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O Otimismo Pode Mudar a Sua Vida

Mais do que esperar um céu cor de rosa: o otimismo é uma importante forma de mudar nossa forma de pensar e de mudar o mundo em que vivemos

Neste artigo você vai encontrar informações sobre:

  • A correlação entre saúde mental e saúde física
  • Aplicativos que podem contribuir com a construção de um estilo de vida mais otimista
  • Características comuns às pessoas felizes

Ser otimista pouco ou nada tem a ver com enxergar o mundo através de filtros.

Uma pessoa verdadeiramente otimista tem por hábito enfrentar seus problemas de forma mais positiva, sem que, no entanto, entenda-os como menores ou seja displicente com eles.

Isso não tem a ver com escapar, fugir ou ignorar problemas. Tem a ver com uma atitude mais positiva de enfrentamento das adversidades – às quais os otimistas também se sabem vulneráveis.

As pessoas otimistas tendem a ser mais insistentes e mais resilientes, evitando desistir de tentar resolver seus problemas na primeira, segunda ou décima tentativa.

Assim, tornam-se admiráveis porque se dispõem a buscar soluções de forma mais pró-ativa, focando naquilo que se pode ganhar, mesmo em momentos adversos, do que naquilo que se pode perder.

Entendem também, justamente por causa dessa atitude, que mesmo nos momentos em que estão prestes a perder alguma batalha que consideram importante, que os ganhos são sempre maiores que as perdas.

Focam no que ganharam efetivamente: seja na experiência, na dor ou no aprendizado e, dessa forma, lidam de forma mais eficaz até mesmo com aquilo que poderia ser frustrante.

Dessa forma, será que é possível identificar alguma correlação entre o otimismo e a boa saúde?

O otimismo é um grande indício de boa saúde

Não são poucos os indicadores que ligam a boa saúde a um estilo de vida mais saudável.

Entre eles encontramos um dado muito importante: a capacidade que as pessoas otimistas tem de se autoavaliar, de prestar mais atenção aos próprios indícios de que estão saudáveis.

Por causa disso, ao menor sinal, buscam ajuda médica e por causa disso, podem identificar de forma mais precoce doenças graves que podem verdadeiramente causar estragos em nossas vidas.

Assim, não só vivem mais felizes como vivem por mais tempo.

Há também uma outra correlação importante: as pessoas otimistas tem menor índice de ataques cardíacos e, quando tem, também apresentam maior chance de sobrevida.

Assim, a correlação existente entre otimismo e boa saúde pode variar de 0,20 a 0,30.

As diferenças formas de otimismo

Para além do que sabemos sobre o otimismo, é importante reforçar um ponto: o otimista sempre espera resultados positivos sobre aquilo que acontece ao seu redor e sobre as coisas que faz.

Esse sentimento está muito relacionado à sensação de bem estar, seja ele psicológico ou físico.

No entanto, o otimismo se revela em duas frentes:

  • Ele pode ser disposicional: se refere à uma expectativa positiva sempre constante e sempre generalizada sobre a oportunidade de obter bons resultados sobre o que se faz e sobre o que se espera.
  • Ele pode ser situacional: se refere à uma expectativa concreta de sempre obter resultados positivos em todo o contexto de sua ação. Essa expectativa sempre surge em uma determinada circunstância que quase sempre está relacionada a um evento de grande estresse.

Conheça os fatores que podem interferir na sensação de bem estar

Alguns fatores podem estar relacionados à sensação de bem estar e eles são comuns a todas as pessoas. Algumas, no entanto, precisam desenvolver mais uma característica que outra.

Essa jornada de autoconhecimento pode interferir também positivamente na própria promoção do bem estar!

  • Personalidade: muito da sensação de bem estar está determinado pela própria personalidade do indivíduo. A verdade é que 50% de toda a felicidade que podemos sentir frente a uma determinada situação pode estar ligada a fatores genéticos. É por conta disso que essa sensação e a disponibilidade para sentir felicidade pode ser mais estável conforme o tempo passa.
  • Riqueza: o dinheiro pode trazer felicidade? A resposta mais lógica é sim, mas essa está longe de ser uma resposta válida. O que realmente interfere nessa equação é que as pessoas que mais esperam por dinheiro e o desejam, são comumente mais infelizes que as que não tem essa preocupação. No entanto, não é para confundir a eira com a beira: necessidades básicas são mantidas com dinheiro e nós sabemos disso. Assim, ter o suficiente e equalizar nossos desejos sobre isso é a fonte da felicidade também.
  • Relações interpessoais: ter relações mais íntimas e estabelecer conexões verdadeiras com as pessoas é uma das maiores necessidades do ser humano, que é, por si, um animal social. Assim, podemos ser significativamente mais positivos, mais otimistas e mais felizes se cultivarmos essas boas relações e pudermos verdadeiramente nos importar mais com as pessoas.
  • Realização de metas: dentre as principais características de pessoas felizes também encontramos como fonte de otimismo a realização de objetivos e metas. No entanto, isso tem mais a ver com a visão real do que pode ou não ser realizado e com a dedicação que nos impomos para buscar essa felicidade.

Como a tecnologia pode nos ajudar a ter uma postura mais otimista

Não é raro que encontremos pessoas verdadeiramente competentes e bem sucedidas que se sentem, muitas vezes, menores do que realmente são.

A tecnologia pode ter mesmo muito a ver com a forma como nos enxergamos, inclusive sobre o que diz respeito sobre as coisas que consumimos, que lemos e que vemos.

Recentemente, uma das maiores e mais importantes redes sociais, o Instagram, anunciou que retiraria de sua rede a contagem de likes que as fotos dos seus usuários recebem.

Isso, segundo a empresa, tem a ver com a promoção de mais bem estar entre seus usuários e, especialmente, com a saúde mental deles.

Assim, acredita-se que as pessoas poderão interagir com mais felicidade e com menos autocrítica com seus amigos e com os outros usuários da rede social.

Em paralelo, também surgiram aplicativos que podem ser formas muito positivas de adequarmos a visão sobre nossa própria vida.

Um deles é o Gratitude, que funciona como um diário de coisas boas que acontecem no nosso dia a dia. Isso pode ser uma ferramenta incrível para prestarmos mais atenção sobre nossas qualidades.

E mais do que sobre nossas qualidades, sobre aquilo que realmente devemos prestar atenção em nossa vida: o que é bom, o que é feliz, o que é importante.