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A Importância do Autocuidado para Pais e Cuidadores

Pouco se fala sobre a importância do autocuidado para pais e cuidadores, mas esta é uma discussão que merece sua atenção. Por isso a Arimo traz detalhes sobre a pauta e dicas para implementá-la.


Você já parou para refletir como aquelas pessoas que cuidam de outras podem se cuidar?

Mães e pais, tutores e cuidadores — seja de crianças ou pessoas com necessidades especiais — têm em suas mãos um trabalho árduo, que exige grande dedicação.

A dedicação é tanta que, muitas vezes, essas pessoas são vistas apenas como o trabalho de cuidado que desempenham.

Perde-se a identidade, os desejos, e a sociedade faz acreditar que nem mesmo necessitam de cuidados. Por isso, muitos pais e cuidadores são negligenciados e também acabam se negligenciando. 

Por esse motivo é tão importante ampliar a discussão sobre a importância do autocuidado para pais e cuidadores. E a Arimo traz hoje uma reflexão sobre o tema, além de dicas para implementar os tais cuidados que essas pessoas tanto necessitam.

  • O que é trabalho de cuidado?
  • Afinal, qual é a importância do autocuidado para pais e cuidadores?
  • Como reconhecer os sinais de esgotamento?
  • Estabelecer limites saudáveis sem sentir culpa: o cuidado consigo e com o outro
  • Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Yoga e meditação 
  • Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Exercícios de respiração 
  • Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Higiene do sono
  • Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Hobbies
  • Criar uma rede de apoio: o que é e como funciona?

O que é trabalho de cuidado?

O Enem 2023 tomou a frente de uma discussão que é pouco ampla no Brasil, e necessita da atenção de todos: a invisibilidade do trabalho de cuidado.

A avaliação, jogou luz, especificamente, sobre a atuação das mulheres, visto que elas formam a maioria dentro do trabalho de cuidado. Este, que, na maioria das vezes, nem mesmo é remunerado.

Para se ter noção, segundo a Exame, uma pesquisa da Oxfam Brasil aponta que mulheres e meninas de todo o mundo representam maioria no trabalho de cuidado, seja remunerado ou não.

Esse é um contexto importante e que não devemos descartar. Fato é que mulheres são mais impactadas pelos problemas que envolvem essa categoria de trabalho.

Mas, aqui, ampliaremos também a discussão para as demais pessoas que atuam nesse segmento. 

Falamos sobre mães, mas também sobre pais, tutores e cuidadores — sejam eles responsáveis por crianças, idosos ou qualquer pessoa com necessidades especiais. 

Entram para a lista de trabalho de cuidado:

  • trabalho doméstico
  • serviço prestado por/em creches e berçários
  • cuidadores de pessoas com necessidades especiais
  • serviços prestados em hospitais

Afinal, qual é a importância do autocuidado para pais e cuidadores?

Para a sociedade, todas essas atribuições são naturais, especialmente às mulheres. Mas a verdade é que, para desempenhar esse trabalho de cuidado, é necessário também se cuidar.

Mas por que?

Cuidar de si é também cuidar do outro

Segundo a Dra. Lisa Damour, quando você se cuida, pode aumentar sua capacidade para cuidar de alguém. A lógica é simples: se você estiver bem física e mentalmente, tem maior disposição para cuidar de quem precisa da sua assistência.

E não só disposição, mas paciência, saúde e preparo físico, ânimo, tranquilidade, clareza mental, vontade.

Se você está com alguma lesão, pode ter dificuldade em desempenhar determinadas funções. Caso esteja enfrentando algum quadro psicológico, pode ser mais difícil entender e atender às necessidades de terceiros.

Além disso, quando o autocuidado é um hábito, você dá o exemplo para a pessoa de quem cuida, que isso é algo importante.

Alívio do estresse

Quem está dentro do universo do trabalho de cuidado, sabe bem o estresse que esse tipo de ocupação pode render.

E o autocuidado para essas pessoas pode ser justamente a garantia de um momento para aliviar esse estresse, ansiedade e qualquer sensação negativa que o trabalho envolva.

Seu bem-estar importa

Para além do cuidado com o outro, é preciso lembrar que seu bem-estar importa. Assim como qualquer outra pessoa, você merece ter uma vida que não seja só o trabalho de cuidado.

A norma social vai dizer que viver exclusivamente para cuidar de alguém é nobre, e também incentivar essa lógica.

Por isso, é importante lembrar a si mesmo que sem bem-estar deve ser garantido, independentemente de como isso afeta quem está ao seu redor.

Lembre-se: para além do reconhecimento, pais e cuidadores merecem e devem ter também diversão, dignidade, tempo livre e condições de se ver como um indivíduo.

Como reconhecer os sinais de esgotamento?

Não é difícil identificar quando sentimos que esgotamos as energias do nosso corpo. Afinal, dores e falta de disposição geralmente diminuem nosso ritmo e, às vezes, nos impedem de realizar diferentes tarefas, até mesmo aquelas que nos trazem prazer.

Mas o esgotamento vai muito além do físico, e nem sempre, conseguimos entender que o que sentimos são sintomas de uma exaustão mental. Além disso, o senso comum pode levar muitas pessoas a acreditarem que o trabalho de cuidado não é um trabalho como qualquer outro. E por isso, não gera estresse e exaustão como eles — o que não é verdade.

Por isso, é importante conhecer os sinais de esgotamento:

  • Dificuldade de lembrar das coisas
  • Ansiedade constante
  • Insônia ou excesso de sono
  • Dificuldade de concentração
  • Queda no rendimento 
  • Desânimo mesmo para atividades prazerosas
  • Queda no desejo sexual

Além disso, os sintomas físicos também podem se manifestar quando se trata de esgotamento mental.

Vale chamar atenção ainda para a diferença entre a exaustão e o chamado burnout. Isto porque o burnout está necessariamente relacionado ao trabalho e ao estresse gerado pelas atividades profissionais.

Com isso, o burnout se torna uma possibilidade não só porque o cuidado é um trabalho para muitas pessoas. Mas também porque há quem divida funções, se dedicando ao trabalho de cuidado e a atividades profissionais mais tradicionalmente reconhecidas.

Estabelecer limites saudáveis sem sentir culpa: o cuidado consigo e com o outro

Uma forma de autocuidado que todas as pessoas devem passar a reconhecer e pôr em prática são os limites saudáveis.

No caso de pais e cuidadores, a importância é ainda mais significativa porque essas pessoas tendem a anular parte de suas vontades e vidas para priorizar a de terceiros.

Por esse motivo, é importante, primeiramente, estabelecer limites saudáveis consigo. Identificar suas limitações e respeitá-las.

Percebeu que não consegue dedicar o tempo desejado à uma tarefa? Você pode repensar como fazer isso: buscar a ajuda de companheiros e uma rede de apoio e buscar novas formas de gerenciar seu tempo, por exemplo.

Sabemos que para muitas pessoas, opções como ter a ajuda de uma profissional doméstica em casa não é acessível. Por isso, é importante analisar sua rotina, planejá-la e respeitar os seus limites.

Aprenda a dizer não

Estabelecer limites saudáveis também significa dizer não para algumas situações e pedidos. Justamente porque é comum nos anularmos diante das necessidades alheias, mas é extremamente importante saber equilibrar com as nossas próprias necessidades. 

Dizer não nem sempre é negativo, vale sempre lembrar disso.

Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Yoga e meditação

Estresse, esgotamento físico e mental… que outras formas de autocuidado para pais e cuidadores podem evitar esse tipo de impacto negativo?

As técnicas de relaxamento certamente entram para essa lista.

As atividades listadas abaixo tem o potencial não apenas de aliviar o estresse, mas também de melhorar a qualidade da saúde de seus praticantes.

1) Yoga

Tema de diversas postagens aqui no blog da Arimo, o yoga é um exemplo disso. A atividade ajuda a melhorar e manter a saúde física e mental, além de equilibrar esses dois lados da vida e o espiritual.

São diversos os pontos positivos do yoga, incluindo os fatos de:

  • Não exigir um longo tempo diário de seus praticantes, portanto pode ser encaixada naquela brecha que surge na rotina.
  • Poder ser uma prática individual, como um momento para si; ao lado de amigos, como uma forma de cuidado e socialização; e com a pessoa cuidada, estendendo os benefícios não apenas para si.

2) Meditação

A meditação segue uma lógica semelhante ao do yoga, mas com foco voltado para o aspecto mental e espiritual do indivíduo. 

É uma ótima opção para quem busca desacelerar em algum momento da intensa rotina de um trabalho de cuidado.

Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Exercícios de respiração

Sejam pranayamas ou técnicas não aplicadas no yoga, os exercícios de respiração também são importantes. Isto porque, esse tipo de atividade pode servir como uma solução instantânea para determinadas situações.

Afinal, nem sempre que estamos diante do estresse, podemos parar o que estamos fazendo e meditar ou praticar yoga.

Por isso, exercícios de respiração podem ser muito eficientes para o alívio do estresse.

Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Yoga e meditação: Higiene do sono

A Higiene do sono é outra opção que pode ajudar a relaxar. O melhor é que esta técnica pode ser implementada na sua rotina e na rotina da casa/família.

O ato de desacelerar aos poucos, perto do horário de dormir, ajuda não apenas a ter um sono de qualidade. Esse tipo de hábito também pode funcionar como um momento diário de relaxamento e conexão consigo.

Dicas de técnicas de relaxamento e redução do estresse: Hobbies

Para as pessoas que buscam trazer não apenas o relaxamento, mas a diversão para sua rotina, vale também investir em hobby.

Esta é uma solução com diversos atrativos. Isto porque, o hobby:

  • Ajuda a reduzir o estresse
  • Pode melhorar a saúde física e mental
  • Permite que você desenvolva habilidades — novas ou não
  • Promove diversão e um tempo de conexão consigo

Além dos benefícios citados acima, os hobbies costumam ser atividades que você consegue manejar dentro da rotina. Ou seja, você tem maior liberdade para determinar quando praticá-los, e modificar datas e horários, em caso de imprevistos. 

Criar uma rede de apoio: o que é e como funciona?

A sensação de estar sozinha, sem alguém com quem contar, pode ser sufocante. E sentir isso na prática, não ter a quem recorrer em um momento de necessidade, é ainda mais difícil.

Por isso, além de práticas relaxantes e que ajudam a reduzir o estresse, também é importante se cercar de pessoas que se importam e podem te ajudar. É importante criar uma rede de apoio.

O que é uma rede de apoio?

A rede de apoio nada mais é que o grupo de pessoas com quem você sabe que realmente pode contar para diversas situações. Pode ser a pessoa com quem você divide sua vida, familiares e amigos. São aquelas pessoas que, no caso de você precisar de um tempo para você, podem passar um tempo com seu filho, por exemplo. Ou aquela pessoa que pode te fazer companhia, enquanto você desempenha algum trabalho de cuidado. Ou mesmo alguém que possa escutar um desabafo.

E assim como essas pessoas são parte da sua rede de apoio, você também pode se tornar parte da rede de apoio delas. Afinal, reciprocidade é importante.

Saber pedir ajuda é uma forma de autocuidado

Pais e cuidadores podem tentar resolver tudo sozinhos, sem ajuda de outras pessoas, por acharem que o trabalho e cuidado é sua responsabilidade. E, apesar de realmente ser responsabilidade dessas pessoas, é preciso reconhecer quando precisam de ajuda, e pedir por essa ajuda.

Entender que você nem sempre vai dar conta de tudo, e buscar auxílio de alguém, é também uma forma de autocuidado.

Vale lembrar que não podemos exagerar, no sentido de buscar a rede de apoio em qualquer situação. É preciso trabalhar sua maturidade para entender quando realmente a ajuda é necessária, e quando você pode resolver a questão por si só.

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Como arranjar a sua casa de acordo com os princípios do Feng Shui?

Já se perguntou como arranjar a sua casa de acordo com os princípios do Feng Shui? A Arimo traz informações para te ajudar nessa missão!


Você já parou para pensar como a organização, decoração e planejamento da sua casa podem influenciar no seu dia a dia? Isso tudo pode trazer não apenas conforto, mas sensação de bem-estar, e até alívio de estresse.

Para alguns, essas informações podem soar como novidade, mas adeptos de Feng Shui estão familiarizados com esse conceito faz tempo.

A técnica vem sendo aplicada na China há eras e cresceu tanto que tomou conta de casas localizadas do outro lado do mundo. Mas antes de colocá-la em prática, é importante entender como arranjar a sua casa de acordo com os princípios do Feng Shui. Por isso, a Arimo montou esse guia introdutório juntamente para te ajudar nisso!

Confira abaixo os tópicos abordados neste texto.

  • O que é Feng Shui?
  • Feng Shui tem comprovação científica?
  • Quais são os princípios do Feng Shui?
  • Existem diferentes tipos de Feng Shui?
  • Como escolher a escola de Feng Shui que melhor se encaixa nos seus objetivos?
  • Quais são os benefícios do Feng Shui?
  • Como arranjar a sua casa de acordo com os princípios do Feng Shui?
  • Posso aplicar a lógica do Feng Shui em outros espaços além da casa?
  • É preciso seguir à risca as sugestões do Feng Shui?

O que é Feng Shui?

O Feng Shui é uma filosofia chinesa milenar, que visa a harmonia entre indivíduos e os locais que ocupam. Dentro desse conceito, acredita-se que esses espaços abrigam uma energia vital, e que essa energia deve ser trabalhada justamente para promover a harmonia. E não apenas isso, mas ressaltar a energia positiva que corre ali.

No Feng Shui, acredita-se também que, para melhorar o fluxo de energias positivas, é preciso um planejamento estratégico do espaço.

E esse planejamento pode ir desde a escolha do local onde você vai morar até as cores das paredes da sua casa. A filosofia considera itens como para a direção da porta principal da sua casa, localização de determinados móveis e até mesmo a necessidade de algum item de decoração específico.

Parte desse planejamento começa antes mesmo de você ter uma casa, se inicia no processo de escolha de uma residência.

Isso reflete o Feng Shui antigo, que visava principalmente a determinação de locais para a construção de espaços espirituais, como lápides. É o que aponta especialista na arte, em entrevista à CNN.

Mas, ao longo dos anos, a filosofia ganhou adaptações, e deixou de focar apenas nesses ambientes voltados para a espiritualidade. A intenção se tornou a melhora na relação com qualquer espaço em que habitamos.

De acordo com o Feng Shui, casas localizadas em becos sem saída, por exemplo, recebem os ventos malignos da rua. Mas, quem vive nesse tipo de local não está fadado à infelicidade. 

Com as adaptações modernas, a arte passou a incorporar soluções, como o uso de alguns itens. No caso de moradias em becos sem saída, por exemplo, utiliza-se de um espelho pequeno e retangular posicionado na fachada da residência. Isto porque acredita-se que o espelho reflete os tais ventos malignos e os direciona para fora de casa novamente.

Feng Shui tem comprovação científica?

Sem estudos o suficiente que comprovem cientificamente sua eficácia, o Feng Shui é considerado uma pseudociência, mas também pode ser visto como aspecto cultural apenas.

De toda forma, é uma filosofia que vem ganhando novos adeptos para além de sua esfera local e cultural na China.

Quais são os princípios do Feng Shui?

Os princípios do Feng Shui são aqueles aspectos da filosofia que orientam seu funcionamento. Ou seja, são fatores que revelam como essa arte é pensada e determina como ela deve ser aplicada em nosso dia a dia e ambientes que ocupamos.

Os princípios do Feng Shui são:

  • Qi/Chi
  • YinYang
  • Os cinco elementos da natureza

1) O Qi no Feng Shui

O conceito de Qi — também conhecido como Chi — se refere à energia vital que habita e se movimenta em tudo que existe no universo.

Essa energia precisa ser trabalhada para que haja um equilíbrio entre seus aspectos positivos e negativos. Portanto, no Feng Shui, o Qi tem como objetivo encontrar equilíbrio para os ambientes em que vivemos, e permitir o melhor fluxo possível de energia nesses espaços.

Isso é feito através da escolha da localização de uma casa e do posicionamento de móveis e itens de decoração.

Yin Yang no Feng Shui

O conceito de Yin e Yang também trabalha com o equilíbrio. A escuridão do Yin representa calmaria, enquanto a claridade de Yang representa atividade.

E ambos devem coexistir, fazer parte do outro. No Feng Shui, esse conceito pode ser associado às cores dos ambientes de uma casa, por exemplo.

Nesse sentido, um quarto, que visa tranquilidade para adormecer, deve conter mais cores escuras e sóbrias do que aquelas quentes e que te colocam em alerta. Essas últimas cores devem ser aplicadas em ambientes para a realização de atividades, como prática de exercícios.

Os cinco elementos da natureza

Os cinco elementos da natureza — água, madeira, fogo, terra e metal — também orientam a filosofia do Feng Shui.

Neste caso, também busca-se o equilíbrio entre os elementos, mas, é possível que especialistas decidam por focar em um grupo de até três itens para pensar um ambiente.

Existem diferentes tipos de Feng Shui?

A arte milenar do Feng Shui tem origem na China, e hoje em dia é conhecida e aplicada por todo o mundo. Esse contato com novas culturas, pensamentos e sociedades, influenciou diretamente a forma como a filosofia do Feng Shui se desenvolveu e mudou ao longo dos anos. Não só internacionalmente, mas, mesmo dentro do território chinês, há diferentes tipos e escolas de Feng Shui.

De acordo com a Feng Shui Society, a filosofia se divide em dois principais eixos: a escola clássica ou tradicional, e a escola contemporânea.

No Feng Shui clássico ou tradicional, são duas as principais divisões. A primeira delas é o método da forma, que considera o formato das coisas, como a casa, seus arredores e até mesmo os móveis e itens de decoração. Já o segundo método é o da bússola, que leva em conta cálculos referentes à posição e direção em que o espaço está localizado. 

A abordagem contemporânea do Feng Shui, no entanto, vai além e contempla diversos métodos, muitas vezes relacionados às adaptações ocidentais.

Como escolher a escola de Feng Shui que melhor se encaixa nos seus objetivos?

Como visto no item anterior, as escolas de Feng Shui envolvem conceitos complexos. Por isso, caso você não tenha conhecimento sobre cada uma delas, pode ser bem difícil entender qual é a melhor para aplicar. Neste caso, é de extrema importância que você busque a orientação de profissionais especializados na filosofia do Feng Shui.

Essas pessoas certamente poderão te ajudar a avaliar suas prioridades e objetivos na aplicação do Feng Shui, e entender qual método te servirá melhor.

Quais são os benefícios do Feng Shui?

Apesar de não haver comprovações científicas da aplicação do Feng Shui, existem alguns aspectos que demonstram benefícios dessa arte.

O próprio objetivo geral do Feng Shui é um exemplo disso. Afinal, buscar o equilíbrio de um ambiente pode trazer tranquilidade e alívio de estresse.

Isso pode acontecer tanto pela atividade em si, que pode funcionar como um hobby, quanto pelo resultado do processo.

Neste último caso, podemos considerar resultados como o desenvolvimento de espaços mais aconchegantes, seguros, confortáveis e relaxantes dentro de casa, que também podem ajudar a desestressar.

Tudo isso ajuda a melhorar a nossa relação com o ambiente que ocupamos, o que também se torna um benefício.

Afinal, quem é que gosta de chegar em casa e não se sentir bem no próprio lar?

A sensação de satisfação com seu próprio ambiente pode ajudar bastante na melhora da qualidade de vida.

Além disso, acredita-se que os benefícios do Feng Shui incluem:

  • Melhora no fluxo de energia vital dentro do ambiente
  • Proteção do ambiente contra energias negativas
  • Melhora na relação entre pessoas que vivem no mesmo espaço

Como arranjar a sua casa de acordo com os princípios do Feng Shui?

Existem infinitas maneiras de arranjar a sua casa de acordo com o Feng Shui. Mas, nessa seção, vamos considerar aquelas mais acessíveis e básicas.

Cores

As cores são muito importantes na composição de um espaço e de como nos sentimos nele.

Avalie como cada cor te faz sentir e entenda qual delas se adequa melhor aos espaços em que você pretende utilizar o Feng Shui. E leve sempre em consideração a função daquele ambiente. 

Caso não possa pintar as paredes, invista no design de interiores. Use as cores nas cortinas, móveis e itens de decoração, no geral. O importante é trazer equilíbrio através desses elementos.

Os cinco elementos

De acordo com especialista, é interessante ter os cinco elementos da natureza no ambiente.

Água – Aquários, fontes, cascatas e piscinas

Fogo – Velas, lareiras, iluminação e cores quentes

Terra – Pedras naturais, cristais e cerâmica.

Madeira – Plantas e artes que representam a natureza

Metal – Elementos de prata, bronze, cobre e qualquer coisa feita de metal.

Mas não basta apenas ter esses elementos no ambiente, é preciso equilibrá-los.

Segundo o Feng Shui, uma casa rica em itens do elemento de fogo, por exemplo, pode aumentar a energia, mas também pode aumentar o nível de raiva. Além disso, alguns elementos se complementam e podem gerar o equilíbrio almejado.

  • Madeira alimenta o fogo e corta a terra
  • Fogo cria a terra, absorve a água e derrete o metal
  • Metal carrega a água e corta a madeira
  • Água nutre a madeira e apaga o fogo
  • Terra forma o metal

Organização e não-acúmulo

Outro aspecto importante do Feng Shui diz respeito à organização do local. Segundo sua filosofia, a desorganização e acúmulo de matéria concentram energias negativas no ambiente.

Por isso, é necessário manter o ambiente sempre arrumado e analisar a necessidade de manter ou não alguns elementos nele.

Posso aplicar a lógica do Feng Shui em outros espaços além da casa?

Apesar de ser comum o uso do Feng Shui em ambientes domésticos, isso não impede que a filosofia também contemple outros espaços.

Você pode levar os princípios dessa arte para o ambiente de trabalho, para locais de prática de hobby, e por aí vai.

O importante é que você tenha a liberdade de poder fazer alterações no local, para adequá-lo ao que o Feng Shui determina. 

Nesses casos, vale novamente buscar uma orientação especializada. Isto porque, ambientes com funções diferentes têm necessidades também diferentes.

E profissionais da área são quem melhor saberão como implementar o Feng Shui para além da sua casa. 

É preciso seguir à risca todas as sugestões do Feng Shui?

Mesmo quem acredita no funcionamento do Feng Shui e se compromete a adequar sua rotina às indicações da filosofia, pode ter dificuldade em fazê-lo.

Por isso, é importante notar que não é estritamente necessário seguir à risca todas as sugestões do Feng Shui.

Nem sempre, por exemplo, é possível viver em uma casa localizada em um ambiente favorável segundo os princípios do Feng Shui.

Nesses casos, você pode consultar pessoas especializadas na filosofia para entender como pode contrabalancear a energia negativa do local. Isto porque o Feng Shui, em sua aplicação contemporânea, adotou diversos símbolos, itens e acessórios com esse objetivo.

A utilização de um espelho em casas localizadas em becos sem saída, citada anteriormente, é um exemplo disso.


O Feng Shui é uma arte e filosofia extremamente complexa. O texto acima dá conta apenas de apresentar o básico de seu pensamento, e não contempla toda a sua profundidade. Por isso, incentivamos que, caso tenha se interessado em aplicar em sua casa, estude sobre e busque orientação profissional.

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Meditação Body Scan: o que é, benefícios e como praticar?

Saiba o que é a Meditação Body Scan, como ela pode ser benéfica para você e confira dicas para inserir a prática em sua rotina.


A chamada Meditação Body Scan pode soar misteriosa para quem não tem familiaridade com a prática. O nome em inglês não é exatamente intuitivo. Mas, apesar disso, a atividade é bem mais simples do que muitas pessoas podem imaginar.

Diferentemente da maioria das modalidades de meditação, o objetivo aqui é muito mais o exercício da atenção do que o relaxamento em si. No entanto, isso não quer dizer que a Meditação Body Scan não seja uma ferramenta potente para quem busca uma prática para relaxar.

Na verdade, a Meditação Body Scan une o melhor dos dois mundos: atenção plena e relaxamento em uma só modalidade. 

Para que você conheça melhor essa prática, a Arimo traz este guia introdutório sobre a Meditação Body Scan. Confira abaixo os tópicos que te guiarão ao longo do texto.

  • O que é a Meditação Body Scan?
  • Como praticar a Meditação Body Scan?
  • Meditação Body Scan e Yoga Nidra são a mesma coisa?
  • Quais são as principais dicas para praticar a Meditação Body Scan?
  • Meditação Body Scan pode ajudar a aliviar dores?
  • Quais são os possíveis benefícios da Meditação Body Scan?
  • Percebi uma dor durante a Meditação Body Scan, o que devo fazer?

O que é a Meditação Body Scan?

A Meditação Body Scan é uma prática de atenção plena. A ideia é que, durante a atividade, a pessoa medite através de uma espécie de escaneamento do próprio corpo.

Mas o que isto quer dizer?

Quando pensamos na palavra “escanear”, é comum imaginarmos a digitalização de documentos e papéis, no geral.

Afinal, o termo ficou popular por aqui através do scanner, uma ferramenta utilizada para transformar uma folha física em uma imagem digital.

Esse funcionamento do scanner é importante para compreendermos também como ocorre o escaneamento corporal da Meditação Body Scan.

Para digitalizar uma folha de papel, o scanner examina toda a folha, capturando cada um dos detalhes nela.

Na Meditação Body Scan, a ideia é a mesma: você analisa separadamente cada parte do seu corpo, voltando o foco para áreas específicas ao longo da atividade.

Para melhor visualizar, também podemos utilizar a analogia do raio-x. O escaneamento corporal é como uma radiografia do corpo inteiro.

Para além do foco e do relaxamento

Por ter esse exercício de foco, inclusive, é que a Meditação Body Scan é considerada uma prática de atenção plena. Afinal, você não só foca em uma parte do corpo específica, você também a sente.

Pode parecer algo simples, mas pare para pensar: ao longo do dia, você se atenta a cada região do seu corpo? 

Muitas pessoas reparam em certas regiões do próprio corpo apenas quando sentem dores ou incômodos. E um dos objetivos da Meditação Body Scan é justamente tornar isso parte da sua rotina.

Desta forma, a prática deixa de ser apenas um exercício de foco e ferramenta de relaxamento, se tornando também uma atividade de conexão consigo e de autoconhecimento.

Como praticar a Meditação Body Scan?

Mesmo com a definição acima, algumas pessoas podem ter dificuldade em entender e visualizar como exatamente funciona a Meditação Body Scan.

Por isso, temos aqui um guia prático e resumido de como realizar esse tipo de prática.

Passo a passo da Meditação Body Scan

1) Deite-se ou sente-se em uma posição completamente confortável e de forma que consiga esticar seu corpo.

Lembre-se que a ideia aqui é examinar cada parte do seu corpo, algo que pode levar tempo e exige conforto.

2) Feche os olhos e volte sua atenção para a respiração.

O primeiro ponto de foco, para melhor concentração, deve ser no inspirar e expirar.

3) Escolha uma das extremidades do seu corpo para focar.

É comum que as pessoas iniciem essa meditação pelos pés, mas você também pode começar pelas mãos ou cabeça.

Preste atenção na região escolhida por alguns segundos e tente perceber as sensações: sentiu algum incômodo ou dor física?

Sentiu alguma emoção específica?

4) Reconheça essas sensações

Caso sejam negativas, imagine que elas estão indo embora.

Não espeque que, através disso, elas simplesmente sumam. Mas é importante você identificá-las e tentar relaxar, mesmo diante dessas sensações ruins.

5) Sentiu que não consegue manter o foco?

Sua mente está dispersa?

Não se cobre, e tente, aos poucos, voltar sua atenção para onde deve naquele momento. Lembre-se: foco é um exercício contínuo.

Por fim, siga para a outra parte do corpo e repita o mesmo processo. Caso tenha começado pelo pé direito, por exemplo, siga para o esquerdo e, depois, vá subindo para outras partes do seu corpo gradualmente.

Ao fim da prática, respire, sinta todo o corpo e abra os olhos. Caso sinta a necessidade, se alongue.

Meditação Body Scan e Yoga Nidra são a mesma coisa?

Para quem tem familiaridade com o chamado Yoga Nidra, pode haver uma confusão.

Isto porque o escaneamento corporal e o Yoga Nidra podem ser considerados práticas bastante semelhantes.

Nos dois casos, é preciso que você se deite — na posição do cadáver — ou encontre uma posição confortável e foque em partes específicas do seu corpo. Esse é o básico do escaneamento corporal e do Yoga Nidra. 

Apesar disso, a realização de cada uma das atividades apresenta diferenças.

Diferenças entre Meditação Body Scan e Yoga Nidra

Diferentemente do Yoga Nidra, a meditação Body Scan não busca o chamado sono yogui.

Este é um estado entre o sono e o despertar, que esta modalidade de yoga propõe para relaxamento corporal, mental e emocional.

Na Body Scan, você precisa estar mental e fisicamente ativo para identificar as sensações do seu corpo.

Além disso, o Yoga Nidra é conhecido por ser uma prática guiada.

Na Meditação Body Scan, por sua vez, não é necessário que a pessoa que pratica seja guiada por alguém, ela pode simplesmente seguir suas próprias orientações.

Quais são as principais dicas para praticar a Meditação Body Scan?

Agora que você já sabe como a Meditação Body Scan funciona, aqui vão algumas dicas para praticá-la.

Priorize locais tranquilos

Como se trata de uma prática que exige muito do foco de quem pratica, a primeira grande dica para a Meditação Body Scan é buscar um local tranquilo.

Dê preferência para locais silenciosos e sem muito movimento, para que você não tenha muita dificuldade em manter sua atenção onde precisa.

Não se cobre sobre foco ou resultados

É comum que, de início, você encontre dificuldade para ter o foco necessário, e também não sinta qualquer resultado diante da prática.

Mas é importante que você não se cobre sobre isso. É uma questão de hábito e de exercício, por isso é importante reconhecer seu processo e respeitar seu ritmo e avanços.

Inclua a Body Scan na sua rotina

Uma forma de avançar na prática e ter maior facilidade para realizá-la, inclusive, é incluí-la na sua rotina.

Como mencionado anteriormente, vencer as dificuldades desse tipo de meditação é uma questão de exercício, e a rotina pode ajudar bastante nesse sentido.

Uma possibilidade interessante é fazer do escaneamento corporal parte da sua higiene do sono. Isto porque a prática tem uma característica relaxante que pode ajudar corpo e mente perto da hora de dormir.

Meditação Body Scan pode ajudar a aliviar dores?

A Meditação Body Scan conta com alguns possíveis benefícios, e, sim, o alívio de dores faz parte desse grupo. O mais interessante é que isso pode acontecer por diferentes motivos.

Alívio de estresse

O estresse pode estar ligado a uma rotina intensa, preocupações, frustrações e outras diversas situações negativas.

Esse estresse, por sua vez, pode nos afetar mental e fisicamente de diversas formas, inclusive com dores musculares causadas por músculos tensionados.

Mas, quando desaceleramos com a Meditação Body Scan, podemos experimentar um alívio desse estresse, e consequentemente, alívio dessas dores.

Identificação de dores

Para alívio de dores, é preciso, primeiramente, identificar a dor ou o incômodo. Pode parecer algo simples, mas nem sempre é.

Uma dor de cabeça, por exemplo, pode ter diferentes causas, e identificar onde dói é essencial para entender o quadro e tratá-lo.

O mesmo vale para as demais partes do corpo. Desta forma você pode identificar se é algo muscular ou não, se é um incômodo pontual, se é resultado de algum movimento específico e assim por diante.

Nesses casos, o alívio da dor por meio da Meditação Body Scan é algo mais indireto. Afinal, a prática ajuda a identificar, para um tratamento fora da atividade. Trata-se de gerenciamento desses incômodos/dores.

De acordo com artigo da Escola de Medicina de Harvard, inclusive, esse é o melhor tipo de meditação para condições de dor.

Quais são os possíveis benefícios da Meditação Body Scan?

Além do alívio de dores, também existem outros benefícios que podem ser alcançados através da Meditação Body Scan. São eles:

  • Melhora da consciência corporal
  • Alívio de estresse
  • Melhora na compreensão e gerenciamento de emoções
  • Relaxamento
  • Melhora do sono

Percebi uma dor durante a Meditação Body Scan, o que devo fazer?

Durante o dia, com o ritmo acelerado de vida, podemos acabar normalizando algumas sensações negativas.

Podemos apenas aceitar que estamos sentindo algum incômodo, por exemplo, não agindo sobre ou apenas recorrendo a medicamentos que podem ajudar pontualmente, mas não necessariamente agem na raiz do problema.

É comum perceber dores durante a Meditação Body Scan

Durante a varredura da meditação, é comum que você perceba melhor algumas dessas dores e incômodos. Isto acontece porque durante a prática, você desacelera e volta sua atenção para o corpo.

Mas o que fazer quando isso acontece?

O básico: buscar ajuda médica.

Ajuda médica profissional é essencial

Pode ser que essas sensações sejam apenas fruto de estresse, mas também é possível que você esteja enfrentando um quadro sem mesmo saber disso. E um profissional da área médica poderá te ajudar em qualquer que seja o caso. 

A partir do momento em que você detecta essa dor/incômodo e leva essa queixa a um profissional, é possível investigar, diagnosticar e tratar. 

Como mencionamos anteriormente, a própria meditação Body Scan pode aliviar algumas dores, mas não todas. Então não deixe de priorizar seu bem-estar. Procure por ajuda especializada, e garanta uma saúde de melhor qualidade mesmo durante a prática.

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O poder da gratidão: Como agradecer pode te proporcionar maior qualidade de vida?

Cada vez mais o poder da gratidão vem sendo estudado e discutido. Por isso, a Arimo traz um panorama sobre benefícios, dificuldades e problemas que esse conceito pode trazer.


Quando escutamos o termo “gratidão” atualmente, é comum associarmos a um grupo específico de pessoas.

Aquelas que veem o lado positivo de todo tipo de situação, que aparentemente estão constantemente felizes e agradecem ao universo por tudo que lhes ocorre.

Claro que essas pessoas correspondem a um estereótipo. Mas fato é que, para muitos, o estilo de vida que levam vem representando o que é a gratidão.

E até mesmo afastando outras pessoas da ideia de olhar para a vida com um olhar de agradecimento.

Independente de qual lado desses dois extremos você esteja — ou mesmo no meio dele, vale a reflexão sobre o assunto.

Será que é mesmo saudável viver esse estilo de vida? É possível se sentir grata por tudo? É necessário? Essas são questões indispensáveis quando analisamos a importância e a necessidade de incluir a gratidão em nosso dia a dia.

Por isso, hoje a Arimo traz um texto reflexivo e informativo, para te ajudar a entender que papel a gratidão pode desempenhar na sua vida. Confira os tópicos que abordam o tema:

  • O que é gratidão?
  • Como a gratidão pode te proporcionar melhor qualidade de vida?
  • Expressar gratidão e o impacto no outro
  • Preciso mesmo agradecer por tudo que me ocorre?
  • Em tempos de valorização da gratidão, é preciso normalizar reações negativas
  • Dicas para praticar a gratidão: registre os motivos para agradecer
  • Dicas para praticar a gratidão: esteja consciente no momento presente
  • Dicas para praticar a gratidão: seja gentil consigo e com os outros

O que é gratidão?

A resposta para essa pergunta pode parecer óbvia, mas é importante ampliarmos a discussão, principalmente levando em consideração os estereótipos citados no início do texto.

Gratidão nada mais é que o sentimento de apreciar uma situação ou uma atitude. Por exemplo, você pode se sentir grata diante de um ato gentil de alguém em relação a você. Você também pode se sentir grata por vivenciar um acontecimento inspirador, como a realização do sonho de alguém querido. Você pode sentir gratidão até mesmo em simplesmente acordar e perceber que se sente bem, descansada e com energia para o dia.

Os motivos para a gratidão são muitos e sempre variam de acordo com a vida e a rotina de cada pessoa.

Gratidão é algo constante?

Se você sente que não tem muito a agradecer, vale olhar com cuidado para os acontecimentos da sua vida e analisar se isso é realmente verdade.

Isto porque, vivemos em um ritmo tão acelerado e automático, que muitas vezes as situações que nos inspiram gratidão podem passar despercebidas.

Vale notar também que é comum que o número de coisas que nos inspiram gratidão na vida variem. Pode ser que em um dia você esteja sem perspectiva, e não veja muito ao que agradecer. Mas, no dia seguinte, diante de mudanças — internas e/ou externas — você perceba diversos motivos para se sentir grata.

Portanto, a gratidão não é e nem precisa ser algo constante. É claro que é ótimo que você consiga encontrar motivos para agradecer diariamente, mesmo quando esses motivos pareçam pequenos. Mas não se cobre de tornar isso uma obrigação na sua vida.

Como a gratidão pode te proporcionar melhor qualidade de vida?

A gratidão vem sendo tema de estudos científicos há anos, buscando entender o impacto desse sentimento na vida das pessoas.

E o que essas pesquisas dão conta de explicar, até o momento, é que a gratidão pode realmente melhorar a qualidade de vida de alguém.

É o que afirma artigo publicado no site da Escola de Medicina de Harvard.

De acordo com o texto, um dos estudos propôs que um grupo de pessoas registrassem semanalmente motivos pelos quais se sentiam gratos. Outro grupo registrou coisas que os irritavam. 

O resultado foi que o primeiro grupo se sentiu mais otimista sobre a vida, ao fim do experimento.

Mas não para por aí. As pessoas que registraram os motivos de sua gratidão praticaram mais exercício e precisaram de menos consultas médicas, comparadas àquelas que registraram momentos negativos.

Curioso, não?

O exemplo desse estudo é interessante porque revela a importância do foco que temos em nossas vidas. Quando passamos a ter um olhar mais atento para reconhecer as coisas boas que nos ocorrem, consequentemente sentimos gratidão, e o impacto positivo é geral.

E a ciência explica esse impacto positivo. De acordo com matéria da CNN, o sentimento de gratidão ativa a dopamina e a serotonina, neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar

O que pode surpreender é a relação da gratidão com a diminuição do nível de hormônios como o cortisol, que afeta diretamente no estresse.

Então, é possível afirmar que a gratidão pode, sim, melhorar a sua qualidade de vida.

Expressar gratidão e o impacto no outro

Além de reconhecer as boas coisas que nos acontecem, expressar a gratidão por esses momentos também pode trazer benefícios.

Não só a você, mas a quem está envolvido na situação com você.

Basta pensar em situações simples do dia a dia para entender. Não é bom escutar que alguém está feliz por sua companhia, aliviado com uma ajuda sua ou satisfeito com o seu trabalho?

O agradecimento por esse tipo de situação nos faz sentir bem.

E o mesmo vale para o outro.

É claro que o agradecimento é uma questão de educação, que não se limita apenas a situações em que você está satisfeita.

Mas é recompensador para quem escuta um simples “obrigado”. E, quando você está especialmente grata a situação ou atitude, seu agradecimento pode fazer completa diferença no dia de quem recebe esse sentimento. 

É uma atitude simples, mas que pode contribuir para a autoestima e o bem-estar do outro, e deve ser mais normalizada e incentivada. 

Preciso mesmo agradecer por tudo que me ocorre?

Uma questão muito importante quando falamos sobre gratidão diz respeito a quando o agradecimento se torna quase que compulsório.

Muitas vezes, todos esses pontos positivos de se mostrar uma pessoa grata podem te fazer sentir que precisa agradecer por tudo.

E quando falamos tudo, é tudo mesmo, incluindo aquelas coisas que, geralmente, não te inspiram qualquer sentimento positivo.

É verdade que situações difíceis e dolorosas podem, sim, trazer ensinamentos aos quais podemos nos beneficiar. Com isso, podemos também sentir algum tipo de gratidão sobre a tal lição aprendida. Mas isso não quer dizer que você precisa agradecer por algo que te fez sentir mal.

Gratidão compulsória pode beirar a positividade tóxica

Na verdade, esse tipo de situação pode beirar a positividade tóxica. Isto porque você se vê na necessidade de olhar positivamente para algo que não te impactou de forma positiva.

Não é algo natural, mas sim forçado.

Vamos considerar um exemplo, para melhor compreensão dessa situação: suponha que você estava mexendo no celular na rua e te roubaram o aparelho. 

Esse acontecimento pode, sim, servir para te deixar em alerta quando estiver na rua e precisar mexer no celular futuramente.

Mas isso não faz com que o momento te inspire um sentimento positivo e de gratidão.

Claro que, quando você não sofre nada físico, há como agradecer por isso. Mas, ainda assim, trata-se de uma situação de violência e de perda, que pode gerar traumas, e, no geral, é negativa. E você não precisa agradecer por isso.

Em tempos de valorização da gratidão, é preciso normalizar reações negativas

Equilíbrio é a chave para tudo na vida, e não é diferente com relação a gratidão. Por isso, mencionamos anteriormente o perigo de mirar na gratidão e acabar acertando na positividade tóxica.

Para evitar esse tipo de armadilha, é preciso reconhecer que a dor e a dificuldade são partes da experiência humana, assim como as reações negativas à elas.

Você tem todo o direito de se sentir triste, com raiva e frustrada diante de situações e vivências que te inspiram esse tipo de emoção.

Você deve se permitir viver essas emoções negativas porque elas são tão humanas e naturais quanto os sentimentos positivos. Então, é muito importante que ambos estejam presentes na sua vivência, mesmo que alguns sentimentos não sejam agradáveis.

Equilíbrio e gratidão precisam andar lado a lado

Mas também é sempre importante lembrar do equilíbrio, para que as reações negativas também não se tornem compulsórias.

Ou seja, para que não se torne um hábito que você reaja de forma negativa a qualquer situação — seja ela inconveniente ou não.

Até porque, quando isso acontece, você pode estar vivendo algum tipo de transtorno psicológico, como depressão e ansiedade, sem mesmo saber.

Dificuldade em sentir gratidão pode sugerir sofrimento mental

Isso acontece porque esses transtornos têm como principais características padrões de pensamentos negativos. É o que diz a Associação Americana de Ansiedade e Depressão.

De acordo com a organização, a tendência da mente que vive com esse tipo de quadro, é focar excessivamente no lado negativo de uma experiência e praticamente desconsiderar a parte positiva da mesma.

Não quer dizer que, se você não se sente grata, está automaticamente vivendo episódios de ansiedade ou depressão. Mas é verdade que pode haver uma relação, então é preciso ter atenção sobre suas emoções/reações e investigá-las com ajuda profissional, em caso de dúvidas.

Dicas para praticar a gratidão:

1) registre os motivos para agradecer

Seja você alguém que enfrenta ou não dificuldades para reconhecer aspectos positivos da vida, algumas dicas podem ajudar a se conectar mais frequentemente com o sentimento de gratidão.

Uma delas é o registro de motivos para agradecer, e o melhor é que existem diversas formas de fazer isso.

Uma delas é registrar diariamente em um diário, caderno ou bloco de notas do celular. Você pode, inclusive, tornar isso parte da sua rotina, como dentro da higiene do sono.

A ideia é desacelerar, ao final do dia, e, antes de dormir, anotar aquilo de bom que te ocorreu naquele dia.

Você também pode fazer isso com uma periodicidade menor, mantendo um registro semanal ou mensal. Neste caso, seria como um balanço e coisas que te impactaram positivamente nesses períodos.

Você também pode fazer isso mentalmente. A ideia é parar durante um momento do dia, semana ou mês, e tentar relembrar as coisas que te inspiraram gratidão.

Mas é preciso reconhecer que o registro físico tem uma vantagem: você pode voltar a ele em outros momentos. Quando você não está se sentindo bem, por exemplo, pode reler essas anotações. Isto pode te ajudar a enxergar que coisas boas acontecem e que aquele momento difícil é apenas temporário.

2) Esteja consciente no momento presente

Estar consciente do momento presente também é uma atitude que pode te aproximar da gratidão.

Isto porque, uma vez que você está vivendo plenamente uma situação, você tende a enxergar e valorizar mais facilmente as sensações positivas que isso traz, incluindo o sentimento de agradecimento.

3) Seja gentil consigo e com os outros

Gratidão tem a ver com gentilezas.

Ser gentil consigo é importante porque assim podemos respeitar nossos limites. Se não nos sentimos gratas sobre algo, por exemplo, faz toda a diferença quando não nos obrigamos a esse sentimento.

Já a gentileza com o outro traz positividade para a sua vida e impacta positivamente a vida de outra pessoa. Por isso, expressar sua gratidão ao outro também é importante.

Já pensou que o seu “obrigado” pode se tornar o motivo de alguém se sentir grato um dia?

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Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

Com as temperaturas cada vez mais altas, é preciso pensar nos cuidados ao fazer exercícios no verão. Confira as dicas e informações que a Arimo separou para encarar as altas temperaturas.


O aquecimento global é inquestionável e já sentimos na pele. Para se ter ideia, de acordo com matéria do G1, no Brasil, estamos vivenciando recordes de altas temperaturas, em um nível nunca antes registrado na história.

Com ondas de calor cada vez mais frequentes no país, discute-se inclusive a tendência desse clima se tornar o novo normal por aqui.

Se o verão já é quente no país, imagina com essa nova tendência?

Para além de políticas e estratégias para amenizar o sofrimento da população diante dessa situação, é preciso também que cada pessoa se atente ao que vivemos.

Desta forma, é possível pensar formas para que o impacto dessas ondas de calor seja o menor possível em nossas rotinas — o que inclui a rotina de exercícios físicos.

Vale lembrar que durante a realização de atividades físicas já experimentamos um aumento na temperatura corporal. Some isto a um ambiente de altas temperaturas e encontre a receita perfeita para colocar a sua saúde e bem-estar em risco. 

Pensando nisso, a Arimo desenvolveu esse guia sobre cuidados ao fazer exercícios no verão e em períodos de altas temperaturas. Confira os tópicos que o texto abordará:

  • Que tipo de prejuízos o calor pode causar na sua rotina de exercícios? 
  • Como agir em casos de emergências?
  • Cuidados ao fazer exercícios no verão
  • Cuidados ao fazer exercícios no verão: atividades ao ar livre
  • Melhor momento do dia para fazer exercícios no verão
  • Como se manter bem hidratado durante o verão?
  • A importância da alimentação na rotina física em tempos de altas temperaturas

Que tipo de prejuízos o calor pode causar na sua rotina de exercícios?

Os perigos a que somos submetidos ao fazer exercícios no verão são diversos.

E com as ondas de calor mais frequentes, prometendo altas temperaturas daqui em diante, é ainda mais importante se informar e se cuidar para evitar esses prejuízos.

1) Desidratação

A desidratação é uma possível consequência negativa quando nos exercitamos no calor.

Não é muito difícil de entender, afinal, enquanto fazemos uma atividade física, transpiramos, e isso ocorre em maior volume sob altas temperaturas.

Agora pense nessa perda de líquido sem a devida reposição? Por isso é tão importante se hidratar nessas situações. De acordo com matéria do GE, inclusive, dependendo da intensidade do exercício, é importante ingerir água antes, durante e depois da atividade.

2) Exaustão

As altas temperaturas exigem mais do nosso corpo.

Isto porque, quando está muito quente, nosso organismo precisa realizar um esforço extra para resfriar e manter a temperatura corporal próxima do ideal (cerca de 37º).

Com o esforço físico de um exercício, então, você pode acabar esbarrando na exaustão por calor, que pode elevar a temperatura corporal para além de 38º. Segundo o Centro Médico da Universidade de Rochester, esta situação pode ainda causar sensação de fraqueza e tontura, dificuldade de bombeamento do sangue e até mesmo desmaios.

3) Insolação

A insolação é muito associada à exposição do corpo ao sol por longos períodos de tempo e à não utilização de protetor solar.

E isso tudo é verdade. Esse é um risco alto para quem, por exemplo, pratica exercícios físicos ao ar livre. Mas não somente.

A falta de ventilação em um ambiente fechado também pode causar insolação, assim como a desidratação e exaustão por calor.

Outros perigos de exercícios físicos sob altas temperaturas:

  • Maior risco de desenvolvimento de câncer de pele
  • Dor de cabeça
  • Risco de parada cardíaca
  • Doenças de pele

Como agir em casos de emergências?

Independentemente de você estar ou não tomando os devidos cuidados, acidentes acontecem e você pode se ver diante de casos de emergência. Quando isso acontece, não há dúvidas: procure ajuda médica imediatamente.

Mas, há também medidas de primeiros socorros que podem ajudar. No caso de insolação, por exemplo, o Ministério da Saúde indica que é necessário buscar um local fresco, ventilado e na sombra. As medidas incluem ainda:

  • Ingestão de água e líquidos (não alcoólicos) gelados
  • remoção do máximo de peças de roupas possível
  • repouso e recostar-se, mantendo a cabeça elevada
  • refrescar o corpo com água fria com borrifadas

No caso da desidratação, é preciso lembrar que não se pode ingerir um grande volume de água imediatamente. Isto porque, quando estamos desidratados e bebemos água em excesso, podemos experimentar náuseas e até vômitos — eliminando ainda mais líquido.

O ideal é tomar pequenos goles e entre intervalos pequenos.

Mas lembre-se que, independentemente do cuidado imediato, é importante, sim, ir a um posto ou emergência médica.

Desta forma, é possível analisar o nível de dano causado por esses quadros e receber tratamentos medicamentosos com atuação mais rápida.

Cuidados ao fazer exercícios no verão

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

Para evitar os perigos citados anteriormente — e até os que não estão listados aqui — podemos ter alguns cuidados ao fazer exercício no verão ou sob altas temperaturas.

Invista em roupas leves

Tecidos grossos e/ou que não permitam a livre transpiração do seu corpo podem funcionar como um acelerador no aquecimento corporal.

Por isso, invista em roupas leves e de tecidos que permitam transpiração

Tenha água ao seu alcance

Na hora de se exercitar, não deixe de ter uma garrafinha de água ao seu alcance e tome antes mesmo de sentir sede.

Não ignore as sensações e sinais que o seu corpo dá. Não se esqueça que também é importante que você se hidrate antes e depois da atividade.

Priorize horários de temperaturas mais amenas

Mesmo com ondas de calor, há horários em que a temperatura está mais amena, é são esses momentos que você deve priorizar para praticar exercícios.

Se puder, faça sua atividade física antes das 9h e depois das 16h.

Cuidados ao fazer exercícios no verão: atividades ao ar livre

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

As dicas acima também são importantes para quem pratica atividades físicas ao ar livre. Mas essas pessoas precisam estar especialmente atentas a outros cuidados com a saúde durante o verão e altas temperaturas.

Isso não quer dizer que pessoas que praticam em locais fechados não devem seguir as medidas listadas abaixo, pelo contrário. Aqui estão algumas dicas que são especialmente importante para atividades ao ar livre, mas que servem para todas as práticas, independentemente de onde são realizadas

Use protetor solar

O uso do protetor solar não é opcional. Você precisa aplicar o produto (FPS 30 ou mais) para evitar que a exposição ao sol seja prejudicial.

Mesmo em ambientes fechados, esse é um cuidado indispensável para se proteger das altas temperaturas.

Priorize locais com sombras e frescos

Se é possível passar por dificuldades causadas pelo aumento da temperatura corporal em um local fechado e refrigerado, imagine ao ar livre?

Por isso, é super importante que você escolha bem onde realizar a atividade, e priorize locais com sobras e frescos. 

Reduza a intensidade da atividade

É muito importante entender que, especialmente em condições climáticas incômodas, como no verão, precisamos nos poupar e respeitar nossos limites.

Seja ao ar livre ou não, saiba reduzir a intensidade do exercício para evitar exaustão e demais problemas causados pelo calor.

Melhor momento do dia para fazer exercícios no verão

Como dito anteriormente, existe, sim, um momento ideal para praticar exercício no verão. E esse momento ocorre quando a temperatura ambiente está mais baixa, ou seja, antes das 9 da manhã e após as 4 da tarde.

Se você tem a possibilidade de mudar o horário do treino para esses períodos, é interessante que o faça. Mas e quando não é possível?

Vale lembrar que a prática de exercícios físicos pode garantir uma saúde de melhor qualidade. Então, não desanime ou deixe de praticar. Nesses casos, vale conversar com preparadores físicos e especialistas para encontrar um treino mais equilibrado. Ou seja, que, mesmo diante dos esforços extra do seu corpo, não te leve à exaustão.

Como se manter bem hidratado durante o verão?

Imagem ilustrativa para o texto "Quais são os cuidados ao fazer exercícios no verão?" publicado no blog da Arimo.

A água é a sua melhor amiga quando o assunto é hidratação. Então, não deixe de estar sempre acompanhada dela. Vai para a academia? Leve uma garrafa de água. Vai caminhar ou fazer uma corrida? Esteja com uma garrafa de água. Vai praticar exercícios em casa mesmo? Tenha água ao seu alcance.

Mas é somente ela que pode te ajudar durante o verão e épocas de altas temperaturas?

A resposta é: não. A água é, sim, essencial, mas ela também pode ser complementada com outros líquidos.

1) Beba isotônicos e/ou água de coco

Uma opção interessante para se hidratar ao fazer exercícios no verão é beber isotônicos e/ou água de coco.

As duas bebidas funcionam melhor para quem pratica atividade física intensa e/ou por mais de 1 hora.

Isto porque não repõem apenas o líquido, mas também sais minerais perdidos na transpiração.

2) Sucos naturais

Os sucos naturais também podem servir para fortalecer após uma atividade física vigorosa.

Mas, mesmo com uma rotina de exercícios leves, você também pode se beneficiar da ingestão de sucos naturais.

3) Chás gelados

Os chás gelados também podem ser uma opção interessante para dias de calor, especialmente se a intenção é se refrescar.

4) Evite bebidas alcoólicas

Quando bate aquele calor, muitas pessoas recorrem às bebidas alcoólicas. Claro que é muito raro ver alguém que busque se hidratar, durante a atividade física, com esse tipo de bebida.

Mas é importante lembrar que a hidratação anterior e posterior ao exercício também são importantes. Por isso, evite bebidas alcoólicas durante esses períodos.

Esses líquidos tendem a ser diuréticos, ou seja, te fazem eliminar ainda mais líquido. 

A importância da alimentação na rotina física em tempos de altas temperaturas

Assim como a hidratação é importante dentro dos cuidados ao fazer exercícios no verão, a alimentação também desempenha um papel essencial.

Algumas pessoas podem não saber, por exemplo, que alguns alimentos elevam a temperatura interna do corpo, o que pode acabar nos prejudicando. Itens estimulantes, como o café, não aquecem só pela temperatura da bebida, mas também por acelerar o metabolismo.

Alimentos ricos em ômega 3, como o Salmão, também entram para a lista, ao lado de pimenta vermelha, nozes, linhaça, chá verde e vegetais crus. 

Você não precisa cortar completamente esses alimentos e bebidas da sua rotina durante o verão ou épocas de temperaturas altas. Mas é interessante que diminua o volume de consumo e balanceie com aqueles que podem te oferecer benefícios nesses momentos. Para saber como fazer isso, não há dúvidas: busque ajuda de profissionais especializados em nutrição.

A prioridade em tempos quentes deve ser para uma rotina alimentar balanceada. Isto porque nessa época nosso corpo precisa de mais energia para manter uma temperatura segura e saudável. De acordo com esta leitura sugerida, isso pode afetar a digestão, tornando-a mais lenta. Por isso, é importante investir em alimentos grelhados e assados, ao invés de frituras, por exemplo. Ultraprocessados também devem ser evitados.


Este é um texto introdutório, e sua leitura não substitui a orientação médica e profissional qualificada. Busque ajuda de quem te orienta na prática de exercícios físicos, consulte os médicos necessários e garanta uma atividade física segura — seja sob altas temperaturas ou não. 

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Como alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal?

Imagem ilustrativa do texto "Como alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal?" publicado no blog da Arimo.

Saiba mais sobre o que é desenvolvimento pessoal, o que você pode fazer para alcançá-lo e como tudo isso pode melhorar sua qualidade de vida.


Desenvolvimento pessoal. O termo pode evocar a ideia das mais diversas práticas, indo desde cuidado com a saúde mental, através de psicoterapia, até o investimento na busca por autoconhecimento.

Essas diferentes possibilidades de desenvolvimento pessoal já revelam como o processo para alcançá-lo pode ser extremamente particular.

Ou seja, cada pessoa viverá isso de uma maneira distinta. Até pode haver semelhanças, como nos fatores que orientam esses processos, mas fato é que a tendência é que a cada pessoa viva isso de uma forma específica.

Hoje traremos aqui algumas dessas possibilidades de desenvolvimento pessoal, como é possível alcançá-lo e como tudo isso pode melhorar sua qualidade de vida.

Confira abaixo os tópicos que abordarão cada aspecto do desenvolvimento pessoal neste texto:

  • O que é desenvolvimento pessoal?
  • Existe diferença entre desenvolvimento pessoal e inteligência emocional?
  • Quais aspectos podem ajudar no desenvolvimento pessoal?
  • A importância de uma orientação no processo de desenvolvimento pessoal
  • A psicoterapia é a única opção de orientação no desenvolvimento pessoal?
  • Dicas para alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal
  • Afinal, por que devemos buscar o desenvolvimento pessoal?

O que é desenvolvimento pessoal?

Desenvolvimento pessoal é o processo que nos submetemos para buscar melhorar em diferentes âmbitos de nossa vida. A ideia por trás desse conceito visa o aprimoramento do indivíduo, entendendo que precisamos estar em constante evolução. 

Por esse motivo, o desenvolvimento pessoal exige constante autoanálise e autoconhecimento.

Afinal, é preciso se entender e se reconhecer para identificar em que áreas podemos melhorar e como podemos fazer isso.

Existe um tempo certo para buscar o desenvolvimento pessoal?

Algumas pessoas podem achar que por alcançarem determinada idade, não há mais o que se desenvolver. Apesar de comum, essa ideia é completamente equivocada.

A verdade é que, por mais que você seja uma pessoa experiente, o desenvolvimento pessoal não deixa de ser possível ou necessário. Pelo contrário.

Pessoas que não se consideram tão experientes assim, também não devem achar que o desenvolvimento pessoal só vem com o tempo. Nunca é cedo para isso. Nunca é tarde para isso.

Não há um momento errado para buscar desenvolvimento pessoal. Isto porque, sempre vamos nos beneficiar de melhorias na nossa qualidade de vida. E é exatamente isso que o desenvolvimento pessoal permite: aprimorar a qualidade de vida.

Desenvolvimento pessoal só impacta a nossa individualidade?

É verdade que o desenvolvimento pessoal é um processo individual, mas isso não quer dizer que impacte apenas assuntos da individualidade. 

O processo pode aprimorar nossas relações com outras pessoas, nossas habilidades profissionais e até abrir portas para novas experiências. 

As possibilidades são realmente múltiplas e sempre benéficas para você e sua relação com tudo que está ao seu redor.

Existe diferença entre desenvolvimento pessoal e inteligência emocional?

Quando falamos sobre desenvolvimento pessoal, é comum que as pessoas foquem em suas subjetividades. Mas, como mencionado anteriormente, desenvolver o seu lado pessoal não é focar apenas na individualidade, menos ainda apenas nas emoções.

Por isso, existe, sim, uma diferença entre desenvolvimento pessoal e inteligência emocional. Apesar disso, essas duas ideias são complementares.

A inteligência emocional pode ser um importante pilar do desenvolvimento pessoal, inclusive. Isso porque, através dela, é possível melhorar aspectos intrínsecos ao processo do desenvolvimento, como veremos a seguir.

Mas, antes disso, é importante reforçar a distinção entre esses dois conceitos.

Lembrando: o desenvolvimento pessoal visa melhorar nossa qualidade de vida, através do aprimoramento de diferentes aspectos de nossa individualidade, e impactando ate nossas experiências coletivas.

A inteligência emocional, por sua vez, visa compreender e processar as emoções — as próprias e as alheias. E, a partir disso, podemos usar essas emoções para orientar nossos pensamentos e atitudes.

Quais aspectos podem ajudar no desenvolvimento pessoal?

Imagem ilustrativa do texto "Como alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal?" publicado no blog da Arimo.

Como dito na introdução do texto, o desenvolvimento pessoal é algo bastante individualizado. E, para traçar estratégias para esse processo, é preciso olhar para si e entender quais aspectos necessitam de um trabalho de melhoria.

Portanto, cada pessoa terá uma experiência diferente ao longo do processo de desenvolvimento pessoal. Afinal, cada uma terá necessidades diferentes.

Mas, algumas dessas necessidades são comuns a quase todas as pessoas. E é importante observarmos essas áreas de nossas vidas para averiguar se precisamos colocá-las como alvo do desenvolvimento pessoal.

É o caso de:

  • Autoconhecimento
  • Habilidades profissionais
  • Qualidade da saúde física e saúde mental
  • Nível de autoestima
  • Relacionamento consigo e demais pessoas
  • Gerenciamento de tempo

Claro que esse é um resumo muito restrito. Existem muitos aspectos a se analisar, mas esses seis citados acima são um ótimo início para quem ainda não tem o hábito de se analisar para buscar melhorias.

Quando você começa a perceber, por exemplo, que tem frequentes pensamentos negativos sobre sua aparência, personalidade ou habilidades, há necessidade de trabalhar a autoestima.

Mas também pode ser que isso esteja relacionado a alguma questão de saúde mental. Neste caso, é importante buscar a ajuda médica indicada para que o quadro seja revertido e haja melhora.

E se eu não souber identificar onde preciso melhorar?

Se você nem mesmo consegue identificar onde melhorar, se sente perdida sobre si mesma, há, então, necessidade de aprimorar o autoconhecimento.

Vale notar que esse é um dos principais pilares do desenvolvimento pessoal, já que é a partir dele que podemos entender o que realmente precisamos. 

A importância de uma orientação no processo de desenvolvimento pessoal

Vamos manter aqui a ideia de quando não conseguimos identificar o que precisamos melhorar em nossa vida. Como é possível entender, então, que precisamos melhorar o autoconhecimento?

Podemos separar um momento para tentar nos autoanalisar. Tente se questionar sobre aspectos como os que mencionamos anteriormente:

  • Você considera saudável sua relação consigo e/ou com as outras pessoas?
  • Você se sente bem consigo? Consegue identificar os pontos positivos da sua personalidade?
  • Você se valoriza como profissional?
  • Você sente que aproveita bem o seu tempo?
  • Você vem sentindo e ignorando dores/desconfortos físicos ou sofrimentos mentais?

Algumas vezes é só uma questão de parar, olhar para dentro e conversar consigo. Algo que muitas pessoas podem não ter o hábito de fazer. 

Mas há quem, mesmo fazendo isso, encontre dificuldade. Nesses casos, a orientação pode ser essencial para avançar no processo de desenvolvimento pessoal. 

A orientação pode ser através de psicoterapia, por exemplo. Esse tipo de tratamento é extremamente benéfico porque não visa apenas o autoconhecimento.  Com ele, você pode aprimorar a saúde mental como um todo. 

Se você estiver passando por algum transtorno mental, a psicoterapia pode ainda reverter esse quadro. Mas, se esse não for o caso, o acompanhamento certamente te ajudará a visualizar melhor sua vida e a aprimorar suas tomadas de decisões. Isto porque você terá a ajuda de uma pessoa especificamente instruída para auxiliar no processo de autoconhecimento e cura.

Esses efeitos, portanto, fazem da psicoterapia uma estratégia super eficiente quando o assunto é desenvolvimento pessoal.

A psicoterapia é a única opção de orientação no desenvolvimento pessoal?

Há quem encontre orientação também dentro da religião e de diferentes estilos de vida. Até mesmo através da ajuda de coaches. 

Mas lembre-se: é sempre importante ter atenção para não cair em armadilhas. Afinal, há quem se aproveite desse momento de busca e de vulnerabilidade.

Portanto, é importante que você não apenas busque orientação onde se sentir bem recebida. É preciso se informar sobre os profissionais que vão lhe oferecer essa orientação. Busque saber sobre a reputação dessas pessoas e sobre as experiências que outras viveram com elas.

Também é importante conhecer a abordagem e conceitos que esses profissionais utilizam. Assim você pode ver se realmente se identifica com o trabalho dessa pessoa e se ela poderá te oferecer a orientação que você busca.

Dicas para alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal

Imagem ilustrativa do texto "Como alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal?" publicado no blog da Arimo.

A orientação por psicoterapia e a prática de autoanálise são duas dicas que já abordamos aqui sobre como alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal. Mas, obviamente, essas não são as únicas soluções.

1) Cuidado com a saúde física

Além da saúde mental, a saúde física também faz parte do desenvolvimento pessoal. Afinal, ao cuidar dessa parte da sua vida, você também está se aprimorando. 

Para isso, você pode

  • ir ao médico periodicamente, e não apenas em caso de necessidade
  • manter uma rotina de exercícios físicos 
  • focar em uma alimentação saudável e de qualidade

2) Focar em relações saudáveis 

Quando você tem relações saudáveis — consigo e com os outros — também está cuidando do desenvolvimento pessoal. 

Claro que há relações que a gente não consegue evitar, como de trabalho, e, às vezes, até mesmo familiares. Por isso, o ponto aqui é focar naquelas que são, de fato, saudáveis, e não apenas excluir aquelas que não são.

Algumas pessoas, no entanto, podem precisar de orientação para identificar relações não-saudáveis, e entender como lidar com isso. 

3) Invista nos seus pontos fortes

Uma vez com autoconhecimento, é possível entender quais são seus pontos fortes.

A partir disso, também é possível investir para utilizá-los em seu benefício. 

Se você tem facilidade de comunicação, por exemplo, pode buscar cursos e formas de trabalhar para melhorar ainda mais essa habilidade. Você também pode procurar oportunidades de trabalho que exijam boa comunicação,  e até mesmo usar disso para melhorar suas relações interpessoais.

O importante é identificar pontos fortes, ter confiança e investir neles.

4) Planeje como passar seu tempo

Vivemos em um ritmo tão acelerado e cheio de tantas responsabilidades, que é muito comum sentir que não temos tempo.

E saber gerenciar seu tempo também é desenvolvimento pessoal. Através disso, você pode evitar a sobrecarga de tarefas, encontrar momentos para descanso, e para colocar em prática as dicas citadas anteriormente.

Afinal, por que devemos buscar o desenvolvimento pessoal?

A pergunta que melhor se encaixa aqui é: por que não devemos buscar o desenvolvimento pessoal?

Afinal, através das práticas que se encaixam nessa ideia, você está constantemente buscando melhorar, se aprimorar, e viver melhor.

A única parte em que isso pode se tornar prejudicial é quando vira uma obsessão. O excesso pode fazer com que o desenvolvimento pessoal provoque ansiedade, por exemplo. Mas, a própria ideia de desenvolvimento pessoal, foge desse tipo de equívoco. 

Caso ainda reste dúvidas: devemos buscar o desenvolvimento pessoal porque ele tem como objetivo melhorar a sua vida. O foco é aprimorar sua qualidade de vida, suas experiências e relações. É essencialmente uma ideia que visa o bem-estar, que impacta positivamente todos os âmbitos da vida — desde o lado pessoal até o profissional.

Desenvolvimento é interessante até para empresas

Imagem ilustrativa do texto "Como alcançar novos níveis de desenvolvimento pessoal?" publicado no blog da Arimo.

Por esse último caso, inclusive, o desenvolvimento pessoal é benéfico até para empresas e o ambiente de trabalho.

Funcionários que estão bem desenvolvidos nesse sentido, podem apresentar resultados mais interessantes, e trabalhar melhor em equipe. 

Ou seja, é interessante até que as próprias empresas incentivem e ofereçam ferramentas para o desenvolvimento pessoal de seus funcionários.


Lembre-se: o texto acima contém dicas e informações gerais. O processo de desenvolvimento pessoal será sempre diferente para cada pessoa, dependendo de suas particularidades.

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O que é Alimentação baseada em plantas/plant-based?

Você já ouviu falar na chamada Alimentação baseada em plantas ou alimentação plant-based? Te contamos o que você precisa saber sobre esse hábito alimentar.


Cada vez mais escutamos falar em vegetarianismo, veganismo e outras dietas que fogem do padrão alimentar em que fomos educados.

Com isso, também vemos cada vez mais pessoas aderindo a esses hábitos alimentares que muitas vezes se tornam estilos de vida.

Mas você já ouviu falar em alimentação baseada em plantas? Esta é uma rotina alimentar que também está crescendo em popularidade e adeptos.

Para se ter ideia, segundo a Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), o consumo de alimentos plant-based no Brasil cresceu 70% de 2015 para 2020.

Mesmo assim, esse tipo de alimentação ainda não é de amplo conhecimento. Por isso, a Arimo traz aqui um guia introdutório com as principais características, benefícios e alertas sobre a alimentação plant-based.

Confira abaixo os tópicos que detalharemos ao longo do texto:

  • O que é uma alimentação baseada em plantas ou plant-based?
  • Afinal, o que comem as pessoas adeptas da alimentação plant-based?
  • Quais são os benefícios de uma alimentação baseada em plantas?
  • Alimentação plant-based pode trazer prejuízos à saúde?
  • Por que investir em uma alimentação baseada em plantas?
  • Dicas para aderir à uma alimentação baseada em plantas

O que é uma alimentação baseada em plantas ou plant-based?

É muito comum que as pessoas deduzam que a alimentação baseada em plantas ou plant-based seja a mesma coisa que uma alimentação vegetariana e vegana.

Afinal, esses dois tipos de dietas realmente se utilizam muito de alimentos vegetais ou derivados deles.

Mas, já de início, precisamos desmistificar essa ideia e desfazer essa confusão porque há, sim, diferenças entre essas três rotinas alimentares.

Diferenças entre plant-based, vegetarianismo e veganismo

Imagem ilustrativa para o texto "O que é Alimentação baseada em plantas/plant-based?", publicado no blog da Arimo.

A alimentação plant-based tem foco justamente nos alimentos derivados de plantas, mas não exige que seus adeptos excluam completamente os derivados de animais.

É o que define a Escola de Medicina de Harvard.

A ideia, então, é consumir alimentos que tenham pouco ou nenhum ingrediente derivado de animal, assim como a redução no consumo de carnes, laticínios e ovos.

Nessa lógica, a dieta é até semelhante à do vegetarianismo, que determina o corte de todas as carnes, mas ainda permite o consumo de alguns derivados de animais.

No caso dessa rotina, vai depender do tipo de vegetarianismo (pescetarianismo, lactovegetarianismo, ovovegetarianismo, ovolactovegetarianismo) que cada pessoa segue.

O veganismo, por sua vez, vai da alimentação ao estilo de vida.

Isto porque pessoas veganas não só excluem completamente todo alimento derivado de animais — incluindo até mesmo mel. Elas também deixam de consumir todo tipo de produto que tenha ingredientes derivados de animais ou que tenham sido testados em animais. Elimina-se a chamada crueldade animal de seus consumos.

Foco ao invés de completa restrição

Então, podemos entender que a grande diferença da alimentação plant-based é o seu foco, e, não necessariamente as restrições, como é o caso do vegetarianismo e veganismo.

Afinal, o que comem as pessoas adeptas da alimentação plant-based?

Os termos “plant-based” ou “à base de plantas” podem também gerar confusão em quem não conhece bem esse tipo de rotina alimentar.

Afinal, as pessoas adeptas dessa alimentação só comem folhas? Trata-se de uma dieta com base em verduras e legumes?

A resposta é: não. Ou melhor, não apenas.

É preciso lembrar da diversidade de insumos derivados das plantas, e entender que eles podem ser mais integrados às nossas rotinas.

Seja substituindo carne animal ou não.

Grãos, por exemplo, ainda são subutilizados pela maioria de nós, apesar de também serem fontes de proteínas.

Então, o que a alimentação plant-based faz é integrar e priorizar essas opções naturais aos nossos hábitos.

Em linhas gerais, legumes, verduras, grãos, frutas e sementes são alguns dos ingredientes que caracterizam uma alimentação baseada em plantas. Mas não se consome apenas esses alimentos, a rotina alimentar também inclui seus derivados.

Abaixo você confere uma lista com alimentos que caracterizam o fator “à base de plantas”, mas podem não vir à mente imediatamente quando falamos dessa alimentação:

  • Feijões
  • Gergelim
  • Milho
  • Nozes
  • Linhaça
  • Cereais integrais
  • Aveia
  • Quinoa
  • Tofu
  • Manteiga vegetal
  • Amendoim
  • Cogumelos
  • Grão de bico
  • Ervilha
  • Azeite e demais óleos vegetais
  • Ervas
  • Castanhas

Como esses alimentos aparecem na rotina alimentar?

Imagem ilustrativa para o texto "O que é Alimentação baseada em plantas/plant-based?", publicado no blog da Arimo.

Esses ingredientes são consumidos na alimentação plant-based de diversas formas.

Fica realmente a critério da criatividade, experimentação e acessibilidade de quem pratica esse tipo de dieta.

É possível integrá-los diretamente às refeições, como é o caso de saladas com vegetais e verduras. Mas também é possível utilizar esses ingredientes de diferentes formas, como:

  • saladas de frutas e de grãos
  • sucos e vitaminas
  • molhos
  • chás
  • suflês
  • pastas
  • vitaminas
  • tortas
  • massas
  • aperitivos
  • proteínas vegetais
  • guacamole
  • temperos
  • carnes a base de plantas

Quais são os benefícios de uma alimentação baseada em plantas?

Segundo a Escola de Medicina de Harvard, a alimentação plant-based é completa e oferece “todas as proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais necessários para uma saúde ideal”.

A publicação relata também que esse tipo de rotina alimentar costuma ser rica em fibras e fitonutrientes. Dois componentes que impactam positivamente a saúde de diferentes formas, incluindo:

  • redução a absorção de colesterol, de gorduras e de açúcares
  • diminuição de inflamação e doenças cardíacas.

Mas outros benefícios também vêm sendo relacionados à alimentação plant-based.

De acordo com a organização Nutrition Australia, em comparação com uma alimentação onívora, há maior chances de redução no risco de condições crônicas, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e até alguns tipos de câncer.

“Os principais benefícios para os pacientes que decidem iniciar uma dieta baseada em vegetais são a possibilidade de reduzir o número de medicamentos que tomam para tratar uma variedade de condições crônicas, reduzir o peso corporal, diminuir o risco de câncer e reduzir o risco de morte e de doença cardíaca isquêmica.”

É o que afirma artigo publicado na National Library of Medicine, revista que é referência na divulgação de informações da área medicinal.

Benefícios na saúde mental

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Vale lembrar ainda que a presença de alguns alimentos na nossa vida diária pode ajudar a melhorar até mesmo a nossa saúde mental.

Como já mencionamos aqui no blog, este é o caso do consumo frequente de alimentos como grãos integrais, frutas e castanhas — justamente aqueles que caracterizam a alimentação plant-based.

Alimentação plant-based pode trazer prejuízos à saúde?

Assim como em qualquer outro tipo de dieta — não significando uma forma de controle de peso —, é preciso cautela na hora de aderir.

Isto porque precisamos sempre priorizar nossa saúde na hora da alimentação.

No caso da alimentação plant-based, é preciso um planejamento para que não acarrete em qualquer deficiência nutricional, como a de vitamina B12.

Este é um caso comum entre pessoas que cortam ou reduzem o consumo de carne e derivados de animais. Isto porque é uma vitamina encontrada nesses alimentos.

Neste caso, pelo fato de se tratar de uma alimentação que não exclui completamente as carnes e derivados de animais, é possível equilibrar o consumo.

Mas também há possibilidade de repor a vitamina B12 de outras formas, como a medicamentosa.

Por isso é tão importante manter um acompanhamento médico. Profissionais do ramo podem avaliar sua saúde, identificar possíveis necessidades advindas da alimentação plant-based e traçar um plano para melhoras.

Por que investir em uma alimentação baseada em plantas?

Além dos benefícios à saúde, é importante ressaltar outros motivos para se aderir a uma alimentação baseada em plantas.

E aqui podemos ressaltar duas razões que têm a ver com um impacto positivo no meio ambiente. Porque, sim, é possível minimizar os efeitos negativos no meio-ambiente que estão intrinsecamente relacionados ao ritmo e estilo de vida que vivemos hoje em dia.

Pesquisas sobre alimentação à base de plantas apontam que esse hábito alimentar pode levar a redução de até 75% das emissões que causam o aquecimento global.

Além disso, também pode diminuir no mesmo nível percentual a poluição da água e o uso da terra. Tudo isso comparado a rotinas alimentares que incluem carnes.

Como a alimentação baseada em plantas inclui derivados de animais — mesmo que em menor quantidade — os percentuais são diferentes. Mas a lógica nos ajuda a entender como a diminuição do consumo de itens de origem animal pode ser essencial para diminuir o impacto negativo que a indústria alimentícia deixa no meio ambiente. 

Claro que quando falamos de indústrias, falamos também de empresas, capital, e um sistema que necessita de mudanças. E nem sempre essas mudanças estão à mão do consumidor.

Mas, uma vez que essas empresas perdem a demanda de um público que se conscientiza e decide parar de consumir seus produtos, é possível haver um movimento de mudança por conta da própria empresa. Para, assim, adequar sua lógica de produção às exigências do público.

É um cenário ideal, mas não impossível. Afinal, perceba quantas marcas categorizadas como “veganas” e/ou “livre de crueldade animal” foram criadas/ganharam popularidade nos últimos anos, com a popularidade desses estilos de vida.

Apesar de o consumo consciente ser de extrema importância, não devemos nos culpar e exigir apenas dos indivíduos a consciência que todo um sistema deveria ter.

Dicas para aderir à uma alimentação baseada em plantas

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Olhando todas essas informações sobre a alimentação baseada em plantas, podemos ter dificuldade em visualizar como aderí-la. Pode haver a impressão de que é algo extremamente trabalhoso e até mesmo custoso, por se tratar de algo nichado. Mas temos aqui algumas dicas que podem te ajudar a adequar sua rotina a esse tipo de alimentação.

1) Comece aos poucos

Para algumas pessoas, a mudança de uma rotina alimentar onívora (que inclui todo tipo de alimento, da origem vegetal a animal) para o plant-based pode ser difícil.

Por isso, a primeira dica é que comece aos poucos. Você pode começar apenas incluindo os alimentos e ingredientes que fazem parte da rotina plant-based e ainda não estão no seu cardápio, por exemplo.

O importante é você se acostumar com esses alimentos, entender como prepará-los e começar como um experimento mesmo. E aos poucos.

2) Busque orientação profissional

Mas é extremamente importante que, mesmo começando aos poucos, você busque a orientação de profissionais para aderir a esse tipo de alimentação da forma adequada. Nutricionistas podem estudar seu histórico de saúde e pensar uma dieta feita para você e suas particularidades.

Desta forma, você pode garantir que a sua alimentação baseada em plantas se encaixe no que seu corpo especificamente necessita, sempre priorizando uma saúde de qualidade.

3) Invista em itens de pequenos produtores

Essa é uma dica para quem não sabe onde adquirir os alimentos e ingredientes da alimentação baseada em plantas.

É interessante que você invista em itens de pequenos produtores, priorizando feiras de rua e coletivos de produtores independentes.

Desta forma, você auxilia profissionais que não estão incluídos na grande indústria e ainda pode encontrar produtos mais em conta.

Nos mercados e nas demais grandes lojas, vale ter atenção às embalagens desses produtos, quando industrializados. Priorize aqueles que são atestados como naturais e evite os ultraprocessados.


Lembre-se: este texto tem caráter puramente introdutório. As dietas plant-based apresentam uma complexidade mais ampla e precisam ser bem estudadas antes de serem inseridas na sua rotina. Caso tenha interesse em se aprofundar no assunto e aderir a essa alimentação, busque orientação profissional.

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Banho de Floresta: o que é e como praticar?

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Banho de Floresta é uma vivência de conexão com a natureza que vem ganhando o mundo, mas ainda é pouco conhecida por aqui. Confira o que é e como praticar essa atividade!


Com frequência escutamos as pessoas falarem sobre a necessidade de se conectar com a natureza.

Há quem, diante de situações de estresse, busque ir à praia ou às cachoeiras para se isolar em um ambiente de tranquilidade. Até porque, diante da grandeza natural do mundo, conseguimos colocar em perspectiva o nível de importância que nossos problemas têm ou ganham em nosso inconsciente.

Esse movimento de ir em busca da natureza para reencontrar equilíbrio e desacelerar é completamente válido. Principalmente em um momento em que vivemos em um ritmo tão frenético.

Por esse motivo também, práticas com esse intuito vem ganhando espaço na vida das pessoas por todo o mundo. E é nesse contexto que muitas pessoas conhecem o chamado Banho de Floresta, também conhecido como Silvoterapia.

Talvez esses termos não te sejam familiares, até porque designam algo que só agora está se tornando de fato conhecido por aqui. Apesar disso, é bem possível que as práticas de Banho de Floresta sejam conhecidas por você, mesmo que sem esse nome.

Bateu a curiosidade? Confira abaixo os tópicos abordados ao longo deste artigo:

  • Banho de Floresta: o que é?
  • Qual é a origem do Banho de Floresta?
  • Como praticar o Banho de Floresta?
  • É possível praticar Banho de Floresta no Brasil?
  • Quais são os benefícios possíveis para quem faz Banho de Floresta?
  • É preciso algum cuidado na prática de Banho de Floresta?

Banho de Floresta: o que é?

Quando se fala em banho, a primeira coisa — ou uma das — que vem à mente é a água, certo? Mas no caso do Banho de Floresta, este não é um fator decisivo. Isto porque a prática que se originou no Japão diz respeito a uma atividade muito simples de conexão com a natureza.

Para realizar o chamado Banho de Floresta, basta ir a uma floresta e aproveitar o momento, apreciando a natureza que te rodeia. Você pode caminhar entre as árvores, fazer uma trilha ou uma corrida pelo ambiente, sempre mantendo uma consciência presente de seus arredores.

A prática vale até para quem gosta de estar em contato com a natureza, mas não curte tanto a ideia de uma trilha, caminhada ou corrida nesse ambiente. É possível, por exemplo, simplesmente escolher uma parte da floresta para se sentar e absorver o ambiente. Isso mesmo, só ficar ali, sentada, observando tudo e se permitindo desviar o foco de coisas que, naquele momento, estão longe de você. Focando apenas no que você consegue ver, ouvir e sentir ali.

O importante é que você possa estar nesse ambiente natural de forma presente, ou seja, que esteja na floresta realmente vivendo a experiência que o local proporciona. É importante você se abrir para perceber o visual da floresta e para ouvir os sons que a natureza traz, por exemplo.

Essa não é uma experiência tão estranha, certo? Por isso, mencionamos que muitas pessoas podem praticar o chamado Banho de Floresta sem mesmo saber que existe um nome para essa atividade.

Afinal, quem nunca disse ou ouviu alguém dizer que estava precisando de um tempinho “no mato” para desestressar e recarregar as energias? Essa é uma mentalidade bem mais comum do que o termo “Banho de Floresta”, que ainda é tão pouco conhecido.

Qual é a origem do Banho de Floresta?

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No fim das contas, não existe só um termo para designar essa atividade.

O Banho de Floresta é conhecido também como Silvoterapia e Shinrin-yoku. Este último é o termo de origem da atividade, que começou a ser explorada como prática medicinal no Japão na década de 80, de acordo com a Organização Nacional de Turismo do Japão.

A organização explica ainda que o Banho de Floresta ganhou força nesse momento porque a população passou por uma forte desconexão com a natureza.

A jornada de trabalho se tornou mais intensa, o volume de estímulos cresceu, trazendo sobrecarga sensorial, e as cidades foram ficando mais “pobres de verde”. 

É preciso lembrar que a evolução humana se deu dentro desse ambiente de natureza. Portanto, o processo de uma vida tomada de fatores artificiais tem sido árduo para nós.

Artificialização da vida que culminou na busca por natureza

Desde então, a calmaria das florestas se tornou menos presente na vida das pessoas justamente quando mais precisavam disso.

E, no Japão, logo ganhou popularidade e se tornou tema de estudos sobre os efeitos na saúde das pessoas.

Apesar disso, vale notar que a procura por tranquilidade na natureza e nas florestas não é algo exclusivo do país asiático. A origem da prática como uma terapia até pode ser creditada ao território, mas a atividade remonta hábitos de diferentes culturas e tempos.

Como praticar o Banho de Floresta?

Como falamos, é necessário muito pouco para praticar o Banho de Floresta. Basicamente, você precisa mesmo é da vontade e do acesso a um ambiente florestal. Mas, uma vez que você tem tudo isso, como proceder? 

1) Busque orientação especializada

A orientação especializada é importante principalmente se você não tem costume de circular nesse tipo de local.

O ideal é estar com alguém que conheça aquele ambiente, mas não só isso. A experiência também pode ser diferenciada quando há instrução do que fazer na floresta. 

Alguns profissionais podem te ajudar com orientações pontuais sobre atenção plena, por exemplo, ou guiar meditações e atividades como yoga.

2) Afaste-se da hiperconexão

Outro passo importante para embarcar em uma jornada de Banho de Floresta, é se afastar da hiperconexão em que nos encontramos atualmente.

Fazer um detox digital é um exemplo desse afastamento. Você pode tanto não levar o celular para a floresta quanto levá-lo e deixá-lo desligado ou em modo avião.

Mas o ideal é que você se concentre no ambiente físico em que você se encontra, ao invés do virtual que o celular proporciona. E isso inclui ainda a visualização do local. As fotos com o celular ficam para trás e os registros devem ser todos mentais.

3) Pratique atenção plena

A atenção plena também é importante para a prática de Banho de Floresta.

Isto porque, é através da consciência presente que podemos absorver melhor a experiência e nos afastarmos da agitação mental provocada pelo ritmo de vida diário. 

A diminuição do ritmo da nossa mente ajuda não só a acalmar ansiedades, mas também ajuda a perceber acontecimentos com maior facilidade. Você passa a escutar sons, identificar padrões visuais e enxergar acontecimentos que, em outra ocasião, passariam despercebidos. 

Tudo isso ajuda justamente na conexão com a natureza que tanto precisamos para encontrar bem-estar.

É possível praticar Banho de Floresta no Brasil?

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Apesar de ter ganhado popularidade através da terapia e estudos desenvolvidos no Japão, o Banho de Floresta não se limita ao país.

Você pode realizar o banho em qualquer lugar do mundo que seja seguro para a presença e a circulação de pessoas.

Portanto, quando falamos de Brasil, o que não faltam são opções, independentemente de onde você esteja. Então, sim, o Banho de Floresta é completamente possível no Brasil. E algumas organizações até mesmo estão se articulando para tornar a atividade mais conhecida por aqui.

A Fiocruz e o Instituto Brasileiro de Ecopsicologia (IBE) participam, desde 2021, de uma cooperação técnica e científica para desenvolver a prática no Brasil. 

“A iniciativa brasileira chamou a atenção do pesquisador japonês [Yoshifumi Miyazaki] que se dispôs para contribuir com a Fiocruz e o IBE com o projeto de implementação do banho de floresta no Brasil. Yoshifumi é reconhecido como o responsável pelos principais estudos sobre o shinrin-yoku, ao provar cientificamente os benefícios desta prática em centenas de pessoas.”

É o que afirma artigo no portal da Fiocruz.

Então, é possível esperar que nos próximos anos o Banho de Floresta se torne não só mais discutido por aqui, como também ganhe cada vez mais adeptos. 

Se você gostou da ideia da atividade, já pode até pesquisar para decidir qual das muitas florestas brasileiras pode ser o cenário do seu início nessa jornada.

Você pode buscar por algo acessível e perto de casa. Outra opção é investir no chamado turismo de bem-estar e procurar um destino de viagem, que tenha florestas onde você possa praticar essa atividade.

Quais são os benefícios possíveis para quem faz Banho de Floresta?

Apesar de se tratar de um campo de pesquisa relativamente recente, já é possível atribuir ao Banho de Floresta alguns impactos positivos na saúde.

Algumas pessoas podem pensar que os benefícios do Banho de Floresta se limitam ao âmbito psicológico. Afinal, uma forte característica da atividade é o seu potencial para minimizar o estresse que vivenciamos e acabamos acumulando em nosso acelerado ritmo de vida.

Mas não se trata apenas de redução de estresse. A Organização Nacional de Turismo do Japão também aponta que a prática contribui para a melhora nos seguintes aspectos da vida:

  • qualidade do sono
  • pressão alta
  • humor
  • tensão muscular
  • capacidade de foco

Em resumo, o Banho de Floresta pode ajudar na saúde mental e física, e, no Japão, já é até mesmo recomendado por alguns médicos.

Internacionalmente, porém, a atividade enfrenta certa resistência por parte de uma parcela da comunidade científica. Para esse grupo de pessoas, estar na floresta não é o bastante para sentir os impactos positivos — principalmente os físicos — atribuídos ao Banho de Floresta. Nesses casos, os benefícios são geralmente atribuídos à caminhada que você faz na floresta ou para chegar até ela, ou a demais exercícios físicos realizados no período em que está na floresta.

É preciso algum cuidado na prática de Banho de Floresta?

Imagem ilustrativa para o texto "Banho de Floresta: o que é e como praticar?", postado no blog da Arimo.

É preciso lembrar que nem todo mundo vai se sair bem ao simplesmente entrar em uma floresta. Esse é um ambiente que muitas pessoas não têm contato frequente, e, com isso, acabam ficando mais vulneráveis.

Uma forma de sanar esse problema é buscar a orientação especializada, como falamos anteriormente. Pessoas que têm hábito de fazer Banho de Floresta ou mesmo de explorar as florestas podem te auxiliar com dicas específicas para cada local.

Mas há alguns cuidados que você deve sempre levar em consideração.

Avise alguém sobre sua atividade

Mesmo que você vá acompanhada de alguém, é importante que mais pessoas saibam para onde você está indo e o intuito dessa atividade. Assim, em caso de qualquer imprevisto, terá pessoas que poderão te ajudar, mesmo que de longe.

Cheque as condições climáticas

Se o dia promete chuvas ou sol muito forte, é interessante que você não se aventure pela floresta, menos ainda sem os devidos equipamentos para enfrentar essas situações.

Para não se surpreender quando já estiver no local, antes de qualquer Banho de Floresta, cheque as condições climáticas. 

Leve itens básicos e invista em roupas confortáveis

As condições climáticas estão boas para o Banho de Floresta? Não esqueça de levar consigo alguns itens básicos: água, alimentos, filtro solar, recipiente para descartar lixo e kit de primeiros socorros.

Ainda considerando condições climáticas e conforto: invista em roupas que sejam confortáveis para estar ao ar livre.

Com esses detalhes, você se livra de algumas preocupações que poderiam surgir diante da ideia de estar em um ambiente de natureza que você não tem hábito de frequentar. Desta forma, você pode sentir maior segurança e conforto para realizar o banho.


Não esqueça: informação nunca é demais! Então, antes de começar a praticar o Banho de Floresta, se informe, estude e busque a orientação de quem já faz essa atividade e guia demais pessoas nessa jornada.

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Saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz?

Imagem ilustrativa para o texto "Saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz?" publicado no blog da Arimo.

Ter a saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz? É possível alcançar um estado de felicidade constante com saúde mental de qualidade? A Arimo te convida a refletir sobre essas questões.


“Saúde mental em dia”. Você certamente já viu essa máxima espalhada pela internet e nas redes sociais, em perfis de pessoas que difundem ideias de bem-estar.

E não se engane, não há problema algum em buscar uma saúde mental de qualidade e se orgulhar, quando alcança esse objetivo.

Mas você já parou para pensar na problemática que essa pressão por uma “saúde mental em dia” pode causar?

As pessoas que declaram ter essa saúde mental em dia, realmente têm?

Isso significa que elas são felizes? É possível chegar em um momento da vida em que a saúde mental está 100% e você está feliz o tempo todo?

Essas são perguntas que podem nos levar a respostas não muito agradáveis.

Mas é importante termos o conhecimento sobre elas para entendermos as ferramentas que precisamos para lidar com qualquer adversidade. Por isso, a Arimo traz hoje algumas reflexões para você sobre a tal saúde mental em dia.

Confira o resumo do artigo nos tópicos abaixo:

  • Saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz?
  • A felicidade é algo constante?
  • É possível se sentir triste mesmo quando a saúde mental parece estar em dia?
  • A busca pela felicidade e a tal saúde mental em dia pode levar à positividade tóxica?
  • O yoga pode ser um caminho para encontrar a dita felicidade?
  • O que pode me ajudar a viver momentos felizes?

Saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz?

Quando pensamos na saúde mental como sinônimo de felicidade, já colocamos um peso enorme sobre nós.

Já pensou como é não se ver em um estado mental saudável e ainda sentir culpa por não conseguir se sentir feliz diante disso?

Esse é um cenário que muitas pessoas podem vivenciar justamente pela ideia de que, para viver um momento de felicidade, é preciso ter uma saúde mental em dia.

É verdade que quando não estamos bem mentalmente, podemos ter dificuldade de perceber ou sentir coisas positivas.

Uma pessoa ansiosa, por exemplo, pode se ver presa em expectativas e não conseguir identificar situações que poderiam fazê-la se sentir bem. Alguém com um caso depressivo vive um momento de tristeza prolongada, e também pode ter dificuldade em vivenciar a felicidade.

Mas mesmo essas pessoas podem se sentir felizes.

Isto porque, essas são condições médicas. Esses quadros podem até influenciar no seu estado emocional, mas não são os próprios estados emocionais. Portanto, mesmo alguém em sofrimento psíquico pode vivenciar a felicidade.

E o mesmo vale para o oposto. Alguém que não está passando por nenhum desses quadros, também pode vivenciar tristeza e sentimentos negativos.

Por isso, saúde mental em dia não é sinônimo de ser ou de estar feliz.

Acreditar que saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz só nos coloca mais pressão para alcançar uma vida inalcançável de constante felicidade e sentimentos positivos.

E esse tipo de mentalidade acaba prejudicando nossa noção de felicidade e nos afastando de experienciar reais momentos felizes.

A felicidade é algo constante?

É comum confundirmos a ideia de felicidade com algo constante em nossas vidas.

Muitas vezes usamos termos como “pessoa feliz”, “casal feliz”, “feliz no trabalho” como se a felicidade fosse uma característica.

Como se fosse possível “ser” feliz constantemente. Mas a verdade é que a felicidade é um estado emocional momentâneo.

Por existir essa confusão na hora de entender o que é felicidade e por quanto tempo ela pode durar, acabamos também nos encontrando em constante insatisfação.

Afinal, quando você acredita que é possível ser feliz o tempo todo, e não se vê vivendo isso, acaba esbarrando na frustração e tristeza.

Lidar com adversidades também é importante

Por isso, é importante sempre se lembrar de que a felicidade não é um sentimento constante ou eterno — e nem deve ser.

Tente normalizar a ideia de estar feliz, ao invés de ser feliz. Apenas essa mudança de pensamento já pode ajudar bastante.

Claro que todos desejamos nos sentir bem o tempo inteiro, mas isso é humanamente impossível, e precisamos saber lidar com as adversidades. É assim que aprendemos a encontrar novas formas de crescer e nos reinventar.

É possível se sentir triste mesmo quando a saúde mental parece estar em dia?

Imagem ilustrativa para o texto "Saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz?" publicado no blog da Arimo.

Algo que podemos ter certa dificuldade de entender é o fato de que a tristeza faz parte da experiência humana. Por mais que doa e nos leve a momentos de dificuldade, se sentir triste é também uma vivência que nos faz reavaliar nossa vida, relações e pensamentos.

E assim como a felicidade, a tristeza também é um estado emocional momentâneo.

É importante falar sobre isso porque sempre que nos sentimos tristes, pode parecer que esse sentimento nunca irá embora.

E a tendência é que a tristeza, eventualmente, seja superada e dê lugar a autoreflexão, mudanças de comportamento e até mesmo a felicidade.

É completamente normal você se sentir bem com sua saúde mental, e, diante de alguma situação adversa, sentir algum nível de tristeza.

A perda de alguém querido ou problemas no trabalho e em relações sociais, por exemplo, fatalmente fará com que você se sinta triste, independentemente de você estar mentalmente bem.

Então, é completamente possível se sentir triste quando a saúde mental parece estar em dia. Nesses casos, você pode ter até uma facilidade maior para passar por esse momento de tristeza.

Em caso de tristeza prolongada, busque ajuda

Mas e quando a tristeza não passa?

Esse é um cenário completamente possível, e algumas pessoas podem passar por momentos de sofrimento psíquico prolongado.

E quando percebemos que esse sentimento negativo não passa, é extremamente importante buscar ajuda profissional.

Afinal, longos períodos de tristeza podem caracterizar quadros médicos, como depressão, que, com o tratamento adequado, podem ser controlados e superados.

A busca pela felicidade e a tal saúde mental em dia pode levar à positividade tóxica?

Voltemos à ideia de que felicidade e saúde mental andam lado a lado, e que podemos alcançar uma felicidade constante.

Quando você vive com essa mentalidade, pode acabar se obrigando a vivenciar algo que não está naturalmente em suas experiências. É quando nos deparamos com a problemática positividade tóxica.

Para te ajudar a visualizar isso, vamos considerar que você está em um emprego que te traz realização pessoal e profissional.

Se repentinamente te demitem desse local, é completamente natural que você se sinta triste. Mas a ideia de que você está mentalmente bem e precisa estar constantemente feliz, pode te fazer buscar um lado positivo para essa situação.

E pode até haver um lado bom disso tudo. Mas a ideia de que você não pode, por nenhum momento, se sentir triste por algo que gostava e perdeu, é exatamente um caminho de positividade tóxica.

Permita-se sentir até mesmo os sentimentos negativos

Imagem ilustrativa para o texto "Saúde mental em dia é sinônimo de ser feliz?" publicado no blog da Arimo.

O importante aqui é ressaltar que se sentir triste é natural e que você deve se permitir esse e outros sentimentos negativos.

É importante reconhecer e viver suas próprias emoções, sejam elas positivas ou não.

O que podemos concluir é que não é a busca pela felicidade ou pela tal saúde mental em dia que te coloca diante da positividade tóxica.

O que te leva a esse caminho prejudicial é como você encara felicidade e saúde mental, é uma questão de mentalidade. E quanto mais você reconhece e respeita suas emoções, mais você tende a se distanciar de uma positividade tóxica.

O yoga pode ser um caminho para encontrar a dita felicidade?

A relação entre o yoga e a felicidade pode não ser algo tão facilmente enxergado pela maioria de nós. Mas a verdade é que um dos principais pontos da filosofia yogui é um fator determinante para ser feliz: a vivência do momento presente.

Nesta leitura sugerida, Kátia Poles, professora da Faculdade de Ciências da Saúde da UFLA, explica a razão disso.

Para a especialista, a satisfação com a vida só pode ser vivenciada no tempo em que estamos. Por isso, quando vivemos em função de sentimentos positivos do passado e possíveis sensações futuras, acabamos nos prendendo a um estado de infelicidade.

Afinal, acabamos focando apenas em uma felicidade que está distante de nós e condicionada a um tempo em que não estamos vivendo.

Considerando esse ponto, o yoga pode ser uma ferramenta importante para alcançar momentos de felicidade. Isto porque a prática incentiva que tenhamos nosso foco no momento presente não só durante a atividade, mas o tempo inteiro. 

Ao exercitar essa presença no momento presente, portanto, você pode ter maior facilidade para perceber e viver os momentos de felicidade que surgirem.

Vale lembrar que práticas como a atenção plena também podem ser um facilitador nesse sentido, já que trabalham com a mesma lógica de foco no momento presente.

Mas também é importante ressaltar que o yoga e a atenção plena não são garantias de encontrar a felicidade. Essas são atividades que podem ajudar a alcançar esses momentos, mas não podemos nos apoiar apenas nisso. Até porque, dessa forma, podemos também nos encontrar num ambiente de positividade tóxica.

O que pode me ajudar a viver momentos felizes?

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Agora que você já entende que a felicidade é uma questão de momentos, e não de ser feliz, você pode buscar maneiras de encontrar esses momentos felizes.

Vale lembrar que esses itens não são sinônimos de felicidade, mas podem ser maneiras de encontrá-la.

1) Saúde mental em dia/Orientação psicológica

A tal saúde mental em dia pode ajudar, mas, como já falamos, não é garantia de uma felicidade constante e é importante lembrar. Mas, sim, uma saúde mental de qualidade pode te ajudar a identificar e viver mais plenamente os momentos felizes.

A orientação psicológica também é essencial, principalmente se você não está com a saúde mental em dia. Apenas o fato de estar buscando ajuda profissional, já te coloca no caminho para encontrar momentos de felicidade.

2) Prática regular de atividade física

Uma rotina regular de atividade física também pode ajudar a viver momentos felizes. A começar já no momento da prática, considerando que exercícios físicos liberam endorfina e trazem sensação de bem-estar instantânea.

3) Desacelere

Vivemos em um ritmo tão acelerado atualmente, que podemos acabar perdendo deixas e não perceber a felicidade que está diante de nós.

Por isso, é muito importante entender quando precisamos desacelerar um pouco, e fazê-lo. Desta forma podemos identificar,  entender e vivenciar mais facilmente nossas emoções.

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O que é Eneagrama? Descubra quais das nove personalidades pode ser a sua

Você sabe o que é Eneagrama? Conheça o conceito que mapeia nove personalidades e propõe ajudar no autoconhecimento.


Testes de personalidade podem parecer algo divertido para passar o tempo e para identificar com qual personagem daquela série você mais se parece. Mas e se esse tipo de atividade te ajudasse a entender um pouco mais sobre você?

Essa é a ideia de alguns tipos de testes de personalidade. O mais popular talvez seja o chamado MBTI, que considera 16 tipos de personalidades. Mas hoje vamos falar sobre um diferente, que também pode ser interessante para quem quer se entender melhor: o Eneagrama.

  • O que é um Eneagrama?
  • Como posso descobrir meu eneatipo?
  • Quais são as nove personalidades consideradas pelo Eneagrama?
  • Como são as pessoas de eneatipo perfeccionista?
  • Como são as pessoas de eneatipo ajudante prestativo?
  • Como são as pessoas de eneatipo bem-sucedido?
  • Como são as pessoas de eneatipo intenso romântico?
  • Como são as pessoas de eneatipo observador?
  • Como são as pessoas de eneatipo questionador?
  • Como são as pessoas de eneatipo otimista/entusiasta?
  • Como são as pessoas de eneatipo poderoso/confrontador?
  • Como são as pessoas de eneatipo mediador/pacificador?
  • Meu eneatipo será sempre o mesmo?
  • Como o Eneagrama pode me ajudar?
  • Não me identifiquei ou não gostei do conceito de Eneagrama. E agora?

O que é um Eneagrama?

Um Eneagrama é uma figura geométrica, mas, para muitas pessoas, é também uma forma de encontrar autoconhecimento. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBIE), foi criada há mais de 5 mil anos.

E o significado do termo — do grego, a união das palavras “nome” e “desenhado” — já dá conta de entender o funcionamento dessa ferramenta para se conhecer.

Isso porque a figura de um Eneagrama apresenta nove pontas, que representam nove tipos de personalidades. Ou seja, o Eneagrama mapeia nove personalidades com características diferentes — os chamados eneatipos.

Nove pontas, nove tipos de personalidade e autoconsciência

A ideia é que, através da identificação com um dos nove eneatipos, a pessoa consiga se entender melhor Consiga compreender suas emoções, as origens delas, e como elas influenciam suas atitudes e decisões.

Entre os fatores que você passa a conhecer melhor também estão: motivações, ciclos emocionais viciosos, mecanismos de defesa e até as chamadas crenças limitantes.

Essa consciência de si nada mais é que uma forma de autoconhecimento e de melhorar a maneira como você lida com situações da vida.

Sejam essas situações adversas ou não.

Eneagrama é uma técnica pseudocientífica

Vale lembrar que o Eneagrama faz parte de um grupo de práticas que chamamos de pseudociência. Isso quer dizer que, apesar de ter diversos adeptos mundo afora, e crescente número de estudos a respeito, não há base científica para corroborar seu funcionamento.

Este é um detalhe importante para ressaltar, já que muitas pessoas podem levar esse tipo de teste como uma verdade absoluta sobre si.

Os resultados podem ser reveladores, e, a identificação, imediata. Mas esse pode ser apenas o início de uma jornada de autoconhecimento.

Como posso descobrir meu eneatipo?

Existem diversos sites que oferecem testes gratuitos de Eneagrama, e você pode utilizá-los livremente para avaliar com qual eneatipo você se identifica.

Para escrever esse texto, por exemplo, utilizei o teste do meueneagrama.com.

Nele, você precisa informar alguns dados pessoais — como nome, e-mail, telefone — antes de realizar o teste. Então, se você prefere não compartilhar essas informações, é interessante buscar outra alternativa.

Lá no meueneagrama.com, você encontra também um perfil completo e detalhado sobre cada um dos eneatipos, e um blog todo dedicado a essa pseudociência.

Mas, novamente, você não precisa usar esse site especificamente, e pode buscar outros sites e publicações que te ajudem a mapear sua personalidade.

Honestidade acima de tudo

Independentemente de onde você realizar o teste para descobrir seu eneatipo, é super importante que você o faça com completa honestidade.

Responda as perguntas com sua verdade, mesmo que algumas delas não caracterizem comportamentos dos quais você se orgulha.

Afinal, a honestidade é um componente importante do processo de autoconhecimento. Somente através dela você pode visualizar com clareza todos os seus atributos.

Tanto os que são considerados positivos quanto aqueles que são vistos como um tipo de defeito.

E é somente com a consciência total dessas informações sobre si, que é possível atuar para melhorar traços da sua personalidade. 

O mesmo vale quando estamos falando das qualidades. A partir do momento em que você passa a conhecê-las, pode buscar maneiras de ressaltar ainda mais essas características.

Por isso, ao realizar o teste do eneagrama, tente se desprender do que alguém acharia das suas respostas. Foque apenas em usar o máximo possível da sinceridade, para encontrar o eneatipo que melhor te descreve.

Quais são as nove personalidades consideradas pelo Eneagrama?

Como dito anteriormente, o Eneagrama define as pessoas dentro de nove diferentes tipos de personalidades, que chamamos de eneatipos. 

Esses eneatipos são perfis que contemplam, cada um, um grupo distinto de características, incluindo pontos fortes e alguns pontos negativos.

Mas quais são eles?

1 – Perfeccionista

2 – Ajudante/Prestativo

3 – Bem-sucedido

4 – Intenso/romântico

5 – Observador

6 – Questionador

7 – Otimista/Entusiasta

8 – Poderoso/Confrontador

9 – Mediador/Pacificador

Como são as pessoas de eneatipo perfeccionista?

A pessoa do eneatipo perfeccionista é uma idealista. É conhecida por ser alguém organizado, responsável, ético, muito crítico, teimoso e realista.

Por ser perfeccionista, acaba controlando ao máximo a impulsividade. Desta forma consegue manter o próprio controle e um comportamento que julga adequado.

Como são as pessoas de eneatipo ajudante prestativo?

Prestativo.

O termo já entrega exatamente quem se encaixa nesse eneatipo. São pessoas, acima de tudo, generosas. Também costumam ser caracterizados como alguém compreensivo, atencioso e prestativo.

Por outro lado, essas pessoas costumam ter dificuldade em se concentrar em si, olhando mais para a vida e necessidades dos outros do que as próprias.

Como são as pessoas de eneatipo bem-sucedido?

O eneatipo bem-sucedido é atribuído a pessoas que são orientadas pela busca ao sucesso.

São aquelas que demonstram alto nível de autoconfiança, ambição e energia para realizar o que necessitam para alcançar seus objetivos.

Geralmente o eneatipo bem-sucedido também é atribuído a alguém que dá muita importância à como é visto pelos outros. 

Como são as pessoas de eneatipo intenso/romântico?

Pessoas que se identificam com o eneatipo intenso/romântico são também muito emotivas, honestas, criativas e calmas.

Por serem muito críticas, costumam estar sempre se comparando com os outros.

Como são as pessoas de eneatipo observador?

No entendimento do eneagrama, a personalidade de um observador inclui características como: curiosidade, alta capacidade de concentração e independência.

São pessoas que gostam de objetividade e são cheias de boas ideias.

O observador, por outro lado, tem tendência ao isolamento e podem se irritar facilmente.

Como são as pessoas de eneatipo questionador?

Lealdade, cautela, responsabilidade e dedicação são alguns dos pontos que orientam a vida de uma pessoa considerada questionadora, de acordo com este eneatipo.

São pessoas que costumam se sentir inseguras e desconfiadas, por isso se atentam aos detalhes.

Como são as pessoas de eneatipo otimista/entusiasta?

Se o seu eneatipo é otimista/entusiasta, então você provavelmente se identifica como alguém flexível, divertido, prático, inovador e idealista.

Tende a ser também uma pessoa muito produtiva.

Mas, por ver o lado bom da vida frequentemente, o otimismo dessas pessoas pode acabar se tornando exagerado e fora da realidade. 

Como são as pessoas de eneatipo poderoso/confrontador?

O eneatipo poderoso/confrontador é atribuído à quem tem uma personalidade forte, são pessoas práticas, protetoras, resolutas e determinadas.

São conhecidas por sua assertividade e tendência ao controle das situações, e, por isso, podem intimidar os outros.

Como são as pessoas de eneatipo mediador/pacificador?

Se você é considerado um mediador/pacificador, segundo o eneagrama, certamente é considerado alguém fácil de se conviver.

Afinal, são pessoas pacientes, adaptáveis e receptivas.

Mas essas características em excesso também trazem dificuldades. Pessoas desse eneatipo podem achar difícil impor limites e acabar sendo passivas demais.

Meu eneatipo será sempre o mesmo?

De acordo com o entendimento do Eneagrama sobre as personalidades, o eneatipo é algo imutável.

Isso não quer dizer que você não possa mudar ao longo da vida. Apenas que, mesmo com mudanças de comportamento e pensamentos, as pessoas ainda mantêm traços que definem quem são. 

Também não quer dizer que esses traços serão mantidos da mesma forma por toda a sua vida.

Posso mudar, mesmo mantendo o mesmo eneatipo?

Quem é do eneatipo prestativo, por exemplo, pode deixar de se preocupar muito mais com as necessidades alheias do que com as próprias. É possível que essa pessoa aprenda a equilibrar ambas.

Mas, de acordo com o eneagrama, esse equilíbrio requer um trabalho constante. E demais características desse eneatipo também devem ser consideradas.  

Algo que também pode ocorrer é encontrar resultados diferentes ao realizar o teste por diferentes níveis de autoconhecimento. 

Se você não se conhece bem, pode se identificar com um eneatipo, e, em um momento em que está mais consciente de si, chegar a outro resultado.

O fato de o eneatipo não mudar, inclusive, diferencia essa técnica de autoconhecimento do chamado MBTI, o teste das 16 personalidades. Nesse último, você pode encontrar diferentes resultados ao longo da vida, de acordo com o momento em que está vivendo.

Como o Eneagrama pode me ajudar?

Por se tratar de uma forma de criar consciência sobre você, seus pensamentos e comportamentos, o eneagrama te ajuda de diferentes formas.

Eneagrama pode ajudar a melhorar a vida profissional 

Quando você passa a conhecer seu eneatipo, por exemplo, pode identificar seus principais pontos positivos e como isso pode impactar sua vida profissional. Se você tende a ser uma pessoa de liderança, pode buscar cargos e atividades que te coloquem nessa posição.

Os pontos negativos também são importantes nesse momento. Assim, você pode traçar um paralelo com sua rotina de trabalho e identificar o que necessita de mais atenção ou melhora.

Esse é apenas um exemplo, focado no lado profissional.

Conhecer seu eneatipo é autoconhecimento e isso muda tudo

Mas, de acordo com a ideia do eneagrama, o autoconhecimento pode auxiliar também na sua relação consigo e com as pessoas do seu convívio.

O importante aqui, independentemente do aspecto da vida, é que ter consciência sobre você é transformador. E uma vez que você começa a se conhecer melhor, pode trabalhar para realçar os lados positivos da sua personalidade e melhorar aqueles que são considerados negativos. 

Não me identifiquei ou não gostei do conceito de Eneagrama. E agora?

Se você não se identificou com o conceito de Eneagrama ou o que seu eneatipo diz sobre você, não tem problema algum.

Desconsiderar o resultado do Eneagrama não te impede de encontrar autoconhecimento de outras formas.

Na verdade, mesmo que você se identifique e leve o resultado do Eneagrama para sua vida, é super importante que você vá além dele.

Outros testes de personalidade

Se você gostou desse conceito de personalidades pré-determinadas, vale testar seu MBTI para identificar qual das 16 personalidades é a sua. Você pode também buscar um profissional para conhecer seu dosha.

Uma outra alternativa é o Goleman EQ Test, que calcula seu nível em quatro aspectos que compõem a chamada inteligência emocional. O teste avalia, com pontuação de 1 a 10, sua capacidade de autoconhecimento, autogestão, consciência social e gestão de relacionamentos.

Todas essas são formas de olhar para si, seus pensamentos e comportamentos, e entender a origem e o funcionamento deles. Mas, novamente, não são as únicas maneiras de fazer isso.

Mergulhando em si com psicoterapia

A psicoterapia é sempre uma ferramenta especialmente importante no caminho para o autoconhecimento. Mesmo que você faça todos os testes citados anteriormente, e até encontre algumas respostas neles, é preciso mergulhar em si. E mais do que isso, fazê-lo sob a orientação de uma pessoa profissional no ramo.

Como existem diferentes abordagens para terapia, é preciso pesquisar cada uma delas para entender com que tipo de profissional você quer viver esse processo. Mas, uma vez que você inicia essa jornada guiada, já está um passo adiante de se conhecer melhor.

Isso porque, a terapia dá conta de entender seus comportamentos, pensamentos, traumas, e sua forma de lidar com o mundo. A partir desse conhecimento, são pensadas soluções para aliviar o estresse emocional que tudo isso causa.


Lembre-se: o eneagrama é uma pseudociência. Caso sinta que sua necessidade por autoconhecimento vai além de personalidades pré-determinadas, procure orientação profissional.