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Dicas de presentes para quem faz yoga

Datas comemorativas se aproximando e você não sabe com o que presentear alguém especial? Separamos dicas de presentes para quem faz yoga!


Presentear alguém especial nem sempre é fácil, mas as atividades profissionais e de lazer das pessoas podem ajudar bastante na escolha.

Por isso, pensando em facilitar essa tarefa para o público da Arimo, separamos aqui uma lista com dicas de presentes para quem faz yoga.

Aqui você confere um compilado de itens super interessantes para quem está nessa jornada em busca de equilíbrio e melhor qualidade de vida. 

A seguir, você encontra opções tanto para um público geral quanto para tipos específicos de praticantes de yoga.

  • Dicas de presentes para quem quer começar no yoga
  • Dicas de presentes para quem já faz yoga e quer elevar a prática 
  • Dicas de presentes para quem faz yoga e demais exercícios
  • Dicas de presentes para relaxar no final da prática 
  • Dicas de presentes para quem faz yoga: acessórios que complementam a prática

Caso você não tenha muito conhecimento sobre o yoga, não se preocupe: isso não vai te atrapalhar na escolha dos presentes. Tratamos de, além das dicas, separar algumas informações mais técnicas e específicas também.

E se você é também um praticante, quem sabe os itens abaixo não te dão ideias para se presentear?

Dicas de presentes para quem quer começar no yoga

A pessoa que decide iniciar no yoga pode achar que precisa de diversos itens e acessórios.

Mas a verdade é que, inicialmente, o que é realmente essencial para uma prática segura e confortável é o básico: o tapete de yoga.

Ao adquirir o acessório, não há mais desculpas para adiar o início na prática. Por isso, este pode ser um ótimo incentivo para quem quer começar no yoga. 

Aqui no blog, os tapetes de yoga contam com uma postagem completa sobre seus principais tipos e características.

Mas pensando no perfil de pessoas que querem, mas ainda não começaram a praticar a atividade, separamos dois modelos específicos, que estão disponíveis na loja da Arimo.

1) Tapete de Yoga PVC

Arimo Start Tapete de Yoga PVC

Os tapetes de yoga de PVC são, comumente, os que apresentam melhor custo benefício.

Por isso, acabam não apenas sendo os mais buscados, mas também os preferidos para iniciantes. Afinal, nem sempre queremos comprometer valores altos quando ainda estamos começando em uma atividade e não temos certeza de como nos adaptaremos a isso.

Entre os principais tipos de tapete de yoga presentes no mercado, o tapete de PVC não é exatamente o de melhor qualidade ecologicamente amigável.

Por isso, se você optar por esse tipo de acessório, busque opções de PVC reciclável e faça o descarte em um lugar adequado para tal.

Aqui na Arimo, por exemplo, atuamos também na reciclagem dos produtos vendidos.

Na compra do Arimo Start Tapete de Yoga PVC, você pode devolver o acessório, e nós o redirecionamos para centros de reciclagem de Curitiba, onde fica a sede da Arimo.

2) Tapete de Yoga TPE

Se a pessoa que você irá presentear busca o equilíbrio com o meio ambiente, um tapete de yoga de TPE pode ser a opção mais interessante.

O custo é, de fato, superior ao dos tapetes de PVC, mas o acessório de TPE é uma opção ecologicamente amigável.

Isso porque este modelo é biodegradável, reciclável e livre de toxinas.

Além disso, os tapetes de yoga de TPE também contam com amortecimento, longa durabilidade — o que compensa o valor — e absorvem o suor durante a prática.

Eles também são antiderrapantes e de fácil higienização — o bom combo água e sabão já bastam.

Na loja da Arimo, esse tipo de tapete é representado pelo Arimo Balance Tapete de Yoga TPE.

3) Faixa para alongamento

Outra opção de presentes para quem quer começar ou já é iniciante no yoga são as faixas de alongamento.

Este acessório ajuda a manter um alinhamento correto durante a realização das posturas. E como muitas pessoas iniciantes não conseguem isso logo de cara, a faixa pode ser de grande ajuda para uma prática de qualidade.

Além disso, a faixa de alongamento também permite que você realize algumas poses que, sem o acessório, são mais difíceis e incômodas para iniciantes.

Por ser ajustável, o acessório não conta com muitas restrições com relação a quem o utiliza.

Confira a nossa Balance Yoga Strap Faixa para Alongamento!

Dicas de presentes para quem já faz yoga e quer elevar a prática

As opções de tapete também se encaixam no perfil de praticantes que já fazem yoga há algum tempo e desejam elevar a prática.

Este é o caso do tapete de PU + Borracha natural e de Cortiça + TPE.

Uma das principais características que esses dois tipos de tapete dividem é a qualidade ecológica. A matéria prima utilizada para a feitura de ambos vem de árvores com poder de regeneração.

1) Tapete Eco Cortiça e TPE

Na loja da Arimo, você pode encontrar o Arimo Eco Tapete de Yoga Cortiça TPE, que além do yoga, se encaixa perfeitamente também em atividades como pilates e funcional.

2) Tapete Pro PU + Borracha Natural

Lá você também pode conferir o Arimo Pro Tapete de Yoga com Linhas PU + Borracha Natural.

Este modelo, um pouco mais pesado, conta com aderência extrema, sendo uma das melhores opções para práticas mais intensas, como a de Ashtanga Vinyasa Yoga.

3) Roda para yoga

Se a pessoa que você irá presentear já conta com um bom tapete, outro item interessante é a roda para yoga.

O acessório é relativamente novo, por isso, muitas pessoas podem ainda nem conhecê-lo. 

A roda para yoga é utilizada principalmente em exercícios e asanas que visam o alongamento das costas e do peitoral. Além disso, é também altamente indicada para o alívio de dores nas mesmas regiões do corpo.

Então se você sabe que a pessoa presenteada sofre com esse tipo de dores, o acessório pode ser um presente ainda mais especial e útil.

Aqui na Arimo, o acessório ainda combina suas funcionalidades com a qualidade ecológica. Confira a nossa Arimo Eco Roda de Cortiça para Yoga!

Dicas de presentes para quem faz yoga e demais exercícios

A prática de yoga combinada a outros exercícios físicos é extremamente benéfica para seus adeptos.

Há quem combine yoga com dança, yoga com corrida e até mesmo yoga com o popular Crossfit. E para esse pessoal também existem opções diferenciadas.

1) Hip Bands

As chamadas hip bands, por exemplo, podem se encaixar bem na rotina de quem pratica yoga e alguma outra atividade que exige muito dos joelhos e pernas, como a corrida. Isso porque, com o acessório, você pode aprimorar o preparo físico através de exercícios como ostra e caminhada lateral com band de resistência.

Na loja da Arimo, inclusive, você pode encontrar a Arimo Action Hip Band, em três diferentes cores.

2) Corda

O que já foi uma brincadeira de criança, para adultos pode ser um sinônimo de melhor qualidade de vida.

Pular corda ganha novos contornos quando encaramos a atividade como um exercício físico. E isso inclui a própria corda.

Você pode optar por presentear com uma corda tradicional, que conta com um bom custo benefício. Apesar desse ponto positivo, o acessório é mais lento — sendo melhor aproveitado por quem tem dificuldades de coordenação motora.

As queridinhas atuais, no entanto, são as cordas de rolamento. Isso porque, além de mais ágil, esse tipo de corda gira sem que você precise dobrar os punhos — evitando incômodos e dores na região.

A Arimo Action Corda de Alumínio conta ainda com alças de contato agradável com a pele, são fáceis de higienizar e antiderrapantes. E tudo isso torna a atividade mais confortável e segura.

3) Tapetes

Os tapetes também podem ser utilizados em outras atividades.

Se a pessoa a se presentear pratica yoga e pilates, por exemplo, um tapete durável, de alta aderência e proteção de articulações pode ser ideal.

O Arimo Balance Tapete de Yoga TPE é a nossa indicação.

Dica de presentes para relaxar no final da prática

Para quem faz yoga, o relaxamento é parte fundamental e, geralmente, um dos objetivos da prática.

Mas se livrar das tensões não precisa ser uma consequência apenas do yoga.

Se você busca presentear alguém que vive sob muito cansaço, tensão e estresse, a sugestão é um kit de massageadores. O combo contém uma bola e um peanut de cortiça para a automassagem.

A rigidez das peças permite que a pessoa consiga, com o peso do próprio corpo, fazer a descompressão muscular e articular, e realizar uma liberação miofascial, com movimentos pequenos e suaves.

Desta forma, é possível potencializar o relaxamento após a prática de yoga e demais exercícios.

Interessou? Confira o nosso Kit Arimo Eco Massageadores!

Dicas de presentes para quem faz yoga: acessórios

Além dos acessórios que fazem parte da prática de yoga, outras opções interessantes de presentes são os itens que complementam o momento da atividade.

Vale investir em bolsas para levar acessórios e roupas para a academia ou estúdio, as próprias roupas de prática e até uma simples garrafinha de água.

1) Bolsas

As bolsas, além de servirem para o transporte de itens de prática, podem ainda ser úteis em outros momentos.

As maiores podem te acompanhar em uma viagem, por exemplo.

Aqui na loja da Arimo, por sua vez, a Arimo Balance Bolsa de Yoga pode levar desde seu tapete de yoga até suas compras do mercado ou da feira.

Na hora de escolher o modelo, uma dica especial: priorize as bolsas com alças mais largas, que tornam o transporte de itens mais confortável.

2) Garrafinha

Para quem visa um presente mais básico, a garrafinha de água também é uma boa opção. Nesse caso, vale investir em uma garrafa térmica, como a Arimo Eco Garrafa térmica Frio 24h / Quente 12h.

Como o próprio nome diz, nossa garrafinha pode conservar líquidos quentes por até 12 horas, e os frios, por até 24 horas!

Essa característica torna a garrafa ideal para práticas esportivas, no geral. 

Mas o acessório também conta com outros pontos positivos: 

  • não sua, evitando a preocupação de molhar sua bolsa
  • tampa antiderramamento, que impede que o líquido vaze
  • não enferruja, garantindo que a qualidade do líquido não seja comprometida.

De natal a aniversários: independente da data comemorativa, esses presentes farão alguém que pratica yoga feliz. Garanta o sorriso daquela pessoa querida e qualquer um dos itens acima na loja da Arimo.

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O que é Hoʻoponopono e como praticar

Você sabe o que Hoʻoponopono? Nesta postagem, te introduzimos à prática da cultura havaiana que vem gerando cada vez mais curiosidade.


Se você tem costume de ler o blog da Arimo, já deve ter percebido a frequência com a qual mencionamos o yoga e os exercícios físicos por aqui.

Mas hoje, a proposta será um pouco diferente: quem se destaca nesta postagem é a cultura havaiana, através do Hoʻoponopono.

Mas o que é Hoʻoponopono e como você pode praticar?

Estamos aqui justamente para te ajudar a encontrar essas respostas, além de oferecer uma leitura simplificada sobre essa prática que vem gerando cada vez mais curiosidade.

E não é à toa. Afinal, o termo, em si, e sua grafia são bem diferentes do que temos costume de nos deparar no dia a dia — exceto, talvez, para quem está ou já esteve no Havaí.

Neste caso, você provavelmente se deparou com a palavra estampando uma publicação ou fachada de estabelecimentos por lá.

Isso ocorre não apenas pelo fato de que a prática de Hoʻoponopono é parte da cultura havaiana, mas também por ser um aspecto tão importante para a sociedade local.

Mas antes de adentrarmos nessa discussão, vamos a definição do termo e sua funcionalidade.

Afinal, o que é Hoʻoponopono?

O termo Ho’oponopono tem origem havaiana, e une dois vocábulos que, juntos, buscam traduzir um ato de consertar, endireitar, revisar algo.

Seja este algo uma relação, um problema ou uma situação particular.

Caso você já tenha pesquisado sobre o Ho’oponopono, provavelmente já viu que a prática é comumente apontada como um tipo de oração ou mantra.

E não é difícil entender o porquê. Afinal, os mantras são práticas vocais baseadas na repetição de palavras e sons considerados sagrados (para quem se interessou, aqui no blog temos um texto com mais detalhes sobre).

E o Ho’oponopono da identidade própria — como é chamada a prática desenvolvida a partir da originária havaiana — trabalha justamente desta forma.

Ao repetir quatro breves frases, a prática de Ho’oponopono busca te encaminhar para um processo de autoperdão, autocura e paz interior.

As frases proferidas em uma prática de Ho’oponopono da identidade própria são as seguintes:

Sinto muito

Me perdoe

Eu te amo

Sou grato

Você pode encontrar algumas variações quanto a ordem das frases.

E dentro de cursos de Ho’oponopono da identidade própria você pode se deparar com outras afirmações que trabalham a limpeza, cura e paz interior.

Mas a ideia central é que, através da repetição dessas quatro frases citadas acima, você consiga aceitar sua responsabilidade diante de um problema ou situação difícil. 

Ho’oponopono resolve meus problemas num passe de mágica?

É ao se conscientizar sobre determinadas atitudes — sejam elas suas ou alheias — que você pode encontrar perdão, amor, gratidão e, mais do que tudo, paz interior.

Falando assim, pode parecer que a resolução dos problemas se dá em um passe de mágica.

Mas não é bem assim, trata-se de um processo, uma reformulação dos seus pensamentos.

O Dr. Hew Len, um dos principais responsáveis pela disseminação do Ho’oponopono, explica melhor em uma entrevista concedida no Japão.

“Ho’oponopono é sobre apagar as memórias que criam problemas para nós […] e a única forma que esses problemas podem ser resolvidos é olhando para mim e dizendo para a divindade dentro de mim: “me desculpe, por favor, me perdoe””, conta Lew.

Confira abaixo a entrevista completa.

Então, quando falamos sobre Ho’oponopono da identidade própria, tratamos da conscientização dos atos — sejam eles seus ou de outras pessoas — e nossa responsabilidade para resolvê-los.

Só assim podemos encontrar perdão, amor, gratidão, e, mais do que tudo, paz interior para seguir em frente sem demais sofrimentos. 

Basta repetir essas frases para praticar Ho’oponopono?

A prática de Ho’oponopono pareceu muito simples para você? Se você olhar pelo lado de que se trata da repetição de quatro frases, realmente pode parecer fácil.

Mas quando lembramos do objetivo do Ho’oponopono, fica visível a complexidade dele.

Afinal, perdoar — seja a outras pessoas ou a si mesmo — nem sempre é uma tarefa fácil, menos ainda assumir responsabilidades. E é exatamente isso que a prática propõe.

Para que você consiga atingir a paz interior visada pelo Ho’oponopono, é preciso acreditar no poder dessas palavras.

E isso não necessariamente caracteriza um ritual religioso específico. Independente de qual seja sua crença, o Ho’oponopono pode ser aplicado.

Afinal, ele trata do ato de reconhecer que a resposta para seus problemas e conflitos estão também dentro de você

Isso, para algumas pessoas, pode levar algum tempo.

Consequentemente, cada pessoa poderá sentir os resultados e impactos do Ho’oponopono em períodos de tempo diferentes. Então é preciso respeitar seu processo.

Além de repetir as frases, é necessário também acreditar no que está fazendo, dedicar intenção à sua prática e ter paciência para alcançar o que se deseja.

Isso tudo sem esquecer que o conhecimento e o respeito sobre as origens da prática também são mais que bem-vindos. 

A origem do Ho’oponopono

Para entender melhor o que Ho’oponopono significa — para além das definições verbais —, é preciso olhar para sua sociedade de origem. 

Na cultura havaiana, o Ho’oponopono é um conceito basicamente intrínseco à sociedade local.

Ou seja, é algo quase natural ao comportamento das pessoas inseridas neste contexto. Isso porque a prática é muito antiga, e, ao longo de eras, foi historicamente vivenciada e praticada entre cidadãos da região.

Como consequência disso, o Ho’oponopono original vai além da repetição daquelas quatro frases e a intenção que elas carregam. Os mantras que conhecemos hoje até fazem parte da prática, mas de forma menos literal.

É como se a ideia por trás daquelas frases servisse como base para a estrutura social e as relações entre as pessoas.

Um artigo publicado pela BBC Travel afirma que para entender o Ho’oponopono, é preciso entender a filosofia de vida havaiana.

Pessoas que não fazem parte desta cultura, devem enxergar a prioridade que os praticantes de origem dão a união e as relações harmoniosas. 

Mas então você pode perguntar: e o que exatamente união e relações harmoniosas tem a ver com cura e autoperdão?

No próprio artigo da BBC Travel, alguns exemplos são citados.

E entre eles se destaca o senso de comunidade dessa cultura.

A crença no conceito de Ho’oponopono faz com que a família se reúna para resolver um conflito ou problema mesmo quando poderia se considerar que a responsabilidade é de apenas uma pessoa do grupo.

Já em casos de desentendimentos entre pessoas, famílias ou grupos, os envolvidos se reúnem para dialogar e entrar em comum acordo.

Mas, segundo o artigo, independente dos envolvidos ou da natureza dos casos, um aspecto prevalece: a importância dos mais velhos neste processo.

São eles que discutem e encontram uma solução para a situação — que é aceita por todo o grupo.

A transformação para o Ho’oponopono que conhecemos hoje

Como já falamos, o Ho’oponopono em sua cultura de origem se mistura ao comportamento de toda uma sociedade.

Sabe o senso de comunidade que permeia essa cultura?

Ele é a base para um convívio de diálogo aberto. Isso aproxima as pessoas, prioriza as relações pessoais harmoniosas e evita que conflitos se perpetuem.

Atualmente, no entanto, o Ho’oponopono que conhecemos parece focar muito mais na experiência do indivíduo do que na experiência coletiva. Mas não se engane: uma coisa não anula a outra.

A prática do Ho’oponopono da identidade própria pode até trazer o indivíduo para o centro, mas não deixa de impactar suas relações e pessoas ao seu redor.

O que vemos no Ho’oponopono da identidade própria é uma adaptação da prática originária, mas com o apelo de inclusão a sociedades além da havaiana.

De acordo com artigo, Morrnah Nalamaku Simeona — uma descendente dos chamados kahunas: xamãs havaianos que lideravam a prática de Ho’oponopono — foi a responsável por essa adaptação.

E atualmente, seu discípulo, Dr. Hew Len, é um dos principais nomes por trás da prática.

O trabalho de ambos tornou conhecido um novo conceito de Ho’oponopono pelo mundo. Este modelo que conhecemos, em que o indivíduo é quem assume a responsabilidade de resolução dos problemas.

Então, esse processo de transformação para o Ho’oponopono da identidade própria realmente traz uma mudança de foco.

Enquanto na tradição, a prática era liderada por pessoas mais velhas buscando resolver a situação de alguém, atualmente, a prática incentiva que a própria pessoa busque essa resolução.

Apesar de diferentes, no entanto, as duas práticas visam o mesmo lugar de paz interior, cura e harmonia.

Em que situações o Ho’oponopono se faz necessário?

No Ho’oponopono da identidade própria, você pode recitar os mantras sempre que sentir angústia diante de uma situação. E também não existe muita restrição ou delimitações.

Se você sente alívio repetindo os mantras uma só vez, então isso é o que você precisa para aquele momento. Mas se esse não for o seu caso, vale recitar as frases mais vezes.

O importante é que sua intenção e dedicação estejam presentes nesse ato.

Você pode realizar o Ho’oponopono da identidade própria verbalizando as quatro frases ou apenas mentalizando-as. Isso também vai depender da preferência e necessidade de cada pessoa praticante.

Além de proferir as palavras para você, a prática também pode ser dedicada a outras pessoas, coisas, e ao universo como um todo.

Onde posso me informar mais sobre o Ho’oponopono?

Este texto tem como objetivo simplificar o entendimento básico sobre Ho’oponopono. Mas a prática desta técnica contém diversas complexidades, que são mais exploradas em cursos e oficinas.

É importante, porém, ter atenção para os ensinamentos oferecidos nesse tipo de ambiente.

Nesta leitura, podemos até dar a impressão de que qualquer pessoa pode praticar e ensinar o Ho’oponopono. Mas por ser uma prática pertencente a uma cultura — para muitos — estrangeira, ela tem seu próprio contexto. 

Obviamente, praticar o autoperdão, a limpeza da mente e encontrar a cura é um caminho democrático, que inclui a todos.

Mas é preciso também entender a filosofia que engloba essa técnica, sua forma de moldar comportamentos e sua filosofia.

Atualmente, poucos profissionais são credenciados pela IZI LLC — organização representativa e responsável pela disseminação da prática — para lecionar Ho’oponopono.

Segundo informações do site da própria instituição, o Brasil recebeu aulas de apenas cinco instrutores. E apenas dois deles eram brasileiros e residentes no país.

Confira a lista completa e programação oficial no site da IZI LLC.

Caso você tenha se interessado em aprofundar os conhecimentos sobre o Ho’oponopono da identidade própria, temos outra dica. No mesmo site, você pode encontrar um artigo de autoria do próprio Dr. Hew Len — com tradução para português! —, onde ele discorre sobre a prática.

Garantimos que vale a pena conferir!

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Tipos de exercícios para emagrecer

Quer perder alguns quilinhos? Te ajudamos nessa missão com uma lista de tipos de exercícios cardio para emagrecer. Vem!


A busca por emagrecimento é um forte motor que leva as pessoas a procurarem por formas de perder quilos.

Isso ocorre por diversos motivos, seja por necessidade — frequentemente vinculada à questões de saúde — ou por vontade, o que normalmente ocorre quando a pessoa decide se encaixar em um padrão estético e padrão de saúde diferentes. 

Mas o fato é que: independente da motivação de cada um, a perda de quilos é prioridade na vida de muitos, e é necessário ressaltar a importância de um emagrecimento saudável e responsável.

Não sabe como fazer isso? Então você veio ao lugar certo.

Hoje compartilharemos com você uma lista com tipos de exercícios cardio para emagrecer — e umas dicas do que pode ajudar nessa missão.

Mas antes de tudo, é importante lembrar: as dicas citadas abaixo podem funcionar melhor para umas pessoas do que para outras.

Além disso, cada pessoa tem seu próprio metabolismo, e, consequentemente, um ritmo particular. Então nada de exigir de si que essas atividades tenham resultados em um determinado período de tempo. 

Ao invés disso, aproveite esse momento para avaliar sua evolução, e, quem sabe, até mesmo retratá-la. Você certamente já viu imagens de antes e depois pelas redes sociais.

Obviamente você não precisa compartilhar com ninguém este seu processo, mas pode ser super interessante e até recompensador perceber suas mudanças e que tipo de exercícios funcionam para você.

Antes de entrarmos na lista, é importante lembrar também que, para qualquer tipo de atividade física, você precisa consultar um profissional antes.

Nem nós da Arimo, nem você pode determinar quais exercícios você deve praticar, qual série melhor se encaixa nos seus objetivos e limitações.

Então, a não ser que você tenha formação na área, procure um médico e uma pessoa que atue na preparação física.

Mas mais pra frente falamos melhor sobre esses importantes detalhes.

O que são os exercícios cardio? 

Antes disso, vamos a uma definição importante: afinal, o que são os exercícios cardio?

Para você entender essa atividade, é preciso saber primeiro o que são exercícios aeróbicos. Isso porque o treino cardio reúne diversos exercícios aeróbicos — ou seja, exercícios em que o oxigênio é o combustível dos músculos, diferente dos exercícios anaeróbicos.

Como os grupos musculares exigem mais oxigênio durante a realização de exercícios aeróbicos, o coração — que permite a distribuição de oxigênio em nosso corpo — assume um ritmo mais acelerado.

E é exatamente essa aceleração dos batimentos que caracterizam os exercícios cardio — também chamados de exercícios cardiovasculares.

Portanto, os exercícios cardio são aqueles que elevam o ritmo do seu coração e também da sua respiração, exigindo maior transporte de oxigênio para grupos de músculos.

Mas quais exercícios são esses?

Com toda essa explicação técnica, algumas pessoas podem se confundir ou não saber exatamente que exercícios se caracterizam como cardio.

Mas é mais simples do que pode parecer. Até porque corrida, caminhada e natação, por exemplo, são exercícios cardio.

Cinco tipos de exercícios cardio para emagrecer

Agora que você já consegue identificar melhor um exercício cardio, vamos ao objetivo principal deste texto?

Preparamos para você uma lista com tipos de exercícios cardio para emagrecer, que consiste no seguinte conjunto:

  • Caminhada
  • Corrida
  • Polichinelo
  • Natação
  • Pular corda

1) Caminhada

Um clássico. A caminhada é, provavelmente, uma das atividades físicas mais tradicionais.

É através dela que muitas pessoas deixam o sedentarismo de lado para iniciar uma vida mais ativa e saudável. E o emagrecimento também pode fazer parte disso.

De acordo com o portal ABM Saúde, é necessário que você caminhe por, no mínimo, uma hora, para conseguir perder peso com a atividade, pelo menos três vezes por semana.

Mas é bom lembrar que, caso você seja iniciante na prática, caminhar por uma hora pode ser uma tarefa difícil e um esforço excessivo para seu corpo.

Então respeite seus limites e se permita evoluir.

Apesar de ser relativamente simples, a caminhada também exige e desenvolve seu preparo físico. Então não vá além de seus limites.

E lembre-se que a prática de caminhada vai além de uma ferramenta para emagrecimento: te permite uma maior qualidade de vida.

Outra dica para quem busca emagrecer através da caminhada é alternar o ritmo do exercício. Isso porque, quando você divide a caminhada entre momentos de passadas mais rápidas e mais lentas, você também queima mais energia e calorias.

2) Corrida

Tão simples quanto a caminhada, a corrida também é um tipo de exercício cardio para emagrecer.

Obviamente a atividade não serve unicamente para emagrecimento, mas é forte o seu potencial para diminuição do peso.

De acordo com o portal GE, você pode queimar entre 150 kcal e 300kcal em uma corrida de cerca de 30 minutos. Tudo depende da intensidade da atividade.

Outra forma de intensificar o exercício e aumentar o gasto calórico é intercalando corrida e caminhada.

Esse revezamento entre uma e outra atividade pode ainda te ajudar a conseguir manter o momento de exercício por mais tempo. 

O bom da corrida e da caminhada — estejam elas juntas ou não — é que as atividades são democráticas.

Você não necessariamente precisa estar em uma academia e sobre uma esteira para praticá-las. O que você realmente precisa para praticar são roupas confortáveis e um tênis adequado.

Vale lembrar que, assim como na caminhada, na corrida você deve respeitar seus limites.

O exercício pode parecer uma brincadeira de criança, mas pode ser desafiador para muitas pessoas. E se você tiver dificuldades em manter a corrida por longos períodos, tenha paciência, com a prática você chega lá.

Uma forma de progredir na corrida — e de quebra emagrecer — é mantendo a constância.

É importante que você não fique muitos dias sem correr, portanto é interessante investir em uma rotina com o exercício orientada por profissional.

3) Polichinelo

Outro exercício cardio para emagrecer é o polichinelo. Considerando este e os exemplos anteriores, você pode perceber como esse tipo de exercício é dos mais tradicionais. 

No blog da personal trainer Denize Terra, ela conta que você pode realizar o polichinelo indicado como complemento a outras atividades. E realmente, o exercício pode ajudar a aumentar suas chances de emagrecimento, quando faz parte de uma rotina de atividade física.

Você pode, por exemplo, usar o polichinelo para aquecer o corpo para uma caminhada ou uma corrida.

Ou mesmo para uma pausa dentro de outras atividades, como musculação.

4) Natação

Os exemplos de tipos de exercícios cardio para emagrecer citados acima são bastante semelhantes.

Mas isso não impede que a natação, e toda sua distinção em relação a eles, entre para essa lista.

Mas para que você consiga emagrecer nadando, é necessário encarar a atividade para além de um hobby. Com a ajuda de uma pessoa profissional na área de preparo físico, você pode elaborar um treino de natação.

Nele é importante ter uma duração e uma distância determinadas para corresponder ao seu intuito de emagrecimento. 

E por isso é tão importante o acompanhamento profissional.

Essa pessoa qualificada é quem poderá entender como seu corpo funciona e traçar um plano responsável e saudável para que você alcance seu objetivo.

Como aponta o portal GE, a cada hora de natação, é possível queimar cerca de 600 calorias. 

Mas para que a perda de peso ocorra de forma consistente, assim como no caso dos exercícios citados acima, é preciso incluir também uma dieta saudável.

Mais à frente trataremos sobre o assunto, mas antes vamos fechar essa lista com…

5) Pular corda

Sim, pular corda também entra para a listinha de tipos de exercícios cardio para emagrecer, reforçando a noção de quão simples e tradicionais esses exercícios são.

De acordo com o professor de educação física Marcio Atalla, pular corda só fica atrás das corridas, quando o assunto é queima de calorias. O profissional afirma em seu site que é possível queimar cerca de 13 calorias a cada salto.

Vale lembrar que essas são médias gerais, mas cada pessoa pode encontrar um resultado diferente dentro da prática.

Mesmo com a prática constante, é possível que algumas pessoas encontrem mais dificuldade em perder peso e até mesmo em aprimorar seu condicionamento físico.

Além dos exercícios cardio: alimentação e dietas saudáveis

Agora que você já conhece alguns dos tipos de exercícios cardio para emagrecer, é importante ressaltar o imprescindível.

Para que a perda de peso seja efetiva, esses exercícios devem ser combinados com uma alimentação saudável e responsável.

A exemplo, disso, um estudo publicado na Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, observa o efeito desses hábitos em casos de pessoas com obesidade. “A combinação entre dieta de baixa caloria e exercício físico de intensidade moderada e regular, tal como circuito e a caminhada parecem ser benéficos no tratamento da obesidade”.

E isso também vale para demais casos, mas é preciso relembrar: a alimentação deve ser saudável e responsável.

Aquelas dietas extremas, excessivamente restritivas e sem lógica para nosso padrão de corpo e condicionamento físico não devem nem mesmo ser consideradas aqui.

Então, se o seu objetivo com um treino cardio é o emagrecimento, busque a ajuda de profissional nutricionista para determinar qual deve ser seu novo cardápio.

É essa pessoa quem pode te orientar de forma devida, além de avaliar quais alimentos devem compor sua alimentação neste momento.


Lembre-se que buscar orientação profissional qualificada quando iniciar uma nova atividade física é sempre necessário.

Além de consultar nutricionistas, você pode encontrar ajuda também com outras especialidades médicas, que podem avaliar se o treino cardio é a melhor opção para você, e até se você tem alguma limitação que pode dificultar a realização desses exercícios.

Novamente, não esqueça da importância de preparadores físicos, que também podem auxiliar nessa jornada.

O importante aqui é que você não apenas ganhe conhecimento sobre esse tipo de exercício físico, mas que também entenda a necessidade de um emagrecimento responsável.

Cuide-se!

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Yoga Nidra: Conheça mais sobre o sono yogui

Você sabe o que é Yoga Nidra? Venha descobrir mais detalhes sobre essa poderosa técninca de relaxamento!


Yoga Nidra, sono yogui ou yoga do sono. Não importa qual termo você prefere ou usa, o fato é que esta modalidade de yoga é extremamente poderosa no sentido de relaxar seus praticantes.

Então se você ainda não ouviu falar sobre ela, ou mesmo já conhece, mas quer entender maiores detalhes, este é o seu lugar.

Caso você venha passando por momentos de estresse e está buscando algo para realocar sua energia para seu bem-estar e relaxamento, este artigo também é para você.

Ao longo deste texto responderemos algumas perguntas que certamente te ajudarão a entender um pouco melhor sobre o interessante yoga nidra.

  • Afinal, o que é o Yoga Nidra?
  • Como funciona o Yoga Nidra na prática?
  • Por que a voz que nos guia é importante?
  • Existem dicas que podem ajudar a praticar o yoga nidra?
  • Dormi durante o Yoga Nidra, e agora?
  • Yoga Nidra é a mesma coisa que meditação guiada?
  • Quais pontos positivos o yoga nidra me oferece?

Interessou? Então segue com a gente para descobrir quais são os mistérios por trás dessa prática!

Afinal, o que é o Yoga Nidra?

Para começar a entender um pouco mais sobre esse tipo de yoga, propomos uma rápida experiência.

Abra a ferramenta de busca de sua escolha e procure pela palavra Yoga Nidra.

Agora observe quais expressões — além do próprio termo yoga nidra — mais aparecem na página. 

Você deve ter percebido que as palavras “sono” e “relaxamento” são bem frequentes nos resultados, certo? Esse detalhe faz completo sentido quando você entende a base e o funcionamento dessa prática.

O yoga nidra é focado no relaxamento profundo — tanto físico, quanto mental e emocional.

E dentro do yoga nidra, este é um estado alcançado quando a pessoa praticante não está nem dormindo nem acordada. É como se fosse uma espécie de espaço entre o sono e o despertar — como se seu corpo dormisse, mas sua mente mantivesse a atividade.

Este é o chamado sono yogui, uma tradução literal do termo sânscrito.

A definição ainda parece um pouco complicada?

Não se preocupe, com a descrição da prática de yoga nidra, você certamente já começará a visualizar como a técnica funciona.

Como funciona o yoga nidra na prática?

É bem mais simples do que você deve estar imaginando.

A prática de yoga nidra geralmente acontece com as pessoas praticantes deitadas. Para quem já tem algum conhecimento sobre asanas, você deve se deitar sobre seu tapete realizando o Savasana: a postura do cadáver.

Para quem não conhece bem esses termos ainda, não precisa se assustar.

A postura do cadáver nada mais é do que se deitar com os braços levemente afastados do corpo, as palmas das mãos viradas para cima, e os pés, também afastados, alinhados ao seu quadril.  

Mas não se engane: essa pose não é apenas se deitar sobre um tapete. Ela exige um importante nível de concentração, o que é extremamente importante para a prática de yoga nidra.

Isso porque, você deverá manter seu corpo parado e a mente focada nas orientações que receberá de sua instrutora ou seu instrutor.

Por que a voz que nos guia é importante?

A voz da orientação no yoga nidra é de grande importância para alcançar o tal espaço entre sono e despertar, que traz a sensação de relaxamento profundo. 

Afinal, imagine a situação: você se deita em savasana e fecha os olhos buscando relaxar.

Além do grupo de muitas pessoas que podem encontrar dificuldade em manter a pose e a concentração no próprio corpo — como serão instruídas —, existem ainda as pessoas que podem acabar dormindo.

Por isso a voz de quem te instrui é tão importante: ela irá te guiar para longe de ambas as possibilidades, e de encontro ao relaxamento proposto.

Você receberá instruções para focar em sua respiração e em partes específicas de seu corpo, por exemplo. Desta forma, você consegue canalizar sua concentração, diminuir o ritmo da sua mente, e, consequentemente, relaxar.

A ideia é que você esteja consciente o suficiente para seguir as instruções, mas em um estado de relaxamento a nível próximo do sono.

No vídeo abaixo, você pode conferir uma sessão guiada pela professora Pri Leite.

Existem dicas que podem ajudar a praticar yoga nidra?

Se você conhece outras modalidades de yoga, já deve saber que sempre há aquelas dicas que nos ajudam durante a prática.

O uso de roupas leves e confortáveis, por exemplo, é um consenso em qualquer tipo de yoga. E não poderia ser diferente no yoga nidra.

Mas outras dicas também são importantes para se atentar antes de começar a praticar.

Priorize locais tranquilos

Como o yoga, no geral, tem uma relação muito próxima com o relaxamento, é comum que te orientem a encontrar um espaço tranquilo para praticar.

Mas no caso do yoga nidra, esse ponto é quase uma exigência.

Afinal, você dificilmente conseguirá avançar na modalidade, dedicando seus momentos de prática em um local de movimento e agitação.

Então, caso você não pratique em estúdios ou academias, o melhor é começar encontrando um espaço confortável, tranquilo e, de preferência, quieto, para seu yoga nidra.

Não tenha medo de usar acessórios

Se você conhece o yoga restaurativo, já sabe que acessórios podem ser de grande ajuda para manter posturas por um tempo prolongado.

E no yoga nidra a intenção é justamente que você passe toda a prática em apenas uma posição. Logicamente, os acessórios podem tornar essa tarefa mais fácil.

Você pode usar blocos, bolsters, almofadas, rolos, e até mesmo mantas.

Vai do que te trouxer conforto para manter o savasana por toda a prática.

Afinal, uma vez confortável, é muito mais fácil encontrar relaxamento. Então se está frio, se aqueça com uma manta. Se você sente necessidade de usar algum acessório próprio do yoga para manter a postura: use.

O importante é estar confortável para conseguir relaxar. Mas mais importante ainda é consultar quem te guia na prática para não posicionar nenhum acessório de forma equivocada.

Estabeleça uma rotina para sua prática

A rotina é outro ponto que pode ajudar na prática e avanço dentro do yoga nidra.

Mantendo uma frequência diária, por exemplo, a tendência é que você garanta mais facilidade para alcançar os objetivos e benefícios dessa modalidade.

Dormi durante o Yoga Nidra, e agora?

Como falamos mais acima, muitas pessoas podem acabar dormindo durante a prática de yoga nidra.

É mais comum do que você pode imaginar, e até bem compreensível, se você considerar que o objetivo da prática é estar justamente entre o sono e o despertar.

Por isso, não se culpe caso você durma durante a prática.

Até porque, é provável que a voz que esteja orientando sua sessão seja responsável por te despertar — mais um motivo que ressalta a importância de quem te guia no yoga nidra.

Caso você não acorde com a voz de quem te guia: também não se preocuope. Com tempo e prática, seu corpo e sua mente se habituarão com as exigências da atividade.

Então, complementando o item anterior, mais uma dica: aceite suas distrações durante a prática de yoga nidra.

Sono e pensamentos exteriores à atividade são normais.

E conforme você torna a prática mais consistente e frequente, esses momentos tendem a fazer cada vez menos parte do seu momento com o yoga nidra.

Yoga Nidra é a mesma coisa que meditação? 

Deitar, fechar os olhos e se deixar orientar pela voz de uma pessoa para alcançar relaxamento.

Essa descrição não soa semelhante à da meditação? E realmente é. Yoga nidra e meditação andam lado a lado, apesar de apresentarem pontos que podem diferenciar ambas as atividades.

É importante lembrar que quando falamos sobre meditação, incluímos um grande número de diferentes práticas.

Existem meditações com entoação de mantras, meditações com foco na respiração, mas é a meditação guiada que principalmente complementa o yoga nidra.

Isso porque o yoga nidra muitas vezes é utilizado como uma atividade pré-meditação.

Graças ao relaxamento proveniente deste tipo de yoga, as pessoas podem ter maior facilidade de manter um ritmo de atividade física e mental menos intenso — o que é imprescindível para alcançar o estado meditativo

Por outro lado, as orientações verbais durante o yoga nidra podem ser consideradas como uma forma de meditação guiada, que compõe a técnica de relaxamento da atividade.

Então o entendimento das duas práticas realmente se confunde. Mas o fato é que: yoga nidra e meditação são complementares.

Algumas características do yoga nidra e da meditação ajudam a distinguir o funcionamento de cada momento das práticas.

Exemplo disso é o fato de que, geralmente, realizamos meditações enquanto estamos sentados.

Normalmente, durante a meditação, estamos realizando o padmasana — aquela conhecida posição de lótus. Já no yoga nidra, como já mencionamos, o asana fixo costuma ser o savasana — ou postura do cadáver.

Existem variações para isso, mas, tradicionalmente, essas são as posições mais utilizadas em cada uma dessas práticas.

O  estado de consciência também pode diferenciar yoga nidra e meditação.

No yoga nidra você é guiado para um lugar entre sono e despertar, que apresentam estados de consciência diferentes do estado meditativo — objetivo e resultado da meditação.

Quais pontos positivos o yoga nidra me oferece?

Bom, chegando até aqui, você já entendeu que o relaxamento é um objetivo e um dos pontos principais do yoga nidra, certo?

Então começamos essa lista por ele. O relaxamento é o primeiro ponto positivo que o yoga nidra pode te oferecer — tanto durante quanto após a prática.

Durante o yoga nidra, é comum que o relaxamento seja tanto que você se sinta mais leve.

A sensação pode ainda se prolongar para além da prática, tornando seu estado mental mais tranquilo para atividades diárias. Com isso, é comum que a pessoa praticante experimente uma vida de menos estresse e até mesmo de maior fluxo de criatividade.

O foco na respiração e em partes específicas do seu corpo — característico do yoga nidra — também afetam nosso dia a dia de forma positiva. Afinal, com isso, você melhora também sua consciência corporal.

Outra melhoria que praticantes de yoga nidra podem experimentar é a do sono.

Como a atividade ajuda a reestruturar nossa mente e nossos pensamentos, os obstáculos para um sono de qualidade podem ser eliminados com o yoga nidra.

Desta forma, a solução para um caso de insônia provocado por ansiedade, por exemplo, pode encontrar auxílio nessa prática de yoga.

Então, alguns dos benefícios que podem ser alcançados com o yoga nidra incluem:

  1. Relaxamento
  2. Diminuição no nível de estresse
  3. Aumento no fluxo criativo
  4. Maior consciência corporal
  5. Melhora na qualidade do sono

Interessante esse tal de sono yogui, certo? E mais do que isso, esta técnica tem o poder de transformar seus praticantes. Caso tenha se interessado por essa modalidade, não deixe de buscar por uma aula teste para experimentar, na prática, o que é o yoga nidra.

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5 dicas para alcançar mobilidade e flexibilidade com o yoga

Separamos para você 5 dicas para alcançar mobilidade e flexibilidade com o yoga!


Você sabia que é possível aprimorar sua mobilidade e flexibilidade com exercícios de yoga?

Essas habilidades — que, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, não são as mesmas coisas —, podem te ajudar na prática, mas também podem ser alcançadas através dela.

Por isso, resolvemos preparar um guia com 5 dicas para alcançar mobilidade e flexibilidade com o yoga.

Além disso, você encontra neste texto informações adicionais sobre as duas habilidades e o funcionamento do seu corpo, para que você possa dedicar seu melhor na prática.

Então, chega mais e vem com a gente descobrir mais sobre os tópicos abaixo:

  • Mobilidade x Flexibilidade: definições e diferenças
  • Flexibilidade e mobilidade para iniciantes no yoga
  • 5 Dicas práticas para alcançar mobilidade e flexibilidade com o yoga

Mobilidade x Flexibilidade: definições e diferenças

É fato que a mobilidade e a flexibilidade ajudam muito durante a prática de yoga.

Mas também é verdade que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, mobilidade e flexibilidade são coisas diferentes.

Mas o que distingue uma da outra?

A chave para entender essa diferenciação se encontra na região corporal que cada habilidade contempla.

Como posso identificar minha mobilidade?

A mobilidade diz respeito à capacidade de movimentação proporcionada pelas articulações, ou seja, o movimento possibilitado pelo encontro entre dois ossos.

Naturalmente, cada pessoa apresenta um nível de facilidade nesse tipo de movimentação.

A mobilidade de cada um pode ainda variar de acordo com a região do corpo.

Uma pessoa pode ter uma mobilidade nos joelhos e ter maior dificuldade nos ombros, por exemplo.

Sabendo disso, já dá para deduzir: cada pessoa também terá um desenvolvimento particular dentro do yoga — e demais exercícios físicos.

A prática de asanas durante o yoga é uma forma de identificar seu nível de mobilidade, entender como seu corpo funciona e quais são suas limitações.

Na realização da postura da borboleta — ou baddha konasana, como também é conhecida —, por exemplo, você pode avaliar sua capacidade de mobilidade nos joelhos. Isso porque, a pose exige bastante das articulações desta região.

Postura da borboleta

Mas lembre-se que cada pessoa terá um avanço.

A prática de yoga pode ajudar na melhora da mobilidade, então uma dificuldade de realização de determinado asana pode não significar uma mobilidade definitivamente limitada.

Em caso de dúvida e, principalmente, dores, ao realizar uma postura, busque a orientação de sua instrutora ou seu instrutor de yoga.

Outro lembrete importante é sobre buscar ajuda médica ao identificar uma grande dificuldade de mobilidade ou até mesmo uma mobilidade excessiva.

Essas condições, conhecidas como hipomobilidade e hipermobilidade, podem influenciar não apenas seus movimentos no yoga, mas toda a sua rotina diária.

Como posso identificar minha flexibilidade?

Se a mobilidade contempla a capacidade das articulações, a flexibilidade é sobre o comprimento dos músculos.

Obviamente, a flexibilidade também contempla as articulações, já que estas possuem diversos músculos em sua composição de movimento.

Mas o ponto principal desta habilidade é a amplitude de movimentação dos músculos, sem causar danos ao seu corpo.

Assim como no caso da mobilidade dentro do yoga, a flexibilidade também pode ser avaliada quando realizamos alguns asanas.

Durante a postura da pinça — ou Paschimottanasana —, por exemplo, seu nível de flexibilidade fica bem evidente, já que se trata de um movimento de alongamento tanto da parte superior quanto inferior do seu corpo.

É natural que, inicialmente, você encontre dificuldade em alcançar a flexibilidade exigida para esse exercício.

Postura da pinça

Não é todo mundo que de cara conseguirá segurar os pés com as mãos e encostar o peito nas pernas, por exemplo. Na verdade, é comum que você sinta seu corpo rígido, de início.

Novamente: cada pessoa terá uma evolução particular dentro da prática.

Os trabalhos de alongamento podem ajudar a aprimorar a flexibilidade, mas cada praticante de yoga terá seu próprio ritmo na melhora da própria capacidade.

Flexibilidade e mobilidade para iniciantes no yoga

É importante lembrar que é natural também que iniciantes no yoga encontrem um grau de dificuldade de movimentação maior.

Isso acontece principalmente quando a pessoa sai de uma vida sedentária — sem um trabalho físico voltado para essas capacidades — para entrar em um momento mais ativo.

Como reforçado acima, a flexibilidade e a mobilidade são capacidades particulares de cada pessoa.

Portanto, não adianta olhar para o lado durante a prática e comparar seu nível de movimento ao de colegas de prática.

Respeite sempre seus limites e, caso você busque aprimorar justamente flexibilidade e mobilidade, avalie sua prática com quem te instrui no yoga.

5 Dicas para alcançar mobilidade e flexibilidade com o yoga

O primeiro passo para melhorar sua mobilidade e sua flexibilidade você já deu.

Afinal, o conhecimento sobre o funcionamento do seu corpo é imprescindível para o trabalho dessas capacidades. 

Então, agora vamos à prática! Separamos para você 5 dicas para aprimorar sua capacidade de movimentação dentro da prática do yoga:

  1. Utilizar acessórios
  2. Aquecer o corpo antes da prática
  3. Prestar atenção na sua respiração
  4. Notar regiões de dificuldades e trabalhar nelas
  5. Prolongar tempo de execução de asanas

Confira abaixo os detalhes de cada uma dessas dicas!

1) Use acessórios de yoga para ajudar na mobilidade e flexibilidade

Além da evolução natural decorrente da prática de asanas, dentro do yoga existem outras formas de apoio para sua capacidade de flexibilidade e mobilidade.

E uma das opções mais populares talvez seja o uso de acessórios.

Blocos de yoga no trabalho de limitações físicas

Através deles você pode até compensar suas limitações de flexibilidade e mobilidade, como é possível fazer com os blocos de yoga.

Ao utilizar esses acessórios — que já foram tema de outra publicação aqui no blog — você pode alcançar uma capacidade física que não alcançaria sem o material de apoio.

Nas posturas de flexão para frente, por exemplo, ao invés de tocar o chão ou os pés com as mãos, você pode tocar uma das três faces do bloco.

O acessório, nesses casos, permite que a pessoa praticante não vá além dos seus limites, e, ainda assim, trabalhe bem a flexibilidade.

E não pense que a utilização dos blocos de yoga é algo negativo, e voltado apenas para iniciantes ou pessoas com algum tipo de limitação.

Esse e outros materiais de apoio podem te ajudar também a alcançar o alinhamento ideal e o conforto desejado na realização de asanas.

O resultado, a médio e longo prazo, é o aprimoramento gradual da sua flexibilidade.

Quando o assunto é mobilidade, por sua vez, os blocos e outros acessórios também podem ser de extrema utilidade.

Isso porque o material de apoio pode facilitar a execução de asanas para praticantes que tenham algum tipo de limitação — seja por lesão ou condição física permanente.

Em resumo, os blocos e acessórios de yoga:

  • Facilitam execução de asanas para quem tem dificuldade ou limitação de mobilidade
  • Permitem maior conforto ao longo da prática
  • Ajudam, gradativamente, na evolução da flexibilidade e da mobilidade

Cintos de alongamento para trabalhar flexibilidade

Outro acessório muito utilizado no yoga, que também pode servir para dar uma forcinha na sua flexibilidade ao longo da prática são os cintos de alongamento.

Com eles, você pode encurtar a distância entre seus membros durante a realização de um asana.

Para você visualizar melhor esse tipo de aplicação, pense na execução do Supta Padangusthasana.

Asana Supta Padangusthasana. Fonte: Yoga Journal

Nesta pose, você deve se deitar com a barriga para cima, e, com ambas as pernas esticadas, deve elevar uma delas, segurando-a com as mãos.

Para muitas pessoas, pode ser difícil realizar esta postura.

Então, ao invés de segurar o pé elevado, você pode segurar o cinto de alongamento com ambas as mãos, e prender a parte oposta logo abaixo dos dedos dos pés.

Desta forma, não só a execução do asana se torna mais fácil, como também ajuda a aprimorar sua flexibilidade.

Outros acessórios para alcançar mobilidade e flexibilidade 

Além dos acessórios tradicionais do yoga, existem também outros materiais que podem te ajudar a alcançar mobilidade e flexibilidade.

Rolos de liberação miofascial são um exemplo disso.

Você pode aplicá-los em regiões rígidas do seu corpo, que necessitem de um melhor alongamento muscular — o que vai afetar tanto flexibilidade quanto mobilidade. 

No caso da utilização de rolos, porém, é muito importante a orientação de profissionais qualificados.

Isso porque, caso você não saiba onde aplicar a pressão do rolo, o acessório pode causar mais dor do que alívio.

2) Aqueça o corpo antes da prática

Em qualquer atividade física, somos ensinados a nos aquecer antes de darmos início aos exercícios.

Com o yoga não é diferente, e esse momento de aquecimento pode ser de grande contribuição para uma melhor mobilidade e flexibilidade durante a prática.

Afinal de contas, nossos músculos e articulações apresentam melhor desempenho quando já aquecidos — além de evitar dores posteriores e lesões desnecessárias.

O tipo de aquecimento vai depender de cada pessoa, mas uma sugestão interessante é a realização do Surya Namaskar. A saudação ao sol, como também é conhecida, é uma série de 12 asanas conectados entre si e trabalhados de forma fluida.

E essa sequência já é tradicionalmente usada por praticantes de yoga como um tipo de aquecimento ou uma abertura para a sua prática. 

Aqui no blog já dedicamos uma postagem inteirinha à essa atividade, confira!

3) Preste atenção na sua respiração

A respiração, além de uma peça que compõe o próprio yoga — com os pranayamas —, também pode ser uma ferramenta de orientação para a realização de asanas.

Isso porque, conforme você inspira e expira, seu corpo responde alongando, relaxando e contraindo diferentes partes dele — o que pode facilitar ou não algumas posturas.

Em texto publicado no Yoga Journal, a postura da pinça é utilizada como um exemplo que ajuda bastante a visualizar melhor a utilização da respiração com esse objetivo. 

“Se você prestar atenção, notará que cada inspiração envolve os músculos ao redor do cóccix, na ponta da coluna, puxando ligeiramente a pélvis para trás. E cada expiração relaxa esses músculos e libera a pelve, permitindo que ela gire em torno das articulações do quadril.”

Outro ponto ressaltado no artigo é o fato de que uma vez que você expira pela última vez ao alcançar a pose desejada, você pode experimentar uma sensação de relaxamento e paz interior.

Além disso, como você verá no item a seguir, a respiração pode ainda orientar sua prática de yoga, sendo combinada com a própria realização dos asanas.

4) Note regiões de dificuldades e trabalhe nelas

Como falamos anteriormente, o conhecimento é o primeiro passo para alcançar mobilidade e flexibilidade.

E quando falamos sobre isso, precisamos lembrar da importância do nosso conhecimento sobre nossos próprios corpos.

Uma vez que você passa a identificar seu nível de flexibilidade e mobilidade, é interessante que você trabalhe com mais afinco as regiões que você nota maior dificuldade.

Novamente, este não deve ser um trabalho determinado unicamente por você, e a orientação de profissionais qualificados é de extrema importância.

Isso porque essas pessoas saberão quais asanas e exercícios você deve realizar para alcançar mobilidade e flexibilidade, além de te ajudar a evitar lesões ao longo de sua evolução na prática.

E lembre-se: em caso de dores permanentes, procure ajuda médica, para avaliar o que seu corpo está sinalizando durante a atividade.

5) Prolongue tempo de execução de asanas

É comum que a respiração também sirva para contabilizar o tempo de permanência em um asana.

Muitas vezes, instrutores nos orientam a manter uma postura por algumas respirações.

E isso também pode ajudar a alcançar mobilidade e flexibilidade — geralmente de formas diferentes.

Para quem busca melhorar a flexibilidade, por exemplo, teoricamente pode ser até mais simples. Basta prolongar o tempo de permanência no asana.

Para isso, busque a orientação de profissionais que possam te orientar sobre por quanto tempo manter o asana. 

Mas o ideal é que você não permaneça em uma postura por mais de 30 segundos, e que repita a execução da pose, no máximo, quatro vezes.

Assim você consegue relaxar a musculatura, liberar a tensão da região e proporcionar maior flexibilidade na realização do asana.

Além disso, essas orientações também impedem que você esforce excessivamente os músculos, e cause danos ao seu corpo.

Para quem busca melhorar a mobilidade, no entanto, o tempo de permanência deve ser considerado de outra forma.

Com a ajuda de sua instrutora ou seu instrutor, busque sincronizar inspiração e expiração com os movimentos do passo a passo realizado para chegar ao asana desejado.


A leitura deste guia pode te ajudar a entender melhor o funcionamento do seu copo, mas não substitui a necessidade de orientação profissional qualificada.

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O que é Yoga Kundalini e como praticar?

Você sabe o que é Yoga Kundalini? Neste post explicamos sobre essa modalidade que visa canalizar o fluxo de toda a energia travada em seu corpo.


Entre as muitas modalidades de yoga, existem aquelas que têm maior foco no lado espiritual trabalhado durante a prática.

E o Yoga Kundalini é exatamente esse tipo de yoga: sua proposta é canalizar o fluxo de toda energia que fica travada em alguns pontos de seu corpo.

Com isso, a pessoa praticante de Yoga Kundalini pode alcançar seu melhor potencial energético e espiritual.

Mas como esse trabalho é feito na prática?

O que torna o Yoga Kundalini tão diferente das demais modalidades?

Respondemos estas e outras perguntas ao longo deste guia teórico. Nele, você encontra também discussões acerca dos seguintes tópicos:

  • Afinal, o que é Yoga Kundalini?
  • Do que é feito o Yoga Kundalini: exercícios que compõem a prática
  • O despertar dentro do Yoga Kundalini
  • Outras particularidades do Yoga Kundalini

Vamos lá? Para começar, vamos às definições!

Afinal, o que é Yoga Kundalini?

O yoga, como um todo, tem alguns principais objetivos, como a conexão com seu eu interior e com o momento presente.

Mas cada tipo de yoga apresentará uma forma de exercício para alcançar essas finalidades — bem como suas próprias prioridades.

E no caso do Yoga Kundalini podemos dizer que o ponto principal da modalidade está em nosso fluxo interno de energia. 

Para entender melhor, no entanto, podemos observar o significado literal do termo que dá nome a este tipo de yoga.

De origem sânscrita, Kundalini significa “cobra enrolada”.

De acordo com o portal Yoga Journal “no início da religião oriental, acreditava-se que a energia divina era criada na base da espinha. Esta é a energia com a qual nascemos, e Kundalini trabalha para “desenrolar a cobra” e nos conectar a esta energia divina interior.”

A intenção é fazer com que essa energia concentrada na base da espinha flua por seu corpo em movimento de subida.

Isso porque, os exercícios do Kundalini Yoga buscam elevar essa energia pelos seis chakras acima até alcançar o Sahasrara, ou chakra coronário.Então, o Yoga Kundalini não apenas visa a conexão com o seu interior e o momento presente.

A modalidade propõe o encontro com a energia interior — à qual geralmente perdemos o acesso, quando não exercitamos esse contato — e a movimentação dela.

Além disso, o Yoga Kundalini tem como forte característica o aspecto espiritual.

Apesar de todos os tipos de yoga serem ferramentas para o equilíbrio entre corpo, mente e espírito, a Kundalini leva a espiritualidade como prioridade.

E com isso, a prática ganha expressão na individualidade. Afinal cada praticante terá um desenvolvimento e um avanço próprio e particular dentro dessa atividade.

Mas essa é uma definição muito simples e objetiva.

Por isso, é importante ressaltar que, além dos aspectos que trataremos ao longo deste texto, o Yoga Kundalini é uma prática rica em conhecimento.

Portanto, seus ensinamentos vão muito além deste guia.

Do que é feito o Yoga Kundalini: exercícios que compõem a prática

O yoga, como um todo, reúne diferentes tipos de exercícios, que geralmente são combinados de acordo com o objetivo de cada modalidade.

No caso do Kundalini Yoga, além da realização de asanas, cinco atividades são características da prática: 

  1. pranayamas
  2. mantras
  3. kiryas
  4. meditação
  5. mudras

Para quem já é iniciado em outros tipos de yoga, alguns desses termos já são conhecidos.

Mas, independente do seu conhecimento prévio, a seguir você confere uma definição básica sobre cada um desses aspectos definidores do Kundalini Yoga.

1) Pranayamas

Os pranayamas são exercícios de respiração utilizados no yoga.

Isso porque “prana” significa energia vital e “yama” quer dizer controle.

Aqui no blog já tivemos uma postagem inteirinha para falar sobre eles, onde mencionamos, inclusive, o significado do termo, que conecta perfeitamente a atividade ao Kundalini Yoga.

Então os pranayamas dentro dessa modalidade são uma ferramenta a mais para auxiliar no fluxo da energia vital no interior de cada praticante.

2) Mudras

Esse tipo de exercício também não é muito diferente dos pranayamas no que diz respeito a conexão com o Kundalini Yoga e seu foco na energia interior.

Os Mudras são gestos realizados majoritariamente com as mãos e os dedos, e eles funcionam justamente como forma de canalizar e orientar o fluxo da energia vital.

Isso porque, na cultura védica, acredita-se que nossos dedos sejam como antenas de energia, como explica Nina Tassi, instrutora de yoga e parceira da Arimo.

3) Mantras

Os mantras, por sua vez, são padrões vocais, ou seja, uma prática baseada na repetição de palavras e sons — que são considerados sagrados.

Além do alinhamento com o Kundalini Yoga nesse sentido de espiritualidade, os mantras também provocam uma vibração interna que ativa o fluxo energético.

4) Meditação

A prática de meditação, frequentemente relacionada ao yoga, trabalha o equilíbrio mental.

Essa é uma atividade que busca justamente o foco no eu interior, promovendo a quietude, tranquilidade e conexão que o Kundalini Yoga busca.

5) Kriyas

Este talvez seja o termo e prática mais estranha para quem não tem conhecimento prévio sobre o Kundalini Yoga.

Apesar do termo “Kriya” significar atividade, a palavra, na verdade, não caracteriza uma ação independente, mas sim conjuntos.

Os Kriyas são ações compostas por um exercício de respiração, uma postura e um som. É a união de pranayama, asana e mudra. 

Quem já conhece alguns dos ensinamentos do yoga já sabe: esses três exercícios são completamente comuns em outras modalidades de yoga.

Mas é no Kundalini que esses exercícios são trabalhados conjuntamente para que a pessoa praticante estabeleça uma conexão com sua própria consciência.

O despertar dentro do Yoga Kundalini

É através dos exercícios citados acima que pessoas praticantes do Yoga Kundalini alcançam o chamado despertar. 

Isso acontece quando a energia concentrada na base da espinha passa pelos sete chakras.

Esse fluxo energético é caracterizado por gerar uma expansão da consciência.

E trata-se de uma experiência relatada como uma completa transformação na vida de quem a vivencia.

Mas é importante saber que alcançar esse estado de expansão de consciência é parte de um processo. E esse processo será diferente para cada praticante de Yoga Kundalini.

Não existe uma média de tempo exata nem uma receita fixa para que você experiencie o despertar. Por isso você deve buscar a prática apenas caso se identifique com seus ensinamentos e objetivos, incluindo a forte relação que ela tem com a espiritualidade.

Ao buscar sobre o despertar especificamente, você também pode encontrar uma grande variedade de relatos sobre a experiência.

Isso acontece porque além de um desenvolvimento particular de cada pessoa, a prática também entrega uma vivência diferente para cada um durante o despertar.

Enquanto algumas pessoas passam por um momento de leveza, forte conexão consigo e com o universo, outras pessoas podem ter sensações negativas intensificadas.

Por isso existem muitas dúvidas sobre a segurança do despertar do Yoga Kundalini.

É importante ressaltar que a figura de uma pessoa qualificada é imprescindível para te guiar ao longo dessa jornada. Principalmente por se tratar de um processo imprevisível. 

Caso você não tenha preparo para o que sua vivência reserva, talvez seja melhor buscar outras modalidades de yoga.

Outras particularidades do Yoga Kundalini 

Se você já experimentou pesquisar o termo “Yoga Kundalini” nas ferramentas de busca, certamente percebeu algumas particularidades no vestuário de quem pratica essa modalidade.

E aqui respondemos duas perguntas específicas que provavelmente passaram pela sua cabeça diante do primeiro contato com esse tipo de yoga.

Por que usar roupas brancas durante o Yoga Kundalini?

Dentro do Yoga Kundalini, acredita-se que o ato de se vestir de branco para a prática traz proteção para a pessoa praticante.

A cor, que representa paz, tranquilidade e pureza, ajuda ainda na atração de energias positivas — o que tem tudo a ver com a modalidade.

Então se você pretende aderir a esse tipo de yoga, tenha em mente este detalhe, além das dicas, já mencionadas aqui, para se vestir para o yoga.

Lembre-se: roupas confortáveis e de livre transpiração são opções garantidas para uma prática tranquila.

Por que se usa turbante para a prática de Yoga Kundalini?

Outra coisa que você pode perceber entre praticantes de Yoga Kundalini é que alguns utilizam acessórios para a cabeça.

Turbantes também na cor branca são comuns dentro da prática.

Além da representação e poder da cor branca, o acessório ajuda a manter concentrada a energia do chakra coronário e o foco mental.

Isso auxilia a alcançar o objetivo de conexão interior e espiritual proposto pelo Yoga Kundalini, o que justifica o incentivo da utilização de peças para a cabeça durante a prática.

Os turbantes e outros acessórios de cabeça, porém, não são mandatórios nem estritamente necessários para o Yoga Kundalini.

Na verdade, pode ser mais comum ver instrutores utilizando essas peças do que praticantes.

Então a escolha de usar ou não esses acessórios é particular e vai da vontade de cada pessoa. 

Yoga Kundalini na prática

Antes de qualquer coisa, lembramos que é imprescindível que você tenha a orientação adequada para a prática de Yoga Kundalini.

Então, sempre busque a ajuda de alguém qualificado para orientar essa — e qualquer outra — prática.

Mas se você tem curiosidade para saber como funciona, de fato, o Yoga Kundalini na prática, o Youtube pode ser uma ótima ferramenta para te ajudar. 

O canal da Daniela Mattos, por exemplo, oferece uma ampla gama de ensinamentos, exemplos e vídeo aulas que podem ser esclarecedores para quem ainda não conhece muito da prática.

A controvérsia em torno do Yoga Kundalini

Pesquisando sobre o Yoga Kundalini, você também deve esbarrar em alguns artigos que abordam controvérsias ligadas à prática.

Isso porque o responsável por disseminar a modalidade no ocidente, Yogi Bhajan, é acusado por diversas pessoas de abuso — que vai do espiritual até o sexual.

Mas é importante lembrar que apesar da conexão do guru com a prática, os ensinamentos do Yoga Kundalini são anteriores à ele e não atuam em concordância com a conduta de Yogi Bhajan.

E sobre isso fica o alerta: caso você se sinta desconfortável com atitudes de instrutores e/ou qualquer pessoa com quem você pratique: não mantenha silêncio.

Sua manifestação contra qualquer tipo de abuso é importante para tornar o ambiente de prática seguro para você e todas as pessoas ao seu redor.


O Yoga Kundalini fez sentido para você? Esse guia serviu para conhecermos um pouco da prática!

Além do Kundalini, já falamos por aqui também das modalidades do Ashtanga, Iyengar e o Restaurativo!

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Outubro rosa: inclusão e bem-estar na prevenção e tratamento ao câncer de mama

Outubro Rosa está aí e te convidamos para conhecer a importância da inclusão de todas as pessoas na campanha, e o papel do bem-estar na prevenção e tratamento à doença.


Desde 1990, o décimo mês do ano tem cor e causa.

O Outubro Rosa é uma campanha criada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, e visa conscientizar e democratizar o acesso a informações sobre o câncer de mama.

E nós da Arimo estamos aqui para ajudar a tornar esse movimento ainda maior.

Pensando nisso, decidimos trazer para o blog um texto com uma proposta diferente.

Além de abordar a campanha do Outubro Rosa, a ideia é ressaltar também  a importância do bem-estar na prevenção ao câncer, e, para pacientes, durante e após o tratamento.

Tudo isso com a inspiração de pessoas que já enfrentaram ou enfrentam a doença.

Então por aqui, você encontrará discussões acerca dos seguintes tópicos:

  • Para quem é o Outubro Rosa?
  • Outubro Rosa e inclusão da população trans e de travestis
  • Atenção aos sinais do seu corpo
  • Posso prevenir o câncer de mama?
  • Como os cuidados com o bem-estar podem ajudar?
  • Quando devo praticar exercícios físicos?
  • Quais são as atividades físicas mais adequadas para praticar durante o tratamento e o pós-operatório?
  • Yoga para pacientes de câncer de mama

Vamos lá?

Para quem é o Outubro Rosa?

Em resumo: para todas, todos, todes. Mas você certamente já percebeu que as representações nas campanhas realizadas dentro do Outubro Rosa focam, quase em sua totalidade, nas mulheres cisgênero, certo?

E existe um motivo para isso.

De acordo com dados da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC): “O câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres.” 

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta ainda que: “para o Brasil, estimam-se 66.280 casos novos de câncer de mama, para cada ano do triênio 2020-2022. Esse valor corresponde a um risco estimado de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres.”

Outro dado importante revelado pelo INCA é que, apesar de também acometer homens, o câncer de mama é muito raro nesse grupo de pessoas.

Para se ter uma ideia, os homens correspondem a apenas 1% dos registros de casos de câncer de mama (vale notar: a estatística não difere populações cis e trans).

Outubro Rosa e inclusão da população trans e de travestis

Ao olharmos as estatísticas, fica fácil entender o porquê das mulheres serem tratadas como o foco da campanha.

Mas é preciso reconhecer que para os diálogos sobre o câncer de mama serem realmente completos, devemos incentivar a inclusão de outros grupos. A começar pela população transexual, que também apresenta dados estatísticos importantes.

De acordo com publicação do jornal Estadão:

“um estudo observacional do University Medical Center, em Amsterdam, publicado em 2019, envolvendo 2.260 mulheres trans e 1.229 homens trans, apontou 15 casos de câncer de mama em mulheres trans, após uma média de 18 anos de tratamento hormonal […] Na população de homens trans, 4 casos foram detectados.”

Então vale a reflexão: costumamos enxergar essas pessoas dentro do Outubro Rosa? Travestis e pessoas trans se veem como público alvo do Outubro Rosa e sabem que também precisam ter atenção sobre o câncer de mama?

Para homens trans, a questão de se ver representado é ainda mais significativa, já que as campanhas não costumam incluir corpos semelhantes aos deles.

Além disso, para a população trans, no geral, existem ainda outras dificuldades, como o despreparo médico em lidar com o cotidiano de algumas dessas pessoas.

É o que aponta a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), que chama atenção ainda para a importância do autoexame para quem faz hormonização regularmente.

É urgente que a população trans e de travestis também seja orientada e incluída de forma prática em ações de prevenção e tratamento ao câncer de mama.

Atenção aos sinais do seu corpo

Deu para entender que, independente de quem você seja, você também deve ser parte dos diálogos do Outubro Rosa, certo?

Consequentemente, você deve ter atenção aos sinais do seu corpo e aos cuidados com ele. 

Quando falamos sobre prevenção ao câncer de mama, inclusive, é comum que nosso primeiro pensamento seja sobre o autoexame. Mas o INCA aponta alguns alertas que seu próprio corpo sinaliza para mostrar que as coisas podem não estar exatamente muito bem.

No site do instituto, por exemplo, a seguinte lista aparece como sintomas frequentes para a doença:

  1. Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher
  2. Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja
  3. Alterações no bico do peito (mamilo)
  4. Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço
  5. Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos

Mas lembre-se: o autoexame e as observações que você faz sobre seu corpo não devem ser um autodiagnóstico.

Se você perceber um ou mais sinais listados acima, procure um médico para avaliar e investigar o seu caso.

Ainda, o mês de outubro é ideal para realizar as mamografias preventivas. Um passo muito importante para detectar esse câncer no início.

Posso prevenir o câncer de mama?

A resposta é sim. O Inca aponta que “cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis”.

Isso inclui a prática de atividades físicas e a manutenção de um peso corporal adequado. Entram para a lista também:

  1. evitar o consumo de bebidas alcoólicas
  2. não fumar e evitar o tabagismo passivo
  3. e para as mamães: amamentar seu bebê durante o maior período de tempo possível.

Por aí já conseguimos enxergar melhor como o bem-estar está atrelado à ideia de prevenção quanto o assunto é câncer de mama.

Mas outros pontos também ressaltam essa relação.

Como os cuidados com o bem-estar podem ajudar?

Como você deve ter percebido, a lista de hábitos que podem diminuir o risco para câncer de mama incluem a prática de atividade física.

E como sempre falamos aqui no blog, esta é uma ferramenta potente para o bem-estar.

Anteriormente, em nosso post especial sobre o Dia Internacional da Mulher, trouxemos o exemplo de Roberta Perez.

E hoje — e sempre —, novamente, celebramos a história dela.

Roberta é a prova de que os cuidados com o bem-estar podem te ajudar mesmo nas fases mais difíceis do câncer de mama.

Afinal, a vida dela se transformou diante dos conhecimentos do yoga.

Em relatos da sua conta no Instagram — a Vai por Mim OficialRoberta conta que o yoga foi como uma terapia para ela após o processo de mastectomia.

Foi através da prática que ela conseguiu aliviar sintomas de depressão e transformar sua visão de mundo.

Desde então Roberta Perez se tornou instrutora de yoga e dedica seu ofício a ajudar pessoas que passam pelos mesmos processos que ela enfrentou.

Exemplo disso, são as dicas práticas de yoga para o pós-mastectomia, quando as pessoas podem encontrar dificuldades até em exercícios respiratórios.

Quando devo praticar exercícios físicos?

Sempre!

Como falamos anteriormente, a atividade física gera um bem-estar físico que pode ser decisivo para evitar o câncer de mama.

E os benefícios dos exercícios se estendem para outros momentos, inclusive quando seu praticante é um paciente, como vimos na experiência da Roberta.

Com ela, conseguimos entender algo importante.

Quando uma pessoa com câncer de mama pratica atividade física, é possível encontrar um bem-estar mental imprescindível para o enfrentamento da doença.

Em vídeo para o canal Instituto Espaço Vida, inclusive, a fisioterapeuta Taluana Jamel afirma que os exercícios físicos podem ajudar também a diminuir efeitos colaterais do tratamento medicamentoso.

E se a atividade física ajuda na prevenção e no enfrentamento ao câncer de mama, no pós-tratamento não é diferente.

Nesses dois casos, os pacientes que praticam atividades físicas conseguem diminuir a fadiga, ansiedade e depressão, e melhorar a função física e a qualidade de vida.

A informação foi divulgada pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva.

Então, se você não é paciente, ou se você é —  independente da fase em que você esteja: as atividades físicas podem te preservar e proteger.

Busque orientação médica para incluir exercícios em sua rotina e garanta qualidade de vida.

Quais são os exercícios mais adequados para praticar durante o tratamento e o pós-operatório?

Antes de qualquer coisa, é importante avisar que: os exercícios para tratamento e pós-operatório só devem entrar na sua vida mediante aprovação médica.

Isso porque, apesar de melhorar seu bem estar, apenas um profissional poderá determinar quais atividades são as ideais para você e seu caso.

Mas existem alguns exercícios que podem ser mais comuns entre as indicações médicas.

No vídeo abaixo, você confere alguns deles com a fisioterapeuta Taluana, como os alongamentos para a coluna e exercícios que visam melhorar a mobilidade.

Yoga para pacientes com câncer de mama

Além dos exercícios mais tradicionais, uma ótima opção pode ser a nossa tão falada e querida yoga.

E a organização norte-americana Breastcancer.org aponta alguns dos benefícios.

“Pesquisas em pacientes com câncer de mama mostraram que o yoga pode ajudar a melhorar o funcionamento físico, reduzir a fadiga, reduzir o estresse, melhorar o sono e melhorar a qualidade de vida.”

O yoga pode funcionar ainda de forma a aliviar dores decorrentes da mastectomia, como dores na região alta das costas, pescoço e ombros.

Confira abaixo o relato de Francisco Kaiut, instrutor do método Kaiut Yoga, sobre a relação da atividade com pacientes no pós-operatório.

Novamente, é importante averiguar a possibilidade de incluir a prática em sua rotina.

E no caso de pacientes com câncer de mama ou em recuperação, além da avaliação médica, vale também consultar instrutores de yoga.

Afinal, como a atividade conta com diversas modalidades, uma pessoa qualificada na área pode apontar qual tipo de yoga é o mais adequado para o seu momento.

Entre as muitas modalidades do yoga, o portal Oncoguia destaca o yoga restaurativo — que inclusive já foi tema de publicação nossa aqui no blog


Recapitulando…

Em suas conversas sobre o câncer de mama — seja durante o Outubro Rosa ou não —, inclua todas as pessoas.

É importante que a informação e orientação circule e alcance tanto pessoas cis quanto pessoas trans.

Tenha atenção para os sinais do seu corpo.

Observação e autoexame são imprescindíveis, mas devem ser sempre avaliados por um profissional médico. Caso encontre algo diferente em seus seios, busque ajuda.

Faça mamografias preventivas anualmente.

Mantenha hábitos saudáveis e pratique atividade física, assim você pode reduzir a possibilidade de desenvolver câncer de mama.

Caso seja paciente, desta forma você pode melhorar sua qualidade de vida e diminuir efeitos colaterais de tratamento e pós-operatório. 

E lembre-se: o yoga pode ser uma ótima opção para te ajudar a alcançar bem-estar físico, mental e espiritual — seja você paciente ou não.

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Cinco exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos

Exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos garantem qualidade de vida, para além de uma ferramenta estética. E aqui te contamos um pouco mais sobre cinco deles.


Para muitas pessoas, os exercícios para fortalecimento de pernas e glúteos são sinônimos de beleza.

Isso porque o trabalho nessas regiões pode proporcionar uma estética corporal próxima ou até mesmo dentro dos padrões.

Mas a verdade é que essas atividades vão além de uma ferramenta estética. Elas te permitem entrar em um estilo de vida mais saudável e podem garantir maior consciência corporal.

Mas mais do que tudo, os exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos são sinônimos de qualidade de vida.

Nina Tassi, professora de educação física e parceira da Arimo, explica um pouco mais sobre isso.

“Músculos mais fortes e articulações com maior mobilidade nos trazem autonomia e maior qualidade de vida para realizar atividades com quem amamos, como dançar, fazer trilhas, brincar, correr… Viver é se movimentar e quando me movimento, meus músculos são protagonistas.”

Por essa declaração já dá para entender um pouco melhor sobre a importância desses exercícios, certo?

Então segue com a gente, e entenda um pouco mais sobre os tópicos a seguir!

  • A importância dos exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos
  • Os cuidados necessários na hora dos exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos
  • Exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos na prática:
  • Agachamento 
  • Afundo/Passada
  • Caminhada lateral com band de resistência
  • Ponte para glúteos
  • Clamshell

Confira mais abaixo!

A importância dos exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos

Já sabemos que os exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos beneficiam desde a qualidade de vida dos praticantes até no alcance de um ideal estético.

Mas é importante ressaltar também os motivos que ressaltam a importância dessas conquistas.

A professora de educação física Nina Tassi explica que o trabalho nessas regiões pode ajudar a evitar até mesmo doenças crônicas.

Isso porque quando os músculos estão fragilizados, acabam sobrecarregando as articulações e afetando negativamente os movimentos do praticante — o que pode desencadear nesse tipo de doença.

“De qualquer maneira, não precisamos praticar exercícios físicos por medo, mas por consciência,” lembra Nina.

E a declaração da professora aqui é muito importante. Ela reforça a ideia de que exercícios físicos devem ser encarados mais como uma ferramenta de bem estar corporal e mental, e menos como uma atividade amedrontadora e indesejável.

Então, recapitulando… os exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos podem ajudar a:

  1. promover maior consciência corporal
  2. evitar doenças crônicas
  3. melhorar nossa mobilidade
  4. equilibrar as funcionalidades da parte inferior do corpo
  5. alcançar objetivos estéticos, quando é o objetivo do praticante

Os cuidados necessários na hora dos exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos

Assim como no caso de exercícios físicos, em geral, alguns cuidados também são necessários na hora de fortalecer pernas e glúteos.

Primeiramente, como sempre ressaltamos aqui no blog da Arimo, a orientação de um profissional devidamente qualificado é indispensável.

A professora Nina Tassi ressalta ainda que o acompanhamento profissional é importante até mesmo quando se trata de um contato remoto, como é comum quando o praticante realiza os exercícios em casa. 

E não é à toa.

Segundo Nina, essa figura de um orientador profissional se faz essencial “porque muitas vezes não temos consciência corporal para realizar a movimentação da maneira correta, protegendo as articulações e ativando os músculos corretos.”

Em um simples movimento equivocado, você pode se ver com uma contusão.

E como lembra a professora Nina Tassi: “realizar um exercício de maneira incorreta pode ser mais prejudicial do que não fazer.”

Durante o agachamento, por exemplo, se você não mantém a postura ideal, pode agravar algumas condições pré-existentes da coluna.

E este é outro ponto para termos cuidado: conhecimento do próprio corpo e uma avaliação técnica prévia. 

Na verdade, é um cuidado complementando outro.

Afinal, um profissional qualificado é quem deve avaliar suas condições físicas e determinar em quais exercícios você pode e deve investir.

Pessoas com hérnia de disco, por exemplo, devem evitar o agachamento. Mas sem que saibam disso, podem colocar sua saúde física em risco. 

Então a lição é: busque sempre ajuda de um profissional de educação física com qualificação e não deixe de fazer avaliações recorrentes.

É importante ter em dia tanto as avaliações médicas, em consultório, com acompanhamento médico, quanto as físicas, comuns em academias e realizadas por professores especializados.

Exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos na prática

Agora que já conhece tanto a importância quanto os cuidados necessários para fazer exercícios para o fortalecimento de pernas e glúteos, vamos à prática?

Ou pelo menos às noções dela.

Neste tópico, com a ajuda da professora de educação física Nina Tassi, vamos abordar cinco tipos de exercícios para a região inferior do corpo.

1) Agachamento

Arimo: Como o agachamento atua em nossos corpos?

Nina: Existem diferentes tipos de agachamento, mas o mais comum ativa principalmente a musculatura do quadríceps (parte anterior das coxas).

Como fazer?

Com os pés plantados no chão, você deve manter uma distância de cerca de dois palmos entre eles, mantendo ambos alinhados ao seu quadril.

Essa posição de base é importante porque também determinará o posicionamento de seus joelhos — que devem se alinhar aos seus pés.

Nada de joelhos juntos ou virados para dentro. 

O movimento —  como ressalta a professora Daniella Dias, no vídeo do canal Exercício em Casa — deve ser feito com o quadril, e não com os joelhos, então é necessário ter atenção à movimentação do seu corpo.

Uma vez que seus pés e joelhos estão devidamente alinhados, você deve descer o seu quadril

Confira o passo a passo e algumas dicas de execução no vídeo abaixo:

2) Afundo/Passada

Diferenças: Esses dois são exercícios muito semelhantes, então, antes de entender como impactam nosso corpo, é importante conhecer o que difere um do outro.

Basicamente, o afundo é realizado em uma só posição, estática, e com repetições sem pausa.

A passada, por sua vez, conta com pausas e é realizada em constante movimento, como se estivéssemos caminhando durante a atividade.

Ainda parece um pouco confuso? Confira o vídeo abaixo para melhor visualizar essas diferenças entre os exercícios.

Como fazer?

Afundo: Dê um largo passo à frente, mantendo o pé completamente junto do chão.

O pé que fica mais atrás, por sua vez, deve manter apenas a sua ponta apoiada no chão, para maior mobilidade.

Isso porque é a perna de trás que ditará o movimento durante o exercício, enquanto na perna da frente, sua atenção deve focar na completa estabilidade do joelho.

Com o joelho da frente estabilizado, você deve afundar com o joelho de trás, levando este em direção ao chão.

Desta forma, você deve se atentar ainda para sua postura: é necessário manter o corpo alinhado e evitar quaisquer curvaturas com o tronco.

Observe no vídeo abaixo:

Passada: Como os dois exercícios tem uma base idêntica, para a passada você deve seguir os mesmos passos descritos acima.

Mas, para caracterizar a passada, é necessário adicionar a movimentação e pausas à atividade.

Então você irá fazer um movimento de caminhada, que implementa a pausa naturalmente, e revezar as pernas de apoio e flexão.

Arimo: Como o afundo e a passada atuam em nossos corpos?

Nina: O afundo ou a passada também ativam principalmente o quadríceps, que são 3 músculos localizados na parte anterior da coxa

3) Caminhada lateral com band de resistência

Com os acessórios de apoio cada vez mais populares no cenário das atividades físicas, o band de resistência também vem ganhando cada vez mais adeptos.

Na Arimo, inclusive, o material acaba de ganhar sua primeira linha: a Arimo Action Hip Band, que pode ser usada para o exercício de caminhada lateral.

Arimo: Como a caminhada lateral com band de resistência atua em nossos corpos?

Nina: Se a caminhada for realizada com a flexão de joelhos, pode ativar o quadríceps, além de glúteos

Como fazer?

Apesar de não ser tão simples quanto uma caminhada comum, a caminhada lateral com band de resistência não tem muito mistério.

Você deve envolver ambas as pernas — pode ser na altura das coxas ou na canela, perto dos tornozelos — e caminhar lateralmente.

Confira o vídeo abaixo para melhor visualizar o exercício!

4) Ponte para glúteos

Arimo: Como a ponte para glúteos atua em nossos corpos?

Nina: A ponte ativa principalmente quadríceps e glúteos.

Mas é possível também realizar a posição sem a contração de glúteos, por isso é importante ter atenção a essa musculatura.

Como fazer?

Primeiramente, deite sobre o chão com as pernas flexionadas e os joelhos apontando para cima.

As pernas devem ficar alinhadas aos ombros, mas tenha atenção para não deixar os calcanhares colados ao bumbum.

As mãos devem ficar paralelas às laterais do seu corpo e as mãos apoiadas ao chão.

Nesta posição, mantendo os ombros colados no chão, eleve o quadril de forma que seu peito e seu abdômen fiquem alinhados ao seu joelho.

Não levante o quadril de forma que essas regiões fiquem muito altas, para evitar a sobrecarga da lombar.

No vídeo abaixo, você pode conferir maiores detalhes sobre a realização da ponte para glúteos e erros comuns no exercício.

5) Clamshell

O Clamshell — ou ostra, como pode ser conhecido aqui no Brasil — é outra possibilidade de exercício com as hip bands mencionadas anteriormente.

Arimo: Como o clamshell atua em nossos corpos?

Nina: O clamshell ativa principalmente glúteos e abdômen

Como fazer?

Neste exercício, você deve deitar de lado, mantendo os joelhos flexionados, podendo usar a hip band acima deles.

Para tornar a posição mais confortável, apoie a cabeça sobre o braço que ficar por baixo.

O exercício consiste em, nesta posição, afastar os joelhos um do outro.

Mas é necessário ter atenção para que os pés continuem juntos e para que seu corpo não perca o contato com o chão. Veja abaixo a demonstração no vídeo.


Lembrando que, todos esses exercícios podem ser feitos com ou sem bands de resistência.

Vamos nos fortalecer? 💪

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Economia circular: o que é e como funciona?

Você sabe o que é economia circular? O sistema econômico se propõe como alternativa ao forte consumismo e protege o meio ambiente. Vem entender mais com a gente!


Os recursos naturais da Terra estão se esgotando.

A economia atual ressalta as diferenças sociais. A cada ano, nos aproximamos de um limite que compromete não apenas nossas vidas, como também das gerações futuras.

E no meio disso tudo, fica a questão: como mudar um sistema que apenas se fortalece há décadas?

As respostas são inúmeras.

Nos últimos anos, crescem as alternativas, conceitos e linhas de pensamentos que se distanciam da atual lógica econômica. E em oposição a atual economia linear, destaca-se a chamada economia circular.

O termo vem ganhando popularidade, mas você sabe o que realmente é e propõe a economia circular?

Não se preocupe, estamos aqui para te ajudar a entender melhor essa potente solução para nossos problemas — sejam eles ambientais, econômicos ou uma junção dos dois. 

A seguir você confere, com mais detalhes, os seguintes pontos:

  • Por que a economia linear está esvaziando?
  • O que é economia circular?
  • Economia circular: como e por que implementar este sistema?
  • Como a economia circular se diferencia da economia linear?
  • Onde está o sistema circular hoje em dia?

Vamos lá?

Por que a economia linear está esvaziando?

Quando dizemos que a economia linear está esvaziando, a intenção é apontar que o sistema esvazia a si próprio e aos seus recursos.

Mas o que isso realmente significa?

Vamos começar pelos recursos de produção.

A economia linear funciona de forma a utilizar os recursos de forma finita, sem a intenção de reintegrar as matérias primas na cadeia de produção.

Ou seja, se você usa uma matéria prima para a produção de um aparelho eletrônico, na maioria das vezes, este material segue para o consumidor na lógica de uso e descarte, sem reaproveitamento.

Com este sistema, é necessário utilizar novos recursos a cada produção.

E vale lembrar que, atualmente, se produz e se consome em alta escala em basicamente todos os pilares básicos da vida diária.

Então, somando esses dois pontos ao fato de que nossos recursos não são infinitos, já é possível entender o problema, certo? Estamos produzindo e consumindo em níveis que cada vez mais tornam nossos recursos mais escassos.

E não se trata apenas de recursos como matérias primas, mas também aqueles utilizados para a produção, como energia elétrica, que também afeta negativamente o meio ambiente.

Além de, claro, impactar também as nossas vidas por diversos motivos.

O preço baixo deve sair caro à longo prazo

A economia linear atualmente é responsável por produtos de preços acessíveis, mas com vida útil breve, o que incentiva o consumo contínuo e exacerbado.

Este consumo, por sua vez, reforça a tendência à escassez de recursos naturais, que já começa a nos afetar agora mesmo.

Um exemplo disso, é o valor já crescente dos produtos, que ajuda a ressaltar e reforçar diferenças econômicas e sociais.

Existe ainda a consequência a longo prazo, que é o prejuízo aos recursos das gerações futuras.

Caso a economia linear mantenha sua predominância por muito tempo, as próximas gerações provavelmente precisarão buscar soluções para problemas que poderíamos ter evitado.

O que é economia circular?

E a economia circular surge justamente como uma forma de evitar esses problemas — uma opção de mudança.

Mas o que é economia circular propriamente dita?

De acordo com a Fundação Ellen MacArthur — estabelecida para acelerar a transição do sistema linear para o circular —, na economia circular “a atividade econômica contribui para a saúde geral do sistema. O conceito reconhece a importância de que a economia funcione em qualquer escala — para grandes e pequenos negócios, para organizações e indivíduos, globalmente e localmente.”

Além disso, a fundação explica que esse sistema busca também separar dois conceitos que vêm andando juntos: o desenvolvimento econômico e o consumo de recursos finitos.

Isso porque essa união faz parte justamente da origem dos prejuízos da economia linear.

Portanto economia circular preza pela harmonia do coletivo.

E se você tem costume de ler o blog da Arimo, já deve ter percebido que harmonia e coletividade são temas recorrentes por aqui — principalmente quando atrelados à ensinamentos do yoga.

Para conseguir alcançar esse cenário de uma harmonia coletiva, o sistema de economia circular assume uma forma diferente do sistema da economia linear.

A lógica de produção que visa o uso e o simples descarte é substituída pela produção com objetivo de reutilização dos recursos.

A ideia é prolongar a vida útil e eficiência de uma matéria prima e mantê-la no ciclo produtivo.

Ou seja, fazer com que um determinado material possa transitar em diferentes indústrias e setores, dando origem a novos produtos, além de ser reaproveitado pelos próprios consumidores. 

Economia circular: como e por que implementar este sistema?

Então como podemos e por que devemos fazer a transição para a economia circular?

Começando pelo “por que?”, podemos considerar os benefícios deste sistema, já que certamente são seus principais atrativos.

Já entendemos que a preservação do meio ambiente é parte fundamental desse grupo de pontos positivos.

Mas a economia circular também abre espaço para:

  • crescimento econômico, considerando a eficiência dos recursos
  • criação de empregos, considerando a aplicação e reaproveitamento do material, que exige mão de obra
  • diminuição dos prejuízos ambientais, já que a produção se dá de forma não-exploratória
  • transformação social, já que o sistema intui uma lógica de consumo consciente.

Outro ponto importante diz respeito aos benefícios para as próprias indústrias, como aponta o artigo “A economia circular como alternativa à economia linear.”

“As empresas que adotam a economia circular aumentam a competitividade, construindo relações de longo prazo com clientes e fornecedores; minimizam a dependência em relação às matérias primas, que com o passar do tempo se tornam mais escassas e caras; tornam-se mais aptas a enfrentar as adversidades do futuro; passam uma imagem positiva a sociedade e conseguem aumentar a qualidade e reduzir os custos de produção.”

Funcionamento depende da sociedade, indústrias e governo

Mas além dos benefícios, economia circular também é responsabilidade.

E entender isso é essencial para visualizar como deve ser o processo de transição da economia linear para a economia circular.

Isso porque, para que uma substitua a outra, toda a cadeia produtiva deve colaborar para que o sistema circular — que exige, mais do que tudo, colaboração coletiva — funcione.

Em entrevista ao blog Ideia Circular em 2018 — que atua divulgando e apoiando iniciativas da economia circular —, Thais Vojvodic, gerente de sustentabilidade da Coca-Cola explicou.

“Estabelecer uma economia circular é altamente complexo. Essa transição é difícil. O mais difícil é uma mudança de cultura, de lógica, de mindset… A gente só consegue ser sustentável no longo prazo se houver essa mudança de lógica econômica. Isso depende das empresas, das pessoas… É a mudança de mindset de uma cultura, de uma sociedade.”

A visão da gerente é dividida pelas autoras do artigo “A economia circular como alternativa à economia linear”.

Elas ressaltam que é essencial que a sociedade, as indústrias e o governo atuem em consonância.

Na prática, o papel da população na economia circular envolve o comprometimento com:

  • consumo consciente 
  • reaproveitamento de recursos
  • reciclagem/descarte adequado.

Já por parte das empresas, é necessária uma expressiva mudança, onde o foco do funcionamento da produção esteja no bem estar ambiental.

Então, para que o modelo seja eficaz neste propósito, é preciso ainda que as companhias mudem suas prioridades de investimentos para tecnologias e técnicas de menor impacto ao meio ambiente.

Além do papel da sociedade e indústrias nessa transição, existe ainda a importância do governo para tornar a economia circular um sistema possível.

Afinal, o estado também deve assumir responsabilidades para um desenvolvimento seguro e sustentável.

O papel do governo na transição para a economia circular pode acontecer pela conscientização social, democratizando informações sobre o assunto, permitindo que a população tenha acesso e se interesse pela economia circular.

O governo também pode promover uma facilitação de adoção do sistema por empresas.

Seja, revendo leis que dificultem o processo de transição nas indústrias, oferecendo incentivo fiscal e financeiro, ou determinando diretrizes para regulação.

Como a economia circular se diferencia da economia linear?

Em resumo, quais seriam os principais pontos que diferenciam e tornam a economia circular um sistema mais interessante para a sociedade?

Economia circular

  • Produtos desenvolvidos para voltarem a cadeia de produção
  • Reaproveitamento de recursos através do descarte adequado
  • Incentiva a geração de empregos
  • Funcionamento depende da consonância entre sociedade, governo e indústrias

Economia linear

  • Desenvolvimento do produto não visa reaproveitamento de recursos
  • Produtos têm vida útil reduzida, incentivando consumo desenfreado
  • Dificulta descarte sustentável

Onde está o sistema circular hoje em dia? 

Se no momento a economia circular não é uma realidade predominante, ao menos alguns setores, empresas e indivíduos já aplicam a lógica desse sistema econômico.

A moda circular, por exemplo, vem ganhando força atualmente, principalmente pelo bem sucedido modelo de reciclagem de roupas.

Moda circular

Todos aqueles brechós online que você vê se multiplicando nas redes sociais mostram que a reciclagem e reutilização de peças é possível e é um modelo atrativo para o público.

Esses e outros exemplos — como brechós locais, doação e troca de peças de vestuário — introduziram para um público maior a lógica que ressalta a importância de uma moda sustentável.

E desta forma deixam uma contribuição significativa para que mais pessoas busquem um consumo consciente na moda, possibilitado também pela moda circular.

Apesar disso, as marcas e projetos inseridos no sistema circular ainda sofrem com pouca visibilidade entre o grande público.

Você também ainda não conhece marcas de moda que funcionem na lógica circular?

Confira a lista abaixo com alguns exemplos de iniciativas que se encaixam em pelo menos uma fase da cadeia de produção da moda circular.

Mas marcas mais populares também se engajam com o assunto.

A C&A, por exemplo, através do Instituto C&A, incentiva a pesquisa sobre moda circular e até mesmo já lançou um edital para fomentar iniciativas com foco no modelo de produção.

Economia circular na indústria de bebidas

A C&A não é a única grande marca envolvida em iniciativas que, de alguma forma, se enquadrem na lógica da economia circular.

Uma das empresas de maior expressão do mundo, a Coca-Cola também já aplica noções do sistema econômico em sua cadeia de produção.

Em entrevista ao blog Ideia Circular em 2018, a gerente de sustentabilidade da Coca-Cola Thais Vojvodic falou um pouco sobre o compromisso da empresa em reciclar todas as suas embalagens até 2030.

Segundo Thais, na época, a Coa-Cola já trabalhava com mais de 60% de alumínio reciclado em suas latas e 15% de todo o portfólio de embalagens.

A ideia é atingir 30% de produtos com embalagens retornáveis.

Economia circular aplicada na indústria de tecnologias

Até mesmo a HP, uma das mais populares marcas de tecnologia, assumiu a responsabilidade de tornar seu processo de produção circular.

De acordo com o Ideia Circular, a empresa reutiliza plásticos, metais e outros materiais “continuamente para aplicações de alta qualidade.”

Além disso, a companhia também trabalha com pesquisas que buscam alternativas a sistemas e produções que prejudicam o meio ambiente.


Vale lembrar que nem tudo são grandes empresas e marcas e muitas iniciativas de economia circular funcionam de forma local com pequenos produtores.

Quem sabe na sua região já não funcione algum projeto com este sistema?

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Quais são as melhores roupas para praticar yoga?

Já se perguntou quais são as melhores roupas para praticar yoga? Hoje te ajudamos a pensar os visuais ideais para a atividade.


Mais que looks: o que você escolhe vestir para praticar um exercício deve ser pensado sempre com base nas suas prioridades.

E no yoga não poderia ser diferente.

A parte visual até pode ser um ponto a se considerar, mas a estética passa longe de ser o que define as melhores roupas para praticar yoga.

E hoje te mostraremos isso.

É importante lembrar que a roupa ideal para uma pessoa pode não ser exatamente a melhor escolha para outra. Mas quando se trata de yoga, alguns aspectos definitivamente definem as melhores opções.

Então, por aqui te ajudaremos a pensar quais são os principais pontos — como modalidades, clima, tecidos — a se considerar  para montar seu vestuário de prática.

Confira abaixo as considerações sobre os seguintes aspectos:

  • As melhores roupas para praticar yoga: escolha conforto
  • Tecidos favoráveis para a prática de yoga
  • As melhores roupas para praticar yoga de acordo com as modalidades
  • Mudanças de clima, mudanças de roupas
  • O que usar para praticar yoga em estúdio
  • Acessórios para o cabelo também ajudam

Vamos lá?

As melhores roupas para praticar yoga: escolha conforto

Antes de qualquer coisa, o seu vestuário para praticar yoga deve obedecer um principal critério: seu próprio conforto.

Como esta é uma atividade muito atrelada ao propósito de um relaxamento físico, mental e espiritual, não faz sentido investir em roupas que dificultem essa sensação.

Por isso, as peças muito apertadas, tecidos pesados e que impedem sua transpiração devem passar longe do seu tapete e da sua prática.

Mas o conforto no yoga não diz respeito apenas à busca por relaxamento, tem a ver também com os movimentos que fazem parte da atividade.

Um tecido menos maleável e mais pesado, como o jeans, por exemplo, não permite que você desempenhe seu melhor em boa parte dos asanas.

Isso porque as posturas do yoga exigem mobilidade e flexibilidade — dois pontos afetados negativamente quando usamos tecidos mais pesados.

Além disso, esse tipo de roupa, quando absorve o suor, tende a ficar mais rígida e, consequentemente, restringe ainda mais nossos movimentos.

Já uma peça excessivamente apertada pode ainda prejudicar sua circulação sanguínea.

Então, com esses alertas já dá para ter uma noção sobre o que deve ser considerado e descartado na hora de se vestir para praticar yoga, certo? Lembre-se:

Evitar 

Roupas muito apertadas, de tecidos mais pesados e que impeçam a transpiração natural do corpo.

Priorize

Roupas soltinhas, mais largas, que permitam a livre mobilidade e transpiração corporal. 

Leggings que não são muito apertadas e que permitam uma alta mobilidade durante as posições.

Tecidos favoráveis para a prática de yoga

Na teoria, com as informações acima, e sabendo sobre a importância do conforto no yoga, você já deve conseguir pensar quais peças podem ser confortáveis para a atividade.

Mas na prática, é interessante entender um pouco mais sobre os aspectos técnicos dessas roupas: existem tecidos que podem ser favoráveis na hora do exercício. 

O algodão

Este é o caso do algodão. O tecido é feito de fibra natural, e somente por este fato já se destaca entre os outros.

Isso porque as roupas feitas de algodão permitem que seu corpo transpire melhor. 

Se você tem costume de olhar as etiquetas das roupas, aliás, já deve ter percebido que algumas contam com descrições como “100% algodão”.

Essa porcentagem também pode ser decisiva na hora de escolher a roupa para se exercitar, já que quanto mais alta for a porcentagem, mais confortável a peça será.

Além disso, o algodão também tem a seu favor a leveza do tecido. Por outro lado, a durabilidade não é tão longa — o que pode contar como desvantagem para roupas deste tipo.

Por isso, esse material fica interessante buscar em camisetas e calças de modelo jogger.

Então as peças de algodão:

  • São leves
  • Permitem a transpiração corporal
  • São confortáveis

O poliéster

Mas o algodão não é o único que pode ser considerado um tecido favorável para a prática de yoga.

O poliéster, apesar de se tratar de uma fibra sintética, também pode ser uma escolha interessante.

Na verdade, por ser uma fibra sintética, as roupas de poliéster contam com uma vantagem de cara: a durabilidade.

O tecido também tem a seu favor o custo benefício e a absorção do suor. Mas este último aspecto também tem seu ponto negativo. A retenção de suor permite uma maior proliferação de bactérias entre as fibras sintéticas, além de intensificar o mau odor.

Por isso, as roupas de poliéster podem ser boas opções para a prática de modalidades de yoga menos intensas.

Mas nos aprofundaremos na questão de tipos de yoga no próximo tópico.

Então as peças de poliéster:

  • Podem ser mais baratas
  • Absorvem o suor
  • Têm maior durabilidade

Além das peças de poliéster puro, existem ainda roupas que misturam este e outros materiais, resultando no sistema dry fit.

Essas roupas são super populares dentro da comunidade de praticantes de exercícios físicos.

Isso porque elas costumam ser mais leves, flexíveis, ajudam no equilíbrio da temperatura corporal e secam com facilidade — o que cai bem para atividades de alto nível de transpiração.

Além do algodão e do poliéster existem ainda tecidos ecologicamente amigáveis.

Esta pode ser uma opção mais custosa e de pouca oferta, mas se encaixa na lógica de yoguis que buscam incluir o equilíbrio entre indivíduo e meio ambiente em seu estilo de vida.

A poliamida e o elastano

A poliamida e o elastano são os materiais presentes na maioria das leggings e tops de exercício.

Assim como o poliéster, eles são fibras sintéticas mas tem um sensorial diferentes, mais maleáveis e geladinhos. Sabe a sensação de encostar na malha de uma legging?

Como são malhas sintéticas, a dissipação de suor não funciona como o do algodão. Por isso, já existem malhas anti-odor para contornar esse problema.

As principais vantagem desses materiais são sua flexibilidade e compressão.

Os tops esportivos vão oferecer sustentação durante a prática de exercícios e as leggings vão permitir uma boa mobilidade devido a sua capacidade de esticar muito bem.

Mas lembre que a legging não deve ficar apertada! Apenas justa no seu corpo.

Então as peças de poliamida e elastano:

  • São flexíveis
  • São sintéticos
  • Absorvem suor
  • Têm maior durabilidade

As melhores roupas para praticar yoga de acordo com as modalidades

Outro ponto que você pode levar em conta na hora de escolher as suas roupas para praticar yoga é a própria atividade.

A modalidade de yoga que você pratica é muito intensa?

Você realiza a atividade sob uma temperatura alta?

Essas perguntas e suas respectivas respostas já podem ajudar bastante a te orientar. Mas também podemos te ajudar.

Confira abaixo algumas dicas sobre os tipos de peças que podem ser uma boa opção para algumas modalidades de yoga.

Hatha yoga

Uma das modalidades mais populares do yoga, o Hatha yoga pode ser bem versátil com relação ao vestuário.

Este não é o tipo de yoga com movimentos enérgicos ou que resulta em uma prática intensa.

Por isso, você pode usar desde uma calça de moletom com uma camisa larga até mesmo leggings e tops, que são peças que se ajustam melhor ao corpo.

Shorts também são opções, para quem preferir.

Ashtanga yoga

O Ashtanga Yoga é uma modalidade que exige do praticante movimentações constantes.

Como nesse tipo de yoga os asanas são interligados, caracterizando uma prática fluida, você deve priorizar roupas que não te travem no meio disso tudo.

As calças leggings e tops, por exemplo, podem ser ótimas opções, já que aderem ao corpo. Desta forma, durante sua prática, você não precisa mexer na roupa para facilitar sua mobilidade.

Shorts e bermudas de tecidos que esticam e não esquentam também facilitam o processo da prática.

Já roupas muito largas ou com um tecido menos maleável, como o moletom, podem interferir mais — e de forma negativa — na realização plena da sua atividade.

Yoga restaurativo

Se o Hatha yoga é um tipo de prática pouco intenso, o Yoga restaurativo consegue ser ainda menos movimentado.

Esta modalidade é conhecida por sua longa permanência nos asanas, então o fator conforto ganha ainda mais importância nesse caso.

Isso porque, para que você consiga se concentrar na realização prolongada de uma postura, é necessário estar longe de incômodos e distrações. 

Assim como no Hatha Yoga, a escolha aqui é bem mais particular, e cada praticante deve seguir a própria preferência para determinar a melhor roupa.

No entanto, as peças mais larguinhas — shorts, bermudas, camisetas, croppeds — podem se destacar na preferência de praticantes, em comparação com roupas mais justas.

Hot yoga

O Hot yoga, por sua vez, é uma das modalidades que mais exige do praticante, já que é uma atividade realizada sob temperatura diferenciada.

Este tipo de yoga ocorre em ambiente aquecido, por isso as pessoas transpiram mais.

Então a questão dos tecidos que não impedem a transpiração ganha ainda mais importância. 

Lembra que o poliéster facilita o mau odor durante a prática? Este também é um ponto a se considerar — e, se possível, evitar — no hot yoga. 

Por outro lado, o material faz parte das peças com sistema dry fit, que, por facilitar a evaporação do suor, pode ser uma escolha interessante nesse caso.

Com relação ao conforto, que é outro aspecto importante da prática: shorts, tops, bermudas e camisetas podem ser as melhores opções.

Essas são peças mais curtas ou que cobrem menos extensões do corpo.

Com isso, a elevação da temperatura corporal também pode ser atenuada durante a prática.

Mudanças de clima, mudanças de roupas 

Se no Hot yoga você pode priorizar roupas mais curtas, a lógica não é muito diferente quando a temperatura cai.

Aqui no blog já falamos sobre como aproveitar o inverno com o yoga, considerando que é uma época em que a preguiça e a indisposição podem se destacar.

E a escolha de roupa pode ser um facilitador neste cenário.

Lembrando que, alguns critérios para a escolha da roupa para praticar não mudam. Você ainda deve priorizar peças que permitam a transpiração corporal e que sejam confortáveis.

Mas manter o seu corpo aquecido também é importante. Até porque a prática aumenta a temperatura de nossos corpos, certo?

Então, caso você opte por roupas que não te aqueçam, o desequilíbrio entre a temperatura do seu corpo e do ambiente será ainda maior.

Por isso, vale priorizar as calças e agasalhos.

Há ainda a opção de praticar com mantas e outros acessórios que ajudam a manter o corpo quentinho enquanto praticamos.

Roupas para praticar yoga em estúdio 

Até essa altura, você já deve ter ideia de quais são suas melhores roupas para praticar yoga, certo?

Ou pelo menos tem noção de que tipo de peça deve entrar no seu guarda-roupa com essa finalidade.

E quando você está treinando em casa, isso já será o suficiente. Mas e quando seu momento de yoga é fora de casa?

Em outros tempos, essa pergunta provavelmente nem mesmo seria feita. Mas como ainda estamos em um período de pandemia, é importante lembrar daqueles acessórios que se tornaram  essenciais para nosso dia a dia.

Se você pratica fora de casa, seja ao ar livre ou em estúdio e academia, a máscara deve ser, obrigatoriamente, parte do figurino.

Use máscara!

Caso você pratique ao ar livre, dependendo do ambiente e do fluxo de pessoas, não necessariamente você deve praticar com a máscara.

O acessório pode te acompanhar apenas nos caminhos de ir e vir entre casa e local de atividade.

Mas se você pratica em algum ambiente fechado, como estúdios de yoga e academia — onde também geralmente as aulas são coletivas —, não há outra forma.

A máscara é necessária.

Para não correr o risco de ficar mais vulnerável, em ambos os casos, tenha sempre mais de uma máscara consigo.

Afinal, quando em contato com água e suor, por exemplo, o acessório tem sua eficácia anulada, então é preciso trocar a máscaras após a prática.

E lembre-se: as máscaras N95/PFF2 são as mais indicadas para a proteção contra o coronavírus atualmente, principalmente quando se trata de ambientes fechados.

Por isso, se possível, invista nesses modelos — que só são confiáveis caso apresentem selo do Inmetro e registro na Anvisa!

Não esqueça do álcool em gel

Em outro momento, o álcool em gel também não seria considerado como parte essencial de seu figurino para praticar yoga.

Mas agora o cenário é outro.

A substância é um acessório que não deve ficar longe de seu alcance.

E se você pratica yoga em um ambiente onde acessórios como tapete e blocos, por exemplo, são compartilhados, a necessidade é ainda maior.

Tenha o álcool em gel com você no caminho de ir e vir da prática externa e até mesmo ao seu lado, durante a aula.

Neste caso, o cuidado nunca é demais.

Acessórios para o cabelo também ajudam

Para ficarem completas, as melhores roupas para praticar yoga também podem incluir acessórios para o cabelo.

Isso porque em algumas modalidades da atividade, ou até mesmo durante a realização de alguns asanas, o movimento do cabelo pode incomodar.

E evitar isso é bem simples, basta usar alguns acessórios para o cabelo! 

Invista nos itens a seguir e tenha uma preocupação a menos durante a prática.

  • Faixas de cabelo
  • Elásticos de cabelo
  • Presilhas

Lembre-se que esse guia serve para qualquer praticante de yoga, independente de gênero!

O importante aqui é entender as prioridades que devem te guiar na escolha para montar um vestuário com as melhores roupas para praticar yoga.

Analisando esses aspectos, você também pode ver se aquela roupa bonita que você tanto gosta ou deseja realmente agregam à uma realização plena da prática.

Qualidade e conforto sempre devem vir em primeiro lugar!