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Entrevista com Carlitos Baldassari, treinador de Rugby

A Madelaine conversou com o Carlitos Baldassari, treinador do Curitiba Rugby e ex-atleta da Seleção Uruguaia de Rugby.

Enquanto ele fazia o almoço para os filhos, trocou mensagens com a gente e o resultado dessa conversa você vê agora.

Acompanhe!

Madelaine: Carlitos, nós sabemos que o Rugby é um esporte muito popular no Uruguai e que, embora o Brasil seja o “país do futebol”, esse apelido carinhoso começa a dar espaço a outros esportes. No Uruguai, como é a relação das pessoas com o Rugby?

Carlitos: No Uruguai já vem sendo jogado há muito tempo, e com a mídia mais perto, ultimamente está ganhando uma maior visibilidade e se popularizando, o que traz novos jogadores para os clubes.

Montevideo Cricket Club, no Uruguai, se caso não esteja enganado, é um dos 8 times mais antigos do mundo [do World Rugby]

Na atualidade tem clubes por todo o país, e o Rugby está expandindo a localidades menores, o que fortalece a base dos clubes e, por consequência disso, fortalece a Seleção.

Seleção de Rugby Uruguaia na Copa do Mundo

E esse fortalecimento do esporte em localidades mais distantes dos grandes centros ainda traz um grande potencial, que é a mudança de vida dos jovens que começam a se relacionar com o esporte. Você começou de que forma? E como foi defender a Seleção do Uruguai na Copa do Mundo de Rugby, em 2003?

No meu caso, em particular, comecei a jogar muito cedo e perto dos meus 6 ou 7 anos já tive o convite para fazer parte de uma escolinha de Rugby da minha cidade.

Primeiro por curiosidade e depois por gostar mesmo do esporte, me mantenho até agora dentro do Rugby.

Fazer parte da Seleção e disputar uma Copa do Mundo de Rugby, no caso, da de 2003, na Austrália, foi o ponto mais alto da minha carreira como jogador de Rugby, e como foi o resultado de uma preparação intensa e muito desejada foi muito gratificante, não só pelo jogo, e sim como pessoa; porque me fortaleceu alguns valores do Rugby.

Disciplina: tive que treinar muito para chegar lá. 

Respeito: sabíamos que íamos a jogar com Seleções que estavam em outro patamar, e na derrota ou na vitória, precisávamos dos outro jogadores e do árbitro para que o jogo continuasse. 

Solidariedade: deixar de lado o interesse pessoal para um bem maior coletivo. 

Paixão: que é aquela vontade de jogar com o coração, aquela adrenalina inigualável que só se sente jogando Rugby.

E tem um outro valor muito ligado ao Rugby que é a honra. Honrar o adversário, honrar o árbitro e o jogo, criando jogadas limpas, apesar de muito competitivas. 

Quando eu assisto uma partida, sempre percebo que por mais combativo que o jogo seja, e, por vezes, pareçam ser até dolorosas algumas jogadas por conta da força e da velocidade, é um jogo sempre muito respeitoso com o time oponente. E ser competitivo é até um sinal desse respeito. 

Você foi a uma Copa do Mundo levando com você e com a sua Seleção todos esses sentimentos, a sua empolgação e todos esses valores. Hoje você os traz, junto de toda a sua história e paixão pelo esporte, para o Curitiba Rugby, como treinador. 

Como foi essa mudança de posição, essa guinada de esportista para agora treinador? Quais são os principais desafios de treinar um time feminino e um masculino no Brasil, que não tem a tradição que o Uruguai tem em relação ao Rugby?

A parte de ser treinador foi uma coisa muito natural. Nos anos das categorias juvenis, no caso, do meu Clube, já fui treinador de Rugby desde os 16 ou 17 anos das categorias infantis. 

Depois treinei uma categoria feminina juvenil, o que me ajudou muito na minha formação como treinador. Aí, depois, a lógica da capacitação mediante cursos e treinamentos, somada à experiência de fazer isso por muito tempo é o que permite aprender do erro e do acerto. Assim continua o meu aprendizado diário em relação ao Rugby e a tratar com pessoas, que é uma das partes mais fortes do treinador de Rugby.

A minha chegada no Brasil foi por um convite pontual do Farrapos de Bento Gonçalves. Depois já escolhi um caminho como treinador aqui no Brasil, para tentar a difundir um pouco o esporte. 

Aí tive o convite do Curitiba Rugby para ajudar a treinar as categorias juvenis e adultas do Clube, tanto do feminino quanto do masculino. Conhecendo algo da história do Clube e ciente do desafio ainda maior de chegar a um Clube campeão brasileiro de ambas categorias adultas, masculino e feminino, foi, sem dúvida, muito interessante.

Hoje já faz três anos que estou no Clube, tentando em cada treino e cada jogo deixar um pouco da experiência e dos valores que o Rugby me proporcionou.

E aqui em Curitiba, como é o envolvimento e a procura pelo esporte? Nesse ano, que tivemos uma opa do Mundo, você notou se mais pessoas buscaram também se envolver com o time, treinar?

Sim, com certeza. Nesses últimos anos a procura pelo esporte aumentou e com a visibilidade da Copa do Mundo as pessoas se aproximaram mais para aprender, experimentar ou simplesmente se divertir jogando Rugby.

E acho que é justamente essa a coisa legal que vem com esses grandes eventos, né? Ainda mais com o fascínio que o esporte tem, quando, por exemplo, quem nunca viu Rugby se depara com a Haka do All Blacks.

E é bonito como, seja em um grande campo, seja no treino aqui em Curitiba, a essência e os valores estão presentes. É possível falarmos de uma verdadeira tradição que o Rugby carrega, não?

Sim, até posso parecer bastante suspeito a falar bem de Rugby, mas pratiquei muitos esportes e não achei em nenhum deles seja, dentro do campo ou fora do campo, um ambiente tão acolhedor como no Rugby.

A parte cultural é uma das potências do Rugby. Sinto que os clubes das pequenas cidades também carregam suas próprias tradições, que são muito fortes e fáceis de adaptar no ambiente do Rugby. 

No terceiro tempo, que é nada mais que uma confraternização entre o times e árbitros, se dá um intercâmbio cultural e laços de amizade muito fortes que terminam nos apaixonando pelo esporte. Tem pessoal que para de jogar que ainda faz parte do terceiro tempo por ver nele a possibilidade de fazer uma devolução do que o Rugby já proporcionou para a pessoa.

Touritas, do projeto Vivendo o Rugby, do clube Curitiba Rugby

O Curitiba Rugby também desenvolveu projetos sociais ao longo de sua história, talvez como parte dessa devolução para o esporte do que o esporte deu para a pessoa que o praticou. Talvez um terceiro tempo social. Os projetos são o Vivendo o Rugby, o Rugby para Sempre e um muito especial, que é o QuadTouros Kids, que se destina a crianças e adolescentes com deficiência neuromotora. Como você observa a transformação que o esporte promove na vida dessas crianças, sejam elas pessoas com deficiência ou não?

Acho que é muito importante e dentro do clube tem muitos casos de sucesso, com jogadores que foram introduzidos e captados pelo VOR, desenvolvidos pelo RPS e que hoje participam com sucesso no time adulto. 

Ao mesmo tempo fora do campo, é oferecida uma atividade contraturno e com bolsas de estudo que ajudam na formação profissional e no desenvolvimento como pessoas, que é fundamental para a vida deles. 

O Quad está sendo implementado e acredito que tem um potencial transformador muito grande.

Touros: campeões em 2014, pelo Super10

Sem dúvida, o VOR e o RPS são iniciativas de muito sucesso, bem como será o QuadTouros. Ainda mais em nosso país, em que a inclusão é levada tão pouco a sério.

O Vivendo o Rugby se destina a capacitar professores da Rede Pública de ensino e já atende mais de 3 mil crianças todos os anos. São muitos os casos de professores que acabam se envolvendo mais de perto com o time?

Sim, por sorte, na capacitação de professores, alguns gostaram muito da proposta de Rugby escolar e nas próprias aulas de educação física ensinam Rugby. E não só na parte de difundir o esporte, mas fazendo também parte dos jogos escolares juvenis e infantis organizados pelo Clube Curitiba Rugby. 

Temos muitos jogadores que foram introduzidos mediante o Rugby escolar, que já forma parte das categorias formativas do Curitiba Rugby.

Vivendo o Rugby, vencedores do Prêmio Spirit Of Rugby, em 2014

E minha última pergunta, Carlitos, qual o maior desafio relacionado, hoje, à promoção do Rugby em Curitiba?

Acredito que temos vários desafios importantes para continuar e aumentar a promoção do Rugby aqui em Curitiba.

Tem a  parte de popularizar o esporte, seja melhorando nossa divulgação na mídia de jogos e eventos do Clube, como abrangendo maior quantidade de escolas e crianças nos estágios iniciais de crescimento e desenvolvimento, para termos, assim atletas originários do Rugby e não porque se frustraram em outros esportes. Depois, melhorar as competições para ter objetivos concretos para esses novos jogadores de Rugby. 

E, finalmente, a lógica da captação de recursos para poder executar os projetos integralmente e manter e aumentar os agentes divulgadores do esporte (professores de educação física, treinadores, administradores e gestores), mais gente vinculada ao Rugby, que melhora a sua qualidade.

Carlitos, muito, muito obrigada mesmo por sua entrevista, pelo tempo que você me concedeu entre o almoço das crianças e sua vida prática.

Espero, de coração, que de alguma forma a Arimo possa contribuir com mais visibilidade para o esporte, para o Curitiba Rugby e para os projetos sociais que vocês com tanto carinho tocam. 

Novamente, agradeço demais a você!

Madelaine, eu que agradeço a oportunidade e vou pedir desculpas antecipadas por algumas coisas que fiquem difícil de entender. Qualquer coisa estou a disposição para o que possa ajudar.

Muito obrigado mesmo, e sim com certeza estamos de portas abertas para mais pessoas de Rugby.

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Corredor guia: vitória em dobro

Ser um corredor guia é mais do que gratificante: é uma vitória em dobro

Quando um corredor cego tem um parceiro, um corredor guia, a sensação ao completar uma prova não é só a de que aconteceu ali uma superação pessoal.

É um sentimento que envolve também a emoção de dividir aquela vitória, que não seria possível sem que houvesse ali um corredor, um companheiro para compartilhar o momento de vitória.

Além disso, é uma forma solidária de, junto de uma pessoa com deficiência visual, garantir que um atleta consiga concluir uma prova de forma segura e com alta performance.

Assim, finalizar uma prova, por si só, consiste em uma grande vitória. E uma vitória a ser dividida, compartilhada, celebrada e dividida.

Como nasce um corredor guia?

Ex-atletas da corrida, do futebol, do basquete e de outras modalidades, ou até mesmo pessoas dedicadas a contribuir com a vida de uma pessoa com deficiência são aqueles que tem grande condicionamento físico para encarar uma prova do início ao fim.

Mas não importa quem você seja. O que importa é a sua motivação, a sua vontade e a sua dedicação para completar uma prova de forma que se promova inclusão no esporte.

Assim, qualquer pessoa com um mínimo de treinamento de corrida pode ser um corredor guia e mudar completamente a vida de inúmeras pessoas, inclusive evoluindo juntamente do atleta a ser guiado.

E é nessa hora que o trabalho voluntário abrange um processo que se inicia antes de uma prova, perpassa o momento da corrida e ainda persiste depois.

Isso porque, vale lembrar: o trabalho de um voluntário vai além de guiar um atleta com deficiência visual. É um compromisso que passa pela motivação, em saber se ele está bem ou se está precisando de algo para melhorar sua corrida.

E não, não é um trabalho fácil. Ao ser um corredor guia, é necessário ser os olhos da pessoa com deficiência visual.

É necessário aprender o ritmo de corrida, educar o corpo para poder fazer alternâncias de braços e pernas da forma correta para que não haja nem quebra de ritmo, nem mesmo um eventual acidente por choque entre os corredores.

E, mais do que isso: é necessário desaprender seu ritmo, seu jeito e sua forma de correr. É dedicar-se inteiramente a fazer com que o esporte possa fazer parte novamente da vida de uma pessoa que, sem o seu suporte, não terá como prosseguir.

E é nesse momento que ser um guia de corredores com deficiência visual se torna um momento ainda mais gratificante, mais nobre e ainda mais bonito.

As recompensas de ser um parceiro de corrida de cegos

Pode ser muito desafiador ser um corredor guia, mas as recompensas por ser parceiro de cegos é imensa.

Isso porque quem corre ao lado de uma pessoa cega ganha em prática de exercícios, ganha em qualidade de vida e, mais do que nunca, ganha muito em bem estar.

Ao correr junto, terminar uma corrida é como terminar a sua própria corrida. Ganhar uma prova é um ganho pessoal também, é subir ao pódio junto e, mais do que isso, é vencer por ter lutado junto.

Como treinar para ser um corredor guia

Embora pareça ser um trabalho árduo, o treinamento para ser um corredor guia envolve, em suma, o trabalho para desenvolver a corrida e torná-la cada vez mais técnica.

Nisso, entra na conta sempre subir o nível da sua corrida, tanto em tempo quanto em técnica.

E para disputar provas, o que vale mesmo é treinar do começo ao fim com o seu atleta a ser guiado.

Para alguns atletas com deficiência visual de alto desempenho, o treino é levado tão a sério que até mesmo as medidas antropométricas fazem toda diferença.

Como correm os atletas com deficiência visual

Para correr, os guias utilizam, presa à mão, uma corda que se conecta à mão do cego corredor.

As cordas não podem nem ser elásticas e nem medir mais de um metro e não devem ser utilizadas para que o guia empurre ou impulsione seu atleta.

Em uma prova de maratona, a regulamentação da prova é feita pelo Comitê Paralímpico Internacional, que determina que cada um dos corredores deficientes visuais levem para a prova dois guias.

A decisão de levar os guias permite que eles , durante a prova, se revezem para conduzir o seu atleta. A cada 10, 20 e 30 quilômetros pode ocorrer o revezamento, de acordo com a normativa.

Para que aconteça o revezamento, os guias avisam o momento em que o atleta deve ou saltar ou se lançar para uma zona regulamentada previamente para que haja a substituição para que outro guia assuma a sua condução.

E nessa hora, vale tudo: bater palmas, gritar ou usar qualquer coisa que emita o som combinado para fazer a substituição.

Onde posso me tornar um guia?

Em Curitiba

Contate

[email protected]

(41) 3334-1667/3334-1742

Em São Paulo

Contate

http://www.achillesinternationalbrazil.com/

[email protected]

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Como Criar o Hábito de Praticar Exercício Físico Diariamente?

Pode parecer difícil, mas é possível sim fazer com que a prática de exercício físico integre a sua vida e se torne um hábito

Antes de pensarmos na prática do exercício físico diário, é importante pensarmos que ele é só um componente de algo maior.

Esse “algo maior” nada mais é que a reunião de todos os hábitos saudáveis que devemos desenvolver.

Eles podem afetar de forma positiva ou negativa toda a nossa vida.

E mudá-los, embora exija esforço, está ao alcance de todas as pessoas.

O que são os hábitos?

Os hábitos são comportamentos de repetição.

Eles podem ser ignorados, alterados ou recriados ao longo do tempo.

Um hábito surge quando um gatilho que desperta prazer é acionado logo depois de executarmos uma ação.

Ele se torna rotina quando o nosso cérebro passa a entender e antecipar a recompensa prazerosa que vem logo na sequência do ato.

Assim, com o passar do tempo, gera-se uma espécie de loop que começa com o gatilho, ação e recompensa.

É por isso que podemos sentir prazer e até felicidade ao irmos ao shopping se sempre que vamos, tomamos um sorvete.

Isso acontece porque nosso cérebro ignora nosso cansaço, irritação pelo ambiente e foca absolutamente no desejo do sorvete, que é sempre consequência da saída.

É por isso que hábitos podem ser sempre duas coisas: muito positivo e construtivo ou absolutamente negativo.

O que faz com que o exercício físico se torne um hábito?

  • Quantas vezes você começou e parou de praticar atividades físicas?
  • Quantas foram as vezes que você comprou roupa, tênis, até uma garrafa de água legal e parou de praticar o exercício que você tinha começado?
  • O que podemos fazer para que essa empolgação inicial nos mova SEMPRE?

Essas três perguntas podem valer muito quando encontramos a forma correta de lidar com elas.

Todo mundo sabe que exercício físico faz parte de uma vida saudável e deveria fazer parte da nossa rotina.

No entanto, isso só passará a se tornar uma rotina quando seu cérebro passar a perceber a recompensa que há depois da prática do exercício.

E é aí que o cuidado e a atenção precisam ser redobrados.

De forma natural, o cérebro desencadeia a liberação de hormônios que nos proporcionam prazer quando:

  • Lidamos com desafios;
  • Quando aprendemos alguma coisa nova;
  • Nos momentos em que nos divertimos – seja sozinho ou em grupo;
  • Quando vários sentidos são ativados ao mesmo tempo (como o paladar, olfato, visão, audição e tato).

Sempre que participamos de atividades que envolvem alguns desses fatores, potencializamos a criação de um hábito.

Isso quer dizer que quando praticamos atividade física que engloba todos esses fundamentos, aprendemos, superamos dificuldades e ainda nos divertimos.

É por conta desses fatores que tantas e tantas pessoas são capazes de, diariamente, sair para correr ou ir à academia.

É que, ao praticar essas atividades, o cérebro automaticamente cria a expectativa do prazer e já espera também a recompensa, que nada mais é a descarga hormonal que ele mesmo libera.

Assim, diante de tantas informações, parece bem mais fácil se motivar a sair de casa amanhã, não é mesmo?

O que podemos fazer para que o exercício físico faça parte da nossa rotina?

Mesmo tendo um objetivo bem definido, por que que paramos de praticar exercício físico?

Foram ouvidas mais de 300 pessoas matriculadas em uma academia e 92% delas tinham algo em comum.

Sabe o que as fazia mesmo praticar atividade física?

O prazer que o exercício proporcionava.

Isso quer dizer que elas passaram a ansiar pelas endorfinas e outras substâncias que o cérebro libera quando sentimos prazer ao fazer o exercício físico.

Para elas, não havia sacrifício envolvido no hábito de praticar a atividade. Pelo contrário: havia, sempre, mais e mais prazer.

Elas simplesmente identificaram que aquele hábito era prazeroso e, por conta disso, passaram a praticá-lo regularmente.

Quanto tempo pode demorar até que o exercício físico se torne um hábito?

Alguns especialistas em neurociência cravam que o tempo médio é de 21 dias para que um novo hábito seja criado.

No entanto, vale ressaltar que isso depende – e muito – da complexidade dessa nova atividade e do que ela mobiliza em nossa vida.

Assim, é preciso ser cuidadoso na hora de planejar sua atividade física. Não vale, apenas, colocar o objetivo como meta principal.

Isso porque os resultados podem vir devagar e passar, muitas vezes, desapercebidos mesmo pelo mais dedicado esportista.

Então, nessa hora, vale ponderar: o que é mais importante para mim?

E aí as respostas são muito pessoais. Mas lembre-se: quanto mais amplo for o seu objetivo e a sua forma de enxergar os resultados, mais satisfatória será a sua jornada.

Porque para além de emagrecer, de ter músculos definidos ou participar de um grupo, o exercício pode proporcionar mais saúde e mais qualidade de vida.

Assim, vale a pena mesmo entrar de cabeça e tentar elaborar uma rotina para a sua prática, sempre observando o bem estar que ela proporciona.

Afinal, nosso corpo é feito para o movimento, para a saúde e, sobretudo, para ser feliz.

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Kinesio Tape: Recuperação de Lesões de Forma Natural

A Kinesio Tape é uma fita elástica que trata lesões de forma completamente natural

O uso das Kinesio Tapes pode ajudar no tratamento de lesões esportivas de forma 100% natural, evitando que elas aumentem e que as dores comprometam sua qualidade de vida.

Entre os esportistas, ficou famosa nas Olimpíadas do Rio, em 2016, quando atletas de diversas modalidades apareceram com as fitas coloridas coladas em seus corpos.

A delegação dos Estados Unidos tinha uma até personalizada, com USA impressa. Isso gerou um grande burburinho na ocasião!

E faz todo sentido que gere. As fitas, quando coladas da forma correta, tracionam a musculatura, enviando ao cérebro sinais de que não há mais lesão. Assim, a sensação de dor diminui rapidamente.

A parte mais legal é que a fita não imobiliza a articulação, apenas faz com que ela se recupere mais rapidamente, graças à capacidade do corpo de se regenerar, cicatrizando o machucado.

A Kinesio Tape não trata, apenas, as lesões dos esportistas de alto nível. É também uma ferramenta que auxilia muito a reabilitação de pessoas idosas, que sofrem com os problemas articulares e acabam tendo suas atividades cotidianas restringidas pela dor.

O que é a Kinesio Tape?

Conhecida mundialmente por reabilitar lesões de atletas de alto desempenho, a fita é elástica, tal como uma bandagem.

Seu uso é natural que conduz a reabilitação da área lesionada do corpo através da cicatrização dos tecidos, que ficam reordenados através da pressão que a fita gera, sem que imobilize totalmente a articulação.

Para que serve?

Inúmeras pesquisas foram feitas nos últimos anos para provar os efeitos da Kinesio Tape. Dentre os resultados, foram apontados os efeitos positivos que a fita traz à pele, ao sistema linfático e também à circulação.

Diante disso, os ligamentos, músculos, tendões e articulações podem ter ganhos em suas recuperações durante o uso das fitas.

Elas são indicadas para lesões de pernas de corredores, em ombros de tenistas ou de golfistas, mas não deixa de ser incrível para quem, com os movimentos do dia a dia, sofre com dores nas costas, ombros, pescoço, tornozelo ou em até mesmo nos joelhos.

Para que a Kinesio Tape é indicada

  • Para quem faz movimentos repetitivos que podem causar lesões em tendões, como tendinites ou lesões musculares e articulares;
  • Para quem sofre com dores musculares nas costas ou pescoço decorrentes do tempo excessivo sentados em uma mesma posição;
  • Atletas ou pessoas que praticam exercícios de alta intensidade, como ciclistas e corredores, que acabam por exigir muito dos joelhos e suas musculaturas;
  • Pessoas com tensões nervosas na região do pescoço ou do trapézio;
  • Indivíduos que sentem dores articulares decorrentes da artrose ou da artrite reumatoide;
  • Pessoas com lesões musculares, articulares ou de ligamentos decorrentes de atividades físicas ou de acidentes.

As fitas cinesiológicas são produzidas em diversos tipos de tecidos, cores e até de tamanhos e podem ser encontradas em forma de rolo de fita ou em modelos já pré-cortados.

São elásticas e, uma vez aplicadas, resistem na pele por até três dias. Grande parte delas também é resistente à água, podendo, assim, ser utilizadas sem interrupção.

Benefícios do uso das Fitas Cinesiológicas

Diminuição da dor provocada por lesões articulares, musculares ou de ligamentos

Como todos os receptores que enviam ao cérebro a mensagem que naquela região lesionada há dor estão entre a camada que separa a pele e o músculo, quando aplicamos a Kinesio Tape a atividade desses receptores é inibida.

Assim, há a diminuição da dor enquanto o corpo se recupera da lesão.

As fitas também aceleram o processo de cicatrização, pois, através da compressão que provocam na região machucada, aumenta rapidamente a circulação do sangue e a drenagem linfática.

As fitas não restringem o movimento

Isso beneficia muito a região em que ocorreu a lesão porque, quase sempre, a imobilização também provoca inchaço e deixa rígido o local machucado.

As fitas não restringem nem o movimento e tampouco imobilizam a região. Isso faz com que o local fique estabilizado, sem que, para isso, se reduza o fluxo sanguíneo ou diminua a drenagem linfática do local.

Forma não medicamentosa de tratar dores

Muitas vezes, o uso recorrente de anti-inflamatórios causa problemas estomacais e intestinais, mesmo aqueles que são de uso tópico.

A Kinesio Tape não é medicamentosa. Apenas possibilita, através do seu potente adesivo, a recomposição muscular e a estabilização articular.

Proporciona maior suporte muscular

Como a Kinesio Tape estabiliza a região muscular, pode ser muito benéfica para quem está iniciando um novo esporte e ainda não está totalmente treinado sobre a amplitude de movimentos necessários para a execução do esporte.

Assim, pode evitar contraturas e lesões até que o corpo se adapte à nova atividade.

Cuidados durante o uso da Kinesio Tape

  • Não deve ser utilizada sobre ferimentos abertos ou pontos;
  • Não deve, sob nenhuma hipótese, ser usada em membros que sofreram trombose;
  • Não deve também ser utilizada por pessoas com doenças renais ou em tratamento de câncer;
  • Não é recomendada em casos de insuficiência cardíaca.
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11 Benefícios da Caminhada Para A Sua Saúde

A caminhada é um exercício do tipo aeróbico e é uma forma saudável de se exercitar, se sentir bem, construir hábitos saudáveis e mudar de vida!

Parece simples: colocar uma roupa confortável, um bom par de tênis, pegar uma garrafinha de água, colocar óculos de sol, boné ou viseira e sair por aí, caminhando.

E, sabe, se parece simples, é porque realmente é.

Mas a caminhada esconde segredos incríveis que podemos, juntos, desbravar.

Vem! Você vai adorar saber como viver uma vida mais feliz e mais saudável!

Mas antes… vem cá: você já parou para pensar quais são as diferenças entre caminhar e andar e o porquê o ato de andar para fazer compras no mercado, por exemplo, não funciona como exercício físico?

As diferenças entre caminhada e andar

Andar

Andar é o ato de movimentar-se de forma relaxada, de um lado para o outro, e de forma nem sempre contínua.

É o que você faz quando está fazendo compras no mercado, passeando pelo shopping enquanto decide o que vai almoçar ou enquanto está limpando a sua casa.

É também o que você precisa fazer enquanto vai da sua casa até o ponto de ônibus e do ponto de ônibus até o seu trabalho, mesmo que seja por um longo trajeto.

Mesmo que seja por uma longa distância, não podemos classificar isso como caminhada porque não é um ato contínuo ou mesmo um tempo disponível para você se exercitar.

É frequentemente interrompido por semáforos, por outros transeuntes, por momentos que você precisará desacelerar, acelerar para atravessar a rua e assim por diante.

Dessa forma, embora seja válido como um momento de movimento, de despertar físico, não é, necessariamente, exercício físico.

E o que é a caminhada?

Caminhada

É um momento em que você se prepara para a prática de exercícios, com passos mais acelerados, com vestimenta, calçado e, sobretudo, ambiente adequados.

Ritmo, aceleração e espaço devem ser levados em consideração na hora de praticar o exercício para que lesões sejam evitadas e para que o seu corpo possa obter o maior aproveitamento possível da atividade física.

Assim, para começar a caminhar, vale muito a pena buscar uma praça ou parque que possibilite que você possa praticar seu exercício de forma segura e sem interrupções, em um trajeto sem muitas variações.

Isso vai fazer com que seu corpo possa tirar todo proveito possível do momento da prática de atividade física, uma vez que você vai poder controlar melhor o ritmo da passada, a aceleração e vai poder manter o ritmo, tanto da sua respiração quanto da própria caminhada.

Conheça 11 Benefícios Incríveis Que Você Pode Obter Caminhando

Caminhada
  1. Caminhar fortalece o coração porque regulariza o ritmo cardíaco. Assim, reduz o risco de doenças cardiovasculares, como tromboses, infartes e AVCs.
  2. Faz com que a taxa do colesterol ruim, o LDL, reduza, enquanto aumenta a taxa do colesterol bom, que é o LDL.
  3. Caminhar controla a pressão arterial, sendo uma importante aliada no combate contra a hipertensão. Para quem tem, ajuda a tratar. Para quem não tem, ajuda a prevenir.
  4. Quem caminha tem um risco diminuído de ter câncer de mama e do colo do útero por conta do fortalecimento da imunidade que o exercício físico proporciona. Segundo dados do Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, de 2018, 12% de todas as mortes provocadas pelo câncer de mama poderiam ser evitadas através da prática de exercício físico regular.
  5. A prática de atividade física regular estimula e muito a circulação sanguínea, ao passo que aumenta a nossa imunidade. Isso faz com que nós nos tornemos mais resistentes a doenças virais ou bacterianas.
  6. Há também uma forte correlação entre o controle e a prevenção do diabetes e a prática de exercícios físicos de forma regular. Isso se dá porque durante a prática de atividade física nosso corpo produz mais insulina e, por conta da circulação aumentada, acabamos por fazer com que ela seja transportada mais rapidamente para o interior das células. Assim, também se dá de forma mais eficaz o controle glicêmico.
  7. A prática regular de exercício físico pode refrear o Alzheimer e impedir seu desenvolvimento graças à produção da irisina, que é um hormônio capaz de reduzir o déficit de memória e de melhorar a capacidade cognitiva de quem já é portador da doença.
  8. Como a circulação sanguínea aumenta durante a prática da atividade física, as dores, o cansaço nas pernas e o inchaço é diminuído, sendo um grande alívio para as pessoas que tem varizes, além de ser uma importante forma de prevenir tromboses.
  9. Para quem lida com aquela preguicinha matinal, caminhar logo pela manhã dá mais ânimo, mais agilidade e muito mais disposição para lidar com todas as demandas que surgem com o novo dia, graças à descarga de endorfina que o corpo recebe com o prazer que fazer uma atividade física proporciona.
  10. Justamente por causa da descarga hormonal que a atividade física provoca, temos uma grande redução de estresse, tratamos nosso quadro de depressão e até mesmo de ansiedade.
  11. Fortalece os ossos, como os dos joelhos e os dos tornozelos, porque, como eles estão ligados aos tendões e aos músculos, ao fazer o fortalecimento acabamos por evitar fraturas e lesões que podem comprometer nossa qualidade de vida.
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12 Acessórios Para Te Acompanhar Na Corrida De Rua

Para além da camiseta e do par de tênis: confira tudo o que não pode faltar em sua corrida de rua!

Seja para treinamentos mais intensivos, seja para momentos de puro relaxamento, alguns acessórios são indispensáveis na hora de tornar esse momento tão seu ainda mais agradável.

Confira a nossa lista:

1 – Camiseta dry

Focada na melhor dissipação do suor e controle térmico, a camisa dry é um item quase que obrigatório na hora de correr na rua, sobretudo em dias mais quentes.

Verifique sempre se as costuras não incomodam, se as etiquetas são feitas com silicone fino e maleável e se nada pinica durante o uso. Se nada incomodar, sim, essa é a sua camiseta!

2 – Boné ou viseira

Para mais conforto na hora da prática do exercício, sobretudo sob a luz do sol, não despreze a possibilidade de um bom boné ou mesmo de uma viseira, por mais que isso fuja do seu estilo.

Correr com óculos de sol pode ser um grande problema, principalmente se a armação for de um estilo mais casual, que pode se soltar do seu rosto, ficar balançando durante a corrida e até mesmo deixar suas orelhas com assaduras.

3 – Monitor de frequência cardíaca

Além de monitorar a sua frequência cardíaca, mede também a frequência cardiorespiratória, sendo um equipamento indispensável para quem quer praticar seu esporte favorito com segurança.

A partir do monitoramento dos dados, o corredor pode aumentar ou diminuir a intensidade do seu exercício, mas sem comprometer sua saúde.

4 – Fone de ouvido bluetooth

Para usar junto com a sua braçadeira, aposte em uma vida sem fios sem perder o ritmo da sua playlist criada especialmente para a hora da corrida.

Os fones de ouvido bluetooth dispensam o uso de cabos que se conectam ao aparelho, mas sem abrir mão de ótimos graves e agudos. Assim, você pode ouvir música, um ebook e até mesmo as instruções do seu coach virtual de corrida.

5 – Garrafa de água

Correr em um local que não tenha bebedouros públicos pode ser um grande desafio para uma boa parte dos corredores de meio urbano, que fogem da rotina de correr sempre nos mesmos parques.

Assim, uma boa garrafa de água, com boa capacidade, é um acessório mais do que indispensável para uma prática de exercício saudável.

Em corridas mais longas, aposte em uma mochila de hidratação e tenha sempre o melhor do exercício contigo!

6 – Cadarços elásticos

Quantas vezes você ouviu seus pais falando para sentar e amarrar os cadarços quando era criança?

Eles tinham razão: pisar em um cadarço solto na hora da corrida pode te levar a um acidente grave e capaz de te tirar das pistas por um bom tempo.

E por mais que o cadarço que acompanha o tênis possa ser suficiente e mesmo que você seja um exímio amarrador, usar cadarços elásticos eliminam qualquer preocupação com a sua segurança ou com o ritmo da sua corrida.

Facilmente regulados, dispensam qualquer amarração. Com eles, a passada fica mais firme e o tênis ainda mais confortável no pé.

7 – Meias especiais para corrida

Na hora de correr fuja das meias de algodão. A questão é simples: quanto mais absorvente for a meia, mais tempo seus pés ficaram úmidos e mais suscetíveis à bolhas estarão, comprometendo não só a qualidade do seu exercício como a da sua rotina, já que a pele pode demorar alguns dias para se recuperar e, dependendo da localização, pode causar muita dor.

Assim, apostar em meias de tecido sintético pode ser a melhor opção, sobretudo aqueles que não seguram o suor e fazem com que a pele possa ficar sempre sequinha.

8 – Braçadeira para colocar o celular

Melhor amigo e amigo para todas as horas: o telefone celular raramente se afasta das nossas vidas e o momento da corrida não deverá ser diferente – ainda mais com a popularização de aplicativos que monitoram ritmo, distância, inclinação e frequência da corrida via GPS.

E com o acessório correto, ele não precisa ficar de fora da sua vida – nem mesmo na hora em que você mais estiver cuidando dela 😉

9 – Vaselina, pomada e protetor solar

Cuide sempre da sua pele durante a corrida com esse kit infalível!

Para áreas de atrito, como coxas e axilas, passe uma generosa camada de vaselina para a sua pele não assar com os movimentos mais intensos e repetitivos.

Para a sua pele não torrar no sol, ficar ardida ou ainda ter complicações mais graves que podem levar até mesmo ao câncer de pele, use sempre protetor solar.

E se a dica da vaselina veio muito tarde, basta usar a pomada para tratar assaduras em bebês nas áreas que já sofreram assadura por atrito.

10 – Mini pochete para colocar documentos

Conhecidas como documenteiras ou doleiras, as pochetes vem com um novo estilo, super especial para a prática da corrida.

Para colocar por dentro da bermuda ou do short, passam desapercebidas por serem bem coladas ao corpo e bem discretas.

Assim, você corre com segurança e tendo todos os seus documentos e contatos de confiança à mão.

11 – Luvas de proteção solar

As luvas são itens importantes de se levar em conta em dias de corrida mais intensa e em dias mais ensolarados. Algumas oferecem proteção solar com fator 50 e podem ser ótimas companheiras daqueles que sempre esquecem o protetor solar em casa ou não tem a paciência necessária para reaplicar a cada duas horas.

12 – Smartwatch

Sabe por que os smartwatchs podem dar um baita up na sua corrida?

Ele conta com contador de passadas, termômetro, GPS integrado, altímetro, bússola e até mesmo barômetro.

É um acessório que pode ser uma mão na roda para sua performance ser ainda melhor!

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Como pensar positivo pode trazer coisas boas para a nossa vida, segundo a ciência

Basta um pequeno esforço: o que é aquilo que você mais deseja no mundo? O que você sente que é aquilo que você mais quer?

Pode ser um desejo pequenininho ou imenso: um passeio, uma viagem, a casa com que você sempre sonhou, o carro ou mesmo poder sair das dívidas e fazer o financiamento que você precisa para viabilizar a casa própria. Um emprego? Um filhote de labrador?

A casa dos seus sonhos.

Não importa.

O que os estudos de neuropsicologia informam é que quando pensamos em alguma coisa que queremos muito que aconteça ou que possamos adquirir uma onda incrível de sinais nervosos percorre automaticamente o nosso cérebro, estimulando campos que orientam nosso desejo.

Foram milhões e milhões de neurônios ativados e atingidos por esse impulso e em milésimos de segundos trocaram várias informações. Como em uma conversa com seus amigos, em casa, no shopping, no bar ou em um restaurante, foram vasculhados inúmeros dados de memória e, assim, as imagens que representam seus desejos foram materializadas, bem na sua frente.

E isso proporcionou um baita de um bem estar. Alguns chamam esse processo de sonho.

Alguns podem falar que basta fazer isso sempre para que a sua mente se torne quântica e possa, da mesma forma que um imã, trazer tudo isso para mais perto da sua vida, como que materializando o seu sonho ou o seu desejo.

Essas mesmas pessoas podem falar que dinheiro, saúde, casa, cachorro ou se livrar de dívidas podem estar a um passo da sua vida concreta. Bastaria, para isso, pensar de forma positiva que os seus sonhos se concretizariam e que pensar, somente, sonhar, somente, seria a solução para tudo em nossa vida.

É claro que uma atitude positiva pode mesmo mudar muita coisa. Nós vemos isso o tempo todo movimentando o mundo porque as pessoas transformam esse desejo, esse sonho, em ações. E é por causa delas que alcançamos, de alguma forma, o sucesso em nosso maior empreendimento: nossa vontade realizada.

Só que aos olhos da comunidade científica – e é importante frisar – isso faz pouco ou nenhum sentido. Mas, por outro lado, nós nos deparamos com uma série de situações que mostram o completo oposto.

É só observar as pessoas que, de alguma forma, parecem ter descoberto uma fórmula para o sucesso e que se dão mesmo muito, muito bem com o que fazem, como o caso dos homens que criaram empresas gigantescas nas garagens das suas casas, como a Apple e a Microsoft.

Ou daqueles que abandonaram os estudos e construíram impérios, como o caso do dono do Facebook.

O que faz com que eles, por conta de uma forma positiva de pensar e de conduzir a vida não tenham se sentido abalados mentalmente em um momento e desistido de tudo para levarem suas vidas de uma forma mais… convencional?

Como trouxemos, os relatos podem ser infinitos.

Mas pense em algo ainda mais concreto: uma atitude positiva que fez com que a pessoa pudesse superar uma doença grave, como o câncer?

Você poderá encontrar ainda mais casos.

É dentro desse mundo infinito de exemplos que tem como característica fundamental o pensamento positivo que encontramos dados que podem comprovar que ele é, sim, um poderoso instrumento de revolução em nossas vidas.

E agora você descobre o que a ciência diz a respeito.

O que a ciência diz

A ciência é ótima falando que o que a gente pensa nem sempre é tãããão válido assim.

Pensar de forma positiva realmente funciona.

No entanto, não é tão simples como a maior parte das pessoas do mundo gostariam que fosse.

Não, o pensamento positivo não vai fazer com que você se livre de dívidas.

Não vai materializar o filhote de labrador.

Muito menos vai trazer a sua casa própria de graça, sem muito, muito esforço.

No entanto, uma atitude otimista pode fazer com que a sua resistência a doenças aumente, com que a sua força para superar uma doença grave seja impressionante mesmo aos olhos dos mais céticos.

E a Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, se dedicou a estudar isso. Há mais ou menos 5 anos um grupo de médicos descobriu que, sim, pensar de forma positiva pode fazer bem para os nossos pulmões.

Eles estudaram quase 700 homens com idades que variavam entre 60 e 65 anos e aplicaram testes de personalidade a eles, que poderiam classificá-los entre otimistas e pessimistas.

Depois de 8 anos de estudos e acompanhamentos, descobriram que aqueles que eram classificados como otimistas tinham o sistema imunológico mais resistente, e mesmo aqueles do grupo que eram fumantes, tinham resultados de testes de saúde melhores.

E parece que até mesmo o nosso coração bate de forma mais saudável quando pensamos de forma mais positiva, como constatou um grupo de pesquisas de saúde mental na Holanda.

Eles monitoraram um grupo de homens com idades de 64 a 84 anos durante 15 anos.

Entre eles, aqueles que foram qualificados como bem humorados tiveram menores casos de infartes e até mesmo de derrames.

Para a turma do bom humor, a taxa foi 55% menor de ter doenças cardíacas e vasculares.

O que as pesquisas revelaram

Pode ser óbvio, mas não é menos importante por ser: as pessoas que tem um olhar mais otimista também são as mais saudáveis.

Elas tendem a assumir comportamentos de risco menores, a praticar mais exercícios e até mesmo ter uma alimentação melhor do que aquelas que são, digamos, mais ranzinzas.

Só que ainda mais que isso: as pessoas otimistas produzem menores quantidades de hormônios que indicam estresse. Talvez por que consigam, mesmo em situações desesperadoras para a maioria, encontrar pontos positivos.

E a produção desses hormônios tem muito a ver com um determinado ciclo que é comum para as pessoas da bola mais baixa: quanto mais tempo permanecermos nessa constante de mau humor e de pessimismo, mais tempo vamos ficar nela.

Como podemos ser mais positivos?

1 – Pratique atividade física

Atividade física nos ensina a lidar com a superação o tempo todo.

É o cansaço, a dor, o descontentamento, o clima e até mesmo com a nossa própria vontade.

Mas ela libera hormônios que proporcionam muito prazer e isso vale muito na hora de fazer a conta toda. E é por causa dela que podemos fechá-la com saldo positivo contra todas as adversidades que podemos enfrentar até mesmo durante a execução da nossa caminhada, corrida ou futebol.

2 – Monitore seu comportamento em redes sociais

Há uma verdade: não há vida real no Instagram e no Facebook porque ali sempre tendemos a mostrar o que há de melhor na nossa vida.

No entanto, não é só o melhor que acontece nela, nem mesmo para as nossas influencers preferidas.

3 – Melhore sua alimentação

Comer um hambúrguer é uma delícia, mas todo mundo que come também prova aquele gosto amargo da barriga pesada no final do lanche.

Comidas gordurosas, por mais deliciosas que sejam, exigem mais sangue para que a gente possa fazer a digestão.

A sensação de sono após comermos aquela feijoada deliciosa vem porque o nosso cérebro abre mão de um pouquinho de fluxo sanguíneo para dar conta de processar tudo o que comemos, ali no nosso sistema digestivo.

A longo prazo, ninguém sai ganhando nessa: nossas artérias sofrem, nosso cérebro sofre e aí as doenças metabólicas aparecem em um passe de mágica, como a diabetes ou hipercolesterol.

4 – Fique mais perto da sua família e dos seus amigos

Seja para dividir as alegrias, seja para compartilhar as tristezas.

Nós somos animais e nossa característica fundamental é viver em grupo.

Dividir com o nosso grupo aumenta a rigidez dos nossos laços e, com isso – e com a famosa empatia – temos relações mais saudáveis, mais humanas e mais seguras. Assim, quando o bicho pega, sempre encontramos apoio.

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6 dicas de ouro para viver uma vida mais feliz

São formas simples, acessíveis e disponíveis para todos que querem ter uma vida mais feliz.

E muito se engana quem pensa que isso tem a ver com bens materiais ou com acúmulo de riqueza.

Felicidade tem mais a ver com boas ações e boas formas de viver do que com o que podemos gastar ou comprar.

Vem com a Arimo colocar mais boas ações em prática?

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Seis alimentos para nunca mais sentir dor

Alguns alimentos fornecem nutrientes e substâncias importantes para o nosso corpo.

Eles são capazes de, inclusive, fazer com que sintamos menos dor nos joelhos, ombros, tornozelos e quadris.

Com um pouquinho deles por dia, conseguimos até refrear os sintomas de artrite e artrose.

Vale muito a pena investir em uma dieta equilibrada porque isso pode nos levar a uma vida ainda melhor e mais saudável.

E o melhor: uma vida longe da dor!