Maria Elizabete Jorge, também conhecida como Bete dos Pesos, nasceu em Viçosa, em Minas Gerais em 1957. Sua história é um exemplo de que nunca é tarde demais para irmos atrás dos nossos sonhos.
Maria Elizabete se profissionalizou em sua modalidade aos 34 anos, uma idade considerada “tarde” para começar a vida esportista. Sua modalidade é o halterofilismo, ou levantamento de peso! Um esporte dominado pela participação masculina. Em 2000, aos 43 anos, Maria Elizabete foi a primeira brasileira a disputar as Olimpíadas no levantamento de peso.
A vocação de Bete para o halterofilismo veio por meio do seu trabalho como lavadeira de roupas, já que ela precisava carregar trouxas pesadas frequentemente. Ela trabalhava na Universidade Federal de Viçosa e começou seu treinamento lá mesmo, em 1991.
Em 1992, apenas um ano após começar seu treinamento, Bete foi campeã Sul-americana, na Argentina. Em 1999, ela se classificou para participar do Campeonato Mundial de Levantamento de Peso, na Grécia. Nas Olimpíadas de Sidney, na Austrália, Bete ficou em nono no ranking de seu peso.
Após as Olimpíadas, Bete se aposentou como atleta, mas ainda se dedica ao esporte. Com o objetivo de produzir novos campeões brasileiros, Bete bancou de seu próprio bolso seu início de carreira como treinadora, garantindo uma pequena bolsa para quem desejava treinar. De início, Bete foi as escolas buscando por crianças que desejavam treinar o esporte. Atualmente, ela coordena um centro de formações de atletas em sua cidade natal e é responsável pela revelação de diversos atletas na modalidade de levantamento de peso, como Mateus Gregório, Romário Martins e Welisson Rosa.
As dificuldades que
Bete enfrentou nesse esporte persistem de forma um pouco mais tênue atualmente.
Segundo a ex-atleta, o halterofilismo não possui o investimento necessário no
Brasil. É um esporte que demanda aparelhos de treinamento caros. Após a participação
de Bete as Olimpíadas de Sidney, o governo brasileiro passou a olhar para a
modalidade com mais atenção, mas ainda não o suficiente para suprir a
necessidade de investimentos e patrocínios que os atletas necessitam.
Além da questão do investimento, Bete salienta que o aumento da participação feminina no esporte também é uma meta que ele deseja atingir. Mesmo sendo um esporte que vem crescendo no Brasil, a paridade entre homens e mulheres ainda não é 50 a 50%. Agora, Bete tem como objetivo levar as mulheres as Olimpíadas, treinando duro para 2024!
As pesquisas nas áreas de neurociência têm avançado muito nas últimas décadas. Entre os estudos dessa área, existem investigações que buscam demonstrar qual é o benefício físico e mental da meditação e da yoga. Apesar dos benefícios da yoga e meditação já serem bem compreendidos dentro da psicologia oriental, a psicologia do ocidente passou a olhar para essas práticas apenas recentemente.
O primeiro estudo científico sobre a meditação foi publicado na década de 1970 e é intitulado como The Relaxation Response. Nesse estudo, os benefícios da meditação no tratamento e na recuperação cardíaca foram abordados. A pesquisa demostrou que os pacientes que realizavam a meditação conseguiam manter seu batimento cardíaco, metabolismo e respiração estáveis. Tudo isso contribuiu para a diminuição da ansiedade e estresse dos pacientes.
Segundo o médico cardiologista Sidney Alexander, a meditação pode auxiliar no controle da ansiedade, de reações emocionais intensas, no tratamento da hipertensão, no equilíbrio dos batimentos cardíacos, no alívio da dor, no período de tensão pré-menstrual, menopausa, em quadros de insônia e nas alterações de humor. Além desses benefícios, o pesquisador e professor de medicina Jon Kabat-Zinn, da Universidade de Massachussetts, descobriu que a combinação entre meditação e yoga pode diminuir a dependência de analgésicos e reduzir os sintomas de dor crônica, como a enxaqueca.
Pesquisas mais recentes buscam relacionar a prática de yoga com a prevenção ou retardamento da demência e Alzheimer entre idosos. Tanto meditação quanto yoga contribuem para mantermos a mente ativa, assim, podem ser aliados para treinar e aprimorar a cognição mental.
Se você tem interesse em entender mais sobre a relação entre pesquisas científicas e a meditação e yoga, recomendamos o episódio “Meditação” da série documental “Explicando a Mente” que está disponível na plataforma de streaming da Netflix!
Assim como Adhemar Ferreira da Silva e Wanda dos Santos, Melânia Luz é uma importante pioneira do esporte brasileiro! Ela foi a primeira mulher negra brasileira a participar das Olimpíadas.
Melânia nasceu em 1928 na cidade de São Paulo. Aos vinte anos, ela integrou a primeira equipe feminina de atletismo do Brasil e se especializou nas modalidades de 100 e 200 metros rasos de corrida. A atleta fez parte da equipe de atletismo do São Paulo Futebol Clube, sendo um nome de peso na história do clube.
No ano de 1948, Melânia foi a primeira mulher negra a competir nos jogos olímpicos realizados em Londres. Apesar de não ter alcançado o pódio, sua chegada às finais das provas é uma imensa vitória. Seu pioneirismo representa a interseção entre a luta de desigualdade de gênero e do combate ao racismo. Ela não foi apenas a primeira mulher negra a competir nas Olimpíadas como também inaugurou a primeira equipe feminina de atletismo no Brasil.
A atleta é detentora
de um histórico extenso de medalhas e de recordes quebrados. Para citar alguns:
prata no campeonato Sul-americano de 200m rasos (1947); ouro no campeonato
Sul-americano de 4x100m rasos (1949); prata no campeonato Sul-americano de 200m
rasos (1949). Em 1998, Melânia quebrou o
recorde Sul-americano na modalidade de 200m rasos e também do salto em altura.
Em 1997, ela quebrou o recorde Sul-americano da modalidade 4x100m rasos.
Ao se aposentar do atletismo profissional, Melânia continuou ativa.Hoje, ela tem 92 anos e sua luta criou um importante espaço para a representatividade de mulheres negras no esporte brasileiro.
Wanda dos Santos nasceu em São Paulo, em 1932. Ativa desde sua infância, ela sempre foi apaixonada por esportes – especialmente o basquete. O atletismo entrou na vida de Wanda dentro do São Paulo Futebol Clube, treinando com alemão Dietrich Gerner, o mesmo treinador de Adhemar Ferreira da Silva.
No atletismo, Wanda tem destaque nas modalidades de 80 metros com barreira e no Salto em distância. Em 1949, ela fez sua primeira competição internacional no Peru. Lá, ela foi campeã em ambas as modalidades. Wanda participou de duas edições das Olimpíadas, em Helsinque em 1952 e também em Roma, em 1960. Durante sua participação na competição em Helsinque, Wanda quebrou o recorde sul-americano do 80m com barreira.
Seu histórico de vitórias no esporte é extenso. Entre elas, estão: bicampeonato mundial dos 80m com barreiras; bicampeonato dos Jogos Ibero-Americanos; medalha de prata nos 80 metros com barreira no Panamericano de 1959 em Chicago; medalha de bronze nos 80 metros com barreira no Panamericano de 1955 na Cidade do México; medalha de bronze nos 80 metros com barreira no Panamericano de 1963 em São Paulo; medalha de bronze no Salto em distância no Panamericano de 1951 em Buenos Aires.
Wanda foi a segunda mulher negra a disputar uma Olimpíada, a primeira sendo a velocista Melania Luz. Durante as Olimpíadas de Helsinque, ela relata que competidores se recusavam a se aproximar ou cumprimentá-la. Wanda teve que enfrentar as barreiras do racismo e do machismo para cravar seu nome no esporte. Ela é responsável por abrir um caminho no qual inúmeras de mulheres esportistas iriam traçar após ela.
Após encerrar sua carreira como atleta profissional, Wanda se dedicou a outro esporte: o ensino. No documentário “Wanda dos Santos – Sem Barreiras”, ela conta que vive em busca do aprendizado e do ensino. Ela já foi professora de Educação Física e realizou cursos de futebol, vôlei e basquete ao longo de sua jornada. Hoje, Wanda tem 88 anos e ainda é ativa, exercendo sua paixão pelo esporte por meio do ensino e do treinamento.
O racismo estrutural sob que vivemos e que devemos combater diariamente faz com que muitas histórias de pessoas negras sejam invisibilizadas. Durante os próximos dias, iremos divulgar histórias de algumas dessas pessoas como uma pequena forma de apoiar o movimento Vidas Negras Importam.
Adhemar Ferreira da Silva nasceu em São Paula, em 1927. Vindo de uma família humilde, o pai de Adhelmar trabalhava como ferroviário e sua mãe como cozinheira.
Adhemar é um grande nome entre os atletas olímpicos brasileiros. Ele foi o primeiro bicampeão brasileiro nas Olimpíadas, levando o ouro na modalidade de salto triplo em 1952 e 1956. Além das duas medalhas de ouro, Adhemar também foi recordista mundial: ele quebrou o recorde em salto triplo cinco vezes durante sua carreira.
Em 1952, após sua vitória na Olimpíadas de Helsinque, Adhemar realizou um gesto que eternizou a comemoração da vitória no esporte: a volta olímpica! Sim, ele foi o responsável por criar esse ato que é um símbolo olímpico até os dias atuais.
Ao encerar sua carreira como esportista, Adhemar focou sua energia na área acadêmica, se formando em Educação Física, Direito e Relações Públicas. Ele também atuou como adido cultural na Embaixada Brasileira da Nigéria (um cargo que funciona como um representante diplomático honorário).
Como se todo esse currículo já não fosse uma vitória, Adhemar também trabalhou como ator. Ele atuou na peça Orfeu da Conceição, escrita por Vinícius de Moraes, e também no filme Orfeu Negro, de 1959. Orfeu Negro foi uma produção francesa e italiana, venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro e também obteve a Palma de Ouro no festival de Cannes.
Um grande herói do esporte e da vida, ele nos deixou em 2001, aos 73 anos. Apesar de ser conhecido por alguns entusiastas do esporte, Ademar e seus feitos ainda são desconhecidos por muitos brasileiros. Sua única filha, Adyel Silva, já relatou que o Comitê Olímpico do Brasil ignora a memória deixada por seu pai.
Praticar exercícios físicos durante a quarentena é a melhor forma de manter-se saudável e ativo, mesmo quando a recomendação é permanecermos em casa
O papo é reto: não saia de casa.
Mesmo quando a intenção é boa, a recomendação das autoridades de saúde permanece a mesma: evite sair de casa, ainda que seja somente para fazer atividade física, sozinho.
Mas por que tanto rigor?
A resposta é simples. Você pode ser muito saudável, mas se encontrar alguma pessoa infectada na rua por Covid-19, pode ser contaminado.
Além disso, se exercitar na rua também pode estar associado a um outro comportamento que deve ser evitado a qualquer custo: a aglomeração social.
Assim, evitar sair, ainda que seja apenas para fazer atividade física, não pode ser uma prática adotada como saudável atualmente.
Isso porque, o simples ato de sair pode, indiretamente, incentivar que outras pessoas também o façam.
O mesmo vale para as áreas sociais de condomínios, como quadras, academias ou piscinas, uma vez que momentos de aglomeração podem surgir novamente.
O que podemos fazer dentro de nossas casas para nos exercitarmos?
Algumas práticas podem ser adotadas para mantermos tanto o corpo quanto a mente saudáveis nesse período e sem que precisemos, sequer, sair de dentro de nossas casas ou condomínios.
Conheça algumas práticas que você pode desenvolver em casa para se manter saudável e ativo nessa qurentena!
1 – Suba e desça as escadas
Esse é um exercício aeróbico que pode fazer a diferença para quem gosta de se movimentar com mais intensidade.
Se a recomendação é não sair de casa, que tal apostar nas escadas do prédio, do condomínio ou mesmo de casa para poder movimentar o corpo?
Subindo e descendo escadas você faz um treino de bastante intensidade, sem se expôr à grandes aglomerações.
De quebra, ainda fortalece suas pernas e glúteos, toda a musculatura pélvica e ainda faz um treino de equilíbrio.
Para realizar essa atividade, basta calçar um par de tênis e encarar as escadas!
2 – Pule corda
Pular corda é uma atividade cardiovascular que exige quase nenhum preparo físico e pode ser divertida para todas as pessoas, independente da idade.
Você pode pular corda sozinho ou mesmo em trio. Basta ter um espacinho a mais em sua sala e abusar dos pulos.
Com esse exercício você pode fortalecer suas articulações, pode queimar calorias e ainda melhorar sua tonificação muscular.
3 – Faça exercícios de agachamento
São fáceis e não exigem nenhum tipo de equipamento.
Você pode fazer agachamentos de diversos tipos e adaptá-los a diferentes idades, para colocar em movimento toda a família.
Três séries de dez agachamentos já pode fazer muito pela sua saúde!
Quer variar? Utilize também loop bands, ou elástico de resistência, para melhorar, ainda mais, a tonicidade muscular!
4 – Alongue seu corpo
Alongamento não é, há muito tempo, uma atividade que pode ser considerada chata.
Hoje, utilizando bolas, você pode variar sua sequência de exercícios, alongando também a musculatura paravertebral, responsável por manter sua boa postura.
Com elas, também é possível realizar o fortalecimento abdominal, o que também é responsável por acabar com dores nas costas, que podem surgir nesse período de menor movimentação, sobretudo para idosos.
Utilizando blocos, também é possível alongar panturrilhas e ainda ter um apoio extra na hora de realizar exercícios de solo.
Caso você queria ir mais longe, e aliar os benefícios do alongamento com a meditação, pode começar a prática do yoga! Hoje, existem diversos vídeos on-line de aulas para principiantes que desejam começar a prática! Aqui, gostamos muito dos vídeos da Pri Leite. Você pode conferir um deles abaixo!
Exercícios em casa podem ser a chave para a saúde das pessoas em grupos de risco
Se você tem diabetes, é hipertenso ou sofre de algum outro problema de saúde, saiba: a atividade física regular pode ser muito benéfica para a manutenção da sua saúde.
Como pessoas com essas comorbidades estão localizadas naquilo que foi chamado de grupo de risco para a Covid-19, ter hábitos saudáveis ainda que dentro de casa é essencial para que as doenças não atinjam pontos críticos.
Além disso, a atividade física também contribui com o aumento e melhora da imunidade.
Assim, se exercitar, ainda que seja essencial em todas as fases da vida, pode ser ainda mais necessário entre as pessoas que, por conta das doenças associadas, podem ter um risco aumentado em relação à Covid-19.
Entre os idosos o exercício físico deve ser ainda mais incentivado
Embora seja natural para a idade o enfraquecimento gradual de músculos e de ossos, esse fenômeno pode ser atrasado ou até mesmo revertido quando praticamos atividades físicas de forma regular.
Ainda que estejamos, nesse momento, enfrentando uma pandemia e, por conta dela, mais reclusos, nada serve como desculpa: atividade física pode e deve ser feita, ainda que dentro de casa.
Entre os idosos, exercícios físicos não só devem ser incentivados como, preferencialmente, praticados em conjunto.
Assim, há não só mais motivação como acompanhamento da atividade física, tornando-a mais segura para o grupo.
Aposte em alongamentos, exercícios de força e fique sempre atento com impactos acentuados e com atividades que requeiram maior equilíbrio, mas não deixe de incentivar práticas de atividades físicas.
Elas podem, sem dúvida, ser a diferença entre o adoecimento e a boa saúde!
Conheça os melhores alimentos para melhorar a sensação de estresse que pode nos atingir durante a quarentena
Alguns alimentos são fiéis combatentes da ansiedade e é uma ótima pedida reforçar a sua dieta com eles durante essa época de pandemia.
Enriquecer a sua alimentação com algumas frutas, cereais, chás e proteínas magras de origem animal pode ser muito benéfico, sobretudo para proteger o corpo dos danos que o cortisol, hormônio ligado ao estresse, pode nos causar.
Saiba agora o que comer a cada hora do seu dia durante essa quarentena para driblar a ansiedade, diminuir os efeitos do estresse e viver com mais saúde e estabilidade emocional.
Cardápio para o café da manhã
Apresentamos a você três cardápios, um para cada dia!
Veja que os alimentos são muito fáceis de encontrar e talvez você possa já ter todos em sua geladeira e fruteira.
Dia 1
Tome um copo de suco de laranja e, como acompanhamento, frite em azeite de oliva três ovos e acrescente um queijo curado a eles. Pode ser um parmesão, que pode vir até mesmo em pacotinho, já ralado.
A laranja é uma fruta rica em vitamina C, que é um poderoso antioxidante natural. Como previne o envelhecimento precoce, acaba também prevenindo doenças e dando um gás na sua imunidade.
Já os ovos e o queijo são alimentos ricos em triptofano, que é um precursor da serotonina. Ou seja, comer mais alimentos ricos em triptofano pode combater a ansiedade, uma vez que gera a sensação de prazer.
Dia 2
Para o seu segundo dia, um copo de leite logo pela manhã já vai te fazer muito bem. Você pode também substituir o leite de vaca por leites vegetais, como o de aveia, de arroz ou de amêndoas.
Coma também duas fatias de pão integral, com um queijo branco, ainda jovem.
Os alimentos selecionados para o segundo dia da nossa dieta também são ricos em triptofano. Consumi-los ainda pela manhã permite que o corpo possa sintetizá-lo ao longo do dia, tornando nosso sono ainda melhor à noite.
Dia 3
No terceiro dia, aposte em duas bananas com duas colheres de aveia (com flocos finos ou em forma de farelo) para cada banana. Esse é um café da manhã muito nutritivo e, apesar do seu tamanho reduzido, você vai se sentir bastante satisfeito.
A banana é também um alimento rico em triptofano, mas quem ganha os louros desse cardápio é a aveia.
A aveia é um alimento muito rico em fibras, e tem o seu processo de digestão mais lento do que o dos outros alimentos selecionados nessa sugestão de cardápios.
É justamente por ser mais lento o seu processo de digestão que a aveia nos ajuda tanto a lidar com momentos de ansiedade, já que proporciona mais saciedade e, portanto, reduz a sensação de oscilação de apetite.
Cardápio para o lanche da manhã ou da tarde
Sabemos que entre o café da manhã e a hora do almoço um lanchinho vai super bem.
Esse lanche do meio da manhã é essencial para que você possa driblar exageros no momento do almoço.
Dia 1
Aposte em um punhado de mix de castanhas, que são oleaginosas ricas em ômega-3 e zinco, que são importantes auxiliares no combate à ansiedade e à oscilação do humor.
Dia 2
Um punhadinho de gojo berrys e duas fatias de kiwi são alimentos que já dão uma enorme contribuição para a redução do hormônio produzido pelo estressse, também chamado de cortisol.
Sempre que você se sentir um tanto mais ansioso, aposte nas duas frutinhas para ter uma injeção de bom humor!
Dia 3
Um punhado de amendoim e alguns quadradinhos de chocolate 70% podem ser, juntos, um dos melhores lanchinhos para combater a ansiedade.
O amendoim, tal como as outras sementes, é rico em zinco, enquanto o chocolate é rico em feniletilamina, que também pode ser chamada de neurotransmissor da paixão.
É esse mesmo neurotransmissor que aumenta em nosso cérebro quando nós trocamos um abraço com alguém querido.
Quer melhor remédio para a ansiedade?
Cardápio para o almoço ou para o jantar
As duas refeições mais esperadas do dia também são os momentos em que devemos ter mais atenção com o nosso prato, principalmente agora, em que a alimentação pode ser grande aliada da nossa saúde mental.
Dia 1
Frango empanado com farinha de linhaça, arroz, feijão e salada de alface. Não tem nada de tão especial nesse prato, tem?
Ah, se tem.
O frango é um alimento muito rico em triptofano e quando empanado em farinha de linhaça recebe uma super carga de zinco.
Como vimos, são dois alimentos essenciais para a saúde do nosso cérebro.
Já o arroz é um alimento rico em aminoácidos essenciais, que são responsáveis por proporcionar maior produção de neurotransmissores capazes de reduzir a ansiedade.
E, por fim, a alface é um alimento riquíssimo em lítio, que é capaz de combater as alterações de humor.
Dia 2
O prato para o segundo dia vem com salmão, arroz integral e espinafre.
O salmão, por si só, já é um ótimo remédio para o nosso cérebro, por conta de sua grande taxa de ômega-3, que está associado à prevenção de doenças relacionadas à mente, como Alzheimer.
Até pouquinho tempo atrás não sabíamos da eficiência do ômega-3 na prevenção da depressão e da ansiedade, mas, de acordo com pesquisas recentes descobrimos que ele tem um grande potencial na redução do cortisol, hormônio que nosso corpo produz quando estamos estressados.
Já o arroz integral é um alimento repleto de minerais essenciais e vitaminas. Segundo estudos, por ser rico em glutamina e GABA, opera como um grande inibidor de ansiedade e estresse.
E, por fim, o espinafre é um alimento poderoso no combate à depressão por conta de sua grande quantidade de ácido fólico, que, quando em carência, está associado ao surgimento da doença mental.
Dia 3
Alimentos integrais, como o arroz e as massas, são ricos em nutrientes essenciais, como vimos.
Eles só não controlam a saciedade como enchem nosso corpo com minerais e vitaminas que são importantes para a saúde como um todo.
A macarronada bolonhesa integral com molho de tomate formam um combo sensacional de triptofano.
Por fim, a saladinha de couve-flor nos fornece uma dose extra de ácido fólico para fechar com chave de ouro a nossa dieta.
Com a pandemia causada pelo novo Coronavírus e com tantas notícias – e nem sempre tão boas – é absolutamente normal nos sentirmos mais ansiosos, mas manter a saúde mental em dia é uma ótima saída para os dias que estão por vir
Calma. É preciso ter calma.
É preciso respirar duas vezes antes de fazer com que as pequenas coisas do cotidiano saiam rapidamente do controle, seja dentro das nossas casas, seja em nosso trabalho.
Nessas horas é fundamental ter uma dose a mais de autocontrole e, mais do que isso, encontrar momentos em que possamos relaxar um bocado.
A grande questão é: como descansar e como relaxar em meio a tantas coisas acontecendo?
Não tem receita, mas algumas dicas podem te ajudar a enfrentar esses momentos mais difíceis, mesmo em meio a tantos momentos de tensão.
Vem ver algumas dicas importantes para ter mais saúde mental, mais saúde física e mais serenidade para enfrentar essa quarentena!
1 – Aprenda a respirar
Reassumir o controle da respiração é o primeiro passo para não ceder em momentos de grande estresse.
Algumas respirações controladas, com mais consciência e foco total na mecânica da respiração já consegue, de forma simples, fazer com que recuperemos a tranquilidade para lidar com, até mesmo, as questões mais difíceis.
Isso porque é no momento da respiração que oxigenamos não só o nosso corpo, mas damos um fôlego a mais também para as nossas ideias.
Assim, rapidamente, conseguimos não perder o controle, mesmo nos piores momentos.
2 – Faça coisas diferentes e saia da sua rotina
Você, de repente, se viu trabalhando em casa e precisa dar um jeito de manter uma rotina de trabalho, ainda que sejam o momento e o ambiente completamente diferente dos habituais.
Como, então, conseguir manter a atenção, o foco e a concentração diante de tantas interferências?
A resposta é simples: faça, também, coisas diferentes daquelas que você já faz todos os dias.
Aproveite para ver uma série à noite, ou use o tempo livre para aprender coisas novas, seja em conjunto com sua família ou em plataformas de cursos online que abriram seus logins durante a quarentena.
Tente também fazer atividades em conjunto com seus familiares, seja tirando o pó dos antigos jogos de tabuleiro ou mesmo retomando brincadeiras antigas, como jogo da velha, pontinhos, três marias ou adedanha.
O negócio, independente do que você escolher fazer, é sempre impor um limite ao tempo de trabalho que, quando estamos em casa, tende a ficar mais difícil de regular.
Assim, não deixe de fazer seu trabalho do dia a dia, mas não deixe, também, de cuidar da sua saúde mental. Desligue, descanse e reserve um tempo para você e para a sua família.
É justamente o equilíbrio entre a produtividade, descanso e lazer – mesmo dentro de casa o tempo todo – que vão fazer a diferença nesse momento que estamos enfrentando.
3 – Pratique exercícios físicos
Praticar exercícios físicos é essencial para que tenhamos uma mente mais saudável.
Durante a prática de atividade física liberamos serotonina e adrenalina, que são responsáveis por grande sensação de bem estar.
Para pessoas que já estão se sentindo mais abatidas pelos efeitos do isolamento social, fazer exercícios aeróbicos é pra lá de interessante.
Isso porque, quando fazemos exercícios como pular corda, dançar e até mesmo subir e descer escadas, nosso corpo produz monoaminas cerebrais, que são responsáveis pelo combate ao cortisol.
O cortisol, por sua vez, é um tipo de hormônio que nos induz à depressão e que é produzido pelo nosso corpo em períodos de estresse.
Assim, durante a quarentena uma ótima ideia é aproveitar para fazer exercícios físicos, sejam eles quais forem.
Para aqueles considerados de grupos de risco, a atividade física é ainda mais importante, pois eleva a sensação de conforto enquanto ajuda também a aumentar a imunidade.
Então que tal reunir a família e todos juntos fazerem uma sessão de alongamentos ou até mesmo de exercícios funcionais adaptados para cada faixa etária em seu nível de dificuldade?
Dessa forma, toda a família consegue, unida, aproveitar o tempo, cuidar da saúde e, mais do que isso, se proteger.
4 – Fique em casa
Nós sabemos que isso deve ser uma das coisas que mais ouvimos nos últimos dias, mas há uma razão para isso.
Ficar em casa é uma das formas mais eficazes de reduzir o contágio pelo novo Coronavírus, visto que em nossos lares estamos em um ambiente mais controlado.
No entanto, vale sempre a recomendação: não basta, apenas, estar em casa. É essencial que lavemos as mãos, que limpemos todas as compras que chegam do ambiente externo e cuidemos também da higiene dos nossos lares.
Com essas medidas é certo que conseguiremos evitar o pico de contágio pelo novo Coronavírus e consigamos, assim, garantir que pessoas que precisarem de atendimento médico possam contar com hospitais prontos para recebê-las.
Somente juntos, unidos e persistentes conseguiremos, de fato, impedir que nosso país sofra com os efeitos do contágio pelo novo Coronavírus.
Primeiramente, se você pode, fique em casa. Se cuide e lave muito bem as mãos. Precisamos todos colaborar para frear a transmissão do novo Coronavírus. Só assim iremos evitar dor e sofrimento para tantas famílias brasileiras.
Agora, sobre as entregas da Arimo:
Nós continuamos atendendo e entregando normalmente.
Já somos uma empresa que trabalha a partir de home office em tempo integral. Pode soar estranho para uma empresa que tem produtos a entregar, mas explico:
Todos os nossos pedidos são embalados e enviados diretamente a partir do barracão logístico dos Correios, que no Paraná fica na cidade de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Os Correios, cientes da gravidade da crise, nos informaram que reduziram ao máximo o pessoal para atendimento (especialmente os integrantes do grupo de risco) e adotaram todas as medidas necessárias para proteção dos que ainda trabalham.
Sendo assim, eles pedem nossa compreensão, porque, justamente a fim de também fazer a sua contribuição para o achatamento do pico de contágio do novo Coronavírus, poderemos ter um aumento de até 3 dias úteis na entrega.
Então nosso status é esse: continuamos entregando. Pode demorar um pouquinho mais para chegar, mas vai chegar.
E nosso atendimento continua a todo vapor, por e-mail, WhatsApp, Facebook, Instagram ou qualquer outro canal que preferir!
Novamente gostaríamos de desejar saúde a todos. Se exercite na sua casa, faça alongamentos, tome muita água para manter a hidratação. Juntos, mas em casa, iremos vencer essa crise!
Em conversa com a Barbara Andrade de Jesus, professora de Educação Física que redescobriu sua profissão através de mudanças em sua própria alimentação, prática de atividade física e em sua forma de encarar a vida, trazemos a você mais uma entrevista!
Madelaine: Muitas são as pessoas que pensam que o profissional de Educação Física tem, por obrigação, viver a vida mais saudável do mundo. Mas parece que as coisas não caminham sempre por aí, até porque são pessoas como quaisquer outras que sentem vontades, preguiça e por aí vai.
Por outro lado, penso que a cobrança do meio e a autocobrança devem ser também muito pesadas, até porque sempre consideramos as pessoas com essa formação grandes exemplos a serem seguidos.
Como foi para você essa história de perceber seu estilo de vida e sua saúde? E como isso tudo te influenciou, de forma positiva ou negativa, a desejar uma mudança de vida?
Barbara: Isso é verdade! Muitas pessoas, logo que nos conhecem, esperam que sejamos sarados, felizes e sorridentes 24h por dia e que não reclamemos nunca de problemas.
No meu caso, eu nunca fui uma pessoa de biotipo magro, então desde da adolescência já me cobrava na hora de comer, comprar roupas, enfim…
Sempre me achei gorda, mesmo não sendo. Durante o período da faculdade, por eu sempre estar no meio de práticas esportivas, consegui manter a imagem de um corpo mais ou menos, aquele que ninguém diz que é magro e nem gordo.
No último ano da faculdade sofri uma perda gestacional, unindo com nervosismo pré-TCC e ansiedade de universitário recém formado que não sabia se arrumaria emprego na área, minha preocupação com a minha saúde foi pífia.
Eu relaxei muito e mesmo trabalhando sempre no meio do fitness (academias e estúdios) eu ganhei muito peso, cerca de 10 kg. O meu emocional ficou completamente abalado, em alguns dias eu chorava quase o tempo todo pensando que eu nunca conseguiria mudar a minha realidade.
Eu nunca almejei um corpo “magro-padrão”, mas eu queria incluir na minha rotina os hábitos saudáveis que eu tanto dizia aos meus alunos que eram importantes. Como profissional, eu me sentia completamente fracassada por estar “vendendo” uma realidade que nem para mim era possível e por conta disso eu cogitei até em mudar de área profissional.
E quando você percebeu que era a hora de mudar?
As coisas começaram a mudar há cerca de um ano e meio, quando eu comecei a trabalhar na academia que estou atualmente e passei a observar a rotina dos meus amigos de profissão e como alguns deles conseguia incluir os hábitos saudáveis no dia a dia.
A minha mudança não aconteceu de uma hora para outra. Levou cerca de 8 meses até eu me encarar verdadeiramente e começar a aplicar pequenas mudanças no meu dia a dia.
As pessoas próximas a mim (e isso inclui minha família) que antes me condenavam por pregar o que eu não vivia, passaram a me incentivar e ajudar com essas mudanças.
Hoje eu não me vejo fora da Educação Física e eu não me vejo também sem praticar atividade física por prazer, pois foi isso que se tornou: é um prazer ir para a academia, clube, aula de dança e saber que com isso meu corpo está me agradecendo.
Além disso tudo, eu acabei incentivando muitas alunas que já me conheciam, mas que também se sentiam estagnadas e através disso criamos possibilidades dentro da rotina de cada uma delas para que tenham oportunidade de estarem sempre ativas realizando algo que lhes dê prazer e não que seja visto como uma obrigação.
Hoje em dia posso dizer que, como professora, o que me deixa mais feliz é quando uma aluna me olha e diz “você me motiva” ou “você me incentivou”. O que antes era só tristeza e raiva, hoje em dia é só alegria e sentimento de determinação em saber que eu posso fazer mais por mim e por todos meus alunos.
E nessa, gostaria de ressaltar que existe muita pressão em cima de nós, que somos os “profissionais da saúde”.
Diante de toda a sua trajetória em relação à atividade física , me peguei pensando aqui uma coisa: como é que você, enquanto professora, observa a mudança de comportamento dos seus alunos conforme o seu comportamento também muda?
Até porque o impacto não é só físico. a gente fica mais disposto, animado… as pessoas enxergam isso e acabam se animando junto, não?
Acredito que vá de cada profissional. Eu gosto muito de manter um bate-papo com meus alunos, tanto de forma coletiva como individual.
Às vezes, o aluno está ali no cantinho da academia meio desanimado e eu já chego para puxar conversa.
Alguns se sentem bem à vontade para conversar sobre questões pessoais, pois, me conhecendo, sabem que eu nunca irei julgar.
Além disso, a gente conta muito com as redes sociais. Desde que eu comecei as mudanças de hábito na minha vida, faço questão de estar sempre compartilhando e, por conta disso, recebo sempre feedback positivo da parte deles.
Principalmente os compartilhamentos sobre alimentação. Às vezes, quando eu tenho um dia mais corrido, acabo não compartilhando nada e sempre vem alguma aluna me perguntar se está tudo bem.
Isso é muito legal porque eu vejo que nada do que eu faço é em vão. Sempre terá alguém de olho.
E como é para você quando algum aluno fala que desistiu ou some?
Em algum momento uma conversa mudou o rumo de uma história que ia acabar em desistência?
Em relação à questão de desistência dos alunos, é uma coisa que todo profissional de Educação Física se acostuma com o passar dos anos.
Quando o aluno chega cheio de sede por mudanças, seja na academia ou no clube, nós somos os primeiros a incentivar a seguir em frente.
Sempre que necessário, fazemos adaptações nos treinos ou nas aulas para que o aluno sinta-se sempre motivado a estar praticando algo.
Porém, como tudo na vida, não depende só de nós. É muito triste para mim quando vejo um aluno desistindo de praticar por conta da família (acontece principalmente com as mulheres), ou da rotina estressante.
Nesses casos, eu tento manter uma boa conversa, mostrar as consequências de uma possível desistência e quando conheço a rotina do aluno, dou até dicas de como se manter ativo. Às vezes conseguimos manter, às vezes não.
E diante da sua história de lutas, de perdas e de ganhos, penso que a aproximação com os alunos deve ser ainda maior, visto que quanto menos herói nos parecemos, mais humanos somos e, de certa forma, mais heróis somos, não?
Para mim, essa questão de ver a mudança progressiva do aluno é a parte mais bonita e mais delicada da nossa profissão.
Bonita porque a gente vê o aluno saindo de uma rotina que o deixava infeliz para algo que lhe traz prazer; e delicada porque no meio desse processo, ele vai pensar muitas vezes em desistir e a desistência também faz parte do nosso trabalho, pois temos também de ajudá-lo a se manter firme na meta.
É muito incômodo e às vezes doloroso sair da zona de conforto, mas eu, enquanto profissional, faço de tudo para mostrar o quanto isso é necessário e como esse pequeno passo trará consequências positivas.
E nesse processo de desistência, como você enxerga as redes sociais?
Veja, perguntou isso pelo seguinte: são muitas e muitas as influencers de vida fitness mostrando as suas rotinas que pouco ou nada se adaptam à vida de uma mulher como nós. Aí vem você. Eu sou sincera em te falar que adoro suas publicações, porque sempre vejo a leveza como você mostra seu café da manhã – que hoje tinha café com leite, né? – que cabe na vida de qualquer pessoa.
Você disse que as pessoas vem perguntar se aconteceu alguma coisa quando você não publica. Se é assim, podemos mesmo acreditar que a vida real exerce uma grande influência na vida das pessoas, não?
Eu percebi no decorrer dos anos que quanto mais eu compartilho sobre algumas questões pessoais, mais os alunos se identificam e sentem-se seguros para se abrir. A maioria deles chega nas academias com medo de julgamentos e quando percebem que eu sou um ser igual a eles, mais motivados se sentem em ir adiante com a rotina de treinos.
Eu acho bem importante manter essa particularidade, claro que respeitando sempre a relação professor-aluno. O retorno prático é bem positivo, pois geralmente quando essa aproximação acontece, a chances do aluno largar o processo pela metade e bem menor.
Já ouvi de muitas alunas que quando me conhecem a primeira impressão é de que eu sou só uma menininha, mas depois que começa essa aproximação, percebem que a mulher responsável e cheia de histórias que sou.
Eu acredito que as redes sociais tem grande impacto sim na rotina das pessoas.
Veja, hoje em dia a gente passa praticamente metade do nosso dia conectado e consumindo os que as redes sociais oferecem, sejam produtos, serviços e com a atividade física não seria diferente.
Eu conheço pessoas que se sentiram motivadas a iniciar a prática de uma atividade após passar a acompanhar a rotina de uma dessas figuras do fitness, portanto, eu não as condeno 100% do tempo.
Contudo, eu creio que na maioria das vezes, muitas dessas figuras prestam um desserviço porque vendem a mudança de hábitos como algo fácil para todas as pessoas e nós profissionais da área, sabemos que não é bem assim.
Além disso, tem a questão de acessibilidade, como o café com leite que você mencionou.
Essa questão da mudança de hábitos alimentares é bem polêmica. Muitos acham que é passar a viver a pão – low carb – e água.
Como é feito seu acompanhamento hoje, o que você deixou de comer e o que você nunca abre mão de comer?
Quando eu comecei a aplicar essas mudanças na minha vida, prometi para mim que eu seria minha própria motivação para me manter firme, pois já segui muitas figuras públicas por um tempo e elas só me faziam sentir pior. É cliché, mas é o que funcionou para mim.
Por outro lado, eu sempre olho muito para os meus amigos e como eles avançam na vida, então de certa forma eles me inspiram sim.
O André Nannetti que passou a ser meu nutricionista nesse ano, mas já é amigo há 10 anos, é uma dessas pessoas.
Eu sou totalmente contra radicalismos, então a única coisa que eu deixei de consumir esse ano foi bebidas alcoólicas e refrigerante, mas parei por promessa e não pelas mudanças em si.
Eu acredito que pra gente conseguir fazer essas mudanças, temos que respeitar as nossas vontades e viver no equilíbrio, que é a chave de tudo. Não é cortando algo que gostamos muito ou incluindo algo que detestamos, que a gente vai ter resultado positivo. A hora da refeição tem que ser tão prazerosa para mim quanto a hora de treinar.
Eu ainda moro com os meus pais e minha mãe sempre foi uma pessoa que gosta muito de verduras e legumes, portanto, na minha casa sempre tem isso, mas eu não consumia por pura preguiça de preparar, ia sempre no mais fácil, que nem sempre era o mais saudável.
O André é uma das figuras mais importantes nesse processo de mudança alimentar, porque além de ser meu nutricionista, trabalhamos na mesma academia. Ele está sempre aberto para esclarecer minhas dúvidas.
E essa abertura é essencial, não? Até porque, geralmente, a gente se vê tão distante do médico ou do profissional de saúde que não fazemos perguntas, não tiramos dúvidas e só vamos seguindo o que achamos que é o correto. Talvez, seja a maior receita para o insucesso essa postura que nós assumimos.
E acredito que isso é o mais legal das suas publicações. Você é uma profissional da área de saúde que mostra que viver com saúde é possível e é acessível sim para todo mundo que deseje, seja em menor ou em maior escala.
E nesse processo tão seu, notei também que surgiu em sua rotina outra coisa para lá de legal: as corridas. Até hoje, quantas e quais foram as provas que você fez?
Sim, as pessoas, às vezes, tem medo de perguntar as coisas para nós. Eu tento ser o mais acessível possível com todos.
Sobre as corridas, eu comecei por influência do meu irmão. Eu nunca fui muito fã de correr, mas ele começou há 7 anos e eu fui me envolvendo. Entre 2016 e 2017 eu cheguei a correr umas 5 provas, mas ia na cara e na coragem, sem treinar antes.
Ano passado parei totalmente e só ficava vendo as publicações dele e de alguns amigos meus que correr também. Ai esse ano surgiu a oportunidade de participar da Corrida da Mulher Maravilha aqui em SP e despretensiosamente eu postei no meu story do Instagram quem das minhas alunas/amigas queria ir porque eu não queria ir sozinha. Apareceram tantas que no final fomos em 27.
Eu já participei da Corrida da Mulher Maravilha, Circuito das Estações de SP, Night Run, entre outras provas menores.
Barbara, dentre tantas vitórias e tantas dores, o que fica como lição dessa sua mudança de vida?
Sem dúvidas, o que eu mais aprendi foi sobre determinação. Eu me considerava uma pessoa sem determinação para nada.
Com todo esse processo, essa visão mudou completamente e eu me sinto mais determinada para tudo, no trabalho, no estudo, nos relacionamentos, enfim.
E minha última pergunta: se você pudesse agorinha olhar nos olhos de quem se sente meio que como a Barbara de 2017, o que você falaria? Sei que é o tipo de pergunta impossível, mas seu carinho comigo foi tão grande nesse começo de ano que eu só posso querer que seu afeto se espalhe pelo mundo mesmo.
Eu diria para ter calma e paciência, pois tudo na vida é mutável e nenhum sentimento de tristeza dura para sempre. Com organização e foco a gente consegue chegar em qualquer lugar.
Curtiu nossa conversa com a Barbara? Veja aqui nossa entrevista com o Carlitos Baldassari, treinador de Rugby.