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Dez dicas de vídeo games para relaxar

Se você gosta de jogos e procura algum para desestressar, confira essa lista da Arimo com dez dicas de vídeo games para relaxar.


Ter um hobby e praticá-lo regularmente pode proporcionar uma melhor qualidade de vida. A atividade ajuda a desestressar, desenvolver novas habilidades, e até a conhecer pessoas novas e fazer amizades. E apesar de que muitas vezes esses — e outros — pontos positivos não sejam associados a jogos, a verdade é que os games também podem proporcionar tudo isso.

Afinal, vídeo games também podem ser considerados hobbies e funcionar muito bem como forma de relaxamento. 

É preciso desmistificar que esses jogos são apenas para crianças e adolescentes, que tornam as pessoas violentas e são uma perda de tempo, por exemplo.

Não importa se é um jogo de luta ou de escape, que geralmente mexem com a adrenalina, ou de simulação e estratégia, que podem ser menos tensos. Fato é que jogos, no geral, podem ser ferramentas para te desligar de problemas e preocupações, te levar aos mais diferentes universos e possibilidades de diversão. Ou seja, o potencial de relaxamento dessa atividade é grande.

 Por isso, separamos para você dez dicas de vídeo games para relaxar.

  • Stardew Valley
  • Journey
  • Lake
  • Untitled Goose Game 
  • The Sims 
  • A Short Hike
  • Animal Crossing
  • Cozy Grove
  • Ori and the Blind Forest
  • Unpacking

1) Stardew Valley

Se aquela vibe nostálgica de jogos é algo que te atrai, talvez na hora de relaxar, uma boa opção seja Stardew Valley. Com uma arte em pixels clássica, o visual do jogo te transporta para os primórdios dos vídeo games com uma narrativa bem simples e tranquila.

Nele, você herda uma fazenda de seu avô, em Stardew Valley, e precisa aprender a manejar e administrar o espaço. Mas além do novo trabalho, você também se dedica à vida pessoal e social, interagindo com as pessoas que vivem naquela área, e criando relações com elas.

A premissa pode parecer muito simples.

E realmente é.

Mas o interessante é que o jogo não se limita. Pelo contrário, você pode explorar as mais diversas possibilidades dentro dessa narrativa, oferecendo entretenimento constante.

Stardew Valley está disponível em diversas plataformas e consoles. Confira a lista completa no site oficial do jogo.

2) Journey

Ambientado em um deserto, Journey pode ter exatamente a dose de quietude e tranquilidade que você procura em vídeo games para relaxar. 

O jogo propõe que você faça uma jornada solitária pelos extensos quilômetros de deserto. Você até encontra alguns outros personagens ao longo do caminho, e, em determinado momento, pode garantir acompanhantes.

Mas a ideia é que seu caminho seja trilhado, na maior parte do tempo, sem companhia.

Isto acontece porque a ideia é que, através dessa jornada, você reflita sobre quem você é, qual é o seu objetivo na vida e qual é o seu lugar no mundo.

Uma narrativa intimista e reflexiva, que não pressiona você, que está jogando. Ao invés disso, proporciona um momento de tranquilidade e conexão consigo mesmo.

Quem já teve alguma experiência com Journey, define o jogo como relaxante e intuitivo. E você pode testar, para descobrir se o mesmo vale para você, em diferentes plataformas. Consulte o site oficial de Journey e descubra onde você pode jogá-lo.

3) Lake

Às vezes tudo o que desejamos é desacelerar. Procurar refúgio em uma cidade pequena, se distanciar do trabalho e demais responsabilidades diárias, e se dedicar a um estilo de vida mais simples e tranquilo. E é exatamente esta a proposta de Lake.

Nele, você assume a identidade de uma jovem que, após trabalhar incansavelmente em um projeto, decide voltar à cidade natal para um descanso. Lá você passa seus dias trabalhando como entregadora de encomendas e desenvolvendo relações com as pessoas que moram na região.

Tudo isso ambientado na década de 80, em uma era pré-tecnologias que conhecemos hoje em dia, e, consequentemente, com um ritmo de vida diferenciado.

O simulador te permite fazer diferentes escolhas, interferindo no rumo do jogo, e oferece uma experiência visual inspiradora. Especialmente para quem gosta dessa vibe tranquila de cidade pequena e interiorana.

Você pode jogá-lo em diferentes consoles, indo desde os mais recentes Playstations e XBox One até mesmo PC. Saiba mais no site da desenvolvedora do jogo.

4) Untitled Goose Game 

Se você é do time que, para relaxar, precisa colocar para fora um pouco da irritação que vem sentindo, talvez Untitled Goose Game seja seu jogo. Isto porque, nele, você assume a forma de um ganso (virtualmente, claro) que tem como objetivo perturbar moradores da região.

A ideia é pregar pegadinhas na população local e se divertir, rindo dos absurdos que o jogo proporciona. 

O mais legal é que, após a atualização mais recente, você ganhou a opção de fazer isso com uma companhia. Neste caso, os moradores da área precisam lidar com a confusão que dois gansos podem causar em suas vidas.

Diversão, confusão e, claro, um relaxamento merecido. Você pode jogar Untitled Goose Game em diferentes plataformas. Confira a lista completa no site oficial do jogo

5) The Sims 

Quando o assunto é jogo de simulação — mais especificamente, simulação de vida real —, um dos exemplos mais clássicos é The Sims. Com seu primeiro jogo lançado no ano de 2000, a franquia vive até hoje com novas sequências e atualizações frequentes.

O jogo conta com diferentes atrativos no quesito simulação, e cada um deles pode ser mais interessante a depender de quem joga. Há quem, por exemplo, curta mais a parte de construir e decorar as casas, quem se divirta no desenvolvimento amoroso de cada Sim (personagem), ou no desenvolvimento profissional deles.

Independente de qual parte você mais gostar, é certo que a experiência total oferecida pelo The Sims será, no mínimo, divertida. Ali você se desconecta da sua vida para viver as infinitas possibilidades nas vidas de outros personagens. 

E no meio do caminho se depara com as situações mais inusitadas possíveis, com direito até mesmo a fantasma que assombra sua casa.

Mas tudo de forma muito divertida.

Dica importante: recentemente, o pacote básico do The Sims 4 se tornou permanentemente gratuito. Basta você baixá-lo no seu console ou PC para jogar. Mas, caso você tenha interesse nas expansões, ainda é necessário pagar um valor pelos complementos do jogo.

6) A Short Hike

Sabe quando você está em um lugar onde o sinal do celular não pega direito, então precisa procurar um local que te permita se comunicar com o mundo? Esse é o objetivo de A Short Hike.

Nele, você é Claire, uma ave que está aguardando uma ligação e decide escalar até o único lugar onde pode conseguir isso: Hawk Peak.

Se fosse na vida real, a situação certamente seria estressante. Mas, A Short Hike oferece um visual diferenciado e paisagens agradáveis. E, com esse aspecto, é até gostosa a missão de caminhar, escalar e sobrevoar até o topo da montanha.

Este é um jogo de mundo aberto, ou seja, você tem liberdade completa para, além de cumprir tarefas, explorar todo o mapa. Tudo isso ao som dos instrumentais calmos e divertidos da trilha sonora original.

Confira o site oficial de A Short Hike e descubra em que plataformas você pode encontrá-lo.

7) Animal Crossing

Um jogo sem uma força maligna para derrotar e sem a possibilidade de perder. O que poderia ser mais relaxante? Este é Animal Crossing.

De acordo com a Folha de SP, inclusive, o fato de não haver perdedores é considerado como um dos motivos para a gigante popularidade do jogo. Para se ter noção, o mais recente lançamento da franquia, New Horizons, já vendeu mais de 40 milhões de cópias em todo o mundo.

Mas o que mais faz com que todas essas pessoas queiram jogar Animal Crossing?

Os visuais adoráveis podem ser o principal atrativo para algumas pessoas. Afinal, no jogo, você assume a forma de um personagem fofo, que vive em uma ilha igualmente fofa e povoada por animais… também fofos.

Aliás, assumir a forma de um avatar e administrar a ilha em que mora, enquanto faz amizades, é justamente a essência do jogo.

Outro atrativo que colabora para a popularidade de Animal Crossing é o fato de que você pode personalizar tudo isso: seu avatar, suas roupas, sua casa… Tudo com a sua cara.

Além disso, você ainda tem a possibilidade de visitar as ilhas de amigos que também jogam Animal Crossing. Podendo, inclusive, trocar itens e até utilizar ferramentas disponíveis nessas áreas.

8) Cozy Grove

Fantasmas e espíritos geralmente são parte daqueles jogos de terror sobrenaturais. Mas quem disse que essas figuras não podem parecer amigáveis em outras narrativas? Em Cozy Grove, por exemplo, você chega a uma ilha considerada deserta, mas que, na verdade, é habitada por espíritos — o mais curioso: na forma de ursos.

Até lembra um pouco Animal Crossing, na teoria e em termos de gênero, já que ambos são jogos de simulação. Mas, no caso de Cozy Grove, você tem uma função muito específica: atuar como uma espécie de escoteiro de almas. 

Isso quer dizer que você precisa ajudar os fantasmas que moram na ilha a encontrar paz. Você os ajuda a realizar desejos, os consola e contribui para o bem-estar não só dos espíritos, mas de toda a ilha, recuperando a cor do lugar.

A proposta de auxiliar as figuras que vivem na ilha — e as tarefas que isso envolve —, já pode ser considerada um fator para o jogo estar na lista de vídeo games para relaxar. Mas, além disso, vale ressaltar também a trilha sonora do jogo, que é reconhecida por ser especialmente tranquilizante.

O jogo está disponível em plataformas como Apple Arcade, Steam, e lojas do Nintendo Switch e PlayStation. Conheça mais sobre Cozy Grove em seu site oficial.

9) Ori and the Blind Forest

Outro exemplo de jogo que explora a conexão do personagem com o ambiente — diga-se de passagem: que ambiente — é Ori and the Blind Forest. Mas, diferente de Cozy Grove, que funciona como uma simulação, esta é uma experiência de plataforma.

No jogo você assume a forma de um espírito da floresta órfão, que precisa desbravar e salvar o local onde vive, após uma catástrofe misteriosa. Por se tratar de um jogo de plataforma, sua missão será enfrentar as ameaças que aparecem pelo caminho, onde deve também coletar itens.

Parecem tarefas básicas, certo? Então qual é o fator relaxante desse jogo? Bom, Ori and the Blind Forest oferece toda uma experiência artística. 

Para começar, o visual é incrível e foi desenvolvido por um pequeno time de artistas. De acordo com um deles, Max Degen, o jogo conta com mais de 7 mil gráficos pintados à mão! 

A narrativa emocionante também é um ponto chave entre os atrativos do jogo, que incluem ainda uma trilha sonora original apresentada por uma orquestra. As músicas acompanham o ritmo do jogo e são compostas com instrumentos que complementam o visual.

E toda essa experiência pode ser exatamente o que você precisa para relaxar.

Você encontra Ori and the Blind Forest em versão digital e física. Confira o site do jogo para saber mais.

10) Unpacking

A ideia de desempacotar itens de mudança parece chata e trabalhosa para você? Independentemente da sua resposta, tente pensar nessa atividade enquanto um jogo. 

Mas não um jogo qualquer, onde você simplesmente precisa encontrar o lugar certo para as suas coisas. Ao invés disso, você não sabe o que há dentro das caixas e, através dessas descobertas, pode conhecer a vida de uma personagem completamente nova. Essa é a premissa de Unpacking.

Uma premissa simples, diga-se de passagem, que pode não parecer tão interessante para algumas pessoas. Mas basta dar uma olhada nas avaliações do jogo para entender que há sim algo de especial em um conceito tão simples.

O jogo vem colecionando prêmios pela experiência intimista e diferenciada que proporciona a quem se aventura com ele. E se você busca algo calmo e diferente para jogar, fica a dica!

Unpacking está disponível nas lojas do PlayStation, Steam, Nintendo Switch, XBox One e outras. Confira no site oficial do jogo.


Caso você não tenha um console de vídeo game ou outras formas de jogar as nossas indicações, vale buscar por gameplays. Isto é: vídeos em que você pode assistir a outras pessoas jogando esses jogos.

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Três cuidados para quando entramos na menopausa

Foto ilustrativa do post "Três Cuidados para quando entramos na menopausa". Para o blog da Arimo.

Muitas pessoas podem não saber, mas alguns cuidados para quando entramos na menopausa podem ajudar bastante neste período. E separamos parte deles aqui para você!


Menopausa. O termo, para muitas pessoas, pode remeter a aspectos como calores repentinos, sensibilidade emocional, insônia e até secura vaginal. Todas coisas que podem fazer com que esse período da vida pareça um verdadeiro pesadelo.

Isso ocorre muitas vezes por falta de um diálogo social amplo e falta de informação de qualidade. E essa situação apenas reforça estereótipos negativos principalmente sobre a figura da mulher.

Mas, a verdade é que esse período não precisa ser resumido a sofrimento e conceitos negativos. Até porque existem diversos cuidados para quando entramos na menopausa, que podem ajudar bastante a minimizar o impacto dos sintomas comuns dessa fase.

E separamos aqui alguns desses cuidados para você conhecer melhor e compartilhar com quem quer que precise saber mais sobre esse assunto.

  • O que é a menopausa?
  • Sintomas comuns da menopausa
  • Cuidados para quando entramos na menopausa: reposição hormonal
  • Cuidados para quando entramos na menopausa: existe alternativa não-hormonal?
  • Minha saúde mental foi impactada pela menopausa, e agora?
  • Posso entrar na menopausa antes dos 45 anos?

O que é a menopausa?

Você certamente já ouviu alguém usando o termo “menopausa” para designar a fase da vida em que mulheres e pessoas que menstruam deixam de menstruar. Ou seja, o período em que se deixa a fase reprodutiva e entra a fase não-reprodutiva.

O termo se popularizou dessa forma, mas a verdade é que tudo isso descrito acima chama-se período de Climatério. 

A menopausa em si, tecnicamente, corresponde apenas ao último ciclo menstrual. E, de acordo com a Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, essa última menstruação geralmente acontece entre os 45 e os 55 anos de idade.

Significados oficiais à parte, você pode utilizar ambos os termos — climatério e menopausa — para falar sobre a transição entre vida reprodutiva e não-reprodutiva. Isto porque o primeiro é algo mais técnico e o segundo carrega uma linguagem mais popular. E por isso, neste texto, usaremos ambas as palavras como sinônimos.

O importante mesmo é que fique evidente que sobre o que estamos falando: a transição entre vida reprodutiva e não-reprodutiva. E é nesse período que vamos focar aqui. Afinal, é um momento que traz mudanças expressivas para o dia a dia de quem está passando por ele.

Sintomas comuns da menopausa/climatério

Provavelmente, o que mais se escuta sobre menopausa é que neste período, a pessoa passa a sentir um calor considerado fora do normal. E as ondas de calor — também chamadas de fogachos — realmente costumam ser marcantes para quem está vivendo a fase do climatério. 

Mas é preciso lembrar de duas coisas. A primeira é que nem todas as pessoas sentirão esses calores, já que os sintomas variam de acordo com cada pessoa. Há quem passe pelo climatério, inclusive, sem sentir qualquer alteração na vida diária.

De acordo com publicação no site do Dr. Drauzio Varella, no entanto, o climatério assintomático não é tão comum. Na maior parte das vezes, existem sim sintomas que são frequentemente associados ao período da menopausa, como:

  • Dor ao urinar e constante vontade de urinar
  • Ressecamento vaginal
  • Diminuição da libido
  • Pele, cabelo e unhas mais finos
  • Palpitações cardíacas
  • Irritabilidade

Vale notar, porém, que esses sintomas também dependem de outros fatos. A diminuição de libido e irritabilidade, por exemplo, costumam ser afetadas também por aspectos sociais e culturais. 

Já os sintomas físicos também podem variar de acordo com as condições apresentadas por cada pessoa. Mas não só isso. Alguém que tem um acesso limitado a cuidados de saúde — algo impactado por questões sociais como desigualdade — também pode vivenciar esses sintomas de forma mais intensa.

Vale notar a importância do acompanhamento médico neste período da vida. Esse processo não só pode ajudar no controle dos sintomas da menopausa, como também pode identificar o agravamento desses e de outros sintomas.

Então, se você ou alguém conhecido está passando por este período da vida, não deixe de incentivar a visita regular à profissionais da área. Afinal, conscientizar sobre isso também pode ser considerado um dos cuidados para quando entramos na menopausa. Cuide de você e das pessoas próximas a você.

Cuidados para quando entramos na menopausa: reposição hormonal

A solução mais comum para quando entramos na menopausa certamente é a terapia de reposição hormonal. Isso porque, nesse período da vida, passamos por um processo de diminuição de alguns hormônios. Então, a alternativa encontrada por muitas pessoas é repor a queda desses níveis.

Uma reposição hormonal adequada pode auxiliar no controle de sintomas como as ondas de calor e condições no trato ginecológico, incluindo a tal secura vaginal. Além disso, esse tipo de tratamento também ajuda em questões psicológicas, como a sensibilidade e sintomas da depressão.

Como se trata de uma alternativa que mexe muito com nosso corpo, é de extrema importância que esse tratamento seja feito de forma adequada. Então fuja de receitas prontas e indicadas por pessoas que não tem a qualificação necessária para esse tipo de cuidado. 

Priorize a consulta médica especializada para que seu caso, em particular, seja analisado por profissionais que saberão orientar exatamente que tipo de reposição você deve realizar.

Cuidados para quando entramos na menopausa: existe alternativa não-hormonal?

Foto ilustrativa do post "Três Cuidados para quando entramos na menopausa". Para o blog da Arimo.

Além da reposição hormonal, existem também alternativas não-hormonais que podem te ajudar a passar pelo período de climatério.

Uma vida de hábitos saudáveis, por exemplo, já ajuda bastante. E nisso incluímos coisas básicas, como uma alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas. 

1) Alimentação

A inclusão de sementes na dieta, por exemplo, pode auxiliar no desempenho de ações anteriormente promovidas pelos hormônios que atualmente estão em baixa.

Mas não deixe de fazer uma consulta com nutricionista para avaliar como isso pode auxiliar no seu caso, além de verificar outros grupos de alimentos que podem te ajudar.

Lembre-se que a chave para uma alimentação saudável reside no equilíbrio desses grupos de alimentos.

2) Atividade física

Já os exercícios físicos nos ajudam no equilíbrio emocional graças a liberação de endorfina que promovem ao longo da atividade.

A dica aqui é fazer uma avaliação física e médica antes de se jogar na academia.

Até porque, algumas pessoas relatam perda óssea neste período da vida, o que pode limitar sua escolha entre as atividades físicas. 

3) Produtos específicos para os impactos da menopausa

Outro aspecto mencionado anteriormente como comum na vivência da menopausa é o de afinamento de cabelo, pele e unhas. Então, vale caprichar na hidratação dessas partes e buscar produtos voltados especialmente para o atual estado delas, bem como o atual momento em que você está vivendo — o climatério.

A busca por produtos específicos para essa fase também contempla o impacto de outros sintomas, como as ondas de calor. Para evitar o sofrimento com isso, você deve priorizar roupas frescas. Evitar peças justas também ajuda, então invista em figurinos mais largos e de tecidos não-sintéticos, como o algodão.

Minha saúde mental foi impactada pela menopausa, e agora?

Foto ilustrativa do post "Três Cuidados para quando entramos na menopausa". Para o blog da Arimo.

Assim como é indicado que os sintomas físicos da menopausa sejam acompanhados por profissionais, o mesmo vale para a saúde mental. Quando chegamos a essa fase da vida, é comum nos depararmos com sintomas de transtornos de ansiedade, depressão e até mesmo dificuldade de foco.

Mas não é porque é comum que devemos apenas viver com isso. 

Acompanhamento psicológico

É possível minimizar esses sintomas com acompanhamento psicológico, principalmente quando estamos falando de depressão e ansiedade.

Para algumas pessoas, apenas o acompanhamento e o trabalho proposto pela terapia já podem ser o suficiente. Para outras, no entanto, é possível que seja indicado algum tratamento medicamentoso também.

No caso da falta de foco, um profissional da área de psicologia pode ainda te orientar na busca por soluções para esse problema. Com essa orientação, inclusive, é possível traçar estratégias diferentes para cada pessoa exercitar sua capacidade de foco nas atividades

Prática de atividades físicas

Além disso, existem outras coisas que podem ajudar a conquistar maior equilíbrio emocional. Os exercícios físicos, como já mencionamos, podem ser aliados importantes para essa jornada.

O yoga, inclusive, que busca, através de sua prática, justamente equilíbrio pessoal, pode ser uma ótima opção nesses casos.

Redes de apoio

Outra forma interessante de aliviar os sintomas da menopausa que atingem sua saúde mental é estar próxima de uma rede de apoio. 

Para algumas pessoas esse termo pode parecer estranho, mas por rede de apoio, queremos dizer aquelas pessoas em que você sabe que pode confiar. Aquelas em que você sabe que, em situações de necessidade, estarão ao seu lado.

Essa rede de apoio pode, por exemplo, aliviar sensações negativas como de abandono e incompreensão, que algumas pessoas enfrentam durante o climatério.

Posso entrar na menopausa antes dos 45 anos?

Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, a menopausa não ocorre apenas entre os 45 anos e os 55 anos de idade. Há quem comece a vivenciar esse período da vida prematuramente. É o que se chama popularmente de menopausa precoce.

São diversas as causas para a menopausa precoce e apenas um profissional da área de ginecologia pode apontá-las com propriedade. Por isso, é importante manter a regularidade nesta especialidade médica. 

Em caso de alterações no ciclo menstrual, são esses profissionais que saberão informar se você está, de fato, passando por uma menopausa precoce ou outra condição médica. Até porque é possível confundir.

A irregularidade menstrual, por exemplo, acontece nesse período de menopausa precoce, mas também pode ser causada por inúmeras situações. Doenças no útero,  síndrome do ovário policístico e até mesmo sua alimentação podem interferir na regularidade da menstruação.

Então, se você tem menos de 45 anos e tem um ciclo menstrual irregular, não deixe de buscar ajuda ginecológica.

Além da irregularidade menstrual, pessoas que estão passando pela menopausa precoce também podem vivenciar todos os outros sintomas de um período de climatério tradicional.

Um dado importante sobre a menopausa precoce é que ela pode atrapalhar, caso quem viva com ela tenha a intenção de engravidar. Sendo necessário tratamentos específicos para infertilidade.

Caso o diagnóstico de menopausa precoce seja confirmado, também será necessário implementar uma terapia de reposição hormonal.

Por isso, independentemente da sua idade, esteja sempre de olho na sua menstruação. Uma dica para monitorar a regularidade é a de baixar aplicativos que te permite registrar cada momento do seu ciclo menstrual diariamente. 


Este texto tem como objetivo apresentar o tema da menopausa e orientar quem está lendo a encontrar a melhor forma de passar por esse período. Mas a leitura não substitui a orientação médica, que, como já dissemos ao longo do texto, é estritamente necessária. Principalmente nesta fase da vida.

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Em busca da longevidade: Quatro dicas para uma vida longa e saudável

Imagem ilustrativa para o texto "Em busca da longevidade: Quatro dicas para uma vida longa e saudável" postado no blog da Arimo.

Conheça alguns hábitos que podem ajudar quando se está em busca da longevidade!


Você sabia que, de acordo com dados Organização Mundial da Saúde (OMS), a expectativa de vida global, ao nascer, é de cerca de 73,3 anos?

Mas existe uma diferença de quase dez anos quando falamos de expectativa de vida saudável.

Nesses casos, a projeção é que a população mundial viva, em média, 63,7 anos.

É importante mencionar que ambos os números são resultado de um movimento de crescimento na expectativa de vida nas últimas duas décadas. Eles correspondem aos dados levantados pela OMS até 2019. 

Posterior a isso, o mundo vivenciou uma pandemia que vitimou mais de 4,5 milhões de pessoas em todo o globo. E ainda não se sabe exatamente em que nível isso afetará a expectativa de vida mundial nos próximos anos.

Mas, independentemente do impacto deixado pela pandemia, é importante falarmos sobre expectativa de vida e longevidade. E mais do que isso: incentivar a adoção de hábitos que podem nos permitir uma vida mais saudável e mais longa. 

Por isso, neste texto oferecemos algumas dicas para você ir em busca da longevidade.

Mas não só isso: trazemos também reflexões sobre o direito a essa vida mais longa e saudável — que, spoiler: não abrange toda a sociedade.

Por aqui você pode ler sobre:

  • Como a expectativa de vida cresceu e como a Covid-19 pode desacelerar esse movimento?
  • Dicas para conquistar longevidade: cuidados com a saúde mental
  • Dicas para conquistar longevidade: visite médicos regularmente
  • Dicas para conquistar longevidade: alimentação balanceada
  • Dicas para conquistar longevidade: mantenha uma rotina de exercícios físicos
  • A desigualdade que impossibilita o direito à longevidade

Como a expectativa de vida cresceu e como a Covid-19 pode desacelerar esse movimento?

Imagem ilustrativa para o texto "Em busca da longevidade: Quatro dicas para uma vida longa e saudável" postado no blog da Arimo.

Como mencionado no início deste texto: até 2019, a expectativa de vida da população mundial, ao nascer, cresceu. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse movimento se deu graças a melhorias na saúde.

O acesso e a qualidade nos cuidados chamados “materno-infantil” é uma das razões para essa mudança. Campanhas de prevenção a doenças transmissíveis, como o HIV, por exemplo, também marcam essa virada positiva. 

Então, se essas medidas para uma melhora na qualidade de vida deixam de ser uma realidade abrangente, a expectativa de vida também pode sofrer impacto. E foi exatamente isso que aconteceu durante os últimos dois anos. 

Com a pandemia em situação de descontrole, a prioridade, logicamente, ficou com as medidas para barrar o avanço do vírus e cuidar de quem estava infectado.

Esse cenário refletiu, por algum tempo, na falta de leitos para pessoas com outros diagnósticos e enfermidades, por exemplo.

Além disso, o impacto também foi sentido na fila para procedimentos, exames e até mesmo consultas no Sistema Único de Saúde (SUS). Em levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), inclusive, foi revelado que, atualmente, o SUS conta com mais de 1 milhão de procedimentos em atraso.

Com diagnósticos e tratamentos atrasados, pacientes podem enfrentar piora em seus quadros clínicos.

E, por se tratar de uma situação generalizada no país, há chances de impactar de forma negativa a expectativa de vida por aqui.

Ao redor do mundo, a situação não é muito diferente. Segundo a OMS,

“a pandemia provavelmente aumentou as mortes por outras causas devido à interrupção na prestação de serviços de saúde e imunizações de rotina, menos pessoas procurando atendimento e escassez de financiamento para serviços não relacionados ao Covid-19.”

A OMS afirma ainda que essas interrupções devem atrasar o progresso global quando o assunto é expectativa de vida.

Dicas para conquistar longevidade:

1) Cuidados com a saúde mental

Imagem ilustrativa para o texto "Em busca da longevidade: Quatro dicas para uma vida longa e saudável" postado no blog da Arimo.

Um aspecto que afeta diretamente a longevidade e a expectativa de vida, que também foi afetada pela pandemia, é a saúde mental.

De acordo com nota do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), casos de depressão e ansiedade já estavam em crescimento no Brasil antes mesmo da pandemia. Mas após esse período, os números alcançaram um nível alarmante. Entre as razões para isso estão:

  • Sentimento de medo
  • Falta de socialização
  • Perda de pessoas queridas

Para se ter noção, uma análise conduzida no Reino Unido, por psiquiatras da Universidade de Oxford, revelou que casos graves de transtornos mentais podem reduzir a expectativa de vida entre 10 e 20 anos.

Apesar de não se tratar da realidade brasileira, podemos ter uma noção do impacto da saúde mental na longevidade.

E podemos entender também a necessidade de cuidar da nossa mente para garantirmos uma vida mais longa e de melhor qualidade.

Então, é de extrema importância buscar ajuda psicológica profissional.

E você não precisa estar vivenciando sintomas graves de transtornos como depressão ou ansiedade para isso. O cuidado com a saúde mental pode ser não apenas para tratamento de diagnósticos, mas também para prevenção.

A orientação de profissionais pode te ajudar de diferentes formas. Com ela, você pode aprender a lidar com  — e até superar — quadros de sofrimento psicológico. Mas também pode conquistar mais autoconhecimento e descobrir ferramentas para enfrentar adversidades de forma mais madura e segura.

Só não se esqueça de que ajuda profissional é o caminho, e que o cuidado com a saúde mental é um processo. 

Não há tempo fixo para identificar resultados, nem a garantia de que o primeiro profissional será o responsável por todo o seu acompanhamento médico.

O processo depende de cada pessoa e suas particularidades. Então tenha paciência consigo e com as pessoas ao seu redor. 

2) Visite médicos regularmente

Imagem ilustrativa para o texto "Em busca da longevidade: Quatro dicas para uma vida longa e saudável" postado no blog da Arimo.

Assim como a frequência no cuidado com a saúde mental é necessária, o mesmo vale para a saúde geral. Por isso, outra dica para conquistar a longevidade é visitar médicos regularmente.

Desta forma, você pode identificar possíveis condições clínicas com antecedência, o que pode beneficiar seus respectivos tratamentos.

Além disso, o trabalho de prevenção e busca por melhor qualidade de vida deve ser sempre acompanhado por profissionais da área médica. São estas pessoas que saberão orientar, por exemplo, a melhor rotina alimentar para cada indivíduo — o que pode impactar no bem-estar, na disposição diária para tarefas, e na precaução de possíveis quadros futuros.

Essa dica é tão importante que remete justamente ao problema levantado no primeiro tópico deste texto: a forma como a pandemia afetou os cuidados com a saúde.

E quando falamos de saúde pública, é preciso salientar que a regularidade depende não apenas de nós, mas das autoridades.

Isto porque, cabe a essas pessoas pensar alternativas para diminuir a fila de espera do SUS, e garantir que toda a população tenha real acesso a uma saúde de qualidade.

Mas, se você tem acesso à saúde particular, não marque bobeira e agende suas consultas.

Assim você não só faz um bom uso do investimento que está fazendo no plano, como também garante as orientações necessárias para uma melhor qualidade de vida.

3) Alimentação balanceada

Imagem ilustrativa para o texto "Em busca da longevidade: Quatro dicas para uma vida longa e saudável" postado no blog da Arimo.

A alimentação saudável também é uma peça chave quando se está em busca da longevidade.

E o termo “saudável” aqui merece atenção.

Isto porque muitas pessoas podem ter uma ideia equivocada sobre o que é de fato uma alimentação saudável.

Um exemplo disso é o corte de determinados alimentos na rotina alimentar. Há pessoas que acham que, ao extinguir, por exemplo, os carboidratos de sua dieta, garantem uma saúde de melhor qualidade — e ainda um corpo dentro do padrão.

Mas, como já falamos aqui no blog, dietas restritivas não funcionam.

E, ao invés de cortar completamente determinados grupos alimentares, é importante que você equilibre o consumo de cada um deles.

É o que afirma a nutricionista e professora Maria Elisabeth Machado Pinto e Silva em entrevista à Rádio USP.

A profissional fala que nossa alimentação precisa ter: carboidrato, gordura, proteína, vitaminas, fibras e água. E que, em caso de retirada de algum desses grupos, é preciso um trabalho com profissional para uma substituição equivalente, para não haver prejuízo na saúde.

Alguns alimentos e rotinas alimentares podem não garantir uma vida mais longa, mas são frequentemente associados à longevidade.

É o caso do chá preto, por exemplo. 

A dieta típica do Japão — país que conta com a expectativa de vida mais longa do mundo — também se encaixa neste tópico. De acordo com o artigo “Por que o Japão se tornou o país mais longevo do mundo: insights de uma perspectiva alimentar e nutricional”, se destacam hábitos alimentares como a alta ingestão de frutos do mar, vegetais e bebidas sem açúcar.

Mas vale lembrar que, antes de se jogar em uma dieta baseada em costumes que não correspondem à nossa cultura, é importante a orientação de nutricionistas. 

4) Mantenha uma rotina de exercícios físicos

Imagem ilustrativa para o texto "Em busca da longevidade: Quatro dicas para uma vida longa e saudável" postado no blog da Arimo.

Os benefícios proporcionados por exercícios físicos à nossa saúde são diversos.

A OMS destaca aspectos como a proteção e prevenção de doenças não transmissíveis e a prevenção e diminuição de sintomas de depressão e ansiedade.

E, como já vimos aqui, todos esses pontos estão conectados à longevidade.

Através dos exercícios físicos, inclusive, podemos nos preparar fisicamente para os desdobramentos do envelhecimento. Para que, com o passar dos anos, nossa qualidade de vida se mantenha positiva.

Então, quando se está em busca da longevidade, a prática de exercícios físicos é essencial.

De acordo com a OMS, pessoas adultas devem praticar uma média de 150 a 300 minutos por semana de atividade física aeróbica com intensidade moderada. Em casos de atividade física vigorosa, entre 75 e 150 minutos já basta para que a pessoa sinta os benefícios.

Mas, de acordo com estudos divulgados pela Escola de Medicina de Harvard, praticar além dessas durações determinadas pela OMS pode prolongar sua expectativa de vida.

Isto porque, os resultados apontam que há uma relação entre uma vida mais longa e a realização dessas atividades físicas por algum tempo acima da média recomendada.

A publicação no site da universidade sugere um aumento gradativo no tempo gasto com a prática de exercícios físicos.

ideia é que você adicione 5 minutos a cada dia de prática e aos poucos vá aumentando.

Mas fica o alerta: não deixe de consultar profissionais antes disso.

A orientação de quem te prepara fisicamente e de médicos é essencial para que você não ultrapasse seus limites, arriscando lesões por excesso de atividade. Não prejudique sua qualidade de vida por falta de orientação e informação.

A desigualdade que impossibilita o direito à longevidade

Imagem ilustrativa para o texto "Em busca da longevidade: Quatro dicas para uma vida longa e saudável" postado no blog da Arimo.

De acordo com dados do PRB, o Brasil tem a sexta maior população idosa no mundo. Mas o caminho para um envelhecimento saudável por aqui apresenta problemas para alguns grupos de pessoas.

Isto porque, no Brasil, a longevidade e a saúde de qualidade são diretamente impactadas pela desigualdade. É o que aponta o Índice Folha de Equilíbrio Racial (Ifer).

De acordo com o estudo, entre 2001 e 2021, houve crescimento no desequilíbrio racial quando o assunto é longevidade.

E a população negra do país é quem está ficando para trás. Mas por que isso acontece?

A pesquisa aponta como justificativa algumas disparidades nas experiências entre as populações brancas e negras, como:

  1. Diferença no acesso a planos de saúde (privados) e à medicina de ponta
  2. Diferença de tratamento/proteção durante a pandemia
  3. Diferença no atendimento dentro do SUS

Com isso em mente, é preciso ressaltar que a busca por longevidade não deve ser apenas individual. É preciso que o Estado proporcione, a todas as pessoas que moram no Brasil, igual acesso ao direito de uma vida mais longa e saudável.

É preciso que sejam pensadas políticas públicas, para que a longevidade seja uma possibilidade para todas as pessoas.

E para que tudo isso se torne uma realidade, também cabe a nós, como sociedade, exigir esse movimento das autoridades.

Não se esqueça de, na sua busca por longevidade, incluir a busca daqueles que têm acesso limitado a uma vida longa e saudável.


O texto acima traz dicas, mas não substitui a orientação especializada e médica. Consulte profissionais para garantir as melhores condições para uma vida mais longa e saudável, de acordo com as suas particularidades.

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Como colocar em prática nossas resoluções de Ano Novo?

Confira nossas dicas para começar o ano colocando em prática as resoluções de ano novo!


Com o fim e o início de ano, não é difícil nos vermos diante de reflexões, metas e até mesmo algumas frustrações. O que eu poderia ter feito de diferente ao longo do ano? O que quero alcançar de novo no ano que começa?

As famosas listinhas com resoluções de ano novo muitas vezes nos ajudam a visualizar melhor nossos objetivos. Mas e quando o assunto é colocar em prática essas metas? Por que os nossos desejos parecem tão distantes?

Muitas vezes é apenas uma questão de perspectiva e adaptação. Mas, independentemente do seu caso, estamos aqui para te ajudar. 

De métodos a objetivos frequentes na vida das pessoas, separamos algumas dicas para que você comece o ano colocando em prática as resoluções de ano novo,

  • Um passo de cada vez: separe suas resoluções em pequenas metas
  • Foco no equilíbrio: determine resoluções para diferentes âmbitos da vida
  • Olhando para seus objetivos: mantenha sua lista em local visível
  • Meta de ter uma alimentação mais saudável
  • Meta de fazer mais exercícios
  • Meta de aprender coisas novas
  • Meta de viajar mais
  • Meta de ler mais

Um passo de cada vez: separe suas resoluções em pequenas metas

Uma questão muito importante sobre colocar em prática as resoluções de ano novo diz respeito ao ritmo em que fazemos isso.

Afinal, quando temos um objetivo em mente, é comum olharmos apenas para ele, e não para todo os processo que precisamos vivenciar até realizar aquilo que desejamos.

Mas esses processos são extremamente importantes.

Então, para que você consiga visualizar melhor o caminho para alcançar suas resoluções, vale separá-las em pequenas metas.

Uma boa estratégia é observar o que te separa dessas resoluções, e, a partir de então, determinar as pequenas metas. Vamos considerar aqui um possível objetivo: fazer um curso de fotografia.

O que te distancia disso?

  • Dinheiro – Se este for o caso, vale juntar uma quantia aos poucos, para investir no curso.
  • Tempo – Se o seu problema é disponibilidade de tempo, é importante pesquisar um curso que se encaixe nos seus horários ou mesmo em seu período de folga/férias.
  • Falta de material – Se você não tem uma câmera, e este é um material exigido para o curso escolhido, você pode procurar por empréstimo/aluguel de câmeras. Vale até mesmo incluir uma nova resolução na sua lista: comprar uma câmera. E se ainda assim nada disso for acessível, você pode, por exemplo, buscar um curso para fotografia com celular.

Esse é apenas um exemplo muito específico, mas demonstra bem a lógica que você pode seguir. Determinar um objetivo > listar as dificuldades que te separam de realizá-lo > buscar soluções para essas dificuldades.

Outra dica interessante é organizar sua lista de resoluções de ano novo por prioridade: primeiro necessidades, depois os desejos.

Faça seu planejamento

A gente sempre começa o ano com boas intenções, mas às vezes acabamos perdendo o foco e não conseguimos alcançar as metas que nos propusemos.

Por isso, é super importante planejar e se organizar para ter mais chances de sucesso.

Um planner pode ser uma ótima ferramenta para te ajudar a dividir suas metas em passos menores e acompanhar o progresso ao longo do ano. Além disso, ter tudo escrito em um só lugar te ajuda a não perder o rumo e a lembrar de coisas importantes.

Você pode baixar gratuitamente o planner da Arimo para organizar suas metas e registrar seus hábitos.

Foco no equilíbrio: determine resoluções para diferentes âmbitos da vida

Uma lista de resoluções de ano novo completa é aquela que contempla diferentes âmbitos da vida. Tudo bem se você prefere, no momento, focar no lado profissional, por exemplo. Mas é importante encontrar equilíbrio e determinar objetivos também para sua saúde, vida pessoal, preparo emocional, etc.

Uma estratégia possível é dividir essas resoluções em diferentes listas, e sempre conferir cada uma delas para verificar seus avanços.

E se você não estiver no ritmo desejado, não se culpe. É importante entender que tudo bem sair um pouco da rota determinada inicialmente. O importante é manter o foco, e reconsiderar suas metas com frequência.

Olhando para seus objetivos: mantenha sua lista em local visível

A frequência, inclusive, é importante também para fixar as resoluções no nosso imaginário, ao longo de nossas rotinas. Por isso, outra dica para colocar em prática as resoluções do ano novo é colocar sua lista em um local visível. 

Desta forma, você visualiza, regularmente, os objetivos que, muitas vezes, podem se perder entre nossas tarefas, preocupações e responsabilidades diárias.

Então, vale deixar sua lista em lugares como:

  • uma agenda ou caderno com o qual você tenha contato frequente
  • na porta da geladeira
  • em alguma parte da sua estação de trabalho

O importante é que você consiga ver essas resoluções com frequência.


Agora que você já tem algumas estratégias para orientar a criação e realização da sua lista de objetivos para o novo ano, vamos à parte da realização. Te ajudamos colocando em prática as resoluções de ano novo mais comuns.

Meta de ter uma alimentação mais saudável

Imagem ilustrativa do texto "Como colocar em prática nossas resoluções de Ano Novo?" para o blog da Arimo.

Vamos começar a montar sua lista de resoluções de ano novo com algo imprescindível: saúde. Afinal, estar saudável é um fator determinante para que você consiga alcançar outros objetivos de vida. E uma forma de garantir uma melhor saúde física reside na alimentação.

Para quem torce o nariz quando o assunto é “alimentação saudável”, vamos desmistificar um pouco isso. Comer bem não quer dizer que você precisa cortar tudo aquilo que acha gostoso da sua rotina alimentar. 

A chave aqui é focar em uma dieta que balanceie diferentes grupos de alimentos — incluindo gordura e carboidrato, que geralmente são alvos de dietas restritivas.

Por falar nesse tipo de dieta, vale lembrar que elas não são o melhor caminho para uma alimentação saudável. Na verdade, cortar completamente alguns tipos de alimentos pode ter justamente um resultado reverso na sua vida. 

Isso porque as dietas restritivas podem afetar de forma negativa aspectos da sua vida como: disposição diária, fraqueza, perda de massa muscular e até queda de cabelo.

Por isso, é de suma importância que, para sua meta de se alimentar melhor, você se consulte com nutricionista. É essa pessoa que saberá exatamente como te orientar a cumprir, de forma segura, essa resolução de ano novo.

Vale lembrar ainda que uma alimentação de qualidade garante um bom funcionamento do intestino, o que impacta diretamente nossa saúde mental.

Meta de fazer mais exercícios

Imagem ilustrativa do texto "Como colocar em prática nossas resoluções de Ano Novo?" para o blog da Arimo.

A resolução de ano novo de fazer mais exercícios também é uma que se encaixa no âmbito da saúde física e mental. Afinal, através de exercícios físicos você consegue garantir corpo e mente ativos, e, de quebra, liberar estresse e endorfina, acessando aquela gostosa sensação de bem-estar.

O emagrecimento é um objetivo comumente atrelado a ideia de fazer mais exercícios. E tudo bem, se você quer isso e procura alcançar essa meta de formas seguras. Mas é importante focar também no fator saúde, e se exercitar para além da pressão estética.

Tendo isso em mente, se você busca uma maneira de aumentar a carga de exercícios na sua rotina, vale investir em um planner. Mas não apenas para planejar sua atividade física, e sim para organizar uma rotina focada no bem-estar, como um todo.

Vale conferir a edição gratuita e semanal que nós, da Arimo, disponibilizamos para você aqui no site. Com ele, você pode registrar e acompanhar seus objetivos da semana, hábitos, pontos altos do período e até os exercícios.

O Arimo Yoga e Wellness Planner é focado, naturalmente, na prática de yoga. E nele você pode determinar foco em diferentes asanas por semana. Mas, se você pratica outro tipo de atividade, pode utilizar essa área também para incluir os exercícios que você pratica.

Meta de aprender coisas novas

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O novo pode assustar. E há quem não se sinta tão à vontade com mudanças e novidades na rotina. Mas tentar algo diferente também pode ser um abrir de portas para novas oportunidades.

Afinal, com o aprendizado, abrimos nossa mente para novas perspectivas, desenvolvemos novas habilidades. No fim das contas, a experiência não apenas contribui para nosso crescimento, também facilita para que nos conheçamos melhor.

Por isso, aprender coisas novas pode ser uma resolução de ano novo que contempla diferentes partes da sua vida. No lado profissional, por exemplo, você pode se aperfeiçoar no que já faz ou até investir em uma nova área de conhecimento.

Na vida pessoal, aprender coisas novas pode ser uma ferramenta para autocuidado, na forma de um hobby, por exemplo.

Então, vale fazer uma autoanálise sobre sua vida. Você está precisando melhorar como profissional? Está buscando uma nova área para atuar? Então é interessante listar os campos de conhecimento que te interessam e verificar suas possibilidades para começar a estudar algum desses tópicos que você identificou.

Se você está precisando de um tempo para aliviar o estresse, se distrair ou mesmo se aprofundar em um assunto que você curte, vale apostar em hobbies. Então aqui você pode listar coisas que você sempre quis aprender e não tem exatamente a ver com sua área de trabalho. 

Você gosta de descobrir mais sobre signos? Pode investir em leituras sobre astrologia. Tem vontade de aprender a desenhar? Procure um curso de ilustração. 

A partir do momento em que você identifica o que quer estudar ou conhecer melhor, vale aplicar aquela lógica: o que te distancia desse objetivo? Assim você consegue se organizar para colocar em prática a resolução de aprender coisas novas.

Meta de viajar mais

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Quando a sua resolução de ano novo é viajar mais, diferentes fatores podem influenciar.  Disponibilidade de tempo, regime de trabalho, situação financeira. Tudo isso é determinante. Mas o interessante é que para tudo isso há alguma solução.

Levando em conta os 30 dias de férias garantidos aos trabalhadores regulares, vale dividir as férias. Você pode tirar 15 dias em um período do ano, depois 10 dias ou uma semana. E quem sabe até dividir os destinos dentro desses 30 dias direto.

Em todos os casos, o dinheiro pode ser um empecilho. Então, vale se planejar financeiramente com antecedência. Nada de se jogar no primeiro destino com apenas aquilo que você tem no bolso. É extremamente importante que você comece a juntar pequenas quantias ao longo do ano para que, na época das férias, tenha maior segurança financeira para se divertir.

Além disso, quando falamos em viagens, podemos acabar imaginando apenas aqueles destinos mais visados e populares. Mas é interessante lembrar que visitar novas cidades também pode caracterizar uma viagem.

Você não precisa pegar um avião e cruzar o país ou oceanos para curtir uma viagem. Às vezes, pegar um ônibus ou carro e ir para aquela cidade vizinha já basta. Você pode aliviar o estresse do dia a dia, conhecer lugares, culturas e pessoas diferentes e respirar novos ares em lugares próximos também!

Outro benefício desse tipo de viagem, é que você pode economizar para visitar mais destinos.

Então, para viajar mais, você pode:

  • dividir suas férias em diferentes períodos do ano
  • determinar diferentes destinos para suas férias
  • se planejar financeiramente para qualquer viagem
  • investir em destinos acessíveis e menos visados

Meta de ler mais

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Uma rotina de leitura também nos ajuda a distrair, crescer, aprender e até viajar (figurativamente, claro). Então, ler mais é uma daquelas resoluções coringa de ano novo, que servem para te ajudar em qualquer parte da sua vida.

E se você tem dificuldade em se concentrar para ou mesmo ter vontade de ler, não se preocupe. Isso é até mais comum do que você imagina. Até porque, não estamos lendo o tempo inteiro? Seja no trabalho, nas redes sociais…

Então, é até natural não ter tanta motivação quando a ideia é focar unicamente na leitura de algo.

Por isso, uma dica interessante é focar em livros e formatos que já te interessam. Se você gosta de assistir filmes de ficção científica, por exemplo, pode tentar embarcar em uma leitura do mesmo gênero. Mas, se você gosta de se aventurar, vale pesquisar livros e gêneros que despertem curiosidade em você.

O importante é que a história te mantenha dentro da leitura.

O formato também pode ser a chave na hora da leitura. Há quem não curta tanto se dedicar a um romance longo, mas gosta de ler contos e histórias curtas. E tudo bem em ambos os casos. O ponto aqui é ler. Independente do quanto tempo você gastará em cada leitura.

Seja você alguém que já tem o hábito de ler ou não, aqui vão algumas dicas para aumentar o volume de leituras neste novo ano.

Dicas práticas para mais leituras

  • Determine um número de páginas para ler diariamente

Neste caso, não precisa ser nada extremamente rígido. Vamos supor que sua meta é ler quinze páginas por dia. Se em um deles você estiver sem motivação para ler, tudo bem ler cinco páginas ou mesmo uma. Mas lembre-se: é interessante você manter a regularidade para criar o hábito.

  • Priorize a leitura em ambientes tranquilos

Já que para muitas pessoas, o problema da leitura é a concentração, é importante encontrar um ambiente em que isso não seja uma dificuldade. Você pode ler na cama, antes de dormir, ou em um cantinho mais quieto do seu local de trabalho. 

Mas se você não tem essas opções, até mesmo o transporte entre casa e trabalho pode ser um ambiente interessante para ler. Assim, você consegue se desligar daquele ambiente por algum tempo, se distrair e ainda ter a sensação de uma viagem mais rápida do que realmente é.

  • Visite bibliotecas

Essa é uma dica interessante porque bibliotecas geralmente são lugares pouco explorados atualmente, apesar de oferecer entretenimento e conhecimento gratuitos. Lá você encontra desde clássicos até opções mais atuais, além de livros que nem mesmo estão à venda nas livrarias.

Além de tudo, é justamente um local tranquilo, que promove um ambiente mais adequado para a leitura, e é também uma ótima forma de diversificar sua perspectiva.

Outras ideias de resoluções interessantes para começar o novo ano

  • Apostar mais em autoconhecimento e autocuidado
  • Cuidar propriamente da saúde mental
  • Cultivar mais paciência para lidar com o universo ao seu redor
  • Tratar as pessoas (incluindo você) com gentileza
  • Equilibrar as diferentes áreas da sua vida
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Sair sozinha e se divertir: dicas para onde ir e como se planejar

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Confira dicas para você, que ainda não sabe como sair sozinha e se divertir na própria companhia. 


Você já passou por uma situação em que queria muito ir ao cinema, visitar uma exposição nova ou até mesmo ir a um show, mas deixou de fazer isso por falta de companhia?

Muitas pessoas podem desistir de se divertir por esse motivo. Questões de segurança e outras particularidades são algumas das razões para isso. E, entre as mulheres, em especial, há uma grande parcela que pode deixar de fazer algo que querem simplesmente porque ninguém pode acompanhá-las. 

É o que aponta a pesquisa Bares Sem Assédio, encomendada pela marca Johnnie Walker, e realizada pelo Studio Ideias. Os dados revelam que 53% das participantes já desistiram de ir a um bar ou balada por medo de assédio e apenas 8% frequentam esses espaços sozinhas com frequência.

E não é à toa. Afinal, quem nunca foi abordada em locais públicos simplesmente por estar sozinha? Somente nesta pesquisa, 66% das entrevistadas relataram já ter passado por esse tipo de situação. 

Sem contar que ainda existem outros receios que podem afastar você de sua diversão solo.

Aqui na Arimo compreendemos bem esse cenário e todas as preocupações que surgem quando o assunto é sair sozinha. Mas queremos romper com esses medos e incentivar que você faça o que quer — acompanhada ou não, e sempre visando as soluções mais seguras possíveis.

Para isso, propomos aqui a análise dos seguintes tópicos:

  • Sair sozinha sempre foi um problema para as mulheres?
  • Os benefícios de sair sozinha
  • Dicas para sair sozinha
  • Prepara seu psicológico para sair sozinha e se divertir
  • Como sair sozinha e se divertir perto de casa?
  • Lugares para ir sozinha e se divertir: cinema, museus e teatros
  • Experiências para se divertir sozinha: shows
  • Lugares para ir sozinha e se divertir: bares e cafés
  • Experiências para se divertir sozinha: aulas e cursos
  • Como sair sozinha e se divertir em uma viagem?

Sair sozinha sempre foi um problema para as mulheres?

Por diferentes motivos, sim, sair sozinha sempre foi um problema para as mulheres. Aqui no Brasil, inclusive, essa dificuldade para a população feminina já foi até mesmo respaldada por lei.

Você sabia que, até 1962, as mulheres precisavam da autorização do marido para coisas básicas, como trabalhar fora de casa, viajar sozinhas e abrir conta em banco?

Esses são apenas alguns exemplos do cunho patriarcal e deliberadamente machista do Código Civil de 1916, que continha essas regras e regia a vida civil dos cidadãos.

Vale notar que, quando a mulher ainda não era casada, ela não deixava de depender de terceiros. Afinal, o pai era quem tomava as decisões na vida dela.

É importante lembrar que estamos falando de um passado não muito distante. Você provavelmente conhece pessoas que foram criadas nessa época, certo? Elas viveram um cenário patriarcal legitimado pelo estado até a década de 60! E isso explica muita coisa, quando analisamos as experiências sociais femininas mesmo após esse período.

Uma delas é o estranhamento da sociedade diante de mulheres que vivem no controle da própria vida e decisões, e fogem do padrão de comportamento esperado delas.

Essa mentalidade, inclusive, acaba contribuindo para relacionar essas mulheres e seus estilos de vida a características negativas.

Vai a bares ou restaurantes sozinha → é solitária

Viaja sozinha → é estranha

Prioriza a vida profissional, no lugar da afetiva → é sem coração

Em resumo: a sociedade deduz que há algo de errado com a mulher que não depende de um homem, como era obrigada a depender anteriormente.

Claro que, atualmente, outros fatores podem impedir mulheres de saírem sozinhas, como diferentes tipos de violência. Mas, é preciso entender que até mesmo este problema, que assola toda a população, também é afetado por questões de gênero. 

Os benefícios de sair sozinha

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Se, ao longo dos anos, a constante luta feminista nos permitiu alcançar um lugar de autonomia e certo nível de igualdade, por que devemos nos sentir erradas por isso?

A verdade é que: não devemos. E conforme passamos a desbravar até mesmo as mais simples jornadas sozinhas, sem depender de alguém, já começamos a perceber como essa independência pode nos fazer bem.

E esse é um dos principais benefícios de sair sozinha: independência. É percebendo que podemos fazer algo sem o aval ou a companhia de alguém que nos percebemos capazes de muitas coisas. 

Mesmo as experiências não tão bem-sucedidas nos conferem maior autoconhecimento e autoconfiança para nos relacionarmos com o mundo. 

Além disso, quando você sai sozinha, você também pode:

  • priorizar experiências que são interessantes para você, mas não para possíveis companhias
  • vivenciar determinados acontecimentos com plena atenção
  • determinar seus horários sem conflitos de agenda com outra pessoa
  • aprender a conviver e aceitar sua própria companhia
  • experimentar um tipo de liberdade singular

Dicas práticas para sair sozinha e se divertir

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Para muitas mulheres, as ideias de sair sozinha e se divertir podem não coincidir.

E essa dificuldade é normal. Mas propomos uma experiência: siga as dicas a seguir e analise se sua opinião permanece a mesma.

Localização: saiba para onde você está indo

Não conhece bem a região para onde está indo? Vale pesquisar sobre antes de sair. Essa dica serve tanto como um detalhe técnico como uma medida de segurança.

Por exemplo, quando você dá aquele Google no bairro e arredores que você pretende visitar, pode traçar um trajeto que poupe seu tempo. Desta forma você também pode descobrir os estabelecimentos que estarão perto de você, caso precise sair um pouco da rota inicial.

Por outro lado, essa pesquisa também pode te preparar para estar mais atenta para possíveis perigos. Nesses casos, inclusive, você pode até mesmo optar por meios de transporte considerados mais seguros.

Isso tudo pode até parecer chato e inconveniente. O certo realmente seria que preocupações assim não fossem necessárias, mas, como são: esteja preparada.

Olhar atento: esteja ciente de seus arredores

Outra dica importante é a atenção constante. Esteja ciente de seus arredores quando estiver sozinha e fora de casa. Não somente para conhecer o ambiente em que você está, mas também para reconhecer as pessoas que estão ali. 

Vai que alguma outra mulher está sozinha e, de alguma forma, está sendo importunada? Você pode ajudar. Além disso, se identificar algum indício de que isso pode acontecer com você mesma, é possível buscar ajuda com antecedência.

Prepara seu psicológico para sair sozinha e se divertir

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Além das dicas práticas, as dicas de preparo mental para sair e se divertir também são essenciais.

1) Desligue-se dos julgamentos alheios

Sabemos que uma mulher sozinha em lugares públicos costuma chamar muita atenção. E, como já dissemos anteriormente, todo tipo de conceito negativo é associado a uma mulher desacompanhada. Por isso, uma outra dica é que você se desligue desses julgamentos.

Você vai receber olhares e, muitas vezes, esse simples contato visual pode intimidar e constranger. Então, antes de sair, tire um tempo para se lembrar que: você está fazendo isso porque quer e pode, e que ninguém tem nada a ver com isso. Se preciso, mesmo durante o passeio, tente reafirmar essas ideias para si.

Pode parecer uma dica boba. Mas, assim como o julgamento alheio pode impactar seu psicológico, você também pode prepará-lo para que isso não te afete tanto — ou não te afete em nada.

2) Busque lugares e experiências pelas quais você tem interesse

Se o objetivo é realmente se divertir enquanto sai sozinha, um dos principais passos é fazer o que você gosta e te interessa. Não importa se isso é um sinônimo de ir a academia, ao museu, ao bar ou experiências pouco tradicionais. 

Se jogue naquilo que você realmente quer fazer, independente do fato de ter alguém ou não para te acompanhar.

3) Respeite seu tempo

Se você tiver dificuldade em sair sozinha, não se culpe. Afinal, para algumas pessoas, pode ser complicado romper com preocupações e medo do julgamento alheio. Por isso, respeite seu processo e seu tempo. 

Você pode começar indo a lugares próximos da sua casa ou a ambientes que você pode ter uma experiência particular, mesmo acompanhada, como museus.

Como sair sozinha e se divertir perto de casa?

Como dissemos anteriormente, sair sozinha para lugares próximos a sua casa é uma ótima opção para quem tem dificuldade em se aventurar sem companhia. Afinal, você geralmente tem o benefício de já conhecer os arredores, e, caso queira encerrar o passeio, logo estará no conforto do seu lar.

O destino da atividade, no entanto, varia muito de acordo com a região em que você mora. Uma dica é: pesquisar locais próximos que ofereçam atividades que você já gosta ou pelas quais tenha interesse. 

Desta forma, a diversão é um pouco mais garantida, e você pode se acostumar aos poucos ao ato de estar sozinha.

1) Cinema, museus e teatros

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Cinema, museus e teatros. Normalmente, esses são lugares que as pessoas vão acompanhadas. Mas isso não deve ser uma regra. Principalmente se a falta de companhia é o único motivo — ou um dos poucos — que está te separando desse lazer tão desejado.

Entre essas opções, o cinema talvez seja o que mais gera receio sobre ir sem companhia, pelo fato de se tratar de uma sala fechada e escura.

Se o problema for este, você pode escolher assentos próximos às saídas ou grupos de pessoas. Assim, por mais que você esteja sozinha, pode recorrer a uma solução imediata, em caso de alguma necessidade.

No fim das contas, conforme você adquirir o hábito de visitar esses lugares sozinha, perceberá que outras mulheres estão no mesmo barco que você. E identificar isso certamente trará conforto para você e para elas.

Lembre-se: é sempre interessante experimentar esses passeios na própria companhia. Mesmo que isso seja feito a nível de experiência mesmo, para descobrir se você prefere fazer alguma atividade acompanhada ou não.

2) Shows

A ideia de ir a um show sozinha também pode assustar. São tantas pessoas juntas ali, e só você sozinha?

Primeiramente: você com certeza não será a única.

Preocupações como mal estar e assédio também podem lhe ocorrer diante da ideia de ir a um show sozinha. Mas lembre-se que você estará rodeada de pessoas. E certamente alguém irá te ajudar. Caso se sinta mais segura, procure o apoio de outra mulher.

A diversão também pode ser uma questão para quem nunca curtiu um show desacompanhada. E sobre isso, peço licença para ser exatamente pessoal e dizer que uma das melhores experiências de show, que essa, que vos escreve, já teve, foi na própria companhia.

Existe algo de libertador na experiência de cantar junto a um artista querido e seus fãs. E quando você está sozinha, essa sensação pode ser potencializada. Afinal, é uma experiência exclusivamente sua com esse ambiente.

Óbvio que curtir um show com amigos, familiares e amores também é incrível. É dividir toda a alegria do momento com quem você ama. Mas a experiência é, definitivamente, diferente.

Vale a tentativa!

3) Bares e cafés

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Aquela história que já comentamos sobre olhares que julgam mulheres sozinhas é muito comum em ambientes como bares. Mas voltando à dica que já demos anteriormente: se desligue disso.

Não é porque esses lugares concentram muitos casais, pares e grupos de pessoas, que você deve se sentir inferior por estar ali sozinha. Pelo contrário. Seu momento ali é tão legítimo quanto o de qualquer outra pessoa.

Então, se bater aquela vontade de beber uma cerveja sozinha, vá. Chamou alguém, que não pôde ir, mas a sua vontade permanece? Vá também. Quer um momento tranquilo, fora de casa, e sem companhia? Vá para um café, beba algo enquanto mexe no celular, lê um livro ou faz qualquer coisa que goste.

E não se esqueça de escolher suas bebidas preferidas para esse momento solo.

4) Aulas e cursos

Aulas e cursos também podem ser atividades divertidas para vivenciar sozinha. E aqui não se trata apenas de conhecimentos acadêmicos, pode ser algo voltado para seus hobbies ou atividades pelas quais você tenha curiosidade.

Gosta de tarefas manuais? Busque workshops como de cerâmica, pintura e marcenaria.

Quer investir em autocuidado e autoconhecimento? Tente um retiro ou aula experimental de yoga e outras atividades físicas, ou até um workshop de meditação.

Curte produção de conteúdo? Procure cursos de fotografia e edição de vídeo.

Como sair sozinha e se divertir em uma viagem?

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Viajar sozinha talvez seja a atividade mais desafiadora desta lista. Afinal, existe uma pressão ainda maior para que as mulheres não façam isso sozinhas. Existem preocupações genuínas para isso, especialmente sobre a segurança ao longo de uma viagem. 

Mas lembra que mencionamos que, até poucos anos atrás, para viajar sozinha, a mulher precisava de autorização de terceiros? O ato de fazê-lo hoje não só rompe com essa mentalidade como também liberta.

E graças a internet e as redes sociais, hoje em dia existem diversos ambientes para compartilhamento de experiências. Com isso, mulheres se encorajam, aconselham e permitem que outras, assim como elas, consigam romper com o que quer que seja que as impede de viajar sozinhas.

O mais importante aqui é estar plenamente preparada para estar fisicamente longe de sua rede de apoio. Então, você precisa pesquisar o máximo que puder sobre o local, para saber onde está indo e como pode explorar a região. 

Sua segurança financeira também é importante, então, além do valor disponível para a viagem, é interessante ter uma reserva para casos de necessidade.

Vai ficar em algum local compartilhado com pessoas desconhecidas? Procure os lugares com melhores avaliações, e considere principalmente a opinião de outras mulheres que já passaram por lá. 

E o essencial: se jogue nos destinos dos seus sonhos.

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O que é Yoga Facial? Os exercícios que prometem potencializar sua rotina de skincare

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Você sabe o que é Yoga Facial? Conheça os exercícios faciais que prometem agregar ainda mais à sua rotina de cuidado com a pele do rosto.


Que existem as mais diversas modalidades de yoga, você provavelmente já sabe. Talvez saiba também que cada tipo trabalha com formas diferentes de conectar corpo, mente e espírito. Mas você sabia que é possível praticar yoga apenas exercitando os músculos do rosto e áreas adjacentes?

Hoje você conhecerá o chamado Yoga Facial, que vem ganhando as redes com seus resultados surpreendentes.

Um spoiler do bem: esses exercícios têm tudo para potencializar sua rotina de skincare e agregar às ideias de autocuidado! E a melhor parte é que essa atividade não toma muito do seu tempo.

Para entender melhor como funciona o Yoga Facial, hoje falaremos sobre:

  • O que é o Yoga Facial?
  • Por que o Yoga Facial é uma atividade importante?
  • Quais são os benefícios do Yoga Facial?
  • Yoga Facial e ginástica facial são a mesma coisa?
  • O Yoga Facial é tão milagroso quanto parece?
  • Como incluir o Yoga Facial na sua rotina?
  • Busque ajuda de uma pessoa profissional em Yoga Facial
  • Inclua o Yoga Facial na sua rotina de skincare
  • Torne o Yoga Facial parte dos seus rituais de autocuidado

O que é o Yoga Facial?

Quando pensamos em Yoga, naturalmente associamos à uma prática majoritariamente física, mas que inclui forte carga mental e espiritual. Quando o assunto é Yoga Facial, no entanto, a ideia que pode surgir para muitas pessoas é a de um estilo de procedimento estético. Mas vai além disso.

De acordo com esta leitura sugerida, do Yoga Journal, o Yoga facial combina uma série de ações. São elas:

  • exercícios faciais (movimentação muscular)
  • massagem facial
  • acupressão facial
  • relaxamento facial (alívio de pontos de tensão)

Entre essas atividades, o termo menos usual talvez seja “acupressão facial”. Para quem desconhece, trata-se de uma técnica que se utiliza de pressão manual exercida, majoritariamente, com a ponta dos dedos. E, no caso do Yoga Facial, obviamente, a técnica é aplicada no rosto e em áreas próximas.

A acupressão facial e as demais atividades que fazem parte do Yoga Facial incluem ainda exercícios de respiração (pranayamas). Nada mais natural, visto que, as modalidades de yoga que exercitam todo o corpo também ressaltam a importância da respiração em sua execução.

Então, em resumo, o Yoga Facial é uma modalidade de yoga voltada para exercitar os músculos do rosto e áreas adjacentes, como o pescoço. A atividade se alia ainda aos pranayamas para realçar o fator relaxante da prática.

Por que o Yoga Facial é uma atividade importante?

Quando você pesquisa sobre Yoga Facial, é muito comum encontrar um questionamento: se exercitamos todo o corpo, por que não exercitar o rosto? E essa é uma questão que faz total sentido. Afinal, assim como nos braços, nas pernas, costas — e no corpo inteiro, realmente —, no rosto também temos músculos.

Se exercitamos os músculos dos braços, por exemplo, podemos conquistar maior resistência para tarefas do dia a dia, como carregar peso. Quando exercitamos os músculos das pernas, então, podemos ter mais força para suportar caminhadas. Mas e quando exercitamos o rosto?

Bom, a importância dos músculos faciais também abrange atividades diárias. A mastigação, por exemplo, é uma delas, assim como a formação de expressões faciais. 

Então, quando você exercita os músculos da face através do Yoga Facial, você também está ajudando na execução dessas funções.

Quais são os benefícios do Yoga Facial?

Imagem ilustrativa para o texto "O que é  Yoga Facial? Os exercícios que prometem potencializar sua rotina de skincare" para o blog da Arimo.

Os benefícios da atividade, no entanto, vão além do auxílio na hora da mastigação e da formação de expressões faciais. São associados aos impactos positivos do Yoga Facial:

  • Redução das linhas de expressão e rugas
  • Aspecto de firmeza na pele
  • Ativa, fortalece e tonifica os músculos do rosto e regiões adjacentes
  • Aspecto rejuvenescedor
  • Previne a formação de rugas, marcas de expressão e flacidez
  • Ajuda na circulação sanguínea da região

Esses são alguns dos benefícios citados, por exemplo, pela criadora do chamado Método Alessandra Scavone (MASC). E, apesar de destacar os benefícios físicos, há também outros que podemos citar, como o relaxamento.

Com a combinação dos exercícios físicos e de respiração (pranayamas), o Yoga Facial também ajuda a aliviar pontos de tensão e a relaxar. Além disso, quando você dedica um momento do seu dia a essa atividade, também está se concentrando no momento presente, como propõe o yoga, e se conectando consigo, em uma espécie de atividade de autocuidado.

Yoga Facial e ginástica facial são a mesma coisa?

Para quem tem mais proximidade com atividades de cuidado com a pele, talvez o conceito de Yoga Facial possa se confundir com o de ginástica facial. Mas já adiantamos de cara que esses dois processos são diferentes.

Em resumo, a ginástica facial visa o fortalecimento da musculatura do rosto e trabalha apenas com exercícios de movimentação facial. 

o Yoga Facial se apropria de movimentos já utilizados em modalidades mais tradicionais de yoga. Como já mencionamos anteriormente, a atividade se utiliza não apenas de exercícios por movimentação do rosto, mas também de massagens e manobras, como a acupressão.

A atividade pode ajudar também no rejuvenescimento, mas este não é exclusivamente seu objetivo. O Yoga Facial também pode ser realizado para alcançar relaxamento, auxiliar em tratamentos para condições que afetam os músculos faciais e até para conexão consigo.

Então, apesar de dividirem semelhanças, Yoga Facial e ginástica facial não são as mesmas coisas.

Para entender melhor, indicamos o vídeo abaixo, com a fala da fonoaudióloga Andréa Borsato, que inclui também maiores detalhes sobre a chamada fonoaudiologia estética.

O Yoga Facial é tão milagroso quanto parece?

Ao pesquisar sobre yoga facial é comum encontrar a promessa de “correções” milagrosas para algumas características do rosto, como assimetria ou marcas de expressão. Mas lembre-se que não há nada de errado com essas coisas. 

É interessante refletir se essas características realmente te incomodam ou se você é socialmente induzido a isso. Dependendo da sua resposta para essa reflexão — e sobre como você se sente sobre ela —, aí sim, vale testar esses exercícios.

Ainda assim, vale lembrar que, dependendo da sua expectativa sobre o Yoga Facial, pode rolar um sentimento de frustração com relação ao resultado. Afinal, não é da noite para o dia que você vai conseguir ver todos os benefícios listados anteriormente. 

Para melhor entender como esses exercícios de Yoga Facial podem mudar de fato o seu rosto, é interessante conversar com uma pessoa com propriedade no assunto. Assim ela pode te orientar sobre quais exercícios e produtos podem funcionar adequadamente na sua pele, em que medida a prática agirá no seu rosto e em que ritmo os resultados podem aparecer.

Além disso, vale lembrar também que a prática de Yoga Facial deve ser combinada com outros hábitos de cuidado com a pele. O uso de protetor solar, por exemplo, não deixa de ser essencial, mesmo quando você pratica a atividade com frequência. Então não deixe de buscar orientação especializada no assunto.

Como incluir o Yoga Facial na sua rotina?

Você se interessou pela prática de Yoga Facial e não sabe exatamente como incluir a atividade na sua rotina? Temos algumas dicas para você.

  • Busque ajuda de uma pessoa profissional em Yoga Facial
  • Inclua o Yoga Facial na sua rotina de skincare
  • Torne o Yoga Facial parte dos seus rituais de autocuidado

Mas antes de falar sobre cada uma delas, temos uma boa notícia: você não precisa de muito tempo para praticar Yoga Facial. 

De acordo com Alessandra Scavone, criadora do MASC, isso acontece porque os músculos da face são menores do que os do resto do corpo. Por isso, para fortalecer e tonificar os músculos faciais, acabamos gastando menos tempo. 

As sessões diárias de Yoga Facial, inclusive, podem levar cerca de 10 minutos apenas.

Vamos às dicas?

Busque ajuda de uma pessoa profissional em Yoga Facial

É essencial que você, antes de se jogar na prática, busque ajuda de um profissional especializado. Essa é a indicação para qualquer início no yoga e demais atividades. Por que seria diferente com esta modalidade?

A importância de um diálogo com alguém instruído no assunto reside no fato de que é essa pessoa que saberá exatamente como o Yoga Facial pode te beneficiar. Afinal, existem diferentes tipos de pele, existem condições particulares a cada praticante, e esses aspectos também influenciam na prática.

Sabemos que existem diversos vídeos e tutoriais na internet que ensinam algumas formas de praticar Yoga Facial. E não há nada de errado em conferir esses conteúdos.

Mas lembre-se que, ao copiar os movimentos vistos nesses materiais, você pode executar algo de forma inadequada, prejudicando a sua saúde.

Então, nossa dica é que você assista a esses vídeos e leve dúvidas a uma pessoa profissional antes de começar a praticar. Pergunte a forma correta de executar determinado exercício e questione se a rotina que você viu funciona para todas as pessoas.

Inclua o Yoga Facial na sua rotina de skincare

Imagem ilustrativa para o texto "O que é  Yoga Facial? Os exercícios que prometem potencializar sua rotina de skincare" para o blog da Arimo.

Rotinas de skincare — ou cuidado com a pele, no português — estão cada vez mais populares, e o Yoga Facial pode fazer parte disso. Até porque alguns profissionais especializados nesta modalidade de yoga indicam que a prática seja mesmo realizada com o auxílio de alguns produtos para a pele.

Então, que tal unir o útil ao agradável?

Se você separa cerca de 20 minutinhos do seu dia para cuidar da pele, vale a pena estender para 30 minutos. Faça desses dez minutos adicionais um momento para relaxar e se conectar com o momento presente e você.

Esse tempinho a mais pode potencializar os cuidados que você já vem dedicando ao seu rosto.

Torne o Yoga Facial parte dos seus rituais de autocuidado

Assim como no caso de tornar o Yoga Facial parte da rotina de skincare, é interessante torná-lo também parte dos seus rituais de autocuidado. E aí vai de cada um entender como isso pode funcionar. Até porque o sinônimo de autocuidado pode variar de acordo com cada pessoa.

Para algumas, autocuidado é, ao fim do dia, comer algo gostoso e saudável enquanto assiste algo que gosta. Nesses casos, você pode continuar assistindo aquela série, enquanto pratica o Yoga Facial.

Para as pessoas que curtem um momento de relaxamento antes de dormir, vale colocar uma música calma ou praticar o Yoga Facial em silêncio, antes de se deitar.

Se você é do time que tem pouco tempo a noite, quem sabe não vale incluir o Yoga Facial na sua rotina matinal? Você pode praticar ainda na cama, durante aqueles dez minutinhos que você demora para propriamente levantar e começar seu dia.

Para quem tem criança em casa, o Yoga Facial pode ainda ser uma ótima atividade conjunta. Os pequenos certamente vão se divertir bastante com as caretas que vão fazer durante a prática. E, enquanto isso, você cuida de você e deles.

Claro que essas são apenas algumas dicas. Mas prefira sempre as opiniões profissionais para formar sua rotina de Yoga Facial.

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Quatro diferenças entre Yoga e tai chi chuan

Imagem ilustrativa do texto "Quatro diferenças entre Yoga e tai chi chuan" para o blog da Arimo.

Você sabe quais são as diferenças entre yoga e Tai chi chuan? Venha conhecer mais sobre essas duas práticas, suas semelhanças e o que as difere.


Quem olha os movimentos do Tai chi chuan e as poses do yoga pode até mesmo confundir essas duas práticas. Mas é preciso ressaltar que, apesar de dividirem algumas semelhanças, elas passam longe de ser a mesma coisa. 

Na verdade, quando analisamos suas principais características, funcionamentos e até mesmo alguns objetivos, fica bem fácil de entender isso. Fica fácil visualizar uma realidade comum a ambas as atividades: Tai chi chuan não é yoga e yoga não é Tai chi chuan.

Mas para conseguir analisar é necessário conhecer. E por isso trazemos neste texto definições e maiores detalhes sobre as semelhanças e diferenças entre yoga e Tai chi chuan. O assunto é abordado de acordo com os seguintes tópicos:

  • O que é Tai chi chuan?
  • As famílias do Tai chi chuan
  • O que é yoga?
  • Diferenças entre yoga e tai chi chuan: As origens
  • Diferenças entre yoga e tai chi chuan: Os tipos de prática
  • Diferenças entre yoga e tai chi chuan: As posturas
  • Diferenças entre yoga e Tai chi chuan: Os acessórios
  • Semelhanças entre yoga e tai chi chuan: A meditação
  • Semelhanças entre yoga e tai chi chuan: Os benefícios

O que é Tai chi chuan?

Quando pensamos em Tai chi chuan é comum remetermos aos movimentos executados de forma lenta, com repetições e sequências. À primeira vista, a prática pode parecer até mesmo a coreografia para uma dança.

Mas, na verdade, a definição é um tanto distante disso. De acordo com a Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental (SBTCCCO), o chamado Tai chi chuan é uma arte marcial! 

Com origem na China, essa é uma prática milenar, que, segundo a SBTCCCO, caracteriza uma atividade física de baixo impacto que qualquer pessoa pode fazer — sem restrições.

A prática é baseada na execução de algumas posturas. Para muitas pessoas, inclusive, é nesse ponto que Tai chi chuan e yoga se confundem — e falaremos das distinções dessas atividades mais adiante.

No caso do Tai chi chuan, se você pesquisar sobre suas posturas, verá que há diferentes definições sobre elas. Alguns resultados apontarão que são 9 poses, outros 13 e até mesmo mais de 30 posturas. Isso vai depender do estilo de Tai chi e do nível do praticante.

Mas o mais comum, principalmente se tratando de práticas para iniciantes, são as sequências de 13 posturas básicas do Tai chi chuan Estilo Yang.

Algo essencial à compreensão teórica e prática do Tai chi chuan é um símbolo que muitas pessoas podem nem saber que se relaciona com a atividade.

Estamos falando aqui sobre o yin yang, que representa dois aspectos diferentes necessários para formar uma unidade. E, na prática, representando o físico e o espiritual, segundo a filosofia taoísta.

As famílias do Tai chi chuan

Imagem ilustrativa do texto "Quatro diferenças entre Yoga e tai chi chuan" para o blog da Arimo.

Outra característica importante do Tai chi chuan diz respeito às suas subdivisões. Se no yoga temos as diferentes modalidades, no Tai chi temos as diferentes famílias.

E o termo “família” aqui não serve apenas para distinguir as diferentes tradições da prática. Não se trata de um sentido figurado, mas sim literal. Isto porque as famílias que dão nomes às práticas de Tai chi chuan são aquelas que foram responsáveis por desenvolver um método particular e disseminá-lo.

Atualmente, são considerados tradicionais cinco estilos — ou famílias — da prática. São eles:

  • Tai chi chuan Estilo Chen
  • Tai chi chuan Estilo Yang
  • Tai chi chuan Estilo Wu
  • Tai chi chuan Estilo Wu
  • Tai chi chuan Estilo Sun

Entre essas cinco famílias, o Tai chi chuan Estilo Chen é conhecido por ser o método inicial da prática. Portanto, este é também o estilo mais antigo entre as tradições conhecidas atualmente.

Isso, porém, não quer dizer que a mais antiga seja também a família de Tai chi mais popular e praticada no mundo. Quem ocupa essa posição é o Tai chi chuan Estilo Yang, que foi, inclusive, desenvolvido a partir dos ensinamentos da família Chen.

Da mesma forma, discípulos da família Yang também desenvolveram seus próprios métodos, como é o caso do estilo Wu, por exemplo.

O que é yoga?

Quem não conhece muito bem o yoga, pode acreditar que a atividade pode ser definida apenas como a execução de algumas poses. Mas engana-se quem visualiza a prática como algo tão simples.

Por trás das poses — ou asanas, como no sânscrito —, existem conhecimentos teóricos milenares, que buscam equilibrar mente, corpo e espírito.

Aquelas poses que dão popularidade ao yoga fazem parte desse conhecimento milenar. Elas, aliadas a exercícios de respiração, meditação, entonação de mantras, execução de mudras, entre outros exercícios, são as ferramentas para atingir o equilíbrio buscado. 

Isso porque esses movimentos fazem fluir a nossa energia interna, bem como nos ajudam a voltar o foco e a mente agitada para o momento presente. Além disso, o trabalho contínuo dentro do yoga também beneficia nosso corpo, promovendo movimento e implementação de mobilidade e flexibilidade.

Diferenças entre yoga e Tai chi chuan:

Imagem ilustrativa do texto "Quatro diferenças entre Yoga e tai chi chuan" para o blog da Arimo.

1) As origens

Mesmo que a origem do Tai chi chuan tenha poucas evidências registradas, uma das grandes diferenças entre yoga e Tai chi chuan está justamente em suas origens.

É verdade que ambos são conhecidos por carregarem conhecimentos do continente asiático, mas isso não quer dizer que nasceram no mesmo local. Enquanto o Tai chi chuan é proveniente da China, a origem geográfica do Yoga é atribuída à Índia.

Além disso, vale considerar também o contexto dessas origens locais. Afinal, o Tai chi chuan é parte do conjunto de atividades denominadas artes marciais. Ou seja, a prática é uma modalidade de autodefesa — que inclusive, muitas vezes é apontada como derivada do Kung Fu.

O contexto em que se origina o yoga, no entanto, é diferente. Os primeiros registros da prática, por exemplo, se encontram nos Vedas, que são os textos sagrados do hinduísmo. 

Vale notar, no entanto, que ao longo dos anos, o yoga se tornou uma atividade muitas vezes dissociada da religião. 

2) Os tipos de prática 

Apesar de tanto yoga quanto Tai chi chuan promoverem o fluxo energético interno, seus funcionamentos são atribuídos a dois tipos de práticas diferentes.

O yoga é uma atividade física, mental e espiritual, e atualmente é considerada também como um tipo de terapia alternativa. Já o Tai chi chuan é considerado uma arte marcial, ou seja, é definido como um exercício de autodefesa.

Mas, mesmo se tratando de práticas diferentes, tendo origens diferentes, yoga e Tai chi chuan ganharam uma semelhança ao longo dos anos e principalmente em sua disseminação no ocidente.

Ambas as atividades são muito mais vistas como formas de alcançar o bem-estar, do que, necessariamente, uma prática religiosa e de autodefesa.

3) As posturas

Como falamos anteriormente, as posturas do Tai chi chuan podem variar de acordo com estilo e fase em que o praticante está dentro da atividade. Então, em teoria, a arte marcial chinesa não se difere tanto da lógica do yoga, que também tem variações de asanas de acordo com modalidades e nível de prática.

Mas, basta olhar para algumas posturas do Tai chi chuan para entender que na hora de praticar, a atividade pode sim ser bem diferente do yoga.

Lembra que falamos que o Tai chi é uma arte marcial chinesa? Pois então, suas posturas foram desenvolvidas a partir em situações de embate, com o objetivo de defesa. E não à toa movimentos como o de esquivar e empurrar, por exemplo, são a base das posturas dessa atividade.

No caso do yoga, as inspirações para os asanas parecem infinitas, indo desde aspectos da natureza — postura da árvore — a arquétipos — postura do guerreiro. Até porque, como uma prática em constante desenvolvimento, diferentes posturas seguem surgindo dentro da atividade.

4) Os acessórios

Sabemos que para uma prática confortável e segura de yoga, ao menos um tapete de prática é aconselhável. A atividade, no entanto, se torna mais acessível com a utilização de outros acessórios, como blocos e faixas.

O Tai chi chuan, por sua vez, não faz uso de nenhum desses acessórios. E nem por isso deixa de ser acessível, muito pelo contrário. A arte marcial pode ser praticada por qualquer pessoa, sem restrições, como mencionado no início deste texto.

Semelhanças entre yoga e Tai chi chuan: A meditação

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Entre algumas das semelhanças divididas por yoga e Tai chi chuan, a meditação é uma opção. Isto porque, como a arte marcial chinesa é geralmente focada na autodefesa, nem sempre a prática é caracterizada como meditativa. Mas pode ser.

No caso do yoga é exatamente ao contrário. A atividade pode até não ser associada à prática de meditação em alguns casos, mas é muito mais comum que seja. Afinal, meditar é uma forma de alcançar o equilíbrio entre corpo, mente e espírito, bem como o foco no momento presente, que o yoga tanto busca.

Por esses motivos, tanto Tai chi chuan quanto yoga são considerados tipos de meditação em movimento.

Semelhanças entre yoga e Tai chi chuan: Os benefícios

Uma grande semelhança entre yoga e Tai chi chuan é encontrada no grupo de benefícios que ambas as atividades podem oferecer a seus praticantes.

Ao praticar yoga e Tai chi chuan você pode:

  • Fortalecer a musculatura
  • Ativar o sistema circulatório
  • Alcançar equilíbrio mental
  • Aliviar o estresse
  • Melhorar a flexibilidade, mobilidade e coordenação motora
  • Aprimorar a consciência corporal
  • Experimentar alívio de sintomas de ansiedade e depressão
  • Melhorar o equilíbrio

Alguns desses benefícios, inclusive, são reconhecidos apontados por uma autoridade no assunto saúde: a Escola de Medicina de Harvard.


Este texto tem caráter introdutório e não compreende toda a complexidade do Tai chi chuan e do yoga. Se você se interessou por alguma dessas atividades, procure por aulas perto de você, e lembre-se: profissionais qualificados são essenciais para garantir sua segurança e desenvolvimento dentro de ambas as práticas.

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Qual é a relação da saúde do intestino e saúde mental?

Imagem ilustrativa para o texto "Qual é a relação da saúde do intestino e saúde mental?" publicado no blog da Arimo.

Você sabia que existe uma relação entre a saúde do intestino e a saúde mental? Hoje te contamos um pouco mais sobre esse curioso fato.


Quando escutamos o termo “neurônio”, provavelmente a última coisa que vamos pensar é sobre nosso intestino. Geralmente, relacionamos esta palavra ao cérebro, suas funções e capacidades. 

Mas é importante sabermos que o intestino sim é uma parte do corpo humano repleta de neurônios. Eles formam um sistema nervoso, garantindo autonomia para seu funcionamento a ponto de tornar o intestino conhecido como uma espécie de “segundo cérebro”.

Mas como é que esses dois cérebros se conectam? Eles influenciam um ao outro? Eles funcionam de forma independente?

Você encontra a resposta para essas e outras perguntas ao longo dos seguintes tópicos:

  • Por que o intestino é considerado nosso “segundo cérebro”?
  • O que é o sistema nervoso entérico e como ele funciona?
  • Afinal, como a saúde do intestino e a saúde mental se relacionam?
  • Sistemas em diálogo
  • A produção de serotonina no intestino
  • Intestino saudável é sinônimo de mente saudável?
  • Os estudos sobre a relação mente – intestino são conclusivos?
  • Como posso melhorar minha saúde mental através da saúde do intestino?

Por que o intestino é considerado nosso “segundo cérebro”?

Dividido entre intestino delgado e intestino grosso, a região que chamamos de intestino é aquela parte do corpo humano que completa o processo de digestão. É ali também que acontecem processos como o de absorção de nutrientes e o de formação das fezes. 

O interessante dessas funções — que, inclusive, muitas pessoas não sabem — é que elas são executadas graças ao chamado sistema nervoso entérico. Você já ouviu falar dele?

O que é o sistema nervoso entérico e como ele funciona?

Como já falamos anteriormente, o intestino tem um sistema nervoso próprio, que permite que seu funcionamento aconteça de forma autônoma. Isso quer dizer que os neurônios presentes nesta parte do corpo compreendem o que cada estímulo significa e o que deve ser feito.

Então, vamos supor aqui que você comeu uma fruta durante o café da manhã e um hambúrguer no almoço. O sistema nervoso entérico entende as diferenças desses dois alimentos e seus processos de digestão. E, a partir disso, também sinaliza para cada parte do intestino o que deve ser feito com os nutrientes, gorduras e outros componentes desses alimentos.

Essa capacidade de compreender e acionar comandos é um dos motivos que justificam o título de “segundo cérebro” atribuído ao intestino.

Outra característica que contribui para isso é a comunicação com o cérebro e o seu sistema nervoso central.

Afinal, como a saúde do intestino e a saúde mental se relacionam?

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Sabe quando você vê alguma comida que gosta muito ou que parece saborosa e, de repente, sente algo semelhante à fome? Ou quando você se vê diante de uma situação que causa ansiedade e acaba tendo problemas como enjôo ou diarréia?

Esses casos tão comuns caracterizam um diálogo entre os sistemas nervosos central e entérico. E de acordo com matéria no site da Escola de Medicina de Harvard, essas situações, em específico, ocorrem quando o cérebro envia um sinal para o intestino.

Mas, como já falamos, o intestino tem todo um sistema nervoso autônomo, e isso permite que ele também consiga emitir sinais para o cérebro. E você provavelmente consegue identificar esses sinais através de acontecimentos específicos que você já viveu.

Quer um exemplo? Vamos fazer, então, um exercício de memória. Tente lembrar: você já deixou de comer algo porque, em algum momento, comeu e passou mal? Você evita algum alimento — ou até mesmo restaurantes — porque te remete a experiências alimentares negativas?

Se você respondeu “não” para essas questões, vale buscar na memória o motivo pelo qual você não consome determinados alimentos.

Não aqueles que você simplesmente come por razões como sabor, valor nutricional, etc. Aqueles que você não como e não sabe o motivo disso.

Sistemas em diálogo

Mas, se suas respostas para as perguntas anteriores forem positivas, saiba que seu intestino andou conversando com seu cérebro. 

E para muitas pessoas isso pode nem ser surpreendente. Afinal, a correlação entre um alimento e um ocorrido não muito legal fica registrada na nossa mente. 

O interessante aqui é entender que o processo interno que leva a essa correlação é mais complexo do que poderíamos imaginar. E é a partir disso  que conseguimos responder à pergunta inicial deste tópico.

Pergunta: Como a saúde do intestino e a saúde mental se relacionam? 

Resposta: Através da comunicação estabelecida entre o sistema nervoso central (região do cérebro e medula espinhal) e o sistema nervoso entérico (aparelho gastrointestinal).

A produção de serotonina no intestino

Imagem ilustrativa para o texto "Qual é a relação da saúde do intestino e saúde mental?" publicado no blog da Arimo.

Ainda sobre a comunicação entre esses dois sistemas nervosos, vale chamar atenção também para um fator específico: a serotonina. A substância, comumente chamada de hormônio da felicidade, é responsável, entre outras coisas, por regular o nosso humor. Isso você provavelmente já sabia. 

O que você talvez ainda não saiba é que grande parte da serotonina é produzida exatamente no intestino.

E esse é outro motivo que estabelece uma relação entre saúde do intestino e saúde mental. Afinal, para que a produção de serotonina esteja em um nível bom, é preciso ingerir alimentos como frutas, verduras, legumes e sementes. 

Desta forma, você melhora sua saúde intestinal e promove um ambiente ideal para a produção de serotonina, que, por sua vez, pode melhorar o seu humor.

Falando assim, até parece algo básico e muito fácil de se alcançar. Mas é preciso lembrar que doenças e determinadas condições podem alterar o funcionamento do nosso organismo. Afetando, inclusive, a produção da serotonina, por exemplo.

Além disso, vale ressaltar também que a serotonina não é o único fator determinante para uma saúde mental de qualidade.

Intestino saudável é sinônimo de mente saudável?

Imagem ilustrativa para o texto "Qual é a relação da saúde do intestino e saúde mental?" publicado no blog da Arimo.

De acordo com matéria do The New York Times, é crescente a literatura que aponta a relação entre o microbioma intestinal e a saúde mental.

O texto indica, inclusive, que o tal microbioma pode desempenhar um papel determinante em casos de transtornos como a depressão.

Já uma matéria da BBC aponta uma correlação entre transtornos de ansiedade e a Síndrome de cólon irritável. De acordo com estudo divulgado pela publicação, uma condição não causa a outra, mas dividem as mesmas origens genéticas.

Então, a princípio, é comum que algumas pessoas pensem que cuidar do intestino seja a chave para estabelecer um psicológico mais saudável. 

No entanto, precisamos lembrar também que a saúde mental vai além do bom ou do mau humor. Ela pode pode ser afetada por diversos fatores externos — até mesmo genéticos.

Por isso, uma alimentação de qualidade nem sempre significa um intestino ou mente saudáveis. Pode ser sim um passo para uma melhor saúde geral e/ou específica — intestinal e mental, por exemplo —, mas, sozinho, não é um tratamento.

Para pessoas que suspeitam de ou já têm algum diagnóstico de sofrimento mental, é imprescindível o acompanhamento psicológico.

Os estudos sobre a relação mente – intestino são conclusivos?

Antes de falarmos um pouco mais sobre a relação entre a saúde mental e a saúde do intestino, precisamos falar também sobre os estudos dessa área. Isto porque se trata de uma área de pesquisa muito recente e ainda há muitas possibilidades e teorias a serem exploradas.

Inclusive, essa necessidade de ampliar as pesquisas e de diversificar o campo de estudo é reconhecida pelos próprios especialistas da área. Afinal, até o momento, as descobertas sobre a relação entre mente e intestino atestam correlação entre seus funcionamentos. Elas apontam tendências comuns, mas não necessariamente situações concretas de causa e efeito.

Isso quer dizer que os estudos atuais não são verdadeiros? Não, de forma nenhuma. O que queremos reforçar aqui é que precisamos de mais evidências para melhor entendimento dessa relação. Somente assim será possível determinar ações mais eficazes e tratamentos que focam na melhoria conjunta da saúde do intestino e da saúde mental.

Como posso melhorar minha saúde mental através da saúde do intestino?

Imagem ilustrativa para o texto "Qual é a relação da saúde do intestino e saúde mental?" publicado no blog da Arimo.

Como falamos anteriormente, até o momento, o cuidado com o intestino não é exatamente um tratamento para a saúde mental. Na verdade, é um dos fatores que podem nos ajudar a melhorar o nosso estado psicológico. E ainda assim, não é garantia de que funcione da forma como você espera.

Então, primeiramente, vale somar o acompanhamento psicológico ao nutricional, por exemplo. A combinação de ambas as áreas pode dar um pontapé inicial em uma ação conjunta para que você adquira novos hábitos que podem levar à melhora da saúde mental, como, por exemplo, equilibrar possíveis medicamentos e alimentação natural. 

Profissionais que sejam especialistas tanto em psicologia como em nutrição também podem ajudar bastante nesse momento do processo.

Nesta leitura sugerida, no The New York Times, por exemplo, um psiquiatra conta que suas primeiras conversas com novos pacientes vão além do histórico psicológico.

Ele também busca conhecer a dieta desses pacientes, para entender quem são e como a alimentação pode estar afetando a saúde mental dessas pessoas.

Então, a lição aqui é que não basta procurar uma dieta que milagrosamente melhore seu sofrimento psicológico. O melhor caminho é aquele orientado por profissionais qualificados, com esforço ativo e tratamentos que envolvam mente e corpo.


Este texto é um material introdutório, com base em pesquisas em portais de prestígio. A leitura dele não substitui orientação médica. A Arimo incentiva que seus leitores busquem ajuda qualificada. 

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Por que a Trend That Girl do TikTok reflete o Wellness levado ao extremo?

Imagem ilustrativa do texto "Por que a Trend That Girl do TikTok reflete o Wellness levado ao extremo?". Publicado no blog da Arimo.

Você conhece a trend That Girl do Tik Tok? Saiba por que essa tendência vem gerando discussões sobre o Wellness levado ao extremo.


Basta você entrar na tag #ThatGirl — do inglês, #AquelaGarota — no TikTok para se deparar com as mais variadas rotinas, principalmente as matinais. Mas todas elas têm um ponto em comum: o fato de não serem exatamente tradicionais. Os vídeos propõem, por exemplo, cafés da manhã com suco verde, ao invés de café preto, momentos de cuidado com a pele antes de sair para estudo ou trabalho, e por aí vai. 

Faça um teste: abra o TikTok no seu dispositivo — não precisa ter conta, se você usar o navegador —  e pesquise pela hashtag #ThatGirl. Agora ative o olhar crítico e observe essas postagens. Você vê algo de errado, negativo ou até mesmo perigoso?

A tendência — ou trend, como chamam os usuários da rede social — tem como objetivo incentivar um estilo de vida positivo. Mas o que muitas pessoas vêm percebendo é que, apesar de se tratar de uma ideia interessante, os vídeos podem resultar em um ambiente de positividade tóxica.

Por isso hoje falaremos um pouco sobre os problema da trend #ThatGirl. Mas não apenas isso. Afinal, o senso de responsabilidade por parte de quem publica, e o olhar crítico de quem consome também precisam ser abordados. Segue com a gente através dos tópicos a seguir:

  • A positividade tóxica que a trend That Girl do TikTok pode promover
  • A trend That Girl do TikTok e o Wellness levado ao extremo
  • #ThatGirl, performance e o perigo em desrespeitar nossos limites
  • A trend #ThatGirl é acessível?
  • Quem é #AquelaGarota?
  • A trend That Girl funciona na rotina de pessoas brasileiras?
  • O que podemos tirar de positivo da trend That Girl do TikTok?

Vamos lá?


A positividade tóxica que a trend That Girl do TikTok pode promover 

Imagem ilustrativa do texto "Por que a Trend That Girl do TikTok reflete o Wellness levado ao extremo?". Publicado no blog da Arimo.

Você sabe o que é Wellness? Talvez o termo em inglês não seja tão familiar, mas certamente bem-estar é!

E a trend That Girl é exatamente sobre isso. Ou pelo menos busca ser. E o que chama atenção é que a tentativa de promover esse bem-estar pode, como mencionamos, acertar na positividade tóxica.

Esse é outro termo que algumas pessoas podem não compreender totalmente. Mas a positividade tóxica diz respeito à ideia de positividade não-natural ou por obrigação. Como já mencionamos aqui no blog, um exemplo que ajuda a entender se dá através do crescimento no movimento de autoaceitação.

Isso porque algumas pessoas têm dificuldade de romper com a ideia dos padrões impostos pela sociedade. Então, nesse novo contexto, quem se sentia cobrado de mudar para se encaixar, passa a se sentir cobrado para se aceitar. E como se trata de um processo complexo, essa nova cobrança pode trazer sofrimento mental e até mesmo físico.

Mas como esse conceito de positividade tóxica se relaciona com a trend That Girl?

Bom, basta olharmos os vídeos para começarmos a entender: a ideia de perfeição está sempre presente. Você precisa ter uma rotina estrita de alimentação saudável, ter o quarto e a casa dos sonhos, ter tempo para leituras quase que obrigatórias, ter dinheiro para investir em tudo isso e mais um pouco.

Óbvio que nada disso é colocado como uma obrigação nos vídeos. Mas todas essas coisas são mostradas como condições para conquistar felicidade e qualidade de vida. E quando não conseguimos viver o que os vídeos vendem, podemos nos ver tomados por sentimentos de frustração e até mesmo culpa.

Mesmo que você esteja física e mentalmente bem, além de satisfeita com sua rotina atual, os vídeos podem fazer com que isso não pareça o suficiente.

A trend That Girl do TikTok e o Wellness levado ao extremo

Além da possibilidade de gerar pressão por uma vida considerada perfeita, a trend That Girl do TikTok também pode ser prejudicial quando o assunto é bem-estar. Isso porque ao invés de ocupar um lugar de autocuidado, o bem-estar pode se tornar uma questão de performance.

Nesse contexto mora uma relação perigosa: a trend That Girl do TikTok e o wellness levado ao extremo.

Pode acontecer, por exemplo, de tentarmos nos encaixar em estilos de vida que não coincidem com nossa realidade. Desta forma, podemos prejudicar rotinas de sono, de trabalho e estudo e até mesmo de alimentação.

Afinal, como já mencionamos anteriormente, o que os vídeos mostram nem sempre se encaixam com o estilo de vida de quem está assistindo. 

E aquela garota que trabalha, estuda e opta por gastar seu tempo livre relaxando? Ela deixa de ser #AquelaGarota apenas porque não toma um suco verde ou não lê dez páginas de um livro por dia?

#ThatGirl, performance e o perigo em desrespeitar nossos limites

Mesmo que o estilo de vida da trend That Girl, de alguma forma, se encaixe em sua rotina, ainda há outros riscos. 

Em uma sociedade tão competitiva, como a que vivemos atualmente, por exemplo, também são grandes as possibilidades de tentarmos superar as inspirações oferecidas nos vídeos, indo além de nossos limites.

Para refletir sobre isso, vamos considerar aqui um exemplo da cultura pop. Na série Euphoria, a personagem Cassie acorda às 4 horas da manhã e gasta em torno de 3 horas em uma rotina de cuidados com a pele.

Na trama, essa situação funciona como um escape para o caos e sofrimento emocional que a garota vive, e sua constante busca por perfeição e aceitação alheia.

Então vamos considerar que alguém que tem a trend That Girl como inspiração também esteja em um momento difícil mentalmente. Nesse contexto, o que pode causar essa ideia de perfeição oferecida pelos vídeos?

A trend #ThatGirl é acessível?

Imagem ilustrativa do texto "Por que a Trend That Girl do TikTok reflete o Wellness levado ao extremo?". Publicado no blog da Arimo.

Outra questão da trend That Girl que exige um olhar crítico diz respeito ao quão acessível podem ser os estilos de vidas que propõe.

Ainda utilizando o exemplo da personagem de Euphoria vale refletir: essa trend é acessível também para pessoas em sofrimento mental?

Essas pessoas não podem acabar se sentindo culpadas por não conseguir performar a dita perfeição e alcançar a qualidade de vida que os vídeos retratam?

Para além desse recorte de saúde mental, vale notar que os vídeos da trend também estão sempre repletos de produtos e marcas. E mesmo que não seja a intenção de quem produz esses conteúdos, o vídeo se torna mais uma vitrine — frequentemente para produtos caros e marcas de luxo.

Então a trend acaba reforçando também que, para ter uma vida de qualidade, você precisa necessariamente ter um poder aquisitivo considerável, além de intenso nível de consumo. 

E apesar de o dinheiro facilitar nossa vida em diversos aspectos — inclusive na qualidade de vida —, é importante não relacionar isso com ideia de luxo e consumo. 

Tornando a trend mais inclusiva

Ao invés disso, a trend That Girl poderia dar dicas de como ter qualidade de vida sem gastar muito. Já que a ideia central dos vídeos é oferecer inspiração para melhorar sua vida, por que não tornar isso o mais inclusivo possível?

Claro que cada pessoa pode adaptar as inspirações da trend para sua própria realidade e até mesmo publicar o resultado na hashtag. Afinal, existem materiais com uma proposta mais inclusiva por lá. Mas, até o momento, a visibilidade desse tipo de vídeo não se compara à de conteúdos tomados por marcas e estéticas de luxo.

Então, pelo menos até a publicação deste texto, a trend #ThatGirl passa longe de ser o que podemos considerar como acessível. Mas ainda pode se tornar mais inclusiva.

Quem é #AquelaGarota?

Imagem ilustrativa do texto "Por que a Trend That Girl do TikTok reflete o Wellness levado ao extremo?". Publicado no blog da Arimo.

Experimente agora entrar em hashtags como #ThatGirl e #ThatGirlRoutine, no TikTok, e perceber que tipo de garotas você vê nos vídeos. Reparou que existe um padrão? Por coincidência ou não, é o mesmo padrão estético que a sociedade nos impõe como ideal de beleza: mulheres brancas e magras. De acordo com a trend, elas são #AquelaGarota! 

Os vídeos dificilmente mostram mulheres negras, asiáticas e indígenas, por exemplo.

E aqui falamos apenas de um recorte racial. Onde estão aquelas garotas que são mães, que têm alguma deficiência, que são gordas ou até aquelas que não performam a feminilidade que a sociedade exige?

Talvez muitas dessas pessoas nem queiram contribuir com a trend. Mas é notável o apagamento de suas vivências quando os vídeos buscam inspirar rotinas de bem-estar. Afinal, qualidade de vida deve ser um direito de todas as pessoas, sem restrições.

Esse é outro problema que a trend carrega, já que acaba reforçando que o ideal de vida é aquele vivido por essas mulheres brancas e magras. E, como vimos no tópico anterior, aquelas que, além de se encaixarem nesse perfil, também possuem um alto poder aquisitivo.

Novamente voltamos à tendência da trend em estimular a frustração em quem não se encaixa nesses padrões — que vão além da rotina, dizem respeito também à identidade.

A trend That Girl funciona na rotina de pessoas brasileiras?

Imagem ilustrativa do texto "Por que a Trend That Girl do TikTok reflete o Wellness levado ao extremo?". Publicado no blog da Arimo.

Outro aspecto que não podemos ignorar sobre a trend That Girl é seu contexto local. A tag em inglês já denuncia: os vídeos são, em sua maioria, feitos por garotas de outros países, e isso influencia diretamente no estilo de vida que elas retratam. Consequentemente, reflete também as realidades que os vídeos não contemplam. E as vivências brasileiras podem se encaixar dentro desse grupo.

Essa exclusão vai desde algo simples, como uma dieta baseada em alimentos que não são comuns ao mercado brasileiro, até algo mais geral, como as rotinas brasileiras.

Por aqui, sabemos que muitas mulheres em idade adulta se dividem em diferentes trabalhos, muitas vezes se dedicando a um emprego e tarefas domésticas. Com isso, acaba sobrando pouco tempo para fazer coisas básicas sugeridas na trend, como acordar mais cedo para ler, cuidar da pele e fazer exercícios.

Não queremos dizer que essas mulheres não merecem um momento de autocuidado. Muito pelo contrário. Elas precisam de autocuidado para uma vida de qualidade. Mas a forma como os vídeos da trend sugerem adicionar esses hábitos pode não funcionar da forma desejada para elas.

Muitas vezes, dormir o máximo que se pode é essencial para que essa mulher tenha um sono restaurador, o que garante disposição para as tarefas diárias. E esse sono também é garantia de qualidade de vida. 

Talvez a leitura pela manhã também possa ser substituída por uma série em algum outro momento do dia, por exemplo. O suco verde pode dar lugar a um suco de laranja, uma vitamina de morango.

E esse é apenas um exemplo de rotina que não se encaixa estritamente nas sugestões da trend That Girl, tornando seus vídeos menos interessantes para realidades brasileiras. 

Vale lembrar também de garotas brasileiras que não têm condições financeiras de reproduzir as sugestões da trend. Afinal, os vídeos são produzidos, em sua maioria, por pessoas que vivem com moedas mais valorizadas do que o nosso real. 

E muito provavelmente em países que não estão dentro do mapa da fome, como o Brasil, em 2022.

O que podemos tirar de positivo da trend That Girl do TikTok?

Apesar de todos os problemas abordados neste texto, podemos sinalizar que há pontos positivos na trend That Girl do TikTok.

Principalmente se você considera todos esses aspectos com um olhar crítico e consegue produzir algum tipo de adaptação para sua rotina.

1) Incentiva uma alimentação saudável

A alimentação saudável é uma das principais características da trend That Girl. E, apesar de muitas pessoas acreditarem que, para isso, é preciso gastar muito, a verdade é que não é bem assim. Pesquisando bem os preços e frequentando feiras de rua com alimentos naturais, é bem comum encontrar as coisas em conta.

Vale notar, porém, que é indicado buscar orientação médica qualificada quando você quer adotar novos hábitos alimentares.

2) Estimula a leitura

A leitura também é um fator frequentemente estimulado nos vídeos da trend. E apesar de você não precisar ler ao menos dez páginas por dia, a leitura traz conhecimentos e pode funcionar como um hobby. Então esse incentivo é sim positivo.

Mas, se você não curte tanto ler, não se culpe. Séries, filmes e arte, no geral, também trazem conhecimento e podem ser hobbies para você e ocupar esse lugar na sua rotina.

3) Propõe autocuidado

A trend pode até propor formas de autocuidado bem específicas, mas, independente disso, o autocuidado é a ideia central dos vídeos. E, em um momento em que vivemos cercados de tanta cobrança e responsabilidades, cuidar de si mesmo é essencial.

O que é necessário aqui é ter olhar crítico e bastante atenção para não cair em uma temida armadilha: a relação entre A Trend That Girl do TikTok e o Wellness levado ao extremo.

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Descubra como alcançar o verdadeiro Corpo de verão

Imagem ilustrativa para o texto "Descubra como alcançar o verdadeiro Corpo de verão" publicado no blog da Arimo,

A sociedade pode querer que você pense diferente, mas o corpo de verão não é apenas aquele magro e de curvas acentuadas. Hoje falamos sobre o VERDADEIRO corpo de verão.


Por muitos anos a ideia de “corpo de verão” foi vinculada a figuras magras, abdomens definidos, e o combo cintura fina e quadril largo. Para alcançar esse padrão perpetuado pela mídia e pela sociedade, no geral, algumas pessoas até mesmo entravam no chamado “projeto verão”. Bastava a estação se aproximar para que começassem a se dedicar a treinos mais pesados e aderir à dietas muitas vezes perigosas, apenas para se encaixar nos moldes tidos como ideais para o verão.

Felizmente, porém, isso vem mudando nos últimos anos. E a ideia de corpo de verão vem sendo desconstruída, reimaginada e ganhando novas formas, corpos e um novo nível de diversidade.

Ao pesquisarmos o termo “corpo de verão” no Google, por exemplo, os resultados já começam a mudar. Como você pode ver abaixo, inclusive, no Google Imagens, a primeira foto que encontramos, é a da capa de um livro que busca justamente quebrar com o padrão estético. 

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Os corpos magros, no entanto, ainda são maioria nos resultados. E além de estarem presente em maior quantidade, muitas vezes são vendidos como imagens de felicidade, com mulheres sorrindo e parecendo satisfeitas com a vida — e seus corpos.

Mas não podemos deixar de notar e celebrar que essas imagens já não são as únicas quando o assunto é corpo de verão. 

Descubra como alcançar o verdadeiro corpo de verão

Para ajudar a diversificar ainda mais esse conceito, hoje falaremos sobre como alcançar o verdadeiro corpo de verão.

  • O que é o verdadeiro corpo de verão?
  • Naturalização de corpos de verão, autoaceitação e positividade tóxica
  • Alcançando o verdadeiro corpo de verão: lembre-se de se hidratar
  • Alcançando o verdadeiro corpo de verão: proteja sua pele
  • Alcançando o verdadeiro corpo de verão: pratique yoga ao ar livre
  • Alcançando o verdadeiro corpo de verão: invista em marcas que celebram a diversidade

O que é o verdadeiro corpo de verão?

Imagem ilustrativa para o texto "Descubra como alcançar o verdadeiro Corpo de verão" publicado no blog da Arimo,

O verdadeiro corpo de verão não é único. Na verdade, usar o singular para falar sobre isso nem faz muito sentido. O ideal aqui é naturalizar que existem corpos de verão: no plural. São vários deles. Em diferentes formas, em diferentes tamanhos, em diferentes cores. Os corpos de verão são todos aqueles dispostos a curtir a estação.

Por isso é preciso desvincular a ideia de corpos de verão da imagem de pessoas magras e dentro de padrões estéticos. Mas como fazer isso?

Naturalizando os corpos de verão

Um passo interessante para naturalizar a diversidade de corpos de verão é se cercar de influências visuais que reforcem isso. Você passa muito tempo nas redes sociais? Então vale seguir influenciadoras e influenciadores que não desempenham o padrão estético imposto pela sociedade. Siga também perfis que celebrem corpos e vivências diversas.

Se você é mais o tipo de pessoa que gosta de passar o tempo livre assistindo séries, filmes e até vídeos no youtube, também vale buscar conteúdos diferentes. Você já parou para perceber se as histórias que você acompanha refletem tipos diversos de experiências e são representativas para grupos pouco vistos nas mídias?

Esse olhar crítico sobre o consumo vale até mesmo para nossa vida diária. Pare, analise e perceba: quem são as pessoas que fazem parte dos seus círculos sociais? O que elas pensam sobre diversidade corporal? Elas falam algo negativo sobre? Você se posiciona, se acontece?

Pode parecer que não é muito próxima a relação entre essas coisas e a nova ideia de corpo de verão. Mas lembre-se: para que esse conceito ganhe mais popularidade, é necessário naturalizar os corpos de verão.

E quando falamos disso, não é apenas sobre os corpos que se parecem com o seu, e com os quais você se identifica. É sobre naturalizar também pessoas diferentes de você e do que o padrão estético determina como ideal.

Naturalização de corpos de verão, autoaceitação e positividade tóxica

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Quando você passa a se expor frequentemente ao consumo de imagens que refletem uma realidade mais diversa, você ajuda a naturalizar também essas imagens. Claro que isso não muda o mundo do dia para a noite. Mas, aos poucos, você consegue mudar algo importante: a sua visão de mundo.

E é aos poucos também que você pode conseguir começar um processo de autoaceitação do seu corpo. E uma vez que você consegue se olhar com mais gentileza, pode fazer o mesmo com as pessoas ao seu redor, além de incentivá-las a embarcar nessa jornada também.

Mas é sempre importante lembrar que a positividade tóxica é uma possibilidade comum quando falamos sobre romper com tradições e padrões sociais. Afinal, nos ensinam, desde sempre, que essas formas são as únicas corretas. E é realmente difícil deixar essa mentalidade para trás.

Então, não se culpe se o processo de autoaceitação for complexo e lento. É mais comum do que você pode imaginar. 

Até mesmo aquela influencer super positiva sobre si mesma, que você acompanha nas redes, provavelmente já passou ou passa por momentos de não gostar da própria imagem.

E, se esse for o seu caso, alguns fatores podem ajudar:

  • Buscar orientação psicológica
  • Focar em um olhar sobre si mais alinhado ao chamado movimento de body neutrality
  • Respeitar o seu ritmo nesse processo
  • Conversar com pessoas que passam ou já passaram pelo mesmo que você

Essas são apenas algumas dicas — e não as únicas — que podem te ajudar a olhar com mais gentileza para si e encontrar diferentes caminhos para a autoaceitação. 

Alcançando o verdadeiro corpo de verão: lembre-se de se hidratar

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Além de autoaceitação e diversidade de corpos na mídia, é importante lembrar que verdadeiros corpos de verão são alcançados também com alguns hábitos. Afinal, como já falamos, corpos de verão são todos aqueles dispostos a curtir a estação.

Mas qual é a forma mais adequada para fazer isso?

Para começar a lista de hábitos que podem te ajudar a conquistar o verdadeiro corpo de verão, vamos para uma regrinha básica: se hidratar.

Falamos o óbvio? Sim, mas não custa relembrar e reforçar que todas as pessoas precisam dar uma atenção especial à hidratação durante essa época do ano. Afinal, o verão é um período em que transpiramos mais. E, se não nos hidratamos o suficiente para repor a água e os sais minerais que nosso corpo perde, acabamos desenvolvendo quadros de desidratação, de acordo com o Dr. Dráuzio Varella.

Além disso, no mesmo podcast, o Dr. Henrique Perobelli explica ainda que essa perda de água e outros líquidos também acontecem em outros processos naturais, como a digestão. Isso em qualquer época do ano. Mas em dias quentes, por exemplo, também acabamos “gastando mais água para manter a temperatura do nosso corpo”. 

Assim, pode ser que algumas pessoas precisem se hidratar para além daqueles quase 2,5L de água por dia, apontados como ideal para épocas de temperatura mais amena.

Vale lembrar que a hidratação não se reduz apenas à beber água: a alimentação também contribui para isso. Então, se você quer ter um verdadeiro corpo de verão, não se esqueça de incluir alimentos com um nível mais alto de água em sua dieta. Melancia, tomate e alface são alguns exemplos.

Mas não esqueça de consultar um profissional qualificado na área para garantir uma dieta segura e que esteja de acordo com suas particularidades.

Alcançando o verdadeiro corpo de verão: proteja sua pele!

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Outro hábito importante para conquistar um corpo de verão é a necessidade de proteger a pele. Afinal, no verão, os índices de radiação ultravioleta (UV) podem atingir níveis ainda mais prejudiciais.

Para se proteger disso, é comum a indicação do uso de protetores ou bloqueadores solares. E esses produtos realmente ajudam muito. Mas, de acordo com matéria no blog do Dr. Dráuzio Varella, é preciso saber usá-los, já que muitas pessoas nem ao menos sabem que precisam reaplicar o protetor com frequência.

Além disso, o texto explica também que não podemos depender unicamente desses produtos. É importante proteger a pele também com roupas e acessórios.

Com uma proteção adequada você pode evitar diversos danos causados pela exposição à radiação UV, desde queimaduras até mesmo câncer de pele.

Alcançando o verdadeiro corpo de verão: pratique yoga ao ar livre

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Uma vez que você se hidratou e está protegendo a pele, uma outra atitude benéfica para seu corpo de verão é a prática de atividades ao ar livre. Mas não se engane, não se trata de algum tipo de “projeto verão”, nem de emagrecimento. É apenas um autocuidado focado unicamente no bem-estar, e não na busca por se encaixar no padrão estético.

Nossa dica é a prática de yoga ao ar livre, em ambientes como praias ou parques, que te permitam estar em contato consigo e diretamente com a natureza.

Na verdade, qualquer atividade física ao ar livre, nessa época, pode ser uma experiência agradável. Então, se você não é tão fã do yoga, vale testar outros exercícios e atividades também.

O importante é que você evite os horários de sol muito forte. Busque práticas antes das 10h ou depois das 16h. Isso te permite mais conforto e segurança na hora de se exercitar. 

Caso você opte pela prática de yoga, vale pegar emprestada algumas dicas voltadas para o chamado hot yoga, como o uso de tapetes antiderrapantes, toalhas e roupas que permitam que seu corpo respire.

Alcançando o verdadeiro corpo de verão: invista em marcas que celebram a diversidade

Lembra que anteriormente falamos sobre consumo diverso? Pois saiba que isso não se trata apenas de um consumo midiático, mas também material. Então, para celebrar seu corpo de verão, que tal consumir de marcas que celebrem as diversidades corporais?

Aqui separamos uma lista de marcas e linhas de roupas e produtos para o verdadeiro corpo de verão — ou melhor, todos os corpos de verão.

Lembre-se: é importante apoiar essas marcas e linhas voltadas para corpos diversos, para que a produção desses itens possa continuar a existir. A lista acima traz apenas alguns exemplos, mas se você conhece outras opções que curta mais ou se adeque melhor ao seu bolso, também é válido investir.

É hora de colocar o corpo de verão para jogo

Após seguir esses passos, você certamente já se sentirá mais dentro do corpo de verão, que tanto te fizeram acreditar que era quase impossível de conquistar. E o melhor: sem precisar se adequar aos padrões estéticos que de nada servem, a não ser para excluir e provocar experiências negativas.

É hora de colocar o verdadeiro corpo de verão para jogo. Coloque um biquíni ou maiô, uma sunga ou qualquer roupa que te deixe confortável. Vá a praia, ao parque, esteja em contato com a natureza, saia com amigos, veja o sol nascer e se pôr, se proteja. Celebre-se sem pressões estéticas, seja mais gentil consigo. Viva o verão com o seu corpo de verão e incentive mais pessoas a fazer o mesmo!