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Musculação e Yoga: Como aliar essas duas práticas?

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Quer combinar as práticas de musculação e yoga? Te oferecemos uma visão ampla sobre cada uma das atividades e o potencial de ambas juntas.


Musculação e yoga.

As duas atividades parecem tão opostas quanto dois lados de uma mesma moeda. Mas isso é só à primeira vista. Olhando com mais atenção, é possível visualizar que ambas as práticas físicas têm suas semelhanças e até mesmo se complementam.

Por isso, neste texto, vamos listar informações úteis para que você conheça melhor cada uma das atividades e entenda como podem se unir em sua rotina física.

  • Semelhanças divididas entre musculação e yoga
  • As principais diferenças que distinguem musculação e yoga
  • Como combinar musculação e yoga
  • Combine yoga e musculação focando na melhora do alinhamento corporal
  • Utilizando a musculação para despertar e o yoga para relaxar
  • Lesionou o corpo durante a musculação? Invista em um yoga restaurativo
  • Yoga para aumentar a consciência corporal
  • Benefícios que podemos alcançar unindo musculação e yoga

Semelhanças divididas entre musculação e yoga

Como mencionado anteriormente, musculação e yoga podem parecer dois opostos extremos dentro do universo da atividade física. Mas fato é que existem semelhanças entre os dois exercícios.

Por exemplo, você já parou para pensar que ambas as atividades podem ajudar a aumentar sua resistência física? Pois bem, vamos começar exatamente por aí.

1) Aumento de força e resistência física

Como a musculação é comumente relacionada ao volume dos músculos, é mais fácil relacionar aumento de força e resistência física à ela do que ao yoga.

Mas a verdade é que ambas as atividades podem proporcionar  esse benefício aos seus praticantes.

2) Influencia positivamente nosso humor

Todo exercício físico conta com o potencial de aliviar sintomas de estresse e melhorar a disposição mental e psicológica.

Afinal, através dessas atividades nosso corpo libera serotonina — um  neurotransmissor que promove sensação de bem-estar e opera na regulação do nosso humor.

E no caso do yoga e da musculação não poderia ser diferente. As duas atividades podem ajudar seus praticantes a desestressar e provocar sensações positivas — seja durante, antes ou depois do exercício.

3) Benefícios para saúde cardiovascular e pressão arterial

Voltando aos pontos comuns que afetam diretamente o corpo físico, temos ainda benefícios para a saúde cardiovascular ou pressão arterial.

Isto porque ambas as atividades podem ajudar a melhorar a saúde do coração, além de servir como ferramenta para controlar a pressão arterial [1, 2]. Portanto, ao praticar ambos os exercícios, é possível aumentar as chances de alcançar esses aspectos da saúde.

As principais diferenças que distinguem musculação e yoga

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As diferenças entre musculação e yoga são muito mais fáceis de se identificar do que suas semelhanças. Mas vale destacar aqui alguns pontos que distinguem uma atividade da outra, como:

  • Desenvolvimento de hipertrofia
  • Forma de trabalho muscular
  • Exercício com base no desenvolvimento físico e mental

1) Hipertrofia

A hipertrofia é um dos fatores que pode diferenciar musculação e yoga. A prática milenar até pode ser uma ferramenta para alcançar um corpo definido e tonificado.

Mas não é uma atividade que geralmente aumenta o volume dos músculos, como acontece na musculação. Vale lembrar que, na musculação isso acontece por causa da sobrecarga de peso nos exercícios. 

2) Trabalho muscular

Diferente da musculação, que foca no trabalho isolado de uma musculatura, o yoga pode movimentar e exercitar diversos grupos musculares simultaneamente.

As musculaturas trabalhadas no yoga vão sempre variar de acordo com o asana realizado, mas dificilmente uma postura trabalhará apenas uma musculatura isolada, como no caso da musculação.

3) Exercício para além do corpo físico

Claro que qualquer atividade pode ser uma forma de exercitar a mente, mas poucos exercícios têm esse tipo de atividade como uma de suas bases de desenvolvimento.

A musculação, por exemplo, não faz parte desse grupo de atividades. Mas o yoga sim.

A prática milenar tem como objetivo não apenas trabalhar o corpo físico, como também a mente e o espírito, buscando equilibrar esses lados de nossas vidas.

Como combinar musculação e yoga?

Antes de se iniciar em uma prática de exercício físico é sempre interessante consultar especialistas no assunto.

E se você busca aliar musculação e yoga, mesmo que conheça amplamente uma das modalidades, é importante buscar a melhor forma de combiná-las.

Por isso, antes de mais nada, a primeira dica é buscar orientação profissional.

Aliando yoga e musculação: primeiramente busque orientação profissional 

Se você já pratica yoga, vale conversar com quem te instrui para saber maiores detalhes sobre como a musculação pode complementar o yoga. E o mesmo é válido, para caso você já pratique musculação e deseja entrar no mundo do yoga.

Isto porque vai depender do seu objetivo em aliar essas duas atividades. É fortalecimento muscular? Relaxamento físico e psicológico? Tudo isso pode influenciar nos seus treinos e modalidades escolhidas.

Caso você não pratique nenhuma dessas atividades e já queira começar com ambas, também é interessante buscar orientação profissional. Até porque, para iniciantes, a prática dessas duas atividades pode causar uma sobrecarga prejudicial à saúde. 

1) Combine yoga e musculação focando na melhora do alinhamento corporal

Um aspecto importante para a musculação é o alinhamento corporal. Isto porque, ao praticarmos os exercícios sem estar com a coluna reta, podemos nos lesionar e causar diferentes dores pelo corpo.

E o yoga pode nos ajudar justamente neste ponto. Afinal, a prática milenar tem em sua base de trabalho físico o alinhamento corporal.

Ao praticar yoga, treinamos nosso corpo para assumir o alinhamento mais próximo do ideal não só durante a atividade, mas ao longo de todo o dia. 

E é assim que a musculação pode se beneficiar da prática simultânea do yoga, já que a atividade prepara seu corpo para uma execução mais segura dos exercícios.

2) Utilizando a musculação para despertar e o yoga para relaxar

Uma outra estratégia interessante na combinação de musculação e yoga é destinar as atividades para momentos diferentes do seu dia ou rotina. Assim, você pode, por exemplo, utilizar o yoga para despertar e encontrar disposição física para encarar o dia, deixando o yoga para um momento de relaxamento.

Vale lembrar que, mesmo que você tenha pouco tempo disponível na sua rotina, esta é uma rotina possível. Até porque, a prática de yoga não requer um longo período diário de dedicação. Então você pode adaptar a realização de ambos de acordo com suas necessidades a cada dia. 

Passou por um dia muito tenso? Invista em uma prática de yoga mais longa, com um trabalho focado nas principais regiões afetadas por isso — sejam elas físicas ou mentais.

Precisa de bastante energia para um dia de trabalho que será mais puxado? Busque orientação de quem te instrui na musculação, e peça indicação de exercícios que não sobrecarreguem tanto seu corpo e te deem maior disposição.

3) Lesionou o corpo durante a musculação? Invista em um yoga restaurativo

As lesões decorrentes da prática de musculação não são incomuns. E para que você não fique parado no período de recuperação, é interessante investir em um yoga restaurativo.

Não necessariamente a modalidade de yoga que recebe este nome, mas qualquer prática dentro da atividade que te ajude a restaurar o corpo durante o momento de lesão.

Desta forma, você movimenta e trabalha o corpo, sem perder a consistência de uma rotina de exercício físico. 

4) Yoga para aumentar a consciência corporal

Ainda pensando na questão de lesões, um outro aspecto que pode ajudar é a consciência corporal.

Isso porque quando conhecemos melhor nosso corpo, identificamos nossos limites, e, mais do que tudo, respeitamos esses aspectos, podemos evitar lesões.

E o aumento da consciência corporal é justamente um dos benefícios de destaque do yoga. Afinal, a prática incentiva a respeitar o ritmo individual de cada corpo e mente, assim como propõe o olhar para si mesmo.

O melhor é que esses fatores não se limitam à prática de yoga, mas também se estendem para qualquer atividade física — incluindo a musculação.

Com isso, a consciência corporal adquirida no yoga pode nos ajudar a entender e respeitar nossos corpos e limites durante a musculação.

O que, por sua vez, pode evitar lesões. Principalmente aquelas causadas por sobrecarga.

Benefícios que podemos alcançar unindo musculação e yoga

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Lembra das diferenças entre yoga e musculação que apontamos no início do texto?

Estes são pontos importantes para entender que tipo de benefícios são possíveis de alcançar através da união de musculação e yoga.

Até porque, onde uma atividade pode faltar, a outra pode compensar.

Se você busca não só fortalecer o corpo, mas também ganhar mobilidade e flexibilidade, por exemplo, yoga e musculação podem ser o combo que você procura.

Apesar de ambas as atividades melhorarem o nível de força e resistência física, o yoga trabalha a flexibilidade de forma muito mais pontual.

Além disso, a musculação pode provocar enrijecimento muscular e aplicar pressão nos músculos e articulações. E esses fatores podem causar dor e até comprometer a mobilidade de algumas regiões do corpo. 

Nestes casos, o yoga pode ser um complemento importante para a atividade.

Isto porque a prática milenar promove justamente o contrário: o alongamento e a liberação de tensão nos músculos e articulações.

Outro ponto positivo para uma rotina física baseada em yoga e musculação diz respeito a dinâmica dessa rotina. Na musculação, existem os diferentes exercícios e aparelhos. Já no yoga há uma gama diversa de asanas, pranayamas, etc.

Mas, ao praticar essas modalidades isoladamente, podemos sentir que estamos presos em uma rotina repetitiva. Algo que pode mudar com a introdução de uma nova e diversificada atividade.

O benefício pode ainda se estender para o aspecto físico, em caso de sobrecarga de alguma região do corpo, decorrente justamente de possíveis movimentos repetitivos.

Além desses fatores, vale lembrar que yoga e musculação dividem alguns benefícios. E a prática conjunta dessas atividades pode potencializar as chances de praticantes alcançarem esses pontos positivos.

Recapitulando, ao combinar musculação e yoga, você pode:

  • Implementar mobilidade e flexibilidade
  • Tornar a rotina física mais dinâmica
  • Potencializar os benefícios divididos pelas atividades

Atenção! Não esqueça de consultar profissionais especializados antes de iniciar a prática conjunta de musculação e yoga.

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Cinco Exercícios Físicos para Fazer na Água e se Refrescar

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O calor te desmotiva a se movimentar? Então, se liga nessas 5 dicas de exercícios físicos para fazer na água e se refrescar nos dias mais quentes.


Seja no verão ou não, é comum que em dias muito quentes, não tenhamos a mesma disposição para nos exercitarmos, quanto temos em dias de temperaturas amenas. 

As academias geralmente dão conta desse inconveniente equipando seus espaços com ventiladores potentes e o tão desejado ar-condicionado. Mas essas não são as únicas soluções quando o que te separa de manter corpo e mente ativos é o fato de a temperatura estar muito alta. 

As piscinas, por exemplo, são uma ótima opção para esses casos. Não apenas porque a água ajuda a refrescar, mas também porque existe uma gama diversa de exercícios aquáticos que podem conferir um dinamismo a sua rotina de treino.

E se você pensou em atividades como natação e hidroginástica, não errou. Mas hoje trazemos também outras cinco dicas de exercícios físicos para fazer na água e se refrescar.

Fugindo um pouco das opções mais óbvias, confira mais detalhes sobre as seguintes atividades:

  • Aqua Zumba
  • Deep running
  • Aqua Yoga
  • Hidro Power
  • Stand Up Paddle
  • Hidratação e demais cuidados em práticas aquáticas

Aqua Zumba

A Zumba é provavelmente uma das atividades físicas mais populares atualmente. Ela ocupa o Youtube com centenas de coreografias para músicas conhecidas, marca forte presença nas academias e, pasme: a Zumba chegou até nas piscinas.

Para quem não conhece muito bem essa modalidade, aqui vai um breve resumo.

A Zumba surgiu nos anos 90, e consiste na combinação de movimentos de dança e rotinas aeróbicas. O nome similar a “rumba” — modalidade de dança cubana — não é à toa. Afinal, as coreografias desse tipo de atividade são todas embaladas por ritmos latinos. É por isso, inclusive, que você encontra facilmente tantos vídeos de músicas brasileiras embalando aulas de Zumba.

Desde sua criação, a atividade vem ainda se desdobrando em diferentes tipos. E um deles é justamente o chamado Aqua Zumba, que leva todos esses movimentos para dentro das piscinas.

Por ser uma modalidade praticada na água, a dinâmica sofre algumas alterações. Um exemplo disso é que as articulações sofrem menos impacto com os movimentos, quando submersos. 

De acordo com o site oficial da marca Zumba, outro fator importante na modalidade aquática diz respeito a resistência gerada pela água. A página explica que essa resistência torna os movimentos mais desafiadores, e, como consequência, ajuda a tonificar os músculos.

Além disso, vale ressaltar também outros benefícios que o site associa à prática de Aqua Zumba, como:

  • Melhora na saúde cardíaca e pulmonar
  • Aumento de resistência
  • Melhora no equilíbrio e na coordenação motora
  • Diminui a pressão arterial
  • Diversão aliada ao cuidado com a saúde

Este último ponto, inclusive, é um atrativo para você, que ainda não sabe qual atividade física praticar, quer fugir das opções tradicionais e investir numa opção divertida.

Deep Running

Uma modalidade de exercício físico aquático pouco conhecida é a chamada Deep Running. Você já ouviu falar nisso?

Running, em inglês significa corrida, já o termo “deep”, profundo. Então, em uma tradução livre, podemos dizer que Deep Running é uma corrida em águas profundas. E essa tradução já indica parte das condições necessárias para essa atividade.

Isso porque, para praticar Deep Running, é necessário que a piscina seja funda o suficiente para que você não consiga tocar o fundo com seus pés.

Desta forma, a corrida acontece “no ar”. Você simula os movimentos de uma corrida tradicional — tanto com membros inferiores quanto com os superiores — mas sem encostar no chão da piscina.

Tudo isso, mantendo a coluna alinhada.

Pode parecer simples, mas, na prática, é uma atividade um pouco mais complexa do que aparenta.

Para que praticantes dessa modalidade tenham as devidas condições para praticar a atividade, podem fazer uso de coletes e cintos de flutuação. Desta forma, conseguem realizar o exercício com a cabeça acima do nível da água.

Todo esse combo se traduz em um tipo de treino amplamente conhecido por sua habilidade de ajudar na recuperação de lesões

Mas, de acordo com ementa do curso oferecido pelo Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (CEPEUSP), esse não é o único ponto positivo. O Deep Running pode ainda proporcionar melhora no condicionamento cardiovascular, sem causar impacto nas suas articulações.

Aqua Yoga

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Existe yoga praticado sob altas temperaturas, yoga praticado com cadeiras e outros itens de apoio, yoga praticado em dupla… E existe também o Aqua Yoga. Sim, yoga feito na água.

A ideia pode parecer estranha, considerando que o que tradicionalmente conhecemos por yoga envolve um tapete sobre uma superfície sólida — como piso, asfalto e areia.

Mas é tudo uma questão de adaptação. 

Quando usamos o chão da piscina, por exemplo, podemos dispensar o tapete. Por outro lado, existem tapetes flutuantes para a realização de exercícios sobre a água.

Dito isso, a prática de yoga na água vai deixando de parecer essa atividade exótica e quase impossível.

O Aqua Yoga é conhecido internacionalmente também como Water Yoga, Woga — junção das palavras water (água) e yoga — e até mesmo Hidro Yoga e Yoga na água. Todos esses termos representam uma prática que adapta os asanas para o ambiente aquático.

Para alguns asanas que, para serem realizados, você precisa estar com o pé firme e sobre um apoio fixo, o chão da piscina pode bastar. Desta forma, você pode executar, por exemplo, a postura do guerreiro (virabhadrasana).

Posturas em que você precisa sentar e deitar, no entanto, podem ser mais difíceis de adaptar. Mas um exemplo interessante é o da Postura do Cadáver (savasana), que você pode realizar enquanto flutua — com ou sem o auxílio de bóias.

Se você optar pelos tapetes flutuantes, a prática certamente irá exigir mais equilíbrio de você. Mas as posturas sofrem menos alterações.

Assim como o Aqua Zumba, no Aqua Yoga suas articulações são mais poupadas. E, para algumas pessoas, o ambiente aquático pode oferecer uma sensação maior de tranquilidade e facilidade para se conectar com o momento presente.

O principal ponto negativo da atividade provavelmente é a dificuldade para encontrar locais que ofereçam esse tipo de aula.

Hidro Power

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Assim como o Deep Running, outra atividade aquática pouco popular no Brasil é o Hidro Power.

Se você nunca ouviu falar sobre esse tipo de exercício, não se preocupe. Estamos aqui para te apresentar a essa nova opção para dinamizar e refrescar os dias mais quentes.

O chamado Hidro Power é semelhante a outras práticas realizadas na água, como a Hidroginástica.

Na verdade, algumas pessoas até definem o Hidro Power como uma versão mais intensa e até mesmo mais avançada da Hidroginástica.

Para alcançar o objetivo de maior intensidade, inclusive, a atividade de condicionamento aeróbico utiliza alguns acessórios que potencializam a resistência já oferecida pela água.

Além disso, existem diferentes formas para realizar esse tipo de exercício. A primeira delas é a de sequência de movimentos, que se assemelha mais ao funcionamento da Hidroginástica. Geralmente, neste caso, praticantes ficam em um só lugar repetindo as movimentações mostradas por quem estiver instruindo o exercício.

Já a segunda possibilidade de praticar Hidro Power faz seus praticantes se movimentarem por circuitos. Neste caso, o espaço da piscina será dividido para que cada lugar tenha um acessório e uma atividade a ser realizada. Desta forma, você passa por cada uma dessas estações, em um treino mais movimentado e dinâmico.

Por fim, há ainda Hidro Power coreografado. Nesses casos, o exercício pode se assemelhar mais à Aqua Zumba, já que conta com coreografias específicas e pode ser embalado por música. A diferença é que, no caso do Hidro Power, a intensidade nos movimentos é mais forte.

Mas, independente do estilo de Hidro Power, os benefícios são os mesmos, como o fortalecimento da sua musculatura e o auxílio no emagrecimento e definição do corpo.

Stand Up Paddle

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A maior parte dos exercícios físicos para fazer na água citados neste texto são pensados para as piscinas. Mas o Stand Up Paddle (SUP) foge um pouco a esse grupo de atividades realizadas, geralmente, em ambientes fechados e ganha os espaços públicos.

E é uma ótima opção para quem quer curtir o verão ou um dia quente em contato direto com a natureza.

Quando pensamos em Stand Up Paddle é comum visualizarmos uma pessoa quase passeando pelo mar, em pé sobre uma prancha e com um remo em mãos. Mas é interessante saber que a atividade não é apenas isso

Somente no site da Confederação Brasileira de Stand Up Paddle (CBSUP), são listadas nada menos que dez modalidades diferentes.

Afinal, além de uma atividade física, esta pode ser também uma prática esportiva.

A modalidade Wave, por exemplo, combina o surf clássico ao Stand Up Paddle. Então, praticantes surfam as ondas com a ajuda dos remos, utilizados no SUP. Já o estilo Sprint se trata de uma corrida de cerca de 100m a 200m. O River SUP, por sua vez, visa a descida de corredeiras, algo parecido com o Rafting.

Existe até mesmo o chamado Fute SUP, uma espécie de futebol aquático sobre a prancha e com o auxílio do remo.

Os benefícios, no entanto, são os mesmos, incluindo o alívio do estresse, a melhora no equilíbrio físico e mental e o fortalecimento muscular.

Apesar de ser um esporte que ganhou popularidade no Brasil apenas recentemente, vale ainda ressaltar que o SUP é uma atividade antiga.

De acordo com a CBSUP, há registros de povos ribeirinhos que já utilizavam essa atividade para transporte, e de outras pessoas que usavam até como lazer. E isso por todo o mundo, incluindo o Havaí, onde o SUP, como conhecemos hoje, se originou.

Hidratação e demais cuidados em práticas aquáticas

Engana-se quem acha que só porque você está praticando atividades aquáticas, você não precisa se hidratar como faz em exercícios físicos realizados fora da água. Isso porque, não é porque você está ali no frescor da água que você deixa de transpirar, por exemplo.

Quem já fez natação e outras atividades na água sabe disso. Você, talvez, não perceba o suor, como em demais atividades não-aquáticas. Mas ele não deixa de ser liberado, e só por aí já entendemos que o corpo perde líquido mesmo em contato com a água.

Então, independente de você estar se exercitando em uma piscina, no mar, no rio: não deixe de repor os líquidos perdidos. Quando você se hidrata, você também ajuda a regular a temperatura do seu corpo e até mesmo o auxilia na absorção e transporte de nutrientes, de acordo com o Dr. Drauzio Varella.

Além da hidratação, vale lembrar também sobre a importância de proteger sua pele, principalmente se você pratica exercícios físicos na água ao ar livre. Então, não deixe de passar protetor solar, antes de se jogar na água.

Outro cuidado importante é a prioridade da sua segurança, que você pode garantir com a ajuda de profissionais qualificados. Isso é um fator necessário na prática de qualquer atividade, então, em exercícios aquáticos não é diferente. Busque a orientação de profissionais para uma prática segura e de qualidade.

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Alongar importa? Três alongamentos para fazer sempre após se exercitar

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Por que alongar após o exercício? Esta é uma dúvida que muitas pessoas podem ter, mas hoje te ajudamos a entender os benefícios desse pós-atividade física.


Por que alongar após o exercício? Para muitas pessoas essa pode ser uma dúvida bem comum. Até porque, há quem acredite que os alongamentos são apenas um complemento dos exercícios, e, portanto, uma parte opcional das atividades físicas. Mas não é bem assim, e se alongar é essencial para proteger seu corpo.

Para pessoas que são adeptas de práticas como yoga e pilates, talvez a importância do alongamento já seja de mais fácil entendimento. Mas ainda assim é importante ressaltar o motivo pelo qual devemos dedicar um tempinho em relaxar e alongar os músculos antes de finalizar a atividade.

Por isso, preparamos este conteúdo para que você entenda e inclua os alongamentos na sua rotina de exercícios.

Confira o resumo deste artigo:

  • Diferenças entre aquecimento e alongamento
  • Por que alongar após o exercício?
  • Alongamento e relaxamento
  • Benefícios que você pode alcançar ao alongar após o exercício
  • O alongamento também pode ser realizado antes da atividade física?
  • Dicas para se alongar após o exercício: alongamento para realizar sentado
  • Dicas para se alongar após o exercício: alongamento para as laterais do pescoço
  • Dicas para se alongar após o exercício: alongamento com hip band

Diferenças entre aquecimento e alongamento

Há quem ainda confunda aquecimento e alongamento. Mas é preciso entender que essas duas formas de se exercitar têm suas diferenças. Você sabia, por exemplo, que alongamentos podem servir como aquecimento, mas que exercícios de aquecimento nem sempre são alongamentos?

Se você achou confuso, não tem problema. Temos a didática de uma autoridade no assunto para te ajudar a entender.

A professora de Educação Física Nina Tassi, em sua primeira aula no curso de fortalecimento da Arimo, define e diferencia alongamento e aquecimento. Segundo ela, aquecimento diz respeito à movimentação que realizamos para preparar o corpo para uma atividade física.

“Dessa maneira eu vou aumentando, devagar, a temperatura corporal, a temperatura da minha musculatura, vou aumentando a minha frequência cardíaca. Devagarinho, para meu corpo perceber o que está acontecendo,” explica a professora Nina.

E se engana quem acha que se trata apenas de uma questão física. Obviamente o aquecimento nos ajuda a evitar lesões durante o exercício, mas é também no momento em que aquecemos o corpo que preparamos a mente. 

Então, o aquecimento também serve como um aviso aos nossos sistemas de que estamos entrando naquele momento de exercício. Com isso, podemos, por exemplo, encontrar o foco e a concentração que a atividade nos irá exigir. 

Por esses motivos, o aquecimento é realizado antes, e não após um exercício físico.

Já os alongamentos são exercícios que aumentam o comprimento dos nossos músculos, afetando diretamente nossa capacidade de flexibilidade. 

Voltando ao exemplo do yoga, ao saber disso, fica mais fácil entender como praticantes dessa atividade conseguem realizar posturas em que seus corpos parecem elásticos. Afinal, entre outras coisas, a atividade trabalha com diversas formas de alongamentos, e a frequência desse tipo de exercício acaba aprimorando a flexibilidade de quem pratica yoga.

Por que alongar após o exercício?

Assim como existe a necessidade de preparar seu corpo para realizar uma atividade física, também é necessário proteger seu corpo no pós-atividade. E é neste momento que o alongamento deve entrar na sua rotina de exercícios físicos.

A professora Nina explica o porquê: “durante o fortalecimento, quando eu estou fazendo um exercício que gera força, eu estou contraindo minha musculatura. Se eu só contrair e só fizer exercício de força, o que acontece? Eu vou encurtar essa musculatura.”

Quando isso acontece, acabamos reduzindo também nossa capacidade de mobilidade. Você pode encontrar dificuldade em realizar alguns movimentos dentro da sua rotina de exercícios e para além dela. A nova limitação de mobilidade pode afetar até mesmo o que você faz fora do ambiente de treino.

Então, quando você se alongar após o exercício, estará também evitando o encurtamento da musculatura e os problemas que isso causa.

Outro benefício do alongamento pós-treino é o alívio de possíveis dores musculares que podem suceder a prática.

Alongamento e relaxamento

Além de proteger sua musculatura, o alongamento após a realização de exercícios físicos ajuda ainda a relaxar. O efeito do relaxamento pode se estender para o corpo, no geral, e para a própria mente, o psicológico. Mas fato é que, nos músculos, essa sensação pode ser ainda mais revigorante, dado ao esforço realizado anteriormente. 

Então, se até o momento, o alongamento não era parte da sua rotina de atividade física, está na hora de mudar isso. Sempre que estiver acabando seu treino ou sua série, lembre-se de reservar um tempo para se alongar. 

Mesmo que esteja com pouco tempo para isso, não deixe de dedicar alguns minutinhos para proteger e relaxar seu corpo.

Outro lembrete: o alongamento pós-exercício pode ser diferente dependendo da atividade que você pratica. Além disso, casos particulares de cada praticante — como eventuais lesões e limitação de mobilidade, por exemplo — também podem influenciar na escolha do exercício. Por isso, busque sempre orientação profissional para saber quais alongamentos são os mais indicados para você.

Benefícios que você pode alcançar ao alongar após o exercício

Então, em resumo, estes são os principais benefícios que você pode alcançar ao alongar após o exercício:

O alongamento também pode ser realizado antes da atividade física?

Assim como falamos anteriormente, o alongamento pode servir como um tipo de aquecimento feito antes do exercício físico. Então, sim, o alongamento pode ser realizado antes da atividade física.

Mas, como a intenção do aquecimento é justamente aquecer o corpo e prepará-lo para o estado de alerta que exige a atividade física, é interessante investir em alongamentos mais intensos e dinâmicos

Apesar disso, é importante voltar a ressaltar aqui que somente uma pessoa profissional da área poderá te orientar nesse sentido. São profissionais que saberão exatamente o efeito de um alongamento pré-treino e/ou exercício no seu desenvolvimento. Até porque existe uma ampla diversidade de atividades físicas e cada uma exigirá um tipo de aquecimento e alongamento.

Então, antes de simplesmente incluir um alongamento como aquecimento de atividades físicas, não esqueça de consultar quem te orienta na sua rotina de exercícios.

É importante pontuar também que: além de utilizar o alongamento dentro da sua rotina de exercícios, você pode também realizá-los para além disso. Vale se alongar durante as horas de trabalho e/ou estudo, ou em qualquer momento em que você sentir alguma parte do corpo tensionada.

Dicas para se alongar após o exercício 

Agora que você já conhece as definições, principais benefícios e particularidades do alongamento, vamos à prática. Utilizaremos aqui alguns exemplos dos exercícios oferecidos pela professora Nina Tassi na aula “A importância do aquecimento e do alongamento” — parte do curso de fortalecimento da Arimo.

Vamos lá?

1) Alongamento para realizar sentado

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Para começarmos, você pode cruzar as pernas na posição de lótus (para quem tem familiaridade com o yoga: padmasana).

Depois disso, apoie a mão direita no chão, ao lado do seu corpo, enquanto levanta o braço esquerdo, com a palma desta mão virada para baixo. A cabeça deve ficar virada para o alto, com o olhar voltado para cima. 

Aguarde por, pelo menos, dez segundos e repita a posição, dessa vez alongando o outro lado. Desta forma, você consegue trabalhar toda a musculatura lateral do seu corpo.

2) Alongamento para as laterais do pescoço

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Em alguns exercícios, a força e a tensão do corpo se concentram principalmente na região do pescoço e dos ombros. Quando você trabalha essa parte do corpo, então, não pode esquecer de alongá-la devidamente, para evitar dores e retração muscular ali.

Para isso, você pode se sentar para realizar o alongamento de forma mais relaxada. Mas você também pode fazê-lo enquanto estiver de pé. 

Com a mão direita, você deve segurar a lateral esquerda da sua cabeça, puxando-a levemente em direção ao ombro. Segure a postura por dez segundos e repita do lado oposto.

3) Alongamento com hip band

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É comum que tenhamos dificuldade em realizar alguns alongamentos. Afinal, esses exercícios exigem uma flexibilidade que, muitas vezes, ainda não temos — atenção para o “ainda”!.

E as chamadas hip bands são acessórios que podem facilitar nossa vida nesse sentido.

As faixas são elásticas e de variados tamanhos, e, por isso, complementam nossos movimentos durante o exercício. Se, por acaso, você não consegue tocar o pé com uma das mãos, ao se alongar, você pode se aproximar disso ao utilizar uma hip band, por exemplo.

Inclusive, na aula, a Nina Tassi utilizou a nossa Arimo Action Hip Band para realizar esse alongamento. Experimente tentar, mesmo que seja com uma faixa provisória.

Você pode começar pela posição de lótus, e, em seguida, esticar apenas uma das pernas à sua frente. Sem as hip bands, você irá apenas levar ambas as mãos em direção ao pé e segurá-lo. 

Já com a ajuda de uma hip band, você pode envolver seu pé com a faixa e segurá-la nas laterais. E após aguardar dez segundos, repetir o mesmo exercício no lado oposto e, depois, com ambas as pernas esticadas.

Esses alongamentos te ajudarão a trabalhar sua musculatura posterior, trabalhando as pernas e as costas. 

Com a hip band, você certamente perceberá que o acessório, além de ajudar a realizar o alongamento, auxilia também no alinhamento da sua coluna enquanto faz isso.


O texto acima é um guia introdutório e não dispensa a orientação profissional. 

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Quais são os melhores horários para fazer exercício?

Imagem ilustrativa para o texto do blog da Arimo sobre Melhores horários para fazer exercícios físicos.

Os melhores horários para fazer exercício existem de verdade? Eles são os mesmos para todas as pessoas? Venha descobrir!


O melhor momento para praticar uma atividade física existe e, diferente do que a maior parte das pessoas pensam: qualquer um de nós pode fazer uso dele. Isso porque este período não é único, não é imutável.

Precisamos entender que, ao invés de um único melhor horário para isso, temos, cada um, os próprios melhores horários para fazer exercícios físicos — isso mesmo, no plural!

Certamente você já ouviu falar que o ideal é fazer atividades físicas pela manhã, já que assim você pode gerar a energia necessária para encarar o resto do dia. E, de fato, este é um horário ótimo para se exercitar: quando você pode fazer isso.

Mas limitar uma rotina de exercícios a um único momento do dia é tornar uma vida saudável menos acessível e excluir uma parcela grande da população dessa possibilidade.

Para contrapor, vale lembrar, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) defende que: “qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma atividade física”.

Então, se você pode encaixar um exercício físico em qualquer outro momento de sua rotina, já está garantindo para si uma melhor qualidade de vida.

“O importante é que a atividade física aconteça — seja de manhã, à tarde ou à noite. A melhor hora é aquela em que o indivíduo está mais disposto.” É o que diz o Fisiologista e consultor em atividade física, saúde e performance, Turíbio Leite Barros Neto, em entrevista ao site Drauzio Varella.

Considerando essa visão, vamos hoje explorar as diversas possibilidades que fazem de momentos na sua rotina os melhores horários para fazer exercícios físicos.

Confira o resumo deste artigo:

  • Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades pela manhã
  • Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades durante a tarde
  • Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades à noite
  • Dicas para determinar os melhores horários na sua rotina para fazer exercícios

Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades pela manhã

Vamos começar por ele, o período mais popular entre os momentos para se exercitar: a manhã. 

As primeiras horas com a luz do dia é frequentemente indicada como um bom momento para praticar atividades físicas. E isso se dá, principalmente, por dois fatores, que mais tem a ver com planejamento e condicionamento psicológico do que com disposição física. 

Até porque, para se sentir bem o suficiente para se exercitar pela manhã, é preciso que outros momentos da sua rotina permitam isso.

Uma boa noite de sono, por exemplo, é um dos fatores decisivos — e mesmo com o sono em dia, é difícil termos disposição plena para nos exercitarmos de manhã.

Então, vamos considerar aqui dois fatores objetivos que podem ser considerados como benefícios referentes a realização de exercícios físicos em sua rotina matinal. A começar pela liberação de endorfina.

Liberação de endorfina ajuda a encarar o dia

Quem tem hábito de se exercitar já conhece aquela sensação de disposição e bem-estar que experimentamos ao longo e depois de praticarmos exercícios físicos.

A liberação deste hormônio pela manhã, então, é extremamente benéfica para quem vai encarar, em seguida, uma rotina de trabalho ou estudo, por exemplo.

Por isso, se você tem esse período livre, e enfrenta dificuldades para encontrar ânimo para as tarefas diárias, o exercício físico pela manhã pode ser especialmente interessante. 

A manhã, muitas vezes, é o único momento livre de muitas pessoas

Para muitas pessoas, inclusive, o horário da manhã é o único período livre em que podem se exercitar, já que o resto do dia é tomado por demais compromissos.

Então, se esse é o seu caso, não deixe de praticar uma atividade física matinal. 

Reserve, ao menos, 30 minutinhos da sua manhã para despertar seu corpo, sua mente e garantir uma melhor qualidade de vida.

Imagem ilustrativa para o texto do blog da Arimo sobre Melhores horários para fazer exercícios físicos.

Dicas para se exercitar pela manhã

Se você ainda não decidiu qual exercício físico praticar ou já se dedica a mais de um, aqui vai uma dica: avalie como cada atividade te impacta. Se você, por exemplo, faz ou quer fazer yoga, vale considerar: o relaxamento que a prática te oferece é ideal para uma rotina pré-trabalho ou estudo? Ou você prefere essa sensação para fechar o dia?

Outra dica importante para quem se exercita pela manhã diz respeito à alimentação.

O ideal é que você não pratique a atividade em jejum, mas que também não tome um café completo antes de começar a se movimentar. De acordo com reportagem da BBC, o indicado é ingerir uma fruta ou algo pouco gorduroso, cerca de 30 minutos antes do exercício. 

Depois desse primeiro desjejum e um período de treino, está liberado um café da manhã completo.

Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades durante a tarde

A tarde não costuma ser um período exatamente super movimentado nas academias e centros de atividade física.

E não à toa, já que este costuma ser um momento em que a maioria das pessoas ainda está desempenhando suas atribuições em seus respectivos compromissos.

Considerando o horário comercial, por exemplo, a parte da tarde ainda reserva algumas horas de trabalho. Quem estuda pela manhã, pode também acabar optando por esse horário para estudo e tarefas de casa. 

Então é comum que muitas pessoas nem possam praticar atividades físicas durante a tarde. Mas aquelas pessoas que podem, definitivamente deveriam considerar esse horário para uma rotina de exercícios. 

Isso porque, à tarde, normalmente já estamos em um ritmo bem diferente daquele em que estivemos durante a manhã. Nosso corpo já está aquecido, mais desperto e bem alimentado, e tudo isso se traduz em energia para se exercitar.

O ideal aqui é apenas determinar uma distância entre seu almoço e o horário de treino, mas falaremos sobre isso no último item deste texto.

Melhores horários para fazer exercícios: benefícios de atividades à noite

Imagem ilustrativa para o texto do blog da Arimo sobre Melhores horários para fazer exercícios físicos.

A transição da tarde para a noite também é um período bem popular para a prática de exercícios. Isso porque, geralmente, é quando as pessoas estão livres de compromissos diários, como o trabalho. 

Além disso, vale considerar também outros benefícios mais técnicos da prática noturna.

De acordo com entrevista concedida pela médica do esporte Dra. Raquel Del Fraro ao G1, por exemplo, este é o período em que atletas registram suas melhores performances.

Outro ponto positivo para quem dedica um tempo ao seu corpo e sua mente à noite é que, diferente do período da manhã, durante a noite seu corpo já está aquecido e mais ágil.

Assim como acontece durante a tarde. 

Por isso, quem mantém uma rotina noturna de exercícios pode sentir maior disposição para realizar tais atividades físicas, assim como experimentar melhor rendimento.

Nesta leitura sugerida, ainda é apontado que o exercício à noite pode ser mais eficiente no tratamento de condições como obesidade e diabetes, do que exercícios pela manhã.

Então, para muitas pessoas os melhores horários para fazer exercícios físicos podem ser realmente no período da noite. Não só por ser um período livre do dia, mas também pelos benefícios que a atividade noturna pode proporcionar.

A liberação de endorfina, por exemplo, citada no início do texto como um benefício para exercícios matinais, também pode funcionar como ponto positivo para atividades noturnas.

Afinal, quem não gosta de finalizar o dia se livrando do estresse e dando lugar a uma sensação de bem-estar? Vale experimentar, para verificar se funciona para você e sua rotina.

Dicas para determinar, na sua rotina, os melhores horários para fazer exercícios

Imagem ilustrativa para o texto do blog da Arimo sobre Melhores horários para fazer exercícios físicos.

Além dos prós e contras de cada período do dia, é interessante também considerar alguns fatores para determinar, na sua rotina, os melhores horários para fazer exercícios.

Separamos aqui três deles que podem te ajudar:

  1. Sono
  2. Alimentação
  3. Rotina fixa

Esses três pontos devem conversar com sua rotina de exercícios para que nenhuma parte importante de sua vida seja prejudicada.

O papel do sono na escolha de um horário para se exercitar

Com relação ao sono, já mencionamos aqui no texto: uma noite bem dormida pode ser crucial para que você acorde bem para se exercitar pela manhã, por exemplo.

Mas não apenas.

Um sono de qualidade te garante disposição ao longo de todo o dia.

Além disso, é importante entender também que é preciso ter um espaço entre a prática de exercícios e a hora de dormir. Isso porque, quando nos exercitamos, deixamos nosso corpo e mente em alerta, e quando isso acontece pouco tempo antes de dormir, é possível que tenhamos dificuldade de pegar no sono. 

Então, o ideal é que o espaço entre exercício e sono seja de, pelo menos, três horas. 

O papel da alimentação na escolha de um horário para se exercitar

O momento do seu exercício também deve ter um espaço seguro em relação à sua alimentação. Como falamos no início do texto, não é aconselhável tomar um café da manhã completo antes do treino.

Pelo mesmo motivo, é preciso estabelecer uma distância entre o exercício físico e o almoço e o jantar.

E um dos principais motivos é bem simples: nossa digestão

Quando pulamos da refeição para a atividade física, sem um tempo de descanso, é como se nosso corpo precisasse desviar a atenção da digestão para o esforço muscular.

Como consequência, é comum que esse tipo de situação cause refluxos e prejudique o organismo na função de absorção de nutrientes.

Em leitura sugerida, podemos encontrar alguns indicativos que te ajudam a determinar seu horário de exercício em relação ao horário da refeição.

Neste caso, o especialista sugere de uma hora a uma hora e meia para refeições regulares, e até duas horas, quando você ingere alimentos mais pesados ou em quantidade mais farta.

O papel de uma rotina fixa na escolha de um horário para se exercitar

Algo que também pode melhorar sua qualidade de vida e rendimento é uma rotina fixa de exercícios. Ou seja, manter suas atividades físicas concentradas na mesma faixa de horário todos os dias em que praticar. Mas por que?

A justificativa aqui é o nosso ciclo circadiano. Este termo define o funcionamento de diversas funções fisiológicas humanas — mais especificamente, aquelas que se repetem de forma cíclica dentro de cerca de 24 horas. 

Por determinar como parte do nosso corpo funciona, é de extrema importância que esse ciclo esteja regular. E uma das formas de fazer isso é justamente mantendo suas atividades — sejam elas exercícios físicos ou não — concentradas sempre no mesmo horário.


Apesar de oferecermos uma visão geral de como sua rotina e seu corpo podem determinar os melhores horários para fazer exercícios físicos, cada pessoa tem um funcionamento. Vale lembrar, então, que é preciso considerar suas particularidades — de condições de saúde aos compromissos do dia a dia — a todo o momento em que você está escolhendo o período para a prática dessas atividades. 

O diálogo com uma pessoa especializada na área é super importante para te ajudar a entender seu corpo e estabelecer bons hábitos. E, por isso, o texto acima não substitui esse tipo de orientação.

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Exercício funcional ou musculação: qual é a melhor opção?

Exercício funcional ou musculação: qual é a melhor atividade física? Te ajudamos a considerar seu caso e responder a essa pergunta.


Exercício funcional ou musculação: qual é a melhor atividade física?

Esta é uma pergunta com muitas respostas possíveis.

E uma delas é que a melhor opção irá depender de você — desde os objetivos que você busca alcançar com a prática dessas atividades até recomendações médicas e profissionais.

Mas estamos aqui para te ajudar a avaliar e ter seu próprio poder de escolha. E neste post determinamos alguns pontos a se considerar quando o assunto é escolher entre o exercício funcional ou a musculação.

No texto a seguir, você encontra maiores detalhes explorados nos seguintes tópicos:

  • Quais são as diferenças entre exercício funcional e musculação?
  • O que é e como funciona o exercício funcional?
  • O que é e como funciona a musculação?

Quais são as diferenças entre exercício funcional e musculação?

Para que você consiga começar a determinar qual atividade — entre exercício funcional e musculação —  é melhor para você, é necessário saber o que diferencia uma da outra.

Como ambas se utilizam frequentemente de aparelhos para o fortalecimento de seus praticantes, algumas pessoas podem enxergar funcional e musculação como uma coisa só. Mas não é. Quer saber por que?

Para começar, podemos focar, por exemplo, na forma de trabalho muscular dessas atividades, que se diferencia de forma muito básica.

Enquanto a musculação trabalha musculaturas de forma isolada, o treino funcional tem como objetivo movimentar e trabalhar simultaneamente mais de um grupo muscular.

Então, na musculação você trabalha o corpo aos poucos, mudando a região de foco dos movimentos a cada exercício. Já o treino funcional caracteriza uma prática mais fluida, onde movimenta-se todo o corpo, e diversos grupos musculares são ativados em cada um dos exercícios.

A fluidez, inclusive, é algo que também diferencia exercício funcional de musculação.

Isso porque os movimentos da musculação são mais mecânicos, enquanto o treino funcional é marcado por essa movimentação mais dinâmica. E falaremos mais sobre isso adiante. 

Enquanto isso, vale ressaltar que outra diferença muito fácil de identificar entre funcional e musculação são os acessórios integrados à prática. Na musculação, halteres e anilhas são os mais utilizados. Mas no treino funcional, existe uma variedade maior de materiais, como bands de resistência, bolas, cones e cordas.

Então, em resumo, essas são as principais diferenças entre o exercício funcional e a musculação:

Musculação 

  1. Foco em musculaturas isoladas
  2. Movimentos mecânicos
  3. Utilização de halteres e anilhas

Exercício funcional

  1. Foco simultâneo em grupos musculares
  2. Movimentos fluidos e dinâmicos
  3. Utilização de grande variedade de acessórios, como bands de resistência, cordas, cones e bolas.
Mulher fazendo exercício de agachamento com alteres.

O que é e como funciona o exercício funcional?

As diferenças são as principais dúvidas quando o assunto é exercício funcional e musculação.

E agora que você já conhece o básico deste tópico, vamos ao início: a definição de cada atividade, começando pelo exercício funcional.

Como já falamos anteriormente, o exercício funcional tem como objetivo trabalhar diversos grupos musculares simultaneamente, movimentando todo o corpo. Mas essas não são as únicas características que definem a atividade.

Um exemplo disso, é a lógica que orienta o treino funcional. Isso porque esta modalidade se baseia em movimentações comuns do dia a dia.

Se você já assistiu a alguma aula de funcional, provavelmente já percebeu que é comum que o treino tenha em sua composição atividades como corrida, saltos e agachamentos.

Exercícios que, geralmente, também são encontrados em nossa vida diária na forma de movimentos naturais. 

O funcionamento do exercício funcional é definido também pela forma como esses movimentos aparecem no treino. Isso porque, na maior parte das vezes, uma série de funcional conta com movimentos combinados.

Esse tipo de trabalho evidencia como as movimentações no exercício funcional são conectadas e caracterizam uma atividade marcada pela fluidez.

Lembra que falamos que a lógica do funcional é diferenciada?

Isso também aparece nos resultados desse tipo de atividade. Por trabalhar esses movimentos do dia a dia, esse tipo de exercício visa e resulta justamente na melhora das suas habilidades em tarefas cotidianas.

Obviamente, a atividade também gera fortalecimento e definição muscular, mas essas consequências não necessariamente são seu foco e objetivo. 

Uma curiosidade interessante é que antes de ser encarado como um exercício físico, esse tipo de treinamento era utilizado em fisioterapia. A atividade é reconhecida como ferramenta potente na recuperação de pacientes com alguma lesão ou limitação física. E agora é também um caminho explorado por um público cada vez mais diverso.

Benefícios do exercício funcional

Como o treino funcional pode ser desenvolvido por profissionais com um trabalho personalizado para cada praticante, os benefícios da atividade podem ser individualizados.

Assim, cada pessoa pode se beneficiar de maneira diferente quando pratica essa atividade.

Mas há também aqueles benefícios comuns, que praticantes no geral podem experimentar.

Um exemplo disso são o aumento de força e resistência muscular e a queima de calorias. Mas a lista de benefícios do exercício funcional incluem também melhorias como:

  1. da função cardiorrespiratória
  2. da postura
  3. do equilíbrio
  4. da consciência corporal

Onde posso praticar funcional?

Diferente da musculação, o exercício funcional é menos condicionado ao ambiente de academias.

É muito comum que você veja pessoas praticando funcional em praças, praias, ao ar livre, no geral, e até em centros de atividade menos tradicionais.

Por isso, quem não curte tanto a ideia de estar em uma academia pode se beneficiar da prática de exercício funcional.

Se você busca uma atividade física de intensidade moderada a alta e prefere ambientes mais dinâmicos do que os de academia, talvez essa seja uma boa opção para você mente e corpo ativos.

Quem pode fazer exercício funcional?

Sempre ressaltamos aqui no blog a importância de uma orientação profissional especializada em qualquer que seja a atividade.

E com o exercício funcional não é diferente.

Se você tem alguma dúvida — seja por insegurança, falta de informação sobre a atividade ou até mesmo alguma restrição física — procure uma ajuda profissional.

Um profissional médico pode te ajudar a entender se o treino funcional pode se encaixar na sua rotina, de acordo com suas condições físicas. Já profissionais de educação física podem te ajudar a definir como essa modalidade funcionará para seus objetivos.

Um alerta que o professor de educação física Marcio Atalla faz em seu canal do Youtube diz respeito, por exemplo, à experiência de praticantes de funcional. 

“O treino funcional é muito indicado para quem já tem uma consciência corporal […] A técnica do movimento corporal é muito importante para que você pratique a ginástica funcional com muita segurança,” afirma.

Apesar disso, pessoas que não tem essa experiência também podem praticar o exercício funcional.

Mas, nesse caso, cresce a importância de uma boa orientação durante a prática e da atenção na execução dos movimentos.

Exercício funcional na prática

Bateu a curiosidade sobre como é o exercício funcional na prática?

Então confira os vídeos abaixo.

No primeiro você pode ver uma série sem qualquer apoio de materiais, já o segundo mostra a atividade com seus acessórios característicos.

O que é e como funciona a musculação?

A imagem das academias é forte e frequentemente relacionada à musculação. E não é à toa, afinal, boa parte dos aparelhos neste ambiente são voltados justamente para esse tipo de exercício.

Inclusive, como falamos anteriormente, a utilização de anilhas e halteres é um fator que define, em parte, a musculação, e a difere do treinamento funcional.

Mas vale lembrar também que esses não são os únicos elementos que apoiam a prática de musculação. Para se ter noção, há a possibilidade de usar até o peso do próprio corpo durante a atividade.

E neste caso, a musculação cruza caminho com um outro tipo de exercício que já foi tema de postagem aqui no blog: a calistenia. Confira mais sobre aqui!

Mas voltando o foco para a musculação, é bom ressaltar outros pontos que definem essa atividade física, como a hipertrofia muscular. O termo pode soar muito técnico e até um pouco assustador, mas não se preocupe.

A hipertrofia muscular é o resultado do esforço da musculação, é o crescimento dos músculos — um objetivo pelo qual muitas pessoas buscam atividades físicas.

E muitas dessas pessoas acabam optando pela musculação por ser uma modalidade que consegue provocar resultados mais rapidamente. 

Além disso, como se trata de uma atividade que trabalha musculaturas isoladas, é possível concentrar seus esforços em regiões específicas do corpo.

Mulher se exercitando na academia.

Benefícios da musculação 

A musculação pode gerar diversos benefícios para quem a pratica.

Dois deles, como já falamos, é o aumento no volume dos músculos e os resultados que se tornam visíveis com maior agilidade — principalmente se comparado com o exercício funcional.

Mas, obviamente, esses não são os únicos pontos positivos da atividade.

Os benefícios da musculação incluem:

  1. Aumento da força e resistência muscular
  2. Melhora na função cardiovascular
  3. Perda de gordura
  4. Previne e trata doenças como tendinite, artrose e osteoporose

Onde posso praticar musculação? 

Bom, o caminho mais comum e tradicional é que você pratique musculação em academias.

Até porque, geralmente, esses ambientes contam com profissionais disponíveis durante todo o expediente para orientar quem está praticando.

Assim, em caso de uma realização equivocada de qualquer exercício, você pode ter o auxílio de uma ajuda especializada. 

Por esse motivo, as academias são as opções mais seguras para sua prática.

Mas há também outros locais em que a musculação é possível, como centros comunitários e praças que oferecem aparelhos para esse tipo de atividade.

Quem pode fazer musculação

Assim como no caso do exercício funciona, o ideal para você descobrir se a musculação é uma boa opção de exercício para seu caso, é consultando um profissional.

Mas a atividade, no geral, não tem muitas restrições.

Considerando a idade de possíveis praticantes, desde adolescentes até idosos podem e são até incentivados a praticar musculação.

Isso porque, para além de uma atividade que traz um benefício estético, esse tipo de exercício atua também na melhora da saúde.

Como já falamos, alguns dos benefícios dessa modalidade diz respeito justamente à prevenção e ao tratamento de diversas doenças que acometem músculos e ossos, por exemplo.

Então, se você tem dúvida sobre começar ou não na musculação, leve seu caso a uma pessoa profissional na área. Desta forma, juntos, poderão entender quais são suas necessidades, objetivos e traçar o melhor plano para uma vida ativa segura e de muita saúde.

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Yoga no BBB: A importância da visibilidade no programa

Yoga ganha visibilidade no BBB, um dos programas de maior audiência da TV brasileira. O que isso significa para a prática?


O yoga chegou ao BBB e vem ganhando a atenção do público.

Somente um vídeo da participante Linn orientando a prática com outras colegas de confinamento já conta com mais de 147 mil visualizações. E esse número ganha ainda mais volume com outros registros espalhados por todas as redes sociais.

Mas por que isso é relevante?

A presença do yoga em rede nacional significa maior visibilidade para a prática — que já vem crescendo nos últimos anos.

Mas esse é apenas um dos pontos interessantes para a comunidade yogui diante desse acontecimento. E exploraremos esta e outras conversas nos tópicos a seguir.

  1. Yoga no programa de maior audiência da TV brasileira
  2. Yoga no BBB: atividade é para todas, todos e todes
  3. Yoga pode ser ferramenta para participantes
  4. Desmistificando o yoga: atividade também é força
  5. Yoga pode auxiliar em situações de confinamento
  6. E qual é a modalidade que Linn tem mostrado no reality?

Vamos lá?


Yoga no programa de maior audiência da TV brasileira

Como falamos anteriormente, o yoga dentro do Big Brother Brasil é sinônimo de visibilidade.

Mas é importante ressaltar os parâmetros disso.

Afinal, o BBB é um programa que concentra volumosa audiência.

Para se ter noção, de acordo com o próprio comunicado da Globo à imprensa, mesmo com uma pequena queda, o reality show provocou um crescimento de audiência equivalente a 50% para seu horário de exibição, se comparado com as quatro semanas anteriores. 

Só por aí já conseguimos entender um pouco do tamanho do Big Brother Brasil para a TV brasileira.

E, consequentemente, a importância que ganham os tópicos que são abordados e vistos dentro do programa. 

Nesse contexto, a exposição frequente do público ao yoga pode despertar mais curiosidade sobre a prática entre os telespectadores. Na melhor das hipóteses, a atividade pode ainda ganhar mais adeptos entre o público do reality show — que já entendemos, não é um grupo pequeno.

E isso já vem acontecendo, mesmo que aos poucos.

Em postagens sobre o assunto no Instagram da própria Linn da Quebrada — que protagonizou vídeos de yoga no BBB —, por exemplo, é possível ver pessoas que declaram estar praticando remotamente junto da participante.

Ou seja, a atividade da Linn tem até funcionado como vídeo aula para algumas pessoas.

Mas lembre-se: caso você tenha se animado para praticar por causa do vídeo da Linn e das práticas que rolam no BBB, procure orientação profissional.

Como sempre falamos aqui no blog, profissionais qualificados e autorizados a lecionar sobre o yoga têm um preparo diferenciado. Essas pessoas promovem aulas seguras e podem adequar as práticas de acordo com o caso particular de cada pessoa interessada.

Yoga no BBB: atividade é para todas, todos e todes

Outro ponto importante que podemos ressaltar quando o assunto é yoga no BBB, é a participante que levou a prática para dentro do programa de TV: Linn da Quebrada.

A autodeclarada agitadora cultural é uma travesti, e mostra que o yoga é um espaço que acolhe a todas, todos e todes. Além de desconstruir a ideia frequentemente relacionada ao yoga: a de ser uma atividade voltada exclusivamente para uma elite social, sem abertura para grupos minoritários e fora de padrões imposto pela sociedade.

A prática de yoga de Linn e suas colegas mostra que não deve haver discriminação de corpos ou gêneros nessa atividade. 

Quando olhamos para além da Linn e consideramos o todo da comunidade que ela faz parte — LGBTQIA+ —, sua representatividade ganha ainda mais força.

Isso porque, desta forma, o yoga se apresenta como um hábito saudável e uma ferramenta de autocuidado para um grupo de minoria social.

Obviamente, o yoga é benéfico para qualquer pessoa.

Mas, vale ressaltar que vivemos em um país que registra recordes de violência contra a comunidade LGBTQIA+. E este cenário intensifica o medo e transtornos psicológicos como ansiedade e depressão dentro da sigla. 

Além disso, ainda convivemos com um contexto de pandemia, que também agrava essas condições.

De acordo com estudo conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por exemplo, o período pandêmico provocou um aumento de 55% na piora da saúde mental de pessoas LGBTQIA+.

Então, o fato de Linn da Quebrada praticar yoga dentro do BBB é muito maior do que pode parecer.

Significa mostrar para outras pessoas como ela que existe a possibilidade de uma vida mais saudável — para o corpo e a mente — e acolhedora, e que isso é acessível a elas.

Yoga pode ser ferramenta para participantes durante as provas

Dentro da casa, o yoga também pode ser uma ferramenta para as pessoas que participam do reality show.

Isso porque a atividade pode funcionar como um exercício de preparação para as provas que exigem condicionamento físico, como as de resistência.

Quem pratica yoga pode se sair bem nesse tipo de desafio. Afinal, a lista de práticas e objetivos da atividade incluem:

  1. viver o momento presente
  2. permanência em posturas por determinado período de tempo
  3. exercícios de respiração que podem auxiliar nos dois pontos anteriores.

Ao viver o momento presente, a pessoa participante pode se concentrar melhor no objetivo e tarefas da prova.

Isso pode ser potencializado por exercícios de respiração, os pranayamas, que também podem impactar positivamente no fator resistência.

É importante lembrar que esse tipo de prova geralmente exige que seus participantes permaneçam por longos períodos de tempo na mesma posição. 

Desmistificando o yoga: atividade também é força

Outros benefícios do yoga que pode auxiliar em provas de resistência são a maior  consciência corporal e o fortalecimento muscular e melhora na resistência física.

O primeiro pode ajudar na estratégia de movimentação de participantes ao longo do desafio. Já o fortalecimento muscular e a melhora na resistência física somam bastante na questão da longa permanência em uma prova.

Infelizmente, no entanto, pessoas de dentro e de fora do programa podem não entender o yoga como essa ferramenta adicional aos seus objetivos no reality.

Mas seria extremamente interessante desconstruir a ideia de que o yoga é uma atividade que leva apenas ao bem estar mental e espiritual, ressaltando que o yoga também é força. 

Yoga pode auxiliar em situações de confinamento

Além dos benefícios físicos para provas dentro do BBB, o yoga também pode ajudar bastante quando o assunto é saúde mental durante o confinamento.

O assunto se tornou mais popular durante a pandemia, quando todo o país, em algum momento, passou por algum período de restrição e confinamento.

Para se ter noção, uma pesquisa conduzida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) revelou um aumento no nível de ansiedade entre a população brasileira durante a pandemia.

É o que relata publicação da Agência Brasil, que traz ainda observações realizadas pela coordenadora da pesquisa e professora da UFRGS, Adriane Ribeiro Rosa.

“A principal conclusão da pesquisa foi que, nesse período de pandemia, as pessoas desenvolveram ou aumentaram – quem já tinha – sintomas de estresse, ansiedade ou depressão. Isso foi bem marcante, até porque, quando se comparam os nossos dados com os de outros países, como Itália e China, 80% da população da nossa amostra chegaram a reportar sintomas moderados a graves de ansiedade e 68%, depressão,” conta a professora.

Apesar de estarem tecnicamente isolados da pandemia, participantes do BBB também vivem um tipo de confinamento.

Obviamente, com alguns luxos, mas também com muita preocupação e pressão por conta do jogo. E as sensações provocadas por esses pontos negativos podem ser atenuadas através da prática de yoga.

Não é à toa, por exemplo, que quem assiste ao programa vê a participante Linn atuando como uma espécie de mentora para outras e outros participantes.

Sua postura equilibrada, tranquila, observadora e reflexiva pode ser considerada como característica da comunidade yogui.

E o fato de que a Linn mantém sua rotina de yoga em dia dentro do confinamento proposto pelo programa certamente beneficia seu autocontrole e bem estar lá dentro.

E qual é a modalidade que Linn tem mostrado no reality?

Nos vídeos que viralizaram, Linn aparece compartilhando seus conhecimentos sobre uma prática já abordada aqui no blog: o Surya Namaskar, ou Saudação ao Sol.

Não sabe do que estamos falando? Te explicamos!

O Surya Namaskar é uma sequência composta por 12 posturas de yoga que visam a conexão e sintonia entre praticante e o astro reverenciado.

Além disso, os asanas — como são chamadas as posturas — são ainda complementados por mantras. Ou seja, cada postura é, geralmente, acompanhada por um padrão vocal próprio.

Em conversa com a Arimo, a professora de yoga Nina Tassi explicou que “a saudação ao Sol é […] uma sequência bastante completa, promove o aquecimento das articulações, o alongamento de grandes grupos musculares.” 

A atividade também pode ser responsável por ativar o sistema circulatório, promover maior oxigenação das células e liberar endorfina e dopamina — hormônios que dão aquela gostosa sensação de satisfação e bem estar após uma atividade física.

Tudo isso reitera o que já falamos sobre a potência do yoga como uma ferramenta de preparação para provas que exigem resistência e condicionamento físico, além de garantir sensação de bem estar.

E só com esses benefícios, a Saudação ao Sol — e o yoga, como um todo — podem permitir que Linn vá longe dentro do jogo do Big Brother Brasil 22.

A comunidade yogui, no entanto, já pode se sentir vitoriosa com a visibilidade que a participante trouxe para a prática em apenas duas semanas de confinamento.


Lembramos que é de extrema importância, sobretudo para iniciantes no yoga, a orientação profissional qualificada na hora da atividade.

Por isso, é interessante usar o vídeo da Linn mais como inspiração do que como aula propriamente.

Vale levar a prática da participante para sua instrutora ou seu instrutor, buscar mais informação sobre as modalidades que ela pratica e encontrar o tipo de yoga e atividade que melhor atendem aos seus obejtivos.

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Fortalecimento do core: por que investir nesses exercícios?

Os exercícios para fortalecimento do core estão cada vez mais populares e aqui te contamos por quê você deve incluí-los na sua rotina. 


Fortalecimento do core. O termo vem ganhando popularidade, e, apesar da maioria entender que se trata de um processo dentro do universo do preparo físico, pode haver confusão sobre o significado disso.

O que é, afinal, o core?

E por que é tão importante trabalhar para deixar esta área do corpo mais forte?

Estas duas perguntas são dúvidas frequentes, principalmente para quem não tem muito conhecimento sobre o assunto. Mas basta continuar neste artigo com a gente para descobrir as respostas destas e outras questões que envolvem o fortalecimento do core.

Aqui falaremos sobre:

  • Afinal, o que é o core?
  • Por que o fortalecimento do core é tão importante?
  • Quais benefícios posso alcançar com o fortalecimento do core?
  • Dicas práticas: exercícios para o fortalecimento do core
  • Mais observações sobre o fortalecimento do core

Então sem mais delongas, vamos ao ponto.

Afinal, o que é core?

Respondendo de forma bem objetiva, o core é um conjunto de músculos que fica localizado em torno do tronco. Para que você consiga visualizar e até entender melhor, emprestamos aqui as palavras de um artigo da escola de medicina de Harvard:

“de um modo geral, o core começa na caixa torácica inferior e se estende até as nádegas”.

A região não é tão extensa, como você pode observar, mas os grupos musculares que fazem parte de sua composição é mais complexo.

Afinal, o core reúne um total de 29 pares de músculos. E esses músculos se dividem entre as seguintes partes do corpo:

  1. abdômen
  2. lombar
  3. quadril
  4. pelve.

Por que o fortalecimento do core é tão importante?

Agora que você já sabe o que é e onde se localiza o tão popular core, é hora de entender sua importância.

Por que se tornou tão comum escutarmos sobre exercícios de fortalecimento do core?

A resposta para essa pergunta tem relação direta com dois pontos: o significado do termo core e a função exercida pelos grupos de músculos que o compõem.

E essas duas noções também se justificam.

Isso porque core significa núcleo, centro em inglês.

E os músculos que fazem parte deste núcleo do nosso corpo são responsáveis por uma capacidade básica: nossa estabilidade e equilíbrio. O core atua diretamente na sustentação do corpo humano.

A escola de medicina de Harvard explica que “esses músculos, localizados em grande parte do tronco, são a chave para apoiar a região lombar e ajudá-lo a ficar de pé, sair de uma cadeira, dobrar, levantar e manter o equilíbrio. Portanto, a manutenção regular e os ajustes dos músculos do core são importantes.”

Quais benefícios posso alcançar com o fortalecimento do core?

Mas a estabilidade e a mobilidade não são as únicas coisas boas que resultam do trabalho focado no core.

Os exercícios para fortalecimento do core também podem proporcionar melhor consciência corporal — permitindo, inclusive, que você entenda suas limitações —, diminuir riscos de lesões, no geral, e dores nas costas.

Para quem pratica alguma atividade física, o fortalecimento do core pode ainda auxiliar na execução dos movimentos, diminuindo o nível de dificuldade pessoal. 

Então, em resumo, o fortalecimento do core pode ajudar das seguintes formas:

  1. Melhorar equilíbrio e sustentação do corpo
  2. Promover maior consciência corporal
  3. Diminuir riscos de lesões
  4. Atenuar dores nas costas
  5. Facilitar execução de demais atividades físicas
  6. Melhorar a postura do indivíduo.

Dicas práticas: exercícios para o fortalecimento do core

Já deu para entender o quão importante é investir em exercícios que fortaleçam a musculatura do core, certo?

Por isso resolvemos te ajudar!

Separamos aqui dicas práticas, ou seja, exemplos de exercícios que podem entrar na sua rotina e mudá-la para melhor.

Mas antes de nos jogarmos nas atividades, vale o lembrete: busque uma orientação profissional! As dicas que deixamos aqui servem para te nortear e entender o funcionamento desses exercícios.

Mas isso não substitui as instruções de uma pessoa profissional na área de preparação física.

São elas que irão oferecer uma rotina que se adeque aos seus limites e as suas capacidades, além de garantir uma prática de exercícios mais segura.

Caso você goste especialmente de algum dos exercícios a seguir, por exemplo, leve a ideia para uma pessoa profissional e peça sua opinião e orientação.

1) Exercícios para o fortalecimento do core: Ponte

Vamos começar por algo bem simples: a ponte.

Para realizar este exercício, é necessário que você se deite com a barriga virada para cima e mantenha tanto suas costas quanto seus pés bem fixados ao chão, e os joelhos flexionados.

Uma vez que seus braços estejam alinhados aos ombros, você já pode elevar o quadril, fazendo a chamada ponte, e repetindo esse movimento lentamente.

Essa vagareza em voltar à posição inicial é parte importante de uma prática segura, já que pode evitar lesões em pontos de apoio como os ombros ou até mesmo no pescoço.

Vale lembrar que a ajuda profissional é essencial para determinar quantas repetições serão necessárias, de acordo com sua aptidão física.

É importante também que ao longo da execução deste exercício, seus glúteos e abdômen estejam contraídos, para que a atividade atinja seu objetivo de fortalecimento do core. 

No vídeo abaixo, você pode conferir como deve ser feita a realização da ponte.

2) Exercícios para o fortalecimento do core: Perdigueiro

O exercício perdigueiro exigirá de você um pouco mais de coordenação motora.

Isso porque, durante sua realização, você irá revezar movimentos dos membros superiores e inferiores simultaneamente.

Veja bem, iniciando na posição de quatro apoios, você deverá esticar o braço direito e a perna esquerda ao mesmo tempo. Enquanto o braço deve ficar alinhado ao seu ombro, a perna deve estar na mesma altura do quadril — e o abdômen contraído ao longo de tudo isso.

Em seguida você deve fazer o mesmo com o braço esquerdo e a perna direita, sempre elevando membro superior e seu oposto inferior.

Apesar de parecer uma tarefa fácil, este exercício pode ser desafiador para algumas pessoas.

Neste caso, existe a possibilidade de você realizar a atividade com todo o corpo apoiado no chão, os braços esticados para frente e o rosto voltado para o chão.

3) Exercícios para o fortalecimento do core: Abdominal

Se você achou algum dos exercícios anteriores ainda complicado, existe a opção mais básica e popular: o abdominal.

Como este é um exercício mais comum, pode ser que algumas pessoas tenham mais facilidade de iniciar o fortalecimento do core através dele, e só então introduzindo outros à rotina de atividade física.

Nesse caso não há muito mistério.

Basta deitar-se com a barriga para cima, manter os pés colados ao chão e alinhados ao seu quadril. Nesta posição, você unirá as mãos na nuca, como apoio, e irá elevar o corpo, contraindo o abdômen.

Vale lembrar que assim como todos os outros exercícios citados aqui, o abdominal também conta com diferentes variações que também podem auxiliar no fortalecimento do core.

No vídeo abaixo, você confere uma descrição e orientação mais detalhada sobre a realização mais básica deste exercício.

4) Exercícios para o fortalecimento do core: Prancha

A prancha é um exercício desafiador principalmente para quem não tem hábito de praticar atividades físicas.

Isso porque, apesar de ter o foco no core, a prancha trabalha todo o corpo, então existe um nível de exigência bem grande.

Por isso também deixamos este exercício como a última dica. Assim, se a ideia de realizar a prancha te assusta, de início, você tem outras três opções para investir.

Mas não se deixe levar pelo temor, este exercício pode ser um ótimo desafio e um medidor para você acompanhar sua própria evolução. Afinal, conforme você avançar, sentirá menos dificuldade em executar a prancha.

De toda forma, separamos um vídeo especial que abrange todos os níveis de praticantes, para que você visualize melhor a atividade.

Nela, você deve manter os antebraços apoiados no chão, assim como as pontas dos pés.

Esses dois extremos de apoio servirão para sustentar o peso do seu corpo, que deve se manter elevado. 

Dica especial para iniciantes: Há ainda a possibilidade de um terceiro ponto de apoio, encostando também os joelhos no chão. O importante é que você consiga manter seu corpo alinhado, sem elevar ou abaixar o quadril.

A seguir, você pode conferir as orientações da professora Carol Borba para iniciantes, pessoas em nível intermediário e avançado na prática.

Mais observações sobre o fortalecimento do core

Como você pode ter percebido, os exercícios citados acima têm uma característica comum: a utilização do peso do próprio corpo para trabalhar os músculos.

Por definição, eles são chamados de exercícios de Calistenia e já foram tema de uma postagem completa aqui no site. Para conhecer mais variações e seus benefícios, confira nosso guia prático para iniciantes!

Alguns desses exercícios também são comuns à práticas como o pilates.

Então, quando falamos de fortalecimento do core, não necessariamente estamos falando daqueles treinos tradicionais realizados apenas na academia.

E é importante ressaltar isso para que, pessoas que não se identificam com este tipo de atividade física, entendam que o fortalecimento do core também é para elas.

E é possível encontrar formas de fazer isso em diferentes ambientes e práticas de atividades físicas.

E se essa postagem te animou para buscar o tão falado fortalecimento do core, não esqueça de buscar orientação profissional antes de se jogar na prática. A autopreservação deve ser sempre parte da sua rotina de atividades físicas!

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Como manter uma rotina de exercícios? Dicas para fugir da preguiça e manter um corpo ativo

Separamos aqui algumas dicas sobre como manter uma rotina de exercícios, e te explicamos o porquê da regularidade ser tão importante!


Iniciar uma vida ativa já pode ser um grande desafio para muitas pessoas.

Mas manter uma rotina de exercícios também tem suas dificuldades. Tem dias que bate aquela preguiça, em outros, os compromissos profissionais e pessoais acabam cruzando nossos caminhos.

E, entre imprevistos e indisposições, podemos acabar nos afastando de algo muito importante: a frequência necessária dentro de uma rotina de exercícios.

Pensando nisso, resolvemos te ajudar! Neste texto abordaremos a importância de uma rotina de exercícios regrada, além de dicas para que você esteja no controle, e consiga manter seu corpo ativo sem muitos problemas.

Confira os tópicos que discutiremos por aqui:

  • A importância de estabelecer e cumprir uma rotina de exercícios
  • Orientações da OMS de acordo com cada faixa etária
  • A importância de uma rotina regular de atividade física na vida adulta
  • A importância de uma rotina regular de atividade física na terceira idade
  • A importância de uma rotina regular de atividade física para crianças e adolescentes
  • Dicas práticas para manter uma rotina regular de exercícios

A importância de estabelecer e cumprir uma rotina de exercícios

É de conhecimento geral que o sedentarismo é prejudicial, e que corpo e mente ativos são sinônimos de qualidade de vida.

E muitas pessoas podem reproduzir essas ideias sem mesmo entender o porquê disso.

Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) explica: “a atividade física regular é um fator chave de proteção para prevenção e o controle das doenças não transmissíveis (DNTs), como as doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e vários tipos de cânceres.”

Dentro dessa definição, vale chamar atenção para um termo em especial: “atividade física regular”.

Obviamente que praticar exercícios esporádicos é melhor do que não manter atividade alguma. Mas, como a OMS indica, a frequência com que você pratica esses exercícios é um fator essencial para determinar o impacto positivo em sua vida.

Aqui é importante ressaltar, porém, que quando falamos sobre frequência e regularidade na rotina de exercícios, não significa que você deve praticar, necessariamente, diariamente.

Até porque algumas atividades exigem mais de você do que outras. E praticá-las todos os dias da semana pode causar lesões e outros problemas de saúde.

Com isso, fica ainda mais evidente a necessidade de uma avaliação médica e com profissionais de educação física. Nunca esqueça de buscar orientação adequada para estabelecer sua rotina de exercícios.

Orientações da OMS de acordo com cada faixa etária

Como mencionamos no tópico anterior, a regularidade de uma rotina de exercícios depende de alguns fatores.

E além do tipo de atividade que você pratica, é necessário considerar também as orientações da OMS para cada faixa etária.

Os grupos por idade dividem duas condições comuns. A primeira é que, caso as pessoas não possam seguir as orientações a seguir, procurem praticar pelo menos alguma atividade física, ao invés de manter comportamento sedentário.

A segunda é que todos devem começar aos poucos, dedicando seu tempo a pequenas quantidades de atividade e aumentar a frequência, intensidade e duração aos poucos.

Fora essas condições comuns, cada faixa etária recebe diferentes orientações da OMS.

A importância de uma rotina regular de atividade física na vida adulta

Para as pessoas entre 18 e 64 anos, a organização estipula que o ideal é que pratiquem mais de 300 minutos de atividade física aeróbica de moderada.

É aconselhado também mais de 150 minutos, no caso de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade, e a combinação equivalente de ambos os tipos de atividades.

As durações acima parecem ser muita coisa? Não se preocupe.

O ideal é que você divida todos esses minutos ao longo dos sete dias da semana. E alguém que atue na área de preparação física certamente saberá te ajudar a fazer essa divisão e definir os exercícios que podem entrar na sua rotina.

Com um ritmo de vida exigente e acelerado para grande parte das pessoas nesta faixa etária, o momento de se exercitar pode oferecer diferentes benefícios.

A começar pelo alívio de estresse que as atividades físicas proporcionam.

A importância de uma rotina regular de atividade física na terceira idade

A faixa etária que contempla pessoas a partir de 65 anos já permite uma variação.

Para quem pratica atividade física aeróbica de moderada intensidade, é necessário gastar de 150 a 300 minutos se exercitando por semana.

Já quem se dedica a atividade física aeróbica de vigorosa intensidade é indicado que o faça por 75 a 150 minutos ao longo de sete dias. Lembrando que uma combinação equivalente de ambos os tipos também pode funcionar.

A cartilha da OMS indica ainda que: “idosos devem também fazer atividades de fortalecimento muscular de moderada intensidade ou maior que envolvam os principais grupos musculares em dois ou mais dias da semana, pois estas proporcionam benefícios adicionais para a saúde.” 

Outra forma de se aproximar desses benefícios adicionais é igualar o tempo gasto em exercícios ao da faixa etária adulta (18 – 64 anos).

Para além do cuidado com a saúde física, a rotina de exercícios na terceira idade pode ser especialmente benéfica.

Afinal, através dela, essas pessoas podem ter uma nova oportunidade de socializar, aumentar a auto-estima e diminuir sintomas de transtornos psicológicos comuns, como depressão e ansiedade.

A importância de uma rotina regular de atividade física para crianças e adolescentes

Apesar de ser uma preocupação mais frequente para adultos, as crianças e adolescentes também devem ter uma vida ativa. E talvez esse seja o grupo mais fácil de engajar com essa ideia e da prática dela.

Afinal, muitas das atividades físicas, nessa faixa etária, são encaradas como brincadeira ou um momento de diversão.

Para essas pessoas, o ideal é a prática de cerca de 60 minutos ao dia quando se trata de atividade física de moderada a vigorosa intensidade — sendo a maior parte aeróbica.

A OMS também aconselha que: “atividades aeróbicas de moderada a vigorosa intensidade, assim como aquelas que fortalecem os músculos e ossos devem ser incorporadas em pelo menos três dias na semana.”

Dicas para manter uma rotina de exercícios regular

Agora que você já sabe sobre a importância de praticar atividades físicas de forma frequente, é hora de conhecer algumas dicas para saber como manter uma rotina de exercícios regular:

  1. Estabeleça uma rotina
  2. Valorize a higiene do sono
  3. Priorize atividades que você goste
  4. Dê preferência a ambientes que te deixem confortável
  5. Busque companhia
  6. Estabeleça metas acessíveis

1) Estabeleça uma rotina

A primeira dica é a mais básica: estabeleça uma rotina.

É importante que você tenha dias e horários específicos para se dedicar ao exercício físico de sua escolha.

E isso vai depender de cada pessoa, já que cada um tem sua própria rotina — seja de trabalho ou estudo.

O período da manhã é, muitas vezes, apontado como um bom momento para praticar atividades físicas. Isso porque pode te oferecer a energia necessária para ter um bom dia. Mas o importante é que você tente se adequar às orientações da OMS, independente do momento que escolher praticar.

E em casos de imprevisto: se adapte. Vale diminuir o tempo de prática ou até investir em uma atividade física diferente.

Lembre-se também: a avaliação e a orientação profissional podem te ajudar a determinar essa rotina. 

2) Evite praticar perto da hora de dormir

Ainda pensando na definição de uma rotina de atividade física, é importante entender em quais horários você não deve praticar.

De acordo com o conjunto de hábitos saudáveis chamado de higiene do sono, é importante que você evite a prática de exercícios próxima do horário de dormir. 

O ideal é que haja um intervalo de 4 a 6 horas entre o momento da atividade física e o momento do sono.

Isso porque quando nos exercitamos, deixamos nosso corpo e nossa mente em estado de alerta, e é necessário um intervalo para diminuir esse efeito. 

A atividade física pouco antes de dormir pode se desdobrar em um efeito dominó que inclui noites de pouco descanso e menor disposição para as tarefas do dia seguinte.

A longo prazo, esse combo pode interromper sua frequência de atividade física.

3) Priorize atividades que você goste

Uma dica muito importante é sobre a escolha do exercício que você irá praticar.

Lembra que mais acima falamos sobre como crianças e adolescentes podem enxergar atividades físicas como algo divertido? Bom, na vida adulta não precisa ser diferente.

Por isso é interessante priorizar atividades que você realmente goste de realizar.

De forma automática, algumas pessoas podem optar por exercícios que oferecem resultados mais rapidamente, por exemplo.

Mas alcançar objetivos de forma rápida através de atividades que você não gosta pode ser cansativo e tirar o seu prazer e ânimo de se exercitar.

Então, na hora de escolher uma atividade física, leve em consideração não apenas suas metas, mas também seu gosto pessoal. Aqui no blog temos até algumas dicas de como fazer isso, vale conferir!

Em resumo: uma atividade com a qual você se identifica pode te animar mais em manter uma rotina de exercícios, do que uma atividade que você não gosta.

4) Dê preferência a ambientes que te deixem confortável

O ambiente também conta muito para mantermos uma rotina regular de exercícios. Isso porque, quando não nos sentimos bem em um espaço, é natural o desejo de estar menos presente nele.

Então vale pesquisar bem a academia ou estúdio, antes de começar. Além disso, vale considerar outros espaços para praticar, como sua própria casa ou ao ar livre.

Existem ainda outros fatores que podem influenciar no ambiente, como o som do espaço.

Se música é algo que te motiva, pode ser interessante fazer uma playlist com aquelas que você mais gosta para ajudar na motivação.

5) Busque companhia

Se você é do tipo de pessoa que sente o momento de se exercitar se tornar mais legal na companhia de alguém, não hesite em buscar essa pessoa para te acompanhar. 

Além de estar se ajudando, você pode ainda estar motivando alguém a encontrar um estilo de vida mais saudável.

É lucro para ambos os lados!

E quando um de vocês estiver com aquela preguicinha de se movimentar, pode ser a outra pessoa que te ajudará a manter a regularidade da sua rotina de exercícios.

Mas há também quem tenha dificuldade de se concentrar na atividade física quando está em contato com outra pessoa.

Se esse for o seu caso, não tem problema. O importante mesmo é que você consiga manter a frequência necessária de exercícios.

Quanto a suas amizades: já que você não curte companhia para se exercitar, vale dividir sua experiência e resultados para trazer amigas e amigos para o lado ativo da vida.

6) Estabelecer metas acessíveis

As metas são um ponto importante tanto para começar a praticar atividades físicas quanto para manter a regularidade dessa rotina. Isso porque para garantir resultados, é preciso movimento e, como reforçamos ao longo do texto, regularidade.

Mas não basta simplesmente visar qualquer objetivo, é necessário estabelecer metas acessíveis.

Até porque, se você foca sua energia em um resultado que seu corpo ainda não pode alcançar, a atividade física se torna frustrante. 

Metas graduais podem ainda ser ótimas para você observar seu próprio desenvolvimento na atividade que escolher. Respeite seu ritmo e valorize cada uma de suas conquistas!

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5 modalidades de dança para manter uma vida ativa

Buscando uma forma para manter uma vida mais ativa? Preparamos uma lista com 5 modalidades de dança para você!


Uma vida ativa significa um grande passo em direção a uma boa qualidade de vida.

Mas, para muitas pessoas, encontrar um exercício para deixar o sedentarismo de lado pode ser difícil.

A dificuldade é ainda maior quando falamos sobre quem não curte muito atividades físicas consideradas mais tradicionais e populares, como musculação, lutas e treinos aeróbicos.

Se você é uma dessas pessoas ou conhece alguém assim, fica a pergunta: você já considerou praticar alguma atividade rítmica?

Existem diversas modalidades de dança que podem ajudar a tornar sua vida mais ativa e saudável.

E pensando nisso, nós, da Arimo, preparamos uma listinha com 5 modalidades de dança para manter uma vida ativa.

A seguir você encontra mais informações e dicas sobre:

  • Balé
  • Jazz
  • Dança de rua
  • Dança do ventre
  • Zumba

Mas antes de embarcar nos detalhes sobre essas atividades, vale considerar a dança, como um todo. Coloque suas músicas favoritas para tocar e vem com a gente!

Por que escolher a dança como atividade física?

O que faz uma pessoa escolher a dança como atividade física?

A pergunta pode ter mais de uma resposta e listamos aqui alguns aspectos que podem ser atrativos para quem considera e opta por esse exercício.

A dança se distancia da ideia tradicional de exercício físico

Como falamos antes, a dança aparece como uma opção de atividade física para muitas pessoas que não curtem a ideia de praticar exercícios mais tradicionais.

Então, se você busca algo que se distancie dessa ideia clássica do que é se exercitar, uma modalidade rítmica pode ser uma ótima opção.

Dança e diversão andam lado a lado

Além de ser uma atividade considerada mais dinâmica, a dança também se destaca por sua relação com uma noção de diversão.

Por isso, a atividade também pode dar um outro tom ao momento de praticar exercício — principalmente considerando que há quem veja rotinas de exercícios físicos como algo chato ou uma obrigação não muito agradável.

A dança pode ser executada com ou sem companhia

Vale considerar ainda que a dança, em sua diversidade de modalidades, pode ser realizada com ou sem companhia.

Se você prefere praticar individualmente, há estilos em que você não precisa da parceria de alguém ao seu lado. 

Ainda para quem prefere uma dança individual: existem aplicativos e vídeo aulas on-line que permitem que você pratique solo, e ainda tenha uma orientação com profissionais especializados e adequados.

Já para quem busca uma atividade mais social, a dança também serve perfeitamente.

E isso inclui não apenas as modalidades que trabalham coreografias em dupla ou grupos, mas também a própria coletividade das aulas.

Em estúdios e academias, por exemplo, mesmo que com foco no seu desenvolvimento individual, a atividade promove senso de coletividade e diálogo.

Então, vem conhecer 5 modalidades de dança para manter uma vida ativa

1) Balé

Começando pelo clássico. O Balé é uma das formas de dança mais tradicionais tanto na arte quanto no âmbito da atividade física.

Esta é uma modalidade que se desdobra em mais tipos de dança, como o Balé Moderno e Contemporâneo.

Mas o que caracteriza cada uma dessas modalidades?

Balé Clássico

Movimentos

O Balé Clássico é baseado em posições pré-determinadas.

Ou seja, nesta — e em outras modalidades, como você verá — diferentes coreografias contêm movimentos iguais.

No caso do Balé Clássico, são cinco as posições básicas realizadas com os pés, e quatro executadas com os braços.

Mas a atividade, extremamente técnica, apresenta inclui outros movimentos e outras posições.

Trabalho

Quando pensamos em praticantes de balé, provavelmente a primeira coisa que vem à mente é alguém na ponta dos pés, correto?

Não é à toa: a execução do balé clássico foca justamente no trabalho de pontas.

Além disso, esse estilo também visa a fluidez de movimentos — uma característica comum entre os diferentes estilos de Balé.

Balé Moderno e Contemporâneo

Derivações

O Balé Moderno deriva diretamente do Balé Clássico e, por isso, divide características com a primeira modalidade.

O trabalho de pontas e a fluidez de movimentos são exemplos desses pontos comuns entre ambos os estilos.

Em contrapartida, as diferenças também são notáveis.

No Balé Moderno, os movimentos são mais livres. Existe uma mistura de técnica e expressão criativa muito forte, evidenciando individualidades de seus praticantes e professores.

Já a modalidade Contemporânea é derivada da Moderna, e inclui a influência do mundo urbano e seus ritmos e estilos de dança.

2) Jazz

Quando falamos sobre Jazz, é comum a relação com o Balé.

Há quem pense que é uma adaptação do Balé Clássico com ritmos menos tradicionais.

Mas a verdade é que o Jazz que conhecemos hoje em dia, aquele que ocupa estúdios e academias, se baseia majoritariamente no Balé Clássico e na Dança Contemporânea. 

Esses estilos são os que servem de base para a técnica do Jazz.

O blog Ana Botafogo Maison aponta que a modalidade se originou ainda no século XIX, da mistura entre as culturas negras e americanas/europeias — incluindo o Balé Clássico.

Desde então, o estilo de dança vem se desenvolvendo e ganhando novos contornos.

Apesar de uma de suas principais formas ter se desenvolvido paralelamente ao gênero musical Jazz, atualmente a modalidade de dança Jazz comporta outros ritmos.

Este é um estilo de dança muito atrelado ao improviso e à expressão corporal pessoal.

Mas isso não quer dizer que não há características executadas por todas as pessoas que praticam Jazz. Até porque, como já mencionamos, a base dessa modalidade reside em movimentos do Balé Clássico e Dança Moderna.

Além disso, técnicas e movimentos da cultura popular, como o Swing, também fazem parte do corpo do Jazz.

Essa é uma atividade que movimenta todo o corpo e, por isso, proporciona um ótimo trabalho muscular — especialmente para braços e pernas.

3) Dança de rua

Muitas pessoas, quando pensam em dança de rua, visualizam as acrobacias e os movimentos ousados de b-boys e b-girls.

E, de fato, estão parcialmente corretas: essas são características do break dance, um estilo que faz parte da Dança de rua, mas não traduz toda sua abrangência.

Afinal, a Dança de rua contempla uma ampla variedade de estilos que se popularizaram nos meios urbanos.

Alguns dos estilos considerados Dança de rua são:

  • Break dance
  • Popping
  • Locking

Talvez esses termos não tenham te remetido a muita coisa.

Mas certamente você já viu alguns de seus movimentos e já ouviu alguns dos ritmos que embalam essas danças.

Até porque, esses estilos estão cada vez mais presentes na cultura popular — seja isolados ou mesclados —, tomando conta de coreografias de divas pop e balés de artistas musicais, por exemplo. 

E apesar de cada um dos estilos acima trabalhar o corpo de uma forma, eles se utilizam de características semelhantes, como movimentos precisos, simétricos, e que utilizam de certa força para sua execução.

Assim como no Jazz, a cultura negra — dos Estados Unidos — é o berço da Dança de rua.

E o ritmo que domina seus estilos é o hip-hop.

Mas a música pop também se encontra com essas expressões urbanas já há alguns anos.

Por se tratar de uma modalidade bem intensa, a queima de calorias é um de seus benefícios mais conhecidos.

Mas, além disso, quem opta por manter uma vida ativa através da Dança de rua pode ainda desenvolver melhor coordenação motora, consciência e expressão corporal.

4) Dança do ventre

Das modalidades citadas aqui, a Dança do ventre certamente é a mais antiga.

Não se sabe ao certo quando esse estilo de dança foi criado, mas há possibilidade de datar do Antigo Egito e até mesmo antes deste período.

E entre as diversas histórias que cercam a Dança do ventre, a mais difundida é a de sua relação com o feminino e rituais dedicados às divindades.

Narrativa que desconstrói a ideia de que é um tipo de dança focado em servir os desejos dos homens.

De acordo com artigo:

“A dança do ventre é ligada ao rito de fertilidade, é a modalidade de dança que melhor simboliza a essência da criação, onde se agradecia o milagre da vida, louvando, com dança e oração, o prazer, o nascimento e a sensualidade feminina. Apesar de ter ficado conhecida como uma dança originária da Arábia, essa “nova” mania foi criada como ritual de fecundidade há sete mil anos, por sacerdotisas egípcias”.

De lá para cá, a Dança do ventre deixou seu berço de origem e tomou conta do Ocidente, ampliando o alcance de seus conceitos e ensinamentos.

O que não mudou, porém, é o foco do trabalho corporal dessa atividade.

Como o próprio nome diz, a Dança do ventre tem uma execução de movimentos concentrada na região do ventre.

Os movimentos consistem, basicamente, em contrações de abdômen e encaixe do quadril, e por trabalhar essa parte do corpo, em sua tradição de origem, a dança também era utilizada para preparação para o parto e para corrigir problemas hormonais.

Além dessas funções, outros pontos que podem atrair praticantes para a Dança do ventre são o trabalho dos chakras e a estimulação de órgãos reprodutores.

5) Zumba

A última modalidade que temos para indicar é, talvez, a mais popular atualmente dentro de ambientes como academias. E alguns aspectos podem contribuir para isso.

Afinal a Zumba é uma novidade. Diferente dos estilos de dança citados acima, a Zumba é uma modalidade que foi criada muito recentemente: nos anos 90!

Além disso, outro motivo para o aumento da popularidade desta modalidade se dá também pela crescente força dos ritmos latinos nos últimos anos.

Mas o que difere a Zumba de outros estilos de dança?

Ritmos

Como mencionado acima, a Zumba é embalada por ritmos latinos.

Inicialmente, a atividade era marcada por músicas de ritmos como salsa, reggaeton, merengue e cumbia.

Mas, com sua chegada por aqui, a Zumba também ganhou contornos brasileiros, adotando também o funk e o axé.

Coreografias

As coreografias idealizadas dentro da Zumba também são pensadas de forma diferente.

Isso porque a modalidade tem como objetivo unir movimentos de dança e rotinas aeróbicas.

Por isso é muito comum que você veja alguns movimentos se repetirem nas mais diversas coreografias para diferentes músicas.

Outros aspectos sobre a Zumba

Além dos diferenciais da Zumba, é importante também informar sobre demais aspectos definidores e resultados da modalidade.

A começar por seus benefícios.

A zumba ajuda a tonificar os músculos de seus praticantes, além de promover maior flexibilidade e resistência, queimar calorias e melhorar a circulação sanguínea.

Vale notar ainda que pessoas de todas as idades estão aptas a praticar Zumba, tornando a atividade não apenas benéfica para a qualidade de vida, mas também inclusiva.

Para conhecer mais sobre a Zumba e descobrir onde pode encontrar profissionais e aulas perto de você, consulte o site oficial da marca.

Mitos sobre a dança

Além dos cinco estilos de dança que trouxemos para você, existe uma diversidade de outras modalidades e ritmos a serem explorados.

Mas mesmo uma atividade divertida e dinâmica, como a dança, pode carregar alguns estigmas.

E aqui desmistificamos alguns para que você termine esse texto já dançando.

Mito: A dança não é inclusiva

Verdade: Muitas pessoas podem associar a dança a noções preconceituosas e, frequentemente, capacitistas.

Colocando em termos mais simples, essas ideias acabam excluindo da atividade pessoas com diferentes tipos de mobilidade, condições físicas e até psicológicas.

Mas a verdade é que a dança, é realmente inclusiva e, quando orientada da forma correta, permite que todas as pessoas participem. 

Mito: Dança não é atividade física

Verdade: Lembra que falamos que a dança é muito associada à diversão?

Por isso, há quem nem a considere uma atividade física. Mas adiantamos: essa crença está completamente equivocada.

A dança trabalha grupos musculares, aprimora flexibilidade e mobilidade, pode ajudar na circulação sanguínea, queima calorias… Então o que tornaria essa modalidade diferente das demais atividades físicas?

Vale lembrar que existe ainda a profissionalização na dança, em diversos tipos dela.

Então, para que ela seja uma atividade física de qualidade para você, é de suma importância encontrar aulas orientadas por essas pessoas profissionalizadas.

Mito: Dança é coisa de mulher 

Verdade: Essa é uma ideia ultrapassada que teima em persistir em nossa sociedade.

Falamos ali em cima sobre como a Dança do Ventre é frequentemente relacionada a algo exclusivamente feminino. E esta modalidade certamente carrega uma carga mais forte deste preconceito, mas é preciso admitir que demais estilos de dança também carregam essa ideia consigo.

E mais importante é desmistificar isso.

A dança, assim como qualquer outra atividade física, é coisa de mulher, de homem, e qualquer outra identidade com a qual uma pessoa pode se identificar.

Não só no âmbito da atividade física, mas também no que diz respeito à expressão de cada indivíduo.

Os benefícios da dança são os mesmos para quem a pratica, independente de sua identidade. E os homens que se aventuram nesta arte-atividade, certamente saem ganhando uma liberdade diferenciada.

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O que é Calistenia: guia prático para iniciantes

mulher realizando um exercício de prancha

Você sabe o que é Calistenia? Descubra mais sobre a atividade que propõe exercícios com o peso do próprio corpo!


Se você é o tipo de pessoa que não se habitua à musculação tradicional, uma solução possível é apostar em alternativas.

E uma delas vem ganhando popularidade recentemente: a Calistenia. Mas você sabe o que é Calistenia? Conhece seus exercícios e como funcionam?

Então vem com a gente neste guia prático para iniciantes na Calistenia.

Aqui te contamos mitos, verdades, definições e até oferecemos algumas dicas de exercícios para que você não precise mais adiar seu começo dentro da atividade.

A seguir você confere os seguintes tópicos:

  • Começando do começo: o que é Calistenia?
  • Mitos e verdades sobre a Calistenia
  • O que é Calistenia na prática: Dicas de exercícios
  • Recapitulando

Confira!

Começando do começo: o que é Calistenia?

Em uma resposta objetiva, a Calistenia é uma modalidade de exercício físico em que você se utiliza do peso do seu corpo para fortalecê-lo. O fato da ferramenta utilizada na Calistenia ser o corpo da própria pessoa praticante é o que diferencia este de outros tipos de exercícios.

Vamos pegar a musculação mais tradicional para que a compreensão fique mais fácil.

Se você entrar na área de musculação de uma academia verá halteres e outros diversos aparelhos em que você pode regular a quantidade de peso com a qual vai trabalhar.

Mas os pesos que você utiliza ali são externos.

A Calistenia, por sua vez, abdica dessas placas de peso e halteres. Mas isso não quer dizer que, nesta modalidade, os treinos dispensam qualquer tipo de aparelho.

Sabe aquela barra para flexão de braço super comum em praças de bairro e centros comunitários de exercício? Ela é um exemplo clássico de aparelhos que podem ser utilizados em treinos de calistênicos.

Afinal, apesar de a barra estar ali para você se segurar, o peso que você levanta na hora de flexionar os braços é o do seu próprio corpo.

Esse exemplo nos ajuda a entender ainda que a Calistenia é uma técnica que permeia diferentes treinos.

É possível que quase toda pessoa que pratica exercícios físicos tenha realizado, ao menos uma vez, pelo menos um tipo de exercício de Calistenia. Seja ele um agachamento, uma flexão com barra ou até mesmo uma prancha.

Então, apesar de ser um treino que vem ganhando popularidade hoje em dia, a Calistenia  já faz parte de rotinas de exercícios físicos há muito mais tempo.

Até porque, a técnica não é exatamente uma novidade. E a maioria de nós só não sabia, talvez, que existe um nome específico para esse tipo de atividade.

Mitos e verdades sobre a Calistenia

Quando buscamos pelo termo “Calistenia” em ferramentas de pesquisa online, nos deparamos com imagens que podem assustar.

São pessoas desafiando a gravidade em exercícios aparentemente muito complexos, como a chamada bandeira humana (vale pesquisar para ver), e corpos extremamente secos e definidos. 

Essa primeira impressão de dificuldade e de pouca inclusão pode afastar da prática muitas pessoas interessadas. Então, pensando nisso, separamos alguns mitos e verdades sobre a Calistenia para você.

Mito: Somente pessoas jovens, magras e com alto nível de força muscular, podem praticar Calistenia.

Verdade: Primeiramente, a aptidão para a prática de calistenia nada tem a ver com nível de força. Na real, esses exercícios buscam justamente aprimorar sua força muscular. Além disso, exercícios calistênicos podem ser bastante inclusivos, permitindo que qualquer pessoa — independente de peso, condição física e idade — realize a prática.

Um exemplo disso é esse vídeo que separamos para você.

Mito: Os exercícios de Calistenia são muito difíceis.

Verdade: Toda modalidade de exercício físico conta com diferentes níveis de dificuldade, e na Calistenia não é diferente.

Você pode começar por exercícios mais básicos, como o agachamento, e avançar progressivamente para outros que te desafiem mais. Mas é importante saber que a Calistenia não é feita apenas de exercícios de alto nível de dificuldade.

Mito: Não é necessário orientação para praticar Calistenia.

Verdade: Por ser um tipo de exercício que podemos praticar em qualquer lugar — em casa, ao ar livre ou até mesmo na própria academia — pode surgir a impressão que a ajuda profissional não é necessária na Calistenia.

Mas isso não é verdade.

Assim como nos demais exercícios, um movimento realizado de forma errada pode te custar uma lesão ou até mesmo um avanço não adequado dentro da atividade. Então, a orientação de uma pessoa profissional e qualificada é sim importante e necessária para praticar Calistenia.

Inclusive, em entrevista à BBC, um professor afirmou que a orientação profissional é imprescindível para adequar o treino às particularidades de cada praticante.

Benefícios da Calistenia

Além de proporcionar uma melhor qualidade de vida, a Calistenia pode proporcionar benefícios físicos e mentais, como qualquer outro exercício. 

Na parte física, essa modalidade pode te permitir queimar calorias e ganhar massa muscular.

Mas é sempre bom ressaltar que, na Calistenia, a queima de caloria é algo mais fácil de se alcançar do que o ganho de massa muscular. E ambos vão depender da intensidade e volume de exercícios que você realiza.

Para determinar um treino que se adeque ao seu objetivo na prática, nós lembramos: busque orientação profissional qualificada.

Desta forma, você não corre o risco de apostar em uma carga e tipos de exercícios que não correspondem ao que você busca e aquilo que seu corpo tolera. 

No espectro psicológico, assim como demais atividades físicas, a Calistenia pode te ajudar a diminuir o estresse e proporcionar uma sensação de bem-estar.

Mas vale lembrar: essa parte mental só será eficaz se você não permitir que o treino calistênico se torne motivo de ansiedade. Isso porque a busca por um avanço rápido pode fazer parte da experiência de muitas pessoas, e isso acaba dificultando o aproveitamento da prática.

Respeite seu ritmo.

O avanço gradual pode ser uma ótima forma de entender o funcionamento do seu corpo e aprimorar sua consciência corporal.

O que é Calistenia na prática: Dicas de exercícios

Agora que você já conhece a definição e entendeu que nem tudo é o que parece na Calistenia, vamos à prática?

Bom, não a prática propriamente dita. Aqui oferecemos alguns exemplos que podem integrar as rotinas de exercícios calistênicos — desde os básicos até os mais intimidadores. São eles:

  1. Agachamento
  2. Flexão de braços em barra fixa
  3. Elevação de pernas em barras paralelas
  4. Bandeira humana

Vamos lá?

1) Agachamento

Um exercício muito comum tanto para praticantes quanto não-praticantes exclusivos da Calistenia é o agachamento. Nele, você deve manter os pés afastados e alinhados ao quadril.

Desta forma, você consegue sustentar o peso do seu corpo ao realizar o movimento de agachamento, levando quadril para trás

É importante lembrar ainda que, para que não haja problemas durante e após o exercício, sua coluna deve estar reta e seu olhar direcionado para frente. 

No vídeo abaixo, a educadora física Daniela Buscariol demonstra um passo a passo e, de quebra, dá algumas dicas sobre o que fazer e o que não fazer no agachamento.

Confira!

2) Flexão de braços em barra fixa ou paralela

Por ser um exercício tradicional e facilmente visto, muitas pessoas podem ter a impressão de que a barra fixa é quase instintiva: segurar a barra e puxar o peso do corpo.

Mas é preciso ter atenção para como você realiza essa atividade para evitar incômodos no momento e após sua realização.

No vídeo abaixo você pode conferir as orientações de outra educadora física: a Carol Borba.

E já de início ela ressalta algo muito importante para a flexão em barra fixa — o posicionamento das mãos.

Algumas pessoas desavisadas podem achar que neste exercício basta segurar a barra naturalmente. Mas é importante que as suas mãos estejam alinhadas aos seus ombros.

E, para quem é iniciante, pode facilitar também manter as palmas viradas para você. 

Confira o vídeo para orientações mais detalhadas e mais dicas, como as que podem te ajudar a se acostumar com possíveis dificuldades e incômodos do exercício.

3) Elevação de pernas em barras paralelas

As barras paralelas são conhecidas, pela maioria, como um aparelho da ginástica olímpica, mas ela também tem seu uso na Calistenia.

Um exemplo disso é a elevação de pernas em barras paralelas. 

O exercício pode ser uma boa aposta para quem está entrando no nível intermediário da Calistenia. Isso porque ele exige uma resistência muscular que algumas pessoas iniciantes podem ainda não ter experimentado.

Nesta atividade, por exemplo, você trabalha as partes superior e inferior do corpo simultaneamente.

Segurando as barras, você deve elevar as pernas esticadas e retas até a altura do seu quadril. 

Confira o vídeo abaixo para que você possa visualizar melhor o exercício.

4) Bandeira humana

Já para quem está no nível avançado da Calistenia, uma possibilidade de exercício interessante é a bandeira humana.

Este é um daqueles exercícios que encontramos facilmente quando pesquisamos por “Calistenia”, e parecem impossíveis de executar.

E não são. 

Definitivamente, a bandeira humana exige resistência muscular e controle corporal que nem todas as pessoas praticantes têm. Mas podem adquirir.

Confira abaixo um vídeo com dicas de preparação e um passo a passo para conseguir realizar a tão admirada bandeira humana.

A intensidade da Calistenia: da rotina iniciante até a avançada

Os dois exercícios acima, mais tradicionais e simples, podem ser uma boa escolha para iniciantes. O agachamento, trabalhando a parte inferior do corpo, e a barra fixa, estimulando a parte superior. 

Obviamente, esses não são os únicos exercícios para iniciantes.

E a rotina de quem está começando na prática deve ser determinada por alguém profissional no ramo, podendo incluir outros exercícios. 

Além disso, outra característica que define os níveis de treino — iniciante, intermediário e avançado — é a intensidade e repetição de séries. No caso dos iniciantes, o volume de exercícios é menor, e a pessoa desenvolverá progressivamente para os outros níveis.

Mas isso não quer dizer que só fazem parte de rotinas para iniciantes. 

Inclusive, pessoas em nível intermediário e avançado também podem e podem realizar exercícios mais “simples”, como o agachamento e a barra fixa, adaptando ao volume adequado para seu nível de treino.

Recapitulando…

Então, agora, você já sabe! O que é Calistenia?

  • Calistenia é o nome do grupo de exercícios em que a pessoa usa o peso do próprio corpo, ao invés de acessórios como placas de pesos e halteres.
  • Para praticar exercícios calistênicos, não há restrição de gênero, idade, condição ou forma física. Mas é importante a consulta e instrução de uma pessoa profissional para realizar essa modalidade.
  • Entre os benefícios da Calistenia estão a perda calórica, leve ganho de massa muscular, melhor consciência corporal,sensação de bem-estar e diminuição de estresse.