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Quais os benefícios de pular corda?

O que pode parecer uma brincadeira de criança ou um esporte intuitivo, esconde diversas particularidades e benefícios. E hoje você aprende sobre eles com a gente!


Pular corda. Essa é uma prática que aparece em nossas vivências, muitas vezes, desde a infância.

E o que se apresenta para nós como uma brincadeira para crianças é, além disso, uma modalidade de atividade física eficaz para diversas finalidades, como a melhora do condicionamento físico e o auxílio no emagrecimento.

Mais para frente, neste texto, falaremos mais sobre os objetivos que podem ser alcançados com as cordas, e seus benefícios.

Mas é por causa deles que não só crianças mantêm o hábito de pular corda, e a prática se estende também até a vida adulta, quando é mais comumente associada aos exercícios físicos.

Neste artigo, nossa missão é mostrar para você:

  1. Os benefícios de pular corda
  2. Tipos de corda para exercício (tradicional e de rolamento)
  3. A rotina de quem pula corda (onde praticar e o que usar)
  4. Na prática: dicas para pular corda (como começar e exercícios para praticar)
  5. Contraindicações: por que não praticar?

Vamos começar?

Cinco benefícios de pular corda

Sabemos que quando alguém está procurando por uma nova atividade física para aderir, os benefícios de pular corda são fatores decisivos para a escolha. Por isso já vamos adiantar esta parte!

1) Pular corda pode aliviar o estresse

Esta é uma característica comum a basicamente qualquer exercício físico, e também faz parte da lista de benefícios de pular corda. Isso porque a atividade exige alto nível de concentração para coordenar os movimentos dos membros superiores e inferiores.

Desta forma, com a mente focada no exercício, o praticante pode experimentar um momento de alívio do estresse.

2) Pular corda ajuda na melhoria da coordenação motora

A concentração e o foco que aliviam o estresse também atuam como parte importante na melhoria da coordenação motora.

3) Para crianças, pular corda pode ajudar no desenvolvimento psicomotor

Um ponto interessante entre os benefícios de pular corda, é seu papel no desenvolvimento psicomotor de crianças.

Em estudo publicado na revista multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, a atividade é reconhecida como de grande importância para aprimorar noções de movimento, espaço e linguagem corporal nas crianças.

4) Pular corda queima calorias rapidamente

Se você busca uma forma ágil de emagrecer, e está disposta ou disposto a se jogar em um exercício intenso, talvez esteja na hora de começar a pular corda!

Segundo publicação no site da Harvard Medical School, dependendo do peso e da condição física do praticante, a atividade de pular corda de forma rápida, por 30 minutos, permite queimar de 340 a 503 calorias.

Já em velocidade mais lenta, mas também dependendo de peso e condição física, você pode queimar entre 226 e 335 calorias, em 30 minutos de exercício.

5) Pular corda trabalha os músculos e tonifica o corpo

Os movimentos que você faz ao pular corda trabalham todo o corpo. Mas braços, pernas e glúteos — principalmente os dois últimos — são os que mais se beneficiam da qualidade do exercício de tonificar o corpo.

Isso porque são as regiões do corpo das quais a atividade exige mais esforço.

Tipos de corda para exercício

Só de ler os benefícios dessa atividade, já bateu aquela vontade de pegar a primeira corda que vier pela frente e começar a pular?

Vamos com calma! Afinal, antes de começar nesta modalidade, é interessante que você conheça e escolha o tipo de corda que você irá utilizar.

Neste vídeo, o personal trainer Aurélio Alfieri mostra diferentes tipos de corda e explica um pouco melhor sobre como cada uma pode se adaptar melhor a você. A começar pela corda mais tradicional.

Corda tradicional

As cordas tradicionais são aquelas que você pode adquirir por um preço mais acessível e que, normalmente, podem ser encontradas em lojas que vão desde material de construção até artigos esportivos.

São as cordas “comuns”, que não contam com peças que aprimoram seu funcionamento, como é o caso das cordas de rolamento (próximo item).

As cordas tradicionais podem ser uma boa opção para os iniciantes por dois motivos:

  1. Baixo custo: já que muitas pessoas que estão começando ainda não sentem segurança em investir um valor mais alto no acessório.
  2. Lentidão: as cordas comuns costumam ser mais grossas e, por isso, acabam sendo também mais lentas. Essa característica permite que você tenha mais tempo para coordenar os movimentos entre um salto e outro — o que torna esse tipo de corda uma boa opção também para quem tem dificuldade de coordenação motora.

Contudo, as cordas tradicionais podem quebrar facilmente ao longo do uso, não sendo muito duráveis.

Cordas de rolamento (speed rope)

Arimo Action Corda de Alumínio

Assim como as cordas tradicionais, as de rolamento também podem ser de diferentes materiais.

Mas dois pontos vão diferir um tipo do outro:

  1. Agilidade: Diferente das cordas tradicionais, as cordas de rolamento são mais leves. E por isso também são mais rápidas durante o exercício.
  2. O próprio rolamento: eles são peças que compõem a corda, permitem que ela gire sem que você precise dobrar os seus punhos para isso.

Aqui na Arimo, por exemplo, temos a Arimo Action Corda de Alumínio. Ajustável e com 3m de comprimento, a corda da Arimo conta com um sistema de rolamentos em esferas de grande qualidade, por isso evita a torção ou que enrole, como pode acontecer com outras cordas.

Além disso, a Arimo Action Corda de Alumínio tem alças de contato agradável com a pele, são fáceis de higienizar e antiderrapantes.

E esses são fatores que você também deve levar em conta durante a escolha de sua corda.

Até porque, ninguém quer uma corda com alças que machuquem as mãos de curto a longo prazo, ou que escorreguem durante o exercício, né?

Ainda, a nossa corda é feita com aço, envolto por PVC. Isso faz com que a corda seja extremamente durável! Você não vai precisar trocá-la tão cedo.

Então quando for escolher, lembre-se de considerar:

  • custo
  • agilidade da corda (lenta/rolamento)
  • ajustabilidade
  • contato e aderência das alças
  • durabilidade

A rotina de quem pula corda: onde e o que devo usar?

Se você já tem sua corda, ou pelo menos alguma ideia daquela que deve adquirir, o próximo passo é se situar em uma rotina que acolha sua atividade.

E aqui vão dois pontos importantes para você se adaptar a essa nova rotina!

Onde pular corda?

Por parecer um exercício simples, muitos podem achar que basicamente qualquer ambiente serve para pular corda.

E a atividade realmente pode ser realizada em muitos lugares, mas é ideal que você sempre busque um local espaçoso — seja dentro de casa, ao ar livre ou em centros de atividade.

É importante que você leve em conta a altura da corda em relação ao teto, às paredes e o que mais estiver à sua volta.

Também vale levar em conta a ventilação do local. Como é uma atividade de movimentação intensa, e que eleva bastante sua temperatura corporal, você deve priorizar espaços arejados.

O que devo usar para pular corda?

O essencial você já sabe — a corda! Mas é importante também saber o tipo de roupa que você deve usar para praticar a atividade.

Agora mesmo falamos sobre como pular corda aumenta a sensação de calor no corpo, certo? Então você definitivamente vai querer evitar tecidos pesados.

Priorize o conforto e a leveza de roupas que permitam sua transpiração e evaporação do suor.

Nos pés, é indispensável o uso de um tênis com amortecimento de qualidade, já que os pulos geram forte impacto nas articulações. Este impacto pode ainda ser potencializado pelo solo em que a prática é realizada.

E aí voltamos para a pergunta inicial: onde pular corda?

Fuja de pisos de cerâmica, concreto e materiais tão duros quanto estes, ou utilize um tapete para ajudar no amortecimento.

Se você tem cabelo grande, vale também a dica de prender em um coque. Isso porque, com o cabelo solto ou mesmo preso em rabo de cavalo, é possível que ele bata na corda durante o exercício.

Na prática: dicas para pular corda

Antes de pularmos para os exercícios, aqui vão algumas dicas também para a preparação!

Primeiramente: Aquecimento.

Você pode optar pelo exercício de aquecimento que preferir, mas é importante que ele prepare seu corpo para iniciar a atividade, especialmente os membros inferiores e superiores, já que são os que você mais movimenta.

Em seguida: ajuste a corda.

Para isso, você precisará segurar uma alça em cada mão, de forma que você possa pisar no centro da corda com os dois pés.

Você deve então unir as mãos na frente e rente ao seu corpo, e ajustar a corda para que as alças estejam na altura do seu peito.

E agora é hora do de pular!

Exercício 1: salto simples

No salto simples, você deve, primeiramente, manter os pés bem juntos.

Com a corda na sua altura ideal, você passará na frente dela, de forma que a rotação comece sempre de trás para frente, ou seja: com a corda saindo do seu calcanhar, passando por cima de você e então por baixo de seus pés.

Vale lembrar que os saltos nesse exercício não precisam ser altos, basta ser o suficiente para que a corda passe entre os seus pés e o chão.

É importante também que você evite pular de forma que seus calcanhares encostem no chão.

Claro que para algumas pessoas essa pode ser uma tarefa difícil, e não há problema se o toque ocorrer levemente ou algumas vezes, mas evite.

No vídeo a seguir, a treinadora Lili Pardocimo faz uma breve demonstração do salto simples — inclusive com pausa, no caso de quem tiver dificuldades na atividade — e do salto duplo.

Exercício 2: salto duplo

No salto duplo, também conhecido como double under, em apenas um salto, você fará duas rotações com a corda.

Ou seja, a corda passa duas vezes por baixo dos seus pés em um único salto.

A regra de manter os pés juntos e não tocar o chão com os calcanhares também vale para este exercício. Mas a altura do salto já é diferente.

Como a corda precisa passar por baixo de você duas vezes, é necessário que o salto seja um pouco mais alto e mais demorado.

Outra diferença em relação ao salto simples são os movimentos dos punhos e a coordenação entre eles e os saltos.

No vídeo abaixo você pode conferir um passo a passo de como realizar este salto, desde exercícios para te ensinar a coordenar os movimentos, até o salto em si.

Nele, você pode ver também que o salto duplo trabalha em um intervalo de tempo diferente do salto simples. E somando isso à coordenação entre os saltos e os punhos, eleva-se o nível de complexidade do exercício.

Exercício 3: Salto alternado

Outro estilo de salto que pode exigir um pouco mais de sua coordenação motora é o salto alternado.

Nele, você pula com um pé de cada vez, ou seja, alternando os pés entre uma rotação e outra.

No vídeo abaixo você pode ver o quão simples esse exercício pode ser, já que mantém  ritmo e a altura dos pulos semelhantes aos do salto simples.

Contraindicações: quem não pode pular corda?

Assim como no caso de qualquer outro exercício, o ideal antes de começar a praticar é consultar um profissional.

Um médico certamente saberá se o salto com corda é uma opção interessante para suas condições físicas. E um profissional na área de preparação física saberá te orientar no momento de montar seu treino.

Mas no geral, a atividade de pular corda não é indicada para algumas pessoas.

O exercício não costuma ser incentivado para quem tem problemas nas articulações, por exemplo. Isso porque o impacto dos saltos pode causar mais problemas ao praticante.

Pessoas com sobrepeso, hipertensão, problemas cardiovasculares e gestantes também fazem parte da lista daqueles que não devem dispensar uma consulta para saber se vale mesmo começar a pular corda.

Se você não faz parte desses grupos, você pode estar a poucos passos (ou saltos) de aderir a uma nova atividade física.

Lembre-se que pular corda pode te ajudar de diferentes formas: desde o alívio de estresse até a tonificação muscular.

Além disso, é um exercício de fácil adaptação local, uma atividade razoavelmente simples, e o melhor: uma opção barata para aderir a uma vida mais saudável!


Se você chegou até aqui e quer começar uma rotina de exercício pulando corda, venha conhecer nossa Corda de Alumínio com rolamentos.

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Como deixar o sedentarismo de lado?

Você não precisa mergulhar nas mais intensas rotinas fitness para deixar o sedentarismo de lado. E neste post te ajudamos a enxergar isso!


Todos sabemos que o sedentarismo passa longe das recomendações médicas.

Sabemos também que viver sem praticar atividades físicas pode parecer confortável inicialmente, mas, a longo prazo, pode dificultar bastante nossas vidas.

Ainda assim, muitos de nós temos dificuldade de deixar o sedentarismo de lado. Mas por que?

Esta dificuldade está muitas vezes conectada com a forma como enxergamos essa mudança. Você não precisa ir do sedentarismo para uma rotina intensa de atividades físicas, menos ainda de forma imediata.

Também não é necessário que dediquemos, diariamente, longas horas de nossas vidas a rotinas de exercícios.

Esteja você em um momento sedentário da vida ou não, a verdade que muitos de nós não consegue ver facilmente é: “qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma atividade física”.

É o que a própria OMS (Organização Mundial da Saúde) diz em seu relatório de diretrizes para atividade física e comportamento sedentário.

Então, se você quer deixar o sedentarismo de lado, seu foco principal e inicial deve ser no primeiro passo.

Antes de metas de emagrecimento e ganho de massa muscular, por exemplo, você deve pensar em como deseja alcançar estes e outros objetivos.

Qual ou quais atividades você deseja fazer? Quanto tempo e dinheiro você pode investir para isso?

As respostas para essas perguntas podem te ajudar a definir um planejamento mais concreto para alcançar seus objetivos e, principalmente, deixar o sedentarismo de lado!

Já adiantamos que você não precisa de muita coisa para isso. Aqui no blog mesmo já falamos sobre como aderir a uma rotina de exercícios em casa e quais exercícios você pode fazer sem sair de casa, por exemplo.

E ambas as opções demandam um baixo custo de investimento, além de acomodarem diferentes tipos de atividades.

Mas essas não são as únicas possibilidades para quem quer deixar o sedentarismo de lado. E neste post te ajudamos a entender como fazer isso.

Este texto conta com diretrizes de atividades físicas recomendadas pela OMS para:

  1. adultos
  2. pessoas idosas
  3. crianças e adolescentes

E apresenta orientações sobre:

  1. intensidade de atividades físicas
  2. rotinas de exercícios

Aqui você também pode conferir dicas de exercícios e atividades que te ajudam a avançar progressivamente para uma vida mais equilibrada e saudável!

Vamos lá?

Deixando o sedentarismo de lado na vida adulta

É provavelmente na vida adulta que a cobrança por uma vida mais ativa se intensifica. Você passa a se preocupar mais com seu bem-estar e com sua saúde.

Sua qualidade de vida ganha protagonismo. E erra quem pensa que é necessário passar horas na academia para alcançar estes objetivos, e mudar antigos hábitos.

Segundo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), adultos de 18 a 64 anos podem dedicar pouco mais de 150 minutos (1h30) a atividades físicas por semana, e isso poderá ser suficiente.

O que define se esse período é realmente o bastante para você, é o tipo de exercício que você pratica. A OMS diz que para que adultos sintam os benefícios da atividade física, é necessário praticar:

1) Entre 150 e 300 minutos (de 1h30 a 5 horas) por semana de atividade física aeróbica com intensidade moderada.

Entram para a lista deste tipo de exercício: hidroginástica, caminhadas e pedaladas rápidas.

2) Entre 75 e 150 minutos (de 1h15 a 1h30) por semana, em casos de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade.

Natação, pular corda, corrida e futebol estão entre os exercícios que se encaixam neste tipo de rotina.

A princípio, os números altos podem assustar, mas lembre-se: você pode (e deve) dividir esses minutos e horas em dias diferentes. Para os adultos, por exemplo, a orientação é que a prática de exercício de fortalecimento muscular (de intensidade moderada) ocupe pelo menos dois dias de sua semana.

Fonte: OMS

Deixando o sedentarismo de lado na melhor idade

As orientações da OMS não são muito diferentes para pessoas idosas.

Se você tem 65 anos ou mais, deve dedicar de 75 a 300 minutos — dependendo da atividade — à sua rotina de exercícios.

A diferença é que, além dos dois dias de atividades que visam o fortalecimento muscular, você também precisa inserir, pelo menos, três dias de atividades físicas multicomponentes (exercícios de resistência muscular, aeróbios, equilíbrio e flexibilidade) que enfatizem o equilíbrio funcional.

Além de aprimorar a capacidade funcional, este tipo de exercício também pode ajudar a prevenir quedas, que para pessoas idosas pode ser especialmente perigoso.

Lembra daquele papo de que “qualquer atividade física é melhor que nenhuma atividade física”? Pois bem, mesmo os exercícios de baixa intensidade já podem fazer grande diferença na sua vida, seja você uma pessoa idosa ou não.

Mas no caso de homens idosos, um estudo recente mostrou que até mesmo as atividades mais básicas, como passeio com cachorro e jardinagem, podem diminuir o risco de falecimento.

E apesar de não haver estudos concretos sobre a aplicação destes hábitos na vida de mulheres idosas, acredita-se que o resultado do estudo em homens também se aplique a elas.

Fonte: OMS

Deixando o sedentarismo de lado na infância e adolescência

Inserir atividades físicas na rotina das crianças também é de extrema importância.

E não só porque, através das atividades, os pequenos podem desenvolver a coordenação motora e desenvolver o corpo para evitar lesões.

Uma vida ativa desde a infância também pode facilitar que exercícios e outras atividades sejam mantidos ao longo dos anos.

E o mais legal da atividade física para as crianças é que existe uma diversidade enorme. Além de exercícios como natação, danças, e futebol, que também fazem parte da rotina de exercícios para adultos, as crianças se beneficiam até mesmo das brincadeiras.

Todas aquelas modalidades de pique alguma coisa e até mesmo a amarelinha já configuram atividades físicas próprias para as crianças.

E para os pais vale dois lembretes:

  1. Deixar a criança livre para escolher as atividades que irá praticar
  2. Oferecer um leque variado de atividades

Este último lembrete é importante porque, diferente de pessoas adultas, a criança pode não ter facilidade em se dedicar a apenas um exercício ou atividade.

Então tornar esse momento mais diversificado pode ajudar os pequenos a se envolverem com as atividades e se divertirem mais com isso. E sabemos que, principalmente na infância, a diversão é basicamente uma prioridade!

Para as crianças, o ideal é que, pelo menos, três dias da semana sejam ocupados por atividades aeróbicas de moderada a vigorosa intensidade, além de atividades que fortalecem os músculos e ossos.

Nesses três dias — ou mais — a criança deve praticar exercícios aeróbicos por pelo menos uma hora. Com toda a energia que os pequenos apresentam, é mais fácil exceder esse período do que ter dificuldades para cumprí-lo.

E todas essas orientações servem também para os adolescentes de até 17 anos.

Nesta idade, pode até ser mais fácil encontrar resistência para que se dediquem às atividades.

Já que além de ser um momento naturalmente turbulento da vida, as distrações são muitas, e a prática de exercícios pode passar longe das prioridades dos adolescentes.

Mas, novamente, é importante mostrar aos jovens um leque diverso de opções, para tornar a prática mais atrativa e dinâmica.

Fonte: OMS

Independente da idade: comece aos poucos

No início do texto falamos sobre como não é necessário que você deixe o sedentarismo de lado pulando imediatamente em uma rotina de treino intenso.

E é verdade.

Mesmo com todos esses tempos mínimos para um adulto, jovem ou criança cumprirem, é importante respeitar seus limites.

Se você não tem costume de se exercitar, não faz o menor sentido que já comece pelo mais difícil e pelas atividades mais puxadas. Comece aos poucos!

Você pretende aderir a uma rotina de intensidade moderada? Comece dedicando um tempo menor à atividade.

Desta forma você dá tempo ao seu corpo para se acostumar. E ainda assim, já poderá sentir os efeitos na melhoria de humor e disposição.

O importante é não forçar seu corpo. E conforme você se habitua aos exercícios, você pode também aumentar gradualmente não só a intensidade deles, mas o tempo que reserva para praticá-los.

Você pode até mesmo variar de atividades neste processo, começando por caminhadas breves, avançando para caminhadas mais longas e, mais tarde, iniciando uma rotina de corridas, por exemplo.

Atividades básicas para começar uma vida mais saudável

Estar em movimento é a chave para uma vida mais saudável. E quando falamos de movimento, é absolutamente qualquer movimento.

Arrumar a casa, brincar com os pets e as crianças e jardinagem, por exemplo, já te afastam de uma vida sedentária, e te aproximam de uma vida mais ativa.

Fonte: OMS

Com atividades básicas, e muitas vezes diárias, você também está preparando seu corpo e sua mente para se tornarem mais ativos. E isso não só passa a te tirar da inércia do sedentarismo, como também pode te ajudar a encontrar menos dificuldade na hora de começar a se exercitar.

Exercícios para fugir do sedentarismo

Passada a fase das atividades diárias e básicas, você já pode investir em exercícios físicos, sempre respeitando seu corpo e seu ritmo.

Como agora você já sabe o tempo que precisa cumprir na sua rotina de atividades físicas, pode também planejar quais exercícios farão parte dela.

Lembrando que: não é necessário exigir muito de si e de seu corpo, inicialmente. O progresso vem naturalmente e aos poucos, quando você já está se exercitando.

Então com quais atividades você pode iniciar essa jornada em direção a uma vida mais ativa?

Buscar uma academia e seguir uma série de exercícios de musculação pode funcionar para muitas pessoas, mas é completamente aceitável que esta não seja a resposta para todos. Neste caso, vale investir em atividades com as quais você já se identifique.

Se você gosta de algo menos tradicional, pode tentar as muitas modalidades de dança, que vão te divertir e movimentar todo o seu corpo.

Caso você busque, além do exercício, uma forma de extravasar o estresse, vale também tentar modalidades de luta, que vão ainda te proporcionar ainda um maior senso de disciplina.

Para quem busca uma atividade que melhore e exija mais de seu foco e também alivie o estresse, natação, yoga e pilates também podem ser boas opções.

Importante: essas e quaisquer outras atividades físicas podem parecer difíceis inicialmente, mas os graus de complexidade devem sempre acompanhar seu tempo de experiência e sua resistência.

Se você praticar em casa, não se force além de seus limites. E se você tiver o acompanhamento de algum profissional presencialmente, comunique qualquer dor e desconforto.

Você pode conferir mais informações sobre essas indicações aqui mesmo no blog!


O sedentarismo não precisa ser uma realidade para você. E com as informações acima, sua preparação para deixá-lo para trás já começou. Seja em casa ou ambientes externos: pratique atividade física! E garanta para si uma vida ativa e melhor qualidade de vida!

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O que é o yoga restaurativo e como praticá-lo?

Com o relaxamento como objetivo principal, não é à toa que a popularidade do yoga restaurativo vem crescendo. E neste post te contaremos tudo que você precisa saber sobre a prática.


Você já ouviu falar no yoga restaurativo? Se sim, provavelmente você já percebeu que a prática está cada vez mais popular no meio do yoga.

Mas se você ainda não a conhece, saiba que está no lugar certo. Neste post te contaremos tudo que você precisa saber sobre a prática que vem se tornando cada vez mais buscada.

Você pode até se perguntar o motivo desse crescimento na procura pelo yoga restaurativo. Mas não é muito difícil de entender. Afinal, nada mais natural que uma prática que visa o relaxamento ganhe força.

Principalmente quando vivemos dias cada vez menos tranquilos e mais tensos.

Faz ainda mais sentido quando observamos o contexto da pandemia. No último ano, passamos a conviver não apenas com a insegurança, mas com o temor, e o aumento nos níveis de estresse e condições psicológicas.

E, como consequência, muitas pessoas passaram também a procurar formas de aliviar esses sentimentos e sintomas.

Mas como o yoga restaurativo pode nos ajudar?

Continue com a gente que te contamos um pouco melhor sobre o suporte que esta prática pode oferecer. Neste texto, você encontrará informações sobre:

  • O que é o yoga restaurativo
  • Os acessórios utilizados na prática
  • Os benefícios que a modalidade oferece
  • Posturas para praticar no yoga restaurativo
  • Onde realizar sua prática
  • O método restaurativo brasileiro

Vamos lá?

Afinal, o que é o yoga restaurativo?

O yoga restaurativo é uma prática focada especificamente no relaxamento corporal, mental e emocional.

E para alcançar esse estado de harmonia, tem suas próprias regras e se utiliza de fatores pouco comuns a outras modalidades do yoga.

A exemplo dessas particularidades, temos um dos principais aspectos do yoga restaurativo: a pouca movimentação.

Diferente de práticas como o vinyasa yoga — que trabalha sequências de posturas e o movimento que as interliga —, o yoga restaurativo foca na longa permanência das posições.

Ou seja, ao invés de uma prática mais fluida e movimentada, você imerge em um momento mais estático, e fica nas mesmas posições por períodos de tempo mais longos (de 5 minutos ou mais).

A níveis de comparação e semelhança, o yoga restaurativo se aproxima mais do yin yoga.  As duas atividades compartilham o foco em um momento de desaceleração, e nos aspectos meditativos da prática.

Mas como isso pode ajudar no relaxamento? E como consigo me manter na mesma posição por tanto tempo?

A utilização de acessórios no yoga restaurativo

Bom, como o yoga restaurativo busca justamente relaxar o praticante, não faz muito sentido que a atividade exija de você grandes esforços físicos, correto?

Por isso, normalmente a prática é realizada com o auxílio de acessórios.

Aqui no blog já falamos sobre alguns deles, como blocos, tapetes e toalhas de yoga. E você pode utilizá-los, mas dentro desta lista, a opção mais frequente é o tapete, já que é sobre ele que você vai realizar e manter essas posturas.

Mas você ainda deve contar com outros auxílios, acessórios que não são sempre usados dentro da prática e que podem ser até mais acessíveis que os citados anteriormente. Este é o caso das mantas/cobertores.

Nos vídeos ao longo deste texto você poderá conferir a utilização destes acessórios, mas já adiantamos que normalmente eles são dobrados ou enrolados. Desta forma, criamos apoios confortáveis para nosso corpo.

E o conforto é um ponto importante para esta modalidade. Já que a longa permanência nas posturas é um dos pilares do yoga restaurativo, é compreensível que você preze por uma prática confortável.

Por isso, quando você escolher as mantas para sua prática, priorize sempre os tecidos mais macios.

Vale lembrar que o uso desses acessórios visa facilitar a prática e torná-la o mais relaxante possível para você. Mas, eles não são estritamente necessários.

Caso você se sinta melhor realizando a atividade sem acessórios, e se este for o cenário de melhor relaxamento para você, aposte nisso.

Os benefícios do yoga restaurativo

Aqui no blog, estamos sempre falando sobre os benefícios do yoga: que não são poucos.

No caso do yoga restaurativo, não é diferente. Na verdade, a modalidade promove benefícios já falados por aqui, como:

  1. relaxamento profundo
  2. redução de dores musculares esqueléticas
  3. redução de dores crônicas
  4. ajuda na recuperação de lesões e doenças
  5. melhora a qualidade do sono.

No caso do relaxamento profundo, trata-se de uma consequência natural da prática, que se interliga diretamente à melhora da qualidade de sono.

Afinal, corpo e mente relaxados são a melhor receita para uma boa noite de sono, certo?

Já os benefícios que tratam diretamente do corpo, se relacionam ao fato da prática não exigir grandes esforços físicos. Por isso, ela pode ser utilizada como ferramenta na recuperação de lesões e doenças.

Além disso, o baixo nível de esforço combinado à adaptabilidade do yoga restaurativo permite ainda que a modalidade seja uma boa opção também para gestantes.

Por essas características, já dá pra entender o motivo da popularidade desta modalidade, certo?

Yoga restaurativo na prática

Você já conhece os benefícios oferecidos pelo yoga restaurativo, seus objetivos e até mesmo sua forma de trabalho.

Mas agora é hora de você visualizar como tudo isso funciona na prática.

E para isso separamos alguns asanas para tornar esses conhecimentos mais visualmente práticos para você. É só dar o play para ver a explicação completa das asanas.

1. Savasana (postura do cadáver)

O Savasana, ou postura do cadáver, é uma das posições que parecem mais práticas e fáceis do yoga.

Mas no caso do yoga restaurativo, no qual você precisa prolongar suas posturas, algumas pessoas podem encontrar dificuldade para realizar.

Para facilitar a estadia e o conforto nesta posição, a professora Miila Derzett, pioneira da modalidade no Brasil, insere a utilização de acessórios.

Uma almofada cilíndrica vai abaixo dos joelhos, enquanto um rolinho feito com a manta fica sob os tornozelos.

Para finalizar a estabilidade, outra manta dobrada deve ficar sob sua cabeça. E a dobra, a parte arredondada, deve ficar junto de seu pescoço e ombros.

A permanência na postura pode se tornar mais aconchegante também com mantas envolvendo suas mãos.

2. Balasana (Postura da criança)

Naturalmente o Balasana, ou postura da criança, já é um dos asanas mais utilizados para alcançar o relaxamento na prática.

E com o auxílio de acessórios e a permanência prolongada nesta posição, você potencializa este aspecto de tranquilidade e relaxamento.

Para isso, você vai dobrar os joelhos sobre o tapete e sentar sobre seus calcanhares, de forma que ambos fiquem levemente separados, enquanto os dedões dos pés se tocam.

A instrutora Luciana Prakash explica que para facilitar esta posição, você pode se sentar sobre um bloco, deixando ele abaixo do quadril e entre seus pés.

Outra forma de facilitar o processo é posicionar uma almofada entre os quadris e os calcanhares.

Com os joelhos afastados, você deve ainda posicionar, entre suas pernas, um bolster ou uma pilha de acessórios sobre os quais você possa se deitar.

3. Viparita Karani (Posição da ação invertida)

O Viparita Karani também pode trazer um relaxamento diferenciado, quando a permanência nele é prolongada e auxiliada por acessórios.

No caso do vídeo, a instrutora de yoga Luciana Lobo explica, de forma detalhada, como chegar nesta postura.

Em Virasana, você pode apoiar um dos braços sobre o chão e virar levemente o corpo, de forma que você role, e pare uma vez que estiver deitado sobre o tapete.

Nesta posição, você deverá apoiar os quadris sobre o bolster (ou alguma pilha macia que dê apoio ao seu corpo) e esticar as pernas para cima, encostando os tornozelos na parede.

Os pés devem ficar levemente afastados, para que consigam segurar outro bolster.

Para o apoio da cabeça, você pode usar uma manta dobrada, como apontado na postura anterior. E o mesmo vale para as mãos, que podem ficar relaxadas ao lado de sua cabeça.

Onde e quando praticar yoga restaurativo?

Por ser uma prática que visa o relaxamento, o ideal é que você busque um local tranquilo para a prática do seu yoga restaurativo.

Desta forma, você pode encontrar mais facilidade não apenas em manter as posturas por longos períodos, mas também focar sua atenção e energia na sua própria respiração.

Com essa característica de longa permanência, o yoga restaurativo pode ser um desafio para quem ainda encontra dificuldade em se concentrar.

Então um lugar quieto e sem muito movimento definitivamente irá te ajudar a ter foco no seu agora.

Também é interessante que você busque por um lugar que seja relativamente espaçoso, considerando que o yoga restaurativo pode exigir mais espaço para a realização das posturas.

Se você pretende praticar em casa, existe a possibilidade de fazê-lo até mesmo na cama.

Há quem goste de praticar o yoga restaurativo antes de dormir, buscando desacelerar e relaxar o corpo para o sono. E há também quem o faça logo que acorda, podendo iniciar seu dia já em harmonia.

Mas não existe um horário específico certo para todas as pessoas. Assim como o yoga, como um todo, a modalidade é personalizável.

E para adaptá-la à você, vale pensar: em que parte do seu dia você poderia dedicar um tempo a esse trabalho? Em que momento da sua rotina esse relaxamento profundo poderia ser bem vindo?

Além disso, é importante também que você tenha os acessórios à mão, caso vá praticar com a ajuda deles.

Antes de começar a atividade, separe e prepare seu tapete, mantas, toalhas, blocos e bolsters. Desta forma, você diminui ainda mais a necessidade de movimentações durante a prática.

Vale ainda pedir a ajuda de alguém para posicionar os acessórios.

Mas, caso você pratique em um estúdio ou centro de atividades, o trabalho provavelmente será ainda menor. E sua instrutora, ou seu instrutor, devem facilitar o processo para você e seus colegas de prática: promovendo um ambiente tranquilo e acolhedor.

O método restaurativo brasileiro

Além do yoga, o método restaurativo pode ainda abranger outros campos de saberes, formando toda uma filosofia de vida.

Em entrevista ao portal Sagres, a idealizadora do método brasileiro, Miila Derzett explicou um pouco melhor sobre essa composição.

“O método restaurativo é construído com diversas epistemologias. Eu junto vários tijolos, na psicologia de estudo comportamental eu trago vários aspectos para treinar como, compaixão, empatia. Eu trago da yoga a questão postural, mas também a questão de toda filosofia do espaço, essas questões éticas, exercícios respiratórios. Também trago estudo da filosofia e antropologia para que a gente consiga se territorializar mais nessa prática no Brasil e do contexto que a gente vive aqui.”

Além disso, o método restaurativo destaca e incentiva uma vida tal qual a própria prática: com pausas e descanso.

Um tanto quanto diferente do estilo de vida em que nossa sociedade está concentrada, certo?

Está aí mais uma resposta para o motivo da crescente popularidade do yoga restaurativo.

Apesar de não ser algo que corresponde facilmente a nossas rotinas diárias, o movimento de desaceleração é parte de uma busca cada vez mais comum.

As pessoas precisam de pausas e descanso, precisam de momentos de relaxamento para corpo, mente e emocional. Seja por um período específico de tempo ou incorporando essa noção integralmente à suas rotinas.


Caso o yoga restaurativo tenha te interessado, busque plataformas online e centros de atividade que ofereçam a prática.

E para concluir

Se você ainda está na dúvida se deve ou não aderir à esta modalidade, lembre-se que, basicamente, o yoga restaurativo busca:

  1. desacelerar
  2. longa permanência de posturas
  3. respiração profunda

Podendo oferecer benefícios como:

  1. relaxamento profundo do corpo, mente e emocional
  2. redução de dores
  3. melhora a qualidade do sono.

Acreditamos que, através deste texto, já deu para entender como o yoga restaurativo se tornou um dos queridinhos dos praticantes, certo?

Agora a pergunta que fica é: a modalidade tem chances de alcançar mais um praticante e integrar a sua rotina diária?

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O que comer antes e após o yoga?

Uma alimentação equilibrada também é parte da mentalidade do yoga. Mas o que devemos e podemos comer antes e após a prática?


Você já se perguntou o que deve e pode comer antes e após o yoga? Já parou para pensar sobre a influência dos alimentos em sua jornada na busca por equilíbrio?

Te garantimos que se você ainda não fez isso, em algum momento você deverá fazer essas perguntas, e procurar por suas respectivas respostas.

Felizmente para você, estamos aqui para já te ajudar a desfazer qualquer dúvida relacionada a alimentação dos praticantes de yoga.

Praticantes de atividades como musculação muitas vezes seguem rotinas alimentares bem específicas, certo?

O combo de frango com batata doce, por exemplo, se tornou um fenômeno entre pessoas que treinam para ganhar massa muscular. E atualmente existem ainda os suplementos alimentares que ajudam a condicionar seu corpo ao melhor desempenho durante o exercício físico.

No yoga, a teoria não é muito diferente: a alimentação é sim um complemento importante para a prática.

Mas os elementos que fazem parte dessa complementação são singulares, e pensados de acordo com a mentalidade do yoga.

A prioridade é sempre a leveza, então se você está acostumado com o tal frango com batata doce, é preciso repensar o cardápio que antecede e sucede a sua prática.

Mas tudo bem, nós te ajudamos!

O que comer antes e após o yoga: vale jejum?

É isso mesmo que você leu. Dentro da disciplina do yoga, existe a prática executada em jejum.

Apesar de ser algo mais comum em países asiáticos, onde o yoga se originou, há também adeptos no ocidente que preferem praticar a atividade sem antes ingerir qualquer alimento.

A ideia não é muito incentivada em outros tipos de atividade, por isso pode causar estranheza.

Mas a nutricionista Nanda Escariz garante que o jejum é mais presente em nossas vidas do que imaginamos.

“Praticamos jejuns naturalmente enquanto dormimos e muitas religiões possuem rituais de jejum há séculos, então historicamente temos a comprovação de que não há risco em praticar yoga em jejum,” afirma Nanda.

Segundo a nutricionista, porém, há grupos de pessoas a quem não se costuma recomendar o jejum prolongado: gestantes, lactantes, crianças e idosos.

Pessoas que têm episódios de pressão arterial baixa e hipoglicemia também entram para esta lista.

Então, se você se encaixa em algum dos grupos citados, é imprescindível que priorize seu bem estar antes, durante e após a prática: se alimente bem e devidamente.

Tá, mas o que posso comer antes da prática de yoga?

A resposta é simples: alimentos leves.

Se você não pode ou não deseja aderir ao jejum antes da prática, você deve se atentar aos alimentos que consome neste período. E a escolha ideal pode variar de acordo com o horário que você reserva para a atividade.

A nutricionista Nanda Escariz exemplifica, para que você entenda melhor:

“se a prática for pela manhã, [é preciso] fazer uma refeição nutritiva e preferencialmente com alguma fonte de gordura, como o azeite de oliva”

Já para as práticas noturnas, ela aconselha frutas como o abacate e ressalta: esse lanche deve ser feito até 3 horas antes de você dormir.

Isso porque, sem um intervalo seguro entre a refeição/lanche e o horário de dormir, o sono restaurador é atrapalhado pelo trabalho de digestão. E esse empecilho acaba interferindo na metabolização de hormônios importantes para nossa saúde.

Além disso, é necessário se atentar também ao intervalo seguro entre a refeição e a prática de yoga.

Segundo a nutricionista, o intervalo depende do tipo de refeição que antecede a sua prática.

  • Alimentos leves podem ser ingeridos de 30 a 40 minutos antes do yoga
  • Refeições completas como café da manhã, almoço e jantar (principalmente sendo rico em fibras), devem ser feitas entre 1h30 e 2 horas antes da atividade.

Ela adiciona ainda que — independente do horário —, se sua intenção é se jogar na prática logo após de uma refeição, você pode investir em uma alimentação líquida.

“Pode ser um suco de folhosos com uma fruta de sua preferência, um açaí natural não adoçado, com uma banana, ou até um chazinho com uma colher de café de óleo de coco,” conta. O importante é que mesmo essa alimentação líquida não ultrapasse a medida de 200 ml (equivalente a um copo/xícara).

“A importância em respeitar esse tempo entre a refeição e a prática da yoga é para que a comida não pese no organismo e que a digestão não atrapalhe a prática. A depender do volume de comida, algumas pessoas podem ter refluxo, azia e até náusea,” explica Nanda.

O que comer antes e após o yoga: dietas não-carnívoras

Para muitos, dietas não-carnívoras como a vegetariana e a vegana, são caminhos quase naturais para os praticantes de yoga.

Mas o que faz desses estilos de vida tão coerentes com os ensinamentos do yoga?

Talvez quem não tenha amplo conhecimento sobre ambos os assuntos, faça conexão no que diz respeito à ideia de uma vida mais equilibrada, difundida por ambos os saberes.

E em certa medida essa é uma justificativa aceitável. Mas vai muito além, e a resposta pode ser encontrada na interpretação dos ensinamentos do yoga.

O professor de yoga Oberom, se debruçou sobre a relação entre a prática e o veganismo ao longo do livro o Vegan Yoga – O Ashtanga Yoga de Patanjali sob a perspectiva vegana.

E em entrevista ao portal Cultura Veg, Oberom explicou um pouco mais sobre o assunto.

“Toda atividade que gera sofrimento no outro, aprisiona,” afirma. E a lógica também vale quando o outro não é um ser humano, mas sim um animal.

“No alicerce da senda do yoga está esse conjunto de “normas”, que é realmente o que diferencia a/o praticante de yoga de outras práticas que envolvem trabalho físico. São elas os yamas e os niyamas, que envolvem não-violência, veracidade, não-roubar, não-promiscuidade, desapego, pureza, contentamento, disciplina, auto-estudo e sincera entrega à Consciência Maior. […] A não adoção do veganismo infringe cada uma dessas setas norteadoras,” reflete.

Para Oberom, a dieta vegana não é um pré-requisito para que alguém se desenvolva dentro do yoga, mas “é algo que infalivelmente terá que se observar com o decorrer do desenvolvimento no Yoga, pois, do contrário, se estará negligenciando seu próprio desenvolvimento dentro do caminho.”

Gunas? Entenda o que o yoga diz sobre os alimentos

Outra parte da filosofia de vida do yoga que pode não incentivar o consumo de carne é o que chamamos de gunas.

Gunas são matérias e energias que influenciam a mente de forma direta.

Segundo os ensinamentos do yoga, temos três gunas:

  • Sattva, que traz pureza e equilíbrio
  • Rajas, que traz mudanças e sentimentos intensos
  • Tamas, que inclui em suas características a inércia e a destruição.

Na alimentação, cada um desses gunas compreende diferentes tipos de alimentos.

E pela definição acima já dá para ter uma ideia sobre o tipo de dieta incentivada pelo yoga, certo?

A alimentação sátvica tem o foco em te trazer energia e vitalidade, além de visar uma melhor digestão dos alimentos. E por isso inclui comidas como sementes, grãos, alimentos integrais, vegetais (crus ou cozidos), frutas, sucos naturais, verduras e produtos à base de soja.

Sentiu falta da carne nesta lista? Bom, a carne faz parte dos alimentos que correspondem ao Tamas, e ao lado de enlatados e produtos processados, consomem mais sua energia do que te fornecem.

Já o seu amado café corresponde ao Rajas, que compreende alimentos estimulantes.

Por definição, consumir alimentos deste grupo pode trazer inquietação e, consequentemente, desequilibrar mente e corpo — o que não combina tanto com a filosofia do yoga.

Levando em conta as questões dos gunas, a carne passa longe da alimentação ideal.

Mas, para quem não consegue deixar uma dieta carnívora de lado, seja por motivos de saúde ou de dificuldades pessoais, existe também uma outra opção.

Há praticantes de yoga que optam também pela diminuição do consumo de carne. E com isso conseguem experimentar não apenas uma prática, mas também um estilo de vida que consideram mais adequado.

O papel da alimentação no yoga

Além de definir alimentos específicos que melhor se encaixam no estilo de vida do yoga, os ensinamentos da prática abordam também o papel da alimentação para a atividade.

E, com isso, incentiva seus adeptos a refletirem sobre o que é realmente necessidade e o que é costume, quando o assunto é comida.

Para isso, é importante se perguntar: minha alimentação anda atrelada somente a sensação de prazer, principalmente o prazer imediato?

Como não só quando sinto fome, mas também quando sinto apenas vontade?

Caso as respostas sejam positivas, existe a necessidade de mudança. E você deve se atentar a outros aspectos.

É importante não somente priorizar o sattva na sua rotina alimentar, mas também reeducar sua mente para que a alimentação seja para satisfazer suas necessidades, e não suas vontades.

Outra parte importante da alimentação no yoga é o momento da refeição. Como a filosofia da prática incentiva a concentração total no agora, sua alimentação deve reter atenção plena.

E para isso vale reservar um lugar tranquilo para comer, mastigar bem e calmamente, e se permitir entender quando já comeu o suficiente.

E o que vale comer após a prática de yoga?

Esta pergunta, que foi colocada lá no início do texto, só aparece no fim deste artigo. E essa não é uma coincidência.

Isso porque, após toda a explicação sobre o papel da alimentação e as definições da filosofia do yoga, você mesmo já pode responder a essa questão.

Foque em alimentos leves e compreendidos dentro do conceito de sattva!

Vale ressaltar que, assim como no pré-yoga, no pós também existe um espaço de tempo ideal para se alimentar.

“O yoga é uma prática que envolve nosso corpo integralmente e também a nossa espiritualidade. É um momento de conexão e para que você aproveite a prática, recomendo aguardar pelo menos 20 minutos até fazer uma refeição,” aconselha a nutricionista Nanda Escariz.

Ela explica ainda que, no caso de você terminar a prática e já bater aquela fome, vale buscar um lanchinho leve, e fazer uma refeição mais robusta após 20 ou 30 minutos.

Recapitulando…

Para reforçar, vamos recapitular!

A alimentação é um aspecto importante para o estilo de vida do yoga. E para melhor aderí-lo, você deve repensar sua rotina alimentar, priorizando a necessidade, e não a vontade de comer.

Além disso, é necessário também reformular o seu consumo.

Há quem prefira cortar carnes ou ao menos diminuir a presença da mesma em sua rotina. Mas o ideal é expandir o espaço de alimentos compreendidos no conceito de sattva.

Para o pré-yoga você pode optar pela prática sob jejum. Mas caso esta não seja sua escolha, vale comer coisas leves (de 30 a 40 minutos antes da atividade).

Enquanto as refeições completas (café da manhã, almoço e jantar) devem ser feitas com 1h30 a 2 horas de antecedência.

E se a fome bater poucos minutos antes da atividade: invista em uma alimentação líquida.

Já para o pós-yoga, vale esperar de 20 a 30 minutos para uma refeição completa.

Mas se seu estômago reclamar antes disso, tenha em mente sempre a leveza. Não só a dos movimentos e do estado de consciência do yoga, mas também de sua alimentação.

E aí, você já sabe o que comer antes e após o yoga?

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Como aderir a uma rotina de exercícios em casa?

Com a pandemia, os exercícios em casa deixaram de ser uma opção, para se tornar uma necessidade para muitos. Por aqui, te ajudamos a incluir essas atividades em sua rotina!


A prática de exercícios em casa tem ganhado cada vez mais espaço em nosso dia a dia.

Seja por falta de tempo, por não curtir tanto a academia ou até mesmo pela situação de pandemia que vivemos há um ano, você provavelmente já aderiu ou considerou aderir a essa modalidade.

O agravamento e continuidade da pandemia, inclusive, fazem dos exercícios em casa cada vez mais uma necessidade e menos uma opção.

E por isso, te ajudamos a pensar formas de manter e aprimorar sua atividade, segurança e saúde. Tudo isso sem precisar sair de casa!

Pode parecer difícil na teoria, mas não é. E a prática menos ainda.

Aqui no blog mesmo já demos algumas dicas de atividades físicas que podem ser feitas em casa e que são super-acessíveis. Vale subir escadas, fazer alongamentos e investir em exercícios que não precisam de acessórios.

O importante é se manter saudável e poupar vidas!

Tá, mas como fazer isso? Segue com a gente, que te ajudamos a encontrar um caminho e os exercícios que podem te acolher neste momento tão conturbado.

Primeiro, vamos falar como você pode fazer dos exercícios em casa. Depois, vamos dar algumas dicas de exercícios que podem ser realizados em casa!

Preciso mesmo fazer exercícios em casa?

Estamos há um ano em uma pandemia, e neste período, nem sempre foi possível para todos frequentar a academia e centros de atividades.

E como não sabemos por quanto tempo estaremos em isolamento, os exercícios em casa podem ser de grande importância para uma vida física e mentalmente saudável.

Lembrando que, mais do que nunca, precisamos nos cuidar.

Então se você tem vontade de iniciar uma atividade física, ou mesmo manter as que já fazia antes de tudo isso, é possível adaptar os exercícios para o ambiente de casa. 

Exercícios em casa: escolhendo a atividade

Aqui no blog, já falamos de como as opções de atividades físicas são diversas e como é possível sair do óbvio!

Antes de tudo, é importante que você saiba quais atividades você quer e consegue praticar dentro de casa. E para isso, você pode levar em consideração diferentes aspectos.

Vale alongamentos, exercícios HIIT, yoga, ou danças!

Tendo escolhido seu exercício, você pode decidir quando ele pode se encaixar na sua rotina.

Tempo

Geralmente, costumamos praticar atividades físicas no início ou no fim do dia.

Isso porque orientamos nossas vidas de acordo com nossas rotinas diárias. Então muitos de nós optamos por nos exercitar antes de trabalhar e/ou estudar — seja fora ou em casa mesmo. 

Agora com a pandemia, o que muda é que quem estudava e trabalhava fora, precisa adequar tudo o que fazia ao ambiente domiciliar.

E aqueles que já tinham parte considerável da rotina em casa, precisam adequar as demais atividades no mesmo espaço.

De uma forma ou de outra, os exercícios em casa contam com um ponto em comum: a flexibilidade de tempo.

E, com isso, não somente os horários mais tradicionais se tornam uma opção. Você pode separar um horário após o almoço, ou entre as demandas de trabalho e estudo

Além disso, você não precisa manter horários diários fixos para se exercitar.

Em um dia você pode praticar sua atividade logo que acorda, e no outro durante a tarde. Tudo depende da sua disponibilidade.

E vale experimentar essas diferentes dinâmicas para entender o que melhor funciona pra você.

Até porque, adaptar toda sua vida para o ambiente da sua casa pode não ser a tarefa mais simples de se cumprir.

Uma dica é planejar seu dia! Assim é melhor para visualizar a hora em que o exercício vai se encaixar melhor. Vale separar 20, 40, ou 60 minutos para se exercitar!

Espaço

A flexibilidade também pode ser um ponto positivo para a escolha do ambiente onde você irá praticar os exercícios.

Quem tem uma casa com muitos cômodos, por exemplo, pode se beneficiar disso para trazer dinamismo ao momento da atividade, variando de espaço.

Mas mesmo para quem não dispõe de muitas opções, o ambiente de casa pode funcionar bem para a prática de exercícios.

Uma opção que serve para ambos os casos é reservar um espaço específico para a prática.

Pode ser desde um cantinho onde você consiga ficar sozinho, até uma parte da casa mais tranquila, onde você consiga focar no exercício com mais facilidade.

Para o yoga, por exemplo, que é um dos exercícios que falaremos mais à frente, um ambiente silencioso e menos movimentado pode ser o ideal.

Vale lembrar ainda dos ambientes externos da casa.

Para quem tem essa possibilidade, usá-los pode ser uma forma de se conectar com o mundo lá fora, mesmo sem sair de casa.

Acessórios: vale a pena investir para exercícios em casa?

Outro aspecto importante para se levar em conta ao escolher uma atividade, é o quanto ela é acessível para sua rotina.

Os acessórios são legais para diversificar os exercícios, deixando essa rotina longe da mesmice.

Você já tem ou pode comprar halteres?

Então exercícios de levantamento de peso são uma possibilidade para você. Esses vão te ajudar ainda mais nos exercícios de força.

Tem uma corda para pular? Esta pode ser sua companheira de exercícios cardiovasculares!

Aqui na Arimo, por exemplo, temos a Linha Action, que oferece diversos tipos de acessórios, que tornam possível a prática de exercícios cardiovasculares em casa.

É importante considerar que a escolha de qualquer atividade física praticada em casa tem a ver com suas possibilidades e recursos.

Mas engana-se quem acha que é necessário ter dinheiro e acessórios para isso. Vontade, iniciativa, e um planejamento que define onde e qual será sua rotina já é o bastante. 

Exercícios em casa: criando e mantendo hábitos

Uma vez que você analisa os aspectos citados acima, fica mais fácil de determinar sua rotina de exercícios.

E então o desafio poderá ser muito mais manter esse hábito de exercícios do que apenas começar a praticar.

Parte disso porque estamos acostumados a ver nossas casas como um ambiente que não abriga atividades como trabalho ou exercícios físicos. Pelo menos não na mesma medida dos ambientes tradicionalmente utilizados para essas atividades.

E com a mente condicionada a essa percepção, podemos acabar tratando trabalho e exercícios em casa com menos seriedade.

Em alguns momentos a TV, o celular e sua própria cama poderão parecer muito mais recompensadores do que 10 minutos de yoga ou 20 minutos de dança.

Sem contar com as distrações do ambiente de casa, que definitivamente também vão surgir.

Então é importante que você tenha compromisso consigo mesmo e foco em seu objetivo.

Uma boa estratégia é ter em mente os benefícios que os exercícios em casa podem te trazer: sensação de satisfação após a prática, melhoria de condicionamento físico e resistência, alívio de estresse, conexão consigo mesmo e até a simples saída de uma vida sedentária.

Para isso, vale fazer pequenas metas diárias ou semanais que te ajudem a manter a motivação!

Tornar o momento do exercício agradável e divertido também pode ajudar bastante.

Vale colocar músicas que você gosta e que te animem, em casos de exercícios que permitam a utilização de música, e até mesmo encontrar uma companhia.

Pai, mãe, companheira/o, irmãos… até a companhia de seu pet pode tornar a prática de exercícios em casa mais interessante.

Quais exercícios posso praticar em casa?

Aqui no blog já falamos sobre diversas atividades físicas.

E entendemos que escolher entre elas pode ser realmente complicado. Mas quando você está treinando em casa, as opções podem diminuir de acordo com diferentes fatores.

Natação está fora de cogitação para quem não tem acesso a uma piscina própria, por exemplo. Algumas lutas podem também não se mostrar possíveis, pela falta de um parceiro de prática.

Mas as plataformas e aplicativos que simulam academia em casa podem ser de grande ajuda na hora de escolher um exercício. 

Mas aqui também te damos algumas dicas de atividades que podem ser interessantes para quem está preso em casa por conta da pandemia.

1. Yoga

Yoga, por exemplo, é uma das atividades mais abordadas aqui no blog, onde sempre falamos sobre sua facilidade em atender a diferentes pessoas e objetivos.

Já falamos dos benefícios da prática no auxílio do controle da ansiedade e também de como o yoga é um amigo do emagreciemento.

Reforçando isso, o yoga é também um exercício facilmente reproduzido em diversos ambientes, incluindo o de casa.

E pode ser a opção de quem busca equilíbrio em meio ao momento conturbado que vivemos.

Imagem: Daniela Poublan/Arimo

Por trabalhar o foco no presente, através de posturas e exercícios de respiração, o yoga pode te trazer tranquilidade. Mas tenha certeza de que também ajudará a fortalecer sua musculatura e aprimorar sua flexibilidade. 

Além disso, segundo o professor de yoga B.K.S. Iyengar, o yoga pode ser eficiente para auxiliar na recuperação da Covid-19. Isso porque os exercícios de respiração potencializam a capacidade pulmonar de seus praticantes.

2. Alongamentos

Se você ainda não quer se aventurar no mundo do yoga, mas sente a necessidade de aumentar a flexibilidade nesse tempo em quarentena, os alongamentos são exercícios perfeitos para isso.

Os alongamentos também são uma ótima forma de desacelerar a mente depois daquele dia de muito trabalho.

Alguns exemplos de alongamentos podem ser achados com muita facilidade no youtube, ou até mesmo no instagram.

Aqui nós amamos o trabalho da Evelyn Sotam.

A Evelyn publica várias sequências de alongamento na sua conta no Instagram. Assim fica muito fácil de reproduzir em casa!

3. Danças ou Zumba

Danças também podem ser opções interessantes para praticar em casa.

Por aqui já falamos da Zumba, uma modalidade que vem ganhando popularidade recentemente. Mas, além dela, existem diversos outros tipos de dança que podem ser facilmente adaptados para o ambiente de casa.

Lembra que falamos sobre colocar uma música para animar sua prática?

Essa pode ser a combinação perfeita para quem tem dificuldades em fazer da hora do exercício algo animador!

Além disso, a dança vai te ajudar a melhorar seu condicionamento físico, frequência cardíaca, respiratória e fortalecimento muscular e ósseo.

Se você não sabe por onde começar, nós recomendamos muito a Boate Class! Um perfil que ensina várias coreografias legais que com certeza vai fazer você querer se mexer.

Caso você ache que nenhuma dessas duas modalidades te contemplam, existe ainda uma infinidade de opções para você.

Há treinos com exercícios mais tradicionais, como ponte, agachamento, flexões e abdominais. Há adaptações de circuitos semelhantes ao Crossfit, os chamados treinos funcionais. E certamente, nesse mundo de opções, há atividades com as quais você se identificará.

4. Exercícios Funcionais/HIIT

Os exercícios funcionais e HIIT são ótimos para quem quer uma opção com alta intensidade. Eles são exercícios que vão deixar sua frequência cardíaca lá no alto e fazer suar bastante.

Entre seus benefícios, está a aceleração do metabolismo, que consequentemente contribui com a queima de gordura.

Usualmente, esses exercícios são realizados em circuito. São poucos minutos em cada exercício, mas sempre bem intensos.

Se você já tem alguma experiência, vale a pena procurar algumas aulas no youtube, ou também montar seu próprio circuito utilizando os cronômetros chamados de HIIT ou Tabata Training.

Caso você queira dar uma chance ao HITT, o vídeo acima é bem didático e traz exercícios simples!

Esse é um ponto que requer atenção e cuidado.

Posso fazer exercícios em casa sem orientação profissional?

A maioria dos exercícios realizados de maneira errada pode resultar em lesões. Das mais comuns às mais sérias. Então é importante que você busque orientação!

Com o avanço da Covid-19, a demanda por aulas em casa cresce, mas cresce também a oferta desse serviço.

É importante que você encontre uma vídeo aula que se adeque ao seu objetivo, e é interessante que você tenha um canal aberto para tirar dúvidas e conversar com o profissional que oferece as aulas.

E atualmente não faltam opções.

Para quem busca algo gratuito, o YouTube é a opção mais popular. Na plataforma você encontra basicamente todo tipo de exercício, oferecidos em aulas completas ou simples demonstrações de prática. 

Existem ainda opções como o BTFIT, uma plataforma que oferece aulas gratuitas diárias, contemplando diferentes tipos de treino.

Por lá, você ainda pode contratar planos personalizados e pagos, recebendo treinamentos específicos para seus objetivos.

Já o aplicativo Queima Diária é integralmente pago e oferece, além das aulas, conteúdos informativos sobre exercícios e alimentação saudável.

Obviamente, o universo de exercícios e academia em casa vai bem além dessas opções, então vale buscar também outros nomes que se adequem a suas possibilidades.

A prática de exercícios em casa pode melhorar muito sua rotina.

Experimente! 

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Para que servem os blocos de yoga?

Se você já viu esses blocos de yoga e não entendeu sua função, aqui vai um post para você aprender o que são, quais são suas funções, seus tipos e muito mais!


Ao decidir começar no yoga, e pesquisar acessórios para a prática, você provavelmente se deparou com — e se perguntou o que eram — objetos quadrados que parecem tijolinhos.

À primeira vista, os blocos de yoga podem causar confusão. O que são? Para o que servem? Como são utilizados?

Essas perguntas podem ser muito comuns para quem não conhece o acessório, mas estamos aqui para te ajudar a entender um pouco melhor.

O que são e para o que servem os blocos de yoga?

Os blocos de yoga são acessórios utilizados como facilitadores de posturas (asanas).

São esses tijolinhos vistos em lojas e estúdios de yoga, e que podem ser de grande ajuda, principalmente, para quem está iniciando na prática.

Isso porque, com a utilização do acessório, você consegue maior flexibilidade para seus movimentos e posturas, melhorando a execução dos asanas que, inicialmente, podem não ser tão fáceis para você.

Mas mesmo pessoas já mais avançadas no yoga podem fazer uso dos blocos. Com eles, você pode não apenas ter maior conforto durante o exercício, como também tentar posturas mais complexas e ainda não dominadas.

Esses acessórios podem te acompanhar em diferentes momentos da prática, te ajudando nos asanas que você precisa estar de pé, sentado ou deitado para realizar.

Um outro aspecto bem legal dos blocos de yoga diz respeito ao fator acessibilidade e inclusão do yoga.

Isso porque, eles podem funcionar como ferramentas de auxílio também para pessoas com algum tipo de limitação de mobilidade.

Tipos de blocos de yoga: existe um ideal?

Como já falamos aqui no blog, na postagem sobre tipos de tapete de yoga, não existe acessório que seja essencial à prática de yoga.

Mas muitos deles podem aprimorar seu momento de exercício. Este é o caso de tapetes e toalhas de yoga, mas também se encaixa para os blocos.

E assim como os tapetes, existem diferentes tipos de materiais de blocos de yoga, como:

  • Cortiça;
  • EVA;
  • Madeira.

Mas algum destes tipos é o tipo ideal?

Isso vai depender das suas próprias intenções e condições.

Há quem opte por um bloco mais em conta ou quem priorize materiais ecologicamente amigáveis, por exemplo.

Para te ajudar a conhecer os tipos, e escolher o que melhor se encaixa em sua prática, aqui vão algumas informações úteis!

Blocos de yoga feito de cortiça: o eco-friendly

Entre as três opções citadas anteriormente, os blocos de cortiça certamente são a opção ideal para quem busca um acessório ecológico.

Aqui na Arimo, este acessório é feito de material retirado de uma árvore chamada Sobreiro, que tem poder de autorregeneração natural. Ou seja, quando sua casca é extraída, a árvore não morre e continua a crescer.

O material conta ainda com qualidade antiderrapante, e confere maior aderência e mais segurança na hora da prática.

O Eco Bloco Yoga Cortiça da Arimo, especificamente, é também antibacteriano e antimicrobiano.

No geral, os blocos de yoga feitos de cortiça têm mais resistência e durabilidade. Além disso, eles também contam com a facilidade de limpeza a seu favor, já que basta um pano úmido para limpá-los.

Blocos de yoga feitos de EVA: o popular

Os blocos de EVA são provavelmente os mais populares. Até porque, muitas vezes, eles são encontrados no mercado como a opção mais em conta.

Diferentes dos blocos de cortiça, os acessórios de EVA podem contar com uma textura mais macia.

Mas isso não quer dizer que, quando você apoiar seu peso sobre o bloco, ele irá se dobrar por completo ou afundar sob seu corpo.

Em comparação ao bloco de cortiça, uma grande vantagem do bloco de EVA pode ser sua leveza.

Os blocos variam de peso de acordo com seus materiais e espessuras, e o bloco feito de EVA é um dos mais leves — facilitando muito a vida de quem os carrega entre a prática de yoga e a rotina diária.

Os blocos de yoga feitos de EVA também entram na categoria “fáceis de limpar”. Você pode lavá-los com água e detergente ou até mesmo deixar que a máquina de lavar cuide disso para você. Depois da limpeza, basta deixá-los secar naturalmente.

Apesar dessas características positivas, o EVA não é um material biodegradável. Por isso, não é uma boa opção para quem busca um acessório amigável com o meio ambiente.

Blocos de yoga feitos de madeira: o clássico

Lá por volta da década de 70, quando os blocos de yoga começaram a se popularizar entre os praticantes, era padrão que fossem feitos de madeira.

A ideia de uma prática mais confortável, permitida por esses blocos, porém, batia de frente com a dificuldade de transporte dessas peças pesadas.

E talvez seja esse um dos principais pontos a se considerar antes de adquirir um bloco de madeira: você terá facilidade para transportá-lo?

Se a resposta for sim, você pode ter ao seu lado um companheiro para a vida. Isso porque, os blocos de madeira são dos mais duráveis e resistentes.

Além disso, diferente dos blocos de EVA e até mesmo dos de cortiça, os blocos de madeira apresentam uma solidez diferenciada.

São mais “duros”, por assim dizer. Mas isso não confere aspereza, na verdade, a superfície deste tipo de bloco pode ser bem suave ao toque.

Para limpar seus blocos de yoga feitos de madeira basta passar um pano molhado pelas superfícies do acessório. A secagem deve ser natural.

Blocos para apoio de ombros e cabeça

Além de todas essas particularidades de cada material, existem ainda tipos de blocos para partes específicas do corpo.

Este é o caso dos blocos de apoio para os ombros e cabeça.

Eles contam com dimensões diferenciadas, em relação aos blocos padrão, e têm uma espessura menor. Desta forma, facilitam a execução de posturas invertidas, como é o caso do halasana.

Quantos blocos devo usar?

O número de blocos de yoga utilizados em uma prática podem depender de diferentes fatores.

A começar pelo tipo de postura.

Existem asanas, como o triângulo (Trikonasana) e o triângulo torcido (Parivrtta Trikonasana), que se utilizam de apenas um bloco. Isso porque, eles exigem apenas um apoio principal.

Mas muitas outras poses são possíveis com a ajuda de dois blocos.

Um exemplo de asana beneficiado pela dupla de acessórios é a postura do celibato (Brahmacharyasana), na qual ambas as mãos servem como apoio para levantar seu corpo.

Já a chamada borboleta deitada (Supta Baddha Konasana) pode se utilizar de dois blocos para apoiar a cabeça e a parte superior das costas, resultando em uma posição menos forçosa e mais confortável.

Como usar os blocos de yoga? 

Se você conferiu o vídeo acima, já sabe que existem três formas para utilizar os blocos de yoga. Mas se você ainda não conferiu, te explicamos!

Por serem objetos no formato de um retângulo e possuírem três dimensões, os blocos de yoga oferecem três níveis, ou alturas, para sua utilização.

Usando o bloco deitado, você terá o menor nível, já que a altura corresponderá à espessura do bloco.

Desta forma, se você utilizar para apoiar sua cabeça, em poses deitadas, ela estará mais próxima do seu tapete ou do chão. 

Nível 1 – Baixo: Apoio de cabeça e poses deitadas

Como apoio para as mãos, em posturas executadas de pé, o nível baixo pode não ser a melhor opção para iniciantes, já que exige maior flexibilidade para que você o alcance.

Neste caso, é interessante que você se utilize do nível médio ou alto.

Nível 2 – Médio: postura do triângulo, posturas deitadas.

No nível médio, o bloco estará de lado, portanto, à uma distância maior do solo e menor do seu corpo.

No vídeo da Pri Leite mostrado acima, o bloco a nível médio é utilizado para as posturas de triângulo, e algumas posturas deitadas.

Mas a escolha de qual nível se adequa melhor à sua prática e às suas posturas, vai depender do seu poder de flexibilidade e da sua intenção.

Caso você procure uma prática de menos esforço e mais relaxamento, o nível dos blocos também pode ajudar.

Para o nível alto, é necessário colocar o bloco de yoga de pé. Desta forma, o bloco fica o mais distante possível do chão e o mais próximo possível de você e de seus apoios.

Nível 3 – Alto: posturas que exigem mais flexibilidade

Vamos tentar? Posturas para utilizar seus blocos de yoga

É hora de entender como os blocos de yoga podem ser um grande companheiro durante a sua prática.

Se você já adquiriu seus blocos e ainda não sabe muito bem como manuseá-los, este é o seu momento! Mas se você ainda está estudando a possibilidade de comprar um, confira a seguir algumas posturas que podem entrar na sua rotina com a ajuda desses acessórios.

Posturas de flexão para frente

As posturas de flexão para frente são essencialmente simples, mas podem se mostrar difíceis, especialmente para iniciantes, já que muitas vezes começamos na prática sem muita flexibilidade.

Mas os blocos podem ajudar bastante neste momento.

Dê play para conferir essa posição!

Com as pernas retas e a coluna alongada, você deve estender os braços em direção ao chão.

Mas, ao invés de tocá-lo, você tocará o bloco.

Lembrando que o acessório pode estar em três diferentes níveis de altura. E se você ainda encontra dificuldade em levar suas mãos ao chão, os níveis médios e alto podem ser os ideais para esta postura.

Postura do cachorro olhando para baixo

Com os pés fixados no chão e as pernas afastadas uma da outra, você deve flexionar seu corpo para frente.

As mãos devem se apoiar sobre os blocos, que ficam à frente de sua cabeça. E os braços e cabeça devem ficar alinhados.

Desta forma, você formará uma espécie de triângulo com seu próprio corpo. 

Dê play para conferir essa posição!

Para esta posição, os blocos podem ser bem-vindos para te ajudar a se equilibrar e manter a parte superior do seu corpo elevada.

Além disso, a postura do cachorro olhando para baixo executada com blocos de yoga te permitem maior flexibilidade e conforto neste momento da prática.

Postura de borboleta

Sentando-se sobre o tapete, você unirá os calcanhares na frente de seu corpo, formando a posição de borboleta.

Para auxiliar no alongamento, você deve esticar a parte superior do corpo, de forma que, com a coluna alongada, sua cabeça deve tocar os pés.

Mas, neste caso, você pode apoiar a testa sobre um bloco e adequar o nível de acordo com seu alcance.

Dê play para conferir essa posição!

Os braços devem também ficar alongados diante de seu corpo, paralelos aos lados de sua cabeça.

Já as palmas das mãos devem estar apoiadas sobre o chão.

Nesta posição, um bloco já é suficiente para te ajudar, principalmente se sua abertura de quadril e flexibilidade não estiverem em suas melhores formas.

Mistérios sobre blocos de yoga resolvidos?

Os tais tijolinhos que aparecem em vídeo-aulas, lojas e estúdios de yoga já não parecem tão estranhos, certo?

Conhecer o acessório é essencial para entender sua importância e função na prática. 

Após esse guia sobre blocos de yoga, se você ainda não é um expert no assunto, está muito próximo de se tornar.

Mas vamos recapitular:

  1. Os blocos de yoga são acessórios que te ajudam a aprimorar a prática, concedendo maior conforto e flexibilidade aos seus movimentos e posturas.
  2. Existem blocos feitos de diversos materiais, sendo os de cortiça, EVA e madeira os mais comuns no mercado. E o de cortiça é a opção com melhor qualidade ecologicamente amigável.
  3. Existem ainda blocos para partes específicas do corpo, como ombro e cabeça.
  4. As três dimensões do bloco, conferem três alturas diferentes, e permitem que você utilize diferentes níveis ao longo da prática. Com isso, você adequa o acessório às suas necessidades e limitações.
  5. Você pode usar blocos de yoga para asanas executados enquanto de pé, sentado e deitado.

E então, você pretende incluir os blocos de yoga à sua rotina? Não esqueça de conferir a loja da Arimo, que conta com blocos de yoga, tapetes e outros acessórios que podem ajudar bastante ao longo de sua prática.


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Mulheres no yoga: iniciativas femininas que você precisa conhecer

Lembradas no dia 8 de março e celebradas diariamente: conheça as histórias e iniciativas inspiradoras das mulheres no yoga!


É verdade que não precisamos de nenhuma data especial para celebrar as mulheres no yoga — e em qualquer outro ambiente ou contexto.

Mas hoje vamos aproveitar a semana do Dia Internacional da Mulher para compartilhar, lembrar e enaltecer a história e iniciativas das mulheres no yoga e de mulheres que fazem história no yoga.

Para começar, vamos voltar um pouco na história e entender um mito que se instalou em torno da figura feminina dentro da prática.

O mito das mulheres no yoga: elas não podiam praticar?

Essa é uma pergunta para a qual é difícil encontrar um consenso.

Alguns estudiosos do meio acreditam que, em determinado momento, as mulheres eram impedidas de praticar o yoga, e que o exercício foi desenvolvido por homens e para homens, exclusivamente.

Mas, segundo o estudo Yoga e mulheres: uma possível história (originalmente: Yoga and Women: a possible history), de Agi Wittich, há achados arqueológicos que sugerem que as mulheres faziam parte da vida espiritual já na era antes de Cristo.

E isso incluiria a presença das mulheres também no yoga.

Existe, no entanto, um fator que nos ajuda a entender ambas as teorias citadas acima: a falta de reconhecimento das mulheres.

O problema é enfrentado por mulheres em basicamente todos os contextos, principalmente profissionais. E no yoga, quando não se reconhece a presença e contribuição das mulheres para a prática, fica realmente difícil reconhecer que sequer existiram.

Mas nem mesmo este questionamento — e a possibilidade de ser uma prática feita de homem para homem — impediu que as mulheres encontrassem o caminho para o yoga.

E com o crescimento da prática no ocidente, cresceu também o número de praticantes e instrutoras: de forma que, em muitas regiões, elas se tornaram a maioria.

Exemplos a seguir: mulheres no yoga para se inspirar

Por muitos anos, o yoga foi apresentado ao público feminino como uma forma de manter a mente e o corpo belos, distanciando o exercício de seus reais propósitos.

Mas ainda assim, elas entenderam e se apropriaram das bases do yoga para encontrar uma vida de equilíbrio. 

Com isso, foi apenas natural o movimento de romper com padrões de beleza impostos pela sociedade e até mesmo driblar condições hormonais.

Mas a contribuição das mulheres no yoga vai além destes fatores, e integra um leque diverso de objetivos e conquistas. E nesta lista te mostramos isso através das experiências de:

  • Jessamyn Stanley
  • Yoga Marginal (projeto de Tainá Antonio)
  • Roberta Perez

Mulheres no yoga para se inspirar: Jessamyn Stanley

Jessamyn Stanley é um lindo exemplo de diversidade dentro do yoga.

Ela não se encaixa dentro dos padrões de beleza e de corpo impostos pela sociedade — e até mesmo pelo senso comum do yoga. Mas isso não faz dela, nem de nenhuma outra pessoa, menos capaz de praticar o yoga.

A trajetória de Jessamyn na prática é de aceitação e inclusão. Mas antes de quebrar barreiras sociais, ela também quebrou as próprias barreiras. 

Segundo entrevista com a própria Jessamyn, sua primeira experiência no yoga trouxe tamanho desconforto — por sua idade, aparência e até mesmo pelos desafios físicos do yoga —, que ela se fechou para o yoga por sete anos.

Após este período, uma amiga insistiu para que voltasse, e foi nessa nova tentativa que Jessamyn percebeu que aquele desconforto, que a afastou da prática, era também parte de seu processo para encontrar uma harmonia entre corpo, mente e espírito.

A descoberta abriu caminhos de tal forma, que atualmente Jessamyn não só pratica como também ensina yoga.

Além das aulas tradicionais, a instrutora passou a dar aulas online e se utilizar do alcance no instagram — onde tem mais de 460 mil seguidores — para abordar temas importantes para o yoga: desde questões raciais até a auto aceitação.

“O yoga ocidental é tão branco. Você nem mesmo percebe que está esperando ver alguém branco [dando aulas] até se deparar com alguém que não é,” contou ela em entrevista à revista The Cut.

No mesmo artigo, ela defendeu ainda a importância de instrutores de todos os estilos de yoga aprenderem a trabalhar com corpos maiores e diversos.

Desta forma, para ela, o yoga pode se tornar uma prática realmente inclusiva.

Com bom humor e seriedade aliados, Jessamyn inspira, ensina e incentiva um yoga acessível para todos.

E, como ela própria diz, mesmo os pré-conceitos de seus alunos são bem-vindos em sua prática. Porque é com ela que essas noções definitivamente mudarão. Então não importa quem você seja: existe um lugar para você no yoga de Jessamyn!

“Meu objetivo é ser autêntica porque assim as pessoas podem encontrar em mim a inspiração para fazerem o mesmo”.

Mulheres no yoga para se inspirar: Tainá Antonio e Yoga Marginal

Em uma sintonia semelhante a de Jessamyn, aqui no Brasil temos o exemplo da Tainá Antonio, idealizadora do projeto Yoga Marginal.

Sua iniciativa busca democratizar o acesso ao yoga indiano e ao Kemet, um sistema de yoga desenvolvido no Egito e fundamentado na ideia de união.

E no caminho da ideia para a prática, Tainá encontrou a necessidade de um yoga que não só alcançasse a Baixada Fluminense e o subúrbio carioca, como também entendesse essas regiões e seus moradores.

Pensando nisso, ao longo de sua pesquisa de monografia, Tainá desenvolveu um guia prático formativo de meditação para escolas periféricas.

A ideia do material visava que educadores pudessem integrar, aplicando eles mesmos, a meditação e o yoga com seus alunos.

E desde 2017, o yoga marginal atua, através desse guia, em escolas públicas da Baixada e do subúrbio do Rio.

Além desse trabalho voltado para escolas e estudantes, o projeto também se utiliza das redes sociais para pensar práticas acessíveis.

No Instagram, por exemplo, há meditação guiada para quem está no transporte público, práticas para executar dentro de casa e também na laje de casa.

E é também através das redes sociais que o projeto visa criar uma rede de identificação e colaboração entre profissionais de yoga da Baixada e todos os profissionais negros do Rio, como apontou a própria Tainá em um artigo publicado na Carta Capital.

Ela explica ainda que essa integração no ambiente virtual vai além da inclusão exclusiva das regiões periféricas que o projeto já atende.

“Estamos nos esforçando na contramão para cada vez mais desmistificar o lugar exotérico e inatingível que as próprias mídias sociais disponibilizam sobre o yoga, com corpos brancos, magros e alongados como sendo os únicos sujeitos possíveis de acessar essa filosofia.”

Com pautas que vão desde racismo ambiental até a elitização do yoga, Tainá Antonio e seu Yoga Marginal inspiram e praticam mudanças de extrema importância para toda a sociedade.

Se você busca ampliar suas concepções sobre a prática, vale muito a pena conferir o trabalho dela.

“Tão importante quanto olhar para o agora e olhar para dentro, é olhar para os lados. Aqui ninguém caminha só,” resume Tainá à Carta Capital.

Mulheres no yoga para se inspirar: Roberta Perez

Outra mulher tão inspiradora quanto sua iniciativa no yoga é a também brasileira Roberta Perez.

Após ser diagnosticada com câncer, Roberta passou a se utilizar do yoga e outros exercícios para acolher mulheres que passavam pela mesma luta.

Segundo relatos da própria Roberta, via Instagram, o yoga surgiu para ela como uma terapia para aliviar os sintomas de depressão, quando passou por um segundo processo de mastectomia.

E os efeitos da prática em sua vida conseguiram mudar por completo seu olhar sobre o mundo, de forma que Roberta deixou a carreira na medicina para se dedicar integralmente ao yoga.

“É através do yoga que equilibro minhas energias e exploro meus limites, e assim tudo que antes era improvável ou impossível agora se torna tão natural que parece que sempre fez parte de mim,” compartilha em sua conta no Instagram.

Roberta atualmente é fisioterapeuta e palestrante, unindo os conhecimentos medicinais aos saberes milenares do yoga e para empoderar pacientes de câncer.

No Insta, por exemplo, ela dá dicas práticas de como aplicar o yoga em momentos como o pós-operatório da mastectomia, quando pode haver uma diferença e certa dificuldade para executar exercícios respiratórios.

E todo o seu repertório no instagram gira em torno dessa mistura entre informação, vivência e inspiração.

Desta forma, Roberta alcança não somente as mulheres que passam pelo mesmo que ela enfrentou, mas também contempla qualquer pessoa em busca de um estilo de vida onde a saúde e o autocuidado são prioridades.

E se você é uma dessas pessoas, fica a dica para conferir tudo o que Roberta Perez tem a ensinar e compartilhar.

Benefícios do yoga para as mulheres

Mulheres como Jessamyn Stanley, Tainá Antonio e Roberta Perez estão definitivamente provocando mudanças não apenas no yoga, mas também em seus praticantes.

E algo que tanto elas quanto você, leitora, — ou as mulheres de sua vida, leitor — podem experimentar na mesma medida são os benefícios que o yoga pode oferecer especificamente para a vida de uma mulher.

Aqui no blog já falamos sobre alguns deles, como a redução dos sintomas de ansiedade para mulheres na fase do climatério (período que antecede a menopausa), gestantes e até mesmo mulheres idosas.

Mas existem ainda outros benefícios para as mulheres no yoga. 

A saúde feminina pode se beneficiar da prática em diversos fatores, incluindo questões de alterações hormonais.

Durante a TPM e em casos de menopausa precoce, por exemplo, o yoga pode controlar sintomas como alterações de humor e sensações de calor.

A regularização da saúde hormonal pode ainda resultar no aprimoramento de fatores como fertilidade e gravidez.

Isso porque, com os exercícios do yoga, a mulher permite que aumente a circulação sanguínea em seus órgãos reprodutivos.

Já na gravidez, um momento naturalmente conturbado na vida de tantas mulheres, o yoga age não somente promovendo relaxamento. Os exercícios podem ajudar, de diferentes formas, inclusive no momento do parto.

Durante essas horas, a mulher precisará de um maior controle de respiração.

O fortalecimento muscular e a melhoria de flexibilidade também podem ajudar. E tudo isso é possível de se alcançar através do yoga.

Outros fatores que podem ser controlados através da prática de yoga incluem:

  • cólicas menstruais;
  • hipertireoidismo e hipotireoidismo;
  • inchaço;
  • irritabilidade;
  • prisão de ventre;
  • insônia;
  • cansaço.

Se você está pronta para dar um passo em direção a esses benefícios, uma boa notícia: o yoga te espera.

E se você já pratica e reconhece esses pontos positivos em sua vida diária: compartilhe com outras mulheres.

Algumas palavras de apoio e incentivo podem ser tudo que elas estão precisando.

Aos leitores do sexo masculino, fica a pergunta: quantas mulheres te inspiraram e continuam te inspirando na jornada por uma vida de harmonia? 

Esperamos que essa postagem tenha ajudado a enaltecer a força das mulheres no yoga.

E lembrem-se: elas devem sim ser lembradas no dia 8 de março, mas também devem ser celebradas diariamente.

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Como escolher o exercício físico ideal para você?

Diante das centenas de atividades físicas, fica até difícil escolher o exercício físico ideal, certo? Mas hoje te ajudaremos nesta árdua tarefa!


Se você já teve um momento, ou ainda vive um período de sedentarismo, com certeza já foi incentivado a buscar uma atividade física para quebrar o hábito. Mas como escolher o exercício físico ideal?

A musculação e as modalidades de ginástica aeróbica — que vão desde a hidroginástica até o step — são algumas das atividades mais populares. Mas nem todas as pessoas se sentem atraídas pelo trabalho exigido por esses exercícios. E não tem nada de errado nisso.

“Eu nunca consegui manter uma constância porque era algo que eu realmente não gostava de fazer,” contou a Devlin Bezus, aqui da equipe da Arimo.

Antes de se encontrar no Muay Thai, incentivada por uma maratona de filmes do Rocky Balboa, ela se aventurou nos treinos mais convencionais repetidas vezes. Mas não era isso que seu corpo e mente buscavam.

Escolher exercício físico também tem a ver com gosto pessoal

Assim como a Devlin fez, é importante descobrir aquilo que dialoga com seu gosto e suas necessidades. 

Quando for escolher o exercício que melhor funciona para você, pode ser interessante considerar aspectos como sua rotina de trabalho, por exemplo.

Mas sua afinidade com a prática pretendida é sempre de grande importância. Desta forma, a hora da atividade física não beneficiará apenas seu corpo, mas também sua mente.

Neste post, vamos dividir com vocês algumas noções técnicas e experiências pessoais sobre exercícios como:

  • Muay Thai
  • Natação
  • Zumba
  • Cross Fit
  • Yoga

E atividades afins que podem te ajudar a escolher o exercício mais apropriado para aderir a uma vida mais ativa!

Muay Thai ou Boxe Tailandês

O Muay Thai, ou Boxe Tailandês, como é conhecido no Brasil, é uma arte marcial que teve origem há mais de 2 mil anos.

Apesar disso, segundo a Confederação Brasileira de Muay Thai, a chegada da modalidade por aqui é atribuída apenas ao fim da década de 70. Desde então, o boxe tailandês vem conquistando adeptos brasileiros.

A atividade consiste em uma luta de contato em pé, e combina a utilização de punhos, cotovelos, joelhos, canelas e pés, para ataque, e movimentos de bloqueio, para a defesa.

Assim como em outras modalidades de artes marciais, os praticantes de Muay Thai são divididos de acordo com a graduação, que por sua vez, corresponde ao tempo e experiência no esporte.

O grau, sinalizado por uma faixa amarrada ao braço, é distinguido pelas seguintes cores:

  • Branca
  • Branca com vermelho
  • Vermelha
  • Vermelha com azul claro
  • Azul clara
  • Azul clara com azul escuro
  • Azul escura (instrutor)
  • Azul escura com preto (instrutor master)
  • Preta (professor)
  • Kruang preto e branco (mestre)
  • Kruang preto, branco e vermelho (grão mestre)

Mas independente de graus e hierarquia, o Muay Thai pode oferecer uma série de benefícios aos seus praticantes.

A começar pelo alívio de estresse, comum a muitos outros exercícios. Isso porque a movimentação do corpo auxilia na liberação de endorfina, proporcionando sensação de bem estar.

Além disso, outros aspectos que podem te fazer escolher o exercício físico são a melhoria na coordenação motora, adquirida pela combinação de movimentos de ataque e defesa, e o fortalecimento muscular, proveniente do uso da força e movimentos aeróbicos.

Muay thai também é para mulheres

As artes marciais são rodeadas de estereótipos, e o Muay Thai também sofre com isso.

Muitas mulheres podem acabar por não escolher o exercício devido ao medo de se lesionar ou por considerar a tradição majoritariamente masculina no esporte.

Mas Devlin Bezuz, adepta do boxe tailandês, explica:

“Qualquer academia, que leve o esporte a sério, tem o respeito como um dos principais valores da luta. E sempre foi isso que eu senti, tanto dos professores quanto dos colegas. Se você não quiser fazer o sparring, que é a simulação da luta, também não tem problema nenhum.”

Além disso, existem turmas dedicadas exclusivamente ao público feminino, o que pode ser um atrativo para muitas mulheres interessadas no Muay Thai.

“O que eu realmente amo do Muay Thai é estar sempre evoluindo e melhorando nas técnicas.  Isso me ajudou a ter uma melhor consciência corporal e também me ajudou muito com a auto-estima em relação ao meu corpo. E não pela questão estética, mas para aceitar que com o que eu tenho eu já consigo fazer rounds de treinos incríveis. Além do mais, durante as aulas, consigo me desconectar de qualquer problema e focar inteiramente no que estou fazendo naquele momento. O que me ajuda naqueles dias em que estou mais ansiosa,” compartilha Devlin.

Se interessa por artes marciais? Você também pode gostar de: Jiu-jitsu, Taekwondo, Karatê e Judô.

Natação

Enquanto a Devlin se encontrou na luta, seu companheiro e o diretor da Arimo, Rafael Slonik, se apaixonou pela natação.

Ele conta que começou a nadar para combater o sedentarismo, sem mesmo saber que escolher o exercício se tornaria bem mais que isso.

“A natação funciona para mim como uma terapia, tanto para o corpo quanto para a mente. É um momento em que a necessidade da atenção física dos movimentos faz a minha ansiedade ficar de lado. Antes de começar a natação cheguei a experimentar musculação na academia, corrida na rua e a prática de uma luta de autodefesa chamada Krav Maga, mas nenhum deles se encaixou pra mim como a natação,” conta.

Além do foco e concentração relatados por Rafael, o esporte aquático também reúne sua própria lista de benefícios.

A Melhoria no sistema respiratório é um dos principais atrativos para a natação.

E isso se dá principalmente pela umidade do ambiente, que permite a dilatação das vias respiratórias e facilita a entrada e saída do ar.

Se você enfrenta problemas respiratórios como asma ou bronquite, a natação pode ser uma ótima escolha.

Assim como é para pessoas que sofrem com artrose ou fibromialgia. Isso porque a atividade não só fortalece as articulações, como também não causa impacto sobre elas, já que é praticado na água. Desta forma, o exercício pode aliviar essas dores.

Além disso, a natação também age nos seguintes benefícios:

  • Melhoria da circulação sanguínea
  • Controle de peso
  • Redução no risco de diabetes

E apesar de não ter uma longa lista de contraindicações, é importante lembrar que você deve evitar a natação em caso de doenças como:

  • Rinites, sinusites, faringites e conjuntivite
  • Osteoporose

Se você se interessa por exercícios aquáticos, confira também: hidroginástica, pólo aquático, e até mesmo uma versão da próxima atividade desta lista: a aqua zumba.

Zumba

Uma das modalidades queridinhas atualmente é a Zumba.

A ideia de realizar treinos cardiovasculares enquanto dança — uma atividade frequentemente relacionada à diversão — acaba atraindo muitas pessoas.

Se você quer escolher um exercício físico que não se parece exatamente com um exercício, talvez a Zumba seja uma boa opção.

Parte da popularização da atividade pode ser atribuída, em parte, ao crescimento da música latina nos últimos anos, considerando que a Zumba é tradicionalmente embalada por ritmos latinos como salsa, reggaeton, merengue e cumbia.

Mas aqui no Brasil, existem ainda adaptações da modalidade com a utilização do funk e do axé.

Independente do ritmo, a Zumba consiste na combinação de movimentos de dança e rotinas aeróbicas. Por isso, a atividade propõe que alguns passos padrões sejam executados dentro das mais diversas coreografias.

Além disso, a atividade é dividida em diferentes tipos, que visam objetivos próprios e exercícios distintos. Os tipos de Zumba são:

  • Zumba®
  • Zumba® Step
  • Zumba® Toning
  • Aqua Zumba®
  • Zumba Sentao™
  • Zumba Gold®
  • Zumba® Gold-Toning
  • Zumba® Kids
  • Zumba® Kids Jr.
  • Zumbini™
  • Zumba In The Circuit™

Criada nos anos 90, a Zumba não tem muitos anos de história, mas certamente tem um extenso alcance. Segundo o site oficial da marca, a modalidade já é praticada em 180 países, contabilizando cerca de 15 milhões de praticantes.

Mas por que tantas pessoas optam pela Zumba?

Benefícios da Zumba

Diferente do que muitos podem achar, a Zumba pode ser praticada por pessoas de todas as idades.

Na verdade, existem até mesmo tipos de Zumba desenvolvidos para fases específicas da vida.

É o caso das modalidades de Zumba Kids e Zumbini, que contemplam práticas para crianças de até 11 anos, e as Zumbas Gold, voltadas para a terceira idade.

Apesar de a atividade parecer bastante exterior, seu ritmo intenso também proporciona benefícios internos, como a melhora da circulação sanguínea, promovida pelo aumento dos batimentos do coração.

Desta forma, a Zumba permite que o sistema cardiovascular esteja em pleno funcionamento.

Além disso, entram para a lista de benefícios proporcionados pela Zumba:

  • Tonificação muscular
  • Maior flexibilidade e resistência
  • Queima de calorias

Se você se interessa pela Zumba, confira também: Street dance, Jazz dance e Balé contemporâneo.

CrossFit

Assim como a Zumba, o CrossFit é uma modalidade relativamente nova. Isso porque, a marca foi fundada em 2000.

Tanto Zumba quanto CrossFit, inclusive, são atividades que, após seus desenvolvimentos, foram registradas como marcas, permitindo que academias e instrutores de todo mundo pudessem se filiar para ensinar a prática.

Aqui no Brasil, a primeira academia — ou box de treinamento, como chamam dentro do esporte — a oferecer CrossFit surgiu em 2009. E desde então, a modalidade só cresceu.

Caso você pense em escolher o exercício como sua atividade física preferencial, aqui vão alguns aspectos importantes para conhecer melhor o CrossFit.

União de diferentes tipos de exercícios

O CrossFit combina três principais atividades:

  • Exercícios aeróbicos;
  • Exercícios de calistenia (utilização do peso do próprio corpo para movimentar os músculos, sem a necessidade de ferramentas como halteres);
  • Levantamento de peso;

Desta forma, o exercício desenvolve capacidade aeróbia, força e resistência muscular, velocidade, coordenação, agilidade e equilíbrio.

Execução descuidada/excessiva pode causar lesões

As lesões são uma possibilidade dentro de qualquer modalidade esportiva, e com o CrossFit não é diferente.

Segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte, quando executada de forma errada e excessiva, a prática apresenta risco significativo de lesões.

Então, consulte seu médico antes de praticar o CrossFit e escolha um box de confiança!

Foge da rotina e investe no dinamismo

Diferente de treinos de musculação e outras atividades que focam na repetição de uma série específica de exercícios, o CrossFit propõe uma diversidade diária.

Com isso, os treinos são sempre diferentes. Este fator torna o exercício dinâmico e permite também que você não entre em um modo de conforto durante a atividade.

Desta forma, seu corpo não economiza esforços.

Os praticantes de CrossFit também podem encontrar na prática: maior resistência física e mental, atividades de qualidade para perda de peso e aumento na flexibilidade.

Yoga

Aqui no blog, o Yoga é uma das práticas mais abordadas.

Já falamos sobre como iniciar na modalidadeos tipos existentesacessórios ideais e até mesmo sobre como o Yoga pode ser um potente aliado em tratamentos de ansiedade.

Mas na hora de escolher o exercício físico ideal, muitas pessoas podem nem mesmo enxergar o Yoga como uma modalidade à altura das citadas anteriormente.

Muito porque, a prática é frequentemente relacionada somente à técnicas de relaxamento.

Mas engana-se quem acredita que todas aquelas posturas do Yoga — asanas, para os íntimos — não exigem e desenvolvem resistência corporal e preparo mental.

Na verdade, estes fatores fazem parte da essência do Yoga.

O que é o Yoga e por que praticar?

O Yoga é uma filosofia de vida de mais de 5 mil anos. Seu objetivo principal é proporcionar conexão entre corpo, mente e espírito.

E, para alcançar esse ponto de equilíbrio, a atividade se utiliza de exercícios físicos, respiratórios e meditação.

Normalmente, as pessoas, que optam pelo Yoga como sua atividade física preferencial, buscam justamente este equilíbrio, que oferece melhor qualidade de vida e menos estresse.

Ao contrário do que muitos acreditam, o Yoga é extremamente inclusivo e permite que diferentes corpos e mentes possam aderir aos seus ensinamentos.

Não é necessário ser uma pessoa magra, já flexível ou jovem. Para praticar é necessário apenas ter vontade de encontrar uma vida de equilíbrio.

O Yoga permite ainda que você pratique esses ensinamentos em diferentes espaços e períodos de tempo.

Com duração versátil, a prática pode durar até mesmo 5 ou 10 minutos.

Já o local em que essa prática ocorre, pode ser encontrado desde em algum canto especial da sua casa até estúdios de Yoga e ao ar livre.

Não existe tempo e local específicos para a atividade. Diante da facilidade de encaixar o Yoga nas mais diversas rotinas, muitas pessoas acabam por escolher o exercício.

Entram para a lista dos benefícios do Yoga:

  • Fortalecimento das musculaturas
  • Melhora na saúde cardiovascular
  • Alívio de dores na coluna, enxaqueca e problemas respiratórios
  • Diminuição de sintomas de ansiedade e depressão

Se o Yoga te interessou, vale a pena ainda conferir: meditação e pilates.

Tudo certo para escolher o exercício?

Essas são apenas cinco entre a ampla diversidade de exercícios físicos que podem te ajudar a deixar para trás o sedentarismo.

Mas, realizada corretamente, até a mais básica das atividades físicas pode te beneficiar e amplificar sua qualidade de vida. 

Se nenhum dos exercícios citados acima te atraiu ou mesmo funcionou, quando você tentou integrá-los à sua vida, não significa que não existe atividade física para você.

Na verdade, só atesta que a procura por uma modalidade que se adeque à você pode ser um pouco mais longa. Saiba que: eventualmente você encontrará o seu exercício físico ideal!

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Como se tornar professor de Yoga?

Você pratica Yoga e sentiu vontade de começar a dar aulas de Yoga? Durante o artigo de hoje, você vai aprender sobre a formação de professor de Yoga, como avaliar se um curso de Yoga é realmente bom e as qualidades que todo bom instrutor de Yoga deve ter.

Começando pela formação de Yoga, indo para como identificar o curso de formação ideal para você e finalizando com as qualidades que todo(a) professor(a) de Yoga deve ter.

Preparados? Vamos lá então.

Formação em Yoga

Realizar uma formação em Yoga, principalmente para se tornar professor(a) de uma de suas modalidades, é um grande passo no caminho do Yoga moderno.

Existem diversos cursos de qualidade dentro deste mercado e encontrar o ideal para você pode ser um desafio.

Por isso, é necessário que você já tenha algum tempo de experiência no Yoga, se você deseja se tornar um(a) instrutor(a) de Yoga.

Antes de iniciar seu curso, é recomendado que você pratique ao menos um ano de Yoga, para que você entenda um pouco mais sobre a prática e saiba a experiência de mudança e melhora na qualidade de vida que a prática oferece.

Seja para iniciar seu caminho como professor(a) ou para se aprofundar dentro da prática de Yoga e conhecer a história e cada aspecto desta maravilhosa tradição, um curso de formação em Yoga será transformador em sua vida

Antes de começar sua formação, você precisa saber que: 

  • o Yoga não é uma profissão regulamentada por lei no Brasil;
  • Os cursos de formação de professores de Yoga no Brasil, que não são feitos em regime de pós-graduação em faculdades, são considerados como cursos livres; 
  • Realizar um curso de formação de Yoga como curso livre ou em regime de pós-graduação, dá praticamente na mesma. Ambos tipos de formação possuem o mesmo nível de qualidade, basta você encontrar o curso certo para você.

Existem diferentes formações de Yoga no Brasil e no Mundo, cada uma focada em uma modalidade de Yoga diferente.

Tipos de Formação

Normalmente, as formações em Yoga duram entre 6 e 12 meses e possuem de 140horas a 200 horas de estudo. Podendo serem encontrados cursos de até 1200 horas tudo irá, depender do Estúdio em que você fará sua formação. 

Normalmente, de 140h a 200h são o tempo mínimo que organizações internacionais de Yoga, como a IYTA(Organização Internacional de Professores de Yoga) exigem que os cursos de Yoga tenham, para que seu curso seja reconhecido por essas organizações.

Esse é um ponto positivo dos cursos de formação de professores de Yoga no Brasil, onde diversos cursos diferentes possuem certificados reconhecidos pelas organizações internacionais de Yoga.

Como você já sabe, o Yoga é uma prática milenar e com o tempo foram se criando novas modalidades de Yoga, como o Hatha Yoga que tem um pouco mais de 500 anos, e o Ashtanga Yoga que foi reformulado entre 200 e 300 D.C.

Além dessas duas modalidades, existem outras vertentes de Yoga.

Isso faz com que esta pluralidade de modalidades seja levada aos cursos de formação de professores também, existindo diferentes cursos de formação para diferentes tipos vertentes do Yoga.

Por isso, é recomendado que você pratique e conheça diferentes vertentes de Yoga durante sua prática, até que você se encontre em uma em que você se encaixe completamente.

Algumas das matérias que você provavelmente vai aprender em seu curso de formação, são:

  • Asanas: Durante essa matéria você vai aprender sobre as posturas, seus benefícios e como realizá-las corretamente;
  • Pranayamas: São exercícios respiratórios que nos preparam para nossa prática, limpam e renovam as energias de nosso corpo e é uma parte importante da prática de Yoga;
  • Introdução ao Vedanta: história da cultura Vedanta, seus principais aspectos e sua influência no Yoga;
  • Mantras: o que são mantras e como reproduzir os mantras;
  • Patanjali e os Yoga Sutras: quem foi Patanjali, o que são os Yoga Sutras e o Ashtanga Yoga;
  • Anatomia do yoga e corpos sutis: quais partes do corpo os diferentes Asanas trabalham, seus benefícios, o que são chakras e o corpo sutil;
  • História do Yoga: origem do Yoga e seu desenvolver ao longo do tempo;
  • Diferentes Modalidades de Yoga: você vai aprender quais são as diferentes modalidades de Yoga, quais são as mais antigas e as que foram surgindo através do tempo.

Existem duas grandes organizações de Yoga no Brasil que podem te auxiliar a encontrar o curso de Yoga ideal para você. 

A primeira é a Associação Internacional de Professores de Yoga (IYTA), eles possuem seu próprio curso de formação em Yoga.

E a segunda é a Aliança do Yoga, que em seu site é possível pesquisar diversos cursos de formação de professores de Yoga por todo o Brasil. 

Você também encontrará cursos em todo o Brasil, só de fazer uma pesquisa rápida no Google. Porém, é importante que você saiba escolher e que se possível, seu curso seja reconhecido por alguma instituição internacional de Yoga.

A importância de se certificar em um curso reconhecido por uma organização internacional de Yoga, é que será possível que você consiga dar aulas de Yoga em outros países com maior facilidade.

Como avaliar se um curso de formação em Yoga é bom ou não

Ao realizar um curso de formação de Yoga, com certeza você vai querer realizar um curso de qualidade e que vai te ensinar tudo aquilo que você precisa saber sobre o Yoga para ser um(a) bom(oa) professor(a), certo?

Por isso, é necessário que você saiba avaliar os cursos de formação em que você está interessado(a).

E para que você faça a melhor escolha possível na hora de escolher seu curso, acompanhe nossa lista a seguir, com algumas dicas de como avaliar se um curso de formação de Yoga é bom ou não.

1. Realize cursos com currículo abrangente

para que você consiga ensinar e transmitir a cultura Yogue de forma clara para seus futuros alunos, é importante que o curso escolhido por você tenha um currículo que te ensine desde Asanas e como realizá-los, até Mantras e filosofia Vedanta;

2. Pesquise na internet sobre o curso

pesquise na internet elogios e críticas sobre os cursos que você está interessado(a) em realizar, e se possível, converse com ex-alunos do curso para saber sobre o curso e como foi a experiência deles;

3. Observe bem o método utilizado no curso

observe bem o método utilizado pelo curso, qual sua tradição e a qualidade de seu futuro professor ou professora;

4. Realize um curso reconhecidopor uma organização internacional de Yoga

isso dará maior confiança a seu curso e você saberá que ele está dentro de um bom padrão de ensino;

5. Seu curso deve ter um bom custo-benefício 

sim, o curso de Yoga que você for realizar deve te oferecer ensinamentos e benefícios equivalentes ao que você for pagar, seja seu curso presencial ou Ead. Compare preços, busque comentários sobre eles na internet e veja qual é o melhor para você;

Antes de realizar seu curso, faça pesquisas sobre ele e o compare com outros cursos que existem dentro desse mercado, fazer um curso de formação de professores de Yoga é um grande investimento de dinheiro e tempo, e por isso ele deve corresponder a altura.

Se você quiser saber mais sobre como escolher um bom curso de formação de professores de Yoga, assista o vídeo a seguir do Canal Fernanda Cunha do Youtube. No vídeo a professora dá algumas dicas de como fazer a melhor escolha para você.

https://www.youtube.com/watch?v=tYj9XTILiIw&t=153s&ab_channel=FernandaCunhaYoga>

As qualidades que todo bom professor de Yoga deve ter

Agora que você já sabe como descobrir se um curso de Yoga é realmente bom ou não, está na hora de você descobrir quais são as qualidades que todos os bons professores e professoras de Yoga devem ter.

Desde já, é importante que você saiba que não precisa seguir ou ser 100% igual as qualidades que listamos logo abaixo, mas que você busque cultivar cada uma delas, se assim você desejar.

1.O Estudo de Yoga Acontece Dentro e Fora do Estúdio

Quem ensina Yoga, deve estudar e praticar Yoga dentro e fora do Estúdio onde se ensina a prática. Isso acontece, porque o Yoga é uma prática de autoconhecimento que envolve grande atenção em si mesmo(a), em suas atitudes e em seus pensamentos.

O Estudo do Yoga deve ser feito dentro de livros, dentro de seu local e aula e dentro de si mesmo(a).

2.Calma, paciência e comprometimento

Essas 3 qualidades são essenciais para que sua aula seja bem-sucedida. Como instrutor(a) de Yoga, é necessário que você tenha comprometimento com a evolução de seus alunos e atenção no desenvolvimento de cada um durante suas aulas.

Explique sempre detalhadamente cada Asana que será feito, os objetivos das sequências que você preparar e cada coisa que você explicar durante suas aulas.

Cultivar calma e paciência é necessário, para que você consiga lidar bem com o tempo de evolução e desenvolvimento de cada pessoa que participar de suas aulas.

3.Buscar sempre aprender mais

Bons(as) professores(as) de Yoga sempre buscam aprender mais e estão abertos ao aprendizado, buscando todos os dias aprender algo novo sobre Yoga, fazendo workshops, lendo livros sobre o assunto ou relacionados a ele, e até mesmo cultivando o aprendizado durante suas aulas.

Quem dá aulas de Yoga deve estar preparado(a) para estar errado(a), porque isso realmente vai acontecer algum dia. Um dia durante alguma de suas aulas você pode errar, e/ou algum(a) de seus alunos ou alunas vai te ensinar algo novo. 

Você não é obrigado(a) a saber de tudo 24h por dia, mas como instrutor(a) de Yoga, você deve sempre se abrir a novos aprendizados

4.Se comunique

Ao dar aulas de Yoga, você deve sempre escutar seus alunos e lhes dar espaço para realizar perguntas antes e depois de suas aulas.

Se comunicar com seus alunos, escutar suas ideias e responder suas dúvidas é essencial para manter seus alunos motivados e engajados em suas aulas.

Mostre aos seus alunos que eles pertencem ao local de aula e que eles podem tirar suas dúvidas sempre que necessário.

5-Seja disciplinado(a) em sua prática

Às vezes quando começamos a dar aulas de Yoga, acabamos ficando sem muito tempo para se dedicar a nossa prática pessoal.

Contudo, é importante realizar sua prática de Asanas sempre que possível.

Separar horários em sua agenda para a sua prática pessoal, é uma ótima ideia, pois, realizar sua prática pessoal de Ásanas e meditação, também é uma forma de estudo e de investimento em suas aulas.

Quando você pratica, você aprende. E quando você aprende mais sobre o que você ensina, você tem mais conteúdos para ensinar.

O que fazer depois que terminar sua formação em Yoga?

Bem, não existe uma resposta rápida, certa ou simples para essa pergunta. Porém, se você desejar dar aulas de Yoga e fazer com que isso se torne sua profissão, você não deve desistir.

No começo pode ser um pouco difícil conseguir uma grande quantidade de estudantes, superar a insegurança de dar aulas e pagar todas as suas contas somente dando aulas de Yoga. Mas é possível conseguir, e para uma destas questões existe uma resposta.

Para superar sua insegurança, a melhor dica é que você dê aulas, nem que seja para seus familiares e amigos no começo.

A melhor forma de superar a segurança de dar aulas, é dando aulas!

Conseguir uma grande quantidade de alunos no começo pode ser um pouco difícil, entretanto, divulgar seu trabalho dentro das redes sociais, criar conta em sites de aula online, e até mesmo criar uma página em alguma mídia social, pode te auxiliar a superar esse obstáculo.

E para que você consiga sobreviver e pagar todas as suas contas com suas aulas de Yoga, leva algum tempo também.

Entretanto, se esse é seu objetivo, se planejar financeiramente e criar um plano para que essa meta seja alcançada, pode te auxiliar.

Algum outro problema ou obstáculo pode aparecer em seu caminho, porém, se você deseja realmente dar aulas de Yoga, não desista porque você vai superar seus obstáculos.

https://www.youtube.com/watch?v=17aatW7bSyw&ab_channel=YogacomLeandroCastelloBranco>

Para terminar nosso artigo, acompanhe o video acima do Canal Yoga com Leandro Castello Branco do Youtube. Onde o instrutor Leandro fala sobre ganhar a vida como Instrutor(a) de Yoga e sobre alguns dos tabus de ganhar a vida dando aulas.

Boas práticas e boas aulas!

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10 dicas para beber mais água ao longo do dia

Todo mundo sabe que beber água é fundamental para a saúde.

Já nos primeiros anos da escola aprendemos que o corpo humano consegue passar até semanas sem alimento, mas pode não sobreviver ao terceiro dia sem água. 

Mesmo assim, muita gente tem dificuldade em beber água ao longo do dia. Uns não gostam, outros esquecem completamente. Nos dois casos é preciso ficar atento porque a falta de hidratação pode comprometer a saúde e nossa qualidade de vida.

Na postagem de hoje vamos te dar 10 dicas para beber mais água ao longo do dia e manter a saúde e o bem-estar!

Por que precisamos beber água?

Estima-se que entre 60% e 70% do corpo de um adulto seja composto de água.

Essa taxa pode variar de acordo com o biotipo, sexo e até o nível de atividade física de cada um, mas é considerada uma média válida para pessoas saudáveis.

Diversas funções do organismo dependem de água e por isso é tão importante manter a hidratação em dia. Veja alguns exemplos de ações do nosso corpo em que ela é fundamental.

Absorção e transporte de nutrientes

Quando comemos, os nutrientes dos alimentos são absorvidos no sistema digestivo e lançados ao sangue, que os distribui pelo corpo.

A água deixa o sangue mais fluido, facilitando a circulação e, consequentemente, o transporte desses nutrientes às células.

Além disso, algumas vitaminas dependem da água para serem absorvidas. São as chamadas hidrossolúveis. É o caso das vitaminas do complexo B e da vitamina C.

Controle da temperatura

Um dos principais mecanismos corporais para regular a temperatura é o suor. Quando nos exercitamos ou mesmo em dias muito quentes, a transpiração impede que o corpo se aqueça além da conta. 

E esse processo depende de uma boa hidratação, já que o resfriamento acontece com a evaporação da água eliminada no suor.

Nossa temperatura deve estar sempre abaixo dos 37,5ºC. O superaquecimento corporal, chamado de hipertermia, pode causar dores de cabeça, câimbras musculares, náusea, exaustão e outros sintomas.

Nos casos mais graves, chega a provocar desmaios, convulsões e até falência de órgãos.

Desintoxicação

Os rins são os órgãos do nosso corpo responsáveis por filtrar o sangue, retendo substâncias indesejadas e desintoxicando o organismo. Esses resíduos são eliminados pela urina.

Quando não estamos bem hidratados, a quantidade de sangue no corpo diminui, levando à menor disponibilidade de oxigênio aos rins.

Isso pode levar à insuficiência renal, aguda ou crônica. É uma condição grave, que exige tratamento imediato.

Além disso, a falta de água pode causar o acúmulo das toxinas filtradas nos rins, o que pode favorecer a formação de cálculos e as infecções urinárias. 

E você já deve ter ouvido falar sobre a dor causada por uma pedra no rim, né? Melhor prevenir!

Bom funcionamento do intestino

Nós já dissemos que nosso sistema digestivo precisa de água pra processar os alimentos e absorver os nutrientes. E ela é especialmente importante para o intestino.

A água lubrifica as paredes intestinais facilitando o trânsito de resíduos alimentares até a eliminação. 

Beber pouca água pode causar constipação e a formação de gases. 

Quem teve prisão de ventre e ouviu o conselho “tem que beber mais água” sabe bem do que estamos falando, não é mesmo?

Água é bom pra tudo

Você já percebeu que água é imprescindível para evitar uma série de problemas no nosso corpo.

Agora vamos te mostrar que ela também pode ajudar com uma série de “coisinhas” que a gente investe tempo e dinheiro tentando melhorar. Quer ver?

Melhora a pele

A boa hidratação promove a revitalização das células e mucosas do nosso corpo. E a pele se beneficia muito com isso

Se você quer evitar ressecamento e a descamação e conquistar aquele aspecto jovem e saudável da pele, capriche na água! 

Ela hidrata “de dentro pra fora” e por isso pode ser até mais eficiente que cremes e óleos, que terão que ser absorvidos. Ou seja: é fácil e barato!

Facilita o emagrecimento

Sabe aquela fome que chega de repente, em um horário pouco convencional? Aquela que muitas vezes nos faz comer “besteiras”… Pode ser sede!

Experimente beber água e aguardar alguns minutos. É possível que a fome passe e você deixe de ingerir essas calorias fora de hora.

Além disso, beber um copo de água cerca de meia hora antes das refeições pode aumentar a sensação de saciedade e evitar que você coma além da conta. 

Também prepara o sistema digestivo para processar os alimentos (lembra que falamos sobre a lubrificação do intestino?), facilitando a digestão.

Mas atenção: beba a água antes das refeições. Não é recomendado ingerir líquidos enquanto comemos.

E por último, mas não menos importante, um corpo bem hidratado, com as funções operando corretamente, emagrece com mas facilidade.

Protege os olhos

Já reparou que em dias secos nós podemos sentir um incômodo nos olhos? Isso acontece porque eles são extremamente sensíveis à desidratação. E o ressecamento pode causar infecções e inflamações oculares. 

Por isso, a melhor forma de manter a umidade adequada para os olhos e protegê-los dos problemas do ressecamento é beber bastante água!

Como saber se preciso beber mais água?

Há uma recomendação recorrente de que devemos beber pelo menos dois litros de água por dia. Mas a verdade é que ela não vale pra todo mundo.

Diversos fatores influenciam a quantidade de água que devemos beber por dia.

Se você pratica atividades físicas intensas, deverá beber mais água do que alguém que passa o dia trabalhando sentado. 

Quem pesa 80kg, precisa de mais água do que quem pesa 65kg. E quem vive em lugares mais quentes, também tem que se hidratar mais do que os que moram em lugares frios.

Até o tipo de dieta influencia na hidratação. Se você ingere muito sal no dia a dia, deve tomar ainda mais água.

Mas há um jeito de descobrir se você precisa caprichar mais na hidratação que costuma funcionar pra todo mundo. É observar a cor do xixi!

Ele deve ser sempre amarelo-claro. Se estiver amarelo-escuro ou alaranjado e com cheiro forte, é hora de beber água! 

E aqui vão algumas dicas pra você conseguir fazer isso.

Como beber mais água? Aqui vai 10 dicas

1. Estabeleça uma meta

Para começar, trace uma meta diária para beber água. Vá anotando quanto você já bebeu e se esforce para cumpri-la até o fim do dia.

Como você já sabe, a quantidade de água que devemos beber por dia depende de nossas características físicas e de nossas atividades cotidianas. Mas alguns profissionais de saúde recomendam um cálculo médio que pode ser útil.

Para um adulto saudável a recomendação é de 35 ml de água para cada kg de peso. Por exemplo, uma pessoa de 60 kg deve beber cerca de 2,1 L de água diariamente. Quem pesa 85 kg, cerca de três litros.

2. Tenha uma garrafinha por perto

A boa garrafinha não falha! Tenha uma por perto, seja em casa ou no trabalho. E, principalmente, durante as atividades físicas!

Ter água sempre à disposição vai te ajudar a lembrar de se hidratar. Além disso, não ter que se levantar ou parar o que está fazendo para beber água evita que você deixe para depois e acabe não bebendo.

Também facilita na hora de calcular quanta água você já bebeu. Cada vez que você precisar encher a garrafa novamente, subtrai a capacidade dela da meta do dia. 

Garrafinhas térmicas, que mantêm a água geladinha, podem ser boas opções para quem não consegue beber líquidos à temperatura ambiente.

3. Experimente água saborizada

É a dica de ouro pra quem não gosta do sabor da água. Você pode adicionar “temperinhos” para deixá-la mais agradável.

Canela, gengibre e maçã são algumas opções. Limão, pepino e hortelã podem dar uma sensação refrescante. Só evite usar açúcar!

Você pode adicionar o que quiser. Use a criatividade! 

Mas prefira preparar a sua água em casa em vez de comprar os produtos prontos disponíveis no mercado. Eles costumam ser adoçados artificialmente, e ainda podem conter conservantes. 

4. Troque refrigerante por água com gás

Se você é do time que troca a água por refrigerante, tente beber água com gás.A água mineral tradicional é sempre a melhor pedida, mas a versão com gás tem o mesmo poder de hidratação.

É uma opção que pode agradar o paladar de quem faz questão das “bolhinhas”. Mas tem a vantagem de não conter sódio e açúcar como os refrigerantes.

Só é preciso observar que a água gasosa tem o pH mais ácido, o que pode sensibilizar quem tem problemas estomacais, como gastrites ou duodenites. Se esse é o seu caso, use com moderação.

5. Espalhe bilhetinhos pela casa

Muita gente simplesmente esquece de se hidratar! Se você é uma dessas pessoas, espalhe lembretes pelos cômodos da casa e na mesa de trabalho para lembrá-lo de beber mais água.

A tendência é que se torne um hábito e com o tempo você já não precise mais dos avisos.

6. Programe o despertador

Use o alarme do celular para te lembrar de beber água. Você pode começar programando o lembrete de hora em hora ou a cada duas horas

Com o tempo você irá descobrir qual a frequência ideal para o seu corpo e pode espaçar mais os alarmes ou diminuir o tempo entre eles. 

7. Tenha um aplicativo para beber água

Você sabia que existem aplicativos gratuitos pra nos lembrar de beber água? 

Na verdade, eles são ainda melhores que isso.

Alguns ajudam a calcular a quantidade de água que devemos beber por dia, de forma personalizada. Para isso, levam em consideração, por exemplo, o peso do usuário e dados da rotina. 

Com a meta diária estabelecida, é só marcar os horários dos lembretes e registrar quanto de água você vai bebendo ao longo do dia até alcançar o total estabelecido.

Super prático, né?

8. Abuse do gelo

Gelo é água! Portanto, use e abuse dele sempre que beber outros líquidos.

Mas lembre-se que você não estará ingerindo um grande volume de água com isso. E também não conseguirá calcular exatamente a quantidade. 

Então não conta pra “bater” a meta do dia, OK? Mas é uma opção “fresquinha” para aumentar a hidratação.

9. Substitua (com cuidado) por outros líquidos

Se mesmo com todas as nossas dicas você ainda sente muita dificuldade para beber água, experimente substituições.

Mas cuidado! Não vale qualquer líquido no lugar da água.

Água de coco e chás não adoçados são as melhores opções. Sucos de frutas naturais também valem, mas é preciso lembrar que eles adicionam o açúcar natural das frutas à dieta.

Jamais substitua água por café, refrigerantes ou bebidas industrializadas!

10. Coma frutas e vegetais ricos em água 

Embora nosso objetivo aqui seja te ajudar a criar o hábito de beber mais água, essa dica também ajuda a melhorar a hidratação.

Frutas e verduras ricas em água devem fazer parte do dia a dia de quem busca aumentar a hidratação.

Você pode se fartar delas, especialmente nos dias quentes.

Entre as frutas estão melancia, melão, abacaxi, laranja e morango. Para os vegetais, boas opções são abobrinha, pepino, rabanete, alface e repolho.

Não espere ter sede para beber água!

Pode parecer estranho ouvir isso, mas você não deve esperar sentir sede para beber água. Isso porque, em alguns casos, ela pode já ser um primeiro sinal de desidratação. Outros sinais podem ser:

  • Cansaço excessivo;
  • Boca seca;
  • Tontura;
  • Fraqueza;
  • Dor de cabeça.

A desidratação pode evoluir rapidamente, especialmente em dias quentes e secos. Por isso, não espere sentir sede. Beba água periodicamente.

Mas não exagere na quantidade de uma vez só!

Para estar bem hidratado é preciso ter o hábito de beber água regularmente. Não adianta passar o dia à seco no trabalho e querer beber toda a água do mundo quando chegar em casa. Isso também faz mal!

Beber grandes volumes de água de uma vez só pode descompensar a quantidade de eletrólitos no sangue, prejudicando o funcionamento dos rins. É uma situação rara, porém perigosa, chamada de hiponatremia.

Então você já sabe: nada de querer compensar tudo de uma vez. Regularidade é o segredo do sucesso.

Rumo à nova rotina

Agora você já sabe com detalhes a importância de estar bem hidratado para o nosso organismo funcionar corretamente.

E com as nossas dicas, também já consegue elaborar sozinho uma meta e um plano para beber mais água ao longo do dia.

Então não espere! Separe a sua garrafinha, capriche nos lembretes e hidrate-se!