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Detox digital: O que fazer com seu tempo livre de telas?

Imagem ilustrativa para o texto "Detox digital: O que fazer com seu tempo livre de telas?" publicado no blog da Arimo.

Os benefícios de um detox digital são muitos, e vão desde um tempo maior para dedicar a si até melhora na saúde mental. Confira as dicas da Arimo sobre como implementá-lo.


Você já verificou quanto tempo passa na frente das telas de seus dispositivos eletrônicos? Já parou para pensar como esse período, muitas vezes ocioso, pode afetar desde suas atividades diárias até sua saúde mental? 

Além disso, que outras coisas você poderia estar fazendo durante o tempo em que está mexendo no celular, notebook, redes sociais e afins?

Como você pode ver, as questões sobre o uso das telas e redes sociais são muitas. E claro que nem todas nos direcionam para respostas negativas. Mas é muito importante discutirmos esses aspectos e o que pode melhorar nossa experiência online e offline.

O chamado detox digital, por exemplo, pode ser exatamente o que você precisa para equilibrar as coisas. Mas você sabe o que é ou como fazer isso?

A Arimo te ajuda com algumas informações sobre os benefícios e formas de implementar o detox digital, além de dicas para aderir à prática.

  • O que é um detox digital?
  • Quais são os benefícios de um detox digital?
  • Quais são os principais problemas de passar muito tempo de frente para as telas?
  • Dicas de como implementar um detox digital: separe por níveis
  • Combine de fazer um detox digital com alguém querido
  • O que fazer com o tempo livre?
  • O detox digital é algo igualmente acessível para todas as pessoas?

O que é um detox digital?

Um detox digital nada mais é do que um período offline. É um momento em que você se desconecta das redes sociais, de hábitos online, e telas de dispositivos eletrônicos como um todo. 

Pode parecer quase impossível, considerando que basicamente todos os aspectos de nossas vidas tem ao menos uma conexão com o ambiente online.

São consultas e aulas online, trabalho remoto, aplicativos de banco… E com isso passamos cada vez mais tempo em frente às telas (celulares, computadores, TVs, e dispositivos eletrônicos, no geral).

E o detox digital visa nos tornar menos dependentes disso. Através dele, podemos não apenas viver plenamente momentos offline como também repensar nossa necessidade de uso de dispositivos móveis e eletrônicos.

A técnica vem ganhando adeptos recentemente, justamente por conta da hiperconectividade que vivenciamos e os efeitos negativos que isso causa.

Quanto tempo passamos online?

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Para se ter ideia, de acordo com levantamento da Electronics Hub, o Brasil é um dos países em que as pessoas mais passam tempo em frente às telas.

No total, passamos 56% das horas em que estamos acordados de frente para elas, cerca de 9h30m. É a segunda maior porcentagem do mundo, atrás apenas da África do Sul.

O Brasil também é o vice-líder em termos de tempo gasto nos smartphones.

Do total do tempo que passamos acordados, cerca de 32,4% é dedicado ao uso desses dispositivos. Somente as Filipinas ficam à nossa frente nesse quesito, totalizando 32,5%.

Esses valores vêm crescendo nos últimos três anos. O estudo aponta o crescimento na popularidade de serviços de streaming no país como um dos possíveis motivos para essa tendência. 

Também é possível considerar o fator pandemia. Isto porque, com o isolamento social, muitas rotinas migraram do modelo presencial para o ambiente online, fazendo com que passemos mais tempo nesse espaço.

Quais são os principais problemas de passar muito tempo de frente para as telas?

A exposição às telas pode gerar diferentes malefícios para os usuários. Os efeitos negativos vão desde problemas de saúde física até impacto na saúde mental.

De acordo com esta leitura sugerida, o tempo excessivo diante das telas afeta negativamente aspectos da nossa vida como:

  • Memória
  • Sono
  • Concentração
  • Saúde mental, gerando depressão
  • Sociabilidade

A saúde ocular é outro fator que sofre com a alta exposição às telas. Essa hiperconectividade pode gerar ressecamento ocular e até o desenvolvimento e agravamento de quadros de miopia. É o que aponta artigo da Exame sobre o assunto.

Entre as doenças que podem ser aceleradas pelo uso excessivo das telas, a National Geographic aponta até mesmo o Alzheimer.

Além desses fatores, vale lembrar que o ambiente online nem sempre é o mais amigável.

E, além das telas em si, o conteúdo exibido nestas pode também contribuir para agravar transtornos mentais.

Quais são os benefícios de um detox digital?

O tópico acima já mostra motivo o suficiente para investir em um detox digital: estar alguns passos mais distante dos efeitos negativos da exposição excessiva às telas. 

Mas também podemos ampliar a lista de benefícios de um detox digital. Afinal, a prática também ajuda a:

  • melhorar relacionamentos interpessoais
  • diminuir níveis de ansiedade e estresse
  • melhorar a produtividade em diferentes campos da vida — do trabalho à vida pessoal
  • aumentar a qualidade do sono
  • melhorar a concentração
  • estimular a criatividade
  • melhorar sua relação consigo e sua autoestima

Conheça seus hábitos de telas

Algo muito importante para implementar um detox digital é conhecer seus hábitos de telas.

E o melhor é que esse tipo de informação não é tão difícil de acessar quanto pode parecer. Basta você procurar “bem-estar” na seção de configurações do Android, ou “bateria”, no sistema iOS.

Nessas seções, você pode visualizar um relatório diário e semanal sobre o seu uso de aplicativos e do dispositivo eletrônico em questão, como um todo.

Mas por que saber isso é importante para fazer um detox digital?

Com esses relatórios, você consegue identificar quais aplicativos tomam mais do seu tempo e repensar essa rotina.

Você pode perceber, por exemplo, que passa muito tempo no Instagram quando chega em casa após o trabalho, e, a partir disso, decidir que irá ocupar esse período com um momento de qualidade com alguém querido.

Ou seja, é a partir da análise de como você usa essas telas que você pode pensar possibilidades de como fazer um detox digital.

Dicas de como implementar um detox digital: separe por níveis

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Algo importante que você deve saber para fazer um detox digital é que você pode começar esse processo aos poucos. Não precisa passar um fim de semana longe do smartphone de cara.

Uma solução interessante é implementar um detox digital por graus de dificuldade: iniciante, intermediário e avançado.

Detox digital iniciante

Durante o primeiro nível, o iniciante, você pode dar pequenos passos em direção ao detox. 

Vale você ficar offline algumas horas antes de dormir, por exemplo. E isso pode ainda entrar para a sua higiene do sono, visto que o estímulo das telas nos deixa em alerta e torna mais difícil pegar no sono.

Outra opção é esquecer um pouco das telas para fazer algo que você goste verdadeiramente, como um hobby.

Vale ler, fotografar, costurar, cuidar das plantas, escrever.

O que você preferir.

A única exigência é que faça isso sem a TV ligada ou mexendo em algum aplicativo. No máximo, deixar alguma música rolando, se for da sua preferência.

Detox digital intermediário

No nível intermediário você já pode dar um passo maior dentro do detox digital.

Que tal passar o fim de semana longe do celular e das telas? Vale se programar para isso, e ocupar o tempo que gastaria online com passeios e até mesmo uma viagem. 

Não precisa ir muito longe, apenas de você sair de casa sem o smartphone para uma caminhada em um parque, por exemplo, já é um grande avanço.

Isto porque desta forma você quebra com a ideia de que é estritamente necessário estar com o celular quando está fora.

Quanto mais você fizer isso, melhor pode se reprogramar para depender menos desses aparelhos eletrônicos e se livrar da necessidade de mexer neles a todo tempo.

O bloqueio temporário de aplicativos e suas respectivas notificações também podem entrar nesse nível.

Detox digital avançado

O detox digital avançado certamente é o mais desafiador para quem não tem costume de ficar offline. Já se imaginou sem whatsapp, por exemplo?

Essa é uma das possibilidades dentro de um detox avançado — que, diga-se de passagem, pode ser mais fácil de se fazer, se você fizer os níveis anteriores também. 

A proposta é que você se desconecte dessa vida hiperconectada.

Para isso, vale desinstalar aplicativos que consomem muito do seu tempo e saúde mental, ou até usar um celular que limite acessos.

Combine de fazer um detox digital com alguém querido

Uma outra possibilidade interessante de implementar o detox digital é fazê-lo em dupla ou grupo.

Isso porque é muito mais fácil se manter longe de telas quando você pode curtir a companhia de alguém querido durante alguma atividade de lazer ou mesmo das responsabilidades diárias.

Vale chamar companheiros, amigos, familiares, e deixar os celulares de lado, as tvs e computadores desligados. A partir de então, vai do gosto de cada um, a atividade pode ser desde jogos e conversas até atividades físicas e práticas de relaxamento.

O que não podemos esquecer é que também é importante conseguir passar um tempo na própria companhia e longe das telas. Por isso, mesmo que faça um detox digital com alguém, não deixe de se desafiar e fazer um individual também.

O que fazer com o tempo livre?

Muitas pessoas, quando já zeraram a lista de tarefas, não sabem exatamente como ocupar seu tempo. E aí vem a grande questão: o que fazer com o tempo livre.

As respostas para esse questionamentos são muitas e dependem de cada pessoa. Há quem prefira simplesmente relaxar e quem goste de manter o corpo e/ou a mente ativos.

Por isso, separamos aqui algumas sugestões para você.

Detox digital para relaxar

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Se você deseja apenas descansar durante o período offline, existem diferentes opções. A primeira delas é a mais clássica: dormir, afinal sono de qualidade é também qualidade de vida.

Mas você também pode dedicar o tempo livre a práticas de relaxamento como yoga e meditação.

Detox digital para manter o corpo ativo

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Movimentar o corpo também pode ser uma forma de ocupar o tempo livre de um detox digital.

Por isso, você pode investir em uma rotina de exercícios — especialmente se até então, você não conseguiu deixar o sedentarismo de lado.

Desta forma, você investe na melhora da sua saúde física e mental.

Detox digital para manter a mente ativa

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Você também pode optar por fazer do detox digital um período para se dedicar a um hobby, mantendo assim a mente ativa. Essa estratégia — assim como os exercícios físicos — é uma ótima opção para quem tem maior dificuldade de ficar longe das telas.

Isto porque, quando focamos em atividades como hobbies e exercícios, podemos nos afastar do impulso de usar os dispositivos eletrônicos.

O detox digital é algo igualmente acessível para todas as pessoas?

Em tese, um detox digital pode ser igualmente acessível para todas as pessoas. Mas, na prática, considerando os contextos e particularidades de cada um, já podemos entender que não é bem assim.

Afinal, é fácil incentivar que alguém se afaste das telas, quando essa pessoa tem outras formas de se conectar, trabalhar e até se divertir. Mas essa não é a realidade de muitas pessoas.

Nem todo mundo pode abdicar do celular para passar todo o fim de semana passeando, por exemplo. Há quem tenha no ambiente virtual uma das poucas formas de lazer, onde podem assistir vídeos no Youtube e filmes e séries nas plataformas de streaming, por exemplo. 

Outras pessoas podem ter mais facilidade de se comunicar com familiares e amigos de forma online. Um exemplo disso é quem mora longe desses ciclos sociais, não tem como visitá-los com frequência, e usa aplicativos de mensagens para conversar e ligar gratuitamente.

Em resumo: quando falamos sobre detox digital, é super importante abordar como esse tipo de prática se encaixa nas diferentes realidades. Também por isso, as listas divulgadas na internet, sobre como implementar essa prática, podem não servir para todo mundo.

Uma solução interessante é pensar o detox digital especificamente para o seu caso. Você pode fazer isso da seguinte forma:

  1. anote as principais coisas que você faz online e usando telas de dispositivos eletrônicos
  2. verifique o que é, de fato, essencial desta lista — coisas como tempo gasto com trabalho e estudo — para o período em que você pretende fazer o detox
  3. pesquise atividades para ocupar esse tempo livre
  4. tente fazer este planejamento com antecedência, para melhor programar essa nova rotina. 

O importante é respeitar que sua realidade nem sempre será aquela relatada em muitos artigos sobre detox digital. E, a partir disso, adaptar essa técnica para sua vida.

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Alinhando corpo e mente: Cinco asanas do Yoga para melhorar sua postura

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Afinal, o yoga pode ajudar a melhorar sua postura? Como a atividade atua nesse sentido? A Arimo te conta um pouco mais sobre a relação entre yoga e postura. 


O yoga já é conhecido como uma ferramenta para alinhar corpo, mente e espírito e por aprimorar o alinhamento dos chakras.

Mas será que essa atividade também é uma possibilidade para quem busca uma postura corporal adequada?

Já adiantamos que sim, o yoga pode ajudar a melhorar sua postura. E essa é uma resposta que muitas pessoas já conhecem. O que algumas pessoas podem não saber é exatamente como o yoga pode fazer isso: são posturas específicas? Funciona da mesma forma para todo mundo?

Pensando em te ajudar a encontrar a resposta para esses e outros questionamentos, a Arimo traz um breve guia introdutório sobre a relação entre yoga e postura. Confira um resumo nos tópicos a seguir:

  • Como o yoga pode ajudar a melhorar sua postura?
  • Tenho dificuldade em manter a postura correta durante o yoga. E agora?
  • Asanas do yoga para ajudar a melhorar a postura
  • Por que uma postura adequada é tão importante?
  • Existe uma única postura correta para tudo?
  • A postura adequada para ficar de pé
  • Posturas adequadas para realizar tarefas sentado
  • Bumbum empinado: um erro comum
  • Quais problemas uma postura inadequada podem me causar?

Como o yoga pode ajudar a melhorar sua postura?

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Para entender como o yoga pode ajudar a melhorar sua postura, é interessante olhar para o ponto que relaciona a atividade e a melhora na saúde. E esse ponto é o fortalecimento dos músculos da região na coluna e a melhora na flexibilidade e no equilíbrio. É o que aponta artigo publicado no site da Escola de Medicina de Harvard.

Vale lembrar que todos esses objetivos são parte do conjunto de diversos benefícios que os praticantes de yoga podem alcançar através da prática da atividade.

1) Invista no fortalecimento das costas e na flexibilidade

Então, se você quer melhorar a postura através do yoga, vale procurar práticas voltadas para o fortalecimento da musculatura da coluna e para aprimorar a flexibilidade. 

2) Busque um programa de yoga voltado para o seu caso

Uma boa opção, é explicar sua necessidade para quem te instrui na prática, para que esse profissional desenvolva programas com asanas específicos para o que você busca.

3) Consciência corporal pode ser de grande ajuda

Além do impacto direto da prática recorrente desses asanas, existe um outro benefício que o yoga promove e pode ajudar a melhorar sua postura: a consciência corporal. Através dela, passamos a ter mais atenção ao nosso corpo e movimentos.

Desta forma, podemos também notar quando estamos com uma postura desfavorável e corrigir.

Mas, se o yoga não é muito o seu tipo de exercício físico, não se preocupe, há outras formas de treinar seu corpo para manter uma postura saudável.

Na verdade, atividades físicas, no geral, têm o potencial de melhorar a postura. Isto porque, através dos exercícios, é possível fortalecer a musculatura da região da coluna e abdômen, que ajudam na sustentação da própria coluna.

Tenho dificuldade em manter a postura correta durante o yoga. E agora?

Para quem está começando uma jornada dentro do universo do yoga, pode ser que a sustentação de uma postura alinhada seja difícil.

Até mesmo durante a prática, é comum que algumas pessoas acabem relaxando um pouco, perdendo o alinhamento ideal para realizar a atividade.

Orientação profissional é importante

Esse é um dos motivos que ressalta a importância de praticar sob a orientação de profissionais da área.

Afinal, se você está com uma postura que prejudica a prática de yoga, essa pessoa pode te orientar a corrigir o erro e até mesmo dar alguma dica para evitar que isso se repita.

Falta de alinhamento postural pode causar lesões

Além disso, quando não temos a coluna alinhada durante a realização de alguns asanas, podemos acabar sentindo incômodo e dores.

Tanto na hora da prática, quanto posteriormente. Em alguns casos, pode gerar até mesmo lesões.

Utilize acessórios que ajudem a manter a postura adequada

Algo que pode auxiliar você a manter uma postura correta durante o yoga, além da ajuda de profissionais, é fazer a atividade com a ajuda de apoios. Manter o corpo colado à parede, por exemplo, pode ser de grande ajuda para você treinar o seu corpo a manter um alinhamento correto para a sua coluna durante a atividade.

Existem ainda outros acessórios que podem auxiliar na postura alinhada, como é o caso das faixas e cintos de alongamento.

Em caso de dúvida e dificuldade em manter o corpo alinhado, busque sempre a ajuda de quem te instrui na prática do yoga.

Asanas do yoga para ajudar a melhorar a postura

Agora que você já conhece alguns pontos-chave da relação entre yoga e postura, é hora de irmos à prática.

Separamos aqui cinco asanas que podem ser exatamente o que você precisa para o yoga ajudar a melhorar sua postura.

Mas antes de listá-las, um lembrete importante: tenha sempre atenção para não sobrecarregar outras regiões do corpo, ao priorizar o alinhamento da coluna e a postura adequada.

1) Postura da cobra

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A Pose da cobra, ou Bhujangasana,  que fortalece a musculatura na área da coluna vertebral. Por isso seu potencial de ajudar na melhora da postura é grande.

2) Postura da montanha

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Outra opção de asana que trabalha diretamente no fortalecimento da coluna e na melhora do equilíbrio e da postura é a Pose da montanha, também chamada Tadasana.

Um bônus para este asana é sua simples execução, algo que pode ajudar iniciantes no yoga.

3) Postura do triângulo estendido

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Se você quer uma postura que trabalhe fortalecimento das costas e flexibilidade juntas também há opções. Uma delas é a chamada Pose do triângulo estendido, ou Utthita Trikonasana. 

4) Postura do bebê feliz

Outra opção para quem busca flexibilidade e músculos fortes nas costas é a postura do bebê feliz, também chamada de Ananda Balasana.

Vale experimentar!

5) Postura da borboleta

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Apesar de apresentar um grau de dificuldade diferente para algumas pessoas, a pose da borboleta também pode ser uma ferramenta eficaz para melhorar a postura.

Assim como a posse da cobra e da montanha, ela trabalha fortalecendo a musculatura das costas.

Mas atenção: quem já possui alguma lesão na coluna pode encontrar dificuldade em executar ou até mesmo fazer parte de um grupo de contraindicação.

Por que uma postura adequada é tão importante?

Você já parou para se perguntar por que é tão exigido de nós, desde a infância, uma boa postura?

Muitas pessoas podem achar que se trata de uma questão estética. Mas vai muito além disso. Ter uma postura adequada significa qualidade de vida, já que impacta diretamente na nossa saúde.

Boa postura melhora o equilíbrio

De acordo com a Escola de Medicina de Harvard, a postura considerada boa traz equilíbrio, o que auxilia também na movimentação do nosso corpo.

O equilíbrio é necessário, por exemplo, para evitar casos de lesões durante a prática de exercícios físicos, já que diminui riscos de quedas. Além disso, ter equilíbrio postural é a chave para realizar as mais diversas tarefas diárias sem prejuízo da saúde: desde uma simples caminhada até afazeres domésticos e de trabalho. 

Postura pode impactar em dores no corpo

Outra importante razão para manter uma postura adequada é evitar dores. 

Você já se viu deslizando pela cadeira ao longo de um dia de estudo ou trabalho, e, posteriormente sentiu dores pelo corpo? Ou passou muito tempo de pé, sem observar sua postura, e depois sentiu incômodos em determinadas áreas?

É exatamente nessas situações mundanas que uma postura adequada pode te poupar de dores e até mesmo problemas de saúde decorrentes de repetição ou tempo excessivo em uma posição desfavorável.

Por isso é tão importante que você observe suas atividades diárias e busque informação sobre qual é a postura ideal para cada uma delas.

Existe uma única postura correta para tudo?

É super importante ressaltar o fato de que não existe uma única postura correta para tudo. Diferentes atividades e diferentes posições vão exigir diferentes posturas. A forma correta para ler enquanto você está sentada, por exemplo, não é a mesma forma correta para assistir TV enquanto está sentada.

O que há de comum na maior parte dos casos é que a postura apontada como ideal é aquela que mantém sua coluna alinhada. Algo muito trabalhado no yoga, diga-se de passagem.

No geral, é importante notar como você se mantém diante das diferentes atividades diárias. Você passa muito tempo em uma só posição durante o trabalho ou os estudos? Realiza alguma atividade repetitiva com frequência? Tudo isso exige posturas especificamente adequadas, então é muito importante se informar sobre cada uma para aplicar no seu dia a dia.

A postura adequada para ficar de pé

Vamos começar pelo básico: ficar de pé. Mais à frente, você verá um erro muito comum quando falamos de uma postura adequada quando estamos de pé. Mas agora vamos focar na opção correta.

Para ficar de pé em uma postura adequada, você deve:

  • manter a coluna reta
  • deixar o pescoço em posição neutra, sem estar apontando para frente ou jogado para trás
  • deixar os ombros para trás e nivelados
  • manter o queixo paralelo ao chão, sem elevar ou abaixar o rosto
  • contrair levemente abdômen
  • manter o bumbum alinhado à coluna, sem curvatura
  • manter os joelhos levemente relaxados, sem forçá-los
  • evitar hiperextensão da panturrilha
  • manter os pés afastados, mas alinhados ao quadril.

Se você trabalha de pé ou passa muito tempo nesta posição ao longo do dia, este passo a passo é uma dica importante para se ter sempre em mente.

Posturas adequadas para realizar tarefas sentado

Agora, se você passa muito tempo sentado, existem outros fatores nos quais você prestar atenção para evitar uma postura prejudicial.

  • Mantenha os pés no chão ou sobre um apoio 
  • Evite cruzar as pernas para não sobrecarregar nenhuma parte do seu corpo
  • Costas retas e apoiadas contra o encosto do assento
  • Caso esteja lendo um livro tenha um apoio próprio para leitura, assim você evita de forçar muito o pescoço e as costas
  • Caso esteja trabalhando com uma tela de computador/notebook, mantenha a tela na altura da sua visão

Bumbum empinado: um erro comum

Um erro muito comum quando falamos sobre boa postura é o impulso que algumas pessoas têm de elevar o peitoral e empinar o bumbum. A pose pode até parecer elegante, mas não é a ideal e pode causar 

Experimente fazer isso de frente para o espelho e você verá que, quando nos mantemos nessa posição, estamos curvando a coluna. E isso passa longe do ideal de coluna ereta e alinhada.

E se você sente que seu corpo assume essa posição naturalmente, sem que você consiga corrigir, é interessante buscar ajuda médica. Isto porque a curva mais acentuada na região lombar pode caracterizar quadros de lordose, que, em alguns casos, necessitam tratamento.

Quais problemas uma postura inadequada podem me causar?

Quando temos o hábito de manter uma postura inadequada, os problemas de saúde que podemos experimentar são dos mais variados. Podemos sentir desde incômodos pontuais, como dor nos ombros e pescoço, até desenvolver quadros de problemas posturais, como a hipercifose.

Abaixo, listamos alguns problemas que a má postura pode causar. Mas, vale lembrar que existem casos que não se trata apenas de uma postura inadequada. Predisposição genética, doenças ou limitações físicas, e até mesmo a junção de diferentes quadros podem resultar nos casos abaixo.

  • Hipercifose
  • Dores nas costas, pescoço, ombros e cabeça
  • Lombalgia
  • Fadiga muscular
  • Hiperlordose

Imagem ilustrativa do texto "Alinhando corpo e mente: Cinco asanas do Yoga para melhorar sua postura" publicado no blog da Arimo.

Em caso de dúvidas, uma opção interessante é consultar um ortopedista para verificar a saúde da sua coluna e a possível necessidade de cuidados especiais. Preze pela sua saúde e pelo seu bem-estar.

Você também pode aprender essas posturas nas aulas de yoga para iniciantes da Arimo. É totalmente grátis!

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Quais são os três Bandhas no Yoga?

Imagem ilustrativa do texto "Quais são os três Bandhas no Yoga?" publicado no blog da Arimo.

Você sabe qual é o papel dos Bandhas no yoga? Conhece cada um deles? Separamos informações úteis e benefícios dessas técnicas de bloqueio energético que podem mudar sua qualidade de vida.


Para quem não está inserido no universo do yoga, algumas palavras, termos e práticas podem soar completamente estranhos.

Exatamente pela falta de conhecimento sobre este conjunto de técnicas e hábitos. E os chamados Bandhas certamente estão dentro deste conjunto de conceitos que podem causar certa confusão à primeira vista.

Mas é realmente só à primeira vista. Basta começar a praticar e conhecer o yoga para verificar que esta é uma atividade muito comum. E mais que isso: é uma técnica que pode melhorar não apenas a qualidade da atividade, como também sua qualidade de vida.

E se você chegou até aqui sem saber o que, afinal, é um Bandha, sem problemas: a Arimo está aqui justamente para ampliar suas noções sobre esse aspecto do yoga. Para isso, elaboramos um breve guia introdutório do tema, com os seguintes tópicos para orientar:

  • O que são os Bandhas?
  • Quantos tipos de Bandhas existem?
  • Quais são os cinco principais tipos de Bandhas?
  • Mula Bandha
  • Uddiyana Bandha
  • Jalandhara Bandha
  • Quais são os Bandas secundários e para que servem?
  • O grande bloqueio
  • Os Bandhas são parte de todas as modalidades de yoga?
  • É seguro realizar Bandhas sem a devida orientação?

O que são os Bandhas?

A palavra Bandha pode ser traduzida para termos como “tranca”, “fecho” ou “selo”. E seu significado dentro da prática do yoga é exatamente o mesmo: trancar, fechar, bloquear. No caso, trata-se de uma técnica para bloquear o corpo de quem está praticando, para impedir a saída da energia vital.

Além do objetivo de bloquear e selar o corpo, os Bandhas também são utilizados com outro intuito: o de movimentar a energia vital.

É através dessa técnica que, dentro do yoga, é possível direcionar a energia para pontos específicos do corpo.

Mas como é que essa técnica funciona?

As técnicas dos chamados Bandhas são descritas como formas de contrações musculares. É através do movimento de contrair determinada parte do corpo, que a pessoa que está praticando yoga consegue tanto bloquear seu corpo como movimentar sua energia vital.

Trata-se de uma movimentação física  que movimenta também o interior e o abstrato que existe em cada um de nós. E é algo que necessita de um trabalho constante para se notar os efeitos práticos ao longo da realização do yoga e durante a vida diária, como um todo.

Quantos tipos de Bandhas existem?

É muito importante notar que, apesar de representar um conceito único, as técnicas de Bandhas se diferenciam. Ao pesquisar, você pode encontrar artigos que nomeiam de três a seis Bandhas — cada um concentrado em uma parte do corpo, visando objetivos e benefícios também diferentes.

De acordo com o Yogapedia, a classificação dos Bandhas inclui três Bandhas principais e outros dois secundários.

Há ainda o grande bloqueio, que é um tipo de Bandha à parte. Mas vamos detalhar essas técnicas e suas respectivas definições e diferenças no próximo tópico.

Inicialmente, é necessário entender que, no geral, todos os Bandhas são formas de se purificar, alcançar o equilíbrio e manter a energia vital dentro de si e percorrendo os sete chakras. Este último aspecto, inclusive, sendo um dos passos para o início do despertar do Kundalini.

Em resumo, no geral, os Bandhas são mais um conjunto de ferramentas do yoga para melhorar a qualidade de vida de seus praticantes.

Quais são os principais tipos de Bandhas?

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Como mencionado no tópico anterior, existem Bandhas que são considerados os principais. São eles:

  1. Mula Bandha
  2. Uddiyana Bandha
  3. Jalandhara Bandha

1) Mula Bandha

O Mula Bandha visa promover o fluxo de energia para a região do reto, área onde se localiza o chamado chakra básico.

A realização dessa técnica pode ser diferente para cada pessoa, de acordo com a sua anatomia.

Para homens, por exemplo, é necessário contrair os músculos do períneo, entre os testículos e o ânus. Já para as mulheres, é preciso contrair a região do assoalho pélvico, atrás do colo do útero.

Também conhecido como fecho da raiz, esse tipo de Bandha pode ajudar a encontrar estabilidade, calma, além de melhorar a concentração, de acordo com o Yoga International

2) Uddiyana Bandha

Se o Mula Bandha é realizado para movimentar energia no chakra básico, que é o primeiro dos sete, os demais Bandhas se concentram nos chakras acima.

E, no caso do Uddiyana Bandha, é o chakra do plexo solar. 

A contração se dá na região dos músculos abdominais, à medida em que o praticante realiza algo que se assemelha a uma inspiração, mas sem, necessariamente, inspirar.

Ao fazer isso, abdômen e órgãos internos são empurrados para trás e para cima, enquanto as costelas são projetadas sobre o abdômen.

O movimento ajuda a melhorar a capacidade dos órgãos impactados e auxilia na circulação sanguínea. Mas, de acordo com o Yoga International, há algumas contraindicações para esse tipo de Bandha, como pessoas com úlcera, pressão alta, grávidas e durante o período menstrual.

3) Jalandhara Bandha

O Jalandhara Bandha, por sua vez, se concentra na região do pescoço, onde fica localizado o chakra laríngeo. Para realizar esse Bandha — também chamado de trava do queixo/garganta — basta levar o queixo na direção do peito.

De acordo com o Yogapedia, essa técnica ajuda a melhorar as funções das glândulas tireóide e paratireóide. Este Bandha também pode impactar positivamente os sistemas respiratório e cardiovascular.

Quais são os Bandhas secundários e para que servem?

Os Bandhas secundários — Hasta Bandha e Pada Bandha — promovem de forma bastante semelhante o equilíbrio durante a prática de yoga.

O Hasta Bandha consiste em criar uma base de apoio sólida com as mãos durante a realização de alguns asanas, como é o caso do cão de cabeça para baixo.

Como você acaba distribuindo igualmente seu peso sobre as mãos, essa técnica pode evitar e diminuir dores e incômodos dos pulsos, durante a prática de yoga.

Já o Pada Bandha atua de forma semelhante, mas usando os pés. Ao apoiar ambos os pés completamente no chão, você consegue alcançar maior estabilidade para desenvolver as posturas do yoga. Além disso, pode trazer fortalecimento aos pés e tonificar os músculos inferiores do corpo.

O grande bloqueio

Além dos três Bandhas principais e os dois secundários, existe ainda o Maha Bandha, que é conhecido como o grande bloqueio. Esta técnica consiste na união dos três principais Bandhas, ou seja, a realização conjunta dessas três técnicas.

Vale chamar atenção para o fato de que a realização do grande bloqueio se apresenta como um grande desafio para algumas pessoas.

E é extremamente necessário que você domine cada uma das três técnicas antes de realizar o Maha Bandha.

Por isso, antes de se aventurar em desenvolver o Maha Bandha durante sua prática de yoga, é muito importante que você tenha a orientação adequada para tal esse aprendizado.

Como se realiza o Maha Bandha?

Na hora de realizá-lo, você deve seguir a ordem dos chakras, começando por cima e descendo.  Ou seja, comece pelo Jalandhara Bandha. Uma vez que você já está realizando esta técnica, passe para o Uddiyana Bandha, e, por fim, conclua com o Mula Bandha.

Para soltar esses bloqueios, você deve fazer o caminho inverso, começando pela liberação do Mula, passando pelo Uddiyana e finalizando com o Jalandhara. 

Mas lembre-se: não realize essa técnica conjunta antes de dominar as três individualmente

Os Bandhas são parte de todas as modalidades de yoga?

Imagem ilustrativa do texto "Quais são os três Bandhas no Yoga?" publicado no blog da Arimo.

Se você pratica yoga e nunca teve contato com os Bandhas, não quer dizer que sua atividade está incorreta. Isto porque essas técnicas são tradicionais do Hatha Yoga. 

Por isso, modalidades que se distanciam do guarda-chuva do Hatha Yoga não necessariamente incluem os Bandhas em suas rotinas.

E mesmo dentro do Hatha Yoga, é possível que a atividade e as técnicas de Bandhas não se encontrem. 

A presença dos Bandhas acaba dependendo muito de quem instrui a prática. Essa pessoa é quem define se as técnicas são válidas para determinada aula, alunos e/ou contextos. 

É importante lembrar também a relação entre Bandhas e espiritualidade — a crença na energia vital, nos chakras e seus poderes de mudança. 

Isso porque há tipos de yoga que excluem ou não focam no fator da espiritualidade. E essas modalidades podem também não incluir as técnicas de Bandhas em suas práticas.

Fato é que, os Bandhas podem estar em basicamente todo tipo de yoga. Mas é importante entender sua necessidade e aplicação em cada uma dessas modalidades, considerando sempre a preparação de seus praticantes. 

É seguro realizar Bandhas sem a devida orientação?

É sempre importante ressaltar a necessidade de orientação adequada para qualquer tipo de prática. Com o yoga e as técnicas que a compõem não é diferente.

Para praticar yoga e os Bandhas é sim necessário ter orientação de uma pessoa profissional na área. Assim você garante a segurança da sua prática, evitando lesões e frustrações por não conseguir realizar determinada atividade/técnica.

Além disso, quem te orienta na prática pode avaliar o seu desenvolvimento e o  seu avanço no domínio das técnicas. Desta forma, consegue determinar quando você pode dar um passo a mais na direção de novos desafios. Sejam eles dentro do yoga ou especificamente na realização dos Bandhas.

Lembrando ainda que o grande bloqueio, chamado de Maha Bandha, por exemplo, exige o domínio dos três principais Bandhas individualmente para ser realizado da forma devida.

Em sua trajetória pelo Yoga, é possível também que você se depare com profissionais que só ensinam os Bandhas para praticantes que julguem devidamente preparados para isso. Isto porque se trata de uma técnica que exige habilidade física e mental que algumas pessoas podem ter dificuldade em acessar.

Então, em resumo, não se pode afirmar que é exatamente seguro realizar os Bandhas sem a orientação devida. Preze sempre por sua segurança e um desenvolvimento correto dentro da prática. Busque o auxílio de profissionais adequados para te guiar neste caminho.

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7 coisas que você precisa saber sobre Yoga e fibromialgia

Imagem ilustrativa do texto 7 coisas que você precisa saber sobre Yoga e fibromialgia para o blog da Arimo.

Você sabe como yoga e fibromialgia se relacionam? A atividade pode ajudar muito no controle dos sintomas dessa condição, e a Arimo te conta mais detalhes sobre isso!


A fibromialgia ainda é uma condição médica muito subestimada entre aqueles que não a conhecem bem.

Isto porque se trata de uma síndrome de difícil diagnóstico e muitas vezes seus sintomas são considerados apenas psicológicos, como se não fossem reais.

Fato é que as dores não só são reais, como também acometem cerca de 2% a 3% da população brasileira, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

O que uma parcela desse grupo talvez não saiba é que o yoga pode ser uma ferramenta importante para lidar com dores e demais dificuldades da fibromialgia.

A atividade, assim como outros exercícios físicos, são potentes ferramentas de controle dos sintomas.

Por isso, A Arimo separou x tópicos com informações que você precisa saber para entender melhor a relação entre yoga e fibromialgia. Confira o resumo do texto, por tópicos, abaixo:

  1. O que é a fibromialgia?
  2. A dor no corpo é o único sintoma da fibromialgia?
  3. Qual é a relação entre fibromialgia e transtornos mentais?
  4. Exercícios físicos pioram as dores da fibromialgia?
  5. Yoga e fibromialgia: a prática ajuda no controle dos sintomas?
  6. Existem asanas específicos para aliviar as dores da fibromialgia?
  7. A prática de yoga é o suficiente para controlar os sintomas da fibromialgia?

1) O que é a fibromialgia?

A fibromialgia é uma condição médica crônica conhecida por gerar uma dor generalizada.

As pessoas que sofrem com essa síndrome, normalmente relatam dores por todo o corpo, sem distinção.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, quem sofre com fibromialgia pode até encontrar dificuldades para identificar se a origem das dores é muscular ou articular.

Condição crônica pode ter sintomas controlados

Independentemente da origem da dor, vale ressaltar aqui o fato de se tratar de uma condição crônica.

Até o momento não foi descoberta uma cura para a fibromialgia, e, apesar deste fato preocupar, à primeira vista, é preciso notar também que a síndrome e seus sintomas podem ser controlados.

Com os cuidados adequados, pessoas que sofrem com fibromialgia podem até mesmo viver uma vida sem sintoma algum.

Por isso é importante um acompanhamento médico adequado.

A Sociedade Brasileira de Reumatologia afirma que “a Fibromialgia não é uma doença progressiva. Ela nunca é fatal e não causa danos às articulações, aos músculos, ou órgãos internos”.

Mas como saber se dores constantes no corpo são frutos de fibromialgia e não de outras condições médicas?

Diagnóstico de fibromialgia pode ser difícil

Por não se tratar de algo localizado, o diagnóstico da fibromialgia é complexo.

Há casos em que as pessoas passam por diferentes especialidades de médicos e ainda assim não são diagnosticadas. Isto porque, os exames realizados não apontam qualquer enfermidade.

O fato de não haver um exame específico para identificar a fibromialgia também é um dos principais fatores para dificultar esse diagnóstico.

Para completar, ainda não há definição sobre o que causa a fibromialgia.

Então, se você ou alguém conhecido estiver passando por uma situação parecida, é importante considerar uma consulta com reumatologistas. Estes são os profissionais que geralmente cuidam de casos de fibromialgia.

2) A dor no corpo é o único sintoma da fibromialgia?

Imagem ilustrativa do texto 7 coisas que você precisa saber sobre Yoga e fibromialgia para o blog da Arimo.

Vale notar ainda que, além das dores pelo corpo, a fibromialgia também pode se manifestar em outros sintomas. O cansaço, por exemplo, é um deles. O sono não reparador também. Neste último caso, por mais que a pessoa durma por um longo período, acaba acordando com o sentimento de cansaço.

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, também entram para a lista de sintomas:

  • insônia
  • movimentos da perna durante o sono
  • dor abdominal
  • queimações e formigamentos
  • dor de cabeça

Além do físico, a fibromialgia pode ainda afetar negativamente aspectos da saúde como memória e concentração e até se relacionar com a depressão e a ansiedade.

3) Qual é a relação entre fibromialgia e transtornos mentais?

Um dado revelado pela Sociedade Brasileira de Reumatologia impressiona e revela a relação entre fibromialgia e transtornos mentais. De acordo com a associação, “a depressão é muito frequente na fibromialgia, estando presente em até 50% dos pacientes.”

Os pacientes que convivem com essas duas condições podem se ver em um ciclo nocivo, onde a fibromialgia alimenta a depressão, e a depressão alimenta a fibromialgia.

Esse ciclo ocorre porque, de acordo com a SBR, as nossas emoções influenciam nossa percepção de dor. E são justamente os sentimentos negativos que intensificam a dor. Por isso, quem tem depressão e fibromialgia, pode sentir esses incômodos aumentarem em casos de episódios depressivos.

Como dito anteriormente, a ansiedade é outro transtorno que pode ser acentuado com a fibromialgia. Nesta leitura sugerida, inclusive, uma pessoa que sofre com a condição crônica, relata que passou a ter mais crises de ansiedade.

Levando em conta essa relação entre essas condições médicas, é extremamente importante buscar ajuda profissional para tratar cada uma delas separadamente.

A prática de yoga, por exemplo, pode ajudar em ambos os casos, como terapia complementar. Mas é importante que haja acompanhamento profissional e tratamentos adequados tanto para a condição física quanto para a mental.

4) Exercícios físicos pioram as dores da fibromialgia?

Sabendo o que é a fibromialgia, algumas pessoas podem deduzir que a prática de exercícios físicos pode piorar as dores.

Mas a verdade é que manter uma vida longe do sedentarismo pode ser a chave para diminuir a intensidade dos sintomas da fibromialgia.

De acordo com cartilha da Sociedade Brasileira de Reumatologia sobre fibromialgia, “a atividade física deve ser sempre iniciada de forma gradual, com incrementos progressivos ao longo do programa. O ideal é que seja realizada de três a cinco vezes por semana, durante 30 a 60 minutos.”

Esse começo gradual se dá pelo fato de que, dependendo do condicionamento físico da pessoa, pode haver piora das dores inicialmente.

Então a piora dos sintomas até pode ocorrer, mas não porque a atividade física faz mal, mas por reflexo do sedentarismo. E mesmo nestes casos, um início mais lento pode ajudar.

Portanto, os exercícios físicos não são um perigo para quem tem fibromialgia. Pelo contrário, são verdadeiras ferramentas de bem-estar para quem convive com as dores e demais sintomas dessa síndrome.

5) Yoga e fibromialgia: a prática ajuda no controle dos sintomas?

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O yoga é uma dos possíveis exercícios que auxiliam quem sofre com a fibromialgia, de acordo com publicação no site da Escola de Medicina de Harvard

“Uma meta-análise de 17 estudos que incluiu mais de 1.600 participantes concluiu que o yoga pode melhorar a função diária entre pessoas com curvatura da coluna vertebral relacionada à osteoporose e fibromialgia. Praticar yoga também melhorou o humor e o bem-estar psicossocial,” afirma o artigo.

Além disso, como já mencionamos, pessoas que tendem ao sedentarismo e sofrem com a fibromialgia podem experimentar dores ao iniciar uma atividade física.

E o yoga, por se tratar de uma prática mais leve, pode ser uma opção interessante para esse grupo de pessoas. É o que aponta este artigo de revisão sobre a relação entre yoga e fibromialgia.

O artigo também afirma que para além das dores físicas, o yoga também pode ajudar a enfrentar os “aspectos afetivos e emocionais da dor”.

Efeitos estes que podem ser sentidos através da inclusão de técnicas de relaxamento e meditação na prática.

Rotina física deve ser pensada com base em cada caso particular

Mas é importante lembrar que, assim como no caso de qualquer outra condição médica, a forma como a fibromialgia afeta cada pessoa varia.

Então é preciso que a prática de yoga seja pensada exclusivamente para cada caso, com base em suas respectivas particularidades.

Desta forma, quem te orienta no yoga pode entender suas possíveis limitações e adaptar diversos aspectos e posturas, tornando a prática mais inclusiva e eficaz para você.

Além disso, também é importante que quem sofre com a fibromialgia passe por avaliação médica para determinar se o yoga pode ajudar a controlar os sintomas. E, se não for o caso, entender qual é o melhor exercício físico para ajudar nesse processo.

6) Existem asanas específicos para aliviar as dores da fibromialgia?

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Lembre-se que cada caso é um caso quando falamos da aplicação do yoga para controlar os sintomas da fibromialgia. Por isso, é difícil cravar quais asanas são os ideais para quem sofre com a síndrome.

E também por esse motivo é importante a avaliação médica e profissional já mencionada. Especialistas podem identificar pontos de tensão acentuada pelas dores da fibromialgia, e, a partir disso, determinar uma série de posturas que ajude nesse sentido.

Nesta leitura sugerida, ressaltamos duas dicas importantes para quem tem fibromialgia e quer praticar yoga para controlar os sintomas.

A primeira é que sejam trabalhados os dois lados do corpo igualmente, independentemente de onde a dor esteja. Isto porque ajuda a manter o equilíbrio.

A outra dica é manter o corpo aquecido, já que o frio pode causar justamente a tensão muscular que mencionamos anteriormente como causadora do aumento das dores.

7) A prática de yoga é o suficiente para controlar os sintomas da fibromialgia?

Novamente é preciso ressaltar como a fibromialgia pode afetar em níveis diferentes quem sofre com ela.

Por este motivo, o controle de sintomas se dá também de formas diferentes, de acordo com cada caso.

É difícil afirmar que o yoga é o suficiente para controlar os sintomas de fibromialgia, considerando tudo isso. E vale lembrar que médicos e especialistas na área são as únicas pessoas capazes de determinar se a prática, sozinha, é o bastante.

De toda forma, o yoga é uma ferramenta interessante para quem busca cuidados não-medicamentosos. Além disso, como já mencionamos, a prática pode impactar positivamente não apenas a saúde física, mas também o bem-estar, no geral.


Recapitulando:

A fibromialgia é uma condição médica crônica que causa dor por todo o corpo de quem sofre com ela. Não há conhecimento sobre uma causa exata dessa síndrome, e também não há cura para ela. Mas existem formas de controlar seus sintomas, incluindo medicamentos e a prática de exercícios, como o yoga, que pode ajudar a diminuir dores e implementar o bem-estar.

Não se esqueça: em caso de suspeita de fibromialgia, procure por especialistas em reumatologia para o devido diagnóstico, acompanhamento e tratamentos.

Você é uma pessoa com Fibromialgia ou quer apoiar a causa? Conheça o coletivo Fibromigas, uma rede de mulheres lutando por apoio, conscientização e direitos para pessoas com Fibromialgia viverem com menos dor.

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Como manifestar o bem próprio e o alheio com a Meditação Metta?

Você sabe o que é a Meditação Metta? Hoje a Arimo te conta um pouco mais sobre essa prática conhecida como a meditação da bondade amorosa. Confira!


Talvez você ainda não tenha escutado falar em uma tal de Meditação Metta. Por outro lado, essa talvez seja uma prática que se encaixa no que você busca, em sua jornada para uma vida de maior equilíbrio, autocuidado e iluminação.

Ela é conhecida também como a meditação da bondade amorosa, e é ensinada há milênios.

Mas qual é a diferença desta para os demais tipos de meditação? Ela faz parte de algum tipo de doutrina e/ou religião? E, afinal, como a chamada Meditação Metta pode melhorar minha qualidade de vida?

Essas são apenas algumas das muitas perguntas que podem surgir para pessoas que conhecem pouca coisa ou nada sobre a Meditação Metta.

E, por isso, respondemos esses e outros questionamentos nos tópicos a seguir:

  • O que é a Meditação Metta?
  • Qual é a origem da Meditação Metta?
  • Qual é a diferença entre a Meditação Metta e outras modalidades de meditação?
  • Quais são as oito frases utilizadas na Meditação Metta?
  • Dicas para praticar a Meditação Metta
  • Como a Meditação Metta pode ajudar a melhorar minha qualidade de vida?

O que é a Meditação Metta?

A Meditação Metta é também chamada de meditação da bondade amorosa ou meditação do amor incondicional.

Ambos os termos resumem bem o que essa prática propõe: a manifestação de um amor grandioso que deve ser emanado de dentro para fora

Começa por você, passa pelas pessoas queridas, alcançando até pessoas com quem você tem algum tipo de atrito, e, enfim, engloba todo o universo e seus seres.

Isto porque a Meditação Metta incentiva que seus praticantes não tenham foco apenas dentro de si, mas também em tudo aquilo que os cerca. 

Para isso, ao invés de canalizar sua energia apenas para o seu interior e o momento presente, você deve se concentrar em frases que irá mentalizar.

Frases estas que evocam o bem para você e para quem mais você desejar.

Mas, vale ressaltar, que não se trata de qualquer afirmação com intuito benevolente. A Meditação Metta é composta por 8 frases fixas — que abordaremos mais à frente.

Então, em resumo, a Meditação Metta é um tipo de meditação com foco na mentalização de frases e sentimentos positivos.

E através de sua prática, busca-se desejar e levar o bem para si e para outras pessoas, caracterizando uma modalidade menos individual e mais ampla.

Qual é a origem da Meditação Metta?

Talvez o termo “Meta” não seja tão estranho para quem está habituado às redes sociais, considerando que este é o nome da empresa responsável por Facebook e Instagram. Há alguns anos o termo “metaverso” também ganhou popularidade. Mas já de início te avisamos que a utilização desses termos nada tem a ver com o significado de “Metta” da Meditação Metta.

Isso porque, no caso da Meditação, o termo deriva de seu significado no Pali, um idioma sagrado do Budismo.

Então, sim, podemos afirmar que uma das origens conhecidas da Meditação Metta é na tradição budista.

No Pali, Metta é um termo que significa conceitos como bondade, boa vontade, benevolência e amizade.

Além disso, Metta também corresponde à bondade amorosa, nome pelo qual a meditação budista também ficou conhecida — principalmente no Ocidente.

É preciso citar também que há estudos que sugerem que, mesmo antes do budismo, a Meditação Metta já existia e era praticada por outras tradições indianas.

E esta é uma segunda perspectiva sobre a origem dessa prática — tradições religiosas antigas da Índia.

Atualmente, a chamada Meditação Metta ainda é vinculada com a religião budista. Mas vale notar que há quem pratique essa atividade sem necessariamente aderir ao budismo.

Além disso, a modalidade Metta também pode se relacionar com os ensinamentos e o estilo de vida incentivados pelo yoga, e demais filosofias que visam o equilíbrio e unificação entre indivíduo e universo.

Qual é a diferença entre a Meditação Metta e outras modalidades de meditação?

Até aqui, você já deve ter percebido que esta é uma modalidade de meditação um tanto diferente das demais práticas mais tradicionais, certo? Mas quais são esses diferenciais, exatamente?

Separamos aqui três principais pontos que diferenciam a Meditação Metta de tipos tradicionais de meditação. São eles:

  • o objetivo que vai além da própria evolução
  • a atividade durante a prática
  • a verbalização/mentalização de afirmações específicas

1) É uma meditação que visa o bem próprio e o alheio

É comum que a meditação tradicional vise o bem de quem a realiza. Terceiros até podem sentir algum impacto disso, visto que a prática pode trazer mais leveza à pessoa, influenciando em seus relacionamentos.

Mas fato é que o foco é na evolução do indivíduo que se dedica à meditação.

No caso da Meditação Metta, o amor incondicional também é direcionado a si. Mas, como mencionamos anteriormente, essa modalidade também visa desejar o bem para o outro. Este é seu grande diferencial.

Então, enquanto você medita, não busca apenas evolução e positividade para si, mas para qualquer pessoa ou ser que você mentalize.

2) É uma meditação ativa

As meditações mais comuns atualmente são aquelas silenciosas e abstratas.

Mas, a Meditação Metta é o que chamamos de meditação ativa.

Isto porque enquanto você pratica essa atividade, você está ativamente desejando e imaginando algo positivo.

O que é bem diferente de modalidades mais tradicionais de meditação, nas quais o esvaziamento da mente é um dos principais objetivos.

3) É uma meditação que trabalha com afirmações específicas

O desejo ativo da Meditação Metta é mentalizado e até mesmo algumas vezes verbalizado através de frases específicas.

São afirmações que procuram justamente alcançar o objetivo citado na primeira diferenciação desta prática: promover o bem a si e aos outros. 

Você confere no tópico seguinte quais são essas afirmações.

Quais são as oito frases utilizadas na Meditação Metta?

É comum que as pessoas que praticam a Meditação Metta utilizem uma sequência de oito frases no total. Essas afirmações não precisam estar em uma ordem específica, mas são elas que traçam a trajetória de amor benevolente dos praticantes dessa modalidade de meditação.

As oito afirmações da Meditação Metta são:

  • Que eu seja feliz
  • Que eu não sofra
  • Que eu encontre as verdadeiras causas da felicidade
  • Que eu supere as causas do sofrimento
  • Que eu supere toda ignorância, carma negativo e negatividades
  • Que eu tenha lucidez
  • Que eu tenha a capacidade de trazer benefício aos seres
  • Que eu encontre nisso a felicidade

Perceba que essas frases colocam a pessoa que as mentaliza como o objeto desses desejos. Isso acontece porque é incentivado que, antes de direcionar a bondade amorosa à outras pessoas, você comece direcionando esse sentimento a si próprio.

A intenção é que, a partir do momento em que você consegue se amar de forma incondicional, transcenda esse amor para demais pessoas e criaturas. Quando se chega nessa fase, você pode substituir o “eu” das frases acima, pelo nome e termo que você acha que precisa.

Você pode começar desejando coisas boas para pessoas queridas, algo mais natural, para então focar até mesmo em quem não te traz bons sentimentos. Afinal, a evolução dessa pessoa também impactará positivamente a vida de outras pessoas.

  • Que [nome desejado] seja feliz
  • Que [nome desejado] não sofra
  • Que [nome desejado] encontre as verdadeiras causas da felicidade
  • Que [nome desejado] supere as causas do sofrimento
  • Que [nome desejado] supere toda ignorância, carma negativo e negatividades
  • Que [nome desejado] tenha lucidez
  • Que [nome desejado] tenha a capacidade de trazer benefício aos seres
  • Que [nome desejado] encontre nisso a felicidade

Até que, enfim, você substitua você e demais pessoas por todo o universo e seus seres.

Dicas para praticar a Meditação Metta

Primeiramente, é preciso ressaltar a importância de buscar uma orientação específica, caso você nunca tenha feito a Meditação Metta e queira começar este processo.

Procure orientação qualificada

Não é uma questão de que nem todo mundo possa praticar essa atividade, pelo contrário.

Mas uma pessoa que estudou e se especializou neste tipo de meditação certamente terá as ferramentas necessárias para te orientar propriamente nesse início. 

Até porque, pode até parecer fácil, mas a Meditação Metta também  pode ter seus desafios. Algumas pessoas podem não ter facilidade em desejar o bem a si, praticar o autoperdão ou mesmo desejar evolução para quem lhe traz sentimentos negativos.

E tudo isso faz parte dos objetivos da Meditação Metta.

Tendo isso em mente, considere as orientações deste texto como uma simples apresentação da modalidade.

Busque um local de quietude, tranquilidade e conforto

Não é porque a Meditação Metta é uma modalidade mais ativa que é possível praticá-la em qualquer condição, especialmente diante de distrações. Isto porque é preciso profunda concentração para que seus desejos realmente se manifestem de forma a trazer paz, gratidão, autoaceitação e autoperdão.

Por isso, é imprescindível encontrar um local de quietude e tranquilidade para praticar a meditação. Assim, você tem menos chances de se dispersar de seu foco. Afinal, não se trata apenas de mentalizar frases, é preciso também colocar sua completa intenção nesses desejos, o que exige bastante concentração.

O conforto também ganha importância aqui. Visto que, se você passar muito tempo em alguma posição desconfortável, acaba se distraindo e até mesmo precisando parar a prática para se reposicionar. E a quebra desse fluxo de consciência pode afetar a atividade.

Como a Meditação Metta pode ajudar a melhorar minha qualidade de vida?

Os benefícios vivenciados por quem pratica a Meditação Metta podem ir além daqueles encontrados nas oito afirmações da prática. De acordo com o portal Health Line, são seis os principais pontos positivos que alguém pode alcançar através da prática:

  • mais alegria/Felicidade
  • maior confiança
  • mais amor (por si e pelos outros)
  • maior sentimento de gratidão
  • aumento na estima (por si e pelas outras pessoas)
  • mais compaixão

Dessa lista, vale destacar a gratidão como uma maneira de acessar sentimentos positivos. É o que afirma a Escola de Medicina de Harvard. De acordo com publicação em seu site, “a gratidão ajuda as pessoas a sentir emoções mais positivas, saborear boas experiências, melhorar sua saúde, lidar com adversidades e construir relacionamentos fortes.”

Além disso, a gratidão é uma forte representação da benevolência e do amor incondicional.

No geral, a Meditação Metta traz uma vida mais grata, tomada por paz e bondade amorosa. Tudo isso podendo não só viver dentro de você, mas dentro das pessoas que você busca afetar positivamente. Trata-se de uma prática caridosa e com o intuito de mudar completamente o seu universo.

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Yoga pode ajudar na concentração e memória?

Imagem ilustrativa para o texto "Yoga pode ajudar na concentração e memória?" publicado no blog da Arimo.

Já pensou na função do yoga para concentração e memória? Aqui te contamos um pouco mais sobre essa relação e seus benefícios, além de trazer dicas. Confira!


Os benefícios do yoga vão muito além de um corpo flexível, mais forte, e uma mente equilibrada. Isto já é de conhecimento amplo.

Mas você tem alguma ideia sobre o potencial do yoga para concentração e memória?

Assim como qualquer exercício físico que beneficia o corpo, a atividade milenar e seu exercício mental também podem ajudar nesse sentido.

Mas como isso ocorre?

Que ensinamentos do yoga podem facilitar nossa concentração? Como essa atividade pode influenciar positivamente nossa memória?

A Arimo te ajuda a encontrar as respostas para essas e outras perguntas a seguir. Abaixo, você confere os tópicos que abordaremos hoje.

  • Qual é a relação entre o yoga e a concentração?
  • Como o yoga pode ajudar na melhora da concentração?
  • Apenas o yoga é o suficiente para melhorar a concentração?
  • Como o yoga pode ajudar na melhora da memória?
  • Apenas o yoga é o suficiente para melhorar a memória?
  • Por que o yoga é uma boa opção para melhorar a concentração e a memória?

Qual é a relação entre o yoga e a concentração?

Para algumas pessoas, a prática de yoga não costuma estar atrelada à ideia de desenvolver concentração.

Mas basta considerar um dos principais aspectos dessa atividade para começar a entender o quão próximo os dois conceitos estão.

Afinal de contas, o yoga não propõe que praticantes exercitem a capacidade de se manter no momento presente?

E o que essa presença no momento presente exige de você?

Concentração e foco.

O foco no momento presente

Pode ser que, de início, você encontre certa dificuldade para se concentrar e ter foco naquele momento e nada mais.

Mas é verdade que o exercício frequente dessas capacidades, auxiliam no seu desenvolvimento.

Portanto, ter uma rotina de exercícios físicos que inclui a prática de yoga pode sim ajudar a melhorar sua concentração — mesmo que aos poucos.

O alívio do estresse

A falta de concentração pode ocorrer por diversos motivos.

Podemos citar aqui desde o uso excessivo do celular e redes sociais até o estresse.

No primeiro caso, o yoga não é exatamente uma solução direta para melhorar a concentração, mas, no caso do estresse, sim.

Então, além do foco no momento presente, a capacidade do yoga de diminuir a sensação e os sintomas de estresse, também podem impactar positivamente sua concentração.

Como o yoga pode ajudar na melhora da concentração?

Imagem ilustrativa para o texto "Yoga pode ajudar na concentração e memória?" publicado no blog da Arimo.

A prática do yoga, como um todo, conta com diferentes fatores que podem ajudar a melhorar sua concentração. Mas aqui vamos destacar dois pontos principais: a meditação e os pranayamas.

Meditação

Pode parecer confuso que a meditação aprimore a concentração, já que muitas pessoas têm dificuldade em não se distrair mesmo durante a meditação.

Mas, de acordo com esta leitura sugerida, há um crescente número de estudos que apontam que a meditação funciona como um treinamento para a nossa mente.

Através dela, é possível modificar os padrões do cérebro.  

Então, se você se distrai fácil, a prática de meditação pode te ajudar a conseguir ter maior foco.

E não se preocupe se isso parecer distante mesmo durante o ato de meditar. Afinal, é uma questão de treinamento e algumas pessoas podem levar mais tempo do que outras para sentir os efeitos positivos da meditação na sua concentração.

Pranayamas

Os pranayamas — exercícios de respiração — também exigem concentração para a sua realização ao mesmo tempo em que melhoram sua capacidade de se concentrar.

Uma possível forma de entender isso se dá ao fato de que a respiração em um pranayama é uma respiração consciente.

Então, você precisa voltar sua atenção para o ato de respirar, para realizar os pranayamas.

Desta forma, você aprende a treinar sua mente para focar em um objetivo específico.

Além disso, há exercícios de respiração que ajudam a acalmar a mente e sintomas de ansiedade, consequentemente afastando distrações.

Existem ainda alguns pranayamas que auxiliam justamente na capacidade de concentração, como é o caso da respiração da abelha (Bhramari Pranayama).

Apenas o yoga é o suficiente para melhorar a concentração?

Imagem ilustrativa para o texto "Yoga pode ajudar na concentração e memória?" publicado no blog da Arimo.

É importante saber também que o yoga não é — e nem deve ser — a única solução para a dificuldade de se concentrar em algo.

Na verdade, são muitas as possíveis formas de melhorar a concentração, e tudo depende do que está causando o problema para você.

Pouco sono/cansaço

Há quem não consiga se concentrar após dormir pouco ou ter um sono agitado.

Neste caso, é importante você ter atenção para sua rotina noturna e avaliar se há algo que necessita alteração. 

Por exemplo: você fica mexendo no celular até dormir? Isso pode manter sua mente em alerta, dificultar que o sono chegue e impedir que você durma o suficiente para descansar.

Neste caso, você pode impor limites para si no uso do celular antes de ir para a cama.

Falta de organização/procrastinação

Falta de organização e procrastinação também podem afetar negativamente a concentração de algumas pessoas.

Por isso, é interessante conhecer diferentes métodos de organização para identificar qual se encaixa melhor na sua rotina e permite que você se concentre melhor.

Influência do ambiente

O ambiente em que estamos é outro aspecto que impacta nossa capacidade de organização.

Trabalhar em um local barulhento ou com muito movimento, por exemplo, pode ser sinônimo de distração.

Se mudar isso está ao seu alcance, não deixe de fazê-lo. Mas se este não é o caso, há coisas que podem ajudar, como fones com cancelamento de ruído.

Peça ajuda

Preocupações, dores emocionais e questões psicológicas também entram para a lista de possíveis razões para termos dificuldades de concentração.

Nesses casos, é extremamente importante que você busque ajuda qualificada de profissionais como psicólogos e psiquiatras.

Como o yoga pode ajudar na melhora da memória?

Agora que você já sabe como yoga e concentração podem se relacionar, é hora de entender melhor sobre a conexão entre a atividade milenar e a memória.

E já adiantamos que esses três fatores têm muito em comum.

Uma publicação no portal da Escola de Medicina de Harvard compara o yoga a um treinamento de levantamento de peso.

Enquanto os pesos fortalecem seus músculos, o yoga fortalece áreas do seu cérebro que são responsáveis pela memória e outros aspectos da mente.

“Quando você pratica yoga, suas células cerebrais desenvolvem novas conexões e ocorrem mudanças na estrutura e na função do cérebro, resultando em habilidades cognitivas aprimoradas, como aprendizado e memória,” afirma o artigo.

O texto também aponta para as descobertas científicas em torno da relação entre yoga e memória.

De acordo com o artigo, já existem estudos que apontam que praticantes regulares de yoga mostraram ter um hipocampo mais espesso, em comparação com não-praticantes.

Vale notar que o hipocampo é uma parte do cérebro que atua diretamente na memória e no aprendizado. Região esta que, se reduzida, acabam impactando negativamente essas habilidades.

“Essas áreas do cérebro geralmente encolhem com a idade, mas os praticantes de yoga mais velhos mostraram menos encolhimento do que aqueles que não praticavam yoga. Isso sugere que a yoga pode neutralizar os declínios relacionados à idade na memória e outras habilidades cognitivas.”

Em resumo, conforme você fortalece e estimula o crescimento da área do cérebro responsável pela memória, você também reduz as chances dessa região diminuir com o tempo.

Algo extremamente importante para um envelhecimento de maior qualidade.

Além de ser uma excelente notícia para quem busca cuidados preventivos ou apoio em tratamentos que focam na melhoria de sua capacidade de memorizar.

Apenas o yoga é o suficiente para melhorar a memória?

Imagem ilustrativa para o texto "Yoga pode ajudar na concentração e memória?" publicado no blog da Arimo.

Assim como no caso da falta de concentração, os problemas com a memória também podem ter diferentes origens. A

quele que é mais comum e conhecido, certamente é a falta de memória vivenciada ao longo do envelhecimento, causada pelo impacto negativo no hipocampo.

Perda de memória no envelhecimento

Nesse caso, o yoga pode sim ajudar, principalmente se estamos falando de uma pessoa que já fazia yoga antes de começar a vivenciar esses problemas.

Mas, de acordo com os estudos ressaltados pela Escola de Medicina de Harvard, pessoas mais velhas, no geral, podem registrar melhor na memória através do yoga.

Mas é importante lembrar que, mesmo essas pessoas, devem buscar uma orientação médica para acompanhar o caso.

Profissionais da área saberão quando apenas o yoga é o suficiente para barrar os problemas de memória. 

Doenças que afetam a memória

Além disso, existem as doenças que afetam a capacidade de memorização, que precisam de tratamentos específicos.

E apenas profissionais podem diagnosticar e indicar o melhor caminho para cuidar de pacientes nessas condições.

Memória x questões psicológicas

A memória também pode ser impactada negativamente por questões psicológicas como estresse, ansiedade, TDAH e depressão.

Nesses casos, o yoga até pode ajudar, mas não é uma garantia de melhora total.

Até porque essas questões também precisam de tratamentos específicos para além do complemento do yoga.

Por que o yoga é uma boa opção para melhorar a concentração e a memória?

Os benefícios do yoga são muitos. E, como agora você sabe, incluem também a melhora na concentração e na memória.

Esse fato já é o suficiente para determinar a prática como uma opção interessante para quem está buscando aprimorar essas áreas do cérebro.

Mas existem outros fatores que contam a favor do yoga nessa missão. E um deles diz respeito à acessibilidade do yoga.

O yoga é uma atividade que pode ser praticada por qualquer pessoa, independentemente de limitações físicas ou mentais.

Tudo é uma questão de adaptação e orientação qualificada por parte de profissionais que saibam oferecer a prática de acordo com as particularidades de cada pessoa.

Além disso, o yoga também pode ser financeiramente acessível.

É possível encontrar aulas gratuitas em plataformas de vídeo como o Youtube, aulas particulares e online por valores sociais, além da oferta presencial também por preços baixos.

Vale também considerar que o yoga é uma prática que conecta todos os seus aspectos.

Enquanto você melhora concentração e memória, você também estará trabalhando para diminuir sintomas de ansiedade, depressão e estresse.

No aspecto físico, a prática te ajuda ainda a fortalecer os músculos, aumentar a flexibilidade e a mobilidade, e reduzir impactos de problemas como pressão alta.

Por todos esses motivos, o yoga é uma ótima opção, caso você esteja procurando alguma atividade com o objetivo de melhorar sua concentração e sua memória.


Lembrete: optando por utilizar o yoga para concentração e memória, não deixe de buscar orientação médica, caso note alguma dificuldade em desenvolver essas habilidades. Cuide-se.

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Psicologia das cores: O que é e como usar ao seu favor?

Conheça mais sobre a influência das cores no bem-estar e como utilizá-las em seu benefício no dia a dia!


As cores ao seu redor podem estar mais associadas com a forma como você se sente do que você pode imaginar.

Basta olhar para as cores dos principais restaurantes de fast food para notar um padrão que está longe de ser uma coincidência.

Todos eles têm em sua identidade visual cores quentes — como vermelho, laranja e amarelo —, certo?

Claro que, por se tratarem de cores tradicionais no ramo, acabamos associando às comidas. Mas, de acordo com as noções de psicologia das cores, os tons quentes também podem gerar a sensação de fome.

Agora pensa aí: você nunca olhou o logo de um desses restaurantes e, quase que instantaneamente, sentiu fome ou um desejo urgente de comer naquele local?

Esse é apenas um exemplo de como as cores podem nos influenciar.

E é importante que você saiba que empresas de todo tipo de indústria se utilizam das cores em benefício próprio, nos induzindo ao consumo de diversas formas.

Por esse motivo, precisamos também conhecer o significado das cores. Desta forma, podemos ter maior consciência dos nossos arredores e fazer escolhas mais conscientes.

A influência das cores no bem-estar e como utilizá-las em seu benefício

Esse conhecimento sobre o significado das cores também é importante para saber qual é a influência delas no bem-estar de cada um e como utilizá-las em seu benefício. 

Por isso elaboramos esse guia introdutório.

No texto a seguir você confere uma abordagem descomplicada dos seguintes tópicos:

  • O que é a psicologia das cores e qual é a sua importância?
  • Qual é o significado de cada cor?
  • O significado das cores pode variar?
  • A influência das cores no bem-estar e como utilizá-las em seu benefício dentro de casa?
  • Como usar a psicologia das cores a seu favor em ambientes de trabalho?
  • Como usar a psicologia das cores para aliviar sentimentos negativos?

O que é a psicologia das cores e qual é a sua importância?

A psicologia das cores é uma área de estudo que mapeia o significado das cores, buscando entender como cada uma delas pode influenciar em nosso comportamento.

Um conceito popularizado por Eva Heller — autora de um dos livros mais conhecidos sobre o assunto.

O exemplo do início do texto é uma ótima forma de explicar o conceito para quem está tendo seu primeiro contato com a ideia de psicologia das cores.

Isto porque se trata de uma experiência quase que universal, vivenciada por um grande número de pessoas. 

Mas, como mencionado anteriormente, não se trata apenas de fome e consumo.

As cores podem nos ajudar a acessar diferentes sentimentos, sensações e estados de espírito. E essa noção é exatamente o que revela a importância da psicologia das cores.

Porque, uma vez que conhecemos os significados das cores, podemos utilizá-las em nosso benefício.

Não seria ótimo se você pudesse, através de uma cor, estimular maior concentração no seu ambiente de trabalho? 

Isso é possível com a psicologia das cores.

Mas também é super importante ressaltar que não se trata de um milagre. Demais fatores também vão influenciar na sua concentração durante o trabalho. Se você está se sentindo pressionado, desestimulado ou está com problemas em casa, por exemplo, sua concentração também pode cair.

A lógica se aplica a qualquer outra situação. Fato é que a psicologia das cores é importante e pode te ajudar a encontrar bem-estar, mas não é uma garantia de alcançar isso.

Por isso, é necessário ter atenção para identificar quando o uso consciente das cores não está sendo suficiente. E, em caso de necessidade, procurar ajuda e encarar a psicologia das cores como uma solução complementar para determinados problemas e situações.

Qual é o significado de cada cor?

Imagem ilustrativa para o texto "Psicologia das cores: O que é e como usar ao seu favor?" para o blog da Arimo.

Agora que você já entendeu o que é a psicologia das cores, é hora de saber o que esse conceito fala sobre cada cor! 

Vale lembrar que aqui abordamos esses significados de forma bem resumida e introdutória. Caso você busque um relatório mais detalhado, vale consultar o livro de Eva Heller.

Amarelo – Alegria, otimismo, esclarecimento. A cor é associada ao intelecto e à lógica, e estimula o pensamento analítico e a resolução de problemas. Contato em excesso pode gerar irritação.

Azul – Tranquilidade, confiança e serenidade — sentimentos associados à ideia dos azuis da natureza, como do céu e dos oceanos. Também representa inteligência e comunicação, e pode ser relacionado à frieza e tristeza. 

Branco – Paz, pureza, integridade, limpeza, calma. Representa novos caminhos e possibilidades. Em excesso pode trazer a sensação de isolamento e vazio.

Cinza – É geralmente ligado a aspectos negativos, como tédio, falta de emoção, desânimo e monotonia. Mas também pode representar formalidade e estabilidade.

Laranja – Entusiasmo, sociabilidade, espontaneidade. Uma cor estimulante — estimula atividade, aprendizado de novos conhecimentos e o apetite. Pode ser interpretada também como exibicionismo e superficialidade.

Marrom – Segurança, maturidade, responsabilidade e resiliência — aspectos que relacionamos com a terra e a natureza. Também pode aparentar vazio e passividade.

Preto – Sofisticação, mistério, poder e força. Também pode ser relacionado com tristeza, negatividade, luto e maldade.

Rosa – Romance, beleza, diversão e inocência. Frequentemente relacionado à ideia tradicional e conservadora de feminilidade. Pode ser interpretado como falta de seriedade e fraco.

Roxo – Calma, dignidade, inspiração/criatividade, sabedoria e misticismo. Pode representar tristeza.

Verde – Natureza, esperança, harmonia, saúde e renovação. Pode promover calma e ajudar na resolução de problemas, mas tons escuros também podem evocar sentimento de estagnação.

Vermelho – Paixão, coragem, liderança e energia. É uma cor estimulante, mas também pode ser associada a perigo e alerta — vide placas de sinalização

O significado das cores pode variar?

Algo importante para se levar em consideração aqui é que, sim, o significado das cores pode variar.

Isto acontece, por exemplo, quando observamos diferentes tonalidades de uma cor, como apontado no tópico acima sobre o verde.

Outra forma de variação no significado das cores trata de uma questão mais profunda: a cultural.

Isto porque diferentes culturas têm significados diferentes para animais, símbolos, crenças, e com as cores não é diferente.

Por isso, as noções de psicologia das cores não fazem sentido para todas as pessoas igualmente.

A influência das cores no bem-estar e como utilizá-las em seu benefício dentro de casa?

Imagem ilustrativa para o texto "Psicologia das cores: O que é e como usar ao seu favor?" para o blog da Arimo.

Você quer que seu quarto seja um ambiente mais relaxante?

Sente que a sua sala de estar não tem muita vida?

A psicologia das cores também pode te ajudar a reverter essas perspectivas.

Para usar as cores em seu benefício dentro de casa, o primeiro passo é considerar o objetivo de cada ambiente e o que você deseja melhorar nele.

Em seguida, você deve considerar que tipos de mudanças são possíveis nesses espaços:

  • É possível pintar as paredes?
  • Tenho como investir em novos móveis?
  • Posso adquirir novos itens de decoração?

A partir disso, você pode entender melhor a relação da sua casa e da sua rotina, e planejar alterações que beneficiem seu dia a dia.

Um quarto, por exemplo, precisa ser um ambiente propício para que você tenha um sono de qualidade. Para isso, ele deve ter também uma atmosfera de relaxamento e tranquilidade.

Considerando esses pontos, um quarto nas cores vermelha, laranja e preta, por exemplo, pode não ser o ideal. Já cores como roxo, azul, branco marrom e até um verde podem oferecer uma sensação maior de conforto para o cômodo.

Afinal são cores relacionadas a aspectos como tranquilidade, paz, serenidade e segurança.

A primeira opção pode ser pintar as paredes — ou uma delas — nessas cores, para promover essa atmosfera relaxante para o quarto.

Mas também é possível alcançar isso com decoração. Vale investir em uma bandeira decorativa, móveis e itens de decoração de cores que transmitam o que você deseja ao seu quarto.

Podendo, inclusive, brincar com mais de uma cor em um só cômodo.

Se você convive com família e amigos na sala de estar, por outro lado, vale investir em um laranja, amarelo e rosa, que trazem, respectivamente, comunicação, alegria e diversão. Quem sabe até as três cores juntas.

Como usar a psicologia das cores a seu favor em ambientes de trabalho?

O passo a passo do item anterior também ajuda a identificar como alterar as cores do seu ambiente de trabalho para seu benefício.

Mas, ao invés de pensar no objetivo do local, vale considerar os principais pontos que o trabalho exige de você. É concentração? Resolução de problemas? Criatividade?

Claro que nem todo mundo tem liberdade para fazer grandes mudanças em um local de trabalho, principalmente se falamos de um espaço coletivo.

Mas não quer dizer que é impossível.

É válido considerar os pequenos detalhes, se você trabalha em ambiente corporativo ou  precisa dividir sala e/ou local de trabalho.

Caso você sinta que precisa de uma forcinha em quesitos como segurança e responsabilidade, pode investir em acessórios e itens decorativos na cor marrom, por exemplo. Serve uma agenda, um planner, um porta-retratos, produtos de papelaria.

Coisas que vão ficar dentro do seu campo de visão durante o expediente.

Se você é estudante ou seu trabalho exige aprendizado constante, o laranja também pode ser uma opção, já que a cor estimula o aprendizado de novos conhecimentos.

O roxo pode ser uma opção interessante para quem trabalha com criação e criatividade, e o verde para ofícios que lidam com resoluções de problemas.

Além disso, caso você tenha um empreendimento, também é interessante investir nas cores para comunicar o que você deseja ao público que atende.

Locais como consultórios geralmente são brancos, certo? Isto porque a cor carrega a ideia de limpeza e tem forte tradição na medicina. Então, se você trabalha dentro desse ramo, vale manter o espaço nessa cor.

Empresas que lidam com natureza ou que desejam mostrar sua afinidade com a ecologia, tendem a usar o verde. É o caso da Arimo, que, com a venda de produtos para atividades físicas e yoga, incentiva e promove o descarte consciente.

Como usar a psicologia das cores para aliviar sentimentos negativos?

Imagem ilustrativa para o texto "Psicologia das cores: O que é e como usar ao seu favor?" para o blog da Arimo.

Todas essas ideias sugeridas anteriormente dão uma noção de como podemos usar as cores também para aliviar sentimentos negativos.

Vale notar que o uso das cores com esse objetivo é complementar.

Ou seja, não quer dizer que usar uma roupa de determinada cor ou se rodear de alguma tonalidade vai mudar completamente como você se sente.

Principalmente se você está lidando com sentimentos negativos.

Mas fato é que algumas cores podem dar uma perspectiva diferente, podem trazer um pouco mais de ânimo. Não é um milagre ou uma solução, mas pode ser uma ferramenta de ajuda nesse sentido.

De acordo com a empresa WGSN, especialista em prever tendências, há algumas cores e tonalidades, inclusive, que podem ajudar no alívio da ansiedade.

São citadas em seu artigo:

  • Soothing lavender, um tipo de lilás
  • Pistachio Green, uma espécie de verde claro e opaco
  • Lavender Grey, uma tonalidade de cinza puxada para o lilás
  • Powdered Pink, um rosa bem clarinho

O que essas cores têm em comum é a tonalidade mais clara — algo que remete a calmaria do branco, por exemplo.

Algo que é desejado, caso você esteja passando por momentos de ansiedade.

Cores mais vibrantes e estimulantes, como o amarelo, o laranja e o vermelho também podem ajudar a aliviar sentimentos negativos.

O amarelo pode servir como um incentivo para quem está precisando de um pouco mais de otimismo. O laranja pode estimular entusiasmo e o vermelho a coragem.

Além das aplicações em ambientes, citadas aqui, você pode ainda optar por roupas dessas cores, quando necessitar dessa forcinha.

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Autossabotagem: O que é, como nos afeta e como evitar?

Imagem ilustrativa do texto "Autossabotagem: O que é, como nos afeta e como evitar?" publicado no blog da Arimo

Você já escutou falar em autossabotagem? Saiba o que é isso, como nos afeta e como evitar essa armadilha que tem se tornado cada vez mais comum.


Quem nunca procrastinou um trabalho e depois se arrependeu porque precisou passar o fim de semana trabalhando, ao invés de curtir a folga?

Ou quem nunca  esperou o momento certo para fazer algo e  se culpou por sentir que perdeu uma oportunidade, já que o tal momento parece nunca chegar?

Talvez você não saiba, mas esses comportamentos podem caracterizar o que chamamos de autossabotagem — uma armadilha que tem se tornado cada vez mais comum. 

Mas o que mais é considerado autossabotagem? Por que nos autossabotamos? Como podemos fugir desse tipo de comportamento?

Neste texto oferecemos algumas perspectivas que ajudam a responder essas e outras perguntas sobre o tema.

  • O que é autossabotagem?
  • Procrastinação é autossabotagem
  • Quais são os tipos mais comuns de autossabotagem?
  • Passar muito tempo nas redes sociais é autossabotagem?
  • O que é comida de conforto e por que é considerada autossabotagem?
  • Responsabilidades e compromissos e autossabotagem
  • Por que nos autossabotamos?
  • Casos mais graves de autossabotagem
  • Como a autossabotagem nos afeta?
  • Autossabotagem e culpa
  • Como identificar e evitar a autossabotagem?

Atenção! O texto a seguir pode conter gatilhos para algumas pessoas, e os trechos estão sinalizados com *alerta de gatilho*.


O que é autossabotagem?

Para começar essa conversa, é bom destacar que a autossabotagem é algo extremamente relativo.

Isso quer dizer que o que pode ser autossabotagem para uma pessoa, pode não ser para outra. Mas então, como definir o que esse termo significa?

No geral, a autossabotagem é uma forma de proteção do nosso inconsciente. Na tentativa de nos proteger de algum tipo de dor e de entrar em contato com gatilhos psicológicos, acabamos tomando atitudes que também nos prejudicam em algum nível.

Então, a autossabotagem é caracterizada por comportamentos que nos afastam de situações que são difíceis para nós.

Mas, ao mesmo tempo, acaba nos afastando também de conquistas, alegrias, relacionamentos saudáveis, novas experiências e uma diversa gama de vivências que nos ajudam a viver plenamente.

Procrastinação é autossabotagem?

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Um exemplo que pode ajudar a entender melhor o conceito de autossabotagem é o da procrastinação, que  é tão comum em nossas rotinas.

Novamente: quem nunca?

A atitude de adiar tarefas e responsabilidades pode ser justificada de diversas formas, como medo de falhar, desmotivação e até mesmo falta de interesse.

Todos aspectos negativos, e que não queremos vivenciar com frequência, o que faz com que, consciente ou inconscientemente, algumas pessoas tentem evitar.

Por outro lado, adiar o contato com essas sensações ruins pode trazer prejuízo no trabalho, vida acadêmica, gerar ansiedade e atrapalhar outros aspectos da vida. Em resumo, se torna uma forma de autossabotagem.

Afinal, além de proporcionar sentimentos negativos, também te impede de viver experiências que podem ser positivas.

Vamos considerar aqui que você teve a semana inteira para desenvolver uma tarefa de trabalho que precisava ser entregue na sexta-feira.

É quinta-feira e você nem mesmo começou esta tarefa.

Ao longo da semana, você pode até se sentir bem, livre, sem problemas para resolver.

Mas, ao chegar na véspera da entrega, você precisa lidar com diversas situações e sentimentos nada legais.

Nesse caso, a procrastinação pode gerar:

  • pressão psicológica para a entrega do trabalho dentro do prazo
  • a possibilidade de não entregar um resultado tão bom quanto poderia, caso tivesse mais tempo
  • possíveis sintomas de ansiedade, por ter um tempo apertado para resolver o problema
  • acúmulo de tarefas, juntando com outras responsabilidades tanto do trabalho, quanto de fora dele.

Posteriormente, você pode ter sua imagem no trabalho comprometida, perder oportunidades de bonificação e promoção, e ainda prejudicar sua própria saúde mental.

Esse é só um exemplo de como funciona essa lógica da autossabotagem: de tentar se proteger de uma situação, mas acabar se prejudicando em algum nível. E isso se manifesta na vida de cada pessoa de formas diferentes.

Quais são os tipos mais comuns de autossabotagem?

A autossabotagem até pode ser algo relativo. Mas algumas atitudes caracterizadas como tal são mais comuns do que outras. São elas:

  • Procrastinação
  • Tempo excessivo gasto nas redes sociais
  • Comida de conforto
  • Evitar responsabilidades e compromissos
  • Abuso de substâncias

Passar muito tempo nas redes sociais é autossabotagem?

Quem não acaba, vez ou outra, passando tempo demais nas redes sociais?

O que muitas pessoas podem não saber é que um dos passatempos mais populares atualmente também pode ser considerado uma autossabotagem.

Primeiramente porque o tempo e a frequência de uso das redes sociais pode caracterizar uma espécie de vício. Neste caso, o impulso de estar online acaba prejudicando o estudo, trabalho e até relações afetivas.

Isto porque tudo isso fica em segundo plano diante do uso dos dispositivos eletrônicos.

Mas além disso, vale considerar também o conteúdo que consumimos nas redes. O ambiente online esconde muitas armadilhas, quando não estamos devidamente preparados para utilizá-lo. 

Se só seguimos pessoas que nos chateiam ou nos fazem comparar suas vidas com as nossas, por exemplo, já é um tipo de autossabotagem.

Outro exemplo é quando nossos feeds das redes sociais são repletos de padrões de vida e beleza inalcançáveis.

Quando somamos esses aspectos ao tempo e uso excessivo nas redes, podemos ser fortemente impactados por sentimentos ruins. 

Nesse processo podemos nos ver como pessoas inferiores às outras, por exemplo. Já que, nas redes sociais, as pessoas costumam compartilhar apenas o lado bom, bonito e material da vida.

O que é comida de conforto e por que é considerada autossabotagem?

Sabe quando você diz pra si que merece comer aquele doce ou alguma outra comida, após realizar alguma tarefa ou em um momento de tristeza/ansiedade?

Isso é o que chamamos de comida de conforto, por trazer a sensação de conforto em um momento difícil.

E, por mais que seja uma compensação saborosa, também pode ser considerada uma autossabotagem.

A comida de conforto se torna uma forma de se sabotar porque condiciona nosso corpo a desejar algo saboroso sempre que estiver diante de uma situação indesejada/incômoda.

Além disso, é comum que as comidas que desejamos nesses momentos sejam aquelas que nos fazem mal, se consumidas em excesso, como alimentos industrializados ou muito gordurosos.

Desta forma a comida de conforto acaba ainda prejudicando nossa saúde.

*alerta de gatilho*

É preciso ficar de olho quando temos esse tipo de autossabotagem em nossa rotina. Isto porque pode caracterizar algum nível de compulsão alimentar.

Responsabilidades e compromissos e autossabotagem

Imagem ilustrativa do texto "Autossabotagem: O que é, como nos afeta e como evitar?" publicado no blog da Arimo

Às vezes, algumas decisões que tomamos — sejam elas conscientes ou não — afetam negativamente também a forma como lidamos com responsabilidades e compromissos.

É o caso de quando, por exemplo, sabemos que precisamos acordar cedo na manhã seguinte, mas ainda assim ficamos acordados até tarde da noite. 

Este pode parecer um comportamento comum, mas não deixa de ser autossabotagem.

Afinal, ao fazer isso, você está colocando em risco sua possibilidade de cumprir com uma responsabilidade ou compromisso.

E mesmo que você consiga cumpri-los, arrisca também seu desempenho e seu bem-estar físico e mental.

Por isso, evitar responsabilidades e compromissos — sejam eles amorosos, profissionais, afetuosos, educacionais — é considerado uma forma de autossabotagem.

Isto porque, ao evitá-los, você está se impedindo de desenvolver diversos aspectos de sua vida.

Claro que há momentos em que você não se sente preparado para lidar com algumas responsabilidades e alguns compromissos. Mas é importante que você tente e, caso inicialmente não consiga fazer isso por conta própria, busque a ajuda necessária. 

Por que nos autossabotamos?

Mas por que nos autossabotamos? Quais são as razões para esses tipos de comportamento? 

A verdade é que os motivos da autossabotagem também variam de pessoa para pessoa, sendo influenciados pelas experiências pessoais de cada um. Mas também há algumas justificativas mais comuns, como:

  • medo de falhar
  • receio ou supervalorização da opinião alheia
  • síndrome do impostor
  • baixa autoestima
  • medo de tomar decisões importantes
  • medo de conflitos e entrar em contato com gatilhos/dores

Como você pode notar, muitos desses porquês tem a ver com medos. 

Isso não quer dizer que quem se sabota é pouco corajoso. Na verdade, todos esses medos revelam que algumas pessoas podem ter maior dificuldade diante de desafios e situações que vão do incômodo ao gatilho para sofrimentos psíquicos.

Casos mais graves de autossabotagem *alerta de gatilho*

Existem casos mais graves de autossabotagem. Aqueles que podem colocar em risco a integridade física e mental tanto de quem está se sabotando quanto de pessoas próximas.

Dois casos que exemplificam essas situações mais graves de autossabotagem são (*alerta de gatilho*) automutilação e abuso de substâncias.

No caso da automutilação, falamos especificamente da integridade física e o risco à saúde física da pessoa.

Mas não deixa de caracterizar algum tipo de dano à integridade mental do indivíduo.

Fato é que afeta terceiros de forma mais indireta.

Já o abuso de substância é um tipo de autossabotagem que pode ir além do dano à quem faz o uso excessivo da substância, impactando também a vida de pessoas próximas. 

Em ambos os casos, a pessoa sabe que está fazendo mal a si mesma, mas, sozinha, não consegue romper com esse ciclo e padrões de comportamentos nocivos. Por isso é extremamente importante a ajuda profissional qualificada.

Como a autossabotagem nos afeta?

Imagem ilustrativa do texto "Autossabotagem: O que é, como nos afeta e como evitar?" publicado no blog da Arimo

Assim como os tipos de autossabotagem são diversos, as consequências também são, podendo afetar qualquer aspecto da sua vida.

Formas de se sabotar como procrastinação e evitar compromissos e responsabilidades, por exemplo, podem afetar especialmente sua vida profissional.

Esse tipo de comportamento é capaz de te tirar oportunidades de trabalho e prejudicar seu desempenho e imagem profissional.

O mesmo vale para os estudos.

A tentativa de evitar compromissos e responsabilidades, assim como abuso de substâncias, podem afetar negativamente as relações da sua vida. Desde a sua relação consigo até a relação com amigos, familiares e parceiros amorosos.

As comidas de conforto, por outro lado, podem afetar negativamente sua saúde física.

Autossabotagem e culpa

A autossabotagem, no geral, mantém você em um ciclo vicioso alimentado por medos, como mencionamos no tópico “por que nos autossabotamos”.

Mas é importante ressaltar que a autossabotagem nem sempre é uma escolha. Muitas vezes, é um comportamento que denuncia diferentes tipos de sofrimentos psíquicos.

Então não se culpe por isso e procure entender como desviar dessas atitudes quase automáticas.

Sabemos que no discurso é muito mais fácil do que na prática. Mas uma dica é justamente tentar tirar o foco da culpa e reverter para a compreensão dos sentimentos negativos e formas de evitá-los.

Mas o que fazer quando até isso se torna difícil?

Como identificar e evitar a autossabotagem?

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Existem diversas formas que podem ajudar você a identificar casos de autossabotagem na sua rotina. E uma delas, muito comum, é a de fazer um registro manual mesmo.

Você pode usar um caderno, bloco de notas do celular, ou qualquer outra forma de anotação.

O importante é você registrar quando se sente mal diante de uma atitude tomada por você.

Procure detalhar como você se sente e o que você consegue entender do que causou esse sentimento negativo.

Por exemplo, digamos que você esteja se sentindo culpada. A partir disso, escreva o que levou a esse sentimento, quais decisões você tomou e que te fizeram chegar neste momento, descreva outras sensações que isso te causa — sejam físicas ou não.

A partir de então, vale fazer isso sempre que se sentir culpada, e comparar uma situação e outra, para identificar possíveis padrões de comportamento.

Mas, caso essa alternativa não funcione para você, não se preocupe ou se culpe.

É comum que haja dificuldade na identificação de motivos e padrões de comportamentos nocivos. Principalmente porque muitos desses comportamentos podem ser mais inconscientes do que conscientes.

Ou seja, você toma essas atitudes automaticamente, sem refletir sobre.

Nesses casos, é de extrema importância o acompanhamento e orientação profissional e psicológica. 

Na verdade, mesmo que não chegue a um extremo, a ajuda profissional é muito importante. Isto porque nos ajuda a identificar a autossabotagem e pensar estratégias para evitá-la.

Até porque, além de tudo, a autossabotagem também pode caracterizar sintomas de diversos transtornos mentais que necessitam de tratamento qualificado.

Então, se você acredita que esse tipo de comportamento é algo comum na sua vida, não deixe de procurar por ajuda profissional.


Confira um pouco mais sobre saúde mental aqui. Em caso de urgência, ligue 188 e fale com alguém do Centro de Valorização da Vida (CVV).

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Os princípios da Ayurveda: o que são doshas, dhatus e agni?

Imagem ilustrativa do texto "Os princípios da Ayurveda: o que são doshas, dhatus e agni?" para o blog da Arimo.

Não sabe quais são os princípios da Ayurveda? Conheça os doshas, dhatus e agni, e mais informações úteis sobre a medicina alternativa milenar.


A utilização de chás, óleos e plantas para fins medicinais é algo que vem acompanhando a humanidade há séculos.

No caso da Ayurveda, acredita-se que sua ideia de medicina natural vem sendo aplicada em regiões asiáticas há, pelo menos, alguns milênios.

E erra quem pensa que, hoje em dia, com a medicina tradicional, esse tipo de conhecimento ancestral perde totalmente sua força.

Isto pode até acontecer em alguns países e continentes, mas sempre há grupos que vão manter vivos esses conhecimentos. Algo que vem acontecendo com a Ayurveda tanto em sua área de origem quanto em todo o mundo.

Mas, afinal, o que é exatamente a Ayurveda? Ela é realmente diferente das demais medicinas alternativas e naturais? Em que os conhecimentos dessa filosofia medicinal se baseiam?

Confira a resposta para essas e outras perguntas a seguir!

  • Afinal, o que é Ayurveda?
  • A importância dos cinco elementos na Ayurveda
  • O que são os doshas da Ayurveda?
  • Como posso descobrir o meu ou os meus doshas?
  • Características de cada dosha
  • O que são os dhatus da Ayurveda?
  • O que são os agni da Ayurveda?
  • Globo Repórter e Glória Maria levam a Ayurveda para a mídia
  • A medicina ayurvédica basta sozinha?
  • Por que a Ayurveda é comum entre praticantes de yoga?
  • Ayurveda no prato: a culinária baseada na filosofia

Afinal, o que é Ayurveda?

A Ayurveda é uma filosofia com foco na medicina natural, que foi criada na Índia. Este é um resumo bem conciso sobre o que se trata.

Mas é interessante aprofundarmos um pouco.

Para início de conversa, inclusive, podemos considerar a origem e o significado do termo Ayurveda.

De acordo com o site da Abra (Associação Brasileira de Ayurveda), este termo é a união de duas palavras em sânscrito. Veda significa conhecimento/sabedoria e ciência, enquanto Ayus significa vida.

“Neste contexto, Ayurveda é o conhecimento, a ciência ou sabedoria que propõe uma vida saudável em harmonia com as leis da natureza,” informa o site da Abra.

Mas o que fazer para alcançar esse objetivo?

É aí que entram as práticas da Ayurveda, que são conhecidas especialmente por seus tratamentos médicos.

Tratamentos estes que se utilizam unicamente de produtos naturais — desde óleos e chás até ervas e plantas medicinais (fitoterapia), no geral.

As aplicações dessas ferramentas naturais são as mais variadas.

Os tratamentos médicos doa Ayurveda podem ser feitos através de processos e práticas como a alimentação, massagens, banhos e tratamentos à vapor.

E os males que, de acordo com a Ayurveda, podem ser combatidos com essas práticas também são variados.

Podendo ajudar em casos que vão desde o sofrimento mental, como ansiedade, depressão e estresse, até condições físicas, como dores musculares, problemas de pele e doenças cardíacas.

Mas antes de olharmos para a prática da Ayurveda, é importante entendermos também a teoria, seus pilares e a filosofia que envolve tudo isso. 

A importância dos cinco elementos na Ayurveda

Imagem ilustrativa do texto "Os princípios da Ayurveda: o que são doshas, dhatus e agni?" para o blog da Arimo.

A teoria ayurvédica tem uma base forte nos cinco elementos. Para a Ayurveda, o universo, como um todo, é composto por esses cinco aspectos. Algo que também se estende ao corpo humano.

Você provavelmente já conhece quatro deles: água, ar, fogo e terra. O quinto, neste caso, é o chamado éter, também designado como “espaço”.

Esses elementos não só estão presentes no corpo humano, como também se manifestam fisicamente nele. Manifestações estas que podem ser tanto positivas quanto negativas.

Tudo depende do equilíbrio — ou desequilíbrio — que esses elementos apresentam em conjunto.

Por isso o conceito de cinco elementos é tão importante para a Ayurveda.

O que são os doshas da Ayurveda?

Agora que você já conhece a importância dos cinco elementos para a Ayurveda, é hora de entender como esses aspectos afetam a nossa vida e saúde.

De acordo com os conhecimentos ayurvédicos, os cinco elementos se manifestam fisicamente no nosso corpo.

Essas manifestações são chamadas de doshas, um dos pilares da mentalidade da Ayurveda, que se dividem em três tipos, ou combinações:

  • Vata, que é a combinação de éter e ar
  • Pitta, que é a combinação de fogo e água
  • Kapha, que é a combinação de água e terra

De acordo com a Diretora Médica da organização Chopra, Dra. Sheila Patel, todas as pessoas possuem os três doshas em si, cada um em um diferente nível. 

Além disso, é comum que apenas um ou dois desses doshas sobressaiam em nosso corpo e mente e determinem nossas características físicas e comportamentais.

Quando alguém apresenta dominância de mais de um dosha, é o que se chama de bidosha, e pode se manifestar de duas maneiras, de acordo com a especialista.

A primeira é com os dois doshas dominantes em mesmo nível, e a segunda com um dosha dominante para a mente e outro dominante para o corpo físico.

E é importante conhecer qual é seu dosha — ou quais são — para entender o que é preciso para buscar uma vida mais saudável.

Isto porque o desequilíbrio de doshas é um fator decisivo para determinar os rumos dos tratamentos ayurvédicos para cada pessoa.

Como posso descobrir o meu ou os meus doshas?

Imagem ilustrativa do texto "Os princípios da Ayurveda: o que são doshas, dhatus e agni?" para o blog da Arimo.

É interessante que você procure um profissional da área para descobrir qual é seu dosha dominante.

Ou se você tem mais de um dosha dominante.

Mas também há testes online que você pode responder para começar a entender quais doshas se destacam na sua vivência.

Este é o caso do Questionário Doshas, oferecido no site Clínica de Ayurveda. Nele, você responde a três listas de perguntas, cada uma correspondente a um dos doshas, revelando qual ou quais são predominantes e estão em desequilíbrio.

É super importante responder cada uma das perguntas com muita atenção, para que não haja nenhum equívoco nos resultados. E o processo de resposta aos questionários pode levar cerca de 10 minutos.

Características de cada dosha

Como já mencionamos, há características físicas e comportamentais específicas de cada dosha.

1) Vata

Pessoas Vata, por exemplo, são comumente identificadas por:

  • serem magras e terem dificuldade em ganhar peso
  • terem pele seca
  • serem sensíveis ao frio
  • serem ansiosas
  • serem criativas

2) Pitta

As pessoas Pitta, por sua vez, são conhecidas por:

  • serem competitivas e inteligentes
  • terem corpo de tamanho mediano
  • serem facilmente irritadas
  • sentir muita sede
  • suar bastante

3) Kapha

Já as pessoas Kapha são geralmente definidas por:

  • terem estrutura corporal forte e facilidade de ganhar peso
  • serem calmas
  • terem pele macia e cabelos ondulados e/ou crespos
  • serem fáceis de lidar
  • apegar-se a coisas e pessoas

O que são os dhatus da Ayurveda?

De acordo com a Ayurveda, o corpo físico de uma pessoa é composto por sete diferentes tecidos, que recebem o nome de dhatus. São eles:

  • Rasa Dhatu – plasmático/linfático; que tem como função nutrir todos os outros tecidos
  • Rakta Dhatu – sangue; que busca manter a vitalidade do corpo
  • Mamsa Dhatu – músculos; que tem como função dar forma ao corpo
  • Meda Dhatu – gordura; que visa a lubrificação corporal
  • Asthi Dhatu – ossos; que tem como função principal manter o corpo de pé
  • Majja Dhatu – medula; que preenche as cavidades ósseas
  • Shukra Dhatu – fluidos reprodutivos ou sêmen; que tem como principal função a reprodução

Esses sete tecidos se alimentam e dependem um do outro para estar em equilíbrio. Com isso, se algum dos tecidos não está em sua melhor forma, os demais também sofrem, de acordo com a Ayurveda.

Uma forma de promover o equilíbrio dos Dhatus é mantendo também o equilíbrio dos Doshas, já que os Dhatus também são influenciados pelos cinco elementos. 

O que são os agni da Ayurveda?

Imagem ilustrativa do texto "Os princípios da Ayurveda: o que são doshas, dhatus e agni?" para o blog da Arimo.

De origem sânscrita, o termo agni significa fogo, um dos cinco elementos que servem como base para o entendimento da Ayurveda, e que compõem nossos corpos.

E, de acordo com os conhecimentos ayurvédicos, o fogo é necessário para que o corpo funcione adequadamente. 

Os processos metabólicos e digestivos, por exemplo, são regidos pelos agnis, o que conecta diretamente esse aspecto da Ayurveda à saúde do intestino.

Existem diferentes tipos de fogo dentro de nós, mais especificamente, três principais: jatharagni, bhutagni e dhatvagni.

  • jatharagni — é o fogo que fica responsável pela função digestória, se concentrando no estômago e intestinos;
  • bhutagni — é o fogo que processa o alimento após sua absorção pelo jatharagni, transformando-o em uma substância que pode ser absorvida pelos tecidos (dhatus). O bhutagni se divide em cinco tipos, combinando fogo com os cinco elementos fundamentais;
  • dhatvagni — é o fogo que atua diretamente nos sete tecidos (dhatus) para nutrí-los.

O entendimento dos Agnis, portanto, é essencial para entender a importância da alimentação ayurvédica.

Globo Repórter e Glória Maria levam a Ayurveda para a mídia

Para muitas pessoas, o primeiro contato com a Ayurveda se deu em 2018, através de uma reportagem no Globo Repórter, com a saudosa Glória Maria.

A matéria mostrou a visita da jornalista a um hospital público de medicina ayurvédica no Sri Lanka, onde, na época, eram atendidas cerca de 200 pessoas por dia. O que já revela o quão ampla é a aderência da medicina natural no país.

Juntando-se a essas centenas de pessoas, a própria Glória Maria se consultou no hospital, onde foi atendida por uma médica especializada.

Para identificar o estado de saúde de Glória Maria, a médica começa medindo seu pulso, fazendo, em seguida, um questionário sobre a apresentadora, com perguntas sobre sua personalidade, seu tipo de pele, como andava o sono, e sua idade.

Somente a partir disso é que se define que tipo de tratamento a pessoa precisa. E, no caso de Glória Maria, ela recebeu a indicação de um tratamento simples, já que ela não apresentava nenhum problema grave de saúde.

Com o objetivo de desintoxicar, relaxar e repor as energias, ela passou por uma massagem com óleo e descanso com folha de bananeira, além de um banho de vapor.

Para muitas pessoas — inclusive na mídia — chamou atenção especialmente o banho a vapor. Isto porque o tratamento pode causar estranhamento, afinal, trata-se de fechar seu corpo em uma câmara (aquecida a 30º), onde apenas a sua cabeça fica de fora.

Essa situação pode não ser a definição de relaxamento idealizada pela maioria das pessoas. Mas Glória Maria garantiu que, após esses procedimentos, se sentiu bem, mais leve e com mais energia.

E essa conclusão positiva sobre sua experiência é benéfica para a imagem da Ayurveda no Brasil, já que desmistifica um pouco da medicina natural.

A medicina ayurvédica basta sozinha?

Imagem ilustrativa do texto "Os princípios da Ayurveda: o que são doshas, dhatus e agni?" para o blog da Arimo.

Na própria matéria do Globo Repórter é revelado que a medicina ayurvédica nem sempre funciona sozinha.

Claro que para algumas pessoas e alguns casos, os tratamentos da Ayurveda podem trazer grandes avanços e até a cura.

Mas, de acordo com a reportagem, alguns casos precisam ter o apoio da medicina tradicional.

Então, é super importante ter isso em mente.

Se sua condição não está melhorando com os tratamentos ayurvédicos, não há nada de errado em procurar ajuda médica tradicional.

Além disso, é possível ainda manter ambos os tratamentos em conjunto.

Mas é aconselhável que, nesses casos, tanto o profissional da medicina tradicional quanto o da ayurvédica entrem em um acordo para encontrar a melhor solução para o paciente em questão.

Por que a Ayurveda é comum entre praticantes de yoga?

Esta é uma pergunta que pode ser respondida de forma bem simples.

A medicina ayurvédica é tão comum entre praticantes de yoga quase que por associação. Isto porque tanto yoga quanto ayurveda são conhecimentos milenares, originados na Índia, e, muitas vezes, pertencentes ao mesmo estilo de vida.

Estilo de vida este que tem o bem-estar e a saúde como principais objetivos, bem como o equilíbrio entre corpo, mente e espírito.

Portanto, mesmo quando saem desse país e dessa cultura de origem, essas filosofias acabam se conectando. E é isso que podemos ver aqui no Brasil, onde tantos profissionais da área de yoga têm também formação ou conhecimento considerável sobre a ayurveda.

Ayurveda no prato: a culinária baseada na filosofia

Imagem ilustrativa do texto "Os princípios da Ayurveda: o que são doshas, dhatus e agni?" para o blog da Arimo.

A filosofia da Ayurveda, na prática, vai além de tratamentos médicos como massagens e aromaterapia.

Uma de suas atuações populares, por exemplo, está na dieta ayurvédica, que propõe uma alimentação baseada no equilíbrio de aspectos que citamos acima.

Há dietas específicas para cada dosha — considerando o que é necessário para mantê-los equilibrados.

Vale lembrar que cada pessoa tem um dosha ou dois doshas dominantes, e isso influencia diretamente no tipo de alimento aconselhado em uma dieta.

Por isso, por mais que seja fácil encontrar dietas ayurvédicas na internet, é interessante procurar orientação de profissionais da área.

Essas são pessoas que podem considerar seu histórico e suas particularidades — como alergias, intolerâncias, gostos pessoais — para elaborar uma dieta que te faça bem.

Vale ainda levar a sugestão de dieta a um nutricionista, para averiguar a adequação de acordo com possíveis condições médicas e objetivos para seu corpo. 

Além de levar em conta os doshas, a alimentação ayurvédica também foca em agnis e dhatus.

Isto porque os agnis são responsáveis por processar o alimento até que possam nutrir os dhatus e mantê-los equilibrados. E uma dieta inadequada pode tornar esse processo mais complicado. 

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O que é Barra de Access e para que serve?

Imagem ilustrativa para o texto O que é Barra de Access e para que serve? publicado no blog da Arimo.

Conheça mais sobre a Barra de Access, o que é e para que serve esta terapia alternativa baseada no toque de pontos específicos da cabeça.


Talvez você ainda não tenha escutado falar sobre a chamada Barra de Access, mas essa é uma terapia alternativa que vem ganhando espaço e adeptos recentemente.

O grande atrativo relatado por praticantes e profissionais que trabalham com a Barra de Access é seu potencial de promover o bem-estar através do toque.

A ideia pode ser estranha para algumas pessoas, mas outras técnicas, como o Reiki e as massagens, já funcionam de forma semelhante e contam com admiradores há tempos.

Mas então, qual seria a diferença dessas técnicas para a tal Barra de Access?

Para começar, o que são as barras que dão nome a técnica? A Arimo te ajuda a encontrar essas e outras respostas nos tópicos abaixo. Confira!

  • A origem da Barra de Access
  • O que são as barras das Barras de Access?
  • A base da Barra de Access: os 32 pontos na cabeça
  • Como funciona uma sessão de Barra de Access?
  • Quem pode realizar uma sessão de Barra de Access?
  • Qual é a diferença entre Barra de Access e Reiki?
  • Benefícios da Barra de Access
  • A terapia da Barra de Access é o suficiente para alcançar seus objetivos?

A origem da Barra de Access

A Barra de Access é parte de um movimento em prol do bem-estar de seus praticantes, o chamado Access Consciousness.

Vale ressaltar que, dentro do Access Consciousness, existem diversas práticas. Todas elas visam criar uma nova realidade para quem as pratica. E a Barra de Access é apenas uma dessas formas de alcançar a realidade que se deseja viver.

O movimento Access Consciousness é extremamente novo — principalmente se comparado com demais filosofias e terapias alternativas.

De acordo com seu site oficial de divulgação, o Access Consciousness foi fundado em 1995 por seu idealizador Gary Douglas.

Ele passou a desenvolver o trabalho do movimento em co-criação com o Dr. Dain Heer, em 2000.

Ou seja, esta é uma mentalidade de apenas 28 anos. Muitas vezes mais nova do que muitos de seus praticantes.

Mas, para essas pessoas, este fato não impede que o movimento seja transformador em suas vidas. E a Barra de Access certamente é a parte mais popular deste todo. 

Mas, afinal, o que é essa tal Barra de Access?

O que são as barras das Barras de Access?

Quando falamos sobre Barras de Access, é comum que imaginemos que se tratam mesmo de barras, de acessórios materiais.

Mas a verdade é que, no caso da terapia alternativa, as barras são pontos do nosso corpo. Mais especificamente, pontos específicos localizados nas nossas cabeças.

Mas o que essas regiões da nossa cabeça têm a ver com a possibilidade de alcançar bem-estar?

De acordo com o conceito dessa terapia alternativa, nossa cabeça têm 32 pontos que, ao serem tocados levemente, nos libertam de algumas amarras.

Ao se submeter a uma sessão de Barras de Access, por exemplo, você pode se ver livre de ideias, pensamentos, traumas, emoções e crenças que te afastam de viver a vida que você deseja.

É o que apontam as organizações que promovem a terapia de Barra de Access e a Access Consciousness, que mencionamos anteriormente.

Vale notar que não precisa ser nenhum pensamento extremamente negativo para prejudicar seu dia a dia e seu processo para alcançar objetivos.

Às vezes, até mesmo uma relação conturbada em casa ou no trabalho já pode ser o suficiente para impactar negativamente sua mentalidade, e te atrapalhar de viver como quer.

O mesmo vale para coisas que parecem pequenas e aspectos negativos da vida com os quais nos acostumamos a viver.

E a intenção da Barra de Access é não só de livrar dessas barreiras internas, mas também criar espaço ao eliminar esses aspectos negativos.

Espaço este que, uma vez livre, pode ser preenchido por coisas positivas e uma mentalidade que te aproxime do que deseja para a sua vida.

A base da Barra de Access: os 32 pontos na cabeça

Como você já pode imaginar, os tais 32 pontos da cabeça trabalhados na Barra de Access não são quaisquer pontos. 

Trata-se de regiões específicas e estratégicas da cabeça, que, de acordo com o movimento Access Consciousness, tocam diferentes aspectos de pensamentos. 

Algumas desses aspectos são:

  • Alegria
  • Tristeza
  • Consciência 
  • Sexualidade
  • Sonhos
  • Esperança 
  • Recriação
  • Paz
  • Cura
  • Corpo
  • Gratidão 
  • Dinheiro
  • Conexões
  • Criatividade
  • Poder

Como funciona uma sessão de Barra de Access?

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A sessão de Barra de Access pode ser muito semelhante à de uma sessão de Reiki. E depois iremos detalhar as diferenças entre essas duas terapias alternativas.

Mas, voltando o foco para a realização de uma sessão de Barra de Access, vamos ao passo a passo.

  1. A pessoa que receberá o tratamento deve se deitar em uma superfície, de modo a estar relaxada durante o processo.
  2. A pessoa que irá oferecer o tratamento, também chamada de praticante e/ou facilitadora, tocará levemente nos diferentes pontos — ou barras — para liberar as barreiras internas de quem está recebendo.

Você pode passar por esse processo de diferentes formas.

A primeira delas é individualmente, em sessões que só incluem você e a pessoa que está atuando como facilitadora da técnica.

Já a outra opção é participar do que os praticantes internacionais chamam de Bars gifting and receiving.

Algo que se traduz livremente como “recebendo e presenteando barras”.

E é exatamente isso. Trata-se de um momento em que você e outras pessoas realizam essa terapia uns nos outros.

Mas nem todas as pessoas estão aptas a participar dessas sessões em grupo. Isto porque há uma troca que exige conhecimento aprofundado. Saiba mais no tópico a seguir.

Quem pode realizar uma sessão de Barra de Access?

Para participar de sessões em grupo e até mesmo para realizar individualmente em você ou em outra pessoa, é necessário conhecimento.

Até porque não basta você simplesmente tocar pontos específicos na sua cabeça ou na de outra pessoa.

Primeiramente porque é preciso saber quais são as regiões conhecidas como Barras de Access. 

Mas, além disso, é necessário também conhecimento teórico sobre essa terapia, entender qual é o seu papel como praticante e/ou facilitador da prática e que tipo de energia você deve dedicar ao processo.

Outra coisa muito importante é identificar limites.

Afinal, assim como no Reiki, toques físicos, por mais leves que sejam, podem causar incômodo e desconforto em quem está recebendo. E saber respeitar isso é imprescindível.

De acordo com a organização Access Consciousness, o curso que qualifica alguém como praticante de Barra de Access leva apenas um dia, durando somente 8 horas.

As demais classificações de praticantes exigem mais tempo de estudo, mais aulas e cursos específicos.

Mas fato é que, dedicando apenas 8 horas de sua vida à aula inicial você já pode começar a praticar a Barra de Access em você e em outras pessoas também.

Qual é a diferença entre Barra de Access e Reiki?

A ideia de se deitar e receber o toque de alguém em partes específicas de seu corpo é comum em diferentes terapias.

A começar pelas massagens, que geralmente tratam dores e travas do nosso corpo físico.

Mas o toque em áreas estratégicas é comum também no Reiki, e, como vimos até aqui, na Barra de Access.

E, em ambos os casos, trata-se de algo mais interno e menos físico. As duas terapias alternativas buscam uma forma de equilíbrio que vai além do corpo.

E apesar de se assemelharem nisso, as práticas também tem suas diferenças.

A primeira delas diz respeito às regiões de toque, claro. Isto porque, no Reiki, as áreas que são tocadas se estendem por todo o corpo. Já no caso da Barra de Access, o toque se limita a pontos específicos da cabeça.

Essa distinção também revela outra diferença. Enquanto no Reiki a ideia é liberar — e trocar — energias, visando equilíbrio espiritual, a Barra de Access busca liberar espaço na nossa mente. Não só eliminando ideias e pensamentos que nos limitam e prejudicam, mas criando espaço para que estes sejam substituídos por conteúdos positivos.

Há, inclusive, quem diga que este processo das Barras de Access fornecem espaço e ferramentas para que você crie a realidade que deseja viver.

De forma resumida, podemos apontar que o Reiki é algo mais espiritual. Já a terapia de Barra de Access é um trabalho com maior foco mental. 

Benefícios da Barra de Access

Imagem ilustrativa para o texto O que é Barra de Access e para que serve? publicado no blog da Arimo.

Até aqui, você já sabe sobre, pelo menos,  dois benefícios da Barra de Access.

O primeiro deles é o rompimento com pensamentos e mentalidades que nos afastam de viver o que desejamos.

Já o segundo benefício é a liberação de espaço que a prática alega proporcionar a quem se dedica a ela. 

Mas além disso, em termos de terapia alternativa, a Barra de Access também pode ser uma forma de encontrar tranquilidade e se livrar do estresse.

Até porque é uma prática que se dá através de toques gentis e em um ambiente com atmosfera calma.

A terapia da Barra de Access é o suficiente para alcançar seus objetivos?

A ideia de ter sua cabeça tocada e automaticamente se sentir livre de amarras é ótima. Na verdade, é um verdadeiro sonho.

Mas, será que apenas a terapia da Barra de Access é suficiente para alcançar seus objetivos?

Há quem diga que sim. Mas é extremamente importante ressaltar que nem todas as pessoas têm a mesma experiência.

Então não se pode garantir que a Barra de Access será a única responsável por te ajudar a viver a vida que deseja.

E é preciso respeitar isso.

É necessário respeitar que cada pessoa terá um processo diferente para alcançar seus objetivos e encontrar a vida mais próxima da que considera ideal.

Isso quer dizer que você não deve aderir à Barra de Access como forma de terapia alternativa? Não.

Só quer dizer que é preciso olhar para a prática e seu movimento com objetividade, além de ponderar quando está fazendo bem ou não.

Em todo caso, algo interessante a se fazer é combinar a Barra de Access com demais formas de terapias.

O próprio Reiki, por exemplo, pode funcionar em conjunto com a Barra de Access. Mas, as terapias tradicionais, como psicoterapia, também podem ser super importantes ao longo desse processo.