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O que é kriya yoga? Tudo que você precisa saber sobre a prática

Venha conhecer o Kriya Yoga: técnica que visa aproximar praticantes de suas divindades interiores e da felicidade plena.


Apesar de não se tratar de uma religião, o yoga é comumente relacionado à ideia de espiritualidade.

E o Kriya Yoga é uma dessas modalidades que declaradamente conectam a prática yogui ao conceito de evolução espiritual.

Mas se, ao ler isso, você acredita que se deparou com um yoga tradicionalmente religioso, saiba que não é bem por aí. É o que aponta o portal Yogananda, que representa a Self-Realization Fellowship (SRF) — organização fundada por Paramahansa Yogananda para difundir os saberes do Kriya Yoga.

“[Este] ensinamento é especialmente apropriado à época moderna, porque não pede a ninguém que acredite dogmaticamente em Deus, mas que, mediante a prática de Kriya Yoga, cujas técnicas são de eficácia comprovada, descubra por experiência própria a resposta à eterna pergunta: “O que é a Verdade?” – relativa a si mesmo e a Deus.”

Por outro lado, essa modalidade de yoga é conhecida por seus praticantes como uma “ciência sagrada”.

Então, considera-se que o Kriya Yoga une a espiritualidade e a ciência de forma pouco tradicional.

Interessante, certo? Então vem com a gente descobrir mais sobre essa prática transformadora! A seguir você encontra os seguintes tópicos:

  • O que é o Kriya Yoga?
  • Kriya, Raja e Kundalini: há alguma diferença entre essas modalidades?
  • As técnicas do Kriya Yoga
  • A importância da preparação no Kriya Yoga
  • Quem pode me auxiliar no encontro com minha divindade interior?
  • Paramahansa Yogananda e o Kriya Yoga
  • A felicidade plena na conexão divina

O que é o Kriya Yoga?

Como já falamos, o Kriya Yoga é uma modalidade de yoga que visa a conexão de seus praticantes com a divindade interior que habita em cada um de nós.

Mas existe muito mais a se conhecer dentro dessa prática.

A começar por seu nome. “A raiz sânscrita de Kriya é kri — fazer, agir e reagir — a mesma raiz encontrada na palavra karma, o princípio natural de causa e efeito. Desta forma, Kriya Yoga é “união (yoga) com o Infinito através de uma certa ação ou rito”.

Um iogue que segue fielmente sua técnica é gradualmente libertado do carma”. A explicação é de Paramahansa Yogananda em seu livro “Autobiografia de um Iogue”.

Já por aí começamos a entender também outros objetivos que conduzem o Kriya Yoga e suas consequências. Então, além de buscar a conexão com a divindade interior, essa prática também visa a libertação do carma.

Outros dois pontos também essenciais a esse processo são a quietude e o desacelerar da mente, além de um controle ativo da nossa energia vital. Isso quer dizer que, através do Kriya Yoga, praticantes podem tirar o foco do ritmo do mundo exterior e voltar atenção para dentro de si.

E, com isso, passam a ter um maior poder de transformar seu interior e se aproximar da divindade que ali vive. 

Para quem conhece o Raja Yoga e o Yoga Kundalini, pode perceber nesses aspectos alguma similaridade entre essas três modalidades.

E não é à toa.

Afinal, o portal Yogananda, aponta que: “a ciência sagrada do Kriya Yoga contém a essência destilada da Raja Yoga.” Por outro lado, uma das cinco técnicas que compõem o Yoga Kundalini é a chamada Kriya. Então o que difere esses três caminhos no yoga?

Kriya, Raja e Kundalini: há alguma diferença entre essas modalidades?

Uma resposta resumida é: sim, há diferença entre Kriya Yoga, Raja Yoga e Yoga Kundalini.

Na modalidade Kundalini, por exemplo, o Kriya é apenas um dos exercícios que habitam a prática, e é definido como a união de um pranayama, um asana e um mudra.

E a combinação dessas três técnicas visa estabelecer uma conexão entre a pessoa praticante e sua própria consciência.

Outra diferença importante diz respeito ao movimento e fluxo de energia dentro dessas duas modalidades. No Yoga Kundalini, a ideia é elevar a energia vital até o chakra coronário.

Já no Kriya Yoga, acredita-se que “fazendo circular continuamente a corrente vital para cima e para baixo na coluna vertebral, pela técnica especial de Kriya Yoga, é possível acelerar muito nossa evolução e nossa consciência espiritual,” explica o texto no portal Yogananda.

A relação entre Raja e Kriya Yoga, por sua vez, é mais difusa.

Isso porque, como dito anteriormente, o Kriya Yoga tem sua essência fundada nos ensinamentos do Raja Yoga. Mas o Kriya Yoga tem seus próprios passos ou exercícios para alcançar seus objetivos, além de ser considerado uma técnica específica de meditação.

O que podemos afirmar é que, apesar da diferença entre essas três modalidades, todas bebem da mesma fonte.

Além disso, elas visam objetivos muito semelhantes, mas trabalham de formas diferentes para alcançá-los.

As técnicas do Kriya Yoga

Conhecido como um caminho, o Kriya Yoga é composto, naturalmente, por passos.

É como se através de cada uma das técnicas a seguir, a evolução de quem pratica levasse a um destino final. E no caso do Kriya Yoga esse destino é o encontro com seu Deus interior. Mas como isso acontece?

A Self-realization Fellowship (SRF) identifica quatro técnicas que definem o trabalho de praticantes de Kriya Yoga. São elas:

  1. Exercícios de energização
  2. Técnica de concentração de Hong-Sau
  3. Técnica de meditação de Om
  4. Técnica de Kriya

O que se sabe sobre as quatro técnicas?

De acordo com a SRF, “os exercícios de energização são uma série de exercícios psicofísicos desenvolvidos por Paramahansa Yogananda para preparar o corpo para a meditação.”

Não entendeu?

Confira o vídeo abaixo para visualizar do que se trata e compreender melhor essa primeira fase de aprendizado prático do Kriya Yoga.

Apesar de estar em inglês, é possível ativar uma tradução automática na plataforma através das configurações de legenda.

Como a técnica de concentração de Hong-Sau é muito específica, emprestamos aqui a explicação do portal Ananda, autoridade no assunto.

“Comece por inspirar e expirar completamente. Quando a próxima respiração chegar, pronuncie mentalmente Hong. Em seguida, enquanto expira, cante mentalmente Sau. Não tente controlar a respiração, deixe-a fluir naturalmente. […] Para ajudar a manter a concentração, movimente levemente o dedo indicador da mão direita em direção à palma da mão durante a inalação e relaxe o dedo na exalação.”

Lembrando que o trecho acima é apenas uma parte da instrução que auxilia praticantes a realizar a técnica de meditação.

É uma visão básica e introdutória.

E praticantes do Kriya Yoga devem buscar profundidade na prática com a orientação de um guru qualificado.

A técnica de meditação de Om, por sua vez, não é detalhada para as pessoas praticantes antes de passarem pelos dois passos anteriores. Aliás, o preparo para cada um desses processos é uma característica marcante do Kriya Yoga, e mais para frente voltaremos a falar sobre isso.

Por fim, o quarto passo: a técnica de Kriya Yoga, que se trata de avançados pranayamas, ou seja, exercícios de respiração. Mas pelo mesmo motivo da técnica de meditação de Om, o Kriya não é ensinado abertamente, já que é necessário preparo para executá-lo.

A importância da preparação no Kriya Yoga

Já deu para entender que o caminho de evolução no Kriya Yoga depende essencialmente da preparação da pessoa praticante, certo?

Este é um aspecto marcante da prática.

De acordo com o portal Yogananda, “após um período preliminar de estudo e prática das técnicas básicas, os estudantes se qualificam para solicitar iniciação em Kriya Yoga.”

Ou seja, existe um processo preparatório até mesmo antes da prática das técnicas explicadas no tópico anterior. E de acordo com o portal Ananda, essa preparação pode levar até um ano de aulas remotas ou presenciais e estudo literário.

Através dessa característica, podemos entender também a importância dos ensinamentos teóricos dentro do Kriya Yoga.

São eles que vão alinhar a mente de praticantes iniciantes à filosofia da atividade.

Mas a preparação não pauta a evolução apenas de pessoas iniciantes. Quem já começou a trilhar o caminho do Kriya Yoga também passa por novos processos, assim como falamos no tópico acima.

Um exemplo disso é o fato de que os praticantes podem demorar, no mínimo, seis meses para aprender as técnicas de meditação de Om e de Kriya Yoga.

Durante esse período, a prática deve se resumir aos dois primeiros passos já citados: os exercícios de energização e a técnica de concentração de Hong-Sau.

Quem pode me auxiliar no encontro com minha divindade interior?

Aqui no blog sempre estamos ressaltando a importância de buscar profissionais especializados e conhecer a qualificação de quem te orienta. Isso é um elemento essencial a qualquer atividade física — incluindo o Kriya Yoga.

Mas esta modalidade ressalta ainda mais a necessidade não apenas de qualificação, mas autorização para transmitir saberes.

Afinal, se praticantes da atividade precisam de tanto preparo teórico, físico, mental e espiritual, não deve ser diferente com quem ensina esses conhecimentos, certo?

No Kriya Yoga, só pode ensinar a prática quem tem autorização de um dos principais discípulos de Paramahansa Yogananda.

É o que aponta o portal Ananda: “a técnica de Kriya é ensinada através da iniciação por um de nossos Kriyacharyas ou professores de Kriya Yoga que sāo autorizados por Swami Kriyananda, que foi ele próprio autorizado por Paramhansa Yogananda, a passar a técnica de Kriya.”

Paramahansa Yogananda e o Kriya Yoga

O trecho anterior mostra a importância de um grande nome dentro do Kriya Yoga: Paramahansa Yogananda.

Por que, afinal, esta pessoa, que apareceu ao longo de todo o texto, é uma autoridade tão significativa quando o assunto é Kriya Yoga?

Bom, o indiano Paramahansa Yogananda é ninguém menos que o fundador da Self-Realization Fellowship (SRF). A organização é, desde 1920, a principal referência de Kriya Yoga no ocidente, e foi fundada pelo guru justamente com este objetivo.

Então, além de ser uma pessoa de extenso conhecimento, e alguém que já alcançou a dádiva de encontrar sua divindade interior, Paramahansa Yogananda foi também responsável por democratizar o Kriya Yoga.

Graças a ele, os ensinamentos da atividade se tornaram mais acessíveis a qualquer pessoa interessada.

A felicidade plena na conexão divina

Já falamos que uma consequência e um objetivo do Kriya Yoga é a conexão com seu Deus interior.

Mas muitas pessoas podem se questionar: esse é o único benefício dessa modalidade?

Então respondemos: não. Até porque acredita-se que essa conexão tão buscada dentro do Kriya Yoga se desdobra em outros pontos positivos na vida de quem a alcança. S

ua visão do mundo é alterada, sua vida ganha um novo sentido e, ainda mais especial: você experimenta a felicidade plena.

A conexão divina permite que não haja espaço para insatisfações em meio a sensação de felicidade.

O portal Yogananda define esse benefício da seguinte forma: “os ensinamentos de meditação de Kriya Yoga, de Paramahansa Yogananda, nos fornecem as ferramentas necessárias para preencher o vazio – trazer de dentro de nós mesmos toda a paz e alegria da alma.”

E afinal, não é isso que todos nós buscamos?

Bom, o Kriya Yoga pode ser o seu caminho para alcançar essa tão sonhada felicidade plena!


Lembre-se que este texto é um material introdutório sobre a noção geral de Kriya Yoga.

Desta forma, sua leitura não substitui o maior aprofundamento na atividade, especialmente esta que conta com intensos processos bem específicos de preparação para seus praticantes. 

Caso tenha interesse em aderir à busca por seu Deus interior, procure por pessoas devidamente qualificadas para ensinar os muitos conhecimentos do Kriya Yoga.

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Videos de yoga para principiantes: grátis na Arimo

Procurando vídeos de yoga para principiantes? Clique aqui e confira dicas de como buscar e onde encontrar os melhores conteúdos.


Se você é um principiante na jornada pelo yoga, certamente já encontrou uma ou outra dificuldade em realizar os asanas.

A situação pode ser ainda mais comum para aquelas pessoas que praticam a atividade em casa, sem o auxílio de instrutores para correções de possíveis equívocos. 

Mas independente de onde você pratique yoga, a visualização dessa atividade é de extrema importância.

Afinal, a imagem te ajuda a entender como funcionam as posturas e o processo de movimentos necessário para cada uma das poses.

Como consequência, você pode ter uma experiência otimizada no yoga, com uma prática menos arriscada e uma evolução consistente.

Mas por que estamos falando tudo isso? Bom, porque queremos te ajudar a ter um momento de prática seguro e recompensador. E, para isso, hoje trazemos para você vídeos de yoga para principiantes!

Confira abaixo um resumo dos tópicos que você encontra por aqui:

  1. Vídeos de yoga para principiantes: onde posso encontrar?
  2. O que devo considerar quando busco vídeos de yoga para principiantes?
  3. Os melhores vídeos de yoga para principiantes você encontra na Arimo

Vídeos de yoga para principiantes: onde posso encontrar?

O universo das vídeo aulas de yoga é extenso e abrange diversos aplicativos.

Aqui no blog mesmo já exploramos esse espaço online para te mostrar as melhores opções, que podem ser encontradas desde em plataformas de uso comum — como Youtube e Instagram — até aplicações voltadas especificamente para a prática.

E agora o Curso Introdutório ao Yoga da Arimo está disponível em ambos os extremos: tanto na própria plataforma do site quanto também no app.

O conteúdo, anteriormente fechado apenas para clientes, agora está disponível para qualquer pessoa que esteja interessada em buscar uma vida de mais equilíbrio e harmonia.

E o melhor: tudo isso gratuitamente.

A primeira aula já está disponível no canal da Arimo no Youtube e você pode conferir abaixo!

Mas existem outras formas de acessar essa primeira aula e os demais vídeos que compõem o curso.

A primeira delas é através do aplicativo da Arimo — que você pode fazer o download aqui —, e a segunda é acessando o site da marca.

O importante é ressaltar que, independente da opção que você escolher para conferir as aulas, o curso é um abrir de portas para os diversos saberes do yoga.

O que devo considerar quando busco vídeos de yoga para principiantes?

Como mencionamos anteriormente, existem diversas plataformas que oferecem aulas de yoga para principiantes.

Mas é importante ter atenção a alguns aspectos enquanto você busca por esses conteúdos.

1) Fique de olho na qualificação profissional

Conhecer quem idealizou o vídeo é de extrema importância.

E quando falamos isso, não é porque é necessário que você tenha uma relação com essa pessoa. A ideia aqui é que você se informe sobre a qualificação profissional dela.

Isso porque somente desta forma você pode se certificar de que está aprendendo com alguém que realmente se dedicou em aprender os ensinamentos do yoga antes de repassá-los. 

2) Priorize vídeos de profissionais com quem você pode ter contato

Outra dica interessante é sobre o contato com a pessoa que idealiza esses vídeos.

É uma boa que você priorize os vídeos de pessoas com quem você possa entrar em contato. Desta forma, em caso de qualquer sensação diferente ou incômoda, por exemplo, você pode conversar com quem te orienta na prática, mesmo que remotamente.

Essa atitude pode te preservar de equívocos de postura, dores desnecessárias e até mesmo possíveis lesões.

3) Pesquise e se informe sobre a modalidade

São muitas as modalidades de yoga e, consequentemente, a variedade de aulas reflete essa diversidade.

Então, antes de se jogar em vídeos aleatórios de yoga para principiantes, é interessante que você se informe sobre qual modalidade de yoga aquela aula abrange.

Desta forma você pode encontrar o tipo de yoga que melhor se encaixa no seu objetivo com a prática. Aqui no blog temos diversos textos que apresentam algumas dessas modalidades para você.

4) A importância da teoria do yoga para iniciantes na prática

Como já falamos, os vídeos ajudam muitos principiantes no yoga na visualização dos asanas e uma performance otimizada na prática. Mas é importante lembrar que não apenas os vídeos são importantes.

Além disso, consumir conteúdos que se resumem unicamente à realização se asanas pode comprometer sua evolução dentro do yoga.

Isso porque o yoga é uma filosofia milenar — estima-se que a prática exista há, pelo menos, 5 mil anos!

E se tratando de uma filosofia, os saberes vão além das posturas e movimentos que assistimos nas vídeo aulas, abrangendo também estilos de vida pautados em linhas específicas de pensamento.

A não-violência é um exemplo disso.

A ideia é uma das diretrizes do yoga e propõe que os praticantes da atividade não causem sofrimento a outros seres.

Já a modalidade de nome Yoga Kundalini apresenta a ideia de que podemos acessar uma energia vital e controlar seu fluxo através da prática, de forma que a evolução leve a um despertar espiritual.

Esses e outros muitos aspectos teóricos — que também embasam os aspectos práticos — podem passar despercebidos em vídeos de yoga para iniciantes.

A menos que as vídeo aulas abordem esses conceitos, muitas pessoas podem acreditar que a harmonia proposta pelo yoga se dá apenas pela realização de asanas.

Por isso, se você está começando na prática, outra dica interessante é buscar material teórico para complementar sua atividade. Desta forma, o momento do exercício não se torna apenas físico, e pode ser ainda mais transformador.

Os melhores vídeos de yoga para principiantes você encontra na Arimo

Aqui na Arimo, por exemplo, as vídeo aulas, lecionadas por nossa parceira Nina Tassi, trazem exatamente o combo que todo principiante precisa: prática e teoria.

Um dos diferenciais do Curso Introdutório ao Yoga da Arimo é trazer também essas noções e conceitos que vão além dos asanas e pranayamas que compõem uma prática.

Já no primeiro vídeo, inclusive, a professora Nina Tassi apresenta a definição de yoga amparada por um importante livro: “A Senda do Yoga”, de Maria Laura Garcia Packer. E após um breve diálogo sobre o que significa o yoga, Nina apresenta 11 posturas. 

Esse modelo que combina teoria e prática é explorado em cada uma das dez aulas do curso.

Desta forma, quem está assistindo ao vídeo se prepara de uma forma mais completa para a prática da atividade.

Aprende-se não apenas com que são mantras e mudras, por exemplo, mas também o que esses aspectos significam para o yoga, suas funções e importância.

O mesmo vale para asanas e pranayamas, que também são explorados tanto de forma prática quanto de maneira teórica.

Além disso, lembra que demos algumas dicas ali em cima sobre os pontos que devem nortear sua busca por vídeos de yoga para principiantes?

Bom, no curso oferecido pela Arimo, você tem aquelas informações bem delineadas. Até mesmo quando falamos sobre a modalidade de yoga abordada. 

O que encontro no Curso Introdutório ao Yoga da Arimo

No total, o Curso Introdutório ao Yoga da Arimo é composto por dez aulas que atuam de forma a te preparar para um mergulho mais profundo em si e na própria prática. Mas o que exatamente você encontra dentro desse conteúdo?

Você pode conferir o conteúdo do curso abaixo!

Aula 1 – Começando no Yoga

Uma introdução ao conceito de yoga e uma sequência de dez posturas selecionadas especialmente para iniciantes.

Aula 2 – O que são pranayamans?

Introdução à técnica de respiração que é parte essencial ao yoga, prática de pranayama e de sete asanas.

Aula 03 – Para que serve e como começar a meditar?

Explicação sobre a meditação dentro do yoga, exercício de meditação e prática de seis asanas.

Aula 04 – Estilos de Yoga. Existe um Yoga certo?

Apresentação de diferentes modalidades dentro do Hatha Yoga, prática de um pranayama e nove asanas.

Aula 05 – As consequências e os objetivos do Yoga

Discussão sobre os reais objetivos que a prática de yoga envolve. Prática de sete asanas.

Aula 06 – O Hatha Yoga

Introdução a modalidade Hatha Yoga, que dá origem a diferentes outros estilos. Prática de um pranayama e sete asanas.

Aula 07 – Ashtanga Vinyasa Yoga

Introdução à modalidade Ashtanga Vinyasa Yoga, e prática de uma sequência de 12 asanas chamada de Saudação ao Sol.

Aula 08 – O que são e para que servem os asanas?

Aprofundamento na teoria sobre as posturas do yoga, e realização de um pranayama e 9 asanas.

Aula 09 – Mudras e mantras: o que são?

Introdução às técnicas manuais e vocais que compõem uma prática de yoga, e realização de cinco asanas

Aula 10 – Meu corpo é minha casa

Diálogo sobre a jornada dentro do yoga e seu potencial para conectar o indivíduo consigo mesmo. Realização de cinco asanas e meditação.


Se interessou?

Então vem assistir essas aulas, tanto pela web quanto pelo app da Arimo.

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Fortalecimento do core: por que investir nesses exercícios?

Os exercícios para fortalecimento do core estão cada vez mais populares e aqui te contamos por quê você deve incluí-los na sua rotina. 


Fortalecimento do core. O termo vem ganhando popularidade, e, apesar da maioria entender que se trata de um processo dentro do universo do preparo físico, pode haver confusão sobre o significado disso.

O que é, afinal, o core?

E por que é tão importante trabalhar para deixar esta área do corpo mais forte?

Estas duas perguntas são dúvidas frequentes, principalmente para quem não tem muito conhecimento sobre o assunto. Mas basta continuar neste artigo com a gente para descobrir as respostas destas e outras questões que envolvem o fortalecimento do core.

Aqui falaremos sobre:

  • Afinal, o que é o core?
  • Por que o fortalecimento do core é tão importante?
  • Quais benefícios posso alcançar com o fortalecimento do core?
  • Dicas práticas: exercícios para o fortalecimento do core
  • Mais observações sobre o fortalecimento do core

Então sem mais delongas, vamos ao ponto.

Afinal, o que é core?

Respondendo de forma bem objetiva, o core é um conjunto de músculos que fica localizado em torno do tronco. Para que você consiga visualizar e até entender melhor, emprestamos aqui as palavras de um artigo da escola de medicina de Harvard:

“de um modo geral, o core começa na caixa torácica inferior e se estende até as nádegas”.

A região não é tão extensa, como você pode observar, mas os grupos musculares que fazem parte de sua composição é mais complexo.

Afinal, o core reúne um total de 29 pares de músculos. E esses músculos se dividem entre as seguintes partes do corpo:

  1. abdômen
  2. lombar
  3. quadril
  4. pelve.

Por que o fortalecimento do core é tão importante?

Agora que você já sabe o que é e onde se localiza o tão popular core, é hora de entender sua importância.

Por que se tornou tão comum escutarmos sobre exercícios de fortalecimento do core?

A resposta para essa pergunta tem relação direta com dois pontos: o significado do termo core e a função exercida pelos grupos de músculos que o compõem.

E essas duas noções também se justificam.

Isso porque core significa núcleo, centro em inglês.

E os músculos que fazem parte deste núcleo do nosso corpo são responsáveis por uma capacidade básica: nossa estabilidade e equilíbrio. O core atua diretamente na sustentação do corpo humano.

A escola de medicina de Harvard explica que “esses músculos, localizados em grande parte do tronco, são a chave para apoiar a região lombar e ajudá-lo a ficar de pé, sair de uma cadeira, dobrar, levantar e manter o equilíbrio. Portanto, a manutenção regular e os ajustes dos músculos do core são importantes.”

Quais benefícios posso alcançar com o fortalecimento do core?

Mas a estabilidade e a mobilidade não são as únicas coisas boas que resultam do trabalho focado no core.

Os exercícios para fortalecimento do core também podem proporcionar melhor consciência corporal — permitindo, inclusive, que você entenda suas limitações —, diminuir riscos de lesões, no geral, e dores nas costas.

Para quem pratica alguma atividade física, o fortalecimento do core pode ainda auxiliar na execução dos movimentos, diminuindo o nível de dificuldade pessoal. 

Então, em resumo, o fortalecimento do core pode ajudar das seguintes formas:

  1. Melhorar equilíbrio e sustentação do corpo
  2. Promover maior consciência corporal
  3. Diminuir riscos de lesões
  4. Atenuar dores nas costas
  5. Facilitar execução de demais atividades físicas
  6. Melhorar a postura do indivíduo.

Dicas práticas: exercícios para o fortalecimento do core

Já deu para entender o quão importante é investir em exercícios que fortaleçam a musculatura do core, certo?

Por isso resolvemos te ajudar!

Separamos aqui dicas práticas, ou seja, exemplos de exercícios que podem entrar na sua rotina e mudá-la para melhor.

Mas antes de nos jogarmos nas atividades, vale o lembrete: busque uma orientação profissional! As dicas que deixamos aqui servem para te nortear e entender o funcionamento desses exercícios.

Mas isso não substitui as instruções de uma pessoa profissional na área de preparação física.

São elas que irão oferecer uma rotina que se adeque aos seus limites e as suas capacidades, além de garantir uma prática de exercícios mais segura.

Caso você goste especialmente de algum dos exercícios a seguir, por exemplo, leve a ideia para uma pessoa profissional e peça sua opinião e orientação.

1) Exercícios para o fortalecimento do core: Ponte

Vamos começar por algo bem simples: a ponte.

Para realizar este exercício, é necessário que você se deite com a barriga virada para cima e mantenha tanto suas costas quanto seus pés bem fixados ao chão, e os joelhos flexionados.

Uma vez que seus braços estejam alinhados aos ombros, você já pode elevar o quadril, fazendo a chamada ponte, e repetindo esse movimento lentamente.

Essa vagareza em voltar à posição inicial é parte importante de uma prática segura, já que pode evitar lesões em pontos de apoio como os ombros ou até mesmo no pescoço.

Vale lembrar que a ajuda profissional é essencial para determinar quantas repetições serão necessárias, de acordo com sua aptidão física.

É importante também que ao longo da execução deste exercício, seus glúteos e abdômen estejam contraídos, para que a atividade atinja seu objetivo de fortalecimento do core. 

No vídeo abaixo, você pode conferir como deve ser feita a realização da ponte.

2) Exercícios para o fortalecimento do core: Perdigueiro

O exercício perdigueiro exigirá de você um pouco mais de coordenação motora.

Isso porque, durante sua realização, você irá revezar movimentos dos membros superiores e inferiores simultaneamente.

Veja bem, iniciando na posição de quatro apoios, você deverá esticar o braço direito e a perna esquerda ao mesmo tempo. Enquanto o braço deve ficar alinhado ao seu ombro, a perna deve estar na mesma altura do quadril — e o abdômen contraído ao longo de tudo isso.

Em seguida você deve fazer o mesmo com o braço esquerdo e a perna direita, sempre elevando membro superior e seu oposto inferior.

Apesar de parecer uma tarefa fácil, este exercício pode ser desafiador para algumas pessoas.

Neste caso, existe a possibilidade de você realizar a atividade com todo o corpo apoiado no chão, os braços esticados para frente e o rosto voltado para o chão.

3) Exercícios para o fortalecimento do core: Abdominal

Se você achou algum dos exercícios anteriores ainda complicado, existe a opção mais básica e popular: o abdominal.

Como este é um exercício mais comum, pode ser que algumas pessoas tenham mais facilidade de iniciar o fortalecimento do core através dele, e só então introduzindo outros à rotina de atividade física.

Nesse caso não há muito mistério.

Basta deitar-se com a barriga para cima, manter os pés colados ao chão e alinhados ao seu quadril. Nesta posição, você unirá as mãos na nuca, como apoio, e irá elevar o corpo, contraindo o abdômen.

Vale lembrar que assim como todos os outros exercícios citados aqui, o abdominal também conta com diferentes variações que também podem auxiliar no fortalecimento do core.

No vídeo abaixo, você confere uma descrição e orientação mais detalhada sobre a realização mais básica deste exercício.

4) Exercícios para o fortalecimento do core: Prancha

A prancha é um exercício desafiador principalmente para quem não tem hábito de praticar atividades físicas.

Isso porque, apesar de ter o foco no core, a prancha trabalha todo o corpo, então existe um nível de exigência bem grande.

Por isso também deixamos este exercício como a última dica. Assim, se a ideia de realizar a prancha te assusta, de início, você tem outras três opções para investir.

Mas não se deixe levar pelo temor, este exercício pode ser um ótimo desafio e um medidor para você acompanhar sua própria evolução. Afinal, conforme você avançar, sentirá menos dificuldade em executar a prancha.

De toda forma, separamos um vídeo especial que abrange todos os níveis de praticantes, para que você visualize melhor a atividade.

Nela, você deve manter os antebraços apoiados no chão, assim como as pontas dos pés.

Esses dois extremos de apoio servirão para sustentar o peso do seu corpo, que deve se manter elevado. 

Dica especial para iniciantes: Há ainda a possibilidade de um terceiro ponto de apoio, encostando também os joelhos no chão. O importante é que você consiga manter seu corpo alinhado, sem elevar ou abaixar o quadril.

A seguir, você pode conferir as orientações da professora Carol Borba para iniciantes, pessoas em nível intermediário e avançado na prática.

Mais observações sobre o fortalecimento do core

Como você pode ter percebido, os exercícios citados acima têm uma característica comum: a utilização do peso do próprio corpo para trabalhar os músculos.

Por definição, eles são chamados de exercícios de Calistenia e já foram tema de uma postagem completa aqui no site. Para conhecer mais variações e seus benefícios, confira nosso guia prático para iniciantes!

Alguns desses exercícios também são comuns à práticas como o pilates.

Então, quando falamos de fortalecimento do core, não necessariamente estamos falando daqueles treinos tradicionais realizados apenas na academia.

E é importante ressaltar isso para que, pessoas que não se identificam com este tipo de atividade física, entendam que o fortalecimento do core também é para elas.

E é possível encontrar formas de fazer isso em diferentes ambientes e práticas de atividades físicas.

E se essa postagem te animou para buscar o tão falado fortalecimento do core, não esqueça de buscar orientação profissional antes de se jogar na prática. A autopreservação deve ser sempre parte da sua rotina de atividades físicas!

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O que é autocuidado e como praticar?

Você sabe o que é autocuidado? Então vem descobrir mais sobre este conceito que propõe que você preze ativamente por sua saúde física, mental e emocional.


Nos últimos tempos, principalmente diante das mudanças impostas pela pandemia, alguns termos ganharam popularidade e se tornaram temas de mais diálogo e discussões.

Você certamente já ouviu falar no “novo normal”, talvez já tenha escutado sobre “burnout”, mas e o “autocuidado”? Você já viu este termo sendo mencionado nos últimos meses ou anos?

Sendo sua resposta positiva ou negativa, estamos aqui para te ajudar a entender um pouco mais sobre a ampla gama de hábitos que dão significado a esta pequena palavra.

Neste texto respondemos a algumas dúvidas comuns em torno do tema. Como:

  • O que é o autocuidado?
  • Como posso praticar o autocuidado? Dicas práticas!
  • Influências externas podem desafiar práticas de autocuidado?
  • Com o “eu” em foco, o autocuidado foca no ego?

Confira a seguir o nosso guia prático sobre o que é autocuidado e como praticar!

O que é autocuidado?

Em tempos de uma crescente preocupação com a saúde da população — em especial da com a saúde mental — a ideia de autocuidado ganha cada vez mais adeptos.

Mas o que exatamente é esse tal de autocuidado?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), autocuidado é “a capacidade dos indivíduos, famílias e comunidades de promover a saúde, prevenir doenças, manter a saúde e lidar com doenças e deficiências com ou sem o apoio de um profissional de saúde”.

A definição da OMS é objetiva e pontual, focando na independência das pessoas em relação a instituições de saúde.

Mas cresce também a noção popular de autocuidado, que foca ainda em comportamentos e hábitos que as pessoas devem adotar para alcançar seu próprio bem-estar.

Neste último caso, a ideia de autocuidado aposta no poder de cada um de nós quando o assunto é prezar por uma qualidade de vida positiva e se preservar para evitar que essa qualidade de vida seja negativamente impactada.

E isso engloba desde atenção e busca por melhoria da própria saúde, passando por uma rotina restaurativa de sono e chega até mesmo ao cultivo de uma perspectiva de aceitação de quem você é.

Obviamente que esses hábitos podem variar de acordo com cada pessoa, dependendo de condições físicas, rotinas diárias e até os próprios hábitos de cada um de nós.

Uma reportagem da revista Elle, inclusive, ressalta que até mesmo gênero e raça influenciam nessas variações que definem o que é autocuidado para cada pessoa.

Mas vale lembrar também que existem algumas práticas que são gerais, indicações quase que padrão. E falaremos mais sobre elas no próximo tópico.

Mas o importante inicialmente é entender que: em resumo, então, o autocuidado é a prática ativa de cuidado do indivíduo consigo mesmo.

Como posso praticar o autocuidado?

Como já mencionamos, o autocuidado, nessa noção ampla e popular de hábitos em prol do bem-estar, pode variar facilmente de pessoa para pessoa.

Mas algumas indicações servem para basicamente todas as pessoas. Por isso, separamos aqui para vocês algumas dicas práticas e mais comuns de autocuidado.

1) Priorize sua saúde

Um dos primeiros passos para entrar nesse universo do autocuidado é reconhecer a importância de priorizar sua saúde.

E quando mencionamos o termo “saúde” é realmente em toda a sua amplitude: saúde física, mental e emocional. 

O segundo passo, então, é priorizar tudo isso ativamente. Mas como?

Bom, cuidar da sua própria saúde inclui muitas coisas, como uma alimentação balanceada, a prática regular de atividades físicas e uma boa noite de descanso.

E você pode conseguir tudo isso por conta própria. Mas também é importante lembrar que ajuda e orientação profissional podem melhorar a qualidade de suas práticas de autocuidado.

Saiba que: buscar ajuda também é uma atitude de autocuidado!

Se você tem se sentido muito triste sem motivos aparentes, vem experimentando níveis de ansiedade que atrapalham sua rotina: busque ajuda profissional na área de psicologia.

O mesmo vale para o caso de você estar enfrentando dificuldade na resolução de conflitos internos e externos. 

A ajuda psicológica pode te orientar a cultivar uma mente mais saudável e acolhedora, promovendo o autocuidado com sua saúde mental e emocional.

Já a saúde física pode ser aprimorada de diferentes maneiras. Uma delas é, claro, a regularidade de consultas médicas.

Isso quer dizer que você deve buscar ajuda não apenas quando se sente mal, mas também com a frequência necessária para avaliações médicas — que podem, por exemplo, prevenir o desenvolvimento de possíveis problemas de saúde.

Outra forma de prezar por sua saúde física é adotar um estilo de vida saudável. E isso inclui aqueles fatores citados no início do tópico:

  • prática regular de atividade física
  • alimentação balanceada
  • sono restaurativo

Vale notar que a ajuda profissional também é importante para te orientar na adesão desse três pontos acima.

2) Seja gentil com você

O autocuidado também inclui outras atitudes de você para você mesmo, como a autoaceitação e o autoamor. Como os termos já indicam, essas são práticas que propõem que você olhe para dentro, reflita sobre suas próprias questões e particularidades, para melhor se entender, se aceitar e se amar.

Tudo isso pode resumir a atitude de ser gentil consigo — o que é de extrema importância para o autocuidado.

Com essa definição pode até parecer fácil, mas muitas pessoas enfrentam dificuldades em olhar para si desta forma.

E uma solução para este problema está no tópico acima: a ajuda psicológica pode ser de grande importância aqui.

Vale lembrar que ser gentil com você não se trata de diminuir a importância de seus erros ou ignorar aspectos que precisam de melhoria.

É muito mais sobre se perdoar, se entender e buscar evoluir a partir tanto dos pontos positivos quanto dos negativos.

3) Respeite seus limites

A gentileza consigo acaba refletindo em outros aspectos do autocuidado, como o respeito aos seus limites.

E aqui também falamos de diferentes âmbitos.

É preciso respeitar seus limites físicos ao longo de uma atividade física, por exemplo, é necessário respeitar seus limites na hora de trabalhar, para não rolar sobrecarga mental ou física.

Até mesmo em nossos relacionamentos é importante entender o que ultrapassa o limite do saudável para você.

Lembrando que você só poderá saber o que está dentro dos seus limites quando você olhar para si — sempre com gentileza.

4) Reserve tempo para os seus prazeres

Quando falamos sobre respeitar seus limites, por exemplo, esbarramos na ideia de sobrecarga.

Este é um problema que muitas pessoas enfrentam, seja por imposição de terceiros ou da própria pessoa, quando há uma autocobrança muito intensa.

Independente de qual dos casos você pode se encaixar, é importante que você entenda a necessidade de reservar tempo para os seus prazeres.

Então em meio a rotina de trabalho e estudo, por exemplo, você deve incluir também um momento de relaxamento e diversão.

E as possibilidades aqui são infinitas, dependendo sempre do gosto de cada pessoa. Mas vale apostar em um passeio, um momento para assistir algo que te interesse e entretenha, passar tempo com amigos, familiares e animais de estimação, escutar músicas, jogar, ler e até mesmo tirar um cochilo.

5) Se organize para que funcione

Para que todas essas dicas funcionem é preciso um certo nível de organização e até mesmo preparo psicológico.

Mas calma, não é nada complexo.

Uma lista, talvez, possa te ajudar. Isso porque, dessa forma, você pode visualizar melhor as práticas que farão parte da sua rotina de autocuidado, além de avaliar se você está mesmo seguindo essas orientações.

Novamente, a organização vai depender de como cada pessoa prefere fazer isso.

Influências externas podem desafiar práticas de autocuidado?

Como você já viu nas dicas práticas, o autocuidado traz o protagonismo para a própria pessoa impactada pelas atitudes.

Até mesmo a própria palavra já aponta para isso — através do prefixo “auto”.

E realmente, quando falamos de autocuidado, cada um é responsável por buscar seu próprio bem-estar. Mas engana-se quem acredita que este é um caminho solitário ou que depende apenas das suas próprias atitudes.

Para entender melhor, podemos considerar nossas relações, por exemplo.

Quando nossos relacionamentos — sejam de afeto ou de trabalho — não estão saudáveis, podemos encontrar dificuldades para nos preservarmos.

Isso porque a atitude de terceiros e a influência de um determinado ambiente podem impactar nosso estado de saúde física, mental e emocional.

Mas a chave para superar essas dificuldades está justamente na noção de que precisamos cuidar de nós mesmos.

E a partir do momento que nos damos conta desse fato, podemos buscar e encontrar soluções para tais problemas.

Vale desde ampliar diálogos com quem você se relaciona até buscar formas de relaxamento para aliviar tensões de situações de trabalho, por exemplo, que estão além do seu controle.

Então, respondendo a pergunta inicial do tópico: sim, influências externas podem desafiar práticas de autocuidado.

Na verdade, essas influências, muitas vezes, podem até definir quais serão as práticas de autocuidado para cada pessoa.

Mas é importante reconhecer que você tem o poder de se preservar, mesmo quando terceiros e o ambiente tentam impor o contrário.

E quando falamos isso não é na intenção de responsabilizar a pessoa pela resolução dessas influências externas negativas das quais nem tem culpa.

Mas sim para ressaltar que, diante desses problemas, o cuidado consigo deve ser ainda mais presente. Nessas horas é especialmente necessário olharmos para dentro com gentileza e respeitarmos nossos próprios limites.

Com o “eu” em foco, o autocuidado foca no ego?

Para concluir nosso diálogo sobre autocuidado, é importante refletir também sobre uma definição que se revela após considerarmos todos os tópicos acima.

Apesar de falar muito sobre o “eu”, o autocuidado não trata do ego de cada pessoa, mas sim do estudo de cada pessoa sobre si.

Não tem como prezar e priorizar nosso bem-estar sem entender quem somos, o que podemos fazer, o que precisamos e o que queremos.

E para isso também é necessário abertura e disposição para enfrentar dilemas e verdades que podem não ser sempre confortáveis.

Mas certamente este caminho de autoconhecimento pode te levar em uma direção de maior compreensão e gentileza consigo, de encontro ao tão desejado autocuidado.

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Como manter uma rotina de exercícios? Dicas para fugir da preguiça e manter um corpo ativo

Separamos aqui algumas dicas sobre como manter uma rotina de exercícios, e te explicamos o porquê da regularidade ser tão importante!


Iniciar uma vida ativa já pode ser um grande desafio para muitas pessoas.

Mas manter uma rotina de exercícios também tem suas dificuldades. Tem dias que bate aquela preguiça, em outros, os compromissos profissionais e pessoais acabam cruzando nossos caminhos.

E, entre imprevistos e indisposições, podemos acabar nos afastando de algo muito importante: a frequência necessária dentro de uma rotina de exercícios.

Pensando nisso, resolvemos te ajudar! Neste texto abordaremos a importância de uma rotina de exercícios regrada, além de dicas para que você esteja no controle, e consiga manter seu corpo ativo sem muitos problemas.

Confira os tópicos que discutiremos por aqui:

  • A importância de estabelecer e cumprir uma rotina de exercícios
  • Orientações da OMS de acordo com cada faixa etária
  • A importância de uma rotina regular de atividade física na vida adulta
  • A importância de uma rotina regular de atividade física na terceira idade
  • A importância de uma rotina regular de atividade física para crianças e adolescentes
  • Dicas práticas para manter uma rotina regular de exercícios

A importância de estabelecer e cumprir uma rotina de exercícios

É de conhecimento geral que o sedentarismo é prejudicial, e que corpo e mente ativos são sinônimos de qualidade de vida.

E muitas pessoas podem reproduzir essas ideias sem mesmo entender o porquê disso.

Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) explica: “a atividade física regular é um fator chave de proteção para prevenção e o controle das doenças não transmissíveis (DNTs), como as doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e vários tipos de cânceres.”

Dentro dessa definição, vale chamar atenção para um termo em especial: “atividade física regular”.

Obviamente que praticar exercícios esporádicos é melhor do que não manter atividade alguma. Mas, como a OMS indica, a frequência com que você pratica esses exercícios é um fator essencial para determinar o impacto positivo em sua vida.

Aqui é importante ressaltar, porém, que quando falamos sobre frequência e regularidade na rotina de exercícios, não significa que você deve praticar, necessariamente, diariamente.

Até porque algumas atividades exigem mais de você do que outras. E praticá-las todos os dias da semana pode causar lesões e outros problemas de saúde.

Com isso, fica ainda mais evidente a necessidade de uma avaliação médica e com profissionais de educação física. Nunca esqueça de buscar orientação adequada para estabelecer sua rotina de exercícios.

Orientações da OMS de acordo com cada faixa etária

Como mencionamos no tópico anterior, a regularidade de uma rotina de exercícios depende de alguns fatores.

E além do tipo de atividade que você pratica, é necessário considerar também as orientações da OMS para cada faixa etária.

Os grupos por idade dividem duas condições comuns. A primeira é que, caso as pessoas não possam seguir as orientações a seguir, procurem praticar pelo menos alguma atividade física, ao invés de manter comportamento sedentário.

A segunda é que todos devem começar aos poucos, dedicando seu tempo a pequenas quantidades de atividade e aumentar a frequência, intensidade e duração aos poucos.

Fora essas condições comuns, cada faixa etária recebe diferentes orientações da OMS.

A importância de uma rotina regular de atividade física na vida adulta

Para as pessoas entre 18 e 64 anos, a organização estipula que o ideal é que pratiquem mais de 300 minutos de atividade física aeróbica de moderada.

É aconselhado também mais de 150 minutos, no caso de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade, e a combinação equivalente de ambos os tipos de atividades.

As durações acima parecem ser muita coisa? Não se preocupe.

O ideal é que você divida todos esses minutos ao longo dos sete dias da semana. E alguém que atue na área de preparação física certamente saberá te ajudar a fazer essa divisão e definir os exercícios que podem entrar na sua rotina.

Com um ritmo de vida exigente e acelerado para grande parte das pessoas nesta faixa etária, o momento de se exercitar pode oferecer diferentes benefícios.

A começar pelo alívio de estresse que as atividades físicas proporcionam.

A importância de uma rotina regular de atividade física na terceira idade

A faixa etária que contempla pessoas a partir de 65 anos já permite uma variação.

Para quem pratica atividade física aeróbica de moderada intensidade, é necessário gastar de 150 a 300 minutos se exercitando por semana.

Já quem se dedica a atividade física aeróbica de vigorosa intensidade é indicado que o faça por 75 a 150 minutos ao longo de sete dias. Lembrando que uma combinação equivalente de ambos os tipos também pode funcionar.

A cartilha da OMS indica ainda que: “idosos devem também fazer atividades de fortalecimento muscular de moderada intensidade ou maior que envolvam os principais grupos musculares em dois ou mais dias da semana, pois estas proporcionam benefícios adicionais para a saúde.” 

Outra forma de se aproximar desses benefícios adicionais é igualar o tempo gasto em exercícios ao da faixa etária adulta (18 – 64 anos).

Para além do cuidado com a saúde física, a rotina de exercícios na terceira idade pode ser especialmente benéfica.

Afinal, através dela, essas pessoas podem ter uma nova oportunidade de socializar, aumentar a auto-estima e diminuir sintomas de transtornos psicológicos comuns, como depressão e ansiedade.

A importância de uma rotina regular de atividade física para crianças e adolescentes

Apesar de ser uma preocupação mais frequente para adultos, as crianças e adolescentes também devem ter uma vida ativa. E talvez esse seja o grupo mais fácil de engajar com essa ideia e da prática dela.

Afinal, muitas das atividades físicas, nessa faixa etária, são encaradas como brincadeira ou um momento de diversão.

Para essas pessoas, o ideal é a prática de cerca de 60 minutos ao dia quando se trata de atividade física de moderada a vigorosa intensidade — sendo a maior parte aeróbica.

A OMS também aconselha que: “atividades aeróbicas de moderada a vigorosa intensidade, assim como aquelas que fortalecem os músculos e ossos devem ser incorporadas em pelo menos três dias na semana.”

Dicas para manter uma rotina de exercícios regular

Agora que você já sabe sobre a importância de praticar atividades físicas de forma frequente, é hora de conhecer algumas dicas para saber como manter uma rotina de exercícios regular:

  1. Estabeleça uma rotina
  2. Valorize a higiene do sono
  3. Priorize atividades que você goste
  4. Dê preferência a ambientes que te deixem confortável
  5. Busque companhia
  6. Estabeleça metas acessíveis

1) Estabeleça uma rotina

A primeira dica é a mais básica: estabeleça uma rotina.

É importante que você tenha dias e horários específicos para se dedicar ao exercício físico de sua escolha.

E isso vai depender de cada pessoa, já que cada um tem sua própria rotina — seja de trabalho ou estudo.

O período da manhã é, muitas vezes, apontado como um bom momento para praticar atividades físicas. Isso porque pode te oferecer a energia necessária para ter um bom dia. Mas o importante é que você tente se adequar às orientações da OMS, independente do momento que escolher praticar.

E em casos de imprevisto: se adapte. Vale diminuir o tempo de prática ou até investir em uma atividade física diferente.

Lembre-se também: a avaliação e a orientação profissional podem te ajudar a determinar essa rotina. 

2) Evite praticar perto da hora de dormir

Ainda pensando na definição de uma rotina de atividade física, é importante entender em quais horários você não deve praticar.

De acordo com o conjunto de hábitos saudáveis chamado de higiene do sono, é importante que você evite a prática de exercícios próxima do horário de dormir. 

O ideal é que haja um intervalo de 4 a 6 horas entre o momento da atividade física e o momento do sono.

Isso porque quando nos exercitamos, deixamos nosso corpo e nossa mente em estado de alerta, e é necessário um intervalo para diminuir esse efeito. 

A atividade física pouco antes de dormir pode se desdobrar em um efeito dominó que inclui noites de pouco descanso e menor disposição para as tarefas do dia seguinte.

A longo prazo, esse combo pode interromper sua frequência de atividade física.

3) Priorize atividades que você goste

Uma dica muito importante é sobre a escolha do exercício que você irá praticar.

Lembra que mais acima falamos sobre como crianças e adolescentes podem enxergar atividades físicas como algo divertido? Bom, na vida adulta não precisa ser diferente.

Por isso é interessante priorizar atividades que você realmente goste de realizar.

De forma automática, algumas pessoas podem optar por exercícios que oferecem resultados mais rapidamente, por exemplo.

Mas alcançar objetivos de forma rápida através de atividades que você não gosta pode ser cansativo e tirar o seu prazer e ânimo de se exercitar.

Então, na hora de escolher uma atividade física, leve em consideração não apenas suas metas, mas também seu gosto pessoal. Aqui no blog temos até algumas dicas de como fazer isso, vale conferir!

Em resumo: uma atividade com a qual você se identifica pode te animar mais em manter uma rotina de exercícios, do que uma atividade que você não gosta.

4) Dê preferência a ambientes que te deixem confortável

O ambiente também conta muito para mantermos uma rotina regular de exercícios. Isso porque, quando não nos sentimos bem em um espaço, é natural o desejo de estar menos presente nele.

Então vale pesquisar bem a academia ou estúdio, antes de começar. Além disso, vale considerar outros espaços para praticar, como sua própria casa ou ao ar livre.

Existem ainda outros fatores que podem influenciar no ambiente, como o som do espaço.

Se música é algo que te motiva, pode ser interessante fazer uma playlist com aquelas que você mais gosta para ajudar na motivação.

5) Busque companhia

Se você é do tipo de pessoa que sente o momento de se exercitar se tornar mais legal na companhia de alguém, não hesite em buscar essa pessoa para te acompanhar. 

Além de estar se ajudando, você pode ainda estar motivando alguém a encontrar um estilo de vida mais saudável.

É lucro para ambos os lados!

E quando um de vocês estiver com aquela preguicinha de se movimentar, pode ser a outra pessoa que te ajudará a manter a regularidade da sua rotina de exercícios.

Mas há também quem tenha dificuldade de se concentrar na atividade física quando está em contato com outra pessoa.

Se esse for o seu caso, não tem problema. O importante mesmo é que você consiga manter a frequência necessária de exercícios.

Quanto a suas amizades: já que você não curte companhia para se exercitar, vale dividir sua experiência e resultados para trazer amigas e amigos para o lado ativo da vida.

6) Estabelecer metas acessíveis

As metas são um ponto importante tanto para começar a praticar atividades físicas quanto para manter a regularidade dessa rotina. Isso porque para garantir resultados, é preciso movimento e, como reforçamos ao longo do texto, regularidade.

Mas não basta simplesmente visar qualquer objetivo, é necessário estabelecer metas acessíveis.

Até porque, se você foca sua energia em um resultado que seu corpo ainda não pode alcançar, a atividade física se torna frustrante. 

Metas graduais podem ainda ser ótimas para você observar seu próprio desenvolvimento na atividade que escolher. Respeite seu ritmo e valorize cada uma de suas conquistas!

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5 modalidades de dança para manter uma vida ativa

Buscando uma forma para manter uma vida mais ativa? Preparamos uma lista com 5 modalidades de dança para você!


Uma vida ativa significa um grande passo em direção a uma boa qualidade de vida.

Mas, para muitas pessoas, encontrar um exercício para deixar o sedentarismo de lado pode ser difícil.

A dificuldade é ainda maior quando falamos sobre quem não curte muito atividades físicas consideradas mais tradicionais e populares, como musculação, lutas e treinos aeróbicos.

Se você é uma dessas pessoas ou conhece alguém assim, fica a pergunta: você já considerou praticar alguma atividade rítmica?

Existem diversas modalidades de dança que podem ajudar a tornar sua vida mais ativa e saudável.

E pensando nisso, nós, da Arimo, preparamos uma listinha com 5 modalidades de dança para manter uma vida ativa.

A seguir você encontra mais informações e dicas sobre:

  • Balé
  • Jazz
  • Dança de rua
  • Dança do ventre
  • Zumba

Mas antes de embarcar nos detalhes sobre essas atividades, vale considerar a dança, como um todo. Coloque suas músicas favoritas para tocar e vem com a gente!

Por que escolher a dança como atividade física?

O que faz uma pessoa escolher a dança como atividade física?

A pergunta pode ter mais de uma resposta e listamos aqui alguns aspectos que podem ser atrativos para quem considera e opta por esse exercício.

A dança se distancia da ideia tradicional de exercício físico

Como falamos antes, a dança aparece como uma opção de atividade física para muitas pessoas que não curtem a ideia de praticar exercícios mais tradicionais.

Então, se você busca algo que se distancie dessa ideia clássica do que é se exercitar, uma modalidade rítmica pode ser uma ótima opção.

Dança e diversão andam lado a lado

Além de ser uma atividade considerada mais dinâmica, a dança também se destaca por sua relação com uma noção de diversão.

Por isso, a atividade também pode dar um outro tom ao momento de praticar exercício — principalmente considerando que há quem veja rotinas de exercícios físicos como algo chato ou uma obrigação não muito agradável.

A dança pode ser executada com ou sem companhia

Vale considerar ainda que a dança, em sua diversidade de modalidades, pode ser realizada com ou sem companhia.

Se você prefere praticar individualmente, há estilos em que você não precisa da parceria de alguém ao seu lado. 

Ainda para quem prefere uma dança individual: existem aplicativos e vídeo aulas on-line que permitem que você pratique solo, e ainda tenha uma orientação com profissionais especializados e adequados.

Já para quem busca uma atividade mais social, a dança também serve perfeitamente.

E isso inclui não apenas as modalidades que trabalham coreografias em dupla ou grupos, mas também a própria coletividade das aulas.

Em estúdios e academias, por exemplo, mesmo que com foco no seu desenvolvimento individual, a atividade promove senso de coletividade e diálogo.

Então, vem conhecer 5 modalidades de dança para manter uma vida ativa

1) Balé

Começando pelo clássico. O Balé é uma das formas de dança mais tradicionais tanto na arte quanto no âmbito da atividade física.

Esta é uma modalidade que se desdobra em mais tipos de dança, como o Balé Moderno e Contemporâneo.

Mas o que caracteriza cada uma dessas modalidades?

Balé Clássico

Movimentos

O Balé Clássico é baseado em posições pré-determinadas.

Ou seja, nesta — e em outras modalidades, como você verá — diferentes coreografias contêm movimentos iguais.

No caso do Balé Clássico, são cinco as posições básicas realizadas com os pés, e quatro executadas com os braços.

Mas a atividade, extremamente técnica, apresenta inclui outros movimentos e outras posições.

Trabalho

Quando pensamos em praticantes de balé, provavelmente a primeira coisa que vem à mente é alguém na ponta dos pés, correto?

Não é à toa: a execução do balé clássico foca justamente no trabalho de pontas.

Além disso, esse estilo também visa a fluidez de movimentos — uma característica comum entre os diferentes estilos de Balé.

Balé Moderno e Contemporâneo

Derivações

O Balé Moderno deriva diretamente do Balé Clássico e, por isso, divide características com a primeira modalidade.

O trabalho de pontas e a fluidez de movimentos são exemplos desses pontos comuns entre ambos os estilos.

Em contrapartida, as diferenças também são notáveis.

No Balé Moderno, os movimentos são mais livres. Existe uma mistura de técnica e expressão criativa muito forte, evidenciando individualidades de seus praticantes e professores.

Já a modalidade Contemporânea é derivada da Moderna, e inclui a influência do mundo urbano e seus ritmos e estilos de dança.

2) Jazz

Quando falamos sobre Jazz, é comum a relação com o Balé.

Há quem pense que é uma adaptação do Balé Clássico com ritmos menos tradicionais.

Mas a verdade é que o Jazz que conhecemos hoje em dia, aquele que ocupa estúdios e academias, se baseia majoritariamente no Balé Clássico e na Dança Contemporânea. 

Esses estilos são os que servem de base para a técnica do Jazz.

O blog Ana Botafogo Maison aponta que a modalidade se originou ainda no século XIX, da mistura entre as culturas negras e americanas/europeias — incluindo o Balé Clássico.

Desde então, o estilo de dança vem se desenvolvendo e ganhando novos contornos.

Apesar de uma de suas principais formas ter se desenvolvido paralelamente ao gênero musical Jazz, atualmente a modalidade de dança Jazz comporta outros ritmos.

Este é um estilo de dança muito atrelado ao improviso e à expressão corporal pessoal.

Mas isso não quer dizer que não há características executadas por todas as pessoas que praticam Jazz. Até porque, como já mencionamos, a base dessa modalidade reside em movimentos do Balé Clássico e Dança Moderna.

Além disso, técnicas e movimentos da cultura popular, como o Swing, também fazem parte do corpo do Jazz.

Essa é uma atividade que movimenta todo o corpo e, por isso, proporciona um ótimo trabalho muscular — especialmente para braços e pernas.

3) Dança de rua

Muitas pessoas, quando pensam em dança de rua, visualizam as acrobacias e os movimentos ousados de b-boys e b-girls.

E, de fato, estão parcialmente corretas: essas são características do break dance, um estilo que faz parte da Dança de rua, mas não traduz toda sua abrangência.

Afinal, a Dança de rua contempla uma ampla variedade de estilos que se popularizaram nos meios urbanos.

Alguns dos estilos considerados Dança de rua são:

  • Break dance
  • Popping
  • Locking

Talvez esses termos não tenham te remetido a muita coisa.

Mas certamente você já viu alguns de seus movimentos e já ouviu alguns dos ritmos que embalam essas danças.

Até porque, esses estilos estão cada vez mais presentes na cultura popular — seja isolados ou mesclados —, tomando conta de coreografias de divas pop e balés de artistas musicais, por exemplo. 

E apesar de cada um dos estilos acima trabalhar o corpo de uma forma, eles se utilizam de características semelhantes, como movimentos precisos, simétricos, e que utilizam de certa força para sua execução.

Assim como no Jazz, a cultura negra — dos Estados Unidos — é o berço da Dança de rua.

E o ritmo que domina seus estilos é o hip-hop.

Mas a música pop também se encontra com essas expressões urbanas já há alguns anos.

Por se tratar de uma modalidade bem intensa, a queima de calorias é um de seus benefícios mais conhecidos.

Mas, além disso, quem opta por manter uma vida ativa através da Dança de rua pode ainda desenvolver melhor coordenação motora, consciência e expressão corporal.

4) Dança do ventre

Das modalidades citadas aqui, a Dança do ventre certamente é a mais antiga.

Não se sabe ao certo quando esse estilo de dança foi criado, mas há possibilidade de datar do Antigo Egito e até mesmo antes deste período.

E entre as diversas histórias que cercam a Dança do ventre, a mais difundida é a de sua relação com o feminino e rituais dedicados às divindades.

Narrativa que desconstrói a ideia de que é um tipo de dança focado em servir os desejos dos homens.

De acordo com artigo:

“A dança do ventre é ligada ao rito de fertilidade, é a modalidade de dança que melhor simboliza a essência da criação, onde se agradecia o milagre da vida, louvando, com dança e oração, o prazer, o nascimento e a sensualidade feminina. Apesar de ter ficado conhecida como uma dança originária da Arábia, essa “nova” mania foi criada como ritual de fecundidade há sete mil anos, por sacerdotisas egípcias”.

De lá para cá, a Dança do ventre deixou seu berço de origem e tomou conta do Ocidente, ampliando o alcance de seus conceitos e ensinamentos.

O que não mudou, porém, é o foco do trabalho corporal dessa atividade.

Como o próprio nome diz, a Dança do ventre tem uma execução de movimentos concentrada na região do ventre.

Os movimentos consistem, basicamente, em contrações de abdômen e encaixe do quadril, e por trabalhar essa parte do corpo, em sua tradição de origem, a dança também era utilizada para preparação para o parto e para corrigir problemas hormonais.

Além dessas funções, outros pontos que podem atrair praticantes para a Dança do ventre são o trabalho dos chakras e a estimulação de órgãos reprodutores.

5) Zumba

A última modalidade que temos para indicar é, talvez, a mais popular atualmente dentro de ambientes como academias. E alguns aspectos podem contribuir para isso.

Afinal a Zumba é uma novidade. Diferente dos estilos de dança citados acima, a Zumba é uma modalidade que foi criada muito recentemente: nos anos 90!

Além disso, outro motivo para o aumento da popularidade desta modalidade se dá também pela crescente força dos ritmos latinos nos últimos anos.

Mas o que difere a Zumba de outros estilos de dança?

Ritmos

Como mencionado acima, a Zumba é embalada por ritmos latinos.

Inicialmente, a atividade era marcada por músicas de ritmos como salsa, reggaeton, merengue e cumbia.

Mas, com sua chegada por aqui, a Zumba também ganhou contornos brasileiros, adotando também o funk e o axé.

Coreografias

As coreografias idealizadas dentro da Zumba também são pensadas de forma diferente.

Isso porque a modalidade tem como objetivo unir movimentos de dança e rotinas aeróbicas.

Por isso é muito comum que você veja alguns movimentos se repetirem nas mais diversas coreografias para diferentes músicas.

Outros aspectos sobre a Zumba

Além dos diferenciais da Zumba, é importante também informar sobre demais aspectos definidores e resultados da modalidade.

A começar por seus benefícios.

A zumba ajuda a tonificar os músculos de seus praticantes, além de promover maior flexibilidade e resistência, queimar calorias e melhorar a circulação sanguínea.

Vale notar ainda que pessoas de todas as idades estão aptas a praticar Zumba, tornando a atividade não apenas benéfica para a qualidade de vida, mas também inclusiva.

Para conhecer mais sobre a Zumba e descobrir onde pode encontrar profissionais e aulas perto de você, consulte o site oficial da marca.

Mitos sobre a dança

Além dos cinco estilos de dança que trouxemos para você, existe uma diversidade de outras modalidades e ritmos a serem explorados.

Mas mesmo uma atividade divertida e dinâmica, como a dança, pode carregar alguns estigmas.

E aqui desmistificamos alguns para que você termine esse texto já dançando.

Mito: A dança não é inclusiva

Verdade: Muitas pessoas podem associar a dança a noções preconceituosas e, frequentemente, capacitistas.

Colocando em termos mais simples, essas ideias acabam excluindo da atividade pessoas com diferentes tipos de mobilidade, condições físicas e até psicológicas.

Mas a verdade é que a dança, é realmente inclusiva e, quando orientada da forma correta, permite que todas as pessoas participem. 

Mito: Dança não é atividade física

Verdade: Lembra que falamos que a dança é muito associada à diversão?

Por isso, há quem nem a considere uma atividade física. Mas adiantamos: essa crença está completamente equivocada.

A dança trabalha grupos musculares, aprimora flexibilidade e mobilidade, pode ajudar na circulação sanguínea, queima calorias… Então o que tornaria essa modalidade diferente das demais atividades físicas?

Vale lembrar que existe ainda a profissionalização na dança, em diversos tipos dela.

Então, para que ela seja uma atividade física de qualidade para você, é de suma importância encontrar aulas orientadas por essas pessoas profissionalizadas.

Mito: Dança é coisa de mulher 

Verdade: Essa é uma ideia ultrapassada que teima em persistir em nossa sociedade.

Falamos ali em cima sobre como a Dança do Ventre é frequentemente relacionada a algo exclusivamente feminino. E esta modalidade certamente carrega uma carga mais forte deste preconceito, mas é preciso admitir que demais estilos de dança também carregam essa ideia consigo.

E mais importante é desmistificar isso.

A dança, assim como qualquer outra atividade física, é coisa de mulher, de homem, e qualquer outra identidade com a qual uma pessoa pode se identificar.

Não só no âmbito da atividade física, mas também no que diz respeito à expressão de cada indivíduo.

Os benefícios da dança são os mesmos para quem a pratica, independente de sua identidade. E os homens que se aventuram nesta arte-atividade, certamente saem ganhando uma liberdade diferenciada.

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Invertidas do yoga: o que você precisa saber sobre essas posturas

Mulher fazendo uma postura de yoga de ponta cabeça.

Você conhece as posturas invertidas do yoga? Então vem com a gente porque hoje falaremos sobre elas, seus efeitos e desafios!


Você sabe o que são as posturas invertidas do yoga? O termo pode não ser auto explicativo logo de cara, mas uma vez desvendado, certamente fica mais fácil entender do que se trata.

Segundo a parceira da Arimo e professora de Yoga, Nina Tassi, não há exatamente uma regra que defina as posturas invertidas do yoga. Mas é comum que essas posições, em sua maioria, sejam aquelas em que sua realização se dá de ponta-cabeça.

Ou seja, inverte-se a posição tradicional e, com isso, as pernas ficam acima da cabeça

E você certamente já viu algum exemplo desse tipo de asana, certo?

Talvez tenha até se intimidado por sua aparente complexidade.

Mas hoje estamos aqui para simplificar não só a ideia de execução das posturas invertidas do yoga, mas também seu conceito, benefícios e demais aspectos.

Neste guia sobre posturas invertidas do yoga, exploraremos os seguintes tópicos:

  • O que são posturas invertidas do yoga?
  • Dúvidas comuns sobre as posturas invertidas do yoga?
  • Posturas invertidas do yoga: iniciantes também podem praticar?
  • Conheça algumas posições invertidas do yoga

Segue com a gente para descobrir mais sobre esse rico grupo de asanas!

O que são posturas invertidas do yoga?

Muitas pessoas iniciantes ou que estão interessadas em começar no yoga, podem se deparar com posições aparentemente muito desafiadoras em suas pesquisas.

E as posturas invertidas do yoga podem fazer parte deste grupo, considerando que o grupo é composto por muitas posturas em que é necessário manter os pés acima da cabeça.

Quando falamos assim, pode até parecer que se trata apenas de posturas em que você fica de cabeça para baixo, mas já de início vamos desmistificar isso.

Até porque, um dos asanas invertidos mais conhecidos — até mesmo fora do yoga — é a postura da vela. E como você verá no vídeo abaixo, a também chamada Sarvangasana não propõe que você fique de ponta-cabeça.

Mas deixaremos para explorar melhor esta posição mais à frente.

O importante agora é que você entenda o básico. É difícil identificar um consenso em torno da definição de posturas invertidas do yoga. E isso ocorre porque este grupo de asanas está sujeito a interpretação de cada mestre e educador da área.

Mas, realmente, as poses em que os pés ficam acima da cabeça são parte expressiva das posturas invertidas.

Outro ponto que Nina Tassi levanta é sobre a diversidade desse grupo de posturas:

“As variações são praticamente ilimitadas. Existem vários tipos de velas, pontes, paradas de cabeças, paradas de cotovelos e paradas de mãos,” conta a instrutora.

Nada muito misterioso até aqui, certo?

Mas algumas dúvidas podem ser comuns para quem desconhece as posturas invertidas. E vamos te ajudar a sanar algumas delas. A começar sobre os possíveis benefícios a se alcançar através desses asanas.

Dúvidas comuns sobre as posturas invertidas do yoga

Para nos ajudar nessa missão, chamamos a parceira da Arimo e professora de yoga Nina Tassi.

Com seu conhecimento sobre a atividade, ela solucionou algumas dúvidas que podem surgir sobre as tais posições invertidas. 

Benefícios

Arimo: Qual é o objetivo dos asanas invertidos? Existe um benefício em comum entre essas posições?

Nina: Existem pouquíssimos estudos que buscaram comprovar cientificamente os benefícios de tais posições. Mas o que se sabe é que, durante a execução das invertidas, a pressão da coluna lombar é consideravelmente diminuída, além de provocar uma melhora do equilíbrio, da consciência corporal e fortalecimento da musculatura do core.

Nível de dificuldade

Arimo: As posturas invertidas do yoga podem parecer muito desafiadoras para algumas pessoas. Essa impressão é, de fato, real?

Nina: As invertidas têm sua especificidade, assim como as posições de equilíbrio ou de flexibilidade e, portanto, podem ser mais facilmente realizadas por algumas pessoas.

É algo bastante individual, envolvendo consciência corporal, força na musculatura do core e vontade de estar de ponta cabeça. Falo de “vontade” porque muitas pessoas não se sentem bem nessa posição, muitas pessoas têm medo, e está tudo bem, não é necessário realizar a invertida para ser considerado “yogue”.

Arimo: Existem asanas não-invertidos que podem ter uma execução mais difícil, se comparada com a realização das invertidas?

Nina: Apesar de os conceitos de “fácil” e “difícil” serem bem subjetivos, podemos dizer que sim, existem asanas bastante complexos que não são invertidas.

É o caso do Hanumanasana (Posição do macaco ou espacate), que exige muita flexibilidade da musculatura de membros inferiores, ou o Kurmasana (Posição da tartaruga), que requer muita mobilidade e flexibilidade de quadril, ou ainda o Bakasana (Posição do corvo), que necessita de muita força de membros superiores e de core.

Contra-indicações

Arimo: Ao pesquisar em ferramentas de busca, é comum encontrar resultados que apontam algumas contra-indicações para a execução de posturas invertidas. Uma delas chama atenção que é a de que pessoas em período de menstruação não devem apostar nesses asanas. Isso é verdade? Existe alguma outra contra-indicação para posturas invertidas do yoga?

Nina: Não existe comprovação científica de que a posição invertida atrapalhe o ciclo menstrual. O que existe são crenças e experiências pessoais, até porque a menstruação não depende da gravidade, nem é algo impuro ou tóxico que nos prejudicaria se “voltasse”. 

Algumas pessoas realizam invertidas com muita dificuldade, o que pode ser um grande desconforto durante o período menstrual. Por outro lado, muitas pessoas realizam com facilidade, e pode ser bastante prazeroso realizar uma invertida, principalmente por conta do alívio da pressão na coluna lombar.

O importante é sentir e respeitar o seu corpo, não existe contra indicação.

Mulher em um parque realizando uma postura invertida do yoga, de ponta cabeça.

Posturas invertidas do yoga: iniciantes também podem praticar?

A notícia de que não há restrições para a execução de posturas invertidas pode ter te animado a sair daqui já para praticar algumas dessas posições.

Mas vamos com calma.

Principalmente se você ainda não tem muita intimidade com o yoga e suas asanas, é preciso avaliar como essas posturas podem aparecer na sua rotina.

Então, outra dúvida que pode surgir é: iniciantes também podem praticar as posturas invertidas do yoga?

De acordo com a professora Nina Tassi, tudo depende da experiência de cada iniciante.

Isso porque “[alguns] iniciantes no Yoga podem já ter tido experiências com outras práticas corporais que lhes garantem consciência corporal e preparo físico para fazer as invertidas. Mas também pode ser que isso não seja verdade, por isso é muito importante que professor e aluno estejam atentos à singularidade de cada prática. É importante que a prática nos faça bem, de acordo com a realidade de cada um,” explica a professora de Yoga.

Caso você esteja ainda começando no yoga, então, não deixe de alinhar com quem te instrui na prática. Afinal, é essa pessoa que poderá te orientar para uma atividade segura e que corresponda exatamente aos seus objetivos, sem desrespeitar seus limites.

Conheça algumas posturas invertidas do yoga

Uma vez que você recebe a devida orientação de seu instrutor ou sua instrutora, é hora de começar a experimentar as posturas invertidas na prática.

Para este momento, te apresentamos aqui três posições que podem vir a figurar na sua rotina de yoga.

1) Sarvangasana – Postura da Vela

A Postura da Vela é, provavelmente, a primeira posição invertida que muitas pessoas praticantes de yoga experimentam.

De acordo com a professora Pri Leite, é um asana que estimula a tireóide, a próstata e órgãos abdominais durante sua execução.

Apesar de parecer uma postura de fácil realização, pode ser desafiadora para quem tem alguma dificuldade de mobilidade.

Mas no vídeo abaixo, você encontra algumas dicas de como entrar nesta posição respeitando seus limites. Mas lembre-se: cada pessoa tem suas próprias particularidades.

A forma correta e segura de realizar este e demais asanas é sempre com o auxílio e orientação de uma pessoa profissional.

2) Sirsasana – Invertida sobre a cabeça

Diferente da Postura da vela, a Sirsasana — e suas variações — são um pouco mais desafiadoras para quem não tem hábito com as invertidas.

Isso porque nesse grupo de asanas você fica não apenas de cabeça para baixo, mas também sobre a cabeça, como o próprio nome da postura indica. 

No vídeo a seguir você confere um passo a passo que pode auxiliar muitas pessoas a conseguirem realizar esse grupo de asanas.

3) Vrishkasana – Invertida sobre os antebraços ou Postura do pavão

A invertida sobre os antebraços é uma daquelas posturas que pode assustar à primeira vista.

Afinal, manter-se de cabeça para baixo, como é o caso aqui, pode ser realmente desafiador para muitas pessoas.

Mas é importante relembrar que o yoga é um caminho de desenvolvimento pessoal. E o mesmo vale para seus asanas. Pode ser que inicialmente você não consiga realizar esta postura, mas com a devida orientação, isso pode ser apenas um momento passageiro.

Confira o vídeo abaixo para entender as diferentes formas de se preparar para e entrar na Postura do pavão.


O conceito e a execução de Posturas invertidas podem ser, de fato, complexos.

Mas isso não quer dizer que precisam ser um problema para as pessoas que praticam yoga.

Converse com quem te orienta, se prepare física e psicologicamente, e descubra em primeira mão os efeitos das posturas invertidas do yoga podem ter na sua vida.

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O que são chakras e como influenciam nossa vida?

Nesta postagem te ajudamos a entender o que são os chakras, onde estão localizados, como funcionam e impactam nossas vidas!


Você certamente já ouviu ou leu o termo “chakra”, certo? Mas você sabe o que são os chakras e o que cada um significa? Sabe como isso pode impactar — tanto de forma positiva como negativa — em sua vida e sua rotina?

As perguntas podem ser muitas, principalmente para quem não tem qualquer conhecimento sobre esse conceito.

Mas vamos te ajudar, respondendo algumas dessas dúvidas. Hoje falaremos sobre os chamados centros energéticos que podem determinar desde sintomas físicos até sentimentos e sensações psicológicas.

Antes de descobrir sobre essa influência energética, porém, vamos ao básico.

A seguir, você confere a definição e demais informações essenciais para responder a grande questão: o que são chakras?

Confira um resumo das seções deste texto:

  • Afinal, o que são Chakras?
  • Quais são os principais Chakras?
  • Por que os chakras são tão importantes, mas pouco sabemos sobre?
  • Qual é a função dos Chakras?
  • O que os Chakras têm a ver com o Yoga?
  • Onde os Chakras estão localizados?
  • Como trabalhar os Chakras: Yoga Kundalini

Afinal, o que são chakras?

Para começarmos a entender o que são chakras, um bom caminho é entender a origem da própria palavra.

O termo vem do sânscrito é quer dizer “roda”. Os chakras, no entendimento de sua origem, representam discos giratórios de luz, que se localizam em diferentes partes do nosso corpo, e agem na recepção, emissão, e fluxo geral de energias.

É comum que você encontre uma variedade quando o assunto é o número de Chakras existentes, indo de centenas a apenas sete.

Mas, caso você realize uma pesquisa sobre o tema, verá que o conhecimento sobre os SETE chakras — localizados ao longo da nossa coluna vertebral — é o mais reconhecido.

Até mesmo dentro do Yoga, em tradições como a Kundalini, que já abordamos aqui no blog.

Quais são os principais Chakras?

Os sete principais Chakras são:

  1. Chakra Básico ou Chakra Raiz
  2. Chakra Esplênico ou Chakra do Baço
  3. Chakra do Plexo Solar
  4. Chakra Cardíaco ou Chakra do Coração
  5. Chakra Laríngeo ou Chakra da Garganta
  6. Chakra Frontal ou Chakra do Terceiro Olho
  7. Chakra Coronário ou Chakra da Coroa

Mais a frente você confere maiores detalhes sobre cada um deles. Antes, vamos tirar algumas possíveis dúvidas.

Para quem não conhece a potência dessas antenas energéticas, é comum que surjam algumas dúvidas.

Primeiramente, por que os chakras são tão importantes, mas pouco sabemos sobre?

Por que os chakras são tão importantes, mas pouco sabemos sobre? Qual é a função deles? O que os chakras têm a ver com o yoga?

Então vamos por partes, para responder cada uma dessas perguntas.

Bom, é comum que conhecimentos de tradições não-ocidentais não sejam amplamente trabalhados neste lado do mundo. Acredita-se, por exemplo, que os ensinamentos sobre Chakras tenham sido passados oralmente muito antes de seu primeiro registro físico, em escrituras hindus datadas antes de Cristo.

Então, levou anos para que o ocidente escutasse falar em Chakras e começasse a trabalhar essas áreas no corpo.

A importância, por sua vez, diz respeito à vida diária do indivíduo. E aqui já começamos a responder outra dúvida.

Qual é a função dos Chakras?

A importância e a função dos Chakras são noções extremamente próximas. Isso porque, como os Chakras são considerados emissores e receptores de energia, acredita-se que eles são responsáveis pelo equilíbrio físico e emocional de alguém.

Desta forma, se um Chakra apresenta desequilíbrio energético, a consequência pode ser desde sintomas físicos — como dores e incômodos — até sentimentos e sensações.

De acordo com o livro Chakras: Kundalini, de Jen Solis, já até estamos habituados aos efeitos dos Chakras em nossas rotinas, mesmo sem saber sobre essa relação.

“Podemos sentir-nos atordoados, desmotivados e até deprimidos. Estas são, é claro, as consequências de um desequilíbrio da energia negativa,” explica a autora. 

E só por aí já dá para entender um pouco sobre a importância dessas rodas energéticas em nosso corpo, certo?

Em O Livro dos Chakras, da Energia e dos Corpos Sutis, Joan P. Miller afirma ainda que os Chakras têm algumas funções principais. São elas:

  1. revigorar o corpo astral e, consequentemente, o corpo físico;
  2. levar à conscientização e ao desenvolvimento dos níveis psicológicos;
  3. transmitir energia em cada nível astral. Cada corpo astral, embora ligado a um Chakra distinto, tem todos os Chakras que utilizam uma frequência diferente, específica a esse nível astral;

Mas para que tudo isso aconteça, é necessário que os Chakras estejam abertos para receber as energias.

Por isso é importante o trabalhos como de meditação e do yoga, já que nos permitem entender melhor nosso próprio corpo e guiá-lo para seu melhor funcionamento.

O que os Chakras têm a ver com o Yoga?

São muitas as conexões entre os Chakras e o Yoga. Para começar, os dois ensinamentos se originam na cultura hindu e se misturam facilmente. No geral, principalmente no ocidente, é comum que algumas modalidades de Yoga abordem os Chakras mais diretamente do que outras.

Como é o caso do Kundalini Yoga, que tem todo o seu trabalho baseado no fluxo de energia através dos Chakras, com objetivo em seu equilíbrio e consequente despertar da consciência.

Onde os sete Chakras estão localizados?

Esta é uma dúvida que já respondemos: os sete principais Chakras se encontram ao longo de nossa coluna vertebral. Mas informar apenas isso não traduz tudo o que eles representam, nem em que partes específicas da coluna estão. Então vamos explorar cada um dos Chakras separadamente.

1) Chakra Base ou Chakra Raiz

O Chakra Base, também conhecido como Chakra Raiz  — ou Muladhara, em sânscrito —, é aquele que se localiza na base da coluna ou períneo.

Ele é simbolizado pela cor vermelha e é responsável por nossos instintos de sobrevivência, como a fome e o sono, por exemplo.

Então, quando nossa alimentação e rotina de sono estão alteradas, isso pode resultar em um desequilíbrio do Chakra de Base. E isso pode causar problemas físicos e psicológicos.

Além disso, o Chakra Raiz é também onde se concentra a energia divina, que através do trabalho do Yoga Kundalini, busca subir pelos demais Chakras até o Chakra Coronário, para alcançar o despertar da consciência.

2) Chakra Esplênico ou Chakra do Baço

O Chakra Esplênico se localiza na região do baço. Inclusive, é por isso que recebe este nome, e também é chamado de Chakra do Baço.

No sânscrito, ele recebe o nome de Swadhistana.

Simbolizado pela cor laranja, esse Chakra é responsável pela energia de desejo, especialmente o sexual. Mas também rege também outros prazeres, podendo resultar ou não em tendências a vícios — dependendo do nível de equilíbrio do Chakra.

Essas tendências viciosas, inclusive, podem se fortalecer quando nosso foco está voltado para o excesso.

Então, evitar qualquer consumo excessivo pode ajudar no equilíbrio do Chakra do Baço.

3) Chakra do Plexo Solar

Como o nome diz, o Chakra do Plexo Solar se encontra exatamente nessa região. Ali entre o umbigo e o próprio plexo solar.

A cor amarela é a que simboliza esse Chakra — também chamado de Manipura, no sânscrito.

Ele rege a personalidade de cada um de nós, nossas emoções e relações internas, consigo mesmo. Obviamente é um Chakra que também influencia no trato com outras pessoas, já que quando não estamos bem conosco, tendemos a replicar em nossas relações.

Mas o Chakra do Plexo Solar orienta as características e tendências únicas de cada indivíduo.

4) Chakra do Coração ou Chakra Cardíaco

Se emoções e relações estão sob o cuidado do Chakra do Plexo Solar, algumas pessoas podem se perguntar o que o Chakra do Coração rege.

Também chamado de  Chakra Cardíaco e Anahata, ele é representado na cor verde ou rosa, e remete ao amor e empatia pelo próximo.

Por isso, quando está desequilibrado, pode voltar o foco do indivíduo para si mesmo e para o ego, ressaltando individualismo e egoísmo.

5) Chakra Laríngeo ou Chakra da Garganta

Diferente dos Chakras localizados na parte inferior, que regem instintos, os da parte superior têm a ver com nossas subjetividades. O Chakra Laríngeo — também conhecido como Chakra da Garganta ou, no sânscrito Vishuddha —, por exemplo, é atribuído a nossa capacidade de expressão.

Ele rege desde nossa comunicação verbal até outras formas de expressão, como as criativas e artísticas.

Simbolizado pelo azul, o Chakra da Garganta pode ser negativamente impactado quando não estamos vivendo nossas verdades e não estabelecemos comunicações genuínas.

6) Chakra Frontal ou Chakra do Terceiro Olho

Chamado de Chakra Frontal, Chakra do Terceiro Olho e até de Ajna Chakra, como no sânscrito, ele fica localizado no centro da testa.

Sua função tem a ver com a intuição do indivíduo, com a capacidade mental e psicológica. Através do trabalho com o Chakra Frontal e sua harmonização, é possível estabilizar a mente para torná-la um ambiente saudável.

Desta forma, pensamentos positivos e com foco na evolução pessoal podem se tornar mais frequentes.

Representado pela cor anil, o Chakra do Terceiro Olho, quando ativado e equilibrado, permite maior autoconhecimento e consequente poder de decisão sobre os próprios caminhos.

7) Chakra Coronário ou Chakra da Coroa

O sétimo e último dos principais Chakras é o Chakra Coronário ou Chakra da Coroa, representado pela cor violeta.

Do sânscrito, o Sahasrara Chakra fica no topo da cabeça e rege nossa espiritualidade. É o Chakra responsável por conectar toda a energia que nos flui com um poder superior divino.

É nele que se estabelece nossa conexão com o universo.

O equilíbrio deste centro energético pode nos proporcionar a sensação de um propósito maior. E quando em harmonia com os demais Chakras, pode levar o indivíduo ao despertar, uma espécie de conexão íntima consigo e o universo.

Como trabalhar os Chakras: Yoga Kundalini

Para ativar e equilibrar seus Chakras, você deve implementar uma série de hábitos que beneficiem a função de cada um.

Um exemplo que falamos logo acima é o do Chakra da Garganta.

Uma vez que você vive com verdade, se expressando e se comunicando de forma genuína, você também está trabalhando essa energia de forma positiva.

Mas existem também outras formas de trabalhar e conhecer melhor o funcionamento dos Chakras.

E o Yoga Kundalini é parte disso.

Afinal, essa modalidade de yoga é baseada na ideia de que a energia que entra em nosso corpo através do Chakra Básico deve passar por cada um dos Chakras e chegar até o Coronário, para encontrar o desejado despertar da consciência.

A prática, inclusive, implementa mudras e mantras específicos para cada um dos Chakras. 

Confira nossas postagens sobre o Yoga Kundalini, mudras e mantras para descobrir mais sobre essas ferramentas que podem te ajudar a encontrar o equilíbrio buscado.

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O que é Calistenia: guia prático para iniciantes

mulher realizando um exercício de prancha

Você sabe o que é Calistenia? Descubra mais sobre a atividade que propõe exercícios com o peso do próprio corpo!


Se você é o tipo de pessoa que não se habitua à musculação tradicional, uma solução possível é apostar em alternativas.

E uma delas vem ganhando popularidade recentemente: a Calistenia. Mas você sabe o que é Calistenia? Conhece seus exercícios e como funcionam?

Então vem com a gente neste guia prático para iniciantes na Calistenia.

Aqui te contamos mitos, verdades, definições e até oferecemos algumas dicas de exercícios para que você não precise mais adiar seu começo dentro da atividade.

A seguir você confere os seguintes tópicos:

  • Começando do começo: o que é Calistenia?
  • Mitos e verdades sobre a Calistenia
  • O que é Calistenia na prática: Dicas de exercícios
  • Recapitulando

Confira!

Começando do começo: o que é Calistenia?

Em uma resposta objetiva, a Calistenia é uma modalidade de exercício físico em que você se utiliza do peso do seu corpo para fortalecê-lo. O fato da ferramenta utilizada na Calistenia ser o corpo da própria pessoa praticante é o que diferencia este de outros tipos de exercícios.

Vamos pegar a musculação mais tradicional para que a compreensão fique mais fácil.

Se você entrar na área de musculação de uma academia verá halteres e outros diversos aparelhos em que você pode regular a quantidade de peso com a qual vai trabalhar.

Mas os pesos que você utiliza ali são externos.

A Calistenia, por sua vez, abdica dessas placas de peso e halteres. Mas isso não quer dizer que, nesta modalidade, os treinos dispensam qualquer tipo de aparelho.

Sabe aquela barra para flexão de braço super comum em praças de bairro e centros comunitários de exercício? Ela é um exemplo clássico de aparelhos que podem ser utilizados em treinos de calistênicos.

Afinal, apesar de a barra estar ali para você se segurar, o peso que você levanta na hora de flexionar os braços é o do seu próprio corpo.

Esse exemplo nos ajuda a entender ainda que a Calistenia é uma técnica que permeia diferentes treinos.

É possível que quase toda pessoa que pratica exercícios físicos tenha realizado, ao menos uma vez, pelo menos um tipo de exercício de Calistenia. Seja ele um agachamento, uma flexão com barra ou até mesmo uma prancha.

Então, apesar de ser um treino que vem ganhando popularidade hoje em dia, a Calistenia  já faz parte de rotinas de exercícios físicos há muito mais tempo.

Até porque, a técnica não é exatamente uma novidade. E a maioria de nós só não sabia, talvez, que existe um nome específico para esse tipo de atividade.

Mitos e verdades sobre a Calistenia

Quando buscamos pelo termo “Calistenia” em ferramentas de pesquisa online, nos deparamos com imagens que podem assustar.

São pessoas desafiando a gravidade em exercícios aparentemente muito complexos, como a chamada bandeira humana (vale pesquisar para ver), e corpos extremamente secos e definidos. 

Essa primeira impressão de dificuldade e de pouca inclusão pode afastar da prática muitas pessoas interessadas. Então, pensando nisso, separamos alguns mitos e verdades sobre a Calistenia para você.

Mito: Somente pessoas jovens, magras e com alto nível de força muscular, podem praticar Calistenia.

Verdade: Primeiramente, a aptidão para a prática de calistenia nada tem a ver com nível de força. Na real, esses exercícios buscam justamente aprimorar sua força muscular. Além disso, exercícios calistênicos podem ser bastante inclusivos, permitindo que qualquer pessoa — independente de peso, condição física e idade — realize a prática.

Um exemplo disso é esse vídeo que separamos para você.

Mito: Os exercícios de Calistenia são muito difíceis.

Verdade: Toda modalidade de exercício físico conta com diferentes níveis de dificuldade, e na Calistenia não é diferente.

Você pode começar por exercícios mais básicos, como o agachamento, e avançar progressivamente para outros que te desafiem mais. Mas é importante saber que a Calistenia não é feita apenas de exercícios de alto nível de dificuldade.

Mito: Não é necessário orientação para praticar Calistenia.

Verdade: Por ser um tipo de exercício que podemos praticar em qualquer lugar — em casa, ao ar livre ou até mesmo na própria academia — pode surgir a impressão que a ajuda profissional não é necessária na Calistenia.

Mas isso não é verdade.

Assim como nos demais exercícios, um movimento realizado de forma errada pode te custar uma lesão ou até mesmo um avanço não adequado dentro da atividade. Então, a orientação de uma pessoa profissional e qualificada é sim importante e necessária para praticar Calistenia.

Inclusive, em entrevista à BBC, um professor afirmou que a orientação profissional é imprescindível para adequar o treino às particularidades de cada praticante.

Benefícios da Calistenia

Além de proporcionar uma melhor qualidade de vida, a Calistenia pode proporcionar benefícios físicos e mentais, como qualquer outro exercício. 

Na parte física, essa modalidade pode te permitir queimar calorias e ganhar massa muscular.

Mas é sempre bom ressaltar que, na Calistenia, a queima de caloria é algo mais fácil de se alcançar do que o ganho de massa muscular. E ambos vão depender da intensidade e volume de exercícios que você realiza.

Para determinar um treino que se adeque ao seu objetivo na prática, nós lembramos: busque orientação profissional qualificada.

Desta forma, você não corre o risco de apostar em uma carga e tipos de exercícios que não correspondem ao que você busca e aquilo que seu corpo tolera. 

No espectro psicológico, assim como demais atividades físicas, a Calistenia pode te ajudar a diminuir o estresse e proporcionar uma sensação de bem-estar.

Mas vale lembrar: essa parte mental só será eficaz se você não permitir que o treino calistênico se torne motivo de ansiedade. Isso porque a busca por um avanço rápido pode fazer parte da experiência de muitas pessoas, e isso acaba dificultando o aproveitamento da prática.

Respeite seu ritmo.

O avanço gradual pode ser uma ótima forma de entender o funcionamento do seu corpo e aprimorar sua consciência corporal.

O que é Calistenia na prática: Dicas de exercícios

Agora que você já conhece a definição e entendeu que nem tudo é o que parece na Calistenia, vamos à prática?

Bom, não a prática propriamente dita. Aqui oferecemos alguns exemplos que podem integrar as rotinas de exercícios calistênicos — desde os básicos até os mais intimidadores. São eles:

  1. Agachamento
  2. Flexão de braços em barra fixa
  3. Elevação de pernas em barras paralelas
  4. Bandeira humana

Vamos lá?

1) Agachamento

Um exercício muito comum tanto para praticantes quanto não-praticantes exclusivos da Calistenia é o agachamento. Nele, você deve manter os pés afastados e alinhados ao quadril.

Desta forma, você consegue sustentar o peso do seu corpo ao realizar o movimento de agachamento, levando quadril para trás

É importante lembrar ainda que, para que não haja problemas durante e após o exercício, sua coluna deve estar reta e seu olhar direcionado para frente. 

No vídeo abaixo, a educadora física Daniela Buscariol demonstra um passo a passo e, de quebra, dá algumas dicas sobre o que fazer e o que não fazer no agachamento.

Confira!

2) Flexão de braços em barra fixa ou paralela

Por ser um exercício tradicional e facilmente visto, muitas pessoas podem ter a impressão de que a barra fixa é quase instintiva: segurar a barra e puxar o peso do corpo.

Mas é preciso ter atenção para como você realiza essa atividade para evitar incômodos no momento e após sua realização.

No vídeo abaixo você pode conferir as orientações de outra educadora física: a Carol Borba.

E já de início ela ressalta algo muito importante para a flexão em barra fixa — o posicionamento das mãos.

Algumas pessoas desavisadas podem achar que neste exercício basta segurar a barra naturalmente. Mas é importante que as suas mãos estejam alinhadas aos seus ombros.

E, para quem é iniciante, pode facilitar também manter as palmas viradas para você. 

Confira o vídeo para orientações mais detalhadas e mais dicas, como as que podem te ajudar a se acostumar com possíveis dificuldades e incômodos do exercício.

3) Elevação de pernas em barras paralelas

As barras paralelas são conhecidas, pela maioria, como um aparelho da ginástica olímpica, mas ela também tem seu uso na Calistenia.

Um exemplo disso é a elevação de pernas em barras paralelas. 

O exercício pode ser uma boa aposta para quem está entrando no nível intermediário da Calistenia. Isso porque ele exige uma resistência muscular que algumas pessoas iniciantes podem ainda não ter experimentado.

Nesta atividade, por exemplo, você trabalha as partes superior e inferior do corpo simultaneamente.

Segurando as barras, você deve elevar as pernas esticadas e retas até a altura do seu quadril. 

Confira o vídeo abaixo para que você possa visualizar melhor o exercício.

4) Bandeira humana

Já para quem está no nível avançado da Calistenia, uma possibilidade de exercício interessante é a bandeira humana.

Este é um daqueles exercícios que encontramos facilmente quando pesquisamos por “Calistenia”, e parecem impossíveis de executar.

E não são. 

Definitivamente, a bandeira humana exige resistência muscular e controle corporal que nem todas as pessoas praticantes têm. Mas podem adquirir.

Confira abaixo um vídeo com dicas de preparação e um passo a passo para conseguir realizar a tão admirada bandeira humana.

A intensidade da Calistenia: da rotina iniciante até a avançada

Os dois exercícios acima, mais tradicionais e simples, podem ser uma boa escolha para iniciantes. O agachamento, trabalhando a parte inferior do corpo, e a barra fixa, estimulando a parte superior. 

Obviamente, esses não são os únicos exercícios para iniciantes.

E a rotina de quem está começando na prática deve ser determinada por alguém profissional no ramo, podendo incluir outros exercícios. 

Além disso, outra característica que define os níveis de treino — iniciante, intermediário e avançado — é a intensidade e repetição de séries. No caso dos iniciantes, o volume de exercícios é menor, e a pessoa desenvolverá progressivamente para os outros níveis.

Mas isso não quer dizer que só fazem parte de rotinas para iniciantes. 

Inclusive, pessoas em nível intermediário e avançado também podem e podem realizar exercícios mais “simples”, como o agachamento e a barra fixa, adaptando ao volume adequado para seu nível de treino.

Recapitulando…

Então, agora, você já sabe! O que é Calistenia?

  • Calistenia é o nome do grupo de exercícios em que a pessoa usa o peso do próprio corpo, ao invés de acessórios como placas de pesos e halteres.
  • Para praticar exercícios calistênicos, não há restrição de gênero, idade, condição ou forma física. Mas é importante a consulta e instrução de uma pessoa profissional para realizar essa modalidade.
  • Entre os benefícios da Calistenia estão a perda calórica, leve ganho de massa muscular, melhor consciência corporal,sensação de bem-estar e diminuição de estresse.
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O que é Raja Yoga?

Você sabe o que é Raja Yoga? Conheça mais sobre a prática focada na conexão consigo e com o divino, e seus potenciais para transformação interior.


Se você já conhece um pouquinho sobre yoga, sabe que uma vida harmoniosa é um dos principais objetivos da prática.

A harmonia consigo, com aqueles ao seu redor, ambiente e universo, como um todo, é de grande valor para as pessoas chamadas de yoguis. E na modalidade denominada Raja Yoga não é diferente — pelo menos não nesse aspecto.

Mas o que é Raja Yoga? Como esta modalidade se difere de outras como, Ashtanga Yoga e Yoga Restaurativo? 

Bom, neste texto, nosso objetivo é responder exatamente a essas — e outras — dúvidas que podem surgir para quem não conhece o Raja Yoga.

Se você se encaixa nesse perfil ou até mesmo busca aprofundar um pouco o conhecimento já adquirido, siga com a gente neste guia introdutório sobre Raja Yoga.

No texto a seguir, você encontra os seguintes tópicos:

  • Afinal, o que é o Raja Yoga?
  • Como praticar Raja Yoga?
  • O sistema do Raja Yoga
  • Quem pode praticar o Raja Yoga?
  • Dicas para quem quer fazer Raja Yoga
  • Os benefícios do Raja Yoga

Então, vamos lá?

O que é o Raja Yoga, afinal?

Há anos o yoga vem se tornando um termo guarda-chuva para as muitas modalidades que obedecem sua filosofia. Cada uma à sua maneira, com focos, trabalhos e objetivos diferentes.

E no caso do Raja Yoga, de forma bem resumida, podemos dizer que é uma prática com maior foco na transformação interior e na meditação.

Repare que ressaltamos o foco nesses aspectos.

Afinal, diversas modalidades de yoga incluem a meditação em sua prática e visam também uma transformação para além da forma física. Ambos são possíveis em basicamente qualquer prática yogui.

Mas é o Raja Yoga que tem essas duas características como pontos decisivos e definidores.

A meditação no Raja Yoga é, basicamente, uma ferramenta para acessar a tal transformação interna. É através dela que praticantes desta modalidade podem alcançar um despertar interior — algo semelhante ao objetivo do Yoga Nidra.

No Raja Yoga, porém, o despertar permite que as pessoas praticantes se reconectem com energias positivas e com sua real identidade.

Isso porque, na modalidade, acredita-se que conforme amadurecemos e passamos por diferentes experiências, podemos nos distanciar de quem realmente somos. É o que Márcia Medeiros, do canal Brahma Kumaris Brasil, explica em vídeo de introdução sobre o Raja Yoga.

Ela também aponta que, quando estamos tomados de negatividade, isso transparece em nossas ações. Desta forma, podemos prejudicar a nós mesmos, às pessoas ao nosso redor e ao universo, como um todo.

Por isso o Raja Yoga busca também a renovação energética. Para que possamos atrair e vibrar positividade.

A filosofia da modalidade acredita ainda que, com positividade e conexão consigo, você se aproxima também do divino espiritual.

Então qual é a diferença do Raja Yoga para outras modalidades?

Em resumo, o principal ponto de diferenciação entre Raja Yoga e outras modalidades é justamente o foco.

Em algumas modalidades, encontraremos um trabalho muito mais centrado na movimentação física, principalmente através dos asanas.

E apesar desse aspecto fazer parte também do Raja Yoga, é como se fosse parte de um todo e um complemento à meditação e ao estado meditativo.

No Yoga Nidra, por exemplo, a meditação também é de grande importância. Mas o método como essa atividade é trabalhado em ambas as modalidades segue modelos diferentes. Ou melhor, sistemas diferentes. Mas falaremos mais sobre o sistema que rege o Raja Yoga no próximo tópico.

E respondendo a pergunta inicial desta seção: o Raja Yoga se difere de outras modalidades por ter seu foco na meditação e no trabalho interno e mental.

Como praticar Raja Yoga?

Se você se interessou pela explicação acima — que, inclusive, é básica e bem introdutória —, certamente também quer descobrir como isso funciona na prática, certo?

Já adiantamos que, assim como em qualquer outra modalidade e filosofia de yoga, é necessário estudo, aprofundamento e compromisso com o trabalho executado e seus objetivos.

O sistema do Raja Yoga

Mas podemos também adiantar para você alguns pontos que definem a prática do Raja Yoga.

Um exemplo disso é o sistema que esta modalidade obedece: os oito braços ou oito passos do yoga. 

Se você não conhece, já abordamos parte dessas etapas em uma publicação dedicada à relação e diferenças entre meditação e yoga. E hoje retomamos esse tema para falar sobre a totalidade dos oito passos do Raja Yoga. São eles:

  1. Yama
  2. Niyama
  3. Asana
  4. Paranyama
  5. Pratyahara
  6. Dharana
  7. Dhyana
  8. Samadhi

Não entendeu muita coisa? Tudo bem, nós explicamos.

Essas quatro primeiras etapas trabalham a relação de quem pratica com o universo exterior, enquanto a outra metade foca no trabalho interior da pessoa praticante.

No caso do primeiro e do segundo passo, Yama e Niyama, você passa a se orientar por dez diferentes princípios.

As diretrizes do Yama

O Yama, que visa o auto-controle e a ética que deve orientar sua vida, obedece às seguintes diretrizes:

  • Não-violência: ou seja, não causar sofrimento a nenhum ser, seja através de pensamentos, palavras ou ações.
  • Verdade benevolente: falar sempre a verdade, mas usando as palavras corretas para não machucar — até para não ferir a proposta de não-violência.
  • Não roubar: não apenas fisicamente, mas também mentalmente.
  • Pureza: muitas pesquisas definirão esse ponto como o celibato. Mas é mais do que isso. Trata-se de afastar seu foco dos prazeres físicos e reconhecer a divindade que há em você e em outros seres.
  • Não acumular posses: ou seja, não ter apego e acumular coisas que não são necessárias à sua vida.

As diretrizes do Niyama

O segundo passo, o Niyama, por sua vez, trabalha a moral e a disciplina.

Suas diretrizes ajudam a pessoa que pratica Raja Yoga a melhor observar os próprios comportamentos.

  • Manter mente, corpo e ambiente limpos
  • Buscar o contentamento com a vida, estabelecendo um equilíbrio mental
  • Agir com rigidez, disciplina, paciência e fervor
  • Estudar as escrituras sagradas
  • Entregar-se ao divino

A importância dos asanas e pranayamas

Os asanas e pranayamas (posturas e exercícios de respiração) são comuns a qualquer prática de yoga.

Mas no Raja Yoga, essas práticas são, respectivamente, o terceiro e o quarto passo do sistema de oito braços do yoga. Isso porque ambos auxiliam no equilíbrio e controle da mente através do trabalho de condução energética.

Conexão interior: do Pratyahara ao Samadhi

O Pratyahara é o 5º passo do yoga, e o ensinamento que nos incentiva a internalizar nossas próprias ações, tomando uma postura contemplativa sobre nosso próprio corpo e ações.

O Dharana (6º passo), por sua vez, trata da concentração ao longo do exercício, e propõe a busca de um único foco para a sua atenção.

O 7º passo, o Dhyana, é a meditação propriamente dita.

Este é um processo que você só consegue alcançar através da preparação nas quatro primeiras etapas, e aprofundado com o Pratyahara e do Dharana.

Neste momento, a intenção é a permanência da atenção em um só foco, sem permitir que aspectos externos interrompam o estado de mergulho em seu interior.

Por fim, o Samadhi (8º braço do yoga) é o estado de plena consciência, a chamada iluminação. É nele que você pode sentir uma conexão completa com o divino e o universo.

Quem pode praticar o Raja Yoga?

O Raja Yoga é inclusivo.

Considerando os conceitos que o definem e o funcionamento da prática, é possível dizer que não há restrições para quem pode aderir a esta modalidade.

Mas existem grupos específicos que, certamente, podem tirar maior proveito desse tipo de yoga, do que outros.

Se você busca desacelerar seu ritmo de vida, por exemplo, a característica contemplativa do Raja Yoga pode ser um benefício para esse processo. O mesmo vale para caso você esteja passando por um momento de insatisfação — seja pessoal, profissional ou com outros tipos de relação e atividades.

Afinal, os oito braços que compõem a prática podem te ajudar a observar, compreender e transformar. Não apenas incômodos seus, mas a própria energia que envolve esses aspectos.

Até mesmo quem busca uma orientação espiritual pode se encontrar na Raja Yoga.

Caso você tenha se interessado pela prática, vale ao menos tentar uma aula-teste, para entender se é realmente uma atividade que se encaixa no seu momento de vida.

Dicas para quem quer fazer Raja Yoga

Como ressaltado anteriormente, o Raja Yoga requer compreensão e comprometimento.

Então, antes de tudo, saiba que esta modalidade exigirá de você estudo e certo preparo. Principalmente para quem não lida da melhor forma com disciplina e rigidez. Mas lembre-se: esses dois aspectos resultam em profundas e benéficas mudanças.

É importante ressaltar também que você deve buscar orientação qualificada, seja de livros ou instrutores de yoga. Através deles você pode encontrar maior facilidade no estudo da prática.

Caso você não pratique Raja Yoga em um estúdio ou academia, vale também buscar sempre um cantinho reservado e tranquilo. Como a prática exige muito da sua capacidade de atenção e conexão interior, o ideal é que você pratique em um lugar quieto e longe de movimentações.

Então algumas dicas que podem te ajudar no Raja Yoga são:

  • Ter disciplina
  • Estudar a prática
  • Trabalhar sob orientação qualificada
  • Encontrar um espaço tranquilo para a prática.

Os benefícios do Raja Yoga

O compromisso com o Raja Yoga e sua prática permitem que as pessoas que integram essa modalidade acessem diversos benefícios.

Já falamos da transformação e conexão consigo e o divino. Mas se você deduziu que estes não são os únicos pontos positivos dessa atividade, você acertou!

Lembra do que falamos sobre renovação de energias?

Esse também é um benefício que praticantes de Raja Yoga alcançam conforme evoluem dentro da atividade. E uma vez que as energias negativas são substituídas pelas positivas, você se relaciona melhor consigo, com as pessoas e com tudo ao seu redor.

Até porque os oito braços do yoga irão te preparar justamente para isso.

A renovação energética e essas etapas que definem o yoga também são capazes de controlar o fluxo de pensamentos — principalmente os negativos e danosos.

Desta forma eles ajudam a diminuir tensões, ansiedades, e demais sensações e experiências que causam sofrimento.

Além de tudo isso, o autoconhecimento é também uma consequência mais que bem vinda.


É importante ressaltar que o texto acima funciona como um guia básico e introdutório sobre o Raja Yoga e não substitui leituras e aprendizados tradicionais.

Caso você tenha se interessado pela prática, busque um espaço que ofereça aulas-testes dessa modalidade e converse com a instrutora ou instrutor responsável.

Conhecer o Raja Yoga é respeitar suas origens e o passo inicial para uma vida de harmonia e transformação.