeto ou de trabalho — não estão saudáveis, podemos encontrar dificuldades para nos preservarmos.

Isso porque a atitude de terceiros e a influência de um determinado ambiente podem impactar nosso estado de saúde física, mental e emocional.

Mas a chave para superar essas dificuldades está justamente na noção de que precisamos cuidar de nós mesmos.

E a partir do momento que nos damos conta desse fato, podemos buscar e encontrar soluções para tais problemas.

Vale desde ampliar diálogos com quem você se relaciona até buscar formas de relaxamento para aliviar tensões de situações de trabalho, por exemplo, que estão além do seu controle.

Então, respondendo a pergunta inicial do tópico: sim, influências externas podem desafiar práticas de autocuidado.

Na verdade, essas influências, muitas vezes, podem até definir quais serão as práticas de autocuidado para cada pessoa.

Mas é importante reconhecer que você tem o poder de se preservar, mesmo quando terceiros e o ambiente tentam impor o contrário.

E quando falamos isso não é na intenção de responsabilizar a pessoa pela resolução dessas influências externas negativas das quais nem tem culpa.

Mas sim para ressaltar que, diante desses problemas, o cuidado consigo deve ser ainda mais presente. Nessas horas é especialmente necessário olharmos para dentro com gentileza e respeitarmos nossos próprios limites.

Com o “eu” em foco, o autocuidado foca no ego?

Para concluir nosso diálogo sobre autocuidado, é importante refletir também sobre uma definição que se revela após considerarmos todos os tópicos acima.

Apesar de falar muito sobre o “eu”, o autocuidado não trata do ego de cada pessoa, mas sim do estudo de cada pessoa sobre si.

Não tem como prezar e priorizar nosso bem-estar sem entender quem somos, o que podemos fazer, o que precisamos e o que queremos.

E para isso também é necessário abertura e disposição para enfrentar dilemas e verdades que podem não ser sempre confortáveis.

Mas certamente este caminho de autoconhecimento pode te levar em uma direção de maior compreensão e gentileza consigo, de encontro ao tão desejado autocuidado.