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Quais são os melhores horários para fazer exercício?

Imagem ilustrativa para o texto do blog da Arimo sobre Melhores horários para fazer exercícios físicos.

Os melhores horários para fazer exercício existem de verdade? Eles são os mesmos para todas as pessoas? Venha descobrir!


O melhor momento para praticar uma atividade física existe e, diferente do que a maior parte das pessoas pensam: qualquer um de nós pode fazer uso dele. Isso porque este período não é único, não é imutável.

Precisamos entender que, ao invés de um único melhor horário para isso, temos, cada um, os próprios melhores horários para fazer exercícios físicos — isso mesmo, no plural!

Certamente você já ouviu falar que o ideal é fazer atividades físicas pela manhã, já que assim você pode gerar a energia necessária para encarar o resto do dia. E, de fato, este é um horário ótimo para se exercitar: quando você pode fazer isso.

Mas limitar uma rotina de exercícios a um único momento do dia é tornar uma vida saudável menos acessível e excluir uma parcela grande da população dessa possibilidade.

Para contrapor, vale lembrar, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) defende que: “qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma atividade física”.

Então, se você pode encaixar um exercício físico em qualquer outro momento de sua rotina, já está garantindo para si uma melhor qualidade de vida.

“O importante é que a atividade física aconteça — seja de manhã, à tarde ou à noite. A melhor hora é aquela em que o indivíduo está mais disposto.” É o que diz o Fisiologista e consultor em atividade física, saúde e performance, Turíbio Leite Barros Neto, em entrevista ao site Drauzio Varella.

Considerando essa visão, vamos hoje explorar as diversas possibilidades que fazem de momentos na sua rotina os melhores horários para fazer exercícios físicos.

Confira o resumo deste artigo:

  • Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades pela manhã
  • Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades durante a tarde
  • Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades à noite
  • Dicas para determinar os melhores horários na sua rotina para fazer exercícios

Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades pela manhã

Vamos começar por ele, o período mais popular entre os momentos para se exercitar: a manhã. 

As primeiras horas com a luz do dia é frequentemente indicada como um bom momento para praticar atividades físicas. E isso se dá, principalmente, por dois fatores, que mais tem a ver com planejamento e condicionamento psicológico do que com disposição física. 

Até porque, para se sentir bem o suficiente para se exercitar pela manhã, é preciso que outros momentos da sua rotina permitam isso.

Uma boa noite de sono, por exemplo, é um dos fatores decisivos — e mesmo com o sono em dia, é difícil termos disposição plena para nos exercitarmos de manhã.

Então, vamos considerar aqui dois fatores objetivos que podem ser considerados como benefícios referentes a realização de exercícios físicos em sua rotina matinal. A começar pela liberação de endorfina.

Liberação de endorfina ajuda a encarar o dia

Quem tem hábito de se exercitar já conhece aquela sensação de disposição e bem-estar que experimentamos ao longo e depois de praticarmos exercícios físicos.

A liberação deste hormônio pela manhã, então, é extremamente benéfica para quem vai encarar, em seguida, uma rotina de trabalho ou estudo, por exemplo.

Por isso, se você tem esse período livre, e enfrenta dificuldades para encontrar ânimo para as tarefas diárias, o exercício físico pela manhã pode ser especialmente interessante. 

A manhã, muitas vezes, é o único momento livre de muitas pessoas

Para muitas pessoas, inclusive, o horário da manhã é o único período livre em que podem se exercitar, já que o resto do dia é tomado por demais compromissos.

Então, se esse é o seu caso, não deixe de praticar uma atividade física matinal. 

Reserve, ao menos, 30 minutinhos da sua manhã para despertar seu corpo, sua mente e garantir uma melhor qualidade de vida.

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Dicas para se exercitar pela manhã

Se você ainda não decidiu qual exercício físico praticar ou já se dedica a mais de um, aqui vai uma dica: avalie como cada atividade te impacta. Se você, por exemplo, faz ou quer fazer yoga, vale considerar: o relaxamento que a prática te oferece é ideal para uma rotina pré-trabalho ou estudo? Ou você prefere essa sensação para fechar o dia?

Outra dica importante para quem se exercita pela manhã diz respeito à alimentação.

O ideal é que você não pratique a atividade em jejum, mas que também não tome um café completo antes de começar a se movimentar. De acordo com reportagem da BBC, o indicado é ingerir uma fruta ou algo pouco gorduroso, cerca de 30 minutos antes do exercício. 

Depois desse primeiro desjejum e um período de treino, está liberado um café da manhã completo.

Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades durante a tarde

A tarde não costuma ser um período exatamente super movimentado nas academias e centros de atividade física.

E não à toa, já que este costuma ser um momento em que a maioria das pessoas ainda está desempenhando suas atribuições em seus respectivos compromissos.

Considerando o horário comercial, por exemplo, a parte da tarde ainda reserva algumas horas de trabalho. Quem estuda pela manhã, pode também acabar optando por esse horário para estudo e tarefas de casa. 

Então é comum que muitas pessoas nem possam praticar atividades físicas durante a tarde. Mas aquelas pessoas que podem, definitivamente deveriam considerar esse horário para uma rotina de exercícios. 

Isso porque, à tarde, normalmente já estamos em um ritmo bem diferente daquele em que estivemos durante a manhã. Nosso corpo já está aquecido, mais desperto e bem alimentado, e tudo isso se traduz em energia para se exercitar.

O ideal aqui é apenas determinar uma distância entre seu almoço e o horário de treino, mas falaremos sobre isso no último item deste texto.

Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades à noite

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A transição da tarde para a noite também é um período bem popular para a prática de exercícios. Isso porque, geralmente, é quando as pessoas estão livres de compromissos diários, como o trabalho. 

Além disso, vale considerar também outros benefícios mais técnicos da prática noturna.

De acordo com entrevista concedida pela médica do esporte Dra. Raquel Del Fraro ao G1, por exemplo, este é o período em que atletas registram suas melhores performances.

Outro ponto positivo para quem dedica um tempo ao seu corpo e sua mente à noite é que, diferente do período da manhã, durante a noite seu corpo já está aquecido e mais ágil.

Assim como acontece durante a tarde. 

Por isso, quem mantém uma rotina noturna de exercícios pode sentir maior disposição para realizar tais atividades físicas, assim como experimentar melhor rendimento.

Nesta leitura sugerida, ainda é apontado que o exercício à noite pode ser mais eficiente no tratamento de condições como obesidade e diabetes, do que exercícios pela manhã.

Então, para muitas pessoas os melhores horários para fazer exercícios físicos podem ser realmente no período da noite. Não só por ser um período livre do dia, mas também pelos benefícios que a atividade noturna pode proporcionar.

A liberação de endorfina, por exemplo, citada no início do texto como um benefício para exercícios matinais, também pode funcionar como ponto positivo para atividades noturnas.

Afinal, quem não gosta de finalizar o dia se livrando do estresse e dando lugar a uma sensação de bem-estar? Vale experimentar, para verificar se funciona para você e sua rotina.

Dicas para determinar, na sua rotina, os melhores horários para fazer exercícios

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Além dos prós e contras de cada período do dia, é interessante também considerar alguns fatores para determinar, na sua rotina, os melhores horários para fazer exercícios.

Separamos aqui três deles que podem te ajudar:

  1. Sono
  2. Alimentação
  3. Rotina fixa

Esses três pontos devem conversar com sua rotina de exercícios para que nenhuma parte importante de sua vida seja prejudicada.

O papel do sono na escolha de um horário para se exercitar

Com relação ao sono, já mencionamos aqui no texto: uma noite bem dormida pode ser crucial para que você acorde bem para se exercitar pela manhã, por exemplo.

Mas não apenas.

Um sono de qualidade te garante disposição ao longo de todo o dia.

Além disso, é importante entender também que é preciso ter um espaço entre a prática de exercícios e a hora de dormir. Isso porque, quando nos exercitamos, deixamos nosso corpo e mente em alerta, e quando isso acontece pouco tempo antes de dormir, é possível que tenhamos dificuldade de pegar no sono. 

Então, o ideal é que o espaço entre exercício e sono seja de, pelo menos, três horas. 

O papel da alimentação na escolha de um horário para se exercitar

O momento do seu exercício também deve ter um espaço seguro em relação à sua alimentação. Como falamos no início do texto, não é aconselhável tomar um café da manhã completo antes do treino.

Pelo mesmo motivo, é preciso estabelecer uma distância entre o exercício físico e o almoço e o jantar.

E um dos principais motivos é bem simples: nossa digestão

Quando pulamos da refeição para a atividade física, sem um tempo de descanso, é como se nosso corpo precisasse desviar a atenção da digestão para o esforço muscular.

Como consequência, é comum que esse tipo de situação cause refluxos e prejudique o organismo na função de absorção de nutrientes.

Em leitura sugerida, podemos encontrar alguns indicativos que te ajudam a determinar seu horário de exercício em relação ao horário da refeição.

Neste caso, o especialista sugere de uma hora a uma hora e meia para refeições regulares, e até duas horas, quando você ingere alimentos mais pesados ou em quantidade mais farta.

O papel de uma rotina fixa na escolha de um horário para se exercitar

Algo que também pode melhorar sua qualidade de vida e rendimento é uma rotina fixa de exercícios. Ou seja, manter suas atividades físicas concentradas na mesma faixa de horário todos os dias em que praticar. Mas por que?

A justificativa aqui é o nosso ciclo circadiano. Este termo define o funcionamento de diversas funções fisiológicas humanas — mais especificamente, aquelas que se repetem de forma cíclica dentro de cerca de 24 horas. 

Por determinar como parte do nosso corpo funciona, é de extrema importância que esse ciclo esteja regular. E uma das formas de fazer isso é justamente mantendo suas atividades — sejam elas exercícios físicos ou não — concentradas sempre no mesmo horário.


Apesar de oferecermos uma visão geral de como sua rotina e seu corpo podem determinar os melhores horários para fazer exercícios físicos, cada pessoa tem um funcionamento. Vale lembrar, então, que é preciso considerar suas particularidades — de condições de saúde aos compromissos do dia a dia — a todo o momento em que você está escolhendo o período para a prática dessas atividades. 

O diálogo com uma pessoa especializada na área é super importante para te ajudar a entender seu corpo e estabelecer bons hábitos. E, por isso, o texto acima não substitui esse tipo de orientação.

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Retiros de meditação: o que são, como funcionam e quem pode participar?

Imagem ilustrativa para o texto: "Retiros de meditação", para o blog da Arimo.

Chega de dúvidas sobre retiros de meditação. Hoje vamos te contar o que você pode esperar desse tipo de experiência!


Quando o assunto é retiros de meditação, muita s dúvidas podem surgir na mente de pessoas interessadas — seja na própria experiência ou simplesmente no assunto. 

Pouco se fala sobre esse tipo de vivência, e as referências oferecidas por produções culturais, como filmes e séries, nem sempre é exatamente convidativa. Afinal, quem nunca viu ou ouviu falar em uma série ou filme no qual retiros desse tipo escondem personalidades e organizações com objetivos ocultos?

A realidade dos retiros de meditação, no entanto, é outra. E estamos aqui para te ajudar a entender o que exatamente esperar dos retiros de meditação. Confira o resumo deste texto:

  • Retiros de meditação: o que são?
  • O que você precisa saber sobre retiros de meditação
  • Retiros de meditação: como funcionam?
  • Retiros Vipassana
  • Retiros de meditação em casa
  • Retiros de meditação e yoga
  • Retiros de meditação: quem pode participar?

Abra a mente e venha com a gente conhecer mais sobre os retiros de meditação.


Retiros de meditação: o que são?

Quando o termo “retiros de meditação” é mencionado, qual é a imagem que aparece na sua mente?

Quando fazemos essa pergunta, é comum escutarmos respostas que envolvem um espaço localizado no coração da natureza, longe de casa, dos centros urbanos e da agitação de rotinas de trabalho e estudo. 

Normalmente, a primeira coisa que pensamos sobre um retiro desses é um cenário com aquela vibe zen, sem acesso a dispositivos digitais e os vícios nas redes sociais.

Também idealizamos um ambiente tomado por tranquilidade e desaceleração.

Algumas pessoas até mesmo enxergam tudo isso com uma lente negativa, com a qual todos esses aspectos parecem pouco espontâneos e sem sentido.

E todas essas visões e expectativas estão, em certa medida, corretas. Isto porque, cada pessoa terá uma experiência própria dentro de um retiro de meditação. Inclusive, esse é um dos objetivos da experiência: proporcionar um momento de mergulho em si mesmo, de autodescoberta. E, apesar de tudo isso geralmente ocorrer em grupo, o impacto na vida de cada um será diferente e particular.

Essas noções são o que nos ajudam a entender esse tipo de atividade.

Mas se pudermos resumir os retiros de meditação seria como um momento de completa imersão e trabalho ativo para uma melhor qualidade de vida. E, diferente do que muitas pessoas podem acreditar, nem sempre tem a ver com calmaria e um caminho para a felicidade.

Quer saber o por quê? Te contamos mais nos próximos tópicos.

O que você precisa saber sobre retiros de meditação

Imagem ilustrativa para o texto: "Retiros de meditação", para o blog da Arimo.

Como mencionamos acima, muitas vezes retiros de meditação são vinculados à ideia de tranquilidade, calmaria, felicidade, harmonia. E tudo isso pode ser, de fato, alcançado através de passagens por esse tipo de atividade.

Mas é preciso, antes de tudo, definir que esses aspectos não definem os retiros de meditação.

Na verdade, retiros de meditação, tradicionalmente, são bastante desafiadores. Afinal, o ambiente dessa atividade propõe processos intensos para seus participantes, como reconsiderar suas certezas e enfrentar dores psicológicas, emocionais e até mesmo incômodos físicos.

Então, algo que você precisa saber sobre retiros de meditação é justamente o quão desafiadora é a experiência. Outro ponto interessante para entender, antes de se aventurar em um retiro, diz respeito ao preparo.

Nem todas as pessoas podem estar preparadas para tudo o que podem vivenciar em um retiro de meditação. É comum, inclusive, que alguns participantes abandonem a experiência antes mesmo de seu fim. Então, é importante você avaliar sua mentalidade, e buscar a orientação de um profissional que possa te ajudar a entender se o retiro é válido neste momento.

Vale lembrar ainda que retiros de meditação não serão sempre a mesma coisa, e não existe um único padrão para esse tipo de evento. O que existem são diferentes tipos de retiros de meditação, com diferentes métodos de atuação.

Então, lembrando, retiros de meditação são:

  • bastante desafiadores
  • atividades que exigem preparo de seus participantes
  • um tipo de evento diverso, que inclui diferentes tipos de experiências e métodos

Retiros de meditação: como funcionam?

Sabendo agora o que são os retiros e o que eles exigem de você, pode surgir uma dúvida muito comum: como eles funcionam?

No tópico acima explicamos que não existe apenas um padrão que define os retiros de meditação, certo?

E é exatamente isso que você precisa entender aqui. É possível encontrar retiros que acontecem em ambientes externos, em contato direto com a natureza, assim como retiros em que não é permitido nenhum tipo de comunicação com demais participantes.

Novamente, os métodos são diversos. E na hora de escolher um tipo de retiro para participar, é extremamente importante conhecer essas diferentes abordagens. Até porque através disso, você pode entender se seu preparo mental está, de fato, de acordo com o que o evento propõe e exige de quem participa dele.

Para você conhecer um pouco mais desses tipos de retiros e como funcionam, separamos aqui alguns exemplos.

Retiros vipassana

Para quem não sabe, existem também diferentes tipos de meditação.

E a meditação vipassana é uma dessas modalidades, e pauta justamente a experiência de um retiro vipassana. Nele, participantes são submetidos, ao longo de dez dias, a um período de silêncio.

“Ao longo dos 10 dias, você seguirá Sīla, um código de disciplina pelo qual você se abstém de falar e fazer ações que sejam prejudiciais a você e aos outros. Durante os primeiros três dias e meio, você praticará a Meditação Anapana, a observação da respiração, para ajudar a acalmar e concentrar a mente. E então, do quarto dia em diante, você praticará Vipassana, a meditação da purificação mental por insight,” descreve a organização Dhamma — responsável por esse tipo de atividade.

De acordo com o site da Dhamma, no Brasil, existem sete espaços que oferecem retiros vipassana.

E a organização alerta: “Este curso de meditação é uma tarefa muito séria. Se você sentir que está realmente pronto para fazê-lo, para trabalhar diligentemente e seguir as instruções cuidadosamente, você receberá um grande dom de sabedoria.”

Se você se interessou pelos Retiros Vipassana, segue uma sugestão de leitura sobre uma experiência contada em primeira pessoa.

Nele, a autora detalha cada um de seus grandes desafios vivenciados durante a experiência e como isso trouxe mudanças inesperadas para sua vida.

“O curso/retiro de Vipassana não me curou da insônia ou ansiedade de forma permanente. Em vez disso, me forneceu uma ferramenta valiosa: mostrou que eu podia administrar minha mente mais do que imaginava. Ao fazer isso, me senti mais no controle da catastrofização*, apesar de ela estar sempre lá,” conta Jodi Ettenberg no artigo.

Retiros de meditação em casa

Imagem ilustrativa para o texto: "Retiros de meditação", para o blog da Arimo.

Para quem não tem muita disponibilidade, os retiros de meditação em casa podem ser uma das opções mais acessíveis. E sim, é possível fazer um retiro de meditação dentro da sua própria casa. 

Obviamente, os desafios da atividade nesse tipo de ambiente são outros.

Afinal, os espaços que você ocupará durante esse retiro são frequentemente vinculados à rotina diária e ideias diferentes do que um retiro externo propõe. Fora de casa, você pode ter maior facilidade para se distanciar dos arredores e mergulhar em si mesmo. Mas isso não faz do retiro caseiro algo impossível.

Outra diferença entre os retiros externos e em casa é o fator orientação e responsabilidade. Em atividades do tipo realizadas em centros e espaços desenvolvidos para isso, outra pessoa irá preparar tudo e te dizer o que deve ser feito ao longo do período.

Já em casa, tudo isso fica sob sua responsabilidade.

Se você é iniciante na prática e busca, através dos retiros de meditação, um processo de aprendizado, talvez esta não seja a melhor opção.

E se você já tem familiaridade com a meditação, mas não pode, no momento, parar alguns dias para se dedicar a um retiro tradicional, a atividade em casa já pode ajudar.

E aí, cabe a você entender quais são suas necessidades para determinar o método que vai aplicar a esse momento, a duração do seu retiro e demais detalhes.

Vale investir em um período completamente off de redes, sem acesso a dispositivos eletrônicos, e de dedicação total à meditação e práticas de autocuidado, por exemplo.

Nesta leitura sugerida, você confere possibilidades, orientações e o compartilhamento de experiências pessoais ao realizar um retiro de meditação em casa. 

Retiros de meditação e yoga

Imagem ilustrativa para o texto: "Retiros de meditação", para o blog da Arimo.

Yoga e meditação andam sempre juntas a ponto de muitas pessoas acharem que são as mesmas coisas. Não são.

Mas, como já abordamos aqui no blog, são práticas complementares, e, por isso, funcionam tão bem em retiros que buscam levar seus participantes a um caminho de equilíbrio.

Neste tipo de retiro, não há muito mistério.

Seu período de duração, basicamente, une as duas atividades em uma rotina desacelerada. Geralmente, esse tipo de retiro também leva seus e suas participantes para um recanto de natureza, onde é possível justamente diminuir o ritmo e ter um contato mais direto consigo e com o universo.

Os retiros de meditação e yoga podem ser especialmente benéficos para quem busca, além da quietude, movimentação para o corpo e mente.

Afinal, além dos momentos em que participantes meditam, existem também momentos de atividade física propriamente dita. Além disso, há também a possibilidade de uma troca mais direta com quem você divide essa experiência.

Outro ponto positivo é que este tipo de retiro pode contemplar pessoas de diferentes níveis de compreensão em ambas as práticas.

Então, se você nunca teve experiência com meditação ou yoga, é possível encontrar um evento voltado especialmente para iniciantes.

Retiros de meditação: quem pode participar?

Se você ainda está em dúvida se determinado retiro é para você, aconselhamos uma pesquisa. Procure por pessoas que já estiveram em situação semelhante à sua e passaram pela experiência, pergunte a profissionais da área sua opinião sobre eventos e suas modalidades. 

Basicamente qualquer pessoa pode participar de retiros de meditação, mas como já mencionamos, cada um desses eventos trabalha com um método.

Há também diferença no nível de preparo que algumas pessoas precisam para embarcar nessa experiência. 

Então, vale começar o autoconhecimento que os retiros de meditação podem te oferecer, antes mesmo de participar de um. Sabendo em que momento da vida você está e qual é a sua mentalidade diante das práticas dessa experiência, você poderá fazer uma boa escolha.

Na dúvida, não hesite em procurar orientação.

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O que é Vinyasa Yoga: guia introdutório para a prática

Imagem ilustrativa para o texto: "O que é Vinyasa Yoga", para o blog da Arimo.

Você sabe o que é Vinyasa yoga? Venha conhecer essa prática marcada pelo ritmo, fluidez e versatilidade.


São muitas as modalidades de yoga. Se você pesquisar a fundo, a diversidade é tamanha que há estilos para basicamente todo perfil de praticante. E isso inclui o grupo de pessoas que não se identifica tanto com as variantes mais paradas, pausadas e sem muito ritmo.

Se você é uma pessoa que tem vontade de entrar ou se manter no universo do yoga, mas dentro de uma prática mais fluida, este post é para você.

Bem-vindo ao mundo do Vinyasa yoga!

Neste guia introdutório para a prática de Vinyasa yoga te apresentaremos as noções básicas sobre essa modalidade que pode trazer novos movimentos à sua vida. Para isso, exploraremos os seguintes tópicos:

  • O que é Vinyasa yoga?
  • Qual é a diferença entre Vinyasa yoga e Ashtanga yoga?
  • Quem pode praticar o Vinyasa yoga?
  • Benefícios do Vinyasa yoga
  • Dicas para praticar Vinyasa yoga
  • Dicas para uma boa execução no Vinyasa yoga

Vamos lá?

O que é Vinyasa yoga?

Criada nos Estados Unidos, durante os anos 70, o Vinyasa yoga é uma modalidade que se inspira em outra derivação do Hatha yoga: o Ashtanga Vinyasa Yoga.

Pela similaridade do nome, inclusive, é fácil se confundir em pesquisas iniciais sobre cada estilo. 

Então, fica aí uma dica inicial: tenha atenção ao pesquisar sobre Vinyasa yoga, para não rolar confusão — e no próximo tópico falamos sobre as diferenças entre essas práticas.

Enquanto isso, vamos focar na definição de Vinyasa yoga — que você pode achar mais facilmente em pesquisas como Vinyasa Flow yoga.

O Vinyasa yoga é um estilo caracterizado principalmente por seu caráter dinâmico, marcada por movimentos e sincronização com a respiração. Nela, quem instrui a prática determina uma sequência composta por diferentes asanas.

E a execução destas posturas é realizada de forma fluida. Ou seja, você não sai de uma pose e se arruma para executar a próxima.

No Vinyasa, a ideia é você sair de uma pose já entrando na postura seguinte. Existe uma conexão entre os asanas e esse momento de transição de poses é marcado pela sincronização do movimento que você está fazendo com a sua respiração.

No vídeo a seguir você consegue visualizar melhor como esse processo acontece

Por trabalhar ativamente diferentes funções do seu corpo, esta é uma modalidade que exige bastante foco e concentração de seus praticantes. Este aspecto, inclusive, pode ser considerado como um adicional ao nível de dificuldade da prática. Mas não se assuste.

Tudo é questão de adaptação e cada pessoa terá seu próprio ritmo e desenvolvimento.

Em resumo, podemos definir o Vinyasa yoga como uma prática que:

  • É composta por diferentes sequências de asanas
  • Trabalha a sincronização do movimento com a respiração
  • Exige foco total
  • Trabalha com respirações profundas
  • Apresenta dinamismo e versatilidade diferenciados

Qual é a diferença entre Vinyasa yoga e Ashtanga yoga?

Imagem ilustrativa para o texto: "O que é Vinyasa Yoga", para o blog da Arimo.

Se você já conhece o Ashtanga yoga, certamente percebeu algumas semelhanças com o Vinyasa yoga. Ambas as atividades trabalham com séries de asanas e são caracterizadas como dinâmicas, por exemplo.

Mas então, o que diferencia essas duas modalidades de yoga?

Podemos apontar aqui duas principais diferenças entre Vinyasa yoga e Ashtanga yoga:

  • As sequências
  • A evolução na prática

Sequências

Para começar, uma diferença importante entre Vinyasa e Ashtanga está nas próprias sequências que fazem parte das atividades.

Isso porque o Ashtanga yoga trabalha com sequências fixas de posturas. E o Vinyasa yoga, por sua vez, é mais livre nesse sentido: quem instrui a prática é quem define quais poses entram em quais sequências.

Dessa forma, o Vinyasa yoga se apresenta como uma prática mais diversa e até mesmo inclusiva, já que pode ser adaptada para diferentes casos e finalidades.

A evolução na prática

A questão das sequências também influencia em outra diferença entre as suas modalidades: a evolução de seus praticantes. No Ashtanga, o avanço na atividade depende de como você consegue executar a sequência. 

Enquanto você não domina a série inicial, por exemplo, você não consegue partir para a próxima. É preciso dominar aquele conjunto de posturas para que você possa iniciar uma nova sequência.

Já no caso do Vinyasa yoga essa limitação não precisa definir sua prática.

Novamente, cabe a quem está instruindo a aula entender as necessidades e particularidades de seus alunos, para definir como será a sequência.

E aqui vale ressaltar a importância desse ou dessa profissional. Isso porque é preciso um amplo conhecimento para determinar essas séries de asanas para uma prática segura e que obedeça aos princípios da atividade.

Afinal, nem todas as posturas podem se conectar com a fluidez proposta pelo Vinyasa, assim como determinadas sequências podem não ser sinônimo do equilíbrio buscado.

Quem pode praticar o Vinyasa yoga?

Imagem ilustrativa para o texto: "O que é Vinyasa Yoga", para o blog da Arimo.

A ideia do yoga, em geral, é que todas as pessoas possam praticar e, através da atividade, encontrar um caminho de equilíbrio, harmonia e melhor qualidade de vida.

Com o Vinyasa yoga não é nada diferente.

Quando você assiste a um vídeo de prática de Vinyasa, pode parecer desafiador, já que as pessoas saem de uma postura para a outra de forma muito natural. Mas isso é algo que se adquire, não se assuste.

Antes de fazer a sequência com toda essa naturalidade, você aprenderá cada uma das posturas. O ritmo e a fluidez de execução são coisas que você irá aprimorar ao longo da prática.

Então se desprenda da ideia de que o Vinyasa yoga é para quem já conhece outras modalidades e não serve para iniciantes.

Além disso, vale relembrar algo que falamos no item anterior: o Vinyasa yoga é adaptável, portanto é também uma atividade acessível. Então, se você tem algum tipo de limitação física, por exemplo, uma prática de Vinyasa yoga pode ser pensada justamente para comportar esse seu diferencial.

Desta forma, é possível dizer que basicamente não há um perfil de pessoa que não possa praticar Vinyasa yoga.

Se você tem interesse na prática, busque um ou uma profissional com qualificação nessa modalidade e eles te mostrarão suas possibilidades dentro desta atividade.

Benefícios do Vinyasa yoga

Muitas pessoas acabam também decidindo que tipo de yoga praticar com base nos benefícios que cada modalidade oferece.

E o Vinyasa yoga, assim como demais estilos de yoga, é um caminho para diferentes aspectos positivos na qualidade de vida de seus praticantes. A começar, por exemplo, pela diminuição nos níveis de estresse.

Mas também são considerados benefícios do Vinyasa yoga:

  1. Melhora na flexibilidade e mobilidade corporal
  2. Melhora na capacidade cardiovascular
  3. Queima de calorias

Além disso, vale considerar que, ao trabalhar com total foco e concentração durante as aulas de Vinyasa yoga, a pessoa praticante também pode melhorar essas aptidões.

E aqui não falamos apenas sobre sua rotina de yoga, mas também além dela. 

Ou seja, a partir do momento em que o Vinyasa yoga entra na sua vida, seu foco e sua concentração podem melhorar até mesmo para atividades diárias como estudo e trabalho.

Dicas para praticar o Vinyasa yoga

Por se tratar de uma modalidade fluida, com movimentos contínuos, é extremamente importante que você consiga encontrar as circunstâncias ideais para praticar o Vinyasa yoga.

A chave aqui é entender o que funciona para você durante essa prática. Afinal, a circunstância ideal vai depender de cada pessoa. Vale considerar perguntas como:

  • O que me ajuda a não perder o foco na prática?
  • Que tipo de roupa funciona melhor para mim?
  • Me sinto bem praticando após uma refeição?

E, assim, cada pessoa pode ir entendendo e determinando o que acontece antes, durante e depois da sua prática.

Apesar de não existir uma única resposta para essas perguntas, alguns pontos-chave devem ser levados em consideração.

Dicas para ter foco no Vinyasa yoga

O Vinyasa yoga exige foco total para sua execução. Afinal, a prática não só inclui séries de asanas — que você deve memorizar para realizar —, como também exige uma sincronização entre movimentos e respiração.

Para que esse conjunto seja executado sem prejuízo, é preciso foco. 

Então, se você pratica em casa, por exemplo, pode ser interessante reservar um espaço onde outras pessoas ou seus pets não possam interferir. 

Outra dica para manter o foco diz respeito aos sons. Se sons externos te dispersam da atividade, vale dar play em instrumentais relaxantes no momento da prática ou encontrar um espaço com menor intervenção sonora externa.

Pode parecer uma observação não muito relevante, mas quem usa cabelo grande, por exemplo, pode preferir prender os fios para esse tipo de prática. Assim você não precisa pausar a execução para afastar o cabelo do rosto ou coisas do tipo, que podem interferir no seu foco e até mesmo na execução de sua prática. 

Dicas para uma boa execução no Vinyasa yoga

Imagem ilustrativa para o texto: "O que é Vinyasa Yoga", para o blog da Arimo.

Uma vez que você tem um ambiente que funcione bem para a sua prática, é hora determinar o que te ajuda na execução do Vinyasa yoga.

Como essa é uma prática de movimento fluido, é necessário vestir algo que não te trave na hora de realizar um asana ou no momento de transicionar de uma pose para a outra.

E neste quesito de roupas, vale ainda considerar se a roupa vai te esquentar muito ou te deixar, de alguma forma desconfortável ao longo da prática.

Mas não é questão apenas de figurino, os acessórios também são ótimos aliados para o yoga. Então, se você sente necessidade de se utilizar de blocos ou demais materiais de apoio, não deixe de adicioná-los à sua prática.

Dicas para ter conforto e segurança no Vinyasa yoga

Como mencionado nos pontos acima, até mesmo as menores coisas — como roupas e acessórios — podem definir como sua prática funcionará. E quando falamos de conforto, não é diferente. 

Vale procurar um tapete que te permita fazer a transição entre posturas com segurança, sem escorregar.

Apesar de não ser um apoio material, o respeito aos seus limites e corpo também é essencial para uma prática confortável e segura. É preciso entender que o avanço no yoga é gradual e respeitar seu tempo, para que seu momento de prática seja de uma evolução agradável e sem perigos de lesão.

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Para que servem os óleos essenciais?

Imagem ilustrativa para o texto Para que servem os óleos essenciais no blog da Arimo.

Se você não sabe para que serve óleo essencial, veio ao lugar certo! Neste post te contamos tudo que precisa saber para aderir a aromaterapia.


Em pesquisas e sugestões sobre autocuidado e até mesmo cuidados com a pele — o famoso skin care — é fácil esbarrar com um termo: óleos essenciais.

Os produtos vêm ganhando popularidade especial no Ocidente nos últimos anos, principalmente graças ao crescimento da prática de aromaterapia

Mas, ainda assim, os óleos essenciais podem ser considerados misteriosos para muitas pessoas.

Afinal, o que é exatamente um óleo essencial. E ainda mais curioso: para que serve óleo essencial?

Neste post trabalharemos para responder justamente a essas e outras dúvidas que podem surgir para você.

Aqui você encontra as seguintes respostas e definições:

  • O que é óleo essencial?
  • Como posso adquirir meu óleo essencial?
  • Para que serve o óleo essencial?
  • Como usar o óleo essencial?
  • Óleos essenciais na rotina esportiva
  • Para que serve óleo essencial limão siciliano
  • Para que serve óleo essencial laranja doce
  • Para que serve óleo essencial melaleuca
  • Para que serve óleo essencial eucalipto globulus

O que é óleo essencial e outras dúvidas frequentes

Para quem não está habituado com óleos essenciais, até mesmo sua própria definição pode não ser exatamente algo fácil de se deduzir. Afinal, um óleo essencial é algum tipo de óleo especial? O tão popular óleo de coco é também um óleo essencial? O que diferencia este dos demais óleos?

São muitas as possíveis dúvidas, e é completamente natural. Mas aqui vai a resposta para a principal pergunta entre iniciantes nesse meio: o que é óleo essencial, afinal?

Arin Murphy-Hiscock em seu livro “Bruxa natural” explica que os óleos essenciais são aqueles que “carregam a essência pura da planta”. Essa é, inclusive, a principal diferença entre os óleos essenciais e os chamados óleos perfumados, por exemplo, que passam por processos artificiais de aromatização.

Como posso adquirir meu óleo essencial?

Para muitas pessoas o ato de adquirir um óleo essencial é algo pessoal, que envolve trabalho manual e investir sua própria energia neste processo. Isso porque elas próprias criam seus óleos e combinações deles.

Para quem já cultiva ou tem a vontade de cultivar ervas e demais plantas em casa — seja por hobby ou mesmo uso medicinal —, esta é, inclusive, uma aplicação super interessante. 

Mas, este é um hábito ainda mais comum para quem lida com aromaterapia — que é justamente uma prática que se utiliza de óleos essenciais para tratamento de sintomas e melhoria da qualidade de vida.

Saiba, porém, que: para ter um ou uma combinação de óleos essenciais em casa você não precisa, obrigatoriamente, cultivar as plantas. Hoje em dia principalmente, considerando que com o crescimento da aromaterapia como uma terapia holística, se estabeleceu também um mercado para esse produto. E hoje em dia é possível comprar o óleo essencial já pronto em lojas de produtos naturais. 

A facilidade de encontrar o produto é bem maior e tanto as lojinhas físicas quanto as virtuais oferecem diferentes opções para você.

Para que serve o óleo essencial?

Quem não faz parte do universo da aromaterapia, a função do óleo essencial também pode gerar dúvidas. Afinal, se há pessoas que até mesmo passam a cultivar algumas plantas para criar esse extrato, deve haver também benefícios interessantes, certo? Quais seriam eles?

Bom, como mencionamos anteriormente, são creditados a esses óleos melhoras de sintomas e de vida diária, em geral. Mas, podemos citar alguns benefícios específicos, como a sensação de relaxamento, e, em alguns casos, até mesmo melhora da força muscular.

Os benefícios vão depender sempre do extrato ou dos extratos utilizados para compor o óleo. E isso terá a ver principalmente com as propriedades medicinais da planta em questão.

Vale lembrar que: parte da sabedoria popular, as plantas consideradas medicinais nem sempre contam com estudos aprofundados sobre suas propriedades. E por isso é muito importante você encontrar a orientação de um aromaterapeuta.

Por serem pessoas que se especializam nos estudos desses óleos, eles poderão te apontar quais substâncias você deve adquirir, além de avaliar riscos. Afinal, cada pessoa tem suas particularidades, e aspectos como condições de saúde podem caracterizar até mesmo uma contraindicação a alguns óleos.

Então, respondendo: os óleos essenciais servem para os mais diversos objetivos, mas, em suma, são mais uma ferramenta para a melhora na sua qualidade de vida.

Como usar o óleo essencial?

Há quem goste de colocar um pouco do óleo essencial em um difusor, para que o aroma tome conta de um ambiente, e quem goste de aplicar em alguma parte do corpo. Não existe uma única forma correta de usar óleos essenciais. Mas certamente existem as utilizações mais comuns:

  1. Aromático
  2. Tópico
  3. Ingestão

O primeiro deles, uso aromático, se encaixa na descrição acima, onde usa-se um difusor

E o uso tópico é justamente a descrição que vem a seguir: quando passamos a substância em alguma parte do corpo. 

Neste segundo caso, você pode usar algumas gotas onde achar que precisa — ou onde o aromaterapeuta indicar. Há ainda a possibilidade de incorporar, junto a outros óleos, em massagens. 

Já a ingestão é uma utilização que requer ainda mais cuidado. Isso porque nem todo óleo essencial é próprio para esse tipo de uso. Além disso, é preciso saber exatamente a quantidade que se pode ingerir, para não provocar nenhum dano à saúde. 

Não tome qualquer óleo e em qualquer quantidade: busque ajuda de um ou uma aromaterapeuta. É o que fazem, inclusive, preparadores físicos na busca de um melhor preparo para seus atletas. 

Óleos essenciais na rotina esportiva

Sim, o uso de óleo essenciais cresceu tanto que já é comum até mesmo no mundo do esporte.

De acordo com o portal GE, há, inclusive, até mesmo protocolos que orientam o uso das substâncias em equipes de futebol aqui no Brasil, e em outras regiões do mundo, como Europa e Ásia.

Em uma matéria para o programa Esporte Espetacular, Thaisa, central do time de vôlei do Minas Tênis Clube, revelou a importância do óleo essencial em sua rotina (3:15). Ela conta que tem muitos rituais que faz para dormir bem antes de um jogo importante, como uma final, e que o uso de óleo essencial é parte dessa lista.

Somente por aí, já dá para desmistificar um pouco a ideia de usar esse tipo de substância. Afinal, não é segredo para ninguém que a medicina natural é encarada por muitas pessoas com certo receio e desconfiança.

Mas os resultados obtidos no esporte podem nos ajudar a repensar essa visão, e começar a considerar esse tipo de terapia holística.

Abaixo, por exemplo, você pode conferir alguns exemplos de óleos essenciais — e suas funções. Desta forma você consegue entender também o motivo pelo qual estão tomando conta do mundo esportivo e podem tomar conta também do seu universo. Seja ele qual for.

Para que serve óleo essencial limão siciliano?

Para quem está querendo começar nesse universo dos óleos essenciais, o de limão siciliano pode ser uma boa escolha para esse momento. Principalmente se você é daquelas pessoas que adora um aroma cítrico.

Dentro da aromaterapia, alguns dos efeitos creditados ao óleo essencial de limão siciliano são:

  • diminuição no nível de estresse
  • ação antibactericida
  • purificação do sangue
  • descongestionante
  • ação diurética

Mas o óleo essencial de limão também ajuda em questões que tangem nossa saúde mental. Por isso, ele também é usado quando se busca:

  • aumentar a concentração
  • organizar a mente e os pensamentos
  • melhora de quadros depressivos (vale lembrar que não é um tratamento, mas um suporte)

ATENÇÃO: Este não é um óleo comumente indicado por especialistas para utilização via ingestão. 

Lembre-se que, se você tem algum problema relacionado aos aspectos listados acima — ou outros sobre os quais o limão siciliano age —, é preciso consultar especialistas antes de utilizar a substância.

Para que serve óleo essencial laranja doce?

Os estudos sobre o efeito do óleo essencial de laranja doce ainda estão caminhando. Isso quer dizer que os resultados obtidos, até o momento, dizem respeito a pesquisas pontuais.

Mas é possível, através dessas observações, relacionar o uso do óleo a fatores positivos como:

  • alívio de dores (a curto prazo)
  • ação antimicrobiana
  • melhora de sintomas de ansiedade e depressão
  • melhora no desempenho físico

Para que serve óleo essencial melaleuca?

Uma opção de óleo essencial muito interessante para ter sempre com você é o óleo essencial de melaleuca. Isso porque essa substância tem um vasto campo de atuação benéfica — indo desde o fortalecimento das unhas até a cicatrização de feridas.

Entre os muitos aspectos positivos proporcionados pela utilização do óleo de melaleuca, estão:

  • Redução de acne e de manchas na pele
  • Desinfecção e cicatrização de feridas
  • Fortalecimento das unhas
  • Diminuição de caspas
  • Alívio de dores musculares

ATENÇÃO: O óleo de melaleuca também não é comumente indicado para utilização via ingestão. Consulte um especialista para entender sua necessidade e aplicabilidade da substância. 

Para que serve óleo essencial eucalipto globulus?

Com um aroma refrescante, o óleo essencial de eucalipto globulus também traz uma lista interessante de benefícios para quem se interessar em adquiri-lo.

E pode ser uma escolha ainda mais produtiva para aquelas pessoas que sofrem com problemas respiratórios, já que é uma das áreas de maior atuação do extrato.

Por ser expectorante, ele ajuda bastante em casos de sinusite, rinite, gripe, bronquite e até mesmo pneumonia.

Além disso, entram para a lista de benefícios do óleo essencial de eucalipto globulus:

  • auxílio na melhora da circulação sanguínea
  • alívio de dores musculares
  • ajuda na melhora da concentração/foco

Este é um texto introdutório. Se você desejar incorporar os óleos essenciais à sua vida, reforçamos aqui a importância de encontrar alguém com especialização na aromaterapia. Seu autocuidado não precisa e nem deve ser imprudente!

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Chás comuns no mercado brasileiro e seus benefícios

Preparamos para você um guia para conhecer os chás comuns no mercado brasileiro e seus benefícios.


Você certamente já ouviu uma pessoa mais velha falando sobre as maravilhas que plantas medicinais e chás podem fazer para a saúde. E não é por acaso. Afinal, há algumas décadas, a diversidade de medicamentos e o acesso a eles era completamente diferente da configuração que temos hoje em dia.

Quando pensamos em séculos atrás, a discrepância é ainda maior: em algumas eras, as plantas medicinais eram tudo o que o povo tinha para se cuidar.

Então é compreensível que o uso da chamada fitoterapia — estudo e utilização dessas plantas para a saúde — seja mais popular entre essas pessoas mais velhas. Mas isso não quer dizer que essa prática deve se limitar apenas a esse público e aos tempos deles.

Apesar de hoje termos uma infinidade de medicamentos considerados tradicionais ou até mesmo mais eficazes, ainda há espaço para a medicina natural em nossas vidas. 

Pensando nisso, resolvemos desenvolver esse guia introdutório de chás que você pode encontrar no mercado brasileiros e que podem te trazer diferentes benefícios.

Confira o resumo deste texto:

  • Chás são realmente medicinais?
  • Chá de hortelã
  • Chá de camomila
  • Chá de erva-mate
  • Chá verde
  • Chá de erva-doce
  • Chá de alecrim
  • Chás comuns no mercado brasileiro: como posso prepará-los?
  • Bebendo chá nas quatro estações

Esquenta a água, pega sua xícara e vem com a gente!

Chás são realmente medicinais?

Antes mesmo de começarmos a elencar aqui aqueles chás que são utilizados para proteger sua saúde, vale um questionamento: chás são realmente medicinais?

Ou melhor: quais chás são medicinais?

Esta última pergunta é muito importante porque precisamos fazer esta distinção. Há plantas e ervas que foram estudadas e receberam comprovação científica de que beneficiam quem as ingere. Já outras não foram estudadas ou não contam com resultados que atestem suas propriedades medicinais.

Em uma entrevista para o jornal El País, por exemplo, o Dr. Dráuzio Varella alertou sobre a necessidade de confiar nesse tipo de informação quando é dada por pessoas e instituições devidamente especializadas. 

Isso porque, em um momento de tanta força da internet como fonte dessas informações, as pessoas podem acabar confiando em afirmações que nem sempre são verdadeiras.

E, neste caso, podem cair na armadilha de tomar algo que chegue a prejudicar sua saúde, ao invés de ajudar.

Por isso é tão importante termos atenção ao pesquisar quais chás podemos tomar para ajudar em alguma questão médica. E mais do que isso: atenção em quem nos fornece essa informação. Porque alguns chás são sim medicinais. Mas é preciso entender em quais situações devem ser utilizados para não piorar nenhum quadro.

E foi com este critério também que selecionamos a lista de chás abaixo.

Chá de hortelã

Um dos chás mais comuns de se encontrar no Brasil, o chá de hortelã pode ser de ajuda considerável para diferentes âmbitos da saúde. A começar por sua ação digestiva. Ao lado de outros tipos de chá — como camomila e erva-doce —, a bebida de hortelã pode amenizar incômodos como azia e enjoo, além de auxiliar na digestão. 

Além disso, o chá de hortelã pode ser um ótimo aliado para uma boa memória. De acordo com matéria publicada pela Revista Galileu, um estudo conduzido na Universidade de Northumbria, no Reino Unido, comprovou a eficácia da bebida em melhorar a memória a longo prazo.

Chá de camomila

Quem nunca reclamou de insônia e não recebeu como sugestão um chazinho de camomila para resolver o problema? Se você achava que a ideia era apenas resultado de um senso comum, se engana.

O chá de camomila, inclusive, aparece em uma cartilha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que orienta o uso de plantas medicinais. Na publicação, a bebida é apontada como possível solução para insônia e problemas gastrointestinais, além de atestar suas ações como anti-inflamatório, analgésico, e, claro, calmante.

Por este último benefício, o chá de camomila pode também ser de grande ajuda para pessoas com transtornos de ansiedade.

Uma dica interessante é fazer do chá de camomila parte da sua rotina noturna e pré-sono, como um dos passos da sua higiene do sono. Assim você pode criar um ritual diário que pode facilitar para seu corpo o entendimento de que é hora de desacelerar, relaxar e dormir.

O melhor de tudo é que o chá de camomila é, talvez, um dos mais populares no Brasil, e não será difícil encontrá-lo.

Chá de erva-mate

Para quem enfrenta problemas com colesterol alto e diabetes, o chá de erva-mate pode ser um dos aliados para controle das doenças. É o que aponta as descobertas feitas por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O estudo que resultou nessas descobertas propôs que seus participantes tomassem um litro do chá ao dia, dividido em três xícaras e podendo ser ingerido dez minutos antes ou depois ou mesmo durante as principais refeições.

O resultado foi uma queda média de 10% a 12% no chamado colesterol ruim das pessoas que participaram da pesquisa. E, como cada organismo reage de uma forma às propriedades da erva, houve ainda casos em que as pessoas viram seu colesterol ruim cair 40% com a ajuda do chá.

Isso aconteceu porque a erva-mate diminui o poder de absorção de colesterol.

Já para casos de participantes diabéticos, a proposta do estudo provocou uma queda média de 10% na redução de glicose. Com isso, se reduz também o risco de doenças renais, cardiovasculares e demais complicações da doença.

Mas é importante notar também que, por conter cafeína, o chá de erva-mate deve ser evitado por algumas pessoas. Quem apresenta quadros de transtornos de ansiedade e depressão, por exemplo, podem experimentar reações adversas ao ingerir a bebida.

Então, principalmente nesses casos — mas não somente —, busque orientação médica para saber se deve e como deve incluir o chá de erva-mate na sua alimentação.

Confira aqui uma reportagem do Globo Repórter sobre a pesquisa da UFSC.

Chá verde

Muito conhecido por ser apontado como um facilitador no emagrecimento, o chá verde também conta com atrativos para a saúde.

E quando a bebida se torna um hábito diário de alguém, pode provocar até mesmo efeitos positivos a longo prazo, como aponta a reportagem do jornal Folha SP, sobre estudo conduzido na Escola de Medicina da Universidade Tohoku, no Japão.

A pesquisa comprovou a eficácia do chá verde em auxiliar na capacidade funcional de adultos acima dos 65 anos, que tomaram a bebida por três anos.

Uma entrevista publicada no blog da Universidade de São Paulo (USP), afirma ainda que, para as demais idades, o chá verde pode auxiliar no combate à má circulação sanguínea e na redução da pressão arterial.

Mas, assim como o chá de erva-mate, o chá verde também conta com cafeína em sua composição, e deve ser evitado por alguns grupos de pessoas.

Chá de erva-doce

O chá de erva-doce é uma dica especial para cuidar dos pequenos. Isso porque a bebida tem entre seus benefícios comprovados o alívio de cólicas e gases em crianças e até mesmo bebês.

Mas não somente eles se beneficiam desse tipo de chá. Aliás, pessoas que enfrentam cólicas menstruais também podem sentir alívio ao tomar essa bebida.

Para além desses incômodos específicos, nutricionistas também apontam outros pontos positivos sobre a ingestão do chá de erva-doce. E isso inclui o alívio na retenção de líquidos e diminuição de inchaços.

Como citado anteriormente, o chá de erva-doce, ao lado do de hortelã e camomila também ajuda com enjoos, azia e na digestão.

Chá de alecrim

Quem também pode ser facilmente encontrado no mercado brasileiro é o Chá de alecrim. A erva e a bebida ainda são estudadas para comprovação de seus possíveis benefícios.

Mas estudos preliminares já apontam como o hábito de tomar chá de alecrim pode impactar nossa vida de formas positivas.

De acordo com site Viva Bem, entre os benefícios identificados de forma preliminar estão a melhora na memória e a diminuição nos sintomas de transtornos de ansiedade e depressão.

Mas lembre-se: esses benefícios ainda precisam de mais estudos para serem devidamente comprovados — ou não. Em todo o caso, o hábito de tomar o chá de alecrim pode ser utilizado como parte daquele ritual pré-sono, que já mencionamos anteriormente. 

Chás comuns no mercado brasileiro: como posso prepará-los?

Além de conhecer os benefícios e ações dos chás comuns no mercado brasileiro, é importante também saber a forma certa de prepará-los. Isso porque, caso você não prepare a bebida da forma correta, não só deixará de experimentar esses impactos positivos, como também poderá experienciar malefícios à saúde.

Entre os chás citados acima, todos — exceto o chá verde — devem ser preparados seguindo a técnica chamada de infusão. Nela, você deve primeiramente esquentar a água (o ideal é não deixar ferver, para não comprometer os compostos da planta). Em seguida, despeje a água sobre a erva e tampe o recipiente, deixando descansar por cerca de 10 a 15 minutos. Só então o chá estará próprio para o consumo benéfico.

É interessante também que você tome sem adoçar, mas caso não consiga, é interessante investir em mel e açúcar demerara para tal.

No caso do chá verde, o processo é semelhante. Você irá despejar a água quente em uma xícara, em seguida depositar a planta e tampar. O descanso deve levar de 5 a 10 minutos, e, após esse período, é preciso coar, para só então ingerir o chá

Bebendo chá nas quatro estações

Não existe época certa para beber chá. A da bebida é, de fato, mais apreciada quando está quente, e, portanto, se torna mais comum ingeri-la quando a temperatura ambiente está mais baixa. Assim, além de cuidar da saúde, você também pode esquentar o corpo.

Mas isso não impede que os chás passem longe do verão e de épocas mais quentes. A ideia pode não parecer agradável para quem conhece as altas temperaturas brasileiras, mas tomar chá em dias de calor também é possível. 

Para não deixar de aliar a bebida a sua rotina diária de bem-estar, vale tomá-la de uma forma diferente: gelada. O preparo segue sendo o mesmo, mas você pode deixar na geladeira por alguns minutos para só então ingerir. A dica serve ainda como uma alternativa para se refrescar durante esses dias.

Mas saiba que, após a passagem pela geladeira, o chá também pode perder algumas de suas ações, devido aos diferentes processos pelos quais passa.


Este texto apresenta apenas algumas particularidades e benefícios dos chás naturais para a sua saúde. Mas a ingestão dessas bebidas não deve ser feita de maneira aleatória. Excessos podem prejudicar a saúde, ao invés de ajudar. Por isso, não deixe de buscar orientação médica para avaliar como os chás podem se encaixar em possíveis tratamentos.

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12 plantas para se ter em apartamento

Separamos aqui para você alguns exemplos de plantas para se ter em apartamento, e criar a sua própria floresta urbana.


Seja como itens de decoração ou hobby — ou até mesmo ambos —, as plantas estão ganhando cada vez mais espaço na vida dos brasileiros. 

O que já era uma tendência crescente, nos últimos anos, ganhou ainda mais força durante o período de pandemia e isolamento social. E não foi à toa. Afinal, esses organismos não apenas embelezam nossos ambientes, eles ajudam até em aspectos psicológicos de nossas vidas.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, a presença de plantas em seus arredores pode ajudar em quadros depressivos e promover uma sensação de relaxamento.

Já o cultivo delas é ainda um exercício para a mente.

Além de tudo, quando gostamos desse cultivo, nossa rotina com as plantas pode até fazer parte de um momento de autocuidado. Isso porque, dentro do conceito de autocuidado, o equilíbrio entre as diferentes áreas da vida é necessário.

E assim como devemos nos dedicar ao estudo e trabalho, também precisamos reservar espaço para nossos hobbys e prazeres.

Só vantagens, certo? A melhor parte — que algumas pessoas vêm descobrindo apenas recentemente — é que não precisa de um amplo quintal para experimentar.

E hoje, separamos aqui algumas dicas para te ajudar, com 12 plantas para se ter em apartamento!

Confira o resumo do texto:

  • Plantas com flores para apartamento
  • Plantas para apartamentos pequenos
  • Plantas para apartamentos com pouco sol
  • Plantas para a sala do apartamento 
  • Plantas para jardineira de apartamento
  • Apartamento com tempero
  • Plantas tóxicas, crianças e pets no mesmo ambiente do apartamento?

Plantas com flores para apartamento

Há anos as flores artificiais são utilizadas como uma espécie de decoração de interior.

Mas existe também é possível investir em plantas reais com flores para levar mais beleza para seu apartamento. Sabe quais são as que melhor podem se adaptar a esse ambiente?

Orquídeas

Uma das espécies de flores mais aclamadas, as orquídeas podem ser uma ótima opção para quem quer ter flores dentro do apartamento. Mas é preciso ter bastante atenção ao posicionar a planta.

Isso porque as condições do local definem o desenvolvimento das flores.

As orquídeas, por exemplo, gostam de sol, mas não podem estar a todo tempo em contato direto com a fonte de luz natural. Uma boa opção é deixar a planta em uma janela — ou próxima de uma — durante a manhã. E quando o sol está mais quente, pela tarde, é interessante deixá-la em um espaço onde a iluminação seja mais indireta.

Lírio da paz

Se o seu apartamento é daqueles que não recebem muita luz natural direta, uma ótima opção é levar um lírio da paz para ele. Isso porque essa espécie não se dá muito bem com o contato direto com a luz do sol.

O ideal é que ela receba iluminação natural indireta — assim como as orquídeas — para que não sofra com queimaduras.

Um cuidado especial para a planta diz respeito a sua rega. É preciso regar somente quando sua terra estiver seca, mas não se deve encharcar o vaso, formando poças nele. E algumas vezes por semana, é interessante também borrifar água em suas folhas.

Os lírios da paz são também uma opção interessante para a sala do seu apê, se encaixando em uma categoria que iremos abordar mais a frente.

A espécie, que pode se tornar bem volumosa, deixando o ambiente ainda mais bonito e agradável.

Plantas para apartamentos pequenos

Se você não tem muito espaço no seu apê, e acha que por isso não tem como cultivar algumas plantinhas, pode esquecer dessa ideia. Para todo tipo de moradia existe uma plantinha possível de te acompanhar.

Cactos

As diversas espécies de cactos, por exemplo, são ótimas opções para quem vive em um apartamento pequeno.

E os mini-cactos, em especial, podem ser o ideal para esse tipo de ambiente.

Por serem plantas bem pequenas, é possível posicioná-las basicamente em qualquer parte do apartamento. O importante é verificar se há incidência de sol, onde você deixa a plantinha. Isso porque os cactos precisam de luz solar direta e intensa.

Por isso, mesmo que sua planta fique em um espaço com mais sombra, é de extrema importância que você a coloque em um local ensolarado durante o dia.

Violetas

Se você dispõe de pouco espaço, mas ainda assim quer trazer vida e cores para seu apartamento, as violetas podem ser uma ótima opção.

Diferente dos cactos, essa espécie não deve ter um contato tão direto com o sol. Apesar de gostar da iluminação, a luz solar pode ser danosa ao desenvolvimento pleno da planta, por isso, o ideal é deixá-la em um espaço bem iluminado, mas sem contato direto com o sol.

As violetas precisam de uma atenção especial na hora de serem regadas.

Isso porque elas não podem receber a água diretamente nas folhas e flores. É importante que você molhe apenas a terra, assim você garante o devido desenvolvimento à planta e beleza ao ambiente que ela ocupa.

Plantas para apartamentos com pouco sol

Como você pode ter visto nos itens anteriores, são muitas as plantas que até se desenvolvem melhor com uma menor incidência de sol. 

E além das já citadas acima, existem algumas outras opções que podem funcionar bem dentro do seu apartamento.

Peperômia melancia

Com esse nome divertido, a peperômia melancia é outra opção para quem busca uma plantinha que ocupe menos espaço no apê. 

Esse tipo de planta não aprecia um contato direto com sol forte. Por isso, também é interessante posicioná-la próxima de uma janela, mas não abaixo ou na frente da mesma. O ideal para ela é uma iluminação mais fraca, como a do sol pela manhã.

Espada de São Jorge

Conhecida por trazer proteção para a casa, a espada de São Jorge é uma ótima opção para cultivo em interiores. Apesar de tolerar o contato direto com a luz solar, a planta também se dá bem em locais com baixa iluminação e até mesmo com as baixas temperaturas de ar-condicionado.

As espadas de São Jorge também são de fácil cuidado, e não precisam ser regadas frequentemente. Além de tudo, as folhagens trazem uma beleza diferenciada para o seu apê.

Plantas para a sala do apartamento

Algumas plantas podem se encaixar melhor em determinados cômodos do seu apartamento do que em outros. E para incorporar mais vida à sala do apê, é muito comum que as pessoas invistam em plantas maiores e mais volumosas. 

Além de dar uma cara diferente para o cômodo, é comum que este espaço seja um dos mais amplos da casa, portanto um local interessante para essas plantas. 

Costela de adão 

Nesse boom de cultivo de planta, certamente quem mais ganhou destaque foi a costela de adão. A queridinha do pessoal das plantas, e protagonista de muitas fotos conceituais no instagram, é volumosa e orna super bem na sala.

Seu espaço ideal é aquele onde o sol não bata durante todo o dia, ou onde receba essa iluminação de forma indireta. Ou seja, ela se desenvolve bem dentro de um apartamento.

A diferença é que, em ambiente externo, principalmente perto de árvores, existe a possibilidade dela ganhar mais volume e altura. Algo que não é muito comum no cultivo em interiores.

Ficus

A ficus também é uma planta que funciona muito bem para a sala, o ambiente central do apartamento. 

Assim como a costela de adão, ela pode ganhar bastante altura quando cultivada ao ar livre, mas no caso de interiores, o crescimento se dá de outra forma.

Ela não será uma planta pequena, mas também não ganhará a estatura de uma árvore, como acontece com o cultivo em áreas externas.

Diferente da maioria das plantas citadas, a Ficus adora um sol. Ela suporta horas sob sol forte, mas é preciso ter atenção para não ultrapassar seu limite e causar queimadura nas folhas.

Vale deixá-la perto da janela ou sob a mesma, mas nunca em ambientes com temperatura baixa: a Ficus é calorenta.

Plantas para jardineira de apartamento

Você talvez não saiba o que é uma jardineira, mas provavelmente já viu uma. Sabe aqueles “vasos” mais longos e maiores, geralmente retangulares?

Então, esse é um tipo de jardineira. 

Esse item pode ser usado para plantar mais de uma muda de uma mesma planta, ou diferentes espécies em um só espaço. Desta forma, você pode criar composições diversas com sua jardineira, trazendo uma estética rica para seu apê.

Onze-horas

Assim como os cactos, a onze-horas ama um sol. Então, se você está trabalhando em uma jardineira de apartamento com essa planta, vale deixá-la em um local onde possa receber luz solar direta.

Vale notar também, que essa planta precisa ser regada por volta de uma vez ao dia para seu desenvolvimento pleno.

O ideal para uma jardineira de onze-horas é mantê-la exclusivamente para essa planta. Isso porque a raiz dessa espécie pode sufocar a de outras, em caso de um vaso compartilhado.

Begônias

As begônias, por sua vez, já são mais tranquilas para a convivência com outras plantas. Elas podem ser uma boa opção para quem quer trabalhar na composição estética de uma jardineira.

Por se adaptarem bem a ambientes com diferentes incidência de luz solar — incluindo sol pleno —, as begônias trazem versatilidade ao seu cultivo.

Você pode tentar misturá-las com plantas de características semelhantes, em uma jardineira, e até mesmo variar o local onde ficará.

Assim como as violetas, as begônias não devem ter suas folhas regadas, apenas a terra.

Apartamento com tempero

Apesar de a maioria das plantas citadas no texto contribuírem quase que especificamente para a estética de seu apartamento, há espécies que vão além. E é possível cultivar também algumas ervas e temperos que podem dar um sabor caseiro e diferenciado para sua cozinha.

Além de te poupar também o dinheiro gasto com essas especiarias

Manjericão

Com um aroma e sabor acentuados, o manjericão é uma planta que também pode ser cultivada no seu apê.

Por ter um crescimento vertical, a espécie não ocupa tanto espaço, mas é preciso um ambiente em que ela receba luz solar direta e diariamente. Já a rega não precisa ter a mesma frequência, sendo necessária quando a superfície da terra estiver seca.

Pimenta

Para quem curte um sabor apimentado na comida, vale investir em uma pimenteira, que tem os principais cuidados exatamente iguais aos do manjericão. 

Para seu desenvolvimento é preciso exposição direta à luz solar diariamente e rega da terra em uma frequência mais espaçada. 

Plantas tóxicas, crianças e pets no mesmo ambiente do apartamento?

Para você que divide o apartamento com crianças ou algum pet, é importante também saber se a planta que você deseja levar para dentro dele é tóxica.

Afinal, isso pode prejudicar a vida de seus pequeninos.

Principalmente porque muitas das plantas tóxicas podem ser posicionadas no chão, com acesso facilitado tanto para crianças quanto para os bichinhos. Das listadas aqui no texto, por exemplo, seis são tóxicas: 

  1. Lírios da paz
  2. Violetas
  3. Espada de São Jorge
  4. Costela de adão
  5. Ficus
  6. Begônia

Apesar de não serem tóxicas, cactos e onze-horas também podem ser perigosas para quem convive com crianças e pets.

Então vale a pena pesquisar antes de adquirir qualquer plantinha. Assim você garante o bem estar de seu apartamento.


Vale lembrar que este guia apresenta dicas básicas de cultivo de plantas, e cada espécie dispõe de características próprias e particulares.

Aprofunde sua pesquisa antes de adquirir sua plantinha.

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Por que dietas restritivas não funcionam?

Imagem de capa do texto "Por que dietas restritivas não funcionam?".

Te ajudamos a entender as particularidades das dietas restritivas, seus riscos e a importância da orientação médica para quem adere a esse tipo de alimentação.


A ideia de emagrecimento — especialmente de forma rápida — é cercada de questões psicológicas e físicas. Além disso, os riscos de dietas que não são supervisionadas também rondam de maneira expressiva este universo.

Neste último caso, especificamente, um dos principais perigos se encontra na reformulação da alimentação, as famigeradas dietas restritivas.

Grupos inteiros de alimentos são completamente cortados da rotina de algumas pessoas que visam, em sua maioria, se encaixar em um padrão corporal imposto pela sociedade.

E quais são as consequências disso? As dietas restritivas podem, sob alguma circunstância, funcionar? Existem riscos de saúde para quem adota esse tipo de alimentação?

É com esse tipo de questionamento que orientamos esse artigo, no intuito de responder a essas e a demais dúvidas em torno das polêmicas dietas restritivas. Confira abaixo o resumo deste texto:

  • O que são dietas restritivas?
  • Qual é o problema das dietas restritivas?
  • Quais perigos uma dieta restritiva pode carregar?
  • A relação entre restrição alimentar e padrões de beleza
  • Reeducação alimentar: uma alternativa às dietas restritivas
  • Então, dietas restritivas realmente não funcionam?

Aviso de gatilho: o texto abaixo contém trechos sobre transtornos alimentares. Se este for um tema delicado para você, tenha atenção para a sinalização (**aviso de gatilho) que oferecemos antes de começar a abordar o assunto.


O que são dietas restritivas?

Você certamente já viu ou ouviu falar — quem sabe já até foi esta pessoa — em alguém que cortou determinado tipo de alimento da sua rotina, certo?

Há quem opte por não ingerir carboidratos, por exemplo. 

Outro exemplo é sobre quem se limita a comer um único tipo de comida. E, neste caso, são variadas as possibilidades, como uma alimentação baseada apenas em sopa ou alimentos ricos em proteínas.

Esse tipo de configuração alimentar é o que chamamos de dietas restritivas. É quando uma pessoa deixa de comer um grupo de alimentos ou restringe sua alimentação a apenas determinados alimentos.

Apesar de, há alguns anos atrás, esse tipo de rotina alimentar estar muito presente e até mesmo ser difundida em veículos de comunicação de massa — como revistas —, atualmente existe um entendimento maior do que essas dietas podem desencadear em nossa saúde. 

E spoiler: muitas vezes, essas rotinas restritivas não nos trazem benefícios.

Mas antes de falarmos mais sobre isso, destacamos aqui alguns exemplos de dietas restritivas para oferecer uma maior noção do que estamos abordando aqui.

Imagem ilustrativa do texto "Por que dietas restritivas não funcionam?".

Exemplos de dietas restritivas

Fazem parte da lista de dietas restritivas:

  • Dieta do carboidrato ou dieta low carb
  • Dieta da sopa
  • Dieta sem glúten
  • Dieta da proteína

Qual é o problema das dietas restritivas?

Mas por que as dietas restritivas carregam uma carga negativa?

Para trazer uma informação de confiança para você, convidamos o nutricionista, professor de yoga e parceiro da Arimo Raphael Oliveira para nos ajudar a entender essa questão.

De acordo com o especialista, é preciso entender, primeiramente, que esse tipo de alimentação não é de todo prejudicial. Ou seja, as dietas restritivas não se resumem a malefícios à saúde.

“As dietas restritivas são utilizadas como uma estratégia e geralmente com ‘prazo de validade’ (são feitos protocolos para isso). E, em muitos casos, podemos melhorar a composição corporal, níveis de glicemia, [e observar uma melhora dos exames bioquímicos…,” conta Raphael.

Para além disso, o profissional também chama atenção para os tão discutidos perigos que cercam as restrições alimentares.

Segundo ele, “esse tipo de alimentação pode se tornar perigoso quando não é acompanhado pelo profissional [adequado], pois cada indivíduo é único e suas necessidades nutricionais também.”

Em resumo, antes de mais nada, você precisa entender e internalizar a necessidade e importância de um acompanhamento profissional em suas mudanças alimentares.

Seja em uma dieta mais ampla ou restrita, é preciso encontrar orientação profissional para que essa nova rotina alimentar seja benéfica para seu corpo e sua mente.

Quais perigos uma dieta restritiva pode carregar?

**AVISO DE GATILHO: Transtornos alimentares

A orientação médica pode evitar, inclusive, uma série de problemas de saúde que podem ser causados por dietas restritivas. 

De acordo com o nutricionista Raphael Oliveira, “não é raro ouvir pessoas que, ao aderir dietas restritivas, relatam muita indisposição, fraqueza, queda de cabelo, unhas fracas, perda de massa muscular, deficiências nutricionais, efeito sanfona e transtornos alimentares.”

Todos esses pontos são preocupantes, mas o último malefício deve receber atenção especial.

Isso porque, nesses casos, não apenas o corpo adoece, mas também a mente. E, segundo Rapahel, esse tipo de situação não é nada incomum.

“É muito comum pacientes que após várias tentativas com dietas restritivas apresentarem algum tipo de transtorno alimentar (bulimia, anorexia, vigorexia). Para esses casos, considero a importância de um acompanhamento psicológico também, pois muitos desses transtornos vem da consequência dessa relação corpo-mente que estão embaraçados. Se faz necessário uma investigação alimentar cautelosa e paciência para que essa relação corpo-mente seja estabelecida de forma gentil e saudável,” explica o nutricionista.

Então, caso você ou alguém de seu ciclo incorpore algum tipo de dieta restritiva, é de extrema importância a atenção sobre como essa alimentação afeta sua vida.

E se você identificar qualquer sintoma desses transtornos alimentares, é imprescindível buscar ajuda médica.

Até mesmo a restrição alimentar, quando imposta pela própria pessoa, pode ser caracterizada como um sinal de transtorno. Sabendo disso, já dá para entender como toda atenção é necessária para quem realiza esse tipo de dieta.

A relação entre restrição alimentar e padrões de beleza

Imagem ilustrativa do texto "Por que dietas restritivas não funcionam?".

Como você já deve ter percebido, pelo tópico anterior, para além das informações e discussões técnicas, quando o assunto é dietas restritivas, é necessário entender toda sua complexidade.

Além de problemas da saúde física e psicológica, as dietas restritivas também escondem — ou escancaram — os problemas da nossa sociedade.

Isso porque a base de muitas dessas dietas é a busca por aquilo que é considerado “o corpo perfeito”, aquele que se encaixa nos padrões estéticos e de beleza que nos são impostos pela sociedade.

O corpo desejado é sempre aquele magro, definido, e muitas pessoas veem nas dietas restritivas uma ferramenta para o emagrecimento e o alcance desse modelo padrão. Essas alimentações restritas são quase como um sinônimo de emagrecimento para essas pessoas.

E provavelmente, por isso, esse tipo de dieta ganhou tanta popularidade ao longo dos últimos anos.

Mas é preciso analisar a utilização desses hábitos alimentares.

**aviso de gatilho: transtorno alimentar

Um ponto a se considerar aqui é a relação entre punição e corpos fora do padrão. Isso porque, em alguns casos, a restrição alimentar pode ser usada, consciente ou inconscientemente, como uma punição por estar fora dos padrões estéticos. E, atenção, nestes casos, pode ser caracterizado distúrbio alimentar. 

Outro aspecto que envolve padrões estéticos e podemos destacar também é a insatisfação com sua figura física. Não é como se você não pudesse fazer uma dieta, caso este seja seu real desejo.

Mas é importante que, além da orientação médica, você também entenda que, independente da sua forma, seu corpo é funcional e capaz.

Esta é uma lição que muitas pessoas podem aprender através do movimento de neutralidade corporal (body neutrality), que busca ajudar as pessoas a se olharem com mais gentileza e objetividade.

Dieta restritiva x reeducação alimentar

Imagem ilustrativa do texto "Por que dietas restritivas não funcionam?".

Além de considerar alternativas para a mentalidade por trás das dietas restritivas, é possível também pensar em alternativas práticas.

E a reeducação alimentar é uma delas. Isso porque as duas abordam as mudanças de cardápio de formas estrategicamente diferentes.

O nutricionista Raphael Oliveira explica que:

“a restrição alimentar parte do princípio de excluir ou diminuir o consumo drasticamente de um grupo de nutriente da dieta, porém, o que muitos esquecem é que esse tipo de dieta não é sustentável por muito tempo, pois nosso corpo precisa consumir todos os tipos de nutrientes.” 

Raphael sugere ainda que, ao invés de excluir nutrientes de seu cardápio, o mais interessante é “fazer uma observação comportamental com relação aos alimentos, e realizar uma avaliação do que pode ser melhorado na alimentação, para que então, o corpo se adapte à nova rotina alimentar saudável e sustentável.”

E essa ideia de avaliação e adaptação a hábitos mais saudáveis é justamente a lógica que orienta a reeducação alimentar.

A ideia aqui não é restringir determinados tipos de comida, mas sim diminuir o consumo daquilo que não te faz bem, e investir em uma alimentação benéfica.

Ou seja, a reeducação alimentar se distancia da ideia de restrições, e foca em diversificar os alimentos que compõem seu cardápio.

Reeducação alimentar responsável

Imagem ilustrativa do texto "Por que dietas restritivas não funcionam?".

Para realizar a reeducação alimentar, no entanto, é preciso ressaltar novamente a importância de receber uma orientação médica durante essa transição.

Isso porque cada pessoa apresenta particularidades físicas e de saúde que correspondem justamente a seus hábitos alimentares. E cabe apenas ao papel do profissional a missão de guiar o paciente nesse processo. 

Nutricionistas saberão exatamente quais são as deficiências e os excessos alimentares que precisam ser regularizados na rotina de cada paciente. 

Além disso, é preciso considerar também possíveis condições médicas que devem ser respeitadas na hora de repensar seu cardápio.

E não adianta você se basear apenas na sua opinião para determinar os hábitos alimentares que melhor podem te auxiliar a se manter bem e saudável. Não deixe de buscar orientação médica, invista em uma reeducação alimentar responsável.

Então, dietas restritivas realmente não funcionam?

Voltando ao questionamento que intitula o texto: por que dietas restritivas não funcionam? Ou melhor, dietas restritivas realmente não funcionam?

Podemos entender aqui que para que esse tipo de alimentação tenha eficácia, é preciso pensá-la estrategicamente através de orientação médica. E, ainda assim, a longo prazo, a restrição alimentar, por melhor orientada que seja, pode causar problemas sérios de saúde.

Então as dietas restritivas funcionam parcialmente e apenas para alguns casos. O melhor para quem busca mudar seus hábitos realmente segue sendo uma reeducação alimentar responsável.


O texto acima apresenta noções básicas sobre os temas abordados e não substitui o conhecimento aprofundado de especialistas.

Caso você esteja pensando em aderir a dietas restritivas ou até mesmo a reeducação alimentar, busque ajuda médica e uma mudança saudável para seu corpo e mente.

Para conhecer mais do trabalho do Raphael Oliveira, que nos ajudou com essa pauta, confira o insta @rapha.nutri.yoga.

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Saiba o que é ciclo circadiano e como regular o seu

Foto ilustrativa do texto Ciclo circadiano para o blog da Arimo. Na foto, um relógio despertador e um calendário.

Já ouviu falar em ciclo circadiano? Venha com a gente saber o que é, sua importância e como você pode regular o seu.


Você sabe o que é ciclo circadiano? Já ouviu falar em cronobiologia? Ambos os termos e seus significados não são exatamente comuns ao dia a dia da maioria das pessoas.

E à primeira vista eles podem até soar como conceitos tirados diretamente de alguma obra de ficção científica.

Mas não tem nada de ficção. A cronobiologia é a ciência que estuda os ritmos biológicos, e isso inclui o tal ciclo circadiano. 

E se você ainda não está entendendo bem sobre o que estamos falando, não há problema. Siga com a gente nesta leitura para entender o que exatamente é o ciclo circadiano, qual é a sua importância para nossas vidas e como você pode regular o seu.

Resumo do texto:

  • O que é cronobiologia?
  • O que é ciclo circadiano?
  • Como funciona o ciclo circadiano?
  • O ciclo circadiano funciona da mesma forma para todas as pessoas?
  • Qual é a importância do ciclo circadiano para nossas vidas?
  • Como posso regular meu ciclo circadiano?
  • O ciclo circadiano à noite e a higiene do sono

Vamos lá?


O que é cronobiologia?

Para entender o assunto central deste texto — o ciclo circadiano — é preciso, primeiramente, entender onde ele se encaixa.

E é aí que entra a cronobiologia.

Como comentamos ali em cima, o termo remete a uma ciência que tem como objetivo estudar os ritmos biológicos. Mas o que isso quer dizer?

A cronobiologia dá conta de analisar, entender e buscar soluções para possíveis problemas relacionados a eventos que se repetem ao longo da vida dos organismos.

E isso inclui os ritmos da vida humana.

Em seu roteiro de aula, a professora Profa. Dra. Eliane Comoli (FMRP-USP), define da seguinte forma: “o estudo dos ritmos biológicos, como as oscilações periódicas em variáveis biológicas, em processos biológicos.”

Para colocar em termos mais acessíveis e resumidos, podemos dizer que a cronobiologia é o estudo dos relógios biológicos. 

E apesar de termos o costume de relacionarmos este termo ao ritmo de vida humano, é preciso entender que pode ser aplicado para além de nós, incluindo também animais e plantas, por exemplo.

Por aí já conseguimos entender que a cronobiologia é um campo amplo de estudos.

E isso não muda muito quando focamos esta ciência no funcionamento humano. Afinal, quando falamos dos ciclos humanos, temos pelo menos três diferentes nomenclaturas. E o ciclo circadiano é uma delas.

O que é ciclo circadiano?

Diferente dos outros ritmos — ultradiano e infradiano — estudados pela cronobiologia, o ciclo circadiano é aquele que contempla o período de cerca de 24 horas.

Isso quer dizer que ele engloba eventos que ocorrem de forma cíclica dentro deste período de tempo. 

E são muitos os eventos que se encaixam nesta definição, como a variação em nossa temperatura corporal e a oscilação no volume de hormônios produzidos. 

Tendo isso em mente, já podemos começar a entender melhor o que é o ciclo circadiano na prática e por que se fala tanto em cada pessoa regular o seu. 

Isso porque ele atua como o que chamamos relógio biológico, estabelecendo o ritmo que devemos seguir com nossas vidas, e também o ritmo das nossas funções biológicas. Mas como isso acontece?

Como funciona o ciclo circadiano?

Como mencionamos anteriormente, o ciclo circadiano contempla um período de cerca de 24 horas.

E ele é influenciado por fatores externos, como a temperatura ambiente, movimento das marés e a luz. Por isso, o também chamado ritmo circadiano de cada pessoa passa por alterações naturais e rotineiras durante o dia e durante a noite.

Para a grande maioria dos seres humanos, o ciclo se inicia quando despertamos e nos deparamos com a luz natural do dia.

É a partir deste momento que o nosso corpo entende que, após o descanso da noite, é hora de estar em alerta. Este ritmo é o mais típico entre seres humanos.

Ao longo das 24 horas seguintes ao despertar, tanto suas atividades do dia a dia quanto seu funcionamento fisiológico e as circunstâncias do ambiente te guiarão para fechar o ciclo em repouso durante a noite de sono.

O ciclo circadiano funciona da mesma forma para todas as pessoas?

Imagem ilustrativa do texto sobre Ciclo circadiano para o blog da Arimo.

É importante notar que nem todas as pessoas funcionam no mesmo ritmo. Apesar de esta ser uma frase que pode ser considerada óbvia, quando falamos do ritmo ou ciclo circadiano, ela ganha um entendimento mais amplo.

Primeiramente, é preciso entender que o ciclo de cada pessoa pode variar até mesmo de acordo com sua fase da vida.

Em matéria da Veja Rio, por exemplo, é apontado que o ritmo de bebês costuma ser matutino, diferente dos adolescentes (vespertinos) e adultos (intermediários).

Então por aí já entendemos que não há uma única regra para determinar o funcionamento ideal de um ciclo circadiano.

Há que se considerar também que, além das alterações que ocorrem ao longo das fases da vida, algumas pessoas também funcionam de formas diferentes dentro desses grupos. 

Você certamente já ouviu falar em quem diz ter maior produtividade a noite ou durante a madrugada.

E, apesar de não ser o ideal, de acordo com a visão biológica de nosso funcionamento, o ritmo circadiano de quem vive dessa forma pode não ser prejudicado da mesma forma que ocorreria com pessoas matutinas ou vespertinas, por exemplo.

Qual é a importância do ciclo circadiano para nossas vidas?

Antes de falarmos sobre como regular seu ciclo circadiano é importante entender exatamente sua importância para nossas vidas.

Além da temperatura corporal, que já mencionamos, o ritmo em questão é responsável por outras diversas funcionalidades de nossos corpos. O ciclo circadiano é quem orienta quando:

  1. sentimos fome
  2. sentimos sono
  3. estamos mais dispostos para atividades físicas
  4. temos maior facilidade para nos concentrar nos estudos

E por aí vai.

Então, quando o seu ciclo ou ritmo circadiano não está regular, esses e outros aspectos da sua vida apresentarão alterações negativas.

Isso porque esses ciclos rotineiros, e o funcionamento fisiológico, no geral, têm impacto direto na qualidade de vida de cada organismo. E, para nós, humanos, isso afeta nosso dia a dia e nossa saúde diretamente.

Para entendermos melhor tudo isso, vale procurar a razão para alguns conceitos de nossas vidas.

Um exemplo que pode ajudar é aquela história que frequentemente escutamos sobre como o ideal é dormir à noite e ficar acordado durante o dia. Essa ideia se baseia especialmente no fato de que a melatonina — hormônio responsável pelo sono — é liberada em maior volume durante a noite.

O hormônio tem seu ambiente ideal quando estamos em locais silenciosos e sem luzes. Sabendo disso, não passa a fazer mais sentido?

É importante relembrar, no entanto, aquilo que falamos mais acima: o funcionamento biológico pode ser diferente para cada pessoa.

E há aquelas que realmente funcionam melhor à noite. 

Isso nos ajuda a entender a importância de conhecer o funcionamento de nossos corpos. Desta forma, é possível encaixar cada atividade no momento certo do seu dia para que o seu ritmo circadiano não seja prejudicado ou alterado.

Aliás, essa adaptação da rotina ao funcionamento do seu corpo é justamente como você pode regular o seu ciclo. Mas vamos falar sobre isso mais a frente!

Como posso regular seu ciclo circadiano?

Imagem ilustrativa do texto sobre Ciclo circadiano para o blog da Arimo.

Como mencionado no tópico anterior, existem diversos aspectos das nossas vidas que são impactados por alterações no ciclo circadiano.

Mas é importante entender que o principal deles é o sono. 

Pode fazer o teste: pesquise sobre o assunto e veja o grande número de conteúdos sobre a relação entre ritmo circadiano e o sono.

Isso acontece justamente por algo que também já mencionamos no texto: o fato do ritmo circadiano se iniciar ao despertar, durante a luz, e chegar ao fim durante a noite.

Mas e quando você vive uma vida de ritmo noturno?

Regulando o ciclo circadiano através do sono

No vídeo abaixo o Dr. Drauzio Varella exemplifica como uma pessoa noturna pode regular seu sono dentro do ciclo circadiano.

Pode ser um trabalho árduo, mas é muito importante.

É preciso que a pessoa vá diminuindo aos poucos o número de horas dormidas durante o dia, para que o corpo se sinta mais cansado durante a noite.

Vale lembrar que há pessoas que não têm escolha a não ser manter o ritmo noturno, como no caso de uma vida profissional que ocorre durante a noite.

Nestes casos, é interessante buscar a orientação médica para avaliar e determinar uma rotina que cause o menor dano possível ao ciclo.

Nos demais casos, uma vez que você regula seus horários de dormir, é possível identificar com mais facilidade os momentos do dia que outras atividades devem ocupar. 

Novamente, vale lembrar que não existe uma única rotina aplicável a todos os casos, mas é de extrema importância que sua rotina seja constante.

Isto é, que seus horários — seja de sono, alimentação, atividade física, trabalho… — se mantenham os mesmos dentro do período de 24 horas. Desta forma, seu ciclo se mantém regular e lhe garante um estilo de vida mais saudável.

Então, para regular seu ciclo circadiano é preciso:

  1. dar preferência ao sono durante a noite
  2. ter um horário estipulado para dormir
  3. ter horário certo para as refeições
  4. evitar a concentração de muitas atividades importantes durante a noite

Neste último ponto, vale ressaltar novamente a lógica circadiana em que funcionamos.

Se durante o dia estamos mais alertas, à noite nosso corpo tende a contar com menos energia e até menos poder de concentração para as atividades. Por isso é uma boa opção concentrar poucas atividades importantes no período noturno.

É interessante incluir uma rotina de exercício físico, caso não possa fazê-lo pela manhã. Para estudos e trabalho, o ideal mesmo é o período em que a luz do dia ainda ilumina nosso cotidiano.

O ciclo circadiano à noite e a higiene do sono

Imagem ilustrativa do texto sobre Ciclo circadiano para o blog da Arimo.

Quer dicas de atividades para a noite?

Invista em momentos de relaxamento. Após um dia de atividades que exigem estado de alerta de corpo e mente, é ótimo poder diminuir o ritmo com momentos de lazer.

Vale desde um momento para socializar com família e amigos até uma pausa para assistir a uma série ou ler um livro.

O importante é que, durante a noite, você diminua aos poucos o ritmo para que seu corpo vá entendendo que precisa sair do estado de alerta. 

Para isso, é importante investir em técnicas da chamada higiene do sono, que foca em uma rotina que prioriza um sono saudável e de qualidade.

O ideal para concluir seu ciclo circadiano é 

  1. ter uma alimentação leve durante a noite
  2. diminuir o contato com telas
  3. tomar um banho morno e relaxante
  4. diminuir e/ou apagar as luzes do quarto
  5. manter o quarto silencioso

Este texto é apenas um guia introdutório sobre o ciclo circadiano, e não tem a intenção de dar conta da totalidade deste assunto, que é extremamente rico e amplo.

Caso deseje aprofundar seus conhecimentos no tema busque orientação profissional.

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Yoga no período menstrual: tudo que você precisa saber

Imagem de capa do texto Yoga no período menstrual.

Dúvidas sobre yoga no período menstrual? Te ajudamos a entender melhor o que pode e não pode durante esta parte do seu ciclo.


O Yoga no período menstrual é um tema de muitas opiniões. Você pode encontrar desde praticantes até professoras e professores que não aconselham a atividade durante este momento.

Por outro lado, você também pode se deparar com quem incentive que você não deixe de praticar yoga durante a menstruação.

Então, quando perguntamos se é aconselhável realizar yoga no período menstrual, em que respostas devemos acreditar?

Ao longo deste texto te ajudamos a entender o que é a melhor opção para você, seu corpo e sua mente. Vamos lá?

Confira o resumo deste artigo:

  • Yoga no período menstrual: é hora de conhecer e respeitar seu corpo
  • Sintomas comuns durante a menstruação
  • Benefícios do yoga no período menstrual
  • É verdade que posturas invertidas não são aconselháveis para o período menstrual?
  • Em quais asanas posso investir durante o período menstrual?
  • Yoga durante a TPM: o que posso fazer?

Yoga no período menstrual: é hora de conhecer e respeitar seu corpo

O conhecimento do próprio corpo e o respeito que você dedica a ele devem ser alguns dos pilares que orientam sua prática de yoga. E durante o período de menstruação não é diferente. 

Mas é inevitável reconhecer que nossos corpos mudam durante este espaço de tempo.

Antes da menstruação, é comum que algumas pessoas experienciem inchaços, durante a menstruação, outras pessoas enfrentam cólicas fortes e dores na lombar…

As possibilidades são diversas. Há, inclusive, casos de quem passe por essas mudanças de forma indolor ou sem grandes incômodos.

E é pelo fato desse processo ser particular a cada pessoa, que devemos reconhecer a importância do autoconhecimento.

É através dele que podemos entender o funcionamento do nosso corpo e como ele pode ser afetado durante a prática de yoga.

Caso você tenha conhecimentos avançados de yoga, é possível que consiga determinar quais asanas devem fazer parte da sua atividade durante a menstruação.

Mas, se esse não for o caso, vale expor para quem te instrui na prática, para que essa pessoa adapte sua rotina de yoga ao momento que seu corpo está vivendo.

Então, agora, quando você se perguntar se deve ou não praticar yoga no período menstrual, lembre-se: seu corpo é quem te dará a resposta.

E quem te orienta na prática é quem deve complementar esse diálogo, trazendo os conhecimentos técnicos e aliando ao seu autoconhecimento.

Um outro lembrete importante é: mantenha o respeito sobre aquilo que você conhece de si. Não submeta seu corpo a condições e posturas que prejudicam o processo natural pelo qual você está passando.

O mesmo vale para caso você sinta forte desconforto mesmo com orientações profissionais. Pare a sua prática, escute seu corpo e respeite seus limites.

Imagem ilustrativa do texto Yoga no período menstrual.

Sintomas comuns durante a menstruação

Apesar de cada pessoa passar pelo período de menstruação de uma forma própria, existem sintomas que são mais comuns a esse momento do ciclo. Alguns dos sintomas comuns durante a menstruação são:

  1. Cólicas (dismenorreia primária: causada pelo funcionamento natural do corpo de pessoas que menstruam/ dismenorreia secundária — causada por patologias como endometriose e miomas)
  2. Dores de cabeça e nas costas
  3. Inchaço e retenção de líquidos
  4. Oscilações de humor
  5. Indisposição

Os itens listados acima também podem se fazer presente durante o período pré-menstrual. Na verdade, eles podem ser mais comuns na chamada TPM. 

Durante a menstruação, por sua vez, esses sintomas vão, aos poucos, diminuindo.

É preciso dedicar uma atenção especial ao funcionamento do seu corpo nesses dois períodos. Em caso de incômodos e dores muito fortes, é aconselhável que se busque orientação médica.

E profissionais ginecologistas poderão determinar se o que você enfrenta deve ser tratado com medicações.

Mas, para além de possíveis tratamentos médicos, existe também o yoga, que, assim como diferentes atividades físicas, pode ajudar a aliviar sintomas do período menstrual.

Benefícios do yoga no período menstrual

A lista de benefícios do yoga no período menstrual é quase um espelho da lista de sintomas. Isso porque, algumas das áreas afetadas pela prática contemplam justamente esses problemas.

Confira abaixo alguns dos benefícios do yoga:

1) Alívio das cólicas

De acordo com uma metanálise publicada no Complementary Therapies in Clinical Practice, “yoga é uma intervenção eficaz para aliviar a dor menstrual em mulheres com dismenorreia primária.”

2)Diminuição de dores de cabeça e nas costas

Os asanas são incríveis para aliviarem essas dores. Até mesmo os mais simples, como o cachorro olhando para baixo, a ponte e a prece maometana são ótimos para o alivio de dor nas costas.

Com a respiração funda, eles também vão dar uma sensação de relaxamento.

3) Balanceia as oscilações de humor

A irritabilidade gerada durante o período de pré-menstruação e de menstruação é uma realidade para muitas pessoas. Mas a prática de yoga pode ajudar a balancear as oscilações de humor.

Isso porque as técnicas utilizadas pelo yoga — asanas, pranayamas e meditação, por exemplo — atuam de forma a relaxar corpo e mente. Através de um funcionamento que exige foco e propõe uma diminuição no ritmo físico e mental, praticantes de yoga podem experimentar alívio de estresse.

E isso, em um momento tão delicado como a menstruação, pode ser especialmente positivo.

Outros benefícios do yoga no período menstrual incluem:

  1. Melhor disposição para atividades
  2. Diminuição de inchaço e retenção de líquidos
  3. Fortalecimento do assoalho pélvico (que pode impactar nas cólicas)
Imagem ilustrativa do texto Yoga no período menstrual.

É verdade que posturas invertidas não são aconselháveis para o período menstrual?

Uma afirmação muito comum que você pode encontrar quando pesquisa sobre yoga no período menstrual é que não se deve realizar posturas invertidas nesse momento do ciclo.

Mas vale ponderar sobre essa máxima. Até porque, lembra que falamos ali em cima sobre como cada corpo reage de uma forma ao ciclo da menstruação?

Em conversa sobre posições invertidas, a professora de yoga e parceira da Arimo, Nina Tassi, compartilhou sua visão sobre este tema.

Arimo: Ao pesquisar em ferramentas de busca, é comum encontrar resultados que apontam algumas contra-indicações para a execução de posturas invertidas. Uma delas chama atenção: a de que pessoas em período de menstruação não devem apostar nesses asanas. Isso é verdade?

Nina: Não existe comprovação científica de que a posição invertida atrapalhe o ciclo menstrual. O que existe são crenças e experiências pessoais, até porque a menstruação não depende da gravidade, nem é algo impuro ou tóxico que nos prejudicaria se “voltasse”. 

Algumas pessoas realizam invertidas com muita dificuldade, o que pode ser um grande desconforto durante o período menstrual.

Por outro lado, muitas pessoas realizam com facilidade, e pode ser bastante prazeroso realizar uma invertida, principalmente por conta do alívio da pressão na coluna lombar.

O importante é sentir e respeitar o seu corpo, não existe contra indicação.

A visão da profissional reforça a noção de que praticantes e instrutores devem entender que cada corpo é um corpo. E as particularidades de cada pessoa é que vão determinar se as posturas invertidas devem mesmo ser evitadas. 

Não deixe de tirar suas dúvidas com sua instrutora ou seu instrutor de yoga, e garanta uma prática mais confortável para o seu processo.

Em quais asanas posso investir durante o período menstrual?

Como você já pode imaginar, há diferentes asanas que cada pessoa pode se sentir mais confortável em realizar durante o período menstrual.

Mas, de acordo com o portal Flo, há estudos que comprovam que três posturas podem ser benéficas para quem está passando pela menstruação. São elas:

  1. Posição da cobra (Bhujangasana)
  2. Posição da vaca/do gato (Marjaryasana)
  3. Posição do peixe (Matsyasana)

Isso porque esses asanas ajudam a alongar as costas e fortalecer o assoalho pélvico e, consequentemente, podem ajudar a diminuir cólicas menstruais.

Como executar esses asanas?

Quer saber como realizar essas posturas? Confira os vídeos e as descrições abaixo.

Mas lembre-se: é sempre interessante ter a orientação de profissionais qualificados, principalmente quando você está iniciando na prática. Desta forma, há a possibilidade de  possíveis erros de execução serem corrigidos.

Executando a posição da cobra

Para a posição da cobra, é necessário primeiramente se deitar de bruços, ou seja, com a barriga colada no chão.

Vagarosamente, você deve posicionar suas mãos ao lado do corpo, sobre o chão, na altura do peito, para, então, aos poucos, esticar os braços, levantando a parte superior do seu corpo e alongando as costas.

Abaixo, você confere um vídeo com instruções detalhadas e cuidados específicos para a execução da postura.

Executando a postura do gato

Começamos na posição de quatro apoios — atenção para as mãos, que devem estar alinhadas aos ombros, e aos joelhos, que precisam estar na mesma linha do quadril.

Uma vez que nos posicionamos assim, passamos para a execução da posição da vaca: ao inspirar, você levanta a cabeça e o bumbum, fazendo com que sua barriga desça. É como se algo estivesse te puxando levemente para baixo pelo umbigo.

Em seguida entramos na posição do gato.

Nela, ao expirar, você eleva as costas, no sentido contrário ao que você acabou de fazer. Aqui é como se estivessem te puxando para cima. A coluna deve arquear e sua cabeça vai para baixo.

Confira o vídeo para maiores detalhes sobre a postura.

Executando a postura do peixe

Para a postura do peixe você precisa, primeiro, se deitar de forma reta sobre seu tapete. Com os pés e pernas colados, você posicionará suas mãos abaixo do corpo, posicionando-as por baixo das suas coxas. 

A partir daí, você deve elevar a parte superior do seu corpo, passando a apoiar seu peso sobre seus cotovelos.

Vagarosamente, jogue a cabeça para trás de forma que consiga apoiá-la no chão.

Yoga durante a TPM: o que posso fazer?

Outra fase muito importante para mudanças e sintomas físicos e mentais, durante o ciclo menstrual, é o período pré-menstrual. É nesse momento em que muitas pessoas vivenciam alguns dos principais incômodos dessa fase, como inchaços, cólicas e irritabilidade.

E, assim como no período menstrual, essa parte do ciclo também pode se beneficiar de alguns asanas específicos.

Em um conteúdo desenvolvido exclusivamente para a Arimo, a professora de yoga Nina Tassi listou cinco posições que podem te ajudar durante a TPM:

  1. Posição da vaca/do gato (Marjaryasana)
  2. Posição da mesa (Marjariyasana)
  3. Posição do barco (Navasana)
  4. Posição da pinça invertida (Halasana)
  5. Posição do amor próprio

Confira o vídeo abaixo para conhecer a execução de cada uma dessas posturas.


Lembre-se de respeitar e valorizar seu ciclo e seu corpo.

Em caso de dores e incômodos frequentes, busque orientação médica. E se você se sentir mal com dores e incômodos em práticas de yoga no período menstrual, converse com sua professora ou seu professor.

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Procrastinação e ansiedade: quando devo me preocupar?

Imagem de capa do texto sobre procrastinação e ansiedade. Na foto, uma mulher usando o notebook no sofá com um celular ao lado.

Saiba mais sobre a relação entre procrastinação e ansiedade. Você sabia que pode não ser apenas preguiça?


Você certamente já se deparou com uma situação em que cumprir uma tarefa parecia muito difícil. Um momento do trabalho, do estudo e do cotidiano doméstico em que você não encontrou forças para fazer o que realmente precisava.

E, em vez disso, qualquer coisa parecia atrair mais sua atenção, como outros afazeres, que não tinham a mesma prioridade. 

Todo esse cenário constrói a ideia da procrastinação, ou seja, deixar a realização de um ato para depois.

E apesar de ser um comportamento completamente normal, para muitas pessoas isso pode se tornar um problema, sendo um sintoma até mesmo de distúrbios psicológicos.

Mas antes de relacionarmos procrastinação e ansiedade, é interessante entendermos o máximo que pudermos sobre essas duas coisas.

Então, neste texto, além das definições, trazemos também uma visão profissional especializada, através de uma entrevista com a pesquisadora, tutora de meditação e estudante de psicologia Joyde Giacomini Martínez. E você pode conhecer mais do trabalho dela em seu perfil do instagram.

Confira abaixo o resumo do que você encontra neste artigo:

  • O que é procrastinação?
  • O que é ansiedade?
  • Existe uma relação entre procrastinação e ansiedade?
  • Estou procrastinando, e agora?
  • O quanto podemos procrastinar? 
  • Procrastinação e ritmo de vida 
  • Como agir quando procrastinação e ansiedade estão realmente relacionadas?

O que é procrastinação?

Como descrevemos ali em cima, a procrastinação acontece quando nossas tarefas prioritárias não ocupam o lugar de prioridade na prática.

Ou seja, é quando você precisa resolver aquele problema no trabalho, mas acaba se dedicando a outra resolução; quando você precisa conversar com uma pessoa, mas acaba deixando para depois.

Na verdade, esse termo “para depois” pode resumir perfeitamente a procrastinação. 

Quando algo deveria ser feito ou resolvido em um momento específico — ou o quanto antes — e deixamos para depois, estamos procrastinando.

E apesar de ser algo relacionado frequentemente à preguiça, precisamos desfazer este estigma. Além disso, quando a procrastinação não nos prejudica, é algo completamente natural.

E, nos demais casos, é que esse deixar para depois pode estar relacionado a motivos pessoais, incluindo transtornos psicológicos.

Um exemplo disso é a relação entre procrastinação e ansiedade, que abordaremos nos tópicos a seguir.

O que é ansiedade?

Antes de mais nada é importante entender que existe uma diferença entre ansiedade natural e transtornos de ansiedade. A ansiedade considerada natural é aquela que causa um friozinho na barriga antes de uma novidade, por exemplo.

Já os transtornos de ansiedade são aqueles que são identificados pelo sofrimento psicológico.

Em uma entrevista à Arimo, anteriormente, a instrutora de yoga Ana Ribeiro explicou de forma muito didática esses sofrimentos causados pelos transtornos de ansiedade.

“A ansiedade nada mais é do que estar sempre com a mente cheia, ativa ao extremo e, portanto, desfocada, confusa e insatisfeita. É viver cheio de cobranças e inseguranças, sempre um passo à frente,” afirma a professora.

Já a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde explica que “a ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.” 

E nesses casos, quando a pessoa se vê impossibilitada de fazer algo em seu cotidiano, é quando os transtornos de ansiedade podem se relacionar com a procrastinação. Mas falaremos melhor sobre essa conexão no próximo tópico.

Existe uma relação entre procrastinação e ansiedade?

A relação entre procrastinação e preguiça é frequente, mas um tanto prejudicial.

Além de reforçar uma ideia de ritmo de vida acelerado e incessante, essa ideia também ignora que o ato de procrastinar de algumas pessoas é também sintoma. 

Não entendeu? A Joyde explica um pouco sobre como procrastinação e ansiedade se relacionam.

Arimo: A procrastinação pode não ser apenas uma questão de preguiça, mas sim um sintoma de diferentes questões psicológicas, certo? Quais são os distúrbios que comumente causam esse tipo de problema?

Joyde Giacomini Martínez: Raramente atribuo a procrastinação à preguiça.

Podemos sentir preguiça e fazer as coisas mesmo assim, certo? Percebo a procrastinação mais como o evitamento de algo que nos incomoda ou causa algum tipo de aversão.

E é curioso, porque frequentemente são coisas que adiamos por semanas, meses, até mesmo anos, que quando nos dispomos a resolver tomam 15 minutos. Então não é pelo esforço que está envolvido, não é pela preguiça. É pela parte emocional.

Como a procrastinação anda muito próxima da aversão, pode estar associada a uma porção de sentimentos e questões, como ansiedade ou autoimagem. Querer fazer tudo perfeitamente pode ser um bom motivo para procrastinar, por exemplo (e já que não dá pra fazer da maneira como queremos agora, deixamos mais pra frente).

Ter medo das consequências desse ato também, assim como ficar inseguro sobre a manutenção disso. Ou então ser algo que a gente não gosta de fazer mesmo.

Nem sempre é questão de termos um distúrbio. Pode ser bem mais simples, na verdade: podemos começar nos perguntando “por que eu estou adiando isto?”.

A gente nunca faz isso, né?

Preferimos partir para a culpa ou para a punição ou achar que somos preguiçosos ou com algum distúrbio mais profundo. Mas que tal termos curiosidade sobre nós mesmos e nosso funcionamento antes de qualquer reação?

Estou procrastinando, e agora?

Uma dúvida comum para qualquer pessoa que se depara com a procrastinação em sua rotina é: o que posso fazer. Independente de ser um caso mais natural ou aqueles em que há realmente uma relação com sintomas psicológicos, a procrastinação pode trazer sensações como angústia.

Apesar de fazer sentido em dado momento, o deixar para depois pode mesmo deixar uma baguncinha em nosso dia a dia.

Mas isso não quer dizer que é impossível de resolver. 

O que fazer quando estou procrastinando?

Arimo: Existem hábitos que podem ajudar a diminuir o nível de procrastinação?

Joyde: A nossa reorganização não deve tratar apenas de ter mais tempo para trabalhar e ser produtivo ou preencher todos os espaços vazios da agenda com atividades e planners, por mais saudáveis que pareçam.

A reorganização é para também termos tempo pra ser nós mesmos e respirar. Ser. Sentir. Saborear. Perceber. 

A meditação é o melhor hábito que conheço para alcançar isso — uma meditação bem ensinada, autônoma, que vá além de apps e guianças (que são um bom começo, mas só arranham a superfície do que ela é capaz de proporcionar). 

Ao restabelecer esse contato com nós mesmos, entendemos muito do nosso funcionamento, do que nos faz bem, renovamos energias e até mesmo nossa concentração.

Junto com a meditação (ou separado, dependendo do freguês) também vem o exercício da autocompaixão.

É a gente lembrar que é humano, passível de erros, do mesmo tamanho dos outros. 

A autocompaixão tem o lado que nutre e conforta, como um abraço quentinho. E também tem o lado que nos puxa pra frente quando necessário, que não nos deixa desistir e/ou nos dá forças pra lutar e tentar de novo.

Associado a tudo isso, ter uma rotina mais disciplinada também é um excelente hábito.

Há muita gente que torce o nariz para essas duas palavras por pensarem ser uma perda de liberdade, mas penso que é exatamente o contrário. Já sabendo o que devemos fazer e é bom para nossa rotina, não gastamos tempo tomando decisões, negociando se vamos fazer ou não, esquecendo coisas ou aumentando ansiedades. 

A disciplina são as regras que fazemos para nós mesmos com vistas a um objetivo maior. E essa é uma grande liberdade, já que deixamos de ficar sempre à mercê das tentações e desvios e de sermos escravos dos nossos próprios caprichos.

O quanto podemos procrastinar?

Já que existem diferentes causas para a procrastinação, é comum que algumas pessoas tentem entender até que ponto podemos deixar tarefas para depois. Mas já adiantamos: isso é algo completamente particular a cada pessoa.

Arimo: Existe um nível normal ou aceitável de procrastinação? Como podemos identificar quando ultrapassamos um possível limite?

Joyde: Não existe uma régua que possa medir níveis de procrastinação, muito menos uma que estabeleça o nível “correto” dela. Nosso melhor termômetro somos nós mesmos, sempre.

Até porque a procrastinação não é necessariamente ruim. Existe aquela, por exemplo, que dá espaço para o ar entrar e termos mais ideias, digerirmos um acontecimento, nos estabilizarmos emocionalmente, tomarmos consciência do que anda incomodando… e assim por diante. 

O problema é quando sentimos que a procrastinação nos afeta de uma maneira negativa, quando nossa vida ou áreas dela começam a ser seriamente prejudicadas e deixamos de fazer coisas significativas para nós e para os outros.

Aí sim pode ser o caso de prestarmos mais atenção e preocupação ao que está acontecendo. 

No fundo, a procrastinação, assim como vários sentimentos que costumamos entender como negativos, são sistemas de alerta que a nossa mente utiliza. Se ignorarmos, o problema permanece lá (ou talvez nem chegue a ser percebido). Se nos atentamos, muito pode mudar.

Tudo começa com a disposição de olhar pra si mesmo com sinceridade.

Procrastinação e ritmo de vida

Já entendemos que procrastinar de vez em quando é normal para qualquer pessoa, certo?

Mas você já se perguntou o motivo disso se tornar cada vez mais um incômodo e uma preocupação? Spoiler: o ritmo em que vivemos e produzimos hoje em dia pode dizer muito sobre isso.

Arimo: Você acredita que, atualmente, considerando o ritmo de vida e produtividade em que vivemos, a procrastinação pode ser um sinal de que precisamos desacelerar e nos reorganizar?

Joyde: Sem dúvida. Às vezes a nossa procrastinação é apenas um sinal de cansaço ou de precisar de um tempo pra si, o que é totalmente compreensível. 

A questão é que precisamos aprender a desacelerar todos os dias, não apenas no final de semana ou nas férias. Até porque se não aprendermos a relaxar, sequer vamos aproveitar esses curtos períodos de descanso. 

Vamos nos preocupar com o trabalho, com o que ficou por fazer, erros, prioridades não tão prioritárias assim… Para se reorganizar com sabedoria, é preciso estar desacelerado em primeiro lugar.

Como agir quando procrastinação e ansiedade estão realmente relacionadas?

Uma vez que você recebe o diagnóstico de transtorno de ansiedade, a tal da procrastinação pode ser melhor trabalhada em sua vida.

Isso porque você terá orientação profissional para repensar rotinas e adaptar afazeres à forma como sua mente está se comportando. 

Mas uma preocupação de algumas pessoas, nessa situação, pode ser a recepção de seus ciclos sociais sobre toda essa questão. E a figura de profissionais especializados também é de extrema importância para esse cenário.

Arimo: A relação entre procrastinação e distúrbios psicológicos não é uma informação amplamente divulgada. E isso pode acabar prejudicando pessoas que sofrem com isso em ambientes de trabalho, estudo e até mesmo na vida pessoal. É aconselhável, nesses casos, que a pessoa exponha o que vem enfrentando? Existe uma melhor forma para fazê-lo? 

Joyde: É importante pontuar que a procrastinação pode ser um sintoma de distúrbios, mas que sozinha, em geral, é apenas uma inconveniência. Quando houver a percepção de outros sintomas ou ela estiver em níveis difíceis de lidar, aí sim é momento de se preocupar e procurar ajuda profissional. 

Antes de expor o que enfrenta a terceiros, é preciso saber com alguma clareza o que está acontecendo e ter apoio para fazê-lo e tratá-lo.

Assim, primeiro vem a ajuda profissional. Depois, o anúncio apropriado às pessoas necessárias. 

Pode ser tentador expor as nossas dificuldades por querermos consolo e validação, porém não podemos esquecer que poucas pessoas sabem lidar apropriadamente com elas e podem até piorar o quadro.

Priorizemos o auxílio profissional.


Caso você esteja vivenciando a procrastinação de forma que ela pareça algo além do natural para sua rotina ou ritmo de vida, não hesite em procurar ajuda profissional.

Mas se esse não for o seu caso, lembre-se: desacelerar e se reorganizar não só é preciso, como também pode te trazer maior tranquilidade.