Conheça 5 formas de terapias para aliviar o estresse e viver uma vida mais leve e satisfatória.
Às vezes, tudo o que você precisa é tirar o foco das obrigações, das preocupações e problemas, e aliviar o estresse da vida diária.
Mas como fazer isso?
Há quem não encontre tempo em uma rotina corrida, há quem ache que é preciso uma quantidade grande de dinheiro.
Algumas pessoas podem até mesmo achar que não merecem ou precisam de um momento de descanso para a mente.
Mas a verdade é que qualquer pessoa merece encontrar uma fonte para alívio de estresse. E algumas terapias podem ser justamente o caminho para uma vida mais leve.
Por isso, nos tópicos a seguir, você confere informações úteis sobre 5 formas de terapias alternativas para aliviar o estresse.
- O que é terapia alternativa?
- Acupuntura: uma das 5 formas de terapias alternativas para aliviar o estresse
- Chás como terapia alternativa para aliviar o estresse
- Cerimônia do chá
- Massagem terapêutica para aliviar dores e estresse
- Fitoterapia para aliviar o estresse: utilizando remédios à base de plantas medicinais
- Música também pode ser terapia: conheça a musicoterapia
O que é terapia alternativa?
Terapia alternativa é um termo guarda-chuva para uma série de cuidados com a saúde e o bem-estar dos indivíduos.
Essas práticas são caracterizadas por aplicar teorias e experimentos culturais, considerando todas as perspectivas da vida de um indivíduo.
Desde questões do corpo físico até o lado psicológico/mental e espiritual.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse grupo de práticas recebe também o nome de medicinas tradicionais, complementares e integrativas (MTCI).
Essa nomenclatura é adotada para a implementação desse tipo de terapia mundo afora.
E, aqui no Brasil, as práticas integrativas e complementares já fazem parte até mesmo da oferta de tratamentos do SUS.
Atualmente, as chamadas terapias alternativas garantidas no Sistema Único de Saúde são:
- Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura
- Medicina Antroposófica
- Homeopatia
- Plantas Medicinais e Fitoterapia
- Termalismo Social/Crenoterapia
- Arteterapia
- Ayurveda
- Biodança
- Dança Circular
- Meditação
- Musicoterapia
- Naturopatia
- Osteopatia
- Quiropraxia
- Reflexoterapia
- Reiki
- Shantala
- Terapia Comunitária Integrativa
- Yoga
- Apiterapia
- Aromaterapia
- Bioenergética
- Constelação familiar
- Cromoterapia
- Geoterapia
- Hipnoterapia
- Imposição de mãos
- Ozonioterapia
- Terapia de Florais
O Ministério da Saúde aponta que esse tipo de terapia é baseada em uma “visão ampliada do processo saúde/doença e da promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado.”
Vale lembrar que, além das mais de 20 práticas integrativas e complementares contempladas pelo SUS, há ainda um número amplo de outras medicinas alternativas.
E hoje, vamos voltar nosso foco especialmente para 5 formas de terapias alternativas para aliviar o estresse.
Acupuntura: uma das 5 formas de terapias alternativas para aliviar o estresse
Uma das terapias alternativas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é a acupuntura.
Sim, aquela prática tradicional chinesa que propõe inserir agulhas finas em determinados pontos do corpo humano.
Essa técnica é capaz de ajudar no alívio de diversas dores físicas através da liberação de neurotransmissores, quando os neurônios são atingidos pela agulha.
Além disso, a prática também pode diminuir a liberação do chamado hormônio do estresse, o cortisol.
Para muitas pessoas com medo de agulhas, isso soa como um pesadelo. E, por esse motivo, pode ser que a ideia de espetar agulhas pelo corpo passe bem longe da ideia de relaxamento e alívio de estresse.
Nesses casos, o paciente pode tentar dois caminhos.
O primeiro deles é enfrentar o medo com auxílio e orientação do profissional que realizará a acupuntura nele. Já que esta é uma pessoa qualificada para lidar com situações adversas da técnica.
E a segunda opção, para quem teme as agulhas, é buscar pela realização da técnica sem elas. Porque, sim, existe essa possibilidade.
Em alguns casos, as agulhas podem ser substituídas por métodos como imãs e lasers de baixa potência, por exemplo, posicionados nos mesmos pontos-chaves que receberiam as agulhas.
Apesar de ser considerada uma pseudociência — ou seja, sem comprovação científica —, a acupuntura pode até mesmo ajudar no tratamento de transtornos de ansiedade.
Chás como terapia alternativa para aliviar o estresse
Para algumas pessoas o simples ato de tomar um chá quentinho em um ambiente aconchegante após um dia agitado já é relaxante o suficiente.
Mas a terapia com chás não só potencializa esse momento de tranquilidade, como também se utiliza das propriedades das matérias primas da bebida.
Para atingir os benefícios oferecidos pelas matérias primas dos chás, inclusive, é aconselhável que ele seja o mais natural possível.
Ou seja, menos industrializado/processado.
Isto porque o processo de industrialização faz com que esses chás de saquinho encontrados no mercado percam algumas de suas propriedades medicinais e benéficas para a saúde.
Então, vamos supor que você queira tomar algo para melhorar a digestão e opte por um chá de hortelã. O ideal é que você faça o chá com a própria erva, ao invés de comprar a bebida já pronta.
E o mesmo vale para qualquer outro chá. Seja ele feito de uma só matéria prima ou da mistura de mais de uma.
Cerimônia do chá
Em algumas culturas asiáticas, como a chinesa e a japonesa, a feitura de chá pode se encaixar ainda em uma terapia alternativa específica.
É a chamada Cerimônia do chá.
O nome é bem autoexplicativo: trata-se de uma cerimônia para preparar, tomar chá, e, em caso de companhias, servir a bebida. Vale notar que esta é uma explicação muito simples e reduzida de toda a profundidade da Cerimônia do chá.
Até porque este é um momento de ações com propósito, sempre voltadas para alcançar e promover a tranquilidade, o respeito, a harmonia e a pureza.
Para isso, é preciso seguir à risca algumas regras definidas pelas culturas onde a cerimônia se originou. Isto inclui desde a escolha de um local quieto e da louça utilizada para a feitura do chá até o ato de inspirar confiança durante o processo.
Por não serem essas as únicas regras da Cerimônia do chá, é aconselhável que busque aprender de fontes confiáveis.
Seja através de livros tradicionais ou pessoas que tenham essa vivência.
Mas é bem interessante optar pelo ensinamento de alguém que já tenha o hábito dessa cerimônia.
E, de preferência, alguém que seja de alguma das culturas originárias da cerimônia. Assim, você pode também dialogar sobre formas de participar da cerimônia em total respeito com a cultura, caso não seja a sua de origem.
Massagem terapêutica para aliviar dores e o estresse
Assim como a terapia com chá, a massagem também pode ser, por si só, uma forma de aliviar o estresse, dependendo de sua modalidade.
Afinal, existem diversos tipos de massagens que são relaxantes. Mas há também a terapia que é realizada através de massagens.
A chamada massagem terapêutica é focada na melhora de sintomas de alguma condição médica e no tratamento de ditas condições.
Além disso, auxilia também no alívio do estresse.
Inclusive, é por isso que esse tipo de terapia deve ser realizada por uma pessoa com qualificação profissional. Para que o objetivo da massagem terapêutica seja alcançado e para evitar que essa terapia cause mais prejuízo do que benefício ao paciente.
Algo que pode acontecer em caso de condições médicas em que a massagem não é indicada.
Algo importante a se notar durante a terapia é se você sente especial dor em algum ponto.
Isto porque esse tipo de massagem não deve ser dolorida e, em alguns casos, é até aconselhável que seja mais leve. É o que aponta matéria do site da Escola de Medicina de Harvard.
Então, se sentiu dor durante a massagem terapêutica, avise a quem está fazendo, para que a pessoa procure entender a causa disso.
Fitoterapia para aliviar o estresse: utilizando remédios à base de plantas medicinais
A fitoterapia consiste na utilização de plantas medicinais para aliviar condições médicas.
E o interessante é que isso acontece através de medicamentos desenvolvidos a partir dessas plantas que contém propriedades medicinais.
Então, esse tipo de terapia é um pouco diferente, por exemplo, da terapia dos chás. Já que com os chás é preciso priorizar a bebida o mais natural possível, enquanto na fitoterapia essas matérias primas passam por processos de industrialização ou manipulação.
Isso quer dizer que, na fitoterapia, partes de plantas medicinais, como raízes e sementes, são transformadas e assumem novas formas: a de medicamentos.
Essas matérias primas podem se tornar comprimidos, cápsulas, gel, extrato e até mesmo tintura.
Como qualquer outro tipo de medicamento sintético, os fitoterápicos também precisam ser utilizados com cautela.
Não é porque é algo mais natural que basta você procurar na internet sobre suas funções e comprar em uma farmácia, por exemplo.
Para ter acesso a esses remédios é preciso prescrição médica. Desta forma, é possível evitar reações adversas a esse tipo de medicamento.
Além disso, algo sobre o qual a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chama atenção diz respeito à segurança desses remédios.
Quando se trata de um fitoterápico industrializado, é preciso notar se há aprovação da agência. Já nos casos de fitoterápicos desenvolvidos em farmácias de manipulação, é o estabelecimento que necessita de uma autorização da Anvisa para esse tipo de produção.
Caso tenha se interessado pela fitoterapia, vale lembrar que ela também está disponível no SUS.
O melhor é que, de acordo com esta leitura sugerida, diversos remédios fitoterápicos podem auxiliar na diminuição do estresse.
Além de agir diretamente, em casos de medicamentos com propriedades relaxantes, há ainda alguns que complementam hábitos saudáveis que promovem uma vida menos estressante.
Música também pode ser terapia: conheça a musicoterapia
Outra terapia alternativa oferecida pelo Sistema Único de Saúde também ajuda a aliviar o estresse é a musicoterapia.
E apesar de parecer algo simples, tem uma ampla gama de complexidade.
Para começar, a musicoterapia pode ser ativa ou passiva por parte do paciente. Ativa quando ele participa das atividades como cantar, compor, criar e explorar as possibilidades dos instrumentos disponíveis.
Já a passividade na musicoterapia é quando o paciente é principalmente conduzido em situações musicais.
Seja ouvindo músicas com o musicoterapeuta ou criando playlists para se expressar.
E para que tudo isso funcione de forma a diminuir o estresse e outros benefícios da musicoterapia — como redução de sintomas de ansiedade — é preciso orientação qualificada.
Ou seja, é necessário um musicoterapeuta de formação, pessoas que tenham estudado especificamente a musicoterapia e se qualificado para exercê-la.
Esses profissionais são capazes de identificar que tipo de musicoterapia cada paciente necessita. Não só se tratando da terapia ativa ou passiva, mas também das modalidades individual e em grupo.
Por isso, se você quer testar a musicoterapia, não deixe de dar a importância devida à quem irá te acompanhar e orientar neste processo.
Vale notar que os estudos sobre a musicoterapia vem averiguando a atividade como ferramenta na redução de estresse em pessoas com diferentes condições médicas.
Dependentes químicos, pessoas em tratamento de câncer e pessoas ansiosas são alguns dos grupos específicos que podem se beneficiar deste tipo de terapia alternativa.
Este texto tem como objetivo apresentar novas perspectivas para autocuidado e alívio de estresse. Sua leitura não substitui a avaliação e orientação médica qualificada. Caso esteja sentindo que seu estresse está em níveis além do aceitável, busque ajuda profissional.